Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
"Estou indo," Sarah gritou para sua colega de quarto enquanto terminava
de se arrumar. Enquanto Sarah observava a si mesma no espelho, ficou
surpresa com a transformação. A ideia de "se arrumar" para Sarah, que
cresceu numa fazenda de gado na Califórnia central, era um jeans e botas
limpas. Mas hoje era seu aniversário de vinte e um anos e seus amigos
insistiram em celebrar no Casbah. Sendo uma das boates mais novas em
San Jose, eles tinham um código de vestimenta, e suas amigas adoraram a
ideia de conseguirem uma roupa para ela vestir.
"Sarah!"
Sua vizinha, Chloe, tinha lhe emprestado um vestido de frente única prata
que combinava perfeitamente com suas curvas. Com uma diferença de
altura de 12 cm, o comprimento do vestido era um pouco mais modesto em
Sarah, já que ele terminava logo abaixo do meio da coxa. Sarah deu uma
última giradinha em frente ao espelho. Olhos azuis cintilantes a encaravam
de volta enquanto seu cabelo loiro escuro caia em ondas em seus ombros.
Ela realmente estava bonita.
"Espero que você tenha pedido por uma novo namorado", Lisa disse
conforme elas caminhavam em direção à porta.
*****
Quando elas chegaram à boate, já havia uma fila virando a esquina. Quando
Sarah se posicionou no final da fila, Chloe agarrou seu braço conforme as
meninas continuaram a caminhar para a entrada. "Sem filas para nós hoje",
Chloe disse ao se aproximarem da corda. Um dos seguranças deu um passo
à frente quando viu que as meninas se aproximavam. Sorrindo
alegremente, ele deu à sua irmã, Chloe, um grande abraço e conduziu as
meninas para dentro.
Oi bebê, sentindo sua falta hoje. Não é a mesma coisa sem você. Como está o
trabalho?
O trabalho está chato. Não acredito que eles me obrigaram a vir. O que está
fazendo?
Ah, você sabe... saí com as meninas. O que você acha da minha roupa?
Quando Daniel olhou para cima, ele viu Sarah e as amigas o observando. A
morena que estava com ele parecia não ter ideia do que estava acontecendo
quando tentou beijá-lo novamente e ele a empurrou para o lado. Sarah
ergueu seu drinque para ele enquanto o celular de Daniel recebia outra
mensagem.
Considere-se chutado.
Sarah tinha que rir. Agora certamente não era a hora para encontrar um
outro namorado. Era raro encontrar estágios remunerados, e a
oportunidade de trabalhar com uma das empresas de logística que mais
cresceu era boa demais para desperdiçar. Chekov era conhecido por
participar de todos os aspectos de seu negócio. Considerados por muitos
por ser um total maníaco por controle, Sarah saboreou a ideia de aprender
com um dos melhores.
*****
*****
Gary sorriu. "Nós temos cinco posições abertas, e cada um de vocês foi
escolhido para uma respectiva posição."
"Sim, mas nós não deveríamos ter sido entrevistados?" A voz de Sarah saiu
cortada, já que tudo parecia ir tão rápido.
"Lindo, não é?" disse uma voz masculina atrás de si. Acenando com a
cabeça, Sarah se virou, ficando cara a cara com Vitaly Chekov. Bom, quase
cara a cara, Com seus 1,60 cm de altura, Sarah estava feliz por estar usando
saltos com 7 cm, assim ela não se sentiu tão pequena olhando para aquela
figura de 1,83 cm. Ela se encolheu interiormente quando a única coisa que
veio à sua mente foi a descrição de Lisa: alto, sombrio e delicioso.
"E você deve ser Sarah Jenkins?" Ao aceno de afirmação de Sarah, ela
esticou a mão para cumprimentá-lo. Quando ele embalou sua mão, Sarah
olhou para baixo. A mão dele era tão grandes que quase completamente
cobria a dela. Quando ela começou a puxar a mão, ele a apertou
brevemente, fazendo-a olhar para cima. A intensidade do olhar dele a
deixou desconfortável, o que a fez pensar repentinamente como uma preza
deveria se sentir quando encurralada. Afrouxando o aperto, ele continuou
segurando a mão de Sarah conforme a guiava para o sofá. Sentando-se, ele
a puxou para baixo ao lado dele enquanto abriu um arquivo. Sarah ainda
não tinha dito nada.
"Relaxe, não vou mordê-la", ele disse enquanto olhava o arquivo. Sarah
ficou vermelha. Ficou feliz por ele não poder ler seus pensamentos.
Sarah começou a responder, mas precisou parar e engolir, já que sua boca
ficara seca. O que havia de errado com ela? Ela nunca foi tímida assim perto
das pessoas.
"Ok, entendi", ele disse com um sorriso. "E, por favor, me chame de Vitaly."
Sarah ficou vermelha enquanto acenava com a cabeça. Vitaly a olhou. Ela
era impetuosa, articulada e adorável quando ficava vermelha. Tomando
uma rápida decisão, ele continuou.
"Excelente. Isso me deixa feliz. Só uma coisa, " quando Sarah olhou para
cima, ele continuou, "posso ver pela palidez da sua pele e os círculos
escuros ao redor dos seus olhos que você ficou acordada até tarde e
bebendo. Isso é uma ocorrência comum?"
"Menina, você parece tão mal quanto eu me sinto. Como foi a entrevista?"
Lisa continuou pulando para cima e para baixo em excitação. "O quê?!"
Sarah sorriu. "Mais ainda. Agora, vem aqui, preciso de ajuda para separar
algumas roupas de trabalho até que eu consiga ir comprar."
*****
Mais tarde naquela noite, Sarah estava verificando suas mensagens. Tinha
três do Daniel que ela excluiu sem nem ao menos ler. Clicando em uma
mensagem da VIC Enterprises, ela leu uma carta de recepção de Susan, a
secretária de Vitaly, dando boas-vindas ao time e passando mais
informações sobre o que esperar dos próximos três dias com o RH. Além da
papelada e explicações sobre os vários benefícios e programas disponíveis
aos empregados, Sarah também seria treinada a usar o atual sistema de
gerenciamento de projetos da VIC Enterprises, junto com todos os outros
aplicativos de desempenho.
Quando ela fosse para o andar de cima, o Sr. Chekov esperava que ela
estivesse pronta e com um mínimo de entendimento sobre o assunto. E já
que ela passaria todo o seu tempo no RH, poderia usar um código de
vestimenta mais casual. Mas assim que subisse, teria que se vestir mais
apropriadamente. Conforme Sarah lia a mensagem, ela viu a sugestão para
manter uma malinha de viagem com roupa para alguns dias e para manter
o passaporte por perto. Ela também forneceu o cronograma provisório do
Vitaly, o qual Sasan fez questão de deixar claro, mudava constantemente.
Seria sua função saber o cronograma dele o tempo todo, então era
obrigatório que ela fosse capaz de acessar todos os aspectos dos softwares
de comunicação.
"Nós terminamos por hoje," Sarah respondeu. Ele não parecia satisfeito em
vê-la. "Parece que estou o incomodando. Já vou embora, nos vemos na
segunda-feira." Quando Sarah tentou sair, VItaly colocou o braço na frente
para barrá-la.
"Fique," ele ordenou enquanto seus olhos passeavam por ela. Ela realmente
era linda, ele pensou consigo mesmo.
"Venha", ele ordenou enquanto se afastava. Sarah não tinha certeza sobre o
que fazer. Ela nem tinha começado a trabalhar para ele ainda e já não tinha
certeza de como responder. "Eu disse para vir", ele exigiu enquanto
entrava em seu escritório.
Sarah riu enquanto abaixava o copo. "Sou nova nisso," ela contou,
"No que mais você é nova?" Sarah corou, e Vitaly podia imaginar muito bem
onde ela foi em sua mente. Ele sentiu-se imediatamente excitado com a
ideia de debruçá-la em sua mesa.
Sarah não tinha ideia de como responder a pergunta e foi ficando cada vez
mais desconfortável enquanto ele continuava a observá-la. Ela foi atrás do
copo como uma forma de se distrair, mas ele a interrompeu. Pegando sua
mão, ele a virou e olhou para sua palma. Suavemente correndo os dedos
sobre ela, ele desenhou pequenos círculos ao longo do pulso com o polegar
enquanto Sarah segurava a respiração. Ela se perguntou como algo tão
pequeno podia ser tão bom.
Olhando para Vitaly através de seus cílios abaixados, ela teve de admitir
que ele era incrivelmente atraente. Ele tinha o cabelo um pouco comprido
dos lados, e Sarah teve uma subta compulsão de passar os dedos por ele e
ver o quão macio era. Ele tinha o rosto forte e sobrancelhas grossas, olhos
cor de chocolate e um nariz reto. Seus lábios eram cheios e Sarah imaginou
como seria beijá-lo. Ela se assustou quando sentiu que ele tinha puxado o
elástico que prendia seus cabelos e seu cabelo caía por seus ombros. Ela
ficou parada quando ele retirou seu cabelo de seu rosto e o colocou para
trás.
Com uma das mãos em seu rosto, ela não conseguiu resistir se pressionar
levemente contra a palma da mão dele. Seus lábios pareciam secos e ela
parou enquanto os lambia quando viu que Vitaly havia franzido a
sobrancelha. Deslizando a mão ao redor de seu pescoço, Sarah gemeu
quando se encontrou de repente deitada em cima dele. Capturando seus
lábios, ele saqueou sua boca quando ela engasgou de surpresa.
Embora ela tivesse gosto de vodca, ele também podia sentir o gosto de
morangos. Ele gemeu, erguendo uma das pernas dela sobre ele enquanto
aprofundava o beijo. Sem saber o que fazer, Sarah se segurou enquanto ele
a beijava. Embora ela soubesse que deveria parar aquilo, ele estava fazendo
alguma coisa com ela que fazia sua cabeça girar. Ao som de uma garganta
sendo limpa, os dois olharam para cima enquanto Sarah ficava
completamente corada. Ivan, o Chefe da Segurança da VIC Enterprises
estava parado na porta com um sorriso maldoso no rosto.
Sarah se jogou para fora do sofá e foi em direção à porta. Seu rosto estava
vermelho brilhante e ela queria sair o mais rapidamente possível dali. Foi
besteira de sua parte ter ido até lá e agora ela não tinha ideia do que fazer.
Enquanto ela caminhava até a porta, Vitaly gritou: "Segunda-feira bem
cedo, Sarah."
Parando, Sarah se virou, ainda incapaz de falar. Ela balançou a cabeça antes
de sair do escritório e e foi em linha reta até o elevador. Assim que entrou,
olhou para seu reflexo no espelho e arrumou suas roupas. Ela tinha perdido
seu elástico quando ele o puxou de seu cabelo, então ela penteou os fios
com os dedos antes das portas do elevador se abrirem. Ao sair, ela
praticamente correu até seu carro antes de tomar ar e se acalmar.
Abaixando o espelho do retrovisor, ela o encarou. O que diabos ela estava
pensando?
Isso nunca mais pode acontecer novamente, ela jurou enquanto dirigia.
Capítulo 4
Na segunda-feira pela manhã, Sarah entrou na VIC Enterprises para seu
primeiro dia de trabalho com Vitaly. Após sexta-feira, ela estava nervosa
sobre como se comportar perto dele. Enquanto esperava pelo elevador, ela
olhou para si mesma no espelho. Ela não teria dinheiro até o dia do
pagamento, então suas roupas eram umas mistura de roupas emprestadas
por suas amigas. A saia ia até um pouco acima do joelho e se movia com ela
enquanto caminhava, o que lhe dava uma sensação fresca.
Apesar de ser mais baixa que suas amigas, ela tinha o maior busto e a
maioria dos tops das meninas ficavam muito apertados nela. Contentando-
se com uma camiseta de renda, Sarah exibia um pequeno decote. Ela
acrescentou um curto colar grosso para retirar os olhares para longe de seu
decote. Seu paletó era justinho, acentuando suas curvas. Já que ainda estava
muito quente para usar nylon ou meia-calça, Sarah terminou seu traje com
um par de sapatos abertos na ponta, o que exibia suas unhas pintadas de
rosa.
Quando as duas mulheres olharam para cima, ele sorriu. "Eu vou lhe dar
um tempinho para se aclimatar e ler sobre os três primeiros projetos. Eu a
vejo no meu escritório às dez para conversarmos." Sem esperar por uma
resposta, Vitaly saiu.
"Abrupto?" Após Sarah acenar com a cabeça, Lauren respondeu rindo: "Às
vezes." "Tem vezes que eu acho que ele esquece de falar em voz alta e
simplesmente presume que podemos ler seus pensamentos."
"Desde que eles se mudaram para esse prédio, há dois anos, e foi difícil no
início. Houveram inúmeras noites em que eu chegava em casa chorando e
jurando que nunca mais voltaria. Ele pode ser bem temperamental e você
não vai querer ser o motivo para o mau humor dele, mas assim que ele
explode, depois volta ao normal. E, bom, eles pagam e os benefícios são
fantásticos. Ok, vou deixá-la se atualizar. Se precisar de alguma coisa, me
avisa."
A porta estava aberta, mas ele estava no telefone. Batendo devagar, ela
esperou até ele perceber sua presença antes de entrar e se sentar. A
conversa parecia animada, mas como Sarah não falava russo, não sabia
sobre o que se tratava. Quando saiu do telefone, Sarah discretamente o
observou, já que parecia que ele estava tentando se concentrar.
"Revisou os arquivos?" Ele perguntou sem rodeios. Após Sarah afirmar com
a cabeça, ele disse: "Bom. E o que você aprendeu?"
Sarah não tinha certeza sobre o que pensar. Estava constrangida a respeito
do que acontecera na sexta, mas hoje Vitaly estava completamente
profissional e, pelo jeito, todo o ocorrido havia sido esquecido. Encolhendo
os ombros mentalmente, determinou-se de que faria o mesmo.
"Bom, eu não sabia que havia mais no seu fluxo de receitas do que a
logística, e quando vi seus outros negócios, eles não fizeram sentido."
Ele não esperara que ela fosse parecer na sexta-feira, já que ele havia
dispensado os funcionários durante o resto do dia. Era o aniversário da
morte de sua irmã, Anna, e ele pretendia beber para esquecer. Sua mãe o
culpara pela morte. Fora um inverno particularmente frio. Por ser o mais
velho e ter treze anos, era sua responsabilidade cuidar de sua irmãzinha
quando os pais estivessem no trabalho. Cansado de ficar dentro de casa,
ele sugeriu que eles saíssem para brincar. Anna tinha acabado de se
recuperar de um resfriado e eles ficaram brincando do lado de fora até a
mãe chegar em casa e gritar para que entrassem. Naquela noite, Anna
tivera uma febre e pela manhã estava tossindo. Três dias depois, a febre
continuava e o médico disse que ela estava com pneumonia.
Isso continuou por semanas, e toda noite Vitaly deitava ao lado da irmã
para ler histórias. Na maioria do tempo ela dormia ou tossia.
Eventualmente, Anna foi internada no hospital, onde morreu. Após esse
evento, sua mãe mal falava com ele e seu pai providenciou para que fosse
morar com seu tio para que ele aprendesse uma atividade.
Enquanto Sarah falava, Vitaly admirou sua valentia. Ele havia lhe dado
apenas trinta minutos, e nesse tempinho, ela já tinha percebido algumas
coisas mais rápido do que alguns membros de sua equipe de
gerenciamento. E ele gostava da escolha de palavras que ela usava. Ele
gostava de estar no controle. Na verdade, ele exigia isso. Perder o controle
o deixaria exposto. Isso já havia acontecido uma vez por causa de uma
mulher e ele quase perdera tudo. Ele não permitiria que acontecesse
novamente. Ele não trabalhou tanto e correu tantos riscos para perder
tudo. Ele tinha jurado que não deixaria que isso acontecesse novamente, e
quase deixou na sexta-feira.
Mudando de assunto, ele falou sobre sua expansão na costa leste enquanto
Sarah compartilhou suas ideias sobre o assunto e as dificuldades que ele
estava tento navegando em torno dos sindicatos portuários. Enquanto ela
falava, ele novamente admirou seu processo de raciocínio; Ela ficou mais
animada, e ele acabou se distraindo com o levantar e abaixar dos seios de
Sarah. Seu rubor havia se espalhado pelo pescoço e seios, proporcionando
um matiz rosado que ele achou encantador. Ele admirou o inchaço nos
seios dela e ficou distraído quando ela mudou de posição e expôs mais da
perna.
Ele a interrompeu no meio de uma frase quando moveu um fio que havia se
desprendido dos outros e estava no rosto de Sarah e o colocou atrás de sua
orelha. Quando ela o olhou, seus olhos azuis pareciam ter ficado maiores
quando ela percebeu o que ele havia feito. Sorrindo para ela, Vitaly disse:
"Você arrumou uma mala, como a Laurel sugeriu?"
Quando Sarah saiu, Vitaly notificou à Laurel que eles estavam partindo e
para fazer os arranjos necessários com a equipe de bordo. Ele estava
planejando ir para lá no final da semana com o resto de seu time, mas a
ideia de passar um tempo sozinho com Sarah no avião, logo o vez mudar
seus planos.
*****
Indo para Nova York à trabalho. Não tenho certeza de quando volto.
Levou camisinhas?
Sarah não conseguiu evitar bufar ao ler a resposta de sua amiga, o que fez
Vitaly olhar para ela. Tentando esconder seu constrangimento, ela
murmurou algo sobre avisar à colega de quarto que estava indo viajar
antes de precisar desligar o telefone.
Capítulo 5
Conforme o avião decolava, Sarah olhou pela janela e para a cidade que
desaparecia lá em baixo. Embora aquela não fosse sua primeira viagem de
avião, ela nunca estivera numa aeronave como aquela. Ela ficou surpresa
quando a aeromoça lhe trouxe uma taça de champanhe. Erguendo as
sobrancelhas para Vitaly, ele veio se sentar ao seu lado.
"Achei que uma pequena celebração cairia bem", ele disse erguendo a taça
para um brinde.
Ah, era delicioso, Sarah pensou. Nas poucas vezes em que bebeu
champanhe, ela não ficou impressionada, mas aquele era maravilhoso e
nada parecido com a vodca. Enquanto ela bebia, Vitaly fez perguntas sobre
a sua vida e logo os dois estavam entretidos numa animada conversa.
Quando ele pegou o copo de Sarah, ela percebeu que a garrafa estava vazia
e o copo dele havia permanecido relativamente intocado. Conforme as
borbulhas fazia cocegas em seu nariz, Sarah riu antes de olhar para ele de
forma acusatória. "Você está me deixando bêbada."
"Por quê?"
Sem pensar, Sarah sentou no colo dele enquanto colocava as mãos nos
ombros para se apoiar. As mãos dele deslizaram lentamente sobre suas
coxas enquanto ele fechava os olhos para sentir o toque sedoso da pele de
Sarah.
Sarah foi pega de baixa guarda à subta força e ineficazes empurrão contra o
peito dele. Seus esforços faziam ele puxar ainda mais seus cabelos,
fazendo-a gritar enquanto ele aprofundava ainda mais o beijo. As mãos de
Sarah encontraram seu caminho ao redor do pescoço de Vitaly enquanto
ela embolava os dedos no cabelo dele, encorajando-o a continuar. Ao
gemido dele, Vitaly a puxou ainda mais apertado contra si enquanto ela
começou a se esfregar contra sua ereção. Puxando a jaqueta de Sarah, ele
rapidamente a tirou e a jogou de lado. Deslizou as alças da camiseta pelos
ombros dela enquanto o topo de seus seios cor de creme eram expostos
abaixo do sutiã. Esfregando os polegares sobre os mamilos de Sarah, ela
ficou sem fôlego quando eles enrijeceram contra o sutiã.
Antes que ele pudesse avançar ainda mais, seu telefone tocou. Sorrindo
para ela, Vitaly a colocou sentada no assento de frente para si antes de
atender a ligação. Após lidar com o telefonema, ele se virou para encontrar
Sarah dormindo enrolada no assento. Enquanto a cobria com um cobertor,
ele fez uma nota mental de nunca mais lhe dar tanto álcool.
*****
"Bom, teremos algum tempo enquanto estivermos aqui, vou levá-la ao meu
clube."
"Não", foi a curta resposta de Vitaly. "Não é eficiente. Passo bastante tempo
aqui; fazia mais sentido comprar um apartamento." Ao olhar
desconfortável de Sarah, ele apertou levemente o braço dela. "Relxa. Tem
três quartos."
"Você disse que não tinha um casaco. Já que eu não queria correr nenhum
risco de faltar qualquer outra coisa, pedi para que Laurel enviasse sua foto
para uma personal shopper junto com o número das roupas que você veste;
Ela cuidou do resto. Você pode usar qualquer coisa no armário e gavetas, e
se houver alguma coisa que lhe agrade, pode ficar para você. Agora, com
licença, tenho algumas coisas para fazer. Temos um evento semi-formal
esta noite, então esteja pronta às sete.
Ela foi interrompida pelo murmurinho das amigas. "Ei, posso ouvir vocês".
"O que está acontecendo?"
Faltando dez minutos para as sete, ela saiu do quarto para encontrar Vitaly
na sala de estar. Quando ele viu o reflexo dela no espelho, virou-se para
cumprimentá-la e ficou sem fôlego. Ela estava linda.
Sorrindo, Sarah caminhou até ele. Ela precisava admitir que ele ficava
fantástico usando Armani. O terno de cor escura combinava com sua pele, e
ela sorriu ao ver a gravata vermelha. Poderiam até pensar que eles
coordenaram seus trajes para a noite. "Está pronto?" ela perguntou.
"Ah, não. Estou bem por enquanto. Posso mudar de ideia mais tarde", ela
disse com um sorrisinho antes de ir em direção à porta.
*****
Quando se virou, ela pegou Vitaly a olhando. Ele ficou surpresa em como
ela se saíra bem no jantar e como conseguiu manter a conversa. Ele não
tinha percebido o quão versada ela estava sobre seus planos de expansão e
ficou satisfeito com a forma como ela conduziu a si mesma. Ela estava linda
naquele vestido e sabia disso, e ele a pegou flertando com o outro homem
durante o jantar. Ele ficou dizendo a si mesmo que não estava com ciúmes,
mas conseguiu prestar atenção em todos, exceto nele.
Enquanto virava a cabeça para sorrir para ele, Sarah caminhou de volta
para os sofás. Os Louboutins estavam fantásticos nele e os saltos eram altos
o suficiente para que os quadris dela balançassem sedutoramente
enquanto ela caminhava.
Virando seu olhar do dele, ela continuou a conversa com os dois homens
enquanto eles faziam perguntas sobre sua vida no rancho e por que ela
escolhera se formar em logística. Quando a noite chegou ao fim, Sarah
pediu licença para ir ao banheiro. Quando ela saiu, os dois homens se
inclinaram para perguntar sobre sua disponibilidade.
Puxando-a para a parede, ela a pressionou por trás; Agarrando seu cabelo,
ele puxou sua cabeça para trás enquanto sussurrava em seu ouvido. "Você
realmente achou que poderia me tratar daquele jeito e se safar com isso?"
"Não sei quem você pensa que é ou o que está acostumado a receber, mas
você NÃO vai receber isso de mim. Eu aceitei o trabalho para que eu
pudesse aprender com você, e NÃO ser sua puta! Agora, boa noite, senhor!"
Quem diabos ele pensava que era? Vitaly Chekov, claro, Sarah respondeu
para si mesma. Sua reputação cruel e temperamento eram bem conhecidos,
e Sarah estava preparada para lidar com isso num ambiente de trabalho,
mas aquilo era completamente diferente.
"Pelo quê?"
"Eu estava irritada com você por causa do avião e das roupas. Tá, mais
constrangida em relação ao avião, mas irritada por causa das roupas."
Rindo suavemente, "Bom, imagino que isso seja uma boa coisa, contando
que eu não precise fazer de novo."
Fazendo uma pausa, ele inclinou a testa contra a dela e a beijou levemente.
"Se quiser que eu pare, precisamos fazer isso agora antes que vá longe
demais."
"Então você precisa entender o que isso significa. Eu não sou gentil. Não
sou bonzinho. Eu não peço. Eu pego.
Deslizando os dedos no cabelo dele, Sarah puxou a cabeça dele para mais
perto. Bordendo os lábios de Vitaly, ele imitou as ações dele de mais cedo
quando apertava as pernas. "Então pegue. Cansei de esperar."
"Que seja. Não tem como voltar atrás", ele disse solenemente enquanto a
beijava.
Capítulo 8
Enquanto eles se beijavam, Sarah sentiu ele a levando em direção ao quarto
dele. Ao entrar, ele fechou a porta atrás deles antes de carregá-la para a
cama. Jogando-a no meio da cama, ele esticou a mão em direção ao nó do
roupão de Sarah. Abrindo-o, ele agarrou os pulsos dela e os amarrou juntos
antes de prendê-los à cabeceira da cama. Abrindo o roupão, ele se afastou
ligeiramente e deixou que as luzes da cidade enxaguassem a pele dela. Ela
era uma perfeição embrulhada em uma pequena embalagem. O cabelo
loira caía ao redor dela enquanto Sarah o olhava. Os olhos demonstravam
excitação enquanto ele divida o corpo dela. Esticando as mãos, ele apalpou
os seios de Sarah enquanto ela suspirava e se arqueava em direção ao
toque.
Ele parou por um momento para retirar a camisa, jogando-a para o lado
fora da cama. Ao tirar o cinto, ele o fez bem devagar, deslizando-o enquanto
sentir Sarah se arrepiar debaixo de si e tencionava os braços. Olhando-a,
ele lançou um sorriso malicioso enquanto contemplava suas resposta.
Talvez ele conseguisse descobrir em outro momento. Ele começou a
massagear os dois seios enquanto esfregava com o polegar os mamilos
sensíveis.
Enquanto ela se contorcia abaixo dele, ela se esfregou contra sua calças,
criando uma sensação diferente contra a carne febril. Ela esfregou as
pernas para aliviar a crescente pressão, já que conseguia sentir que cada
minuto ficava mais molhada.
Prendendo as perna de Sarah por baixo, ele continuou a brincar com seus
seios enquanto ela tentava sem sucesso ergues os quadris.
"Tanta paixão para alguém tão inexperiente", ele disse enquanto deixava
beijos lentamente por todo o corpo de Sarah. Beijando levemente ao longo
da pélvis, Sarah gemeu. Saindo de cima dela, ele disse: "Olhe para mim", ele
comandou enquanto Sarah se virava para observá-lo. Ele desabotoou a
calça e abaixou o zíper antes de ficar nu. Os olhos de Sarah se arregalaram
quando viu a ereção de Vitaly. Pegando no pau, ele se masturbou
lentamente para cima e para baixo enquanto Sarah observava.
Então, ele resolveu soltá-a. "Toque em mim". Sarah rolou de lado enquanto
esticava a mão para tocar no pau dele, que pulou ao toque. Parando por um
momento, ela olhou para ele insegura. "Vá em frente. Essa não é a parte que
morte."
Voltando para a cama, ele a puxou e a deixou de barriga para cima, com as
penas dela sobre seus ombros. Beijando o lado de dentro das pernas, ele
lentamente foi trilhando seu caminho pelo corpo dela enquanto Sarah
gemia. Quando ele alcançou a vagina, inalou. A excitação dela era
intoxicante aos seus sentidos. Dando mordidinhas no lado de dentro das
coxas dela, ele lambeu a fenda até alcançar seu clitóris, que tinha ficado
duro e estava latejando. Empurrando-o com a língua, ele repentinamente
chupou com força quando o colocou na boca. Quando Sarah arqueou, ele
deslizou um dedo para dentro dela. Sem encontrar resistência, um segundo
dedo foi penetrado enquanto ele começava a fodê-la com os dedos. Então,
ela mentiu e não é virgem, afinal de contas, ele pensou consigo mesmo.
Vitaly parou, mas não saiu de dentro dela. "Você não é virgem", ele afirmou
categoricamente.
"Seu hímen."
"Desculpe. Eu pense-"
Enquanto a mão dele continuar indo e voltando por sua perna e quadril, ele
esfregou o estômago dela gentilmente quando Sarah enterrou a cabeça no
travesseiro. Como esse homem conseguia ser um canalha num momento e no
outro fazê-la ficar excitada? Sarah se perguntou. Todos os lugares em que
ele a tocava, ela sentia um calorzinho se acumular dentro de si. Deslizando
as mãos entre os seios dela, ele esfregou o topo e os lados do peito de
Sarah. Logo Sarah começou a desejar o toque dele em locais mais íntimos,
mas não tinha certeza sobre como lhe dizer isso.
Quando as pernas de Sarah mudaram de lugar, ele deslizou uma das pernas
entre as dela enquanto empurrava o joelho contra ela. Continuando a
acariciá-la, Sarah começou a se balançar para frente e para trás enquanto
se prendia contra a perna dele.
A pressão contra seu clitóris era muito gostosa. Ela não conseguia acreditar
que estava se comportando dessa forma. Enquanto a pressão aumentava,
Sarah gemeu mais alto. Seu primeiro orgasmo aconteceu enquanto ele
continuava a esfregar seu clitóris.
Enquanto Sarah olhava nos olhos dele, ele começou a se mover em longas
investidas, para dentro e para fora. Ele podia sentir os músculos ao redor
do pau enrijecerem enquanto ele começava a aumentar a velocidade e
encurtar as investidas. A respiração dos dois acelerou enquanto Sarah
erguia os quadris para encontrar cada golpe. Quando a pressão cresceu
dentro de si, ela soube que esse orgasmo seria muito mais forte. Enquanto
chegava perto, ela agarrou nos ombros dele, enterrando as unhas nas
costas de Vitaly.
Embora agora ela pudesse admitir prontamente que sentia muito pouco
por Daniel, ela nunca pensara que iria gostar do jeito que Vitaly a tratava.
Ele era poderoso de uma forma que Daniel nunca poderia ser, e a forma
com que ele a olhava transformava suas entranhas em mingau.
Balançando a cabeça, ela pegou uma xícara de café antes de voltar para o
quarto e se aprontar. Era impressionante como aquele homem ia do quente
ao frio tão facilmente. Jurando fazer o mesmo, Sarah foi para o chuveiro.
Sarah saiu do quarto pronta para sair. Ele ficou contente em ver que ela
estava usando outro vestido que ele comprara. No caminho para o
escritório, ele mostrou vários destaques da cidade, desde Baterry Park até
Wall Street e o Memorial Museum do 11/09. Quando chegaram ao
escritório, as preocupações de Sarah foram esquecidas em seu entusiasmo.
Quando Vitaly percebeu a movimentação, ele olhou para ver o wrap dress
que Sarah estava usando, uma parte da frente expondo a perna direita
quase até o quadril. Sem perceber que estava sendo observada, Sarah
calmamente ajustou o vestido antes de olhar para Vitaly. Inclinando a
cabeça, ela tentou ler o que ele estava pensando, mas não conseguiu. Antes
dela conseguir falar, eles foram interrompidos por uma risada alta
enquanto Marcus, Pete e Cindy entravam.
"Venha, vamos nos refrescar enquanto Marcus conversa sobre o que ele
está morrendo de vontade de conversar com Vitaly", Cindy disse enquanto
puxava Sarah para fora da sala. Enquanto elas deixavam a sala, Mascus se
virou para Vitaly.
Antes de Sarah perceber o que estava acontecendo, cada um foi para uma
direção diferente. Incerta sobre o que fazer, ela foi até o bar. Após aceitar
uma taça de vinho branco, ela se virou para olhar o cômodo, batendo
contra um grande corpo que estava vindo por trás de si.
"Ah, essa é a sua festa; novamente, sinto muito. Não acredito que fiz isso."
"Não se preocupe. Venha, vamos dar uma volta e dar uma olhada na arte.
Talvez, se eu estiver andando ao seu lado, haverá menos oportunidades
para eu me molhar", ele provocou.
"Ah, mas você não deveria... quero dizer. Eu... você não deveria estar se
misturando por aí?" Sarah perguntou, enquanto sua voz falhava.
Virando-se para sorrir, ele pegou o cotovelo de Sarah e a escoltou para
longe do bar. "Ah, mas eu estou. "Então, me diga, pequena. Eu vi você
entrando com Vitaly Chekov?"
Sarah assentiu. "Não dá pra acreditar no quanto aprendi num período tão
curto de tempo. É maravilhoso."
De todas as pessoas que ela podia estar conversando, tinha que ser ele.
Dmitri tinha uma linha lateral onde ele estava importando contrabando
com os produtos legítimos. Quando Vitaly descobriu, eles brigaram, e em
vez de arriscar ir preso, Vitaly desmanchou a parceria e se mudou para a
costa oeste. Embora ele soubesse que se mudar para a costa leste fosse um
risco, seus negócios estavam expandindo e ele precisava de um ponto de
apoio em ambas as costas.
Enquanto Marcus olhava para Vitaly, ele nunca o vira tão bravo. Tocando-o
levemente no braço, "Ei, chefe, foi um longo dia. Por que você e a estagiária
não terminam a noite? Nós cuidamos disso."
Ao sinal positivo de Vitaly, ele estava prestes a acenar para Sarah quando
Vitaly caminhou até lá. Pegando-a pelo cotovelo, ele puxou as costas dela
contra ele. "Hora de ir", ele praticamente rosnou.
"Vitaly, é tão bom vê-lo, velho amigo. Eu estava dizendo à sua adorável
Sarah como costumávamos trabalhar juntos. Você não quer tomar um
drinque para brindar aos velhos tempos?"
Vitaly estava fazendo o seu melhor para controlar a raiva. Ver Sarah com
Dmitri o deixou no limite e ele não estava interessado em lidar com a
pequena petulância de Sarah. E agora ela o estava chamando de
neandertal? Ele lhe mostraria o que era ser um neandertal. Rosnando
baixinho, ele empurrou Sarah para um pequeno beco que tinha ali perto.
Empurrando primeiro o rosto dela contra a parede, ele pressionou seu
corpo forte contra o dela.
"Talvez agora seja uma boa hora para lhe mostrar o que eu posso fazer com
meu cinto", ele ameaçou enquanto corria as mãos audaciosamente sobre o
corpo dela. "Porque você precisa entender que eu NÃO tolero
desobediência."
Sarah queria empurrá-lo e brigar com ele, mas no minuto que ele a tocou,
ela queria queria derreter. Seu cérebro estava gritando e lhe dizendo para
brigar, mas quanto mais ele a tocava, mais ela queria. Incapaz de se
controlar, ela estremeceu, fazendo Vitaly rir.
"Sinto o cheiro do seu tesão, pequena. Talvez você goste de me irritar. Ou,
pelo menos, as ramificações", ele praticamente cantarolou em seu ouvido.
Empurrando os pés dela para afastá-los, "Acho que vou ver o quão excitada
você realmente está."
Usando seus pés, ele abriu as pernas dela enquanto observava as reações
que Sarah fazia. A fenda no vestido envolvente se separava sedutoramente
quando ela se virou para olhar para ele. Puxando-a para si, ele a ergueu
como se Sarah não pesasse nenhuma grama, e mais uma vez ela se viu
montada no colo de Vitaly. Ele puxou o laço do vestido e o abriu. Esticando
a mão, ele encontrou o fecho do sutiã dela e, com um estalo, os seios de
Sarah estavam livres.
Enquando Sarah gemia, ele continuou dando atenção aos mamilos dela
enquanto ele lhe apertava a bunda. Puxando-a com força contra ele, Sarah
começou a se mover mais rápido conforme a sensação da textura das calças
dele contra seu clitóris criava uma variedade de sensação dentro de si que
estavam rapidamente crescendo. Abaixando mais a mão, Vitaly deslizou um
dedo dentro dela. Ela estava tão molhada; um dedo se transformou em dois
enquanto ele bombeava dos dedos para dentro e para fora. Com um
chorinho, Sarah arqueou contra ele quando seu orgasmo aconteceu.
Segurando-a apertado contra si, Vitaly sugou com força os mamilos
enquanto Sarah ofegava contra ele.
Quando Sarah olhou para cima, insegura, ele assentiu com a cabeça e a
encorajou a continuar. Normalmente, ele preferia controlar o movimento e
intensidade de qualquer atividade sexual, mas descobriu que gostava da
ingenuidade e curiosidade de Sarah. Enquanto Sarah continuava a lamber e
chupar seu pau, ele fechou os olhos. Os movimentos dela eram pouco
naturais, mas ela logo ganhou um ritmo constante enquanto a boca se
acostumava com o tamanho da ereção. Ele assobiou quando Sarah atingiu
um ponto sensível. A reação de Vitaly a encorajou a colocar mais pressão
com a língua logo abaixo da cabeça enquanto continuava dando atenção a
esse ponto especial.
"Olhe para ele", ele falou enquanto ela tentava desviar o olhar. "Mostre sua
paixão."
Quando Sarah se virou para olhar o motorista, ela inclinou a cabeça, dando
a Vitaly mais acesso ao seu pescoço enquanto ele beijava-a até a clavícula.
Erguendo os braços, Sarah os colocou atrás da cabeça de Vitaly enquanto
deitava sobre ele. Naquele momento, ela se sentiu decadente por ter se
divertido ao perceber que tinha sido observada. Ela pensara que se sentiria
constrangida, mas observando os olhos do motorista, ela descobriu que
gostava.
Eles dirigiram por mais uma hora enquanto Vitaly a segurava contra ele e
ocasionalmente a provocava. Embora quisesse que Sarah olhasse para ele,
ele gostava de exibi-la. Abaixando a mão, ele enfiou dois dedos dentro de
sua boceta, fodendo-a com os dedos novamente. Sarah se inclinou contra
ele enquanto empurrava os quadris, vidamente agarrando os dedos dele
cada vez que eles saiam. Usando o polegar, ele pressionou contra o clitóris
de Sarah enquanto ela gritava, montando em sua mão para outro orgasmo.
Quando ela se acalmou, ele levou os dedos para a boca de Sarah.
"Prove", ele disse. "Prove o que eu posso fazer com você." Sarah chupou os
dedos dele. Olhando para cima, ela sorriu para o motorista.
Vitaly estivera distante com ele desde aquela noite no carro e Sarah não
tinha certeza se fizera algo errado ou se ele já estava farto dela. Eles
vinham trabalhando dez ou mais horas por dia desde que o time de Nova
York conseguiu obter vários novos contratos, e haviam diversos problemas
a serem resolvidos antes do frete poder ser enviado.
Em vários momentos, Sarah tentou iniciar contato com ele quando eles
estavam sozinhos, mas ele rapidamente a dispensava, alegando que eles
tinham trabalho a fazer e que ele precisava se concentrar. Ele tinha feito de
tudo para afastá-la, e Sarah ficava cada vez mais frustrada conforme ele
ficava cada mais distante. E quando eles estavam juntos, em mais de uma
ocasião, Sarah se pegou fantasiando em ser dominada por ele sobre a mesa
ou pressionada contra o vidro enquanto ele a pegava por trás.
A sexta-feira não podia ter chegado mais cedo, já que Sarah tinha planos
com as amigas. Ela não tinha nenhuma intenção de trabalhar até tarde da
noite com Vitaly, e assim que deu cinco da tarde, Sarah ja tinha saído pela
porta e se dirigindo ao carro. Ela conseguiu chegar em casa antes de Mia e
aproveitou para ficar de molho na banheira. O barulho de uma pequena
queda e um xingamento sinalizavam que a colega de quarto tinha chegado
enquanto Sarah afundava a cabeça dentro da água. Quando ergueu a
cabeça, Mia já estava dentro do banheiro observando a amiga.
"Então..."
"Mais tarde", Sarah disse com um suspiro. "Falo sobre isso quando Lisa e
Chloe chegarem."
"Hoje não. Estava no clima para uma comida chinesa. Deve chegar junto
com as meninas."
Vestindo uma calça jeans e camiseta, ela amarrou o cabelo num rabo de
cavalo e foi se juntar às suas amigas. Todas estiveram tão ocupadas com
trabalho ou faculdade que essa era a primeira vez que elas tinham a
oportunidade de se reunirem desde o aniversário de Sarah. Elas tinham
muito o que conversar e Sarah estava ansiosa para escutar a opinião delas.
Sarah corou enquanto assentia. "Não sei o que deu em mim. Não ria, mas
sim, me senti poderosa." Enquanto Chloe e Mia caíam na gargalhada, Lisa
lançou à amiga um olhar conhecido enquanto assentia em aprovação.
Batendo as mãos, Sarah exigiu que elas conversassem sobre outras coisas, e
as meninas continuaram a rir e beber enquanto compartilhavam histórias.
Perto das onze da noite, Lisa ficou de pé. "Quem está a fim de ir pro clube
essa noite?"
"Quem vai levar a gente? Nenhuma de nós está bem para isso." Mia
interferiu.
Quando o táxi parou em frente ao prédio para buscá-las, Mia não conseguiu
evitar perguntar o que ela estava usando embaixo daquele vestido.
Lançando um sorriso travesso, Sarah respondeu: "Nada. Não tinha espaço."
"Bom, se esse é o caso, vamos voltar para a mesa. ainda não terminamos."
Enquanto voltava para a mesa, ele lançou um último olhar para a pista de
dança para ver Sarah dançando com a amiga.
Capítulo 11
Na manhã seguinte, Sarah acordou com um gemido. Olhando para o
horário, ela gemeu enquanto puxava o travesseiro para cima da cabeça. Era
meio-dia e Sarah sentia como se tivesse sido atropelada por um trem.
Enquanto se sentava devagar, ela viu a garrafa de ibuprofeno que Mia tinha
deixado para ela. Ah, pobre Mia, Sarah pensou. Ela tinha que trabalhar hoje.
Enquanto Sarah pegava três comprimidos, ela torceu para que Mia não se
sentisse tão mal quanto ela estava se sentindo.
Passando uma escova pelos cabelos, ela o amarrou antes de pegae outra
xícara de café e se encaminhar para a porta. Mesmo usando os óculos
escuros, a explosão da luz solar fez Sarah parar, para que assim seus olhos
pudessem se acostumar com a claridade antes de caminhar até o carro.
Quando chegou à VIC Enterprises, ficou surpresa ao ver tão poucos carros.
Ela esperara que mais gente estaria trabalhando, dado ao prazo pendente.
Ao entrar, acenou para Ivan, que estava sentado na mesa de segurança.
Quando chegou ao décimo andar, estava escuro. Removendo os óculos, ela
suspirou enquanto tirava um momento para desfrutar da escuridão.
Entrando no escritório, ela abaixou a bolsa antes de ligar o notebook.
Quando estava prestes a se sentar, Vitaly a chamou, pedindo para que fosse
pro escritório dele.
"Você disse que estávamos com o prazo curto e que eu precisava vir.
Presumi que você estava falando de todo mundo do time."
"O que? Eu vim aqui por causa disso? Você me viu na boate?" Sarah revirou
os olhos enquanto se levantava. "Sim, Vitaly, eu me diverti ontem a noite.
Também bebi demais e estou de ressaca. Se esse for mais um dos seus
movimentos machistas, bom, então vou embora. Não estou no clima. Então,
se você me dá licença-"
"Você tem sido quente e frio comigo. Num minuto, você está me querendo e
me incentivando a fazer coisas que eu nunca pensei ser capaz de fazer.
Logo depois você me dispensa e inventa desculpas. Não sou maldito
brinquedo que você pode ligar e desligar sempre que tiver vontade. Eu
tenho sentimentos, droga, e você parece achar que é normal ficar pisando
neles."
"Se não há mais nada a ser dito, vou embora", ela disse quando se virava
para sair da sala. O mais longe que conseguiu foi chegar até a saída do
escritório, quando ele agarrou seu braço e a puxou de volta, batendo a
porta. Empurrando-a contra a parede, ele colocou os braços de Sarah acima
da cabeça enquanto a encarava. Enquanto Sarah tentava encará-lo de
forma desafiadora, um sorriso lento se espalhou pelo rosto dele.
Segurando os pulsos dela com apenas uma das mãos, ele apalpou-lhe os
seios enquanto preguiçosamente sacudia o mamilo. Ela não estava usando
sutiã e a sensação do seios dela inchando em sua mão lhe deu uma pontada
em resposta, já que podia sentir seu pau ficando duro. Erguendo a saia, ele
correu a mão pela perna de Sarah enquanto esfregava o quadril. Movendo a
mão, ele ficou feliz em descobrir que ela estava completamente nua
debaixo do vestido.
Empurrando os pés dela para que abrisse as penas, ele afrouxou o aperto
nos pulsos de Sarah. Esticando a mão, ele a posicionou na vagina de Sarah
enquanto seus dedos brincavam com seu clitóris. Deslizando a mão
debaixo dela, enfiou dois dedos dentro de sua boceta e gemeu
internamente por ela estar tão molhada. Erguendo-a com a mão, ele
ordenou que ela o envolvesse com as pernas enquanto ele começava a fodê-
la com os dedos. Ao soltar os pulsos dela, Sarah envolveu o pescoço de
Vitaly com os braços enquanto o beijava.
Enquanto deslizava para fora dela, ele não tinha percebido o quão apertado
segurara o rabo-de-cavalo até Sarah esticar a mão para esfregar a cabeça.
Beijando as costas dela, ele saiu para buscar duas garrafas de água, depois
entregou uma para Sarah. Sarah não estava conseguindo se manter mais de
pé e se jogou em uma das cadeiras da sala. Ela sorriu enquanto brevemente
pensou se o pessoal da limpeza precisava usar algum produto especial para
tirar manchas de gozo do couro. Esticando as pernas sobre os braços da
cadeira, ela virou para ver o que Vitaly estava fazendo. Ele estava
encostado contra a mesa bebendo água até colocar os olhos nela.
Vê-la jogada daquela jeito fez seu pau se contrair. Ela estava encantadora,
com a pele brilhando do sexo. Sorrindo timidade, ela tentou beber a água,
mas acabou derramando um pouco em si mesma. Ela arregalou os olhos
quando viu Vitaly caminhando em sua direção. Tirando a garrafa de suas
mãos, ele se ajoelhou de frente para ela e colocou os braços de Sarah acima
da cabeça. Ela era tão linda; ele sorriu ao pensar se ela consideraria posar
para algumas fotos.
Segurando sua garrafa de água sobre ela, ele derramou um pouco na pele
quente de Sarah e a fez arfar. Observando-a, ele se abaixou e lambeu a água
do corpo dela enquanto Sarah começou a arfar. Agarrando os quadris de
Sarah, ele rolou de volta para o chão, puxando-a consigo. Sarah gritou de
surpresa quando se encontrou deitada sobre ele. Procurando pelo elástico
que prendia o cabelo dela, Vitaly o puxou enquanto observava o cabelo de
Sarah cair como cascata ao seu redor.
Deitado, ele colocou os braços atrás da cabeça enquanto sorria para Sarah.
"Me cavalgue", ele instruiu. Sarah se ajeitou e montou nos quadris dele.
Abaixando-se, ela beijou o rosto dele até chegar nos lábios. Sugando o lábio
inferior, ela o beijou profundamente enquanto seus polegares acharam os
mamilos de Vitaly, brincando com eles e os fazendo enrijecer. Erguendo o
quadril, ele tentou penetrá-las, mas Sarah desviou.
Ela riu quando ele ficou impaciente e empurrou sua cabeça. Ela mordiscou
a parte de dentro da coxa dele antes de enfiar o pau dele na boca e engoli-lo
lentamente. Movendo a cabeça para cima e para baixo, Sarah desfrutou da
sensação de ter o pau dele se contraindo dentro de sua boca, Ao encontrar
o ponto sensível na pontinha da cabeça, ela passou a língua ali enquanto ele
arqueava e arfava, empurrando mais de si mesmo para dentro da boca de
Sarah. Chupando com força, Sarah o enlouqueceu enquanto ele brigava com
a vontade de forçá-la a fazer sua vontade.
Com um gemido, ele se sentou, puxando Sarah bem apertado contra si. Os
olhos dela estavam desfocados quando olhou para ele. Colocando a palma
de sua mão na lombar de Sarah, ele usou a outra mão para envolvê-la pelo
pescoço e segurá-la no lugar antes de começar a penetrá-la com força.
Sarah cravou as unhas nos ombros dele enquanto se segurava. Puxando a
cabeça dela para mais perto, ele encostou a testa contra a dela enquanto
continuava a penetrando. Com um grito, Sarah gozou enquanto apertava o
pau dele dentro de si, tornando difícil para ele continuar se movendo.
Enquanto ela tinha espasmos, Vitaly gemeu enquanto a puxava contra si. Os
dois aproveitaram e gozaram juntos.
Enquanto esfregava as mãos nas costas dela, Sarah não conseguiu evitar rir.
"Bom, vou dizer uma coisa", ela disse. "Orgasmos são fantásticos para
ressacas."
Vitaly riu e a segurou perto de si, beijando-a na bochecha.
Capítulo 12
Quando Sarah chegou em casa mais tarde naquela noite, ela estava
surpresa por eles terem realmente conseguido concluir algum trabalho.
Verdade seja dita, era difícil se concentrar com os dois nus e
constantemente tocando um ao outro, mas eles conseguiram trabalhar. Ao
entrar no apartamento, encontrou Mia no sofá com uma toalha molhada na
cabeça. Olhando para sua colega de quarto, ela franziu o cenho.
Sarah riu para a amiga. "Bom, parece que Lisa estava certa e orgasmos são
ótimos para ressacas."
Enquanto Mia lentamente sentia que estava retornando à terra dos vivos,
ela não conseguiu evitar perguntar: "Então... alguém notou como Sarah
parece estar melhor do que todas nós hoje?"
"E se ele machucar você, lembre-se que você a gente. Mia dirige, eu levo as
pás e Lisa nos dirá aonde enterrar o corpo."
Enquanto Sarah ria, sentiu-se abençoada por ter amigas tão boas. Porém,
ela estava realmente esperando que não fosse necessário enterrar nenhum
corpo.
Capítulo 13
A semana seguinte foi rotineira enquanto todos na VIC Enterprises estavam
ocupados se preparando para o inicio do primeiro contrato com a Costa
Leste. Simon e Marcus estava lidando com os detalhes em Nova York, e
Vitaly estava constantemente em contato com eles através do telefone,
certificando-se de que tudo estava correndo bem. Ele voltou a ficar
indiferente com Sarah, e ela simplesmente não sabia o que fazer em relação
a isso. Ela comentara com Mia que ele às vezes parecia duas pessoas
diferentes.
Sarah não tinha ideia de que Vitaly estava lutando com seus próprios
demônios. Ele estava determinado a não permitir que outra mulher
entrasse em sua vida, mas descobriu que Sarah estava constantemente em
seus pensamentos. Ivan sugerira que ele simplesmente a demitisse, mas
faltavam apenas três semana para sua AP retornar da licença maternidade,
e ele precisava da assistência de Sarah.
Sarah não conseguia acreditar que estava de volta à Casbah. Mia e Chloe
tinham desistido, mas Lisa estava doida para ir. Sarah decidiu que estava
farta da indiferença de Vitaly e que se divertiria um pouco. Elas nem se
preocuparam em procurar uma mesa no andar de cima, indo direto para a
pista de dança, onde as garotas rapidamente chamaram a atenção da
maioria dos homens. Enquanto as garotas estava dançando,
repentinamente Sarah sentiu mão em sua cintura. Virando-se, ficou
surpresa em ver Daniel.
Decidindo se vingar um pouco, ela começou a dançar com ele. Lisa fez uma
cara azeda e se virou para dançar com outra pessoa. Daniel lançou um
apreciativo quando reparou no eu vestido e acessórios que ela estava
usando. Ele estivera tão acostumado a vê-la usando roupas casuais; estava
impressionado com o que ela tinha a oferecer. Se ele soubesse que ela
podia oferecer isso tudo, talvez ele a tivesse traído um pouco menos.
Ele tentou guiar Sarah para fora da pista de dança, mas ela se recusou,
fazendo seu caminho de volta para o centro da pista e continuou dançando.
Daniel rapidamente percebeu que ela não estava se importando com quem
ela dançava, e se ele quisesse ter alguma chance, precisava entrar no jogo.
Quando o DJ deu uma pequena pausa, as meninas foram para o bar pedir
bebidas. Daniel as acompanhou e colocou os braços ao redor dos ombros
das meninas, escoltando-as para fora da pista. No bar, ele finalmente teve
uma chance de falar com Sarah. "Você está fantástica", ele disse.
Feliz por ela ter notado, ele passou as mãos pelo cabelo. "Sim, pensei em
ver como fica. O que você acha?" Sarah riu e deu de ombros enquanto se
inclinava para escutar o que Lisa estava lhe dizendo. Rindo, ela virou,
sorrindo em direção a Daniel, e ficou surpresa ao ver o quanto ele estava
perto, já que acabou se esfregando nele. Ela engoliu em seco quando sentiu
a ereção dele nas calças. Quando ela tentou se afastar, ele aumentou o
aperto em seus braços.
"Ai, Daniel, isso machuca", ela advertiu. Antes que ela pudesse dizer mais
alguma coisa, Vitaly repentinamente apareceu ao seu lado e ela foi puxada
na direção dele. "Ei", ela começou a reclamar enquanto Daniel exigiu saber
quem Vitaly era;
"Você está indo embora", ele lhe disse enquanto começava a caminhar em
direção à porta.
Sarah puxou o braço enquanto tentava voltar para o bar. "Ah, não, acabei de
chegar."
Quando Vitaly se virou para pegá-la, Daniel se meteu no meio: "Cara, não
sei quem você pensa que é, mas ela disse que vai ficar." Assim que Daniel
esticou o braço para pegar Sarah, Vitaly lhe deu um soco no rosto,
enviando-o direto para o chão. Antes de Daniel ter a chance de reagir, Vitaly
estava em cima dele.
"Não que seja da sua conta, mas sou dono desse lugar e você pode se
considerar banido daqui." Com um aceno da mão, dois seguranças
apareceram e agarraram Daniel para retirá-lo da boate.
Quando Vitaly se virou para Sarah, a mão dela faiscou quando se conectou
com sua bochecha enquanto ela o estapeava o mais forte que conseguiu. Os
olhos dele se escureceram de raiva enquanto ele lentamente esfregava a
bochecha. Olhando para Lisa, ele perguntou se ela tinha carona para casa.
Quando ela assentiu, ele pegou Sarah no colo e a jogou por cima dos
ombros e caminhou para fora da boate. Sarah tentou chutá-lo, mas ele
estava segurando forte suas pernas enquanto a balançava ligeiramente nos
ombros para acomodá-la.
Ela escutou uma porta de carro abrir antes de ser jogada sem cerimônias
para o lado de dentro, sendo seguida imediatamente por Vitaly. Quando o
motorista saiu com o carro, Sarah cruzou os braços e o encarou.
"Que diabos você estava pensando quando fez aquela cena de homem das
cavernas?" Sarah exigiu saber.
"Eles são iguais quando você faz essas cenas machistas. Agora acho que não
posso mais voltar lá."
"Bom. Não quero mais que você saia, já que claramente seu julgamento é
péssimo."
"O quê? Quem diabos você pensa que é para me dizer o que eu posso ou
não fazer no meu tempo livre!" Sarah exigiu. "Eu sou sua estagiária, Vitaly,
NÃO sua esposa. E mesmo se eu FOSSE sua esposa, você não poderia ditar
com quem eu ando."
"Você está falando daquele garoto?" Ele estava com as mãos em cima de
você. Ele precisava ser interrompido."
"Eu tinha tudo sob controle", Sarah rebateu. "Você não entendeu o que
estava acontecendo. E não, eu não estava com ele, estava com minha amiga,
Lisa. Daniel por acaso nos encontrou lá."
"Você está falando da loira com quem estava dançando? Ela se comporta
pior do que você. Você não vai mais sair com ela."
"Que parte de 'você não pode ditar com quem eu posso andar' você não
entendeu? Sarah exigiu. "Lisa é uma de minhas melhores amigas, e eu
escolheria ela acima de você a qualquer momento."
"É mesmo?"
"Num piscar de olhos." Sarah olhou para o lado de fora da janela, "Onde
estamos indo?"
"Minha casa;"
"Ah não, não vou", Sarah declarou enquanto tentava abrir a porta.
"Não seja tão imprudente para colocar sua própria vida em risco tentando
pular de um veículo em movimento. Nós vamos para a minha casa. Fim. De.
Discussão. Sarah se recostou e continuou a encará-lo.
"Não."
"Isso é sequestro."
"Não será."
"O que ISSO deveria significar?" O motorista dirigiu por um caminho longo
e parou na frente de uma grande mansão de estilo colonial. Quando Vitaly
saiu do carro, ele esticou a mão para Sarah se juntar a ele.
Inclinando-se para frente, "Se quiser, posso tirá-la dai do mesmo jeito que a
coloquei", Vitaly disse calmamente enquanto esperava Sarah obedecer.
Suspirando, Sarah pulou para fora do carro, mas se recusou tocá-lo. Ao
pisar na calçada de paralelepípedos, ela encarou a gigantesca casa. "Gosta?"
"Nossa."
Sarah assentiu, "Ah, sim, a vista é espetacular, mas realmente é muita casa
para apenas uma pessoa. Mas, novamente, você parece gostar de lugares
abertos." Vitaly enrijeceu ao se lembrar e deu um passo atrás para se sentar
numa grande cadeira de couro. Pegando um controle remoto, ele ligou um
jazz enquanto Sarah se virava para olhá-lo.
Virando-se, ela ergueu o cabelo enquanto o olhava por cima dos ombros.
"Abaixe o zíper, por favor?" Ela segurou a respiração enquanto ele
lentamente abaixava o zíper. Afastando-se, ela se virou para o lado
enquanto deixava o vestido cair de seu corpo. Olhando para ele, ela abriu o
sutiã antes de deixá-lo cair no chão junto com o vestido. No cômodo
escurecido, o corpo dela estava em silhueta contra as luzes da cidade.
Ficando apenas com os saltos, ela caminhou até a janela. Abrindo as penas,
ela colocou as mãos no vidro enquanto olhava para o lado de fora.
"Suas mãos ficam aí", ele ordenou. Sarah estremeceu enquanto assentia.
Começando pelos pulsos, ele correu as mãos pelos braços até as costas de
Sarah. Segurando seus quadris, ele apertou suas nádegas enquanto
continuava descendo pelas pernas. Quando alcançou os tornozelos, ele
deixou beijos nos pontos doces na parte superior das costas de suas coxas,
antes de passar as mãos para a frente das pernas e começar um caminho
para cima. Quando alcançou a pélvis, ele ficou um tempo esfregando os
quadris e a barriga de Sarah, fazendo-a ofegar, Ele desenhou círculos
preguiçosos sobre toda a barriga de Saraj enquanto ela gemia.
Ele não a havia tocado em nenhum lugar sexual, mas Sarah percebeu que
estava ficando molhada, já que as mãos dele faziam suas entranhas darem
pulos. Ficando mais perto, ele pressionou as pernas contra as dela
enquanto a puxava em sua direção. Ele percebeu que as mãos dela estavam
se soltando da janela, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela já
havia pressionado as palmas novamente contra o vidro. Sorrindo contra o
pescoço de Sarah, ele a beijou na clavícula enquanto suas mãos iam em
direção ao tronco. Passando as mãos nas laterais do corpo dela, ele
esfregou os braços de Sarah. Enquanto suas mãos faziam o caminho
novamente para baixo, ele posicionou uma de suas mãos no pescoço dela e
a fez inclinar a cabeça em direção ao seu ombro. Virando o queixo de Sarah,
ele a beijou.
Pegando nos seios dela, Sarah revirou a cabeça nos ombros dele enquanto
gemia. "Você gosta disso?" Quando Sarah assentiu, ele massageou seus
seios enquanto os polegares esfregavam os mamilos. "Me mostre", ele
sussurrou no ouvido de Sarah.
Retirando a mão, ele mandou que ela continuasse enquanto Sarah inclinava
a cabeça contra o vidro, perdida nas sensações que estava sentindo.
Afastando-se, Vitaly desabotoou a camisa enquanto tirava os sapatos. As
calças seguiram o resto das roupas e ele se juntou à Sarah novamente, mas
agora contraindo seu corpo nu contra o dela. À mudança de sensação, Saah
estremeceu quando sentiu a ereção dele pressionar contra sua pele.
Agarrando a mão dela, ele começou a bombear os dedos dela cada vez mais
rápido. Gemendo alto, ele conseguia sentir o corpo dela se tencionar
enquanto o orgasmo se acumulava. Gritando, Sarah se curvou à intensidade
do orgasmos enquanto suas nádegas se esfregavam contra a ereção de
Vitaly.
Ele continuou bombeando os dedos dela para dentro e para fora enquanto
o orgasmo dela passava, Quando ela se acalmou, ele pegou a mão de Sarah
e a levou aos lábios dela.
Movendo-se mais rápido, ele apertou ainda mais o quadril dela enquanto
encurtava as investidas. Sarah gritou o nome dele enquanto outro orgasmo
crescia dentro de si. Diversas outras investidas e uma final, enquanto ele
gozava. Puxando-a para ele, ele a segurou com força enquanto continuava e
fazer curtas bombeadas. Empurrando-a contra o vidro, ele pressionou a
testa contra o gelado da janela. "Ah, isso é gostoso", ele disse enquanto
Sarah ria.
"Isso o quê?"
"Age como um homem das cavernas comigo? Você precisa saber que não é
legal o que você fez hoje a noite. Foi constrangedor.
"Vitaly, você é dono de boates que ganham dinheiro com mulher agindo da
mesma forma que eu."
"Isso é diferente."
"Por quê?"
Sentando-se, ele tirou Sarah de cima dele e ficou de pé, vestindo novamente
as calças. "Simplesmente é."
"Bom, posso ver que honestidade não é sua praia, então imagino que devo
ir", Sarah disse enquanto se levantava e recolhia suas roupas.
"Não. Eu te proíbo!"
"Essa noite, não." Pegando Sarah, ele a jogou por cima dos ombros
enquanto marchava para o andar de cima. Ao entrar no quarto, ele chutou a
porta atrás de si e a jogou na cama. Sarah rapidamente se levantou da cama
e num instante estava correndo para a porta.
'Ah, kotyonok, agora quem está mentindo? Você sabe que eu não vou forçá-
la a fazer nada que você já não tenha fantasiado", ele declarou enquanto
caminhava em direção a ela. Ficando de frente para ela, ele observou a pele
de Sarah corar enquanto ela ficava mais consciente de sua aproximação.
Dando um passo para trás, Vitaly combinava seus passos com os de Sarah
enquanto ela tentava evitar tocá-lo, apenas para acabar sendo pressionada
contra a cama. Erguendo-a, ele a sentou na cama antes de se ajoelhar.
Sarah viu aquele olhar predador nos olhos dele e engoliu com dificuldade
sabendo quem era a presa dele. Indo cada vez mais para trás na cama, ele a
seguiu lentamente, como uma pantera perseguindo sua presa. Quando ela
chegou na cabeceira, a voz em sua cabeça estava gritando para que ela
saísse da cama e tentasse ir até a porta novamente, mas seu coração e
corpo a estavam ignorando. Ela sabia que queria aquilo. Seu corpo ansiava
pelo toque dele. Exigia. Seus olhos se arregalaram quando ele continuou
rastejando pela cama.
"Está sentindo dor?" Com o negar da cabeça, ele sorriu para ela enquanto
continuava a lhe esfregar as penas. Mudando de posição, ele se posicionou
entre as penas dela enquanto as separava ainda mais. Seus polegares
fizeram círculos preguiçosos dentro das coxas de Sarah enquanto ela
separava ainda mais as pernas. Ele riu, "É tão bom ver que o meu kotyonok
é muito mais consistente quando suas garras foram aparadas."
Enquanto ele se abaixava para beijar o interior das coxas de Sarah, ela
arfou, "O que... kotyo- significa?"
"Kotyonok significa gatinho. E está na hora de aparar essas garras, " ele
disse enquanto se estivava entre as pernas dela. Com a cabeça entre as
coxas dela, ele começou a lambê-la para cima e para baixo enquanto Sarah
se contorcia debaixo dele. Abrindo os lábios dela, ele mergulhou a língua e
começou a lambê-la como se ela fosse uma guloseima.
Com um rosnado, Vitaly ficou em cima dela. Dessa vez, quando ele a beijou,
não teve gentileza. Era um beijo exigente, que tirava em vez de dar.
Saqueando sua boca, ele mordeu seus lábios e queijo antes de mordiscar o
pescoço. Sarah estava tentando entrelaçá-lo por baixo, mas ele a segurou.
Beijando-a pelo pescoço, ele parou a boca em um mamilo enquanto o
lambia e sugava. Para não deixá-lo de fora, ele fez o mesmo com o outro
antes de mudar de posição.
Seu telefone apitou e ela decidiu ignorá-lo, mas Vitaly a informou que ele
tinha tocando insistentemente desde que ele descera do quarto.
"Ah não", Sarah resmungou enquanto pulava para pegar o aparelho. "Eu
não mandei mensagem para Lisa ontem a noite para dizer que estava tudo
bem. Todos devem estar muito preocupados."
"Não. Eu cuido disso. Meu motorista vai levá-la para casa e você pode
aproveitar o resto do final de semana com suas amigas."
Assim que Sarah chegou em casa, suas amigas exigiram saber o que tinha
acontecido. Lisa tinha ido embora da boate um pouco depois de Sarah, e
contou ter visto Daniel na entrada discutindo com o segurança. Sarah tinha
que admitir um certo senso de satisfação devido ao fato de Daniel ter sido
banido da boate. Ela se perguntou quanto tempo isso duraria. O restante do
fim de semana passou sem intercorrências e Sarah foi para o trabalho na
segunda de manhã. Ao chegar, ficou surpresa ao ver que Vitaly não estava
lá. Quando perguntou à Laurel, ficou sabendo que ele tinha voado para
Nova York no sábado a negócios. Sarah ficou surpresa ao saber que ele fora
à Nova York sem dizer nada a ela. Dando de ombros, ela foi trabalhar.
Na terça-feria, ela ainda não havia tido notícias dele e pensou em entrar em
contato. Ao ligar para o celular dele, ficou assustada ao ouvir uma mulher
atendendo a chamada. "Alô? Quem está lindo, por favor", perguntou uma
voz sensual. Sarah congelou, insegura do que dizer. Ela escutou Vitaly rindo
ao fundo enquanto perguntava quem era. Ela nunca o ouvira tão feliz antes.
Encarando o telefone, ela silenciosamente o colocou de volta no gancho.
"Laurel, eu..." ela começou a dizer antes das lágrimas voltares a descer.
Ficando de pé, Laurel deu a volta em sua mesa e abraçou Sarah. "O que ele
fez?" ela perguntou.
Fungando, Sarah a abraçou de volta. "Não é algo que ele fez", ela respondeu.
"É o que ele não vai fazer. E eu não posso mais ficar aqui. Só faltam duas
semanas do meu estágio, de qualquer forma. Eu apenas... acho que seria
melhor se eu fosse embora agora."
"Claro. Vou ligar para Diane e talvez ela possa estar disposta a voltar mais
cedo. Agora, vá fazer o que precisa e não se preocupe conosco."
"Obrigada", Sarah disse enquanto a abraçava mais uma vez. Quando entrou
no elevador, lembrou que precisaria parar no andar da segurança para
devolver o crachá. Entrando no escritório, ela encontrou Ivan sentado na
mesa.
"Sim." E sem dizer mais nenhuma palavra, Sarah foi embora. Ivan ficou
olhando enquanto ela partia. Pelo olhar dela, o chefe deve ter feito algo
inegavelmente estúpido.
Capítulo 15
Segunda-feria de manhã, Vitaly saiu do elevador no décimo andar. Quando
ele sorriu para Laurel, ela pareceu ter feito uma careta para ele. Lançando-
lhe um olhar de estranheza, ele foi em direção ao escritório de Sarah. Ao
entrar, ficou surpreso ao ver um berço de vime pero da mesa.
"Não tenho ideia" ela disse num tom monótono. "Mas ela parecia muito
chateada quando foi embora. O que diabos você fez?"
"Não tenho ideia." Entrando no elevador, ele foi até o lobby para falar com
Ivan. Entrando em seu escritório, Ivan saiu do telefone enquanto ficava de
pé para cumprimentá-lo.
"Sarah?"
"Talvez porque ela não tenha dito a nenhum de nós para onde estava indo?
Mas posso dizer que ela foi embora chorando."
Passando os dedos distraidamente pelo cabeço, ele não sabia o que fazer.
"Você tem o endereço dela?" Puxando o arquivo dos funcionários no
computador, ele escreveu num pedaço de papel antes de entregar ao chefe.
*****
"O que quer dizer com isso? Ela mora aqui, não mora?" Vitaly exigiu saber
enquanto forçava sua entrada.
Quando Vitaly entrou, parou quando viu caixas empilhadas perto da porta.
"De quem é isso?" ele exigiu saber.
"Você tinha uma coisa legal com a Sarah e estragou tudo. Agora ela foi
embora."
"O que você quer dizer com 'estraguei tudo'. Ainda não sei o que
aconteceu".
Enquanto Lisa o encarava, ela percebeu que ele estava sendo sincero.
Colocando a mão no bolso, ela puxou um pedaço dobrado de papel e
entregou para Vitaly. "Ela se apaixonou por você, sabe; E você a machucou
pior do que você poderia entender.
Quando Lisa foi embora, ele desdobrou o papel para encontrar o endereço
da fazenda de gado da família de Sarah na Califórnia central. Ela tinha ido
para casa. Agarrando o papel, ele voltou para o carro. Ele iria até ela.
Explicaria. Ela tinha que acreditar nele. Ele não aceitaria nada além disso,
pois ele tinha decidido que ela era dele, e ele sempre conseguia o que queria.
CONTINUA...