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CEO

bilionário Vitaly Chekov precisa de uma nova secretária. Enquanto ele



entrevista potenciais candidatas ao estágio, uma loira em particular chama

sua atenção. À primeira vista, ele sabe que deve contratá-la para seu prazer
pessoal.
Após conhecer Vitaly, Sarah tentar manter as coisas num patamar
proFissional. Mas quando um encontro fora do expediente se torna um
encontro apaixonado, tudo Fica complicado...
Capítulo 1
"Vamos logo, Sarah, Você não vai querer se atrasar para o seu próprio
aniversário."

"Estou indo," Sarah gritou para sua colega de quarto enquanto terminava
de se arrumar. Enquanto Sarah observava a si mesma no espelho, ficou
surpresa com a transformação. A ideia de "se arrumar" para Sarah, que
cresceu numa fazenda de gado na Califórnia central, era um jeans e botas
limpas. Mas hoje era seu aniversário de vinte e um anos e seus amigos
insistiram em celebrar no Casbah. Sendo uma das boates mais novas em
San Jose, eles tinham um código de vestimenta, e suas amigas adoraram a
ideia de conseguirem uma roupa para ela vestir.

"Sarah!"

"Estou indo, estou indo."

Sua vizinha, Chloe, tinha lhe emprestado um vestido de frente única prata
que combinava perfeitamente com suas curvas. Com uma diferença de
altura de 12 cm, o comprimento do vestido era um pouco mais modesto em
Sarah, já que ele terminava logo abaixo do meio da coxa. Sarah deu uma
última giradinha em frente ao espelho. Olhos azuis cintilantes a encaravam
de volta enquanto seu cabelo loiro escuro caia em ondas em seus ombros.
Ela realmente estava bonita.

Quando ela saiu do banheiro, suas três melhores amigas gritavam e


assobiavam conforme ela girava para se exibir. Mia, Chloe e Lisa
começaram a cantar um Parabéns Pra Você meio fora do tom conforme sua
colega de quarto, Mia, presenteava-a com um cupcake com uma velinha no
topo. Enquanto Sarah sorria para suas amigas, ela fez um pedido e
assoprou a vela.

"Espero que você tenha pedido por uma novo namorado", Lisa disse
conforme elas caminhavam em direção à porta.

"Não há nada de errado com o Daniel", Sarah defendeu. "Ele pediu


desculpas por não poder estar aqui essa noite, mas ele precisou trabalhar.
Além do mais, prefiro passar meu aniversário com vocês. Mas não até
muito tarde, ok? Tenho aquela entrevista pela manhã."

"Certo", Mia respondeu enquanto puxava a amiga para o carro.

*****

Quando elas chegaram à boate, já havia uma fila virando a esquina. Quando
Sarah se posicionou no final da fila, Chloe agarrou seu braço conforme as
meninas continuaram a caminhar para a entrada. "Sem filas para nós hoje",
Chloe disse ao se aproximarem da corda. Um dos seguranças deu um passo
à frente quando viu que as meninas se aproximavam. Sorrindo
alegremente, ele deu à sua irmã, Chloe, um grande abraço e conduziu as
meninas para dentro.

"Feliz aniversário, Sarah."

"Obrigada, Mathew." Conforme as meninas caminhavam dentro da boate,


Sarah cutucou a amiga, "Estou muito feliz que seu irmão trabalha aqui."

"Vamos," Lisa chamou enquanto as meninas subiam os degraus para as


mesas que ficavam acima da pista de dança. "Nós conseguimos uma vista
melhor daqui de cima." Conforme as meninas se acomodavam e faziam
seus pedidos de bebidas, Lisa e Mia se inclinaram sobre o corrimão para
dar uma olhada na boate. Não eram nem dez da noite e a boate já estava
lotada, com o chão vivo e repleto de corpos ondulantes e se movendo no
ritmo das músicas.

Enquanto as meninas avaluavam a boate, notaram uma figura familiar na


pista de dança. Virando-se, Mia gesticulou para Sarah e Chloe, que se
juntaram a elas no corrimão. Sua amiga apontou para baixo e Sarah viu
Daniel dançando com uma morena vestindo um top e uma saia curta.

Sarah apertou o corrimão conforme observava seu namorado beijar a


mulher ao saírem da pista de dança. Seguindo os movimentos dele, os dois
se acomodaram no bar enquanto a mulher ficava entre as penas de Daniel e
eles continuavam a se agarrar e beijar.

Envolvendo um dos braços ao redor da amiga, Chloe perguntou: "Você quer


que eu peça para o Mathew expulsá-lo?"
Endireitando os ombros, Sarah fez um não com a cabeça. "Não, tenho uma
ideia melhor." Pegando seu telefone, ela enviou uma mensagem de texto
para Daniel.

Oi bebê, sentindo sua falta hoje. Não é a mesma coisa sem você. Como está o
trabalho?

O trabalho está chato. Não acredito que eles me obrigaram a vir. O que está
fazendo?

Ah, você sabe... saí com as meninas. O que você acha da minha roupa?

Você me enviou uma foto?

Não, mas se você se virar e olhar pra cima, vai ver.

Quando Daniel olhou para cima, ele viu Sarah e as amigas o observando. A
morena que estava com ele parecia não ter ideia do que estava acontecendo
quando tentou beijá-lo novamente e ele a empurrou para o lado. Sarah
ergueu seu drinque para ele enquanto o celular de Daniel recebia outra
mensagem.

Considere-se chutado.

Quando Sarah se virou, colorou um sorriso no rosto enquanto olhava suas


amigas. Erguendo o copo, ela bebeu todo o conteúdo antes de acenar seu
copo vazio para a garçonete.

"Vamos beber," Sarah declarou enquanto suas amigas rapidamente


beberam seus drinques e pediram outra rodada.
Capítulo 2
Na manhã seguinte, Sarah foi tropeçando para dentro do banheiro. Ela
perdeu a conta do quanto bebeu bem antes da meia-noite, enquanto
dançava e comemorava com suas amigas. Após descobrir que Daniel a
estava traindo, Sarah estava determinada a ter uma ótima noite, e Daniel
era esperto o suficiente para ficar bem longe e não arriscar a ira de quatro
mulheres. Ao voltar tropeçando para casa antes das quatro da manhã, ela
conseguiu algumas horas de sono antes do grito irritado de seu alarme lhe
forçar a acordar.

Pensando em cancelar sua entrevista, Sarah tomou um banho rápido e se


arrumou, lembrando a si mesma que ela tinha trabalhado duro demais para
cancelar agora. Após fazer cursos extras e e não tirar férias de verão, ela
estava se formando um ano mais cedo; um diploma de bacharel em
negócios e gestão estratégica com elevado desempenho acadêmico. Sua
entrevista hoje era para um estágio de verão com a VIC Enterprises, uma
das empresas de logística mais bem-sucedida dos Estados Unidos.

Enquanto dirigia para seu compromisso, ela repassou sua pesquisa


mentalmente. O único filho vivo de imigrantes russos, Sr. Chekov se mudou
para os os Estados Unidos com seus pais e irmã mais nova, que morreu aos
dez anos. Criado na cidade de Jersey, ele se mudou para o Bronx em
meados de sua adolescência para trabalhar com o tio, um importador de
todas as coisas russas. Mais tarde ele se mudou para a Califórnia, onde seu
negócio começou a crescer. Atuando no mercado por mais de dez anos,
Vitaly Ivanovitch Chekov era uma verdadeira história de sucesso e
superação conforme ele construía a sua empresa de logística do nada e
agora era proprietário de outras empresas em todo o Silicon Valley. Na
noite passada, Mia a lembrou de que ele tinha sido votado como um dos
solteiros mais cobiçados de San Jose três anos seguidos, e já que ela estava
solteira agora...

Sarah tinha que rir. Agora certamente não era a hora para encontrar um
outro namorado. Era raro encontrar estágios remunerados, e a
oportunidade de trabalhar com uma das empresas de logística que mais
cresceu era boa demais para desperdiçar. Chekov era conhecido por
participar de todos os aspectos de seu negócio. Considerados por muitos
por ser um total maníaco por controle, Sarah saboreou a ideia de aprender
com um dos melhores.

Quando ela encontrou a recepcionista, recebeu um crachá temporário com


seu nome antes de ser conduzida para um teatro que parecia contem umas
cem outras pessoas que estavam assistindo a um vídeo sobre a empresa.
Sarah torceu para que nem todos estivessem concorrendo para a mesma
posição. Sabia que tinha as notas, mas ela se concentrara em seus estudos e
trabalhando no negócio da família. Ela não tinha outra experiência de
trabalho.

*****

Vitaly fitava os monitores de segurança conforme os candidatos


preenchiam o teatro. Conhecido por sua capacidade de ganhar muito com
as primeiras impressões, ele folheou os vários currículos, classificando-os
rapidamente em pilhas de sim ou não. Ele pausou quando percebeu a
entrada de uma pequena loira. Ajustando as câmeras, ele a seguiu conforme
ela entrava no teatro. Pela forma como ela pesquisava o cômodo, ele podia
dizer que ela estava medindo a competição. Ao encontrar seu currículo, ele
o leu por completo. Ela não tinha experiências de trabalhos anteriores, mas
suas notas em gestão de cadeia de fornecimento e análise de serviços eram
as melhores da turma. Ele deu uma olhada no artigo que ela co-escreveu
junto com um professor sobre tecnologia e logística para a "Logistics
Today".

Quando ela se sentou e tirou os óculos, ele a observou esfregar as


têmporas. Pela cara dela, a menina tivera uma longa noite. Enquanto,
normalmente, ele imediatamente a teria dispensado por isso, ele gostou
daquela coisinha bonitinha. Empurrando o currículo dela para a pilha dos
"sim", ele chamou sua assistente e entregou a lista reduzida de candidatos.

*****

Quando a apresentação do vídeo terminou, uma mulher bem vestida


apareceu. "As seguintes pessoas poderiam permanecer em seus lugares?"
Caso eu não chame o seu nome, você está dispensado, visto que não
precisaremos de você."
Sarah não conseguiu evitar segurar a respiração enquanto a mulher
chamar uma pequena lista de nomes. Quando escutou "Sarah Jenkins", ela
suspirou de alívio. Conforme os candidados rejeitados deixavam o cômodo,
Sarah olhou ao redor. De cem para cinco. Ela gostava muito mais dessa
probabilidade. Assim que todos saíram, a mulher pediu que os candidatos
restantes a seguissem.

Caminhando rápido, ela os guiou por uma série de corredores e escritórios


até um cômodo menor, onde ela entregou os arquivos para outra pessoa
que se apresentou como Gary, dos Recursos Humanos. Chamando o nome
de cada pessoa, Gary entregou envelopes contendo um contrato detalhando
suas posições, expectativas e compensações. Enquanto cada um lia seu
papel, ele perguntou se havia alguma pergunta. Sarah levantou a mão.

"Gary? Não deveria ter algum tipo de entrevista?

Gary sorriu. "Nós temos cinco posições abertas, e cada um de vocês foi
escolhido para uma respectiva posição."

"Sim, mas nós não deveríamos ter sido entrevistados?" A voz de Sarah saiu
cortada, já que tudo parecia ir tão rápido.

Balançando a cabeça, Gary respondeu: "O Sr. Chekov já revisou seus


arquivos e antecedentes. Ele fez a seleção final enquanto vocês estavam na
apresentação. Agora, caso não tenha mais nenhuma pergunta, você vai
precisar ir até à segurança ter sua foto tirada para o crachá permanente ser
feito." Ele vai se reunir com cada um de vocês para discutir as expectativas
pessoais dele, e parece que você é a primeira, Srta.Jenkins. Assim que
terminar com a segurança, por favor, vá até o Sr.Chekov no décimo andar."

Sarah balançou a cabeça espantada. Isso estava acontecendo rápido


demais, mas estava feliz por não ter cancelado. Assim que recebeu seu
crachá, ela foi até o elevador. Quando pisou no décimo andar, ficou
surpresa com a quantidade de espaço aberto, já que os outros andares em
que estivera eram lotados e apertados de escritórios como se fossem
blocos. Caminhando até o grande balcão, ela disse seu nome à bonita
recepcionista.

Sorrindo brilhantemente, ela se apresentou como Laurel conforme


conduzia Sarah para um dos maiores escritórios no canto do andar,
deixando-a ciente de que o Sr. Chekov a encontraria em breve. Conforme
fechava a porta atrás de si, Sarah não sabia direito o que fazer. Vagueando
pelas janelas, ela absorveu a vista de tirar o fôlego das montanhas de Santa
Cruz ao fundo.

"Lindo, não é?" disse uma voz masculina atrás de si. Acenando com a
cabeça, Sarah se virou, ficando cara a cara com Vitaly Chekov. Bom, quase
cara a cara, Com seus 1,60 cm de altura, Sarah estava feliz por estar usando
saltos com 7 cm, assim ela não se sentiu tão pequena olhando para aquela
figura de 1,83 cm. Ela se encolheu interiormente quando a única coisa que
veio à sua mente foi a descrição de Lisa: alto, sombrio e delicioso.

"E você deve ser Sarah Jenkins?" Ao aceno de afirmação de Sarah, ela
esticou a mão para cumprimentá-lo. Quando ele embalou sua mão, Sarah
olhou para baixo. A mão dele era tão grandes que quase completamente
cobria a dela. Quando ela começou a puxar a mão, ele a apertou
brevemente, fazendo-a olhar para cima. A intensidade do olhar dele a
deixou desconfortável, o que a fez pensar repentinamente como uma preza
deveria se sentir quando encurralada. Afrouxando o aperto, ele continuou
segurando a mão de Sarah conforme a guiava para o sofá. Sentando-se, ele
a puxou para baixo ao lado dele enquanto abriu um arquivo. Sarah ainda
não tinha dito nada.

"Relaxe, não vou mordê-la", ele disse enquanto olhava o arquivo. Sarah
ficou vermelha. Ficou feliz por ele não poder ler seus pensamentos.

"Agora, de acordo com seu arquivo, esse é o seu primeiro emprego?'

Sarah começou a responder, mas precisou parar e engolir, já que sua boca
ficara seca. O que havia de errado com ela? Ela nunca foi tímida assim perto
das pessoas.

"Esse é o meu primeiro emprego corporativo. Minha família possui uma


grande fazenda de gado e tenho trabalhado lá desde comecei a andar."

"Não é exatamente o mesmo que logística, não é?"

"Pelo contrário, Sr. Chekov, apesar da etiqueta de vestimenta e do cheiro",


Sarah disse enquanto torcia o nariz ao lembrar. "Criar gado para venda tem
TUDO a ver com logística. Além de precisar manter registro de milhares de
cabeças de gado, precisamos monitorar a saúde deles, lidar com o governo
regularmente; tem o marketing, relação com os vendedores, uma grande
quantidade de venda é envolvida quando estamos vendendo um grande
número para fazer espaço para mais, e, claro, o transporte. E isso não inclui
toda a burocracia do RH, já que matemos uma equipe regular de vinte
funcionários, além dos trinta adicionais durante as épocas de pico."

Conforme Sarah respirava para continuar, ele a interrompeu.

"Ok, entendi", ele disse com um sorriso. "E, por favor, me chame de Vitaly."

Sarah ficou vermelha enquanto acenava com a cabeça. Vitaly a olhou. Ela
era impetuosa, articulada e adorável quando ficava vermelha. Tomando
uma rápida decisão, ele continuou.

"Agora, originalmente, você tinha se candidatado para o cargo de


marketing, mas mudei isso. Normalmente, eu normalmente mantenho uma
equipe pessoa de quatro pessoas, mas uma está fora em licença
maternidade, outra foi dispensada recentemente e minha secretária e
recepcionista não podem viajar devido a obrigações familiares. Estou
precisando de alguém com experiência acadêmica e óbvia paixão. Haverá
uma tremenda quantidade de viagens envolvidas às vezes, assim como
longas horas. É claro que você será compensada pelo seu tempo, assim
como com qualquer gasto extra que possa ocorrer durante o seu trabalho.
Você aprenderá sobre todos os aspectos da minha organização em um
período curto de tempo. Isso é algo que a interessa?"

Sarah abriu e fechou a boca antes de finalmente conseguir falar. Pensando


rápido, aquela era uma oportunidade boa demais para ser verdade. Ela não
tinha nenhum curso. Nenhum namorado. Por que não? Balançando a
cabela, ela conseguiu responder "Sim, Sr. Chekov, quero dizer, Vitaly, estou
MUITO interessa nessa oportunidade."

"Excelente. Isso me deixa feliz. Só uma coisa, " quando Sarah olhou para
cima, ele continuou, "posso ver pela palidez da sua pele e os círculos
escuros ao redor dos seus olhos que você ficou acordada até tarde e
bebendo. Isso é uma ocorrência comum?"

"Ah, não, senhor," Sarah respondeu imediatamente. Foi meu aniversário de


vinte e um anos ontem e tinha acabado de terminar com meu namorado,
então exagerei um pouco na celebração. Não acontecerá novamente."

"Bom saber. Agora, vá para casa, descanse um pouco. Reporte-se até o


Recursos Humanos amanhã às oito. Você passará o restante da semana com
os outros contratados para um treinamento. Quero que você se familiarize
com todos os aspectos dessa organização antes de ter contato com os
arquivos do projeto. Ah, e você deve ter um passaporte, certo? Sarah
concordou com a cabeça. "Bom. Agora, vá."

Conforme Sarah ia embora, Vitaly abaixou o currículo dela e se recostou.


Ele gostou dessa menina. Ela era obediente e, levando-se em conta as
reações que ela tivera, Sarah era relativamente inexperiente. Ele gostou
principalmente do fato dela não ter nenhum namorado. Ele iria se divertir
tendo-a por perto e a conhecendo melhor.
Capítulo 3
Quando Sarah voltou para casa, ela encontrou com Lisa.

"Menina, você parece tão mal quanto eu me sinto. Como foi a entrevista?"

"Consegui o estágio, mas não em marketing. Vou ser a assistente pessoal


dele durante o verão."

Quando Lisa gritou, Sarah a interrompeu. "Tenho a impressão de que vou


trabalhar muitas horas. Ele até perguntou se tenho um passaporte."

Lisa continuou pulando para cima e para baixo em excitação. "O quê?!"

"Ele é tão bonito pessoalmente quanto é nas fotos?"

Sarah sorriu. "Mais ainda. Agora, vem aqui, preciso de ajuda para separar
algumas roupas de trabalho até que eu consiga ir comprar."

*****

Mais tarde naquela noite, Sarah estava verificando suas mensagens. Tinha
três do Daniel que ela excluiu sem nem ao menos ler. Clicando em uma
mensagem da VIC Enterprises, ela leu uma carta de recepção de Susan, a
secretária de Vitaly, dando boas-vindas ao time e passando mais
informações sobre o que esperar dos próximos três dias com o RH. Além da
papelada e explicações sobre os vários benefícios e programas disponíveis
aos empregados, Sarah também seria treinada a usar o atual sistema de
gerenciamento de projetos da VIC Enterprises, junto com todos os outros
aplicativos de desempenho.

Quando ela fosse para o andar de cima, o Sr. Chekov esperava que ela
estivesse pronta e com um mínimo de entendimento sobre o assunto. E já
que ela passaria todo o seu tempo no RH, poderia usar um código de
vestimenta mais casual. Mas assim que subisse, teria que se vestir mais
apropriadamente. Conforme Sarah lia a mensagem, ela viu a sugestão para
manter uma malinha de viagem com roupa para alguns dias e para manter
o passaporte por perto. Ela também forneceu o cronograma provisório do
Vitaly, o qual Sasan fez questão de deixar claro, mudava constantemente.
Seria sua função saber o cronograma dele o tempo todo, então era
obrigatório que ela fosse capaz de acessar todos os aspectos dos softwares
de comunicação.

Na manhã seguinte, Sarah se reportou ao RH. Já que ela ficaria a maior


parte do tempo sentada, Sarah escolheu vestir caças confortáveis e uma
blusinha fresca. Gary era o treinador deles e ele tirou um tempo para andar
pelo cômodo e fazer todos se apresentarem. Sarah ficou surpresa ao ver
um sexto estagiário no cômodo, até ele indicar que estava no cargo de
marketing. Ela teve que balançar a cabeça para processar como as decisões
de emprego eram tomadas rapidamente por ali. O restante da semana foi
monótona, já que Sarah passou a maior parte do tempo aprendendo vários
sistemas de software. Vitaly insistia que todos que trabalhassem para ele
possuíssem um entendimento geral dos aspectos e papéis de cada
departamento, e como sua assistente pessoal, Sarah se sentiu pressionada a
compreender o máximo possível sobre o negócio. Essa era sua chance de
fazer uma boa impressão e ela queria se sair bem.

Na sexta-feira, o dia de trabalho terminou perto do meio da tarde, quando


Gary deu os parabéns para todos pelo trabalho feito. Como ainda era cedo,
Sarah decidiu ir para o andar de cima e dar uma espiadinha em seu
escritório, e talvez já iniciar algum trabalho para segunda-feira. Tanto
Susan como Lauren haviam enviado e-mails para ela, então já sabia que a
próxima semana seria bastante ocupada. Ao chegar no décimo andar, ficou
surpresa ao encontrá-lo quase completamente escuro. Enquanto
caminhava até a mesa de recepção, ficou óbvio que Laurel não estava ali. Já
que estava tão quieto, ela decidiu andar pelo local e ficar mais familiarizada
com o ambiente.

Ao entrar na sala de conferências, arfou ao ver a maravilhosa vista do lado


de fora. Embora Sarah estivesse vivendo em San Jose nos últimos três anos,
ela nunca prestara muita atenção ao cenário, mas a localização do prédio e
o andar com janelas amplas pareciam comandar respeito às lindas
montanhas que serviam como pano de fundo. Ela deu um gritinho de
surpresa quando escutou alguém limpando a garganta atrás de si. Virando-
se, ela ficou surpresa ao ver Vitaly Chekov, e ele parecia não dormir há dias.

"Sr.Chekov, você me assustou. Achei que ainda estivesse fora da cidade."


"Vitaly. E voltei mais cedo. Por que não está no treinamento?" ele exigiu
saber enquanto a examinava. Ela usava um vestido de verão de baixo de um
blazer, e ele gostava como ele se unia às suas curvas.

"Nós terminamos por hoje," Sarah respondeu. Ele não parecia satisfeito em
vê-la. "Parece que estou o incomodando. Já vou embora, nos vemos na
segunda-feira." Quando Sarah tentou sair, VItaly colocou o braço na frente
para barrá-la.

"Fique," ele ordenou enquanto seus olhos passeavam por ela. Ela realmente
era linda, ele pensou consigo mesmo.

Enrugando o nariz, Sarah tentou contornar seu braço. "Sr.Chekov, quero


dizer, Vitaly, senhor, parece que andou bebendo. Acho que seria melhor se
eu fosse embora agora."

"Venha", ele ordenou enquanto se afastava. Sarah não tinha certeza sobre o
que fazer. Ela nem tinha começado a trabalhar para ele ainda e já não tinha
certeza de como responder. "Eu disse para vir", ele exigiu enquanto
entrava em seu escritório.

Balançando a cabeça, Sarah o seguiu lentamente, e o que era aquilo com os


comandos de cachorro? Conforme Sarah entrava no escritório, ela
percebeu os arquivos espalhados pela mesa, uma garrafa de vodca e o copo
vazio. Buscando outro copo, Vitaly preencheu os dois antes de se virar em
direção à ela. Empurrando um em direção à Sarah, ele ergueu seu copo e
deu um longo gole. Quando Sarah ainda não tinha pego o copo, ele apontou
para o vidro. "Hoje é o aniversário da morte de minha irmã", ele disse num
tom plano. "Beba,"

Relutante mente dando um passo à frente, Sarah pegou o copo e o cheirou.


Seu aniversário não tinha acontecido nem há uma semana e aquilo foi o
máximo que ela tinha bebido de uma só vez.

Tomando um golinho, Sarah tossiu quando a vodca queimou sua garganta.


Ela admitiu para si mesma que preferia muito mais drinques misturados.
Tomando outro pequeno gole, ela conseguiu engolir o líquido sem tossir.
Quando olhou para cima, pegou Vitaly a olhando novamente. Erguendo seu
copo para ele, tomou um gole maior e começou a tossir mais forte quando
sentiu a vodca queimar seu nariz.
"Você não é uma bebedora muito boa," ele lhe disse enquanto terminava
sua bebida.

Sarah riu enquanto abaixava o copo. "Sou nova nisso," ela contou,

"No que mais você é nova?" Sarah corou, e Vitaly podia imaginar muito bem
onde ela foi em sua mente. Ele sentiu-se imediatamente excitado com a
ideia de debruçá-la em sua mesa.

Sarah não tinha ideia de como responder a pergunta e foi ficando cada vez
mais desconfortável enquanto ele continuava a observá-la. Ela foi atrás do
copo como uma forma de se distrair, mas ele a interrompeu. Pegando sua
mão, ele a virou e olhou para sua palma. Suavemente correndo os dedos
sobre ela, ele desenhou pequenos círculos ao longo do pulso com o polegar
enquanto Sarah segurava a respiração. Ela se perguntou como algo tão
pequeno podia ser tão bom.

Olhando para Vitaly através de seus cílios abaixados, ela teve de admitir
que ele era incrivelmente atraente. Ele tinha o cabelo um pouco comprido
dos lados, e Sarah teve uma subta compulsão de passar os dedos por ele e
ver o quão macio era. Ele tinha o rosto forte e sobrancelhas grossas, olhos
cor de chocolate e um nariz reto. Seus lábios eram cheios e Sarah imaginou
como seria beijá-lo. Ela se assustou quando sentiu que ele tinha puxado o
elástico que prendia seus cabelos e seu cabelo caía por seus ombros. Ela
ficou parada quando ele retirou seu cabelo de seu rosto e o colocou para
trás.

Com uma das mãos em seu rosto, ela não conseguiu resistir se pressionar
levemente contra a palma da mão dele. Seus lábios pareciam secos e ela
parou enquanto os lambia quando viu que Vitaly havia franzido a
sobrancelha. Deslizando a mão ao redor de seu pescoço, Sarah gemeu
quando se encontrou de repente deitada em cima dele. Capturando seus
lábios, ele saqueou sua boca quando ela engasgou de surpresa.

Embora ela tivesse gosto de vodca, ele também podia sentir o gosto de
morangos. Ele gemeu, erguendo uma das pernas dela sobre ele enquanto
aprofundava o beijo. Sem saber o que fazer, Sarah se segurou enquanto ele
a beijava. Embora ela soubesse que deveria parar aquilo, ele estava fazendo
alguma coisa com ela que fazia sua cabeça girar. Ao som de uma garganta
sendo limpa, os dois olharam para cima enquanto Sarah ficava
completamente corada. Ivan, o Chefe da Segurança da VIC Enterprises
estava parado na porta com um sorriso maldoso no rosto.

Enquanto Sarah rapidamente se endireitava e arrumava suas roupas, Ivan


entrou. "Não sei dizer se cheguei cedo demais ou exatamente na hora", ele
disse lentamente enquanto caminhava em direção aos sofás. "De qualquer
jeito, nós tínhamos uma reunião essa tarde, certo?" ele perguntou enquanto
pegava a garrafa de vodca e a afastava.

Sarah se jogou para fora do sofá e foi em direção à porta. Seu rosto estava
vermelho brilhante e ela queria sair o mais rapidamente possível dali. Foi
besteira de sua parte ter ido até lá e agora ela não tinha ideia do que fazer.
Enquanto ela caminhava até a porta, Vitaly gritou: "Segunda-feira bem
cedo, Sarah."

Parando, Sarah se virou, ainda incapaz de falar. Ela balançou a cabeça antes
de sair do escritório e e foi em linha reta até o elevador. Assim que entrou,
olhou para seu reflexo no espelho e arrumou suas roupas. Ela tinha perdido
seu elástico quando ele o puxou de seu cabelo, então ela penteou os fios
com os dedos antes das portas do elevador se abrirem. Ao sair, ela
praticamente correu até seu carro antes de tomar ar e se acalmar.
Abaixando o espelho do retrovisor, ela o encarou. O que diabos ela estava
pensando?

Isso nunca mais pode acontecer novamente, ela jurou enquanto dirigia.
Capítulo 4
Na segunda-feira pela manhã, Sarah entrou na VIC Enterprises para seu
primeiro dia de trabalho com Vitaly. Após sexta-feira, ela estava nervosa
sobre como se comportar perto dele. Enquanto esperava pelo elevador, ela
olhou para si mesma no espelho. Ela não teria dinheiro até o dia do
pagamento, então suas roupas eram umas mistura de roupas emprestadas
por suas amigas. A saia ia até um pouco acima do joelho e se movia com ela
enquanto caminhava, o que lhe dava uma sensação fresca.

Apesar de ser mais baixa que suas amigas, ela tinha o maior busto e a
maioria dos tops das meninas ficavam muito apertados nela. Contentando-
se com uma camiseta de renda, Sarah exibia um pequeno decote. Ela
acrescentou um curto colar grosso para retirar os olhares para longe de seu
decote. Seu paletó era justinho, acentuando suas curvas. Já que ainda estava
muito quente para usar nylon ou meia-calça, Sarah terminou seu traje com
um par de sapatos abertos na ponta, o que exibia suas unhas pintadas de
rosa.

Enquanto estava no elevador, ela discretamente verificou a outra mulher.


Como havia passado todo o seu tempo no RH treinando, não tivera a chance
de ver como as outras mulheres se vestiam. A maioria se vestia
modestamente, preferindo usar calças em vez de saia, mas Sarah não se
sentiu deslocada. Respirando fundo, ela desceu no décimo andar e
caminhou até uma sorridente Laurel, que a levou até seu escritório.

Nos trinta minutos seguintes, Laurel a levou para um pequeno tour no


décimo andar, que era usado apenas por Vitaly e sua equipe imediata,
visitando o gerenciamento de outros lugares, assim como salas de reuniões.
Ela deu à Sarah uma visão geral dos protocolos de Vitaly, como acessar o
calendário e a lista de projetos atuais. Sarah estava tão entretida que não
escutou Vitaly entrando em seu escritório até ele abaixar uma xícara de
café à sua frente.

Quando as duas mulheres olharam para cima, ele sorriu. "Eu vou lhe dar
um tempinho para se aclimatar e ler sobre os três primeiros projetos. Eu a
vejo no meu escritório às dez para conversarmos." Sem esperar por uma
resposta, Vitaly saiu.

"Ele é sempre tão..."

"Abrupto?" Após Sarah acenar com a cabeça, Lauren respondeu rindo: "Às
vezes." "Tem vezes que eu acho que ele esquece de falar em voz alta e
simplesmente presume que podemos ler seus pensamentos."

"A quanto tempo você trabalha para ele?"

"Desde que eles se mudaram para esse prédio, há dois anos, e foi difícil no
início. Houveram inúmeras noites em que eu chegava em casa chorando e
jurando que nunca mais voltaria. Ele pode ser bem temperamental e você
não vai querer ser o motivo para o mau humor dele, mas assim que ele
explode, depois volta ao normal. E, bom, eles pagam e os benefícios são
fantásticos. Ok, vou deixá-la se atualizar. Se precisar de alguma coisa, me
avisa."

Quando Lauren saiu, Sarah começou a ler os arquivos. Embora a logística


fosse o negócio principal da VIC Enterprises, Sarah ficou surpresa ao
descobrir que Vitaly era dono de várias boates, incluindo a Casbah,
restaurantes e diversas pequenas fimas de software ao longo do Corredor
de Tecnologia. Ele estava no processo de expandir sua firma de logística
para a costa leste. Ele já tinha montado um escritório em Nova York e
estava em negociação com a autoridade portuária tanto em Nova York
quanto Nova Jersey. Sorrindo, Sarah juntou os arquivos e se encaminhou
para o escritório de Vitaly.

A porta estava aberta, mas ele estava no telefone. Batendo devagar, ela
esperou até ele perceber sua presença antes de entrar e se sentar. A
conversa parecia animada, mas como Sarah não falava russo, não sabia
sobre o que se tratava. Quando saiu do telefone, Sarah discretamente o
observou, já que parecia que ele estava tentando se concentrar.

"Revisou os arquivos?" Ele perguntou sem rodeios. Após Sarah afirmar com
a cabeça, ele disse: "Bom. E o que você aprendeu?"

Sarah não tinha certeza sobre o que pensar. Estava constrangida a respeito
do que acontecera na sexta, mas hoje Vitaly estava completamente
profissional e, pelo jeito, todo o ocorrido havia sido esquecido. Encolhendo
os ombros mentalmente, determinou-se de que faria o mesmo.

"Bom, eu não sabia que havia mais no seu fluxo de receitas do que a
logística, e quando vi seus outros negócios, eles não fizeram sentido."

"Mas?" ele incitou.

"Mas eles fazem. Os negócios de entretenimento são locais ideais para


clientes e fornecedores. E as empresas de software estão todas trabalhando
em aplicações para fortalecer sua posição na indústria. No papel, eles
parecem variados, mas, na realidade, é tudo muito bem calculado e...
controlado." A voz de Sarah falhou um pouco, sem ter certeza sobre o que
falar depois disso.

Ele não esperara que ela fosse parecer na sexta-feira, já que ele havia
dispensado os funcionários durante o resto do dia. Era o aniversário da
morte de sua irmã, Anna, e ele pretendia beber para esquecer. Sua mãe o
culpara pela morte. Fora um inverno particularmente frio. Por ser o mais
velho e ter treze anos, era sua responsabilidade cuidar de sua irmãzinha
quando os pais estivessem no trabalho. Cansado de ficar dentro de casa,
ele sugeriu que eles saíssem para brincar. Anna tinha acabado de se
recuperar de um resfriado e eles ficaram brincando do lado de fora até a
mãe chegar em casa e gritar para que entrassem. Naquela noite, Anna
tivera uma febre e pela manhã estava tossindo. Três dias depois, a febre
continuava e o médico disse que ela estava com pneumonia.

Isso continuou por semanas, e toda noite Vitaly deitava ao lado da irmã
para ler histórias. Na maioria do tempo ela dormia ou tossia.
Eventualmente, Anna foi internada no hospital, onde morreu. Após esse
evento, sua mãe mal falava com ele e seu pai providenciou para que fosse
morar com seu tio para que ele aprendesse uma atividade.

Ele já estava bebendo por um tempo quando escutou alguém sair do


elevador. Ficou surpreso ao ver que era Sarah, já que ele não esperava vê-la
até segunda-feira e certamente não no estado em que se encontrava. Ele
ficou constrangido por ela o ver daquele jeito, mas estava determinado a
esquecer o acontecido.

Enquanto Sarah falava, Vitaly admirou sua valentia. Ele havia lhe dado
apenas trinta minutos, e nesse tempinho, ela já tinha percebido algumas
coisas mais rápido do que alguns membros de sua equipe de
gerenciamento. E ele gostava da escolha de palavras que ela usava. Ele
gostava de estar no controle. Na verdade, ele exigia isso. Perder o controle
o deixaria exposto. Isso já havia acontecido uma vez por causa de uma
mulher e ele quase perdera tudo. Ele não permitiria que acontecesse
novamente. Ele não trabalhou tanto e correu tantos riscos para perder
tudo. Ele tinha jurado que não deixaria que isso acontecesse novamente, e
quase deixou na sexta-feira.

Ele havia se perdido em seus pensamento e se surpreendeu quando Sarah


tocou levemente sua mão. Quando ele a encarou, Sarah corou e retirou
rapidamente a mão, mas seu toque criou uma calidez que ele não sentia há
muito tempo.

Mudando de assunto, ele falou sobre sua expansão na costa leste enquanto
Sarah compartilhou suas ideias sobre o assunto e as dificuldades que ele
estava tento navegando em torno dos sindicatos portuários. Enquanto ela
falava, ele novamente admirou seu processo de raciocínio; Ela ficou mais
animada, e ele acabou se distraindo com o levantar e abaixar dos seios de
Sarah. Seu rubor havia se espalhado pelo pescoço e seios, proporcionando
um matiz rosado que ele achou encantador. Ele admirou o inchaço nos
seios dela e ficou distraído quando ela mudou de posição e expôs mais da
perna.

Ele a interrompeu no meio de uma frase quando moveu um fio que havia se
desprendido dos outros e estava no rosto de Sarah e o colocou atrás de sua
orelha. Quando ela o olhou, seus olhos azuis pareciam ter ficado maiores
quando ela percebeu o que ele havia feito. Sorrindo para ela, Vitaly disse:
"Você arrumou uma mala, como a Laurel sugeriu?"

"Si... sim", Sarah conseguiu dizer.

"Bom, vá pegá-la. Saímos em duas horas."

"Para onde vamos?"

"Nova York. Gostei de suas ideias. Podemos continuar essa discussão no


avião, agora pode ir."

Quando Sarah corou, acabou dizendo. "Não pensei em incluir um casaco."


Vitaly rapidamente terminou com suas preocupações. "Podemos comprar
qualquer coisa que você venha a precisar quando chegarmos lá. Agora, vá."

Quando Sarah saiu, Vitaly notificou à Laurel que eles estavam partindo e
para fazer os arranjos necessários com a equipe de bordo. Ele estava
planejando ir para lá no final da semana com o resto de seu time, mas a
ideia de passar um tempo sozinho com Sarah no avião, logo o vez mudar
seus planos.

*****

Sarah retirou sua mala do carro e rapidamente retornou ao escritório. Sem


ter certeza sobre o que levar, ela pediu a ajuda de Laurel. Juntas, elas
juntaram os arquivos de Nova York, assim como o notebook e o carregador.

Quando embarcaram no avião, Sarah ficou surpresa ao perceber que eles


seriam os únicos no avião, além da equipe de porto de uma aeromoça.
Enquanto escolhia um lugar para sentar, ela admirou o quão luxuoso o
interior da aeronave era com seus assentos de couro macio que giravam e
reclinavam.

Conforme a equipe de bordo estava se preparando para partir, Sarah se deu


conta de que precisava avisar à Mia que estava indo viajar. Já que ela não
queria que Vitaly escutasse sua conversa, ela enviou uma mensagem de
texto para a colega de quarto.

Indo para Nova York à trabalho. Não tenho certeza de quando volto.

Levou camisinhas?

Sarah não conseguiu evitar bufar ao ler a resposta de sua amiga, o que fez
Vitaly olhar para ela. Tentando esconder seu constrangimento, ela
murmurou algo sobre avisar à colega de quarto que estava indo viajar
antes de precisar desligar o telefone.
Capítulo 5
Conforme o avião decolava, Sarah olhou pela janela e para a cidade que
desaparecia lá em baixo. Embora aquela não fosse sua primeira viagem de
avião, ela nunca estivera numa aeronave como aquela. Ela ficou surpresa
quando a aeromoça lhe trouxe uma taça de champanhe. Erguendo as
sobrancelhas para Vitaly, ele veio se sentar ao seu lado.

"Achei que uma pequena celebração cairia bem", ele disse erguendo a taça
para um brinde.

Sorrindo, Sarah ergueu a sua ao brinde antes de tomar um golinho.

Ah, era delicioso, Sarah pensou. Nas poucas vezes em que bebeu
champanhe, ela não ficou impressionada, mas aquele era maravilhoso e
nada parecido com a vodca. Enquanto ela bebia, Vitaly fez perguntas sobre
a sua vida e logo os dois estavam entretidos numa animada conversa.
Quando ele pegou o copo de Sarah, ela percebeu que a garrafa estava vazia
e o copo dele havia permanecido relativamente intocado. Conforme as
borbulhas fazia cocegas em seu nariz, Sarah riu antes de olhar para ele de
forma acusatória. "Você está me deixando bêbada."

"Sim," veio a resposta dele.

"Por quê?"

"Para equilibrar as coisas em relação à sexta-feira. E para deixá-la mais


condescendente." Quando Sarah começou a protestas, ele pegou sua taça e
a abaixou. Tomando sua mão, ele a fez levantar e a puxou em direção a ele.
"Sente em mim", ele ordenou.

Sem pensar, Sarah sentou no colo dele enquanto colocava as mãos nos
ombros para se apoiar. As mãos dele deslizaram lentamente sobre suas
coxas enquanto ele fechava os olhos para sentir o toque sedoso da pele de
Sarah.

"Você é tão lindo", ela murmurou enquanto delicadamente traçava com os


dedos as linhas fracas de uma cicatriz no lado esquerdo do rosto dele.
Virando o rosto, ele beijou a palma de sua mão enquanto Sarah segurava a
respiração. As borboletas em seus estômago estavam agitadíssimas
enquanto ela era atraída pelo brilho de seus olhos castanhos.

Abaixando-se, ela não conseguiu resistir beijar os lábios dele quando as


mão de Vitaly enlaçaram seus lábios. Deslizando umas das mãos na lombar
de Sarah, sua mão direta subiu para agarrar os cabelos dela. Ao arfar de
Sarah, ele a forçou a inclinar a cabeça antes de beijá-la com força.

Sarah foi pega de baixa guarda à subta força e ineficazes empurrão contra o
peito dele. Seus esforços faziam ele puxar ainda mais seus cabelos,
fazendo-a gritar enquanto ele aprofundava ainda mais o beijo. As mãos de
Sarah encontraram seu caminho ao redor do pescoço de Vitaly enquanto
ela embolava os dedos no cabelo dele, encorajando-o a continuar. Ao
gemido dele, Vitaly a puxou ainda mais apertado contra si enquanto ela
começou a se esfregar contra sua ereção. Puxando a jaqueta de Sarah, ele
rapidamente a tirou e a jogou de lado. Deslizou as alças da camiseta pelos
ombros dela enquanto o topo de seus seios cor de creme eram expostos
abaixo do sutiã. Esfregando os polegares sobre os mamilos de Sarah, ela
ficou sem fôlego quando eles enrijeceram contra o sutiã.

Antes que ele pudesse avançar ainda mais, seu telefone tocou. Sorrindo
para ela, Vitaly a colocou sentada no assento de frente para si antes de
atender a ligação. Após lidar com o telefonema, ele se virou para encontrar
Sarah dormindo enrolada no assento. Enquanto a cobria com um cobertor,
ele fez uma nota mental de nunca mais lhe dar tanto álcool.

*****

Sarah acordou quando sentiu o trem de aterragem ser iniciado. Sentando-


se, ficou surpresa ao ver que estava coberta com uma coberta. Olhando ao
seu redor, viu que Vitaly estava sentado em uma das mesas e estava lendo
os arquivos que ela trouxera.

Ao vê-la sentada, Vitaly sorriu. "Bom, você acordou. Logo estaremos


pousando."

Sarah não sabia bem como responder enquanto endireitava as roupas e


penteava o cabelo. Enquanto olhava para o horizonte de Manhattan do lado
de fora da janela, lembrou-se de ter beijado Vitaly. Enquanto seu rosto
ruborizava de constrangimento por isso ter acontecido novamente,
esperou que ele não estivesse pensando que ela era tão fácil assim. Quando
Sarah lambeu os lábios, os olhos de Vitaly escureceram ao se lembrar do
beijo. Embora ele tivesse ficado aborrecido por ela ter caído no sono,
percebeu que havia lhe dado muita bebida, e esse foi seu erro. Ele estava
completamente encantado com essa loirinha e não via a hora de possui-la.
Ele observou enquanto ela tocava os lábios com os dedos e sorria para si
mesma.

Enquanto eles desembarcavam, um carro estacionou e o motorista desceu


para ajudar a pegar as malas. A viagem até a cidade foi feita em silêncio
enquanto Sarah observa o lado de fora da janela.

"Essa é sua primeira vez em Nova York?"

"Sim", Sarah respondeu entusiasmadamente. "Sempre quis visitar."

"Bom, teremos algum tempo enquanto estivermos aqui, vou levá-la ao meu
clube."

Antes de Sarah responder, eles estacionaram numa garagem. Conforme


andavam para os elevadores, Sarah percebeu que eles não estava em um
hotel. "Não vamos ficar em um hotel?"

"Não", foi a curta resposta de Vitaly. "Não é eficiente. Passo bastante tempo
aqui; fazia mais sentido comprar um apartamento." Ao olhar
desconfortável de Sarah, ele apertou levemente o braço dela. "Relxa. Tem
três quartos."

Sarah ainda não estava confortável com a ideia de dividir um apartamento


com o chefe. Principalmente depois do que aconteceu entre eles, mas ela
não tinha certeza de como responder. Embora ela entendesse a lógica,
havia uma intimidade associada com um apartamento que a deixava
nervosa. Quando eles subiram, ele encaminhou Sarah para o quarto onde
ela ficaria. Quando entrou no quarto, Sarah notou roupas novas
penduradas no armário aberto. Ao se virar para perguntar a Vitaly sobre
isso, ele já tinha se precipitado.

"Você disse que não tinha um casaco. Já que eu não queria correr nenhum
risco de faltar qualquer outra coisa, pedi para que Laurel enviasse sua foto
para uma personal shopper junto com o número das roupas que você veste;
Ela cuidou do resto. Você pode usar qualquer coisa no armário e gavetas, e
se houver alguma coisa que lhe agrade, pode ficar para você. Agora, com
licença, tenho algumas coisas para fazer. Temos um evento semi-formal
esta noite, então esteja pronta às sete.

Então, ele foi embora, fechando a porta atrás de si.


Capítulo 6
Sarah não sabia o que dizer. Ela tinha a sensação de que estava sendo
manipulada e não gostava nada disso, mas estava completamente
estupefata sobre como as coisas estavam acontecendo rápido demais.
Apenas há um semana, ela estava pensando em cancelar sua entrevista e
agora estava em Nova York. Pegou seu telefone e torceu para conseguir
falar com Mia. Lisa e Chloe estava com ela, então Sarah aproveitou para
contar às amigas tudo o que tinha acontecido. Ela estava feliz por suas
amigas não conseguirem vê-la quando estavam vaiando e rindo sobre o
beijo e por ela ter caído no sono.

Por insistência de Chloe, ela vasculhou o armário e gavetas, passando um


inventário das coisas que havia achado. Quando abriu uma das gavetas, ela
ficou em silêncio enquanto retirava seu conteúdo. À pedido das amigas, ela
descreveu a linda lingerie de renda e seda.

Ela foi interrompida pelo murmurinho das amigas. "Ei, posso ouvir vocês".
"O que está acontecendo?"

Quando as meninas voltaram ao telefone, Mia se pronunciou. "Escuta,


garota, parece que esse cara tem alguns planos para você. Agora, se você
estiver OK com isso, tudo bem, mas achamos que você devia mostrar seu
lado temperamental que nós conhecemos e dê a ele uma provinha do
próprio veneno."

"O que você quer dizer com isso?"

"Arrume-se. Quero dizer, REALMENTE se arrume e flerte. Nós já vimos sua


conversinha com aqueles compradores de gato nos leilões. Faça isso e se
divirta."

Enquanto as garotas continuaram a conversar e tramar, Sarah olhou pelo


armário e escolheu um vestido de seda vermelho chinês com uma abertura
lateral que ia até metade da coxa.

Após desembalar as poucas coisas que trouxera, Sarah tomou um longo


banho. Enquanto se vestia para a noite, passou um tempinho extra
cuidando da maquiagem e escovando o cabelo em longas ondas. O vestido
era mais apertado do que as roupas que ela normalmente vestia, mas
quando olhou no espelho, ficou impressionada em como estava bonita. O
vestido se unia às suas curvas e acentuava todos os locais certos.
Deslizando os pés em um par de Louboutins, Sarah não conseguia acreditar
em como eles ficavam confortáveis nos pés. Ela definitivamente os levaria
para casa.

Faltando dez minutos para as sete, ela saiu do quarto para encontrar Vitaly
na sala de estar. Quando ele viu o reflexo dela no espelho, virou-se para
cumprimentá-la e ficou sem fôlego. Ela estava linda.

Sorrindo, Sarah caminhou até ele. Ela precisava admitir que ele ficava
fantástico usando Armani. O terno de cor escura combinava com sua pele, e
ela sorriu ao ver a gravata vermelha. Poderiam até pensar que eles
coordenaram seus trajes para a noite. "Está pronto?" ela perguntou.

"Quer beber alguma coisa antes de irmos?"

"Ah, não. Estou bem por enquanto. Posso mudar de ideia mais tarde", ela
disse com um sorrisinho antes de ir em direção à porta.

*****

No caminho para o restaurante, Sarah perguntou quem eles iriam


encontrar. Vitaly a informou que seriam representantes das duas
autoridades portuárias, juntamente com dois representantes sindicais. Seu
objetivo era conseguir um lugar nos dois portos para que eles pudessem
começar a fazer negócios com a costa leste. Enquanto eles se aproximavam
da área de restaurantes, Sarah ficou surpresa com a quantidade de clubes e
restaurantes. Ainda era cedo e mesmo assim as ruas estavam repletas de
pessoas. Quando eles pararam do lado de fora do Aero Club, Sarah
perguntou se ele era o dono.

"Sim. Eu assumi quando o dono original foi à falência. O restartante fica no


segundo andar e a boate no terceiro. Abri o quarto andar como uma área
privativa, com uma vista para a boate. O piso superior é para festas
privadas."
Enquanto Vitaly conduzia Sarah para dentro, ele ficou surpreso com sua
transformação. Ela não era mais aquela jovem tímida que ele havia se
acostumado. Em vez disso, ela estava praticamente vibrando de energia.

Conforme eles entravam no lobby, Sarah ficou surpresa em como estava


lotado. O prédio industrial tinha ao menos uns cem anos e ainda tinha
muito do seu charme original. O piso de pranchas grossas e ferragens
pesadas davam a todo o lugar uma sensação de espaço. Enquanto eles
subiam as escadas, Sarah olhou ao seu redor. "Você realmente gosta de
espaços abertos."

"O que você disse?"

Apontando para o interior do prédio. "Espaços abertos. Parece o décimo


andar do escritório e do apartamento daqui da cidade. Tudo é bastante
aberto." Vitaly falou baixo enquanto a olhava.

"Não gosto de ficar confinado", ele respondeu e comprimiu fortemente a


boca.

Antes de Sarah conseguir responder, eles entraram no restaurante onde


encontraram quatro homens e duas mulheres. Sarah foi apresentada a Bart
Sullivan e Bill Hanson, junto com suas esposas. Eles eram os representantes
sindicais para os dois portos. Steve Markos estava com a Autoridade
Portuária de Nova York e Nicolai (Nico) Demolios era de Nova Jersey.
Embora ninguém tenha dito nada, todos eles ficaram surpresos por Vitaly
ter levado uma estagiária consigo, e as mulheres suspeitaram de que aquilo
era mais do que um cargo de verão como assistente pessoal.

Quando se sentaram, Sarah observou como Vitaly se engajou com todos


durante o jantar. Seguindo seu exemplo, Sarah respondeu perguntas e fez
algumas enquanto fazia a conversa fluir. Antes do jantar ter terminado,
ficou óbvio para todos na mesa que Sarah era realmente qualificada para o
trabalho. Após o jantar, Vitaly sugeriu que eles fossem para o quarto andar
continuar a discussão. Os representantes sindicais pediram desculpas e
foram embora com suas esposas, mas Steve e Nico concordaram.

Enquanto se acomodavam no andar de cima, Sarah olhou ao redor. O


quarto andar parecia um loft, projetado para fornecer uma semi
privacidade para pequenas festas enquanto ainda continuava aberto para a
boate no primeiro andar. Caminhando até a sacada, ela olhou para a pista
de dança no andar de baixo e para a cabine de DJ de grandes dimensões.
Um bar delineava toda uma parede, e havia amplos assentos que rodeavam
a pista de dança. O mesmo motivo industrial de ferraria aberto e dutos
expostos que estava no restaurante foi usado na boate, e o teto elevado com
modificadores acústicos habilmente colocados mantinham o barulho da
casa noturna em baixo para quem estivesse no quarto andar pudesse falar
em tom normal.

Quando se virou, ela pegou Vitaly a olhando. Ele ficou surpresa em como
ela se saíra bem no jantar e como conseguiu manter a conversa. Ele não
tinha percebido o quão versada ela estava sobre seus planos de expansão e
ficou satisfeito com a forma como ela conduziu a si mesma. Ela estava linda
naquele vestido e sabia disso, e ele a pegou flertando com o outro homem
durante o jantar. Ele ficou dizendo a si mesmo que não estava com ciúmes,
mas conseguiu prestar atenção em todos, exceto nele.

Enquanto virava a cabeça para sorrir para ele, Sarah caminhou de volta
para os sofás. Os Louboutins estavam fantásticos nele e os saltos eram altos
o suficiente para que os quadris dela balançassem sedutoramente
enquanto ela caminhava.

Todos os olhares estavam em Sarah quando ela se sentou perto de Nico.


Sarah habilmente cortou a ponta do charuto antes de passar rapidamente o
isqueiro para que ele pudesse acender.

Enquanto o garçom deixava as bebidas na mesa, Nico perguntou: "E onde


uma jovem como você aprendeu a preparar um charuto?"

Sorrindo timidamente, Sarah pegou seu conhaque. Cheirando levemente,


ela tomou um pequeno gole e saboreou sua doçura. "Minha mãe faleceu
quando eu era pequena, então fui criada perto de homens. Se eu não estava
mastigando tabaco, eu estava acendendo."

"E onde foi isso?" perguntou Steve.

"Rancho de gado na Califórnia central."

"Então, você monta em cavalos?"


Enquanto Sarah inclinava-se sobre Nico, acendeu o charuto de Steve.
"Claro", Sarah falou pausadamente. "Venho montando sem usar sela desde
que estava grande o suficiente para montar um cavalo sozinha." Vitaly
engasgou com seu conhaque enquanto estreitava seu olhar em Sarah, que
se virou para olhá-lo. "Tudo bem, Sr.Chekov?"

"Tudo", ele conseguiu dizer enquanto a encarava.

Virando seu olhar do dele, ela continuou a conversa com os dois homens
enquanto eles faziam perguntas sobre sua vida no rancho e por que ela
escolhera se formar em logística. Quando a noite chegou ao fim, Sarah
pediu licença para ir ao banheiro. Quando ela saiu, os dois homens se
inclinaram para perguntar sobre sua disponibilidade.

Vitaly estava queimando de raiva enquanto observava Sarah flertar com os


dois homens e o ignorar. Pela forma com que se comportara, estava claro
que ela era muito mais experiente do que ele pensou originalmente. Mas
ele não deixaria de forma alguma qualquer um dos homens tê-la.
Rejeitando os pedidos, ele informou que ela já era comprometida.

Quando Sarah retornou, os homens já tinham terminado e estavam indo em


direção ao elevador. Quando ela se juntou a eles, Vitaly colocou uma mão
possessiva em sua lombar. Dando um passo à frente e fungindo de seu
toque, Sarah agradeceu a ambos os homens pela noite maravilhosa e
desejou boa noite.
Capítulo 7
Eles voltaram em silêncio para o apartamento enquanto Vitaly continuava
a fervilhar. Internamente, Sarah não conseguia evitar se sentir contente
que conseguira dar a Vitaly o que ele merecia, mas estava se perguntando
se foi longe demais, levando em consideração a raiva palpável do chefe.
Ainda o ignorando, ela fez o seu melhor para não parecer afetada, mas a
tensão no elevador era forte. Quando entraram no apartamento, ela se
virou para lhe desejar uma boa noite, mas antes que pudesse dizer
qualquer coisa, ele já estava em cima dela.

Puxando-a para a parede, ela a pressionou por trás; Agarrando seu cabelo,
ele puxou sua cabeça para trás enquanto sussurrava em seu ouvido. "Você
realmente achou que poderia me tratar daquele jeito e se safar com isso?"

As mãos de Sarah estavam pressionadas contra a parede quando ela


tentava empurrá-lo, mas ele continuava a colocar o peso do corpo contra o
dela. Beijando seu pescoço, Sarah estremeceu contra ele e começava a ficar
excitada. "Sr. Chekov, não sei do que você está falando."

"Mentirosa." Virando-a, ele colocou os braços de Sarah acima de sua cabeça


e continuou a prendendo contra a parede. Beijando-a selvagemente, as
pernas de Sarah cederam ao ataque repentino. Esperando ainda ter alguma
vantagem, ela não estava preparada para a resposta de seu corpo em
relação a ele. Quando ele afrouxou o aperto em suas mãos, Sarah conseguiu
se soltar. A bofetada retumbante quando sua mão tocou na bochecha do
seu chefe ecoou pela sala de estar. Quando Vitaly deu um passo para trás
devido a surpresa, ela colocou as mãos no quadril e o encarou.

"Não sei quem você pensa que é ou o que está acostumado a receber, mas
você NÃO vai receber isso de mim. Eu aceitei o trabalho para que eu
pudesse aprender com você, e NÃO ser sua puta! Agora, boa noite, senhor!"

Quando Sarah se afastou, ela conseguir caminhar pelo corredor e fechar a


porta atrás de si. O trancar da fechadura era evidente no apartamento
silencioso.
Sarah se apoiou contra a porta enquanto recuperava o fôlego. Aquele
homem era uma força a ser reconhecida. Tudo o que Sarah podia fazer
durante toda a noite era ignorá-lo enquanto flertava com os dois homens.
Ela estava bem longe de se sentir confortável, e sentiu medo de ter ido
longe demais e se meter em problemas. Embora tenha parecido que ela se
saiu bem com os homens, era claro que Vitaly estava com raiva.

Quem diabos ele pensava que era? Vitaly Chekov, claro, Sarah respondeu
para si mesma. Sua reputação cruel e temperamento eram bem conhecidos,
e Sarah estava preparada para lidar com isso num ambiente de trabalho,
mas aquilo era completamente diferente.

Trocando de roupa, Sarah se jogou na cama torcendo para que o sono a


dominasse. Ela ainda estava encarando o relógio às três da manhã quando
decidiu de levantar. Colocando um robe, ela siau silenciosamente do
quarto. O apartamento estava escuro, mas as cortinas estava abertas e as
luzes da cidades banhavam a sala de estar com um brilho suave. Enquanto
Sarah se enroscou em uma das cadeiras, ficou encarando a cidade do lado
de fora. Perdida em seus pensamentos, ela não percebeu que Vitaly tinha se
juntado a ela até ver sua silhueta no vidro.

"Sinto muito", ela disse com um suspiro.

"Pelo quê?"

"Meu comportamento essa noite. Não sou assim."

"Então, por que agiu dessa forma?"

"Eu estava irritada com você por causa do avião e das roupas. Tá, mais
constrangida em relação ao avião, mas irritada por causa das roupas."

"O que tinha de errado com as roupas? Você estava fantástica."

"Todas aquelas lingeries."

"O que tem?"

"NÃO sou esse tipo de pessoa que... que-"


"Gosta de vestir coisas boas?"

"Sim. Quero dizer, não. Você viu a lingerie?"

Enquanto Vitaly balançava a cabeça negativamente, não conseguiu evitar


rir. "Eu disse que usamos uma personal shopper. Já que ela não conhecia
seus gostos e tinha apenas uma foto para se basear, comprou uma
variedade para você poder escolher." Virando-se em sua direção, Vitaly viu
Sarah sentada com as penas para cima e o queixo sobre os joelhos. "Bom, se
ajudar, aquela atenção extra que você deu a eles pode ter ajudado a fechar
o negócio para mim."

Rindo suavemente, "Bom, imagino que isso seja uma boa coisa, contando
que eu não precise fazer de novo."

Ajoelhando-se em frente a cadeira que ela estava sentada, Vitaly pegou


gentilmente seu tornozelos e abaixou suas pernas para o chão. Ele estava
contente que ela não conseguia ver seu sorrido, já que ele percebera que,
apesar de tudo, ela ainda era submissa em relação a ele, e provavelmente
nem percebia isso. Esfregando os pés dela, Sarah fechou os olhos enquanto
aproveitava a massagem. Ela era orgulhosa demais para admitir que aquela
tinha sido a noite mais longa que passara usando saltos, e que seus pés e
pernas estavam a matando.

Gemendo, ela flexionou os pés e cedeu à sensação que as mãos deles


provocavam enquanto subiam por suas pernas. Embora a sensação das
mãos dele fossem suavizantes, também provocavam outras sensações.

Embora ela admitisse que não tinha experiência, ela já havia


experimentado o vibrador que suas amigas lhe compraram de Natal e leu
romances o suficiente para saber que o que estava sentindo era tesão. Ela
não conseguiu evitar pensar em Daniel. Eles namoraram durante quase três
anos e, apesar de uma quantia considerável de beijos e toques, ele nunca a
fizera se sentir do jeito que Vitaly fazia ao simplesmente olhar para ela.

Colocando suas mãos nos ombos dele, ela interrompeu os movimentos.


"Acho melhor eu voltar para a cama", ela conseguiu dizer.

Parando, ele se afastou. "Como desejar."


Sarah ficou sentada olhando para ele e suspirou pesadamente. Quando se
levantou, Vitaly se ergueu ao mesmo tempo. A subta proximidade fez Sarah
balançar em direção a ele. Quando ele a segurou, ele a pegou pela cintura e
a ergueu. Sem pensar, Sarah embalou os braços ao redor do pescoço dele
enquanto ele se inclinava para beijá-la. Beliscando seus lábios, ele a beijou
gentilmente antes de apertá-la contra o corpo. Ao gemido de Sarah, a língua
dele explorou sua boca. Deslizando as mãos sobre o quadril de Sarah, ele
ergueu suas pernas enquanto ela as envolvia ao redor da cintura dele e ele
empurrava a coxa dele contra si conforme sua ereção ficava mais dura
contra a calça.

Fazendo uma pausa, ele inclinou a testa contra a dela e a beijou levemente.
"Se quiser que eu pare, precisamos fazer isso agora antes que vá longe
demais."

"E se eu não quiser que você pare?"

"Então você precisa entender o que isso significa. Eu não sou gentil. Não
sou bonzinho. Eu não peço. Eu pego.

Deslizando os dedos no cabelo dele, Sarah puxou a cabeça dele para mais
perto. Bordendo os lábios de Vitaly, ele imitou as ações dele de mais cedo
quando apertava as pernas. "Então pegue. Cansei de esperar."

"Que seja. Não tem como voltar atrás", ele disse solenemente enquanto a
beijava.
Capítulo 8
Enquanto eles se beijavam, Sarah sentiu ele a levando em direção ao quarto
dele. Ao entrar, ele fechou a porta atrás deles antes de carregá-la para a
cama. Jogando-a no meio da cama, ele esticou a mão em direção ao nó do
roupão de Sarah. Abrindo-o, ele agarrou os pulsos dela e os amarrou juntos
antes de prendê-los à cabeceira da cama. Abrindo o roupão, ele se afastou
ligeiramente e deixou que as luzes da cidade enxaguassem a pele dela. Ela
era uma perfeição embrulhada em uma pequena embalagem. O cabelo
loira caía ao redor dela enquanto Sarah o olhava. Os olhos demonstravam
excitação enquanto ele divida o corpo dela. Esticando as mãos, ele apalpou
os seios de Sarah enquanto ela suspirava e se arqueava em direção ao
toque.

"Você é tão linda", ele murmurou. "E receptiva", adicionou enquanto


apalpava os seios antes de se abaixar para chupar os mamilos, que
rapidamente endureceram em sua boca.

Ele não conseguiu resistir mordiscá-los com os dentes, fazendo-a gritar


enquanto tentava desamarrar as mãos. Ele gentilmente acariciou-lhe as
bochechas quando se abaixou para beijá-la. Ele riu quando sentiu o cheiro
da excitação dela. Ele ia gostar de abri-la para os prazeres da carne.

Ele parou por um momento para retirar a camisa, jogando-a para o lado
fora da cama. Ao tirar o cinto, ele o fez bem devagar, deslizando-o enquanto
sentir Sarah se arrepiar debaixo de si e tencionava os braços. Olhando-a,
ele lançou um sorriso malicioso enquanto contemplava suas resposta.
Talvez ele conseguisse descobrir em outro momento. Ele começou a
massagear os dois seios enquanto esfregava com o polegar os mamilos
sensíveis.

Enquanto ela se contorcia abaixo dele, ela se esfregou contra sua calças,
criando uma sensação diferente contra a carne febril. Ela esfregou as
pernas para aliviar a crescente pressão, já que conseguia sentir que cada
minuto ficava mais molhada.

Prendendo as perna de Sarah por baixo, ele continuou a brincar com seus
seios enquanto ela tentava sem sucesso ergues os quadris.

"Tanta paixão para alguém tão inexperiente", ele disse enquanto deixava
beijos lentamente por todo o corpo de Sarah. Beijando levemente ao longo
da pélvis, Sarah gemeu. Saindo de cima dela, ele disse: "Olhe para mim", ele
comandou enquanto Sarah se virava para observá-lo. Ele desabotoou a
calça e abaixou o zíper antes de ficar nu. Os olhos de Sarah se arregalaram
quando viu a ereção de Vitaly. Pegando no pau, ele se masturbou
lentamente para cima e para baixo enquanto Sarah observava.

Então, ele resolveu soltá-a. "Toque em mim". Sarah rolou de lado enquanto
esticava a mão para tocar no pau dele, que pulou ao toque. Parando por um
momento, ela olhou para ele insegura. "Vá em frente. Essa não é a parte que
morte."

Sarah correu os dedos lentamente para cima e para baixo e se encantou em


como a pele era suave. Sua mão parecia tão pequena enquanto ela imitava
os movimento que ele havia feito. "Mais forte", ele comandou. "Aperte mais
a mão, mas não demais." Enquanto Sarah seguia os comandos, ele fechou os
olhos.

"Assim?" ela perguntou enquanto o toque dela inflamou um fogo que


estivera fervilhando dentro dele há anos. Roubando a mão de Sarah, ele a
ergueu até a altura de seus lábios para lhe beijar a palma.

"Sim", ele disse simplesmente.

Voltando para a cama, ele a puxou e a deixou de barriga para cima, com as
penas dela sobre seus ombros. Beijando o lado de dentro das pernas, ele
lentamente foi trilhando seu caminho pelo corpo dela enquanto Sarah
gemia. Quando ele alcançou a vagina, inalou. A excitação dela era
intoxicante aos seus sentidos. Dando mordidinhas no lado de dentro das
coxas dela, ele lambeu a fenda até alcançar seu clitóris, que tinha ficado
duro e estava latejando. Empurrando-o com a língua, ele repentinamente
chupou com força quando o colocou na boca. Quando Sarah arqueou, ele
deslizou um dedo para dentro dela. Sem encontrar resistência, um segundo
dedo foi penetrado enquanto ele começava a fodê-la com os dedos. Então,
ela mentiu e não é virgem, afinal de contas, ele pensou consigo mesmo.

Retirando abruptamente os dedos, ele ergueu o quadril dela e a penetrou. À


subta mudança de pressão, Sarah gritou de dor enquanto seu corpo tentava
acomodar a ereção. "Machuca. Vitaly, por favor, vá devagar."

Vitaly parou, mas não saiu de dentro dela. "Você não é virgem", ele afirmou
categoricamente.

"Eu sou. Eu sou."

"Seu hímen."

"Cavalos, seu idiota. Se rompeu há anos. Por favor, você está me


machucando." Vitaly saiu de dentro dela quando Sarah começou a chorar e
a puxou para seus braços. Enquanto ela tentava se afastar, ele a puxava
contra si.

"Desculpe. Eu pense-"

"Eu sei o que você pensou", Sarah replicou enquanto fungava.

"Shhhh", ele a acalmou. "Eu estava errado. Desculpe." Ele esfregava o


quadril e perna de Sarah em pequenos círculos enquanto se aninhava em
seu pescoço. Enquanto Sarah se acalmava, conseguiu relaxar nos braços
dele. Ela podia ouvi-lo sussurrar em Russo enquanto beijava seu pescoço.

"O que você está dizendo?"

"Não importa", ele respondeu enquanto continuava beijando-a.

Enquanto a mão dele continuar indo e voltando por sua perna e quadril, ele
esfregou o estômago dela gentilmente quando Sarah enterrou a cabeça no
travesseiro. Como esse homem conseguia ser um canalha num momento e no
outro fazê-la ficar excitada? Sarah se perguntou. Todos os lugares em que
ele a tocava, ela sentia um calorzinho se acumular dentro de si. Deslizando
as mãos entre os seios dela, ele esfregou o topo e os lados do peito de
Sarah. Logo Sarah começou a desejar o toque dele em locais mais íntimos,
mas não tinha certeza sobre como lhe dizer isso.

Quando as pernas de Sarah mudaram de lugar, ele deslizou uma das pernas
entre as dela enquanto empurrava o joelho contra ela. Continuando a
acariciá-la, Sarah começou a se balançar para frente e para trás enquanto
se prendia contra a perna dele.

"Isso mesmo, pequena", ele disse quando continuava beijando-a e tocando-


a. "Monta na minha perna. Me mostra o que você quer."

Movendo a mão para baixo, os dedos dele encontraram o clitóris dela, e


Vitaly começou a acariciá-lo levemente. Ajustando o joelho, ele colocou
mais pressão no clitóris enquanto Sarah começava a se esfregar cada vez
mais rápido contra sua perna.

A pressão contra seu clitóris era muito gostosa. Ela não conseguia acreditar
que estava se comportando dessa forma. Enquanto a pressão aumentava,
Sarah gemeu mais alto. Seu primeiro orgasmo aconteceu enquanto ele
continuava a esfregar seu clitóris.

Rolando-a sobre ele, Vitaly a beijou profundamente enquanto ela envolvia


as pernas nas cintura dele.

"Mais, por favor", ela sussurrou contra os lábios dele.

"O que você disse?"

Pegando no rosto dele, Sarah o beijou profundamente. "Me possua, Vitaly.


Por favor. Agora."

Gemendo, ele enterrou o rosto no pescoço dela enquanto a penetrava


devagar, preocupado em machucá-la novamente. Ele se movia para dentro
e para fora dela, enquanto lentamente penetrava todo o seu comprimento
em Sarah. Parando, os dois gemeram enquanto seus corpos se
pressionavam um no outro.

Sarah choramingou em protesto por Vitaly ter pausado. Apertando as


pernas ao redor dele, ela começou a se mover para cima e para baixo,
encorajando-o a continuar. Erguendo o tronco, ele a olhou. "Olhe para
mim", ele comandou. "Quero ver sua paixão."

Enquanto Sarah olhava nos olhos dele, ele começou a se mover em longas
investidas, para dentro e para fora. Ele podia sentir os músculos ao redor
do pau enrijecerem enquanto ele começava a aumentar a velocidade e
encurtar as investidas. A respiração dos dois acelerou enquanto Sarah
erguia os quadris para encontrar cada golpe. Quando a pressão cresceu
dentro de si, ela soube que esse orgasmo seria muito mais forte. Enquanto
chegava perto, ela agarrou nos ombros dele, enterrando as unhas nas
costas de Vitaly.

Em resposta à subta dor, Vitaly empurrou Sarah em direção à cabeceira da


cama. Segurando-a com força, ele continuou penetrando-a quando o
orgasmo de Sarah aconteceu. Gemendo alto, ela apertou a ereção de Vitaly
dentro de si enquanto ele gritava. O orgasmo dele bateu com força
enquanto ele congelava, enterrado dentro dela. Os espasmos dela
ordenhavam seu pau enquanto os dois curtiam o orgasmo. Enquanto os
dois se acalmavam, ele deslizou para fora dela e a puxou contra seu corpo.

Pegando o cobertor, ele cobriu a ambos enquanto acariciava a cabeça de


Sarah e lhe beijava o pescoço. Aninhando-se contra ele, Sarah mal
conseguia manter os olhos abertos. Enquanto começava a adormecer, ela
pensou ter escutado ele dizer algo.

"Minha", ele disse enquanto também adormecia.


Capítulo 9
Na manhã seguinte, Sarah acordou numa cama vazia. Ela não tinha certeza
do que estava esperando, e ainda estava constrangida em relação ao seu
comportamento. Ela sempre se considerara uma boa menina, mas após
passar um período tão curto de tempo com Vitaly, ele a fez desejar fazer
coisas ruins. Sentando-se, ela soltou o cinto de seu roupão da cabeceira da
cama enquanto corava. Ele a tinha feito levitar, não de uma forma boazinha,
e ela estava amando cada momento.

Embora agora ela pudesse admitir prontamente que sentia muito pouco
por Daniel, ela nunca pensara que iria gostar do jeito que Vitaly a tratava.
Ele era poderoso de uma forma que Daniel nunca poderia ser, e a forma
com que ele a olhava transformava suas entranhas em mingau.

Saindo da cama, ela pegou o roupão do chão e o amarrou apertado. Saindo


do quarto, ela encontrou Vitaly na sala de estar já imerso no trabalho. Sem
nem ao menos olhar para ela, ele começou.

"Deixei você dormir, mas precisamos ir para o escritório. O café está na


cozinha."

Balançando a cabeça, ela pegou uma xícara de café antes de voltar para o
quarto e se aprontar. Era impressionante como aquele homem ia do quente
ao frio tão facilmente. Jurando fazer o mesmo, Sarah foi para o chuveiro.

Quando Sarah caminhou até o quarto e fechou a porta, Vitaly respirou


fundo. Ele estava temtado a tirar o dia de folga e passá-lo na cama com ela,
mas não queria que ela soubesse o quão rapidamente ela o havia cativado.
Se ele fosse manter o controle, ele teria que manter distância dela às vezes.
A coisa mais segura a se fazer era enviá-la de volta à Califórnia, mas Vitaly
não estava preparado para fazer isso.

Sarah saiu do quarto pronta para sair. Ele ficou contente em ver que ela
estava usando outro vestido que ele comprara. No caminho para o
escritório, ele mostrou vários destaques da cidade, desde Baterry Park até
Wall Street e o Memorial Museum do 11/09. Quando chegaram ao
escritório, as preocupações de Sarah foram esquecidas em seu entusiasmo.

A divisão da costa leste da VIC Enterprises era significantemente menor do


que o escritório corporativo. Tomando metade de um andar de um edifício
moderno perto do distrito financeiro, Sarah foi apresentada à gerente do
escritório, Betty, uma mulher maternal que cuidava de toda a recepção e
funções básicas do escritório. Simon era o responsável pelo
desenvolvimento de negócios e sua assistente atual, uma estagiária da
Universidade de Colúmbia, era uma Clara borbulhante. Marcus era
responsável pela aquisição, e ele e sua equipe estavam em um dos locais do
negócio que lida com reformas. Enquanto Sarah seguia Vitaly pelo
escritório, ela ficou surpresa novamente com a quantidade de espaço
aberto. Visto que o escritório dele também funcionava como sala de
reuniões, ela colocou seu notebook na mesa de conferências e se preparou
para trabalhar.

As próximas horas voaram, já que Sarah estava compenetrada no trabalho.


Betty pediu a entrega do almoço e de vez em quando algum membro do
time os interrompia para discutir aspectos do projeto; era quase sete horas
quando Sarah percebeu que já estava escurecendo. Mesmo na faculdade,
ela nunca ficara tão compenetrada no trabalho antes, e descobriu que
estava gostando muito disso. Ficando de pé, ela se alongou, arqueando as
costas para aliviar os músculos tensos.

Quando Vitaly percebeu a movimentação, ele olhou para ver o wrap dress
que Sarah estava usando, uma parte da frente expondo a perna direita
quase até o quadril. Sem perceber que estava sendo observada, Sarah
calmamente ajustou o vestido antes de olhar para Vitaly. Inclinando a
cabeça, ela tentou ler o que ele estava pensando, mas não conseguiu. Antes
dela conseguir falar, eles foram interrompidos por uma risada alta
enquanto Marcus, Pete e Cindy entravam.

Eles haviam passado o dia inteiro no Porto de Nova Jersey preparando o


pequeno escritório e cuidando da papelada restante para começar a
oferecer serviços de carga e de transporte. Após o jantar da noite passada,
Nico Demolios foi o primeiro a dar autorização para a VIC Enterprises
conduzir os negócios ali, logo a União local também concordou. Cindy tinha
dado uma passada no escritório do Porto de Nova York, e após um flerte
considerável, consegui fazer Steve Markos concordar. Claro, os assentos no
camarote dos próximos três jogos no Estádio do Yankee faz maravilhas
para garantir um acordo.

Quando a equipe repentinamente perceber a presença de Sarah, todos os


olhos se viraram para ela. Sorrindo, ela esticou a mão e se apresentou.
Insegura do que dizer, ela ficou parada desajeitadamente antes de Cindy
pegar seu braço.

"Venha, vamos nos refrescar enquanto Marcus conversa sobre o que ele
está morrendo de vontade de conversar com Vitaly", Cindy disse enquanto
puxava Sarah para fora da sala. Enquanto elas deixavam a sala, Mascus se
virou para Vitaly.

"Ela é bonita." Enquanto Vitaly o encarava, Marcus eventualmente quebrou


o contato visual. "Então, tem um coquetel essa noite que nós realmente
deveríamos ir. Foi um pouco difícil, mas consegui nos colocar na lista."

"E por que não estávamos na lista antes?"

"É patrocinado por Dimitri Nardiv. Encontrei com o gerente de RP dele na


academia essa manhã e o deixei ciente de que seria muito ruim para os
negócios se Nardiv insistisse em nos excluir de um evento de caridade. Ele
concordou. Mais por medo, imagino." Olhando para o relógio, disse: "Já
começou. Se tiver outros planos, podemos ir sem você. Sei como se sente
em relação a ele."

"É um evento formal?"

"Estranhamente, não. E já que eu pude dar uma olhada na lista de


convidados, ao menos alguns de nós deveria ir."

Vitaly ficou de pé quando as duas mulheres retornaram à sala. "Vamos


todos", ele declarou enquanto buscava por sua bolsa. Percebendo que eles
estavam se aprontando para ir embora, Sarah guardou o notebook e os
arquivos de voltar à sua bolsa. Quando ela virou para segui-los, Vitaly
pegou sua bolsa dela e colocou sobre os ombros enquanto eles
caminhavam em direção ao carro que estava esperando.

O coquetel era um evento casual para profissionais da indústria numa


galeria no lado oeste. A arte criada por alunos exibida seria oferecida em
um leilão silencioso, e todo o dinheiro feito das vendas iria para bolsas de
estudo. Quando chegaram, Vitaly e Marcus estudaram rapidamente o
cômodo, preparando-se para dividir e conquistar, visto que havia inúmeros
vendedores e potenciais clientes que eles estava interessados em fazer
negócio.

Antes de Sarah perceber o que estava acontecendo, cada um foi para uma
direção diferente. Incerta sobre o que fazer, ela foi até o bar. Após aceitar
uma taça de vinho branco, ela se virou para olhar o cômodo, batendo
contra um grande corpo que estava vindo por trás de si.

Pulando para trás, ela chiou enquanto derramava vinho e um par de


grandes mãos a ajudava a impedir um estrago maior. Quando Sarah olhou
para cima para se desculpar, o homem tirou a taça de suas mãos enquanto
pedia ao bartender para encher o copo novamente antes de pegar alguns
guardanapos do bar e cuidadosamente limpar as mãos dele e de Sarah.

"Sinto muito", ela finalmente conseguiu dizer. "Não estava prestando


atenção."

"Não precisa se preocupar", veio um grosso sotaque em resposta. "Fico feliz


de que tenha sido só vinho branco." Ao corar de Sarah, ele colocou um dos
dedos embaixo do queixo dela e a fez erguer a cabeça para olhá-lo. "Qual
seu nome?"

"Sarah, Sarah Jenkins", ela soltou e esticou a mão para comprimentá-lo.


Pegando na mão de Sarah, ele a ergueu até os lábios, beijando-a enquanto
apertava levemente.

"É um prazer conhecê-la, Srta. Sarah Jenkins. Você pode me chamar de


Dmitri", ele disse enquanto lhe devolvia seu vinho.

"Ah, essa é a sua festa; novamente, sinto muito. Não acredito que fiz isso."

"Não se preocupe. Venha, vamos dar uma volta e dar uma olhada na arte.
Talvez, se eu estiver andando ao seu lado, haverá menos oportunidades
para eu me molhar", ele provocou.

"Ah, mas você não deveria... quero dizer. Eu... você não deveria estar se
misturando por aí?" Sarah perguntou, enquanto sua voz falhava.
Virando-se para sorrir, ele pegou o cotovelo de Sarah e a escoltou para
longe do bar. "Ah, mas eu estou. "Então, me diga, pequena. Eu vi você
entrando com Vitaly Chekov?"

Sorrindo, "Sim, estou estagiando como assistente pessoal do Sr. Chekov


pelo verão enquanto a assistente regular está de licença maternidade."

"E você gosta de trabalhar para o... Sr. Chekov?'

Sarah assentiu. "Não dá pra acreditar no quanto aprendi num período tão
curto de tempo. É maravilhoso."

Enquanto Sarah olhava para a pintura pendurada na parede, os olhos de


Dmitri se estreitaram enquanto ele pensava em formas de explorar o
relacionamento.

Enquanto os outros membros da VIC Enterprises andavam pelo cômodo,


Marcus encontrou Vitaly. "Bom, ela trabalha rápido."

"Do que você está falando?"

"Sua estagiária", respondeu Marcus enquanto apontava para o outro lado


do cômodo.

Quando Vitaly se virou, congelou no lugar. Sarah estava conversando e


rindo com ninguém menos que Dimitri Nardiv, e eles não estavam
sozinhos. Nico Demolios, da Autoridade Portuária de Nova Jersey e outros
dois homens estavam competindo pela atenção de Sarah, e parecia que ela
os estava entretendo com uma história. Vitaly cravou as unhas nas palmas
das mãos enquanto as colocava em formato de punhos.

De todas as pessoas que ela podia estar conversando, tinha que ser ele.

Vitaly se lembrou brevemente de um tempo em que ele e Dmitri eram


amigos. Os dois eram novos no país e estava ansiosos para terem seu lugar
no mundo. Mas Dmitri não estava interessado em trabalho duro; ele queria
o caminho mais fácil. Quando os dois decidiram começar um negócio
juntos, eles estava oferecendo serviços de transporte para pequenos
fabricantes de vodca ansiosos para fazer um nome na América do Norte.
Mas o que Vitaly não sabia era que vodca não era a única coisa que eles
estavam enviando.

Dmitri tinha uma linha lateral onde ele estava importando contrabando
com os produtos legítimos. Quando Vitaly descobriu, eles brigaram, e em
vez de arriscar ir preso, Vitaly desmanchou a parceria e se mudou para a
costa oeste. Embora ele soubesse que se mudar para a costa leste fosse um
risco, seus negócios estavam expandindo e ele precisava de um ponto de
apoio em ambas as costas.

Enquanto Marcus olhava para Vitaly, ele nunca o vira tão bravo. Tocando-o
levemente no braço, "Ei, chefe, foi um longo dia. Por que você e a estagiária
não terminam a noite? Nós cuidamos disso."

Ao sinal positivo de Vitaly, ele estava prestes a acenar para Sarah quando
Vitaly caminhou até lá. Pegando-a pelo cotovelo, ele puxou as costas dela
contra ele. "Hora de ir", ele praticamente rosnou.

"Vitaly, é tão bom vê-lo, velho amigo. Eu estava dizendo à sua adorável
Sarah como costumávamos trabalhar juntos. Você não quer tomar um
drinque para brindar aos velhos tempos?"

"Em outro momento, Dmitri."

Agarrando o cotovelo de Sarah, ele se virou nos calcanhares e praticamente


arrastou Sarah para fora da galeria.

"Vitaly, você está me machucando, o que diabos está acontecendo?" Sarah


exigiu saber enquanto puxava o cotovelo da pegada dele.

"Vá para o carro, Sarah."

"Não! Não até você me dizer o que está acontecendo."

"Sarah. Faça o que estou mandando."

Cruzando os braços sobre o peito, Sarah encarou Vitaly. "Você está se


comportando como um neandertal. Agora, o que está acontecendo?"

Vitaly estava fazendo o seu melhor para controlar a raiva. Ver Sarah com
Dmitri o deixou no limite e ele não estava interessado em lidar com a
pequena petulância de Sarah. E agora ela o estava chamando de
neandertal? Ele lhe mostraria o que era ser um neandertal. Rosnando
baixinho, ele empurrou Sarah para um pequeno beco que tinha ali perto.
Empurrando primeiro o rosto dela contra a parede, ele pressionou seu
corpo forte contra o dela.

"Talvez agora seja uma boa hora para lhe mostrar o que eu posso fazer com
meu cinto", ele ameaçou enquanto corria as mãos audaciosamente sobre o
corpo dela. "Porque você precisa entender que eu NÃO tolero
desobediência."

Sarah queria empurrá-lo e brigar com ele, mas no minuto que ele a tocou,
ela queria queria derreter. Seu cérebro estava gritando e lhe dizendo para
brigar, mas quanto mais ele a tocava, mais ela queria. Incapaz de se
controlar, ela estremeceu, fazendo Vitaly rir.

"Sinto o cheiro do seu tesão, pequena. Talvez você goste de me irritar. Ou,
pelo menos, as ramificações", ele praticamente cantarolou em seu ouvido.
Empurrando os pés dela para afastá-los, "Acho que vou ver o quão excitada
você realmente está."

Enquanto Vitaly deslizava a mão na lateral do vestido de Sarah, ela gemia.


Ele rapidamente encontrou sua vagina, esfregando os dedos pela calcinha,
Quando seus dedos deslizaram mais para baixo, ele ficou surpreso em
como ela estava molhada. Repentinamente, sua raiva foi derretida e
substituída por seu desejo de possuí-la novamente. Mas antes que ele
pudesse ir mais longe, luzes de um carro piscaram sobre eles brevemente
quando a limousine estacionou em frente ao beco. Pegando na mão de
Sarah, ele a puxou em direção ao carro enquanto o motorista se apressava
para abrir a porta. Puxando Sarah à sua frente, ele parou para dizer ao
motorista para ficar dando voltas pela cidade até ele dizer o contrário.

Quando Sarah sentou na limousine, ela se esforçou para conseguir respirar.


Ela não conseguia entender por que Vitaly estava tão irritado, e ele a
assustava com sua intensidade. Mas precisava ser honesta e admitir que
aquilo também a excitava. A sensação de tê-lo pressionando-a por trás
transformou suas pernas em borracha, e ela ficou constrangida com o fato
dele conseguir sentir o cheiro de sua excitação. Quando Vitaly entrou na
limousine, Sarah mudou de lugar, subitamente desconfortável com a ideia
de sentar tão próxima dele. Seus movimentos não foram despercebidos, já
que ele estreitou os olhos. Pensando na ideia de puxá-la e jogá-la aos seu
joelhos, ele sorriu subitamente enquanto deslizava no assento e ficava
diretamente de frente para Sarah.

Usando seus pés, ele abriu as pernas dela enquanto observava as reações
que Sarah fazia. A fenda no vestido envolvente se separava sedutoramente
quando ela se virou para olhar para ele. Puxando-a para si, ele a ergueu
como se Sarah não pesasse nenhuma grama, e mais uma vez ela se viu
montada no colo de Vitaly. Ele puxou o laço do vestido e o abriu. Esticando
a mão, ele encontrou o fecho do sutiã dela e, com um estalo, os seios de
Sarah estavam livres.

Gemendo, ele apalpou os seios dela enquanto esfregava os mamilos.


Inclinando-se para frente, ele mordiscou a lateral do peito antes de chupar
um dos mamilos. Sarah arqueou, empurrando mais do seio para dentro da
boca de Vitaly enquanto o prazer lentamente a atingia por inteiro.
Deslizando os dedos através do cabelo dele, ela o encorajou a continuar
enquanto ele chupava seus mamilos e os transformava em picos rígidos.
Abaixando a mão, ele deslizou um dedo pela calcinha de Sarah e a rasgou,
jogando-a no chão. Segurando a cintura de Sarah, ele a puxou com ainda
mais força em seu colo enquanto Sarah esfregava os quadris contra sua
ereção.

"Isso mesmo", ele encorajou. "Esfrega em mim para gozar."

Enquando Sarah gemia, ele continuou dando atenção aos mamilos dela
enquanto ele lhe apertava a bunda. Puxando-a com força contra ele, Sarah
começou a se mover mais rápido conforme a sensação da textura das calças
dele contra seu clitóris criava uma variedade de sensação dentro de si que
estavam rapidamente crescendo. Abaixando mais a mão, Vitaly deslizou um
dedo dentro dela. Ela estava tão molhada; um dedo se transformou em dois
enquanto ele bombeava dos dedos para dentro e para fora. Com um
chorinho, Sarah arqueou contra ele quando seu orgasmo aconteceu.
Segurando-a apertado contra si, Vitaly sugou com força os mamilos
enquanto Sarah ofegava contra ele.

Quando ela se acalmou, Vitaly a mudou de assento enquanto a observava. A


pele dela estava corada e ele podia ver o suor brilhando no corpo.
Enquanto Sarah arquejava, ela estava chocada com seu comportamento. O
que aquele homem tinha que a fazia cair tão facilmente sob o feitiço dele? O
som do zíper das calças dele chamaram sua atenção enquanto ela o
observava tirar o pau para fora e se masturbar. Lambendo os lábios, ela
deslizou para o chão, entre as pernas dele. Olhando para ele, ela esfregou as
pernas de Vitalu enquanto ele a observava.

"Toque", ele comandou. Esticando a mão de forma tentadora, Sarah passou


a mão sobre o pau, que estava brilhando com o líquido de pré-ejaculação. A
pele era tão macia e firme enquanto balançava levemente em suas mãos.
Envolvendo a mão de forma tentadora do jeito que ele havia ensinado, ela
esfregou a mão no líquido enquanto lentamente começou a masturbá-lo,
passando a mão para cima e para baixo. Pegando a mão de Sarah, ele mais
uma vez lhe mostrou o quão forte apertar. Colocando a cabeça contra o
encosto do assento, Vitaly desfrutou da sensação enquanto continuava a
masturbá-lo. Ele segurou a respiração quando sentiu a língua de Sarah
lamber a cabeça de seu pau como se fosse um pirulito.

Quando Sarah olhou para cima, insegura, ele assentiu com a cabeça e a
encorajou a continuar. Normalmente, ele preferia controlar o movimento e
intensidade de qualquer atividade sexual, mas descobriu que gostava da
ingenuidade e curiosidade de Sarah. Enquanto Sarah continuava a lamber e
chupar seu pau, ele fechou os olhos. Os movimentos dela eram pouco
naturais, mas ela logo ganhou um ritmo constante enquanto a boca se
acostumava com o tamanho da ereção. Ele assobiou quando Sarah atingiu
um ponto sensível. A reação de Vitaly a encorajou a colocar mais pressão
com a língua logo abaixo da cabeça enquanto continuava dando atenção a
esse ponto especial.

Incerto do quanto mais conseguiria aguentar, ele a interrompeu e a puxou


para seu colo. Virando-a para o outro lado para que ela não o encarasse, ele
guiou o pau para dentro da boceta encharcada de Sarah. Segurando com
força nos quadris dela, ele começou a investir com força enquanto Sarah
balançava par trás, encontrando cada enfiada que ele dava. Deslizando as
mãos para cima, ele apalpou os seios dela enquanto os massageava. Cada
vez que ele apertava os mamilos dela, Sarah tinha espasmos ao redor do
pau dele, fazendo com que Vitaly metesse cada vez mais forte.

Apertando seus mamilos mais forte, Sarah gritou enquanto ao mesmo


tempo se inclinou para frente e para as mãos dele, batendo o quadril forte
contra ele. O movimento subto o pegou de baixa guarda e ele acabou
gozando enquanto ele bombeava dentro dela. Puxando-a novamente para
perto dele, beijou seu pescoço. Olhando para cima, ele pegou o motorista
observando-os pelo retrovisor. Mordiscando seu pescoço, ele mandou
Sarah olhar para cima. Ele soube que ela viu o motorista os observando no
retrovisor quando sentiu o corpo todo dela corar.

"Olhe para ele", ele falou enquanto ela tentava desviar o olhar. "Mostre sua
paixão."

Quando Sarah se virou para olhar o motorista, ela inclinou a cabeça, dando
a Vitaly mais acesso ao seu pescoço enquanto ele beijava-a até a clavícula.
Erguendo os braços, Sarah os colocou atrás da cabeça de Vitaly enquanto
deitava sobre ele. Naquele momento, ela se sentiu decadente por ter se
divertido ao perceber que tinha sido observada. Ela pensara que se sentiria
constrangida, mas observando os olhos do motorista, ela descobriu que
gostava.

Eles dirigiram por mais uma hora enquanto Vitaly a segurava contra ele e
ocasionalmente a provocava. Embora quisesse que Sarah olhasse para ele,
ele gostava de exibi-la. Abaixando a mão, ele enfiou dois dedos dentro de
sua boceta, fodendo-a com os dedos novamente. Sarah se inclinou contra
ele enquanto empurrava os quadris, vidamente agarrando os dedos dele
cada vez que eles saiam. Usando o polegar, ele pressionou contra o clitóris
de Sarah enquanto ela gritava, montando em sua mão para outro orgasmo.
Quando ela se acalmou, ele levou os dedos para a boca de Sarah.

"Prove", ele disse. "Prove o que eu posso fazer com você." Sarah chupou os
dedos dele. Olhando para cima, ela sorriu para o motorista.

Quando eles chegaram ao estacionamento, Vitaly fechou o sutiã antes de


ajudá-la a arrumar o vestido. Ele decidiu que realmente gostava de vê-la
usando vestidos no estilo wrap-around e pretendia garantir que ela usasse
mais.
Capítulo 10
As semanas seguintes progrediram rapidamente quando ele voltaram para
San Jose e parecia ter muito trabalho na VIC Enterprises. Com Vitaly a
encorajando, Sarah trouxe quase todas as roupas que haviam sido
compradas, e estava gostando de usá-las. Principalmente a lingerie. Eles lhe
deram uma linda peça de lingerie e ela adorava a sensação da peça de
roupa em sua pele.

Vitaly estivera distante com ele desde aquela noite no carro e Sarah não
tinha certeza se fizera algo errado ou se ele já estava farto dela. Eles
vinham trabalhando dez ou mais horas por dia desde que o time de Nova
York conseguiu obter vários novos contratos, e haviam diversos problemas
a serem resolvidos antes do frete poder ser enviado.

Em vários momentos, Sarah tentou iniciar contato com ele quando eles
estavam sozinhos, mas ele rapidamente a dispensava, alegando que eles
tinham trabalho a fazer e que ele precisava se concentrar. Ele tinha feito de
tudo para afastá-la, e Sarah ficava cada vez mais frustrada conforme ele
ficava cada mais distante. E quando eles estavam juntos, em mais de uma
ocasião, Sarah se pegou fantasiando em ser dominada por ele sobre a mesa
ou pressionada contra o vidro enquanto ele a pegava por trás.

A sexta-feira não podia ter chegado mais cedo, já que Sarah tinha planos
com as amigas. Ela não tinha nenhuma intenção de trabalhar até tarde da
noite com Vitaly, e assim que deu cinco da tarde, Sarah ja tinha saído pela
porta e se dirigindo ao carro. Ela conseguiu chegar em casa antes de Mia e
aproveitou para ficar de molho na banheira. O barulho de uma pequena
queda e um xingamento sinalizavam que a colega de quarto tinha chegado
enquanto Sarah afundava a cabeça dentro da água. Quando ergueu a
cabeça, Mia já estava dentro do banheiro observando a amiga.

"Então..."

"Então o quê?" Sarah perguntou.

"Você está na banheira. Você só entra na banheira quando está cheia de


coisas na cabeça. Desembucha."

"Mais tarde", Sarah disse com um suspiro. "Falo sobre isso quando Lisa e
Chloe chegarem."

"Justo", Mia respondeu enquanto saia do banheiro.

"Ei, você pediu a pizza?"

"Hoje não. Estava no clima para uma comida chinesa. Deve chegar junto
com as meninas."

Enquanto Sarah se secava, ela pensou nas últimas semanas e corou.


Quando começara a trabalhar na VIC Enterprises, ela era virgem, mas nesse
curto período de tempo, além de ter pedido a virgindade, descobrira que
gostava do jeito que Vitaly a tratava. Ele sabia exatamente quais botões
apertar para fazer Sarah sair de controle. Ela só queria saber quais botões
apertar para chamar a atenção dele de volta para si. E não era apenas em
relação ao sexo. Talvez ela estivesse sendo ingênua e aquilo fosse só
diversão e jogo para ele, mas certamente não pareceu ser isso em Nova
York. Ele ficara tão irritado por ela ter conversado com Dmitri. Ela sabia
que tinha alguma rixa entre os dois, mas eles tinham ido para a festa fazer
contato, e era exatamente isso que ela estava fazendo.

Vestindo uma calça jeans e camiseta, ela amarrou o cabelo num rabo de
cavalo e foi se juntar às suas amigas. Todas estiveram tão ocupadas com
trabalho ou faculdade que essa era a primeira vez que elas tinham a
oportunidade de se reunirem desde o aniversário de Sarah. Elas tinham
muito o que conversar e Sarah estava ansiosa para escutar a opinião delas.

Quando as meninas sentaram na sala de estar para comer a comida chinesa,


Sarah contou tudo o que tinha acontecido. Embora Mia soubesse que Sarah
havia perdido a virgindade, ela não tinha ideia do quanto as atividades
sexuais haviam progredido. Um assobio longo e baixo de Lisa significava
que ela estava impressionava enquanto Chloe e Mia ficaram apenas
sentadas encarando-a. Embora Sarah tivesse sido a última das quatro a
perder a virgindade, sua introdução à atividade sexual tinha progredido
muito mais rápido do que a das outras garotas. Enquanto Lisa enchia a taça
de vinho, Sarah rapidamente a bebeu e juntou toda a sua coragem para
contar às amigas sobre o sexo na limousine.
"Então, deixa eu ver se entendi direito", Lisa interrompeu. "Você estava
transando com ele no banco da limousine enquanto o motorista estava
assistindo? E você gostou?"

Sarah corou enquanto assentia. "Não sei o que deu em mim. Não ria, mas
sim, me senti poderosa." Enquanto Chloe e Mia caíam na gargalhada, Lisa
lançou à amiga um olhar conhecido enquanto assentia em aprovação.
Batendo as mãos, Sarah exigiu que elas conversassem sobre outras coisas, e
as meninas continuaram a rir e beber enquanto compartilhavam histórias.

Perto das onze da noite, Lisa ficou de pé. "Quem está a fim de ir pro clube
essa noite?"

"Quem vai levar a gente? Nenhuma de nós está bem para isso." Mia
interferiu.

"Táxi, bobinha. Agora, vamos. Todas se arrumando. Vamos sair para


dançar."

Quando as meninas levantaram para se vestirem, Sarah sabia exatamente


qual vestido ela colocaria. As garotas concordaram em se encontrar dentro
de uma hora em frente ao prédio. Sarah foi a última a descer e Chloe
assobiou quando elas se encontraram. Sarah escolheu um vestido de couro
que se prendia ao pescoço e se unia às suas curvas, além de botas até as
coxas. Seu cabelo tinha secado enquanto estava preso no rabo-de-cavalo,
criando uma onda natural após soltá-lo e e penteá-lo.

Quando o táxi parou em frente ao prédio para buscá-las, Mia não conseguiu
evitar perguntar o que ela estava usando embaixo daquele vestido.
Lançando um sorriso travesso, Sarah respondeu: "Nada. Não tinha espaço."

As meninas riram e conversaram durante todo o caminho até a boate


Casbah. Quando chegaram, o irmão de Chloe estava trabalhando na fila e se
aproximou para abrir a porta do táxi quando reconheceu as meninas. Ele
soltou um assobio lisonjeiro quando observou as meninas saírem do carro.
"Senhoritas", ele disse quanto levantava a corda para elas passarem.

Quando entraram na boate, Sarah rapidamente percebeu os olhares que


elas receberam dos homens. Normalmente, Sarah ficaria desconfortável
com toda aquela atenção, mas ela já estava bêbada e cansada de ser
ignorada por Vitaly. Se ele não iria prestar atenção nela, então Sarah
encontraria outra pessoa que prestaria.

As garotas subiram as escadas para o local preferido de todas e pediram


bebidas enquanto observavam a boate. Dois caras pararam na mesa delas e
chamaram Lisa e Sarah para dançar. Enquanto as meninas caminhavam
para a pista de dança, Lisa sussurrou para Sarah, perguntando se ela
gostaria de fazer um showzinho.

À resposta positiva de Sarah, as meninas começaram a bater e se esfregar


contra os seus parceiros antes de começarem a dançar uma com a outra. Os
olhares dos frequentadores desvaneceram ao no fundo conforme Sarah
imergia na música.

Os olhos de Vitaly escureceram de fúria enquanto observava Sarah dançar.


A pequena megera estava usando roupas que ele havia lhe dado. Ela
parecia estar claramente aproveitando de toda aquela atenção, e dançava
como se não tivesse nenhuma preocupação no mundo, Ele saiu do transe
quando sentiu que o copo que estava segurando estava escapando de sua
mão. Ivan praticamente conseguia ver fumaça saindo das orelhas do chefe
enquanto ao mesmo tempo ficava preocupado dele quebrar o copo com a
mão.

Pegando o copo da mão de Vitaly, Ivan olhou para a pista de dança,


tentando descobrir que havia o irritado. Ao ver Sarah, ele olhou para Vitaly.

"Você sente algo por ela?"

"Não", veio sua curta resposta.

"Bom, se esse é o caso, vamos voltar para a mesa. ainda não terminamos."

Enquanto voltava para a mesa, ele lançou um último olhar para a pista de
dança para ver Sarah dançando com a amiga.
Capítulo 11
Na manhã seguinte, Sarah acordou com um gemido. Olhando para o
horário, ela gemeu enquanto puxava o travesseiro para cima da cabeça. Era
meio-dia e Sarah sentia como se tivesse sido atropelada por um trem.
Enquanto se sentava devagar, ela viu a garrafa de ibuprofeno que Mia tinha
deixado para ela. Ah, pobre Mia, Sarah pensou. Ela tinha que trabalhar hoje.
Enquanto Sarah pegava três comprimidos, ela torceu para que Mia não se
sentisse tão mal quanto ela estava se sentindo.

Enquanto Sarah entrava de baixo do fluxo constante do chuveiro, muito da


noite passada voltou à sua mente. Ela se divertira sendo uma provocadora
junto com Lisa na pista de dança, mas isso tinha causado alguns problemas
com alguns dos caras que estavam se empurrando para conseguir ficarem
sozinhos com as meninas. Chloe teve que chamar o irmão, e junto com mais
dois outros seguranças, eles tiraram as meninas da boate e colocaram
dentro de um táxi antes que alguma briga acontecesse. Sarah nunca fora o
motivo de uma briga antes, e precisava admitir que ela ficara um pouco
empolgada com toda aquela atenção.

Sarah gemeu quando escutou o barulho de mensagem chegando no seu


celular. Ao pegar o telefone, viu que havia três mensagens de Vitaly,
começando às sete da manhã. Suspirando, ela pensou em fingir que não as
tinha recebido, mas não estava confortável em mentir. Ela respondeu
dizendo que estaria lá assim que conseguisse tomar uma grande xícara de
café. Ela bebeu rapidamente, esperando que a cafeína ajudasse com sua dor
de cabeça antes dela começar a se vestir. Já que era um sábado, ela não
ficou preocupada com o código de vestimenta, colocando um vestidinho
reto confortável e sandálias.

Passando uma escova pelos cabelos, ela o amarrou antes de pegae outra
xícara de café e se encaminhar para a porta. Mesmo usando os óculos
escuros, a explosão da luz solar fez Sarah parar, para que assim seus olhos
pudessem se acostumar com a claridade antes de caminhar até o carro.

Quando chegou à VIC Enterprises, ficou surpresa ao ver tão poucos carros.
Ela esperara que mais gente estaria trabalhando, dado ao prazo pendente.
Ao entrar, acenou para Ivan, que estava sentado na mesa de segurança.
Quando chegou ao décimo andar, estava escuro. Removendo os óculos, ela
suspirou enquanto tirava um momento para desfrutar da escuridão.
Entrando no escritório, ela abaixou a bolsa antes de ligar o notebook.
Quando estava prestes a se sentar, Vitaly a chamou, pedindo para que fosse
pro escritório dele.

Suspirando, ela pegou o notebook, alguns arquivos e uma garrafa de água


antes de ir. Ao entrar, respirou fundo. As janelas do escritório eram
pintadas para proteger do calor do dia, e Sarah estava feliz que o
ibuprofeno finalmente estava fazendo efeito.

Acomodando suas coisas na mesa de conferência, Sarah se virou para


encontrar Vitaly a encarando e a chamando para se juntar a ele na mesa.

"Cadê todo mundo?" ela perguntou enquanto se sentava.

"Todo mundo quem?"

"Você disse que estávamos com o prazo curto e que eu precisava vir.
Presumi que você estava falando de todo mundo do time."

Enquanto Vitaly continuava encarando-a, ele balançou a cabeça em


negativa. "Se divertiu ontem a noite?"

"O que? Eu vim aqui por causa disso? Você me viu na boate?" Sarah revirou
os olhos enquanto se levantava. "Sim, Vitaly, eu me diverti ontem a noite.
Também bebi demais e estou de ressaca. Se esse for mais um dos seus
movimentos machistas, bom, então vou embora. Não estou no clima. Então,
se você me dá licença-"

"Sente-se, Sarah", Vitaly comandou e depois sorriu quando Sarah


obedeceu. "Preciso admitir que você estava adorável ontem à noite, mas
quando lhe comprei aquele vestido, esperava que você usasse para mim."

"Fala sério", Sarah começou a dizer antes de se levantar e se inclinar em


direção a ele com desdém.

"Você tem sido quente e frio comigo. Num minuto, você está me querendo e
me incentivando a fazer coisas que eu nunca pensei ser capaz de fazer.
Logo depois você me dispensa e inventa desculpas. Não sou maldito
brinquedo que você pode ligar e desligar sempre que tiver vontade. Eu
tenho sentimentos, droga, e você parece achar que é normal ficar pisando
neles."

Enquanto Sarah respirou fundo para continuar seu discurso, Vitaly


levantou-se rapidamente e contornou a mesa. Pegando Sarah pelos braços,
ele a puxou contra si, iniciando um beijo enquanto corria as mãos pelo
corpo dela. Ao toque de Vitaly, qualquer pensamento de continuar o
discurso tinha sido esquecido enquanto Sarah derretia ao toque dele.
Pensando de forma lógica, seu cérebro estava lhe dizendo que ele a estava
manipulando, mas seu corpo não se importava. Seu corpo ansiava pelo
toque dele. Se era assim que ela conseguiria a atenção de Vitaly, então, que
fosse. Reunindo toda a sua força de vontade, ela conseguiu empurrá-lo o
suficiente para conseguir respirar. Dando um passo para trás, ela tocou nos
próprios lábios enquanto olhava para ele.

"Se não há mais nada a ser dito, vou embora", ela disse quando se virava
para sair da sala. O mais longe que conseguiu foi chegar até a saída do
escritório, quando ele agarrou seu braço e a puxou de volta, batendo a
porta. Empurrando-a contra a parede, ele colocou os braços de Sarah acima
da cabeça enquanto a encarava. Enquanto Sarah tentava encará-lo de
forma desafiadora, um sorriso lento se espalhou pelo rosto dele.

Segurando os pulsos dela com apenas uma das mãos, ele apalpou-lhe os
seios enquanto preguiçosamente sacudia o mamilo. Ela não estava usando
sutiã e a sensação do seios dela inchando em sua mão lhe deu uma pontada
em resposta, já que podia sentir seu pau ficando duro. Erguendo a saia, ele
correu a mão pela perna de Sarah enquanto esfregava o quadril. Movendo a
mão, ele ficou feliz em descobrir que ela estava completamente nua
debaixo do vestido.

Empurrando os pés dela para que abrisse as penas, ele afrouxou o aperto
nos pulsos de Sarah. Esticando a mão, ele a posicionou na vagina de Sarah
enquanto seus dedos brincavam com seu clitóris. Deslizando a mão
debaixo dela, enfiou dois dedos dentro de sua boceta e gemeu
internamente por ela estar tão molhada. Erguendo-a com a mão, ele
ordenou que ela o envolvesse com as pernas enquanto ele começava a fodê-
la com os dedos. Ao soltar os pulsos dela, Sarah envolveu o pescoço de
Vitaly com os braços enquanto o beijava.

Normalmente, ela era bastante hesitante quando eles começavam, mas


dessa vez estava com raiva e queria que ele soubesse. Mordendo o lábio
inferior de Vitaly, a boca dele se abriu devido a surpresa enquanto ela
deslizava a língua para dançar com a dele. Ainda enfiando os dedos dentro
dela, ele segurou as costas de Sarah enquanto a levava para a mesa de
conferência. Deitando-a no topo da mesa, ele tirou os dedos. Sarah
observou enquanto ele cheirava os dedos, apreciando o aroma, antes de
lambê-los.

Desabotoando os botões do jeans, ele abaixou a calça até o final do quadril,


libertando o pau.

Pegando nas pernas de Sarah, ele as ergueu até os ombros antes de de


penetrá-la. Sarah jogou os braços acima da cabeça e arqueou enquanto
derretia à cada estocada. A voz dentro de sua cabeça continuava lhe
dizendo que ela precisava parar, mas ela a silenciou quando sentiu seu
primeiro orgasmo se manifestando.

Enquanto a pressão aumentava, Vitaly repentinamente parou e ergueu os


quadris de Sarah ainda mais alto. Sarah observou enquanto ele abaixava a
cabeça entre suas pernas e sugava seu clitóris. Ao grito de Sarah, ele
continuou a lamber e chupar enquanto ela gozava em sua boca. Quando ele
começou a se acalmar, ele a puxou para se sentar e a beijou. Ela podia
sentir o gosto de seu orgasmo na boca de Vitaly enquanto ele
compartilhava os resultados de seu orgasmo com ela.

Quando ele interrompeu o beijo, ele retirou o vestido de Sarah enquanto a


colocava de pé. Virando-a, ele a fez debruçar sobre a mesa de conferência
enquanto afastava-lhe as pernas. A excitação de Sarah aumentou quando se
deu conta de que estava realizando uma de suas fantasias. Penetrando-a
por trás, ele agarrarou no rabo-de-cavalo do cabelo de Sarah enquanto
puxava-a para trás, forçando-a a arquear as costas. A outra mão de Vitaly
encontrou seu caminho para a barriga dela, onde ele a segurou apertado
enquanto continuava a penetração.

Sarah estava gemendo alto enquanto sentia outro orgasmo se formando.


Quando ela começou a ter espasmos ao redor de seu pau, Vitaly gemeu, já
que não conseguia mais segurar. Aumentando a velocidade, ele continuou
penetrando-a. Quando o orgasmo de Sarah aconteceu, os dois gritaram,
com Vitaly a seguindo enquanto os músculos dela se apertavam e tiravam
leite do seu pênis. Penetrando-a uma última vez, ele se manteve dentro dela
até cada gota de orgasmo sair.

Enquanto deslizava para fora dela, ele não tinha percebido o quão apertado
segurara o rabo-de-cavalo até Sarah esticar a mão para esfregar a cabeça.
Beijando as costas dela, ele saiu para buscar duas garrafas de água, depois
entregou uma para Sarah. Sarah não estava conseguindo se manter mais de
pé e se jogou em uma das cadeiras da sala. Ela sorriu enquanto brevemente
pensou se o pessoal da limpeza precisava usar algum produto especial para
tirar manchas de gozo do couro. Esticando as pernas sobre os braços da
cadeira, ela virou para ver o que Vitaly estava fazendo. Ele estava
encostado contra a mesa bebendo água até colocar os olhos nela.

Vê-la jogada daquela jeito fez seu pau se contrair. Ela estava encantadora,
com a pele brilhando do sexo. Sorrindo timidade, ela tentou beber a água,
mas acabou derramando um pouco em si mesma. Ela arregalou os olhos
quando viu Vitaly caminhando em sua direção. Tirando a garrafa de suas
mãos, ele se ajoelhou de frente para ela e colocou os braços de Sarah acima
da cabeça. Ela era tão linda; ele sorriu ao pensar se ela consideraria posar
para algumas fotos.

Segurando sua garrafa de água sobre ela, ele derramou um pouco na pele
quente de Sarah e a fez arfar. Observando-a, ele se abaixou e lambeu a água
do corpo dela enquanto Sarah começou a arfar. Agarrando os quadris de
Sarah, ele rolou de volta para o chão, puxando-a consigo. Sarah gritou de
surpresa quando se encontrou deitada sobre ele. Procurando pelo elástico
que prendia o cabelo dela, Vitaly o puxou enquanto observava o cabelo de
Sarah cair como cascata ao seu redor.

Deitado, ele colocou os braços atrás da cabeça enquanto sorria para Sarah.
"Me cavalgue", ele instruiu. Sarah se ajeitou e montou nos quadris dele.
Abaixando-se, ela beijou o rosto dele até chegar nos lábios. Sugando o lábio
inferior, ela o beijou profundamente enquanto seus polegares acharam os
mamilos de Vitaly, brincando com eles e os fazendo enrijecer. Erguendo o
quadril, ele tentou penetrá-las, mas Sarah desviou.

"Não tão rápido, caubói", ela disse enquanto continuava a beijá-lo.


Movendo em direção à clavícula, ela beijou e mordiscou-lhe o peito
enquanto deslizando lentamente pelo corpo de Vitaly. Ele estava irritado
por ela o ter desobedecido, mas estava gostando das sensações e decidiu
deixá-a se divertir um pouco. O cabelo dela fazia cocegas em sua pele
enquanto as mãos de Sarah continuavam a tocar e acariciar sua pele em
todos os lugares, exceto onde ele queria.

Ela riu quando ele ficou impaciente e empurrou sua cabeça. Ela mordiscou
a parte de dentro da coxa dele antes de enfiar o pau dele na boca e engoli-lo
lentamente. Movendo a cabeça para cima e para baixo, Sarah desfrutou da
sensação de ter o pau dele se contraindo dentro de sua boca, Ao encontrar
o ponto sensível na pontinha da cabeça, ela passou a língua ali enquanto ele
arqueava e arfava, empurrando mais de si mesmo para dentro da boca de
Sarah. Chupando com força, Sarah o enlouqueceu enquanto ele brigava com
a vontade de forçá-la a fazer sua vontade.

Tirando a boca, Sarah sentou novamente no corpo dele para montá-lo.


Gemendo, não tinha como mentir que a sensação de tê-lo dentro de si era
muito boa. Inclinando-se para trás, ela colocou as mãos nas coxas dele
enquanto começava a subir e descer; Jogando os quadris para frente e para
trás, ela adicionou pequenos círculos enquanto procurava por aqueles
deliciosos pontos. Vitaly tentou levantar os quadris para aumentar a
velocidade, mas ela conseguira prender suas pernas.

Com um gemido, ele se sentou, puxando Sarah bem apertado contra si. Os
olhos dela estavam desfocados quando olhou para ele. Colocando a palma
de sua mão na lombar de Sarah, ele usou a outra mão para envolvê-la pelo
pescoço e segurá-la no lugar antes de começar a penetrá-la com força.
Sarah cravou as unhas nos ombros dele enquanto se segurava. Puxando a
cabeça dela para mais perto, ele encostou a testa contra a dela enquanto
continuava a penetrando. Com um grito, Sarah gozou enquanto apertava o
pau dele dentro de si, tornando difícil para ele continuar se movendo.
Enquanto ela tinha espasmos, Vitaly gemeu enquanto a puxava contra si. Os
dois aproveitaram e gozaram juntos.

Enquanto esfregava as mãos nas costas dela, Sarah não conseguiu evitar rir.
"Bom, vou dizer uma coisa", ela disse. "Orgasmos são fantásticos para
ressacas."
Vitaly riu e a segurou perto de si, beijando-a na bochecha.
Capítulo 12
Quando Sarah chegou em casa mais tarde naquela noite, ela estava
surpresa por eles terem realmente conseguido concluir algum trabalho.
Verdade seja dita, era difícil se concentrar com os dois nus e
constantemente tocando um ao outro, mas eles conseguiram trabalhar. Ao
entrar no apartamento, encontrou Mia no sofá com uma toalha molhada na
cabeça. Olhando para sua colega de quarto, ela franziu o cenho.

"Por que você parece tão... bem", Mia perguntou.

Sarah riu para a amiga. "Bom, parece que Lisa estava certa e orgasmos são
ótimos para ressacas."

Gemendo, Mia abaixou a cabeça novamente. "Odiando você nesse


momento", ela disse enquanto Sarah ria. ""Já que você está tão bem, arrume
comida para a gente", Mia exigiu enquanto gemia. Sarah riu enquanto
procurava no menu de delivery por algo que o estômago de Mia conseguiria
tolerar antes de entrar no chuveiro. Uma hora mais tarde, Chloe e Lisa
entraram carregando dois sacos de papel enormes.

"Encontramos o entregador no corredor. Espero que tenha pedido o


suficiente para todo mundo", Lisa disse enquanto abaixava os sacos na
mesa de café.

"Claro", Sarah respondeu enquanto se unia às amigas. Mia se sentou e


aceitou com gratidão a massa com queijo parmesão enquanto as meninas
se sentavam ao redor da mesa para aproveitar o jantar e conversar.

Enquanto Mia lentamente sentia que estava retornando à terra dos vivos,
ela não conseguiu evitar perguntar: "Então... alguém notou como Sarah
parece estar melhor do que todas nós hoje?"

Quando Lisa e Chloe se viraram para olhá-la, "Pensando nisso", Chloe


respondeu, "Ela realmente parece bem.

Ao corar de Sarah, Lisa exigiu saber: "Desembucha."


Quando Sarah contou o que tinha acontecido durante a tarde, a comida fora
esquecida enquanto as meninas a encaravam com olhos escancarados.
Chloe não conseguiu resistir provocar Sarah quando a voz dela falou:
"Parece que ele te conquistou mesmo."

Sarah assentiu enquanto beliscava sua comida esquecida. "Também acho, e


não sei o que fazer sobre isso. Ele é tão quente e frio às vezes, nunca sei se
sou um flerte de verão até meu estágio acabar ou se ele tem algum
sentimento por mim. A forma como ele me olha às vezes, eu gostaria de
pensar que ele quer mais, mas eu não sei o que ele está pensando, a não ser
que ele me diga. Ele é tão difícil de ler."

Lisa colocou o braço ao redor de Sarah e abraçou a amiga. "Apenas tenha


muito cuidado para não se machucar. Ele é o quê, quinze anos mais velho
que você? Ao protesto de Sarah, Lisa levantou a mão. "Eu sei que, hoje em
dia, isso não é nada demais, mas levando em consideração que ele foi seu
primeiro, É uma coisa importante. Então, tenha cuidado, ok?"

"E se ele machucar você, lembre-se que você a gente. Mia dirige, eu levo as
pás e Lisa nos dirá aonde enterrar o corpo."

Enquanto Sarah ria, sentiu-se abençoada por ter amigas tão boas. Porém,
ela estava realmente esperando que não fosse necessário enterrar nenhum
corpo.
Capítulo 13
A semana seguinte foi rotineira enquanto todos na VIC Enterprises estavam
ocupados se preparando para o inicio do primeiro contrato com a Costa
Leste. Simon e Marcus estava lidando com os detalhes em Nova York, e
Vitaly estava constantemente em contato com eles através do telefone,
certificando-se de que tudo estava correndo bem. Ele voltou a ficar
indiferente com Sarah, e ela simplesmente não sabia o que fazer em relação
a isso. Ela comentara com Mia que ele às vezes parecia duas pessoas
diferentes.

Sarah não tinha ideia de que Vitaly estava lutando com seus próprios
demônios. Ele estava determinado a não permitir que outra mulher
entrasse em sua vida, mas descobriu que Sarah estava constantemente em
seus pensamentos. Ivan sugerira que ele simplesmente a demitisse, mas
faltavam apenas três semana para sua AP retornar da licença maternidade,
e ele precisava da assistência de Sarah.

Na sexta-feira à noite, ele tinha uma reunião com um cliente na Casbah.


Vitaly estivera em negociação com uma empresa de software local e
esperava fechar o negócio. Por alguma razão, muitos dos mais introvertidos
clientes gostavam de ir até a boate. Talvez fosse pela atenção que eles
recebiam, mas até onde Vitaly sabia, era só jogar dinheiro suficiente que
você recebe a atenção que deseja. Apesar de nem sempre isso ser positivo.
Ele esperava que conseguisse manter a atenção deles tempo suficiente para
fechar o negócio e ir embora. Tinha sido uma longa semana.

Sarah não conseguia acreditar que estava de volta à Casbah. Mia e Chloe
tinham desistido, mas Lisa estava doida para ir. Sarah decidiu que estava
farta da indiferença de Vitaly e que se divertiria um pouco. Elas nem se
preocuparam em procurar uma mesa no andar de cima, indo direto para a
pista de dança, onde as garotas rapidamente chamaram a atenção da
maioria dos homens. Enquanto as garotas estava dançando,
repentinamente Sarah sentiu mão em sua cintura. Virando-se, ficou
surpresa em ver Daniel.

Decidindo se vingar um pouco, ela começou a dançar com ele. Lisa fez uma
cara azeda e se virou para dançar com outra pessoa. Daniel lançou um
apreciativo quando reparou no eu vestido e acessórios que ela estava
usando. Ele estivera tão acostumado a vê-la usando roupas casuais; estava
impressionado com o que ela tinha a oferecer. Se ele soubesse que ela
podia oferecer isso tudo, talvez ele a tivesse traído um pouco menos.

Ele tentou guiar Sarah para fora da pista de dança, mas ela se recusou,
fazendo seu caminho de volta para o centro da pista e continuou dançando.
Daniel rapidamente percebeu que ela não estava se importando com quem
ela dançava, e se ele quisesse ter alguma chance, precisava entrar no jogo.

Quando o DJ deu uma pequena pausa, as meninas foram para o bar pedir
bebidas. Daniel as acompanhou e colocou os braços ao redor dos ombros
das meninas, escoltando-as para fora da pista. No bar, ele finalmente teve
uma chance de falar com Sarah. "Você está fantástica", ele disse.

"Obrigada", Sarah respondeu. "Deixando o cabelo crescer?"

Feliz por ela ter notado, ele passou as mãos pelo cabelo. "Sim, pensei em
ver como fica. O que você acha?" Sarah riu e deu de ombros enquanto se
inclinava para escutar o que Lisa estava lhe dizendo. Rindo, ela virou,
sorrindo em direção a Daniel, e ficou surpresa ao ver o quanto ele estava
perto, já que acabou se esfregando nele. Ela engoliu em seco quando sentiu
a ereção dele nas calças. Quando ela tentou se afastar, ele aumentou o
aperto em seus braços.

"Ai, Daniel, isso machuca", ela advertiu. Antes que ela pudesse dizer mais
alguma coisa, Vitaly repentinamente apareceu ao seu lado e ela foi puxada
na direção dele. "Ei", ela começou a reclamar enquanto Daniel exigiu saber
quem Vitaly era;

"Você está indo embora", ele lhe disse enquanto começava a caminhar em
direção à porta.

Sarah puxou o braço enquanto tentava voltar para o bar. "Ah, não, acabei de
chegar."

Quando Vitaly se virou para pegá-la, Daniel se meteu no meio: "Cara, não
sei quem você pensa que é, mas ela disse que vai ficar." Assim que Daniel
esticou o braço para pegar Sarah, Vitaly lhe deu um soco no rosto,
enviando-o direto para o chão. Antes de Daniel ter a chance de reagir, Vitaly
estava em cima dele.

"Não que seja da sua conta, mas sou dono desse lugar e você pode se
considerar banido daqui." Com um aceno da mão, dois seguranças
apareceram e agarraram Daniel para retirá-lo da boate.

Quando Vitaly se virou para Sarah, a mão dela faiscou quando se conectou
com sua bochecha enquanto ela o estapeava o mais forte que conseguiu. Os
olhos dele se escureceram de raiva enquanto ele lentamente esfregava a
bochecha. Olhando para Lisa, ele perguntou se ela tinha carona para casa.
Quando ela assentiu, ele pegou Sarah no colo e a jogou por cima dos
ombros e caminhou para fora da boate. Sarah tentou chutá-lo, mas ele
estava segurando forte suas pernas enquanto a balançava ligeiramente nos
ombros para acomodá-la.

Ela deixou escavar uma rajada de ar enquanto fechava os punhos e


começava a socar as costas de Vitaly. Mas seus esforços era completamente
ineficientes, já que ele a ignorou e continuou caminhando. Sarah soube que
eles estavam do lado de fora quando sentiu ar gelado em suas pernas. Ela
estava mortificada com a forma que Vitaly a estava tratando e esperou que
ninguém a tivesse reconhecido.

Ela escutou uma porta de carro abrir antes de ser jogada sem cerimônias
para o lado de dentro, sendo seguida imediatamente por Vitaly. Quando o
motorista saiu com o carro, Sarah cruzou os braços e o encarou.

"Que diabos você estava pensando quando fez aquela cena de homem das
cavernas?" Sarah exigiu saber.

Cruzando os braços, "Então, consegui me graduar de Neandertal para


homem das cavernas, ou isso isso é um rebaixamento?" Vitaly perguntou
enquanto a encarava de volta.

"Eles são iguais quando você faz essas cenas machistas. Agora acho que não
posso mais voltar lá."

"Bom. Não quero mais que você saia, já que claramente seu julgamento é
péssimo."
"O quê? Quem diabos você pensa que é para me dizer o que eu posso ou
não fazer no meu tempo livre!" Sarah exigiu. "Eu sou sua estagiária, Vitaly,
NÃO sua esposa. E mesmo se eu FOSSE sua esposa, você não poderia ditar
com quem eu ando."

Encarando-a presunçosamente, "Gostaria de apostar?" Ao encarar de Sarah,


ele continuou. "Você não devia ir a boates sozinha."

"Não estava sozinha."

"Você está falando daquele garoto?" Ele estava com as mãos em cima de
você. Ele precisava ser interrompido."

"Eu tinha tudo sob controle", Sarah rebateu. "Você não entendeu o que
estava acontecendo. E não, eu não estava com ele, estava com minha amiga,
Lisa. Daniel por acaso nos encontrou lá."

"Você está falando da loira com quem estava dançando? Ela se comporta
pior do que você. Você não vai mais sair com ela."

"Que parte de 'você não pode ditar com quem eu posso andar' você não
entendeu? Sarah exigiu. "Lisa é uma de minhas melhores amigas, e eu
escolheria ela acima de você a qualquer momento."

"É mesmo?"

"Num piscar de olhos." Sarah olhou para o lado de fora da janela, "Onde
estamos indo?"

"Minha casa;"

"Ah não, não vou", Sarah declarou enquanto tentava abrir a porta.

"Não seja tão imprudente para colocar sua própria vida em risco tentando
pular de um veículo em movimento. Nós vamos para a minha casa. Fim. De.
Discussão. Sarah se recostou e continuou a encará-lo.

"Me leva para casa."

"Não."
"Isso é sequestro."

"Não será."

"O que ISSO deveria significar?" O motorista dirigiu por um caminho longo
e parou na frente de uma grande mansão de estilo colonial. Quando Vitaly
saiu do carro, ele esticou a mão para Sarah se juntar a ele.

Inclinando-se para frente, "Se quiser, posso tirá-la dai do mesmo jeito que a
coloquei", Vitaly disse calmamente enquanto esperava Sarah obedecer.
Suspirando, Sarah pulou para fora do carro, mas se recusou tocá-lo. Ao
pisar na calçada de paralelepípedos, ela encarou a gigantesca casa. "Gosta?"

Dando de ombros, "Parece demais para apenas uma pessoa."

"Verdade, mas comprei por causa da vista." Virando-se, Sarah assimilou a


vista de San Jose abaixo deles.

"Nossa."

"Pois é." Pegando-a pelo cotovelo, Vitaly a levou para dentro.

Sarah estava completamente impressionada pela magnitude da mansão e


esqueceu que estava com raiva de Vitaly enquanto encarava o teto de
quatro andares na entrada. Vitaly tinha largado o braço de Sarah e a
encarava com perplexidade enquanto ela entrava na sala de estar. Ela
engasgou quando viu as luzes da cidade do lado de fora das janelas, que iam
do chão ao teto.

Vitaly caminhou por trás de Sarah e colocou as mãos em seus ombros.


"Gostou?"

Sarah assentiu, "Ah, sim, a vista é espetacular, mas realmente é muita casa
para apenas uma pessoa. Mas, novamente, você parece gostar de lugares
abertos." Vitaly enrijeceu ao se lembrar e deu um passo atrás para se sentar
numa grande cadeira de couro. Pegando um controle remoto, ele ligou um
jazz enquanto Sarah se virava para olhá-lo.

"Dance para mim, pequena."


"O quê? Não, não poderia," Sarah disse enquanto ficava afobada.

"Você estava dançando na boate."

"Era diferente. Ninguém estava assistindo."

"TODOS estavam assistindo."

"Não como você", Sarah disse silenciosamente,

Ficando de pé, ele caminhou em sua direção, "Ajudaria se eu a


acompanhasse?" Ao tímido assentir de cabeça de Sarah, ele a pegou pela
mão e a puxou contra si para eles começarem a se mover junto com a
música. Conforme dançavam juntos, ele lentamente foi se afastando
enquanto Sarah se perdia na música. Antes dela perceber, ele tinha se
afastado completamente enquanto ela se remexia no ritmo da música. Ela é
de tirar o fôlego, ele pensou enquanto a observava se movimentar.

Quando a música terminou, Sarah parou lentamente, muito envergonhada


para encará-lo. Era tão fácil para ela se perder quando dançava, e sempre
ficava constrangida quando via que as pessoas estavam a observando.
Vitaly erguei seu queixo com os dedos enquanto ela abria lentamente os
olhos. A inocência rapidamente se tornou conscientização quando ela viu a
fome crua nos olhos dele.

Virando-se, ela ergueu o cabelo enquanto o olhava por cima dos ombros.
"Abaixe o zíper, por favor?" Ela segurou a respiração enquanto ele
lentamente abaixava o zíper. Afastando-se, ela se virou para o lado
enquanto deixava o vestido cair de seu corpo. Olhando para ele, ela abriu o
sutiã antes de deixá-lo cair no chão junto com o vestido. No cômodo
escurecido, o corpo dela estava em silhueta contra as luzes da cidade.
Ficando apenas com os saltos, ela caminhou até a janela. Abrindo as penas,
ela colocou as mãos no vidro enquanto olhava para o lado de fora.

Vitaly caminhou em direção à ela. Colocar as mãos contra os pulsos dela,


ele se inclinou sobre Sarah.

"Suas mãos ficam aí", ele ordenou. Sarah estremeceu enquanto assentia.
Começando pelos pulsos, ele correu as mãos pelos braços até as costas de
Sarah. Segurando seus quadris, ele apertou suas nádegas enquanto
continuava descendo pelas pernas. Quando alcançou os tornozelos, ele
deixou beijos nos pontos doces na parte superior das costas de suas coxas,
antes de passar as mãos para a frente das pernas e começar um caminho
para cima. Quando alcançou a pélvis, ele ficou um tempo esfregando os
quadris e a barriga de Sarah, fazendo-a ofegar, Ele desenhou círculos
preguiçosos sobre toda a barriga de Saraj enquanto ela gemia.

"Vitaly", ela disse com um gemido.

"Shh, agora não é hora de conversar", ele disse enquanto continuava;

Ele não a havia tocado em nenhum lugar sexual, mas Sarah percebeu que
estava ficando molhada, já que as mãos dele faziam suas entranhas darem
pulos. Ficando mais perto, ele pressionou as pernas contra as dela
enquanto a puxava em sua direção. Ele percebeu que as mãos dela estavam
se soltando da janela, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela já
havia pressionado as palmas novamente contra o vidro. Sorrindo contra o
pescoço de Sarah, ele a beijou na clavícula enquanto suas mãos iam em
direção ao tronco. Passando as mãos nas laterais do corpo dela, ele
esfregou os braços de Sarah. Enquanto suas mãos faziam o caminho
novamente para baixo, ele posicionou uma de suas mãos no pescoço dela e
a fez inclinar a cabeça em direção ao seu ombro. Virando o queixo de Sarah,
ele a beijou.

Sarah abriu os lábios com ânsia, dando-lhe acesso enquanto aprofundavam


o beijo. Gemendo de sua boca, ela flexionou as mãos, mas as manteve
coladas à janela. Sorrindo, ele interrompeu o beijo enquanto suspirava,
"Boa menina." Aquelas duas palavras transformaram suas entranhas em
gelatina enquanto ela tremia contra ele.

Pegando nos seios dela, Sarah revirou a cabeça nos ombros dele enquanto
gemia. "Você gosta disso?" Quando Sarah assentiu, ele massageou seus
seios enquanto os polegares esfregavam os mamilos. "Me mostre", ele
sussurrou no ouvido de Sarah.

Abrindo ainda mais as pernas de Sarah, tirou a mão direita da janela e


esfregou dois dedos por sua vagina. Quando ela levantou a mão novamente,
ele pôde ver os dedos brilhando enquanto ela os levava em direção aos
lábios de Vitaly. Ela segurou a respiração enquanto ele sugava seus dedos,
mordiscando ao mesmo tempo. Soltando os dedos de Sarah, ele pegou sua
mão e a levou novamente para sua vagina. "Faça isso de novo", ele disse
enquanto seus próprios dedos se juntavam aos dela.

Juntos, eles esfregaram a vagina de Sarah, facilmente encontrando seu


clitóris inchado. Usando os dedos dela, ele os esfregou, beliscando
levemente enquanto Sarah gemia. Fazendo a mão dela deslizar mais para
baixo, ele se juntou aos dedos dela enquanto deslizava facilmente para
dentro de sua vagina. Ela estava tão molhada. Beijando seu pescoço, ele
começou a mover a mão dos dois para dentro e para fora, enquanto os dois
fodiam-na com os dedos. Sarah estava empurrando com força contra o
vidro com sua outra mão, enquanto suas costas encontraram a ereção dele
se esfregando contra si.

Retirando a mão, ele mandou que ela continuasse enquanto Sarah inclinava
a cabeça contra o vidro, perdida nas sensações que estava sentindo.
Afastando-se, Vitaly desabotoou a camisa enquanto tirava os sapatos. As
calças seguiram o resto das roupas e ele se juntou à Sarah novamente, mas
agora contraindo seu corpo nu contra o dela. À mudança de sensação, Saah
estremeceu quando sentiu a ereção dele pressionar contra sua pele.
Agarrando a mão dela, ele começou a bombear os dedos dela cada vez mais
rápido. Gemendo alto, ele conseguia sentir o corpo dela se tencionar
enquanto o orgasmo se acumulava. Gritando, Sarah se curvou à intensidade
do orgasmos enquanto suas nádegas se esfregavam contra a ereção de
Vitaly.

Ele continuou bombeando os dedos dela para dentro e para fora enquanto
o orgasmo dela passava, Quando ela se acalmou, ele pegou a mão de Sarah
e a levou aos lábios dela.

"Prove", ele mandou. Enquanto Sarah lambia o resultado de seu orgasmo


de seus dedos, ele os afastou enquanto terminava de limpá-los.

Tirando a mão de Sarah da janela, ele a virou e pressionou suas nádegas


contra o vidro. O frio repentino foi uma mudança bem-vinda à pele quente
de Sarah. Erguendo-a, ela envolveu as pernas ao redor da cintura de Vitaly
enquanto ele a penetrava. Arqueando contra o vidro, Sarah jogou os braços
sobre a cabeça enquanto movia os quadris no ritmo dele. Usando investidas
longas e lentas, Vitaly bombeou para dentro e para fora enquanto Sarah
gemia. Ela estava tão linda com a linha do horizonte atrás de si.
Ele ficara irritado com o comportamento dela, mas assim que a tocou,
qualquer outro pensamento havia derretido, pois tudo fora substituído
pelo desejo de possuí-la. Era por isso que ele estava constantemente se
distanciando dela, porque ela continuamente corrompia sua resolução.

Movendo-se mais rápido, ele apertou ainda mais o quadril dela enquanto
encurtava as investidas. Sarah gritou o nome dele enquanto outro orgasmo
crescia dentro de si. Diversas outras investidas e uma final, enquanto ele
gozava. Puxando-a para ele, ele a segurou com força enquanto continuava e
fazer curtas bombeadas. Empurrando-a contra o vidro, ele pressionou a
testa contra o gelado da janela. "Ah, isso é gostoso", ele disse enquanto
Sarah ria.

"Ah, sim, tenho desfrutado disso também."

Caminhando para trás, ele encontrou o caminho em direção ao sofá


enquanto se jogava nele, levando Sarah junto. Esticando-se, ele a segurou
enquanto ela se espalhava contra seu peito. Erguendo a cabeça, ela
descansou o queixo no peito dele enquanto o encarava.

"Por que você faz isso?"

"Isso o quê?"

"Age como um homem das cavernas comigo? Você precisa saber que não é
legal o que você fez hoje a noite. Foi constrangedor.

"As mulheres devem se comportar de uma determinada maneira, e o que


você estava fazendo era inapropriado."

"Vitaly, você é dono de boates que ganham dinheiro com mulher agindo da
mesma forma que eu."

"Isso é diferente."

"Por quê?"

Sentando-se, ele tirou Sarah de cima dele e ficou de pé, vestindo novamente
as calças. "Simplesmente é."
"Bom, posso ver que honestidade não é sua praia, então imagino que devo
ir", Sarah disse enquanto se levantava e recolhia suas roupas.

"E onde você pensa que está indo?"

"Ainda está cedo, talvez eu volte para o Casbah."

"Não. Eu te proíbo!"

"Você proíbe? E como você vai fazer isso?"

"Sou dono da boate. Um telefone e você é banida de entrar."

"Tudo bem. A sua não é a única boate na cidade, encontro outra."

"Essa noite, não." Pegando Sarah, ele a jogou por cima dos ombros
enquanto marchava para o andar de cima. Ao entrar no quarto, ele chutou a
porta atrás de si e a jogou na cama. Sarah rapidamente se levantou da cama
e num instante estava correndo para a porta.

"Você não pode me forçar a ficar!" ela gritou com ele.

'Ah, kotyonok, agora quem está mentindo? Você sabe que eu não vou forçá-
la a fazer nada que você já não tenha fantasiado", ele declarou enquanto
caminhava em direção a ela. Ficando de frente para ela, ele observou a pele
de Sarah corar enquanto ela ficava mais consciente de sua aproximação.
Dando um passo para trás, Vitaly combinava seus passos com os de Sarah
enquanto ela tentava evitar tocá-lo, apenas para acabar sendo pressionada
contra a cama. Erguendo-a, ele a sentou na cama antes de se ajoelhar.

Sarah viu aquele olhar predador nos olhos dele e engoliu com dificuldade
sabendo quem era a presa dele. Indo cada vez mais para trás na cama, ele a
seguiu lentamente, como uma pantera perseguindo sua presa. Quando ela
chegou na cabeceira, a voz em sua cabeça estava gritando para que ela
saísse da cama e tentasse ir até a porta novamente, mas seu coração e
corpo a estavam ignorando. Ela sabia que queria aquilo. Seu corpo ansiava
pelo toque dele. Exigia. Seus olhos se arregalaram quando ele continuou
rastejando pela cama.

Abrindo as penas de Sarah, ele esticou a mão em direção ao seu cinto e o


tirou lentamente das calças enquanto observava a reação dela. Embora
pudesse ver um pouco de medo, ele também enxergava luxúria e desejo.
Pegando os pulsos dela, ele os puxou para frente e os amarrou com o cinto.
Inclinando-se, ele prendeu o cinto à cabeceira antes de pegar os tornozelos
de Sarah e puxá-los até deixá-la esticada na cama e os braços amarrados
sob a cabeça. Quando Sarah começou a arfar, ele esfregou as pernas dela
suavemente.

"Está sentindo dor?" Com o negar da cabeça, ele sorriu para ela enquanto
continuava a lhe esfregar as penas. Mudando de posição, ele se posicionou
entre as penas dela enquanto as separava ainda mais. Seus polegares
fizeram círculos preguiçosos dentro das coxas de Sarah enquanto ela
separava ainda mais as pernas. Ele riu, "É tão bom ver que o meu kotyonok
é muito mais consistente quando suas garras foram aparadas."

Enquanto ele se abaixava para beijar o interior das coxas de Sarah, ela
arfou, "O que... kotyo- significa?"

"Kotyonok significa gatinho. E está na hora de aparar essas garras, " ele
disse enquanto se estivava entre as pernas dela. Com a cabeça entre as
coxas dela, ele começou a lambê-la para cima e para baixo enquanto Sarah
se contorcia debaixo dele. Abrindo os lábios dela, ele mergulhou a língua e
começou a lambê-la como se ela fosse uma guloseima.

Sarah rapidamente sentiu que outro orgasmo estava se construindo, mas


toda vez que ela chegava perto, ele diminuía o ritmo. Encontrando o
clitóris, ele começou a chupá-lo enquanto inseria um dedo dentro dela. Ela
gemeu enquanto sentia uma tempestade se formando dentro de si, mas
antes de explodir, ele tirava o dedo e colocava sua atenção em outro lugar.
Quando ele voltou, inseriu dois dedos e os revirou para encontrar o ponto
G, o que a fez se contorcer, mas ele retirou os dedos enquanto colocava o
outro braço através da pélvis de Sarah, prendendo-a na cama. Inserindo
dois dedos novamente, ele os deslizou pela vagina de Sarah, mas se recusou
a enfiá-lo ainda mais. Sarah gemeu enquanto tentava virar os quadris para
fazer Vitaly empurrar ainda mais os dedos.

"Vitaly", ela gemeu. "Por favor."

"Por favor, o que, Sarah."


Apertando ao redor dos dedos dele, Sarah gemeu em frustração quando ele
os retirou. "Me come, Vitaly. Não aguento mais. Por favor. "Me come com
força."

Com um rosnado, Vitaly ficou em cima dela. Dessa vez, quando ele a beijou,
não teve gentileza. Era um beijo exigente, que tirava em vez de dar.
Saqueando sua boca, ele mordeu seus lábios e queijo antes de mordiscar o
pescoço. Sarah estava tentando entrelaçá-lo por baixo, mas ele a segurou.
Beijando-a pelo pescoço, ele parou a boca em um mamilo enquanto o
lambia e sugava. Para não deixá-lo de fora, ele fez o mesmo com o outro
antes de mudar de posição.

Enquanto Sarah gritava, ele tirou as caças e as abaixou. Agarrando as


pernas dela, ele as juntou a colocou sobre seus ombros antes de penetrá-la.
Empurrando as penas dela em direção ao seu peito, ele se inclinou e
continuou a penetrá-la.

O primeiro orgasmo de Sarah aconteceu assim que ele meteu a primeira


vez, e sentiu como se estivesse tendo vários, um atrás do outro, até perder
a conta. Quando Vitaly finalmente gozou, ele rugiu enquanto esvaziava seu
leite dentro dela. Caindo na cama ao lado dela, ele ergueu os braços para
soltá-la da cabeceira. Ele esfregou os pulsos dela enquanto os beijava para
ter certeza de que estava tudo bem. Sarah se virou enquanto Vitaly
empurrou uma perna entre as dela e ela se espalhava contra ele. Muito
cansada para fazer qualquer coisa, Sarah caiu no sono enquanto Vitaly
puxava um cobertor sobre ela.
Capítulo 14
Na manhã seguinte, Sarah acordou numa cama vazia. Isso parecia ser uma
ocorrência normal com Vitaly. Sentando-se, ela encontrou um robe ao pé da
cama. Indo até o banheiro, ela usou o enxaguante bucal antes de encontrar
uma escova e pentear seu cabelo embaraçado. Quando desceu as escadas,
ela encontrou Vitaly lendo na mesa e bebendo café. Sarah sentou-se, e ele
empurrou um bule de café e uma xícara vazia em sua direção, a qual ela
preenchendo antes de tomar um longo gole. Fechando os olhos, ela
saboreou aquele primeiro gole.

Seu telefone apitou e ela decidiu ignorá-lo, mas Vitaly a informou que ele
tinha tocando insistentemente desde que ele descera do quarto.

"Ah não", Sarah resmungou enquanto pulava para pegar o aparelho. "Eu
não mandei mensagem para Lisa ontem a noite para dizer que estava tudo
bem. Todos devem estar muito preocupados."

Sarah rapidamente leu suas mensagens antes de enviar uma mensagem


para o grupo e avisar às amigas que estava bem. Deixando o celular de lado,
ela pegou o café e fechou os olhos enquanto bebia.

Quando os abriu, corou ao ver que Vitaly a estava observando. "Você


sempre fecha os olhos quando bebe café?"

"Às vezes", Sarah respondeu. "Quando está saboroso."

Antes que pudesse responder, o telefone de Vitaly tocou. Ao atendê-lo, ele


conduziu uma curta conversa em russo. Ao desligar, ele a olhou. "Bom, eu
tinha esperanças de ao menos passar a manhã com você, mas parece que
tenho trabalho a fazer;"

"Ah. Precisa que eu vá para o escritório?"

"Não. Eu cuido disso. Meu motorista vai levá-la para casa e você pode
aproveitar o resto do final de semana com suas amigas."

Assentindo, Sarah ficou de pé e foi recolher suas roupas na sala de estar.


Vestindo-se rapidamente, ela encontrou Vitaly no hall de entrada; De
braços abertos, Sarah caminhou para encontrá-lo. Essa era a primeira vez
que ele a abraçava. Abrancando-o de volta, ela inclinou a cabeça enquanto
ele abaixava para beijá-la. Escoltando-a até o carro, ele abriu a porta para
ela entrar e a observou ir embora.

Assim que Sarah chegou em casa, suas amigas exigiram saber o que tinha
acontecido. Lisa tinha ido embora da boate um pouco depois de Sarah, e
contou ter visto Daniel na entrada discutindo com o segurança. Sarah tinha
que admitir um certo senso de satisfação devido ao fato de Daniel ter sido
banido da boate. Ela se perguntou quanto tempo isso duraria. O restante do
fim de semana passou sem intercorrências e Sarah foi para o trabalho na
segunda de manhã. Ao chegar, ficou surpresa ao ver que Vitaly não estava
lá. Quando perguntou à Laurel, ficou sabendo que ele tinha voado para
Nova York no sábado a negócios. Sarah ficou surpresa ao saber que ele fora
à Nova York sem dizer nada a ela. Dando de ombros, ela foi trabalhar.

Na terça-feria, ela ainda não havia tido notícias dele e pensou em entrar em
contato. Ao ligar para o celular dele, ficou assustada ao ouvir uma mulher
atendendo a chamada. "Alô? Quem está lindo, por favor", perguntou uma
voz sensual. Sarah congelou, insegura do que dizer. Ela escutou Vitaly rindo
ao fundo enquanto perguntava quem era. Ela nunca o ouvira tão feliz antes.
Encarando o telefone, ela silenciosamente o colocou de volta no gancho.

Olhando para seu computador, Sarah estava determinada a voltar ao


trabalho, mas não conseguia se concentrar com as lágrimas descendo por
seu rosto. Enxugando as bochechas com raiva, ela não conseguia acreditar
que caíram no jogo dele de novo. Que se apaixonara por ele. Ela devia ter
percebido que ele estava brincando com ela desde o começo, e que aquela
sexta-feira à noite não foi nada além de um jogo para ele. Bom, ela estava
farta de jogos e estava farta dele. Juntando suas coisas, ela caminhou até o
escritório de Susan, mas ela não estava lá. Respirando fundo, ela foi até
Laurel.

"Laurel, eu..." ela começou a dizer antes das lágrimas voltares a descer.

Ficando de pé, Laurel deu a volta em sua mesa e abraçou Sarah. "O que ele
fez?" ela perguntou.

Fungando, Sarah a abraçou de volta. "Não é algo que ele fez", ela respondeu.
"É o que ele não vai fazer. E eu não posso mais ficar aqui. Só faltam duas
semanas do meu estágio, de qualquer forma. Eu apenas... acho que seria
melhor se eu fosse embora agora."

"Claro. Vou ligar para Diane e talvez ela possa estar disposta a voltar mais
cedo. Agora, vá fazer o que precisa e não se preocupe conosco."

"Obrigada", Sarah disse enquanto a abraçava mais uma vez. Quando entrou
no elevador, lembrou que precisaria parar no andar da segurança para
devolver o crachá. Entrando no escritório, ela encontrou Ivan sentado na
mesa.

"O que posso fazer por você, Sarah?"

"Estou apenas deixando meu crachá."

"Ah, seu estágio terminou?"

"Sim." E sem dizer mais nenhuma palavra, Sarah foi embora. Ivan ficou
olhando enquanto ela partia. Pelo olhar dela, o chefe deve ter feito algo
inegavelmente estúpido.
Capítulo 15
Segunda-feria de manhã, Vitaly saiu do elevador no décimo andar. Quando
ele sorriu para Laurel, ela pareceu ter feito uma careta para ele. Lançando-
lhe um olhar de estranheza, ele foi em direção ao escritório de Sarah. Ao
entrar, ficou surpreso ao ver um berço de vime pero da mesa.

"Bom, oi chefe", Diane disse enquanto saia de trás da mesa. "Aquela


estagiária que você arrumou era increvelmente organizada; parece que não
perdi nada."

"Onde está ela?"

"Quem? A estagiária? Não tenho ideia. Laurel me ligou na semana passada e


pediu que eu voltasse mais cedo, então eu concordei... ei, bom vê-lo
também. O bebê está ótimo..." Diane gritou enquanto Vitaly saia igual um
raio até a mesa de Laurel.

"Onde ela está?" ele exigiu.

"Não tenho ideia" ela disse num tom monótono. "Mas ela parecia muito
chateada quando foi embora. O que diabos você fez?"

"Não tenho ideia." Entrando no elevador, ele foi até o lobby para falar com
Ivan. Entrando em seu escritório, Ivan saiu do telefone enquanto ficava de
pé para cumprimentá-lo.

"Onde ela está?"

"Sarah?"

"Sim, Sarah. Onde ela está?"

"Não tenho ideia."

"Por que todo mundo continua dizendo isso?"

"Talvez porque ela não tenha dito a nenhum de nós para onde estava indo?
Mas posso dizer que ela foi embora chorando."

Passando os dedos distraidamente pelo cabeço, ele não sabia o que fazer.
"Você tem o endereço dela?" Puxando o arquivo dos funcionários no
computador, ele escreveu num pedaço de papel antes de entregar ao chefe.

"Tem certeza de que isso é uma boa ideia?"

"Sim", ele respondeu antes de partir.

*****

Ao chegar no apartamento onde Sarah morava, ele subiu correndo as


escadas até o segundo andar. Quando chegou ao apartamento, bateu na
porta. Um mulher irritada abriu a porta.

"E o que VOCÊ quer?" ela exigiu.

"Sarah. Preciso falar com ela."

"Ela não está aqui."

"O que quer dizer com isso? Ela mora aqui, não mora?" Vitaly exigiu saber
enquanto forçava sua entrada.

"Ei, você não pode simplesmente entrar aqui!"

Quando Vitaly entrou, parou quando viu caixas empilhadas perto da porta.
"De quem é isso?" ele exigiu saber.

Cruzando os braços, Mia o encarou. "De quem você acha? Da Sarah."

"Onde Ela. Está?" Vitaly cobrou.

"Não. Está. Aqui."

Rosnando, Vitaly saiu igual uma bala do apartamento. Ele precisava


encontrá-la. Ele precisava saber o que tinha acontecido. Quando chegou no
final das escadas, encontrou a mesma loira da boate perto do seu carro.

"Você é um idiota", Lisa disse.


"O quê?"

"Você tinha uma coisa legal com a Sarah e estragou tudo. Agora ela foi
embora."

"O que você quer dizer com 'estraguei tudo'. Ainda não sei o que
aconteceu".

"Semana passada. A mulher que atendeu seu celular? O celular que, de


acordo com a Sarah, você não deixa ninguém tocar? Aquela mulher?"

Repentinamente, tudo fez sentido. Vitaly rosnou enquanto soltava um


palavrão em russo. Respirando fundo algumas vezes, ele olhou para Lisa.
"Foi tudo um mal-entendido. Por favor. Você precisa acreditar em mim.
Preciso encontrá-la."

Enquanto Lisa o encarava, ela percebeu que ele estava sendo sincero.
Colocando a mão no bolso, ela puxou um pedaço dobrado de papel e
entregou para Vitaly. "Ela se apaixonou por você, sabe; E você a machucou
pior do que você poderia entender.

Quando Lisa foi embora, ele desdobrou o papel para encontrar o endereço
da fazenda de gado da família de Sarah na Califórnia central. Ela tinha ido
para casa. Agarrando o papel, ele voltou para o carro. Ele iria até ela.
Explicaria. Ela tinha que acreditar nele. Ele não aceitaria nada além disso,
pois ele tinha decidido que ela era dele, e ele sempre conseguia o que queria.

CONTINUA...

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