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O Egito surgiu no meio do deserto há mais de 5 mil anos. A famosa frase dita
por Heródoto sintetiza como foi possível uma civilização surgir em um lugar inabitável:
“O Egito é uma dádiva do Nilo”. Com as cheias regulares do rio Nilo, a terra das
margens se tornou fértil, possibilitando a prática da agricultura. Além do Nilo, o
próprio deserto funcionou como uma defesa contra ataques inimigos.
Os reis eram chamados faraós, que eram donos de terras e controlavam o
comércio. Os faraós tinham amplos poderes e eram considerados filhos de deuses. Os
templos religiosos eram administrados por funcionários do Estado.
Os principais cargos do Estado eram dados para os nobres. Os camponeses e
artesãos eram responsáveis pela maior parte do trabalho. Um cargo importante era o de
escriba.
Escribas eram das poucas pessoas que sabiam ler e escrever. Era um cargo
importante para a sociedade da época. Cuidavam da contabilidade real e registravam os
feitos dos faraós.
A grande maioria da população morava em aldeias. O povo tinha que pagar
tributos (alimentos, artesanato e trabalho gratuito) e ainda podiam ser maltratados pelos
coletores de impostos. Alguns historiadores chamam corveia real essa obrigação de
pagar impostos com trabalho para o Estado.
Os escravos que existiam eram provenientes de guerras. Na sociedade egípcia
houve inúmeras revoltas sociais envolvendo trabalhadores livres e escravos.
A história do Egito Antigo pode ser dividida em três períodos:
Antigo Império (3100 a.C. a 2040 a.C.) – nesse período ocorreram as
construções das grandes pirâmides. Os faraós não tinham controle entre todos os nobres,
o que enfraquecia o poder.
Médio Império (2040 a.C. a 1640 a.C.) – os faraós restauraram o poder. Esse
período se encerrou quando os egípcios foram invadidos pelos hicsos, que tinham arma
de bronze (as armas egípcias eram de madeira, cobre e bronze rudimentar). Os hicsos
absorveram a cultura egípcia.
Novo Império (1550 a.C. a 1070 a.C.) – os hicsos foram expulsos do Egito, e
com isso, os egípcios tinham adquirido carruagens de guerras e armas de bronze. O
costume de levantar pirâmides tinha sido abandonado. Mas os egípcios continuavam a
fazer monumentos espetaculares como as esculturas gigantescas da família do faraó no
Vale dos Reis.
A religião era muito importante para a sociedade. O Egito era politeísta, ou seja,
existia a crença em muitos deuses. O mais antigo e venerado era Rá, o deus Sol. Além
disso, a atividade de embalsamar os cadáveres era um ato de garantir a vida após a
morte. Embalsamar evitava que os corpos entrassem em decomposição. Enrolando em
panos, formavam-se as múmias, que eram guardadas em sarcófagos.
Os persas dominaram o Egito no final do Novo Império.
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3. Destaque três pontos que chamaram sua atenção no vídeo sobre o Egito Antigo.