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Contextualização Histórica da Saúde do Trabalhador
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Contextualização Histórica
da Saúde do Trabalhador
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
UNIDADE
Contextualização Histórica da Saúde do Trabalhador
Contextualização
Esta Unidade tem a finalidade de partilhar com o estudante informações de como se
tria dados para a construção do conhecimento a respeito dos condicionantes, determi-
nantes, da natureza, dos processos e dos mecanismos de adoecimento dos trabalhadores
quando esses têm relação com as condições e ambientes de trabalho. A unidade é um
ponto de partida para fornecer os instrumentos necessários no sentido de impulsionar
mudanças no contexto social, tecnológico e de políticas públicas que estejam envolvidos
com a Saúde do Trabalhador para assegurar que erros não se repitam e contribuir na
construção de um mundo novo possível. Construindo um olhar sobre o trabalho que seja
um determinante de saúde e vida.
Sendo assim, para iniciarmos esta unidade, convidamos você a refletir acerca das
consequências da questão de segurança nas empresas. Veja a reportagem do jornal da
ciência e sobre grandes desastres da engenharia e o quanto aprendemos com os erros
cometidos na história do mundo.
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Conceituação e Importância
Desde os tempos mais remotos, reconhecemos a relação entre saúde e trabalho, sen-
do que o trabalho ocupa um lugar fundamental na vida dos indivíduos. Na pré-história e
história antiga, o trabalho era visto como a busca por fontes primárias de sobrevivência
– abrigo, caça, água. Atualmente, várias outras funções foram agregadas ao sentido do
trabalho, como a busca do bem-estar, a autorrealização ou ainda como fonte de prazer.
Estudos apontam o trabalho também como um importante fator na construção da sub-
jetividade dos indivíduos.
De qualquer maneira, o trabalho não é nunca neutro em relação à
saúde, e favorece seja a doença seja a saúde.
Ainda que escassa, desde os papiros egípcios e, mais tarde, na tradição judaica e no
mundo greco-romano, historiadores da Medicina como Henry Sigerist (1891-1957) e
George Rosen (1910-1977) mostravam em seus estudos que já é possível detectar algu-
ma referência sobre a associação entre trabalho e saúde-doença.
Mendes (2013) afirma que, ao menos desde o antigo Egito, reconhece-se a existência
de doenças associadas ao trabalho. Lesões de braços e mãos em pedreiros são descritas
nos papiros de Sellier (DEMBE, 1996), dermatites pruriginosas laborais são citadas no pa-
piro de Ebers (WRIGHT; GOLDMAN, 1979) e havia atendimento médico organizado em
certos locais de trabalho, como minas e pedreiras, na construção de pirâmides e de outros
monumentos, e em expedições à procura de minas de cobre e turquesa (LECA, 1983).
Não é de estranhar que também em Roma, em um ambiente onde havia grande in-
fluência da cultura grega, de presença frequente e distinta de médicos, e onde se desen-
volveram várias escolas médicas, tenha havido algum direcionamento da prática médica
aos esteios da civilização romana. Assim, legiões militares, as escolas de gladiadores, as
companhias teatrais e as corporações de trabalhadores possuíam seus próprios médi-
cos, voltados ao tratamento de doenças desenvolvidas por esses profissionais. Não há,
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UNIDADE
Contextualização Histórica da Saúde do Trabalhador
nesse período, como em nenhum outro período da história clássica, uma abordagem
exclusiva de cunho ocupacional; os médicos tratavam as doenças de indivíduos organi-
zados por seus ofícios (GIORDANI, 1987).
O fim do século XVII pode ser considerado como um divisor de águas na história
do conhecimento sobre as doenças relacionadas ao trabalho, posto que em 1700 foi
publicado o clássico De Morbis Artificium Diatriba [Tratado sobre a Doença dos Traba-
lhadores], de autoria de Bernardino Ramazzini (1633-1714). Ele era médico e professor
de Medicina em Módena e em Pádua, nasceu em Capri, na Itália, no dia 4 de outubro
de 1633. Diatriba, seu texto mais importante, creditou a ele o título de Pai da Medicina
do Trabalho.
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As transformações desencadeadas pela Revolução Industrial trouxeram mudanças
na forma de produzir e de viver das pessoas e, consequentemente, deu novo impulso à
Medicina do Trabalho. Desde então, as mudanças e exigências dos processos produtivos
e dos movimentos sociais, suas práticas, têm se transformado e vêm incorporando novos
enfoques e instrumentos de trabalho, em uma perspectiva mais interdisciplinar, delimitan-
do o campo da Saúde Ocupacional e, mais recentemente, da Saúde dos Trabalhadores.
Medicina do Trabalho
A Medicina do Trabalho, enquanto especialidade médica, surge na Inglaterra na pri-
meira metade do século XIX, com a Revolução Industrial. Naquele momento, o con-
sumo da força de trabalho, resultante da submissão dos trabalhadores a um processo
acelerado e desumano de produção, exigiu uma intervenção, sob pena de tornar inviável
a sobrevivência e reprodução do próprio processo.
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Em 1833, seguiu-se o Factory Act, lei das fábricas, que ampliava as medidas de prote-
ção dos trabalhadores em todas as fábricas que utilizavam a força hidráulica ou do vapor,
iniciando a contratação de médicos para o controle da saúde dos trabalhadores. É impor-
tante destacar a criação do “Inspetorado de Fábricas”, órgão governamental que, pela pri-
meira vez, entrou no interior das fábricas para verificar se a saúde dos trabalhadores estava
sendo protegida contra os agravos do trabalho (NOGUEIRA, 1984; MENDES, 2013).
Robert Dernham, proprietário de uma fábrica têxtil, preocupado com o fato de que
seus operários não dispunham de nenhum cuidado médico a não ser aquele propiciado
por instituições filantrópicas, procurou o Dr. Robert Baker, seu médico pessoal, e o
colocou dentro da fábrica para verificar o efeito do trabalho sobre as pessoas e estabe-
lecer as formas de prevenção. A contratação de Baker para trabalhar na sua fábrica, em
1830, fez surgir o primeiro serviço de medicina do trabalho. Esse modelo se estendeu
por outros países, assim como o processo de industrialização.
De acordo com Mendes e Dias (1991), a medicina do trabalho pode ser conceituada
como: [...] especialidade médica voltada primordialmente para o tratamento (da doença),
a recuperação da saúde, o tratamento dos efeitos ou a diminuição de sequelas causadas
pelos acidentes e as doenças.
O modelo da Medicina do Trabalho se adequou bem ao paradigma taylorista, surgido
no final do século XIX, e foi aperfeiçoado por Henry Ford nas décadas seguintes nos
Estados Unidos, pois favorecia a seleção dos mais aptos, o controle do absenteísmo e o
gerenciamento do retorno ao trabalho dos doentes e acidentados (SILVA, 2000).
Após a Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento de novas tecnologias com en-
grenagens pesadas, novos instrumentos, a chegada de produtos químicos e a fragmen-
tação crescente das tarefas trouxeram em seu bojo uma crescente demanda por inter-
venção no ambiente de trabalho. Tal processo também ocasionou o deslocamento do
papel do supervisor para a própria máquina, que passou a exercer formas abusivas de
controle da produção através da obrigatoriedade da execução de tarefas mais intensas ou
monótonas. Essas demandas oferecem novas repercussões à saúde dos trabalhadores,
que se traduzem no crescimento do número de acidentes e no aumento das doenças.
Isso exige uma atenção que a medicina sozinha não pode dar conta (DIEESE, 1994).
O pensamento preponderante da
concepção de Medicina do Traba-
lho se orienta pela teoria da unicau-
salidade, ou seja, para cada doença,
um agente etiológico.
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sobre suas consequências, medicalizando em função de sintomas e sinais ou, quando
muito, associando-os a uma doença legalmente reconhecida. Dessa forma, não é capaz
de superar o enfoque biológico, ignorando outros fatores que envolvam as relações psi-
cossociais que trazem consequências para a saúde do trabalhador (GOMEZ-MINAYO;
THEDIN-COSTA, 1997).
Saúde Ocupacional
Para Silva (2000), surge como resposta à questão do ambiente insalubre a concepção
de saúde ocupacional, com um clamor multidisciplinar, aliando médicos e engenheiros a
um pensamento que enfatiza a higiene industrial.
Fundada em 1919 como parte do Tratado de Versalhes, que pôs fim à Primeira
Guerra Mundial, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem como objetivo pro-
mover a justiça social. A OIT é responsável pela formulação e aplicação das normas
internacionais do trabalho (Convenções e Recomendações). As Convenções, uma vez
ratificadas por decisão soberana de um país, passam a fazer parte de seu ordenamento
jurídico. O Brasil está entre os membros fundadores da OIT e participa da Conferência
Internacional do Trabalho desde sua primeira reunião.
Em 1950, o comitê misto da OIT e da Organização Mundial da Saúde (OMS) (1950) de-
finiu, em reunião realizada em Genebra em 1949, a saúde ocupacional como aquela que:
[...] visa à promoção e manutenção, no mais alto grau do bem-estar
físico, mental e social dos trabalhadores em todas as ocupações; à pre-
venção, entre os trabalhadores, de doenças ocupacionais causadas por
suas condições de trabalho; à proteção dos trabalhadores em seus la-
bores, dos riscos resultantes de fatores adversos à saúde; à colocação e
conservação dos trabalhadores nos ambientes ocupacionais adaptados
às suas aptidões fisiológicas e psicológicas; em resumo: à adaptação do
trabalho ao homem e de cada homem ao seu próprio trabalho.
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A saúde ocupacional surge, sobretudo, dentro das grandes empresas, com traços
da multidisciplinar e interdisciplinaridade, com a organização de equipes progressiva-
mente multiprofissionais e a ênfase na higiene “industrial”, refletindo a origem histórica
dos serviços médicos e o lugar de destaque da indústria nos países “industrializados”
(MENDES; DIAS, 1991). Nessa abordagem, existe uma valorização dos ambientes de
trabalho e de agentes ambientais, mantendo a atenção nas doenças ocupacionais do
trabalhador produtivo, além da variação do conceito de causalidade, aceitando a multi-
causalidade, quantificação dos riscos ambientais e mantendo o desprezo à análise dos
processos de trabalho e dos modos de organização da produção como geradores de
riscos com o trabalho excluído do contexto social.
As práticas mais disseminadas eram a seleção de pessoal que, em tese, fosse me-
nos propenso a se acidentar e adoecer, o controle da saúde para evitar problemas de
absenteísmo e os esforços para proporcionar retorno rápido ao trabalho nos casos de
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afastamentos. A medicina do trabalho tornou-se a variável técnica para solucionar os da-
nos à saúde provocados pelos processos produtivos, sem a possibilidade de interferir além
dos preceitos normativos estabelecidos no contrato de trabalho firmado entre patrões e
empregados. Inaugurava-se um campo médico subserviente ao contrato e ao interesse do
capital produtivo (VASCONCELLOS, 2011; VASCONCELLOS; PIGNATTI, 2006).
Saúde do Trabalhador
A insuficiência do modelo da saúde ocupacional não constitui fenômeno pontual e
isolado. Antes, foi e continua sendo um processo que, embora guarde certa especifici-
dade do campo das relações entre trabalho e saúde, tem sua origem e desenvolvimen-
to determinados por cenários políticos e sociais mais amplos e complexos (MENDES;
DIAS, 1991).
Além disso, ainda que esse processo tenha traços comuns que lhe conferem certa uni-
versalidade, ele ocorre em ritmo e natureza próprios, refletindo a diversidade dos mundos
políticos e sociais e as distintas maneiras de os setores de trabalho e saúde se organizarem.
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Saúde do Trabalhador: as
relações sociais de produção
(intersetorial, multiprofissional,
postura proativa do trabalhador)
Figura 1
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Destaques importantes da História brasileira
• 1921: Foi criada a Inspeção do Trabalho, circunscrita ao Rio de Janeiro;
• 1926: Com a reforma constitucional, estabeleceu-se a competência da União para
legislar sobre o assunto;
• 1931: Governo Getúlio Vargas foi criado o Departamento Nacional do Trabalho,
com a função de fiscalizar o cumprimento de leis sobre acidentes laborais, jornada,
férias, organização sindical e trabalho de mulheres e menores;
• 1932: Criadas as inspetorias regionais nos estados da federação, posteriormente
transformadas em Delegacias Regionais do Trabalho;
• 1934: Decreto que ampliou a definição de Acidente de Trabalho e traz a obri-
gatoriedade de comunicação de acidentes dessa natureza à autoridade policial
pelo Departamento Nacional do Trabalho, que também previa a imposição de
multas administrativas;
• 1943: Surge no país a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, com ela, as
primeiras referências à higiene e segurança no trabalho. Em um cenário de cres-
cimento das indústrias, resultou no aumento do número de trabalhadores urbanos,
o que, consequentemente, trouxe novas preocupações para o governo brasileiro;
• Na década de 1940, também emergem as Comissões Internas de Prevenção de
Acidentes (CIPA) organizadas pelas empresas. A Portaria do Ministério do Traba-
lho, que criou as CIPA, foi estruturada pela Associação Brasileira de Medicina do
Trabalho e é considerada uma das medidas mais efetivas no contexto das ações
para prevenção dos acidentes do trabalho. As primeiras comissões trouxeram bons
resultados e incentivaram a realização de congressos sobre prevenção de acidentes;
• Em 1947, a OIT adota a Convenção n.º 81, que estabelece que cada membro da
organização deva ter um sistema de inspeção do trabalho nos estabelecimentos
industriais e comerciais. A experiência dos países industrializados transformou-se
na Recomendação n.º 112, de 1959, estabelecida pela OIT, que tratava dos “Servi-
ços de Medicina do Trabalho”. Posteriormente, ela foi substituída pela Convenção
n.º 161 da OIT, de 1985, e sua respectiva Recomendação, de n.º 171.
Importante ressaltar o documento da Convenção n.º 161, que traz em seu artigo 5º:
Sem prejuízo da responsabilidade de cada empregador a respeito da
saúde e a segurança dos trabalhadores que emprega e considerando a
necessidade de que os trabalhadores participem em matéria de saúde
e segurança no trabalho, os serviços de saúde no trabalho deverão
assegurar as funções seguintes que sejam adequadas e apropriadas
aos riscos da empresa para a saúde no trabalho.
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Contextualização Histórica da Saúde do Trabalhador
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ressaltam o quanto é fundamental para o trabalhador as práticas multiprofissionais,
assim como conhecer as políticas públicas voltadas para a saúde do trabalhador.
Médico do
Trabalho
Enfermagem
Outros
do Trabalho
Engenheiro
Fisioterapeuta de Segurança
do Trabalho
TRABALHADOR
Técnico de
Fonoaudiólogo Segurança do
Trabalho
Psicólogo Odontologia
do Trabalho
Administra-
ção/Recursos
Humanos
Figura 2
No Brasil, a Norma Regulamentadora n.º 4 (NR4), cuja existência jurídica está asse-
gurada, em um nível de legislação ordinária, através do artigo 162 da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas
que possuam empregados regidos pela CLT:
[...] de organizarem e manterem em funcionamento um Serviços Es-
pecializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT) com a finalidade de promover a saúde e proteger a integrida-
de do trabalhador, no local de trabalho. (PUSTIGLIONE, 2015)
O mesmo autor nos chama atenção para a leitura da NR4 e suas afins, que deixa
claro que o estabelecido por essa norma como missão e ações do SESMT se assemelha
com o que é preconizado pela Occupational Health and Safety Assessment Series
(OHSAS) 18001:2007, como mostra o quadro a seguir:
A OHSAS 18001 foi desenvolvida para ser compatível com as normas de gestão ISO
9001:2000 (Qualidade) e ISO 14001:2004 (Ambiente), a fim facilitar a integração dos siste-
mas de gestão da saúde e segurança do trabalho com os sistemas de gestão ambiental e
com os sistemas de gestão da qualidade, caso as organizações o pretendam fazer.
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Contextualização Histórica da Saúde do Trabalhador
Importante destacar artigos do código civil que dizem respeito à responsabilidade civil
do profissional:
Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusi-
vamente moral, comete ato ilícito.
[...]
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (Arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Secretaria de Trabalho – Ministério da Economia
https://bit.ly/2ZjCxxN
Vídeos
Normas de Segurança do Trabalho
https://youtu.be/zXMGeesxvG0
Leitura
Lei Nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990
https://bit.ly/1RMDgj1
Responsabilidade civil pelos danos à saúde do trabalhador (2016)
https://bit.ly/2ZbguJs
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