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BRASÍLIA - DF
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................05
2. DIMENSIONAMENTO ARQUITETÔNICO...........................................07
2.1 PLANTA BAIXA.....................................................................................07
2.2 QUADRO SÍNTESE..............................................................................08
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS................................................11
3.1 MATERIAIS PERMANENTES...............................................................11
3.2 MATERIAIS DE CONSUMO..................................................................16
4. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL ...................................................19
4.1 CÁLCULO DE PESSOAL......................................................................19
4.2 DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL.............................................................22
5. NORMAS..............................................................................................23
5.1 NORMAS INSTITUCIONAIS.................................................................23
5.2 NORMAS DO SETOR...........................................................................27
6. ROTINAS............................................................................................32
6.1 ROTINA PORTA DE ATENDIMENTO...................................................32
6.2 SALA DE MEDICAÇÃO.........................................................................32
6.3 OBSERVAÇÃO.....................................................................................32
6.3.1 Rotina de admissão.......................................................................32
6.3.2 Rotinas de alta................................................................................33
6.3.2.1 Transferência para outra Unidade de Saúde.........................33
6.3.2.2 Alta médica.......................................................................... 34
6.3.2.3 Evasão..................................................................................34
6.3.2.4 Óbito......................................................................................35
6.4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM...................36
7. PROCEDIMENTOS...............................................................................37
7.1 PROTOCOLO: CURATIVOS E COBERTURAS....................................37
7.2 PROTOCOLO: ALIMENTAÇÃO POR VIAS ENTERAIS...................... 54
7.3 PROTOCOLO: EXCREÇÕES URINÁRIAS.......................................... 64
7.4 PROTOCOLO: CARRO DE EMERGÊNCIA..........................................73
7.5 PROTOCOLO: VENÓCLISE.................................................................78
7.6 PROTOCOLO: REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA (ECG).... 81
7.7 PROTOCOLO: AFERIÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR..........................84
7.8 PROTOCOLO: OXIGENOTERAPIA....................................................86
7.9 PROTOCOLO: CONTENÇÃO DO PACIENTE....................................106
SUMÁRIO
05
1. INTRODUÇÃO
06
Expurgo DML
Isolamento
Sala de Box de
Nebulização Emergência
Sala de observação
Banheiro
Assistência
2.1 PLANTA BAIXA
Sala de
Social Medicação
Consultório
Consultório
Depósito
Copa de
de resíduos
distribuição
Almoxarifado sólidos
2. DIMENSIONAMENTO ARQUITETÔNICO
Sala de
Consultório Sutura
Classificação
de risco Posto de Rouparia
Farmácia
Enfermagem
Área para
Área de guarda de
higienização macas e
cadeiras
de rodas
Repouso Repouso
WC Fem
WC Masc
Masculino Feminino
Recepção WC Masc
WC Fem
Prontuários
WC/vestiário func. Masc
WC/vestiário func. Fem
Marquise da entrada
AMBULÂNCIA
ENTRADA
07
2. DIMENSIONAMENTO ARQUITETÔNICO
TEMPO DE
AMBIENTE MOBILIARIO / EQUIPAMENTOS ATIVIDADE
PERMANÊNCIA
Área para
guarda de
1 Maca de transporte; 1 Cadeira de rodas e 1 Prancha
macas e - Transitório
longa.
cadeiras de
rodas
- Realizar e
Prontuário 1 balcão; 1 armário; 3 Computadores e 3 Impressoras. armazenar cadastro Transitório
de pacientes
08
2. DIMENSIONAMENTO ARQUITETÔNICO
- Suturas
1 armário, 1 maca fixa, 1 lavatório, 1 dispenser de sabão
Sala de sutura - Procedimentos Temporário
e 1 porta papel toalha
emergenciais
Banheiro masc.
1 vaso sanitário; 1 lavatório; 1 mictório; 1 dispenser de
/ fem. - Transitório
sabonete; 1 porta papel toalha e 1 chuveiro.
observação.
09
2. DIMENSIONAMENTO DE ARQUITETÔNICO
- Armazenagem e
1 Mesa para computador; 1 Cadeiras 1 Cesto de lixo; 1
Farmácia distribuição de Prolongado
Computador; 1 Estante e 1 Geladeira/Refrigerador.
medicações
- Recepção e
Depósito de destinação de lixo
2 lixeiras Transitório
resíduos sólidos comum e
contaminado
Quarto de
Plantão para 1 Armário com 2 portas; 1 Mesa de cabeceira; 1 Beliche - Repouso de
Temporário
Funcionário (CAMA) e 1 Cesto de lixo. servidores
Masc./Fem.
Banheiro para
1 vaso sanitário; 1 lavatório; 1 dispenser de sabonete; 1
plantonistas – - Temporário
porta papel toalha; 1 chuveiro e um armário.
masc. / fem.
- Recepção e
Copa de 1 Armários; 1 Carro para transporte de alimentos e 1
distribuição de Transitório
distribuição Balde com Pedal.
refeições
- Estoque e
1 Cesto de lixo; 1 Escada com 7 degraus; 1 Estante
Almoxarifado distribuição de Transitório
modulada aberta e 1 Tablados pequenos (Pallet).
materiais
Vestiário /
1 Cesto de lixo; 1 Armário fechado com divisórias; 1
Banheiro
Quadro de Avisos; 3 vasos sanitários; 3 lavatórios; 3
Central para - Vestiário Transitório
dispensers de sabonete; 3 portas papel toalha; chuveiro
Funcionários – e 1 mictório.
masc.
Vestiário /
1 Cesto de lixo; 1 Armário fechado com divisórias; 1
Banheiro
Quadro de Avisos; 3 vasos sanitários; 3 lavatórios; 3
Central para - Vestiário Transitório
dispensers de sabonete; 3 portas papel toalha e
Funcionários – chuveiro.
fem.
Sala de
Armazenagem,
- Distribuição de
Distribuição de 1 Bancada; 1 Carro para transporte de roupa limpa; 1
Materiais
Materiais Estante fechada; 1 Estante modulada; 1 Escada de 7 Transitório
Esterilizados e Roupa
Esterilizados e degraus; 1 Quadro de avisos e 1 Cadeira.
Limpa
Roupa Limpa -
Rouparia
10
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS
Materiais Quantidade
Recepção
Bebedouro/ purificador refrigerado 02
TV 01
Suporte de TV 01
Cadeiras para sala de espera/Longarina 20
Cadeira estofada fixa 04
Balde/Cesto de lixo 02
Balcão de atendimento com espaço para
01
computadores e impressoras
Computadores 02
Impressora 01
Quadro de avisos 01
Área para guarda de macas e cadeiras de rodas
Maca de transporte 01
Cadeira de rodas 01
Prancha longa 01
Prontuário
Balcão 01
Armário 01
Computadores 03
Impressoras 03
Classificação de risco
Computador 01
Armário 01
Balde a pedal 01
Biombo 01
Cadeira giratória com braços 01
Cadeiras estofadas fixas 02
Escada 2 degraus 01
Esfigmomanômetro adulto 01
Esfigmomanômetro infantil 01
Estetoscópio adulto 01
Estetoscópio infantil 01
Mesa auxiliar p/ instrumental 01
Mesa de escritório 01
Mesa para exames 01
Termômetro timpânico/clinico por infravermelho 01
11
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS
Consultórios
Cadeiras 02
Mesa 01
Lavatório 01
Dispense de sabão 01
Porta papel toalha 01
maca fixa 01
Computador 01
Esfigmomanômetro 01
Impressora 01
Assistência Social
Cadeiras estofadas fixas 02
Cadeira giratória com braços 01
Balde/Cesto de lixo 01
Impressora 01
Mesa de escritório 01
Mesa para computador 01
Computador 01
Sala de nebulização
Balde cilíndrico p/ detritos a pedal 03
Bancada com cuba e armários 01
Poltrona reclinável 06
Suporte para soro 03
Régua de gases 06
Relógio de parede 01
Conjunto para nebulização contínua 12
Sala de medicação
Cadeira 01
Armário 01
Apoio de braço 01
Suporte de soro 01
Lavatório 01
Dispense de sabão 01
Porta papel toalha 01
Box de emergência
Ressuscitador manual kit adulto, infantil e neonatal 02
Armário suspenso com divisórias 02
Oxímetro portátil (hand-set) 01
Aspirador portátil 01
12
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS
Balde a pedal 02
Bancada com cuba e armários 01
Banqueta giratória 01
Colar cervical (ajustáveis ou Kit com 5 tamanhos) 02
Biombo 01
Bomba de infusão 04
Caixa básica OU Bandeja de instrumental cirúrgico 02
Desfibrilador/cardioversor com monitor
01
multiparâmetro e marcapasso
Carro de urgência 01
Eletrocardiógrafo portátil 01
Escada 2 degraus 02
Esfigmomanômetro de pedestal com manguito
02
infantil e adulto
Estetoscópio adulto/infantil 02
Suporte de Hamper 01
Lanterna clínica 01
Laringoscópio com kit adulto e infantil; 02
Maca com grades removíveis e rodas com travas 02
Mesa auxiliar p/ instrumental 02
Monitor cardíaco 02
Parâmetros (PNI, ECG e Oximetria) 03
Negatoscópio 01
Corpos 02
Suporte de soro 04
Ventilador eletrônico microprocessado (pressão e
volume) adulto/infantil com Traqueias adulto, 02
infantil e neonatal
Cilindro de oxigênio portátil 01
Ventilador eletrônico microprocessado (pressão e
volume) adulto/infantil com traqueias adulto, 01
infantil e neonatal de transporte
Sala de sutura
Armário 01
Maca fixa 01
Lavatório 01
Dispense de sabão 01
Porta papel toalha 01
Expurgo
Pias com cubas fundas 02
Dispenser de sabão 01
Porta papel toalha 01
13
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS
DML
Armário 01
Carro material de limpeza 01
Sala de observação
Cadeira estofada 04
Cama Fowler (elétrica/mecânica) com grades,
04
cabeceiras e peneiras móveis, com colchão
Escada com 2 degraus 04
Bomba de infusão 04
Mesa de cabeceira 04
Mesa de refeição 04
Carro de emergência 01
Desfibrilador/cardioversor com monitor
multiparâmetro e marcapasso, Laringoscópio com 01
kit adulto
Conjunto de ressuscitador manual kit adulto 04
Biombo 02
Suporte de Hamper 01
Balde com pedal 04
Suporte de soro de chão 04
Isolamento
Aspirador portátil 01
Bomba de infusão 01
Biombo 01
Cama Fowler (elétrica/mecânica) com grades,
01
cabeceiras e peneiras móveis, com colchão
Escada com 2 degraus 01
Mesa de cabeceira 01
Régua de gases 01
Mesa de refeição 01
Suporte de soro de chão 01
Posto de enfermagem
Aspirador portátil 01
Armário 01
Bancada com cuba e armários 01
Balde cilíndrico com pedal p/ detritos 02
Balcão de atendimento com armário e espaço
01
p/computador e impressoras
Banqueta giratória 02
Impressora 01
Computador 01
Cadeira de rodas dobrável 01
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3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS
Cadeira estofada 02
Carro de curativos 01
Lanterna clínica 01
Termômetro clínico 01
Comadre 02
Esfigmomanômetro adulto de coluna 02
Esfigmomanômetro infantil portátil 01
Estetoscópio adulto 02
Estetoscópio infantil 01
Geladeira 180l 01
Monitor multiparâmetros 03
Oxímetro de pulso portátil com sensor adulto,
01
infantil e neonatal
Papagaio 02
Farmácia
Mesa para computador 01
Cadeiras 01
Cesto de lixo 01
Computador 01
Estante 01
Geladeira/Refrigerador 01
Depósito de resíduos sólidos
Lixeiras 02
Quarto de Plantão para Funcionário masc. / fem.
Armário com 2 portas 01
Mesa de cabeceira 01
Beliche (CAMA) 01
Cesto de lixo 01
Copa de distribuição
Armários 01
Carro para transporte de alimentos 01
Balde com Pedal 01
Almoxarifado
Cesto de lixo 01
Escada com 7 degraus 01
Estante modulada aberta e 01
Tablados pequenos (Pallet) 01
Vestiário Central para Funcionários
Cesto de lixo 01
Armário fechado com divisórias 01
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3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS
Quadro de Avisos 01
Sala de Armazenagem, Distribuição de Materiais
Esterilizados e Roupa Limpa (Rouparia)
Bancada 01
Carro para transporte de roupa limpa 01
Estante fechada 01
Estante modulada 01
Escada de 7 degraus 01
Quadro de avisos 01
Cadeira 01
Materiais Quantidade
Agulhas (Nº 13x 4,5/25x7/30x8/40x12) 500
Abocath (Nº 16, 18, 20, 22,24). 300
Álcool 70% 320
PVPI 100
Gel condutor 100
Atadura de crepe 100
Avental descartável 300
Algodão 200
Bolsa coletora 400
Sistema fechado de clamp umbilical 100
Coletor de diurese com sistema aberto 2000 ml 300
Coletor de perfuro cortante 100
Eletrodos cardíacos adultos e infantis 200
Equipo macrogotas 100
Equipo microgotas 100
Fio de sutura Nylon 3 e 4 200 m
Garrote 30
Gases estéreis 500
Lençóis de maca e camas 600
Luva cirúrgica (n° 7,0/7,5/8,0 e 8,5). 600
Luvas de procedimentos tam. (P, M, G) 600
Glicosímetro 30
Kit dreno torácico adulto 100
Kit dreno torácico infantil 100
Kit mascara venture 50
16
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS
17
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS
Diazepam 20
Doaltina,feitonina ,fetanil, flumazenil 15
Midazolan 16
Succinilcolina. 12
Anestésico local 30
Diurético injetável 50
Diurético oral 30
Analgésico 70
Anestésico oftalmológico 50
Expansor plasmático 30
Antibiótico 200
Antitrombolítico 100
Glicose hipertônica 100
Anti-inflamatório 200
Insulina simples 150
Antiespasmódico 40
Barbitúricos 20
Betabloqueadores 100
Antiemético 50
Benzodiazepínicos 40
Antiarrítmico 80
Broncodilatadores 60
Soluções para assepsia/antissepsia 70
Anti-hipertensivo 40
Bloqueador h2 50
Corticosteroide 80
Antagonista do cálcio 30
Vasodilatador coronariano digitálico 80
18
4. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL
NS
NM
NS
NM
19
4. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL
QP(SF) = KM X TSF
KM(PT⁄CHS) = PT × (1 + IST)
CHS
Onde:
PT = Período de tempo de trabalho
Exemplo: utilizando - se o IST igual a 15% (15/100 = 0,15), teremos 1 + IST =
1,15. Substituindo PT pelos valores dos diferentes períodos de trabalho e CHS por
20h.; 24h.; 30h.; 36h.; 40h. ou 44h., a KM(PT/CHS) assumirá os seguintes valores:
KM (PT:20) KM (PT:24) KM (PT:30)
20
4. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL
Classificação NS 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28 -
de risco NM 1 1 1 1 20 1 1 0 0 4 - 24
Sala de NS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -
nebulização NM 2 2 1 1 30 1 1 1 1 8 - 38
NS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -
Sala de sutura
NM 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 - 28
Sala de NS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -
medicação NM 2 2 2 1 35 1 1 1 1 8 - 43
Box de NS 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28 -
emergência NM 2 2 2 1 35 2 2 2 1 14 - 49
Posto de NS 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28 -
enfermagem NM 2 2 2 2 40 2 2 2 2 16 - 56
Total 44 238
21
4. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL
22
5. NORMAS
23
5. NORMAS
24
5. NORMAS
25
5. NORMAS
26
5. NORMAS
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Seguindo o acolhimento, o/a usuário (a) deverá ser avaliado pela equipe a partir dos
seguintes passos:
Avaliação inicial: tem como objetivo afastar o risco iminente de morte.
1º Passo: Identificar o motivo da procura a unidade/serviço (queixa principal).
2º Passo: A partir da queixa principal identificar o fluxograma correspondente e realizar
a Classificação de Risco. Ainda neste passo, verificar ventilação, circulação e sinais vitais.
3º Passo: Avaliação secundária: refere-se aos demais sinais e sintomas que não
representam risco iminente de morte ou agravo.
4º Passo: Avaliar a presença de fatores de risco clínicos ou de trauma.
5º Passo: Encaminhar a área de atendimento de acordo com a classificação e
fluxograma pré-estabelecido pelo hospital.
6 º Passo: O tempo decorrido entre a abertura da ficha de atendimento e a
classificação de risco deverá ser de até 15 minutos. O tempo máximo para a Classificação é
de até cinco minutos.
7 º Passo: Os pacientes pediátricos que não forem atendidos no tempo preconizado
da classificação deverão ser reclassificados.
4º ETAPA: Classificação de Risco seguindo protocolo institucional pelo enfermeiro que
avalia o usuário buscando identificar os que necessitam de atendimento médico mediato ou
imediato, por meio da escuta qualificada e avaliação dos sintomas/queixas/evento.
5º ETAPA: Encaminhamento para atendimento médico conforme classificação de
risco.
27
5. NORMAS
28
5. NORMAS
29
5. NORMAS
SALA DE MEDICAÇÃO
Compete ao enfermeiro receber o usuário e explicar o procedimento, receber o usuário
e explicar o procedimento, realizar anotação no prontuário e boletim de produção, manter a
organização da sala/consultório. Segue conduta para atendimento na sala de medicação:
Checar medicação prescrita: data, dose, via e nome do paciente.
Selecionar a ampola, observando nome, validade, alteração de cor e presença
de resíduos;
Escolher seringa de acordo com a quantidade de líquidos a ser administrado;
Lavar as mãos;
Fazer assepsia nas ampolas com auxílio do algodão e álcool 70%;
Abrir a seringa e conectar a agulha;
Preparar medicação, conforme técnica descrita;
Explicar ao paciente o que será realizado;
Calçar as luvas;
Selecionar veia de grande calibre para punção, garrotear o braço do paciente;
Realizar antissepsia do local escolhido;
Posicionar seringa bisel voltado para cima e proceder a punção venosa;
Soltar o garrote;
Administrar a medicação lentamente, observando o retorno venoso, o paciente
e as reações apresentadas;
Retirar a seringa e pressionar o algodão no local da punção;
Lavar as mãos;
Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar;
Manter ambiente de trabalho em ordem.
BOX DE EMERGÊNCIA
Descrição do Processo:
É de responsabilidade do profissional de enfermagem da sala de urgência:
1. Organizar a sala;
2. Realizar limpeza concorrente (com água e sabão nas superfícies e após realizar
desinfecção com álcool a 70%) no início de cada plantão e a cada paciente pós-alta;
3. Solicitar ao zelador que realize limpeza terminal sempre que houver atendimento
de urgência;
4. Checar funcionamento dos equipamentos - aspirador, cilindro de oxigênio e
eletrocardiógrafo, chamando a manutenção se necessário e comunicando o enfermeiro;
5. Checar medicação e material de urgência, conforme padronizados pela instituição,
diariamente. Solicitar reposição após uso;
6. Manter a sala limpa, organizada e abastecida.
POSTO DE ENFERMAGEM
ENFERMEIRO
• Orientar o paciente referente à necessidade de permanecer em observação;
• Realizar visita e evolução de enfermagem;
30
5. NORMAS
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
• Administrar a medicação prescrita, checar, anotar, assinar e carimbar;
• Acionar o laboratório caso necessário;
• Encaminhar para coleta de exames e agendar exames de imagem, caso necessário;
• Cobrar os resultados dos exames laboratoriais e encaminhá-los ao médico de
plantão;
• Checar se está prescrita a dieta e acionar o SN (Serviço de Nutrição);
• Fazer um controle rigoroso de PA (de 30 em 30 minutos no mínimo três vezes) nos
pacientes hipertensos;
• Acompanhar o paciente e caso ocorra qualquer intercorrência, acionar o enfermeiro e
o médico de plantão.
31
6. ROTINAS
Agente Atribuição
• Abrir uma ficha de emergência (FE), mediante a apresentação do
Agente RG ou cartão do SUS;
administrativo
• Solicitar que o paciente aguarde no saguão até ser chamado.
• Realizar a classificação de risco;
• Atuar nas situações de urgência e emergência;
Enfermeiro
• Supervisionar as atividades do auxiliar de enfermagem, orientando
e delegando as atribuições.
• Receber a folha de atendimento;
• Acompanhar paciente, se necessário, até o consultório médico;
Técnico de
Enfermagem • Encaminhar o paciente após a consulta, ao agendamento de
exames de laboratório, diagnóstico por imagem, medicação ou
observação conforme prescrição médica.
Agente Atribuição
• Orientar o paciente referente aos procedimentos que serão
realizados;
Enfermeiro/ • Administrar a medicação conforme prescrição médica, checando,
Técnico de realizando a anotação correspondente na FE, assinando e
Enfermagem carimbando conforme determinação do COREN DIR 001/2000;
• Retirar e entregar os resultados de exames aos pacientes que
estão na observação e sem acompanhante.
6.3. OBSERVAÇÃO
6.3.1 Rotina de admissão
Agente Atribuição
• Orientar ao paciente referente à necessidade de permanecer em
observação e tempo máximo de permanência;
• Manter a família informada referente ao estado do paciente e
Enfermeiro autorizando visita, conforme cada caso;
• Orientar referente à internação, transferência ou alta hospitalar.
• Realizar Sistematização da Assistência de Enfermagem.
Técnico de • Lavar as mãos;
Enfermagem
32
6. ROTINAS
Agente Atribuição
• Comunicar ao Enfermeiro do plantão da necessidade de
transferência do paciente para outro hospital;
• Solicitar vaga via sistema de regulação e fornecer todas as
informações do paciente;
Médico
• Preencher o formulário da transferência, resumo do diagnóstico e
tratamento;
• Preencher o formulário de remoção com os dados corretos do
paciente.
33
6. ROTINAS
Agente Atribuição
• Comunicar ao Enfermeiro do plantão da necessidade de alta do
paciente;
Médico
• Preencher o formulário de alta com os dados corretos do paciente,
resumo do diagnóstico e tratamento.
• Entregar e explicar ao paciente / responsável o resumo de alto;
• Orientar sobre dieta, retorno, complicações e uso de
equipamentos temporários ou realização de curativos;
Enfermeiro
• Informar a alta ao serviço de portaria, serviço social e nutrição.
• Anotar a alta no prontuário do paciente.
• Auxiliar paciente caso necessário;
Enfermeiro/ • Acompanhar até a saída da enfermaria;
Técnico de
• Realizar assepsia no leito;
Enfermagem
• Preparar o leito para novo paciente.
6.3.2.3 Evasão
Agente Atribuição
•Imediatamente À suspeita de evasão, comunicar o serviço de
portaria e de vigilância, para intensificar o controle de saída.
• Se confirmada a evasão do cliente, comunicar o episódio ao:
Enfermeiro Médico responsável, para ciência e tomada de providências
cabíveis.
Assistente social, para contato com a família e acionamento
do Ministério Público ou Conselho Tutelar, quando for o caso.
Psicólogo, para abordagem e acolhimento ao familiar.
34
6. ROTINAS
6.3.2.4 Óbito
Agente Atribuição
• Preencher atestado de óbito;
Médico
• Comunicar à família.
• Entregar e explicar ao responsável o resumo das causas do óbito;
• Orientar sobre procedimentos a serem realizados;
Enfermeiro
• Informar o óbito ao serviço de portaria, serviço social e nutrição.
• Registrar o óbito na evolução de enfermagem, no prontuário.
• Identificar o paciente (conferir pulseira);
• Explicar o procedimento a família do paciente;
• Realizar o preparo do corpo;
• Recolocar próteses dentárias se houver;
• Colocar uma etiqueta de identificação com os dados do paciente
Enfermeiro/ sobre o tórax (nome completo número do leito, clinica, sexo, data e
Técnico de horário do óbito);
Enfermagem
• Transferir o corpo para a maca sem colchão;
• Chamar o maqueiro para transportar o corpo para o necrotério
depois de descartada a possibilidade de doação de córneas ou
após captação de córneas pelo banco de olhos;
• Manter a unidade limpa e em ordem;
35
6. ROTINAS
36
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 01:
Curativos e Coberturas.
INDICAÇÃO:
Realizar limpeza; promover hemostasia; remoção de corpos estranhos;
reaproximar bordas separadas; reduzir edema; proteger a ferida contra
contaminação e infecção; fazer desbridamento com remoção de tecido necrótico
e/ou tecido morto; manter a umidade da superfície da lesão, absorvendo o
exsudato com a manutenção das condições ideais no leito da ferida; promover a
cicatrização da lesão.
CONTRA INDICAÇÃO:
Ausência de feridas.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiros e técnicos de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Contaminação do profissional e paciente;
Sangramento por má conduta do profissional;
Infecção;
Aderência do curativo à ferida, promovendo dor durante a troca, por má
execução do profissional;
Reação alérgica a algum tipo de substância utilizada na realização do
procedimento.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
- Usar curativo em feridas totalmente cicatrizadas;
- Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo;
37
7. PROCEDIMENTOS
38
7. PROCEDIMENTOS
COBERTURAS:
1. Hidrogel
Composição: águas 77,7% + propilenoglicol 20% + carboximetilcelulose 2,3%
Ação:
Manter o meio úmido;
Promove desbridamento autolítico;
Estimula a cicatrização.
Indicação: Remoção de crostas e tecidos desvitalizados de feridas abertas.
Contraindicação:
Pele íntegra;
Ferida operatória fechada;
39
7. PROCEDIMENTOS
2. Alginato de cálcio
Composição: Fibras de tecido, derivado de algas marinhas, compostas por ácido
gulurônico e manurônico com íons de Ca e Na incorporados às fibras.
Ação:
Auxilia o desbridamento;
Tem alta capacidade de absorção;
Forma um gel que mantém o meio úmido;
Induz à hemostasia.
Indicação: Feridas abertas, com sangramentos, altamente exsudativas, com ou
sem infecção.
Contraindicação:
Feridas superficiais;
Feridas pouco exsudativas.
Frequência de troca: a cada 48/72 horas e/ou conforme saturação.
40
7. PROCEDIMENTOS
Contraindicação:
Feridas infectadas;
Feridas cavitárias;
Feridas muito exsudativas.
Frequência de troca: A cada 3 a 7 dias, conforme características da ferida.
5. Papaína
Composição: Complexo de enzimas proteolíticas retiradas do látex do mamão
papaia (Carica papaia).
Ação:
Provoca dissociação das moléculas de proteína, resultando em
desbridamento químico;
É bactericida e bacteriostático;
Estimula a força tênsil das cicatrizes;
Acelera o processo de cicatrização.
Indicação:
Tratamento de feridas abertas;
Desbridamento de tecidos desvitalizados.
Contraindicação:
Pele íntegra;
Ferida operatória fechada;
Na presença de tecido de granulação;
Contato com metais, devido ao poder de oxidação.
Frequência de troca:
Uma vez ao dia;
A cobertura secundária, conforme saturação.
41
7. PROCEDIMENTOS
7. Apósito absorvente
Composição: Compressa não aderente de acrílico e rayon de viscose altamente
absorvente que tem em um de seus lados um filme muito fino de poliéster
perfurado, que garante a absorção e impede a aderência à ferida.
Ação:
Tem baixa aderência e alta absorção;
É confortável e minimiza a dor na hora da troca.
Indicação: Feridas em que é preciso evitar a aderência do curativo, para ele poder
ser mantido por 48 a 72 horas.
Contraindicação: Feridas com secreção purulenta.
Frequência de troca:
Sempre que necessário;
A cobertura secundária, conforme saturação.
42
7. PROCEDIMENTOS
10.Carvão ativado
Composição: carvão ativado com prata composto por um envoltório de não tecido
e um tecido de carvão ativado impregnado com 25 μg/cm2 de prata.
Ação: Tem ação de absorção bactericida e desodorizante.
Indicação: Feridas exsudativas, limpas ou infectadas, crônicas ou agudas,
superficiais ou profundas e com odor desagradável, como carcinomas
fúngicos, feridas ulcerativas traumáticas e deiscências cirúrgicas.
Contraindicação: Pacientes com conhecida sensibilidade a algum dos
componentes do produto.
Frequência de troca: A cada 24-48h.
11.Pasta hidrocolóide
Composição: hidrocolóide naturais (gelatina, pectina e carboximetilcelulose
sódica).
Ação: Interage com o exsudato da ferida formando um meio úmido que favorece
o processo de cicatrização, propiciando o desbridamento autolítico; e
permitindo a remoção não traumática do curativo, sem danificar os tecidos
recém-formados.
Indicação: Tratamento de úlceras de pele exsudativas, incluindo feridas
profundas.
Contraindicação:
Pacientes com conhecida sensibilidade a algum dos componentes do
produto;
Úlceras decorrentes de processos infecciosos como tuberculose, sífilis,
infecção por fungos.
Frequência de troca:
A cada 48 horas;
A cobertura secundária, conforme saturação.
12.Curativo de hidrofibra
Composição: Fibras de carboximetilcelulose sódica.
43
7. PROCEDIMENTOS
Ação: Altamente absorvente. Forma um gel macio que interage com o exsudato
da ferida, mantendo o meio úmido ideal para a cicatrização da ferida e
desbridamento autolítico.
Indicação:
Abrasões, lacerações;
Queimaduras de segundo grau;
Úlceras vasculogênicas;
Feridas cirúrgicas e traumática.
Contraindicação: Indivíduos com reações alérgicas a algum componente do
produto.
Frequência de troca: Pode ficar até 7 dias, em queimaduras de 2° grau até 14
dias.
13.Membracel®
Composição: membrana de celulose bacteriana porosa.
Ação: Membrana porosa capaz de substituir temporariamente a pele humana,
promovendo a rápida regeneração.
Indicação: Tratamentos preventivos e curativos de lesões resultantes da perda
do epitélio, especialmente as com grande potencial de infecção, que sejam
caracterizadas como ferimento superficial ou profundo, com exsudação
abundante ou escassa.
Contraindicação:
Indivíduos com reações alérgicas a algum componente do produto;
Feridas infectadas.
Frequência de troca: Irá depender da condição da ferida e do volume de
exsudação. Inicialmente é normal que a necessidade de troca se dê a cada 5
dias. Com o passar do tempo este intervalo aumentará naturalmente, em
decorrência da redução do volume de exsudato secretado pela lesão. A
membrana porosa poderá ser mantida até 12 dias, caso não ocorra seu
desprendimento/rompimento, sinais de infecção sob a mesma, dor aguda,
odor fétido ou mau cheiro.
14.Cavilon® Spray
Composição: Solução polimérica.
Ação: Barreira que oferece total proteção contra irritações de pele decorrentes
de incontinência urinária e fecal, e danos causados pelos adesivos em
curativos repetitivos.
Indicação:
Proteção da pele ao redor de ostomias, fístulas e feridas drenantes;
Processos alérgicos a adesivo (fitas); peri-estomas; feridas exsudativas;
44
7. PROCEDIMENTOS
16. Colagenase
Composição: Enzima proteolítica Clostridiopeptidase.
Ação: Degrada colágeno da ferida.
Indicação: Tecido desvitalizado, necrose úmida ou seca.
Contraindicação: Feridas limpas e secas.
CURATIVOS BIOLÓGICOS:
45
7. PROCEDIMENTOS
46
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 02:
Curativo de inserção de cateter venoso central.
INDICAÇÃO:
Todo paciente com cateter venoso central.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não há contra indicação.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiros e técnicos de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Tração acidental do cateter;
Contaminação na execução do procedimento;
Perda da permeabilidade do cateter por dobra.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
- Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo;
- Demorar a trocar o curativo de feridas secretantes;
- Esquecer de fazer as anotações ou não as fazer corretamente;
- Não lavar as mãos entre um curativo e outro;
- Conversar durante o procedimento;
- Misturar material de um curativo e outro, em um mesmo paciente;
- Não fazer desinfecção do carrinho de um curativo para outro.
MATERIAL:
Curativo de cateter venoso central:
Bandeja;
Pacote de curativo;
Gazes;
Clorexidine alcoólica 0,5%;
Álcool 70% ou PVPI tópico;
Luva de procedimento;
Máscara;
Película transparente;
Adesivo hipoalergênico e
Luvas estéreis (se necessário).
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1. Conferir a prescrição e reunir o material necessário;
2. Orientar o paciente e a família sobre o procedimento;
3. Colocar máscara;
4. Posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal com o rosto voltado para
o lado oposto ao que está o cateter;
5. Higienização das mãos e colocar luvas de procedimento;
6. Abrir o pacote de curativo;
7. Retirar curativo anterior, com pinça dente de rato ou com as mãos enluvadas,
de forma cautelosa, fazer expressão na inserção;
47
7. PROCEDIMENTOS
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7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 03:
Curativo de incisão cirúrgica simples.
INDICAÇÃO:
Curativo de incisão cirúrgica simples: Feridas cirúrgicas, com boa cicatrização,
sem presença de secreção. Em geral são indicadas a partir do primeiro ou
segundo dia do pós-operatório.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pós-operatório imediato, devendo aguardar por 24 horas para o 1o curativo, salvo
sangramento intenso.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiros e técnicos de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Alergia a fita adesiva escolhida (micropore ou esparadrapo);
Prurido ao redor da ferida;
Rompimento de pontos (sutura);
Contaminação na execução do procedimento.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
- Usar curativo em feridas totalmente cicatrizadas;
- Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo;
- Trocar o curativo em excesso em feridas secas;
- Demorar a trocar o curativo de feridas secretantes;
- Esquecer de fazer as anotações ou não as fazer corretamente;
- Não lavar as mãos entre um curativo e outro;
- Conversar durante o procedimento;
- Misturar material de um curativo e outro, em um mesmo paciente;
- Não fazer desinfecção do carrinho de um curativo para outro.
MATERIAL:
Curativo de incisão cirúrgica simples:
Saco plástico;
Pacote de curativo;
Gaze estéril;
Fita adesiva;
Soro fisiológico 0,9%;
Luvas de procedimento;
Máscara descartável.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1° etapa: Remoção do curativo anterior:
1. Reunir todo material e levar para o quarto;
49
7. PROCEDIMENTOS
50
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 04:
Curativo de incisão cirúrgica com deiscência e/ou saída de secreção.
INDICAÇÃO:
A todos os pacientes com incisão e/ou ferida operatória contaminada com
secreção ou não.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pós-operatório imediato, devendo aguardar por 24 horas para o 1o curativo, salvo
sangramento intenso.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiros e técnicos de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Alergia a fita adesiva escolhida (micropore ou esparadrapo);
Prurido ao redor da ferida; Rompimento de pontos (sutura);
Contaminação na execução do procedimento.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
- Usar curativo em feridas totalmente cicatrizadas;
- Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo;
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7. PROCEDIMENTOS
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7. PROCEDIMENTOS
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7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 01:
Sonda Nasogástrica
INDICAÇÃO:
Utilizada para a alimentação, remover secreções do estômago, remover doses
excessivas de medicamentos ingeridos ou venenos, para esvaziamento gástrico
antes de cirurgias e para administração de medicações.
CONTRA INDICAÇÃO:
Desvio de Septo Nasal;
Obstrução nasofaríngea ou esofágica;
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7. PROCEDIMENTOS
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7. PROCEDIMENTOS
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7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 02:
Sonda Nasoentérica.
INDICAÇÃO:
A sondagem nasoentérica permite a administração de nutrientes pela via
digestiva normal. Ela pode ser utilizada em qualquer faixa etária para a solução de
diferentes problemas. Sua finalidade é a manutenção ou correção do estado
nutricional.
57
7. PROCEDIMENTOS
CONTRA INDICAÇÃO:
Desvio de Septo Nasal;
Obstrução nasofaríngea ou esofágica;
Trauma maxilofacial grave;
Distúrbios de coagulação não tratados.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Privativo do Enfermeiro.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Obstrução da sonda;
Remoção acidental da sonda;
Ulceração nasal.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Síndrome da nutrição por sonda: desidratação, hipernatremia, hipercloremia
= ingestão excessiva de proteínas + introdução insuficiente de líquidos;
Balanço hídrico: registro da enfermagem (líquidos, urinas e fezes);
Perdas insensíveis: transpiração e evaporação pulmões – 800 ml/dia;
Pacientes febris ou hiperventilação: 100 ml/dia;
Pneumonia por aspiração: seleção e posição adequada da sonda. Quanto
mais fino o calibre, menor o risco. Risco elevado em pacientes muito
debilitados, em coma ou submetidos a analgesias profundas.
MATERIAL:
Bandeja contendo sonda nasoenteral em calibre adequado;
SG10% 500 mL e equipo;
Seringa de 20 ml;
Pacote de gaze;
Lubrificante;
Micropore para fixação;
Estetoscópio;
Tesoura.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Higienizar as mãos;
Preparar material e ambiente;
Paramentar-se adequadamente;
Explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento;
Posicionar o paciente em fowler (45º) sem travesseiro;
Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifóide e
daí mais 4 a 5 cm marcando com esparadrapo;
Lubrificar a ponta da sonda;
Passar a sonda através de uma das narinas solicitar ao paciente que auxilie
(quando possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe. Pode haver
náuseas e vômitos, portanto deixe-o repousar alguns minutos. A flexão
cervical, nesta tarefa, pode ser útil em pacientes intubados e sedados;
Introduzir a sonda até a porção marcada com o esparadrapo;
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7. PROCEDIMENTOS
Retirar o fio guia segurando firmemente a sonda próximo ao nariz para que
não saia;
Verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirando o
conteúdo gástrico e injetando 20 ml de ar através da sonda e com o
estetoscópio sobre o epigástrio, auscultar a presença de som estridente;
ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do
paciente (região nasal);
Identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo;
Deixar o paciente preferencialmente em decúbito lateral direito e manter soro
glicosado 10% a 7 gotas por minuto ou a critério médico a fim de facilitar a
migração da sonda ao duodeno;
Recolher o material;
Retirar as luvas e lavar as mãos;
Anotar o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de
resíduos e posicionamento da sonda;
O RX para controle de sonda nasoduodenal.
Ação da Enfermagem:
Seguir procedimento técnico;
Fixar a sonda adequadamente;
Inspecionar narinas para avaliar a necessidade de aliviar pressões da sonda;
Tratar agitação psicomotora.
Referências:
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7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 03:
Troca de gastrostomia.
INDICAÇÃO:
Pacientes acidentados ou portadores de alguma patologia que interfira no
processo de nutrição.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pacientes com hemorragias ou vômito persistente.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Inflamação e infecção do óstio por irritação química.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Extravasamento de suco gástrico ou da dieta pelo óstio da gastrostomia.
MATERIAL:
EPIs (luva de procedimento, avental, máscara cirúrgica e óculos de
proteção);
Sonda foley com número ou gastrostomia adequada;
Gel de lidocaína 2%;
Seringa de 2 ml;
Água destilada – ampola.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1. Reunir o material;
2. Higienizar as mãos;
3. Confirmar o nome do paciente, apresentar-se e explicar o procedimento que
será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução;
4. Colocar o paciente na posição Fowler (45°) ou semi-Fowler, se não for
contraindicado, promovendo o conforto, oxigenação, reduzindo o esforço
para ventilação e prevenir vômitos e a aspiração.
5. Conectar a sonda de aspiração ao sistema de aspiração a vácuo, através
da extensão de silicone, expondo apenas a parte que conecta a extensão e
abrir fonte de vácuo;
6. Colocar gorro, máscara cirúrgica, os óculos de proteção e calçar as luvas
de procedimento;
7. Segurar a sonda de aspiração com a mão dominante;
8. Clampear a extensão de látex com a mão não dominante, aspirar a cavidade
oral e a orofaringe até a ausência/redução esperada do conteúdo aspirado;
9. Lavar a extensão com água destilada;
10. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados, realizando a correta
segregação e acondicionamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde.
11. Retirar os EPIs;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário;
15. Registrar o procedimento em Planilha de Produção;
16. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
60
7. PROCEDIMENTOS
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
- Lavar as mãos;
- Separar materiais;
- Manter sonda fixa na pele;
- Manter sonda fechada quando não estiver em uso;
- Observar extravasamento de dieta pelo ostio;
- Fornecer dieta sempre com cabeceira elevada;
- Oferecer dieta com seringa;
- Sanar as dúvidas do paciente.
REFERÊNCIAS:
PROCEDIMENTO 04:
Lavagem gástrica.
INDICAÇÃO:
Preparar o aparelho digestivo para exames ou cirurgias, estancar hemorragias
gástrica ou esofágicas usando líquido gelado e remove do estomago conteúdo
gástrico excessivo ou nocivo ou nocivo.
CONTRA INDICAÇÃO:
Ingestão de substancia corrosiva.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
É competência do enfermeiro dentro da equipe de enfermagem, devido a sua
complexidade.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Escoriações, hiperemias perfurações no sistema digestivo, infecções nas vias
aéreas superiores e inferiores, náuseas, distensão, ou obstrução parcial ou total
da sonda abdominal, broncoaspiração.
61
7. PROCEDIMENTOS
62
7. PROCEDIMENTOS
2. Checar a prescrição;
3. Reunir o material;
4. Higienizara as mãos;
5. Promover a privacidade do paciente (utilizar biombo se necessário);
6. Paramentar-se com EPI;
7. Proceder a técnica de SNG se o paciente não estiver sondado;
8. Se estiver com sonda, conectar o equipo da solução na SNG infundir
lentamente;
9. Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo elevando a cabeça fletida,
diminuído a passagem do conteúdo gástrico para o duodeno durante a lavagem
gástrica;
10. Administrar volumes fracionados de SF 0,9% conforme prescrição medica,
permitir o retorno do liquido infundido. Repetir o procedimento até que o liquido
instilado retorne claro e não se observe resíduos;
11. Retirar a sonda e recolher o material;
12. Desprezar os matérias utilizados na lixeira apropriada, realizando a correta
segregação e acondicionamento dos resíduos sólidos de serviço de saúde;
13. Retirar os EPIs e higienizar as mãos
14. Realizar as anotações de enfermagem, assinar e carimbar;
15. Registrar o procedimento em planilhas de produção.
REFERÊNCIAS:
GARCIA, Rosana Aparecida. Manual de Procedimento Operacionais Padrão
(POP) de Enfermagem. Data 2016. Disponível em:
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/Manual_Procediment
os_Operacionais_Padrao_POP_Enfermagem_2016.pdf. Acesso em 14 de
setembro de 2019 às 21 h 18min.
63
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 01:
Sondagem Vesical de Demora.
INDICAÇÃO:
Monitorar débito em paciente instável/crítico;
Na vigência de hematúria macroscópica;
Na vigência de obstrução urinária;
Em pacientes cronicamente imobilizados;
Em pacientes com incontinência urinária;
Em pacientes com bexiga neurogênica;
Após cirurgia de próstata, bexiga;
Após cirurgia ginecológica;
Intra e pós-operatório de cirurgia longa;
Intra e pós-operatório de cirurgias com grande infusão de volume;
Intra e pós-operatório de cirurgia com necessidade de monitoração do débito
urinário;
Intra e pós-operatório de pacientes com incontinência;
Para facilitar cicatrização de feridas sacrais/perineais.
CONTRA INDICAÇÃO:
No trauma;
Descentralização da próstata;
64
7. PROCEDIMENTOS
Uretrorragia;
Hematoma;
Equimose;
Edema em períneo.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Privativo do Enfermeiro.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
• Bacteriúria assintomática;
• Infecção de trato urinário;
• Epididimite e orquite;
• Retenção de fragmentos do balão da sonda;
• Fístula de bexiga (entero-vesical, cólon-vesical, reto-vesical e vesico-vaginal);
• Perfuração de bexiga;
• Formação de cálculo de bexiga;
• Trauma de uretra;
• Incontinência.
• Obstrução do cateter
• Cálculo renal
• Carcinoma epidermóide
MATERIAL:
Bandeja de cateterismo vesical;
Sonda tipo Foley;
Bolsa coletora sistema fechado;
Antisséptico (Ex. PVPI tópico);
Gel hidrossolúvel (tipo Lidocaína);
Luvas de procedimento e 02 pares de luvas estéreis;
2 ampolas de água destilada;
Seringa 20 ml (2 em caso de masculino);
Agulha 40x12;
EPI necessário;
Fita adesiva hipoalérgica ou esparadrapo.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
a) Conferir prescrição médica;
b) Reunir o material e levá-lo até a sala de procedimentos;
c) Apresentar-se, conferir nome completo, explicar o procedimento;
d) Promover a privacidade do paciente;
e) Higienizar as mãos;
f) Posicionar o paciente:
g) Feminino – posição dorsal, supino com joelhos flexionados;
h) Masculino – posição dorsal;
i) Calçar luvas de procedimento e realizar higiene intima rigorosa com água e
sabão (em caso de paciente dependente). Orientar higienização prévia ao
paciente independente;
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7. PROCEDIMENTOS
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7. PROCEDIMENTOS
REFERÊNCIAS
CARREGAL, Daniel; Introdução à prática médica: parte prática.1. ed. São Paulo:
PerSe, 2013.
PROCEDIMENTO 02:
Sondagem Vesical de Alívio.
INDICAÇÃO:
Clientes com disfunção vesicoesfincteriana;
Degeneração neuromuscular;
Pesquisa de urina residual;
Obtenção de amostra esterilizada;
Pós-operatório;
Promover drenagem urinária;
Administrar medicamentos;
Realizar investigação urodinâmica ou diagnóstica;
Mensurar débito urinário;
Promover proteção às lesões perineais, perianais e vulvares do contato com
a urina.
CONTRA INDICAÇÃO:
Estenose;
Obstrução ou fístula uretral;
Uretrite;
Uretrorragia;
Politrauma.
67
7. PROCEDIMENTOS
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, médico e acadêmicos de enfermagem e medicina sob supervisão
docente.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
• Bacteriúria assintomática;
• Infecção de trato urinário;
• Epididimite e orquite;
• Fístula de bexiga (entero-vesical, cólon-vesical, reto-vesical e vesico-vaginal);
• Perfuração de bexiga;
• Formação de cálculo de bexiga;
• Trauma de uretra;
• Incontinência;
• Carcinoma epidermóide.
MATERIAL:
• Bandeja de cateterismo vesical;
• Sonda uretral (tipo nelaton);
• Saco coletor sistema aberto;
• Antisséptico;
• Gel hidrossolúvel (tipo lidocaína);
• Luvas de procedimento e 02 pares de luvas estéreis;
• Seringa 20 ml;
• EPI necessário.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
a) Conferir prescrição médica;
b) Reunir o material e levá-lo até a sala de procedimentos;
c) Apresentar-se, conferir nome completo, explicar o procedimento;
d) Promover a privacidade do paciente;
e) Higienizar as mãos;
f) Posicionar o paciente:
g) Feminino – posição dorsal, supino com joelhos flexionados;
h) Masculino – posição dorsal;
i) Calçar luvas de procedimento e realizar higiene intima rigorosa com água e
sabão (em caso de paciente dependente). Orientar higienização prévia ao
paciente independente;
j) Retirar luvas de procedimento e higienizar as mãos;
k) Abrir a bandeja de cateterismo e adicionar os materiais descartáveis (sonda
uretral, seringa de 20 ml, gazes estéreis e sistema coletor aberto);
68
7. PROCEDIMENTOS
69
7. PROCEDIMENTOS
CARREGAL, Daniel; Introdução à prática médica: parte prática.1. ed. São Paulo:
PerSe, 2013.
PROCEDIMENTO 03:
Troca de sonda de cistostomia.
INDICAÇÃO:
Pacientes com retenção urinária aguda secundária, obstrução do colo vesical ou
estenose de uretra e traumas vesicais.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pacientes com pós-operatório imediato.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Infecção, macrohematúria, refluxo vesicoureteral, perfuração da pelve renal.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Dobra ou deslocamento do cateter, drenagem de urina ao redor do cateter,
obstrução ou perfuração do cateter.
MATERIAL:
EPIs (luva de procedimento, avental, máscara cirúrgica, óculos de proteção);
Kit sondagem (cuba rim, pinças, cuba redonda, gazes esterilizadas e campo
fenestrado);
70
7. PROCEDIMENTOS
71
7. PROCEDIMENTOS
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7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 01:
Carro de emergência.
INDICAÇÃO:
Todos os setores da instituição que dispõem de carro de emergência.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiros do setor, enfermeiros residentes, acadêmicos de enfermagem,
farmacêutico, auxiliar de farmácia e médico.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Recomenda se que a bolsa máscara ventilatória (AMBU), umidificado e máscara
de oxigênio fiquem em uma caixa específica situada sobre o carro de
emergência, para fato de possuírem prazo de validade de 15 dias, o desfibrilador
deverá estar conectado à rede elétrica continuamente.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
O carro de emergência que não estiver em uso deverá permanecer
lacrado/fechado. A retirada do lacre deverá ocorrer mediante situações de
atendimento às urgências e emergências clínicas, ou quando conferência
e/ou auditoria;
As composições dos materiais e dos medicamentos do carro de emergência
- seguindo as recomendações da Diretriz de Apoio e Suporte Avançado de
Vida em Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Cardiologia, e adequada a
realidade institucional e ao perfil da clientela assistida
MATERIAL:
Carro de Emergência e materiais padronizados conforme ANEXO I;
Lacres numerados;
Formulários padrão para conferência;
73
7. PROCEDIMENTOS
Pilhas reservas;
EPI (Equipamento de Proteção Individual).
Carro de emergência adulto:
Medicamentos e materiais padronizados:
Adenosina 6mg/2mL;
Água destilada 10mL;
Amiodarona, cloridrato 150mg/3mL;
Atropina, sulfato 0,25mg/1mL;
Diazepan 10mg/2mL;
Dobutamina, cloridrato 250mg/20mL;
Dopamina, cloridrato 50mg/10mL;
Epinefrina 1mg/ml (Adrenalina);
Etomidato, 2mg /1mL;
Fenitoína sódica 5% 250mg/5mL;
Fenobarbital sódico 200mg/2mL;
Fentanila, citrato 0,05mg/ml 20 ml;
Flumazenil 0,5mg/5ml;
Furosemida 20mg/2ml;
Glicose Hipertônica 50% 10ml;
Gluconato de Cálcio 10% 0,5mEq/ml 10mL Hidrocortisona, succinato 100mg;
Hidrocortisona, succinato 500mg;
Isossorbida, dinitrato 5mg (Sublingual);
Lidocaína, cloridrato 2% sem vaso 20mg/ml 20ml Magnésio, sulfato 10%
1,81mEq/ml Metilpredinisolona, succinato Sódico 125mg Metilpredinisolona,
succinato Sódico 500mg Metoprolol, tartarato 5mg/5ml;
Midazolan, cloridrato 15mg/3ml;
Nitroglicerina 50mg/10ml;
Nitroprusseto de sódio 25mg/2ml;
Naloxona, cloridrato 0,4mg/ml;
Norepinefrina, hemitartarato 8mg/4ml (Noradrenalina) Succinilcolina,
cloridrato 500mg;
Terbutalina, sulfato 0,5mg/ml;
Verapamil, cloridrato 5mg/2ml.
Gaveta - Circulação:
Cateter intravenoso periférico flexível no 14 / 16 / 18 / 20 / 22;
Cateter intravenoso periférico rígido (Scalp) n°19/ 21;
Agulha 13x4,5;
Agulha 25x7 ou 25x8;
Agulha 40x12;
Seringa 1 ml e 3 ml;
Seringa 5 ml / 10 ml / 20 ml;
Equipo fotoprotetor BIC;
Equipo macrogotas;
Equipo parenteral BIC;
74
7. PROCEDIMENTOS
Extensor;
Multivias;
Torneira de três vias (three ways);
Fio nylon 3-0;
Fio de sutura algodão 0.2;
Fio de sutura polipropileno 0.0;
Lâmina de bisturi no 11 / 21;
Eletrodo;
Gel condutor;
Luva estéril 6,5 / 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5;
Cânula orofaríngea (guedel) n° 4 e 5;
Gaveta – Vias Aéreas;
Cânula Endotraqueal no 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5 / 9,0;
Cânula de traqueostomia no 7,0 / 8,5;
Cadarço;
Fio guia;
Cateter de aspiração n°12 ou n°14;
Cateter de aspiração com bico rígido (PSA);
Reanimador manual com máscara (AMBU);
Umidificador;
Máscara de oxigênio (nebulização contínua).
75
7. PROCEDIMENTOS
76
7. PROCEDIMENTOS
77
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 01:
Punção Venosa
INDICAÇÃO:
Administração de líquidos, medicamentos, hemoderivados, coleta de sangue para
exames e para manutenção do acesso venoso no paciente.
CONTRA INDICAÇÃO:
Em locais que apresente lesões de pele, flebite e edema;
Membros com déficit motor e/ou sensitivo ou com fístula arteriovenosa;
Membro superior homólogo à mastectomia com ressecção de linfonodos;
Não realizar punções em casos de distúrbios graves de coagulação.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, Técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Sangramento no local da punção, infiltração, saída acidental do cateter, múltiplas
tentativas de punção, contaminação do profissional.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Flebite;
Obstrução;
Infiltração;
Extravasamento;
Remoção;
Acidental, ocasionando aumento do tempo de internação e custos de
tratamento e desconforto ao paciente.
MATERIAL:
01 bandeja ou cuba rim para apoio;
01 par de luvas de procedimento;
Solução antisséptica;
78
7. PROCEDIMENTOS
79
7. PROCEDIMENTOS
80
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 06:
Eletrocardiograma – ECG.
INDICAÇÃO:
Detectar alterações coronarianas ou patologias e registrar atividade cardíaca.
CONTRA INDICAÇÃO:
Casos de má formação cardíaca.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Não há.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Não há.
MATERIAL:
Prescrição;
Aparelho de ECG;
Gel condutor para ECG;
Pacote de gaze;
Álcool 70%;
01 instrumento para realização de tricotomia, se necessário e etiqueta de
identificação.
81
7. PROCEDIMENTOS
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
a) Conferir a prescrição;
b) Higienizar as mãos;
c) Reunir o material;
d) Conferir o nome do paciente;
e) Apresentar-se e explicar o procedimento;
f) Conectar o aparelho na rede elétrica;
g) Retirar acessórios metálicos do paciente;
h) Posicionar o paciente em decúbito dorsal com a cabeceira reta e membros
superiores
e inferiores estendidos ao longo do corpo;
i) Limpar a superfície da pele do paciente com gaze e álcool a 70%;
j) Posicionar eletrodos conforme descrição abaixo:
Instalar os 04 eletrodos nas extremidades dos membros, observando identificação
dos mesmos: Braço Direito (BD ou RA), Perna Direita (PD ou RL), Braço Esquerdo
(BE ou LA), Perna Esquerda (PE ou LL);
As derivações precordiais esquerdas padrão são:
*V1 - quarto espaço intercostal, borda esternal D;
*V2 - quarto espaço intercostal, borda esternal E;
*V3 - diagonalmente entre V2 e V4;
*V4 - quinto espaço intercostal, linha hemiclavicular E;
*V5 - quinto espaço intercostal (mesma linha de V4), linha axilar anterior;
*V6 - quinto espaço intercostal (mesma linha de V4 e V5), linha axilar média;
k) Orientar o paciente para que durante a realização do exame evite se
movimentar, tossir ou conversar;
l) Ligar o aparelho e programa no automático que irá fazer a leitura (fazer 1cópia);
m) Analisar se o registro efetuado não contém interferências e está com leitura
compatível;
n) Após a leitura retirar cabos e eletrodos e proceder a higienização nos locais de
retirada dos eletrodos;
o) Realizar assepsia com álcool 70% nos eletrodos;
p) Deixar o paciente confortável;
q) Identificar o ECG com etiqueta do paciente, data, assinatura de quem o realizou
e registrar no prontuário;
r) Recolher e desprezar o material em local apropriado;
s) Registrar o procedimento no sistema de informação vigente;
t) Encaminhar o resultado para o profissional solicitante.
82
7. PROCEDIMENTOS
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
01. Separar o material para realização do procedimento;
02. Orientar o paciente quanto a realização do procedimento;
03. Posicionar o paciente confortavelmente para o procedimento;
04. Realizar a limpeza dos locais de fixação de peras e braçadeiras;
05. Posicionar os cabos e braçadeiras adequadamente;
06. Posicionar as peras adequadamente;
07. Ligar o aparelho e verificar a identificação da onda de pulso e iniciar a
gravação do exame;
08. Verificar se todas as derivações foram gravadas adequadamente em papel
milimetrado;
09. Destacar o papel, identificar e encaminhar ao plantonista;
10. Terminar o procedimento;
11. Registrar o procedimento realizado.
REFERÊNCIAS:
83
7. PROCEDIMENTOS
84
7. PROCEDIMENTOS
Higienizar as mãos;
Calçar as luvas de procedimento;
Ligar o aparelho e posicionar a fita e o glicosímetro de modo a facilitar a
deposição da gota de sangue no local adequado;
Realizar antissepsia do local a ser puncionado;
Pressionar e puncionar com agulha ou lanceta;
Fazer com que a área reagente da fita-teste entre em contato com o sangue;
Secar o local da punção, certificando-se da interrupção do sangramento;
Aguardar o tempo de leitura da fita teste;
Informar o resultado ao paciente;
Comunicar alterações de valores para o médico e enfermeiro;
Limpar e guardar o glicosímetro;
Desprezar a fita reagente e a lanceta na caixa específica para material
perfurocortante;
Retirar as luvas;
Higienizar as mãos;
Recolher o material do local;
Higienizar as mãos;
Registrar no prontuário / SISTEMA.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Reconhecer sinais e sintomas de hipoglicemia que diferenciam de indivíduo para
indivíduo (em geral apresentam sudorese intensa, pele fria e pegajosa).
REFERÊNCIAS:
ANGÊLO, F. T. O. POP Serviços farmacêuticos. Ebah, 2009. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPOcAL/pop-servicos-farmaceuticos>
Acesso em: 23 de jul. 2012.
85
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 01:
Cateter intranasal.
INDICAÇÃO:
Oxigenação por cateter intranasal: indicada para pacientes que necessitam de
baixas e moderadas concentrações de oxigênio.
Oxigenoterapia por máscara de nebulização: indicada para pacientes que
necessitam de concentrações precisas, seguras e controladas de oxigênio.
Oxigenoterapia por cateter tipo óculos: indicada para reverter o quadro de
hipóxia tecidual, que se caracteriza pela diminuição dos níveis de O2.
Oxigenação por ventilação não invasiva: indicada para pacientes que
necessitam de maior concentração de O2 no sangue e estresse do miocárdio
diminuída, como pacientes com problemas cardíacos.
Oxigenoterapia por máscara de traqueostomia: indicada para oxigenação
através da traqueostomia.
Oxigenoterapia por máscara de venturi: indicada para suplementar a FiO2
exata pré-estabelecida independentemente do padrão do paciente. Pode ser
usada para umedecer.
Máscara com reservatório: aplicação de oxigenoterapia por meio de máscara
com reservatório, com reinalação parcial ou não reinalante, a fim de manter
adequada oxigenação arterial e tecidual, sem causar efeitos tóxicos.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
86
7. PROCEDIMENTOS
87
7. PROCEDIMENTOS
MATERIAL:
Saída de oxigênio;
Ar comprimido;
Fluxômetro;
Oxímetro;
Bandeja;
Luvas de procedimento;
Frasco umidificador de gases;
Água destilada;
Cateter intranasal.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Higienizar as mãos;
Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
Reunir todo o material necessário na bandeja e colocar sobre a mesa de
cabeceira;
Preencher o frasco umidificador com água destilada, no máximo 2/3 de sua
capacidade, caso o paciente queixe de incômodo ou secura;
Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil (torpedo de
oxigênio);
Instalar o fluxômetro, caso este já não esteja na saída de oxigênio e conectá-
lo ao umidificador;
Conectar o cateter nasal a extensão e este ao umidificador;
Calçar as luvas de procedimento não estéreis;
Colocar o cliente em posição decúbito dorsal em semi-fowler;
Avaliar as narinas quanto à integridade, desvio de septo e perviedade,
solicitando ao cliente que assoe uma narina e oclua a outra, identificando a
mais adequada para inserir o cateter;
Medir a distância entre a fossa nasal e o lóbulo da orelha e demarque com fita
adesiva cirúrgica;
Umedecer a gaze com água destilada, passar no cateter até a demarcação,
elevar a ponta do nariz usando o dedo indicador e introduzir o cateter de forma
suave e firme até a demarcação;
Fixar o cateter com a fita adesiva cirúrgica no nariz e na testa ou então na face
lateral do rosto;
Conectar a extensão no cateter nasal e regular o fluxômetro, conforme
prescrição médica ou saturação periférica;
Reunir e retirar todo o material da unidade do cliente;
Retirar as luvas;
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;
Observar sinais de complicações (distensão gástrica,
Obstrução nasal e lesão de septo);
Verificar o perfeito funcionamento do sistema;
Manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
Verificar o correto percentual do oxigênio;
Colocar a porcentagem prescrita pelo médico;
88
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 02:
Oxigenoterapia por cateter tipo óculos ou cânula nasal.
INDICAÇÃO:
A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando
a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88%
durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Também é indicada em casos de:
Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador manual);
Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a sobrecarga cardíaca);
Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono);
Traumatismos graves;
Angina instável;
Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos);
Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Apneia obstrutiva do sono.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
89
7. PROCEDIMENTOS
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Ressecamento, sangramento, irritação de mucosa nasal quando ofertados fluxos
maiores.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Distensão gástrica,
Obstrução nasal;
Lesão de septo.
Tempo de exposição entre 12 a 24h:
Traqueobronquite;
Tosse seca;
Dor torácica subesternal;
Diminuição da clearence mucociliar;
Diminuição da capacidade vital.
Tempo de exposição entre 24 a 30h:
Parestesias;
Náuseas;
Vômitos;
Alteração da síntese proteica nas células endoteliais;
Alterações na função celular.
Tempo de exposição entre 30 a 48h:
Diminuição da complacência pulmonar;
aumento da P(A-a) O2;
diminuição da capacidade de difusão.
Tempo de exposição entre 48 a 60h:
Inativação do surfactante;
edema alveolar por aumento da permeabilidade.
Tempo de exposição entre > 60h:
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – SDRA: morte.
MATERIAL:
Saída de oxigênio;
Ar comprimido;
Fluxômetro;
Oxímetro;
Bandeja;
Luvas de procedimento;
Frasco umidificador de gases;
Água destilada;
Cateter nasal tipo óculos.
90
7. PROCEDIMENTOS
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1. Avaliar e monitorizar o paciente;
2. Explicar o procedimento e a finalidade da conduta;
3. Reunir todo o material e levar até o leito;
4. Higienizar as mãos;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil;
7. Instalar o fluxograma;
8. Preencher o frasco umidificador com água destilada;
9. Conectar o cateter tipo óculos a extensão e este ao umidificador;
10. Posicionar o paciente em decúbito dorsal 45 a 60;
11. Introduzir as pontas da cânula nas narinas do paciente e ajustar acima e atrás
de cada orelha e abaixo da região mentoniana;
12. Regular o fluxômetro conforme prescrição médica;
13. Reunir e retirar e retirar todo o material da unidade do cliente;
14. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
15. Reavaliar o cliente quanto ao alívio dos sinais e sintomas;
16. Registrar no prontuário o início do suporte e o desmame, quando
realizado.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;
Observar sinais de complicações (distensão gástrica, obstrução nasal e lesão
de septo);
Verificar o perfeito funcionamento do sistema;
Manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
Verificar o correto percentual do oxigênio;
Colocar a porcentagem prescrita pelo médico;
Usar água destilada sempre;
Rotular o frasco com data e horário;
Acomodar o paciente em posição de Fowler;
Fazer higienização após Oxigenioterapia;
Registrar o procedimento.
REFERÊNCIAS:
91
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 03:
Oxigenoterapia por máscara facial simples.
INDICAÇÃO:
A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando
a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88%
durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Também é indicada em casos de:
Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador manual);
Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a sobrecarga cardíaca);
Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono);
Traumatismos graves;
Angina instável;
Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos);
Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Apneia obstrutiva do sono.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Dificulta a fala, deglutição e expectoração, sensação de claustrofobia, requer
um correto posicionamento e fixação.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Tempo de exposição entre 12 a 24h:
Traqueobronquite;
Tosse seca;
Dor torácica subesternal;
Diminuição da clearence mucociliar;
Diminuição da capacidade vital.
92
7. PROCEDIMENTOS
93
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 04:
Oxigenoterapia por máscara com reservatório.
INDICAÇÃO:
A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando
a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88%
durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Também é indicada em casos de:
94
7. PROCEDIMENTOS
95
7. PROCEDIMENTOS
Fluxômetro;
Oxímetro;
Bandeja;
Luvas de procedimento;
Frasco umidificador de gases;
Água destilada;
Máscara com reservatório.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Higienizar as mãos;
Explicar o procedimento e finalidade ao cliente;
Reunir todo o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira;
Preencher o frasco umidificador com água destilada, no máximo 2/3 de sua
capacidade. Para máscara de Venturi preencher o frasco com água destilada
no limite mínimo;
Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil (torpedo de
oxigênio);
Instalar o fluxômetro, caso este já não esteja na saída de oxigênio e conectá-
lo ao umidificador;
Conectar a máscara à extensão e esta ao umidificador. Para máscara com
reservatório, encher a bolsa antes de colocá-la no cliente;
Posicionar a máscara sobre o nariz e a boca. Disponha as tiras ao redor da
face e ajuste-as para que se adapte confortavelmente a face. Caso seja
paciente traqueostomizado, posicionar a máscara na região em frente a
traqueostomia e ajustar a fixação ao redor do pescoço do paciente;
Utilizar gazes dobradas protegendo as orelhas;
Regular o fluxômetro conforme prescrição médica ou saturação periférica;
Reunir e retirar todo o material da unidade do cliente;
Retirar as luvas e higienizar as mãos;
Avaliar o cliente quanto ao alívio dos sinais e sintomas;
Higienizar a máscara, sempre que necessário, e sempre verificar a integridade
da pele do paciente que entra em contato com a máscara ou com a fixação.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;
Observar sinais de complicações (distensão gástrica, obstrução nasal e lesão
de septo);
Verificar o perfeito funcionamento do sistema;
Manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
Verificar o correto percentual do oxigênio;
Colocar a porcentagem prescrita pelo médico;
Usar água destilada sempre;
Rotular o frasco com data e horário;
Acomodar o paciente em posição de Fowler;
Fazer higienização após Oxigenioterapia;
Registrar o procedimento.
96
7. PROCEDIMENTOS
REFERÊNCIAS:
PROCEDIMENTO 05:
Oxigenoterapia por máscara de traqueostomia.
INDICAÇÃO:
A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando
a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88%
durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Também é indicada em casos de:
Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador manual);
Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a sobrecarga cardíaca);
Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono);
Traumatismos graves;
Angina instável;
Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos);
Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Apneia obstrutiva do sono.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Dificulta a fala, deglutição e expectoração, sensação de claustrofobia, requer
um correto posicionamento e fixação.
97
7. PROCEDIMENTOS
98
7. PROCEDIMENTOS
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;
Observar sinais de complicações (distensão gástrica, obstrução nasal e lesão
de septo);
Verificar o perfeito funcionamento do sistema;
Manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
Verificar o correto percentual do oxigênio;
Colocar a porcentagem prescrita pelo médico;
Usar água destilada sempre;
Rotular o frasco com data e horário;
Acomodar o paciente em posição de Fowler;
Fazer higienização após Oxigenioterapia;
Registrar o procedimento.
REFERÊNCIAS:
99
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 06:
Oxigenoterapia por máscara de venturi.
INDICAÇÃO:
A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando
a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88%
durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Também é indicada em casos de:
Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador manual);
Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a sobrecarga cardíaca);
Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono);
Traumatismos graves;
Angina instável;
Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos);
Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Apneia obstrutiva do sono.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Dificulta a fala, deglutição e expectoração, sensação de claustrofobia, requer
um correto posicionamento e fixação.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Tempo de exposição entre 12 a 24h:
Traqueobronquite;
Tosse seca;
Dor torácica subesternal;
Diminuição da clearence mucociliar;
Diminuição da capacidade vital.
Tempo de exposição entre 24 a 30h:
Parestesias;
Náuseas;
Vômitos;
Alteração da síntese proteica nas células endoteliais;
Alterações na função celular.
Tempo de exposição entre 30 a 48h:
Diminuição da complacência pulmonar;
aumento da P(A-a) O2;
diminuição da capacidade de difusão.
100
7. PROCEDIMENTOS
101
7. PROCEDIMENTOS
REFERÊNCIAS:
PROCEDIMENTO 07:
Ventilação mecânica.
INDICAÇÃO:
Alívio do desconforto respiratório;
Correção da acidose respiratória e da hipoxemia;
Reversão da fadiga muscular respiratória;
Reversão e/ou e prevenção de atelectasias;
Diminuição do consumo de O2 da musculatura respiratória;
Aumento da oferta de O2 aos tecidos;
Diminuição da hipertensão intracraniana;
Parada cardíaca;
Parada respiratória;
Rebaixamento de consciência (Escala de coma de Glasgow < 12);
Hipoxemia (PaO2 < 60mmHg e SatO2 < 90%) não corrigida com
suplemento de O2 por máscara (FiO2 40-50%);
Arritmia grave;
Fadiga progressiva (hipercapnia progressiva);
Indicações sugeridas: isquemia miocárdica e acidose lática após tratamento
com broncodilatadores.
102
7. PROCEDIMENTOS
CONTRA INDICAÇÃO:
Agitação psicomotora intensa;
Alterações do nível de consciência (Escore de coma de Glasgow inferior a
8);
Instabilidade hemodinâmica, choque;
Arritmias graves;
Incapacidade de proteção das vias aeras superiores, comprometimento da
eficiência da tosse;
Lesões faciais que impossibilitem uso de máscaras;
Hemorragia digestiva alta.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Médicos e fisioterapeutas.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Elevação da Pressão Intracraniana: A ventilação com pressão positiva na
presença de pressão intracraniana (PIC) elevada pode prejudicar o fluxo
sanguíneo cerebral, principalmente quando se utilizam altos níveis de PEEP,
devido à diminuição do retorno venoso do território cerebral e o consequente
aumento da PIC.
Meteorismo (Distensão Gástrica Maciça): Pacientes sob ventilação mecânica,
principalmente aqueles com baixa complacência pulmão-tórax, podem
desenvolver distensão gasosa gástrica e/ou intestinal. Isto, presumivelmente,
ocorre quando o vazamento do gás ao redor do tubo endotraqueal ultrapassa a
resistência do esfíncter esofágico inferior. Este problema pode ser resolvido ou
aliviado pela introdução de uma sonda nasogástrica ou ajustando-se a pressão
do balonete.
Barotrauma: As situações como pneumotórax, pneumo mediastino e enfisema
subcutâneo traduzem a situação de ar extra alveolar. A existência de pressões ou
de volumes correntes muito elevados foi correlacionada ao barotrauma nos
pacientes em ventilação mecânica.
Lesões de Pele e/ou Lábios (TOT, TNT e TQT): Estas ulcerações ocorrem
devido ao modo de fixação do tubo, ao tipo de material utilizado (esparadrapos) e
à falta de mobilização da cânula em intervalos de tempos regulares.
Lesões Traqueais: Estas lesões podem ser provocadas por fatores como a alta
pressão do cuff ou o tracionamento dos TOT ou TQT. Pressões elevadas do
balonete levam à diminuição de atividade do epitélio ciliado, isquemia, necrose
até fístulas traqueais.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Diminuição do Débito Cardíaco: A ventilação mecânica sob pressão positiva
aumenta a pressão intratorácica média e, desta forma, reduz o retorno venoso e
a pré-carga ventricular direita, principalmente com a utilização da PEEP. A
distensão pulmonar, pela ventilação mecânica, associada ou não à PEEP,
também aumenta a resistência.
103
7. PROCEDIMENTOS
104
7. PROCEDIMENTOS
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Não se aplica.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Vigilância constante;
Controle de sinais vitais e monitorização cardiovascular;
Monitorização de trocas gasosas e padrão respiratório;
Observação dos sinais neurológicos;
Aspiração de secreções pulmonares;
Observação dos sinais de hiperinsuflação;
Higiene oral, troca de fixação do TOT/TQT, mobilização do TOT;
Controle da pressão do balonete;
Monitorização do balanço hidroeletrolítico e peso corporal;
Controle nutricional;
Umidificação e aquecimento do gás inalado;
Observação do circuito do ventilador;
Observação dos alarmes do ventilador;
Nível de sedação do paciente e de bloqueio neuromuscular;
Observação do sincronismo entre o paciente e a máquina;
Orientação de exercícios;
Preenchimento dos formulários de controle;
Apoio emocional ao paciente;
Controle de infecção.
REFERÊNCIAS:
105
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 01:
Contenção Física.
INDICAÇÃO:
Reduzir o risco de lesão por queda
Evitar interrupção da terapia (tração, infusão, alimentação por sondas e
etc.).
Evitar que cliente confuso ou agressivo remova o equipamento de suporte
de vida.
Reduzir risco de lesão para outros pacientes.
Alto risco de degradação do ambiente como janelas, mobiliários,
equipamentos, dentre outros.
Para pacientes não colaborativos na manutenção de sonda, cateteres,
drenos, curativos etc.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pacientes calmos e colaborativos.
Pacientes agitados ou confusos responsivos aos manejos verbal ou
medicamentoso.
Pacientes com restrições físicas na região a ser contida.
106
7. PROCEDIMENTOS
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipes do SAMU, Corpo de Bombeiros, Policia Militar, Médicos, Enfermeiros e
Técnicos em enfermagem, acadêmicos de enfermagem e de medicina sob a
supervisão do professor e/ou responsável.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Fraturas;
Queda;
Engasgo;
Sufocamento.
MATERIAL:
Atadura de crepom;
Algodão;
Gaze;
Compressas cirúrgicas;
Lençóis;
Tala;
Fita adesiva;
Braçadeiras de contenção.
107
7. PROCEDIMENTOS
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Contenção física:
A contenção física é um procedimento limite utilizado unicamente para a
segurança do paciente, da equipe e dos outros pacientes. Considerado um evento
sentinela será monitorado na unidade pelo preenchimento do Formulário de
Contenção Física. Tal procedimento deve ser realizado dentro de uma lógica
clínica com responsabilização coletiva, respeito pelos pacientes e familiares. Sua
utilização implicará na discussão pelas equipes das enfermarias e do Centro de
Acolhimento de Crise do sentido de tal procedimento para cada paciente, suas
consequências no Projeto Terapêutico do mesmo e seus efeitos;
Compete ao médico, enfermeiro, auxiliares/técnicos de enfermagem orientar ao
paciente, aos familiares ou acompanhantes quanto à necessidade da contenção
física;
Nomear o condutor do processo de preferência um profissional de referência para
o paciente ou alguém experiente. É o único profissional que se dirige ao paciente,
explicando-lhe o que está ocorrendo, o porquê de tal medida, sempre abordando
verbalmente o paciente;
Necessário a presença de outros profissionais para a realização da contenção, de
preferência cada profissional se responsabilizando por um membro. O condutor do
processo de contenção é responsável por proteger a cabeça do paciente,
monitorar vias aéreas e dados vitais, durante todo o procedimento.
Realização da contenção em 4 a 5 pontos da seguinte forma
Contenção de tórax:
Dobrar o lençol em diagonal e redobrá-lo até formar uma faixa;
Colocar a faixa sob as costas do paciente passando-a pelas axilas;
Cruzar as pontas sob o travesseiro e amarrá-las no estrado da cabeceira
da cama.
Contenção do abdome:
Pegar dois lençóis, dobrar em diagonal, redobrando-os até formar duas
faixas;
Colocar um dos lençóis sobre o abdome e o outro sob a região lombar;
Unir as pontas dos lençóis e torcê-las;
Amarrar as pontas dos lençóis no estrado da cama.
108
7. PROCEDIMENTOS
109
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 02:
Contenção química.
INDICAÇÃO:
As principais indicações para o uso de contenções são:
Alto risco de agressividade contra outras pessoas e a si mesmo, que não
melhoram com intervenções menos restritivas.
Alto risco de degradação do ambiente como janela, mobiliários, equipamento,
dentre outros.
Aliviar ou manejar sintomas ou comportamentos associados a condições
subjacentes. Uso inapropriado de qualquer forma de contenção pode constituir
abuso ou negligência.
CONTRA INDICAÇÃO:
Qualquer forma de contenção só deve ser considerada em situações nas quais
outras medidas foram consideradas exaustivamente ou não produziram o
resultado esperado.
110
7. PROCEDIMENTOS
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Contenções químicas sempre devem ser realizadas sob a supervisão de um
responsável médico.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Pacientes agressivos e violentos;
Pacientes com tentativas de autoextermínio;
Pacientes com laudo psicótico/antissocial.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Observar o comportamento do cliente estando atendo às suas mudanças de
humor para prevenir agitação e agressividade;
Observar constantemente os espaços aos quais o cliente tem acesso para
manter a segurança dele e intervir terapeuticamente, quando necessário;
Proporcionar atividades que canalizem a energia do cliente para uma
ocupação útil. Esta ocupação deve ser simples e exigir movimentos amplos
de fácil execução e conclusão, para tentar mantê-lo nessa atividade por tempo
determinado, para não haver desgaste físico excessivo.
MATERIAL:
É desnecessária a utilização da via endovenosa para os procedimentos de
sedação em psiquiatria. A utilização da via oral deve ser utilizada sempre que
houver cooperação do paciente. A via intramuscular deve ser utilizada sempre que
for necessário ação farmacológica rápida em pacientes não cooperativos. Os
seguintes esquemas de medicação (VO e IM) são usualmente utilizados para
pacientes adultos e poderão ser repetidos, após 30 minutos da primeira aplicação,
caso não tenha havido sedação adequada do paciente.
Medicação VO:
Clonazepam – gotas: 2,5 mg / ml (01 gota = 0,1 mg) Fazer 40 a 60 gotas VO +
Haloperidol – gotas: 2,0 mg / ml (01 gota = 0,1 mg) Fazer 50 a 100 gotas VO
Medicação IM:
Haloperidol 01 ampola IM (1ml; 5mg) + Prometazina 01 ampola IM (2ml; 50mg)
ou Haloperidol 01 ampola IM (1ml; 5mg) + Midazolam 01 ampola IM (3ml; 15mg).
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Medida terapêutica na qual são usados medicamentos para controlar o
comportamento, prevenindo acidentes ou agressividade a ele e a outros.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Contenção química:
Proporcionar ambiente físico de acolhimento.
Manter atitude de respeito e interesse, sem criticar.
Iniciar com perguntas gerais e menos constrangedoras.
Questione o paciente de forma direta e empática.
Ficar em alerta ao quadro clínico do paciente e observar reações emocionais.
É uma situação complicada pois uma conduta errada pode significar a morte
do paciente.
111
7. PROCEDIMENTOS
LOUZÃ NETO, M. R., ELKIS, H. Psiquiatria básica. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.
PROCEDIMENTO 03:
Contenção mecânica
INDICAÇÃO:
Paciente com agitação psicomotora, confusão mental, agressividade.
Evitar interrupção da terapia (tração, infusão, alimentação por sondas e etc.).
Evitar que cliente confuso ou agressivo remova o equipamento de suporte de
vida.
Reduzir risco de lesão para outros pacientes.
Permitir a realização de exames e procedimentos.
Para pacientes não colaborativos na manutenção de sonda, cateteres, drenos,
curativos etc.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pacientes calmos e colaborativos.
Pacientes agitados ou confusos responsivos aos manejos verbal ou
medicamentoso.
Pacientes com restrições físicas na região a ser contida.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipes do SAMU, Corpo de Bombeiros, Médicos, Enfermeiros e Técnicos em
enfermagem, acadêmicos de enfermagem e de medicina sob a supervisão do
professor e/ou responsável.
112
7. PROCEDIMENTOS
113
7. PROCEDIMENTOS
114
7. PROCEDIMENTOS
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Aplicar as contenções mecânicas, sem prescrição médica, em situações de
urgência/emergência e/ou descritas em protocolo institucional (risco de auto
e hetero agressão física; risco imediato de tração de dispositivos invasivos,
risco de queda e outros), mediante insucesso na abordagem verbal e no
manejo ambiental. Comunicar ao médico, logo após. Nunca aplicar a
contenção mecânica por conveniência, punição, disciplina e coerção.
Explicar a indicação da contenção mecânica ao cliente e/ou familiar,
esclarecendo o caráter não punitivo.
Proporcionar ao cliente um ambiente privativo.
Manter a cabeceira da cama elevada de 30 – 45°.
Colocar o cliente com a contenção mecânica o mais próximo do campo de
visão da enfermagem.
Aferir e registrar os sinais vitais antes e após a contenção mecânica, para
monitorização.
Conter o membro abaixo de um acesso intravascular periférico, para evitar
a constrição e infiltração da solução que estiver sendo infundida.
Manter as contenções limpas e secas.
Evitar conter uma região que possui uma lesão instalada ou problemas
circulatórios.
Evitar imobilizar um cliente em decúbito ventral, pois dificulta os
movimentos respiratórios, além de limitar o seu campo visual.
Monitorar a pele e a circulação dos membros contidos a cada 30 minutos,
atentando para a presença de hiperemia, lesão, edema, cianose, palidez
cutânea, extremidades frias e alterações de sensibilidade. Nesses casos,
soltar as contenções e reavaliar a medida de contenção.
Soltar as contenções a cada 2 horas, com supervisão, para que o cliente
possa se movimentar, virar e respirar profundamente.
Administrar os medicamentos para o manejo da agitação psicomotora,
conforme prescrição médica.
Reavaliar o comportamento/nível de consciência do cliente e a eficácia do
medicamento a cada 2 horas, para identificar a necessidade ou não da
manutenção das contenções. Comunicar ao médico.
Manter vigilância sobre os riscos psíquicos das contenções, tais como:
agravamento da confusão mental, humilhação, perda da autoestima, da
memória e da dignidade, sentimento de abandono, depressão, medo, raiva
e indiferença.
Envolver o cliente, conforme aumenta o seu autocontrole, no processo
decisório para passar a uma forma menos restritiva de intervenção.
Capacitar a equipe de enfermagem para atuar com habilidade e segurança
na contenção física e mecânica do cliente agressivo, confuso e/ou com
agitação psicomotora.
REFERÊNCIAS:
115
7. PROCEDIMENTOS
116
7. PROCEDIMENTOS
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Intra hospitalar.
PROCEDIMENTO 01:
Admissão de Paciente.
INDICAÇÃO:
Quadro clínico que demande cuidados de monitorização, propedêutica ou
terapêutica imediatas ou urgentes.
Pacientes com diagnóstico indefinido que necessitam de exames complementares.
Menores ou mentalmente incapazes desacompanhados.
Menores com suspeita de maus tratos.
Pacientes com indicação de tratamento medicamentoso de emergência.
Paciente com indicação de tratamento cirúrgico.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Não se aplica.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Não se aplica.
MATERIAL:
Não se aplica.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Não se aplica.
117
7. PROCEDIMENTOS
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas;
Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o
conforto possível;
Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;
Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias;
horários das refeições; modo de usar a campainha; nome do médico e da
enfermeira chefe;
Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário
de visita;
Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão,
se não for possível, colocá-los em um saco e grampear, identificando com um
impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences;
Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de
obter sua cooperação;
Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da
própria roupa;
Fazer o prontuário do paciente;
Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame
físico;
Anotar no relatório de enfermagem a admissão;
Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.
REFERÊNCIAS:
118
7.11 PROTOCOLO: ISOLAMENTOS E PRECAUÇÕES
INDICAÇÃO:
Deve ser utilizada para todos os tipos de pacientes. Contato com sangue e todos
os fluidos corpóreos secreções e exceções com exceção do suor, sem considerar
a presença ou não de sangue visível entre outros.
Contra indicação:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipe de Saúde.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Contato com sangue e todos os fluidos corpóreos secreções e exceções com
exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível entre outros
(por corte ou perfuração da luva) por falha na execução das medidas
recomendadas.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Corte ou perfuração da luva falta do uso dos EPI’s e por falha na execução das
medidas recomendadas, ocasionado a exposição a sangue e todos os fluidos
corpóreos secreções e exceções com exceção do suor, sem considerar a
presença ou não de sangue visível entre outros.
MATERIAL:
Equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas, máscara cirúrgica,
protetor de olhos, protetor de face, avental e caixa de perfuro cortante.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Lavagem das mãos: deve fazer a ficção manual de toda superfície das
mãos e punho, utilizando sabão/detergente e exangue com água abundante
e corrente;
119
7. PROCEDIMENTOS
Uso das luvas não dispensam a lavagens das mãos, antes e após contatos
que envolvam mucosa, sangue ou outros fluidos corpóreos;
Use óculos, máscara e avental quando houver risco de contato com sangue
e secreções, para proteger mucosas de olhos, boca, nariz, roupas e
superfícies corporais;
Deve realizar o descarte correto dos materiais perfuro cortante como
agulhas e ampolas utiliza se o descarpax (caixa de papelão rígido), nunca
deve se desconectar ou recapear as agulhas.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
01. Usa luvas limpas, não estéreis quando existir a possibilidade de contato com
sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções, membranas mucosas, pele
não integra e qualquer item contaminado;
02. Utilizar luvas estéreis como: em cateterismo vesical; manuseio de acesso
venoso central, punção lombar, aspiração traqueal e manuseio de sitio
cirúrgico;
03. Trocar as luvas trocar as luvas entre procedimentos no mesmo paciente ou
quando estiverem danificadas;
04. Enquanto estiver de luvas não manusear objetos fora do campo de trabalho
(leito do paciente, canetas, papeletas, ficha de paciente, maçanetas telefones
etc.
05. Retirar as luvas imediatamente após ao término do atendimento ao paciente;
06. Higienizar as mãos com água e sabonete assim que retirar as luvas;
07. As máscaras e a principal medida de proteção das vias aéreas superiores
contra microrganismo presentes nas partículas de aerossóis produzidas
durante o procedimento clinico que possam gerar respingo ou jatos de sangue
ou fluidos corpóreos ou ainda durante acesso de tosse, espirros ou fala;
08. A máscara deve cobrir o nariz e a boca, não deve permanecer pendurada no
pescoço após o uso;
09. O descarte de luvas e mascara deverá ser feito em lixeiras para infectantes
(saco de lixo branco);
10. Óculos protetores são indicados em situações nas quais possam ocorrer
respingos ou jatos de sangue/fluidos corpóreos, devem ser lavados com água
e sabonete após cada uso;
11. Avental usar limpo, não estéril, para proteger roupas e superfícies corporais
sempre que houver possibilidade de ocorrer contaminação por fluidos
corporais e sangue. Este deve ter colarinho alto e mangas longas, a retirada
do avental deve ser feita o mais breve possível com posterior higienização das
mãos;
12. Os jalecos (preferencialmente manga ¾) e roupa branca são considerados
EPI, por tanto não substituem o avental;
13. Gorro usar quando houver contaminação do cabelo com gotículas de saliva,
aerossóis, fluidos corpóreos e sangue, deve ser trocado após a assistência ao
paciente, para descarta-lo utilizar a lixeira para infectantes (com saco branco);
14. As mãos deverão ser higienizadas imediatamente após a remoção das luvas
e EPI;
15. Equipamento de cuidados ao paciente devem ser manuseados com cuidado,
sujo de sangue ou fluidos corpóreos. Sua reutilização em outros pacientes de
ser precedida de limpeza ou desinfecção. Roupas de paciente manusear,
transportar, e processar roupas usadas, sujas e sangue fluidos corpóreos,
120
7. PROCEDIMENTOS
HU, Hospital Regional Prof. DR. Polydoro Ernani de São Paulo. UFSC. 2012/13.
PROCEDIMENTO 02:
Precaução por contato (PC).
INDICAÇÃO:
Para pacientes com patologias, suspeitas ou confirmadas, cujos os agentes são
transmitidos de uma pessoa para a outra através de contato com a pele e mucosa.
Como infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela,
infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo,
empertigo, herpes zoster disseminado ou imunodeprimido, etc.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipe de saúde.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Exposição a sangue e todos os fluidos corpóreos secreções e exceções com
exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível entre outros
(por corte e perfuração da luva de procedimento e do avental). Por falha na
execução das medidas recomendadas.
121
7. PROCEDIMENTOS
122
7. PROCEDIMENTOS
HU, Hospital Regional Prof. DR. Polydoro Ernani de São Paulo. UFSC. 2012/13.
PROCEDIMENTO 03:
Precaução por gotícula.
INDICAÇÃO:
Proteger o profissional da saúde quando em contato com gotículas contaminadas.
Evitar a propagação microrganismo presentes das gotículas do paciente, para
assistência a pacientes com infecção, suspeita ou confirmada, causada por
microrganismo de saliva ou de secreção nasofaringe gerada durante a tosse,
espiro, fala ou realização de procedimento. Ex.: meningite bacteriana, coqueluche,
difteria, caxumba, influenza, rubéola, etc.
123
7. PROCEDIMENTOS
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipe de saúde.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Exposição a sangue e todos os fluidos corpóreos secreções e exceções com
exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível entre outros
(por corte e perfuração da luva de procedimentos e falta de uso dos EPI’s
recomendado) por falha na execução das medidas recomendadas.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Exposição a sangue e todos os fluidos corpóreos secreções e exceções com
exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível entre outros
(por corte e perfuração da luva de procedimentos e falta de uso dos EPI’s
recomendado) por falha na execução das medidas recomendadas.
MATERIAL:
Máscara cirúrgica e EPI’s.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Lavagem das mãos: deve fazer a ficção manual de toda superfície das mãos
e punho, utilizando sabão/detergente e exangue com água abundante e
corrente;
Uso das luvas não dispensam a lavagens das mãos, antes e após contatos
que envolvam mucosa, sangue ou outros fluidos corpóreos;
Colocação do EPI deve seguir a seguinte ordem: Gorro>avental>,
mascara>óculos protetores>luvas. Retirada dos EPIs devera obedecer a
seguinte ordem: uvas>óculos protetores>mascara>gorro;
Deve realizar o descarte correto dos materiais perfuro cortante como agulhas
e ampolas utiliza se o descarpax (caixa de papelão rígido), nunca deve se
desconectar ou recapear as agulhas.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
01. Aplica se essa medida em para paciente com infecção suspeita confirmada,
causada por microrganismo por inalação de partículas eliminadas durante a
respiração, fala, tosse ou espirros.
02. E recomendado que o paciente seja mantido em quarto privativo;
03. Manter a porta do quarto sempre fechada;
04. O transporte do paciente deve ser limitado, mas quando necessário e preciso
a utilização de mascar cirúrgica para o paciente;
05. Equipamentos próximo ao leito devem sofre limpeza diária e recomenda se
que as visitas sejam restritas
06. Higienizar as mãos antes e depois do contato com paciente;
07. Lavagem das mãos:
08. Deve fazer a ficção das entre si;
09. Friccione a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (vice-versa)
entrelaçando os dedos;
124
7. PROCEDIMENTOS
10. Friccione a palma das mãos direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-
versa) entrelaçando os dedos;
11. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
12. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-
versa) segurando os dedos;
13. Friccione o polegar com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa) com
movimentos circulares;
14. Friccione as polpas das digitais e unhas da mão esquerda contra a da mão
direita (e vice-versa) com movimentos circulares;
15. Friccione os punhos com movimentos circulares;
16. utilizando sabão/detergente e exangue com água abundante e corrente, e
seque com tolhas de papel: caso a torneira necessite ser fechada manual
feche com papel toalha;
17. Fricção antisséptica das mãos (Álcool gel), seguir as mesmas etapas descritas
na acima, utilizando álcool 70%, friccionando os durantes 30 segundos, não
necessita de papel toalha para a secagem das mãos, as mesmas deverão
secar naturalmente.
18. Assepsia cirúrgica das mãos, usa sabonete antisséptico e escova, escove
nesta ordem: unha, dedos, palma, dorso das mãos antebraços e até o
cotovelo, enxague com água corrente em abundância, segue com compressas
estéreis, o tempo de escovação e de 5 minutos para a primeira cirurgia e 3
minutos para a seguintes. As luvas cirúrgicas devem ser calçadas
assepticamente;
19. Uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de uso coletivo (EPC);
20. Independente do procedimento a ser realizado e obrigatório o uso da mascar
N95 pelo profissional.
21. Colocação do EPI deve seguir a seguinte ordem: Gorro>avental>,
mascara>óculos protetores>luvas. Retirada dos EPIs devera obedecer a
seguinte ordem: uvas>óculos protetores>mascara>gorro.
22. Equipamento de cuidados ao paciente devem ser manuseados com cuidado,
sujo de sangue ou fluidos corpóreos. Sua reutilização em outros pacientes de
ser precedida de limpeza ou desinfecção. Roupas do paciente manusear,
transportar, e processar roupas usadas, sujas e sangue fluidos corpóreos,
excreções de forma a prevenir a exposição da pele e da mucosa, em como a
contaminação de roupas pessoais. tais cuidados evitam a transferência de
microrganismo para outros pacientes, profissionais da saúde e para ambiente.
REFERÊNCIAS:
ALEXANDRINO, E. Isolamentos e Precauções. 2007. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/IIseminario_2008/precaucoesemservico
sdesaude_eduardomedeiros.pdf>. Acesso em: 12/09/2019 às 10h 24min.
125
7. PROCEDIMENTOS
HU, Hospital Regional Prof. DR. Polydoro Ernani de São Paulo. UFSC. 2012/13.
126
7. PROCEDIMENTOS
Deve realizar o descarte correto dos materiais perfuro cortante como agulhas
e ampolas utiliza se o descarpax (caixa de papelão rígido), nunca deve se
desconectar ou recapear as agulhas.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
01. Aplica se essa medida em para paciente com infecção suspeita confirmada,
causada por microrganismo por inalação de partículas eliminadas durante a
respiração, fala, tosse ou espirros.
02. E recomendado que o paciente seja mantido em quarto privativo;
03. Manter a porta do quarto sempre fechada;
04. O transporte do paciente deve ser limitado, mas quando necessário e preciso
a utilização de mascar cirúrgica para o paciente;
05. Equipamentos próximo ao leito devem sofre limpeza diária e recomenda se
que as visitas sejam restritas
06. Higienizar as mãos antes e depois do contato com paciente;
07. Lavagem das mãos:
08. Deve fazer a ficção das entre si;
09. Friccione a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (vice-versa)
entrelaçando os dedos;
10. Friccione a palma das mãos direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-
versa) entrelaçando os dedos;
11. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
12. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-
versa) segurando os dedos;
13. Friccione o polegar com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa) com
movimentos circulares;
14. Friccione as polpas das digitais e unhas da mão esquerda contra a da mão
direita (e vice-versa) com movimentos circulares;
15. Friccione os punhos com movimentos circulares;
16. Utilize sabão/detergente e exangue com água abundante e corrente, e seque
com tolhas de papel: caso a torneira necessite ser fechada manual feche com
papel toalha;
17. Fricção antisséptica das mãos (Álcool gel), seguir as mesmas etapas descritas
na acima, utilizando álcool 70%, friccionando os durantes 30 segundos, não
necessita de papel toalha para a secagem das mãos, as mesmas deverão
secar naturalmente.
18. Assepsia cirúrgica das mãos, usa sabonete antisséptico e escova, escove
nesta ordem: unha, dedos, palma, dorso das mãos antebraços e até o
cotovelo, enxague com água corrente em abundância, segue com compressas
estéreis, o tempo de escovação e de 5 minutos para a primeira cirurgia e 3
minutos para a seguintes. As luvas cirúrgicas devem ser calçadas
assepticamente;
19. Uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e de uso coletivo (EPC);
20. Independente do procedimento a ser realizado e obrigatório o uso da mascar
N95 pelo profissional.
21. Colocação do EPI deve seguir a seguinte ordem: Gorro>avental>,
mascara>óculos protetores>luvas. Retirada dos EPIs devera obedecer a
seguinte ordem: uvas>óculos protetores>mascara>gorro.
22. Equipamento de cuidados ao paciente devem ser manuseados com cuidado,
sujo de sangue ou fluidos corpóreos. Sua reutilização em outros pacientes de
127
7. PROCEDIMENTOS
HU, Hospital Regional Prof. DR. Polydoro Ernani de São Paulo. UFSC. 2012/13.
PROCEDIMENTO 05:
Precaução para pacientes com microrganismo multirresistentes (MR).
INDICAÇÃO:
Proteger o profissional da saúde, prevenir disseminação de microrganismo
multirresistente entre pacientes, funcionários e visitantes.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipe de saúde.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Disseminação de microrganismo multirresistente entre pacientes, funcionários e
visitantes (por corte ou perfuração da luva e avental, e por não utilizar os EPIs), e
por falta na execução das medidas recomendadas.
128
7. PROCEDIMENTOS
129
7. PROCEDIMENTOS
130
7. PROCEDIMENTOS
HU, Hospital Regional Prof. DR. Polydoro Ernani de São Paulo. UFSC. 2012/13.
131
7. PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 01:
Administração de Medicação por Via Intramuscular.
INDICAÇÃO:
Clientes com indicação ou necessidade de aplicação de medicamentos e vacinas
pela via intramuscular.
CONTRA INDICAÇÃO:
Medicamentos que não podem ser administrados por esta via;
Locais da pele com lesões;
A critério médico.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro ou Técnico de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Realizar rodízios dos locais para evitar lipodistrofias;
Não misturar medicamentos distintos na mesma seringa para serem
administrados;
Em crianças, escolher os locais de aplicação, de acordo com a idade, o peso,
o desenvolvimento muscular, a quantidade do tecido subcutâneo e o tipo do
medicamento;
Em crianças menores de 2 anos utilizar o músculo vasto lateral da coxa e nos
maiores de 3 anos, que andam no mínimo há um ano, escolher o dorso glúteo
e o ventro glúteo, preferencialmente;
Utilizar o método em “Z” em clientes que recebem injeções por período
prolongado, idosos com massa muscular reduzida e para a aplicação de certos
agentes, como o ferro. Esse método vem sendo recomendado para o uso de
todas as injeções intramusculares*;
Não reencapar agulhas.
*Esse procedimento se refere ao deslocamento (esticar) da pele até 4 cm com o
dedo polegar ou indicador da mão dominante, antes de aplicar a medicação, que
é mantido até a retirada da agulha da pele.
132
7. PROCEDIMENTOS
133
7. PROCEDIMENTOS
134
REFERÊNCIAS
135
BRASIL. Ministério da Saúde. Urgência e Emergência. 2001. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/urgencia_emergencia.pdf>. Acesso em: 23/11/2019.
BRASIL. Secretaria de Saúde. Prefeitura Municipal de Campinas. Manual de Normas de Rotina de Sala
Para a Enfermagem.2019. Disponível em: <
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/manual_rot_sala/manual_rotinas_sala.pdf>.
Acesso em: 25/11/2015.
BRASIL. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual de Rotinas de Enfermagem do Pronto
Socorro. Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário De Moraes Altenfelder Silva. 2012. 5ª
edição. Disponível em: <http://sms.sp.bvs.br/lildbi/docsonline/get.php?id=5812>. Acesso em:
24/11/2019.
CANEVAZI, C. M. Telessaúde Brasil Redes Mato Grosso do Sul. Web Aula: Dimensionamento pessoal
de Enfermagem. 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=XQiNW0eCRbM>. Acesso
em: 23/11/2019.
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ESCALA SERVIDORES DO PRONTO SOCORRO - NOVEMBRO 2019
1 000123-2 JOSÉ ALVES DA SILVA 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000124-3 MARIA ALVES DE SOUZA 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
2 000124-3 MARIA ALVES DE SOUZA 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000125-4 JOÃO RAMOS DA FRANCA 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
3 000125-4 JOÃO RAMOS DA FRANCA 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000126-5 ANGÉLICA DA CRUZ 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
4 000126-5 ANGÉLICA DA CRUZ 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000127-6 VANESSA AMORIM 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
5 000127-6 VANESSA AMORIM 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12
000128-7 AMANDA BARBOSA CASTRO 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
6 000128-7 AMANDA BARBOSA CASTRO 36 Enfermeiro PT6 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
APÊNDICE A
000129-8 JOSE RICARTO FERREIRA 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
7 000129-8 JOSE RICARTO FERREIRA 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000132-1 ANTONIO SILVA SOUSA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
1 000132-1 ANTONIO SILVA SOUSA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000133-2 WANDERLEY DUTRA DA SILVA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
2 000133-2 WANDERLEY DUTRA DA SILVA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000134-3 ISMAEL ROBERTO MARIA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
3 000134-3 ISMAEL ROBERTO MARIA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000135-4 JOSE MEDEIROS 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
4 000135-4 JOSE MEDEIROS 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000136-5 AIRTON BARBOSA PARENTE 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
5 000136-5 AIRTON BARBOSA PARENTE 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000137-6 DIVINA GOMES PEREIRA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
6 000137-6 DIVINA GOMES PEREIRA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000138-7 REGIANE CANDIDO DE OLIVEIRA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
7 000138-7 REGIANE CANDIDO DE OLIVEIRA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000139-8 REGINA PEREIRA DE MELO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
8 000139-8 REGINA PEREIRA DE MELO 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000140-9 JOSEANE GUEDS 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
9 000140-9 JOSEANE GUEDS 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000141-0 IVAN VAZ DE MEDEIROS 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
10 000141-0 IVAN VAZ DE MEDEIROS 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000142-1 MARA MARQUES DE OLIVEIRA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
11 000142-1 MARA MARQUES DE OLIVEIRA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000143-2 JOSINO DOS SANTOS RAMOS 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
12 000143-2 JOSINO DOS SANTOS RAMOS 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000144-3 FERNAND GOMES DO AMARAL 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
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ESCALA SERVIDORES DO PRONTO SOCORRO - NOVEMBRO 2019
000145-4 JOAQUINA PEREIRA CARDOSO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
14 000145-4 JOAQUINA PEREIRA CARDOSO 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000146-5 LUIZ DOS SANTOS NETO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
15 000146-5 LUIZ DOS SANTOS NETO 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000147-6 MARIA CANHEDO FILHO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
16 000147-6 MARIA CANHEDO FILHO 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000148-7 SILVIA JOSE DE ALMEIDA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
17 000148-7 SILVIA JOSE DE ALMEIDA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
000149-8 FRANCINEIDE PEREIRA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
18 000149-8 FRANCINEIDE PEREIRA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6
000150-9 EVANILDE HOLANDA VALENÇA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
19 000150-9 EVANILDE HOLANDA VALENÇA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PN12 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12
000151-0 NOELIA FERREIRA DO COUTO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
20 000151-0 NOELIA FERREIRA DO COUTO 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6
000152-1 OLAVO FERREIRA JUNIOR 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6
21 000152-1 OLAVO FERREIRA JUNIOR 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PN12 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12
APÊNDICE A
000153-2 ELIAS DE SOUZA BERLANDA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6
22 000153-2 ELIAS DE SOUZA BERLANDA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12
24 000155-4 ROBSON FONSECA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12
26 000157-6 MANOELA QUEIROZ LOPES 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12
28 000159-8 CELIA ROBERTA FIRMINO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12
30 000161-0 MARIA DA SILVA LIMA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12
32 000163-2 CARLOS VENTURA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12
34 000165-4 JOAO PEREIRA SOBRINHO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12
36 000167-6 WALBER DE SOUSA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12
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ESCALA SERVIDORES DO PRONTO SOCORRO - NOVEMBRO 2019
38 000169-8 GERALD PEREIRA SOBRINHO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12
40 000171-0 DALMA DE CARVALHO RABELLO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12
46 000177-6 WANDERLEI SILVA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12
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