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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

MANUAL DE ENFERMAGEM – PRONTO SOCORRO DO


HOSPITAL FLEMING

DEGIANE BARBOSA LIRA BONA


DEGIANE BARBOSA LIRA BONA
OSÉIAS
OSÉIASALVES DADA
ALVES SILVA
SILVA

Manual de enfermagem do Pronto Socorro


do Hospital Fleming apresentado ao Centro
Universitário-UNIPLAN, BRASÍLIA-DF, sob
supervisão do Coordenador do Curso de
Enfermagem Prof. Wanderlan Neves Cabral
e Prof. Responsável pelas Atividades
Práticas Supervisionadas Profa. Leila
Ribeiro.

BRASÍLIA - DF
2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................05
2. DIMENSIONAMENTO ARQUITETÔNICO...........................................07
2.1 PLANTA BAIXA.....................................................................................07
2.2 QUADRO SÍNTESE..............................................................................08
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS................................................11
3.1 MATERIAIS PERMANENTES...............................................................11
3.2 MATERIAIS DE CONSUMO..................................................................16
4. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL ...................................................19
4.1 CÁLCULO DE PESSOAL......................................................................19
4.2 DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL.............................................................22
5. NORMAS..............................................................................................23
5.1 NORMAS INSTITUCIONAIS.................................................................23
5.2 NORMAS DO SETOR...........................................................................27
6. ROTINAS............................................................................................32
6.1 ROTINA PORTA DE ATENDIMENTO...................................................32
6.2 SALA DE MEDICAÇÃO.........................................................................32
6.3 OBSERVAÇÃO.....................................................................................32
6.3.1 Rotina de admissão.......................................................................32
6.3.2 Rotinas de alta................................................................................33
6.3.2.1 Transferência para outra Unidade de Saúde.........................33
6.3.2.2 Alta médica.......................................................................... 34
6.3.2.3 Evasão..................................................................................34
6.3.2.4 Óbito......................................................................................35
6.4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM...................36
7. PROCEDIMENTOS...............................................................................37
7.1 PROTOCOLO: CURATIVOS E COBERTURAS....................................37
7.2 PROTOCOLO: ALIMENTAÇÃO POR VIAS ENTERAIS...................... 54
7.3 PROTOCOLO: EXCREÇÕES URINÁRIAS.......................................... 64
7.4 PROTOCOLO: CARRO DE EMERGÊNCIA..........................................73
7.5 PROTOCOLO: VENÓCLISE.................................................................78
7.6 PROTOCOLO: REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA (ECG).... 81
7.7 PROTOCOLO: AFERIÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR..........................84
7.8 PROTOCOLO: OXIGENOTERAPIA....................................................86
7.9 PROTOCOLO: CONTENÇÃO DO PACIENTE....................................106
SUMÁRIO

7.10 PROTOCOLO: ADMISSÃO DE PACIENTE........................................117


7.11 PROTOCOLO: ISOLAMENTOS E PRECAUÇÕES............................119
7.12 PROTOCOLO: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA
.
INTRAMUSCULARUSCULAR ............................................................ 132
REFERÊNCIAS .............................................................................................136
APÊNDICE A: ESCALA DE SERVIÇO NOVEMBRO/2019..........................137
1. INTRODUÇÃO

O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (COREN – DF),


define manual de enfermagem como um instrumento que reúne, de forma
sistematizada, normas, rotinas, procedimentos e outras informações necessárias para
a execução das ações de enfermagem.
Esse manual trata-se de uma unidade de urgência e emergência tipo 1, que é
definido como hospitais especializados que contam com recursos tecnológicos e
humanos adequados ao atendimento de urgências e emergências, de natureza clínica
e cirúrgica, nas áreas de pediatria, traumato-ortopedia ou cardiologia. Devem dispor
de área física e instalações compatíveis e adequadas para acolhimento e atendimento
especializado aos portadores de danos e/ou agravos específicos, bem como dispor
de recursos tecnológicos mínimos e indispensáveis para diagnóstico e/ou tratamento
em situações de urgência e emergência (BRASIL, 2001).
Essa unidade hospitalar será construída na cidade satélite do Recanto das
Emas - Distrito Federal e contará com uma unidade de internação ate 24 horas, com
capacidade de cinco leitos, sendo que um é de isolamento.
É sabido que a demanda hospitalar é muito grande nessa região, por isso a
decisão de instalar uma unidade de saúde hospital emergencial com foco a atender
principalmente a população mais carente, além de dar oportunidade do
desenvolvimento de pesquisa e ensino em saúde, através da abertura de campos de
estágio.
A filosofia da empresa e descrita segundo a missão, visão e valores, que estão
listados logo abaixo:
MISSÃO: Praticar a assistência, bem como o ensino e pesquisa em saúde,
buscando permanentemente a excelência, melhoramento contínuo e
aperfeiçoamento, contribuindo para a melhora da qualidade de vida das pessoas e
buscando um crescimento sustentável.
VISÃO: Obter reconhecimento nacional como referência em atenção à saúde,
focando na promoção da saúde e bem-estar das pessoas, contribuir com a formação
de novos profissionais através da e aplicar esse conhecimento através de equipes de
alta performance.
VALORES: ética, humanização, satisfação das pessoas, uso de práticas
inovadoras e pioneiras, competência dos profissionais, comprometimento
institucional, qualidade como prioridade.

05
1. INTRODUÇÃO

O presente manual tem o objetivo de orientar servidores e usuários quanto ao


dimensionamento arquitetônico, as normas, rotinas e procedimentos vigentes da
instituição, bem como listar materiais permanentes e de consumo e distribuição de
pessoal, possibilitar treinamento aos novos e velhos funcionários da empresa, bem
como representar um elemento importante de revisão e avaliação objetivas das
práticas e dos processos institucionalizados.

06
Expurgo DML
Isolamento
Sala de Box de
Nebulização Emergência
Sala de observação
Banheiro

Assistência
2.1 PLANTA BAIXA

Sala de
Social Medicação

Consultório

Consultório
Depósito
Copa de
de resíduos
distribuição
Almoxarifado sólidos
2. DIMENSIONAMENTO ARQUITETÔNICO

Sala de
Consultório Sutura

Classificação
de risco Posto de Rouparia
Farmácia
Enfermagem

Área para
Área de guarda de
higienização macas e
cadeiras
de rodas

Repouso Repouso
WC Fem

WC Masc

Masculino Feminino
Recepção WC Masc
WC Fem

Prontuários
WC/vestiário func. Masc
WC/vestiário func. Fem

Marquise da entrada

AMBULÂNCIA
ENTRADA

07
2. DIMENSIONAMENTO ARQUITETÔNICO

2.2 QUADRO SÍNTESE

TEMPO DE
AMBIENTE MOBILIARIO / EQUIPAMENTOS ATIVIDADE
PERMANÊNCIA

2 Bebedouro/Purificador Refrigerado; 1 Balcão de


atendimento com espaço para computadores e
- Aguardar para
impressoras; 4 Cadeira estofada fixa; 2 Balde/Cesto de
Recepção realização de ficha de Transitório
lixo; 1 Quadro de avisos; 2 Computadores; 1 Impressora;
atendimento inicial
20 Cadeiras para sala de espera/Longarina; 1 TV e 1
Suporte de TV.

Área para
guarda de
1 Maca de transporte; 1 Cadeira de rodas e 1 Prancha
macas e - Transitório
longa.
cadeiras de
rodas

Banheiro masc. 1 vaso sanitário; 1 lavatório; 1 mictório; 1 dispenser de


- Transitório
recepção sabonete; 1 porta papel toalha.

Banheiro fem. 1 vaso sanitário; 1 lavatório; 1 dispenser de sabonete; 1


- Transitório
recepção porta papel toalha.

- Realizar e
Prontuário 1 balcão; 1 armário; 3 Computadores e 3 Impressoras. armazenar cadastro Transitório
de pacientes

1 Computador; 1 Armário; 1 Balde a pedal; 1 Biombo; 1


Cadeira giratória com braços; 2 Cadeiras estofadas
fixas; 1 Escada 2 degraus; 1 Esfigmomanômetro adulto;
Classificação de - Realizar triagem de
1 Esfigmomanômetro infantil; 1 Estetoscópio adulto; 1 Temporário
risco Estetoscópio infantil; 1 Mesa auxiliar p/ instrumental; 1
pacientes.
Mesa de escritório; 1 Mesa para exames; 1 Termômetro
timpânico/clinico por infravermelho.

2 cadeiras; 1 mesa; 1 lavatório; 1 dispenser de sabão; 1


Consultórios porta papel toalha; 1 maca fixa; 1 computador; 1 - Consultas Temporário
esfignomanômetro e 1 impressora

2 Cadeiras estofadas fixas; 1 Cadeira giratória com


Assistência - Serviço de
braços; 1 Balde/Cesto de lixo; 1 Impressora; 1 Mesa de Temporário
Social escritório; 1 Mesa para computador; 1 Computador.
assistência social

3 Balde cilíndrico p/ detritos a pedal; 1 Bancada com


Sala de cuba e armários; 6 Poltrona reclinável; 3 Suporte para
- Nebulização Prolongado
nebulização soro; 6 Régua de gases; 1 Relógio de parede e 12
Conjunto para nebulização contínua.

1 cadeira, 1 armário, 1 apoio de braço, 1 suporte de soro,


Sala de 1 lavatório, 1 dispenser de sabão, 1 porta papel toalha - Medicações Temporário
medicação prescritas
-

08
2. DIMENSIONAMENTO ARQUITETÔNICO

2 Ressuscitador manual kit adulto, infantil e neonatal; 2


Armário suspenso com divisórias; 1 Oxímetro portátil
(hand-set); 1 Aspirador portátil; 2 Balde a pedal; 1
Bancada com cuba e armários; 1 Mesa de Mayo; 1
Banqueta giratória; 2 Colar cervical (ajustáveis ou Kit
com 5 tamanhos); 1 Biombo; 4 Bomba de infusão; 2
Caixa básica OU Bandeja de instrumental cirúrgico; 1
Desfibrilador/cardioversor com monitor multiparâmetro e
marcapasso; 1 Carro de urgência; 1 Eletrocardiógrafo - Reanimação
portátil; 2 Escada 2 degraus; 2 Esfigmomanômetro de cardiopulmonar
Box de pedestal com manguito infantil e adulto; 2 Estetoscópio
- Pequenas cirurgias Prolongado
emergência adulto/infantil; 1 Suporte de Hamper, 1 Lanterna clínica;
2 Laringoscópio com kit adulto e infantil; 2 Maca com - Estabilização para
grades removíveis e rodas com travas; 2 Mesa auxiliar transporte
p/ instrumental; 2 Monitor cardíaco 3 parâmetros ( PNI,
ECG e Oximetria); 1 Negatoscópio 2 corpos; 4 Suporte
de soro; 2 Ventilador eletrônico microprocessado
(pressão e volume) adulto/infantil com Traqueias adulto,
infantil e neonatal; 1 Cilindro de oxigênio portátil e 1
Ventilador eletrônico microprocessado (pressão e
volume) adulto/infantil com Traqueias adulto, infantil e
neonatal de transporte.

- Suturas
1 armário, 1 maca fixa, 1 lavatório, 1 dispenser de sabão
Sala de sutura - Procedimentos Temporário
e 1 porta papel toalha
emergenciais

2 pias com cubas fundas, 1 dispenser de sabão e 1 porta - Assepsia de


Expurgo Transitório
papel toalha materiais inanimados

DML 1 Armário e 1 Carro material de limpeza. - Transitório

4 Cadeira estofada; 4 Cama Fowler (elétrica/mecânica)


com grades, cabeceiras e peneiras móveis, com
colchão; 4 Escada com 2 degraus; 4 Bomba de infusão;
4 Mesa de cabeceira; 4 Mesa de refeição; 1 Carro de
Sala de - Internação de
emergência; 1 Desfibrilador/cardioversor com monitor Prolongado
observação multiparâmetro e marcapasso; Laringoscópio com kit
pacientes por até 24h
adulto; 4 Conjunto de ressuscitador manual kit adulto; 2
Biombo; 1 Suporte de Hamper; 4 Balde com pedal e 4
Suporte de soro de chão.

1 Aspirador portátil; 1 Bomba de infusão; 1 Biombo; 1


Cama Fowler (elétrica/mecânica) com grades,
- Internação de
Isolamento cabeceiras e peneiras móveis, com colchão; 1 Escada Prolongado
paciente por até 24h
com 2 degraus; 1 Mesa de cabeceira; 1 Régua de gases;
1 Mesa de refeição e 1 Suporte de soro de chão.

Banheiro masc.
1 vaso sanitário; 1 lavatório; 1 mictório; 1 dispenser de
/ fem. - Transitório
sabonete; 1 porta papel toalha e 1 chuveiro.
observação.

1 Aspirador portátil; 1 Armário; 1 Bancada com cuba e


Posto de armários; 2 Balde cilíndrico com pedal p/ detritos; 1 - Controle de Prolongado
enfermagem Balcão de atendimento com armário e espaço internações
p/computador e impressoras; 2 Banqueta giratória; 1

09
2. DIMENSIONAMENTO DE ARQUITETÔNICO

Impressora; 1 Computador; 1 Cadeira de rodas dobrável; - Controle de


2 Cadeira estofada; 1 Carro de curativos; 1 Lanterna medicações
clínica; 1 Termômetro clínico; 2 Comadre; 2
Esfigmomanômetro adulto de coluna; 1
Esfigmomanômetro infantil portátil; 2 Estetoscópio
adulto; 1 Estetoscópio infantil; 1 Geladeira 180 l; 3
Monitor multiparâmetros; 1Oxímetro de pulso portátil
com sensor adulto, infantil e neonatal e 2 Papagaio.

- Armazenagem e
1 Mesa para computador; 1 Cadeiras 1 Cesto de lixo; 1
Farmácia distribuição de Prolongado
Computador; 1 Estante e 1 Geladeira/Refrigerador.
medicações

- Recepção e
Depósito de destinação de lixo
2 lixeiras Transitório
resíduos sólidos comum e
contaminado

Quarto de
Plantão para 1 Armário com 2 portas; 1 Mesa de cabeceira; 1 Beliche - Repouso de
Temporário
Funcionário (CAMA) e 1 Cesto de lixo. servidores
Masc./Fem.

Banheiro para
1 vaso sanitário; 1 lavatório; 1 dispenser de sabonete; 1
plantonistas – - Temporário
porta papel toalha; 1 chuveiro e um armário.
masc. / fem.

- Recepção e
Copa de 1 Armários; 1 Carro para transporte de alimentos e 1
distribuição de Transitório
distribuição Balde com Pedal.
refeições

- Estoque e
1 Cesto de lixo; 1 Escada com 7 degraus; 1 Estante
Almoxarifado distribuição de Transitório
modulada aberta e 1 Tablados pequenos (Pallet).
materiais

Vestiário /
1 Cesto de lixo; 1 Armário fechado com divisórias; 1
Banheiro
Quadro de Avisos; 3 vasos sanitários; 3 lavatórios; 3
Central para - Vestiário Transitório
dispensers de sabonete; 3 portas papel toalha; chuveiro
Funcionários – e 1 mictório.
masc.

Vestiário /
1 Cesto de lixo; 1 Armário fechado com divisórias; 1
Banheiro
Quadro de Avisos; 3 vasos sanitários; 3 lavatórios; 3
Central para - Vestiário Transitório
dispensers de sabonete; 3 portas papel toalha e
Funcionários – chuveiro.
fem.

Sala de
Armazenagem,
- Distribuição de
Distribuição de 1 Bancada; 1 Carro para transporte de roupa limpa; 1
Materiais
Materiais Estante fechada; 1 Estante modulada; 1 Escada de 7 Transitório
Esterilizados e Roupa
Esterilizados e degraus; 1 Quadro de avisos e 1 Cadeira.
Limpa
Roupa Limpa -
Rouparia

10
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS

3.1 MATERIAIS PERMANENTES

Materiais Quantidade
Recepção
Bebedouro/ purificador refrigerado 02
TV 01
Suporte de TV 01
Cadeiras para sala de espera/Longarina 20
Cadeira estofada fixa 04
Balde/Cesto de lixo 02
Balcão de atendimento com espaço para
01
computadores e impressoras
Computadores 02
Impressora 01
Quadro de avisos 01
Área para guarda de macas e cadeiras de rodas
Maca de transporte 01
Cadeira de rodas 01
Prancha longa 01
Prontuário
Balcão 01
Armário 01
Computadores 03
Impressoras 03
Classificação de risco
Computador 01
Armário 01
Balde a pedal 01
Biombo 01
Cadeira giratória com braços 01
Cadeiras estofadas fixas 02
Escada 2 degraus 01
Esfigmomanômetro adulto 01
Esfigmomanômetro infantil 01
Estetoscópio adulto 01
Estetoscópio infantil 01
Mesa auxiliar p/ instrumental 01
Mesa de escritório 01
Mesa para exames 01
Termômetro timpânico/clinico por infravermelho 01

11
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS

Consultórios
Cadeiras 02
Mesa 01
Lavatório 01
Dispense de sabão 01
Porta papel toalha 01
maca fixa 01
Computador 01
Esfigmomanômetro 01
Impressora 01
Assistência Social
Cadeiras estofadas fixas 02
Cadeira giratória com braços 01
Balde/Cesto de lixo 01
Impressora 01
Mesa de escritório 01
Mesa para computador 01
Computador 01
Sala de nebulização
Balde cilíndrico p/ detritos a pedal 03
Bancada com cuba e armários 01
Poltrona reclinável 06
Suporte para soro 03
Régua de gases 06
Relógio de parede 01
Conjunto para nebulização contínua 12
Sala de medicação
Cadeira 01
Armário 01
Apoio de braço 01
Suporte de soro 01
Lavatório 01
Dispense de sabão 01
Porta papel toalha 01
Box de emergência
Ressuscitador manual kit adulto, infantil e neonatal 02
Armário suspenso com divisórias 02
Oxímetro portátil (hand-set) 01
Aspirador portátil 01

12
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS

Balde a pedal 02
Bancada com cuba e armários 01
Banqueta giratória 01
Colar cervical (ajustáveis ou Kit com 5 tamanhos) 02
Biombo 01
Bomba de infusão 04
Caixa básica OU Bandeja de instrumental cirúrgico 02
Desfibrilador/cardioversor com monitor
01
multiparâmetro e marcapasso
Carro de urgência 01
Eletrocardiógrafo portátil 01
Escada 2 degraus 02
Esfigmomanômetro de pedestal com manguito
02
infantil e adulto
Estetoscópio adulto/infantil 02
Suporte de Hamper 01
Lanterna clínica 01
Laringoscópio com kit adulto e infantil; 02
Maca com grades removíveis e rodas com travas 02
Mesa auxiliar p/ instrumental 02
Monitor cardíaco 02
Parâmetros (PNI, ECG e Oximetria) 03
Negatoscópio 01
Corpos 02
Suporte de soro 04
Ventilador eletrônico microprocessado (pressão e
volume) adulto/infantil com Traqueias adulto, 02
infantil e neonatal
Cilindro de oxigênio portátil 01
Ventilador eletrônico microprocessado (pressão e
volume) adulto/infantil com traqueias adulto, 01
infantil e neonatal de transporte
Sala de sutura
Armário 01
Maca fixa 01
Lavatório 01
Dispense de sabão 01
Porta papel toalha 01
Expurgo
Pias com cubas fundas 02
Dispenser de sabão 01
Porta papel toalha 01

13
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS

DML
Armário 01
Carro material de limpeza 01
Sala de observação
Cadeira estofada 04
Cama Fowler (elétrica/mecânica) com grades,
04
cabeceiras e peneiras móveis, com colchão
Escada com 2 degraus 04
Bomba de infusão 04
Mesa de cabeceira 04
Mesa de refeição 04
Carro de emergência 01
Desfibrilador/cardioversor com monitor
multiparâmetro e marcapasso, Laringoscópio com 01
kit adulto
Conjunto de ressuscitador manual kit adulto 04
Biombo 02
Suporte de Hamper 01
Balde com pedal 04
Suporte de soro de chão 04
Isolamento
Aspirador portátil 01
Bomba de infusão 01
Biombo 01
Cama Fowler (elétrica/mecânica) com grades,
01
cabeceiras e peneiras móveis, com colchão
Escada com 2 degraus 01
Mesa de cabeceira 01
Régua de gases 01
Mesa de refeição 01
Suporte de soro de chão 01
Posto de enfermagem
Aspirador portátil 01
Armário 01
Bancada com cuba e armários 01
Balde cilíndrico com pedal p/ detritos 02
Balcão de atendimento com armário e espaço
01
p/computador e impressoras
Banqueta giratória 02
Impressora 01
Computador 01
Cadeira de rodas dobrável 01

14
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS

Cadeira estofada 02
Carro de curativos 01
Lanterna clínica 01
Termômetro clínico 01
Comadre 02
Esfigmomanômetro adulto de coluna 02
Esfigmomanômetro infantil portátil 01
Estetoscópio adulto 02
Estetoscópio infantil 01
Geladeira 180l 01
Monitor multiparâmetros 03
Oxímetro de pulso portátil com sensor adulto,
01
infantil e neonatal
Papagaio 02
Farmácia
Mesa para computador 01
Cadeiras 01
Cesto de lixo 01
Computador 01
Estante 01
Geladeira/Refrigerador 01
Depósito de resíduos sólidos
Lixeiras 02
Quarto de Plantão para Funcionário masc. / fem.
Armário com 2 portas 01
Mesa de cabeceira 01
Beliche (CAMA) 01
Cesto de lixo 01
Copa de distribuição
Armários 01
Carro para transporte de alimentos 01
Balde com Pedal 01
Almoxarifado
Cesto de lixo 01
Escada com 7 degraus 01
Estante modulada aberta e 01
Tablados pequenos (Pallet) 01
Vestiário Central para Funcionários
Cesto de lixo 01
Armário fechado com divisórias 01

15
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS

Quadro de Avisos 01
Sala de Armazenagem, Distribuição de Materiais
Esterilizados e Roupa Limpa (Rouparia)
Bancada 01
Carro para transporte de roupa limpa 01
Estante fechada 01
Estante modulada 01
Escada de 7 degraus 01
Quadro de avisos 01
Cadeira 01

3.2 MATERIAIS DE CONSUMO

Materiais Quantidade
Agulhas (Nº 13x 4,5/25x7/30x8/40x12) 500
Abocath (Nº 16, 18, 20, 22,24). 300
Álcool 70% 320
PVPI 100
Gel condutor 100
Atadura de crepe 100
Avental descartável 300
Algodão 200
Bolsa coletora 400
Sistema fechado de clamp umbilical 100
Coletor de diurese com sistema aberto 2000 ml 300
Coletor de perfuro cortante 100
Eletrodos cardíacos adultos e infantis 200
Equipo macrogotas 100
Equipo microgotas 100
Fio de sutura Nylon 3 e 4 200 m
Garrote 30
Gases estéreis 500
Lençóis de maca e camas 600
Luva cirúrgica (n° 7,0/7,5/8,0 e 8,5). 600
Luvas de procedimentos tam. (P, M, G) 600
Glicosímetro 30
Kit dreno torácico adulto 100
Kit dreno torácico infantil 100
Kit mascara venture 50

16
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS

Lâmina de laringoscópio infantil 30


Reta e curva 0,1,2,3,4 30
Lâmina de laringoscópio 30
Tubo orotraqueal (nº 2,5/cuff/nº 3,5s/cuff/nº3,5/s
cuff/ nº4,0 s/ cuff/ nº4,5s/ cuff/nº 5,0/ nº 5,5 /nº 20 de cada
6,0/nº 6,5/nº 7,0/nº 7,5/nº 8,0/nº 8,5/nº 9,0).
Sonda nasogástrica (n° 14, 16, 18,20) 100
Medicações
Soro fisiológico 500 ml 100
Soro glicosado 500 ml 100
Curativos: alginato de cálcio, hidrocolóide, hidrogel,
50 de cada
carvão ativado, hidropolímero, Petrolatum
Medicamentos: ABD ampola com 5 ml e de com
100
10ml
Água destilada 20
Aminofilina 20
Amidarona 06
Atropina 60
Bicarbonato de sódio 20
Dipirona 10
Dopamina 30
Cedilane 10
Cimetidina 06
Dexametasona 08
Dimorf 10
Dramin 11
Fenitoina 12
Fenobarbital 20
Furosemida 08
Glicose 07
Gluconato de MG 11
Hidrocortizona 500mg 10
Ossorbida 09
KLC/NaCI 08
Lidocaina 06
Metoclopramida 05
Ocitocina 20
Prometazina 20
Tramal 10
Trasamin 08
Vitamina k 06
Xilocaína 20

17
3. DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS

Diazepam 20
Doaltina,feitonina ,fetanil, flumazenil 15
Midazolan 16
Succinilcolina. 12
Anestésico local 30
Diurético injetável 50
Diurético oral 30
Analgésico 70
Anestésico oftalmológico 50
Expansor plasmático 30
Antibiótico 200
Antitrombolítico 100
Glicose hipertônica 100
Anti-inflamatório 200
Insulina simples 150
Antiespasmódico 40
Barbitúricos 20
Betabloqueadores 100
Antiemético 50
Benzodiazepínicos 40
Antiarrítmico 80
Broncodilatadores 60
Soluções para assepsia/antissepsia 70
Anti-hipertensivo 40
Bloqueador h2 50
Corticosteroide 80
Antagonista do cálcio 30
Vasodilatador coronariano digitálico 80

18
4. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL

4.1 CÁLCULO DE PESSOAL

Considerando o disposto nos artigos 10, 11 e 12 da resolução COFEN nº


0543/2017, bem como o a descrição de Unidades Assistenciais Especiais, transcritos
abaixo:
Art. 10 Ao quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido o
índice de segurança técnica (IST) de no mínimo 15% do total, dos quais 8,3% são
referentes a férias e 6,7% a ausências não previstas.
Art. 11 Para o serviço em que a referência não pode ser associada ao leito-dia,
a unidade de medida será o sítio funcional (SF), devendo ser considerado as variáveis:
intervenção/atividade desenvolvida com demanda ou fluxo de atendimento, área
operacional ou local da atividade e jornada diária de trabalho.
Art. 12 Para efeito de cálculo deverá ser observada a cláusula contratual
quanto à carga horária semanal (CHS).
Unidades Assistenciais Especiais (UAE): locais onde são desenvolvidas
intervenções/atividades de enfermagem que não é possível aplicar o método de
dimensionamento baseado no sistema de classificação de pacientes (SCP) e não há
referência/estudos de horas de intervenção/atividade, por exemplo: Pronto Socorro,
Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Centro Obstétrico, Ambulatório, Hematologia,
etc.
1 – Sitio funcional (SF): unidade de medida baseada na experiência
profissional, que considera a(s) atividade(s) desenvolvida(s), a área operacional ou
local da atividade e a carga semanal de trabalho.
2 – Espelho semanal padrão (ESP): representação gráfica da distribuição das
áreas operacionais com dias da semana, turnos de trabalho e categoria profissional.
ESPELHO SEMANAL PADRÃO
Área Subtotal
Subtotal Sábado e Subtotal Subtotal
operacional Categoria 2ª a 6ª feira de SF
de SF domingo de SF x2 de SF NS
NM
(Local da Profissional
x5
atividade) M T N1 N2 M T N1 N2

NS

NM

NS

NM

19
4. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL

Nota 1: Sugere-se a utilização de uma série histórica de espelhos semanais,


com a capacidade instalada e demandas atendidas, por no mínimo 4 a 6 semanas.
3 - Área Operacional: local onde são realizadas as intervenções/atividades de
enfermagem (consultórios, sala de procedimento, sala de vacina, sala de medicação,
sala de inalação, sala de curativo, entre outros).
4- Período de tempo (PT): tempo da jornada que varia de acordo com a Carga
horária diária, para realizar os procedimentos da área operacional.
5 - Total de sítios funcionais (TSF), por semana:

TSF = [(SF1) + (SF2) + .......+ (SFn)]

Onde: SF1= SF de segunda; SF2= SF de terça, etc.


6 - Quantidade de profissionais para Sítios Funcionais (QP(SF))

QP(SF) = KM X TSF

7- Constante de Marinho (KM(SF/CHS)) para Unidades Assistenciais Especiais.

KM(PT⁄CHS) = PT × (1 + IST)
CHS
Onde:
PT = Período de tempo de trabalho
Exemplo: utilizando - se o IST igual a 15% (15/100 = 0,15), teremos 1 + IST =
1,15. Substituindo PT pelos valores dos diferentes períodos de trabalho e CHS por
20h.; 24h.; 30h.; 36h.; 40h. ou 44h., a KM(PT/CHS) assumirá os seguintes valores:
KM (PT:20) KM (PT:24) KM (PT:30)

KM (4:20) = 0,2300 KM (4:24) = 0,1916 KM (4:30) = 0,1533


KM (5:20) = 0,2875 KM (5:24) = 0,2395 KM (5:30) = 0,1916
KM (6:20) = 0,3450 KM (6:24) = 0,2875 KM (6:30) = 0,2300

KM (PT:36) KM (PT:40) KM (PT:44)

KM (4:36) = 0,1277 KM (4:40) = 0,1150 KM (4:44) = 0,1045


KM (5:36) = 0,1597 KM (5:40) = 0,1437 KM (5:44) = 0,1306
KM (6:36) = 0,1916 KM (6:40) = 0,1725 KM (6:44) = 0,1568

20
4. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL

8 - Índice de segurança técnica (IST): o mínimo a ser acrescido, recomendado


por esta Resolução é o percentual de 15%.
Para este setor, o cálculo será conforme a seguir:
O dimensionamento de pessoal de enfermagem nesta unidade se dará da
seguinte maneira, considerando que a unidade funcionará 24 horas por dia, 7 dias por
semana e a carga horária semanal será de 36 horas:
ESPELHO SEMANAL PADRÃO
Área Subtotal
Subtotal Sábado e Subtotal
operacional Categoria 2ª a 6ª feira Subtotal de SF
de SF domingo de SF NS
(Local da Profissional de SF x2 NM
x5
atividade) M T N1 N2 M T N1 N2

Classificação NS 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28 -
de risco NM 1 1 1 1 20 1 1 0 0 4 - 24

Sala de NS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -
nebulização NM 2 2 1 1 30 1 1 1 1 8 - 38
NS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -
Sala de sutura
NM 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 - 28

Sala de NS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -
medicação NM 2 2 2 1 35 1 1 1 1 8 - 43

Box de NS 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28 -
emergência NM 2 2 2 1 35 2 2 2 1 14 - 49

Posto de NS 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28 -
enfermagem NM 2 2 2 2 40 2 2 2 2 16 - 56
Total 44 238

Total de sítios funcionais (TSF), por semana:


Enfermeiro = 44
Técnico de enfermagem = 238
Quantidade de profissionais para Sítios Funcionais (QP(SF))
QP(SF) = KM X TSF = 0,1916 x 44 = 8,43 ou 9 enfermeiros
QP(SF) = KM X TSF = 0,1916 x 238 = 45,6 ou 46 técnicos de enfermagem.
Constante de Marinho (KM(SF/CHS)):
KM(PT⁄CHS) = PT × (1 + IST) = (6/36) x (1 + 0,15) = 0,1916
CHS

21
4. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL

4.2 DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL

A distribuição de pessoal será feita de acordo com a escala de serviço, que


está descrita no apêndice A.

22
5. NORMAS

O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (COREN – DF),


define normas como um conjunto de regras ou instruções para fixar procedimentos,
métodos, organização, que são utilizados no desenvolvimento das atividades.
Exemplo: todos os funcionários de enfermagem deverão permanecer devidamente
uniformizados nas unidades onde estão escalados, exceto nos horários de intervalo.
Devem se fundamentar nos princípios ético-legais. O documento deve ser feito
com linguagem clara e objetiva, com divulgação ampla e extensiva a todos os
funcionários/colaboradores/servidores. As normas serão construídas em acordo com
as características da unidade de saúde e podem ser publicadas isoladamente ou em
conjunto com as rotinas.

5.1 NORMAS INSTITUCIONAIS


As normas do serviço de Enfermagem nessa unidade de atendimento têm por
finalidade estabelecer conduta aos funcionários, visando o bom funcionamento das
atividades conforme a filosofia implantada.

 Exercer as funções de acordo com o que determina a Lei de Exercício


7.498/86 e Decreto 94.406/87 do profissional;
 Respeitar a hierarquia do organograma do serviço;
 Apresentar-se ao serviço com antecedência de quinze (15) minutos,
devidamente uniformizado, asseado e com identificação em lugar visível;
 Assumir o plantão com antecedência de 15 minutos, para que todas as
informações pertinentes ao serviço e ao usuário/cliente seja garantida;
 Todas as intercorrências deverão ser registradas em livro Ata para o
respaldo possível da Chefia Mediata e Imediata;
 Os servidores devem manter os cabelos presos, unhas curtas (se estiver
com esmalte manter cores discretas), com maquiagem e batom discretos, sem
adornos que dificultem ou interfira no cuidado do cliente;
 Calçar sapatos adequados, sem abertura na frente e nem atrás.
 Bolsa, sacolas e mochilas deverão ser acondicionados em armários
próprios, devendo o funcionário dirigir-se à unidade portando apenas o material de
bolso (garrote, caneta, tesoura e carimbo);
 Deverá portar material de bolso durante todo o período de trabalho;

23
5. NORMAS

 O servidor deverá usar obrigatoriamente todos os equipamentos de


segurança de acordo com o procedimento que irá executar;
 O horário de refeição será estipulado pela chefia, obedecendo
revezamento;
 É dever de todo funcionário zelar pelo patrimônio móvel e imóvel;
 É dever de todo funcionário NÃO se ausentar durante o horário de
serviço (saídas à rua);
 Todo procedimento deverá ser realizado com o uso de EPI
(Equipamento de Proteção Individual);
 Toda anotação de Enfermagem deverá ser carimbada (nome, função e
COREN) e assinada por quem a executou. Este carimbo é de responsabilidade de
cada funcionário (confecção, utilização e guarda);
 Cada funcionário deverá conhecer as atribuições a ele destinadas e que
se encontram no Manual de funcionamento de cada Unidade Serviço de Urgência e
Emergência;
 O carrinho da sala de emergência deverá ser conferido de acordo com a
escala de serviços;
 A escala de serviço será confeccionada pelo Enfermeiro e deverá ser
seguida obrigatoriamente;
 Assuntos pertinentes à enfermagem deverão ser discutidos com o
enfermeiro, respeitando a hierarquia do serviço;
 Nenhum setor deverá ficar sem funcionário;
 Evitar comentários indevidos na frente de pacientes e/ou
acompanhantes;
 Nas remoções o profissional de enfermagem deverá sempre ir junto com
o paciente na parte de trás da ambulância;
 Todo material que for usado na remoção (lençóis, cobertores,
equipamentos) deverá retornar à unidade;
 Os enfermeiros deverão preencher a Ficha de Notificação e Investigação
para todas as doenças de notificação compulsória, nos casos de Atendimento
Antirrábico Humano, seguir orientação e encaminhar os pacientes à Vigilância
Epidemiológica de segunda a sexta feira;
 São vetados o reencape e a desconexão manual das agulhas;

24
5. NORMAS

 Os servidores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem


iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento
de liberação de trabalho.
 O empregador deve vedar:
 A utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;
 O ato de fumar, o uso de adornos (alianças e anéis, pulseiras, relógios
de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos) e manuseio de lentes
de contato nos postos de trabalho, o consumo de alimentos e bebidas nos postos de
trabalho;
 A guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;
 Os servidores não devem deixar o local de trabalho com os
equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades
laborais;
 Comunicar qualquer acidente de trabalho exigindo a abertura da
comunicação de acidente de trabalho – CAT – por menor que seja o acidente, mesmo
não havendo afastamento do trabalho (fluxograma de acidente de trabalho em anexo);
 Lavar as mãos antes e após qualquer procedimento
 Informar ao paciente e/ou responsável todo procedimento que vai ser
executado;
 Na administração de medicamentos atentarem aos 6 acertos:
 Prescrição certa
 Paciente certo
 Medicamento certo
 Dose certa
 Via certa
 Hora certa
 Todos os acessos venosos dos clientes internados deverão ser
identificados (número do jelco / scalp e data);
 Toda solução parenteral deverá constar identificação;
 Ao receber o plantão fazer conferência de materiais, medicamentos e
equipamentos existentes na unidade de serviço, constar em relatório;
 Os kits da Sala de Emergência deverão ser conferidos em todos os
plantões, datados, assinados e carimbados;

25
5. NORMAS

 Todo e qualquer procedimento realizado nos pacientes deverão ser


registrados na FAA e/ou prontuário, assinado e carimbado, SEMPRE anotar data e
horário;
 O livro de Registro de Pacientes da Observação e da Sala de
Emergência deverá ser feito em todos os plantões, constando observações
pertinentes à condição do paciente, alta, remoção, entre outras;
 Nas receitas de psicotrópicos deverá constar número de registro de
conselho, com carimbo e assinatura de quem administrar;
 Toda e qualquer intercorrência com paciente deverá constar em
prontuário e o enfermeiro do plantão deverá estar ciente para poder comunicar ao
médico;
 As anotações de Enfermagem devem ser registradas em
formulários/documentos, com cabeçalho devidamente preenchido com dados
completos do paciente, de acordo com os critérios estabelecidos na Instituição;
 As trocas de folgas e/ou plantão serão permitidas pelo Enfermeiro
Assistencial do plantão quando for conveniente, devendo ser registrada em
documento específico com o mínimo de 36 horas de antecedência;
 A SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem deverá ser
checada da mesma maneira que é checada a prescrição médica;
 Na admissão registrar condições do paciente, se estar ou não
acompanhamento entre outras observações;
 Na Alta hospitalar, verificar se no prontuário consta assinatura do médico
responsável, entregar receitas e/ou exames realizados e informar ao Serviço Social
para que este comunique a família e/ou responsável;
 Anotar em prontuário as condições em que o paciente saiu da unidade e
acompanhado por quem;
 A SAE –Sistematização da Assistência de Enfermagem deverá ser
realizada a partir de duas (2) horas, em que o paciente se encontrar em observação
na unidade, sendo responsabilidade do Enfermeiro de plantão realizar a SAE e caberá
ao técnico e/ou auxiliar de enfermagem realizar a checagem da prescrição de
enfermagem.

26
5. NORMAS

5.2 NORMAS DO SETOR

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Seguindo o acolhimento, o/a usuário (a) deverá ser avaliado pela equipe a partir dos
seguintes passos:
Avaliação inicial: tem como objetivo afastar o risco iminente de morte.
1º Passo: Identificar o motivo da procura a unidade/serviço (queixa principal).
2º Passo: A partir da queixa principal identificar o fluxograma correspondente e realizar
a Classificação de Risco. Ainda neste passo, verificar ventilação, circulação e sinais vitais.
3º Passo: Avaliação secundária: refere-se aos demais sinais e sintomas que não
representam risco iminente de morte ou agravo.
4º Passo: Avaliar a presença de fatores de risco clínicos ou de trauma.
5º Passo: Encaminhar a área de atendimento de acordo com a classificação e
fluxograma pré-estabelecido pelo hospital.
6 º Passo: O tempo decorrido entre a abertura da ficha de atendimento e a
classificação de risco deverá ser de até 15 minutos. O tempo máximo para a Classificação é
de até cinco minutos.
7 º Passo: Os pacientes pediátricos que não forem atendidos no tempo preconizado
da classificação deverão ser reclassificados.
4º ETAPA: Classificação de Risco seguindo protocolo institucional pelo enfermeiro que
avalia o usuário buscando identificar os que necessitam de atendimento médico mediato ou
imediato, por meio da escuta qualificada e avaliação dos sintomas/queixas/evento.
5º ETAPA: Encaminhamento para atendimento médico conforme classificação de
risco.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM CORES


I. Classificação Vermelho:
• Atendimento nas salas de emergência, bloco de emergência, sala vermelha;
• São pacientes com risco iminente de morte necessitando de atendimento médico
imediato;
• As medidas de manutenção da vida deverão ser iniciadas imediatamente;
• Tempo de atendimento alvo: imediato.
II. Classificação Laranja:
• Atendimento em consultório médico se condições e/ou sala de emergência, se
necessário;
São pacientes com potencial risco de agravo necessitando de atendimento médico e
assistência de enfermagem contínua;
• As medidas de manutenção da vida deverão ser iniciadas imediatamente;
• Tempo de atendimento alvo: 10 minutos.

27
5. NORMAS

III. Classificação Amarelo:


• São pacientes que necessitam de atendimento médico mediato podendo ser
atendidos nos consultórios médicos do pronto atendimento por ordem de chegada;
• As medidas de promoção em saúde e prevenção de agravos deverão ser iniciadas
imediatamente;
• Tempo de atendimento alvo: 60 minutos.
IV. Classificação Verde:
• Por definição, são pacientes sem risco de agravo e serão atendidos por ordem de
chegada;
• Necessidade de atendimento por profissional de saúde em até 48 horas, ou mediante
agendamento no ambulatório;
• O Classificador deverá orientar quanto à carteira/relação de serviços disponibilizados
pelo ambulatório;
• Tempo de atendimento alvo: Até duas (02) horas nos casos de atendimento no
hospital.
V. Classificação Azul:
• Necessidade de atendimento por profissional de saúde em até 48 horas, ou mediante
agendamento no ambulatório;
• Serão referenciados para o ambulatório para atendimento ou agendamento, exceto
em condições que demandem atendimento mediato em horários de não funcionamento do
ambulatório;
• Podem ser atendidos em consultórios do pronto atendimento por ordem de chegada;
• O Classificador deverá orientar quanto à carteira/relação de serviços disponibilizados
pelo ambulatório;
• Tempo de atendimento alvo: doze (12) horas nos casos de atendimento no hospital.
SALA DE NEBULIZAÇÃO
Descrição do Processo:
É de responsabilidade do profissional da sala de inalação:
1. Organizar a sala;
2. Realizar limpeza concorrente (com água e sabão nas superfícies e após realizar
desinfecção com álcool a 70%) no início de cada plantão;
3. Solicitar ao zelador que realize diariamente limpeza concorrente e semanalmente
limpeza terminal;
4. Checar o funcionamento do compressor, chamando a manutenção se necessário e
comunicando o enfermeiro; proceder a sangria do sistema ao final de cada dia;
5. Preparar material necessário para o plantão, trocar o soro fisiológico utilizado no
procedimento a cada 24 horas;

28
5. NORMAS

6. Executar os procedimentos conforme prescrição médica e/ ou do enfermeiro,


anotando no verso na própria receita com letra legível a data, horário, nome e COREN,
preenchendo boletim de produção;
7. Lavar criteriosamente os inaladores logo após o uso com água e sabão os materiais,
retirando os resíduos, em seguida enxaguá-los em água corrente e colocá-los sobre um
campo limpo;
8. Secar o material com pano limpo;
9. Observar durante a lavagem e secagem as condições de uso dos materiais e
comunicar ao enfermeiro necessidade de reposição;
10. Colocar o material seco em imersão no hipoclorito à 1% - em caixa fechada - por
30 minutos, registrando em formulário o horário de início do processo;
11. Enxaguar o material em água corrente, secar e armazenar em local fechado e
limpo;
12. Manter a sala limpa, organizada e abastecida, verificando diariamente a validade
dos medicamentos;
13. Ao final do expediente retirar os extensores e proceder a limpeza e desinfecção
conforme rotina das máscaras de inalação, desprezar o hipoclorito de sódio e lavar a caixa;
14. Anotar a validade do hipoclorito.
SALA DE SUTURA
Descrição do Processo:
É de responsabilidade do profissional de enfermagem:
1. Organizar a sala;
2. Realizar limpeza concorrente (com água e sabão nas superfícies e após realizar
desinfecção com álcool a 70%) no início de cada plantão;
3. Solicitar ao zelador que realize diariamente limpeza concorrente e semanalmente
limpeza terminal;
4. Trocar as almotolias semanalmente colocando novas soluções, previamente limpos
identificados e datados. As almotolias devem ser preenchidas 50% do volume;
5. Verificar a data de validade de materiais esterilizados;
6. Repor materiais necessários, conforme a rotina da unidade;
7. Realizar os curativos conforme prescrição médica e/ ou do enfermeiro;
8. Executar rotina de troca de curativo (conforme orientação do manual de normas
técnicas);
9. Colocar o material utilizado em solução com água e sabão, encaminhando-o ao
expurgo ao término do plantão;
10. Após a realização de curativos contaminados solicitar ao zelador limpeza
concorrente e descontaminação se necessário;
11. Desprezar o resíduo em recipiente adequado.

29
5. NORMAS

SALA DE MEDICAÇÃO
Compete ao enfermeiro receber o usuário e explicar o procedimento, receber o usuário
e explicar o procedimento, realizar anotação no prontuário e boletim de produção, manter a
organização da sala/consultório. Segue conduta para atendimento na sala de medicação:
 Checar medicação prescrita: data, dose, via e nome do paciente.
 Selecionar a ampola, observando nome, validade, alteração de cor e presença
de resíduos;
 Escolher seringa de acordo com a quantidade de líquidos a ser administrado;
 Lavar as mãos;
 Fazer assepsia nas ampolas com auxílio do algodão e álcool 70%;
 Abrir a seringa e conectar a agulha;
 Preparar medicação, conforme técnica descrita;
 Explicar ao paciente o que será realizado;
 Calçar as luvas;
 Selecionar veia de grande calibre para punção, garrotear o braço do paciente;
 Realizar antissepsia do local escolhido;
 Posicionar seringa bisel voltado para cima e proceder a punção venosa;
 Soltar o garrote;
 Administrar a medicação lentamente, observando o retorno venoso, o paciente
e as reações apresentadas;
 Retirar a seringa e pressionar o algodão no local da punção;
 Lavar as mãos;
 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar;
 Manter ambiente de trabalho em ordem.
BOX DE EMERGÊNCIA
Descrição do Processo:
É de responsabilidade do profissional de enfermagem da sala de urgência:
1. Organizar a sala;
2. Realizar limpeza concorrente (com água e sabão nas superfícies e após realizar
desinfecção com álcool a 70%) no início de cada plantão e a cada paciente pós-alta;
3. Solicitar ao zelador que realize limpeza terminal sempre que houver atendimento
de urgência;
4. Checar funcionamento dos equipamentos - aspirador, cilindro de oxigênio e
eletrocardiógrafo, chamando a manutenção se necessário e comunicando o enfermeiro;
5. Checar medicação e material de urgência, conforme padronizados pela instituição,
diariamente. Solicitar reposição após uso;
6. Manter a sala limpa, organizada e abastecida.
POSTO DE ENFERMAGEM
ENFERMEIRO
• Orientar o paciente referente à necessidade de permanecer em observação;
• Realizar visita e evolução de enfermagem;

30
5. NORMAS

• Manter a família informada referente ao estado do paciente e autorizando visita,


conforme cada caso;
• Orientar referente à internação, transferência ou alta hospitalar.

TÉCNICO DE ENFERMAGEM
• Administrar a medicação prescrita, checar, anotar, assinar e carimbar;
• Acionar o laboratório caso necessário;
• Encaminhar para coleta de exames e agendar exames de imagem, caso necessário;
• Cobrar os resultados dos exames laboratoriais e encaminhá-los ao médico de
plantão;
• Checar se está prescrita a dieta e acionar o SN (Serviço de Nutrição);
• Fazer um controle rigoroso de PA (de 30 em 30 minutos no mínimo três vezes) nos
pacientes hipertensos;
• Acompanhar o paciente e caso ocorra qualquer intercorrência, acionar o enfermeiro e
o médico de plantão.

31
6. ROTINAS

6.1. ROTINA PORTA DE ATENDIMENTO

Agente Atribuição
• Abrir uma ficha de emergência (FE), mediante a apresentação do
Agente RG ou cartão do SUS;
administrativo
• Solicitar que o paciente aguarde no saguão até ser chamado.
• Realizar a classificação de risco;
• Atuar nas situações de urgência e emergência;
Enfermeiro
• Supervisionar as atividades do auxiliar de enfermagem, orientando
e delegando as atribuições.
• Receber a folha de atendimento;
• Acompanhar paciente, se necessário, até o consultório médico;
Técnico de
Enfermagem • Encaminhar o paciente após a consulta, ao agendamento de
exames de laboratório, diagnóstico por imagem, medicação ou
observação conforme prescrição médica.

6.2. SALA DE MEDICAÇÃO

Agente Atribuição
• Orientar o paciente referente aos procedimentos que serão
realizados;
Enfermeiro/ • Administrar a medicação conforme prescrição médica, checando,
Técnico de realizando a anotação correspondente na FE, assinando e
Enfermagem carimbando conforme determinação do COREN DIR 001/2000;
• Retirar e entregar os resultados de exames aos pacientes que
estão na observação e sem acompanhante.

6.3. OBSERVAÇÃO
6.3.1 Rotina de admissão

Agente Atribuição
• Orientar ao paciente referente à necessidade de permanecer em
observação e tempo máximo de permanência;
• Manter a família informada referente ao estado do paciente e
Enfermeiro autorizando visita, conforme cada caso;
• Orientar referente à internação, transferência ou alta hospitalar.
• Realizar Sistematização da Assistência de Enfermagem.
Técnico de • Lavar as mãos;
Enfermagem

32
6. ROTINAS

• Certificar-se da identidade do paciente e acompanhá-lo até o leito


já preparado;
• Verificar se o prontuário está completo;
• Apresentá-lo aos demais pacientes do quarto;
• Orientar sobre as normas e rotinas do hospital (horário de visita e
repouso);
• Orientar o paciente em relação à localização das instalações
sanitárias, horário das refeições, nome do médico e da enfermeira
de plantão;
• Verificar SSVV e registrar no prontuário;
• Registrar o paciente no livro de registro;
• Identificar o leito;
• Encaminhar à farmácia prescrição médica assinada e carimbada;
• Administrar a medicação prescrita, checar, anotar, assinar e
carimbar;
• Informar a dieta do paciente ao serviço de nutrição;
• Encaminhar o paciente para a realização dos exames solicitados;
• Comunicar o laboratório quanto aos exames de urgência;
• Cobrar os resultados dos exames laboratoriais e encaminhá-los ao
médico de plantão;
• Checar se está prescrita a dieta e acionar o SN (Serviço de
Nutrição);
• Fazer um controle rigoroso de PA nos pacientes hipertensos
(conforme prescrição médica ou do enfermeiro);
• Acompanhar o paciente e caso ocorra qualquer intercorrência,
acionar o enfermeiro e o médico de plantão.

6.3.2 Rotinas de alta


6.3.2.1 Transferência para outra Unidade de Saúde

Agente Atribuição
• Comunicar ao Enfermeiro do plantão da necessidade de
transferência do paciente para outro hospital;
• Solicitar vaga via sistema de regulação e fornecer todas as
informações do paciente;
Médico
• Preencher o formulário da transferência, resumo do diagnóstico e
tratamento;
• Preencher o formulário de remoção com os dados corretos do
paciente.

33
6. ROTINAS

• Comunicar ao paciente e ao acompanhante a necessidade de


remoção por critério médico;
• Solicitar ambulância para o transporte;
Enfermeiro • Providenciar auxiliar de enfermagem para acompanhar a remoção;
• Registrar no livro de controle de transferência a data e o horário
que o médico entrou em contato com a regulação, nome, RH e
hospital de destino.
Enfermeiro/
Técnico de • Acompanhar o paciente e o familiar até o hospital de destino.
Enfermagem

6.3.2.2 Alta médica

Agente Atribuição
• Comunicar ao Enfermeiro do plantão da necessidade de alta do
paciente;
Médico
• Preencher o formulário de alta com os dados corretos do paciente,
resumo do diagnóstico e tratamento.
• Entregar e explicar ao paciente / responsável o resumo de alto;
• Orientar sobre dieta, retorno, complicações e uso de
equipamentos temporários ou realização de curativos;
Enfermeiro
• Informar a alta ao serviço de portaria, serviço social e nutrição.
• Anotar a alta no prontuário do paciente.
• Auxiliar paciente caso necessário;
Enfermeiro/ • Acompanhar até a saída da enfermaria;
Técnico de
• Realizar assepsia no leito;
Enfermagem
• Preparar o leito para novo paciente.

6.3.2.3 Evasão

Agente Atribuição
•Imediatamente À suspeita de evasão, comunicar o serviço de
portaria e de vigilância, para intensificar o controle de saída.
• Se confirmada a evasão do cliente, comunicar o episódio ao:
Enfermeiro  Médico responsável, para ciência e tomada de providências
cabíveis.
 Assistente social, para contato com a família e acionamento
do Ministério Público ou Conselho Tutelar, quando for o caso.
 Psicólogo, para abordagem e acolhimento ao familiar.

34
6. ROTINAS

• Registrar no livro Ata o fato ocorrido (data, horário, descrição


detalhada do ocorrido e medidas adotadas, incluindo o contato com
os outros profissionais), no caderno de intercorrências da unidade,
com a assinatura de duas testemunhas.
• Registrar a história do fato ocorrido no prontuário, de forma que
esteja coerente com a anamnese clínica do cliente.
• Informar o responsável técnico da unidade;
• Solicitar registro de boletim de ocorrência na delegacia de
referência.
• Providenciar duas cópias do livro Ata e encaminhá-las ao serviço
de assistência social e à ouvidoria do hospital;
• Encaminhar memorando a chefia do Serviço de Hotelaria
Enfermeiro/
informando a evasão hospitalar;
Técnico de
Enfermagem • Supervisionar o cumprimento da rotina;
• Se identificado alguma não conformidade, tomar medidas
preventivas e propor educação em serviço.

6.3.2.4 Óbito

Agente Atribuição
• Preencher atestado de óbito;
Médico
• Comunicar à família.
• Entregar e explicar ao responsável o resumo das causas do óbito;
• Orientar sobre procedimentos a serem realizados;
Enfermeiro
• Informar o óbito ao serviço de portaria, serviço social e nutrição.
• Registrar o óbito na evolução de enfermagem, no prontuário.
• Identificar o paciente (conferir pulseira);
• Explicar o procedimento a família do paciente;
• Realizar o preparo do corpo;
• Recolocar próteses dentárias se houver;
• Colocar uma etiqueta de identificação com os dados do paciente
Enfermeiro/ sobre o tórax (nome completo número do leito, clinica, sexo, data e
Técnico de horário do óbito);
Enfermagem
• Transferir o corpo para a maca sem colchão;
• Chamar o maqueiro para transportar o corpo para o necrotério
depois de descartada a possibilidade de doação de córneas ou
após captação de córneas pelo banco de olhos;
• Manter a unidade limpa e em ordem;

35
6. ROTINAS

6.4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM

6.5.1. Preenchimento do Formulário de Emergência de Enfermagem (FEE)


O Formulário de Emergência de Enfermagem - FEE tem como objetivo, o
registro fidedigno de todas as ações efetuadas pela equipe de enfermagem com
respaldo técnico e científico. A taxonomia adotada pela equipe de enfermagem da
Instituição é a da NANDA. O FEE é composto por:
 Diagnóstico e Evolução de Enfermagem: efetuado pelo enfermeiro após
o exame físico e levantamento das necessidades da paciente, contém um resumo
sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e dos problemas a serem abordados
nas 24 horas em que o paciente estará em observação;
 Anotação de Enfermagem: é realizada pelo técnico de enfermagem e/ou
pelo enfermeiro. Consistem em registros ordenados, com a finalidade de fornecer
informações a respeito da assistência prestada, de modo a assegurar a comunicação
entre os membros da equipe de saúde, garantindo a continuidade das informações
nas 24 horas de internação, o que é indispensável para a compreensão do paciente
de modo global. Além dos cuidados prestados, é essencial constar nas anotações de
enfermagem os itens da prescrição médica que foram checados. Já os que não foram
cumpridos, deve-se justificar o motivo.
 Ao final das anotações de enfermagem, do diagnóstico de enfermagem
e da evolução de enfermagem, deve-se constar o carimbo e a assinatura do
enfermeiro ou técnico de enfermagem executante, conforme normativa do COREN
DIR 001/2000.

36
7. PROCEDIMENTOS

Dos procedimentos utilizados no P.S. a seguir os mais utilizados:


7.1 PROTOCOLO: CURATIVOS E COBERTURAS

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 01
FINALIDADE:
Realizar conduta padronizada e sequencial na execução de curativos em
pacientes portadores de feridas de acordo com sua indicação, com o objetivo de
tratar, proteger e recuperar o local lesionado; prevenção de infecções e saída
acidental; manter integridade da pele livre de contaminação, proporcionando
cicatrização eficaz; recuperar integridade local, diminuindo secreções infectantes
e proporcionar conforto ao paciente.
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Intra-hospitalar.

PROCEDIMENTO 01:
Curativos e Coberturas.
INDICAÇÃO:
Realizar limpeza; promover hemostasia; remoção de corpos estranhos;
reaproximar bordas separadas; reduzir edema; proteger a ferida contra
contaminação e infecção; fazer desbridamento com remoção de tecido necrótico
e/ou tecido morto; manter a umidade da superfície da lesão, absorvendo o
exsudato com a manutenção das condições ideais no leito da ferida; promover a
cicatrização da lesão.
CONTRA INDICAÇÃO:
Ausência de feridas.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiros e técnicos de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Contaminação do profissional e paciente;
 Sangramento por má conduta do profissional;
 Infecção;
 Aderência do curativo à ferida, promovendo dor durante a troca, por má
execução do profissional;
 Reação alérgica a algum tipo de substância utilizada na realização do
procedimento.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
- Usar curativo em feridas totalmente cicatrizadas;
- Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo;

37
7. PROCEDIMENTOS

- Trocar o curativo em excesso em feridas secas;


- Demorar a trocar o curativo de feridas secretantes;
- Esquecer de fazer as anotações ou não as fazer corretamente;
- Não lavar as mãos entre um curativo e outro;
- Conversar durante o procedimento;
- Misturar material de um curativo e outro, em um mesmo paciente;
- Não fazer desinfecção do carrinho de um curativo para outro.
MATERIAL:
 Luvas de procedimento;
 Luva estéril;
 Álcool à 70%;
 Soro Fisiológico a 0,9%;
 Agulha estéril de calibre 40x12;
 Pacote de curativo estéril contendo 1 pinça, uma tesoura e uma lâmina de
bisturi com cabo;
 Gazes estéreis;
 Adesivo específico;
 Atadura;
 Bacia estéril, se necessário;
 EPI;
 Lixeira para resíduos.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1. Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado;
2. Prepare o material necessário para o procedimento numa bandeja;
(observando data de validade, se está embalado adequadamente)
3. Leve o material ao quarto e explique o procedimento ao paciente;
4. Lave as mãos;
5. Fazer desinfecção da bandeja com gaze embebida de álcool 70%,
unidirecional, repetindo o movimento e aguardar secagem espontânea;
6. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja;
7. Apresentar-se ao paciente e acompanhante;
8. Orientar ao paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
9. Se for necessário, realizar o registro fotográfico da lesão;
10. Promover a privacidade do paciente;
11. Posicionar adequadamente o paciente, expondo apenas a área a ser tratada;
12. Proteger a roupa de cama com um forro impermeável sob a região do curativo;
13. Organizar o material de modo a otimizar o procedimento, utilizando técnica
asséptica;
14. Calçar luva estéril;
15. Perfurar a borracha conectora do SF com agulha 40x12, mantendo a agulha
conectada;
16. Remover o curativo cuidadosamente, umedecendo a gaze ou cobertura
primária com soro fisiológico a 0,9% para facilitar a remoção;
17. Realizar limpeza da pele perilesional e bordas, utilizando uma gaze úmida em
soro fisiológico, com movimento de fricção suave;

38
7. PROCEDIMENTOS

18. Realizar a limpeza da ferida, utilizando o jato de soro fisiológico 0,9%,


mantendo uma distância de aproximadamente 10cm da ferida;
19. Avaliar a necessidade de desbridamento com instrumental. Se necessário,
utilizar a técnica de fricção suave com gaze umedecida em soro fisiológico
0,9% para a remoção de exsudato, esfacelo e/ou corpos estranhos do leito da
ferida, com o cuidado de realizar movimentos suaves para não traumatizar o
tecido neoformado;
20. Secar a pele ao redor da ferida e o leito com gaze;
21. Aplicar a cobertura prescrita com base nas características da ferida;
22. Aplicar cobertura secundária;
23. Fixar com adesivo hipoalergênico, esparadrapo, filme de poliuretano ou
atadura, ocluindo totalmente a cobertura secundária, considerando as
condições da pele perilesional e a região anatômica da ferida;
24. Identificar o curativo com a data da realização e o profissional responsável
pela execução;
25. Deixar o paciente confortável;
26. Manter a organização da unidade do paciente;
27. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
28. Realizar higienização das mãos com água e sabão;
29. Realizar as anotações necessárias, assinando e carimbando o relato no
prontuário do paciente (técnico de enfermagem na folha de observação de
enfermagem e enfermeiro na folha de evolução).
• SE PRESENÇA DE TECIDO DE GRANULAÇÃO
30. Irrigar a lesão com solução fisiológica em toda a sua extensão.
• SE PRESENÇA DE TECIDO DESVITALIZADO
31. Irrigar a lesão ou limpar com gaze estéril embebida em solução fisiológica
exercendo suave pressão para remover tecidos inviáveis.
• SE PRESENÇA DE INFECÇÃO
32. Irrigar a lesão ou limpar a ferida com gaze estéril embebida em solução
fisiológica (e antisséptico, se houver indicação).

COBERTURAS:
1. Hidrogel
Composição: águas 77,7% + propilenoglicol 20% + carboximetilcelulose 2,3%
Ação:
 Manter o meio úmido;
 Promove desbridamento autolítico;
 Estimula a cicatrização.
Indicação: Remoção de crostas e tecidos desvitalizados de feridas abertas.
Contraindicação:
 Pele íntegra;
 Ferida operatória fechada;

39
7. PROCEDIMENTOS

 Feridas muito exsudativas.


Frequência de troca: uma vez por dia.

2. Alginato de cálcio
Composição: Fibras de tecido, derivado de algas marinhas, compostas por ácido
gulurônico e manurônico com íons de Ca e Na incorporados às fibras.
Ação:
 Auxilia o desbridamento;
 Tem alta capacidade de absorção;
 Forma um gel que mantém o meio úmido;
 Induz à hemostasia.
Indicação: Feridas abertas, com sangramentos, altamente exsudativas, com ou
sem infecção.
Contraindicação:
 Feridas superficiais;
 Feridas pouco exsudativas.
Frequência de troca: a cada 48/72 horas e/ou conforme saturação.

3. Filme transparente (em rolo não estéril)


Composição: Filme de poliuretano.
Ação: Proporciona meio úmido, favorece a cicatrização.
Indicação:
 Proteção de proeminências ósseas;
 Como cobertura secundária em curativos oclusivos.
Contraindicação:
 Aplicação direta em feridas abertas;
 Feridas muito exsudativas.
Frequência de troca:
 A cada 72 horas;
 Em proteção de proeminências ósseas, a cada 5 a 7 dias.
4. Hidrocolóide extrafino
Composição: gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica.
Ação:
 Absorve exsudatos, mantém o pH ácido e o meio úmido;
 Estimula o desbridamento autolítico e a angiogênese;
 Protege terminações nervosas.
Indicação: Tratamento de feridas abertas não infectadas e pouco exsudativas.

40
7. PROCEDIMENTOS

Contraindicação:
 Feridas infectadas;
 Feridas cavitárias;
 Feridas muito exsudativas.
Frequência de troca: A cada 3 a 7 dias, conforme características da ferida.
5. Papaína
Composição: Complexo de enzimas proteolíticas retiradas do látex do mamão
papaia (Carica papaia).
Ação:
 Provoca dissociação das moléculas de proteína, resultando em
desbridamento químico;
 É bactericida e bacteriostático;
 Estimula a força tênsil das cicatrizes;
 Acelera o processo de cicatrização.
Indicação:
 Tratamento de feridas abertas;
 Desbridamento de tecidos desvitalizados.
Contraindicação:
 Pele íntegra;
 Ferida operatória fechada;
 Na presença de tecido de granulação;
 Contato com metais, devido ao poder de oxidação.
Frequência de troca:
 Uma vez ao dia;
 A cobertura secundária, conforme saturação.

6. Gaze não aderente e não impregnada


Composição: Tecido 100% viscose.
Ação:
 Protege a ferida;
 Preserva o tecido de granulação;
 Evita aderência ao leito da ferida.
Indicação:
 Necessidade de evitar a aderência do curativo ao leito da ferida, resultando
numa troca sem dor e com proteção do tecido;
 Cobertura primária na ferida aberta.
Contraindicação:
 Feridas com secreção purulenta e com muito exsudato;
 Feridas fechadas.

41
7. PROCEDIMENTOS

Frequência de troca: A cada troca de curativo.

7. Apósito absorvente
Composição: Compressa não aderente de acrílico e rayon de viscose altamente
absorvente que tem em um de seus lados um filme muito fino de poliéster
perfurado, que garante a absorção e impede a aderência à ferida.
Ação:
 Tem baixa aderência e alta absorção;
 É confortável e minimiza a dor na hora da troca.
Indicação: Feridas em que é preciso evitar a aderência do curativo, para ele poder
ser mantido por 48 a 72 horas.
Contraindicação: Feridas com secreção purulenta.
Frequência de troca:
 Sempre que necessário;
 A cobertura secundária, conforme saturação.

8. Curativo absorvente com prata


Composição: Curativo estéril com alta capacidade de absorção, com espuma de
poliuretano. Sua formulação combina prata iônica e alginato de cálcio.
Ação:
 Promove meio úmido ideal para processo de cicatrização;
 Não adere na ferida;
 É fácil de aplicar e retirar;
 Tem efetividade antimicrobiana por até 7 dias.
Indicação: Feridas de espessura parcial a total, infectadas, não infectadas,
úlceras venosas e áreas doadoras de enxerto. Contraindicação: Feridas
pouco exsudativas.
Frequência de troca:
 A cada 48 - 72 horas, conforme saturação;
 Aplicar com a matriz de prata (superfície escura) em contato com a ferida.

9. Ácidos Graxos essenciais


Composição: Triglicerídeos de Ácidos Cáprico e Caprílico, Óleo de girassol
clarificado, Lecitina, Palmitato de retinol, Acetato de Tocoferol e Alfa-
Tocoferol.
Ação: Protege, hidrata o leito da ferida, restaura a pele na formação de tecido de
granulação.
Indicação:
 Ferida em fase de granulação, sem infecção;

42
7. PROCEDIMENTOS

 Prevenção e tratamento das UP de graus I, II e III;


 Tratamento de feridas crônicas ou agudas na ausência de processos
infecciosos.
Contraindicação: Pacientes com conhecida sensibilidade a algum dos
componentes do produto.
Frequência de troca: A cada troca de curativo.

10.Carvão ativado
Composição: carvão ativado com prata composto por um envoltório de não tecido
e um tecido de carvão ativado impregnado com 25 μg/cm2 de prata.
Ação: Tem ação de absorção bactericida e desodorizante.
Indicação: Feridas exsudativas, limpas ou infectadas, crônicas ou agudas,
superficiais ou profundas e com odor desagradável, como carcinomas
fúngicos, feridas ulcerativas traumáticas e deiscências cirúrgicas.
Contraindicação: Pacientes com conhecida sensibilidade a algum dos
componentes do produto.
Frequência de troca: A cada 24-48h.

11.Pasta hidrocolóide
Composição: hidrocolóide naturais (gelatina, pectina e carboximetilcelulose
sódica).
Ação: Interage com o exsudato da ferida formando um meio úmido que favorece
o processo de cicatrização, propiciando o desbridamento autolítico; e
permitindo a remoção não traumática do curativo, sem danificar os tecidos
recém-formados.
Indicação: Tratamento de úlceras de pele exsudativas, incluindo feridas
profundas.
Contraindicação:
 Pacientes com conhecida sensibilidade a algum dos componentes do
produto;
 Úlceras decorrentes de processos infecciosos como tuberculose, sífilis,
infecção por fungos.
Frequência de troca:
 A cada 48 horas;
 A cobertura secundária, conforme saturação.

12.Curativo de hidrofibra
Composição: Fibras de carboximetilcelulose sódica.

43
7. PROCEDIMENTOS

Ação: Altamente absorvente. Forma um gel macio que interage com o exsudato
da ferida, mantendo o meio úmido ideal para a cicatrização da ferida e
desbridamento autolítico.
Indicação:
 Abrasões, lacerações;
 Queimaduras de segundo grau;
 Úlceras vasculogênicas;
 Feridas cirúrgicas e traumática.
Contraindicação: Indivíduos com reações alérgicas a algum componente do
produto.
Frequência de troca: Pode ficar até 7 dias, em queimaduras de 2° grau até 14
dias.

13.Membracel®
Composição: membrana de celulose bacteriana porosa.
Ação: Membrana porosa capaz de substituir temporariamente a pele humana,
promovendo a rápida regeneração.
Indicação: Tratamentos preventivos e curativos de lesões resultantes da perda
do epitélio, especialmente as com grande potencial de infecção, que sejam
caracterizadas como ferimento superficial ou profundo, com exsudação
abundante ou escassa.

Contraindicação:
 Indivíduos com reações alérgicas a algum componente do produto;
 Feridas infectadas.
Frequência de troca: Irá depender da condição da ferida e do volume de
exsudação. Inicialmente é normal que a necessidade de troca se dê a cada 5
dias. Com o passar do tempo este intervalo aumentará naturalmente, em
decorrência da redução do volume de exsudato secretado pela lesão. A
membrana porosa poderá ser mantida até 12 dias, caso não ocorra seu
desprendimento/rompimento, sinais de infecção sob a mesma, dor aguda,
odor fétido ou mau cheiro.

14.Cavilon® Spray
Composição: Solução polimérica.
Ação: Barreira que oferece total proteção contra irritações de pele decorrentes
de incontinência urinária e fecal, e danos causados pelos adesivos em
curativos repetitivos.
Indicação:
 Proteção da pele ao redor de ostomias, fístulas e feridas drenantes;
 Processos alérgicos a adesivo (fitas); peri-estomas; feridas exsudativas;

44
7. PROCEDIMENTOS

 Ao redor de cânulas de entubação, traqueostomias, gastrostomias;


 Dermatite e irritação de pele;
 Produto indicado para ser utilizado em pacientes adultos, crianças e bebês
com idade superior a 01 mês;
 Lesões de pele decorrentes de incontinências urinárias e/ou fecais, sucos
digestivos (ostomias), fricção, cisalhamento e agressões de adesivos devido
trocas constantes de curativos.
Contraindicação: Indivíduos com reações alérgicas a algum componente do
produto.
Frequência de troca:
 Permanece aplicado até 72hs (exceto quando aplicado sob produtos adesivos
de trocas constantes);
 Em condições normais, há necessidade de se reaplicar uma vez mais a cada
48 ou 72hs, evitando a troca constante de curativos (mais conveniente e
econômico);
 Não necessita ser retirado antes das reaplicações.

15.Curativo aderente (Raynon)


Composição: Tela de acetato de celulose com vaselina ou SF.
Ação: Livre fluxo de exsudato.
Indicação: Queimaduras de profundidade parcial, áreas doadoras e receptoras
de enxerto e lacerações.
Contraindicação: Feridas infectadas e com grande volume de exsudato.

16. Colagenase
Composição: Enzima proteolítica Clostridiopeptidase.
Ação: Degrada colágeno da ferida.
Indicação: Tecido desvitalizado, necrose úmida ou seca.
Contraindicação: Feridas limpas e secas.

CURATIVOS BIOLÓGICOS:

17. Matriz de Colágeno


Composição: Colágeno bovino ou suíno decelularizado com celulose oxidada.
Ação: Agrega sinalizadores, que coordenam a ativação de fatores de crescimento
endógenos.
Indicação: Feridas crônicas e anérgicas (ex.: diabéticos, úlceras, venosas).
Contraindicação: Experiência clinica limitada.

45
7. PROCEDIMENTOS

18. Matriz de celulose


Composição: Membrana de celulose produzida por Acinetobacter xylinum
desidratada, acrescida de poros artificialmente.
Ação: Manutenção da umidade da ferida e ativação de fatores de crescimento.
Indicação: Área doadora de enxerto e feridas superficiais.
Contraindicação: Feridas muito exsudativas e infectadas.

19. Pele alógena


Composição: Lâmina de pele humana de doador decelularizada.
Ação: Substituto temporário da pele humana.
Indicação: Grande queimado, feridas complexas com perdas extensas.
Contraindicação: Limitação de bancos de tecido.
Ação da Enfermagem:
 Reunir todo o material necessário;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser
 realizado;
 Higienizar as mãos;
 Calçar as luvas de procedimentos;
 Antes da remoção observar o curativo anterior, quanto as características do
exsudato;
 Trocar /calçar as luvas de procedimentos;
 Realizar a limpeza da ferida com jatos de solução fisiológica a 0,9%,
 Aplicar a cobertura escolhida;
 Ocluir o curativo, conforme necessidade (cobertura secundária, gazes,
compressas algodonada, ataduras e bota de Unna);
 Recolher todo o material;
 Deixar a unidade/local do paciente em ordem;
 Colocar o paciente em posição confortável;
 Higienizar as mãos.
Referências:
BLANES, L. FERREIRA, L.M. Prevenção e Tratamento de úlcera por pressão.
Editora Atheneu. 2014.
BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de
Atenção à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. Disponível
em: <http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/
ENFERMAGEM-2-Protocolo_Final_Parte_2.pdf>. Acesso em: 21/09/2019.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio


de Janeiro: ELSEVIER, 2013

46
7. PROCEDIMENTOS

PROCEDIMENTO 02:
Curativo de inserção de cateter venoso central.
INDICAÇÃO:
Todo paciente com cateter venoso central.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não há contra indicação.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiros e técnicos de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Tração acidental do cateter;
 Contaminação na execução do procedimento;
 Perda da permeabilidade do cateter por dobra.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
- Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo;
- Demorar a trocar o curativo de feridas secretantes;
- Esquecer de fazer as anotações ou não as fazer corretamente;
- Não lavar as mãos entre um curativo e outro;
- Conversar durante o procedimento;
- Misturar material de um curativo e outro, em um mesmo paciente;
- Não fazer desinfecção do carrinho de um curativo para outro.
MATERIAL:
Curativo de cateter venoso central:
 Bandeja;
 Pacote de curativo;
 Gazes;
 Clorexidine alcoólica 0,5%;
 Álcool 70% ou PVPI tópico;
 Luva de procedimento;
 Máscara;
 Película transparente;
 Adesivo hipoalergênico e
 Luvas estéreis (se necessário).
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1. Conferir a prescrição e reunir o material necessário;
2. Orientar o paciente e a família sobre o procedimento;
3. Colocar máscara;
4. Posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal com o rosto voltado para
o lado oposto ao que está o cateter;
5. Higienização das mãos e colocar luvas de procedimento;
6. Abrir o pacote de curativo;
7. Retirar curativo anterior, com pinça dente de rato ou com as mãos enluvadas,
de forma cautelosa, fazer expressão na inserção;

47
7. PROCEDIMENTOS

8. Umedecer a gaze com solução antisséptica e, com o auxílio de pinça aplicá-


la na área mais próxima do cateter em movimentos circulares no sentido de
dentro para fora (repetir o procedimento pelo menos três vezes);
9. Proteger a inserção do cateter com gaze estéril;
10. Com auxílio de uma pinça, umedecer gaze em solução antisséptica e aplicar
na pele ao redor do cateter a partir da periferia da área anteriormente tratada.
Executar movimentos circulares cada vez mais amplos, sem nunca retornar
com a mesma gaze ao local já aplicado. Limpar uma área de
aproximadamente 10 cm de diâmetro. Repetir o procedimento pelo menos
três vezes;
11. Com uma gaze embebida de solução anti-séptica, limpar toda a extensão do
cateter, com movimentos da proximal para distal, repetindo o movimento se
necessário;
12. Depois que a solução secou, cubra o local com um curativo de gaze ou
semipermeável transparente. Anote data e hora do curativo;
13. Retirar o material e levar ao expurgo;
14. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
15. Checar o procedimento;
16. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário.
Ação da Enfermagem:
 Reunir todo o material necessário;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser realizado;
 Higienizar as mãos;
 Calçar as luvas de procedimentos;
 Antes da remoção observar o curativo anterior, quanto as características do
exsudato;
 Trocar /calçar as luvas de procedimentos;
 Realizar a limpeza da ferida com jatos de solução fisiológica a 0,9%,
 Aplicar a cobertura escolhida;
 Ocluir o curativo, conforme necessidade (cobertura secundária, gazes,
compressas algodonada, ataduras e bota de Unna);
 Recolher todo o material;
 Deixar a unidade/local do paciente em ordem;
 Colocar o paciente em posição confortável;
 Higienizar as mãos.
Referências:

BLANES, L. FERREIRA, L.M. Prevenção e Tratamento de úlcera por pressão.


Editora Atheneu. 2014.

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de


Atenção à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. Disponível
em: <http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/
ENFERMAGEM-2-Protocolo_Final_Parte_2.pdf>. Acesso em: 21/09/2019.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio


de Janeiro: ELSEVIER, 2013

48
7. PROCEDIMENTOS

PROCEDIMENTO 03:
Curativo de incisão cirúrgica simples.
INDICAÇÃO:
Curativo de incisão cirúrgica simples: Feridas cirúrgicas, com boa cicatrização,
sem presença de secreção. Em geral são indicadas a partir do primeiro ou
segundo dia do pós-operatório.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pós-operatório imediato, devendo aguardar por 24 horas para o 1o curativo, salvo
sangramento intenso.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiros e técnicos de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Alergia a fita adesiva escolhida (micropore ou esparadrapo);
 Prurido ao redor da ferida;
 Rompimento de pontos (sutura);
 Contaminação na execução do procedimento.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
- Usar curativo em feridas totalmente cicatrizadas;
- Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo;
- Trocar o curativo em excesso em feridas secas;
- Demorar a trocar o curativo de feridas secretantes;
- Esquecer de fazer as anotações ou não as fazer corretamente;
- Não lavar as mãos entre um curativo e outro;
- Conversar durante o procedimento;
- Misturar material de um curativo e outro, em um mesmo paciente;
- Não fazer desinfecção do carrinho de um curativo para outro.
MATERIAL:
Curativo de incisão cirúrgica simples:
 Saco plástico;
 Pacote de curativo;
 Gaze estéril;
 Fita adesiva;
 Soro fisiológico 0,9%;
 Luvas de procedimento;
 Máscara descartável.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1° etapa: Remoção do curativo anterior:
1. Reunir todo material e levar para o quarto;

49
7. PROCEDIMENTOS

2. Colocar máscara e higienizar as mãos;


3. Explicar procedimento ao paciente;
4. Colocar o paciente em posição adequada;
5. Abrir o pacote de curativo em cima do carrinho de curativo ou mesa auxiliar;
6. Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo;
7. Abrir as gazes no campo estéril do pacote de curativos;
8. Calçar luvas de procedimento;
9. Remover a fita adesiva ou adesivo com auxílio da pinça dente de rato ao longo
do eixo longitudinal da incisão, apoiando com a outra mão para manter
afastada a pele da fita;
10. Desprezar o curativo no saco plástico;
11. Observar a incisão quanto às características das bordas, presença de
hiperemia, edema, calor ou dor local, saída de secreção, integridade dos
pontos e também observar o aspecto da pele ao redor da incisão;
12. Separar a pinça dente de rato.
2a etapa: Limpeza da incisão cirúrgica:
13. Dobrar a gaze com auxílio das pinças Kelly e anatômica;
14. Umedecer a gaze com SF 0,9%;
15. Realizar com auxílio da pinça Kelly a limpeza da incisão cirúrgica em sentido
único, utilizando as duas faces da gaze (sem movimentos de vaivém),
trocando as gazes sempre que necessário;
16. Limpar as regiões laterais da incisão cirúrgica, retirando as marcas do antigo
adesivo;
17. Secar a incisão com gaze em sentido único;
18. Desprezar as gazes utilizadas em saco plástico;
3a etapa: Proteção da incisão cirúrgica:
19. Ocluir a incisão com gaze dobradas ao meio e fixar com fita adesiva;
20. Retirar as luvas de procedimento;
21. Posicionar o paciente confortavelmente;
22. Higienizar as mãos;
23. Checar o procedimento;
24. Realizar anotações de enfermagem no prontuário.
Ação da Enfermagem:
 Reunir todo o material necessário;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser
 realizado;
 Higienizar as mãos;
 Calçar as luvas de procedimentos;

50
7. PROCEDIMENTOS

 Antes da remoção observar o curativo anterior, quanto as características do


exsudato;
 Trocar /calçar as luvas de procedimentos;
 Realizar a limpeza da ferida com jatos de solução fisiológica a 0,9%,
 Aplicar a cobertura escolhida;
 Ocluir o curativo, conforme necessidade (cobertura secundária, gazes,
compressas algodonada, ataduras e bota de Unna);
 Recolher todo o material;
 Deixar a unidade/local do paciente em ordem;
 Colocar o paciente em posição confortável;
 Higienizar as mãos.
Referências:

BLANES, L. FERREIRA, L.M. Prevenção e Tratamento de úlcera por pressão.


Editora Atheneu. 2014.

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de


Atenção à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. Disponível
em: <http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/
ENFERMAGEM-2-Protocolo_Final_Parte_2.pdf>. Acesso em: 21/09/2019.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio


de Janeiro: ELSEVIER, 2013.

PROCEDIMENTO 04:
Curativo de incisão cirúrgica com deiscência e/ou saída de secreção.
INDICAÇÃO:
A todos os pacientes com incisão e/ou ferida operatória contaminada com
secreção ou não.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pós-operatório imediato, devendo aguardar por 24 horas para o 1o curativo, salvo
sangramento intenso.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiros e técnicos de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Alergia a fita adesiva escolhida (micropore ou esparadrapo);
 Prurido ao redor da ferida; Rompimento de pontos (sutura);
 Contaminação na execução do procedimento.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
- Usar curativo em feridas totalmente cicatrizadas;
- Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo;

51
7. PROCEDIMENTOS

- Trocar o curativo em excesso em feridas secas;


- Demorar a trocar o curativo de feridas secretantes;
- Esquecer de fazer as anotações ou não as fazer corretamente;
- Não lavar as mãos entre um curativo e outro;
- Conversar durante o procedimento;
- Misturar material de um curativo e outro, em um mesmo paciente;
- Não fazer desinfecção do carrinho de um curativo para outro.
MATERIAL:
 Gaze, máscara;
 Luvas de procedimento;
 Pacote de curativo
 SF 0,9%,
 Fita adesiva ou adesivo impermeável;
 Saco plástico para lixo;
 Seringa 20ml;
 Agulha 40x12.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1a etapa: Remoção do curativo anterior:
1. Colocar máscara e higienizar as mãos;
2. Reunir todo material e levar até o paciente;
3. Explicar procedimento ao paciente;
4. Colocar o paciente em posição adequada;
5. Abrir o pacote de curativo em cima do carrinho de curativo ou mesa auxiliar;
6. Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo;
7. Abrir as gazes no campo estéril do pacote de curativos;
8. Calçar luvas de procedimento;
9. Remover a fita adesiva ou adesivo com auxílio da pinça dente de rato;
10. Desprezar o curativo no saco plástico;
11. Observar a incisão quanto as características das bordas, presença de
hiperemia, edema, calor ou dor local, saída de secreção, integridade dos
pontos e também observar o aspecto da pele ao redor da incisão;
12. Separar a pinça dente de rato;
2a etapa: Limpeza da incisão cirúrgica:
13. Fazer expressão do local até cessar ou diminuir a saída de exudato;
14. Realizar irrigação com solução fisiológica 0,9%, utilizando seringa de 20ml e
agulha 40X12 ou frasco de SF 0,9% perfurado com agulha 40X12. Se
necessário, remover exsudatos e/ou fibrina e/ou restos celulares da lesão;
15. Secar a região perilesional.

52
7. PROCEDIMENTOS

3a etapa: Proteção da incisão cirúrgica:


16. Aplicar no leito da ferida a cobertura indicada;
17. Colocar a cobertura secundária e fixar com fita adesiva, se necessário;
18. Posicionar o paciente confortavelmente;
19. Fechar o saco plástico utilizado para desprezar o material sujo;
20. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
21. Checar o procedimento;
22. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário.
Ação da Enfermagem:
 Reunir todo o material necessário;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser
 realizado;
 Higienizar as mãos;
 Calçar as luvas de procedimentos;
 Antes da remoção observar o curativo anterior, quanto as características do
exsudato;
 Trocar /calçar as luvas de procedimentos;
 Realizar a limpeza da ferida com jatos de solução fisiológica a 0,9%,
 Aplicar a cobertura escolhida;
 Ocluir o curativo, conforme necessidade (cobertura secundária, gazes,
compressas algodonada, ataduras e bota de Unna);
 Recolher todo o material;
 Deixar a unidade/local do paciente em ordem;
 Colocar o paciente em posição confortável;
 Higienizar as mãos.
Referências:

BLANES, L. FERREIRA, L.M. Prevenção e Tratamento de úlcera por pressão.


Editora Atheneu. 2014.

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de


Atenção à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. Disponível
em: <http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/
ENFERMAGEM-2-Protocolo_Final_Parte_2.pdf>. Acesso em: 21/09/2019.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio


de Janeiro: ELSEVIER, 2013.

53
7. PROCEDIMENTOS

7.2 PROTOCOLO: ALIMENTAÇÃO POR VIAS ENTERAIS

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 02
FINALIDADE:
Nasogástrica:
Além de ser utilizada para a alimentação, pode ser introduzida para remover
secreções do estômago, remover doses excessivas de medicamentos ingeridos
ou venenos, para esvaziamento gástrico antes de cirurgias e para administração
de medicações.
Nasoentérica:
A sondagem nasoentérica permite a administração de nutrientes pela via digestiva
normal. Ela pode ser utilizada em qualquer faixa etária para a solução de
diferentes problemas. Sua finalidade é a manutenção ou correção do estado
nutricional.
Gastrostomia:
Proporcionar a alimentação enteral para o paciente e administrar líquidos ou
medicamentos, quando o mesmo está impossibilitado por via oral.
Lavagem gástrica:
 Aumentar a quantidade de oxigênio carreado pelo sangue aos tecidos;
 Aumento da sobrevida
 Aumento da tolerância ao exercício
 Diminuição do tempo de hospitalização
 Diminuição do tempo de hospitalização
 Diminuição da dispneia
 Diminuição da pressão da artéria pulmonar
 Melhora do desempenho psicomotor
 Melhora da qualidade de vida
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Sala de procedimentos.

PROCEDIMENTO 01:
Sonda Nasogástrica
INDICAÇÃO:
Utilizada para a alimentação, remover secreções do estômago, remover doses
excessivas de medicamentos ingeridos ou venenos, para esvaziamento gástrico
antes de cirurgias e para administração de medicações.
CONTRA INDICAÇÃO:
 Desvio de Septo Nasal;
 Obstrução nasofaríngea ou esofágica;

54
7. PROCEDIMENTOS

 Trauma maxilofacial grave;


 Distúrbios de coagulação não tratados.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Privativo do Enfermeiro.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Obstrução da sonda;
 Remoção acidental da sonda;
 Ulceração nasal.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
 Síndrome da nutrição por sonda: desidratação, hipernatremia, hipercloremia
= ingestão excessiva de proteínas + introdução insuficiente de líquidos;
 Balanço hídrico: registro da enfermagem (líquidos, urinas e fezes);
 Perdas insensíveis: transpiração e evaporação pulmões – 800 ml/dia;
 Pacientes febris ou hiperventilação: 100 ml/dia;
 Pneumonia por aspiração: seleção e posição adequada da sonda. Quanto
mais fino o calibre, menor o risco. Risco elevado em pacientes muito
debilitados, em coma ou submetidos a analgesias profundas.
MATERIAL:
Nasogástrica
1. Sonda nasogástrica (tamanho de acordo com a indicação);
2. Seringa de 20 ml;
3. Cloridrato de lidocaína geleia;
4. Estetoscópio;
5. Luvas de procedimento;
6. Máscara descartável;
7. Óculos de acrílico;
8. Embalagem de gazes;
9. Cuba rim ou bandeja;
10. Fita adesiva para fixação;
11. Lenços de papel;
12. Espátula;
13. Caso a sonda nasogástrica seja aberta adicione extensão e saco coletor.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Nasogástrica
a) Identificar o paciente;
b) Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante;
c) Higienizar as mãos;
d) Verificar a prescrição/indicação da sondagem nasogástrica;
e) Avaliar a permeabilidade das narinas, fazer com que o paciente feche cada
narina alternadamente e respire, examinar permeabilidade e a condição da pele
de cada narina;

55
7. PROCEDIMENTOS

f) Verificar reflexo de vômito, colocar espátula na boca do paciente, tocando a


úvula para induzir este reflexo;
g) Revisar na história clínica do paciente a presença de problemas nasais;
h) Revisar na prescrição médica tipo de sonda e finalidade;
i) Auscultar ruídos hidroaéreos;
j) Higienizar as mãos;
k) Reunir e organizar todo o material necessário;
l) Explicar o procedimento ao paciente e como comunicar-se durante o
procedimento levantando a mão para indicar vômito ou desconforto;
m) Ficar do lado da maca em que estiver a narina de inserção e ajudar o paciente
a assumir uma posição Fowler elevada (90%), a menos que contraindicado,
colocar um travesseiro atrás da cabeça e dos ombros;
n) Manter lenços de papel ao alcance;
o) Colocar EPI;
p) Verificar o uso de próteses dentárias móveis, solicitando o paciente a retirá-las;
q) Avaliar obstrução nasal e desvio de septo;
r) Higienizar a narina com solução fisiológica se necessário;
s) Delimitar o comprimento da sonda a ser inserida medindo a distância da ponta
do nariz ao lobo da orelha até a base do processo xifoide do esterno e acrescentar
à medida dois dedos, marcar com esparadrapo;
t) Lubrificar a sonda, utilizando gaze e lidocaína geleia; solicitar ao paciente que
flexione ligeiramente a cabeça;
u) Quando possível, solicitar a colaboração do paciente, pedindo que faca
movimentos de deglutição;
v) Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição
do paciente até a marcação;
w) Tomar as medidas para verificar a colocação da sonda: ASPIRAR com a
seringa o conteúdo gástrico pela sonda;
x) Aspirar ar na seringa e em seguida injetar na sonda, de modo a auscultar o ar
na cavidade gástrica com o estetoscópio;
y) Confirmada a localização da sonda, proceder com a fixação;
z) Fixar adicionalmente na face, do mesmo lado da narina utilizada, com fita
adesiva fina;
aa) Manter sonda fechada ou aberta conforme a indicação da prescrição;
bb) Recolher todo o material, deixando o ambiente em ordem e encaminhar ao
expurgo;
cc) Remover as luvas e lavar as mãos;
dd) Inspecionar a narina e a orofaringe quanto a sinais de irritação após a
inserção;

56
7. PROCEDIMENTOS

ee) Perguntar se o paciente se sente confortável;


ff) Observar a presença de dificuldades respiratórias, tosse ou ânsia de vômito;
gg) Auscultar os sons pulmonares;
hh) Auxiliar o paciente a ficar em uma posição confortável;
ii) Fazer a higiene das mãos novamente;
jj) Fazer o registro no prontuário do paciente e/ou relatórios de produção.
Ação da Enfermagem:
 Seguir procedimento técnico;
 Fixar a sonda adequadamente;
 Inspecionar narinas para avaliar a necessidade de aliviar pressões da sonda;
 Tratar agitação psicomotora.
Referências:

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de


Atenção à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. Disponível
em: <encurtador.com.br/fmsIS>. Acesso em: 21/09/2019.

CHAN, W. W. Colocação de sonda nasogástrica ou intestinal. 2017. Disponível:


<https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
gastrointestinais/procedimentos-diagn%C3%B3sticos-e-terap%C3%AAuticos-
gastrointestinais/coloca%C3%A7%C3%A3o-de-sonda-nasog%C3%A1strica-ou-
intestinal >. Acesso em 21/09/2019.

EBSERH. Faraco, M. M. POP NEPEN/DE/HU. Sondagem nasogástrica. Data da


criação: 2016. Data da 2° revisão: 12/01/2018. Disponível em:
<http://www.hu.ufsc.br/pops/pop-externo/download?id=297>. Acesso:
16/09/2019.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio


de Janeiro: ELSEVIER, 2013.

SÓ NUTRIÇÃO. Complicações da SONDA. Disponível:


<https://www.sonutricao.com.br/conteudo/artigos/enteral/p4.php>. Acesso em:
21/09/2019.

PROCEDIMENTO 02:
Sonda Nasoentérica.
INDICAÇÃO:
A sondagem nasoentérica permite a administração de nutrientes pela via
digestiva normal. Ela pode ser utilizada em qualquer faixa etária para a solução de
diferentes problemas. Sua finalidade é a manutenção ou correção do estado
nutricional.

57
7. PROCEDIMENTOS

CONTRA INDICAÇÃO:
 Desvio de Septo Nasal;
 Obstrução nasofaríngea ou esofágica;
 Trauma maxilofacial grave;
 Distúrbios de coagulação não tratados.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Privativo do Enfermeiro.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Obstrução da sonda;
 Remoção acidental da sonda;
 Ulceração nasal.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
 Síndrome da nutrição por sonda: desidratação, hipernatremia, hipercloremia
= ingestão excessiva de proteínas + introdução insuficiente de líquidos;
 Balanço hídrico: registro da enfermagem (líquidos, urinas e fezes);
 Perdas insensíveis: transpiração e evaporação pulmões – 800 ml/dia;
 Pacientes febris ou hiperventilação: 100 ml/dia;
 Pneumonia por aspiração: seleção e posição adequada da sonda. Quanto
mais fino o calibre, menor o risco. Risco elevado em pacientes muito
debilitados, em coma ou submetidos a analgesias profundas.
MATERIAL:
 Bandeja contendo sonda nasoenteral em calibre adequado;
 SG10% 500 mL e equipo;
 Seringa de 20 ml;
 Pacote de gaze;
 Lubrificante;
 Micropore para fixação;
 Estetoscópio;
 Tesoura.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Higienizar as mãos;
 Preparar material e ambiente;
 Paramentar-se adequadamente;
 Explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento;
 Posicionar o paciente em fowler (45º) sem travesseiro;
 Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifóide e
daí mais 4 a 5 cm marcando com esparadrapo;
 Lubrificar a ponta da sonda;
 Passar a sonda através de uma das narinas solicitar ao paciente que auxilie
(quando possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe. Pode haver
náuseas e vômitos, portanto deixe-o repousar alguns minutos. A flexão
cervical, nesta tarefa, pode ser útil em pacientes intubados e sedados;
 Introduzir a sonda até a porção marcada com o esparadrapo;

58
7. PROCEDIMENTOS

 Retirar o fio guia segurando firmemente a sonda próximo ao nariz para que
não saia;
 Verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirando o
conteúdo gástrico e injetando 20 ml de ar através da sonda e com o
estetoscópio sobre o epigástrio, auscultar a presença de som estridente;
ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do
paciente (região nasal);
 Identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo;
 Deixar o paciente preferencialmente em decúbito lateral direito e manter soro
glicosado 10% a 7 gotas por minuto ou a critério médico a fim de facilitar a
migração da sonda ao duodeno;
 Recolher o material;
 Retirar as luvas e lavar as mãos;
 Anotar o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de
resíduos e posicionamento da sonda;
 O RX para controle de sonda nasoduodenal.
Ação da Enfermagem:
 Seguir procedimento técnico;
 Fixar a sonda adequadamente;
 Inspecionar narinas para avaliar a necessidade de aliviar pressões da sonda;
 Tratar agitação psicomotora.
Referências:

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de


Atenção à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. Disponível
em: <encurtador.com.br/fmsIS>. Acesso em: 21/09/2019.

CHAN, W. W. Colocação de sonda nasogástrica ou intestinal. 2017. Disponível:


<https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
gastrointestinais/procedimentos-diagn%C3%B3sticos-e-terap%C3%AAuticos-
gastrointestinais/coloca%C3%A7%C3%A3o-de-sonda-nasog%C3%A1strica-ou-
intestinal >. Acesso em 21/09/2019.

EBSERH. Faraco, M. M. POP NEPEN/DE/HU. Sondagem nasogástrica. Data da


criação: 2016. Data da 2° revisão: 12/01/2018. Disponível em:
<http://www.hu.ufsc.br/pops/pop-externo/download?id=297>. Acesso:
16/09/2019.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio


de Janeiro: ELSEVIER, 2013.

SÓ NUTRIÇÃO. Complicações da SONDA. Disponível:


<https://www.sonutricao.com.br/conteudo/artigos/enteral/p4.php>. Acesso em:
21/09/2019.

59
7. PROCEDIMENTOS

PROCEDIMENTO 03:
Troca de gastrostomia.
INDICAÇÃO:
Pacientes acidentados ou portadores de alguma patologia que interfira no
processo de nutrição.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pacientes com hemorragias ou vômito persistente.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Inflamação e infecção do óstio por irritação química.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Extravasamento de suco gástrico ou da dieta pelo óstio da gastrostomia.

MATERIAL:
 EPIs (luva de procedimento, avental, máscara cirúrgica e óculos de
proteção);
 Sonda foley com número ou gastrostomia adequada;
 Gel de lidocaína 2%;
 Seringa de 2 ml;
 Água destilada – ampola.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1. Reunir o material;
2. Higienizar as mãos;
3. Confirmar o nome do paciente, apresentar-se e explicar o procedimento que
será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução;
4. Colocar o paciente na posição Fowler (45°) ou semi-Fowler, se não for
contraindicado, promovendo o conforto, oxigenação, reduzindo o esforço
para ventilação e prevenir vômitos e a aspiração.
5. Conectar a sonda de aspiração ao sistema de aspiração a vácuo, através
da extensão de silicone, expondo apenas a parte que conecta a extensão e
abrir fonte de vácuo;
6. Colocar gorro, máscara cirúrgica, os óculos de proteção e calçar as luvas
de procedimento;
7. Segurar a sonda de aspiração com a mão dominante;
8. Clampear a extensão de látex com a mão não dominante, aspirar a cavidade
oral e a orofaringe até a ausência/redução esperada do conteúdo aspirado;
9. Lavar a extensão com água destilada;
10. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados, realizando a correta
segregação e acondicionamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde.
11. Retirar os EPIs;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário;
15. Registrar o procedimento em Planilha de Produção;
16. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

60
7. PROCEDIMENTOS

AÇÃO DA ENFERMAGEM:
- Lavar as mãos;
- Separar materiais;
- Manter sonda fixa na pele;
- Manter sonda fechada quando não estiver em uso;
- Observar extravasamento de dieta pelo ostio;
- Fornecer dieta sempre com cabeceira elevada;
- Oferecer dieta com seringa;
- Sanar as dúvidas do paciente.
REFERÊNCIAS:

BRUNNER & SUDDARTH,1998

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde.


Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de Enfermagem – Atenção Básica.
2ª edição. São Paulo/SP, 2012.

SANTOS, J.; KEMP, R.; SANKARANKUTTY, A.; SALGADO JUNIOR, W.;


TIRAPELLI, L. F.; SILVA JÚNIOR, O. DE. Gastrostomia e jejunostomia: aspectos
da evolução técnica e da ampliação das indicações. Medicina (Ribeirão Preto), v.
44, n. 1, p. 39-50, 30 mar. 2011.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL. Manual de


Procedimentos de Enfermagem. Brasília/ DF, 2012.

PROCEDIMENTO 04:
Lavagem gástrica.
INDICAÇÃO:
Preparar o aparelho digestivo para exames ou cirurgias, estancar hemorragias
gástrica ou esofágicas usando líquido gelado e remove do estomago conteúdo
gástrico excessivo ou nocivo ou nocivo.
CONTRA INDICAÇÃO:
Ingestão de substancia corrosiva.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
É competência do enfermeiro dentro da equipe de enfermagem, devido a sua
complexidade.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Escoriações, hiperemias perfurações no sistema digestivo, infecções nas vias
aéreas superiores e inferiores, náuseas, distensão, ou obstrução parcial ou total
da sonda abdominal, broncoaspiração.

61
7. PROCEDIMENTOS

COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:


Introdução incorreta, do mau posicionamento da sonda, da retirada acidental, do
tipo de fixação externa e o tempo de permanência da sonda e incluem
escoriações, hiperemias, perfurações no sistema digestivo, infecções nas vias
aéreas superiores e inferiores, náuseas, distensão, ou obstrução parcial ou total
da sonda abdominal.
MATERIAL:
 Sonda nasogástrica;
 Luvas de procedimentos;
 Seringa de 20 ml;
 Estetoscópio;
 Micropore;
 Tesoura;
 Gaze;
 Xilocaína gel;
 Frasco para drenagem de conteúdo gástrico;
 Soro fisiológico 0,9%;
 Equipo macrogota;
 Toalha ou papel toalha.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1- Chamar o paciente, confirmar o nome, apresentar-se ao paciente, explicando
o procedimento que será realizado, sanando todas as dúvidas antes de iniciar
a execução;
2- Checar a prescrição;
3- Reunir o material;
4- Higienizara as mãos;
5- Promover a privacidade do paciente (utilizar biombo se necessário;
6- Paramentar-se com EPI;
7- Proceder a técnica de SNG se o paciente não estiver sondado;
8- Se estiver com sonda, conectar o equipo da solução na SNG infundir
lentamente;
9- Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo elevando a cabeça fletida,
diminuído a passagem do conteúdo gástrico para o duodeno durante a
lavagem gástrica;
10- Administrar volumes fracionados de SF 0,9% conforme prescrição medica,
permitir o retorno do liquido infundido. Repetir o procedimento até que o liquido
instilado retorne claro e não se observe resíduos;
11- Retirar a sonda e recolher o material;
12- Desprezar os matérias utilizados na lixeira apropriada, realizando a correta
segregação e acondicionamento dos resíduos sólidos de serviço de saúde;
13- Retirar os EPIs e higienizar as mãos
14- Realizar as anotações de enfermagem, assinar e carimbar;
15-Registrar o procedimento em planilhas de produção.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
1. Chamar o paciente, confirmar o nome, apresentar-se ao paciente, explicando
o procedimento que será realizado, sanando todas as dúvidas antes de iniciar
a execução;

62
7. PROCEDIMENTOS

2. Checar a prescrição;
3. Reunir o material;
4. Higienizara as mãos;
5. Promover a privacidade do paciente (utilizar biombo se necessário);
6. Paramentar-se com EPI;
7. Proceder a técnica de SNG se o paciente não estiver sondado;
8. Se estiver com sonda, conectar o equipo da solução na SNG infundir
lentamente;
9. Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo elevando a cabeça fletida,
diminuído a passagem do conteúdo gástrico para o duodeno durante a lavagem
gástrica;
10. Administrar volumes fracionados de SF 0,9% conforme prescrição medica,
permitir o retorno do liquido infundido. Repetir o procedimento até que o liquido
instilado retorne claro e não se observe resíduos;
11. Retirar a sonda e recolher o material;
12. Desprezar os matérias utilizados na lixeira apropriada, realizando a correta
segregação e acondicionamento dos resíduos sólidos de serviço de saúde;
13. Retirar os EPIs e higienizar as mãos
14. Realizar as anotações de enfermagem, assinar e carimbar;
15. Registrar o procedimento em planilhas de produção.
REFERÊNCIAS:
GARCIA, Rosana Aparecida. Manual de Procedimento Operacionais Padrão
(POP) de Enfermagem. Data 2016. Disponível em:
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/Manual_Procediment
os_Operacionais_Padrao_POP_Enfermagem_2016.pdf. Acesso em 14 de
setembro de 2019 às 21 h 18min.

HOSPITAL UNIVERSITARIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN. Manual de


Procedimentos Operacional Padrão do Serviço de Enfermagem. 2016.
Disponível em: <http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/374045/
POP_ENFERMAGEM.pdf/41341424-745e-45fb-8baa-ea9541523f39>. Acesso
em 22 de setembro de 2019.

LUIZA, Joice. Parecer técnico- lavagem gástrica, 10 de abril 2015. Disponível


em: http://www.coren-pe.gov.br/novo/parecer-tecnico-lavagem-
gastrica_5622.html. Acesso em 14 de setembro de 2019 às 21h 18min.

NANDA. Diagnósticos de enfermagem da Nanda, Definições e Classificações.


Ed. Artmed. 2015-2017. • Classificação das intervenções de enfermagem (NIC).
Gloria M. Bulechek et.al. 6ª Ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2016. • Classificação
dos resultados de enfermagem (NOC). Sue Moorhead et. al.4ª ed. Rio de Janeiro.
Elsevier, 2010.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS. Manual de procedimentos


operacionais Padrão (POP) de enfermagem. 11 de janeiro de 2016. Disponivel
em: <http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/
Manual_Procedimentos_Operacionais_Padrao_POP_Enfermagem_2016.pdf>
acesso em :22 de setembro de 2019.

63
7. PROCEDIMENTOS

7.3 PROTOCOLO: EXCREÇÕES URINÁRIAS

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 03
FINALIDADE:
Sonda vesical de demora:
 Aferição de débito urinário;
 Drenagem urinária;
 Irrigação vesical;
 Pós-operatório;
 Administração de medicamentos.
Sonda vesical de alívio:
 Eliminar urina residual, prevenir infecção;
 Urinária e lesões;
 Diminuição de cálculos vesicais;
 Mimetizar o processo normal de micção.
Cistostomia:
Formar um trajeto alternativo para a saída de urina contida na bexiga.
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Sala de procedimentos.

PROCEDIMENTO 01:
Sondagem Vesical de Demora.
INDICAÇÃO:
 Monitorar débito em paciente instável/crítico;
 Na vigência de hematúria macroscópica;
 Na vigência de obstrução urinária;
 Em pacientes cronicamente imobilizados;
 Em pacientes com incontinência urinária;
 Em pacientes com bexiga neurogênica;
 Após cirurgia de próstata, bexiga;
 Após cirurgia ginecológica;
 Intra e pós-operatório de cirurgia longa;
 Intra e pós-operatório de cirurgias com grande infusão de volume;
 Intra e pós-operatório de cirurgia com necessidade de monitoração do débito
urinário;
 Intra e pós-operatório de pacientes com incontinência;
 Para facilitar cicatrização de feridas sacrais/perineais.
CONTRA INDICAÇÃO:
 No trauma;
 Descentralização da próstata;

64
7. PROCEDIMENTOS

 Uretrorragia;
 Hematoma;
 Equimose;
 Edema em períneo.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Privativo do Enfermeiro.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
• Bacteriúria assintomática;
• Infecção de trato urinário;
• Epididimite e orquite;
• Retenção de fragmentos do balão da sonda;
• Fístula de bexiga (entero-vesical, cólon-vesical, reto-vesical e vesico-vaginal);
• Perfuração de bexiga;
• Formação de cálculo de bexiga;
• Trauma de uretra;
• Incontinência.
• Obstrução do cateter
• Cálculo renal
• Carcinoma epidermóide
MATERIAL:
 Bandeja de cateterismo vesical;
 Sonda tipo Foley;
 Bolsa coletora sistema fechado;
 Antisséptico (Ex. PVPI tópico);
 Gel hidrossolúvel (tipo Lidocaína);
 Luvas de procedimento e 02 pares de luvas estéreis;
 2 ampolas de água destilada;
 Seringa 20 ml (2 em caso de masculino);
 Agulha 40x12;
 EPI necessário;
 Fita adesiva hipoalérgica ou esparadrapo.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
a) Conferir prescrição médica;
b) Reunir o material e levá-lo até a sala de procedimentos;
c) Apresentar-se, conferir nome completo, explicar o procedimento;
d) Promover a privacidade do paciente;
e) Higienizar as mãos;
f) Posicionar o paciente:
g) Feminino – posição dorsal, supino com joelhos flexionados;
h) Masculino – posição dorsal;
i) Calçar luvas de procedimento e realizar higiene intima rigorosa com água e
sabão (em caso de paciente dependente). Orientar higienização prévia ao
paciente independente;

65
7. PROCEDIMENTOS

j) Retirar luvas de procedimento e higienizar as mãos;


k) Abrir a bandeja de cateterismo e adicionar os materiais descartáveis (sonda
de Foley, seringas, agulha, gazes estéreis e sistema coletor fechado);
l) Calçar luvas estéril;
m) Adaptar sonda tipo Foley ao coletor de urina sistema fechado;
n) Com auxílio de outro profissional, colocar o gel hidrossolúvel em uma seringa
de 20 ml (se paciente masculino) e colocar água destilada na seringa;
o) Testar o cuff (balonete) com a seringa com água destilada;
p) Realizar a antissepsia do meato uretral:
q) Feminino: com a mão não dominante, retrair os grandes lábios e manter a
posição ao longo do procedimento. Usando a pinça na mão dominante, pegar
gazes estéreis saturas em solução antisséptica e limpar a área do períneo,
limpando da frente para trás do clitóris na direção do ânus. Com uma nova gaze
para cada área, limpar ao longo da dobra dos grandes lábios e diretamente
sobre o centro do meato urinário;
r) Masculino: retrair o prepúcio com a mão não dominante, segurar o pênis
abaixo da glande. Manter a mão não dominante na posição ao logo do
procedimento. Com a mão dominante, pegar uma gaze com a pinça e limpar o
pênis. Fazer movimento circular do meato uretral para baixo até a base da
glande. Repetir a limpeza três vezes usando uma gaze limpa a cada vez;
s) Retirar as luvas;
t) Higienizar as mãos;
u) Colocar novo par de luvas estéreis;
v) Posicionar o campo fenestrado sobre genitália;
w) Lubrificar a sonda com o gel hidrossolúvel. No homem poderá ser injetado o
gel diretamente na uretra por meio de seringa de 20 ml;
x) Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem
de urina. Quando masculino, levantar o pênis na posição perpendicular ao
corpo do pênis;
y) Insuflar o balonete com água destilada, observando volume previsto na
própria sonda;
z) Tracionar delicadamente a sonda observando que seu posicionamento fique
junto ao colo vesical e fixar na face interna da coxa em caso de mulher e na
área supra púbica no homem (de modo a não correr o risco de tração);
aa) Reposicionar o prepúcio e remover o excesso de antisséptico da área do
meato;
bb) Identificar o coletor com data, hora e nome do profissional responsável pelo
procedimento;
cc) Lavar e secar a área perineal conforme necessário;
dd) Organizar e encaminhar o material utilizado ao expurgo;
ee) Retirar luvas e higienizar as mãos;
ff) Checar e registrar o procedimento no prontuário anotando as características
da urina drenada.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Sobre a Prática Profissional, se aborda a necessidade da educação
permanente da equipe de enfermagem, para realização segura e competente
da Sondagem Vesical, o que deve ser realizado por profissionais de
comprovada experiência, tanto da prática acadêmica como da assistencial,
tendo por base as evidências científicas mais atualizadas.

66
7. PROCEDIMENTOS

REFERÊNCIAS

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de


Atenção à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. Disponível
em: <encurtador.com.br/fmsIS>. Acesso em: 21/09/2019.

CARREGAL, Daniel; Introdução à prática médica: parte prática.1. ed. São Paulo:
PerSe, 2013.

FONSECA, Patrícia de Cássia Bezerra – Infecção do trato urinário associada à


sondagem vesical numa unidade de terapia intensiva / Patrícia Bezerra Fonseca
– Natal, 2009 – 98 f.: II. Acesso em 15/01/2013 Décio Diament, Reinaldo
Salomão, Otelo Rigatt.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio


de Janeiro: ELSEVIER, 2013.

PRADO, Marta Lenise do et al (org.). Fundamentos para o cuidado profissional


de enfermagem. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada.
Redação Secad, Julho de 2017:
“https://www.secad.com.br/blog/enfermagem/passo-a-passo-do-cateterismo-
vesical-feminino-cuidados-e-tecnicas/”.

PROCEDIMENTO 02:
Sondagem Vesical de Alívio.
INDICAÇÃO:
 Clientes com disfunção vesicoesfincteriana;
 Degeneração neuromuscular;
 Pesquisa de urina residual;
 Obtenção de amostra esterilizada;
 Pós-operatório;
 Promover drenagem urinária;
 Administrar medicamentos;
 Realizar investigação urodinâmica ou diagnóstica;
 Mensurar débito urinário;
 Promover proteção às lesões perineais, perianais e vulvares do contato com
a urina.

CONTRA INDICAÇÃO:
 Estenose;
 Obstrução ou fístula uretral;
 Uretrite;
 Uretrorragia;
 Politrauma.

67
7. PROCEDIMENTOS

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, médico e acadêmicos de enfermagem e medicina sob supervisão
docente.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
• Bacteriúria assintomática;
• Infecção de trato urinário;
• Epididimite e orquite;
• Fístula de bexiga (entero-vesical, cólon-vesical, reto-vesical e vesico-vaginal);
• Perfuração de bexiga;
• Formação de cálculo de bexiga;
• Trauma de uretra;
• Incontinência;
• Carcinoma epidermóide.
MATERIAL:
• Bandeja de cateterismo vesical;
• Sonda uretral (tipo nelaton);
• Saco coletor sistema aberto;
• Antisséptico;
• Gel hidrossolúvel (tipo lidocaína);
• Luvas de procedimento e 02 pares de luvas estéreis;
• Seringa 20 ml;
• EPI necessário.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
a) Conferir prescrição médica;
b) Reunir o material e levá-lo até a sala de procedimentos;
c) Apresentar-se, conferir nome completo, explicar o procedimento;
d) Promover a privacidade do paciente;
e) Higienizar as mãos;
f) Posicionar o paciente:
g) Feminino – posição dorsal, supino com joelhos flexionados;
h) Masculino – posição dorsal;
i) Calçar luvas de procedimento e realizar higiene intima rigorosa com água e
sabão (em caso de paciente dependente). Orientar higienização prévia ao
paciente independente;
j) Retirar luvas de procedimento e higienizar as mãos;
k) Abrir a bandeja de cateterismo e adicionar os materiais descartáveis (sonda
uretral, seringa de 20 ml, gazes estéreis e sistema coletor aberto);

68
7. PROCEDIMENTOS

l) Calçar luvas estéril;


m) Com auxílio de outro profissional, colocar o gel hidrossolúvel em uma seringa
de 20 ml (se paciente masculino);
n) Realizar a antissepsia do meato uretral:
o) Feminino: com a mão não dominante, retrair os grandes lábios e manter a
posição ao longo do procedimento. Usando a pinça na mão dominante, pegar
gazes estéreis saturas em solução antissépticas e limpar a área do períneo,
limpando da frente para trás do clitóris na direção do ânus. Com uma nova gaze
para cada área, limpar ao longo da dobra dos grandes lábios e diretamente sobre
o centro do meato urinário.
p) Masculino: retrair o prepúcio com a mão não dominante, segurar o pênis abaixo
da glande. Manter a mão não dominante na posição ao logo do procedimento.
Com a mão dominante, pegar uma gaze com a pinça e limpar o pênis. Fazer
movimento circular do meato uretral para baixo até a base da glande. Repetir a
limpeza três vezes usando uma gaze limpa a cada vez.
q) Retirar as luvas;
r) Higienizar as mãos;
s) Colocar novo par de luvas estéreis;
t) Posicionar o campo fenestrado sobre genitália;
u) Lubrificar a sonda com o gel hidrossolúvel. No homem poderá ser injetado o gel
diretamente na uretra por meio de seringa de 20 ml;
v) Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de
urina.
Quando masculino, levantar o pênis na posição perpendicular ao corpo do pênis;
w) Ao observar o retorno de urina, clampear a sonda e conectá-la ao sistema
coletor
aberto, liberando a drenagem vesical em seguida;
x) Ao término da drenagem vesical, retirar a sonda cuidadosamente;
y) Observar volume drenado para anotação;
z) Reposicionar o prepúcio e remover o excesso de antisséptico da área do meato;
aa) Lavar e secar a área perineal conforme necessário;
bb) Organizar e encaminhar o material utilizado ao expurgo;
cc) Retirar luvas e higienizar as mãos;
dd) Checar e registrar o procedimento no prontuário anotando as características
da urina drenada.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Sobre a Prática Profissional, se aborda a necessidade da educação permanente
da equipe de enfermagem, para realização segura e competente da Sondagem
Vesical, o que deve ser realizado por profissionais de comprovada experiência,

69
7. PROCEDIMENTOS

tanto da prática acadêmica como da assistencial, tendo por base as evidências


científicas mais atualizadas.
REFERÊNCIAS

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de


Atenção à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. Disponível
em: <encurtador.com.br/fmsIS>. Acesso em: 21/09/2019.

CARREGAL, Daniel; Introdução à prática médica: parte prática.1. ed. São Paulo:
PerSe, 2013.

FONSECA, Patrícia de Cássia Bezerra – Infecção do trato urinário associada à


sondagem vesical numa unidade de terapia intensiva / Patrícia Bezerra Fonseca
– Natal, 2009 – 98 f.: II. Acesso em 15/01/2013 Décio Diament, Reinaldo
Salomão, Otelo Rigatt.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio


de Janeiro: ELSEVIER, 2013.

PRADO, Marta Lenise do et al (org.). Fundamentos para o cuidado profissional


de enfermagem. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada.
Redação Secad, Julho de 2017. Disponível em:
<https://www.secad.com.br/blog/enfermagem/passo-a-passo-do-cateterismo-
vesical-feminino-cuidados-e-tecnicas/>. Acesso em: 25/10/2019.

PROCEDIMENTO 03:
Troca de sonda de cistostomia.
INDICAÇÃO:
Pacientes com retenção urinária aguda secundária, obstrução do colo vesical ou
estenose de uretra e traumas vesicais.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pacientes com pós-operatório imediato.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Infecção, macrohematúria, refluxo vesicoureteral, perfuração da pelve renal.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Dobra ou deslocamento do cateter, drenagem de urina ao redor do cateter,
obstrução ou perfuração do cateter.
MATERIAL:
 EPIs (luva de procedimento, avental, máscara cirúrgica, óculos de proteção);
 Kit sondagem (cuba rim, pinças, cuba redonda, gazes esterilizadas e campo
fenestrado);

70
7. PROCEDIMENTOS

 Sonda foley ou de silicone de duas vias com calibre adequado;


 Bolsa drenagem de urina sistema fechado (Bolsa coletora);
 Luva estéril;
 Gaze estéril;
 Duas seringas de 20ml;
 Agulha para aspiração;
 Ampola de água destilada;
 Lidocaína gel 2%;
 Solução aquosa clorexidina 0,2%;
 Fita hipoalergênica (micropore);
 Biombo.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1. Reunir o material;
2. Higienizar as mãos;
3. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado,
sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução;
4. Promover a privacidade do paciente;
5. Posicionar o paciente adequadamente em decúbito dorsal;
6. Paramentar-se com os EPIs;
7. Abrir os materiais descartáveis (sonda, seringa, agulha, gaze estéril e sistema
coletor fechado) e adicioná-los ao campo estéril com técnica asséptica;
8. Abrir a ampola de água destilada sobre a mesa de cabeceira do paciente;
9. Desprezando o primeiro jato, colocar solução de Clorexidina 0,2% nas gazes
estéreis que se encontram na cuba redonda;
10. Abrir a bisnaga de lidocaína gel 2% e colocar um pouco em local estéril;
11. Com auxilio de uma seringa de 20ml desinsufle o balonete da sonda que esta
no paciente e retire-a. Desprezar sonda e bolsa no lixo adequado;
12. Calçar um par de luvas estéreis;
13. Com auxílio de uma seringa de 20ml e uma agulha de aspiração, sem
contaminar as mãos, aspirar água destilada necessária para insuflar o
balonete. Testar o balonete introduzindo toda a água, após o teste reservar a
seringa com água no campo estéril;
14. Com auxílio da pinça, proceder antissepsia do estoma;
15. Colocar o campo fenestrado sobre o estoma;
16. Lubrificar a ponta da sonda com lidocaína 2%; Garantir inserção da sonda sem
traumas;
17. Introduzir a sonda delicadamente no estoma cerca de 20cm e insuflar o
balonete com água destilada;
18. Conectar a bolsa coletora;
19. Manter a extremidade distal da sonda no interior da bexiga e evitar sua retirada;
20. Tracionar lentamente a sonda até sentir resistência;
21. Retirar o campo fenestrado sem desconectar a bolsa coletora;
22. Proteger o estoma e a base da sonda com gaze estéril e ocluir com fita
hipoalergênica;
23. Prender a bolsa coletora na parte inferior da cama após colocar a data, hora e
nome do executante;
24. Deixar o paciente confortável. Lavar e secar a área perineal conforme for
necessário;
25. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;

71
7. PROCEDIMENTOS

26. Retirar os EPIs e higienizar as mãos;


27. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário;
28. Registrar o procedimento em planilha de produção;
29. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
- Lavar as mãos;
- Separar materiais;
- Manter limpa área em torno;
- Não dobrar o cateter;
- Controlar diurese do paciente;
- Curativo diário;
- Sanar as dúvidas do paciente.
REFERÊNCIAS:

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde.


Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de Enfermagem – Atenção Básica.
2ª edição. São Paulo/SP, 2012.

SANTOS, J.; KEMP, R.; SANKARANKUTTY, A.; SALGADO JUNIOR, W.;


TIRAPELLI, L. F.; SILVA JÚNIOR, O. DE. Gastrostomia e jejunostomia: aspectos
da evolução técnica e da ampliação das indicações. Medicina (Ribeirão Preto), v.
44, n. 1, p. 39-50, 30 mar. 2011.

SÃO PAULO. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO.


Parecer 041/ 2012. Troca de sonda de cistostomia, 2012. PREFEITURA
MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO. Secretaria Municipal de Saúde. POP:
cateterismo vesical de demora por cistostomia. Disponível em:
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.brssaude/saudepessoal/enferm/caterismo_vesical
_pop_3 0.pdf. Último acesso: 26/09/19 Ribeirão Preto/ SP, 2012.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL. Manual de


Procedimentos de Enfermagem. Brasília/ DF, 2012.

72
7. PROCEDIMENTOS

7.4 PROTOCOLO: CARRO DE EMERGÊNCIA

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 04
FINALIDADE:
Garantir o correto abastecimento e controle de materiais e medicamentos
necessários para uso nos carros de emergência da instituição, adotando padrão
que otimize o atendimento em situações de emergência.
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Todas os locais onde há carro de emergência. Os carros de emergência devem
estar localizados em um espaço acessível para facilitar sua condução para o local
do atendimento.

PROCEDIMENTO 01:
Carro de emergência.
INDICAÇÃO:
Todos os setores da instituição que dispõem de carro de emergência.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiros do setor, enfermeiros residentes, acadêmicos de enfermagem,
farmacêutico, auxiliar de farmácia e médico.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Recomenda se que a bolsa máscara ventilatória (AMBU), umidificado e máscara
de oxigênio fiquem em uma caixa específica situada sobre o carro de
emergência, para fato de possuírem prazo de validade de 15 dias, o desfibrilador
deverá estar conectado à rede elétrica continuamente.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
 O carro de emergência que não estiver em uso deverá permanecer
lacrado/fechado. A retirada do lacre deverá ocorrer mediante situações de
atendimento às urgências e emergências clínicas, ou quando conferência
e/ou auditoria;
 As composições dos materiais e dos medicamentos do carro de emergência
- seguindo as recomendações da Diretriz de Apoio e Suporte Avançado de
Vida em Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Cardiologia, e adequada a
realidade institucional e ao perfil da clientela assistida
MATERIAL:
 Carro de Emergência e materiais padronizados conforme ANEXO I;
 Lacres numerados;
 Formulários padrão para conferência;

73
7. PROCEDIMENTOS

 Pilhas reservas;
 EPI (Equipamento de Proteção Individual).
Carro de emergência adulto:
Medicamentos e materiais padronizados:
 Adenosina 6mg/2mL;
 Água destilada 10mL;
 Amiodarona, cloridrato 150mg/3mL;
 Atropina, sulfato 0,25mg/1mL;
 Diazepan 10mg/2mL;
 Dobutamina, cloridrato 250mg/20mL;
 Dopamina, cloridrato 50mg/10mL;
 Epinefrina 1mg/ml (Adrenalina);
 Etomidato, 2mg /1mL;
 Fenitoína sódica 5% 250mg/5mL;
 Fenobarbital sódico 200mg/2mL;
 Fentanila, citrato 0,05mg/ml 20 ml;
 Flumazenil 0,5mg/5ml;
 Furosemida 20mg/2ml;
 Glicose Hipertônica 50% 10ml;
 Gluconato de Cálcio 10% 0,5mEq/ml 10mL Hidrocortisona, succinato 100mg;
 Hidrocortisona, succinato 500mg;
 Isossorbida, dinitrato 5mg (Sublingual);
 Lidocaína, cloridrato 2% sem vaso 20mg/ml 20ml Magnésio, sulfato 10%
1,81mEq/ml Metilpredinisolona, succinato Sódico 125mg Metilpredinisolona,
succinato Sódico 500mg Metoprolol, tartarato 5mg/5ml;
 Midazolan, cloridrato 15mg/3ml;
 Nitroglicerina 50mg/10ml;
 Nitroprusseto de sódio 25mg/2ml;
 Naloxona, cloridrato 0,4mg/ml;
 Norepinefrina, hemitartarato 8mg/4ml (Noradrenalina) Succinilcolina,
cloridrato 500mg;
 Terbutalina, sulfato 0,5mg/ml;
 Verapamil, cloridrato 5mg/2ml.

Gaveta - Circulação:
 Cateter intravenoso periférico flexível no 14 / 16 / 18 / 20 / 22;
 Cateter intravenoso periférico rígido (Scalp) n°19/ 21;
 Agulha 13x4,5;
 Agulha 25x7 ou 25x8;
 Agulha 40x12;
 Seringa 1 ml e 3 ml;
 Seringa 5 ml / 10 ml / 20 ml;
 Equipo fotoprotetor BIC;
 Equipo macrogotas;
 Equipo parenteral BIC;

74
7. PROCEDIMENTOS

 Extensor;
 Multivias;
 Torneira de três vias (three ways);
 Fio nylon 3-0;
 Fio de sutura algodão 0.2;
 Fio de sutura polipropileno 0.0;
 Lâmina de bisturi no 11 / 21;
 Eletrodo;
 Gel condutor;
 Luva estéril 6,5 / 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5;
 Cânula orofaríngea (guedel) n° 4 e 5;
 Gaveta – Vias Aéreas;
 Cânula Endotraqueal no 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5 / 9,0;
 Cânula de traqueostomia no 7,0 / 8,5;
 Cadarço;
 Fio guia;
 Cateter de aspiração n°12 ou n°14;
 Cateter de aspiração com bico rígido (PSA);
 Reanimador manual com máscara (AMBU);
 Umidificador;
 Máscara de oxigênio (nebulização contínua).

Gaveta – Materiais Complementares:


 Cateter gástrico n°18;
 Cateter gástrico n°20;
 Extensões de silicone;
 Cateter urinário foley n°14 / 16 / 18;
 Lidocaína gel;
 Coletor de urina sistema aberto;
 Coletor de urina sistema fechado;
 Esparadrapo (opcional);
 Álcool 70% (opcional);
 Luvas de procedimento (opcional);
 Algodão (opcional);
 Soro Fisiológico 0,9% 500 mL;
 Bicabornato de Sódio 8,4% 250mL.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Verificar integridade e numeração do lacre do carro de emergência no início
de cada turno, assinando impresso de recebimento, comunicando em
impresso próprio possíveis falhas;
 Manter o cardioversor (carro de emergência) ligado à rede de energia elétrica,
com teste de funcionamento diário;
 data da desinfecção);
 Manter a bandeja ensacada de fácil acesso para confecção de via aérea
definitiva, contendo laringoscópio com lâminas n° 3 e 4 retas, n° 4 e 5 curvas,
guia de entubação traqueal estéril, kit bolsa-válvula-máscara com reservatório

75
7. PROCEDIMENTOS

de oxigênio, seringa 10 ml para insuflação de balão, cânula de guedel, óculos


de proteção, máscara e xilocaína geleia, na UTI Neonatal, as lâminas 0 e 1
retas e cânulas de guedel 1 e 2;
 Verificar o funcionamento das luzes das lâminas e das pilhas dos
laringoscópios semanalmente, contendo sempre pilhas reservas na gaveta do
carro;
 Verificar a quantidade, validade e integridade dos invólucros de materiais
estéreis mensalmente, enfermeiro do setor;
 Verificar a quantidade, validade e integridade dos medicamentos, pelo
farmacêutico;
 Checar em impresso próprio (anexo II e III) a quantidade de materiais e
medicamentos disponíveis, realizando reposição quando houver
necessidade;
 Encaminhar à farmácia prescrição médica devidamente preenchida e
carimbada, com etiqueta do paciente para imediata reposição dos
medicamentos e materiais de consumo e lacre numerado, no caso do uso do
carro de emergência;
 Organizar a disposição dos medicamentos dentro do carro de emergência.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
- Atribuição do Enfermeiro
a) Confeccionar e supervisionar a escala semanal da equipe de enfermagem para
conferência e reposição do carro de emergência;
b) Identificar, promover a capacitação e/ou atualização da equipe de enfermagem
ao atendimento de urgência/emergência;
c) Conferir e solicitar a farmácia repor os medicamentos e materiais do carro de
emergência;
d) Controlar a validade dos medicamentos e materiais;
e) Encaminhar à farmácia os medicamentos e materiais quando faltar três (03)
meses para a expiração do prazo de validade, para que a farmácia proceda a
substituição;
f) Comunicar/encaminhar ao serviço de farmácia os medicamentos com
necessidade de troca/reposição;
g) Orientar a equipe a importância de manter o carro em ordem e com todos os
itens padronizados.
Diariamente:
h) Verificar carga do desfibrilador;
i) Testar funcionalidade do laringoscópio. Não deixar pilhas no cabo;
j) Conferir lacre do carro de emergência.
Mensalmente:
a) Realizar a conferência mensal do carro de emergência com o auxílio do
técnico/auxiliar de enfermagem;

76
7. PROCEDIMENTOS

b) Arquivar e repor formulários utilizados para a conferência do carro de


emergência.
Sempre que o carro de emergência for utilizado (lacre violado):
a) Proceder à sua higienização;
b) Repor o material o mais breve possível através de verificação do “check–list”
de todo o material, ANEXO II;
c) Registrar na folha de abertura do carro de emergência;
d) Lacrar o Carro de Emergência após cada verificação e/ou reposição.
- Atribuição do Técnico/Auxiliar de Enfermagem
a) Manter o Carro de Emergência em ordem e sempre no local pré-definido sem
qualquer obstáculo à sua mobilização;
b) Manter o desfibrilador sempre ligado à corrente elétrica, ou conforme
orientação do fabricante;
c) Auxiliar a equipe no atendimento ao paciente;
d) Auxiliar o enfermeiro na conferência mensal.
REFERÊNCIAS:

BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Medidas de prevenção de


infecção relacionado à assistência à saúde. Segurança do paciente e qualidade
em serviços de saúde;

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DF. Lei nº 7.498, de 25 de junho


de 1986: Dispõe sobre o exercício profissional da enfermagem. In: COREN-DF,
Livro de Legislação dos Profissionais de Enfermagem, 1ª edição, Brasília-DF,
2010.

ELLAN, M. C.; ARAÚJO, I.I.M.; ARAÚJO, S. Capacitação teórica do enfermeiro


para o atendimento da parada cardiorrespiratória. Rev Bras Enferm, Brasília,
2010 nov-dez; nov-dez; 63(6): 1019-27.

MELO, M.C.B.; SILVA, N.L.C. Urgência e Emergência na Atenção Primária à


Saúde. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2011.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio


de Janeiro: ELSEVIER, 2013.

77
7. PROCEDIMENTOS

7.5 PROTOCOLO: VENÓCLISE

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 05
FINALIDADE:
 Obter acesso venoso pérvio;
 Administrar medicamentos que necessitam de uma ação imediata, que são
dolorosos por outra via ou em grande volume/dose;
 Administrar soros.
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Sala de medicações.

PROCEDIMENTO 01:
Punção Venosa
INDICAÇÃO:
Administração de líquidos, medicamentos, hemoderivados, coleta de sangue para
exames e para manutenção do acesso venoso no paciente.
CONTRA INDICAÇÃO:
 Em locais que apresente lesões de pele, flebite e edema;
 Membros com déficit motor e/ou sensitivo ou com fístula arteriovenosa;
 Membro superior homólogo à mastectomia com ressecção de linfonodos;
 Não realizar punções em casos de distúrbios graves de coagulação.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, Técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Sangramento no local da punção, infiltração, saída acidental do cateter, múltiplas
tentativas de punção, contaminação do profissional.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
 Flebite;
 Obstrução;
 Infiltração;
 Extravasamento;
 Remoção;
 Acidental, ocasionando aumento do tempo de internação e custos de
tratamento e desconforto ao paciente.
MATERIAL:
 01 bandeja ou cuba rim para apoio;
 01 par de luvas de procedimento;
 Solução antisséptica;

78
7. PROCEDIMENTOS

 01 cateter sobre agulha de calibre adequado à rede venosa do paciente;


 01 garrote;
 Bolas de algodão;
 01 frasco de soro (conforme prescrição médica);
 01 equipo simples;
 Identificação da solução;
 Esparadrapo, micropore ou fixação própria de acesso venoso.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
a) Higienizar as mãos;
b) Verificar na prescrição médica: nome do paciente, solução a ser infundida,
volume, data e horário;
c) Separar e conferir o a solução, dose, via e prazo de validade;
d) Preencher o rótulo com o nome do paciente, volume da solução, tempo de
gotejamento ou número de gotas e o nome do profissional responsável pelo
preparo;
e) Fixar o rótulo preenchido no frasco do lado contrário ao da identificação da
solução com fita adesiva;
f) Datar o equipo com o prazo de validade conforme orientação da CCIH
(Comissão de Controle de Infecção Hospitalar);
g) Conectar o equipo;
h) Preencher o equipo com a solução para a retirada do ar e pinçar;
i) Reunir a solução e o restante do material em uma bandeja ou cuba rim;
j) Dispor a bandeja ou cuba rim sobre a mesa de apoio;
k) Aproximar o suporte de soro ao lado da cama do paciente, preferencialmente
do lado a ser puncionado;
l) Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
m) Calçar luvas de procedimento;
n) Posicionar o paciente de maneira confortável e adequada à realização do
procedimento;
o) Expor a região a ser puncionada;
p) Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência
vasos periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações.
Indicadas as veias: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo
venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal (conforme figura 1 e 2);
q) Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico;
r) Prender o garrote acima do local escolhido (não o colocar sobre as
articulações);
s) Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê-la fechada;
t) Fazer a antissepsia da área usando algodão embebido em solução
antisséptica, com movimentos no sentido do retorno venoso ou circular do
centro para fora;
u) Tracionar a pele do paciente (no sentido da porção distal do membro) com a
mão não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5cm abaixo do
local selecionado para a punção;
v) Informar ao paciente o momento da punção, solicitando que faça uma
inspiração profunda;
w) Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do
sangue;
x) Soltar o garrote e solicitar ao paciente para abrir a mão;

79
7. PROCEDIMENTOS

y) Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo


pressão acima da ponta do cateter com o indicador da mão não dominante;
z) Conectar equipo;
aa) Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de
infiltração (soroma) local;
bb) Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando fixação disponível, de maneira que
fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os movimentos;
cc) Identificar no próprio curativo do cateter com dia, hora da punção, calibre do
cateter utilizado;
dd) Recolher o material utilizado e desprezar em local adequado;
ee) Retirar as luvas;
ff) Higienizar as mãos;
gg) Checar procedimento e realizar anotações no prontuário do paciente e
relatórios.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
1- Conferir prescrição médica e conferir o material em uma bandeja;
2- Levar a bandeja até o paciente e colocar na mesa auxiliar;
3- Explicar o procedimento;
4- Higienizar as mãos e colocar as luvas;
5- Escolher o local de acesso, expor área de aplicação;
6- Colocar o paciente na posição mais adequada;
7- Garrotear o membro a ser puncionado 4 cm acima do local a ser puncionado;
8- Fazer antissepsia do local com algodão e álcool 70%;
9- Manter o algodão seco ao alcance das mãos.
REFERÊNCIAS:

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de Atenção


à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. Disponível em:
<encurtador.com.br/fmsIS>. Acesso em: 21/09/2019.

LECH, J. (Org.). Manual de procedimentos de enfermagem. São Paulo: Martinari,


2006.

POTTER, P. A.; ANNE, G. P. Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro:


Elsevier, 2005.

SANTOS, A. E.; SIQUEIRA, I. L. C. P.; SILVA, C. S. Procedimentos


especializados. São Paulo: Atheneu, 2009. (Série boas práticas de enfermagem
em adultos).

SILVA, S. C.; SIQUEIRA, I. L. C. P.; SANTOS, A. E. dos S. Procedimentos


básicos. São Paulo: Atheneu, 2008.

TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de


enfermagem. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

80
7. PROCEDIMENTOS

7.6 PROTOCOLO: REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA (ECG)

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 06
FINALIDADE:
 Registrar o traçado elétrico da atividade do coração, que se altera nas
doenças cardíacas;
 Arritmia cardíaca;
 Infarto agudo do miocárdio;
 Isquemia do miocárdio;
 Defeitos de condução;
 Defeitos no sistema de condução;
 Síndrome de Wolff-Parkinson-White;
 Hipertrofia ventricular;
 Cor pulmonale;
 Embolia pulmonar;
 Desequilíbrio eletrolítico;
 Pericardite.
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Intra-hospitalar.

PROCEDIMENTO 06:
Eletrocardiograma – ECG.
INDICAÇÃO:
Detectar alterações coronarianas ou patologias e registrar atividade cardíaca.

CONTRA INDICAÇÃO:
Casos de má formação cardíaca.

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Não há.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Não há.
MATERIAL:
 Prescrição;
 Aparelho de ECG;
 Gel condutor para ECG;
 Pacote de gaze;
 Álcool 70%;
 01 instrumento para realização de tricotomia, se necessário e etiqueta de
identificação.

81
7. PROCEDIMENTOS

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
a) Conferir a prescrição;
b) Higienizar as mãos;
c) Reunir o material;
d) Conferir o nome do paciente;
e) Apresentar-se e explicar o procedimento;
f) Conectar o aparelho na rede elétrica;
g) Retirar acessórios metálicos do paciente;
h) Posicionar o paciente em decúbito dorsal com a cabeceira reta e membros
superiores
e inferiores estendidos ao longo do corpo;
i) Limpar a superfície da pele do paciente com gaze e álcool a 70%;
j) Posicionar eletrodos conforme descrição abaixo:
Instalar os 04 eletrodos nas extremidades dos membros, observando identificação
dos mesmos: Braço Direito (BD ou RA), Perna Direita (PD ou RL), Braço Esquerdo
(BE ou LA), Perna Esquerda (PE ou LL);
As derivações precordiais esquerdas padrão são:
*V1 - quarto espaço intercostal, borda esternal D;
*V2 - quarto espaço intercostal, borda esternal E;
*V3 - diagonalmente entre V2 e V4;
*V4 - quinto espaço intercostal, linha hemiclavicular E;
*V5 - quinto espaço intercostal (mesma linha de V4), linha axilar anterior;
*V6 - quinto espaço intercostal (mesma linha de V4 e V5), linha axilar média;
k) Orientar o paciente para que durante a realização do exame evite se
movimentar, tossir ou conversar;
l) Ligar o aparelho e programa no automático que irá fazer a leitura (fazer 1cópia);
m) Analisar se o registro efetuado não contém interferências e está com leitura
compatível;
n) Após a leitura retirar cabos e eletrodos e proceder a higienização nos locais de
retirada dos eletrodos;
o) Realizar assepsia com álcool 70% nos eletrodos;
p) Deixar o paciente confortável;
q) Identificar o ECG com etiqueta do paciente, data, assinatura de quem o realizou
e registrar no prontuário;
r) Recolher e desprezar o material em local apropriado;
s) Registrar o procedimento no sistema de informação vigente;
t) Encaminhar o resultado para o profissional solicitante.

82
7. PROCEDIMENTOS

AÇÃO DA ENFERMAGEM:
01. Separar o material para realização do procedimento;
02. Orientar o paciente quanto a realização do procedimento;
03. Posicionar o paciente confortavelmente para o procedimento;
04. Realizar a limpeza dos locais de fixação de peras e braçadeiras;
05. Posicionar os cabos e braçadeiras adequadamente;
06. Posicionar as peras adequadamente;
07. Ligar o aparelho e verificar a identificação da onda de pulso e iniciar a
gravação do exame;
08. Verificar se todas as derivações foram gravadas adequadamente em papel
milimetrado;
09. Destacar o papel, identificar e encaminhar ao plantonista;
10. Terminar o procedimento;
11. Registrar o procedimento realizado.
REFERÊNCIAS:

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de


Atenção à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. 2018.
Disponível em: <http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/
2018/04/ENFERMAGEM-1-Protocolo_Final_Parte_1.pdf>. Acesso em:
21/09/2019.

BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgico, 8ª


Edição, Editora Guanabara Koogan S.A, 1999.

DUBIN, D. Interpretação rápida do ECG. Editora.EPUC. 1976.

SMITH – TEMPLE. Guia para Procedimentos de Enfermagem, 3ª Edição,


ARTIMED – Porto Alegre, RS, 2000.

SPRINGHOUSE. As melhoras práticas de enfermagem: procedimentos


baseados em evidências. Tradução de Regina Machado Garcez. 2a. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010. p. 239-242.

83
7. PROCEDIMENTOS

7.7 PROTOCOLO: AFERIÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 07
FINALIDADE:
Conhecer o nível de glicose no sangue, auxiliando na avaliação clínica e eficiência
do plano alimentar, da infusão de glicose ou das medicações hipoglicemiantes,
assim como orientar as mudanças no tratamento.
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Intra hospitalar.
PROCEDIMENTO 01:
Glicemia capilar.
INDICAÇÃO:
 Em clientes com diagnóstico de diabetes;
 Em clientes que apresentem lipotimia;
 Diagnóstico e prevenção de hipoglicemia assintomática e noturna;
 Diagnóstico e prevenção da hipoglicemia pós-prandial;
 Alteração na composição de carboidratos da dieta;
 Quantificação da resposta a um agente antidiabético.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Médico, enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Não se aplica.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Não se aplica.
MATERIAL:
 Cuba rim ou bandeja retangular;
 Fita teste para glicemia;
 Glicosímetro;
 Lanceta ou agulha (13x4,5);
 Algodão;
 Álcool a 70%;
 Luvas de procedimento;
 Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
 Descartex.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Separar o material necessário;
 Verificar se a fita está dentro da data de validade;
 Informar ao paciente sobre o procedimento a ser realizado;
 Selecionar o local da punção: polpas dos dedos (mãos e pés) ou lóbulo das
orelhas, realizando sempre rodízio do local de punção (pergunte ao paciente
o último local que realizou o procedimento e o local que prefere realizar);

84
7. PROCEDIMENTOS

 Higienizar as mãos;
 Calçar as luvas de procedimento;
 Ligar o aparelho e posicionar a fita e o glicosímetro de modo a facilitar a
deposição da gota de sangue no local adequado;
 Realizar antissepsia do local a ser puncionado;
 Pressionar e puncionar com agulha ou lanceta;
 Fazer com que a área reagente da fita-teste entre em contato com o sangue;
 Secar o local da punção, certificando-se da interrupção do sangramento;
 Aguardar o tempo de leitura da fita teste;
 Informar o resultado ao paciente;
 Comunicar alterações de valores para o médico e enfermeiro;
 Limpar e guardar o glicosímetro;
 Desprezar a fita reagente e a lanceta na caixa específica para material
perfurocortante;
 Retirar as luvas;
 Higienizar as mãos;
 Recolher o material do local;
 Higienizar as mãos;
 Registrar no prontuário / SISTEMA.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Reconhecer sinais e sintomas de hipoglicemia que diferenciam de indivíduo para
indivíduo (em geral apresentam sudorese intensa, pele fria e pegajosa).
REFERÊNCIAS:
ANGÊLO, F. T. O. POP Serviços farmacêuticos. Ebah, 2009. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPOcAL/pop-servicos-farmaceuticos>
Acesso em: 23 de jul. 2012.

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde de Goiânia. POP nº 2. 2017. Disponível:


<http://www.saude.goiania.go.gov.br/docs/divulgacao/POP_02_GLICEMIA_CAP
ILAR.pdf>. Acesso em 14/09/2019.

BRASIL, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ divisão de enfermagem.


POP nº 59 – Teste de glicemia capilar. 2017. Disponível:
<http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/pop_59_teste_de_gli
cemia_capilar.pdf>. Acesso em 14/09/2019.

NETTO, P. A. Automonitorização glicêmica e monitorização contínua da glicose.


Disponível em: <http://www.diabetesebook.org.br/modulo-3/28-
automonitorizacaoglicemica-e-monitorizacao-continua-da-glicose-> Acesso em:
18 de dez. 2012.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Métodos e critérios para o diagnóstico


de diabetes mellitus. Diretrizes SBD. São Paulo, 2009.

85
7. PROCEDIMENTOS

7.8 PROTOCOLO: OXIGENOTERAPIA

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 08
FINALIDADE:
 Aumentar a quantidade de oxigênio carreado pelo sangue aos tecidos;
 Aumento da sobrevida
 Aumento da tolerância ao exercício;
 Diminuição do tempo de hospitalização;
 Diminuição do tempo de hospitalização;
 Diminuição da dispneia;
 Diminuição da pressão da artéria pulmonar;
 Melhora do desempenho psicomotor;
 Melhora da qualidade de vida.
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Intra hospitalar.

PROCEDIMENTO 01:
Cateter intranasal.
INDICAÇÃO:
 Oxigenação por cateter intranasal: indicada para pacientes que necessitam de
baixas e moderadas concentrações de oxigênio.
 Oxigenoterapia por máscara de nebulização: indicada para pacientes que
necessitam de concentrações precisas, seguras e controladas de oxigênio.
 Oxigenoterapia por cateter tipo óculos: indicada para reverter o quadro de
hipóxia tecidual, que se caracteriza pela diminuição dos níveis de O2.
 Oxigenação por ventilação não invasiva: indicada para pacientes que
necessitam de maior concentração de O2 no sangue e estresse do miocárdio
diminuída, como pacientes com problemas cardíacos.
 Oxigenoterapia por máscara de traqueostomia: indicada para oxigenação
através da traqueostomia.
 Oxigenoterapia por máscara de venturi: indicada para suplementar a FiO2
exata pré-estabelecida independentemente do padrão do paciente. Pode ser
usada para umedecer.
 Máscara com reservatório: aplicação de oxigenoterapia por meio de máscara
com reservatório, com reinalação parcial ou não reinalante, a fim de manter
adequada oxigenação arterial e tecidual, sem causar efeitos tóxicos.

CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.

86
7. PROCEDIMENTOS

RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:


 Oxigenação por cateter intranasal: ressecamento da mucosa, irritação da
nasofaringe, náuseas e vômitos;
 Oxigenoterapia por máscara de nebulização: insuficiência respiratória,
administração de volume inadequado de oxigênio (maior ou menor que
prescrito), lesão de pele (fixação inadequada), contaminação com material
biológico;
 Oxigenoterapia por cateter tipo óculos: ressecamento, sangramento, irritação
de mucosa nasal quando ofertados fluxos maiores;
 Oxigenação por ventilação não invasiva: dificulta fala, deglutição e
expectoração, sensação de claustrofobia, requer um correto posicionamento
e fixação.
 Oxigenoterapia por máscara de traqueostomia: requer vedação justa, difícil de
manter, desconfortável e pode causar úlcera por pressão na região da fixação
da máscara;
 Oxigenação por máscara de venturi: pelo fato de ser quente e apertada, a
máscara pode irritar a pele. A FiO2, pode ser menor se a máscara não estiver
bem ajustada. Interfere com a alimentação e a comunicação.
 Máscara com reservatório: atenção contínua a sinais de toxicidade pelo uso
prolongado e/ou em altas concentrações de oxigênio.

COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:


Distensão gástrica;
Obstrução nasal;
Lesão de septo.

Tempo de exposição entre 12 a 24h:


 Traqueobronquite;
 Tosse seca;
 Dor torácica subesternal;
 Diminuição da clearence mucociliar;
 Diminuição da capacidade vital.
Tempo de exposição entre 24 a 30h:
 Parestesias;
 Náuseas;
 Vômitos;
 Alteração da síntese proteica nas células endoteliais;
 Alterações na função celular.
Tempo de exposição entre 30 a 48h:
 Diminuição da complacência pulmonar;
 aumento da P(A-a) O2;
 diminuição da capacidade de difusão.
Tempo de exposição entre 48 a 60h:
 Inativação do surfactante;
 edema alveolar por aumento da permeabilidade.
Tempo de exposição entre > 60h:
 Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – SDRA: morte.

87
7. PROCEDIMENTOS

MATERIAL:
 Saída de oxigênio;
 Ar comprimido;
 Fluxômetro;
 Oxímetro;
 Bandeja;
 Luvas de procedimento;
 Frasco umidificador de gases;
 Água destilada;
 Cateter intranasal.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Higienizar as mãos;
 Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
 Reunir todo o material necessário na bandeja e colocar sobre a mesa de
cabeceira;
 Preencher o frasco umidificador com água destilada, no máximo 2/3 de sua
capacidade, caso o paciente queixe de incômodo ou secura;
 Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil (torpedo de
oxigênio);
 Instalar o fluxômetro, caso este já não esteja na saída de oxigênio e conectá-
lo ao umidificador;
 Conectar o cateter nasal a extensão e este ao umidificador;
 Calçar as luvas de procedimento não estéreis;
 Colocar o cliente em posição decúbito dorsal em semi-fowler;
 Avaliar as narinas quanto à integridade, desvio de septo e perviedade,
solicitando ao cliente que assoe uma narina e oclua a outra, identificando a
mais adequada para inserir o cateter;
 Medir a distância entre a fossa nasal e o lóbulo da orelha e demarque com fita
adesiva cirúrgica;
 Umedecer a gaze com água destilada, passar no cateter até a demarcação,
elevar a ponta do nariz usando o dedo indicador e introduzir o cateter de forma
suave e firme até a demarcação;
 Fixar o cateter com a fita adesiva cirúrgica no nariz e na testa ou então na face
lateral do rosto;
 Conectar a extensão no cateter nasal e regular o fluxômetro, conforme
prescrição médica ou saturação periférica;
 Reunir e retirar todo o material da unidade do cliente;
 Retirar as luvas;
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
 Verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;
 Observar sinais de complicações (distensão gástrica,
 Obstrução nasal e lesão de septo);
 Verificar o perfeito funcionamento do sistema;
 Manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
 Verificar o correto percentual do oxigênio;
 Colocar a porcentagem prescrita pelo médico;

88
7. PROCEDIMENTOS

 Usar água destilada sempre;


 Rotular o frasco com data e horário;
 Acomodar o paciente em posição de Fowler;
 Fazer higienização após Oxigenioterapia;
 Registrar o procedimento.
REFERÊNCIAS:

COORDENADORIA DE URGÊNCIA/SESAU. Procedimento Operacional Padrão.


Administração de oxigênio por máscara de venturi. Maio de 2017.

IPSEMG; Procedimento Operacional Padrão. Assistência de enfermagem na


oxigenoterapia por dispositivos não invasivos. Janeiro de 2014.

SANCHO, N. K. Oxigenoterapia e ventilação não invasiva. Hospital Municipal


Miguel Couto. Disponível: <http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/
Oxig%C3%AAnio%20e%20ventila%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20inva
siva.pdf>. Acesso em: 31/09/2019.

SCANLAN, C. L.; WILKINS, R. L.; STOLLER, J. K. Fundamentos da Terapia


Respiratória de Egan. São Paulo: Mosby, 2009.

SPDM; Procedimento Operacional Padrão: oxigenoterapia por máscara de


nebulização; agosto de 2015.

PROCEDIMENTO 02:
Oxigenoterapia por cateter tipo óculos ou cânula nasal.

INDICAÇÃO:
A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando
a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88%
durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Também é indicada em casos de:
 Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador manual);
 Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a sobrecarga cardíaca);
 Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono);
 Traumatismos graves;
 Angina instável;
 Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos);
 Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
 Insuficiência cardíaca congestiva;
Apneia obstrutiva do sono.

CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.

89
7. PROCEDIMENTOS

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Ressecamento, sangramento, irritação de mucosa nasal quando ofertados fluxos
maiores.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Distensão gástrica,
Obstrução nasal;
Lesão de septo.
Tempo de exposição entre 12 a 24h:
 Traqueobronquite;
 Tosse seca;
 Dor torácica subesternal;
 Diminuição da clearence mucociliar;
 Diminuição da capacidade vital.
Tempo de exposição entre 24 a 30h:
 Parestesias;
 Náuseas;
 Vômitos;
 Alteração da síntese proteica nas células endoteliais;
 Alterações na função celular.
Tempo de exposição entre 30 a 48h:
 Diminuição da complacência pulmonar;
 aumento da P(A-a) O2;
 diminuição da capacidade de difusão.
Tempo de exposição entre 48 a 60h:
 Inativação do surfactante;
 edema alveolar por aumento da permeabilidade.
Tempo de exposição entre > 60h:
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – SDRA: morte.
MATERIAL:
 Saída de oxigênio;
 Ar comprimido;
 Fluxômetro;
 Oxímetro;
 Bandeja;
 Luvas de procedimento;
 Frasco umidificador de gases;
 Água destilada;
 Cateter nasal tipo óculos.

90
7. PROCEDIMENTOS

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
1. Avaliar e monitorizar o paciente;
2. Explicar o procedimento e a finalidade da conduta;
3. Reunir todo o material e levar até o leito;
4. Higienizar as mãos;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil;
7. Instalar o fluxograma;
8. Preencher o frasco umidificador com água destilada;
9. Conectar o cateter tipo óculos a extensão e este ao umidificador;
10. Posicionar o paciente em decúbito dorsal 45 a 60;
11. Introduzir as pontas da cânula nas narinas do paciente e ajustar acima e atrás
de cada orelha e abaixo da região mentoniana;
12. Regular o fluxômetro conforme prescrição médica;
13. Reunir e retirar e retirar todo o material da unidade do cliente;
14. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
15. Reavaliar o cliente quanto ao alívio dos sinais e sintomas;
16. Registrar no prontuário o início do suporte e o desmame, quando
realizado.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
 Verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;
 Observar sinais de complicações (distensão gástrica, obstrução nasal e lesão
de septo);
 Verificar o perfeito funcionamento do sistema;
 Manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
 Verificar o correto percentual do oxigênio;
 Colocar a porcentagem prescrita pelo médico;
 Usar água destilada sempre;
 Rotular o frasco com data e horário;
 Acomodar o paciente em posição de Fowler;
 Fazer higienização após Oxigenioterapia;
Registrar o procedimento.
REFERÊNCIAS:

COORDENADORIA DE URGÊNCIA/SESAU. Procedimento Operacional Padrão.


Administração de oxigênio por máscara de venturi. Maio de 2017.

IPSEMG; Procedimento Operacional Padrão. Assistência de enfermagem na


oxigenoterapia por dispositivos não invasivos. Janeiro de 2014.

91
7. PROCEDIMENTOS

SANCHO, N. K. Oxigenoterapia e ventilação não invasiva. Hospital Municipal


Miguel Couto. Disponível: <http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/
Oxig%C3%AAnio%20e%20ventila%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20inva
siva.pdf>. Acesso em: 31/09/2019.

SCANLAN, C.L.; WILKINS, R. L.; STOLLER, J. K. Fundamentos da Terapia


Respiratória de Egan. São Paulo: Mosby, 2009.

SPDM; Procedimento Operacional Padrão: oxigenoterapia por máscara de


nebulização; agosto de 2015.

PROCEDIMENTO 03:
Oxigenoterapia por máscara facial simples.
INDICAÇÃO:
A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando
a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88%
durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Também é indicada em casos de:
 Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador manual);
 Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a sobrecarga cardíaca);
 Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono);
 Traumatismos graves;
 Angina instável;
 Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos);
 Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
 Insuficiência cardíaca congestiva;
Apneia obstrutiva do sono.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Dificulta a fala, deglutição e expectoração, sensação de claustrofobia, requer
um correto posicionamento e fixação.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Tempo de exposição entre 12 a 24h:
 Traqueobronquite;
 Tosse seca;
 Dor torácica subesternal;
 Diminuição da clearence mucociliar;
 Diminuição da capacidade vital.

92
7. PROCEDIMENTOS

Tempo de exposição entre 24 a 30h:


 Parestesias;
 Náuseas;
 Vômitos;
 Alteração da síntese proteica nas células endoteliais;
 Alterações na função celular.
Tempo de exposição entre 30 a 48h:
 Diminuição da complacência pulmonar;
 aumento da P(A-a) O2;
 diminuição da capacidade de difusão.

Tempo de exposição entre 48 a 60h:


 Inativação do surfactante;
 edema alveolar por aumento da permeabilidade.
Tempo de exposição entre > 60h:
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – SDRA: morte.
MATERIAL:
 Saída de oxigênio;
 Ar comprimido;
 Fluxômetro;
 Oxímetro;
 Bandeja;
 Luvas de procedimento;
 Frasco umidificador de gases;
 Água destilada;
Máscara facial simples.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Higienizar as mãos;
 Explicar o procedimento e finalidade ao cliente;
 Reunir todo o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira;
 Preencher o frasco umidificador com água destilada, no máximo 2/3 de sua
capacidade. Para máscara de Venturi preencher o frasco com água destilada
no limite mínimo;
 Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil (torpedo de
oxigênio);
 Instalar o fluxômetro, caso este já não esteja na saída de oxigênio e conectá-
lo ao umidificador;
 Conectar a máscara a extensão e esta ao umidificador. Para máscara com
reservatório, encher a bolsa antes de colocá-la no cliente;
 Posicionar a máscara sobre o nariz e a boca. Disponha as tiras ao redor da
face e ajuste-as para que se adapte confortavelmente a face. Caso seja
paciente traqueostomizado, posicionar a máscara na região em frente a
traqueostomia e ajustar a fixação ao redor do pescoço do paciente;
 Utilizar gazes dobradas protegendo as orelhas;

93
7. PROCEDIMENTOS

 Regular o fluxômetro conforme prescrição médica ou saturação periférica;


 Reunir e retirar todo o material da unidade do cliente;
 Retirar as luvas e higienizar as mãos;
 Avaliar o cliente quanto ao alívio dos sinais e sintomas;
Higienizar a máscara, sempre que necessário, e sempre verificar a integridade
da pele do paciente que entra em contato com a máscara ou com a fixação.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
 Verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;
 Observar sinais de complicações (distensão gástrica,obstrução nasal e lesão
de septo);
 Verificar o perfeito funcionamento do sistema;
 Manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
 Verificar o correto percentual do oxigênio;
 Colocar a porcentagem prescrita pelo médico;
 Usar água destilada sempre;
 Rotular o frasco com data e horário;
 Acomodar o paciente em posição de Fowler;
 Fazer higienização após Oxigenioterapia;
Registrar o procedimento.
REFERÊNCIAS:

COORDENADORIA DE URGÊNCIA/SESAU. Procedimento Operacional Padrão.


Administração de oxigênio por máscara de venturi. Maio de 2017.

IPSEMG; Procedimento Operacional Padrão. Assistência de enfermagem na


oxigenoterapia por dispositivos não invasivos. Janeiro de 2014.

SANCHO, N. K. Oxigenoterapia e ventilação não invasiva. Hospital Municipal


Miguel Couto. Disponível: <http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/
Oxig%C3%AAnio%20e%20ventila%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20inva
siva.pdf>. Acesso em: 31/09/2019.

SCANLAN, C.L.; WILKINS, R. L.; STOLLER, J. K. Fundamentos da Terapia


Respiratória de Egan. São Paulo: Mosby, 2009.

SPDM; Procedimento Operacional Padrão: oxigenoterapia por máscara de


nebulização; agosto de 2015.

PROCEDIMENTO 04:
Oxigenoterapia por máscara com reservatório.
INDICAÇÃO:
A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando
a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88%
durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Também é indicada em casos de:

94
7. PROCEDIMENTOS

 Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador manual);


 Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a sobrecarga cardíaca);
 Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono);
 Traumatismos graves;
 Angina instável;
 Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos);
 Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
 Insuficiência cardíaca congestiva;
 Apneia obstrutiva do sono.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Dificulta a fala, deglutição e expectoração, sensação de claustrofobia, requer
um correto posicionamento e fixação.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Tempo de exposição entre 12 a 24h:
 Traqueobronquite;
 Tosse seca;
 Dor torácica subesternal;
 Diminuição da clearence mucociliar;
 Diminuição da capacidade vital.
Tempo de exposição entre 24 a 30h:
 Parestesias;
 Náuseas;
 Vômitos;
 Alteração da síntese proteica nas células endoteliais;
 Alterações na função celular.
Tempo de exposição entre 30 a 48h:
 Diminuição da complacência pulmonar;
 Aumento da P(A-a) O2;
 Diminuição da capacidade de difusão.
Tempo de exposição entre 48 a 60h:
 Inativação do surfactante;
 Edema alveolar por aumento da permeabilidade.
Tempo de exposição entre > 60h:
 Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – SDRA: morte.
MATERIAL:
 Saída de oxigênio;
 Ar comprimido;

95
7. PROCEDIMENTOS

 Fluxômetro;
 Oxímetro;
 Bandeja;
 Luvas de procedimento;
 Frasco umidificador de gases;
 Água destilada;
 Máscara com reservatório.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Higienizar as mãos;
 Explicar o procedimento e finalidade ao cliente;
 Reunir todo o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira;
 Preencher o frasco umidificador com água destilada, no máximo 2/3 de sua
capacidade. Para máscara de Venturi preencher o frasco com água destilada
no limite mínimo;
 Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil (torpedo de
oxigênio);
 Instalar o fluxômetro, caso este já não esteja na saída de oxigênio e conectá-
lo ao umidificador;
 Conectar a máscara à extensão e esta ao umidificador. Para máscara com
reservatório, encher a bolsa antes de colocá-la no cliente;
 Posicionar a máscara sobre o nariz e a boca. Disponha as tiras ao redor da
face e ajuste-as para que se adapte confortavelmente a face. Caso seja
paciente traqueostomizado, posicionar a máscara na região em frente a
traqueostomia e ajustar a fixação ao redor do pescoço do paciente;
 Utilizar gazes dobradas protegendo as orelhas;
 Regular o fluxômetro conforme prescrição médica ou saturação periférica;
 Reunir e retirar todo o material da unidade do cliente;
 Retirar as luvas e higienizar as mãos;
 Avaliar o cliente quanto ao alívio dos sinais e sintomas;
 Higienizar a máscara, sempre que necessário, e sempre verificar a integridade
da pele do paciente que entra em contato com a máscara ou com a fixação.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
 Verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;
 Observar sinais de complicações (distensão gástrica, obstrução nasal e lesão
de septo);
 Verificar o perfeito funcionamento do sistema;
 Manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
 Verificar o correto percentual do oxigênio;
 Colocar a porcentagem prescrita pelo médico;
 Usar água destilada sempre;
 Rotular o frasco com data e horário;
 Acomodar o paciente em posição de Fowler;
 Fazer higienização após Oxigenioterapia;
 Registrar o procedimento.

96
7. PROCEDIMENTOS

REFERÊNCIAS:

IPSEMG; Procedimento Operacional Padrão. Assistência de enfermagem na


oxigenoterapia por dispositivos não invasivos. Janeiro de 2014.

COORDENADORIA DE URGÊNCIA/SESAU. Procedimento Operacional Padrão.


Administração de oxigênio por máscara de venturi. Maio de 2017.

SANCHO, N. K. Oxigenoterapia e ventilação não invasiva. Hospital Municipal


Miguel Couto. Disponível: <http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/
Oxig%C3%AAnio%20e%20ventila%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20inva
siva.pdf>. Acesso em: 31/09/2019.

SCANLAN, C.L.; WILKINS, R. L.; STOLLER, J. K. Fundamentos da Terapia


Respiratória de Egan. São Paulo: Mosby, 2009.

SPDM; Procedimento Operacional Padrão: oxigenoterapia por máscara de


nebulização; agosto de 2015.

PROCEDIMENTO 05:
Oxigenoterapia por máscara de traqueostomia.
INDICAÇÃO:
A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando
a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88%
durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Também é indicada em casos de:
 Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador manual);
 Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a sobrecarga cardíaca);
 Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono);
 Traumatismos graves;
 Angina instável;
 Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos);
 Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
 Insuficiência cardíaca congestiva;
 Apneia obstrutiva do sono.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Dificulta a fala, deglutição e expectoração, sensação de claustrofobia, requer
um correto posicionamento e fixação.

97
7. PROCEDIMENTOS

COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:


Tempo de exposição entre 12 a 24h:
 Traqueobronquite;
 Tosse seca;
 Dor torácica subesternal;
 Diminuição da clearence mucociliar;
 Diminuição da capacidade vital.
Tempo de exposição entre 24 a 30h:
 Parestesias;
 Náuseas;
 Vômitos;
 Alteração da síntese proteica nas células endoteliais;
 Alterações na função celular.
Tempo de exposição entre 30 a 48h:
 Diminuição da complacência pulmonar;
 aumento da P(A-a) O2;
 diminuição da capacidade de difusão.
Tempo de exposição entre 48 a 60h:
 Inativação do surfactante;
 edema alveolar por aumento da permeabilidade.
Tempo de exposição entre > 60h:
 Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – SDRA: morte.
MATERIAL:
 Saída de oxigênio;
 Ar comprimido;
 Fluxômetro;
 Oxímetro;
 Bandeja;
 Luvas de procedimento;
 Frasco umidificador de gases;
 Água destilada;
 Máscara de traqueostomia.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Higienizar as mãos;
 Explicar o procedimento e finalidade ao cliente;
 Reunir todo o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira;
 Preencher o frasco umidificador com água destilada, no máximo 2/3 de sua
capacidade. Para máscara de Venturi preencher o frasco com água destilada
no limite mínimo;
 Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil (torpedo de
oxigênio);
 Instalar o fluxômetro, caso este já não esteja na saída de oxigênio e conectá-
lo ao umidificador;

98
7. PROCEDIMENTOS

 Conectar a máscara à extensão e esta ao umidificador. Para máscara com


reservatório, encher a bolsa antes de colocá-la no cliente;
 Posicionar a máscara sobre o nariz e a boca. Disponha as tiras ao redor da
face e ajuste-as para que se adapte confortavelmente a face. Caso seja
paciente traqueostomizado, posicionar a máscara na região em frente a
traqueostomia e ajustar a fixação ao redor do pescoço do paciente;
 Utilizar gazes dobradas protegendo as orelhas;
 Regular o fluxômetro conforme prescrição médica ou saturação periférica;
 Reunir e retirar todo o material da unidade do cliente;
 Retirar as luvas e higienizar as mãos;
 Avaliar o cliente quanto ao alívio dos sinais e sintomas;
 Higienizar a máscara, sempre que necessário, e sempre verificar a integridade
da pele do paciente que entra em contato com a máscara ou com a fixação.

AÇÃO DA ENFERMAGEM:
 Verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;
 Observar sinais de complicações (distensão gástrica, obstrução nasal e lesão
de septo);
 Verificar o perfeito funcionamento do sistema;
 Manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
 Verificar o correto percentual do oxigênio;
 Colocar a porcentagem prescrita pelo médico;
 Usar água destilada sempre;
 Rotular o frasco com data e horário;
 Acomodar o paciente em posição de Fowler;
 Fazer higienização após Oxigenioterapia;
 Registrar o procedimento.
REFERÊNCIAS:

IPSEMG; Procedimento Operacional Padrão. Assistência de enfermagem na


oxigenoterapia por dispositivos não invasivos. Janeiro de 2014.

COORDENADORIA DE URGÊNCIA/SESAU. Procedimento Operacional Padrão.


Administração de oxigênio por máscara de venturi. Maio de 2017.

SANCHO, N. K. Oxigenoterapia e ventilação não invasiva. Hospital Municipal


Miguel Couto. Disponível: <http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/
Oxig%C3%AAnio%20e%20ventila%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20inva
siva.pdf>. Acesso em: 31/09/2019.

SCANLAN, C.L.; WILKINS, R. L.; STOLLER, J. K. Fundamentos da Terapia


Respiratória de Egan. São Paulo: Mosby, 2009.

SPDM; Procedimento Operacional Padrão: oxigenoterapia por máscara de


nebulização; agosto de 2015.

99
7. PROCEDIMENTOS

PROCEDIMENTO 06:
Oxigenoterapia por máscara de venturi.
INDICAÇÃO:
A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de hipoxemia, ou seja, quando
a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%, em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88%
durante exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Também é indicada em casos de:
 Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador manual);
 Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a sobrecarga cardíaca);
 Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono);
 Traumatismos graves;
 Angina instável;
 Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos);
 Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
 Insuficiência cardíaca congestiva;
 Apneia obstrutiva do sono.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Dificulta a fala, deglutição e expectoração, sensação de claustrofobia, requer
um correto posicionamento e fixação.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Tempo de exposição entre 12 a 24h:
 Traqueobronquite;
 Tosse seca;
 Dor torácica subesternal;
 Diminuição da clearence mucociliar;
 Diminuição da capacidade vital.
Tempo de exposição entre 24 a 30h:
 Parestesias;
 Náuseas;
 Vômitos;
 Alteração da síntese proteica nas células endoteliais;
 Alterações na função celular.
Tempo de exposição entre 30 a 48h:
 Diminuição da complacência pulmonar;
 aumento da P(A-a) O2;
 diminuição da capacidade de difusão.

100
7. PROCEDIMENTOS

Tempo de exposição entre 48 a 60h:


 Inativação do surfactante;
 edema alveolar por aumento da permeabilidade.
Tempo de exposição entre > 60h:
 Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – SDRA: morte.
MATERIAL:
 Saída de oxigênio;
 Ar comprimido;
 Fluxômetro;
 Oxímetro;
 Bandeja;
 Luvas de procedimento;
 Frasco umidificador de gases;
 Água destilada;
 Máscara de venturi.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Higienizar as mãos;
 Explicar o procedimento e finalidade ao cliente;
 Reunir todo o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira;
 Preencher o frasco umidificador com água destilada, no máximo 2/3 de sua
capacidade. Para máscara de Venturi preencher o frasco com água destilada
no limite mínimo;
 Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil (torpedo de
oxigênio);
 Instalar o fluxômetro, caso este já não esteja na saída de oxigênio e conectá-
lo ao umidificador;
 Conectar a máscara à extensão e esta ao umidificador. Para máscara com
reservatório, encher a bolsa antes de colocá-la no cliente;
 Posicionar a máscara sobre o nariz e a boca. Disponha as tiras ao redor da
face e ajuste-as para que se adapte confortavelmente a face. Caso seja
paciente traqueostomizado, posicionar a máscara na região em frente a
traqueostomia e ajustar a fixação ao redor do pescoço do paciente;
 Utilizar gazes dobradas protegendo as orelhas;
 Regular o fluxômetro conforme prescrição médica ou saturação periférica;
 Reunir e retirar todo o material da unidade do cliente;
 Retirar as luvas e higienizar as mãos;
 Avaliar o cliente quanto ao alívio dos sinais e sintomas;
 Higienizar a máscara, sempre que necessário, e sempre verificar a integridade
da pele do paciente que entra em contato com a máscara ou com a fixação.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
 Verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;
 Observar sinais de complicações (distensão gástrica, obstrução nasal e lesão
de septo);
 Verificar o perfeito funcionamento do sistema;
 Manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;

101
7. PROCEDIMENTOS

 Verificar o correto percentual do oxigênio;


 Colocar a porcentagem prescrita pelo médico;
 Usar água destilada sempre;
 Rotular o frasco com data e horário;
 Acomodar o paciente em posição de Fowler;
 Fazer higienização após Oxigenioterapia;
 Registrar o procedimento.

REFERÊNCIAS:

IPSEMG; Procedimento Operacional Padrão. Assistência de enfermagem na


oxigenoterapia por dispositivos não invasivos. Janeiro de 2014.

COORDENADORIA DE URGÊNCIA/SESAU. Procedimento Operacional Padrão.


Administração de oxigênio por máscara de venturi. Maio de 2017.

SANCHO, N. K. Oxigenoterapia e ventilação não invasiva. Hospital Municipal


Miguel Couto. Disponível: <http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/
Oxig%C3%AAnio%20e%20ventila%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20inva
siva.pdf>. Acesso em: 31/09/2019.

SCANLAN, C.L.; WILKINS, R. L.; STOLLER, J. K. Fundamentos da Terapia


Respiratória de Egan. São Paulo: Mosby, 2009.

SPDM; Procedimento Operacional Padrão: oxigenoterapia por máscara de


nebulização; agosto de 2015.

PROCEDIMENTO 07:
Ventilação mecânica.
INDICAÇÃO:
 Alívio do desconforto respiratório;
 Correção da acidose respiratória e da hipoxemia;
 Reversão da fadiga muscular respiratória;
 Reversão e/ou e prevenção de atelectasias;
 Diminuição do consumo de O2 da musculatura respiratória;
 Aumento da oferta de O2 aos tecidos;
 Diminuição da hipertensão intracraniana;
 Parada cardíaca;
 Parada respiratória;
 Rebaixamento de consciência (Escala de coma de Glasgow < 12);
 Hipoxemia (PaO2 < 60mmHg e SatO2 < 90%) não corrigida com
suplemento de O2 por máscara (FiO2 40-50%);
 Arritmia grave;
 Fadiga progressiva (hipercapnia progressiva);
 Indicações sugeridas: isquemia miocárdica e acidose lática após tratamento
com broncodilatadores.

102
7. PROCEDIMENTOS

CONTRA INDICAÇÃO:
 Agitação psicomotora intensa;
 Alterações do nível de consciência (Escore de coma de Glasgow inferior a
8);
 Instabilidade hemodinâmica, choque;
 Arritmias graves;
 Incapacidade de proteção das vias aeras superiores, comprometimento da
eficiência da tosse;
 Lesões faciais que impossibilitem uso de máscaras;
 Hemorragia digestiva alta.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Médicos e fisioterapeutas.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Elevação da Pressão Intracraniana: A ventilação com pressão positiva na
presença de pressão intracraniana (PIC) elevada pode prejudicar o fluxo
sanguíneo cerebral, principalmente quando se utilizam altos níveis de PEEP,
devido à diminuição do retorno venoso do território cerebral e o consequente
aumento da PIC.
Meteorismo (Distensão Gástrica Maciça): Pacientes sob ventilação mecânica,
principalmente aqueles com baixa complacência pulmão-tórax, podem
desenvolver distensão gasosa gástrica e/ou intestinal. Isto, presumivelmente,
ocorre quando o vazamento do gás ao redor do tubo endotraqueal ultrapassa a
resistência do esfíncter esofágico inferior. Este problema pode ser resolvido ou
aliviado pela introdução de uma sonda nasogástrica ou ajustando-se a pressão
do balonete.
Barotrauma: As situações como pneumotórax, pneumo mediastino e enfisema
subcutâneo traduzem a situação de ar extra alveolar. A existência de pressões ou
de volumes correntes muito elevados foi correlacionada ao barotrauma nos
pacientes em ventilação mecânica.
Lesões de Pele e/ou Lábios (TOT, TNT e TQT): Estas ulcerações ocorrem
devido ao modo de fixação do tubo, ao tipo de material utilizado (esparadrapos) e
à falta de mobilização da cânula em intervalos de tempos regulares.
Lesões Traqueais: Estas lesões podem ser provocadas por fatores como a alta
pressão do cuff ou o tracionamento dos TOT ou TQT. Pressões elevadas do
balonete levam à diminuição de atividade do epitélio ciliado, isquemia, necrose
até fístulas traqueais.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Diminuição do Débito Cardíaco: A ventilação mecânica sob pressão positiva
aumenta a pressão intratorácica média e, desta forma, reduz o retorno venoso e
a pré-carga ventricular direita, principalmente com a utilização da PEEP. A
distensão pulmonar, pela ventilação mecânica, associada ou não à PEEP,
também aumenta a resistência.

103
7. PROCEDIMENTOS

Alcalose Respiratória Aguda: É uma das ocorrências mais comuns. Pode


prejudicar a perfusão cerebral, predispor à arritmia cardíaca, além de ser razão
frequente para insucesso do desmame.
Pneumonia: Podemos classificar as pneumonias associadas a VM em:
- Precoce (< 5 dias);
- Por germes comunitários;
- Por germes nosocomiais;
- Tardia (> 5 dias); Critérios mínimos para diagnóstico:
- Febre; - Secreção purulenta;
- Leucocitose ou leucopenia;
- Infiltrado pulmonar novo ou progressivo ao RX de tórax; Métodos
complementares de diagnóstico:
- RX de tórax;
- Oximetria de pulso e hemogasometria arterial;
- Hemocultura;
- Microbiologia do aspirado traqueal;
- Liquido pleural (se existir).
Diagnóstico para exclusão de Pneumonia:
- Ausência de infiltrado pulmonar;
- Ausência de germes ou em nº insignificantes;
- Outra possibilidade diagnóstica que possa explicar a presença de infiltrado
pulmonar;
- Alterações anatomopatológicas sem evidência de pneumonia.
Atelectasia: As causas de atelectasia relacionadas à ventilação mecânica estão
associadas à intubação seletiva, presença de rolhas de secreção no tubo traqueal
ou nas vias aéreas e hipoventilação alveolar.
Barotrauma: As situações como pneumotórax, pneumo mediastino e enfisema
subcutâneo traduzem a situação de ar extra alveolar. A existência de pressões ou
de volumes correntes muito elevados foi correlacionada ao barotrauma nos
pacientes em ventilação mecânica.
Fístula Bronco pleural: O escape bronco pleural persistente de ar, ou fístula
bronco pleural (FBP), durante a ventilação mecânica, pode ser consequente à
ruptura alveolar espontânea ou à laceração direta da pleura visceral. A colocação
de um sistema de sucção conectado ao dreno de tórax aumenta o gradiente de
pressão através do sistema e pode prolongar o vazamento, principalmente se o
pulmão não se expandir completamente.
MATERIAL:
Não se aplica.

104
7. PROCEDIMENTOS

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Não se aplica.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
 Vigilância constante;
 Controle de sinais vitais e monitorização cardiovascular;
 Monitorização de trocas gasosas e padrão respiratório;
 Observação dos sinais neurológicos;
 Aspiração de secreções pulmonares;
 Observação dos sinais de hiperinsuflação;
 Higiene oral, troca de fixação do TOT/TQT, mobilização do TOT;
 Controle da pressão do balonete;
 Monitorização do balanço hidroeletrolítico e peso corporal;
 Controle nutricional;
 Umidificação e aquecimento do gás inalado;
 Observação do circuito do ventilador;
 Observação dos alarmes do ventilador;
 Nível de sedação do paciente e de bloqueio neuromuscular;
 Observação do sincronismo entre o paciente e a máquina;
 Orientação de exercícios;
 Preenchimento dos formulários de controle;
 Apoio emocional ao paciente;
 Controle de infecção.
REFERÊNCIAS:

III CONSENSO BRASILEIRO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA - Ventilação


Mecânica não-invasiva com Pressão Positiva. Coordenador: Guilherme P.P.
Schettino e Marco Antônio Reis. 2007

ASSISTÊNCIAVENTILATÓRIA EM U.T.I. Segundo o II Consenso Brasileiro de


Ventilação Mecânica. 2011 Disponível: <http://educacao.cardiol.br/manualc/
PDF/ZB_VENTILACAO_MECANICA.pdf>. Acesso em: 15/09/2019.

DIRETRIZES BRASILEIRAS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA, 2013.


Organizadores: Carmem Silvia Valente Barbas, Alexandre Marini Isola, Augusto
Manoel de Carvalho Farias., 2013.

EBSERH. Uso da Ventilação Mecânica Invasiva e Não-Invasiva nas Enfermarias,


Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Coronária do Hospital de Clínicas da
UFTM. Disponível: <http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/POP+VM+
Final/43a6aaff-49e5-4d0a-ba3e-cb3fd2e5fdc0>. Acesso em: 21/09/2019.

HOLANDA, M. A. Insuficiência respiratória aguda: classificação, abordagem


diagnóstica e terapêutica. 2012. Disponível:
<http://www.pulmocenter.com/2012/11/12/insuficiencia-respiratoria-aguda-
classificacao-abordagem-diagnostica-e-terapeutica/#more-51>. Acesso em:
15/09/2019.

105
7. PROCEDIMENTOS

7.9 PROTOCOLO: CONTENÇÃO DO PACIENTE

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 09
FINALIDADE:
Contenção física:
Proteger o paciente com agitação, confusão mental e agressividade ou outras
pessoas de lesões e traumas provocados por ele mesmo, ou para prevenir a
interrupção do tratamento a que vem sendo submetido.
Contenção química:
Contenção química constitui-se no uso de medicamentos para auxiliar no controle
de sintomas associados a uma condição psicológica ou psiquiátrica subjacente.
Contenção mecânica:
Restringir os movimentos do paciente agressivo/ agitado, limitando sua habilidade
de movimento quando esse oferece perigo para si e para terceiros, através de
dispositivos mecânicos possibilitando, pelo uso das faixas, um relaxamento
progressivo, uma diminuição da agressividade / agitação e uma percepção dos
limites corporais.
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Intra hospitalar.

PROCEDIMENTO 01:
Contenção Física.
INDICAÇÃO:
 Reduzir o risco de lesão por queda
 Evitar interrupção da terapia (tração, infusão, alimentação por sondas e
etc.).
 Evitar que cliente confuso ou agressivo remova o equipamento de suporte
de vida.
 Reduzir risco de lesão para outros pacientes.
 Alto risco de degradação do ambiente como janelas, mobiliários,
equipamentos, dentre outros.
 Para pacientes não colaborativos na manutenção de sonda, cateteres,
drenos, curativos etc.

CONTRA INDICAÇÃO:
Pacientes calmos e colaborativos.
Pacientes agitados ou confusos responsivos aos manejos verbal ou
medicamentoso.
Pacientes com restrições físicas na região a ser contida.

106
7. PROCEDIMENTOS

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipes do SAMU, Corpo de Bombeiros, Policia Militar, Médicos, Enfermeiros e
Técnicos em enfermagem, acadêmicos de enfermagem e de medicina sob a
supervisão do professor e/ou responsável.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Fraturas;
 Queda;
 Engasgo;
 Sufocamento.

COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:


 Formação de ulcera por pressão;
 Lesão de pele no local da contenção;
 Incontinência urinária;
 Retenção urinária;
 Desidratação.

MATERIAL:
 Atadura de crepom;
 Algodão;
 Gaze;
 Compressas cirúrgicas;
 Lençóis;
 Tala;
 Fita adesiva;
 Braçadeiras de contenção.

Proceder a restrição no leito dos segmentos corporais na seguinte ordem: ombros,


pulsos e tornozelos, quadril e joelhos.
 Ombros: lençol em diagonal pelas costas, axilas e ombros, cruzando-
as na região cervical;
 Tornozelos e pulsos: proteger com algodão ortopédico, com a
atadura de crepe fazer movimento circular, amarrar;
 Quadril: colocar um lençol dobrado sobre o quadril e outro sob a região
lombar, torcer as pontas, amarrar;
 Joelhos: com 02 lençóis. Passar a ponta D sobre o joelho D e sob o E,
e a ponta do lado E sobre o joelho E, e sob o D.
Observações:
Não utilizar ataduras de crepe (faixas) menor do que 10 cm;
Evitar garroteamento dos membros;
Afrouxar a restrição em casos de edema, lesão e palidez;
Retirar a restrição uma vez ao dia (banho);
Proceder a limpeza e massagem de conforto no local.

107
7. PROCEDIMENTOS

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Contenção física:
A contenção física é um procedimento limite utilizado unicamente para a
segurança do paciente, da equipe e dos outros pacientes. Considerado um evento
sentinela será monitorado na unidade pelo preenchimento do Formulário de
Contenção Física. Tal procedimento deve ser realizado dentro de uma lógica
clínica com responsabilização coletiva, respeito pelos pacientes e familiares. Sua
utilização implicará na discussão pelas equipes das enfermarias e do Centro de
Acolhimento de Crise do sentido de tal procedimento para cada paciente, suas
consequências no Projeto Terapêutico do mesmo e seus efeitos;
Compete ao médico, enfermeiro, auxiliares/técnicos de enfermagem orientar ao
paciente, aos familiares ou acompanhantes quanto à necessidade da contenção
física;
Nomear o condutor do processo de preferência um profissional de referência para
o paciente ou alguém experiente. É o único profissional que se dirige ao paciente,
explicando-lhe o que está ocorrendo, o porquê de tal medida, sempre abordando
verbalmente o paciente;
Necessário a presença de outros profissionais para a realização da contenção, de
preferência cada profissional se responsabilizando por um membro. O condutor do
processo de contenção é responsável por proteger a cabeça do paciente,
monitorar vias aéreas e dados vitais, durante todo o procedimento.
Realização da contenção em 4 a 5 pontos da seguinte forma

Contenção de tórax:
 Dobrar o lençol em diagonal e redobrá-lo até formar uma faixa;
 Colocar a faixa sob as costas do paciente passando-a pelas axilas;
 Cruzar as pontas sob o travesseiro e amarrá-las no estrado da cabeceira
da cama.

Contenção do abdome:
 Pegar dois lençóis, dobrar em diagonal, redobrando-os até formar duas
faixas;
 Colocar um dos lençóis sobre o abdome e o outro sob a região lombar;
 Unir as pontas dos lençóis e torcê-las;
 Amarrar as pontas dos lençóis no estrado da cama.

Contenção dos joelhos:


 Passar a ponta do lençol em diagonal do lado direito sobre o joelho direito
e por baixo do esquerdo;
 Passar a ponta do lado esquerdo sobre o joelho esquerdo e por baixo do
joelho direito;
 Amarrar as pontas nos estrados, nas laterais da cama.

108
7. PROCEDIMENTOS

Contenção de punhos e tornozelos –


 Utilizar faixa própria para conter pacientes, confeccionada no Hospital;
 Pegar as pontas pelos dois centros;
 Formar com as mesmas um laço com nó;
 Fixar as pontas da faixa no estrado da cama.

Contenção das mãos –


 Colocar o algodão na parte interna das mãos;
 Fechar a mão do paciente;
 Proceder ao enfaixamento com crepom;
 Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
 Aplicar as contenções mecânicas, sem prescrição médica, em situações de
urgência/emergência e/ou descritas em protocolo institucional (risco de auto
e hetero agressão física; risco imediato de tração de dispositivos invasivos,
risco de queda e outros), mediante insucesso na abordagem verbal e no
manejo ambiental. Comunicar ao médico, logo após. Nunca aplicar a
contenção mecânica por conveniência, punição, disciplina e coerção;
 Explicar a indicação da contenção mecânica ao cliente e/ou familiar,
esclarecendo o caráter não punitivo;
 Proporcionar ao cliente um ambiente privativo;
 Manter a cabeceira da cama elevada de 30 – 45°;
 Colocar o cliente com a contenção mecânica o mais próximo do campo de
visão da enfermagem;
 Aferir e registrar os sinais vitais antes e após a contenção mecânica, para
monitorização;
 Conter o membro abaixo de um acesso intravascular periférico, para evitar
a constrição e infiltração da solução que estiver sendo infundida;
 Manter as contenções limpas e secas;
 Evitar conter uma região que possui uma lesão instalada ou problemas
circulatórios;
 Evitar imobilizar um cliente em decúbito ventral, pois dificulta os
movimentos respiratórios, além de limitar o seu campo visual;
 Monitorar a pele e a circulação dos membros contidos a cada 30 minutos,
atentando para a presença de hiperemia, lesão, edema, cianose, palidez
cutânea, extremidades frias e alterações de sensibilidade. Nesses casos,
soltar as contenções e reavaliar a medida de contenção;
 Soltar as contenções a cada 2 horas, com supervisão, para que o cliente
possa se movimentar, virar e respirar profundamente;
 Administrar os medicamentos para o manejo da agitação psicomotora,
conforme prescrição médica;
 Reavaliar o comportamento/nível de consciência do cliente e a eficácia do
medicamento a cada 2 horas, para identificar a necessidade ou não da
manutenção das contenções. Comunicar ao médico;
 Manter vigilância sobre os riscos psíquicos das contenções, tais como:
agravamento da confusão mental, humilhação, perda da autoestima, da

109
7. PROCEDIMENTOS

memória e da dignidade, sentimento de abandono, depressão, medo, raiva


e indiferença;
 Envolver o cliente, conforme aumenta o seu autocontrole, no processo
decisório para passar a uma forma menos restritiva de intervenção;
 Capacitar a equipe de enfermagem para atuar com habilidade e segurança
na contenção física e mecânica do cliente agressivo, confuso e/ou com
agitação psicomotora.
REFERÊNCIAS:

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO, Março de 2009.


Disponível: <https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/Restri%C3%A7%C3%A3o%20de%20pacientes.pdf>.
Acesso em 14/09/2019.

FACULDADE DE ALAGOAS, Contenção do paciente no leito. Novembro 2011.


Disponível: <http://emfermagemfaal2010.blogspot.com/2011/11/contencao-do-
paciente-no-leito.html acesso>. Acesso em: 14/09/2019.

PORTAL DA EDUCAÇÃO. Restrição do paciente. Disponível em


<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/restricao-do-
paciente/30525>. Acesso 15/09/2019.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de


Janeiro: Elsevier. 2009. 1480p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIVISÃO DE


ENFERMAGEM, Contenção mecânica do cliente no leito. Disponível:
<http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Conten%C3%A7%C3%A3o_m
ec%C3%A2nica_do_cliente.pdf/86b44a6f-7a80-4901-9d11-8b23626a2799>.
Acesso 15/09/2019.

PROCEDIMENTO 02:
Contenção química.
INDICAÇÃO:
As principais indicações para o uso de contenções são:
 Alto risco de agressividade contra outras pessoas e a si mesmo, que não
melhoram com intervenções menos restritivas.
 Alto risco de degradação do ambiente como janela, mobiliários, equipamento,
dentre outros.
 Aliviar ou manejar sintomas ou comportamentos associados a condições
subjacentes. Uso inapropriado de qualquer forma de contenção pode constituir
abuso ou negligência.
CONTRA INDICAÇÃO:
Qualquer forma de contenção só deve ser considerada em situações nas quais
outras medidas foram consideradas exaustivamente ou não produziram o
resultado esperado.

110
7. PROCEDIMENTOS

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Contenções químicas sempre devem ser realizadas sob a supervisão de um
responsável médico.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Pacientes agressivos e violentos;
 Pacientes com tentativas de autoextermínio;
 Pacientes com laudo psicótico/antissocial.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
 Observar o comportamento do cliente estando atendo às suas mudanças de
humor para prevenir agitação e agressividade;
 Observar constantemente os espaços aos quais o cliente tem acesso para
manter a segurança dele e intervir terapeuticamente, quando necessário;
 Proporcionar atividades que canalizem a energia do cliente para uma
ocupação útil. Esta ocupação deve ser simples e exigir movimentos amplos
de fácil execução e conclusão, para tentar mantê-lo nessa atividade por tempo
determinado, para não haver desgaste físico excessivo.
MATERIAL:
É desnecessária a utilização da via endovenosa para os procedimentos de
sedação em psiquiatria. A utilização da via oral deve ser utilizada sempre que
houver cooperação do paciente. A via intramuscular deve ser utilizada sempre que
for necessário ação farmacológica rápida em pacientes não cooperativos. Os
seguintes esquemas de medicação (VO e IM) são usualmente utilizados para
pacientes adultos e poderão ser repetidos, após 30 minutos da primeira aplicação,
caso não tenha havido sedação adequada do paciente.
 Medicação VO:
Clonazepam – gotas: 2,5 mg / ml (01 gota = 0,1 mg) Fazer 40 a 60 gotas VO +
Haloperidol – gotas: 2,0 mg / ml (01 gota = 0,1 mg) Fazer 50 a 100 gotas VO
 Medicação IM:
Haloperidol 01 ampola IM (1ml; 5mg) + Prometazina 01 ampola IM (2ml; 50mg)
ou Haloperidol 01 ampola IM (1ml; 5mg) + Midazolam 01 ampola IM (3ml; 15mg).
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Medida terapêutica na qual são usados medicamentos para controlar o
comportamento, prevenindo acidentes ou agressividade a ele e a outros.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Contenção química:
 Proporcionar ambiente físico de acolhimento.
 Manter atitude de respeito e interesse, sem criticar.
 Iniciar com perguntas gerais e menos constrangedoras.
 Questione o paciente de forma direta e empática.
 Ficar em alerta ao quadro clínico do paciente e observar reações emocionais.
 É uma situação complicada pois uma conduta errada pode significar a morte
do paciente.

111
7. PROCEDIMENTOS

 Atitudes críticas, moralistas e de indiferença devem ser evitadas. Não faça


julgamentos sobre a atitude ou os pensamentos.
REFERÊNCIAS:

BOTEGA, Neury José (Org). Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e


emergência. Porto Alegre: Artmed, 2006.

CORDIOLI, Aristides Volpato (Org). Psicofármacos – Consulta Rápida. Porto


Alegre: Artmed, 2000.

KAPLAN, H.I. et al. Compêndio de psiquiatria: ciências comportamentais -


Psiquiatria Clínica. 7. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1996.

LOUZÃ NETO, M. R., ELKIS, H. Psiquiatria básica. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.

QUEVEDO, J.; SCHIMITT,R.; KAPCZINSKI,F. Emergências Psiquiátricas. 2ª ed.


Porto Alegre : Artmed, 2008.

STEFANELLI, M.C.; FUKUDA, I.M.K.; ARANTES, E.C. Enfermagem Psiquiátrica


em Suas Dimensões Assistenciais. Barueri : Manole, 2008.

PROCEDIMENTO 03:
Contenção mecânica

INDICAÇÃO:
 Paciente com agitação psicomotora, confusão mental, agressividade.
 Evitar interrupção da terapia (tração, infusão, alimentação por sondas e etc.).
 Evitar que cliente confuso ou agressivo remova o equipamento de suporte de
vida.
 Reduzir risco de lesão para outros pacientes.
 Permitir a realização de exames e procedimentos.
 Para pacientes não colaborativos na manutenção de sonda, cateteres, drenos,
curativos etc.
CONTRA INDICAÇÃO:
Pacientes calmos e colaborativos.
Pacientes agitados ou confusos responsivos aos manejos verbal ou
medicamentoso.
Pacientes com restrições físicas na região a ser contida.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipes do SAMU, Corpo de Bombeiros, Médicos, Enfermeiros e Técnicos em
enfermagem, acadêmicos de enfermagem e de medicina sob a supervisão do
professor e/ou responsável.

112
7. PROCEDIMENTOS

RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:


 Fraturas;
 Queda;
 Engasgo;
 Sufocamento.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
 Formação de ulcera por pressão;
 Lesão de pele no local da contenção;
 Incontinência urinária;
 Retenção urinária;
 Desidratação.
MATERIAL:
 Atadura de crepom;
 Algodão;
 Gaze;
 Compressas cirúrgicas;
 Lençóis;
 Tala;
 Fita adesiva;
 Braçadeiras de contenção.
 Proceder a restrição no leito dos segmentos corporais na seguinte ordem:
ombros, pulsos e tornozelos, quadril e joelhos.
 Ombros: lençol em diagonal pelas costas, axilas e ombros, cruzando-as na
região cervical;
 Tornozelos e pulsos: proteger com algodão ortopédico, com a atadura de
crepe fazer movimento circular, amarrar;
 Quadril: colocar um lençol dobrado sobre o quadril e outro sob a região
lombar, torcer as pontas, amarrar;
 Joelhos: com 02 lençóis. Passar a ponta D sobre o joelho D e sob o E, e a
ponta do lado E sobre o joelho E, e sob o D.
Observações:
Não utilizar ataduras de crepe (faixas) menor do que 10 cm;
Evitar garroteamento dos membros;
Afrouxar a restrição em casos de edema, lesão e palidez;
Retirar a restrição uma vez ao dia (banho);
Proceder a limpeza e massagem de conforto no local.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Contenção mecânica:
A contenção mecânica é um procedimento limite utilizado unicamente para a
segurança do paciente, da equipe e dos outros pacientes. Considerado um evento
sentinela será monitorado na unidade pelo preenchimento do Formulário de
Contenção Mecânica. Tal procedimento deve ser realizado dentro de uma lógica
clínica com responsabilização coletiva, respeito pelos pacientes e familiares. Sua

113
7. PROCEDIMENTOS

utilização implicará na discussão pelas equipes das enfermarias e do Centro de


Acolhimento de Crise do sentido de tal procedimento para cada paciente, suas
consequências no Projeto Terapêutico do mesmo e seus efeitos;
Compete ao médico, enfermeiro, auxiliares/técnicos de enfermagem orientar ao
paciente, aos familiares ou acompanhantes quanto à necessidade da contenção
física;
Nomear o condutor do processo de preferência um profissional de referência para
o paciente ou alguém experiente. É o único profissional que se dirige ao paciente,
explicando-lhe o que está ocorrendo, o porquê de tal medida, sempre abordando
verbalmente o paciente;
Necessário a presença de outros profissionais para a realização da contenção, de
preferência cada profissional se responsabilizando por um membro. O condutor
do processo de contenção é responsável por proteger a cabeça do paciente,
monitorar vias aéreas e dados vitais, durante todo o procedimento.
Realização da contenção em 4 a 5 pontos da seguinte forma
Contenção de tórax:
 Dobrar o lençol em diagonal e redobrá-lo até formar uma faixa;
 Colocar a faixa sob as costas do paciente passando-a pelas axilas;
 Cruzar as pontas sob o travesseiro e amarrá-las no estrado da cabeceira
da cama.
Contenção do abdome:
 Pegar dois lençóis, dobrar em diagonal, redobrando-os até formar duas
faixas;
 Colocar um dos lençóis sobre o abdome e o outro sob a região lombar;
 Unir as pontas dos lençóis e torcê-las;
 Amarrar as pontas dos lençóis no estrado da cama.
Contenção dos joelhos:
 Passar a ponta do lençol em diagonal do lado direito sobre o joelho direito
e por baixo do esquerdo;
 Passar a ponta do lado esquerdo sobre o joelho esquerdo e por baixo do
joelho direito;
 Amarrar as pontas nos estrados, nas laterais da cama.
Contenção de punhos e tornozelos –
 Utilizar faixa própria para conter pacientes, confeccionada no Hospital;
 Pegar as pontas pelos dois centros;
 Formar com as mesmas um laço com nó;
 Fixar as pontas da faixa no estrado da cama.
Contenção das mãos –
 Colocar o algodão na parte interna das mãos;
 Fechar a mão do paciente;
 Proceder ao enfaixamento com crepom;
 Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem.

114
7. PROCEDIMENTOS

AÇÃO DA ENFERMAGEM:
Aplicar as contenções mecânicas, sem prescrição médica, em situações de
urgência/emergência e/ou descritas em protocolo institucional (risco de auto
e hetero agressão física; risco imediato de tração de dispositivos invasivos,
risco de queda e outros), mediante insucesso na abordagem verbal e no
manejo ambiental. Comunicar ao médico, logo após. Nunca aplicar a
contenção mecânica por conveniência, punição, disciplina e coerção.
 Explicar a indicação da contenção mecânica ao cliente e/ou familiar,
esclarecendo o caráter não punitivo.
 Proporcionar ao cliente um ambiente privativo.
 Manter a cabeceira da cama elevada de 30 – 45°.
 Colocar o cliente com a contenção mecânica o mais próximo do campo de
visão da enfermagem.
 Aferir e registrar os sinais vitais antes e após a contenção mecânica, para
monitorização.
 Conter o membro abaixo de um acesso intravascular periférico, para evitar
a constrição e infiltração da solução que estiver sendo infundida.
 Manter as contenções limpas e secas.
 Evitar conter uma região que possui uma lesão instalada ou problemas
circulatórios.
 Evitar imobilizar um cliente em decúbito ventral, pois dificulta os
movimentos respiratórios, além de limitar o seu campo visual.
 Monitorar a pele e a circulação dos membros contidos a cada 30 minutos,
atentando para a presença de hiperemia, lesão, edema, cianose, palidez
cutânea, extremidades frias e alterações de sensibilidade. Nesses casos,
soltar as contenções e reavaliar a medida de contenção.
 Soltar as contenções a cada 2 horas, com supervisão, para que o cliente
possa se movimentar, virar e respirar profundamente.
 Administrar os medicamentos para o manejo da agitação psicomotora,
conforme prescrição médica.
 Reavaliar o comportamento/nível de consciência do cliente e a eficácia do
medicamento a cada 2 horas, para identificar a necessidade ou não da
manutenção das contenções. Comunicar ao médico.
 Manter vigilância sobre os riscos psíquicos das contenções, tais como:
agravamento da confusão mental, humilhação, perda da autoestima, da
memória e da dignidade, sentimento de abandono, depressão, medo, raiva
e indiferença.
 Envolver o cliente, conforme aumenta o seu autocontrole, no processo
decisório para passar a uma forma menos restritiva de intervenção.
 Capacitar a equipe de enfermagem para atuar com habilidade e segurança
na contenção física e mecânica do cliente agressivo, confuso e/ou com
agitação psicomotora.
REFERÊNCIAS:

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO, março de 2009.


Disponível: <https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/
Restri%C3%A7%C3%A3o%20de%20pacientes.pdf>. Acesso em 14/09/2019.

115
7. PROCEDIMENTOS

FACULDADE DE ALAGOAS, Contenção do paciente no leito. Novembro 2011.


Disponível: <http://emfermagemfaal2010.blogspot.com/2011/11/contencao-do-
paciente-no-leito.html acesso>. Acesso em: 14/09/2019

Portal da educação https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/


enfermagem/restricao-do-paciente/30525 acesso 15/09/2019.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de


Janeiro: Elsevier. 2009. 1480p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIVISÃO DE


ENFERMAGEM, Contenção mecânica do cliente no leito. Disponível:
<http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Conten%C3%A7%C3%A3o_m
ec%C3%A2nica_do_cliente.pdf/86b44a6f-7a80-4901-9d11-8b23626a2799>.
Acesso 15/09/2019.

116
7. PROCEDIMENTOS

7.10 PROTOCOLO: ADMISSÃO DE PACIENTE

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 10
FINALIDADE:
Proteger o paciente com agitação, confusão mental e agressividade ou outras
pessoas de lesões e traumas provocados por ele mesmo, ou para prevenir a
interrupção do tratamento a que vem sendo submetido.

AMBITO DE APLICAÇÃO:
Intra hospitalar.

PROCEDIMENTO 01:
Admissão de Paciente.
INDICAÇÃO:
Quadro clínico que demande cuidados de monitorização, propedêutica ou
terapêutica imediatas ou urgentes.
Pacientes com diagnóstico indefinido que necessitam de exames complementares.
Menores ou mentalmente incapazes desacompanhados.
Menores com suspeita de maus tratos.
Pacientes com indicação de tratamento medicamentoso de emergência.
Paciente com indicação de tratamento cirúrgico.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Não se aplica.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Não se aplica.
MATERIAL:
Não se aplica.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Não se aplica.

117
7. PROCEDIMENTOS

AÇÃO DA ENFERMAGEM:
 Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas;
 Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o
conforto possível;
 Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;
 Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias;
horários das refeições; modo de usar a campainha; nome do médico e da
enfermeira chefe;
 Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário
de visita;
 Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão,
se não for possível, colocá-los em um saco e grampear, identificando com um
impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences;
 Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de
obter sua cooperação;
 Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da
própria roupa;
 Fazer o prontuário do paciente;
 Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame
físico;
 Anotar no relatório de enfermagem a admissão;
 Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.
REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Regulação, Avaliação e Controle. Coordenação Geral de Sistemas de
Informação. Manual Técnico Operacional do Sistema de Informação Hospitalar,
2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 2.415, de 23 de março de 1998.


Estabelece requisitos para credenciamento de Unidades Hospitalares e critérios
para realização de internação em regime de hospital dia. Diário Oficial [da
República Federativa do Brasil], Brasília, DF, n°. 58, 26 de março de 1998. Seção
1, p. 106.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 44, de 12 de janeiro de 2001. Aprovar


no âmbito do Sistema Único de Saúde a modalidade de assistência - Hospital
Dia. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, n°. 9, 12 de
janeiro de 2001. Seção 1, p. 27-29.

EBSERH. DIRETRIZES DE REGULAÇÃO ASSISTENCIAL DO HOSPITAL


UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA. 2017. Disponível em:
<encurtador.com.br/dgsuC>. Acesso em: 21/09/2019.

PORTAL DA EDUCAÇÃO. Admissão, alta e transferência de paciente. Disponível:


<encurtador.com.br/biB34>. Acesso 15/09/2019.

118
7.11 PROTOCOLO: ISOLAMENTOS E PRECAUÇÕES

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 11
FINALIDADE:
Proteger o profissional da saúde e funcionários e pacientes e circulantes do
hospital, reduzir risco de transmissão de agentes infeciosos, principalmente
veiculados por sangue e fluidos corpóreos ou presentes em lesões de pele,
mucosa, resto de tecido e de órgãos.
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Intra hospitalar.
PROCEDIMENTO 01:
Precaução padrão (PD).

INDICAÇÃO:
Deve ser utilizada para todos os tipos de pacientes. Contato com sangue e todos
os fluidos corpóreos secreções e exceções com exceção do suor, sem considerar
a presença ou não de sangue visível entre outros.
Contra indicação:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipe de Saúde.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Contato com sangue e todos os fluidos corpóreos secreções e exceções com
exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível entre outros
(por corte ou perfuração da luva) por falha na execução das medidas
recomendadas.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Corte ou perfuração da luva falta do uso dos EPI’s e por falha na execução das
medidas recomendadas, ocasionado a exposição a sangue e todos os fluidos
corpóreos secreções e exceções com exceção do suor, sem considerar a
presença ou não de sangue visível entre outros.
MATERIAL:
Equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas, máscara cirúrgica,
protetor de olhos, protetor de face, avental e caixa de perfuro cortante.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Lavagem das mãos: deve fazer a ficção manual de toda superfície das
mãos e punho, utilizando sabão/detergente e exangue com água abundante
e corrente;

119
7. PROCEDIMENTOS

 Uso das luvas não dispensam a lavagens das mãos, antes e após contatos
que envolvam mucosa, sangue ou outros fluidos corpóreos;
 Use óculos, máscara e avental quando houver risco de contato com sangue
e secreções, para proteger mucosas de olhos, boca, nariz, roupas e
superfícies corporais;
 Deve realizar o descarte correto dos materiais perfuro cortante como
agulhas e ampolas utiliza se o descarpax (caixa de papelão rígido), nunca
deve se desconectar ou recapear as agulhas.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
01. Usa luvas limpas, não estéreis quando existir a possibilidade de contato com
sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções, membranas mucosas, pele
não integra e qualquer item contaminado;
02. Utilizar luvas estéreis como: em cateterismo vesical; manuseio de acesso
venoso central, punção lombar, aspiração traqueal e manuseio de sitio
cirúrgico;
03. Trocar as luvas trocar as luvas entre procedimentos no mesmo paciente ou
quando estiverem danificadas;
04. Enquanto estiver de luvas não manusear objetos fora do campo de trabalho
(leito do paciente, canetas, papeletas, ficha de paciente, maçanetas telefones
etc.
05. Retirar as luvas imediatamente após ao término do atendimento ao paciente;
06. Higienizar as mãos com água e sabonete assim que retirar as luvas;
07. As máscaras e a principal medida de proteção das vias aéreas superiores
contra microrganismo presentes nas partículas de aerossóis produzidas
durante o procedimento clinico que possam gerar respingo ou jatos de sangue
ou fluidos corpóreos ou ainda durante acesso de tosse, espirros ou fala;
08. A máscara deve cobrir o nariz e a boca, não deve permanecer pendurada no
pescoço após o uso;
09. O descarte de luvas e mascara deverá ser feito em lixeiras para infectantes
(saco de lixo branco);
10. Óculos protetores são indicados em situações nas quais possam ocorrer
respingos ou jatos de sangue/fluidos corpóreos, devem ser lavados com água
e sabonete após cada uso;
11. Avental usar limpo, não estéril, para proteger roupas e superfícies corporais
sempre que houver possibilidade de ocorrer contaminação por fluidos
corporais e sangue. Este deve ter colarinho alto e mangas longas, a retirada
do avental deve ser feita o mais breve possível com posterior higienização das
mãos;
12. Os jalecos (preferencialmente manga ¾) e roupa branca são considerados
EPI, por tanto não substituem o avental;
13. Gorro usar quando houver contaminação do cabelo com gotículas de saliva,
aerossóis, fluidos corpóreos e sangue, deve ser trocado após a assistência ao
paciente, para descarta-lo utilizar a lixeira para infectantes (com saco branco);
14. As mãos deverão ser higienizadas imediatamente após a remoção das luvas
e EPI;
15. Equipamento de cuidados ao paciente devem ser manuseados com cuidado,
sujo de sangue ou fluidos corpóreos. Sua reutilização em outros pacientes de
ser precedida de limpeza ou desinfecção. Roupas de paciente manusear,
transportar, e processar roupas usadas, sujas e sangue fluidos corpóreos,

120
7. PROCEDIMENTOS

excreções de forma a prevenir a exposição da pele e da mucosa, em como a


contaminação de roupas pessoais. tais cuidados evitam a transferência de
microrganismo para outros pacientes, profissionais da saúde e para ambiente.
REFERÊNCIAS:
ALEXANDRINO, E. Isolamentos e Precauções. 2007. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/IIseminario_2008/precaucoesemservico
sdesaude_eduardomedeiros.pdf>. Acesso em: 12/09/2019 às 10h 24min.

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal (SG)


e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – 2011.

GUIA BÁSICO DE PRECAUÇÕES, ISOLAMENTO E MEDIDAS DE


PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE.
Disponível em: <http://www.hu.ufsc.br/setores/ccih/wp-content/uploads/sites/16/
2014/11/manual_isolamento_2012-13.pdf>. Acesso em: 15/09/2019.

HU, Hospital Regional Prof. DR. Polydoro Ernani de São Paulo. UFSC. 2012/13.

KAROLINE, M. Precauções padrão e Precauções Baseadas na Transmissão de


doenças: revisão de literatura. 10/2014. Disponível em:
<https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/viewFile/4952/3985>
Acesso em 12/09/2019.

SOUZA, Maria Antunes de et al. Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas


à Assistência à Saúde. UFG, 2013. Disponível em:
<https://www.medialab.ufg.br/up/679/o/Manual_do_Acad%C3%AAmico_2013.P
DF>. Acesso em:14/09/2019.

PROCEDIMENTO 02:
Precaução por contato (PC).
INDICAÇÃO:
Para pacientes com patologias, suspeitas ou confirmadas, cujos os agentes são
transmitidos de uma pessoa para a outra através de contato com a pele e mucosa.
Como infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela,
infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo,
empertigo, herpes zoster disseminado ou imunodeprimido, etc.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipe de saúde.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Exposição a sangue e todos os fluidos corpóreos secreções e exceções com
exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível entre outros
(por corte e perfuração da luva de procedimento e do avental). Por falha na
execução das medidas recomendadas.

121
7. PROCEDIMENTOS

COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:


Corte ou perfuração da luva e do avental, ocasionado contato com sangue e todos
os fluidos corpóreos secreções e exceções com exceção do suor, sem considerar
a presença ou não de sangue visível entre outros. (por corte e perfuração da luva
de procedimentos e falta de uso dos EPI’s recomendados) por falha na execução
das medidas recomendadas.
MATERIAL:
Avental descartáveis de manga longa e luvas EPI’s.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Lavagem das mãos: deve fazer a ficção manual de toda superfície das mãos
e punho, utilizando sabão/detergente e exangue com água abundante e
corrente
 Uso das luvas não dispensam a lavagens das mãos, antes e após contatos
que envolvam mucosa, sangue ou outros fluidos corpóreos;
 Colocação do EPI deve seguir a seguinte ordem: Gorro>avental>,
mascara>óculos protetores>luvas. Retirada dos EPIs devera obedecer a
seguinte ordem: uvas>óculos protetores>mascara>gorro.
 Deve realizar o descarte correto dos materiais perfuro cortante como agulhas
e ampolas utiliza se o Descarpax (caixa de papelão rígido), nunca deve se
desconectar ou recapear as agulhas.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
01. Higienizar as mãos antes e depois do contato com paciente;
02. Lavagem das mãos:
03. Deve fazer a ficção das entre si;
04. Friccione a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (vice-versa)
entrelaçando os dedos;
05. Friccione a palma das mãos direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-
versa) entrelaçando os dedos;
06. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
07. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-
versa) segurando os dedos;
08. Friccione o polegar com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa) com
movimentos circulares;
09. Friccione as polpas das digitais e unhas da mão esquerda contra a da mão
direita (e vice-versa) com movimentos circulares;
10. Friccione os punhos com movimentos circulares;
11. utilizando sabão/detergente e exangue com água abundante e corrente, e
seque com tolhas de papel: caso a torneira necessite ser fechada manual
feche com papel toalha;
12. Fricção antisséptica das mãos (Álcool gel), seguir as mesmas etapas descritas
na acima, utilizando álcool 70%, friccionando os durantes 30 segundos, não
necessita de papel toalha para a secagem das mãos, as mesmas deverão
secar naturalmente.
13. Assepsia cirúrgica das mãos, usa sabonete antisséptico e escova, escove
nesta ordem: unha, dedos, palma, dorso das mãos antebraços e até o
cotovelo, enxague com água corrente em abundância, segue com compressas
estéreis, o tempo de escovação e de 5 minutos para a primeira cirurgia e 3

122
7. PROCEDIMENTOS

minutos para a seguintes. As luvas cirúrgicas devem ser calçadas


assepticamente;
14. Uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e de uso coletivo (EPC)
15. Colocação do EPI deve seguir a seguinte ordem: Gorro>avental>,
mascara>óculos protetores>luvas. Retirada dos EPIs devera obedecer a
seguinte ordem: uvas>óculos protetores>mascara>gorro.
16. Equipamento de cuidados ao paciente devem ser manuseados com cuidado,
sujo de sangue ou fluidos corpóreos. Sua reutilização em outros pacientes de
ser precedida de limpeza ou desinfecção. Roupas do paciente manusear,
transportar, e processar roupas usadas, sujas e sangue fluidos corpóreos,
excreções de forma a prevenir a exposição da pele e da mucosa, em como a
contaminação de roupas pessoais. tais cuidados evitam a transferência de
microrganismo para outros pacientes, profissionais da saúde e para ambiente.
REFERÊNCIAS:
ALEXANDRINO, E. Isolamentos e Precauções. 2007. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/IIseminario_2008/precaucoesemservico
sdesaude_eduardomedeiros.pdf>. Acesso em: 12/09/2019 às 10h 24min.

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal (SG)


e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – 2011.

GUIA BÁSICO DE PRECAUÇÕES, ISOLAMENTO E MEDIDAS DE


PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE.
Disponível em: <http://www.hu.ufsc.br/setores/ccih/wp-content/uploads/sites/16/
2014/11/manual_isolamento_2012-13.pdf>. Acesso em: 15/09/2019.

HU, Hospital Regional Prof. DR. Polydoro Ernani de São Paulo. UFSC. 2012/13.

KAROLINE, M. Precauções padrão e Precauções Baseadas na Transmissão de


doenças: revisão de literatura. 10/2014. Disponível em:
<https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/viewFile/4952/3985>
Acesso em 12/09/2019.

SOUZA, Maria Antunes de et al. Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas


à Assistência à Saúde. UFG, 2013. Disponível em:
<https://www.medialab.ufg.br/up/679/o/Manual_do_Acad%C3%AAmico_2013.P
DF>. Acesso em:14/09/2019.

PROCEDIMENTO 03:
Precaução por gotícula.
INDICAÇÃO:
Proteger o profissional da saúde quando em contato com gotículas contaminadas.
Evitar a propagação microrganismo presentes das gotículas do paciente, para
assistência a pacientes com infecção, suspeita ou confirmada, causada por
microrganismo de saliva ou de secreção nasofaringe gerada durante a tosse,
espiro, fala ou realização de procedimento. Ex.: meningite bacteriana, coqueluche,
difteria, caxumba, influenza, rubéola, etc.

123
7. PROCEDIMENTOS

CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipe de saúde.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Exposição a sangue e todos os fluidos corpóreos secreções e exceções com
exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível entre outros
(por corte e perfuração da luva de procedimentos e falta de uso dos EPI’s
recomendado) por falha na execução das medidas recomendadas.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Exposição a sangue e todos os fluidos corpóreos secreções e exceções com
exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível entre outros
(por corte e perfuração da luva de procedimentos e falta de uso dos EPI’s
recomendado) por falha na execução das medidas recomendadas.
MATERIAL:
Máscara cirúrgica e EPI’s.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Lavagem das mãos: deve fazer a ficção manual de toda superfície das mãos
e punho, utilizando sabão/detergente e exangue com água abundante e
corrente;
 Uso das luvas não dispensam a lavagens das mãos, antes e após contatos
que envolvam mucosa, sangue ou outros fluidos corpóreos;
 Colocação do EPI deve seguir a seguinte ordem: Gorro>avental>,
mascara>óculos protetores>luvas. Retirada dos EPIs devera obedecer a
seguinte ordem: uvas>óculos protetores>mascara>gorro;
 Deve realizar o descarte correto dos materiais perfuro cortante como agulhas
e ampolas utiliza se o descarpax (caixa de papelão rígido), nunca deve se
desconectar ou recapear as agulhas.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
01. Aplica se essa medida em para paciente com infecção suspeita confirmada,
causada por microrganismo por inalação de partículas eliminadas durante a
respiração, fala, tosse ou espirros.
02. E recomendado que o paciente seja mantido em quarto privativo;
03. Manter a porta do quarto sempre fechada;
04. O transporte do paciente deve ser limitado, mas quando necessário e preciso
a utilização de mascar cirúrgica para o paciente;
05. Equipamentos próximo ao leito devem sofre limpeza diária e recomenda se
que as visitas sejam restritas
06. Higienizar as mãos antes e depois do contato com paciente;
07. Lavagem das mãos:
08. Deve fazer a ficção das entre si;
09. Friccione a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (vice-versa)
entrelaçando os dedos;

124
7. PROCEDIMENTOS

10. Friccione a palma das mãos direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-
versa) entrelaçando os dedos;
11. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
12. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-
versa) segurando os dedos;
13. Friccione o polegar com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa) com
movimentos circulares;
14. Friccione as polpas das digitais e unhas da mão esquerda contra a da mão
direita (e vice-versa) com movimentos circulares;
15. Friccione os punhos com movimentos circulares;
16. utilizando sabão/detergente e exangue com água abundante e corrente, e
seque com tolhas de papel: caso a torneira necessite ser fechada manual
feche com papel toalha;
17. Fricção antisséptica das mãos (Álcool gel), seguir as mesmas etapas descritas
na acima, utilizando álcool 70%, friccionando os durantes 30 segundos, não
necessita de papel toalha para a secagem das mãos, as mesmas deverão
secar naturalmente.
18. Assepsia cirúrgica das mãos, usa sabonete antisséptico e escova, escove
nesta ordem: unha, dedos, palma, dorso das mãos antebraços e até o
cotovelo, enxague com água corrente em abundância, segue com compressas
estéreis, o tempo de escovação e de 5 minutos para a primeira cirurgia e 3
minutos para a seguintes. As luvas cirúrgicas devem ser calçadas
assepticamente;
19. Uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de uso coletivo (EPC);
20. Independente do procedimento a ser realizado e obrigatório o uso da mascar
N95 pelo profissional.
21. Colocação do EPI deve seguir a seguinte ordem: Gorro>avental>,
mascara>óculos protetores>luvas. Retirada dos EPIs devera obedecer a
seguinte ordem: uvas>óculos protetores>mascara>gorro.
22. Equipamento de cuidados ao paciente devem ser manuseados com cuidado,
sujo de sangue ou fluidos corpóreos. Sua reutilização em outros pacientes de
ser precedida de limpeza ou desinfecção. Roupas do paciente manusear,
transportar, e processar roupas usadas, sujas e sangue fluidos corpóreos,
excreções de forma a prevenir a exposição da pele e da mucosa, em como a
contaminação de roupas pessoais. tais cuidados evitam a transferência de
microrganismo para outros pacientes, profissionais da saúde e para ambiente.
REFERÊNCIAS:
ALEXANDRINO, E. Isolamentos e Precauções. 2007. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/IIseminario_2008/precaucoesemservico
sdesaude_eduardomedeiros.pdf>. Acesso em: 12/09/2019 às 10h 24min.

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal (SG)


e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – 2011.

GUIA BÁSICO DE PRECAUÇÕES, ISOLAMENTO E MEDIDAS DE


PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE.
Disponível em: <http://www.hu.ufsc.br/setores/ccih/wp-content/uploads/sites/16/
2014/11/manual_isolamento_2012-13.pdf>. Acesso em: 15/09/2019.

125
7. PROCEDIMENTOS

HU, Hospital Regional Prof. DR. Polydoro Ernani de São Paulo. UFSC. 2012/13.

KAROLINE, M. Precauções padrão e Precauções Baseadas na Transmissão de


doenças: revisão de literatura. 10/2014. Disponível em:
<https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/viewFile/4952/3985>
Acesso em 12/09/2019.

SOUZA, Maria Antunes de et al. Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas


à Assistência à Saúde. UFG, 2013. Disponível em:
<https://www.medialab.ufg.br/up/679/o/Manual_do_Acad%C3%AAmico_2013.P
DF>. Acesso em:14/09/2019.
PROCEDIMENTO 04:
Precaução por aerossóis.
INDICAÇÃO:
Proteger o profissional da saúde, prevenir disseminação por infecção respiratória
por aerossóis.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipe de saúde.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Disseminação de microrganismo multirresistente entre pacientes, funcionários e
visitantes (por corte ou perfuração da luva e avental, e por não utilizar os EPIs), e
por falha na execução das medidas recomendadas.
COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Exposição a microrganismo por inalação de partículas eliminadas durante a
respiração, fala, tosse ou espirros por (corte ou perfuração da luva e por não
utilização dos EPIs recomendados) e por falha na execução das medidas
recomendas.
MATERIAL:
EPI’s (luvas, máscara PFF2 (N9)), máscara cirúrgica (paciente), óculos, touca e
avental descartável.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
 Lavagem das mãos: deve fazer a ficção manual de toda superfície das mãos
e punho, utilizando sabão/detergente e exangue com água abundante e
corrente;
 Uso das luvas não dispensam a lavagens das mãos, antes e após contatos
que envolvam mucosa, sangue ou outros fluidos corpóreos;
 Colocação do EPI deve seguir a seguinte ordem: Gorro>avental>,
mascara>óculos protetores>luvas. Retirada dos EPIs devera obedecer a
seguinte ordem: uvas>óculos protetores>mascara>gorro;

126
7. PROCEDIMENTOS

 Deve realizar o descarte correto dos materiais perfuro cortante como agulhas
e ampolas utiliza se o descarpax (caixa de papelão rígido), nunca deve se
desconectar ou recapear as agulhas.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
01. Aplica se essa medida em para paciente com infecção suspeita confirmada,
causada por microrganismo por inalação de partículas eliminadas durante a
respiração, fala, tosse ou espirros.
02. E recomendado que o paciente seja mantido em quarto privativo;
03. Manter a porta do quarto sempre fechada;
04. O transporte do paciente deve ser limitado, mas quando necessário e preciso
a utilização de mascar cirúrgica para o paciente;
05. Equipamentos próximo ao leito devem sofre limpeza diária e recomenda se
que as visitas sejam restritas
06. Higienizar as mãos antes e depois do contato com paciente;
07. Lavagem das mãos:
08. Deve fazer a ficção das entre si;
09. Friccione a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (vice-versa)
entrelaçando os dedos;
10. Friccione a palma das mãos direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-
versa) entrelaçando os dedos;
11. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
12. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-
versa) segurando os dedos;
13. Friccione o polegar com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa) com
movimentos circulares;
14. Friccione as polpas das digitais e unhas da mão esquerda contra a da mão
direita (e vice-versa) com movimentos circulares;
15. Friccione os punhos com movimentos circulares;
16. Utilize sabão/detergente e exangue com água abundante e corrente, e seque
com tolhas de papel: caso a torneira necessite ser fechada manual feche com
papel toalha;
17. Fricção antisséptica das mãos (Álcool gel), seguir as mesmas etapas descritas
na acima, utilizando álcool 70%, friccionando os durantes 30 segundos, não
necessita de papel toalha para a secagem das mãos, as mesmas deverão
secar naturalmente.
18. Assepsia cirúrgica das mãos, usa sabonete antisséptico e escova, escove
nesta ordem: unha, dedos, palma, dorso das mãos antebraços e até o
cotovelo, enxague com água corrente em abundância, segue com compressas
estéreis, o tempo de escovação e de 5 minutos para a primeira cirurgia e 3
minutos para a seguintes. As luvas cirúrgicas devem ser calçadas
assepticamente;
19. Uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e de uso coletivo (EPC);
20. Independente do procedimento a ser realizado e obrigatório o uso da mascar
N95 pelo profissional.
21. Colocação do EPI deve seguir a seguinte ordem: Gorro>avental>,
mascara>óculos protetores>luvas. Retirada dos EPIs devera obedecer a
seguinte ordem: uvas>óculos protetores>mascara>gorro.
22. Equipamento de cuidados ao paciente devem ser manuseados com cuidado,
sujo de sangue ou fluidos corpóreos. Sua reutilização em outros pacientes de

127
7. PROCEDIMENTOS

ser precedida de limpeza ou desinfecção. Roupas do paciente manusear,


transportar, e processar roupas usadas, sujas e sangue fluidos corpóreos,
excreções de forma a prevenir a exposição da pele e da mucosa, em como a
contaminação de roupas pessoais. tais cuidados evitam a transferência de
microrganismo para outros pacientes, profissionais da saúde e para ambiente.
REFERÊNCIAS:

ALEXANDRINO, E. Isolamentos e Precauções. 2007. Disponível em:


<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/IIseminario_2008/precaucoesemservico
sdesaude_eduardomedeiros.pdf>. Acesso em: 12/09/2019 às 10h 24min.

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal (SG)


e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – 2011.

GUIA BÁSICO DE PRECAUÇÕES, ISOLAMENTO E MEDIDAS DE


PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE.
Disponível em: <http://www.hu.ufsc.br/setores/ccih/wp-content/uploads/sites/16/
2014/11/manual_isolamento_2012-13.pdf>. Acesso em: 15/09/2019.

HU, Hospital Regional Prof. DR. Polydoro Ernani de São Paulo. UFSC. 2012/13.

KAROLINE, M. Precauções padrão e Precauções Baseadas na Transmissão de


doenças: revisão de literatura. 10/2014. Disponível em:
<https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/viewFile/4952/3985>
Acesso em 12/09/2019.

SOUZA, Maria Antunes de et al. Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas


à Assistência à Saúde. UFG, 2013. Disponível em:
<https://www.medialab.ufg.br/up/679/o/Manual_do_Acad%C3%AAmico_2013.P
DF>. Acesso em:14/09/2019.

PROCEDIMENTO 05:
Precaução para pacientes com microrganismo multirresistentes (MR).
INDICAÇÃO:
Proteger o profissional da saúde, prevenir disseminação de microrganismo
multirresistente entre pacientes, funcionários e visitantes.
CONTRA INDICAÇÃO:
Não se aplica.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Equipe de saúde.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
Disseminação de microrganismo multirresistente entre pacientes, funcionários e
visitantes (por corte ou perfuração da luva e avental, e por não utilizar os EPIs), e
por falta na execução das medidas recomendadas.

128
7. PROCEDIMENTOS

COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:


Exposição a microrganismo por inalação de partículas eliminadas durante a
respiração, fala, tosse ou espirros por (corte ou perfuração da luva e por não
utilização dos EPIs recomendados) e por falta na execução das medidas
recomendas.
MATERIAL:
EPI’s (luvas, máscara PFF2(N9), máscara cirúrgica(paciente), óculos, touca e
avental descartável e caixa de perfuro cortante.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Lavagem das mãos na técnica certa quando em contato com pacientes portador
de MR e uso de EPIs.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
01. Indiciar/sinalizar adequadamente os pacientes infectados/colonizados com
carimbo próprio (função Enfº da CCIH);
02. Intensificar e estimular a higiene das mãos com a lavagem das mãos e/ou
preparação alcoólica 70%;
03. Utilizar os equipamentos de proteção individual de acordo cm a orientação
SCIH;
04. Evitar excesso de materiais de matérias de consumo como: caixa de luva,
cateteres de aspiração, creme hidratante e shampoo ao lado do leito do
paciente; deve ser levado o quantitativo a ser utilizado na assistência naquele
dia e individualizado uso de produtos de higiene e de conforto;
05. Higienizar com álcool 70% monitores e bombas (equipamentos hospitalares
ao final de cada turno de trabalho);
06. Realizar rigorosamente limpeza e desinfecção concorrente no mínimo 2 vezes
ao dia;
07. Após alta realizar limpeza terminal rigorosa e minuciosa das superfícies fixas,
equipamentos, e saída de gases da unidade do paciente;
08. Deve se dar a atenção especial à inspeção dos colchoes, com substituição
daqueles que apresentarem ruptura do cobrimento;
09. Descartar ou enviar para outra unidade no caso de transferência, os materiais
de consumo diário que estavam no leito;
10. Vale ressaltar a limpeza das áreas e objetos adjuntos ao (posto de
enfermagem sala de prescrição, maçanetas, teclados de computadores,
telefone e outros);
11. Orientar paciente acompanhantes e visitantes quanto aos cuidados de
precaução;
12. Restringir circulação de pessoas (estudantes, estagiários e acompanhantes)
na(s) unidades acometidas por enterobactéria resistentes a cabapenêmicos
(consultar CCIH);
13. Se o paciente for transferido da UTI para a enfermaria: manter a precaução
rigorosamente as precauções de contatos e todas as recomendações
pertinentes para manejo do paciente dentro do hospital;
14. A identificação do caso deve constar no prontuário;
15. Realizar banho diário com clorexidina degermante 2-4% em todos os pacientes
portadores de bactérias multirresistentes;

129
7. PROCEDIMENTOS

16. TRANSORTE, TRANSFERENCIA E REMOÇÃO paciente colonizado e/ou


infectados deverão ser RIGOROSAMENTE INDENTIFICADOS caso sejam
transportados, transferidos entre unidades de internação ou removidos para
outra unidade hospitalar;
17. Deverão ser informados: pessoal assistencial da ambulância ou veículo de
transporte; Serviços de Controle de Infecção Hospitalar da unidade para onde
o paciente será transferido
18. Deverão ser informados: pessoal assistencial da ambulância ou veículo de
transporte; Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da unidade para onde
o paciente será transferido;
19. Orientações para alta hospitalar: se for para o domicilio do paciente deverá
receber um documento (relatório/anotações no CARTAO DE ALTA) que o
identifique como um portador de enterobactéria produtora de carbanemase
tipo KPC, que terá importância para o seu coreto manejo, caso o paciente
venha precisar de novas internações. E importante que o paciente e seus
familiares sejam esclarecidos que, fora de um ambiente hospitalar, essas
bactérias representam risco mínimo na comunidade;
20. Encaminhamento de amostras, todos os isolados de enterobactérias
resistentes a carbapenemicos, com teste de Hodge modificados positivo
deverão ser encaminhados para o LACEN, conforme protocolo já
estabelecidos pelo mesmo, para a confirmação genotípica, de acordo com a
Nota Técnica Nº 005/2012 da Diretoria de Vigilância Epidemiológica/SES;
21. Apoio administrativo (IB);
22. Designar a prevenção de MR;
23. Recursos humano;
24. Implementação de programa de monitoramento e adesão;
25. Identificação precoce do MR;
26. Educação treinamento;
27. Risco e prevenção de transmissão (IB);
28. Uso racional de antimicrobiano;
29. Uso de antimicrobiano de acordo com o agente;
30. Identificar o MR;
31. Especificar unidade de monitorização dos MR;
32. Local de internação, quarto privativo (priorizar os pacientes que de alguma
Maneira possam está transmitindo facilmente esses agentes (IB);
33. Coorte (IB);
34. Impossibilidade de coorte (IB);
35. Distribuir pacientes de baixo risco de aquisição e complicações provável
internação curta para o mesmo local;
36. Instituir precaução por contato (IB).
REFERÊNCIAS:
ALEXANDRINO, E. Isolamentos e Precauções. 2007. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/IIseminario_2008/precaucoesemservico
sdesaude_eduardomedeiros.pdf>. Acesso em: 12/09/2019 às 10h 24min.

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal (SG)


e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – 2011.

GUIA BÁSICO DE PRECAUÇÕES, ISOLAMENTO E MEDIDAS DE


PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE.

130
7. PROCEDIMENTOS

Disponível em: <http://www.hu.ufsc.br/setores/ccih/wp-content/uploads/sites/16/


2014/11/manual_isolamento_2012-13.pdf>. Acesso em: 15/09/2019.

HU, Hospital Regional Prof. DR. Polydoro Ernani de São Paulo. UFSC. 2012/13.

KAROLINE, M. Precauções padrão e Precauções Baseadas na Transmissão de


doenças: revisão de literatura. 10/2014. Disponível em:
<https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/viewFile/4952/3985>
Acesso em 12/09/2019.

SOUZA, Maria Antunes de et al. Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas


à Assistência à Saúde. UFG, 2013. Disponível em:
<https://www.medialab.ufg.br/up/679/o/Manual_do_Acad%C3%AAmico_2013.P
DF>. Acesso em:14/09/2019.

131
7. PROCEDIMENTOS

7.12 PROTOCOLO: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA


INTRAMUSCULAR

HOSPITAL: HOSPITAL FLEMING


Nº 12
FINALIDADE:
Promover a absorção sistêmica de medicamentos por via parenteral;
Obter uma absorção mais rápida do que pelas vias enteral e subcutânea;
Aplicar os medicamentos contraindicados por outra via.
AMBITO DE APLICAÇÃO:
Intra-hospitalar.

PROCEDIMENTO 01:
Administração de Medicação por Via Intramuscular.
INDICAÇÃO:
Clientes com indicação ou necessidade de aplicação de medicamentos e vacinas
pela via intramuscular.
CONTRA INDICAÇÃO:
 Medicamentos que não podem ser administrados por esta via;
 Locais da pele com lesões;
 A critério médico.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL:
Enfermeiro ou Técnico de enfermagem.
RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO:
 Realizar rodízios dos locais para evitar lipodistrofias;
 Não misturar medicamentos distintos na mesma seringa para serem
administrados;
 Em crianças, escolher os locais de aplicação, de acordo com a idade, o peso,
o desenvolvimento muscular, a quantidade do tecido subcutâneo e o tipo do
medicamento;
 Em crianças menores de 2 anos utilizar o músculo vasto lateral da coxa e nos
maiores de 3 anos, que andam no mínimo há um ano, escolher o dorso glúteo
e o ventro glúteo, preferencialmente;
 Utilizar o método em “Z” em clientes que recebem injeções por período
prolongado, idosos com massa muscular reduzida e para a aplicação de certos
agentes, como o ferro. Esse método vem sendo recomendado para o uso de
todas as injeções intramusculares*;
 Não reencapar agulhas.
*Esse procedimento se refere ao deslocamento (esticar) da pele até 4 cm com o
dedo polegar ou indicador da mão dominante, antes de aplicar a medicação, que
é mantido até a retirada da agulha da pele.

132
7. PROCEDIMENTOS

COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:


 Lesões no músculo, nervos e vasos por falha técnica;
 Administração de substâncias irritantes ou com PH diferente;
 Alterações orgânicas por reação do medicamento;
 Embolia por injeções em veias e artérias glúteas;
 Alergias.
MATERIAL:
 Gaze ou algodão;
 Álcool a 70%;
 Seringa de 2 a 5 ml para adultos;
 Seringa de 0,5 a 1 ml para crianças pequenas;
 Agulha para aspiração de medicação;
 Agulha para administração da medicação;
 Diluente se necessário;
 Etiqueta/fita adesiva;
 Luvas de procedimento;
 Prescrição do medicamento a ser administrado (eletrônico, impresso ou
manuscrito).
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
a) Verificar prescrição;
b) Conferir o nome do paciente, do medicamento, a dose e a via;
c) Rever as informações pertinentes à medicação como sua ação, efeito, dose
normal e via, efeitos colaterais, tempo de início e pico de ação e implicações para
a enfermagem;
d) Investigar qualquer contraindicação como pouca massa muscular, cicatrizes ou
lesões, locais edemaciados e inflamados;
e) Avaliar o histórico de saúde e de alergias medicamentosas e alimentares do
paciente. Liste de forma extremamente clara no prontuário do paciente caso haja
algum relato;
f) Avaliar o conhecimento do paciente em relação à saúde e ao uso do
medicamento;
g) Higienizar as mãos;
h) Selecionar o medicamento do estoque. Verificar rótulo, dose e data de validade;
i) Realizar a assepsia de frascos e/ou ampolas com álcool a 70%;
j) Realizar diluição, se necessário, com água para injeção ou diluente próprio;
k) Aspirar o conteúdo da ampola/frasco com o cuidado de não contaminar a
agulha;
l) Trocar a agulha para uma nova e de calibre a tamanho apropriados;
m) Utilizar a etiqueta/fita adesiva para rotular a medicação preparada, anotando o
nome do paciente, o nome da medicação, a dose e a via de administração;

133
7. PROCEDIMENTOS

n) Organizar a área de trabalho. Descartar em local apropriado as ampolas,


frascos e agulhas utilizadas;
o) Explicar a finalidade do medicamento e sua ação ao paciente. Esclarecer as
dúvidas que surgirem;
p) Higienizar as mãos e calçar as luvas de procedimento;
q) Posicionar o paciente da forma mais relaxada possível, para reduzir a tensão
muscular;
r) Selecionar um local de injeção adequado, utilizando os pontos anatômicos;
s) Procurar desviar a atenção do indivíduo por meio de uma conversa com
questionamentos abertos para aliviar a tensão;
t) Realizar a antissepsia do local com álcool a 70 % e deixar secar;
u) Segurar a bola de algodão ou gaze entre o terceiro ou quarto dedo da mão não
dominante;
v) Posicionar a mão não dominante logo abaixo do local a ser furado e puxar a
pele para baixo e lateralmente com o lado ulnar da mão, a fim de administrar uma
técnica em Z (Z-track). Esse método evita o retorno da medicação;
w) Inserir a agulha de forma rápida e suave, com a agulha em angulação de 90º e
bisel voltado para o lado (a injeção “rápida como dardo” reduz o desconforto);
x) Segurar a parte inferior do tubo da seringa com a mão não dominante enquanto
a mão dominante se desloca para segurar o êmbolo;
y) Puxar o êmbolo para se certificar que a agulha não está em um vaso sanguíneo;
z) Injetar o medicamento de forma lenta e contínua;
aa) Retirar a agulha com um único movimento, rápido e firme;
bb) Comprimir o local com o algodão ou gaze sem massagear;
cc) Recolher todo o material, descartar os perfuro cortantes no recipiente
adequado;
dd) Retirar as luvas e higienizar as mãos;
ee) Checar os procedimentos e realizar as anotações de enfermagem no
prontuário do paciente e sistema de informação vigente.
Capacidade – deltoide
 Até 2 ml;
 Contraindicado para crianças de 0 a 10 anos; pacientes de pequeno aporte
muscular; idosos; pacientes com parestesia ou paralisia dos membros
superiores; paciente submetido à mastectomia e/ou esvaziamento cervical.
Capacidade – dorso-glútea
 Até 5 ml;
 Contraindicada para crianças menores de 2 anos; idosos; pacientes com
atrofia dos músculos da região, parestesia de MMII e lesões vasculares de
MMII.

134
REFERÊNCIAS

Capacidade – vasto lateral da coxa


 Até 4 ml.
Capacidade – ventro-glútea
 Até 4 ml.
AÇÃO DA ENFERMAGEM:
1- Conferir prescrição médica e conferir o material em uma bandeja;
2- Levar a bandeja até o paciente e colocar na mesa auxiliar;
3- Explicar o procedimento;
4- Higienizar as mãos e colocar as luvas;
5- Escolher o local de acesso, expor área de aplicação;
6- Colocar o paciente na posição mais adequada;
7- Fazer antissepsia do local com algodão e álcool 70%;
8- Manter o algodão seco ao alcance das mãos.
REFERÊNCIAS:

BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolo de Atenção


à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde. Disponível em:
<http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/ENFERMAGEM-2-
Protocolo_Final_Parte_2.pdf>. Acesso em: 21/11/2019.

BRASIL, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Maternidade Escola da


UFRJ – Divisão de Enfermagem. Procedimento Operacional Padrão – POP nº 33.
Administração de Medicamentos por Via Intramuscular em Adultos. 2019.
Disponível em: <
http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/pop_33_administraca
o_de_medicacao_por_via_intramuscular_em_adultos.pdf>. Acesso em
01/12/2019.

BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgico, 8ª


Edição, Editora Guanabara Koogan S.A, 1999.

EBSERH. Procedimento Operacional Padrão. Administração de Medicamentos


por Via Intramuscular. 2016. Disponível em:
<http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP+1.11_ADMINIS
TRA%C3%87%C3%83O+DE+MEDICAMENTOS+POR+VIA+INTRAMUSCULA
R.pdf/6f02cc8c-3a83-4791-97da-57bc1765ba75>. Acesso em 01/12/2019.

135
BRASIL. Ministério da Saúde. Urgência e Emergência. 2001. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/urgencia_emergencia.pdf>. Acesso em: 23/11/2019.

BRASIL, Ministério da Saúde. SISMOB - Sistema de Monitoramento de Obras. Relação de


equipamentos mínimos para UPA 24H. 2019. Disponível em:
<http://189.28.128.100/dab/docs/sistemas/sismob/upa24h/equipamentos_minimos.pdf>. Acesso em:
25/11/2019.

BRASIL. Secretaria de Saúde. Prefeitura Municipal de Campinas. Manual de Normas de Rotina de Sala
Para a Enfermagem.2019. Disponível em: <
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/manual_rot_sala/manual_rotinas_sala.pdf>.
Acesso em: 25/11/2015.

BRASIL. Secretaria de Saúde e Medicina. Município de Carapicuíba – SP. Regimento Interno


Procedimentos de Enfermagem na Urgência e Emergência do Município de Carapicuíba.2019.
Disponível em:
<http://www.carapicuiba.sp.gov.br/uploads/imgfck/NORMAS%20E%20ROTINAS%20URG+%C3%A8
NCIA%20E%20EMERG+%C3%A8NCIA.pdf>. Acesso em: 25/11/2015.

BRASIL. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual de Rotinas de Enfermagem do Pronto
Socorro. Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário De Moraes Altenfelder Silva. 2012. 5ª
edição. Disponível em: <http://sms.sp.bvs.br/lildbi/docsonline/get.php?id=5812>. Acesso em:
24/11/2019.

BRASIL. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal – SESDF. Manual de Acolhimento e


Classificação de Risco. 2017. Disponível em: <http://www.saude.df.gov.br/wp-
conteudo/uploads/2017/10/MANUAL-DE-ACOLHIMENTO-E-CLASSIFICA%C3%87%C3%83O-DE-
RISCO-DA-REDE-SES-Web.pdf>. Acesso em: 25/11/2019.

CANEVAZI, C. M. Telessaúde Brasil Redes Mato Grosso do Sul. Web Aula: Dimensionamento pessoal
de Enfermagem. 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=XQiNW0eCRbM>. Acesso
em: 23/11/2019.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN Nº 423/2012. 2012. Disponível em:


<http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4232012_8956.html>. Acesso em: 25/11/2019.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº: 543/2017 e anexos. 2017.


Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html>. Acesso em
20/11/2019.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO DISTRITO FEDERAL. Manual de Normas e


Procedimentos de Responsabilidade Técnica. 2013. Disponível em: <https://www.coren-
df.gov.br/site/wp-content/uploads/2014/02/manualrt.pdf>. Acesso em: 23/11/2019.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO PIAUÍ. Manual de Normas e Rotinas Serviços de


Enfermagem. 2018. Disponível em: <http://www.coren-pi.com.br/wp-content/uploads/2019/02/Modelo-
de-MNR-Manual-de-normas-e-rotinas-2018.docx>. Acesso em: 25/11/2019.

HOSPITAL GETÚLIO VARGAS. Procedimento Operacional Padrão – Enfermagem. 2014. Disponível


em: <http://www.hgv.pi.gov.br/download/201410/HGV06_0781548a1f.pdf>. Acesso em: 01/12/2019.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO. Hospital de Clínicas. Divisão de Enfermagem.


Rotina Operacional Padrão (ROP). EVASÃO HOSPITALAR DE CLIENTES. 2004. Disponível em:
<http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Evas%C3%A3o2.pdf/4228c0db-4013-4583-a540-
3dfb5e04c092>. Acesso em 01/12/2019.

136
ESCALA SERVIDORES DO PRONTO SOCORRO - NOVEMBRO 2019

Matrícula Nome do Servidor Carga Função S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S


horária 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
000123-2 JOSÉ ALVES DA SILVA 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

1 000123-2 JOSÉ ALVES DA SILVA 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000124-3 MARIA ALVES DE SOUZA 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

2 000124-3 MARIA ALVES DE SOUZA 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000125-4 JOÃO RAMOS DA FRANCA 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

3 000125-4 JOÃO RAMOS DA FRANCA 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000126-5 ANGÉLICA DA CRUZ 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

4 000126-5 ANGÉLICA DA CRUZ 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000127-6 VANESSA AMORIM 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

5 000127-6 VANESSA AMORIM 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12

000128-7 AMANDA BARBOSA CASTRO 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

6 000128-7 AMANDA BARBOSA CASTRO 36 Enfermeiro PT6 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6
APÊNDICE A

000129-8 JOSE RICARTO FERREIRA 36 Enfermeiro PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

7 000129-8 JOSE RICARTO FERREIRA 36 Enfermeiro PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000130-9 PAULO DE ALMEIDA QUEIROZ 36 Enfermeiro


8 000130-9 PAULO DE ALMEIDA QUEIROZ 36 Enfermeiro PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000131-0 GISELLE MATIAS LEITE 36 Enfermeiro


9 000131-0 GIELLE MATIAS LEITE 36 Enfermeiro PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000132-1 ANTONIO SILVA SOUSA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

1 000132-1 ANTONIO SILVA SOUSA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000133-2 WANDERLEY DUTRA DA SILVA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

2 000133-2 WANDERLEY DUTRA DA SILVA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000134-3 ISMAEL ROBERTO MARIA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

3 000134-3 ISMAEL ROBERTO MARIA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000135-4 JOSE MEDEIROS 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

4 000135-4 JOSE MEDEIROS 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000136-5 AIRTON BARBOSA PARENTE 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

5 000136-5 AIRTON BARBOSA PARENTE 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000137-6 DIVINA GOMES PEREIRA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

6 000137-6 DIVINA GOMES PEREIRA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000138-7 REGIANE CANDIDO DE OLIVEIRA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

7 000138-7 REGIANE CANDIDO DE OLIVEIRA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000139-8 REGINA PEREIRA DE MELO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

8 000139-8 REGINA PEREIRA DE MELO 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000140-9 JOSEANE GUEDS 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

9 000140-9 JOSEANE GUEDS 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000141-0 IVAN VAZ DE MEDEIROS 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

10 000141-0 IVAN VAZ DE MEDEIROS 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000142-1 MARA MARQUES DE OLIVEIRA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

11 000142-1 MARA MARQUES DE OLIVEIRA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000143-2 JOSINO DOS SANTOS RAMOS 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

12 000143-2 JOSINO DOS SANTOS RAMOS 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000144-3 FERNAND GOMES DO AMARAL 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

137
ESCALA SERVIDORES DO PRONTO SOCORRO - NOVEMBRO 2019

Matrícula Nome do Servidor Carga Função S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S


horária 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
13 000144-3 FERNANDA GOMES DO AMARAL 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000145-4 JOAQUINA PEREIRA CARDOSO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

14 000145-4 JOAQUINA PEREIRA CARDOSO 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000146-5 LUIZ DOS SANTOS NETO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

15 000146-5 LUIZ DOS SANTOS NETO 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000147-6 MARIA CANHEDO FILHO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

16 000147-6 MARIA CANHEDO FILHO 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000148-7 SILVIA JOSE DE ALMEIDA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

17 000148-7 SILVIA JOSE DE ALMEIDA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6

000149-8 FRANCINEIDE PEREIRA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

18 000149-8 FRANCINEIDE PEREIRA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6

000150-9 EVANILDE HOLANDA VALENÇA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

19 000150-9 EVANILDE HOLANDA VALENÇA 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PN12 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12

000151-0 NOELIA FERREIRA DO COUTO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

20 000151-0 NOELIA FERREIRA DO COUTO 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6

000152-1 OLAVO FERREIRA JUNIOR 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6 PM6

21 000152-1 OLAVO FERREIRA JUNIOR 36 Téc. Enf. PT6 PT6 PT6 PN12 PT6 PT6 PN12 PN12 PT6 PT6 PT6 PT6 PN12
APÊNDICE A

000153-2 ELIAS DE SOUZA BERLANDA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6 PM6

22 000153-2 ELIAS DE SOUZA BERLANDA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12

000154-3 PAULA DA SILVA 36 Téc. Enf.


23 000154-3 PAULA DA SILVA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000155-4 ROBSON FONSECA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6

24 000155-4 ROBSON FONSECA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12

000156-5 ISRAEL VILARINHO DE BRITO 36 Téc. Enf.


25 000156-5 ISRAEL VILARINHO DE BRITO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000157-6 MANOELA QUEIROZ LOPES 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6

26 000157-6 MANOELA QUEIROZ LOPES 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12

000158-7 JOSI CIPRIANO 36 Téc. Enf.


27 000158-7 JOSI CIPRIANO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000159-8 CELIA ROBERTA FIRMINO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6

28 000159-8 CELIA ROBERTA FIRMINO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12

000160-9 JAISON ALMEIDA DIAS 36 Téc. Enf.


29 000160-9 JAISON ALMEIDA DIAS 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000161-0 MARIA DA SILVA LIMA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6

30 000161-0 MARIA DA SILVA LIMA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12

000162-1 ANTONIO DE OLIVEIRA 36 Téc. Enf.


31 000162-1 ANTONIO DE OLIVEIRA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000163-2 CARLOS VENTURA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6

32 000163-2 CARLOS VENTURA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12

000164-3 MARCIA PEREIRA DOS SANTOS 36 Téc. Enf.


33 000164-3 MARCIA PEREIRA DOS SANTOS 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000165-4 JOAO PEREIRA SOBRINHO 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6

34 000165-4 JOAO PEREIRA SOBRINHO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12

000166-5 ANDREIA CHAGAS SANT'ANA 36 Téc. Enf.


35 000166-5 ANDREIA CHAGAS SANT'ANA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000167-6 WALBER DE SOUSA 36 Téc. Enf. PM6 PM6 PM6

36 000167-6 WALBER DE SOUSA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12

000168-7 IVANILDA DE SIQUEIRA CAMPOS 36 Téc. Enf.


37 000168-7 IVANILDA DE SIQUEIRA CAMPOS 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

138
ESCALA SERVIDORES DO PRONTO SOCORRO - NOVEMBRO 2019

Matrícula Nome do Servidor Carga Função S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S


horária 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
000169-8 GERALDA PEREIRA SOBRINHO 36 Téc. Enf. PM6

38 000169-8 GERALD PEREIRA SOBRINHO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000170-9 VALDOMIRA DA SILVA 36 Téc. Enf.


39 000170-9 VALDOMIRA DA SILVA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000171-0 DALMA DE CARVALHO RABELLO 36 Téc. Enf. PM6 PM6

40 000171-0 DALMA DE CARVALHO RABELLO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PT6 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000172-1 JORGE DE FREITAS SILVA 36 Téc. Enf. FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE

41 000172-1 JORGE DE FREITAS SILVA 36 Téc. Enf. FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE

000173-2 MARCILIA ALVES PINHEIRO 36 Téc. Enf.


42 000173-2 MARCILIA ALVES PINHEIRO 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000174-3 JOAQUINA DA COSTA PINHEIRO 36 Téc. Enf. FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE

43 000174-3 JOAQUINA DA COSTA PINHEIRO 36 Téc. Enf. FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE

000175-4 WESLEY DA COSTA 36 Téc. Enf.


44 000175-4 WESLEY DA COSTA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

000176-5 FABIANA ROBERTA DE LIRA 36 Téc. Enf. FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE

45 000176-5 FABIANA ROBERTA DE LIRA 36 Téc. Enf. FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE

000177-6 WANDERLEI SILVA 36 Téc. Enf.


APÊNDICE A

46 000177-6 WANDERLEI SILVA 36 Téc. Enf. PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12 PN12

Legenda: PM6 = Plantão manhã 6 horas


PT6 = Plantão tarde 6 horas
PN12 = Plantão noturno 12 horas
FE = Férias
LM = Licensa médica

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