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Papel do Psicólogo Escolar na Equipa de Educação Especial

Dissertação de Mestrado apresentada à


Universidade Católica Portuguesa para
obtenção do grau de mestre em
Psicologia da Educação

Ana Rita Dinis Oliveira

Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais


SETEMBRO 2018
O Papel do Psicólogo Escolar na Equipa de Educação
Especial

Dissertação de Mestrado apresentada à


Universidade Católica Portuguesa para
obtenção do grau de mestre em
Psicologia da Educação

Ana Rita Dinis Oliveira

Sob a Orientação da
Prof. Doutora Ângela Maria Pereira e Sá Azevedo
Resumo

É diversa a legislação que prevê a articulação entre o psicólogo no contexto escolar e os docentes
de Educação Especial (Ministério da Educação, 1986; 1991a; 1991b; 2008), sendo várias as tarefas em que
estes profissionais poderão colaborar, designadamente no processo de avaliação dos alunos, para despiste
de NEE, a execução dos documentos adjacentes ao mesmo, o encaminhamento dos alunos para os apoios
disponibilizados nas escolas (Ministério da Educação, 2008). Assim, pretendeu-se explorar e descrever a
articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de Educação Especial, aprofundando desta forma o papel
do psicólogo no contexto da equipa anteriormente referido. Com o intuito de concretizar este objetivo, foi
realizado um estudo qualitativo, utilizando o método focus groups como forma de recolha de informação,
que ainda se revela escassa. No que se refere aos participantes deste estudo, foram organizados dois focus
group, com cinco participantes em cada um dos grupos (cinco Psicólogas e cinco Professores de Educação
Especial). A análise dos dados concretizou-se através de um processo que se iniciou com a transcrição das
discussões gravadas em vídeo, seguido pela codificação e categorização dos dados presentes na transcrição,
sendo posteriormente desenvolvida uma lista com essas categorias (Creswell, 2003; Bogdan & Biklen,
1994). De seguida, foi realizada uma descrição detalhada, atendendo aos participantes, ao contexto, às
categorias e aos temas abordados (Creswell, 2003). Seguiu-se uma exposição ainda mais detalhada que
anteriormente, para finalmente se interpretar e atribuir significado aos dados resultantes (Creswell, 2003).

Palavras-chave: Psicólogo; Psicólogo Escolar; equipa de Educação Especial; Necessidades Educativas


Especiais; Educação Especial

I
Abstract

Is diverse the legislation that provides the linkage between the Psychologist in the school context
and Special Education teachers (Ministério da Educação, 1986; 1991a; 1991b; 2008), and various tasks in
which these professionals can collaborate, particularly in the assessment of students, the screening of NEE,
the formulation of documents adjacent to it, the referral of students for the support provided in schools
(Ministério da Educação, 2008). Thus, we intended to explore and describe the links between the
Educational Psychologist and Special Education team, the relationship between the school psychologist
and special education team, therefore deepening the Psychologist’s role in the context of the
aforementioned team. In order to achieve this purpose, was conducted a qualitative study using focus groups
method as a way of gathering information, which still proved scarce. With regard to the study participants,
it was organized two focus group with five participants in each group (five Psychologists and five Special
Education Teachers). Data analysis happened through a process that began with a transcript of the
videotaped discussions, followed by coding and categorization of data present in the transcript, and later
was developed a list of these categories (Creswell, 2003; Bogdan & Biklen, 1994). Afterwards, a detailed
description was made in view of the participants, the context, the categories and the covered themes
(Creswell, 2003). Later, it was made an even more detailed exposure than previously, to finally interpret
and assign meaning to the resulting data (Creswell, 2003).

Keywords: Psychologist; School Psychologist; Special Education team; Special Educational Needs;
Special Education

II
Agradecimentos
Não poderia iniciar este documento de outra forma que não a agradecer à
Professora Doutora Ângela Azevedo, por todo o apoio, disponibilidade, partilha e
paciência com que me orientou nesta enorme caminhada. Sem o seu exemplo de
profissionalismo, rigor e também de humanidade, não teria sido possível realizar este
trabalho.
Expresso a minha gratidão a todos os participantes da investigação, aos
Professores de Educação Especial e às Psicólogas Escolares ou de Educação, que muito
amavelmente se disponibilizaram a participar e a acomodarem nos seus, já muito
preenchidos, horários, mais esta tarefa de partilharem as suas experiências no contexto
escolar. O meu muito obrigada por estarem tão disponíveis na partilha de informação,
esta investigação não seria possível sem o vosso enorme contributo. Agradeço ainda, à
minha colega Rejane Pereira, que com o seu bom humor e à vontade, me apoio na
moderação dos dois focus group.
Agradeço aos meus pais, irmão e avó Celeste, que sempre me ampararam.
Especialmente aos meus pais que investiram na minha formação e educação, mas também
por estarem presentes, aguentarem os meus nervosismos e mau humor, quando as
adversidades foram surgindo, e por acreditarem em mim, mesmo quando eu estava prestes
a desistir.
Aos meus amigos, pelo seu estímulo, camaradagem e amizade. Principalmente à
Ana Rita Fernandes, que sempre me apoiou e acreditou em mim, especialmente quando
estava mais desmotivada, pelos nossos cafezinhos, que foram sempre uma fonte de
motivação para continuar esta caminhada. À Henriett Diniz, que mesmo lá do Brasil, foi
muito importante na minha vida académica e pessoal, nomeadamente nesta etapa final,
para me motivar e dar os seus conselhos muito particulares e motivadores. Não poderia
deixar de agradecer à Estela Cortinhas, que desde sempre acreditou em mim e nas minhas
competências e sempre foi um importante suporte para mim e para a minha família.
Agradeço ainda, a todos os docentes com quem me deparei durante a licenciatura
e o mestrado, que sem os seus ensinamentos e partilhas não poderia ter realizado este
trabalho.

A todos, o meu muito obrigado!

III
Índice
Página

Introdução Geral ......................................................................................................9

Capítulo I: O Psicólogo Escolar ............................................................................14

1.1.Psicologia Escolar: Fundamentação e evolução do conceito .................................14


1.1.1. Psicologia: Uma breve resenha ....................................................................16
1.1.2. Psicologia da Educação ................................................................................18
1.1.3. Psicologia Escolar ........................................................................................22
1.1.3.1.Distinção entre Psicologia Educacional e Psicologia Escolar ..................29
1.2.O papel do Psicólogo Escolar: Tarefas atribuídas e desempenhadas por este
profissional .............................................................................................................31
1.2.1. O Psicólogo Escolar no contexto português .................................................34
Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução ..................40

2.1.Conceito e Evolução de Educação Especial ..........................................................43


2.1.1. Inclusão e integração: Quais as diferenças? .................................................46
2.2.Educação Especial em Portugal .............................................................................51
Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial ......59

3.1.A Psicologia Escolar e a Educação Especial .........................................................60


3.2.A Articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de Educação Especial ..........67
Capítulo IV: Estudo Empírico ..............................................................................75

4.1.Objetivo..................................................................................................................75
4.2.Questões de Investigação .......................................................................................76
4.3.Abordagem .............................................................................................................76
4.4.Participantes ...........................................................................................................77
4.5.Instrumentos de Avaliação Utilizados ...................................................................81
4.6.Procedimentos ........................................................................................................84
4.6.1. Procedimentos da recolha de dados..............................................................84
4.6.2. Procedimentos de análise de dados ..............................................................85
4.6.3. Validade........................................................................................................86
4.7.Resultados e Discussão ..........................................................................................88
Conclusão Geral ...................................................................................................104

Referências Bibliográficas ...................................................................................110

IV
Anexos....................................................................................................................124

V
Índice de figuras

Página
Figura 1 – Categorias de 1.ª Ordem do focus group dos Professores ............................88
Figura 2 – Categorias de 1.ª Ordem do focus group dos Psicólogos .............................88
Figura 3 – Categorias de 2.ª Ordem do focus group dos Professores ............................89
Figura 4 – Categorias de 2.ª Ordem do focus group dos Psicólogos .............................89
Figura 5 – Categorias de 3.ª Ordem do focus group dos Professores ............................89
Figura 6 – Categorias de 3.ª Ordem do focus group dos Psicólogos .............................89
Figura 7 – Categorias de 4.ª Ordem do focus group dos Professores ............................90
Figura 8 – Categorias de 4.ª Ordem do focus group dos Psicólogos .............................90
Figura 9 – Categorias de 5.ª Ordem do focus group dos Professores ............................90

VI
Índice de Anexos

Anexo I - Decreto-Lei 184-2004

Anexo II - Questionário Sociodemográfico – Professores de Educação


Especial

Anexo III - Questionário Sociodemográfico - Psicólogos

Anexo IV - Guião para o focus groups com os professores

Anexo V - Guião para o focus groups com os psicólogos educacionais

Anexo VI - E-mail para contacto

Anexo VII - Formulário de Consentimento

Anexo VIII - Carta de explicação do estudo e do consentimento

Anexo IX - Transcrição Professores

Anexo X - Transcrição Psicólogos

Anexo XI - Codificação Professores

Anexo XII - Codificação Psicólogos

Anexo XIII - Tabela de categorização Professores de Ed

Anexo XIV - Tabela Categorização Psicólogas Escolares

Anexo XV - Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Anexo XVI - Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Anexo XVII - Lista das Categorias segundo as suas Ordens dos Professores

Anexo XVIII - Lista das Categorias segundo as suas Ordens das Psicólogas

VII
Índice de Abreviaturas

CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

D.T. – Diretor(a) de Turma/Diretores de Turma

E.E. – Educação Especial

NEE – Necessidades Educativas Especiais

NEE – Necessidades Educativas Especiais

O.V. – Orientação Vocacional

PEI – Programa Educativo Individual

PIT – Plano Individual de Transição

VIII
Introdução Geral

Introdução Geral

A Psicologia e a Educação são duas áreas que estão intrinsecamente relacionadas,


sendo possível observar esta ligação há já vários séculos, pelo menos desde do século IX
(Veigas & Magalhães, 2013). Por conseguinte, compreende-se que a Psicologia no
contexto da Educação se tivesse tornado uma prática frequente. No decurso da revisão
bibliográfica realizada para este trabalho foi possível averiguar que frequentemente são
utilizadas as nomenclaturas de Psicologia Educacional e Escolar como sinónimos,
contudo, autores como Antunes (2008) e Oliveira (2005) defendem que se tratam de
conceitos distintos. O primeiro autor sugere que as duas designações se distinguem no
âmbito profissional e no contexto onde os seus profissionais atuam, com uma opinião
semelhante, Oliveira (2005) propõe que a Psicologia Educacional ocupa-se mais com a
investigação do que propriamente com a intervenção, sendo que acaba por ser uma área
mais abrangente que a Psicologia Escolar.
Assim, resumidamente, a Psicologia Escolar poderá percecionar-se como uma
subdivisão da Psicologia, onde esta é aplicada no contexto escolar, com o objetivo de
otimizar o processo e desenvolvimento educativo (Bisinoto, Marinho & Almeida, 2011;
Martinez, 2003b, cit. in Martinez, 2010). Já a Psicologia Educacional apresenta
características mais abrangentes, pois apesar de também ser considerada uma ciência
integrante na Psicologia, está relacionada com as ciências da Educação, sendo que o seu
“objeto é o estudo científico do comportamento humano praticado nas instâncias
educativas, ou a análise, promoção e avaliação do comportamento do educador e do
educando em situação educativa, através de métodos científicos” (Oliveira, 2010, p.18).
É no entanto necessário salientar que apesar de serem referidas instâncias educativas, não
se está a limitar o contexto de ação dos Psicólogos Educacionais à escola.
A exploração do papel do Psicólogo Educacional é ainda uma área relativamente
pouco explorada, globalmente, as investigações sobre este profissional estão ainda muito
centradas na sua prática no contexto escolar, nas suas funções nesse local (Cabral, 2010;
Gaitas & Morgado, 2010; Pocinho, Correia, Carvalho & Silva, 2010).
Internacionalmente, esta lacuna não é tão acentuada, pelo contrário, Jimerson et. al (2008;
2006; 2004) desenvolver vários estudos neste âmbito, e outros autores como Rothi,
Leaveyb e Best (2008) e Tanggaard e Elmholdt (2007) também estudaram esta área.

Ana Rita Dinis Oliveira 9


Introdução Geral

No que se refere à assistência de Psicólogos no contexto escolar, já em 1983 o


Ministério da Educação implementou o apoio de peritos em orientação escolar e
profissional para os cursos profissionais e técnico-profissionais (Oliveira, 2005), sendo a
presença de um Psicólogo nas escolas também prevista pela mesma entidade em 1986,
no decreto-lei 46/86 (Ministério da Educação, 1986), onde era referido que para a
prestação de apoio psicológico aos alunos, bem como a orientação escolar e profissional
dos mesmos, deveriam ser tarefas realizadas pelo Serviço de Psicologia e Orientação
Vocacional, porém, a oficialização da carreira e estatuto de Psicólogo Escolar, apenas
ocorreu em 1997 (Oliveira, 2005).
Assim, apesar de a presença do Psicólogo no referido contexto já não ser recente,
as tarefas que este deverá desempenhar não são ainda totalmente claras. São apontadas
diversas tarefas a estes profissionais, sendo que algumas reúnem mais consenso que
outras, como o caso da avaliação de alunos, que é indicada por vários autores, por
exemplo Ashton e Robertson (2006), enquanto a área da Educação Especial (E.E.) é
referida por determinados autores como das principais áreas de atuação do Psicólogo,
enquanto outros consideram que esta não deveria ser uma tarefa que ocupa tanto tempo
deste profissional (Farrell, Jimerson, Kalambouka & Benoit, 2005). Contudo, são vários
os autores que defendem que o Psicólogo deverá dedicar-se frequentemente à E.E. e
devido ao facto de que nas escolas portuguesas se tem vindo a observar um acréscimo de
alunos com Necessidades Educativas Especiais (N.E.E.), que necessitam do apoio da E.E.
e de serem avaliados e/ou apoiados pelo Psicólogo Escolar, considera-se pois que este é
um tema a explorar.
O aumento da população/alunos com N.E.E. tem vindo a verificar-se há já vários
anos, sendo particularmente percetíveis quando são analisados os valores indicados por
Perdigão, Casas-Novas e Gaspar (2014) sobre esta população nas escolas e é referido que
no ano letivo 2013/2014 existiam 56886 alunos com N.E.E. nas escolas públicas
nacionais, enquanto em anos letivos anteriores esses valores eram inferiores, por exemplo
em 2009/2010, encontravam-se 20474 alunos com N.E.E. nas escolas nacionais. Antes
de mais, é necessário elucidar sobre os referidos alunos com N.E.E., que são alunos que
apresentam “limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou
vários domínios de vida (…)” (Ministério da Educação, 2008, p.155), sendo necessárias
adequações no processo educativo, existindo para esse efeito, a E.E., área regulamentada
pelo decreto-lei 3/2008 (Ministério da Educação, 2008) e que se define como “uma
modalidade especial de educação escolar (artº16º)”, na Lei de Bases do Sistema

Ana Rita Dinis Oliveira 10


Introdução Geral

Educativo (Lei nº 46/86 de 14 de outubro) (Perdigão, Casas-Novas & Gaspar, 2014),


compreendendo “um conjunto de recursos especializados que se constituem como
condição fundamental para uma boa prestação de serviços educativos para os alunos com
NEE.” (Correia, 2010, p.14).
As características desta área têm vindo a alterar-se sucessivamente, desde a
legislação que a regulamenta até à própria nomenclatura (já foi designada como Ensino
Especial). A legislação mais recente é o decreto-lei 3/2008 (Ministério da Educação,
2008), sendo também este documento alvo de diversas alterações, desde a sua
promulgação inicial. Alguns autores apontam que a criação e formalização de um regime
educativo especial apenas ocorreu no decreto-lei 319/91, de 23 de agosto (Niza, 1996),
mas a menção da existência de uma educação diferenciada, uma educação especial, já se
encontrava no decreto-lei 46/86 de 14 de outubro (como já foi referido anteriormente).
Verifica-se ainda que a investigação exclusiva e em simultâneo, do papel do
Psicólogo na Equipa de E.E. no contexto escolar é escassa (nacional e
internacionalmente), suscitando que esta poderá ser uma área com elevado interesse de
estudo, atendendo à utilidade deste tema para a integração e conhecimento do papel do
Psicólogo na equipa de E.E., quer estes se encontrem já inseridos nesse contexto, sejam
recém-formados, ou ainda em formação.
Atendendo aos aspetos anteriormente referidos relativamente à lacuna de
investigação nesta área de interceção entre Psicologia e Educação Especial, considerou-
se pertinente que o objetivo desta investigação compreende-se a exploração, identificação
e descrição do papel do Psicólogo Escolar na equipa de E.E., bem como as suas práticas
neste contexto, investigando assim mais aprofundadamente, a articulação entre o
Psicólogo Escolar e a equipa de E.E. Para este efeito, foi desenvolvido um estudo com
recurso à técnica de focus group, com dois grupos representativos de cada área, um grupo
de Professores de E.E. e outro grupo de Psicólogos Escolares.
Este estudo teve por base a abordagem de investigação qualitativa, pois atendendo
a que o mesmo se insere numa investigação exploratória e descritiva sobre um tema onde
a bibliografia ainda é relativamente escassa (Fortin, 1999), considerou-se ser o método
mais apropriado para responder ao objetivo e às questões de investigação.
Por conseguinte, tendo em atenção que esta investigação foi realizada segundo a
abordagem qualitativa, foram delineadas cerca de cinco questões, elaboradas com base
no objetivo proposto e que se pretende responder com os resultados desta investigação
(Creswell, 2003). Globalmente, a primeira questão apresentada é a mais abrangente,

Ana Rita Dinis Oliveira 11


Introdução Geral

enquanto as questões seguintes são mais específicas e orientadas para o conhecimento e


definição do papel e da prática do Psicólogo na equipa de E.E. Essas questões foram as
seguintes:
• Qual o papel do Psicólogo Escolar na equipa de E.E.?
• Quais as tarefas do Psicólogo Escolar na equipa de E.E.?
• Como se caracteriza ou se processa a articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa
de E.E.?
• Em que diferem as funções do Psicólogo Escolar, das funções dos restantes profissionais
da equipa?
• O que motiva os profissionais de E.E. a solicitar o auxílio do Psicólogo Escolar?
Como já foi mencionado anteriormente, os participantes desta investigação foram
Psicólogas Escolares (Psicólogas a desenvolverem a sua prática em contexto escolar) e
Professores de E.E. inseridos em escolas ou agrupamentos de escolas da zona Norte do
país, para que fosse conveniente para os mesmos e para os investigadores, a localização
da aplicação do focus group. Para encontrar os participantes, realizou-se uma pesquisa
com recurso a mecanismos como o questionamento às próprias escolas ou aos seus sites.
Os possíveis participantes, foram contactados através de e-mail, telefone e de contacto
direto, explicando nesse momento os objetivos do estudo e tentando perceber a
disponibilidade dos sujeitos.
No que concerne aos instrumentos utilizados para recolher os dados necessários,
foram utilizados dois, um questionário sociodemográfico e a técnica de focus group
(como já foi anteriormente mencionado). A técnica aludida, é orientada para a recolha de
dados, onde a interação no grupo de discussão é a origem dos mesmos, sendo valorizado
o papel ativo do investigador, como gerador de debate no grupo, com o objetivo de
recolher informação (Morgan, 1996).
Devido à limitação de tempo, apenas foi realizado focus group com dois grupos,
um grupo de cada tipo de participantes, apesar de que o número de participantes apenas
deveria ter sido definido posteriormente (Fortin, 2009), uma vez que na abordagem
adotada, a definição da população ocorre atendendo ao princípio da saturação teórica, que
visa o processo sistemático de recolha de informação e análise da mesma, até que não
surja informação diferente (Flick, 2005).
Nos capítulos que se seguem, pretende-se realizar uma exploração teórica sobre o
tema selecionado, ou seja, sobre o Psicólogo Escolar na equipa de E.E., através de três
capítulos e finalizando com um último capítulo de teor empírico. Assim, inicia-se a

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Introdução Geral

revisão teórica com um capítulo dedicado ao estudo do Psicólogo Escolar, onde se


inserem temáticas como a fundamentação teórica da prática deste profissional, uma breve
resenha histórica da área, incluindo-se também o desenvolvimento de pontos sobre
Psicologia e da Psicologia Educacional, áreas inerentes à Psicologia Escolar. O segundo
capítulo será dedicado a outra das variáveis da investigação, a Educação Especial, sendo
nesse capítulo explorada a própria história da E.E., no âmbito nacional e internacional,
bem como conceitos intrínsecos à E.E., como é o caso da inclusão e integração. No último
capítulo teórico, é desenvolvida uma exposição de temáticas referentes à articulação das
duas variáveis anteriormente mencionadas, isto é, a relação entre a Psicologia Escolar e
a E.E. e como ocorre essa parceria. Por fim, o último capítulo, a investigação empírica,
onde são apresentadas as várias componentes desta fase, desde a descrição da abordagem
adotada, dos participantes do estudo, dos instrumentos utilizados, até à apresentação dos
resultados, da sua discussão e da conclusão.

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Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Neste capítulo procede-se à exploração de um dos temas-chave do presente


trabalho, a Psicologia Escolar, e inerente a esta a prática do profissional desta área. A
Psicologia Escolar apresenta-se ainda como um conceito com algumas dificuldades na
sua definição, principalmente no que se refere à distinção entre Psicologia Escolar e
Educacional, sendo frequente a utilização dos dois termos como sinónimos. Esclarecer
este equívoco apresenta-se como um dos objetivos a alcançar neste trabalho.
Outros pontos deste primeiro capítulo encontram-se relacionados com a
necessidade de explorar, e mais concretamente, clarificar as tarefas do Psicólogo Escolar,
as que este efetivamente desempenha, e as que lhe são atribuídas. Aliás, em Portugal, o
papel deste profissional encontra-se, segundo alguns autores, como em crise (existe ainda
uma lacuna na sua efetiva definição), ressaltando-se, porém, que o país tem vindo a
progredir e neste momento muitas escolas já contam com o apoio do Psicólogo Escolar,
sendo que as práticas são ainda limitadas, inclusive devido ao elevado número de alunos
presentes neste contexto (Oliveira, 2005). O mesmo autor critica a frequente lacuna da
intervenção nas instituições de Ensino Pré-Escolar e Ensino Básico, mais concretamente
no 1.º Ciclo, sendo indispensável referir o facto de estes anos serem cruciais na prevenção
de situações problemáticas em fases posteriores do desenvolvimento humano.
Resumidamente, nos pontos que se seguem, explorar-se-á a disciplina de
Psicologia Escolar, fundamentando a mesma com a perspetiva e modelos que se
encontram associados a esta área, bem como apresentar uma breve contextualização
relativamente à sua evolução. Será ainda apresentado e refletido, o papel do psicólogo
escolar, atendendo ao facto de num capítulo posterior, ser abordada a relação entre o
psicólogo escolar e os professores de E.E. que trabalham na mesma instituição escolar.

1.1. Psicologia Escolar: fundamentação e evolução do conceito

No contexto escolar, a Psicologia desempenha um papel fundamentalmente social,


com o objetivo de, em articulação com outros elementos do contexto e externos ao
mesmo, criar “um produto educacional coletivo” (Del Prette et al., 1996, cit.in Gomes &
Vieira, 1999, p. 65). Os mesmos autores consideram os especialistas, os professores, a

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Capítulo I: O Psicólogo Escolar

administração e a família como pertencentes à instituição escolar, enquanto os


investigadores, governo, técnicos de áreas distintas são percecionados como externos ao
contexto escolar.
Para a eficaz atuação no âmbito da Educação é imprescindível que o Psicólogo
esteja a par da importância da mesma e da própria escola no desenvolvimento do aluno,
nomeadamente na formação da sua personalidade, pois só dessa forma será capaz de se
movimentar no meio escolar (Barroco & Souza, 2012). As autoras anteriormente
mencionadas salientam a importância da aprendizagem de conteúdos científicos
originários das ciências, artes e filosofia, que promovem o desenvolvimento, mesmo que
artificial, dos processos psicológicos superiores, ou seja, a educação acaba por ter um
papel importante no próprio desenvolvimento psicológico (Facci & Firbida, 2014).
A história da Psicologia e das Ciências da Educação estão diretamente
relacionadas, no sentido em que a ligação entre as ciências da pedagogia e a Psicologia já
datam do “terceiro quartel de Oitocentos” (Veigas & Magalhães, 2013). Mais
recentemente, na década de 60 do século XX, viu-se um aumento na solicitação dos
Psicólogos nas escolas, para o atendimento a alunos (Marinho-Araújo & Almeida, 2005;
cit. in Fernandes, 2007). Aliás, no início do século XX, surge em França, a primeira escala
métrica de inteligência infantil, por Binet e Simon (Urt, 2012). Porém, cada vez mais, os
psicólogos escolares tentam intervir de forma mais sistémica, ou seja, não centram a
intervenção apenas no aluno, mas sim em todo o meio onde este se insere, inclusive com
as suas famílias e professores (Andrada, 2002, 2003, Curonici & McCulloch, 1999, cit.
in Fernandes, 2007).
A aplicação da Psicologia à ação educativa surge no final do século XIX, quando
em colaboração, educadores e cientistas comportamentais começaram a identificar as
crianças com dificuldades de aprendizagem e a sugerirem “métodos especiais de
educação” para que essas crianças se adaptassem aos ditos “padrões de normalidade
criados pela sociedade” (Yazlle, 1997, p. 15, cit. in Oliveira & Marinho-Araújo, 2009).
Alguns autores chamam a atenção exatamente para algumas das consequências
negativas que, no decurso da história, a Psicologia exerceu sobre a Educação,
principalmente devido à errónea aplicação de teorias do Modelo Clínico/Médico ao
contexto escolar, nomeadamente no âmbito da conceção de normalidade, que acaba por
criar falsas expetativas nos alunos e familiares, ou ao nível dos problemas de dificuldades
de aprendizagem serem atribuídos aos alunos e às suas famílias. (Dazzani, 2010; Andaló,
2008; Almeida, 2001, cit. in Dazzani, 2010).

Ana Rita Dinis Oliveira 15


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Propõe-se neste ponto, expor alguns dos principais conceitos da Psicologia


Escolar, bem como uma breve exposição da sua evolução. Considera-se ainda, que não
seria possível abordar esta temática, sem primeiramente a contextualizar como área da
Psicologia que é. Nesta perspetiva, num primeiro momento, será esclarecido o que se
entende por Psicologia, posteriormente realizar-se-á a exploração dos temas Psicologia
Educacional, Psicologia Escolar e finalmente, a distinção entre estes dois últimos
conceitos.

1.1.1. Psicologia: Uma breve resenha

A Psicologia como disciplina académica e científica parece apenas surgir no


século XIX, mais concretamente na década de 70 desse século, e de nos anos seguintes
se ter espalhado por outros países europeus e Norte Americanos, bem como por alguns
países asiáticos e latino americanos (Stevens & Wedding, 2004, cit. in Takooshian,
Gielen, Plous, Rich & Velayo, 2016; Paulik & Rosenzweig, 2000).
O primeiro instituto de Psicologia surgiu em 1879 em Leipzig, fundado por
Wilhem Wundt, cujo laboratório e aulas se tornaram populares e atraírem estudantes de
vários países, acabando por alguns desses estudantes adotarem a visão de Wundt e a
introduzirem nos seus países onde estabeleceram laboratórios e institutos baseados na
mesma (Takooshian, Gielen, Plous, Rich & Velayo, 2016). Apenas no século XX esta
área se concretizou como uma área significativa de atuação profissional, isto é,
Psicologia, pelo menos o estilo de Psicologia Ocidental, teve desde o seu início uma
dimensão internacional, acabando por se tornar numa disciplina global no final do século
XX e início do XXI (Rich & Gielen, 2015, cit. in Takooshian, Gielen, Plous, Rich &
Velayo, 2016; Paulik & Rosenzweig, 2000).
Os últimos autores supramencionados citam Hermann Ebbinghaus para
corroborar a longevidade da Psicologia, quando este refere que apesar de esta área já ter
um passado longo a sua história é ainda reduzida, sendo que nos últimos cem anos se
verificar uma evolução significativa ao nível da Psicologia como ciência, quer no que se
refere aos processos mentais e comportamentais, quer na aplicação prática desse
conhecimento, exemplificando-se com a utilização dos mesmos na educação, na saúde, e
em outros contextos (Pawlik & Rosenzweig, 2000).

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Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Relativamente à forma como se pode percecionar a área da Psicologia, esta


depende dos contextos, enquanto em alguns é percecionada como uma ciência social, em
outros poderá ser humana, biológica, da vida, medicina, educacional, do comportamento
ou uma ciência em si própria (Pawlik & Rosenzweig, 2000). Assim, os mesmos autores
sugerem que a definição de Psicologia poderá ser baseada no fenómeno que investigam,
como a Psicologia da Criança, enquanto outras são definidas pelas abordagens e métodos
utilizados como o caso da Psicologia mais geral (que procura princípios que se apliquem
a todos as pessoas ou membros de uma espécie) ou do estudo de distinções individuais
(onde são enfatizadas as diferenças na estrutura do comportamento entre as pessoas ou
membros da mesma espécie).
Na literatura, são diversas as definições atribuídas a esta disciplina tão vasta,
todavia, entende-se que a proposta de Williams (2007) poderá ser uma sugestão
abrangente e esclarecedora que, sinteticamente, caracteriza a Psicologia como a ciência
que estuda a mente. A American Psychological Association – APA (2014) apoia esta
definição e completa-a com o estudo do comportamento. Assim, considera que é uma
disciplina onde a compreensão do comportamento é a base da intervenção do psicólogo,
englobando, assim, a totalidade dos aspetos da experiência humana, desde a função
cerebral até às ações mais universais, abarcando as diversas faixas etárias, desde o
desenvolvimento da criança ao tratamento de idosos (APA, 2014).
No panorama nacional, Oliveira (2010, p.12) refere que a definição desta
disciplina está diretamente dependente da corrente ou escola de Psicologia, pelo que
considera que uma definição abrangente poderá ser a de que esta é “uma ciência dos
processos cognitivo-afetivos, mais ou menos (in) conscientes, que determinam o
comportamento pessoal e social”.
No que se refere à aplicação da Psicologia, apesar de na sua origem ser
preponderantemente uma disciplina académica, onde os Psicólogos eram
maioritariamente investigadores e professores, nas últimas cinco décadas tem-se assistido
ao desenvolvimento substancial da Psicologia como profissão, isto é, atualmente nos
Estados Unidos da América, cerca de 67% dos 100 000 Psicólogos com doutoramento
trabalham nos mais variados contextos, apenas 33% trabalham em contexto académico
(Lunt, 2000).
Os contextos de atuação dos Psicólogos são cada vez mais diversificados, que
incluem a prática clínica, de consultoria, no estado ou governo na área dos serviços de
saúde, da educação, nas universidades, em organizações e empresas privadas, sendo que

Ana Rita Dinis Oliveira 17


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

os Psicólogos clínicos, educacionais e organizacionais constituem-se como dos primeiros


grupos de Psicologistas (Lunt, 2000). A mesma autora aponta que o número de
profissionais com qualificação, especializações de pós-graduação e treino aumentou,
mencionando especializações que se começaram a surgir como counseling, no contexto
ambiental, forenses, da saúde, do desporto, entre outras (Lunt, 2000).
No subponto seguinte, será desenvolvido o tema de Psicologia da Educação,
pretendendo-se caracterizar esta área, as suas várias vertentes e funcionalidades.

1.1.2. Psicologia da Educação

A área da Psicologia Educacional tem na sua origem algumas das figuras mais
importantes da Psicologia, designadamente nomes incontornáveis como John Dewey,
Edward L. Thorndike e William James, é ainda de mencionar outros autores como Stanley
Hall e Lev Vygotsky, que também se destacam nesta área (Santrock, 2009; Alexander,
2004; Reynolds & Miller, 2003). É de realçar que, a primeira vez que foi empregue o
termo Psicologia Educacional, foi nos Estados Unidos da América, por Thorndike, numa
obra publicada em 1903, intitulada com a nova expressão, aliás, o mesmo autor, em 1910,
participou na conceção da primeira revista sobre esse tema nos Estados Unidos, designada
“Journal of Educational Psychology” (Pfromm Netto, 1996 cit. in Barbosa & Souza,
2012). Boyle, MacKay e Lauchlan (2008) indicam Cyril Burt como o primeiro Psicólogo
Educacional, em 1913, quando este, simultaneamente a posições académica, foi apontado
para o lugar de Psicólogo a meio tempo do London County Council.
Também Love (2009) reflete sobre a evolução que esta disciplina sofreu,
utilizando o descrito por Woods (1973), quando este expõe que nos anos subsequentes à
II Guerra Mundial, a Psicologia Educacional ainda não era suficientemente valorizada,
no sentido em que a avaliação médica permanecia como a mais relevante.
Nas últimas décadas, mais concretamente nos últimos vinte anos, foi verificado
um aumento substancial na importância da Psicologia Educacional na Psicologia
(Zaballos, 2011; Farrell, 2009). No entanto, Zaballos (2011) enfatiza que no decorrer
desse desenvolvimento, foram vários os conflitos encontrados, centrando-se em dois
aspetos: a possível sobreposição com o papel de outros profissionais e a relação com os
alunos, os pais, os professores e os clientes, que poderão encontrar conflito entre o

Ana Rita Dinis Oliveira 18


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

trabalho individual e em grupo, mais relacionado com o aconselhamento e as consultas.


Love (2009), menciona que é também motivo de conflito, o facto de durante vários anos
os Psicólogos Educacionais serem percecionados apenas como avaliadores, como
psicometristas, ou como propõe “IQ providers” (p.6).
No decurso da primeira metade do século XX, vigorava na Psicologia da
Educação a teoria defendida por Thorndike, aliás, a abordagem comportamental, baseada
em pressupostos do referido investigador, e proposta por autores como Watson e Skinner,
predominou neste período na Psicologia Educacional (Rafael, 2010; Santrock, 2009). Já
nos anos oitenta do mesmo século, surge a abordagem cognitiva, que se destaca na
segunda metade do século XX (Santrock, 2009).
Na sua obra de 2010, Barros de Oliveira realiza uma exploração relativamente
profunda sobre a Psicologia da Educação, caracterizando esta disciplina e a sua evolução.
No decurso do texto é possível recolher algumas informações sobre a definição de
Psicologia da Educação, pelo que se pode verificar que esta é essencialmente uma ciência
psicológica, bem como da educação, cujo “objeto é o estudo científico do comportamento
humano praticado nas instâncias educativas, ou a análise, promoção e avaliação do
comportamento do educador e do educando em situação educativa, através de métodos
científicos” (Oliveira, 2010, p.18). Nesta caracterização, verifica-se que o autor não limita
o local de estudo ou intervenção ao contexto escola, referindo apenas em instâncias
educativas, e que a Psicologia Educacional tem de ter em consideração “todas as
componentes do complexo processo educativo e dos dois polos ou agentes educativos
(educador e educando), bem como a relação entre ambos” (Oliveira, 2010, p.18), pelo
que não se refere apenas aos agentes educativos presentes nas instituições escolares ou ao
processo de aprendizagens ao nível académico.
Outra proposta de definição, que se considera bastante completa, é a apresentada
por Woolfolk em 2010 (cit. in Veiga e Magalhães, 2013). No entanto, contrariamente à
exposta anteriormente, esta definição apresenta uma concetualização da Psicologia
Educacional mais voltada para a prática no contexto escolar, sugerindo, assim, que é:
“(…) uma disciplina fundamental e autónoma, com um domínio
próprio, o processo educativo, utilizando conhecimentos da Psicologia
científica; deve considerar as diversas dimensões do desenvolvimento
psicológico (cognitivo, afetivo e relacional) e dos processos de
aprendizagem – o desenvolvimento dos alunos, as estratégias de ensino, as

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Capítulo I: O Psicólogo Escolar

atitudes dos professores, e a resolução de situações problemáticas em


contexto educativo.” (p.30)
Atualmente, a Psicologia da Educação, engloba uma variedade imensa de temas,
investigação e políticas sociais (Reynolds & Miller, 2003). Nesta perspetiva, a
investigação desenvolvida nesta área de conhecimento, contempla a produção de
informação sobre problemáticas educacionais recorrendo, para esse efeito, à investigação
empírica (Reynolds & Miller, 2003). É ainda relevante e imprescindível mencionar a
multidisciplinaridade inerente a esta área, bem como o relacionamento entre os vários
domínios e questões de interesse existente na própria disciplina (Reynolds & Miller,
2003). Por fim, os mesmos autores salientam a herança tão repleta que a Psicologia
Educacional possui no que concerne aos domínios da investigação e metodologia,
designadamente na estatística.
Sucintamente, o objeto de estudo da Psicologia da Educação, inclui a
compreensão dos processos de aprendizagem do ser humano, designadamente ao nível
psicomotor, cognitivo, emocional, social e moral, considerando a instrução ou ensino, o
contexto de aprendizagem (Torres & Cruz, 2005). Esta secção da Psicologia, poderá ser
percecionada como que contendo uma dimensão tripla, isto é, dimensão teórica,
tecnológica e prática, uma vez que como disciplina aplicada deverá ter a capacidade de
elaborar teorias educacionais, cientificamente fundamentadas, bem como aplica-las numa
prática coerente (Castelló & Bottella, 2007). Quando integrados no contexto escolar, os
Psicólogos Educacionais pretendem intervir no processo de ensino-aprendizagem, tendo
como foco dessa intervenção os alunos, o professor, as estratégias de ensino e o conteúdo
a ensinar (Sprinthall & Sprinthall, 1993).
Têm sido diversas as investigações, nacional e internacionalmente, realizadas no
âmbito de compreender e especificar as funções e tarefas desempenhadas pelos
psicólogos educacionais, qual o seu papel, nomeadamente Asthon e Roberts (2006).
Nessa investigação é possível verificar que a perceção dos próprios psicólogos e dos
professores é idêntica em determinados pontos, designadamente, na perceção da
avaliação e intervenção individual como uma das tarefas do Psicólogo Educacional. Neste
sentido, poder-se-á sugerir que os próprios Psicólogos Educacionais auxiliam na
perpetuação desta falta de definição de papéis, devido às diferenças verificadas nos
métodos empregues e na prestação de serviços, dentro da própria equipa ou em serviços
distintos (Lunt & Majors, 2000).

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Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Gersch (2004) apresenta o relatório do Departamento de Educação do Reino


Unido – DfEE (2000a, 2000b), que indica o facto de o papel do Psicólogo Educacional
se ter tornado mais abrangente e complexo, centrando-se na resolução de problemas, quer
dos alunos, dos pais, dos professores ou das instituições, enquanto no início deste ramo
da Psicologia, era despendido mais tempo na avaliação do QI. Atendendo à definição de
Psicologia Educacional, pode depreender-se que apesar de as tarefas apresentadas
anteriormente, se referirem principalmente ao esperado que um Psicólogo Educacional
realize no contexto escolar, a prática deste profissional não se limita a esse contexto,
sendo vários os locais onde poderá encontrar-se inserido, nomeadamente em lares,
câmaras municipais, clínicas, apenas para nomear alguns contextos.
Numa tentativa de clarificar os elementos chave para a prática desta profissão,
Gersch (2004), apresenta uma lista com os mesmos, constando na referida lista a
utilização de competências interpessoais eficazes; a resolução criativa de problemas; a
aplicação da investigação aos problemas da vida real, oferecendo ajuda prática. Todavia,
Cameron (2006) critica, o facto de essas características não serem exclusivas dos
psicólogos educacionais, sendo estes elementos possíveis de ser implementados por
profissionais que não os psicólogos da Educação, acabando por não responder à questão
de quais são as reais funções de um Psicólogo Educacional.
Neste sentido, o “Review of the Provision of Educational Psychology Services in
Scotland” (Scottish Executive, 2002, cit. in Boyle & Lauchlan, 2009), delineou cinco
funções centrais do Psicólogo Educacional: avaliação, intervenção, consulta, treino e
investigação. Prevendo-se que estas funções sejam aplicadas com a criança, a família, a
escola ou estabelecimento, e a autoridade educacional (Scottish Executive, 2002, cit. in
Boyle & Lauchlan, 2009). Corroborando exatamente esta ideia de trabalhar com a família
e o contexto onde o sujeito se encontra, Bozic (1999) atribui ao Psicólogo Educacional o
papel vital de auxiliar na recolha de informação sobre o total desenvolvimento do sujeito
e auxiliar na tarefa de fazer com que todos os sistemas que afetem a escola, funcionem
juntos, de forma coordenada e positiva.
No que se refere à menção do Psicólogo Educacional na legislação portuguesa
importa reforçar que este profissional não é especificamente mencionado, apesar de as
práticas que são descritas na mesma como sendo funções do serviço de psicologia, serem
da área do Psicólogo Educacional, designadamente a orientação vocacional. São exemplo
de funções conferidas ao psicólogo em contexto escolar a intervenção no ensino-
aprendizagem dos alunos, a promoção do desenvolvimento da identidade pessoal dos

Ana Rita Dinis Oliveira 21


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

mesmos, orientação vocacional (Ministério da Educação, 1991), sendo este tópico mais
desenvolvido no ponto seguinte.
No decurso da revisão bibliográfica relativamente a esta disciplina, verificou-se
que a definição e caracterização deste ramo da Psicologia, ainda não reúne um total
consenso, isto é, autores como Oliveira (2010) percecionam Psicologia Educacional
enquanto disciplina integrante no ramo da Psicologia e da Educação, enquanto alguns
autores incluem esta disciplina no campo da Psicologia e da Pedagogia, e outros
percecionam-na como uma ponte entre as duas áreas referidas (Barros, 2007; Veiga,
2002; cit. in Veiga & Magalhães, 2013). Reynolds e Miller (2003) também se
pronunciaram sobre esta questão e expõem que a Psicologia da Educação é relativamente
diferente dos restantes ramos da Psicologia, pois ao contrário dos outros ramos da
Psicologia que se encontram localizados apenas nessa mesma secção, em determinadas
universidades, o departamento de Psicologia Educacional até se poderá encontrar no setor
da Educação.

1.1.3. Psicologia Escolar

Identificada a área de origem da Psicologia, bem como caracterizada a área mais


concreta que é a Psicologia da Educação, será neste momento apropriado focar a atenção
no ramo mais específico deste estudo que é a Psicologia Escolar. Oliveira (2005) aponta
a primeira utilização do termo na década de 20 do século XX, porém, salientado que já
previamente o psicopedagogo A. Gesell se autodenominava com a mesma designação.
Duas décadas depois, o termo foi introduzido em França, que começou assim a formar
profissionais desta área (Oliveira, 2005). O mesmo autor, menciona que em Portugal,
apenas em 1997 foi oficializada a carreira e estatuto de psicólogo escolar, apesar de em
1983 o Ministério da Educação implementar o apoio de peritos em orientação escolar e
profissional para os cursos profissionais e técnico-profissionais, e de em 1986 o decreto-
lei prever o serviço de psicologia e orientação vocacional nas escolas, que contudo apenas
num decreto-lei de 1991 foi criado (Oliveira, 2005).
Apesar de a sua definição ser ainda caracterizada pela falta de consenso, poder-
se-á, assim, referir várias definições apontadas por diversos autores, que mesmo distintas,
apresentam pontos em comum, nomeadamente em aspetos como o local de aplicação e

Ana Rita Dinis Oliveira 22


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

funções do profissional que a pratica. É frequente as definições de Psicologia Escolar


começarem por indicar o local onde esta é praticada, isto é, o contexto escolar, sendo
também frequente que se apresente a área como a disciplina que coloca em prática o
estudado pela Psicologia Educacional, sendo diversas vezes apontada como a Psicologia
da Educação colocada em ação (Oliveira, 2005). Outra disciplina com que por vezes é
associada é a Psicopedagogia, que é definida como “a área que estuda e trabalha com o
processo da aprendizagem e suas dificuldades” (Côrtes & Rausch, 2009, p.3808). Aliás,
Mialaret (1999) afirma que a Psicologia Escolar poderá ser um cruzamento entre
Psicopedagogia e Psicologia Educacional, no sentido em que ao nível da prática
encontram-se mais semelhanças com a Psicopedagogia, enquanto no que se refere aos
estudos e investigações se identifica com a Psicologia da Educação.
A Psicologia Escolar poderá assim ser definida como um ramo da Psicologia, um
campo de ação do Psicólogo, investigação e produção científica, que aplica a Psicologia
no contexto escolar, com o objetivo de otimizar o processo e desenvolvimento educativo
(Bisinoto, Marinho & Almeida, 2011; Martinez, 2003b, cit. in Martinez, 2010). Ou seja,
esta área da Psicologia destaca-se essencialmente por duas características: o seu objetivo
e o local onde atua (Martinez, 2010). Segundo o autor mencionado, o objetivo da
Psicologia Escolar é contribuir para “a otimização dos processos educativos que
acontecem na instituição escolar (…)” (Martinez, 2010, p.41), e, como foi possível
averiguar através do objetivo de intervenção, o local de intervenção é exatamente a escola.
A evolução e desenvolvimento deste ramo da Psicologia, parece idêntico ao da
própria escola, no sentido em que percorreu um vasto percurso desde a exclusão à
integração e da integração à inclusão (Dusi, Araújo & Neves, 2005).
À semelhança de outras áreas científicas, também a Psicologia Escolar tem vindo
a desenvolver-se, sendo essa evolução observável nas perspetivas, modelos ou teorias que
adota para a sua prática. Reger (1989, cit. in Martins, 2003), refere que a prática do
Psicólogo Escolar revela ainda alguma falta de consenso no meio científico, colocando a
questão se o Psicólogo no contexto escolar é educador ou clínico. O referido autor defende
que quando o Psicólogo Escolar tem por base da sua intervenção o modelo médico, a
prática desenvolvida seria designada como de clínico, porém, defende que no contexto
escolar, o Psicólogo deverá adotar um papel de educador, utilizando para esse efeito a
aplicação dos seus conhecimentos ao nível psicológico e no planeamento de programas
educacionais para os alunos (Reger, 1989, cit. in Martins, 2003).

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Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Ainda numa tentativa de identificar quais os fundamentos da prática da Psicologia


Escolar, através da literatura revista, foi possível identificar perspetivas, modelos e/ou
teorias que poderão estar na base da Psicologia Escolar ou da atividade de Psicólogo
Escolar, isto é, as “formas de questionar, compreender e teorizar que devem ser usadas
complementarmente para uma melhor compreensão dos diferentes fenómenos
psicológicos” (Pimentel, 2005, p.8). É premente mencionar que as perspetivas, modelos
e teorias de seguida explicitados, nem sempre são apontados como diretamente
relacionados com a Psicologia Escolar, contudo, posteriormente à análise das suas
características, estas parecem estar de acordo com a prática deste ramo da Psicologia, ou
pelo menos o que a mesma poderia ser.
Assim, consideram-se que as Perspetivas Transacional e Organizacional-
Sistémica, e os Modelos Sistémico, Construtivista, Ecológico Desenvolvimental, o
Sociocognitivo, da Resolução de Problemas (Problem Solving Model), das três camadas
(Three-Tiered Model) e da Psicologia Positiva, são perspetivas e modelos com as quais a
Psicologia Escolar parece fundamentar as suas práticas. Desta forma, inicia-se a
exploração das várias fundamentaç0ões, através de uma breve clarificação relativamente
ao Modelo Sistémico.
No que se refere às Perspetivas Transacional e Organizacional-Sistémica, estas
são duas das possíveis visões sugeridas por Altman e Rogoff (1987), além das Perspetivas
Traço e Interacionista. As duas primeiras Perspetivas apresentam características
condizentes com as práticas da Psicologia Escolar e com os Modelos que fundamentam
as mesmas, isto é, na Perspetiva Transacional encontram-se as teorias e modelos onde se
estuda o indivíduo e o meio, sendo que nesta perspetiva, os dois conceitos são
inseparáveis (Altman & Rogoff, 1987). Nesta Perspetiva, é atribuída maior importância
aos significados atribuídos pelo indivíduo que ao contexto físico (Altman & Rogoff,
1987). Já a Perspetiva Organizacional-Sistémica inclui os modelos que os modelos e
teorias que estudam o indivíduo e o contexto onde este se insere, mas enquanto na
perspetiva anterior o meio e o indivíduo eram inerentes, nesta, as entidades são
independentes uma da outra (Altman & Rogoff, 1987).
Mais concretamente, quando se referem à Perspetiva Transacional, os autores
supramencionados, apontam a grande importância atribuída à mudança, mas de como esta
é resultado da vontade do sujeito, é uma mudança orientada, uma vez que é segundo os
objetivos do sujeito que essa mudança ocorre, é este quem toma as decisões, é o agente
dessa mudança. Pimentel (2005) cita Sameroff e Fiese (2000) para expor exatamente esta

Ana Rita Dinis Oliveira 24


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

relação tão próxima entre a criança e o contexto, no sentido em que o desenvolvimento


da criança, ou seja a mudança, é compreendido por esses autores como o “produto das
interacções contínuas e dinâmicas da criança e da experiência providenciada pela sua
família e contexto social”, sendo que uma das principais inovações desta perspetiva é a
igual importância atribuída à criança e ao ambiente onde se encontra inserida, e de como
“as experiências proporcionadas pelo ambiente não são encaradas como independentes
da criança” (p. 32).
No que respeita à Perspetiva Organizacional-Sistémica, a mudança do sujeito é
resultado da própria interação, é um produto inevitável, sendo que a noção de causalidade
é de causalidade circular (Altman & Rogoff, 1987), ou seja, como já foi mencionado
anteriormente, a mudança é inevitável, o sujeito é influenciado pelo contexto e o contexto
é influenciado pelo sujeito. É necessário distinguir a noção de causalidade adotado nesta
perspetiva e o tipo de causalidade adotada pela Perspetiva Transacional, que se refere a
uma causalidade que permite a compreensão dos fenómenos, não fazendo sentido as
atitudes de avaliação dos mesmos (Altman & Rogoff, 1987).
Além das Perspetivas anteriormente expostas, o Modelo Sistémico poderá ser uma
forma de fundamentar a Psicologia Escolar, pois como será possível verificar nos
próximos parágrafos, vai de encontro às perspetivas expostas, principalmente
considerando que também defende a importância do contexto na compreensão do
indivíduo, bem como a influência mútua que estas duas variáveis exercem entre si
(Ziegles & Phillipson, 2012; Machado, 2002; Pinto & Leal, 1991).
Ziegles e Phillipson (2012) apontam que esta perspetiva baseia-se no ideal que os
indivíduos são a combinação de vários componentes do sistema. Ou seja, a novidade desta
ótica, encontra-se no facto de tentar compreender o todo, contexto, para posteriormente
entender os componentes que o constituem, em detrimento do mais comum que seria
explicar o todo através dos componentes. Os mesmos autores explicam ainda, que esta
teoria foca-se na organização dos componentes do contexto e não apenas nos próprios
componentes, ou seja, cada sujeito interage de forma única com o contexto onde se
encontra, e cada conquista ou feito do sujeito, deverá ser percecionado como resultado
desta interação bem-sucedida. Aliás, uma alteração comportamental bem-sucedida, não
se limitará a refletir-se no sujeito, irá também afetar os elementos mais próximos que
constituem o meio onde o sujeito se encontra integrado, particularmente do contexto
familiar (Pinto & Leal, 1991). Neste sentido, Ziegles e Phillipson (2012) exemplificam
esta interação, recorrendo ao facto de que a personalidade, inteligência, interesses,

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Capítulo I: O Psicólogo Escolar

competências e outras características de uma criança, são sempre reflexo do contexto


onde esta se desenvolve (Ziegles & Phillipson, 2012).
Relativamente aos modelos que poderão ser associados à prática da Psicologia
Escolar, iniciar-se-á esta breve análise através do Modelo Construtivista. O Modelo
mencionado, focaliza o seu estudo no papel do sujeito no processo de desenvolvimento e
aprendizagem, defendendo que o sujeito desempenha um papel crucial e ativo na
construção dos processos anteriormente referidos, destacando-se a importância das
variáveis sociais e culturais nos mesmos (Coll, 2004a, cit. in Melo & Veiga, 2013).
Na composição deste modelo, encontram-se integrados vários submodelos, pelo
que Melo e Veiga (2013) até defendem que deverá ser compreendido como um
continuum, desde o Construtivismo Cognitivo ou Desenvolvimental, ao Social, ao
Radical (Melo & Veiga, 2013; Castelló & Bottella, 2007). Porém, considera-se necessário
salientar que apesar dos vários elementos que distinguem cada um desses ramos, os três
partilham a convicção de que o conhecimento é um processo construído (Castelló &
Bottella, 2007).
Neste sentido, o Construtivismo Cognitivo baseia-se fundamentalmente nos
modelos de Piaget e Bruner, onde são atribuídas às variáveis individuais a construção do
conhecimento. É de salientar que Jean Piaget é referido como o pioneiro na introdução
do termo Construtivismo na Psicologia (Castañon, 2005). Relativamente ao
Construtivismo Social, este é uma secção do Construtivismo que se foca exclusivamente
no papel das variáveis sociais no processo de construção do significado (Castelló &
Bottella, 2007), no sentido em que o contexto onde o sujeito se encontra, influencia o
processo de aprendizagem e desenvolvimento (Torres & Cruz, 2005). Finalmente, o
Construtivismo Radical, que defende que a construção do conhecimento apresenta como
base a linguagem e o discurso (Melo & Veiga, 2013), pelo que rejeita qualquer noção de
conhecimento objetivo, uma vez que o conhecimento está depende do próprio sujeito
(Castelló & Bottella, 2007), ou seja, poder-se-á supor que o conhecimento está
dependente da pessoa e das suas características, logo será distinto de pessoa para pessoa.
Outro Modelo que é apontado como fundamental na Psicologia Escolar é o
Modelo Ecológico (Bronfenbrenner, 1979, cit. in Bairrão, 1995), também designado
como Bioecológico (Bhering & Sarkis, 2009). Este Modelo tem em Bronfenbrenner o
responsável pela sua conceção e defende que para a compreensão do desenvolvimento
humano, é necessário ter em atenção todo o sistema ecológico onde o ser humano se
desenvolveu, isto é, o desenvolvimento humano é afetado por todas as relações e

Ana Rita Dinis Oliveira 26


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

contextos onde se insere, logo, não será possível estudar o desenvolvimento da pessoa
separadamente das suas experiências e ambiente (Bronfenbrenner, 1979, cit. in Bairrão,
1995). O sistema encontra-se organizado em quatro subsistemas: 1) microssistemas, 2)
mesossistemas, 3) exossistemas; 4) macrossistema (Bronfenbrenner, 1995, cit. in Bhering
& Sarkis, 2009). Sendo que o primeiro subsistema compreende a relação entre o
desenvolvimento e o contexto mais imediato, como a família, enquanto o macrossistema
é mais abrangente, referindo-se às características da cultura e da sociedade (Bhering &
Sarkis, 2009; Bronfenbrenner, 1994).
O mesmo Modelo, explica que o desenvolvimento humano ocorre através do
processo proximal, que se refere a processos sucessivamente mais complexos, originados
na interação entre o sujeito, as pessoas, o meio e os símbolos do contexto onde se insere
(Bhering & Sarkis, 2009). Este processo constitui o modelo Processo Pessoa-Contexto-
Tempo – PPCT, isto é, compreende-se que o desenvolvimento é resultado das
características da pessoa, do contexto que esta integra e da quantidade de tempo que está
exposta a um processo proximal específico e ao ambiente. (Bhering & Sarkis, 2009;
Bronfenbrenner, 1995, cit. in Bhering & Sarkis, 2009).
O Modelo Sociocognitivo poderá ser também apontado como base da Psicologia
Escolar. Esta, é uma abordagem defendida por Bandura (1977, 1999; Teixeira, 2008), que
propõe que o funcionamento psicológico apresenta por base um princípio de que para que
o processo de aprendizagem ocorra, deverá existir uma relação triádica entre o sujeito, a
situação e o comportamento (Teixeira, 2008). Em 1999, Bandura utiliza a sua obra de
1986, onde explica exatamente que a teoria sugerida fundamenta-se num modelo de
causalidade triádica recíproca, onde os fatores pessoais na forma de eventos cognitivos,
afetivos e biológicos, padrões comportamentais e acontecimentos ambientais, operam
como determinantes interativos que se influenciam mutuamente. Nesta teoria, a ação
humana [no original human agency (Bandura, 1999)] é incorporada numa teoria
abrangente de mecanismos de auto-organização, pró-ativos, reflexivos e
autorregulatórios. Ou seja, espera-se que o indivíduo seja reflexivo, intencional e
avaliador de si próprio, tendo como ponto de partida a sua perceção do mundo pessoal e
social, que se encontra nas suas crenças originadas nas suas experiências, emoções e
aprendizagem por modelagem (Bandura, 1977, cit. in Teixeira, 2008).
Alguns autores, como Tilly (2008), apontam Modelos baseados na resolução de
problemas, no original designado como alguns dos mais adequados para a prática da
Psicologia Escolar, nomeadamento o Modelo das Três Camadas (ou Three-Tiered

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Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Model). A abordagem de resolução de problemas baseia-se na lógica de realizar uma


prática orientada pela resposta às seguintes questões: há algum problema e qual é? Porque
é que o problema está a acontecer? O que pode ser feito relativamente a esse problema?
A intervenção funcionou? (Tilly, 2008). Ou seja, identificar o problema, definir o mesmo,
explorar soluções alternativas para a resolução do problema, colocar em prática a solução,
e por fim, avaliar os efeitos da aplicação (Saeki, Jimerson, Earhart, Hart,Renshaw, Singh
& Stewart, 2011).
Neste sentido, o Tilly (2008) refere que os modelos designados como modelos por
camadas, como já referido thiered models no original, estão diretamente relacionados
com as necessidades dos alunos. O mesmo autor descreve que frequentemente, este
modelo encontra-se ilustrado como um triângulo, onde a primeira camada representa uma
intervenção mais universal, encontrando-se incluídos todos os alunos (estas intervenções
têm um caráter preventivo), na segunda secção, apenas se encontram alguns alunos, que
são considerados em risco (aqui, já não é prevenção mas sim a resposta rápida), no último
patamar, já se está a referir a uma intervenção individual e mais intensiva, que se baseia
numa avaliação (Tilly, 2008).
Para terminar esta identificação e descrição de teorias, modelos e perspetivas que
se encontram na base da prática da Psicologia Escolar, não se poderia deixar de mencionar
a Psicologia Positiva. Esta disciplina, introduz uma nova abordagem da Psicologia, onde
o foco deixa de ser a patologia, a necessidade de reparar danos na funcionalidade do ser
humano, e passa a ser, também, a construção de qualidades positivas (Seligman &
Csikszentmihalyi, 2000).
Ainda no que se refere ao mencionado no parágrafo anterior, Seligman, Steen,
Park e Peterson (2005), indicam que a Psicologia Positiva é uma área que abrange o
estudo das emoções positivas, dos traços de personalidade positivos e de instituições que
permitam o desenvolvimento das mesmas. Aliás, o Journal of Positive Psychology (2005,
cit. in Linley, Joseph, Harrington & Wood, 2006), comprova o descrito anteriormente,
quando refere que esta área encontra-se relacionada com “as perspetivas cientificamente
informadas sobre o que faz a vida valer a pena”, e que tenta compreender os fatores da
condição humana que promovem a “felicidade, sentimento de preenchimento e
desenvolvimento” (p.5). Assim, é de realçar que este ramo da Psicologia, valoriza as
experiências subjetivas, designadamente no que se refere ao passado, destacam o bem-
estar, o contentamento, a satisfação, no futuro, refere-se à esperança e otimismo, e para o
futuro, salienta-se a felicidade (Seligman & Csikszentmihalyi, 2000).

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Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Terminada esta breve caracterização e fundamentação da Psicologia Escolar, a


apresentação de algumas definições sugeridas para esta disciplina, pretende-se no ponto
seguinte esclarecer uma das questões bastante presente nessa mesma caracterização, bem
como na própria pesquisa efetuada para a elaboração deste trabalho, que foi a contínua
questão de distinguir entre a Psicologia Escolar e a Psicologia Educacional, neste sentido
será apresentada uma caracterização da Psicologia Educacional e das características que
a distinguem da Psicologia Escolar.

1.1.3.1. Distinção entre Psicologia Educacional e Psicologia


Escolar

Uma das questões que causa maior controvérsia, é exatamente a nomenclatura


Psicologia Escolar ou Psicologia Educacional, e se designações diferentes se referem a
um mesmo conceito. Assim, neste subponto pretende-se averiguar como Psicologia
Educacional e Psicologia Escolar se distinguem.
Verifica-se que, também a própria terminologia é um motivo de discórdia para os
investigadores desta área. Frequentemente, para as disciplinas de Psicologia de Educação
ou Escolar, são utilizados os mesmos termos, como se estes fossem equivalentes, contudo,
é necessário ter em atenção que nem sempre as denominações atribuídas são referentes à
mesma área. Autores como Veiga e Magalhães (2013), Oliveira (2010) e Farrell (2009),
salientam exatamente esta questão nas suas obras. Alias, Oliveira (2010), defende que
esta questão de nomenclatura é secundária, devendo ser atribuída mais importância aos
conteúdos e objetivos, pelo que, na opinião deste autor, no que se refere a designações,
em Portugal a prevalência da denominação Psicologia da Educação sobre
Psicopedagogia, deve-se à influência anglo-saxónica sofrida pelo país. Porém, é
imprescindível mencionar que na obra deste autor observa-se que distingue Psicologia
Educacional e Escolar.
Os primeiros autores, Veiga e Magalhães (2013) referem a utilização errónea dos
termos Psicologia Pedagógica, Psicopedagogia e Psicologia Escolar como equiparados a
Psicologia Escolar, quando na realidade se está perante conceitos e práticas distintos. Já
Farrell (2009) e Jimerson, Skokut, Cardenas, Malone e Stewart (2008), aparentemente
consideram que se está a atribuir designações distintas a uma mesma prática, indicando

Ana Rita Dinis Oliveira 29


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

que a nomenclatura poderá estar associada a cada país, sendo as mais frequentes a de
Psicólogo Educacional ou Escolar, podendo ser encontrados também os termos counselor
psicológico ou counselor da escola. Ou seja, ao analisar-se esta abordagem, poder-se-á
pressupor que estes autores não realizam uma distinção entre o que para alguns autores
são disciplinas díspares.
No presente texto, assume-se que as designações indicadas poderão não
corresponder aos mesmos conceitos, sendo exemplo dessa mesma situação, as definições
de Psicologia Educacional e Escolar, que Antunes (2008) sugere distinguirem-se no
âmbito profissional e no contexto de ação. Neste sentido, Oliveira (2005), defende que a
Psicologia da Educação poderá ser percecionada como mais abrangente que a Psicologia
Escolar, focalizando-se mais na investigação que na intervenção.
Entretanto, a Psicologia Escolar, tem na Psicologia Educacional e outras
disciplinas a base das suas ações, não obstante, poderá encontrar no contexto escolar e
nas relações aí estabelecidas, o seu local e objeto de intervenção (Antunes, 2008).
Martinez (2010) aponta que os profissionais que aplicam este ramo da Psicologia,
recorrem aos conhecimentos resultantes da investigação focalizada no funcionamento
psicológico humano, de forma a conseguirem intervir nos processos de desenvolvimento
e aprendizagem que ocorrem neste contexto.
Oliveira (2005), apoia esta distinção, e sucintamente apresenta o que, se considera
ser, uma forma eficaz de entender o contraste entre as duas disciplinas, afirmando que a
Psicologia Educacional:
“ultrapassa o âmbito da escola, é mais teórica e centrada na
investigação, preocupando-se essencialmente com o ‘desenho’ dos
sistemas instrucionais ou com o processo ensino-aprendizagem,
procurando torna-lo mais rigoroso e científico, enquanto a Psicologia
Escolar é mais intervencionista e prática. Todavia, também a Psicologia da
Educação tem a sua vertente prática de investigação-ação, como a
Psicologia Escolar se pode dedicar à investigação” (p.157).
Todas estas dificuldades na consonância dos diversos conceitos associados à
Psicologia da Educação, surgem, segundo Boyle e Lauchlan (2009), no facto de ser uma
profissão com diversas vertentes, objetos de estudo e aplicabilidade, ou seja é bastante
variada, o mesmo conceito pode ser distinto entre países, e no mesmo país poderá ser
díspar de serviço para serviço, bem como de profissional para profissional.

Ana Rita Dinis Oliveira 30


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

No ponto seguinte, serão apresentadas e refletivas algumas informações sobre o


papel do Psicólogo Escolar, designadamente as suas funções e expetativas sobre as
mesmas.

1.2. O papel do Psicólogo Escolar: tarefas atribuídas e desempenhadas


por este profissional

A prática do Psicólogo Escolar está repleta de funções, contudo, poder-se-á


salientar que o objetivo primário de todas essas funções é exatamente o de ajudar os
alunos (Fagan & Wise, 2007). Os mesmos autores, apontam que nunca na história desta
profissão o Psicólogo Escolar apresentou uma ação tão variada, onde frequentemente são
avançadas novas informações sobre a prática. No decurso do desenvolvimento do papel
deste profissional, pode verificar-se que o esperado do mesmo está em constante
mudança, sendo cada vez mais abrangente (Fagan & Wise, 2007).
No panorama nacional, Pereira, Breia, Moura, Henriques e Fonseca (2013)
apontam que os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO), são serviços que:
“desenvolvem a sua ação na educação pré-escolar e nos ensinos
básico e secundário, atuando em três domínios: apoio psicopedagógico a
alunos e professores; apoio ao desenvolvimento de sistemas de relações da
comunidade educativa e orientação escolar e profissional.” (p.4)
Os mesmos autores apontam que os Psicólogos poderão ser percecionados como
a ligação entre os vários intervenientes no processo de avaliação ou intervenção, e
“enquanto técnicos que desenvolvem a sua atuação em toda a escola e em várias
vertentes” (Pereira, Breia, Moura, Henriques & Fonseca, 2013, p.18).
Alguns autores, como Anache (2010), apoiam que as expetativas para o Psicólogo
Escolar no contexto escolar foram-se alterando, abandonando-se a crença que o Psicólogo
deverá apenas diagnosticar os alunos com alguma deficiência, para a crença de que este
profissional poderá adicionalmente ser um aliado para os restantes agentes educativos,
nomeadamente professores e familiares, no planeamento e desenvolvimento de apoios
para a promoção de competências dos alunos com NEE (Anache, 2010). Oliveira (2005)
salienta esta necessidade da função do Psicólogo ser abrangente, apontando que este
profissional deverá ter a capacidade de “promover todos os intervenientes no processo

Ana Rita Dinis Oliveira 31


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

educativo e em todas as dimensões” (p.156). Ou seja, espera-se que este técnico trabalhe
em colaboração com os docentes, pais e outros técnicos que apoiam no ambiente
educativo, com o objetivo de auxiliar os alunos em diversos aspetos (Tangdhanakanond
& Archwamety, 2010).
O papel do Psicólogo Escolar é percecionado como uma conjugação do que o
indivíduo traz para a prática, nomeadamente as suas características pessoais e formação
profissional; as características do local da prática, por exemplo as expetativas do sistema
educativo; e as variáveis externas, designadamente desenvolvimentos na legislação
(Fagan & Wise, 2007). Mais concretamente, para Jimerson et al., 2007, cit. in Jimerson,
Skokut, Cardens, Malone & Stewart, 2008), o Psicólogo Escolar será o profissional que
coloca em prática o que é descrito ser a função da Psicologia Escolar, isto é, a avaliação
individual de crianças que poderão apresentar dificuldades cognitivas, emocionais,
sociais ou comportamentais; o desenvolvimento e implementação de programas de
intervenção; a consultadoria com professores, pais e outros profissionais; o envolvimento
no desenvolvimento e avaliação do programa; a condução de investigação, auxílio e
supervisão de outros intervenientes (p. 132).
Vários autores, como Fagan e Wise (2007) e Martinez (2010), apresentam as
funções atribuídas ou desempenhadas pelo Psicólogo Escolar distinguindo-as em dois
grupos, as tradicionais e as emergentes. Onde as ações tradicionais correspondem às
tarefas que já estão consolidadas, e as emergentes são as que ainda são recentes (Martinez,
2010).
Os autores Fagan e Wise (2007) apresentam de forma sucinta o que entendem que
compõe a perspetiva tradicional do papel do Psicólogo em contexto escolar: avaliação,
intervenção e consultadoria; salientado porém que estas práticas estão sempre
relacionadas. Os autores exemplificam essa ligação apontando que não seria possível
imaginar o objetivo de uma avaliação, cujos resultados não fossem revelados a quem
solicitou a mesma e que posteriormente não fosse realizada qualquer ação de forma a
intervir no avaliado.
Ainda na perspetiva tradicional, são apontadas como funções destes profissionais:
a avaliação, intervenção e encaminhamento de alunos com dificuldades escolares; a
consultadoria a alunos, pais e professores; orientação vocacional; orientação sexual;
formação dos docentes; elaboração, coordenação e avaliação de programas; auxiliar no
trabalho coletivo dos agentes escolares; liderança de equipas da escola (ISPA, n.d., cit. in

Ana Rita Dinis Oliveira 32


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Cabral, 2010; Martinez, 2010; Marinho-Araújo, 2010; Fagan & Wise, 2007; National
Association of School Psychologists - NASP, 2006; Watkins, Crosby & Pearson, 2001).
Aparentemente, a consultadoria em simultâneo com a avaliação e intervenção, são
algumas das tarefas mais solicitadas aos Psicólogos em contexto escolar (NASP, 2006;
Watkins, Crosby & Pearson, 2001). Aliás, já em 1995, Reschly e Ysseldyke indicavam
que os Psicólogos Escolares dedicavam cerca de dois terços do seu tempo em tarefas
relacionadas com a avaliação e intervenção com alunos de Educação Especial, e mais de
metade do seu tempo em atividades de avaliação individual. Desta forma, a consultadoria
poderá referir-se ao processo de resolução de problemas com a intervenção de vários
profissionais, por exemplo o psicólogo escolar e algum docente, ou consultadoria ao nível
comportamental, de alguma crise ou organizacional (Fagan & Wise, 2007).
Segundo o ISPA - International School Psychology Association (n.d., cit. in
Cabral, 2010, p.17), a tarefa de avaliação refere-se à “avaliação educacional, social,
psicológica, neuropsicológica, de linguagem e vocacional, de bebés, crianças, jovens ou
adultos”, pelo que a intervenção, também não se limita a um indivíduo, mas sim ao
trabalho direto ou indireto com vários membros da comunidades, nomeadamente
professores, diretores, familiares, técnicos, diretores da escola. Neste sentido, na tarefa de
avaliação, os Psicólogos Escolares poderão contribuir com a sua compreensão dos dados
retirados dos testes de avaliação de inteligência, personalidade, entre outros (Lillenstein,
Levinson, Sylvester & Brady, 2006).
Wilkinson (2006, cit. in Tangdhanakanond & Archwamety, 2010) salienta uma
alteração do esperado dos serviços de Psicologia, onde a importância anteriormente
atribuída à avaliação, tem vindo a ser atribuída à consultadoria, resolução de problemas
e intervenção comportamental. No entanto, apesar de já ser visível um avanço
significativo na aplicação do modelo educativo, o modelo médico ainda exercer uma
elevada influência, percetível na importância atribuída às avaliações individuais
(Sheridan & Gutkin, 2000).
No que se refere às funções emergentes, algumas das apontadas são: participação
na construção, acompanhamento e avaliação das propostas pedagógicas da escola, bem
como na coordenação de disciplinas ou formações relacionadas com o desenvolvimento
do aluno; participação no processo de seleção dos membros da equipa pedagógica e no
processo de avaliação dos resultados do trabalho; colaboração para a promoção de coesão
da equipe de direção pedagógica e para a sua formação técnica; investigação; formação

Ana Rita Dinis Oliveira 33


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

académica; supervisão e administração (Martinez, 2010; ISPA, n.d., cit. in Cabral, 2010;
Fagan & Wise, 2007).
Algumas das tarefas que foram frequentemente observadas foram a investigação,
a formação dos docentes ou outros profissionais da escola e as funções administrativas.
Neste sentido, o desenvolvimento de formações para funcionários das escolas refere-se à
formação realizada com incidência em lacunas ou dificuldades que os Psicólogos vão
verificando que os indivíduos ou a instituição necessitam (Fagan & Wise, 2007), ou que
a própria comunidade escolar solicite.
No subponto seguinte, pretende-se descrever, sucintamente, a situação atual do
Psicólogo Escolar no contexto português, nomeadamente a legislação relativa ao mesmo.

1.2.1. O Psicólogo Escolar no contexto português

Relativamente à Psicologia Escolar no panorama nacional, Oliveira (2005) aponta


que Portugal é ainda um país em desenvolvimento, no que se refere a estas questões da
Psicologia e da Educação, contudo, considera imprescindível a admissão de que o país
tem vindo a progredir e de que neste momento muitas escolas já podem contar com o
apoio do psicólogo educacional (na sua obra, por vezes, utiliza as designações Psicólogo
Escolar e Educacional sem ser percetível que existem distinções entre as duas
nomenclaturas). O mesmo autor critica ainda a frequente ausência de intervenção por
parte do psicólogo nas instituições de Ensino pré-escolar e do ensino básico, mais
especificamente no 1.º Ciclo, sendo estes anos cruciais para a prevenção de situações
problemáticas futuras (Oliveira, 2005).
Em Portugal, a prática do Psicólogo Escolar, é ainda muito limitada por diversos
motivos, sendo o elevado número de alunos atribuído a cada serviço de Psicologia um
dos fatores que mais se destaca (Oliveira, 2005). Aliás, neste país, cada serviço de
Psicologia Escolar, nas instituições públicas, deverá servir pelo menos um
estabelecimento escolar ou agrupamento de escolas, sendo que atualmente verifica-se que
é recorrente o Ministério da Educação contratar um Psicólogo Escolar para mais que um
agrupamento de Escolas (Mendes, Abreu-Lima, Almeida & Simeonsson, 2014). Os
mesmos investigadores destacam que o número de alunos para cada Psicólogo é superior
ao recomendado pelo NASP (2010), que sugere que deverá ser entre 1:500 até 1:700, em

Ana Rita Dinis Oliveira 34


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Portugal, em média um Psicólogo em contexto escolar apresenta em seu encargo 1311


alunos. Este elevado número de alunos para cada psicólogo acaba por afetar a qualidade
do serviço prestado (Mendes, Abreu-Lima, Almeida & Simeonsson, 2014).
Já em 2016, o Sindicado Nacional dos Psicólogos (SNP) denunciou que o número
de Psicólogos colocados em escolas e agrupamentos é de menos 234 dos que existiam no
ano letivo 2012/2013, isto é, 17%. Esta entidade utiliza os dados avançados pela
Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), para expor que apesar
de aparentemente o número do total de Psicólogos ter aumentado, de 1047 (em 2014)
para 1129 (em 2015/2016), a realidade é que o número de horas de serviço prestado foi
menor (menos 22%, 12247 horas).
Mais concretamente, atualmente o número de Psicólogos colocados em escolas e
agrupamentos é de 401, mais 576 Psicólogos que provêm dos Centro de Recursos para a
Inclusão (CRI) (DGEEC, 2015/2016, cit. in SNP, 2016), enquanto no ano letivo de
2014/2015 esses valores eram de cerca de 1047 Psicólogos (505 mais 542 psicólogos dos
CRI) (DGEEC, 2014/2015, cit. in SNP, 2016), 20, em 2013/2014 eram de 1227
Psicólogos (797 mais 430 profissionais dos CRI) (DGEEC, 2013/2014, cit. in SNP,
2016)e em 2012/2013 era de 1363 Psicólogos no total, com 787 colocados nas escolas e
agrupamentos e 576 provenientes dos CRI (DGEEC, 2012/2013, cit. in SNP, 2016). No
que concerne aos Psicólogos Escolares em instituições privadas, Mendes, Abreu-Lima,
Almeida e Simeonsson (2014) mencionam que não são conhecidas informações sobre o
número total.
Na legislação analisada para o presente trabalho, cujas datas de emissão incidiram
entre 1986 e 2008, foi possível verificar que, apesar de efetivamente, o psicólogo estar
presente no contexto escolar, a formação do mesmo não se encontra especificada. Ou seja,
na lei 46/86 são pela primeira vez mencionados os Serviços de Psicologia e Orientação
nas escolas públicas, todavia, apenas no decreto-lei 190/91, de 17 de maio, essa medida
é concretizada (Ministério da Educação, 1991). Em ambos os documentos legais
referidos, não se encontra especificada a formação que é pretendida que o psicólogo
deverá possuir, logo, não é um critério a contratação de um psicólogo com formação de
Psicologia da Educação. A legislação, apenas indica que a equipa técnica deverá ser
constituída por psicólogos, entre outros profissionais, como docentes com habilitações na
área da orientação escolar e profissional (Ministério da Educação, 1991).
Desta forma, ao longo do estudo da legislação portuguesa sobre este assunto,
verificou-se que as tarefas atribuídas aos psicólogos no contexto escolar, se centram

Ana Rita Dinis Oliveira 35


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

essencialmente na orientação vocacional, a avaliação e encaminhamento dos alunos para


os apoios disponibilizados, como a educação especial (Ministério da Educação, 1986;
1991; 2004; 2008). Aliás, segundo o decreto-lei 190/91, o papel dos serviços de
Psicologia, é o de “acompanhar o aluno ao longo do percurso escolar, contribuindo para
identificar os seus interesses e aptidões, intervindo em áreas de dificuldade que possam
surgir na situação de ensino-aprendizagem, facilitando o desenvolvimento da sua
identidade pessoal e a construção do seu próprio projeto de vida.” (p.2665).
Mais recentemente, é explicitado no decreto-lei 184/2004 de 29 de julho
(Ministério da Educação, 2004), citando a de 1997, decreto-lei 300/97 de 31 de outubro
(Ministério da Educação), sugerem que compete ao Psicólogo no contexto escolar:
“a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a
construção da sua identidade pessoal;
b) Participar na definição de estratégias e na aplicação de
procedimentos de orientação educativa para o acompanhamento do aluno
ao longo do seu percurso escolar;
c) Intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação,
orientação e apoio dos alunos, promovendo a cooperação de professores,
pessoal não docente, pais e encarregados de educação, em articulação com
recursos da comunidade;
d) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e, tendo
em vista a elaboração de programas educativos individuais, acompanhar a
sua concretização;
e) Conceber e desenvolver programas e acções de aconselhamento
pessoal e vocacional a nível individual ou de grupo;
f) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade
educativa com o fim de propor as medidas educativas adequadas;
g) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projectos
de investigação e em acções de formação de pessoal docente e não docente,
com especial incidência nas modalidades de formação centradas na escola;
h) Acompanhar o desenvolvimento de projectos e colaborar no
estudo, concepção e planeamento de medidas que visem a melhoria do
sistema educativo;
i) Colaborar com os órgãos de administração e gestão da escola ou
das escolas onde exerce funções. “ (p.4910)

Ana Rita Dinis Oliveira 36


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Analisando a legislação que estipula as tarefas que são esperadas que o Psicólogo
em contexto escolar desempenhe, e comparando a mesma com as Perspetivas e Modelos
que fundamentam, verifica-se que, talvez por coincidência, a legislação parece, em
diversos momentos, bastante congruente com o que as fundamentações teóricas da prática
do Psicólogo Escolar declaram. É especialmente notória a importância atribuída à
inclusão da família nas tarefas do Psicólogo, bem como da restante comunidade, sendo
possível verificar esta incidência principalmente nas alíneas a), c), d), f) e g). Estas alíneas
demonstram, como já foi referido anteriormente, a relação entre a legislação e a teoria,
principalmente no que se refere à Perspetiva Transacional e aos Modelos Sistémico,
Ecológico e Construtivista.
A legislação é congruente com algumas das características descritas nas
Perspetivas e Modelos mencionados, sobretudo no que se refere à necessidade de
desenvolver uma intervenção com os vários elementos da comunidade escolar (desde os
alunos, à sua família, docentes e funcionários), uma vez que se compreende que a
intervenção isolada não é eficaz, considerando o facto de o desenvolvimento do sujeito
está diretamente dependente do contexto onde este se encontra inserido. Logo, faz todo o
sentido que as tarefas do Psicólogo Escolar não se limite apenas à intervenção junto do
aluno, mas também inclua os diversos elementos da comunidade escolar. Também no que
se refere à questão de incentivar o sujeito a ser o agente promotor da sua mudança, tão
presente na Perspetiva Transacional e Modelo Construtivista, se encontra presente na
legislação.
Ainda sobre o panorama nacional, Oliveira (2005) defende que a prática deste
profissional deverá incidir a nível psicológico (intervenção individual ou em grupo);
psicopedagógico (nomeadamente orientação vocacional, consultadoria com docentes,
família e alunos); experimental ou investigação.
Mendes, Abreu-Lima, Almeida e Simeonsson (2014) realizaram um estudo com
477 Psicólogos Escolares portugueses, onde tentaram perceber quais as tarefas
desempenhadas pelos Psicólogos portugueses a trabalhar em contexto escolar. Esta
investigação revelou que as atividades a que os participantes dedicavam mais tempo era
ao counseling, avaliação psicoeducacional e orientação vocacional. (Mendes, Abreu-
Lima, Almeida & Simeonsson, 2014). Neste sentido, pode concluir-se que estas
atividades vão de encontro ao mencionado por outros autores que estudam o mesmo
fenómeno a nível internacional, nomeadamente Fagan e Wise (2007).

Ana Rita Dinis Oliveira 37


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

Pelo exposto, conclui-se que o esperado do Psicólogo Escolar no contexto português vai
de encontro ao referido internacionalmente, sendo percetível que também no panorama
nacional é atribuída uma elevada importância à tarefa de avaliar e intervir com alunos
com possíveis NEE, bem como na Orientação Vocacional.
Para desempenhar as várias tarefas anteriormente descritas, os Psicólogos
escolares utilizam diversas estratégias e instrumentos (Marinho-Araújo, 2010). Neste
sentido, a autora mencionada, aponta alguns exemplos do referido, nomeadamente a
observação (observação em contexto sala de aula, participação em conselhos de turma,
por exemplo); a entrevista (individuais ou coletivas); inquéritos; coordenação de grupos
de estudo, entre outros procedimentos.
Salienta-se que, em Portugal, para trabalhar como Psicólogo, ou em qualquer área
profissional da Psicologia, é obrigatório ser um membro efetivo da Ordem Portuguesa
dos Psicólogos, no entanto, ainda não se encontra regulamentada a necessidade de ter
uma formação especializada como Psicólogo Escolar, o que poderá alterar-se futuramente
devido à Declaração de Bolonha (Mendes, Abreu-Lima, Almeida & Simeonsson, 2014).
Pelo exposto, conclui-se que o esperado do Psicólogo Escolar no contexto
português vai de encontro ao referido internacionalmente, sendo percetível que também
no panorama nacional é atribuída uma elevada importância à tarefa de avaliar e intervir
com alunos com possíveis NEE, bem como na Orientação Vocacional.

Conclusão

Pretendeu-se com este capítulo explorar e refletir sobre a Psicologia Escolar, os


seus fundamentos teóricos, bem como a caracterização dos profissionais que colocam em
prática o idealizado pela disciplina.
Um dos erros mais frequentemente cometidos na investigação incidente na
Psicologia Escolar é a assimilação deste conceito com o de Educacional. Vários dos
autores revistos apontam que a principal distinção, encontra-se no facto da Psicologia
Escolar utilizar os ensinamentos da Psicologia Educacional na sua prática (Oliveira, 2010;
Mialaret, 1999).

Ana Rita Dinis Oliveira 38


Capítulo I: O Psicólogo Escolar

O caráter preventivo da Psicologia no contexto escolar é destacado por Oliveira


(2005), que refere a necessidade de prevenir e não só remediar, de promover todos os
agentes educativos, designadamente os alunos na sua globalidade. Em comparação com
a medicina, alude que o psicólogo na escola deve realizar um prognóstico da situação e
não apenas o seu diagnóstico. Ou seja, a prática do Psicólogo Escolar caracteriza-se pela
utilização dos “conhecimentos produzidos sobre o funcionamento humano para colaborar
com os processos de aprendizagem e desenvolvimento que têm lugar no contexto escolar
(…)” (Martinez, 2010, p.42).
Através da pesquisa realizada para o presente estudo, foi possível verificar que
apesar de esta ser uma área onde já foi realizada alguma investigação, ainda não reúne
consenso sobre os diversos elementos constituintes da disciplina, sendo isso notório no
elevado número de estudos que utiliza a nomenclatura de Psicologia Educacional e
Escolar como sinónimos, não apenas nacional como internacionalmente.
Constatou-se ainda que relativamente a Portugal, são notórias algumas tentativas
de desenvolvimento no que se refere à participação do Psicólogo no Contexto Escolar,
todavia, apesar de ser apresentada uma lista de funções correspondentes ao Psicólogo
nesse contexto, não é especificado na legislação a formação que o técnico deverá possuir.
Por fim, é de referir que no próximo capítulo, último capítulo de fundamentação
teórica do estudo empírico, será realizada uma exploração da relação entre os dois temas
já estudados separadamente até este momento, ou seja, pretende-se no próximo capítulo
estudar a relação entre a psicologia educacional, mais concretamente do psicólogo
educacional, e a Educação Especial, especificamente a equipa de Educação Especial.

Ana Rita Dinis Oliveira 39


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e


Evolução

A diferença é uma condição humana que enriquece positivamente as relações


entre as pessoas, sendo desta forma imperativo que o meio onde alunos com diferenças
se inserem, aceite e respeite as mesmas, nomeadamente, no contexto escolar, onde se
poderia citar a necessidade e obrigação de personalizar o processo de ensino e de
aprendizagem (Saorin, 2009). Esta necessidade é ainda mais premente atendendo ao facto
de atualmente a sociedade se caracterizar pela multiculturalidade, complexidade e
frequente transformação (Santos & César, 2010). Um exemplo desta singularidade são os
alunos que necessitam de apoio pela Educação Especial, ou seja, alunos com NEE, são
aqueles que devido a deficiências físicas ou mentais, precisam de um ensino especializado
para efetivamente realizarem aprendizagens, sendo para isso necessárias adaptações na
forma de ensino, nomeadamente, adaptações no currículo, adequações na turma, entre
outras medidas (Ministério da Educação, 1991), alunos que “apresentem dificuldades no
processo de aprendizagem e participação, considerando a interação entre os fatores e as
limitações inter-relacionados no seu funcionamento” (Perdigão, Casa-Novas & Gaspar,
2014, p.20). Estes alunos encontram-se cada vez mais presentes no contexto escolar, aliás,
Bahia e Oliveira (2013) utilizam dados do National Center for Education Statistics
(2003), para indicar que estatísticas internacionais apontam que cerca de 13% dos sujeitos
com idade compreendida entre os 3 e os 21 anos, se incluem nas Necessidades Educativas
Especiais. O sistema educativo Português, no que se refere a este assunto, assemelha-se
às ideologias adotadas nos países europeus, pelo que apresenta como base o princípio
democrático da igualde de oportunidades (Miranda, Almeida & Almeida, 2010).
Assim, regulamentada pelo decreto-lei 3/2008 (Ministério da Educação, 2008)
que estabelece a noção de educação inclusiva em Portugal, a Educação Especial define-
se como “uma modalidade especial de educação escolar (artº16º)”, na Lei de Bases do
Sistema Educativo (Lei nº 46/86 de 14 de outubro) (Perdigão, Casas-Novas & Gaspar,
2014), que compreende como um dos seus objetivos a resposta “às necessidades
educativas especiais dos alunos com limitações de carácter permanente” através da
“determinação dos apoios especializados, das adequações do processo de ensino e de
aprendizagem de que o aluno deva beneficiar e das tecnologias de apoio” (Ministério da
Educação, 2008, cit. in Perdigão, Casas-Novas & Gaspar, 2014, p.8).

Ana Rita Dinis Oliveira 40


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

Até à definição conhecida atualmente, a Educação Especial foi alvo de várias


alterações. Campos e Martins (2008) narram que, no continente Europeu, durante o século
XVIII surgiu alguma pedagogia adaptada a determinadas deficiências e,
consequentemente, a conceção de deficiência começou a orientar-se para uma perspetiva
educativa, resultando mais tarde num conceito de Educação Especial que se estendeu a
grande parte dos países europeus, designadamente a Portugal. Contudo, por diversos
motivos, o modelo clínico acabou por prevalecer até meados do século XX (Campos &
Martins, 2008; Serra, 2005), onde segundo Niza (1996), o relatório de Warnock em 1978,
apresentou uma alteração de paradigma, passando a vigorar, mais uma vez, o modelo
educativo (ou pedagógico). Em Portugal, a substituição de critérios médicos para
pedagógicos, na avaliação de alunos com NEE, foi decretada apenas no decreto-lei 319/91
(Perdigão, Casas-Novas & Gaspar, 2014; Sanches & Teodoro, 2006), neste sentido, a
classificação em diferentes categorias de deficiência com base em critérios médicos, foi
substituído “pelo conceito de necessidades educativas especiais baseado em critérios
pedagógicos” (Ministério da Educação, 1991, cit. in Perdigão, Casas-Novas & Gaspar,
2014).
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF
(Organização Mundial da Saúde, 2004), classificação elaborada pela Organização
Mundial da Saúde (OMG) contribuiu para essa substituição pois propõe que o modelo
médico seja substituído por um modelo que entenda a deficiência como um problema
gerado pela sociedade, das condições criadas pelo ambiente social, não como uma questão
intrínseca ao próprio indivíduo, e neste sentido, deverá ser também responsabilidade da
própria sociedade, considerar as necessidades destes mesmos indivíduos (OMG, 2004).
A origem deste documento assenta também na necessidade de “proporcionar uma
linguagem unificada e padronizada assim como uma estrutura de trabalho para a descrição
da saúde e estados relacionados com a saúde” (OMG, 2004, p.7).
Apesar de Niza (1996) afirmar que em Portugal, apenas foi criado um regime
educativo especial e legislação a formalizar o mesmo em 1991, com o decreto-lei 319/91,
de 23 de agosto, no decreto-lei 46/86 de 14 de outubro, já se previa a diferenciação no
ensino de crianças com necessidades educativas especiais, designando-se nesse
documento como necessidades educativas específicas.. A definição de educação especial
e as medidas referentes à mesma, foram sendo reformuladas, até ao mais recente decreto,
o já mencionado decreto-lei 3/2008 (Ministério da Educação, 2008). Observa-se que as
distinções entre os vários documentos se encontram essencialmente na efetiva presença

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Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

de determinados conceitos nas mesmas, por exemplo, no decreto-lei 319/91, de 31 de


agosto, apesar de já serem referidas medidas para alunos com NEE, o conceito ainda não
está definido, essa definição apenas ocorre no decreto-lei 3/2008 de 7 de janeiro (Direção
Regional da Educação do Algarve – DREA, n.d.). Também no decreto-lei 46/86 se
mencionava a modalidade de E.E. e os alunos com NEE, mas ainda não se encontravam
especificadas as medidas que deveriam/poderiam ser aplicadas para promover o sucesso
destes alunos.
Ainda no âmbito da evolução da E.E. em 2009, foi criado o Sistema Nacional De
Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), regulamentado pelo Decreto-Lei nº 281/2009
de 6 de outubro, direcionado para crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 6
anos que apresentem risco de atraso de desenvolvimento ou limitações e as suas famílias
(Perdigão, Casas-Novas & Gaspar, 2014). A Intervenção precoce é definida como “o
conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo ações
de natureza preventiva e reabilitativa, designadamente no âmbito da educação, da saúde
e da ação social.” (Ministério da Educação, 2009, p.7298). Este apoio compreende
equipas intervenção “sediadas nos centros de saúde, a quem cabe a identificação das
crianças e famílias em risco e elaboração e execução do plano individual da intervenção
precoce (PIIP) em função do diagnóstico da situação”, sendo necessária a articulação
deste documento com o PEI quando a criança inicia a frequência no jardim-de-infância
ou 1.º Ciclo (Perdigão, Casas-Novas & Gaspar, 2014).
Inerente à Educação Especial e à sua evolução, encontra-se a educação inclusiva,
visto que, esta prevê que exista equidade no acesso e nos resultados educativos, isto é,
deve ser assegurado que os alunos com necessidades educativas especiais tenham acesso
a estratégias de aprendizagem individualizadas e personalizadas (Ministério da Educação,
2008), a escola deverá tentar dar resposta a todos os alunos, na sua singularidade (Sebba
& Ainscow, 1996, cit. in Vislie, 2003). Seguindo esta ótica, Gaitas e Morgado (2010),
consideram que profissionais como os psicólogos educacionais, desempenham um papel
de elevada relevância na atualização e aplicação de práticas inclusivas. No entanto, apesar
de estes dois conceitos estarem diretamente relacionados, Correia (2013), recorda que se
está perante noções distintas, sendo que a educação especial se refere a uma série de
serviços de apoio especializado, enquanto a inclusão prevê a aprendizagem em conjunto.
Atendendo às funções atribuídas ao Psicólogo em contexto escolar,
designadamente as mencionadas no decreto-lei 190/91, de 17 de maio (Ministério da
Educação, 1991), e mais recentemente no decreto-lei 184-2004 de 29 de junho (Ministério

Ana Rita Dinis Oliveira 42


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

da Educação, 2004), é imperativo explorar a importância da efetiva articulação e


cooperação entre os vários profissionais e agentes educativos presentes neste contexto
(Azevedo, 2013), mais especificamente, propõem-se nos seguintes pontos deste trabalho,
explorar uma das áreas com a qual o Psicólogo Escolar mantém um contacto muito
próximo e tão presente nas escolas portuguesas, a Educação Especial, pois como já
referido, o objetivo do presente estudo é exatamente tentar perceber a existência e eficácia
da articulação entre os intervenientes na Educação Especial, concretamente os
professores de Educação Especial, e o Psicólogo.
Nesta perspetiva num primeiro momento, é necessário enquadrar o próprio
conceito de Educação Especial, isto é, em que consiste e como se desenvolvem estes
serviços que são especializados na resposta às necessidades e maximização das aptidões
dos alunos que integram este serviço (Correia, 2013). Objetiva-se ainda elucidar sobre a
sua evolução, internacionalmente e em Portugal, considerando que a investigação
empírica realizada ocorreu num distrito deste país.

2.1. Conceito e Evolução de Educação Especial

A necessidade de responder eficazmente às necessidades educativas de crianças


com necessidades especiais há muito que é uma problemática comum na área da
Educação (Wang, 2009), sendo que este objetivo, bem como o de colmatar as
necessidades das suas famílias, tem vindo a aumentar (Chitiyo & Chitiyo, 2007). Esta é
uma questão cada vez mais universal: há alguns anos atrás retificar esta carência era
apenas uma meta de determinados países, mas neste momento é entendida como um
objetivo global (Latas, 2011). Neste sentido, o que se procura é o desenvolvimento de
recursos especializados que visam responder às necessidades especiais do aluno tendo
como base as suas características, constituindo-se como condição fundamental para
maximizar o potencial do aluno, ou seja, uma Educação especial (Correia, 2013; 2010).
Kacarska (2013) aponta que na história da E.E., se podem delinear três formas de
educação de crianças com necessidades educativas especiais: 1) educação individual,
onde a atividade do professor é exclusivamente dedicada a um aluno; 2) educação
diferenciada, que ocorre em instituições específicas para este efeito; 3) a integração no
ambiente natural, nesta forma, o aluno poderá estar apenas parcialmente integrado no

Ana Rita Dinis Oliveira 43


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

contexto regular e frequentar uma escola especializada ou ter um apoio adicional. O


mesmo autor indica que o termo educação individual apenas apareceu após os séculos
XV e XVI, e nessa altura seria para se referir a sujeitos invisuais ou surdos. Ainda
Kacarska (2013), salienta que estes tipos de educação continuam divergentes, sendo
notória esta distinção principalmente entre educação diferenciada e a integração, também
denominada inclusão. É importante salientar que historicamente, o modelo que dominou
a educação nas primeiras décadas do século XX foi efetivamente o modelo da segregação,
onde o ensino era assegurado apenas por professores especializados, em espaços
separados da escola regular (Ferreira, 2007).
Este movimento de segregação, era uma continuação do ocorrido ao longo do
século XIX, onde se assistiu ao aparecimento de um número considerável de instituições
orientadas para acolher indivíduos com incapacidade, e até mesmo elementos
considerados como marginais da sociedade, como crianças órfãs e pedintes (Ferreira,
2007). A função destas instituições acabava por ser mais a de tratar desses indivíduos,
assegurar as suas necessidades básicas e alguma de qualidade de vida, mais do que
propriamente ensinar e educar (Ferreira, 2007).
Também no século XIX, surge um nome incontornável neste âmbito, Jean Marc
Itard, considerado pioneiro na Educação Especial (Vieira & Pereira, 2012). Este médico
francês, e mais tarde seguidores seus como Séguin, foi impulsionador de uma
metodologia de programa para a educação de crianças com deficiência (Vieira & Pereira,
2012). Nessa metodologia, Séguin, iniciava o processo com um diagnóstico e apreciação
das diferenças singulares do sujeito, designadamente as funções comunicativas, tendo
ainda em consideração que todos os sentidos são importantes (Vieira & Pereira, 2012).
Verificou-se nas décadas de setenta e oitenta do século XX, um desenvolvimento
admirável na área da Educação especial, com origem em grande parte nas apelidadas por
Bairrão (1986) como “revoluções silenciosas” ocorridas nos Estados Unidos da América
e no Reino Unido, impulsionadas pelos documentos Public Law 94-142 (PL 94-142), nos
EUA e pelo Warnock Report, no Reino Unido (Bairrão, 1986). O mesmo autor realça que
ao assinalar os dois países, não está a dizer que outros países não tenham avançado com
políticas semelhantes, no entanto, por variados motivos, não tiveram o mesmo impacto
que as políticas americana e britânica.
O Warnock Report em 1978 acarretou uma alteração expressiva na Educação
Especial, nomeadamente na perceção e forma de atuar na deficiência e na diferença
(Sanches, 2007; Serra, 2005; Niza, 1996). Este relatório, foi pioneiro na introdução do

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Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

conceito de Necessidades Educativas Especiais, no sentido das dificuldades na


aprendizagem não estarem, obrigatoriamente, relacionadas com uma deficiência e nas
quais se não existir uma intervenção educativa apropriada, podem agravar-se (Silva,
2009).
Essencialmente, como já foi mencionado anteriormente, o Warnock Report propôs
a substituição do modelo médico pelo modelo educativo, tendo como principal objetivo
a plena integração das crianças com necessidades educativas especiais nas escolas ditas
regulares, de forma a contribuir para a superação das dificuldades (Meireles-Coelho,
Izquierdo & Santos, 2007). Assim, o referido relatório, caracteriza-se por: sugerir um
modelo que anula as características do modelo médico, o que obriga a que a deficiência
passe a ser percecionada como um “contínuo” de necessidades específicas de educação;
exigir a descrição detalhada na identificação e avaliação das crianças com necessidades
educativas especiais, sendo esta metodologia inovadora; atribuir deveres às autoridades
de educação locais garantindo, desta forma, a equidade entre as crianças com
necessidades educativas especiais e as crianças sem necessidades educativas especiais;
incentivar um papel ativo dos pais na avaliação, decisões e concretização de medidas
aplicadas aos seus filhos (Bairrão, 1986).
São vários os autores que apontam a década de setenta do século XX, como um
ponto de viragem na Educação Especial, no sentido que até essa década a legislação
existente permitia que fosse recusada a frequência de alunos com deficiência nas escolas
públicas, podendo ainda ser expulsos sob argumentos como a incapacidade de tratarem
fisicamente de si próprios (Itkonen, 2007; Watson v. City of Cambridge, 1893, cit. in
Yell, Rogers & Rogers, 1998; Martin, Martin & Terman, 1996). O desenvolvimento de
leis apropriadas ao ensino destas crianças, está diretamente relacionado com o movimento
dos direitos civis que estava a ocorrer nessa época (Yell, Rogers & Rogers, 1998). Neste
sentido, em 1975, nos Estados Unidos da América (EUA), foi promulgada a já referida
anteriormente PL 94-142, designada atualmente por Individuals with Disabilities
Education Act ou IDEA, sendo que esta ação foi introduzida em 1971 e apresentou um
grande impacto na nação (Martin, Martin & Terman, 1996). Estes avanços referem-se a
ações como a eliminação de determinadas leis que promoviam a segregação e
descriminação, e a implementação de legislação que apoiava a frequência de alunos com
limitações, a oferta efetiva de uma educação apropriada e adaptada às competências do
aluno, até aos vinte e um anos, nas escolas públicas dos EUA (Martin, Martin & Terman,
1996).

Ana Rita Dinis Oliveira 45


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

A já mencionada legislação americana, estimulou o avanço desta área nesse país,


bem como em outros (Leafstedt, Itkonen, Arner-Costello, Hardy, Korenstein, Medina,
Medina, Murray & Regester, 2007), propondo como principal inovação, a ideologia de
as escolas se adaptarem às necessidades e capacidades da criança e jovem, e não o
contrário, quando os alunos que aparentemente não se ajustassem à instituição foram
frequentemente excluídos (Keogh, 2007). O documento pretendeu a indicação de algumas
premissas para a área da Educação, nomeadamente que o ensino fosse gratuito e público;
a avaliação não-discriminatória, realizada com os instrumentos mais adequados
(culturalmente e ao nível da linguística); um Plano Educativo Individual (PEI) para cada
criança e a prestação dos serviços educacionais em ambiente menos restritivo (Keogh,
2007; Wood, 1984, cit. in Bairrão, 1986).
Mais recentemente, a Organização Mundial da Saúde (2001), impulsionada pela
questão do significado de Educação Especial não poder ser apenas baseado em
características biológicas, mas também ser necessário ter em consideração o contexto
onde o sujeito se encontra (Pereira, 2008), publicou a CIF, já mencionada em parágrafos
anteriores. Este manual pretende “conciliar as exigências de uma avaliação dinâmica,
interativa e multidimensional das NEE e os fatores que podem ser inibidores ou
facilitadores dessa funcionalidade, implicando o envolvimento e o contributo de
profissionais” (Bahia & Oliveira, 2013, p.599). O descrito anteriormente, chama a
atenção para um ponto fundamental da Educação Especial, a avaliação das NEE,
destacando que esse processo, não se circunscreve à dificuldade ou défice do aluno, pelo
contrário, esse procedimento objetiva explorar todos os fatores externos que podem estar
na origem das necessidades educativas e especiais (Bahia & Oliveira, 2013).
Neste sentido, considera-se que para uma melhor compreensão do referido
anteriormente, seria pertinente elaborar um subponto onde os temas de inclusão e
integração fossem desenvolvidos e apresentadas as características que distinguem os dois
conceitos, visto que estes conceitos estão inerentes à prática de E.E.

2.1.1. Inclusão e integração: quais as diferenças

Em seguimento do exposto no ponto anterior, considera-se que o desenvolvimento


de um subponto dedicado apenas à exploração dos conceitos de inclusão e integração

Ana Rita Dinis Oliveira 46


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

poderia ser pertinente, uma vez que várias das premissas apresentadas anteriormente e
que serão mencionadas no decurso deste trabalho, encontram nestes conceitos a sua base.
Assim, inicia-se pela tentativa de explorar brevemente a noção de inclusão, que é
ainda de difícil definição, existindo autores que classificam o termo como “nebuloso”,
sujeito a diferentes significados e interpretações (Cole, 2005).
Segundo Wang (2009), inclusão envolve a reorganização das escolas regulares,
de forma a serem capazes de acomodar qualquer aluno, independentemente das suas
dificuldades. Gökdere (2012), apresenta uma definição relativamente ampla de inclusão
e que corrobora o descrito anteriormente, expondo o conceito como uma abordagem
educativa disponibilizada aos alunos com necessidades educativas especiais nas salas de
aula regulares, devendo ser considerada como um ambiente onde os alunos poderão estar
integrados com estudantes da mesma idade e simultaneamente, nesse mesmo contexto,
são colmatadas as suas necessidades.
Desta forma, nos anos noventa, a Declaração de Salamanca (United Nations
Education, Scientific and Cultural Organization, 1994), veio promover a educação
inclusiva, isto é, a capacidade de “desenvolver uma pedagogia centrada nas crianças,
suscetível de as educar todas com sucesso, incluindo as que apresentam graves
incapacidades” (p.6).
O documento Declaração de Salamanca (United Education, Scientific and
Cultural Organization, 1994) descreve que através da experiência em vários países,
provou-se que os indivíduos com NEE, parecem apresentar maior progresso ao nível
educativo, bem como na integração social, quando inseridos numa escola inclusiva. Esta,
tem por base o princípio de que todos os alunos devem, sempre que possível, aprender
juntos, reconhecendo as necessidades de cada um, adaptando e adequando-se à
especificidade das mesmas, recorrendo a estratégias pedagógicas, a apoios e currículos
adequados (United Nations Education, Scientific and Cultural Organization, 1994).
Na Europa, os países nórdicos, nomeadamente Suécia, Dinamarca e Noruega,
foram pioneiros no movimento de inclusão, estando esta abordagem a ser implementada
progressivamente desde a década de sessenta, enquanto noutros países, designadamente
em Itália, este processo foi mais radical, tendo início nos anos setenta e oitenta (Bairrão,
1998). Bairrão expõe que em países como a Holanda e a Alemanha, a inclusão ainda está
em desenvolvimento, mantendo-se estruturas segregadoras. Aliás, a Organisation for
Economic Cooperation and Development - OECD (2012) constatou que ao contrário da
maioria dos países, que em 2010 apresentavam dados que indicam que grande parte das

Ana Rita Dinis Oliveira 47


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

crianças com NEE encontravam-se em contextos totalmente inclusivos, em países como


a Holanda e Alemanha, continua a verificar-se que estes alunos ainda são orientados para
escolas especiais, por exemplo, no caso dos Países-Baixos, cerca de 62,1% destes alunos
frequentavam escolas especiais e 37,9% encontravam-se inseridas em contexto inclusivo,
enquanto na Alemanha 83,2% desta população frequentam escolas especiais ou turmas
especiais em escolas regulares (OECD, 2012). Por outro lado, no mesmo documento é
revelado que a Islândia, Irlanda, Noruega, Portugal e Espanha, incluíam mais de 75% das
crianças inseridas na Educação Especial em turmas regulares. É necessário clarificar que
em alguns países existem, nas escolas regulares, turmas ou aulas orientadas para os alunos
com NEE, nomeadamente em Portugal, onde 86,8% dos alunos encontram-se inseridos
em ambientes inclusivos (num total de 60756 escolas regulares, no ano letivo 2012/2013),
5,9% em turmas especiais em escolas de ensino regular e 7,3% em escolas especiais (num
total de 1344) (DGEEC, 2014 cit. in Perdigão, Casas-Novas & Gaspar, 2014; OECD,
2012).
É imprescindível ter em consideração que a eficaz implementação de medidas
inclusivas envolvem inúmeras alterações no sistema educativo, pelo que para que ocorra
uma mudança concreta no contexto escolar, beneficiando todos os alunos, mas
principalmente os alunos com NEE, mostra-se indispensável uma reorganização
significativa da escola e da classe regular (Correia, 2013). Isto é, a escola, e a sociedade,
apresentam algumas características que acabam por se constituir como um impedimento
para a educação inclusiva, nesse sentido, a reorganização poderia passar por diminuir os
processos administrativo-burocráticos e a articulação destes processos, designadamente
da legislação, com os princípios que se pretendam alcançar; a promoção de um trabalho
em equipa, que inclua médicos, psicólogos, docentes, assistentes operacionais, família e
alunos; a própria formação dos docentes, a inicial e a que vai sendo realizada no decorrer
das suas carreiras (César, 2012). Relativamente à questão da reorganização da classe
regular, compreende-se que com a adotação de uma política inclusiva surge a necessidade
de atender a uma sala com vários alunos, com necessidades e competências diferentes,
assim, autores como Correia (2013) e Maset (2011) apontam a aprendizagem colaborativa
como uma possível estratégia a adotar. Este tipo de aprendizagem promove a organização
da sala de aula de forma a que os diversos alunos (e as suas diferente culturas,
capacidades, interesses…) colaborem e auxiliem, com o objetivo de progredirem na
aprendizagem (Maset, 2011).

Ana Rita Dinis Oliveira 48


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

Booth e Ainscow (2002) apresentaram algumas das características inerentes à


inclusão, compreendendo, entre outras particularidades, a redução dos obstáculos para a
aprendizagem e participação de todos os alunos, não apenas os alunos com algum défice
ou outro tipo de necessidade educativa especial; a necessidade de entender a diferença
entre alunos como um recurso de apoio à aprendizagem e não como um problema a
ultrapassar; e a necessidade de reestruturação da prática das escolas, para que seja
possível responder à diversidade de alunos da comunidade.
No que se refere à aplicação do conceito descrito anteriormente, esta é atualmente
origem de discórdia, existindo pontos de divergência entre autores, onde cada um aplica
uma visão própria de como a inclusão deverá ser realizada nas escolas e nas salas de aula
(Slee, 2001). Se por um lado existem autores que se mostram totalmente defensores deste
método, proclamando a sua importância e benefícios, designadamente considerando-o
como o melhor para atuar na diversidade (González-Gil & Martín, 2012), por outro lado,
autores como Lopes (2007), salientam que é necessário ter em conta que alguns alunos
precisam de um ensino mais individualizado, que não poderá ser prestado se estes se
encontram sempre integrados numa turma de cerca de vinte alunos. No contexto nacional,
Fernandes (2013) aponta uma importante crítica à forma como a inclusão é percecionada,
referindo que continua a basear a educação escolar numa “lógica homogeneizante”
(p.201), isto é, parece tentar igualar-se todos os sujeitos, quando na realidade é importante
que cada indivíduo tenha acesso a uma educação que se adapte às suas características.
Ainda sobre o conceito de inclusão, Correia (2010) aponta que começam a ser
verificadas algumas alterações nas ideologias relacionadas com o conceito explorado,
existindo vozes a salientar as suas limitações e desvantagens, chegando a afirmar que a
inclusão como é desenvolvida atualmente, poderá estar a prejudicar alunos com e sem
NEE, bem como a provocar exaustão nos professores de ensino regular. Contudo, em
1999, Hornby expressava precisamente esta ideia de que a inclusão poderia não ser o
método mais eficaz para crianças com NEE, adicionando que as políticas de inclusão
seriam naquela altura inadequadas. Em seguimento da sua opinião, o mesmo autor
apresenta no seu trabalho, sete fatores necessários para uma inclusão bem-sucedida, que
Lipsky e Gartner (1998) propuseram a partir de um estudo realizado com cerca de 1000
distritos escolares localizados nos EUA. Assim, a dupla de autores supramencionados,
sugerem que para uma inclusão bem-sucedida será benéfica a: 1) liderança visionária; 2)
colaboração entre todos os elementos envolvidos [aliás, segundo os mesmos autores (cit.
in Wah, 2010), a colaboração entre o professor de E.E e o professor da educação regular,

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Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

bem como entre outros agentes educativos, é o principal fator para uma educação
inclusiva bem-sucedida]; 3) utilização reorientada da avaliação; 4) apoio para os
estudantes e funcionários; 5) níveis de financiamento apropriados; 6) envolvimento
parental; 7) modelos eficazes de programas, adaptações curriculares e práticas de ensino
(Lipsky & Gartner, 1998, cit. in Hornby, 1999).
Mais recentemente, outros autores têm vindo a desenvolver estudos no sentido de
tentar perceber quais os fatores cruciais para o sucesso de práticas inclusivas, sendo
possível verificar na revisão de literatura efetuada, que alguns dos fatores indicados por
Lipsky e Gartner (1998, cit. in Hornby, 1999), continuam a configurar nos apontados
como essenciais. É exemplo disso mesmo a investigação desenvolvida por Villa,
Thousand, Nevin e Liston, em 2005, cujo objetivo foi perceber a evolução das práticas
inclusivas no ensino médio e secundário. Nesse estudo, alguns dos fatores apresentados
por Lipsky e Gartner (1998, cit. in Hornby, 1999) foram grupados em seis fatores
considerados de “boa prática”, os temas referidos recorrentemente nas entrevistas a
educadores inclusivos foram: apoio administrativo, desenvolvimento profissional
contínuo, colaboração, comunicação, resposta instrucional e abordagens de avaliação
expandidas e autênticas (Villa, Thousand, Nevin & Liston, 2005). Mais concretamente,
quando indicam o apoio administrativo como uma boa prática de inclusão, os
participantes referem-se à importância, entre outras características, de técnicas de
liderança fortes para a inclusão, nomeadamente no que se refere à distribuição de alunos
elegíveis para E.E.; quando apontam o desenvolvimento profissional contínuo, os
profissionais referem-se a áreas de desenvolvimento de planos de aula, de instruções
diferenciadas e métodos de resolução de diferenças; quando referem o tema de
colaboração, os participantes aludem à colaboração entre os membros da equipa como
um elemento-chave para a o sucesso dos alunos; no que se refere ao tema de comunicação,
os participantes mencionam que uma comunicação aberta entre os docentes é uma base
para a confiança entre os professores; quando mencionam a resposta instrucional referem-
se à ao tipo de resposta dos alunos relativamente às técnicas utilizadas para os apoiar, por
exemplo, alguns relatam que a inclusão de todos os alunos na sala de aula elemina o
estigma, pois acaba por não se saber quem é o aluno com E.E.; finalmente, quando
indicam as abordagens de avaliação autênticas e expansivas, os profissionais reportam
um aumento no uso de avaliações na sala de aula de educação geral, isto é, quando
avaliam o aluno na sala de aula, os profissionais estão a avaliar a criança integralmente,
não apenas o resultado de testes (Villa, Thousand, Nevin & Liston, 2005).

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Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

Neste parâmetro, explorou-se o conceito de E.E. e a sua evolução ao longo do


tempo. Analisaram-se as opiniões de diferentes autores e as sucessivas diretrizes
legislativas, não sendo esta breve revisão histórica sobre o tema, limitada ao panorama
nacional, apresentou-se a evolução da E.E., e dos seus conceitos muito próprios como a
integração e a inclusão, verificando-se assim a influência da alteração legislativa Norte
Americana e no Reino Unido, em países como Portugal. Foi também possível constatar a
distinção de ideologias educativas em países vários países Europeus, enquanto alguns
incentivam que os alunos de E.E. frequentem as escolas de Ensino Regular, outros criam
escolas especiais para o ensino desses alunos.
No ponto seguinte, será mais uma vez desenvolvida a temática da evolução da
E.E., contudo, centrar-se-á na exploração deste processo em Portugal.

2.2. Educação Especial em Portugal

Em Portugal, a evolução da educação especial tem sido no mínimo notável,


considerando que o desenvolvimento desta área no país, ocorreu principalmente nas
últimas três décadas, marcadamente após o 25 de abril de 1974, sendo esta data um ponto
de viragem entre uma inexistência de apoio à pessoa com défices ou problemas
desenvolvimentais e às suas famílias, para um apoio intensivo a esses alunos e famílias
(Lopes, 2007). É, no entanto, necessário referir que toda esta avaliação evolução poderá
encontrar-se relacionada com o crescente número de alunos com NEE no país. Perdigão,
Casas-Novas e Gaspar (2014), indicam que no ano letivo de 2013/2014, em Portugal
Continental, encontravam-se integrados na Educação Especial 56886 crianças e jovens,
verificando-se assim, que esse valor é significativamente superior aos 20474 alunos que
se estavam integrados no ano letivo de 2009/2010.
Fontes (2008), utiliza os trabalhos de Maia (1985) e de Ferreira (1990) para expor
o apoio prestado às pessoas com deficiência em Portugal, referindo que desde o período
de independência deste país como reino, é possível confirmar que o apoio prestado a estas
pessoas, é proveniente de instituições de caridade, principalmente as relacionadas com a
Igreja Católica.
Verificou-se ainda que durante diversos anos, a educação especial foi de caráter
assistencial e caritiva, sendo objetivo das instituições cuidar dos sujeitos com condições

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Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

de deficiência, isto é, não pretendia educar, ensinar, mas apenas atender às necessidades
básicas destes alunos (Rodrigues & Nogueira, 2010; Ferreira, 2007). É exemplo disso
mesmo, a criação de um colégio para, o que na altura designaram, «inválidos», em 1859,
e de um primeiro colégio direcionado para indivíduos «surdos-mudos», mas com uma
valência para o que denominavam por «crianças e adultos atrasados e fracos», no ano de
1893 (Ferreira, 2007). A perceção da educação especial como serviço com
intencionalidade educativa, apenas ocorre no final do século XIX e início do século XX,
sendo ainda percecionada como inovação (Rodrigues & Nogueira, 2010; Ferreira, 2007).
A criação do Instituto Médico-Pedagógico em 1916, reforça a substituição da
frequência de escolas ou outras instituições apenas com o objetivo de cuidar, por uma
intencionalidade pedagógica, com o objetivo de educar (Costa, 1981, cit. in Fontes, 2008).
Os anos de ditadura vivenciados no país, não podem ser ignorados, uma vez que dez anos
após o importante avanço que foi o Instituto Médico-Pedagógico, estabeleceu-se uma
ditadura que apenas terminou em 1974, pelo que não foi possível verificar um impacto
muito relevante do mencionado Instituto, aliás, no decorrer do referido estado político do
país, surgiram várias instituições sem qualquer propósito educativo, tendo como público-
alvo, sujeitos com problemas do foro mental (Fontes, 2008).
Contudo, num período que aparentemente não apresenta inovação positiva na
educação especial, surge um marco importantíssimo neste processo, a criação de um
Curso para professores de Educação Especial, em 1941, sendo também neste período que
começam a aparecer “classes especiais”, onde eram integrados alunos com diferentes
deficiências e dificuldades (Rodrigues & Nogueira, 2010). Os autores supramencionados,
apontam outro fator no impulsionamento da Educação Especial em Portugal, a criação de
associações privadas com o intuito de prestar atendimento escolar a estes alunos.
Pode assim, concluir-se que no decurso do desenvolvimento histórico da
Educação Especial, observam-se três momentos distintos (Baptista, 1992, cit. in Bairrão,
1998): 1) predominância de uma abordagem que defende o asilo (segunda metade do
século XIX); 2) prevalência de um modelo que já apresenta preocupações educativas, mas
defende que esta deverá ocorrer em ambientes segregados (essencialmente nos anos 60
do século XX); 3) uma abordagem mais recente, que promove a integração dos alunos
com deficiência na escola regular (a ocorrer desde a década de 70 do século XX) (Bairrão,
1998).
São vários os autores que atribuem parte do desenvolvimento da educação
especial em Portugal, à implementação do Warnock Report no Reino, em 1978 (Sanches,

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Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

2007; Pires, 1987, cit. in Bairrão, 1998). Neste sentido, Sanches (2007) afirma que após
o surgimento do referido relatório, passaram a ser praticados paralelamente, dois tipos de
educação: a educação regular, onde os professores de ensino regular trabalham com todos
os alunos, e, a Educação especial, onde os professores de educação especial se dedicam
ao ensino das crianças com necessidades educativas especiais, participando ou
supervisionando, a elaboração do programa educativo destes alunos. Consequentemente
ao relatório, a intervenção no domínio das NEE passa a ser planeada especificamente para
determinado aluno e para as suas dificuldades (Sanches, 2007; Serra, 2005), tendo em
conta o contexto onde este se encontra, bem como a vertente educacional (Serra, 2005).
Ou seja, tem lugar uma mudança de paradigma, do modelo médico, onde o diagnóstico
realizado por médicos era o centro da avaliação das crianças, para o modelo educativo,
caracterizado pela importância atribuída às necessidades educativas dos alunos (Sanches,
2007; Niza, 1996).
Apesar de a Lei de Bases do Sistema Educativo, de 14 de outubro de 1986, ter
sido a legislação que confirmou à educação especial o seu estatuto de modalidade de
ensino, já nos anos setenta começara a surgir legislação que previa a integração de
indivíduos com determinados défices (Silva, 2009). Aliás, em 1976 foram criadas equipas
de ensino especial integrado, constituídas por professores de Ensino Especial, com o
intuito de promover a integração familiar, social e escolar das crianças e jovens com
deficiência, mas apenas em 1988, foram regulamentadas equipas de Educação Especial,
descritas como “serviços de Educação Especial a nível local, que abrangem todo o sistema
de ensino não superior”, sendo também nesse período que a formação começa a ser mais
voltada para a inclusão (Lopes, 2007; Sanches & Teodoro, 2006).
No entanto, são vários os autores que defendem ter sido apenas no decreto-lei
319/91, de 23 de agosto (Ministério da Educação, 1991), que foi criada uma legislação
onde se definia concretamente, e pela primeira vez, as Necessidades Educativas Especiais
e as medidas a aplicar a esses alunos para auxiliar na sua aprendizagem (Sanches, 2007;
Lopes, 2007; Niza, 1996).
Salienta-se que, segundo Sanches (2007), mesmo após o decreto-lei 319/91
(Ministério da Educação, 1991) vigorar, os alunos considerados com NEE, eram apenas
os que tinham um atestado médico a comprovar a sua deficiência, não sendo assim
abrangidas pela lei, outras crianças com dificuldades em aprender. A mesma autora
aponta que esta situação agravou-se, quando a 18 de janeiro de 2001, foi introduzido nos
decretos 6/2001 e 7/2001, o carácter de permanência nas necessidades educativas

Ana Rita Dinis Oliveira 53


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

especiais, isto é, a integração na Educação Especial, apenas seria oferecida a sujeitos com
NEE de caráter permanente, sendo estes os “alunos que apresentem incapacidade ou
incapacidades que se reflitam numa ou mais áreas de realização de aprendizagens,
resultantes de deficiências de ordem sensorial, motora ou mental, de perturbações da fala
e da linguagem, de perturbações graves da personalidade ou do comportamento ou graves
problemas de saúde” (Ministério da Educação, 2001, p. 268). Atualmente, como descrito
no decreto-lei 3/2008 (Ministério da Educação, 2008), o processo de avaliação e
integração na E.E., se necessário, é desenvolvido pelo departamento da Educação
Especial e pelo serviço de Psicologia. Assim, é possível constatar-se que o atestado
médico, obrigatório na legislação anterior, já não será considerado fundamental para a
decisão de integrar um aluno na E.E., sendo a avaliação pelo serviço de Psicologia e pelos
docentes de E.E. suficiente para que a referenciação seja levada ao diretor do
agrupamento de escolas para este aprovar a decisão sobre a integração na E.E.
Neste âmbito, a legislação mais recente, corresponde ao decreto-lei 3/2008, de 7
de janeiro, onde são definidos os objetivos da educação especial e quais os alunos que
podem ser inseridos na mesma. Por conseguinte, o mesmo, considera que os alunos com
necessidades educativas especiais, são indivíduos com:
(…)limitações significativas ao nível da atividade e da participação, num
ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e
estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades
continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da
autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social e
dando lugar à mobilização de serviços especializados para promover o
potencial de funcionamento biopsicossocial (Ministério da Educação,
2008, p.155).
Esta definição relativamente aos alunos que podem ser integrados na Educação
Especial, é uma das limitações apontadas à legislação mais recente neste âmbito, pelo que
é frequentemente mencionado na literatura nacional que pretende analisar este
documento, que esta nova abordagem não contempla diversos alunos que no decreto-lei
319/1991 estavam reconhecidos e que sem o apoio prestado pela Educação Especial
estarão ainda mais limitados no seu percurso escolar (César, 2012, exemplifica esta
situação mencionando os exames nacionais realizados no ano letivo 2010/2011, onde o
tratamento de alunos com dislexia foi diferente nas várias escolas devido à falta de clareza
relativa a estes alunos na legislação), e referem ainda o recurso à CIF (2004), criticando

Ana Rita Dinis Oliveira 54


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

a utilização de um instrumento que se assume como clínico, num contexto


educacional (César, 2012; Lima & Bento, 2009). Aliás, estes não são os únicos
críticos da utilização da CIF, também Correia (2008), aponta o recurso a este
documento como uma das limitações do decreto-lei 3/2008 (Ministério da
Educação, 2008), pois além de, como já mencionado, sugerir um ponto de vista
clínico, pois o objetivo da avaliação da elegibilidade dos alunos para E.E. não será
a de comparar as capacidades e necessidades dos alunos, mas sim a de responder
às necessidades de cada um dos alunos (e o autor considera que a CIF apenas
compara essas características). Este investigador refere ainda a questão de o
documento ainda não ter sido investigado o suficiente para poder ser utilizado no
contexto Educacional, e que apenas deveria ser usado para investigação e não na
Educação (Correia, 2008).
No que se refere às tarefas atribuídas aos professores de educação especial, Pereira
(2008), baseando-se no decreto-lei 3/2008 (Ministério da Educação, 2008), atribui aos
docentes de educação especial a lecionação de áreas curriculares específicas, mas também
conteúdos que auxiliem o aluno na sua autonomia pessoal e social, e a utilização de
tecnologias de apoio, salientando ainda a importância e necessidade de tornar os
processos de referenciação e de avaliação dos alunos como tarefas prioritárias para os
docentes (Pereira, 2008).
Em sequência das necessidades dos alunos anteriormente referidos, o mesmo
decreto-lei, prevê que a educação especial auxilie estes indivíduos na sua
(…) inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a
autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade
de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para
uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da
escola para o emprego (…) (Ministério da Educação, 2008, p.155).
Agregado aos conceitos anteriormente descritos relacionados com a E.E. e
especificamente à frequência dos alunos com necessidades educativas nas escolas,
encontra-se a própria integração destes alunos no contexto escolar. Ou seja, é pertinente
e necessário, apresentar este conceito e distingui-lo do construto já apresentado de
inclusão, visto ser frequente estes dois termos serem utilizados como se de sinónimos se
tratassem, ou aplicados indiscriminadamente, aliás, Franco (2011) sugere que

Ana Rita Dinis Oliveira 55


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

frequentemente é seguido um modelo de integração mas adotando-se a nomenclatura de


inclusão.
Como já foi referido previamente neste texto, a inclusão pressupõe que os alunos
com NEE beneficiem de toda a experiência escolar, que sejam incluídos no
estabelecimento e comunidade escolar, invés de estudarem numa escola apenas
frequentada por alunos com NEE ou mesmo turmas formadas apenas por estes alunos
(Dettmer, Thurston & Dyck, 2005). Já a integração, é um conceito que remete para uma
inserção parcial, dependente das necessidades e competências de cada pessoa, no sentido
em que a inserção do indivíduo no ensino regular está dependente das suas características
(Batista & Enumo, 2004). Mantoan (2003) conclui que os dois conceitos são
incompatíveis, constituindo-se o facto de a inclusão pressupor que todos os alunos
deverão frequentar a sala de aula de ensino regular como a principal incompatibilidade,
isto é, como apontam Batista e Enumo (2004, p. 102), a inserção no contexto deverá ser
“total e incondicional”, enquanto na integração, é esperado que os alunos com
dificuldades se adaptem ao contexto, solicintando-se que sejam os alunos a adaptar-se à
escola, ou a outros contextos, como a própria sociedade, e não o contrário, como é
idealizado na inclusão (César, 2012).
No contexto português, podem distinguir-se dois momentos no desenvolvimento
desta prática de integração dos alunos com NEE nas escolas: a intervenção centrada no
aluno e a centrada na escola (Silva, 2009). Desta forma, a autora afirma que na
intervenção centrada no aluno, o apoio ao mesmo, tem lugar em salas destinadas a esse
efeito, com professores e técnicos especializados, enquanto na intervenção centrada na
escola, os alunos já foram integrados nas próprias turmas, e é atribuída maior importância
ao professor regular, sendo o professor de E.E. percecionado como um recurso da escola.
Ainda a mesma autora, ressalta que esta mudança ocorreu na década de 80 do século XX,
originada pela investigação realizada no âmbito do “Ano Internacional do Deficiente”,
em 1981, pois foi neste período que os direitos à igualdade de oportunidades e à
integração de indivíduos com determinadas condições, foram reconhecidos, surgindo
assim a perspetiva de educação inclusiva, onde a escola passou a ter o dever de responder
à singularidade e necessidades educativas especiais de cada criança ou jovem.
Para apontar que o sistema educativo português ainda não se pode designar como
totalmente inclusivo, César (2012), utiliza o trabalho de vários investigadores (César,
2009, in press a, in press b; Freire, 2006; Freire & César, 2003; Melro, 2003; Melro &
César, 2010; Ruela, 2000; Stoer, Magalhães, & Rodrigues, 2004), afirmando que o
Ana Rita Dinis Oliveira 56
Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

sistema nacional vai sendo ainda marcado por formas ténues de segregação e exclusão,
existindo ainda uma questão que tem vindo a ser colocada, o facto de neste momento
ainda não existir legislação que contemple os alunos do ensino superior que necessitem
de apoios especializados (César, 2012). A mesma autora aponta outros fatores que
poderão estar a prejudicar a adoção de práticas inclusivas, destacando as frequentes
alterações legislativas no sistema educativo português, que não são aplicadas durante um
período expressivo que possibilite a avaliação da sua efetividade (a autora não se refere
concretamente aos decreto-lei 319/91 e 3/2008, mas sim às alterações que foram sendo
introduzidas em cada um desses documentos até à atualidade, indicando exemplos como
legislação relacionada com as provas de avaliação para alunos de E.E., a autora aponta
que o facto de não serem estabelecidos critérios específicos para alguns casos, sugere que
a inclusão ainda não é totalmente realizada), indica ainda a falta de adesão por parte de
diversos agentes educativos que participam neste processo.
Por fim, atenta-se que para a continuidade e sucesso da evolução desta área, os
próprios governos desempenham um papel crucial, sendo pertinente que este órgão
formalize e promova a colaboração entre os vários profissionais que prestam diversos
serviços aos alunos com necessidades educativas especiais, designadamente médicos,
psicólogos, docentes do ensino regular, docentes da Educação Especial, entre outros
(Chitiyo & Chitiyo, 2007). Não é demais realçar a importância deste trabalho colaborativo
entre os vários agentes educativos presentes no contexto escolar, pois sem o mesmo, não
será possível desenvolver um trabalho eficaz, que deverá incluir tanto os diagnósticos
como a intervenção a realizar, a seleção, adaptação e elaboração dos materiais necessários
e indicados para a aprendizagem mais eficaz dos alunos (César, 2012).

Conclusão

A Educação Especial tem vindo a sofrer progressos significativos, sendo o seu


desenvolvimento visível nas várias legislações mundiais. Na Europa, os países nórdicos
foram dos primeiros países a oficializar as medidas educativas a aplicar nos
estabelecimentos de ensino, nos anos 60, seguiram-se posteriormente outros países que
adotaram a mesma abordagem, tanto países europeus (Bairrão, 1998), como outras
nações, sendo os Estados Unidos da América um exemplo. Contudo, o mesmo autor

Ana Rita Dinis Oliveira 57


Capítulo II: Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução

indica outros países que ainda não adotaram o modelo de integração, ainda implementam
o modelo de segregação.
Considerando o processo de desenvolvimento das estruturas organizacionais para
indivíduos com condições de deficiência ter ocorrido lentamente e com poucos recursos,
é possível observar a evolução no tratamento a estes indivíduos: uma primeira fase
caracterizava-se por ser de perspetiva assistencial e de proteção, para posteriormente se
tornar de educação, numa segunda fase, passa-se da iniciativa privada para a pública, para
por fim, existir uma alteração no que se refere ao modelo de segregação, para o de
integração (Bairrão, 1998).
Apesar da variada legislação com indicações para a promoção da inclusão
(Ministério da Educação, 1991; 2008), Portugal parece não estar a conseguir implementar
os objetivos da educação inclusiva, limitando-se a publicar medidas normativas
disseminadas, que no seu todo, não se constituem na reformulação do sistema educativo
necessária para uma escola inclusiva (FEEI, 2006, cit. in Freire, 2008). Mais uma vez,
salienta-se a necessidade de adotar algumas das sugestões apontadas por vários autores
como essenciais para a prática inclusiva, nomeadamente a necessidade de colaboração
entre os vários agentes educativos (César, 2012; Villa, Thousand, Nevin & Liston, 2005;
Lipzky & Gartner, 1998, cit. in Hornby, 1999). Neste sentido, Gaitas e Morgado (2010)
sugerem que a intervenção dos Psicólogos Educacionais, mais especificamente dos
psicólogos presentes em contexto escolar, poderá ser fundamental no apoio à
transformação e implementação da educação inclusiva, auxiliando na prática da mesma.
Esta possibilidade e a pertinência da realização de um trabalho de articulação entre os
psicólogos educacionais e os docentes, designadamente de Educação Especial, será
explorada num ponto posterior deste trabalho.
Por conseguinte, o próximo capítulo, ambiciona caracterizar brevemente a
Psicologia Escolar e as suas várias vertentes, nomeadamente a prática e as características
do Psicólogo Escolar.

Ana Rita Dinis Oliveira 58


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação


Especial

O papel do Psicólogo no contexto escolar é percecionado por muitos como o do


profissional a quem compete resolver todos os problemas e que é capaz de atender em
qualquer momento de crise e urgência que ocorra naquele contexto (Cosmo, 2012).
Porém, o mesmo autor refere que no desenvolvimento da relação entre a Psicologia e a
Educação, têm sido vários e significativos os avanços verificados, sendo no entanto
necessário que o Psicólogo se adapte e compreenda as particularidades do contexto
educacional.
Na legislação portuguesa referente à E.E. e aos Serviços de Psicologia (Ministério
da Educação, 1986; 1991a; 1991b; 2008), é possível averiguar que a articulação entre o
psicólogo a exercer funções no estabelecimento de ensino e os docentes de E.E. é prevista
e instigada. São várias as tarefas que deverão ser elaboradas por ambos os agentes
educativos, psicólogo e docentes de E.E., nomeadamente o processo de avaliação das
crianças, para despiste de NEE, e consequentemente a execução dos documentos
adjacentes ao mesmo (entre os quais o Relatório Técnico-Pedagógico), o
encaminhamento dos alunos para os apoios disponibilizados nas escolas e a determinação
se este se adequam ao caso em questão (Ministério da Educação, 2008).
Adicionalmente a este processo de avaliação e integração na E.E., Gaitas e
Morgado (2010) sugerem que seria pertinente que o Psicólogo articulasse com os
professores, no que se refere a estratégias que auxiliem a colmatar as necessidades dos
alunos, seguindo assim, uma perspetiva socioconstrutivista, aplicando uma aprendizagem
cooperativa. Este método poderia ser também aplicado à E.E., no sentido em que, o
Psicólogo poderia apoiar os docentes de E.E. uma vez que no contexto escolar este
técnico, o Psicólogo, é valorizado como responsável de um “sistema de categorização
baseado numa forma de racional pseudo-científico” (Hick, 2000, cit. in Gaitas &
Morgado, 2010, p.362), isto é, o Psicólogo é visto enquanto especialista na avaliação, no
diagnóstico.
Relativamente a estudos relacionados com estas duas variáveis, Ashton e
Robertson (2006), são alguns dos investigadores que estudaram a sua articulação, mais
concretamente, o que os profissionais das duas áreas percecionam como único na prática
do Psicólogo Educacional (no contexto escolar), pelo que se mostra pertinente para este

Ana Rita Dinis Oliveira 59


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

estudo uma vez que poderá ser uma variável fundamental para perceber a importância da
ação do Psicólogo para os próprios e para os docentes de E.E. Nesse estudo, que será
descrito num dos próximos tópicos deste trabalho, os coordenadores das equipas de E.E.,
atribuíam aos Psicólogos Educacionais, as tarefas de avaliação oficial, os testes, o papel
de especialista, algumas das quais também são mencionadas pelos próprios Psicólogos
participantes no estudo.
No âmbito do contexto nacional, o estudo de Mendes, Abreu-Lima, Almeida e
Simeonsson (2014), já referido neste trabalho, onde foram avaliadas as características e
práticas dos Psicólogos a trabalhar em contexto escolar em Portugal, verificou-se que as
atividades apontadas como mais praticadas foram a avaliação e acompanhamento de
alunos de educação regular, orientação vocacional e atividades relacionadas com a E.E.
No entanto, a maioria dos participantes afirmaram que passam menos de um sexto do seu
tempo total com as atividades ligadas à E.E., pelo que os autores concluem que os
Psicólogos Escolares portugueses desenvolvem serviços mais abrangentes que envolvem
todos os alunos e não apenas os alunos com NEE.
Nos pontos seguintes, serão abordados dois temas centrais deste trabalho, o
desenvolvimento da relação entre a Psicologia e a E.E. e, mais especificamente, como é
desenvolvida a articulação entre os profissionais das duas áreas.

3.1. A Psicologia Escolar e a Educação Especial

A constante mudança a que o sistema educativo está sujeito, afeta todos os


indivíduos envolvidos nesse contexto, nomeadamente o Psicólogo que atua no local. Mais
concretamente, a política educativa no âmbito dos alunos com NEE, foi alvo de várias
alterações, nomeadamente no que se refere à adoção de uma política de educação
inclusiva (Forlin, 2010). Aliás, Farrell (2006) revela que estudos atuais, indicam que os
próprios Psicólogos Escolares têm vindo a expressar a intenção de desenvolver uma
prática mais inclusiva.
Para os serviços de Psicologia nas escolas, esta alteração pressupõe uma
reestruturação, marcada pela necessidade de uma mudança da prática, onde uma política
caracterizada por categorizar e agrupar os alunos segundo as competências, é substituída

Ana Rita Dinis Oliveira 60


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

por um ideal que defende a oferta das mesmas oportunidades a todos os alunos,
independentemente das suas limitações (Forlin, 2010; Mattos & Nuernberg, 2010).
Neste sentido, os Psicólogos poderão utilizar os seus conhecimentos do
desenvolvimento humano para auxiliar os indivíduos na compreensão dos seus limites e
na pesquisa de soluções para as adversidades encontradas no contexto escolar (Monteiro,
Machado, Ferreira, Mendonça, Lopes & Monte, 2011), atendendo ao facto que,
globalmente, na prática da sua profissão, o Psicólogo Escolar depara-se com a questão de
conseguir articular os aspetos psicológicos e educativos que constituem o
desenvolvimento da criança e simultaneamente consolidar a sua posição no contexto
escolar (Valle, 2003).
Na área da E.E., o Psicólogo também deverá apresentar-se como especialista na
legislação existente neste âmbito, pelo que será do seu foro auxiliar na identificação das
medidas mais apropriadas para o aluno, bem como na transmissão de informação sobre
os direitos educacionais do mesmo (Barraclough & Machek, 2010).
Para o efeito, é necessário chamar a atenção para a importância dos próprios
currículos da formação do Psicólogo serem alterados e atualizados, visando a sua
adaptação às mais recentes necessidades do contexto (Dias, Patias & Abaid, 2014; Mattos
& Nuernberg, 2010). Também Dazzani (2010) adverte para esta necessidade, referindo
que para a eficaz atuação no contexto escolar, é necessário atender num primeiro
momento à própria formação inicial ou contínua do técnico, de forma a que este
profissional esteja preparado para intervir nas variadas situações com que se deparará,
nas diversas comunidades onde poderá estar inserido, independentemente do nível
socioeconómico do meio (Dazzani, 2010). A mesma autora sugere que essa formação
deverá ser abrangente, “com rigor técnico e interdisciplinar, cultivando uma atitude
intelectual crítica e não dogmática e permitindo o envolvimento prático dos estudantes
com situações diretamente vinculadas à realidade da escola” (p. 370).
Essa formação do Psicólogo para as especificidades do contexto, deverá
contemplar temas como “estratégias interdisciplinares de comunicação e ação” que
justifiquem a intervenção, “consciencialização das possibilidades e capacidades em
função das futuras competências necessárias à inserção profissional, e “clareza da relação
entre as conceções teóricas sobre o conhecimento psicológico e o trabalho a ser adotado”
(Marinho-Araújo, 2005, p.75).
Para que seja possível uma colaboração mais eficiente entre a Escola e a
Psicologia, é importante estudar como os profissionais que colaboram frequentemente

Ana Rita Dinis Oliveira 61


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

com o Psicólogo que atua neste contexto o percecionam, nomeadamente o professor,


órgãos de gestão, assistentes operacionais, entre outros agentes educativos que intervêm
no processo de aprendizagem. Mais concretamente, pretende-se investigar as expetativas
dos docentes sobre a ação do Psicólogo Escolar, como esta poderia ser melhorada, e o
que valorizam no trabalho desempenhado (Farrell, Jimerson, Kalambouka & Benoit,
2005).
Nesta perspetiva, já existem alguns estudos relativamente a este assunto,
nomeadamente Ahtola e Kiiski-Mäki (2014), Watkins et al. (2001, cit. in Ahtola & Kiiski-
Mäki, 2014), Gilman and Medway (2007, cit. in Ahtola & Kiiski-Mäki, 2014), Sant’Ana
(2011), Ashton e Robertson (2006) e Farrell, Jimerson, Kalambouka e Benoit (2005). No
presente trabalho, serão apresentados, sucintamente, quatro das investigações referidas,
atendendo ao facto de serem tão distintas entre si, pois foram realizadas em países
diferentes, com intervenientes e resultados também eles diversos.
O primeiro estudo a ser apresentado é o de Farrell, Jimerson, Kalambouka e Benoit
(2005), que conta com a participação de 1105 professores de oito países distintos
(Turquia, Estónia, Grécia, Chipre, África do Sul, Inglaterra, Dinamarca e Estados Unidos
da América), exatamente com o objetivo de identificar a perceção dos professores
relativamente ao Psicólogo em contexto escolar. Os investigadores relatam que,
globalmente, os professores valorizam a qualidade do serviço dos Psicólogos, porém,
indicam que seria benéfico manter um contacto mais frequente com os Psicólogos e que
estes despendessem mais tempo a desempenharem determinadas tarefas, nomeadamente,
consultadoria com professores. Ainda nas tarefas desenvolvidas pelos Psicólogos, nos
Estados Unidos da América e no Reino Unido, os professores mostraram alguma
preocupação com o facto de estes profissionais empregarem muito do seu tempo a avaliar
alunos para E.E.
Professores de todos os países representados, mencionam que existem poucos
Psicólogos nas Escolas, no entanto, a qualidade do seu serviço é valorizada pelos
diferentes membros da comunidade escolar. Por fim, o estudo revela que os professores
não atribuem tanto valor à avaliação individual como foi verificado nos estudos de DfEE
(2000) e de Dowling e Leibowitz (1994; cit. in Farrell, Jimerson, Kalambouka & Benoit,
2005). Como se verificou no primeiro capítulo, a falta de Psicólogos no contexto escolar
é também uma das lacunas apontadas ao sistema educativo português (Mendes, Abreu-
Lima, Almeida & Simeonsson, 2014).

Ana Rita Dinis Oliveira 62


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

No estudo de Ahtola e Kiiski-Mäki (2014), é relatado que na investigação


desenvolvida por Watkins, Crosby e Pearson (2001), os resultados mostraram que os
professores de E.E. atribuem mais importância à avaliação e contributo para E.E. dos
Psicólogos do que os professores de Educação dita regular. Já no estudo desenvolvido
por Ahtola e Kiiski-Mäki (2014), os resultados foram o oposto, isto é, os professores de
E.E. atribuíram menos importância às tarefas do Psicólogo Escolar que os professores das
turmas regulares. Na investigação realizada por Sant’Ana, também foram questionados
professores de E.E., mas além destes profissionais, também participaram diretores das
instituições escolares, sendo objetivo deste estudo identificar o papel do Psicólogo
Escolar na inclusão de alunos com NEE. Resumidamente, a investigadora relata que os
participantes salientaram três características sobre o contributo do Psicólogo à educação
inclusiva: apoio no trabalho dos docentes, administradores e outros membros da equipa;
realização de atividades com os alunos, com e sem NEE e promoção de atividades com
os membros das famílias dos alunos com NEE (Sant’Ana, 2011). Este terceiro aspeto, é
uma das características particulares deste estudo, pois menciona a importância da família
na educação inclusiva. Cerca de 19% dos participantes refere a necessidade do técnico
prestar apoio às famílias dos alunos com NEE, que as informe sobre a inclusão, bem como
esclareça sobre as conceções de deficiência e aceitação das dificuldades do aluno
(Sant’Ana, 2011).
Na investigação realizada por Ashton e Robertson (2006), cujo estudo qualitativo,
objetivou a exploração da perceção do papel dos psicólogos educacionais mais
aprofundadamente, tendo como participantes vinte e dois coordenadores de necessidades
educativas especiais e oito psicólogos educacionais. Para a recolha de dados, foram
distribuídos questionários com questões abertas, adaptando-as para cada um dos grupos.
O estudo concluiu que os coordenadores de NEE consideravam como tarefas específicas
do Psicólogo a avaliação, os testes, o papel de especialista, no entanto, para estes
profissionais o aconselhamento e avaliação individual, são tarefas que podem ser
realizadas por outro tipo de profissionais, contudo, a qualidade dos serviços dos
psicólogos educacionais era superior à dos outros profissionais, uma vez que estes
conheciam melhor os alunos. Já os Psicólogos Educacionais apontaram como funções
únicas para a sua profissão, a avaliação individual, as técnicas de intervenção e, a
consulta. Desta forma, os autores comentam que a resposta destes últimos técnicos, é
menos clara que a dos coordenadores, verificando-se que os psicólogos consideravam que
a sua contribuição única não está apenas no que fazem, mas na forma como o fazem.

Ana Rita Dinis Oliveira 63


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

Observa-se assim, que o único aspeto mencionado pelos dois grupos foi o facto de a
avaliação ser uma tarefa apenas dos Psicólogos Educacionais. Os investigadores
concluem que, os Psicólogos Educacionais apresentam uma perceção do seu papel numa
abordagem geral, enquanto os coordenadores valorizam o papel mais tradicional desse
profissional (Mackay, 2000, cit. in Ashton & Roberts, 2006).
Neste sentido, compreende-se o que Farrell questiona em 2006, relativamente à
posição do Psicólogo no que se refere à inclusão e ao seu papel na mesma, pois apesar de
estes profissionais se mostrarem interessado em desenvolver uma prática mais congruente
com a política inclusiva, aparentemente, professores e administradores do contexto
escolar continuam a alimentar a expetativa que os Psicólogos continuem a desempenhar
um papel de avaliador e identificador das crianças que poderão integrar a E.E. Nos
estudos anteriormente descritos, verificou-se exatamente esta postura de perpetuar o
papel do Psicólogo na escola como uma espécie de classificador ou de agente que
intervém na adversidade após esta ocorrer, ou seja, que a sua ação seja remediativa.
No contexto brasileiro, Fernandes (2007, cit. in Anache, 2010) apurou que a
prática do Psicólogo Escolar tem sido desenvolvida no âmbito da mediação e coordenação
de estratégias para enfrentar desafios que vão surgindo no quotidiano escolar, sendo por
isso frequente o trabalho em articulação com os docentes e em projetos coletivos. No
campo específico da E.E., o papel do Psicólogo é reconhecido pelos professores como o
de especialista do desenvolvimento humano (Mattos & Nuernberg, 2010).
Já no que se refere ao contexto nacional, Pereira, Breia, Moura, Henriques e
Fonseca (2013) apresentam dados relacionados com a opinião dos próprios Psicólogos a
trabalhar nas escolas, onde estes valorizam o papel do Psicólogo no processo de avaliação
e intervenção junto dos alunos referenciados para a E.E., sendo que nesta área são
solicitados principalmente no âmbito da avaliação psicológica e psicopedagógica,
encontram-se incluídos na equipa que realiza a avaliação de acordo com a CIF, na
elaboração dos PEI e dos PIT, onde participam através da análise e seleção “das atitudes
e das estratégias mais adequadas” a cada aluno (p.19), apesar da responsabilidade da
elaboração desses documentos ser dos Diretores de Turma ou Titulares de turma com o
acompanhamento da E.E. (Pereira, Breia, Moura, Henriques & Fonseca, 2013).
A opinião proferida pelos Psicólogos sondados pelos autores supracitados, vai de
encontro ao analisado na diversa legislação relacionada com a prática do Psicólogo
Escolar e com a E.E. Essa congruência pode ser verificada tanto na legislação alusiva à
E.E. como na que estipula as tarefas atribuídas ao Psicólogo. Mais concretamente, no

Ana Rita Dinis Oliveira 64


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

decreto-lei 3/2008 de 7 de janeiro, nos artigos 6º (alíneas a), d) e e) do nº1, nº2 e nº3) e
13º (nº3, 4 e 5) é referido especificamente o envolvimento do Psicólogo com a E.E., mais
concretamente no que se refere à avaliação dos alunos para determinar a referenciação
para E.E., bem como a elaboração de documentos e relatórios relacionados com os alunos
integrados na E.E.:
“Artigo 6º
n.º1
a) Solicitar ao departamento de educação especial e ao serviço de
psicologia um relatório técnico –pedagógico conjunto, com os
contributos dos restantes intervenientes no processo, onde sejam
identificadas, nos casos em que tal se justifique, as razões que
determinam as necessidades educativas especiais do aluno e a sua
tipologia, designadamente as condições de saúde, doença ou
incapacidade;
d) Homologar o relatório técnico -pedagógico e determinar as suas
implicações;
e) Nos casos em que se considere não se estar perante uma situação
de necessidades educativas que justifiquem a intervenção dos
serviços da educação especial, solicitar ao departamento de
educação especial e aos serviços de psicologia o encaminhamento
dos alunos para os apoios disponibilizados pela escola que melhor
se adequem à sua situação específica.
n.º2 — Para a elaboração do relatório a que se refere a alínea a) do
número anterior pode o conselho executivo, quando tal se
justifique, recorrer aos centros de saúde, a centros de recursos
especializados, às escolas ou unidades referidas nos n.os 2 e 3 do
artigo 4.º
n.º3 — Do relatório técnico -pedagógico constam os resultados
decorrentes da avaliação, obtidos por referência à Classificação
Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, da
Organização Mundial de Saúde, servindo de base à elaboração do
programa educativo individual.” (Ministério da Educação, 2008,
p.156).
“Artigo 13.º

Ana Rita Dinis Oliveira 65


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

3 — Dos resultados obtidos por cada aluno com a aplicação das


medidas estabelecidas no programa educativo individual, deve ser
elaborado um relatório circunstanciado no final do ano lectivo.
4 — O relatório referido no número anterior é elaborado,
conjuntamente pelo educador de infância, professor do 1.º ciclo ou
director de turma, pelo docente de educação especial, pelo
psicólogo e pelos docentes e técnicos que acompanham o
desenvolvimento do processo educativo do aluno e aprovado pelo
conselho pedagógico e pelo encarregado de educação.
5 — O relatório explicita a existência da necessidade de o aluno
continuar a beneficiar de adequações no processo de ensino e de
aprendizagem, propõe as alterações necessárias ao programa
educativo individual e constitui parte integrante do processo
individual do aluno.” (Ministério da Educação, 2008, p.157).
Enquanto no decreto-lei n.º184/2004 de 29 de julho, que cita o decreto-lei n.º
300/97, de 31 de Outubro, para apresentar as tarefas atribuídas aos serviços de Psicologia
e Orientação (já transcritas em capítulos anteriores deste trabalho), existem quatro alíneas
no Anexo I, dedicado à carreira de Psicólogo, que demonstram que a E.E. é efetivamente
uma das áreas onde o Psicólogo Escolar deverá estar envolvido. Nessas alíneas, apesar de
não estar expressamente escrito que o Psicólogo deve articular com a E.E., subentende-
se essa mesma articulação e colaboração quando é referida a necessidade de ” Participar
na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de orientação educativa para
o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso escolar” [alínea b)]; de “Intervir,
a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio dos alunos,
promovendo a cooperação de professores, pessoal não docente, pais e encarregados de
educação, em articulação com recursos da comunidade” [alínea c)]; de d) “Participar nos
processos de avaliação multidisciplinar e, tendo em vista a elaboração de programas
educativos individuais, acompanhar a sua concretização” [alínea d)] e de “Colaborar com
os órgãos de administração e gestão da escola ou das escolas onde exerce funções” [alínea
i)] (Ministério da Educação, 2004, p.4910).
Pretende-se no ponto seguinte aprofundar esta relação entre a Psicologia Escolar
e a E.E., caracterizando a importância do trabalho cooperativo e como, aparentemente, é
realizada a articulação entre estes dois elementos do contexto escolar.

Ana Rita Dinis Oliveira 66


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

3.2. A articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de Educação


Especial

A informação referida nos pontos anteriores, expõe a necessidade de no contexto


escolar o trabalho cooperativo ser primordial para assim serem dadas respostas o mais
eficazes possível. São vários os autores que referem esta necessidade de o Psicólogo em
contexto escolar desenvolver a sua prática em colaboração com os restantes agentes
educativos, particularmente o estabelecimento de uma relação próxima e eficaz entre os
vários elementos relacionados com a E.E., sendo que esta necessidade já é evidente há
várias décadas, aliás, Cook e Friend (2010) apontam que há 50 anos que é visível. Abreu
(2011) sugere exatamente essa colaboração, quando aponta que o psicólogo que
acompanha casos individuais no contexto escolar deverá trabalhar em cooperação com os
diferentes elementos ligados ao aluno, designadamente os professores, administradores,
pais e colegas do aluno.
Em 1989, Oakland relatava que mais de metade do tempo despendido pelos
Psicólogos Escolares era dedicado à avaliação de alunos referenciados para o serviço de
E.E., e em 2016 Bowles, Scull, Hattie, Clinton, Larkins, Cicconi, Kumar e Arnup,
corroboram com esse mesmo facto, de que grande parte do tempo disponibilizado pelos
Psicólogos Educacionais e Escolar é despendido na avaliação de alunos. Assim,
comprova-se que a relação entre a Psicologia Escolar e a E.E. é efetivamente antiga, mas
mantém-se na atualidade, e que esta colaboração entre os vários elementos presentes no
contexto escolar é de facto indispensável.
Porém, esta colaboração não é isenta de dificuldades, Bowles, Scull, Hattie,
Clinton, Larkins, Cicconi, Kumar e Arnup (2016), sugerem que a colaboração entre os
docentes e os Psicólogos Escolares tem sido percecionada como difícil devido à assunção
de que cada um possui pontos de vista diferentes e que frequentemente existe dificuldade
em decidir quem toma as decisões finais, contudo, os autores defendem a necessidade da
realização das avaliações e das intervenções em conjunto, sendo para isso imprescindível
o diálogo e a negociação de papéis na escola.
Antes de desenvolver mais este assunto, é necessário esclarecer como se
perceciona o conceito de colaboração, Cook e Friend (2010) descrevem-no como o estilo
selecionado pelos profissionais com base em objetivos mútuos, responsabilidade
partilhada na tomada de decisões-chave, partilha de recursos e desenvolvimento do

Ana Rita Dinis Oliveira 67


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

sentido de comunidade, respeito e confiança. Esta questão não se aplica apenas à relação
desenvolvida entre o serviço de Psicologia presente na escola, inclui também a
cooperação, quando necessária, entre os diversos agentes educativos, nomeadamente com
os administradores das instituições escolares (Cook & Friend, 2010).
Os mesmos autores apontam vários estudos (Little, 1982; Rea, McLaughlin &
Walther-Thomas, 2002; Goddard, Goddard & Tschannen-Moran, 2007), onde é sugerido
que escolas cujos profissionais colaborem, são melhor sucedidas com os alunos, que
escolas, descritas pelos autores como mais tradicionais, onde os professores desenvolvem
um trabalho mais isolado. Os investigadores destacam que estes dados também incluem
alunos com NEE.
A própria legislação relativa à Educação Especial e aos alunos nela inserida (que
já foi explorada anteriormente neste trabalho) pressupõe que exista cooperação entre os
vários elementos da comunidade escolar, mas de forma mais concreta, pode apontar-se o
trabalho em equipa que deverá ser realizado entre o Psicólogo no contexto escolar e o
Professor de E.E., sem esquecer a direção da escola. Isto é, no decreto-lei 3/2008
(Ministério da Educação, 2008), é estipulado que a avaliação do aluno deverá ser
realizada pelo Psicólogo e pelo professor de E.E., que posteriormente deverão, em
conjunto, elaborar alguns documentos relativos à integração, ou não, do aluno avaliado
em E.E. Esse mesmo decreto refere a participação do Encarregado de Educação e da
direção do agrupamento, uma vez que será o presidente do mesmo a receber a
documentação (nomeadamente o Relatório Técnico-Pedagógico elaborado pelo Professor
de E.E. e pelo Psicólogo) e aprovar a inserção do aluno, ou não, se o presidente não
considerar justificada essa necessidade (Ministério da Educação, 2008).
No que se refere à relação entre Psicólogo Escolar e equipa de E.E., é necessário
previamente descrever brevemente o que é o trabalho de uma equipa, como poderá ser
constituída e expor a sua importância. Carrega (2003), aponta os vários modelos de equipa
em E.E., referindo que são três e que se distinguem pelos níveis de colaboração:
multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares.
Relativamente à equipa multidisciplinar, na perspetiva da autora
supramencionada, pressupõe-se que os profissionais que integram a equipa são de áreas
distintas, a colaboração será pontual, limitando-se à recolha de informação e, quando
pertinente, análise da evolução ou resolução de problemas (Pombo, 1994, Levy, 1994,
cit. in Carrega, 2003). A mesma autora descreve o modelo interdisciplinar como o modelo
onde a equipa é constituída por profissionais de diversas áreas, no entanto, contrariamente

Ana Rita Dinis Oliveira 68


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

à equipa multidisciplinar, o objetivo é realizar uma síntese do recolhido pelos vários


profissionais, e neste tipo de equipa supõe-se que o trabalho seja continuado. Por fim, a
equipa transdisciplinar, este modelo é o que apresenta um nível mais elevado de
unificação das várias disciplinas envolvidas na equipa, uma vez que apesar de ter vários
profissionais, o objetivo é a criação de uma visão única da intervenção, ou seja, a fusão
das várias áreas representadas na equipa (Pombo, 1994, Levy, 1994, cit. in Carrega,
2003).
De uma forma geral, Correia (2013) caracteriza a equipa multidisciplinar como a
resposta “global e única para os problemas educativos, psicológicos e médicos da criança
com NEE” (p.79), explicando dessa forma a necessidade de na mesma equipa existirem
as diversas formações e funções, que deverão ser definidas o mais claramente possível,
de forma a que cada interveniente reconheça o seu papel na avaliação e planeamento da
intervenção. O mesmo autor salienta que a composição da equipa não obedece a uma
fórmula obrigatória, pois deverá ser adaptada às necessidades da criança em questão.
Ainda o investigador citado, distingue os diversos serviços que poderão estar
representados na equipa em cinco: educacional, psicológico, terapêutico, social e clínico,
onde os serviços educacionais apresentam como objetivo assegurar-se que o programa
está adaptado às necessidades e competências do aluno, enquanto os serviços psicológicos
são da responsabilidade de Psicólogos, e podem ser prestados não apenas às crianças
como aos seus familiares e professores (Correia, 2013). O investigador supramencionado,
descreve que os serviços sociais, pressupõem o apoio da criança e da sua família, bem
como a recolha de informação sobre estes sujeitos. Nos serviços terapêuticos incluem-se
os diversos agentes que poderão intervir em determinadas áreas do desenvolvimento da
criança, nomeadamente o fisioterapeuta, o terapeuta ocupacional ou da fala, enquanto os
serviços clínicos referem-se às entidades que intervêm nos problemas de saúde da criança,
ou seja, a intervenção médica (Correia, 2013). Correira (1993, 1997 cit. in Correia, 2013,
p.81) apresenta em várias das suas obras modelos de equipas multidisciplinares, onde
inclui a família (pais, outros familiares), a escola (órgãos de administração e gestão,
educador, professor de Ensino Regular/E.E., Psicólogo e/ou Orientador, terapeutas),
Segurança Social (terapeutas, técnico do Serviço Social) e Serviços de Saúde (terapeutas,
médicos de clínica geral/especialistas e enfermeiros).
Apesar de relevar a importância de trabalhar em equipa, e de esse procedimento
ser central para a alcançar os projetos educativos do contexto escolar, em Portugal e
noutros países europeus, este não é um procedimento geralmente adotado no sistema

Ana Rita Dinis Oliveira 69


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

educativo, pelo que é do maior interesse, esta ser uma das modalidades trabalhadas na
formação dos docentes, Psicólogos e mesmo encarregados de educação (Ahtola & Niemi,
2014; Abreu, 2011). É importante que seja compreendido que, o facto de os professores
terem uma formação mais aprofundada no âmbito da E.E., não significa que o
envolvimento de outros profissionais especializados no assunto seja reduzido, pelo
contrário, o sucesso de uma avaliação e, consequente, intervenção, implica um esforço de
múltiplos profissionais (Ahtola & Niemi, 2014).
No panorama nacional, este ainda não é um tema particularmente estudado,
contudo, já existe alguma literatura portuguesa onde são relatadas situações onde existe
a necessidade de desenvolver um trabalho em equipa, e onde o Psicólogo Escolar estaria
inserido.
Neste sentido, a Direção-Geral da Educação, em 2013, editou um relatório sobre
um encontro designado como Jornadas de Trabalho, com a autoria de Pereira, Breia,
Moura, Henriques e Fonseca, onde foram sondados alguns Psicólogos de todo o país sobre
várias características do sistema Educativo, onde estes identificaram algumas das
parcerias e articulações que são essenciais para a boa prática do serviço de Psicologia na
escola, valorizando também o trabalho com alguns desses elementos com os quais o
Psicólogo necessita de articular no contexto escolar foi valorizado por esses Psicólogos.
Mais concretamente, os participantes nessa discussão apontam a articulação e parceria
entre escolas, bem como entre os vários Serviços de Psicologia e Orientação das mesmas,
com as famílias, com recursos e serviços da comunidade (nomeadamente, universidade,
segurança social, associações locais e de pais, entre outras), com mercado de trabalho,
com instituições de saúde (designadamente hospitais e centros de saúde), com instituições
ligadas à justiça (nomeadamente CPCJ e Tribunal de Menores) e com equipas de trabalho
de análise de resultados escolares, como essenciais para a eficácia do serviço (Pereira,
Breia, Moura, Henriques & Fonseca, 2013). Já num contexto mais interno à escola, os
Psicólogos mencionaram os órgãos de gestão (como o conselho pedagógico), outros
agentes educativos que atuem no processo de aprendizagem, assistentes operacionais,
coordenadores (desde os coordenadores dos diretores de turma/titulares de
turma/educadores aos de departamento, estabelecimento, ciclo, projetos, ou de Educação
Especial), bem como a equipa de saúde escolar (Pereira, Breia, Moura, Henriques &
Fonseca, 2013).
Outro caso de trabalho multidisciplinar, que não é no âmbito da E.E., é relatado
por Ribeiro, Oliveira, Pereira, Felgosa e Nunes (2010), que exploram a possibilidade de,

Ana Rita Dinis Oliveira 70


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

através de uma equipa multidisciplinar ser realizado um acompanhamento socioeducativo


com crianças e jovens em risco. No entanto, à semelhança ao verificado nos estudos
anteriores, também neste relato, o papel do Psicólogo na equipa, é o de avaliar a origem
do comportamento demonstrado, e identificar as necessidades do interveniente.
Mais recentemente, Azevedo (2013) apresentou um modelo de articulação entre
os docentes de E.E. e o Psicólogo Escolar (na situação descrita, as profissionais tinham
formação em Psicologia Educacional), aplicado numa escola do Norte de Portugal
Continental, sendo os resultados do modelo classificados pela investigadora como
satisfatórios. A autora salienta que o referido modelo apresenta pressupostos que incidem
principalmente na prevenção, apesar de ser ainda notório o estigma do Psicólogo como
remediador nas situações problemáticas e conflituosas no contexto escolar, intervindo
apenas após a ocorrência da adversidade (Patias, Monte Blanco & Abaid, 2009, cit. in
Dias, Patias & Abaid, 2014).
A investigadora supramencionada expõe que o modelo pressupõe que nas escolas
ocorra a formação de equipas multidisciplinares que poderá variar de acordo com a
atividade a desenvolver, assumindo a forma de A ou A+B, onde A corresponde ao grupo
constituído por “Professores de Educação Especial, Psicólogos, Professores “regulares”,
Professores de Apoio Personalizado, Tarefeira, outros Funcionários de Ação Educativa,
Representante do Órgão de Gestão Pedagógica” e B refere-se ao conjunto de Famílias,
Técnicos de Serviço Social, Especialistas extra escola, Responsáveis por locais de
trabalho, Representantes de Autarquias” (Azevedo, 2013, p. 9).
Assim, a mesma autora refere que à equipa A são atribuídos sete objetivos, onde
se incluem a promoção da inclusão de alunos com NEE, a decisão sobre o seu processo
de avaliação e intervenção, a promoção de formação no âmbito da Educação Especial
com variados agentes educativos que intervêm na área, entre outros propósitos. A equipa
A+B ocorre quando se propicia o desenvolvimento de atividades de formação contínua
no âmbito da E.E. com os vários agentes educativos, nomeadamente docentes, assistentes
operacionais ou encarregados de educação, a autora salienta que nesses momentos, a
equipa A será constituída pelo Psicólogo Educacional e pelo docente de Educação
Especial (Azevedo, 2013).
Desta forma, pode concluir-se que a escola é um contexto repleto de diversas
disciplinas e profissionais, onde convivem tipos distintos de conhecimentos, todos eles
importantes para compreender o aluno, desde os professores, aos técnicos, aos alunos, aos
pais, entre outros (Dazzani, 2010), constituindo-se assim, imprescindível que o Psicólogo

Ana Rita Dinis Oliveira 71


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

Escolar consiga trabalhar com os diversos elementos que constituem o “mundo da


criança” (Valle, 2003), isto é, articular os conhecimentos de todos os elementos (Morin,
1995, cit. in Valle, 2003). Porém, devido ao número excessivo de alunos a cargo de cada
Psicólogo Escolar (Mendes, Abreu-Lima, Almeida & Simeonsson, 2014), já referido no
capítulo anterior, o estabelecimento de uma relação de confiança poderá estar
condicionado, pois não se pode esperar que um Psicólogo que não se encontra sempre
disponível, uma vez que poderá estar constantemente a mudar de escola, consiga
estabelecer facilmente esse tipo de relação (Curtis, Hunley, & Grier, 2002, cit. in Ahtola
& Niemi, 2014).
Para melhorar, ou promover, a colaboração entre o Psicólogo Escolar e os
docentes, McIntosh, MacKay, Andreou, Brown, Mathews, Gietz e Bennett (2011)
apresentam o modelo Response to Intervention – RTI, que é ainda descrito como um
modelo de elegibilidade para Educação Especial, que não pretende que esse seja o seu
único objetivo, pelo contrário, compromete-se a mostrar uma forma inovadora de prestar
um serviço. Neste sentido, apresenta-se como um sistema de diferentes níveis de
prestação de serviços da Psicologia Escolar, que se orienta segundo os seguintes
princípios: a) foco na qualidade da instrução, de forma a evitar adversidades; b) triagem
e monitorização dos processos realizados, com vista a identificar a eficácia do
desenvolvido e os alunos que necessitam de um apoio adicional; c) um modelo organizado
por fases, para prestação de serviços; d) determinação da elegibilidade através da
identificação do nível necessário de suporte individual (Batsche et al., 2005, cit. in
McIntosh, et al., 2011).
Os autores indicam que este modelo também se apoia em três fases, como o
descrito por Tilly (2008) relativamente ao Modelo das Três-Camadas (que já foi descrito
num capítulo anterior deste trabalho). Ou seja, na primeira fase pretende-se a prevenção
da emergência de dificuldades graves; a segunda, é uma fase maioritariamente
remediativa, onde se remediam as dificuldades identificadas (McIntosh, et al., 2011).
Nestas duas primeiras fases do RTI pressupõe-se que os professores de Educação Regular
ensinem com base no que investigam, com todos os alunos, para posteriormente
avaliarem a eficácia dessa instrução (Hazelkorn, Hazelkorn, Goodman, Duffy & Brady,
2011). Por fim a terceira etapa, onde se enfrentam as adversidades que não foram
colmatadas mesmo após a segunda fase, onde foi prestado apoio adicional (McIntosh, et
al., 2011). Será na terceira fase que se poderá verificar a elegibilidade do aluno para
integrar na Educação Especial (McIntosh, et al., 2011).

Ana Rita Dinis Oliveira 72


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

McKee, Tong e Homes (2009, cit. on McIntosh et al., 2011) e Hawkins et al.
(2008, cit. in Little, Little, Petersen, Ferguson, Blair & Selzler, 2014) propõem este
modelo, RTI, para o trabalho em articulação entre Psicólogos Escolares e os professores
de E.E. É de realçar que no caso de Hawkins et al., o estudo foi desenvolvido com
estudantes do curso de E.E., em colaboração com uma escola local (Little, Little, Petersen,
Ferguson, Blair & Selzler, 2014).
Pode pois, assumir-se que o Psicólogo no contexto escolar, não deverá ser
percecionado como o profissional que apresenta uma resposta pronta para qualquer
situação, não que isso seja negativo, uma vez que o mais produtivo e benéfico para todos
os envolvidos na instituição escolar será o Psicólogo adotar uma postura crítica,
colaborativa e criativa, de forma a estar disponível a enfrentar os diversos desafios que
este contexto acarreta, em constante cooperação com os diversos agentes educativos
(Dias, Patias & Abaid, 2014; Sant’Ana, 2011).
Globalmente, percebe-se que o trabalho do Psicólogo Escolar na E.E. é bastante
valorizado, observando-se que o seu desempenho no âmbito da avaliação e intervenção
junto dos alunos com NEE se revela como das principais tarefas desenvolvidas por este
profissional, e se em alguns elementos da comunidade educativa isso é um fator positivo
(Sant’Ana, 2011), para outros, é uma tarefa que ocupa demasiado tempo, quando este
poderia estar a ser utilizado para outras necessidades do contexto escolar (Ahtola &
Kiiski-Mäki, 2014). Se por um lado a descrição da prática do Psicólogo Escolar, ou o que
é percecionado que sejam as tarefas do Psicólogo, são estudados frequentemente, a
articulação entre o Psicólogo e a equipa de E.E., ainda não se apresenta como um tema
estudado com tanta assiduidade.

Conclusão
Através de uma breve revisão bibliográfica incidente na relação entre a Psicologia
e a Escola, é possível retirar que estes conceitos encontram-se intrinsecamente ligados,
sendo esta mesma relação visível em aspetos como a investigação, onde a escola e a sua
população são alvo de estudo pela Psicologia.
Porém, nem sempre esta relação foi caracterizada como positiva, Andaló (2008)
e Dazzani (2010), apontam alguns aspetos que revelam a influência negativa da
Psicologia sobre a Educação. Particularmente, as autoras referem o facto de a Psicologia

Ana Rita Dinis Oliveira 73


Capítulo III: A Relação entre a Psicologia Escolar e a Educação Especial

aplicar erradamente, em determinados momentos, o modelo clínico ao contexto escolar


ou a criação de expetativas que aparentemente culpam os alunos e os seus familiares pelas
dificuldades demonstradas pelos mesmos.
No que respeita à articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de E.E., a
revisão bibliográfica revelou que apesar de existirem estudos sobre o que os professores
pensam do trabalho desempenhado pelo Psicólogo (nomeadamente Ahtola & Kiiski-
Mäki, 2014; Ashton & Robertson, 2006), investigações sobre a própria articulação e
como esta ocorre, ou deverá ser desenvolvida, ainda são bastante escassos, sendo de
destacar um estudo desenvolvido neste âmbito em Portugal Continental por Azevedo
(2013). Nesse sentido, no ponto deste capítulo cujo tema é a articulação entre estes dois
agentes, procurou-se expor a necessidade do trabalho em colaboração e como é que este
poderá ser desenvolvido.
No capítulo seguinte, será exposta a parte empírica deste trabalho, desde os
objetivos idealizados para o mesmo até à discussão dos resultados, sendo para isso
necessário explorar todas as etapas do processo de realização deste estudo, ou seja, os
objetivos, as questões de investigação, os participantes, os instrumentos de avaliação
utilizados, os procedimentos, os resultados e, por fim, a discussão.

Ana Rita Dinis Oliveira 74


Capítulo IV: Estudo Empírico

Capítulo IV: Estudo Empírico

No contexto português, ainda não há uma investigação significativa sobre o papel


do Psicólogo Escolar na equipa de E.E., bem como as suas práticas. Pelo contrário, esta
é uma temática pouco ou nada explorada em Portugal, atendendo ao facto que as
investigações sobre este assunto é muitas vezes restringida ao papel do psicólogo no
contexto escolar, e não especifica a formação do psicólogo, isto é, se é Psicólogo Escolar
ou não (Cabral, 2010).
A literatura existente sobre o psicólogo e a E.E., expõe que tanto o psicólogo como
os professores de E.E., ainda não apresentam respostas congruentes e exatas no que
concerne ao papel e às práticas do psicólogo no próprio contexto escolar (Ashton &
Roberts, 2006), não sendo indicado, concretamente, o Psicólogo Escolar ou a equipa de
E.E. por esse motivo, e o já aludido anteriormente, considerou-se que este tema seria
interessante e importante de desenvolver e explorar.
Para o desenvolvimento de um estudo que explore a problemática apresentada,
nas páginas seguintes, serão expostas as várias componentes que constituem esta etapa
do estudo: os objetivos, as questões de investigação, a abordagem, os participantes, os
instrumentos e finalmente os procedimentos, onde se inserem os procedimentos de
recolha e análise de dados, e a validade.

4.1. Objetivo

Esta investigação, pretendeu explorar, identificar e definir o papel do Psicólogo


Escolar no contexto escola, mais concretamente na equipa de E.E. Adicionalmente, foi
estudada a articulação entre o Psicólogo Escolar e o grupo de E.E., onde este se encontra
inserido, isto é, analisar como esta ocorre, qual a perceção dos elementos da equipa
relativamente a essa articulação, às relações que se estabelecem no decurso da mesma e
os seus resultados.

Ana Rita Dinis Oliveira 75


Capítulo IV: Estudo Empírico

4.2 Questões de Investigação

Sendo este um estudo qualitativo, e posteriormente à realização de pesquisa


bibliográfica, foram elaboradas questões de investigação, e não hipóteses, que seriam
mais adequadas em investigações já mais exploradas e frequentes. Por conseguinte, as
questões que se consideraram pertinentes, de acordo com os objetivos do estudo e a
pesquisa realizada, foram as seguintes:
x Qual o papel do Psicólogo Escolar na equipa de E.E.?
x Quais as tarefas do Psicólogo Escolar na equipa de E.E.?
x Como se caracteriza ou se processa a articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa
de E.E.?
x Em que diferem as funções do Psicólogo Escolar, das funções dos restantes
profissionais da equipa?
x O que motiva os profissionais de E.E., a solicitar o auxílio do Psicólogo Escolar?
De uma forma geral, a primeira questão apresentada é a mais abrangente, enquanto as
questões seguintes são mais específicas e orientadas para o conhecimento e definição do
papel e da prática do Psicólogo Escolar na equipa de E.E., seguindo assim o sugerido por
Creswell (2003), inicia-se com uma questão mais geral, seguida por subquestões, mais
específicas.

4.3. Abordagem

O presente estudo, teve por base a investigação qualitativa, uma vez que se
considerou ser o método mais adequado para responder ao objetivo e às questões de
investigação, pois esta foi uma investigação exploratória e descritiva sobre um tema onde
a bibliografia ainda é relativamente escassa (Fortin, 1999).
De uma forma geral, a investigação qualitativa é caracterizada pela “adequação
dos métodos e teorias; da perspetiva dos participantes na sua diversidade; da reflexão do
investigador sobre o estudo; e da variedade de métodos e perspetivas na investigação
qualitativa” (Flick, 2005, p.5). Esta abordagem utiliza uma abordagem naturalista, isto é,
pretende-se entender os fenómenos em contextos específico (Golafshani, 2003).

Ana Rita Dinis Oliveira 76


Capítulo IV: Estudo Empírico

Este tipo de investigação apresenta algumas características apontadas como


particulares deste tipo de metodologia (Creswell, 2003; Bogdan & Biklen, 1994): a teoria
e as hipóteses não são definidas anteriormente ao estudo; os dados que surgem do estudo
são descritivos; os fenómenos são estudados pelas suas particularidades e não pela sua
possibilidade de generalização; o processo é mais valorizado que os resultados; os dados
são analisados pelos investigadores de forma indutiva; o interesse do estudo está no
significado atribuído, o sentido que as pessoas dão à sua vida.
Esta abordagem é ainda contestada por alguns investigadores, que a classificam
como radical, subjetiva e com falta de rigor (Denzin & Lincoln, 2000b, cit. in Tobin &
Begley, 2004), apesar da longa história e dos contributos deste método para a
investigação. Esta perceção de falta de rigor poderá não ser a mais correta, isto é, a ideia
de que aparentemente a produção de dados qualitativos não é regido por regras muito
precisas está errada, pois devido à confiabilidade do trabalho depender da integridade e
honestidade da investigação, e sendo por esse motivo crucial que todo o processo seja
transparente para quem pretende utilizar os resultados da investigação na sua prática
(Polkinghorne, 2005), os investigadores que utilizam esta abordagem nos seus estudos
necessitam de ser muito cuidadosos com todo o processo de desenvolvimento dos
mesmos, desde o planeamento da investigação até à apresentação dos resultados.

4.4. Participantes

Nesta investigação participaram cinco Psicólogos Escolares e cinco professores


de E.E., e tendo em conta, que o estudo se realizou segundo o método qualitativo, os
mesmos foram selecionados por serem considerados, pelas investigadoras, como
representativos do tema a ser estudado (Fortin, 1999). Nesta perspetiva, a seleção dos
participantes, procedeu-se com recurso à amostragem não probabilística ou não aleatória,
designadamente a amostragem por seleção racional, mais concretamente, a amostragem
teórica (Fortin, 1999).
O número de participantes, deveria apenas ter sido definido posteriormente
(Fortin, 2009), uma vez que a abordagem referida, define a sua população, atendendo ao
princípio da saturação teórica, que visa o processo sistemático de recolha de informação
e análise da mesma, até que não surja informação diferente (Flick, 2005), contudo, por

Ana Rita Dinis Oliveira 77


Capítulo IV: Estudo Empírico

motivos de limitação de tempo, foram realizadas apenas duas sessões de focus group (uma
com cada grupo de participantes).
Assim, o primeiro grupo constituiu-se por cinco Psicólogas Escolares, com idades
compreendidas entre os 27 e os 51 (as restantes tinham 28, 36 e 38 anos). Desse grupo,
quatro das Psicólogas tinham a formação académica de Mestrado em Psicologia (três
especificaram que o mestrado era em Psicologia de Educação) e duas eram licenciadas
em Psicologia (formação realizada anteriormente ao Processo de Bolonha). A formação
de três das Psicólogas foi em estabelecimentos públicos (duas realizaram a licenciatura
na Universidade do Minho e uma Psicóloga realizou a licenciatura na Universidade do
Porto, e o mestrado na Universidade do Minho) e duas das Psicólogas realizaram a
licenciatura e o mestrado na Universidade Católica Portuguesa, instituição privada.
Quando questionadas sobre a escolha da licenciatura ou do mestrado, foram vários
os motivos indicados, sendo mencionado o interesse pela área, o aprofundamento de
conhecimentos científicos ou do contexto profissional, nomeadamente no que se refere à
necessidade de compreender áreas específicas como as dificuldades de aprendizagem e a
própria atualização de conhecimentos, bem como o autoconhecimento.
Relativamente à situação atual, três das Psicólogas trabalhavam num
estabelecimento público (em dois agrupamentos de escolas de Braga) e duas estavam num
estabelecimento privado (escolas da cidade de Braga), sendo que uma das Psicólogas era
trabalhadora independente, outra das técnicas encontrava-se no Quadro de Agrupamentos
e três estavam em situação de Contrato. Nestas escolas, as profissionais mencionam que
desempenham funções de Psicóloga, uma Psicóloga além desta função era também
coordenadora de um Gabinete de Mediação e Orientação Escolar e uma profissional
especificou a função de Psicóloga Educacional.
No que se refere ao horário semanal, quatro das Psicólogas trabalhavam 40 horas
semanais e uma oito horas semanais. Neste horário, uma das Psicólogas referiu que
prestava serviço no âmbito da Orientação Vocacional, de apoio psicopedagógico, apoio
psicoterapêutico e formação para alunos e pais, outra Psicóloga adicionalmente a estes
três serviços também desempenhava funções de consultadoria a órgãos de gestão,
serviços e recrutamento, formação e projetos, duas Psicólogas indicaram que
desempenhava serviços de Orientação Vocacional e apoio psicopedagógico, a última
Psicóloga mencionou que desempenhava serviços de Orientação Vocacional, apoio
psicopedagógico e apoio psicoterapêutico. Ainda sobre as suas intervenções no
estabelecimento, três referiram que desempenhavam a tarefa de Psicóloga desde o Ensino

Ana Rita Dinis Oliveira 78


Capítulo IV: Estudo Empírico

Pré-Escolar até ao Ensino Secundário, uma indicou que apenas intervinha no 3.º CEB e o
Ensino Secundário, e, por fim, uma Psicóloga apontou que a sua intervenção era entre o
1.º e o 3.º CEB.
No âmbito do tempo de serviço, uma profissional já tinha 26 anos de serviço (15
anos no estabelecimento atual), duas tinham 12 anos de serviço (uma estava há 12 anos
no estabelecimento atual e outra das Psicólogas estava há sete anos), uma das Psicólogas
tinha quatro anos de serviço (o mesmo número de anos no estabelecimento atual) e outra
profissional tinha três anos de serviço (e o mesmo número de horas na instituição atual).
Quando questionadas sobre a frequência com que contactavam o(s) professor(es)
de E.E. presentes no contexto, duas relataram que contactavam diariamente, duas
Psicólogas referiram que contactavam semanalmente e a restante Psicóloga referiu que
não tinha contacto porque não existia professor de E.E. na escola. Ainda sobre a relação
com a E.E., duas das Psicólogas referiram que quando detetavam algum problema
dependia da situação/problemática quem contactavam primeiro, outra indicou que além
da problemática também dependia da urgência, uma Psicóloga mencionou que contactava
primeiro o Encarregado de Educação e outra Psicóloga apontou que além de contactar o
Encarregado de Educação e contactava o Conselho de Turma.
Sobre o segundo grupo de participantes, este era constituído por quatro
Professoras e um Professor de Educação Especial, com idades compreendidas entre os 39
e os 56 anos. Relativamente à formação académica, dois docentes referiram possuir
mestrado em Educação Especial (uma das professoras especificou que essa formação era
no domínio Mental-Motor), no que se refere a licenciatura, todos os participantes tinham
esse grau académico (uma das docentes em Educação de Infância, outra em
Humanidades, uma das docentes em Educação Comunitária, outra professora em 3.º Ciclo
e Secundário, de Português, Latim e Grego), já ao nível da formação especializada, três
professoras apontaram esse tipo de formação, sendo que uma das docentes especificou
que a mesma se referia a Pós-graduação em Educação Especial no domínio cognitivo-
motor, outra no domínio da visão.
Quanto ao motivo de escolha do curso, sobre a escolha do bacharelato, os dois
participantes com este grau académico apontaram que a sua escolha se motivou pelo gosto
pela área, o mesmo foi relatado por uma das participantes sobre a escolha da licenciatura
em humanidades (a mesma participante, aponta a vocação que sempre teve para a área de
Educação Especial como motivo pela escolha da área de Formação Especializada).
Relativamente à escolha da licenciatura, mestrado ou formação especializada, os

Ana Rita Dinis Oliveira 79


Capítulo IV: Estudo Empírico

participantes indicam que o motivo foi o aprofundamento (um participante), a progressão


na carreira (uma participante sobre a opção de licenciatura, e sobre a formação específica,
refere o gosto pela área) e a experiência de trabalho com crianças com problemáticas
(uma participante).
Todos os participantes trabalhavam no momento do estudo num agrupamento de
escolas públicas (quatro trabalhavam no mesmo agrupamento de escolas da cidade de
Braga, enquanto uma das participantes trabalhava em outro agrupamento da mesma
cidade). Relativamente às funções desempenhadas na instituição, todos indicaram as
funções de docentes de Educação Especial (duas professoras referiram trabalhar no grupo
910 e um no grupo 930), enquanto um, adicionalmente a essas funções era coordenador
do departamento de E.E. do agrupamento.
Ainda sobre as suas funções no contexto, duas das profissionais afirmaram
lecionar desde o Ensino Pré-Escolar até ao Secundário, um mencionou intervir desde o
Ensino Pré-Escolar até ao 3.º CEB, outra das docentes indicou que lecionava junto de
alunos do 1.º ao 3.º CEB, enquanto uma referiu lecionar apenas no Ensino Pré-Escolar e
no 2.º CEB. Três profissionais apontaram que o seu horário semanal era de 22 horas, uma
professora mencionou que era de 20 horas semanais, e uma referiu que eram 18 horas
semanais.
Ao nível do tempo de serviço, este variava entre os 34 anos e os 4064 dias (uma
professora tem 16 anos de serviço, outra 25 e outra 26). Relativamente à situação no
estabelecimento atual, duas participantes encontravam-se no local apenas há um ano, uma
participante já trabalhava no agrupamento atual há cinco anos, outra participante estava
há seis anos, e um participante estava há 15 anos. Destes sujeitos, apenas uma das
participantes se encontrava em situação de contrato, os restantes participantes estavam
nos Quadros de Agrupamento (QA).
Quando questionados sobre a frequência com que contactavam com o(s)
Psicólogo(s) Escolar(es) presente(s) no contexto onde trabalhavam, uma das participantes
referiu que apenas comunicava com o Psicólogo de Intervenção, outra das participantes
apontou que em média contactava pelo menos em cada período, uma das docentes
mencionou que estava em contacto com o profissional diariamente, uma das professoras
indicou que estava em média, semanalmente, e por fim, uma participante referiu que
estava em contacto com o técnico diariamente ou semanalmente.
Por fim, um dos participantes relatou que quando detetava algum problema com
um aluno, o seu primeiro passo era contactar o conselho de turma, duas das participantes

Ana Rita Dinis Oliveira 80


Capítulo IV: Estudo Empírico

referiram que contactavam o Encarregado de Educação, uma professora indicou que


primeiro contactava o Psicólogo da escola e depois o Encarregado de Educação, e uma
das docentes mencionou que contactava o Encarregado de Educação, o Psicólogo da
escola e seis D.T.

4.5. Instrumentos de Avaliação Utilizados

Para a recolha de dados, utilizaram-se dois instrumentos, um questionário


sociodemográfico (Anexo II e III) e a técnica de focus groups.
A cada grupo de participantes foi entregue um questionário sociodemográfico,
sendo este constituído por várias questões, que tinham como intuito auxiliar na recolha
de informação biográfica e social dos participantes. Desta forma, foi construído um
questionário baseado nos apresentados por Moreia (2008) e Cabral (2010), constituindo-
se por três grupos de questões: identificação pessoal, formação académica e situação
profissional atual. No primeiro bloco de perguntas, procurou-se obter informação como
o nome, idade e género. Já no segundo conjunto de questões, as mesmas incidiram na
formação académica dos profissionais, nomeadamente o local e o motivo de escolha do
curso. O último bloco de questões, apresentou algumas perguntas diferentes para os
psicólogos educacionais e para os professores de E.E., enquanto algumas questões foram
iguais para os dois grupos (onde desempenha funções, a natureza do mesmo, quais as
funções que desempenha, o tempo de serviço, o horário semanal, a situação profissional,
frequência com que contacta o Psicólogo Escolar/ professor de E.E.), outras questões
abordaram assuntos como os níveis de ensino que lecionava (ou intervinham, no caso do
Psicólogo Escolar), ou que serviços prestava (também no questionário dirigido aos
Psicólogos Escolares).
Para a recolha de dados referentes ao objetivo da investigação de explorar,
identificar e descrever o papel do psicólogo da Escolar na equipa de E.E., bem como as
suas práticas neste contexto, investigando assim, mais aprofundadamente a articulação
entre o Psicólogo Escolar e a equipa de E.E., utilizou-se a técnica de focus groups.
A técnica anteriormente mencionada, define-se como um instrumento de
investigação onde a informação é recolhida através da interação de um grupo sobre um

Ana Rita Dinis Oliveira 81


Capítulo IV: Estudo Empírico

tema determinado pelo investigador (Morgan, 1996). Este autor, considera três
componentes para uma definição do referido instrumento: a de que este é um método de
investigação orientado para a recolha de dados, a de que a interação no grupo de discussão
é a origem dos mesmos, e que é valorizado o papel ativo do investigador, como gerador
de debate no grupo, com o objetivo de recolher informação.
Como se pode percecionar pelas componentes da definição da técnica, o objetivo
é que o grupo se mantenha centrado no tema, sendo desta forma, tarefa do moderador,
conseguir que os participantes não se afastem demasiado do tópico a discutir e dos
objetivos predefinidos pelos investigadores, incentivar o debate no grupo, bem como que
todos os indivíduos inseridos no mesmo participem e interajam (Krueger & Casey, 2009;
Johnson & Christensen, 2008; Galego & Gomes, 2005).
Este instrumento é descrito como um tipo de entrevista em grupo (Johnson &
Christensen, 2008), ou discussão em grupo, que poderá ser ou não orientado por um
moderador (Kamberelis & Dimitriadis, 2005). Segundo Morgan (1997), esta técnica
baseia-se nas entrevistas em grupo, não existindo, contudo, a alternância pergunta-
resposta característica das mesmas, pois nesta situação, o moderador vai fornecendo
tópicos, que serão a base da discussão e interação do grupo. O mesmo autor refere que,
geralmente um dos moderadores é o próprio investigador. Para a condução de um focus
group, alguns autores como Greenbaum (1998) sugerem criar um guião de entrevista,
organizando assim os temas a abordar na discussão, não sendo necessário que este seja
constituído apenas por questões.
O focus groups pode caracterizar-se e diferenciar-se de outros tipos de entrevista,
atendendo-se a determinadas características, como a de que o grupo é constituído por
pessoas que possuem determinadas características comuns, que irão proporcionar dados
qualitativos, a partir de uma discussão centrada no tema de interesse da investigação, com
o intuito de compreender a mesma (Krueger & Casey, 2009).
Relativamente ao número de participantes em cada grupo, Morgan (1997),
pondera que este depende do nível de conhecimento dos indivíduos sobre o tópico em
questão, mas que poderá ser pertinente que o grupo tenha no mínimo seis participantes, e
no máximo dez. O autor supramencionado menciona que, no que concerne ao número de
grupos, este não deverá ser superior a cinco por investigação.
Este instrumento tem vindo a ser utilizado em várias áreas, desde o Marketing às
Ciências Sociais, e até mesmo na área da Saúde (Ressel et al., 2008). Aliás, esta é uma
técnica que poderá ser benéfica em vários tipos de estudo, tendo em conta que a sua

Ana Rita Dinis Oliveira 82


Capítulo IV: Estudo Empírico

aplicação poderá ser em investigações onde é a base da mesmo, como técnica


complementar na recolha de dados ou numa investigação com múltiplos instrumentos
(Morgan, 1997). No entanto, não será muito produtivo, ou mesmo prudente, utilizar este
método quando o objetivo do estudo requer consenso, ou quando o assunto em debate é
demasiado pessoal (Krueger & Casey, 2009; Borges & Santos, 2005).
A sua aplicação acarreta várias vantagens, dentre as quais a possibilidade de num
mesmo momento, obter quantidades significativas de dados sobre o tema de interesse
(Morgan, 1997). Ainda o mesmo autor, refere que são também, diversos os
constrangimentos que poderão estar associados à técnica sugerida, designadamente a
logística, ou seja, o deslocamento dos participantes até ao local onde será realizada a
aplicação, a limitação de temas, como já foi referido (Morgan, 1996), o risco de os
participantes não se envolverem ou interagirem o suficiente, e a sessão tornar-se uma
sucessão de perguntas e respostas (Peterson & Barron, 2007), bem como a dificuldade no
registo dos dados, no sentido de identificar cada participante quando existem diálogos
sobrepostos (Flick, 2005).
Avaliando as características referidas anteriormente, considerou-se que este
instrumento seria o mais adequado na recolha de dados para responder ao objetivo deste
estudo. Mais ainda, reforça-se a pertinência da aplicação dos focus groups, com o facto
de o instrumento mencionado promover a autorrevelação, ou seja, através da discussão
em grupo, os participantes divulgariam o que realmente pensam e sentem, sobre um
determinado assunto (Krueger & Casey, 2009).
Na presente investigação, mostrou-se necessária a construção de um guião (Anexo
IV e V), elaborando-se o mesmo com base na revisão de literatura sobre o tema,
designadamente nos trabalhos de Ashton e Roberts (2006) e de Krueger e Casey (2009).
O referido guião, foi adaptado para os dois grupos, enquanto um tinha como grupo alvo
os psicólogos, o outro, pretendeu orientar a sessão com os professores de E.E. Cada guião
compreendeu nove questões em registo aberto, sendo que abordavam aspetos idênticos,
no sentido de recolher dados sobre as mesmas questões de investigação, mas modificando
o público-alvo. Por exemplo, enquanto no focus group dos Psicólogos Educacionais uma
das questões foi “Se não tivesse a colaboração do professor de E.E., do que sentiria falta?
(Ashton & Roberts, 2006) ”, no grupo dos professores, a questão coloca-se de como é que
estes se sentiriam se não tivessem o auxílio dos psicólogos [“Se não tivesse a colaboração
do Psicólogo Educacional, do que sentiria falta?” (Ashton & Roberts, 2006)]. A decisão
de os dois guiões terem questões semelhantes, prendeu-se com o objetivo de sobrepor e
Ana Rita Dinis Oliveira 83
Capítulo IV: Estudo Empírico

cruzar os dados dos dois grupos, relativamente às mesmas questões (Cabral, 2010). Para
perceber a eficácia do guião elaborado, este foi aplicado a um grupo constituído por seis
elementos (a Psicóloga Orientadora da dissertação, que por ser Psicóloga Educacional
num estabelecimento escolar foi também considerada especialista no tema, uma
Psicóloga Educacional a realizar estágio profissional e quatro alunas do mestrado em
Psicologia da Educação, em estágio curricular em contexto escolar). Posteriormente a esta
aplicação, foram realizadas as devidas alterações no guião até à versão final, que também
foi apresentada à Psicóloga Orientadora e à Psicóloga Educacional Estagiária.

4.6. Procedimentos

Nos pontos seguintes, serão descritos os procedimentos relativos à recolha de


dados e à análise dos mesmos, bem como a clarificação dos métodos utilizados na
validação dos resultados.

4.6.1. Procedimentos da recolha de dados

O processo de recolha de dados teve início com a validação dos guiões elaborados
pelos investigadores, a um grupo representativo dos participantes que estariam presentes
no estudo (Psicólogos Escolares e professores de E.E.), perspetivando a adequação dos
mesmos ao objetivo.
Numa fase posterior à validação dos guiões, realizou-se uma pesquisa sobre os
Psicólogos Escolares e professores de E.E. inseridos em escolas ou agrupamentos de
escolas da zona Norte do país, para que a localização da aplicação do focus group fosse
conveniente para os mesmos e para as investigadoras. Recorrendo, para essa pesquisa
inicial, a mecanismos como o questionamento às próprias escolas ou aos seus sites. Desta
forma, possíveis participantes, foram contactados através de e-mail (Anexo VI) ou
contacto direto, para propor a sua colaboração no estudo, explicando nesse momento os
objetivos do estudo e sendo propostas algumas datas e locais, visando perceber a
disponibilidade dos sujeitos. Sendo também nesse momento, entregues o pedido de

Ana Rita Dinis Oliveira 84


Capítulo IV: Estudo Empírico

autorização e o consentimento informado, a cada um dos participantes (Anexo VII e VIII),


para que estes tomassem conhecimento sobre o estudo, e pudessem decidir relativamente
à sua colaboração. Os dois últimos documentos referidos anteriormente, foram elaborados
a partir do proposto por Fortin (1999) para esse efeito.
Posteriormente a esse primeiro contacto, foram definidas as datas para cada um
dos focus groups, 2 e 3 de julho de 2014 (na primeira data foi realizada a atividade com
o grupo de Psicólogas Escolares e na segunda com o grupo de Professores de E.E.), bem
como o local dos mesmos, uma sala do Centro de Atendimento Psicológico e Formação
Especializada (FACes), da Faculdade de Filosofia (atualmente Faculdade de Filosofia e
Ciências Sociais), do Centro Regional de Braga, da Universidade Católica Portuguesa.
Antes de cada sessão, a sala foi preparada para a receção dos participantes, desde
a disposição das mesas em forma de U, até ao posicionamento das câmaras (Oliveira &
Freitas, 1998).
No início da sessão, foi entregue e preenchido pelos participantes, o questionário
sociodemográfico. Por fim, foi iniciada a discussão, apresentando mais uma vez o estudo,
os seus objetivos, bem como a aplicação do instrumento, seguindo-se a discussão em
grupo, conduzida através do guião anteriormente mencionado.

4.6.2.Procedimentos de análise de dados

O processo de análise de dados compreendeu vários componentes, desde a


preparação dos dados, à elaboração de diferentes análises aos mesmos, à compreensão
dos dados, até à interpretação do significado dos mesmos (Creswell, 2003).
Assim, esta etapa iniciou-se com a transcrição das discussões gravadas em vídeo
e em áudio, para formato papel (Creswell, 2003) (Anexo IX e X), sendo estas realizadas
após a implementação de cada focus group. Posteriormente, tal como sugerido pelo autor
supramencionado, o texto de cada grupo foi lido de uma forma geral, registando-se alguns
pontos que se mostraram pertinentes.
O passo seguinte foi a codificação e categorização dos dados presentes na
transcrição (Anexo XI e XII; XIII e XIV respetivamente), isto é, no decurso da
transcrição, determinadas palavras, assuntos ou comportamentos, foram-se repetindo e
destacando, o objetivo da codificação é atribuir a estes segmentos uma palavra ou frase

Ana Rita Dinis Oliveira 85


Capítulo IV: Estudo Empírico

que represente essa ideia (Creswell, 2003; Bogdan & Biklen, 1994). Em seguimento, foi
desenvolvida uma lista de categorias (Anexo XV e XVI), originadas pelas questões e
objetivos da investigação, ou seja, categorização indutiva (Bogdan & Biklen, 1994).
O quarto passo, foi uma descrição detalhada, atendendo aos participantes, ao
contexto, às categorias e aos temas abordados (Creswell, 2003). Seguindo-se de uma
exposição ainda mais minuciosa que no ponto anterior, onde são relacionados temas, ou
a apresentação de um modelo de procedimentos (Creswell, 2003). O mesmo autor,
considera que é no último passo, o sexto, que se realiza a interpretação e atribuição de
significado aos dados.

4.6.3. Validade

A validade da investigação, encontra-se diretamente relacionada com a sua


utilidade e eficácia, no sentido em que se alguma parte do estudo não é válida, então o
estudo não será útil (Cohen, Manion & Morrison, 2007), sendo indiferente se a
abordagem é qualitativa ou quantitativa (Sousa & Baptista, 2011). Flick (2005) defende
que neste método de investigação, o problema encontra-se na integração das relações
estudadas e a versão que o investigador apresenta das mesmas. Contudo, a questão da
validade é ainda controversa, no sentido em que alguns autores apontam para a
dificuldade em manter a objetividade e validade (Almeida & Freire, 2007), enquanto
outros autores sugerem que existem alternativas para a validade na investigação
qualitativa (Denzin & Lincoln, 1994, cit. in Merrick, 1999). No seguimento destas ideias,
alguns investigadores defendem ainda que, os termos confiança, validade e generalização,
são constructos aplicados no paradigma positivista (Tobin & Begley, 2004), pois a
investigação qualitativa é subjetiva, não objetiva, e contextual, em detrimento de
generalização (Wittemore, Chase & Mandle, 2001).
Também Merrick (1999) demonstra desconfiança na empregabilidade dos termos
validade e confiança, contudo, apresenta a posição de Denzin e Lincoln (1994), sobre
quatro possibilidades relativamente à forma como a validade e confiança podem ser
abordadas neste tipo de investigação: positivista (os mesmos critérios deverão ser
aplicados a todos os tipos de investigação: validade interna e externa, confiança e
objetividade), pós-positivista (deverão ser desenvolvidos critérios apenas aplicáveis aos

Ana Rita Dinis Oliveira 86


Capítulo IV: Estudo Empírico

métodos qualitativos, por exemplo, de acordo com o construtivismo, a validade interna e


externa, a confiança e objetividade, deverão traduzir-se em confiabilidade e
autenticidade), pós-moderna (não existem critérios concretos para avaliar a qualidade da
investigação) e pós-estruturalista (deverão ser criados critérios totalmente independentes
dos positivistas e pós-positivistas).
Segundo Cohen, Manion e Morrison (2007), a validade interna consiste na procura
de demonstrar que a descrição de um determinado fenómeno ou conjunto de dados,
poderão ser sustentados através dos mesmos, sendo posteriormente necessária a descrição
precisa do fenómeno investigado, e se este poderá ser sustentado pelos dados recolhidos.
Já Lincoln e Guba (1985, cit. in Whittemore, Chase & Mandle, 2001; Merrick, 1999)
propõem que a validade interna se equipara à credibilidade.
Em seguimento do proposto anteriormente, serão apresentados de seguida, alguns
procedimentos propostos por Lincoln e Guba (1985), presentes em vários estudos
(Merrick, 1999; Cohen, Manion & Morrison, 2007), que poderiam ser utilizados neste
estudo para assegurar a validade interna do mesmo, e assim, a qualidade do trabalho:
x Triangulação, onde se verifica a precisão dos dados através do recurso a diferentes
fontes, métodos, investigadores e teorias (Lincoln & Guba, 1985, cit. in Cohen,
Manion & Morrison, 2007);
x Partilha entre pares, onde se irão confrontar perspetivas sobre os dados e o próprio
processo de investigação (Lincoln & Guba, 1985, cit. in Merrick, 1999; Cohen,
Manion & Morrison, 2007);
x Análise de casos negativos, isto é, a revisão retrospetiva de hipóteses, com o objetivo
de estabelecer uma teoria que seja adequada a cada caso (Lincoln & Guba, 1985m cit.
in Cohen, Manion & Morrison, 2007);
x Validação dos participantes, procedimento onde se recorre aos participantes para que
seja avaliada a intencionalidade, a adequação da análise (Lincoln & Guba, 1985, cit.
in Merrick, 1999; Cohen, Manion & Morrison, 2007)
Relativamente à validade externa, Tobin e Begley (2004) e Lincoln e Guba (1985,
cit. in Merrick, 1999) comparam-na à transferibilidade, não sendo este um conceito muito
relevante na investigação qualitativa, pois os últimos autores consideram que o
investigador não tem como tarefa assegurar a transferibilidade, devem é facultar dados
suficientes para que os leitores determinem se esta é possível.

Ana Rita Dinis Oliveira 87


Capítulo IV: Estudo Empírico

Neste sentido, na presente investigação utilizou-se a metodologia apresentada


anteriormente: “Partilha entre pares” (Lincoln & Guba, 1985, cit. in Merrick, 1999;
Cohen, Manion & Morrison, 2007), pois os dados e o processo de investigação foram
confrontadas entre a orientadora da dissertação, a orientada e outra colega Psicóloga, com
2.º Ciclo em Psicologia da Educação.

4.7. Resultados e Discussão

Posteriormente à transcrição, foi realizada a codificação, a categorização e, por


fim, a tabela de categorização. Sendo que o diálogo nos dois focus group foi relativamente
extenso e de nem tudo o que foi referido ser do interesse desta investigação, optou-se por
apenas apresentar as categorias que auxiliavam ao alcance do objetivo apresentado
(Anexos XV e XVI), porém, em caso de interesse em analisar as restantes categorias estas
encontram-se em anexo (Anexos XIII e XIV).
As primeiras categorias foram criadas após a análise da transcrição dos focus
groups. Assim, foi possível elaborar cento e trinta e nove categorias de 1.ª Ordem
resultado do focus group dos Professores, e cento e noventa e três categorias de 1.ª Ordem
produto do focus group dos Psicólogos. Considerando o elevado número de categorias,
apenas serão apresentadas nas seguintes tabelas as cinco primeiras, nas Figuras 1 e 2, pelo
que as restantes encontrar-se-ão em anexo (Anexos XIII e XIV).

Categorias de 1.ª Ordem


Tarefas que a Psicóloga não vai desempenhar
Sugestões pedagógicas não são tarefa do Psicólogo
Avaliação de áreas mais relacionadas com clínica não é tarefa do Psicólogo Escolar
Psicóloga do agrupamento não foi colocada para fazer acompanhamento
Psicóloga do agrupamento não pode fazer acompanhamento
Figura 1 – Categorias de 1.ª Ordem do focus group dos Professores

Categorias de 1.ª Ordem


Papel do Psicólogo na equipa é eficaz
Outros profissionais dirão que a eficácia do Psicólogo depende da pessoa
Necessidade do Psicólogo priorizar tarefas para aumentar eficácia do Psicólogo na equipa
Necessidade de mais Psicólogos
Necessários mais Psicólogos por agrupamento para aumentar eficácia do Psicólogo na equipa
Figura 2 – Categorias de 1.ª Ordem do focus group dos Psicólogos

Ana Rita Dinis Oliveira 88


Capítulo IV: Estudo Empírico

Posteriormente, realizou-se uma análise mais aprofundada dessas categorias e


aglomeraram-se as que faziam mais sentido estarem juntas, construindo assim trinta e
oito categorias de 2.ª Ordem do focus group dos Professores (Anexo XIII) e vinte e quatro
categorias de 2.ª Ordem do focus group dos Psicólogos (Anexo XIV). Devido ao elevado
número de categorias, apenas serão apresentadas de seguida as cinco primeiras, tabelas 3
e 4, colocando-se as restantes em anexo (Anexos XIII e XIV).

Categorias de 2.ª Ordem


Tarefas da Psicóloga do agrupamento não inclui o acompanhamento de alunos
Avaliação como tarefa do Psicólogo
Psicóloga para auxiliar Professores de Educação Especial
Psicóloga para orientar
Colocar a hipótese de acompanhamento pela Psicóloga
Figura 3 – Categorias de 2.ª Ordem do focus group dos Professores

Categorias de 2.ª Ordem


Necessidade de mais Psicólogos
Psicóloga possui conhecimentos ao nível pedagógico
Psicóloga possui conhecimentos sobre a CIF
Perceção que a Psicologia é uma área do domínio de qualquer pessoa
Psicóloga intervém desde o 1.º ao 3.º Ciclo
Figura 4 – Categorias de 2.ª Ordem do focus group dos Psicólogos

Após mais uma análise exaustiva das categorias de 2.ª Ordem, juntaram-se as que
faziam mais sentido e surgiram dezoito categorias de 3.ª Ordem com o focus group dos
Professores (Anexo XIII), devido ao elevado número de categorias apenas se apresentarão
as cinco primeiras categorias na figura 5; e vinte e quatro categorias de 3.ª Ordem com o
dos Psicólogos (Anexo XIV), mais uma vez, devido ao elevado número de categorias
apenas se apresentarão as cinco primeiras na figura 6.
Categorias de 3.ª Ordem
Tarefas que não se incluem nas do Psicólogo Escolar
Tarefas atribuídas ao Psicólogo
Realização de acompanhamento de alunos pela Psicóloga do agrupamento
Presença dos grupos de Educação Especial e de Psicologia no contexto escolar
Conquista do espaço da Psicologia e da Ed. Especial nas escolas
Figura 5 – Categorias de 3.ª Ordem do focus group dos Professores

Categorias de 3.ª Ordem


Necessário para aumentar eficácia do Psicólogo na equipa
Conhecimentos da Psicóloga não se limitam à avaliação
Psicólogas intervêm nas instituições que constituem o agrupamento/instituição onde trabalham
Psicóloga tem pouco tempo para as tarefas solicitadas relacionadas com os alunos com NEE
Diversas solicitações para o Psicólogo
Figura 6 – Categorias de 3.ª Ordem do focus group dos Psicólogos

Ana Rita Dinis Oliveira 89


Capítulo IV: Estudo Empírico

Posteriormente, analisaram-se mais uma vez as categorias constantes no grupo de


3.ª Ordem, de forma a encontrar as que fizesse mais sentido ficarem num novo grupo, as
categorias de 4.ª Ordem. Assim, pode observar-se na Figura 7 as três categorias de 4.ª
Ordem retiradas do focus group dos Professores e na Figura 8 as cinco categorias de 4.ª
Ordem obtidas a partir do focus group dos Psicólogos.

Categorias de 4.ª Ordem


Atribuição de tarefas ao Psicólogo Escolar
Presença dos grupos de Educação Especial e de Psicologia no contexto escolar
Trabalho em articulação entre a Psicóloga e o Professor de Educação Especial
Figura 7 – Categorias de 4.ª Ordem do focus group dos Professores

Categorias de 4.ª Ordem


Eficácia do papel do Psicólogo na equipa que trata dos assuntos de Educação Especial
Eficácia do papel do Psicólogo na equipa que trata dos assuntos de Educação Especial
Papel do Psicólogo
Formação dos Professores de Educação Especial
Elaboração de planos relacionados com o aluno de Educação Especial deverá ser realizada em
colaboração entre o Psicólogo e o Professor de Educação Especial
Figura 8 – Categorias de 4.ª Ordem do focus group dos Psicólogos

Por fim, após análise das categorias de 4.ª Ordem, foi possível construir mais um grupo
de categorias, as de 5.ª Ordem. Na Figura 9 encontram-se as duas categorias do focus
group dos Professores, não foram criadas categorias de 5.ª Ordem a partir do focus
group dos Psicólogos. Nos anexos XVII e XVIII encontram-se uma lista das categorias
de cada focus group, que poderá ser de fácil leitura.

Categorias de 5.ª Ordem


Psicóloga escolar
Articulação entre serviços
Figura 9 – Categorias de 5.ª Ordem do focus group dos Professores

Como já foi referido anteriormente, este trabalho procurou explorar, identificar e


definir o papel do Psicólogo Escolar no contexto escola, mais concretamente na equipa
de E.E., bem como investigar e analisar a articulação entre o Psicólogo Escolar e o grupo
de E.E. onde este se encontra inserido. Pelo que se elaboraram cinco questões de
investigação com vista a alcançar o objetivo desenvolvido. Assim, analisando as
filmagens dos focus group, a transcrição das mesmas, posterior codificação e

Ana Rita Dinis Oliveira 90


Capítulo IV: Estudo Empírico

categorização, tentou analisar-se toda essa informação e retirar inferências sobre a


mesma.
Relativamente à questão de saber qual é o papel do Psicólogo Escolar na equipa
de E.E., através da análise de ambos os focus group foi difícil formar um parecer sobre o
que cada grupo considerava ser o papel do Psicólogo na equipa, sendo globalmente
fundida esta noção com a de tarefa, pelo que os dois grupos começaram por referir que
existe ainda uma falta de definição do papel/tarefas do Psicólogo. Três dos Psicólogos e
um Professor, aludem exatamente a esta falta de definição, contudo, a mesma pode ser
deduzida pela variedade de opiniões dos restantes participantes, como por exemplo, um
dos professores considerar que a intervenção não é uma tarefa do Psicólogo, enquanto os
restantes professores considerarem que é uma tarefa.
Foi frequentemente mencionado o Psicólogo como avaliador (nos dois grupos,
cinco vezes pelos professores e catorze pelos Psicólogos, apesar de ambos ressaltarem
que as capacidades e tarefas deste profissional não se limitam a esse contexto) e como
mediador (mencionado quatro vezes pelos Professores).
No que respeita à literatura, estas opiniões acabam por ir de encontro ao que
autores como Ashton e Roberts (2006) e Lunt e Majors (2000) defendem, pois também
estes já nos seus estudos afirmavam que existia uma falta de definição de papéis, aliás
Lunt e Majors (2000) culpabilizavam os métodos e prestação de serviços, e Ashton e
Roberts (2006) referiam que os próprios profissionais auxiliavam na difusão dessa lacuna
de definição.
Os Professores consideraram ainda, que a área de trabalho da Psicologia inclui a
caracterização da pessoa (um professor), bem como o trabalho com o aluno (um
professor), apesar de há alguns anos atrás, a Psicóloga estar presente no contexto escolar
apenas para trabalhar com os alunos com problemas e para atividades relacionadas com
Orientação Vocacional. Ou seja, apesar de a opinião sobre algumas áreas serem
aparentemente convergentes, a principal semelhança, encontra-se mesmo na questão de
ainda não ser possível realizar uma definição concreta e completa da área destes
profissionais da Psicologia, uma vez que é mencionado em ambos os focus groups.
Interligada com a questão anterior, apresenta-se a segunda pergunta, que causou
alguns problemas no focus group pois consideravam que área e tarefa eram sinónimos,
pelo que foi difícil codificar estes aspetos. A referida questão interroga os participantes
sobre quais as tarefas do Psicólogo Escolar na equipa de E.E.. Neste sentido, o grupo de
Professores de E.E. indicou que a enumeração das tarefas do Psicólogo Escola é um

Ana Rita Dinis Oliveira 91


Capítulo IV: Estudo Empírico

assunto extenso. Contudo, os profissionais referiram que se incluem nas funções dos
Psicólogos situações emocionais (conceito registado oito vezes), avaliações
(nomeadamente ao nível emocional, referenciado uma vez; do desenvolvimento
cognitivo, mencionado duas vezes; e das competências do aluno, referida apenas uma
vez). É pertinente referir que um dos participantes apontou que a avaliação poderá não
ser a tarefa mais importante do Psicólogo.
O auxílio aos vários agentes educativos (por exemplo pais, professores e
professores de E.E.) e à E.E., foi outra das tarefas apontadas pelos Professores. Neste
âmbito, os profissionais mencionam o auxílio no trabalho das competências dos alunos,
na ligação com os Professores de E.E., bem como entre os pais e os alunos. Porém, é
necessário indicar que os participantes realçaram que as tarefas do Psicólogo Escolar não
se limitam à E.E., ou à própria problemática dos alunos (esta questão do auxílio aos vários
agentes educativos, foi mencionada seis vezes).
A intervenção foi também referida por quatro elementos deste grupo como uma
das funções do Psicólogo, apesar de um dos profissionais considerar esta prática uma
tarefa secundária. Nesta categoria, os participantes particularizaram ainda, a intervenção
em determinadas áreas com as crianças, o trabalho com as mesmas e a estimulação
cognitiva.
A O.V. (Orientação Vocacional) foi aludida cinco vezes, como tarefa principal do
Psicólogo Escolar, sendo ainda referida a função de orientação em outras áreas,
designadamente no esclarecimento de dúvidas (por dois participantes), sugestão de
estratégias, indicações e outras orientações gerais (sendo a orientação referida um total
de oito vezes).
Por fim, a maioria dos professores (com quatro registos), designou o
acompanhamento dos alunos como tarefa do Psicólogo, sendo referida a importância dos
mesmos e a sua natureza esporádica (foi mencionada uma vez). Este tema despontou
alguma discussão, pois um dos elementos não concordou que esta prática fosse tarefa do
Psicólogo Escolar, aliás, referiu que não se colocava a possibilidade do Psicólogo
desenvolver essa tarefa, nem o Psicólogo seria colocado no contexto escolar para esse
efeito.
Neste sentido, os participantes referem que existem tarefas que o Psicólogo não
vai desempenhar, nomeadamente sugestões pedagógicas (verificou-se um registo) e
avaliação de áreas mais relacionadas com a clínica (contabilizaram-se dois registos).
Também os Psicólogos apontaram algumas tarefas que consideram não ser apenas da sua

Ana Rita Dinis Oliveira 92


Capítulo IV: Estudo Empírico

responsabilidade, ou pelo menos, que não devem ser executadas sozinhos, como a
avaliação da parte pedagógica e a elaboração dos documentos segundo a CIF. No entanto,
é possível verificar que, os dois grupos não apontam as mesmas tarefas como não sendo
apenas de um dos grupos de profissionais.
Porém, no que se refere à definição das tarefas, a opinião expressa pelos
Psicólogos vai de encontro ao declarado pelos Professores de E.E., de que ainda se
denotava uma falta de definição do que é esperado que seja realizado pelo Psicólogo, pelo
que o serviço do mesmo é classificado como muito abrangente (opinião repetida três
vezes das unidades de registos que a mencionam). Assim, os elementos do focus group,
apontaram o elevado número de solicitações para o Psicólogo (em cerca de seis registos)
e da diversidade das mesmas (quatro registos). Estes profissionais ponderaram a
possibilidade de surgirem várias tarefas no contexto escolar, e que estes papéis podem
estar dependentes da dinâmica da equipa de E.E., pelo que o Psicólogo acaba por ter
pouco tempo para as tarefas solicitadas relacionadas com os alunos com NEE (unidade
de registo indicada cinco vezes), quer pela referida ausência de tempo, quer também pela
possível interferência de outros pedidos (apenas se verificou um registo).
Os Psicólogos consideraram que essas tarefas incluem: 1) o contacto com vários
intervenientes no contexto escolar, unidade de registo aludida treze vezes,
(designadamente com Psicólogos externos, os pais, entidades que acompanham os alunos,
na colaboração dos procedimentos relacionados com referenciações, onde se incluem
impulsionar e/ou colaborar nas mesmas, tratar de questões relacionadas com a CIF, a
análise de referenciações, a reorientação das mesmas, a avaliação da adequação de
medidas); 2) a recolha de informação sobre os alunos junto dos diferentes elementos
envolvidos (mencionado três vezes); 3) trabalhar em parceria foi uma das sugestões com
um elevado número de registo, cerca de onze (o trabalho em parceria inclui com os
docentes titulares de turma/DT, auxílio na elaboração do PEI e do Relatório Técnico-
Pedagógico); 4) a Orientação Vocacional (contabilizados quatro registos); 5) a tarefa de
encontrar locais para a inserção dos alunos com E.E. (esta opinião foi registada cinco
vezes); 6) a análise de novos processos (um registo) e, 7) o envolvimento na parte
pedagógica (apenas foi mencionado uma vez, mas todos os participantes mostraram que
concordavam com esta sugestão). Assim, foi percetível que algumas das tarefas
apontadas, vão de encontro ao já referido no focus group dos Professores como tarefa dos
Psicólogos, mais concretamente, a avaliação.

Ana Rita Dinis Oliveira 93


Capítulo IV: Estudo Empírico

Adicionalmente à comparação entre focus group, também se pode referir que tal
como no estudo de Ashton e Robertson (2006), também os Psicólogos e os Professores
dos focus group consideraram que algumas tarefas são específicas dos Psicólogos,
nomeadamente a avaliação e que estes profissionais são especialistas numa área que os
Professores poderão não o ser.
Contudo, ainda no que se referem às tarefas atribuídas ou desempenhadas pelo
Psicólogo Escolar, foi possível deduzir que a maioria das apontadas pelos Professores e
pelos Psicólogos, efetivamente vão de encontro com o sugerido por Fagan e Wise (2007)
e Wise (2010) que assinalam uma panóplia de tarefas desde avaliação, à consultadoria, à
Orientação Vocacional, ao citado por Anache (2010), que alude à tarefa de
desenvolvimento de competências. Também o indicado por Pereira, Breia, Moura,
Henriques e Fonseca (2003) (no panorama nacional), estes últimos salientam a tarefa de
os Psicólogos poderem ser percecionados como o elemento que interliga todos os que
participam na avaliação do aluno, vão de encontro com o que os dois focus group
apontaram.
Porém, nem todos os estudos analisados vão de encontro ao verificado nesta
investigação, enquanto nestes dois focus group é referido várias vezes o tempo
despendido pela psicóloga com a E.E., um estudo nacional realizado por Mendes, Abreu-
Lima, Almeida e Simeonsson (2014), não relatam que esta seja uma das atividades onde
os Psicólogos despendem mais tempo, mas sim o counseling, avaliação psicoeducacional
e orientação vocacional. (Mendes, Abreu-Lima, Almeida & Simeonsson, 2014). Ainda
neste sentido de os profissionais empregarem muito tempo na E.E., alguns autores
concordam que é um fator positivo (Sant’Ana, 2011), enquanto outros investigadores
ponderam que os profissionais poderiam estar a aplicar o seu tempo em outras
necessidades do contexto (Ahtola & Kiiski-Mäki, 2014).
A terceira questão de investigação interroga como se caracteriza ou se processa a
articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de E.E. No que se refere à articulação
entre a E.E. e o Psicólogo, os participantes do focus group com os Professores de E.E.
indicaram que esta é essencial e benéfica para o trabalho dos dois serviços (contabilizado
cinco vezes), ressaltando a necessidade da colaboração entre equipas para a realização
dos despistes (registo verificado uma vez), pois como já foi referido, as funções do
Psicólogo e dos restantes elementos, complementam-se (esta opinião é mencionada cinco
vezes no focus group).

Ana Rita Dinis Oliveira 94


Capítulo IV: Estudo Empírico

Uma das categorias que sobressaiu no focus group dos professores incidiu na
proximidade entre os dois serviços, com quatro registos sobre este tema, onde se
integraram subcategorias que indicam o trabalho de grande proximidade entre a
Psicologia e a E.E., a necessidade e importância dessa proximidade, o facto de a mesma
ser, de certa forma, promovida pela legislação atual (nomeadamente da CIF) (mencionada
cinco vezes), da presença do Psicólogo na reunião de E.E., pela permanência do Psicólogo
na escola (apesar de um dos Professores referir que este pormenor poderá não se traduzir
numa maior proximidade), da vontade de o próprio Psicólogo estar próximo (mencionado
uma vez). Os Professores referem também a importância do Psicólogo fazer parte do
departamento de E.E. (em apenas um registo).
Relativamente ao que consideram ser os fatores essenciais para o funcionamento
da equipa que trata dos assuntos de E.E., os participantes apontaram que é fundamental
que esta efetivamente exista (este fator foi sugerido quatro vezes), aludiram quatro vezes
à partilha, nomeadamente a partilha de objetivos de trabalho (em três registos); a presença
de um Psicólogo (um registo); a necessidade de tempo para conciliar a disponibilidade de
todos os envolvidos no processo (mencionado duas vezes na tabela categórica); a
determinação de objetivos (onde se incluem objetivos para o grupo de E.E. e que estes
sejam benéficos para as crianças) (unidades de registo referidas três vezes); a contribuição
de cada elemento para o alcance dos objetivos (mencionado três vezes); a empatia entre
os elementos (registado duas vezes); a confiança (referenciado três vezes pelos
professores); o conhecimento entre os elementos (um registo); a formação dos
intervenientes (este registo verificou-se duas vezes); as boas competências humanas
(unidade de registo referenciada uma vez); a humildade (os Professores aludiram três
vezes a este fator); apresentar um perfil direcionado para a E.E. (referenciado duas vezes)
e gosto nesta área (fator sugerido quatro vezes); o gosto em aprender (registado duas
vezes); a disponibilidade (mencionado uma vez); a participação dos elementos (este fator
verificou-se em dois registos); competências de trabalho em equipa (fator mencionado
duas vezes) e vontade de trabalhar (um registo).
Ainda neste âmbito do funcionamento da articulação, o grupo de Professores
referiu alguns fatores que interferem na dinâmica do grupo, designadamente: 1) a
possibilidade de perda de confiança entre os elementos da equipa (por motivos como a
falta de interesse nos conhecimentos de cada um dos elementos ou o facto de o grupo ser
muito grande), sendo contabilizado em dois registos; 2) a ideia de indivíduos externos ao
grupo possuírem mais conhecimentos (este fator foi sugerido em apenas um registo); 3)

Ana Rita Dinis Oliveira 95


Capítulo IV: Estudo Empírico

falta de disponibilidade em aprender entre os vários elementos (fator apontado em dois


registo); 4) a desatualização de conhecimentos, fator verificado em apenas um registo
(apesar de referirem que o facto de os profissionais pensarem que a formação académica
basta para ser um bom profissional, este poderá ser também um fator de destabilização da
equipa); 5) a ausência de partilha de informação entre os intervenientes (um registo); 6)
ausência de empatia entre os elementos (este fator apresenta três registos); 7) falta de
sensibilidade para a coesão (verificaram-se dois registos sobre este fator); 8) falta de
vocação para a área onde estão a trabalhar (um registo) e, 9) o facto de a formação
académica poder não se traduzir em alterações na prática da profissão (contabilizaram-se
dois registos).
Porém, no que se refere à sua experiência pessoal, um dos participantes refere
pouca experiência ao nível da articulação; um professor apontou que a articulação foi
sobretudo informal e alguns destes participantes classificaram a articulação como muito
positiva (foram mencionados onze registos onde a articulação é caracterizada como muito
positiva, muito boa).
Sobre algumas das características da articulação da equipa, o grupo de
Professores, indicou que um dos momentos de articulação entre os dois serviços ocorre
na avaliação dos alunos para determinar se estes poderão integrar a E.E. Neste sentido,
os Professores aludiram (em sete registos de unidade de registo) que a equipa de E.E. é
muito específica, sendo que há alguns elementos que não integrariam a mesma, mais
concretamente um técnico, o Conselho de Turma, e o serviço de saúde local, porém, é
necessário que seja desenvolvido um trabalho de colaboração com essas entidades. Ainda
na esfera de elementos externos à equipa, os Professores consideraram que a situação dos
terapeutas serem externos ao agrupamento, acaba por ser pouco eficaz, nomeadamente
devido ao número reduzido de profissionais.
Foi salientada a possibilidade de partilha de informação entre os serviços de E.E.
e os de Psicologia, relativamente à articulação, inclusive sobre o desempenho dos alunos;
bem como o facto de esta partilha ser benéfica para os dois serviços, sendo este registo
verificado em três referências.
No domínio da eficácia do Psicólogo na equipa de E.E., no focus group dos
Psicólogos foi mencionado (em quatro registos) que o papel deste técnico na equipa é
eficaz, alegando, porém, que esta eficácia poderá depender do tipo de pessoa que é o
Psicólogo (um registo contabilizado com esta opinião).

Ana Rita Dinis Oliveira 96


Capítulo IV: Estudo Empírico

Ainda no aspeto da eficácia do Psicólogo na equipa, tanto os Professores como os


Psicólogos sugeriram algumas medidas que poderiam aumentar a mesma. Os dois grupos
referiram a necessidade de serem contratados mais Psicólogos para as escolas, quatro
vezes em cada um dos focus group (foi mencionado no focus group das Psicólogas, por
uma das participantes, que não seria necessário o rácio ideal de 800 alunos para um
Psicólogo, e as restantes Psicólogas consideraram que o rácio ideal seria uma ilusão); já
os Professores sugeriram, adicionalmente, a realização de reuniões entre os dois serviços,
foi mencionada onze vezes, (a presença do Psicólogo nas reuniões de E.E.; a realização
de reuniões formais e informais, com mais frequência, com a presença de pelo menos dois
elementos); a integração formal do Psicólogo na equipa de E.E. (sugerida em dois
registos); a integração do Psicólogo na escola/quadro de escola (contabilizada três vezes)
e a existência de mais justiça para os Psicólogos (mencionada uma vez). O transmitido
por Dazzani (2010) (já referido em capítulos antecedentes) vai de encontro ao afirmado
anteriormente sobre a formação dos profissionais, pois a autora salienta a necessidade do
técnico estar preparado para intervir nas mais diversas situações com que se poderá
deparar no contexto, sendo que essa formação deverá ser, entre outras características,
abrangente, interdisciplinar e não dogmática.
Também os Psicólogos indicam que no que se refere à articulação entre as duas
equipas, são vários os tipos de experiências que vivenciaram e que atualmente viviam.
Assim, duas Psicólogas referiram que as suas experiências de articulação eram de
proximidade ou de muita proximidade (especificamente entre os vários elementos
envolvidos no processo ou com o próprio coordenador de E.E., referiram que não existiam
conflitos entre a equipa, que os professores de E.E. colaboravam); uma das Psicólogas
relatou que já teve experiências medíocres, diferentes das experiências de muita
proximidade das outras participantes, mas também da que viveu no ano anterior. Todavia,
as Psicólogas acentuaram a necessidade e obrigatoriedade da Psicóloga e da E.E.
funcionarem em equipa, não sendo possível trabalhar sem ser em articulação.
As Psicólogas apontaram que são vários os fatores que podem influenciar o tipo
de articulação, sendo alguns deles: 1) os profissionais que constituem a equipa (das quatro
sugestões deste conceito, uma Psicóloga especificou que o tipo de equipa “é uma sorte”);
2) a perceção relativa à E.E. (um registo deste fator); 3) o espírito de trabalho
(contabilizaram-se seis registos de unidades de registo que aludem a este fator); 4) o
motivo de trabalho na E.E. (verificaram-se dois registos a mencionarem este fator); 5) o
facto de a equipa não se manter (um registo) e 6) o surgimento de obstáculos no trabalho

Ana Rita Dinis Oliveira 97


Capítulo IV: Estudo Empírico

entre o Psicólogo e a E.E.; 7) a semelhança de linguagem e de trabalho (sendo estes dois


últimos fatores, facilitadores da articulação, e contabilizados duas vezes na tabela de
categorização).
Foram também referidas, neste grupo, algumas condições que poderão dificultar
o trabalho em equipa: 1) conflitos entre a equipa originados pela diferente linguagem; 2)
conflitos entre a equipa originados pelas abordagens distintas dos membros (verificou-se
este registo seis vezes); 3) coordenador (esta opinião foi registada em cinco situações); 4)
baixo nível de maturidade profissional (contabilizou-se esta sugestão uma vez); 5) baixo
nível de maturidade no trabalho em equipa (este conceito foi expresso uma vez); 6)
espírito de trabalho distinto (um registo); 7) conflito de interesses entre os dois serviços
(nomeadamente quando é necessário abrir outra turma), sendo esta opinião verificada
quatro vezes. Alguns destes conflitos vão de encontro aos mencionados por Bowles,
Scull, Hattie, Clinton, Larkins, Cicconi Kumar e Arnup (2016), que apontam algumas
dificuldades na articulação entre os dois grupos de profissionais também referidos pelos
participantes dos dois focus group, como a possibilidade de pontos de vista diferentes.
Estes conflitos entre as duas equipas, poderão apresentar várias consequências,
sendo cinco indicados no focus group dos Psicólogos: 1) perda de qualidade dos serviços
(um registo desta opinião); 2) perda dos benefícios do trabalho em parceria (verificou-se
este conceito em dois registos); 3) limitação à realização de tarefas que se considere ser
estritamente do Psicólogo (aludida uma vez na tabela de categorização); 4) incongruência
entre a E.E., o Psicólogo e a organização da escola (mencionada em quatro registos); e 5)
surgimento de desajustes (um registo).
Assim, os Psicólogos sugeriram alguns elementos fundamentais para o
funcionamento da equipa que trata dos assuntos de E.E., como 1) a necessidade de
uniformização dos procedimentos em equipa, dos dois serviços (cinco registos
verificados); 2) a boa formação profissional (contabilizado em cinco registos de unidades
de registo); 3) a boa formação pessoal (elemento verificado em doze registos); 4) a
semelhança na interpretação (oito registos); 5) a necessidade de existir uma boa
articulação entre a equipa, contabilizada sete vezes na tabela de categorização; 6) a
disponibilidade, mencionada uma vez, (nomeadamente disponibilidade para trabalhar em
equipa, sendo que uma das consequências da falta de disponibilidade poderá ser a
ausência de conhecimentos científicos e/ou competências humanas); 7) a boa
coordenação (unidade de registo contabilizada quatro vezes); 8) a adoção de uma
perspetiva abrangente e flexível (onze unidades de registo apontam para estes conceitos);

Ana Rita Dinis Oliveira 98


Capítulo IV: Estudo Empírico

9) a capacidade de se questionarem (verificou-se apenas um registo) e, 10) o bom


entendimento entre os elementos (dois registos).
Em alguns dos estudos realizados neste âmbito da articulação entre estes dois
serviços, particularmente num dos estudos de Farrell, Jimerson, Kalambouka e Benoit
(2005), já descrito anteriormente, levantou-se uma afirmação que se mostra bastante
pertinente relativamente à perceção do trabalho do Psicólogo, onde é referido que “ (…)
globalmente, os professores valorizam a qualidade do serviço dos Psicólogos, porém,
indicam que seria benéfico manter um contacto mais frequente com os Psicólogos e que
estes despendessem mais tempo a desempenharem determinadas tarefas (…)”.
Ainda sobre a articulação, os Psicólogos ponderaram sobre quem deveria realizar
determinadas tarefas, assim, duas técnicas indicaram que o PEI deverá ser elaborado pelo
Professor de E.E.; enquanto outras opiniões (seis registos) aludem a que esse documento
é da responsabilidade dos dois serviços, bem como a elaboração da referenciação para
E.E., designadamente a CIF e as medidas pedagógicas necessárias, e dos PITs. Estas
opiniões vão de encontro ao referido por Pereira, Breia, Moura, Henriques e Fonseca
(2013), bem como com o esperado na legislação, isto é, apesar da responsabilidade da
elaboração dos documentos poder ser dos professores titulares ou dos diretores de turma,
os Psicólogos deverão estar na equipa que os elabora.
Relativamente a estas questões de E.E., é importante referir que, apesar de não ser
objetivo deste trabalho salientar apenas os alunos com N.E.E., foi possível verificar que
estes são uma grande preocupação dos dois grupos de profissionais, sendo que nos dois
focus groups se observou uma preocupação com a intervenção junto destes alunos, o seu
desenvolvimento, a relação dos professores e Psicólogos com os professores de ensino
regular e com outros técnicos que trabalham com estes alunos. No sentido que os
profissionais se mostraram bastante críticos em relação à legislação relativamente a estes
alunos e ao seu futuro, considerando que a mesma tem bastantes lacunas, quer no que se
refere aos alunos, quer aos profissionais e suas funções.
A quarta pergunta de investigação é sobre em que diferem as funções do Psicólogo
Escolar, dos restantes profissionais da equipa. No grupo de professores verificaram-se
seis unidades de registo que indicam que estes consideram que os Psicólogos e os
Professores desempenham funções distintas, pelo que os Professores de E.E. devem
limitar as suas funções às suas áreas específicas (referem-no duas vezes). Porém,
ressaltaram que as tarefas dos dois grupos são complementares (unidade de registo
verificada cinco vezes) e que colaboram entre si em tudo o que possa beneficiar o aluno,

Ana Rita Dinis Oliveira 99


Capítulo IV: Estudo Empírico

aliás, acabaram por declarar que os Psicólogos e os Professores de E.E. são um suporte
comum à criança e trabalham sobre o mesmo assunto (contabilizaram-se seis registos das
unidades de registo que aludem a esta apreciação).
Neste sentido, os participantes admitiram que existem assuntos que são exclusivos
dos Psicólogos, nomeadamente no que se refere ao diagnóstico, onde os Professores os
classificam como essenciais (registo verificado três vezes), bem como na intervenção
(apresentaram-se dois registos a apoiar esta opinião), intervenção direta (observou-se um
registo desta sugestão), nos problemas emocionais e em outros problemas (unidade de
registo verificada três vezes).
O facto do Psicólogo Escolar ser capaz de, nas reuniões, prestar esclarecimentos
relativamente às possíveis problemáticas dos alunos, é mencionada por um dos
participantes como outra das contribuições que se identifica como única dos Psicólogos
para a equipa de E.E. Ainda no que respeita às tarefas que se limitam ao foro do Psicólogo,
foi mencionada a prestação de esclarecimentos sobre o necessário para o sucesso dos
alunos, especificando o trabalho no desenvolvimento de ferramentas para auxiliar no
acesso ao currículo; a capacidade de se expressar diferentemente dos Professores de E.E.;
e o trabalho na área do bem-estar da criança (cada uma destas últimas quatro tarefas é
mencionada uma vez no focus group).
A importância do Psicólogo na própria equipa é várias vezes mencionado, quer
globalmente, quer mais especificamente, como suporte ou auxílio, aos Professores de E.E.
(verificou-se esta unidade de registo duas vezes). Os Professores apontam, em dois
momentos, que uma das práticas do Psicólogo na equipa acaba por ser a de mediar,
designadamente entre os Professores de E.E., entre os Professores de E.E. e D.T., ou
mesmo entre Professores de E.E. e pais, quando ocorrem posições distintas, que possam
gerar conflito, ou quando há falta de informação dos pais.
Também os Psicólogos referem a avaliação como fator diferenciador das suas
funções relativamente às dos restantes profissionais da equipa, verificando-se um registo
de oito menções que aludem a essa opinião. No domínio da avaliação, estes técnicos
particularizam a avaliação e interpretação de dados cognitivos. Todavia, asseveram que
os conhecimentos da Psicóloga não se limitam à avaliação (um registo), pois
adicionalmente apresentam também conhecimentos relacionados com pedagogia
(nomeadamente no âmbito das medidas a implementar), mencionado duas vezes no focus
group, bem como referentes à CIF (esta opinião foi referida quatro vezes pelas

Ana Rita Dinis Oliveira 100


Capítulo IV: Estudo Empírico

Psicólogas), ressaltando que os Psicólogos adaptam-se melhor aos códigos da CIF, em


comparação com outros profissionais da equipa).
A especialização em Psicologia, os conhecimentos nesta área e sobre as
problemáticas, são indicados pelas Psicólogas como particularidades relativamente aos
restantes elementos do grupo (sendo referido em oito unidades de registo). Ainda neste
sector dos conhecimentos específicos do Psicólogo (aludido duas vezes), os participantes
do focus group, apontaram nove vezes que o Psicólogo possui uma perspetiva mais
abrangente que outros membros do grupo que trata dos assuntos de E.E., designadamente
nos tipos de recursos alternativos (dois registos) e na perceção (um registo).
No que se refere à relação entre o verificado na análise dos focus group sobre as
características e/ou funções unicamente dos Psicólogos e a literatura estudada, em alguns
momentos as opiniões são convergentes, nomeadamente no que se refere ao estudo de
Ashton e Robertson (2006). Nesse estudo os Psicólogos consideram que a avaliação
individual, as técnicas de intervenção e a consulta, são da exclusiva responsabilidade do
Psicólogo, enquanto os coordenadores de E.E. concordam com as tarefas da avaliação,
adicionam os testes e referem que o papel de especialista poderá ser realizada por outros
profissionais. Nos focus group, também os Psicólogos e os Professores consideram que a
avaliação é um dos fatores diferenciadores entre os dois profissionais.
Por fim, a questão cinco, onde é perguntado o que motiva os profissionais de E.E.
a solicitar o auxílio do Psicólogo Escolar. Ao analisar as respostas dos participantes às
várias questões do focus group, foi possível inferir que os Professores de E.E. referem
solicitar o auxílio do Psicólogo Escolar nas situações de avaliação, aludindo a este tema
seis vezes, para requererem estratégias com o objetivo de melhorar a articulação entre os
dois serviços e o acompanhamento de alunos. Os Psicólogos também mencionam que os
Professores os solicitam para a avaliação de alunos, mas também referem as reuniões para
que a sua presença é solicitada, sendo que se encontram dezasseis registos neste sentido,
onde se encontram referências a reuniões relacionadas com alunos que têm em comum,
entre outros motivos.
Mais concretamente, no que concerne à avaliação, os docentes especificam o
recurso ao Psicólogo Escolar quando 1) o próprio Professor de E.E. realiza uma avaliação
e necessita do auxílio do Psicólogo e da avaliação realizada pelo mesmo (é observada
duas vezes); 2) quando há a necessidade de reavaliação de alunos (esta unidade de registo
verificou-se duas vezes); 3) para perceber avaliações realizadas externamente à escola
(foi mencionada uma vez). Em outras categorias, os profissionais afirmaram que

Ana Rita Dinis Oliveira 101


Capítulo IV: Estudo Empírico

solicitavam a intervenção do Psicólogo na aceitação dos alunos da sua deficiência (no


focus group esta situação foi aludida duas vezes), nas situações de conflito entre alunos
(dois registos) e nas situações de dificuldades cognitivas (apenas uma menção).
Os Psicólogos também indicaram que os Professores de E.E. recorrem aos seus
serviços para solicitarem a sua opinião relativamente às medidas a aplicar ao aluno (dois
registos), sobre ferramentas para utilizar com os alunos (apenas se verificou uma
menção), ou globalmente, para auxiliarem os Professores de E.E. (contabilizaram-se três
registos na tabela de categorização).
Ainda sobre o trabalho em articulação, os Psicólogos declararam que recorrem ao
Professor de E.E. quando os conselhos de turma solicitavam (verificaram-se sete
referências a esta unidade de registo); quando realizavam uma avaliação (existem sete
registos onde as Psicólogas aludiram à avaliação como um dos motivos de solicitarem o
Professor de E.E.) ; quando na avaliação verificavam que existiam muitas dificuldades
(há dois registos); quando a avaliação surgia na referenciação (apenas se verificou um
registo sobre este assunto); quando o Encarregado de Educação dava indicações que o
aluno poderia beneficiar de E.E. (contabilizou-se um registo) e quando era necessária a
análise de processos individuais (são referenciadas duas alusões a esta unidade de
registo).
Ou seja, globalmente, poder-se-á concluir que os Professores de E.E. solicitam os
Psicólogos quando os alunos apresentam alguma questão emocional ou cognitiva que
considerem ser do fórum do Psicólogo, ou quando pretendem que o aluno seja avaliado
com vista a ser integrado em E.E., quando precisam do auxílio do Psicólogo para
comunicar com os Encarregados de Educação ou outros agentes educativos, ou quando
querem a opinião ou auxílio do Psicólogo relativamente a estratégias ou medidas a aplicar
aos alunos.

Conclusão
Com este capítulo pretendeu-se responder às cinco questões de investigação
colocadas após o desenvolvimento do objetivo deste trabalho. Porém, é necessário fazer
um reparo, pois apesar de se considerar que essas questões foram de certa forma
respondidas, foi muita a informação interessante recolhida nos dois focus group, que
infelizmente não foi incluída nesta análise, principalmente por falta de espaço, mas
também devido ao seu conteúdo que não estava exatamente relacionado com o objetivo

Ana Rita Dinis Oliveira 102


Capítulo IV: Estudo Empírico

do trabalho, como por exemplo, questões relacionadas com a Educação Especial,


nomeadamente preocupações relacionadas com o futuro dos alunos com N.E.E.
O ponto seguinte é a Conclusão Geral, onde será realizada uma conclusão global
deste trabalho, uma reflexão sobre o mesmo, os seus aspetos positivos e negativos, as
alterações que poderiam ser realizadas, entre outros tópicos.

Ana Rita Dinis Oliveira 103


Conclusão Geral

Conclusão Geral

Intrinsecamente à dissertação do 2.º Ciclo em Psicologia da Educação pela


Universidade Católica Portuguesa, foi realizada a investigação anteriormente
apresentada, sendo que através da mesma foi possível recolher e estudar informação
relativamente à articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de E.E., tal como se
propunha no seu objetivo inicial.
Nesta perspetiva, a referida investigação teve como principal objetivo explorar,
identificar e definir o papel do Psicólogo Escolar na escola, mais especificamente na
equipa de E.E.. Consequentemente, a investigação incidente na articulação entre o P.E. e
o grupo de E.E., foi também um objetivo, isto é, tentar analisar como a referida articulação
ocorre, qual a perceção dos elementos da equipa relativamente à mesma, as relações que
se estabelecem e os seus resultados.
Este estudo teve por base a metodologia qualitativa e contou com a participação
de cinco Psicólogos Escolares e cinco professores de E.E., sendo os mesmos selecionados
por serem considerados como representativos do tema estudado, isto segundo as
investigadoras (Fortin, 1999).
A redação deste trabalho desenvolveu-se através de quatro capítulos, três capítulos
de natureza teórica (sendo os mesmos Capítulo I: O Psicólogo Escolar, Capítulo II:
Educação Especial em Portugal: Conceito e Evolução, Capítulo III: A Relação entre a
Psicologia Escolar e a Educação Especial) e um último capítulo de teor empírico
(intitulado Capítulo IV: Metodologia de Investigação). Posto isto, no primeiro capítulo
procurou-se indagar sobre o conceito de Psicologia Escolar, nomeadamente as
perspetivas e modelos que fundamentam a mesma e, ainda, o papel do psicólogo escolar.
Este capítulo encontra-se dividido em dois pontos (“Psicologia Escolar: fundamentação
e evolução do conceito” e “O papel do Psicólogo Escolar: tarefas atribuídas e
desempenhadas por este profissional”), o primeiro ponto apresenta três subpontos:
“Psicologia: uma resenha histórica”, “Psicologia Educacional: modelos que
fundamentam e aplicabilidade” e “A Psicologia Escolar: fundamentação e evolução da
disciplina”, este último subponto apresenta outro subponto: “Distinção entre Psicologia
Escolar e Psicologia Educacional”; o segundo subponto tem apenas um subponto: “O
Psicólogo Escolar no contexto português”.

Ana Rita Dinis Oliveira 104


Conclusão Geral

Já o segundo capítulo, centrou-se em enquadrar o conceito de Educação Especial,


isto é, o seu desenvolvimento em Portugal e internacionalmente, claro que com mais
enfase na E.E. em Portugal, uma vez que este estudo se realizou no distrito de Braga. Este
capítulo encontra-se dividido em dois pontos (“Conceito e Evolução de Educação
Especial” e “Educação Especial em Portugal”), contendo o primeiro um subponto,
“Distinção entre Integração e Inclusão”. No último capítulo teórico, desenvolveu-se o
tópico da relação entre a Psicologia Escolar e a E.E., incidindo particularmente na
articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de E.E., nomeadamente como é que esta
ligação se realiza, como é avaliada pelos elementos da equipa de E.E. e pelos Psicólogos
Escolares. O capítulo III, está dividido em dois subpontos, “A Psicologia Escolar e a
Educação Especial” e “A Articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de Educação
Especial". O motivo da disparidade entre o número de subponto deste capítulo teórico e
dos dois anteriores, deveu-se principalmente à falta de informação encontrada sobre este
tópico.
No último capítulo desta investigação, encontra-se a metodologia. Neste capítulo
pretendeu-se apresentar a metodologia utilizada para realizar a investigação, e como
objetivo final, revelar os resultados encontrados. Este capítulo encontra-se dividido em
seis subpontos, sendo eles os objetivos, as questões de investigação, os participantes, os
instrumentos de avaliação utilizados, os procedimentos e os resultados e discussão.
No que se refere aos resultados obtidos, de uma forma global, poder-se-á
considerar que responderam às questões de investigação colocadas e ao objetivo proposto.
Também no que corresponde à literatura, grande parte das respostas foram de encontro
ao representado em investigações anteriormente realizadas.
Assim, relativamente ao que se tinha proposto estudar, é de referir que no que
respeita à primeira questão de investigação, foi consensual nos dois grupos, que é ainda
muito difícil definir o papel do Psicólogo Escolar, mas algumas das áreas atribuídas a este
profissional são a avaliação e a mediação.
Como já foi referido anteriormente, e apontado várias vezes pelos participantes, a
definição das tarefas do Psicólogo na equipa e mesmo na escola, é ainda muito complexa,
contudo, ambos os grupos, após referirem esse aspeto, indicaram a avaliação como
principal tarefa dos Psicólogos escolares, nomeadamente para questões académicas, mas
também do fórum emocional. Foram apontadas, ainda, outras tarefas como a orientação
de vários dos elementos do contexto escolar (alunos, pais, professores, …), a mediação
entre esses vários elementos, bem como com entidades externas à escola, a Orientação

Ana Rita Dinis Oliveira 105


Conclusão Geral

Vocacional e, entre outras tarefas, a intervenção. Foi assim, possível deduzir que a
maioria das tarefas/atividades indicadas em ambos os focus group foram de encontro ao
mencionado em estudos como os de Fagan e Wise (2007), Ashton e Robertson (2006),
Pereira, Breia, Moura, Henriques e Fonseca (2003). Porém, quando comparadas as
respostas com um estudo de Mendes, Abreu-Lima, Almeida e Simeonsson (2004), estas
referem que os Psicólogos escolares não despendem muito tempo a tratar de assuntos
relacionados com E.E., mas sim counselling, avaliação psicoeducacional e Orientação
Vocacional (como já foi referido anteriormente).
No que se refere à articulação entre os dois serviços, os dois grupos relataram
experiências de proximidade (na maioria dos casos), uma Psicóloga referiu que não existe
(pois não havia E.E. na escola), e uma Psicóloga relata várias experiências, sendo que a
mais atual não era a mais positiva.
Relativamente à eficácia do trabalho em articulação, os dois grupos referiram
várias categorias, desde os fatores que podem influenciar a articulação (nomeadamente,
a contratação de mais Psicólogos para as escolas; reuniões entre os dois serviços; as
personalidades dos elementos; a linguagem; a integração formal do Psicólogo na equipa
de E.E.).
Sobre as respostas relativas às funções que diferem os Psicólogos dos restantes
elementos da equipa de E.E., ambos os grupos frisaram que as suas funções são
complementares, mas algumas áreas são restritas a cada profissional. Neste âmbito, o
grupo dos professores referiu, entre outros, a intervenção (nomeadamente intervenção
emocional), o diagnóstico, conhecimentos e esclarecimentos sobre problemáticas dos
alunos, a mediação entre vários elementos do contexto escolar. Ainda sobre fatores
diferenciadores entre os Psicólogos e a restante equipa, também no grupo dos Psicólogos
foi referida a avaliação e interpretação de dados cognitivos, uma perspetiva mais
abrangente, nomeadamente nos tipos de recursos alternativos e na perceção.
Por fim, relativamente aos motivos que levam os profissionais de E.E. a solicitar
o auxílio do Psicólogo escolar, mais uma vez é referida a avaliação (sendo este motivo
referido pelos dois grupos), os docentes referem também a reavaliação de alunos e a
compreensão de avaliações realizadas externamente à escola. Os Psicólogos
mencionaram também que os professores os solicitam para saberem a sua opinião sobre
as medidas a aplicar ao aluno, as ferramentas a utilizar, ou, globalmente, quando os alunos
apresentam alguma questão emocional ou cognitiva que os professores E.E. considerem
ser do fórum dos Psicólogos.

Ana Rita Dinis Oliveira 106


Conclusão Geral

Quando este trabalho foi iniciado, a legislação que legislava a E.E. era o decreto-
lei 3/2008 (Ministério da Educação, 2008), passados alguns anos desde esse início, em
abril de 2018 foi publicado um parecer, designado Regime Jurídico da educação inclusiva
no âmbito da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário (Rodrigues, Cação
& Leite, 2018), cujo objetivo foi rever e reformular o decreto-lei 3/2008. À data da
impressão deste estudo, este parecer ainda não tinha sido homologado, porém,
considerou-se importante mencionar alguns aspetos que poderão ser alterados
relativamente ao decreto-lei e que vão de encontro ao mencionado pelos focus group ou,
pelo contrário, não se coaduna com o que os participantes haviam sugerido.
Uma das alterações que o parecer sugere é exatamente a designação, que
atualmente é Educação Especial, passa a chamar-se Educação Inclusiva; o
desaparecimento do termo Necessidades Educativas Especiais, implicando assim que
todos os alunos têm necessidades diferentes e que não devem ser colocados numa
categorização diferente; o abandono da obrigatoriedade da referenciação à CIF numa
primeira abordagem, apostando antes numa avaliação pós-referenciação desenvolvida por
uma equipa multidisciplinar, ligada principalmente à pedagogia; “A existência na escola
de uma equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva, prevista no art. 12.º do
projeto em análise, constitui desde logo uma referência de vinculação da escola ao
cumprimento deste objetivo (educação inclusiva) e assegura uma transferibilidade e
complementaridade de saberes e competências que é fundamental à construção e/ou
consolidação de estratégias educativas inclusivas.” (Rodrigues, Cação & Leite, 2018,
p.8).
Neste sentido, enquanto esta última medida promove a articulação entre os vários
elementos da comunidade educativa, onde se incluem os Psicólogos e os professores de
E.E., indo assim de encontro ao referido pelos participantes do presente estudo, a
alteração da obrigatoriedade da utilização da CIF e de ser realizada uma avaliação mais
ao nível pedagógico, poderá levar a um afastamento entre os dois serviços.
Como já foi sendo exposto no decurso do trabalho, a articulação entre o Psicólogo
Escolar e a equipa de E.E. parece que ainda não foi estudada significativamente, pelo que
o desenvolvimento deste tema se presta como uma inovação, tendo interesse ao nível
científico (pois ainda não foi excessivamente estudado), como ao nível prático, tanto no
que respeita à prática do Psicólogo Escolar, como do professor (pois auxilia a
compreender o que cada profissional necessita da prática do outro) e como estes
profissionais poderão ser mais eficientes com os próprios alunos com que trabalham.

Ana Rita Dinis Oliveira 107


Conclusão Geral

Em forma de resumo, este estudo poderá auxiliar a uma melhor articulação entre
os Psicólogos e as equipas de E.E, onde os alunos acabam por ser os que mais beneficiam
com a mesma, pois se todos estiverem em sintonia a sua aprendizagem e bem-estar
também será melhor.
No que respeita às limitações desta investigação, poderão ser apontadas várias,
algumas das que se consideram que poderão ser mais prejudiciais ao estudo poderão ser
o número de participantes, a mediação das moderadoras no focus group, pois muitas vezes
não conseguiram orientar o diálogo para os objetivos do estudo. Poderão ser encontradas
ainda outras limitações na parte da análise dos resultados, nomeadamente na tabela
categórica, na codificação e análise de resultados, pois poderiam estar mais completas,
bem como mais orientadas para os objetivos da investigação.
Como já foi referido, uma das limitações é exatamente o número e diversidade de
participantes, pois além de serem apenas cinco pessoas em cada grupo, foram
maioritariamente participantes do sexo feminino, apenas um do sexo masculino. Isto é,
seria mais correto (e benéfico para a própria investigação e qualidade dos seus resultados)
que os grupos apresentassem mais participantes, com maior diversidade relativamente ao
género e tipo de contexto escolar (escola pública ou privada). Ainda neste âmbito, teria
sido interessante realizar mais focus groups, de forma a comparar os resultados dos vários
grupos.
Na análise da transcrição e categorização, foi possível verificar que ao
responderem às questões colocadas, tanto o grupo de Psicólogos como de Professores
desviaram-se várias vezes do tema, sendo frequentemente referida a legislatura referente
à Educação Especial, mas principalmente como se trabalha com os alunos com N.E.E.
nas turmas, como os professores de Ensino Regular se dedicam a estes alunos (alguns dos
participantes do estudo referiram que estes professores não se dedicam tanto a estes
alunos como aos restantes da turma, atribuindo essa responsabilidade para os professores
de E.E.). Neste sentido, considera-se que seria pertinente aprofundar esta questão, tanto
pelo facto de ter sido abordada pelos dois grupos, como por ter sido um tema bastante
referido nos grupos (apesar de na análise de resultados não ter sido dada muita relevância
a este tema, pois não ia de encontro ao que se pretendia explorar).
Considera-se ainda, que este estudo poderá ser importante para a prática do
Psicólogo Escolar, pois explora a relação entre os elementos do contexto escolar. Isto é,
se por um lado foi investigada como era desenvolvida a relação entre o Psicólogo e a

Ana Rita Dinis Oliveira 108


Conclusão Geral

equipa de E.E., por outro também foi possível observar o que era esperado da prática do
Psicólogo em relação aos alunos e a outros elementos da escola.
Ao nível da intervenção da Psicologia no que respeita ao tema estudado, é possível
sugerir que esta poderá ser muito positiva, pois como já foi referido no capítulo anterior,
nos resultados obtidos com a investigação, o Psicólogo desenvolve um papel bastante
importante no contexto escolar, neste caso em concreto, na equipa de E.E., junto dos
professores, bem como dos alunos.
Considera-se que além de aumentar os seus conhecimentos no que respeita ao
tema, também desenvolveu capacidades relativamente ao próprio trabalho do Psicólogo
e dos professores, pois através do focus group foi possível conhecer alguns preconceitos
quer dos Psicólogos, quer dos professores, e de como estes efetivamente trabalham.
Por fim, considera-se imprescindível salientar como a realização deste trabalho se
revelou uma etapa crucial, quer pessoal, quer academicamente. Ao nível académico, no
sentido de aprender a executar as várias etapas de um estudo empírico e manter uma
posição imparcial relativamente ao seu desenvolvimento e resultados. No que se refere à
questão pessoal, a investigadora tentou conciliar a investigação com o quotidiano e os
seus conhecimentos prévios.

Ana Rita Dinis Oliveira 109


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Ana Rita Dinis Oliveira 123


Anexos

Ana Rita Dinis Oliveira 124


ANEXO I
ANEXO II
Questionário Sociodemográfico – Professores de Educação Especial

Atualmente, ainda não são suficientes os estudos sobre a articulação entre o


Psicólogo Escolar e a equipa de Educação Especial, no entanto, estas duas áreas
encontram-se presentes no contexto escolar e interagem com frequência. Desta forma,
parece-nos pertinente investigar qual o papel e as práticas do Psicólogo Escolar.
Assim, necessitamos da sua colaboração, e desde já, agradecemos a
disponibilidade no preenchimento deste questionário, bem como na participação do
estudo. O qual se encontra inserido na dissertação de mestrado em Psicologia da
Educação, com o intuito de explorar, identificar e descrever o papel do Psicólogo Escolar
na equipa de Educação Especial e as suas práticas neste contexto, visando assim
investigar a articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de Educação Especial.
Importa salientar que, todas as regras de confidencialidade serão respeitadas e os
dados recolhidos serão utilizados apenas para os fins do estudo anteriormente
mencionado.
Por fim, agradecemos mais uma vez, a atenção e recetividade, disponibilizando-
nos para qualquer esclarecimento.

1. Identificação Pessoal

Nome: ________________________________________________________________

Idade:______

Género: F  M 

Página 1 de 4
2. Formação Académica

2.1. Formação académica:


ƒ Bacharelato  ____________________________
ƒ Licenciatura  ____________________________
ƒ Mestrado  ____________________________
ƒ Doutoramento  ____________________________
ƒ Formação Especializada  ____________________________

2.2. Local de formação académica:


Bacharelato:
_________________________________________________________________

Licenciatura:
_________________________________________________________________

Mestrado:
_________________________________________________________________

Doutoramento:
_________________________________________________________________

Formação Especializada:
_________________________________________________________________

2.3. Motivo de escolha do curso:


Bacharelato:
_________________________________________________________________

Licenciatura:
_________________________________________________________________

Mestrado:
_________________________________________________________________

Doutoramento:
_________________________________________________________________

Formação Especializada:
_________________________________________________________________

Página 2 de 4
3. Situação profissional atual

3.1. Estabelecimento onde atualmente desempenha funções:


____________________________________________________________________

3.2. Esse estabelecimento é:


ƒ Público 
ƒ Privado 
ƒ Semiprivado 
ƒ Cooperativo 

3.3. Função que desempenha:


____________________________________________________________________

3.4. Nível (eis) de ensino que leciona:


ƒ Pré-escola 
ƒ 1º Ciclo do ensino básico 
ƒ 2º Ciclo do ensino básico 
ƒ 3º Ciclo do ensino básico 
ƒ Ensino secundário 

3.5. Qual é o seu horário semanal?


_____horas semanais

3.6. Tempo de serviço:_____

3.7. Anos de serviço no estabelecimento atual:_____

3.8. Situação profissional atual:


ƒ Quadros de Agrupamento (QA) 
ƒ Quadros de Escola não agrupadas (QE) 
ƒ Quadros de Zona Pedagógica 
ƒ Contrato 

Página 3 de 4
3.9. Em média, com que frequência contacta com o (s) Psicólogo (s) Escolar (es)
presente (s) no contexto onde trabalha?
ƒ Diariamente 
ƒ Semanalmente 
ƒ Mensalmente 
ƒ Pelo menos em cada período 
ƒ Anualmente 
ƒ Outro:___________________________________________________________

3.10. Quando deteta algum problema, o seu primeiro passo é contactar:


ƒ O encarregado de educação 
ƒ O conselho de turma 
ƒ O psicólogo da escola 
ƒ O conselho executivo 
ƒ Outro:___________________________________________________________

Obrigada pela colaboração.

Página 4 de 4
ANEXO III
Questionário Sociodemográfico – Psicólogo Escolar

Atualmente, ainda não são suficientes os estudos sobre a articulação entre o


Psicólogo Escolar e a equipa de Educação Especial, no entanto, estas duas áreas
encontram-se presentes no contexto escolar e interagem com frequência. Desta forma,
parece-nos pertinente investigar qual o papel e as práticas do Psicólogo Escolar.
Assim, necessitamos da sua colaboração, e desde já, agradecemos a
disponibilidade o preenchimento deste questionário, bem como na participação do estudo.
O qual se encontra inserido na dissertação de mestrado em Psicologia da Educação, com
o intuito de explorar, identificar e descrever o papel do Psicólogo Escolar na equipa de
Educação Especial e as suas práticas neste contexto, visando assim investigar a
articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de Educação Especial.
Importa salientar que, todas as regras de confidencialidade serão respeitadas e os
dados recolhidos serão utilizados apenas para os fins do estudo anteriormente
mencionado.
Por fim, agradecemos mais uma vez, a atenção e recetividade, disponibilizando-
nos para qualquer esclarecimento.

1. Identificação Pessoal

Nome:_________________________________________________________________

Idade:______

Género: F  M 

Página 1 de 4
2. Formação Académica

2.1. Formação académica:


ƒ Bacharelato  ____________________________
ƒ Licenciatura  ____________________________
ƒ Mestrado  ____________________________
ƒ Doutoramento  ____________________________
ƒ Formação Especializada  ____________________________

2.2. Local de formação académica:

Bacharelato:
_________________________________________________________________

Licenciatura:
_________________________________________________________________

Mestrado:
_________________________________________________________________

Doutoramento:
_________________________________________________________________

Formação Especializada:
_________________________________________________________________

2.3. Motivo de escolha do curso:


Bacharelato:
_________________________________________________________________

Licenciatura:
_________________________________________________________________

Mestrado:
_________________________________________________________________

Doutoramento:
_________________________________________________________________

Formação Especializada:
_________________________________________________________________

Página 2 de 4
3. Situação profissional atual

3.1. Estabelecimento onde atualmente desempenha funções:


____________________________________________________________________

3.2. Esse estabelecimento é:


ƒ Público 
ƒ Privado 
ƒ Semiprivado 
ƒ Cooperativo 

3.3. Função que desempenha:


_____________________________________________________________________

3.4. Nível (eis) de ensino onde intervém:


ƒ Pré-escola 
ƒ 1º Ciclo do ensino básico 
ƒ 2º Ciclo do ensino básico 
ƒ 3º Ciclo do ensino básico 
ƒ Ensino secundário 

3.5. Qual é o seu horário semanal?


_____horas semanais

3.6. Tempo de serviço:_____

3.7. Anos de serviço no estabelecimento atual:_____

3.8. Situação profissional atual:


ƒ Quadros de Agrupamento (QA) 
ƒ Quadros de Escola não agrupadas (QE) 
ƒ Contrato 
ƒ Outra: _______________________

Página 3 de 4
3.9. Em média, com que frequência contacta com o (s) professor (es) de Educação
Especial presente (s) no contexto onde trabalha?
ƒ Diariamente 
ƒ Semanalmente 
ƒ Mensalmente 
ƒ Pelo menos em cada período 
ƒ Anualmente 

ƒ Outro:___________________________________________________________

3.10. Quando deteta algum problema, o seu primeiro passo é contactar:


ƒ O encarregado de educação 
ƒ O conselho de turma 
ƒ A equipa de Educação Especial 
ƒ O conselho executivo 
ƒ Outro: __________________________________________________________

3.11. No seu horário escolar, quais os serviços que presta?


ƒ Orientação vocacional 
ƒ Apoio psicopedagógico 
ƒ Apoio psicoterapêutico 
ƒ Outro (s):________________________________________________________

Obrigada pela colaboração.

Página 4 de 4
ANEXO IV
Guião para o focus groups com os Professores de Educação Especial

Antes de mais, boa tarde e obrigada por se disponibilizarem a participar neste


focus group. Chamo-me Ana Rita Oliveira e serei a facilitadora deste focus group, com o
auxílio da colega, Rejane Pereira.
Como já leram no consentimento informado, o objetivo desta investigação é a
exploração, identificação e descrição do papel do Psicólogo Escolar na equipa de
Educação Especial, investigando assim, a articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa
de Educação Especial, bem como as suas práticas no contexto escolar. Neste sentido, os
participantes convidados têm em comum o facto de todos serem Psicólogos e estarem a
trabalhar em contexto escolar.
Desta forma, para recolher informação sobre o assunto, consideramos pertinente
a utilização do método focus group, que é um tipo de entrevista em grupo, onde as pessoas
constituintes do mesmo, possuem características comuns e envolvem-se num debate
sobre um determinado tema. Ou seja, o objetivo é de num ambiente informal e
descontraído, os participantes partilharem as suas ideias e experiências sobre o tema em
questão, sendo relevantes comentários positivos e negativos, não existindo respostas
corretas ou erradas. É importante que exista alguma organização, no sentido de não
falarem ao mesmo tempo, até por uma questão de posteriormente ser possível transcrever
a resposta de cada pessoa
Assim, se não tiverem dúvidas ou quiserem fazer algum comentário, daríamos
início à sessão.

Questão inicial
1. Para iniciar, pedia que, por favor, se apresentassem, referindo os dados que
considerarem pertinentes.

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Questão introdutória
2. No seu entender, quais os elementos que deverão constituir uma equipa que
trata dos assuntos relacionados com Educação Especial?

Questões de transição
3. Como professor de Educação Especial, qual considera que deveria ser o papel
do Psicólogo Escolar na equipa de Educação Especial?
4. E no que se refere à sua experiência profissional, como caracteriza o
contributo do Psicólogo Escolar no âmbito da equipa de Educação Especial?

Questões-chave
5. Na sua opinião, em que medida a função do Psicólogo Escolar, difere dos
restantes profissionais da equipa?
6. De que forma considera que o papel do Psicólogo Escolar poderia ser mais
eficaz na equipa de Educação Especial?
7. Em que situações recorre ao Psicólogo Escolar?
8. Para que a equipa que trata dos assuntos de Educação Especial funcione, o que
considera essencial?
9. Na sua experiência profissional, como avalia a articulação entre o Psicólogo
Escolar e a equipa de Educação Especial?

Questões finais
10. Tem alguma coisa a acrescentar sobre os temas abordados?

Por fim, gostaríamos de agradecer a vossa participação e mais uma vez assegurar
todas as regras de confidencialidade e que os dados recolhidos apenas serão utilizados
para a investigação em curso. Disponibilizamo-nos para qualquer esclarecimento.

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ANEXO V
Guião para o focus groups com os Psicólogos Escolares

Antes de mais, boa tarde e obrigada por se disponibilizarem a participar neste


focus group. Chamo-me Ana Rita Oliveira e serei a facilitadora deste focus group, com o
auxílio da colega, Rejane Pereira.
Como já leram no consentimento informado, o objetivo desta investigação é a
exploração, identificação e descrição do papel do Psicólogo Escolar na equipa de
Educação Especial, investigando assim, a articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa
de Educação Especial, bem como as suas práticas no contexto escolar. Neste sentido, os
participantes convidados têm em comum o facto de todos serem Psicólogos e estarem a
trabalhar em contexto escolar.
Desta forma, para recolher informação sobre o assunto, consideramos pertinente
a utilização do método focus group, que é um tipo de entrevista em grupo, onde as pessoas
constituintes do mesmo, possuem características comuns e envolvem-se num debate
sobre um determinado tema. Ou seja, o objetivo é de num ambiente informal e
descontraído, os participantes partilharem as suas ideias e experiências sobre o tema em
questão, sendo relevantes comentários positivos e negativos, não existindo respostas
corretas ou erradas. É importante que exista alguma organização, no sentido de não
falarem ao mesmo tempo, até por uma questão de posteriormente ser possível transcrever
a resposta de cada pessoa
Assim, se não tiverem dúvidas ou quiserem fazer algum comentário, daríamos
início à sessão.

Questão inicial
1. Para iniciar, pedia que por favor, se apresentassem, referindo os dados que
considerarem pertinentes.

Página 1 de 2
Questão introdutória
2. No seu entender, quais os elementos que deverão constituir uma equipa que
trata dos assuntos relacionados com Educação Especial?

Questões de transição
3. Como Psicólogo Escolar, qual considera que deveria ser o seu papel na equipa
de Educação Especial?
4. E no que se refere à sua experiência profissional, como caracteriza o
contributo do Psicólogo Escolar no âmbito da equipa de Educação Especial?

Questões-chave
5. Na sua opinião, em que medida a função do Psicólogo Escolar, difere dos
restantes profissionais da equipa?
6. De que forma considera que o papel do Psicólogo Escolar poderia ser mais
eficaz na equipa de Educação Especial?
7. Em que situações recorre ao professor de Educação Especial?
8. Para que a equipa que trata dos assuntos de Educação Especial funcione o que
considera essencial?
9. Na sua experiência profissional, como avalia a articulação entre o Psicólogo
Escolar e a equipa de Educação Especial?

Questões finais
10. Tem alguma coisa a acrescentar sobre os temas abordados?

Por fim, gostaríamos de agradecer a vossa participação e mais uma vez assegurar
todas as regras de confidencialidade e que os dados recolhidos apenas serão utilizados
para a investigação em curso. Disponibilizamo-nos para qualquer esclarecimento.

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ANEXO VI
Bom dia Doutor(a)/Professor(a) ____,

Sou uma aluna do 2.º ano do 2.º Ciclo em Psicologia de Educação, na Faculdade
de Filosofia do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa, a realizar
estágio curricular no Agrupamento de Escolas de Maximinos.
Neste momento encontro-me a iniciar o processo de recolha de dados para a
investigação que estou a desenvolver no âmbito da dissertação, cujo título é “O papel do
Psicólogo Educacional na equipa de Educação Especial”. O objetivo deste estudo é a
exploração, identificação e descrição do papel do Psicólogo Educacional na equipa de
Educação Especial, as suas práticas neste contexto, e mais aprofundadamente, a
articulação entre o Psicólogo Educacional e a equipa de Educação Especial.
A investigação utilizará como instrumento de recolha de dados o método
qualitativo, focus groups, pelo que serão necessários dois grupos constituídos entre 6 e
10 Psicólogos Educacionais inseridos no contexto escolar e o mesmo número de
Professores de Educação Especial.
Neste sentido, venho por este meio pedir a participação da(o)
Doutor(a)/Professor(a) no referido focus group, no grupo com Psicólogos
Educacionais/Professores de Educação Especial. Prevê-se que o focus groups seja
desenvolvido na Faculdade de Filosofia, Centro Regional de Braga da Universidade
Católica, durante o mês de maio, fora do horário letivo, possivelmente num dos sábados
se for mais conveniente. Assim, se a (o) Doutor(a)/Professor(a), por favor, aceitar
participar no estudo, pedia que indicasse o horário que seria mais oportuno, de forma a
organizar com os restantes participantes.
Em anexo, encontra-se uma carta de explicação do estudo, onde é explicitado o
objetivo do estudo e do instrumento a aplicar.

Desde já agradeço a disponibilidade e ajuda.

Fico a aguardar a resposta da(o) Doutor(a)/Professor(a).

Com os melhores cumprimentos,


Ana Rita Dinis Oliveira
ANEXO VII
FORMULÁRIO DE CONSENTIMENTO (Fortin, 1999)

Investigadores: Ana Rita Oliveira, aluna do 2.º ano de Mestrado em Psicologia da


Educação, na Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Filosofia de Braga.

Reconheço que os procedimentos de investigação descritos na carta anexa foram-


me explicados e que me responderam de forma satisfatória a todas as minhas questões.
Advertiram-me das outras possibilidades quanto à participação neste estudo. Compreendo
igualmente as vantagens que há da participação neste estudo. As possibilidades de risco
e de desconforto foram-me igualmente explicadas. Compreendo que tenho o direito de
colocar, agora e durante o desenvolvimento do estudo, qualquer questão sobre o estudo,
a investigação e os métodos utilizados. Asseguraram-me que os processos que me dizem
respeito serão guardados de forma confidencial e que nenhuma informação será publicada
ou comunicada, incluindo a minha identidade pessoal, sem a minha permissão.
Compreendo que sou livre de a qualquer momento me retirar deste estudo.
Compreendo igualmente que, se não participar no estudo ou se me retirar do estudo, não
importa em que momento, não existirá qualquer consequência para mim ou outro membro
da minha família.

Nome _____________________________________________________ .

Assinatura __________________________________________________ .

Data __/__/__

Para qualquer questão, contactar os investigadores cujos números de telefone são


fornecidos na carta de explicação
FORMULÁRIO DE CONSENTIMENTO DE GRAVAÇÃO ÁUDIO E VÍDEO

Investigadores: Ana Rita Oliveira

Pelo presente, consinto que a minha entrevista seja gravada em áudio e vídeo
durante a minha participação neste estudo. Compreendo que sou livre de não participar
nesta parte do estudo e que, se eu aceitar participar, sou livre de me retirar do estudo, não
importando em que momento do estudo, sem qualquer consequência para mim ou outro
membro da minha família.

Nome: _____________________________________________________ .

Assinatura: _________________________________________________ .

Assinatura da pessoa que obteve o consentimento: __________________ .

Data __/__/__

Para qualquer questão, contactar os investigadores cujos números de telefone são


fornecidos na carta de explicação.
CARTA DE EXPLICAÇÃO DO ESTUDO E DO CONSENTIMENTO (Fortin, 1999)

PAPEL DO PSICÓLOGO ESCOLAR NA EQUIPA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Investigadores: Ana Rita Dinis Oliveira Tel.916269073

Objetivo
O objetivo desta investigação compreende a descrição e exploração da articulação
entre o Psicólogo Escolar e a equipa de educação especial, visando assim, identificar o
papel e as práticas do psicólogo da educação neste contexto.

Métodos
Serão selecionados dois grupos constituídos por um número mínimo de seis
pessoas e máximo de dez. Sendo os participantes psicólogos educacionais ou professores
de educação especial. A cada grupo será aplicado um questionário sociodemográfico e o
método focus groups.
Este é um tipo de entrevista em grupo, onde as pessoas constituintes do mesmo,
possuem características comuns e envolvem-se num debate sobre um determinado tema
(Krueger & Casey, 2009), mediado por dois facilitadores: um dos mesmos mediará a
discussão, lançando tópicos de debate e assegurando que o grupo se mantém dentro do
assunto, e outro facilitador que é menos ativo e maioritariamente, observa o debate
(Krueger & Casey, 2009; Johnson & Christensen, 2008, Galego & Gomes, 2005). A
sessão terá a duração de cerca de duas horas, e, possivelmente, realizar-se-á numa das
salas do Centro de Atendimento Psicológico e Formação Especializada (FACes), na
Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa de Braga.
Por fim, os dados obtidos serão analisados e consequentemente, serão realizadas
inferências.

Potenciais vantagens
O estudo poderá apresentar vantagens para a comunidade científica e
educacional.
Confidencialidade
Todas as informações recolhidas durante o estudo, tanto no questionário
sociodemográfico como nos focus groups, são confidenciais. Bem como a identidade do
participante, logo não serão divulgadas a indivíduos sem serem os investigadores e a
professora responsável.

Participação
A escolha de participar ou não participar no estudo é voluntária. Se
decidir não participar no estudo ou retirar-se do estudo, não importa em que momento,
não existirá qualquer consequência para si ou outro membro da sua família.
ANEXO VIII
CARTA DE EXPLICAÇÃO DO ESTUDO E DO CONSENTIMENTO (Fortin, 1999)

PAPEL DO PSICÓLOGO ESCOLAR NA EQUIPA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Investigadores: Ana Rita Dinis Oliveira Tel.916269073

Objetivo
O objetivo desta investigação compreende a descrição e exploração da articulação
entre o Psicólogo Escolar e a equipa de educação especial, visando assim, identificar o
papel e as práticas do psicólogo da educação neste contexto.

Métodos
Serão selecionados dois grupos constituídos por um número mínimo de seis
pessoas e máximo de dez. Sendo os participantes psicólogos educacionais ou professores
de educação especial. A cada grupo será aplicado um questionário sociodemográfico e o
método focus groups.
Este é um tipo de entrevista em grupo, onde as pessoas constituintes do mesmo,
possuem características comuns e envolvem-se num debate sobre um determinado tema
(Krueger & Casey, 2009), mediado por dois facilitadores: um dos mesmos mediará a
discussão, lançando tópicos de debate e assegurando que o grupo se mantém dentro do
assunto, e outro facilitador que é menos ativo e maioritariamente, observa o debate
(Krueger & Casey, 2009; Johnson & Christensen, 2008, Galego & Gomes, 2005). A
sessão terá a duração de cerca de duas horas, e, possivelmente, realizar-se-á numa das
salas do Centro de Atendimento Psicológico e Formação Especializada (FACes), na
Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa de Braga.
Por fim, os dados obtidos serão analisados e consequentemente, serão realizadas
inferências.

Confidencialidade
Todas as informações recolhidas durante o estudo, tanto no questionário
sociodemográfico como nos focus groups, são confidenciais. Bem como a identidade do
participante, logo não serão divulgadas a indivíduos sem serem os investigadores e a
professora responsável.
Potenciais vantagens
O estudo poderá apresentar vantagens para a comunidade científica e
educacional.
ANEXO IX
Transcrição do focus group com os Professores de Educação
Especial

M2: Podemos começar.

M1: Se quiserem água, durante a sessão (aponta para as garrafas que se encontram na
mesa no centro do grupo). Desde já, queria agradecer, mais uma vez, eu sou a Ana Rita a
colega chama-se Rejane.
Como leram no consentimento informado, o objetivo da investigação é tentarmos
investigar, explorar o papel do Psicólogo Escolar na equipa de Educação Especial, mas
também o papel do Psicólogo no contexto escolar.
Neste sentido, o objetivo do focus group, é que de uma forma informal, num
ambiente informal, de discussão, num debate, tentemos perceber, quais são as vossas
experiências, claro que, neste sentido, o objetivo é obter o máximo de informação
possível, através da vossa opinião, das vossas ideias, sem pensarem no que está correto
ou no que está errado, porque claro que não há opiniões corretas ou erradas.
Se não tiverem dúvidas, iniciaríamos. Antes que me esqueça, por uma questão de
organização, por causa do transcrever, de transcrever o focus group todo, pedia que
começassem sempre pela mesma ordem.

M2: Posso só acrescentar uma coisa?

M1: Sim, sim.

M2: O objetivo principal é mesmo se explorar se existem lacunas ou não, entre a


articulação entre os dois profissionais, ou seja, a Educação Especial e a Psicologia, aquilo
que poderia ser feito, que poderia ser melhorado, aquilo que é bem feito, sobretudo, é a
articulação.

(Os participantes acenam que compreendem)

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M1: E não apenas a experiência atual, mas também podem pensar nas outras escolas…

P4: Hum, hum.

P5: Hum, hum.

((Os participantes acenam que compreendem))

Questão inicial
M1: 1. Para iniciar, pedia que, por favor, se apresentassem, referindo os dados que
considerarem pertinentes. Não sei quem quer começar?

P1: Às tantas primeiro as senhoras? ((Aponta para a participante P2)) ((Risos das restantes
participantes))

P2: Pode ser, pode ser. Eu chamo-me P2. Sou professora de Educação Especial. A minha
formação base é Educadora de Infância. E este ano encontro-me aqui na André Soares,
estou na Unidade de Multideficiência, mas também estou a apoiar uma miúda autista no
Jardim de Infância. E estive, como a Rita (M1) conhece, estive 3 anos numa Unidade de
Autismo, em Joane, e anteriormente, também estive a apoiar miúdos da Educação
Especial dentro da sala de aula e miúdos do Jardim e do 1.º Ciclo.
O que, a minha experiência, o que me diz é o seguinte, é que agora, como todos
sabem, os agrupamentos carecem de recursos humanos como Psicologia, não é? E este
ano, até, na André Soares tínhamos só Psicóloga a meio tempo, uma Psicóloga, mas há
dois meses, veio outra Psicóloga a tempo inteiro. O que acontece, as Psicólogas, pelo que
me dá a entender, são mesmo só para aqueles testes vocacionais do 9.º ano. Pronto, vão
mais preencher esses trabalhos e, e depois têm um bocado de dificuldade, tem, e, e por
vezes, talvez, não haja tempo! Não haja tempo para irem onde também é importante, que

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é muito importante, que são, é o Jardim de Infância e o 1.º Ciclo. Porquê? Por vezes não
é só problemática em si, dos miúdos, são, são os pais que não são informados, e depois
também os pais que não têm ainda, que ainda não fizeram o luto. O luto por vezes, até a
Psicóloga, penso que pode até não ser importante para trabalhar diretamente com os
miúdos, às vezes é, não é? Mas, mas é importante, é muito importante para, para lidar,
ajudar os professores, a lidar por vezes com os pais. Porque o luto, muitas vezes os pais
até dizem que fazem o luto, que fizeram o luto, mas não. Pela minha experiência, que eu
tenho, por vezes, os pais, pronto, há, há alturas que podem não aceitar um trabalho ou
talvez tenham expetativas ou muito altas, alguns até têm muito baixas, dos alunos, e
porquê? Porque, pronto, talvez precisem de um recurso, que é a Psicóloga, não é?

M2: Obrigada. Está bem, obrigada.

P2:Não sei se eu fiz, se transmiti tudo, mas o Jardim de Infância, e principalmente o 1.º
Ciclo é fundamental, porque depois vão para o 5.º ano miúdos, até que, inclusive,
sinalizam miúdos no 4.º ano e que, depois, eles também não vão das pernas, muitos deles,
não é? Mas infelizmente, infelizmente, há muita, ainda há muita carência nessa
informação, apesar de os pais terem conhecimento, mas por vezes não aceitam, e porque,
pronto, em questões de trabalho, claro, eles até vão às reuniões, os Psicólogos até vão às
reuniões de departamento, do grupo, do grupo da Educação Especial, mas, coitados, por
muita boa vontade que tenham, podem não ter, prontos, estão direcionados para outro
trabalho, e não têm disponibilidade. Eu penso que, num agrupamento devia haver dois ou
três Psicólogos, um principalmente para o 1.º Ciclo e Jardim de Infância, para ajudar os
professores do 1.º Ciclo e os professores da Educação Especial, que trabalham neste, nesta
área. É tudo o que eu tenho a dizer.

M2: Obrigada.

P2: Acho que Joane, deu-me muita experiência sobre isso, não foi Rita.

M1: (Acena que sim)

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M2: Ainda vamos explorar mais um bocadinho isso. Mas vamos continuar com a
apresentação.

P3: Eu sou P3. A minha formação base é 1.º Ciclo, depois tirei a licenciatura em Educação
Comunitária aqui na Universidade do Minho, e trabalhei cinco-, trabalhei sempre no 1.º
Ciclo. Depois por questões de comodidade e aproximação da residência, concorri a
Educação Especial, que na altura não era necessário ser especializado, e trabalhei 5 anos
no grupo 910. Depois, após 5 anos, concorri para o 930, também ainda não precisava da
especialização, fiquei um ano, mas gostei muito e resolvi tirar a especialização no
domínio da visão. Agora, estou há seis anos no agrupamento, a apoiar estes miúdos cegos
e com baixa-visão. Pronto.

P2: A minha problemática é Mental-Motora, fiz ali na Católica há oito ou nove anos,
penso eu, mais ou menos. O mestrado em

P3: É só a apresentação, agora?

M2: Sim, sim. [M1: Sim.]

P4: Chamo-me P4

P2: Era só apresentação?

P4: Sim, sim. Tenho 40 anos. A minha licenciatura inicial é em Humanidades, fiz pós-
graduação no domínio Cognitivo-Motor, já em 2006-2007. Neste momento estou a
terminar o mestrado com uma tese sobre a Síndrome de Prader-Willi. Trabalhei 12 anos
na APCCDM de Braga, tenho pouca experiência no ensino regular, é o 3.º ano que
trabalho [P1: Pouca, mas boa] Muito obrigada! ((Sorri)). E é este, o meu percurso
profissional.

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M1: Obrigada.

P5: Chamo-me P5, sou professora de Educação Especial na Frei Caetano Brandão há uns
5 aninhos. A minha formação de base, sou professora de 3.º Ciclo e Secundário, de
Português, Latim e Grego. Estive a dar aulas de Português durante 5 anos, entretanto,
exatamente pelos mesmos motivos, para ficar mais próxima de casa concorri ao
destacamento da Educação Especial, gostei, estive dois, três, aninhos, entretanto resolvi
tirar a especialização e concorri ao grupo quando abriu, o grupo, o departamento da
Educação Especial.

M2: Obrigada.

M1: Obrigada. Professor P1.

P1: Eu sou o P1, de base tenho formação de 1.º Ciclo, e estou na Educação Especial há
uns 30 e tal anos, ((Risos)) [D2: Ei:] desde 87. Inicialmente fiz o curso de especialização
em Educação Especial na EST do Porto, na altura entrei pela Madeira, que era onde eu
estava no Ensino Regular. Regressei à Madeira, fiz 6 anos na Educação Especial, que é
uma experiência completamente diferente da que nó-, é uma estrutura completamente
diferente do que nós cá temos, em que já articulávamos grandemente com os técnicos
[P2: Pois.] que não só Psicólogos, muitos outros. [P5: Sim.] [P2: Sim.] Depois vim para
cá… (0,2) e entretanto, estive na equipa de coordenação dos Apoios Educativos, depois
fui para Maximinos. Atualmente estou a coordenar o departamento de Educação Especial
no agrupamento.

M2: Obrigada.

M1: Obrigada. Agora vamos começar a ser mais específicos.

Questão introdutória

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M1: 2. No seu entender, quais os elementos que deverão constituir uma equipa que
trata dos assuntos relacionados com Educação Especial? Não sei quem quer
começar (10:08)

P5: A Professora P2 será melhor, não é? Que é para continuar (a ordem de resposta)

P2: Sim, mas, no início eu até percebi mal, se era só a especialização, mas eu disse tudo.
Repete outra vez Rita, peço desculpa.

M1: No seu entender, quais os elementos que deverão constituir uma equipa que trata dos
assuntos relacionados com Educação Especial?

P2: Penso que, pronto, os professores da Educação Especial, os professores, os, os


diretores de turma ou titulares de turma ou Educadores de Infância, hum: Psicólogo, o
Psicólogo [P5: Os pais também.] São importantes os pais, para, para, pronto, mas também,
depende da situação, não é? Mas é essa equipa.

M1: Professora P3.

P3: Eu também:, tal como a P2, também concordo, o Professor de Educação Especial, os,
os docentes titulares de turma, mas eu abrangeria mais o Conselho de Turma também, já
ter assim ((o que é dito não é percetível)), e:: os pais também, Psicóloga, e no nosso caso,
nem tanto nenhum técnico, porque não:, não é necessário, mas com certeza que

P2: Acerca da visão não é?

P3: Sim, sim.

P2: Sim, sim, pois. Vocês, desculpem, vocês têm a baixa visão, não é? Mas também têm
motor e cognitivo? [P4: Sim, sim.]

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P2: Mas a base é a visão, não é?

P5: Não, não.

P3: Até têm mais do 930.

P2: Porque agora há poucos, pois.

P4: E além dos já mencionados, eu acrescentaria, se calhar, a Terapeuta da Fala, que eu


acho que é muito importante. [P2: Ah.] Não há quase nenhuma, no agrupamento, digo eu.
E Terapeuta Ocupacional, se calhar em alguns casos também era essencial.

P5: E eu concordo aqui com a P4 e com o que todos os outros já foram dizendo (Riso da
participante e dos restantes participantes), e acrescentando aqui que termos de, não só
propriamente o Terapeuta da Fala e o Terapeuta Ocupacional, mas aquilo que eu sinto
que me faz imensa falta, muitas vezes, [P2: Fisioterapeuta.] É os despistes sensoriais, são
feitos despistes cognitivos e sensoriais não é assim tão fácil de arranjar. [P2: Sim, sim]
Porque depois é as marcações, demoram não sei quanto tempo. [P2: Hum, hum…exato.]
Há uma aluna que está à espera de consulta de otorrino não sei há quanto tempo. Portanto,
faria falta, sei lá, não diria como membro permanente da equipa, mas alguém a quem a
gente pudesse realmente recorrer para fazer despiste sensorial ou algo:

P2: Exato. Mas eu também não falei das terapeutas, pelo seguinte, no início, há uns anos
atrás, eu tive conhecimento, ainda não estava na Educação Especial, e havia, até inclusive
em Guimarães, em Guimarães, estavam lá fixas, era importante, também. Terapia da Fala,
Terapia Ocupacional, nem que depois fossem a outros agrupamentos, mas fixos, meio
tempo, não, não era irem lá só por uma hora, ou assim, isso, porque a Unidade de
Multideficiência também tem os Terapeutas, mas são do CRI

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P4: Se calhar há mais ((o que é dito não é percetível)) o que têm de fazer e depois são
chamados [P2: Sim, sim.] ((a participante continua a falar, mas não é possível discernir o
que está a ser dito, pois está a falar em simultâneo com P2))

P2: Mas deviam de fazer os despistes com a equipa, terem mais disponibilidade, mas para
isso, tinham que estar no agrupamento

P5: Ou então

P2: Mas não são do agrupamento, agora são, são do privado, não sei.

P1: Acho que o meu papel é o mais fácil, que é fazer a síntese de vocês todas.

((Risos das participantes, algumas participantes falam, mas não é percetível))

P1: Mas acho que em alguns agrupamentos atualmente, os agrupamentos já é um mundo


e a exigência, enorme, fixarmos uma equipa de diversos técnicos a um agrupamento, acho
que às tantas, em determinados agrupamentos não são necessários. Mas deixá-los num
serviço exterior, [P2: É.] onde nós vamos recorrer de vez em quando [P2: Pois é, é], que
é o que acontece atualmente, não dá resposta nenhuma. [P4: Exato.] Agora, acho que em
termos genéricos, os Professores de Educação Especial sozinhos, também não é nada.

P2: Pois não.

P5: Hum, hum.

P1: Termos mais a Psicóloga também não dá nada, porque:… (0,1) nos mundos de hoje
recorrer ao Serviço de Psicologia [P2: Tinha de ser mais permanente, tinha de ser mais
permanente.] Para avaliar, para avaliar o aluno e não se, quer dizer, pedem-se avaliações
que depois, que a Psicóloga acaba por ter que responder e perda de tempo por pedidos
desnecessários, e muita perd-. Agora, em termos gerais acho que fazia, muito importante,

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uma equipa, mas eu não estou a ver isso como possibilidade nos tempos que correm, em
que estaria, sim senhor, o professor de Educação Especial ou os Professores de Educação
Especial das respetivas áreas. [P2: Sim.] Terapeuta Ocupacional e Terapeuta da Fala, acho
que era muito importante que estivessem, e ainda acho mais um Técnico de Motricidade.
[P4: Sim.] Um Técnico de Motricidade fazia muita falta, porque há miúdos que não vão
lá com Educação Física ou com o Professor de Educação Física, era um Técnico de
Motricidade que não era necessário só para aqueles miúdos graves tipo das Unidades,
mas com um leque enorme de miúdos que andam por aí.

P3: Eu esqueci-me de dizer- [P1: A Psicóloga claro,]

P1: E depois, hum: os pais e:: Conselho de Turma e essa gente, é por inerência que estão
lá, mas não são bem a nossa equipa. A nossa equipa é mais específica, não é? E depois,
claro que temos de articular com o Serviço de Saúde da localidade, mas aí, depois já não
queremos que eles estejam connosco, porque eles têm mesmo de estar na localidade, nos
respetivos serviços.

P2: Ah, porque em Joane, no ano passado, na Unidade de Autismo, o Professor de


Educação Física que estava lá a fazer Educação Física com os miúdos autistas, ele já tinha
preparação para isso. [P1: Há uma formação em motricidade, que é específica] Já não era
o primeiro ano que trabalhava em Unidades, e ele fazia, fez um excelente trabalho, não
menosprezando o trabalho dos outros, mas tinha bastante experiência nisso. E era
importante [P1: Há uma formação específica para isso, não é o de Educação Física] É, é,
e tinha muito jeito para isso, para eles, porque eles também tinham dificuldade na
mobilidade, não é? De orientação, sim, ele tinha muito jeito. Esse, o Ricardo que era da
Trofa. [P1: Porque há miúdos que têm dificuldades enormes e na motricidade fina, que
não nos compete bem a nós estarmos ali. Se estivermos ali, perdemos tempo noutro lado
mais académico.]

P2: Sim, sim. Mas ele tinha, a base dele era Educação Física [P1: São professores de
Motricidade], mas como tinha poucos anos de serviço e trabalhou, e tinha trabalhado

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numa Unidade na Trofa, ele era da Trofa, e já não era o primeiro ano, e gostava mesmo
daquilo que fazia e fez um excelente trabalho. E eu sei que-

P1: É quase como o Professor de Mobilidade, de Educação e Mobilidade que temos hoje,
não é propriamente, pronto, é [P3: Exatamente, era isso que me esqueci de dizer. É
essencial para os alunos, não só para os cegos e de baixa visão, mas] [P5: Para os outros.]

P3: Sim, para todos.

P1: Não, atualmente os professores de Educação Especial estão muito isolados, muito
sozinhos.

P5: Hum, hum.

P2: Pois é.

P1: Além de, e tu ainda és do tempo das equipas (P3), estamos sem orientação nenhuma,
parece que cada agrupamento faz a sua [P2: É, é.] faz à vontade que quer. [P2: Pois é.]
Com o leque de abertura que a lei nos permite [P2: Pois é.] Cada um vai fazendo como
bem entende. Ou como lhe é permitido fazer ((Risos)).

P2: Vamos vendo (Risos). É melhor deixar andar, é melhor às vezes, e vamos vendo o
que é que vai surgir até ao próximo.

Questões de transição
M1: 3. Como professor de Educação Especial, qual considera que deveria ser o papel
do Psicólogo Escolar na equipa de Educação Especial? (17:47)

P2: Eu já falei disso no princípio, não é? ((Risos)) Acho que é importante, que é muito
importante, mas, mas, hum, porque nos ajuda, porque nos ajuda também na, nos pais não

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é? Na relação com os pais. Porque por vezes, não é, nós até conseguimos trabalhar muito
bem com os miúdos, miúdos, mas há certas, há certas situações que os pais até vêm exigir
qualquer coisa ou têm expectativas muito altas, ou expectativas muito baixas, e: nós se
tivéssemos até um ‘apoiozito’ de uma Psicóloga, conseguíamos, conseguíamos, talvez,
fazer um trabalho melhor, porque para atenuar um bocado a dor, dos pais: …(0,1) Eu no
início falei tudo ((Risos)).Penso que é isso, não sei. Mas que, seja a problemática que for.

P3: Eu, eu, trabalho também muito com a Psicóloga como, não no agrupamento [P2: No
meu caso não.] Porque a Psicóloga não tem tempo e nós fazemos, existe um protocolo
do, do agrupamento com a ACAP e a Psicóloga acompanha todos os meninos, vai busca-
los à escola, às escolas, e faz o acompanhamento. É essencial, hum, não só para os
meninos, como para os pais para, a Psicóloga também faz o atendimento aos pais, e aos
professores, não é? E:: esse apoio é semanal. É importantíssimo sempre [P2: Pois.] Há
sempre um acompanhamento e nós trocamos sempre, pronto, ideias ou dificuldades ou::
pronto, tudo. A qualquer momento a Psicóloga está disponível para atender os meninos e
atender-me a mim, e:: funciona mesmo muito bem. É essencial mesmo, para estes
meninos, e acho que para todos. Mas, trabalhamos muito bem, assim, com o Psicólogo.
Tem de ser.

P4: Bem, eu como estou a trabalhar diretamente, praticamente diretamente com a Dra.
(Psicóloga do Agrupamento), o meu contacto com ela é quase diário, e se não diário é dia
sim, dia não. Acho que ela faz um trabalho maravilhoso, porque: é extremamente
empenhada, na avaliação dos alunos e não só. É muito importante porque também serve
de mediadora para contornar certos assuntos, que, melhor que ninguém, há assuntos que
só os Psicólogos é que sabem, não é? Tratar. Hum: acho que de todos os agrupamentos
que passei e até mesmo na APPCDM, nunca vi ninguém como ela, realmente. É uma
pessoa extremamente empenhada. E pronto, e acho que é muito importante, pelo menos
para a Escola de 2.º e 3.º Ciclo e para as escolas deste agrupamento, uma pessoa…

P5: Este já é o quarto ano que ando aqui (neste agrupamento) P4 ((Risos)). Em relação
ao papel do Psicólogo, no genérico, mais do que a avaliação, às vezes também importa

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depois o trabalhar, o intervir diretamente com a criança em determinadas áreas, a
estimulação cognitiva, a estimulação ((o que é dito, não é percetível)), problemas
comportamentais, pronto. Pronto, é mais uma parceira no trabalho direto com a criança.

[P4: Hum, hum. Exatamente.] [P2: É, é. Claro.]

P5: Mais, inde-, pronto, não só em termos de avaliação, mas também em termos de
intervenção.

P1: Eu acho que para além de, desses aspetos que já foram referidos, e acho muito bem,
de intervenção, que: o Psicólogo e o Professor de Educação Especial, que de base tem
uma formação mais virada para a, para a observação e saber observar e saber levar os
miúdos a evoluir, portanto, tem de saber observar vários campos, eu acho que temos de
tomar um papel mais ativo na formação… (0,1) do corpo docente. Ou seja, para além do
nosso trabalho concreto de intervir diretamente, há coisinhas que nós vemos
perfeitamente que os miúdos não avançam por, por [P4: Questões emocionais?] Por, por
posições ou por opções menos corretas [P2: Pois.] por quem está a tentar ensinar e que
não levam o miúdo a aprender, e acho que nos cabe a nós tomar um papel mais ativo
nessa área. Porque nós não podemos tomar conta de todos os miúdos que não vão
aprendendo bem ou que vão retendo não sei quantas vezes ou que o Ensino Regular…
(0,2) que vê ali um corpo que trabalha com casos graves e que não aprendem e os vão
empurrando para nós, e depois há um grande grupo de alunos que são nitidamente nossos,
e que vê-se, toda a gente vê, mas depois há um grupo de alunos que é de uma franja mais
duvidosa, tanto é como não é, e conforme o grupo de Educação Especial ou conforme o
grupo de Educação Especial decide pega ou não pega nesses miúdos, e quanto mais nós
avançamos mais os professores de Ensino Regular recuam ((Riso)). Eu acho que:: [P2:
Mas um bom professor regular no 1.º Ciclo, é fundamental para incluir, para] No 1.º Ciclo
[P2: Para lacunas que os miúdos] No 1.º Ciclo sim, e eu sou de base de 1.º Ciclo, e é
notório nos comentários [P2: Olha, tenho na minha experiência] Desculpa, é notório nos
comentários dos colegas, realmente querem não querem avançar para outros níveis de
ensino. [P2: É melhor ficar no 2.º ano, muitas vezes] Porque, se há que intervir é

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precocemente, é na Pré [P2: É, é], é no Jardim-de-Infância, é no desenvolvimento, é [P2:
Exato.] Depois chegam ao fim e eles vão coxos e vão ficando cada vez mais coxos [P2:
Pois, aí já não]. E depois se os miúdos não vão bem preparados, não têm os níveis que os
professores querem que tenham [P2: Pois não] eles não vão mais adquirir, porque há um
erro de base entre os, dos professores. [P2: A parte cognitiva, não está] Dos Professores
doutores, do 2.º, como eu costumo dizer do 2.º Ciclo e daí para cima, que são preparados
e formatados para o aluno médio, e todo o miúdo que vai para cima ou [P2: Pois] Ou que
sai da média, não sabem ou não aprendem mais, aprenderem no 1.º Ciclo já não aprendem
mais [P2: Pois não.] E:: acho que não nos compete a nós, pegar nesse grupo, nesses alunos
todos, que nós dizemos sempre, não podemos, não podemos, mas vamos pegando porque
queremos ajudar os miúdos [P2: Pois, claro, claro.] Vamos pegando [P2: Tem de ser, não
é?] Porque achamos que estamos a beneficiar o miúdo, e chegamos a um momento que o
nosso modelo de intervenção de intervenção acaba por ser péssimo [P2: Sim. Pois é.] Ou
não é um bom modelo, péssimo não será o termos, mas não é um bom modelo de
intervenção, não é o mais eficaz. [P2: Não é, não. Não se torna eficaz, não é eficaz, não é
o mais eficaz.]

P2: O importante é as professoras de Educação Especial, falo pela experiência própria,


que a Rita (Moderadora 1) também sabe, que ela também trabalhou ao meu lado, não é?
E trabalhávamos, trabalhávamos a intervenção dentro da sala de aula, não é Rita?

M1: Acena que sim.

P2: Dentro da sala de aula. E dentro da sala de aula os miúdos sejam, tenham a
problemática que tiverem, veem os comportamentos normais dos miúdos, dos outros
miúdos, e, e conseguem, podem não conseguir tanto, mas conseguem mais, evoluir, do
que se tiverem a trabalhar sozinhos com o professor ou com outro adulto, num gabinete

P1: Trabalhar no gabinete sozinhos, isso é tudo muito fácil [P2: Sim, sim.] O problema é
que o largamos, e ele dentro na sala de aula não sabe e a professora não [P2: Pois não, e
primeiro temos de trabalhar o comportamento na sala de aula] Eu pessoalmente, gosto do

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trabalho em sala de aula, claro que às tantas o trabalho não me rende tanto [P2: Pois é.]
Mas a professora vê o que o miúdo é capaz de fazer. [P2: Mas tem de trabalhar os] Quando
vimos embora, mas o professor só continua se quiser [P2: Pois é. O problema é esse.] [P5:
Hum, hum.] Depois continua se quiser e se ele tiver sensibilidade para estas questões
todas [P2: Pois é, o problema é esse é. Porque há duas faixas de seguimento] Pois, porque
com esta nova leis toda, não sei se é lei, [P2: Sim] se é nova filosofia do Ministério da
Educação de segregar alunos, e segregar o ensino e estatísticas e miúdos que têm que
bater em boas notas, e os professores que se preocupam, os professores trabalham com os
alunos que são capaz e os outros vão ficando todos para trás [P2: Pois é.] Estamos a correr,
pelo menos é o que eu sinto, mas estamos a correr um pouco para isso. [P2: Pois é, é.]
Quem é fraco, é fraco, não vale a pena, e deixa andar com os bons. [P2: É, é verdade.]
Porque estatisticamente, se os fraquitos forem empurrados para a Educação Especial,
estatisticamente aquilo até é capaz de ir limpar e de justificar.

P2: Pois, pois, mas agora tirando-os todos da Educação Especial, vai ser uma arrazia. E o
problema dos miúdos não se

P1: Claro que com o fecho das instituições, neste momento estão a entrar no Ensino
Regular, miúdos que nunca entrariam, que há uns anos atrás nunca entrariam. Portanto,
neste momento, das duas uma, nós, ou pedimos mais recursos humanos ao Ministério, e
é escusado pedir, porque eles não nos dão, ou nós recuamos para os casos pesados que
nos vão chegando e nós temos de estar mais tempo com eles, e vão atrapalhar os outros.

P2: E são muito pesados, por exemplo, os miúdos que tem ali a Unidade, de
multideficiência, [P1: Eu não] são miúdos com pouca, [P1: Pois] que não têm
funcionalidade nenhuma [P1: Os, os de Unidade]

P1: são miúdos já de bem-estar, não é? E:: de algum desenvolvimento. Agora, sem ser
miúdos propriamente da Unidade e que andam na escola, são muitos e que precisam de
uma integração sistemática e grande, e só podem pedir aos professores de Educação
Especial, não se pode pedir aos professores do regular.

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M1: 4. E no que se refere à sua experiência profissional, como caracteriza o
contributo do Psicólogo Escolar no âmbito da equipa de Educação Especial? (26:56)

P2: Penso que é importante. Eu no início disse tudo, penso que é bastante importante,
tanto para nos ajudar a nós, como ajudar a criança, a criança, numa intervenção direta,
como tu já fizeste (A mediadora 1), e: em reunião, também em grupo, e também a ligação
do docente com o professor titular de turma ou o diretor de turma, e pais. Mesmo, mesmo,
mesmo para também os pais também terem, talvez, outra maneira de, dependendo da
reação de, que eles tomam em casa, em casa porque por exemplo, os pais até podem nos
ocultar certas coisas, não é? Que fazem, que acontecem, não sei o quê, em casa, e às
vezes, podem não fazer nada, não é? E há sempre falhas, e a Psicóloga, talvez com outra
maneira, e talvez os pais até respeitem, não sei, eles agora até acabam por não respeitar
os professores, os professores, no fundo, para os pais, respeitam e, e não respeitam. Talvez
seja uma hierarquia, pronto, mas, penso que é nesse campo que é muito importante a
Psicologia, o Psicólogo, o papel do Psicólogo, também na relação dos pais com o aluno,
e pais-professores, e a reunião em equipa, estar sempre permanente, vocês grupo não
estranham porque são TEIP não é?

((Os participantes acenam que sim))

P2: (Nome do agrupamento dos restantes participantes) já tem há muitos anos uma
Psicóloga permanente, uma ou duas? Duas?

P1: Temos uma.

P3: Só uma, só.

P1: Há uns anitos já.

P3: É.

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((P4 e P5 falam, mas é muito baixo, não é audível))

P3: Eu acho essencial o trabalho de articulação, entre pais, professores e Psicólogos.

P1: Não percebi bem a pergunta.

M1: No que se refere à sua experiência profissional, como caracteriza o contributo do


Psicólogo Escolar no âmbito da equipa de Educação Especial?

P2: O que é? Não, portanto, no meu, na minha experiência profissional, não houve muita,
não é? Não houve muita, porque os Psicólogos estavam, tinham outro trabalho, esta
última, a (Nome da Psicóloga que esteve no ano anterior no agrupamento da participante)
em (Nome do local do agrupamento), até ia muito ao 1.º Ciclo, não é? E fazia uma
intervenção, assim, mas precisava, necessitava de mais. Uma Psicóloga para o 1.º Ciclo
e para o Jardim, não é muito. É, só.

P3: Eu acho essencial e uma mais-valia, o trabalho da Psicóloga em conjunto com a


Professora de Educação Especial, mais nada. ((Risos))

P2: Pois, eu também.

P4: É, é muito importante, realmente. Até porque, os professores titulares, não é? Por
norma, primeiro pedem ao Psicólogo a avaliação do aluno, depois é que é remetido ou
não, para a Educação Especial, dependendo da avaliação dela. Mas também porque, nas
reuniões, ela é que é capaz de, há professores que se calhar não entendem certas
problemáticas, não é? Ela é capaz de estar lá e explicar por outras palavras aquilo que o
menino tem e o que se deve ter em conta para que ele tenha sucesso. Portanto, e às vezes
o Psicólogo, falam de outras formas que o Professor de Educação Especial não é capaz
de fazer, pronto. E acho que sim, que é muito importante, e que-

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P5: No dia-a-dia é fundamental. [P2: Pois.] Porque é assim, enquanto grupo, cada um de
nós tem os seus, as suas crianças para apoiar, o elemento comum à criança, às vezes é o
Psicólogo, portanto, é ali uma fonte de suporte… (0,1)é sobre o mesmo assunto que
estamos a trabalhar, é sobre a mesma criança, sobre…pronto, é um suporte, pronto, é uma
troca, é uma partilha [P4: Hum, hum. Exato.]

P1: Eu não discuto a presença da Psicóloga no Agrupamento ou na escola, porque é


necessária, tem que ser, e lamenta-se é que os quadros ainda não estejam criados e elas
ainda não sejam devidamente colocadas nas escolas. Hum: a sua cola-, ao estarmos na
escola, claro que o papel está mais próximo da Educação Especial [P2: Ou não, ou não.],
ou nós assim queremos (Risos). Porque o Psicólogo Educacional, tem um trabalho
enorme a fazer na escola, que não tem de ser próximo da Educação Especial. Agora,
agora…(0,1), em termos, das crianças que nos chegam às mãos ou que pretendem
encaminhar para nós, o Psicólogo é essencial no papel do diagnóstico. Se for do foro da
saúde ou do foro clínico, prontos, há outros técnicos que devem fazer o diagnóstico, agora
em termos do desenvolvimento cognitivo, na realidade, tem de ser o Psicólogo a:: avaliar
e para, e com esta, com estas legislações que existem atualmente e com estes perfil de
funcionalidade, e com essa história da CIF, hum:: o Psicólogo precisa de estar muito junto
a nós, porque além daquelas formalidades e daqueles quadradinhos que se vão
preenchendo ((Risos da participante P2)), nós precisamos de saber efetivamente a que
nível cognitivo é que está o miúdo. [P2: Os escritores. É verdade.] Para depois não entrar
diretamente para o papel, nem se deve estar a meter, e acho muito bem, mas em termos
de discussão verbal, nós precisamos saber realmente, se o miúdo é ou não é da Educação
Especial, porque tem um:: nível cognitivo de::, que se pode, que se pode conversar e que
podemos avaliar em conjunto, e que depois nós podemos at- enriquecer com dados do
desempenho do aluno, da atividade que ele vai desempenhando, e prontos, podemos
complementar. Hum:: além de:, prontos, em termos de diagnóstico, porque depois em
termos de desempenho, de trabalho efetivamente com os miúdos, no desenvolvimento
estamos, estamos mais nós, não é? Embora nos casos de miúdos com problemáticas do
foro emocional e:: coisas do género, nós precisamos também do acompanhamento efetivo
da Psicóloga [P2: Pois é, e às vezes é mais difícil detetar, quando é problemas

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emocionais.] Agora, que nós sentimos uma necessidade enorme de ter a Psicóloga sempre
perto de nós, em termos de diagnóstico [P2: Acho que sim.] De desenvolvimento de
determinadas problemáticas, e refiro-me mais aos problemas emocionais, miúdos que
muitas vezes, parece que em termos cognitivos não estão tão mal, e depois não, não:
desatam e [P2: Pois é.] e um dia estão bem, outro dia estão mal, [P2: Pois é.] E nós não
chegamos a saber, se, se aquilo é::. Nós, quando digo nós, mesmo com a Psicóloga, não
conseguimos, e só ao longo do trabalho, de vários anos, e do trabalho que se vai fazendo
é que nós podemos, em termos de diagnóstico eh:: [P2: Mais certezas.] Ver melhor.
Pronto, acho que connosco, a Psicóloga é:: não discutimos sobre se precisamos imenso
dela.

M1: Agora estamos mais ou menos a meio, não sei se querem fazer uma pausa, ir à casa-
de-banho, ou se continuamos?

P2: Podemos continuar.

P1: Podemos continuar, a conversa está a ficar cada vez mais animada (Risos)

P4: São seis e cinco.

P2: É melhor seguir porque eu tenho que ir substituir o meu filho, já sabes (Risos, também
da participante P4).

M1: Já só faltam mais cinco perguntas.

P2: Pois, sim, sim.

Questões-chave
M1: 5. Então, na sua opinião, em que medida a função do Psicólogo Escolar, difere
dos restantes profissionais da equipa? (34:23)

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P2: Difere?

M1: Sim. Em que medida

P2: Pois, exato, em que medida. Penso que:: (0,2) como é que hei de dizer?

M2: Se outra pessoa quiser responder.

P5: Eu acho que a nós compete [P2: Eu acho que,]

P2: Eu acho que as coisas são um pouco semelhantes, apesar de, de ter, talvez, ser um::
uma pessoa que:, talvez: vá mais à parte da Psicologia das emoções, da caracterização,
que vá-se debruçar mais na caracterização da pessoa, não sei, é assim, nós, nós podemos,
por exemplo, também, trabalhar com um aluno de início, mas primeiro vamos à
justificação das dificuldades, não sei, não sei. É assim, é muito, hum, se formos a falar
nisso, acho que há muita, temos o dia todo para falar. Mas penso que, que: são, eles, eles
estão, sei lá, eles são semelhantes, mas, mas

P4: Complementam-se se calhar, não é? Complementam-se

[P2: Ah, complementam-se] [P5: Em áreas diferentes.] [P4: Em áreas diferentes.] [P5: A
parte Pedagógica] [P2: É uma área mais] [P4: Exato.]

P1: Acho que se complementam, embora [P2: Sim, eu sei] Costuma-se dizer que o
professor, a professora, é um profissional que ao mesmo, em que ser pai, tem que ser
médico, tem que ser Psicólogo [P2: Sim, sim, sim. Exato. Apesar de]. E, e há professores
que têm essa, que têm isso metido na cabeça. [P2: Apesar do professor] O professor é
polivalente, e que tem de ser essas coisas todas, tem de ser pai, uma verdadeira mãe, tem
que ser um verdadeiro Psicólogo. O professor não tem nada que ser nada dessas coisas
todas, acho eu. Eu acho que o professor tem de ser mesmo só professor. [P2: Pois, mas
atualmente] Eu explico, eu explico ((Risos)). [P2: Mas atualmente, somos, atualmente

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somos assim.] Na realidade todos nós somos um pouquinho de socorristas, de tudo. [P2:
Sim, sim] E o professor tem de saber ensi- tem de ser pedagogo, tem de saber ensinar [P2:
pois é]. Tem de saber que nível, em que ponto está o miúdo, em que objetivo é que o
miúdo consegue estar, para o trabalhar a partir daí. [P2: Pois] E tentar chegar a uma meta,
que os programas definem ou: então o professor vai, vai definir, redefinir. Hum:: o papel
do Psicólogo aqui tem de ser muito de diagnóstico e connosco para situar, situar a criança,
mas também é de intervenção. E enquanto nós pudermos [P2: Mas precisa de]

P2: Precisa do conhecimento do professor, porque o professor é que conhece o aluno.

P1: Sim, mas enquanto nós temos dados pedagógicos, que os Psicólogos não têm. [P2:
Pois] E sabemos muito bem que se está neste nível, agora tem que ir para este, e sabemos
ou deveríamos de saber! [P2: Pois é…Pois] As metodologias de:: intervenção. Coisa que
o Psicólogo não tem nada que saber. [P2: Sim, sim, sim] O Psicólogo, por outro lado,
sabe muito bem, acho eu, de:

P2: Dos testes, não é?

P1: De capacidades que o miúdo tem, e de interações que tem de se estabelecer, para
termos um bom desenvolvimento [P2: E talvez]. Nós, nós aprendemos e com o nosso
estar na sociedade, nós somos hoje fruto do que nos permitiram ser, os nossos pais, e onde
estudei e caminhos que nós percorremos, somos um pouco fruto disso. E, portanto, acho
que compete um bocado ao Psicólogo na escola, para além de estar no diagnóstico, que
eu refiro frequentemente, mas isso deve ser um defeito profissional (Risos), porque
preciso constantemente do diagnóstico do Psicólogo, e não falo tanto dos clínicos, porque
se estivesse ali na área dos cegos, então era capaz de me referir mais aos clínicos.

P3: Pois é, os diagnósticos, não…

P1: E não a estes técnicos. Portanto, hum:: acho que nos complementamos, mas cada um
em, em coisas muito específicas [P2: Pois é.]. O Psicólogo muito bem em avaliar

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capacidades, e fazer com que os, os vários agentes peguem nessas capacidades e através
de interação e de bem-estar,

P2: Exato.

P1: Porque muitas vezes há meninos com muito mal-estar. Há o professor que quer
ensinar, e o miúdo não aprende.

P2: Pois é.

P1: O professor quer ensinar, mas o miúdo não está preparado para esse ensino que o
professor lhe quer dar. O professor tem é que saber cedo o nível em que está o miúdo, e
perceber a interação dele e:: a capacidade dele e o, a boa predisposição dele. E o professor
tem de saber criar essa boa predisposição, o miúdo ter vontade de avançar, e com a
vontade que o professor tem de lhe enfiar as coisas todas na cabeça ((Risos)) à força e aos
berros, muitas vezes… (0,2) [P2: E hoje me dia] Hum: não estou a dizer nenhuma asneira,
pois não? [P2: Não, não, estás certo] O miúdo fica amedrontado e ele pode ter capacidades
mas não fica recetivo ao professor, quer dizer, então o professor tem é que perceber por
onde é que pode entrar e levar a criança ou a pessoa [P2: A fazer] a aderir áquilo. Acho
que nisto, e nisto, aqui não se põe o papel de diagnóstico, mas põe-se o papel de, de, que
eu chamo de informação, pode ser mais formal ou mais informal. As formalidades não
levam a lado nenhum, as pessoas todas querem um papel para terem, para ficar a dizer
que fizeram uma formação, e depois na prática continua tudo na mesma, não é? [P2: É.]
E depois quando somos muito, muitos do mesmo grupo, já não temos muita confiança
uns nos outros porque o que tu sabes não interessa, queremos uma pessoa de fora, que
aquele é que sabe, que ele é que é Catedrático, aquele é que é sabido. [P2: Pois.] Mas,
mas ninguém, mas em termos profissionais, eu acho que há aqui um défice muito grande
de vontade de quererem aprender uns com os outros. [P2: Pois é.]

P2: E depois os miúdos também vão muito infantis para a escola, não é?

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P1: Os miúdos são infantis, os miúdos são infantis Hum:: eu acho que, acho que isso nos
levava para outro lado. [P2: ((O que é dito não é percetível))] Porque antigamente, aos
catorze, nos nossos tempos eu digo nos nossos tempos. [P2: Sim, mas] Eu tenho 56 anos,
já vai há uns tempitos. [P2: Mas já entrou na escola com sete anos certo?] Um miúdo com
catorze anos ainda, tinha uma grande maturidade, era capaz de ingressar no mundo
trabalho [P2: Pois.] Era bem casado aos 18 anos. Constituía fam-, constituía família [P2:
Mas agora somos nós pais que estragamos.] Tinham uma autonomia enorme aos 18 anos
ou por aí [P2: É, é.]. Hoje em dia, os filhos ficam dependentes de nós, tiram licenciatura
[P2: É, é, os pais] tiram mestrado, e continuam dependentes de nós [P2: Pois é.] E se
começam a trabalhar, um dia qualquer hum:: ficam sem emprego e nós pais, temos que
os receber. O mundo, o mundo mudou completamente. [P2: Mas é que agora] Essa
imaturidade, que, que nós dizemos que as crianças têm, não sei, porque antigamente, não
havia estimulação nenhuma, nem a nível de televisão, nem a nível de jogos, nem a nível
de nada, e os miúdos entravam no 1.º ano de escolaridade, perfeitamente sem, sem [P2:
Mas com sete anos feitos, e agora alguns são cinco.] Mas entravam completamente sem
essas experiências de contacto com pormenores pequeninos, como as letras, e eles
avançavam. Hoje têm essa estimulação toda sensorial, visual, auditiva [P2: Sim, sim.]
Tudo, cognitiva, e não entra, não entram porquê? [P2: Não ligam, não ligam ao
importante.] Eu acho que há aqui um ((não se percebe qual a palava utilizada)) do lado
dos profissionais, que estamos, que fomos formados no tempo passado. ((Risos da
participante P2)). Houve muita gente que::: como por vontade quer, que não passa só pela
formação, não chega a formação ou os títulos académicos que vão tirando, é a:: habilidade
e sensibilidade para ser coeso, e que não, eu acho que há muita coisa que não. Há cegos,
cegos (Risos), há os cegos, cegos, e há os cegos com os olhos muito bons, mas que não
veem. Acho que há muita cegueira ao nível profissional, hoje me dia [P2: Pois.]. E quando
eu falo neste corpo docente que existe no agrupamento, de professores de Educação
Especial, que estamos a cair em defeito profissional, qualquer profissional cai em defeito,
não é? E, e o Serviço de Psicologia, eu acho que é um:: são dois grupos muito importantes
que estão na escola, hum: [P2: Que têm de ser mantidos e alargados.] E que, que:: (0,3)
também entramos na escola e, entramos no espaço da escola há muito pouco tempo, e a
escola é um mundo, portanto, tem aquelas organizações todas, aqueles departamentos

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todos, aquelas forças todas e o diretor acaba por não ter grande força, porque é uma força
política, ele, enfim, contacta com os vários coordenadores e tenta que as coisas corram
sempre pacificamente, porque os respetivos órgãos têm todo o poder de debater, de
analisar, de confrontar, de resolver, que não compete à direção tomar isso, e portanto, os
professores de Educação Especial, que felizmente, no nosso agrupamento têm um espaço
enorme e uma boa conquista de espaço, mas não é o que acontece nos outros
agrupamentos, hum::, basta dizer que nós em (nome do agrupamento) somos um
departamento, vocês (o agrupamento da participante P2) não são departamento?
Dependem das expressões. [P2: Sim, sim, sim.] E, e por aí fora. [P2: Não, mas eu sei,
tenho conhecimento disso ((A participante continua a falar simultaneamente com o
participante P1, contudo, não é possível discernir o que está a expressar, pois a voz de
P1é mais elevada na gravação))] Mas não quer dizer que, por conquistarmos esse espaço,
nós estejamos muito bem. Nós temos um espaço, realmente, todo, todo o agrupamento
nos respeita, e ouve e tal. Mas:: é assim, o Serviço de Psicologia, constantemente estão a
ser bombardeados, por “Observa mais este, mais este, mais este”, e não podem dizer não.
Não podem, porque estão lá por contrato, e têm de fazer as vontades todas. [P2: Pois é.]
E se não fazem, se não obser-, muitas vezes podem ver perfeitamente que estão a perder
tempo, que não era aquele aluno que deviam observar, e que era outra coisa, ou outra
coisa que podiam fazer, mas é um espaço que se conquista, que se conquista, e é um
processo muito lento. Agora, que a Educação Especial e o Serviço de Psicologia, nos
agrupamentos, tem um::, tem um espaço muito rico e muito bom, mas um espaço a
conquistar ainda::, acho que sim.

P2: E, e nós temos que lutar por isso [P1: E acho que aqui]

P1: O papel, é de:: na realidade nos complementarmos, mas cada macaquinho no seu
galho.

P5: Em áreas diferentes ((A participante continua a falar simultaneamente com o


participante P1, mas não se percebe o que é dito))

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P1: Aliás, quando havia, agora não é tanto, mas quando haviam aí uns médicos muito
famosos, que passavam a receita pedagógica, do que o professor devia fazer. E ao nível
da Psicologia, isso também acontecia, também passavam a receita do que o professor
devia fazer. Ora, não é assim que eu vejo o serviço. O médico tem [P2: Tem de] de dizer
o que o miúdo tem do ponto de vista clínico [P2: Sim.], o Psicólogo tem que dizer o que
é que o miúdo tem do ponto de vista emocional, ou desenvolvimento cognitivo ou não sei
quê, e o professor tem que saber de pedagogia. E quando o miúdo não desenvolve, com
os dados todos que nos dão, se o miúdo não desenvolve em termos pedagógicos, tem que
ser o professor a responder porquê. Está em objetivos, está a trabalhar um objetivo grande
que o aluno ainda não está preparado para lá trabalhar? E o miúdo não sai de lá. Ou, está
onde esta…e depois é uma questão de conversa com e de mostrar o trabalho com o
Encarregado de Educação e com o grupo à volta, o miúdo está a trabalhar aqui, então
vamos trabalhar aqui. E ele vai andar mais depressa ou mais devagar, conforme ele puder
e ele conseguir, não é? Conforme ele quiser, também.

P5: Hum, hum.

M1: A professora P5, P4 e P3…

M2: Querem acrescentar alguma coisa?

P5: Pronto, é um trabalho complementar, não é? [P4: É, sem dúvida.] Cada um na sua
área, nós mais por acesso ao currículo. [P4: Hum, hum.] O outro acho, a Psicóloga mais
no bem-estar da criança e no desenvolvimento de certas ferramentas que o poderão ajudar
a aceder ao currículo. [M2: Hum, hum.] Mas nós mais na parte prática

P4: Exato, são funções diferentes, como a P5 disse, que realmente se complementam,
como já tinha dito, até porque já houve avaliações que eu fiz e que a (Nome da Psicóloga
do Agrupamento) fez, em que não passamos propositadamente, e a informação que depois
eu recebi dela e ela recebeu de mim, era exatamente, as dificuldades que eu vi e que ela
viu, eram exatamente aquelas que, e por acaso foi muito engraçado porque, aí se vê, não

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é? Que é um trabalho em conjunto e que, que realmente, bate certo. Pronto, e as
avaliações… (0,1) são feitas praticamente hum:, não em parceria, mas que acabam por,
por ir ao encontro uma da outra, não é? É isso.

((M1 e M2 olham para a participante P3 para lhe passar a palavra, se assim o desejar.))

P4: A famosa chamada, para a Professora P3.

P3: A nossa área então, é que é completamente:, a minha área é diferente, não é? Não tem
nada a ver com o trabalho da Psicologia. Cada um faz o seu trabalho, evidente que a troca
de, de informação, vai ajudar no meu trabalho, e [P4: Sim.] [P5: Claro.] [P4: Exatamente.]
E as minhas informações vão também ajudar o trabalho dela. [P5: Não é a Psicóloga que
vai trabalhar Braille, nem, nem] [P2: Mas não é a única que trab-]

P2: não é a única do seu grupo lá do agrupamento?

P3: Não, não, somos três.

P2: Então tem mais.

M1: A questão seguinte: 6. De que forma considera que o papel do Psicólogo Escolar
poderia ser mais eficaz na equipa de Educação Especial? (46:54)

P1: Vira o disco e toca o mesmo. Estás sempre a insistir. ((Risos))

P2: Já dissemos isso.

((Ouvem-se os restantes participantes, mas não é possível discernir o que estão a dizer.))

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P2: Rita, Rita, já falamos sobre isso. É o Ministério da Educação contratar Psicólogos
para os agrupamentos.

P1: Mas repita-me a pergunta.

M1: De que forma considera que o papel do Psicólogo Escolar poderia ser mais eficaz na
equipa de Educação Especial?

P2: Contrato de Psicólogos, não é? Pelo menos dois ou três era importante.

P5: Reuniões conjuntas, se calhar. Não só pontuais mas mesmo formais [P2: Pois, exato.].
Não só apenas informais, mas também formais. Desde que o Psicólogo não esteja para
um agrupamento inteiro não é? [P2: Exatamente.] Senão, é impossível ter um encontro
formal com todos os agentes.

P2: Pois não, mas dois mais ou menos [P1: Acho que o Psicólogo ali,]

P1: Vai ser muito mais eficaz quando ele pertencer mesmo à escola, por isso, acho que os
quadros de escola para a Psicologia têm ser criados. Quando ele fizer parte da própria
escola.

P2: Exatamente, eu penso que

P1: Porque na realidade, não lhe vamos pedir que faça mais do que o que está a fazer,
mas ele vai-se sentir elemento da escola. Se sentir que está ali e que sai, que está ali por
contrato, que sai e que não faz parte [P2: Pois é.] ((P5 tenta intervir)). E que terá de
participar nos grupos, nos grupos da escola, sei lá, ou num departamento qualquer, seja
da Educação Especial, mas que terá de pertencer à escola.

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P2: Eu penso que é importante fazer parte do departamento da Educação Especial, nós,
nós em Joane, a Psicóloga fazia parte do, ia às reuniões do grupo de Educação Especial.
Era [P1: Pode ser, a vida normal das reuniões, das coisas da escola,]

P1: Não era só ir às reuniões, praticamente, dos Conselhos de Turma [P2: Pois não.] para
justificar se o menino vai reprovar ou não sei quê.

P2: Não, ela ia ao nosso grupo, e apresentava algumas avaliações que ela fazia, falava
com colegas da Educação Especial e era importante que fosse, foi muito importante.

P1: Claro, claro que aqui está, na Educação Especial estar completamente, está
completamente junto de nós... (0,3) Agora, eu digo mais, eu digo fazer parte do grupo, do
grupo mesmo, em termos formais, em termos de reunir, em termos das reuniões.

P5: Eu, por exemplo, já estive nas duas situações. Este ano, por exemplo, a Sónia não faz
parte do quadro, não é? Todos os anos o contrato é renovado. Mas já estive numa escola
em que a Psicóloga fazia parte do quadro, portanto, era uma Psicóloga que pertencia
àquela escola há imensos anos [P1: Há alguns, é muito raro, mas há alguns.] E estamos a
falar de uma escola secundária, portanto um universo mais pequeno, e nesse aspeto
funciona melhor, funciona melhor porque a Psicóloga tem mais tempo, tem mais tempo
para tudo. [P1: E tem mais autoridade] [P2: Depende também] Agora, uma Psicóloga de
um agrupamento que tem não sei quantas escolas de 1.º Ciclo, não sei quantas de Jardim
de Infância, mais a Secundária, mais uma E. B. 2/3 [P3: Eu acho que uma é pouco, é
muito pouco] ela daqui a pouco tinha de se dividir em não sei quantas pessoas, [P3: Eu
acho que uma é pouco, é muito pouco] [P2: É, é.] para poder: Uma forma do trabalho da
Psicóloga ser mais eficaz era realmente haver em número suficiente

P1: Além de uma ser pouco, é verdade. Mas quando temos [P2: É, é.] [P5: É, é. Para tudo
e mais alguma coisa] Mas quando temos uma no agrupamento já é muito bom, [P2: Exato,
há alguns] que porque há aí agrupamentos em que a mesma Psicóloga é dividida por
vários agrupamentos. [P2: A precisarem também]

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P5: Mas acaba por, eu acho que acaba por ser uma enorme sobrecarga para a pessoa, [P3:
Hum, hum] que mais tarde ou mais cedo, não vai conseguir responder a todas as situações
que lhe apareçam pela [P4: Pois não.] [P1: Não pode responder a tudo, tem de selecionar.]
Porque não é só Educação Especial, é Orientação Vocacional, que também muito
importante para todos os alunos, [P2: Sim, sim, é.] e há as outras problemáticas que não
são propriamente de Educação Especial. Portanto, temos uma Psicóloga para um universo
de mil e tal ou dois mil e tal alunos, é impossível. Quer dizer, acho que é uma enorme
sobrecarga. Para ser mais eficaz teria de ser hum:: um trabalho: sei lá, um trabalho justo.
Que não é.

P1: Há uns anos atrás estavam só para o Vocacional não era? Há uns anos atrás estavam
só para o despiste vocacional

P2: Era, era. Em Joane, era uma EB 2/3, a Bernardino Machado, tinha lá uma Psicóloga
no quadro, que depois foi destacada, pediu destacamento, eu nem sei se ela depois agora
ficou ali na:: mas penso que ainda está destacada ali em Lamaçães, é a Conceição, ela
esteve 20 anos na E.B. 2/3, ela é do quadro mesmo, e, e agora, agora, ali a Secundária só
tem privada, é hum: é contratada. Depois, foi o mega agrupamento, não é? Ligou-se a EB
2/3 com a Secundária, e só têm uma Psicóloga, acho que este ano pediram outra, não
tenho a certeza. Aquilo tem lá muitos miúdos, em Joane, aqui em Braga, na André Soares,
temos uma a meio tempo, que vai a outro agrupamento, e temos outra contratada, que foi
há dois anos, há dois meses que, que veio.

P4: Já estive num agrupamento que não tinha Psicóloga, e os meninos que precisavam de
ser avaliados, tinham de ir a clínicas externas, ou seja, demorava uma eternidade. O
médico de família remetia para, mas eram meses, e às vezes havia urgência, portanto, um
Psicólogo por agrupamento, embora seja pouco para Maximinos, são muitos alunos,
portanto é importantíssimo.

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M1: A Professora P3 estava a perguntar qual era a questão: De que forma considera que
o papel do Psicólogo Escolar poderia ser mais eficaz na equipa de Educação Especial?

P3: Ora bem, no nosso caso, é suficiente. [P1: Pois.] [P4: Mas são experiências diferentes,
não é?] Sim. Mas reconheço que o grupo 910 é:: não chega. [P2: É.]

M1: 7. Em que situações recorre ao Psicólogo Escolar? (53:00)

P5: Para avaliar.

P2: Em crianças que por vezes é difícil mais a parte cognitiva, nós estamos a fazer uma
avaliação numa criança, a professora deles tem a avaliação do miúdo, que tem muitas
dificuldades, que ao nível, a parte cognitiva está muita aquém do desejado, independente
da classe onde estiver, ou ano letivo que estiver, e nós não sabemos… (0,2) não é? Não
sabemos o que, e nem há testes. Não sei, pedimos à Psicóloga ajuda para recorrer, talvez,
à observação, recorrer a testes psicotécnicos (psicotécnicos, eu hoje estou tolinha,
desculpem), psicológicos (estou aqui stressada porque tenho que me ir embora, mas
pronto, também estamos no fim do ano, quem está num café até às 3 horas da manhã (a
trabalhar) e depois de manhã tem de ir ter de fazer qualquer e depois ter de ir trabalhar,
imaginem não é? A minha cabeça). [P4: Exato.]

P3: No meu grupo é diferente, nós, eu recorro à Psicóloga, para, para os miúdos e para a
família, aceitarem a deficiência, é mais por aí. É essencial para eles. É esse trabalho que
é bem preciso, e a partir daí, as coisas correm melhor.

P2: E também em parceria com os pais, desculpem, tinha-me esquecido. Mas, por acaso,
já me tinha passado, de falar. [P4: Hum, hum.]

P4: Eu recorro para as avaliações, não é? Que vão surgindo. E também já houve durante
o ano, fatores emocionais que, de alguns alunos, que as coisas estavam a correr menos

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bem, ou porque são gozados por outros colegas, e normalmente, por norma o Psicólogo
é que intervém nesses casos, não há assim mais nada que me recorde.

P5: Sim, a essência é essa, é a avaliação e depois a intervenção, o suporte, se alguma coisa
não está a correr bem, ou se o acompanhamento corre muito bem, há sempre uma partilha,
um suporte que é comum, o elemento é comum à criança, tudo o que surja que possa ser
trabalhado.

P1: É. Avaliações e reavaliações ((Participantes riem)), [P2: Está aqui tudo.] e nem
pensamos em acompanhamento porque a Psicóloga não pode dar acompanhamento

P5: Ai não, eu penso em acompanhamento. E é até no acompanhamento que preciso ali


do suporte. [P2: Ai, dá, dá acompanhamento]

P1: Mas sabemos que ela está colocada não para dar acompanhamento, que não pode
fazer isso ((A participante P2 está a intervir simultaneamente, pelo que não é percetível o
que está a dizer)). Claro que, às vezes vamos pedindo e vamos tendo acompanhamentos
esporádicos, mas [P5: Para mim não é assim, mas pronto P1.] [P4: Não.]

P2: Por exemplo, este ano, eu fiz a avaliação do Jardim, autista, [P1: Claro que é essencial,
mas a nossa Psicóloga está nesse papel, nem pode] ((P4, P5 e P1 intervêm
simultaneamente, mas não é possível perceber)) e tive Psicóloga, era a de Intervenção
Precoce, que era Psicóloga, e ajudou-me e fiz a avaliação com ela. Por acaso, foi uma
ajuda, porque assim, a Psicóloga do agrupamento não tinha disponibilidade, tive sorte,
porque algumas técnicas da Intervenção Precoce tanto são Psicólogas como Terapeutas
Ocupacionais ou Terapeutas da Fala. Por acaso.

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M1: 8. Para que a equipa que trata dos assuntos de Educação Especial funcione, o
que considera essencial? (56:58)

P2: Repete outra vez, que eu não [P4: Partilha de informações ((Risos))]

P1: Para que a equipa de Educação Especial funcione?

M2: Hum, hum

M1: Para que a equipa que trata dos assuntos de Educação Especial funcione, o que
considera essencial?

P5: O Psicólogo e mediador.

P4: ((Sorri)) e o mediador, exatamente.

P5: Porque às vezes, às vezes as posições dos pais, diretores de turma, professores de
Educação Especial, não são bem as mesmas, e portanto, ali o Psicólogo na sua área, seria
uma espécie de mediação, talvez.

P1: Mas aqui é para quê? Para que a equipa de Educação Especial funcione?

P5: A equipa que trata dos assuntos

P1: A equipa que trata dos assuntos de Educação Especial? A que equipa se está a referir?

P5: A equipa que falamos no início. Quem faria parte da equipa e o que seria importante
para ela funcionar. É importante que haja [P4: Professores]

P3: A equipa de pais, professores.

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P5: ((Acena que concorda))

P2: A equipa de todos (0,2) É um bocadinho (0,3) Às vezes também é o tempo, o tempo.
Os pais, é muito complicado, por vezes trabalham, não é? E nós também, professores,
também não vamos estar o tempo todo na escola, de manhã à noite, certo? Também temos
vida pessoal.

P3: Mas o essencial é trabalharem todos para o mesmo.

P2: Pois. Claro.

P3: Terem um objetivo comum. Estabelecerem o que é que se pretende, o que é que a
criança [P2: É. Fazer o melhor.] E a partir daí, cada um contribuir com a sua parte. E aí
temos sucesso. [P2: Pois.]

P5: É preciso que haja partilha, não é? [P2: Sim.] É essencial. E empatia entre os
elementos, senão é complicado. [P3: Sim.]

P4: Exato. Para que todos estejam ocorrentes do que se passa com determinado aluno,
não é? Se não houver partilha de informação então fica: complicado para o
desenvolvimento

P5: E a primeira coisa é que exista a equipa! ((Sorriso))

P4: Claro. ((Sorrisos))

P2: Sim, sim, e haver-

P1: Acho que sim. Acho que passa pela formação dos diferentes intervenientes… (0,3) e
para além da formação, serem pessoas humanas e terem vontade de trabalhar e aprender,
e de gostarem de trabalhar em grupo [P2: E de participar] E gostarem do trabalho,

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primeiro. [P2: Sim.] Porque há muita gente deslocada nos trabalhos. [P2: Participar e
trabalhar em equipa.] Portanto, gostarem da área em que estão a intervir. [P2: Exato.]
Terem formação, gostarem de, terem perfil para aquele desempenho [P4: Sim, sim.] E
depois terem vontade de aprenderem uns com os outros, porque as coisas hoje: [P2: Isso
é muito importante] Porque as coisas hoje não são estáticas, e há profissionais que… (0,1)
profissionais que vão desenvolvendo as suas formações académicas e que pensam que já
sabem tudo, pensam que estão certos, e nós temos de ser humildes ao ponto de nos
sabermos ouvir e de termos a humildade de aprendermos com os outros. Acho que passa
um bocado por aí.

P5: Hum, hum. ((Acena que concorda))

P1: E termos confiança uns nos outros [P2: Pois. Exato. Mas pronto] Conhecermo-nos e
termos confiança uns nos outros.

M1: 9. Na sua experiência profissional, como avalia a articulação entre o Psicólogo


Escolar e a equipa de Educação Especial? (1:00:06)

P4: A articulação, a articulação parece que estamos a falar outra vez no mesmo [P2: Lá
está,]

P2: a disponibilidade. Na minha experiência…tive Psicóloga em Joane, mas foi pouca,


não é? A primeira, dava só mais Orientação Vocacional, até foi o grupo de Educação
Especial que, que chegou, penso que deu assim mais uma forcinha, e muitos professores,
professores para que a Psicóloga também fosse às escolas do 1.º Ciclo, não é? E havia
realmente muitas, muitas lacunas e muitos problemas, problemas muito acentuados nos
miúdos do 1.º Ciclo, e, e a Psicóloga chegou, pronto, e depois essa foi mais presencial,
presencial, nos casos dos alunos de, de, com problemas e com deficiências, não é? E que
nos ajudaram, nos ajudaram a fazer a avaliação, porque, porque de resto, não sei, iam às
reuniões, e aqui também, como digo, este ano os miúdos da Educação Especial, os da

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Unidade, só têm as terapias, não têm Psicóloga, se for, acho que é importante numa
ligação dos pais, com os pais, também, e mesmo connosco, não é? Pode haver qualquer,
por vezes, por vezes, tanto eu como ao colega, surge algum, surge alguma dúvida, e até
se tivéssemos ali uma Psicóloga, não quer dizer que fosse permanente, mas se houvesse
assim “vamos ali, que temos ali Psicóloga, até nos vai tirar aquela dúvida”, mas não
temos, não é? E penso que é importante, mas [P4: Em termos de orientações e estratégias,]

P4: Que até podem ser dadas pela Psicóloga, não é? De forma a trabalhar… (0,1) a
relação… (0,1) sei lá, o fator emocional, que não esteja bem com o aluno. [P1: Sim.] É a
Psicóloga que nos dá essas indicações, não é? O que devemos fazer, ou não tocar no
assunto, ou não falar do assunto, ou. Muitas vezes o aluno não consegue trabalhar por
questões da:, não está bem.

P5: Da minha experiência, até agora, a articulação foi sempre excelente, foi sempre muito
positiva. Até por todas as escolas por onde passei, a Educação Especial sempre trabalhou
com os Serviços de Psicologia, e os Serviços de Psicologia com a Educação Especial,
portanto, mas numa articulação estreita, direta, não propriamente formal, mas sobretudo,
até, até informal. Portanto, foi sempre excelente.

P1: Em termos de experiência profissional, não é?

M1: Sim.

P1: Eu em termos de experiência profissional, com, dentro da Educação Especial com a


Psicologia, tenho uma experiência… (0,2) riquíssima e muito positiva

P2: Na Madeira, não?

P1: Começou na Madeira [P2: Pois.]

((Risos dos restantes participantes))

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P1: Começou na Madeira, onde nós fazíamos parte de um serviço técnico [P2: Sim]
quando estávamos num serviço, [P2: Pois.] podemos dizer instituição, mas que não tem
nada de parecença ou de semelhante, em que tínhamos os casos mais graves na instituição
e tínhamos os técnicos todos, desde a psicomotricidade humana, desde a enfermeira,
desde os idosos, desde nós [P2: Exato.] E depois articulávamos com o integrado, ou
trazíamos o miúdo integrado se não tivéssemos suporte familiar podia ser mais, um caso
não tão grave mas trazíamos para a instituição [P2: ((O que é dito não é percetível))]
Integrávamos na instituição e, pegávamos na instituição e tinha um suporte familiar
melhor, podia ir para o integrado, mas: articulávamos bem as duas coisas. [P2: ((O que é
dito não é percetível))] Também articulávamos o nosso trabalho em termos de trabalhar
dentro da instituição e fora, ou só na instituição. E sempre que íamos às escolas, íamos a
equipa toda, havia um, nós arranjávamos o transporte do governo, que era da Direção
Autónoma [P2: Já era bom ], era da Direção Regional, e nós trabalhávamos muito ligados
àaa, ao governo, portanto, o motorista lá nos levava a todos, levava a equipa, íamos
ficando e vínhamos de regresso todos. E em termos de dúvidas entre os vários técnicos,
ou informalmente no caminho, no café, tivemos sempre muito à vontade e de tal maneira
que, que havia coisas do género o Psicólogo “Ó P1, por favor vê-me este miúdo, eu
cheguei lá e está no terceiro ano e está a zero”, eu passava, ia ver e “Óo:: é completamente
impossível o miúdo está a realizar dentro de…”

P2: Pois.

P1: Portanto, havia possivelmente casos de estarem sujeitos a uma crise qualquer, de
Epilepsia ou qualquer coisa, que ia ser avaliado e saía realmente um desastre, e que nós
íamos ver em contextos diferentes e depois trabalhávamos no sentido de “Olha, eu vi isto
da parte da Psicologia, vê-me por favor da vossa parte…” que nós tínhamos um
diagnóstico em grupo, que nós aplicávamos e depois confrontávamos e se
complementavam, e depois quando vim para cá, quando vim para cá, realmente esta, este
apoio, que lá era riquíssimo, aqui era uma pobreza autêntica. Aqui era uma pobreza
autêntica e andávamos a trabalhar com as equipas, a tentar remediar com um técnico

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esporadicamente ou até com serviços exteriores do Centro de Saúde. Neste momento,
temos a vantagem de ter os Psicólogos já mais próximos de nós, já dentro dos
agrupamentos, e articul- e a articulação vem:, muito semelhante ao que eu trago dos anos,
eu estou-me a referir aos anos a partir de 89, 89 até 94, que foi quando me vim embora,
hum::, e antes de irmos para a parte formal, antes de irmos para a parte formal de começar
a pôr em papel, discutimos e fazemos uma leitura, “O que é que tu achas? O que é que eu
acho? Integramos ou não integramos na Educação Especial? OK. Integramos? Então
vamos passar à parte das formalidades”, onde aparecem as cruzinhas e as pintinhas e os
códigos, que é a coisa mais fria e técnica. Portanto, como experiência::, como
experiência:: só posso, só tenho, eu só posso dizer bem do serviço e da necessidade de
continuarmos a ter e, de cada vez mais, ou melhor, o mais confunde-se com a quantidade,
o mais, quando nós pedimos mais, acho que devemos ter atenção à qualidade [P2: Ser
melhor.] Às tantas passa por fazer uma seleção [P2: Pois.] e, há coisas que não têm a
necessidade de nos passarem pela mão, e se fizermos uma pré-seleção, nós conseguimos
trabalhar muito melhor [P2: Exato.] e dar mais resposta, porque se recebermos tudo, tudo,
tudo, isso também é, na nossa vida particular, se vamos tentar fazer tudo ao mesmo tempo,
também não conseguimos.[P2: Pois não. Isso não.] Queremos ter tudo. Há que selecionar
e há que complementar trabalhos. E quando digo completar trabalhos, não me estou a
referir só à, à Psicologia e à Educação Especial, mas também aos professores do Ensino
Regular, eles têm um grande trabalho para fazer, que lhes compete fazer, e se, realmente,
não se sentem naquele espaço, que mudem. A turma é composta por tantos alunos, ele é
pago para trabalhar com tantos alunos, portanto, se a turma é de vinte, é de vinte, não é
de dezanove alunos mais um.

P2: Pois é.

P5: Hum, hum.

P1: E o que acontece [P2: Porque a inclusão às vezes, ainda deixa muito a desejar] O que
acontece é que as turmas são feitas com dezanove alunos, mais um. O mais um é o
“coitadinho” que está ali. [P2: Pois é. Pois é, ainda acontece muito isso, infelizmente.] E

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portanto, e se a professora diz que não pode, que não pode, olhe, que abandone que há
muita gente nova a querer trabalhar. Acho que as coisas passam muito por aí.

((Risos das participantes.))

P2: Isso acontece muito ainda, infelizmente.

P1: E o que eu digo em relação a mim, é quando eu não puder, olha, digam-me que estou
mal, porque eu tenho de me retirar,

((Risos dos participantes))

P1: Não, passa muito por aí, porque o Serviço de Psicologia, não está a dar resposta,
porque tudo o que não é bom aluno, cai ou é empurrado, e a nós, acontece exatamente a
mesma coisa.

P2: Pois é.

((P4 e P5 acenam que concordam))

P5: Embora a realidade, digo sempre a mesma coisa, a realidade do 1.º e do 3.º Ciclo são
diferentes. Uma coisa é o professor estar vinte e cinco horas com a mesma turma, e uma
coisa é ter estar 45 ou 90 minutos com uma turma, mais 90 com outra, mais 90 com outra,
numa está o menino assim, noutra está o menino assado, e é

P1: Concordo inteiramente contigo, mas o mais difícil é o miúdo entrar, aderir à parte da
leitura, da escrita e do cálculo, que se faz no 1.º ano de escolaridade, e muitos miúdos que
não estão capazes, não estão muito longe do entrar, mas conseguem entrar se não for no
1.º ano, no 2.º, consegue entrar, e consegue fazer um 1.º Ciclo, se não faz a 100%, faz a
90 ou 80, 50% já é positivo, não é? No meu tempo de liceu, 50% dava para passar, por
isso, os alunos não têm todos que dar 100% [P2: Pois não. Não podemos ser todos] [P5:

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Pois o mal está aí] Chegam ao nível dos doutores, eu refiro-me aos doutores, vocês sabem
o que eu quero dizer. ((Risos)) [P2: Sim.] E eles só estão preparados para trabalhar com
bons alunos, antigamente era assim, e agora parece que continua a ser assim. Portanto, o
aluno que não é bom aluno e que não está formatado para a média, é:: desvia, e desvia
rapidamente para um serviço que está na escola, que se chama Educação Especial, e isso
está completamente errado.

P5: Mas eu acho que isso também depende da filosofia da escola [P1: Claro que estou a
ser exagerado,P5, mas é um bocado isto] [P2: Mas tem razão, em certa parte] Não, mas é
filosofia da escola, os professores de 2.º e 3.º Ciclo, e por aí fora estão para classificar,
não estão propriamente…(01,) e para classificar e para ensinar. Agora, se os alunos estão
a aprender, já, é outra parte do processo que, que passa um bocadinho ao lado.

P1: Mas o professor não pode pegar no currículo que vem lá de cima e, e dar o currículo,
não tem esse papel. [P5: Mas é isso que] O professore tem de adaptar o currículo para o
aluno que tem, e é por isso que faz um projeto curricular de turma é para aquela turma, e
o professor tem é que provar que aquela turma está a trabalhar assim, e depois está assim,
e depois está assim. Agora, quando

P5: Mas aquela turma vai ser sujeita ao mesmo exame nacional que os outros

P1: Pois, o problema é que o traba-, [P5: Portanto] o problema é que os professores estão
nessa filosofia, que estão confrontados com os exames. [P5: ((a participante intervém,
mas não o que diz não é percetível))] Nós já temos há 50 anos ou mais não foi? No meu
tempo, eu era submetido a exames, mas no meu tempo era assim, eu tive a sorte de ir aos
exames e passar, mas muitos colegas meus, saíram todos para o lado e foram trabalhos de
campo e oficinas, mas nessa altura havia, agora não há, a sociedade mudou
completamente.

P2: Agora há os Cursos Profissionais, não é? Nas escolas profissionais, mas também

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P1: Os Cursos Vocacionais, há muita maneira de mandar gente para o lado.

M2: A Professora P2 tem aqui o questionário.

M1: Se a Professora P2 precisar de sair.

P2: Não é preciso, não é preciso.

M1: A Professora P3 e a Professora P4 não sei se querem

M2: Complementar.

P3: Não, já foi dito.

P4: Não, já foi dito tudo.

Questões finais
M1: 10. Então, a última questão é se têm alguma coisa a acrescentar sobre os temas
abordados? (01:11:43)

P1: Eu tenho.

((Risos dos outros participantes))

P1: Muita felicidade para o vosso trabalho.

(Risos dos outros participantes)

P2: Não ouvi a pergunta Rita.

M1: A pergunta era se tem alguma coisa a acrescentar…

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P2: Não. Se tivéssemos que falar tínhamos um dia, muito tempo para falar, sobre isso,
mas, eu acho que já foi tudo dito.

P1: O essencial.

P2: O essencial.

M1: Não sei se a Professora P3, a Professora…

P3: Não. Acho que já dissemos tudo, que são essenciais, que eram precisos mais.

P4:É verdade.

P3: E pronto.

M1: Então, só queria agradecer a participação, a disponibilidade…

P1: Foi fácil de conduzir a entrevista não foi? ((Risos))

M1: O objetivo é mesmo fomentar o debate, o objetivo é que se vejam as várias


perspetivas

P4: ((O que é dito não é percetível))

M1: Sim, que as pessoas têm, e as experiências. Mesmo no mesmo agrupamento, cada
pessoa tem a sua experiência.

P4: Exato.

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M1: E também, assegurar que todas as regras de confidencialidade e que os dados
recolhidos apenas serão utilizados para a investigação em curso. Se tiverem alguma
dúvida, também podemos retirar, ou tentar retirar, e quando entregar a dissertação, se
depois quiserem, poderei facultar.

P4: Está bem, que corra bem!

M1: Obrigada.

Legenda:
Símbolo Significado
[] Discurso sobreposto.

: Sons prolongados numa palavra.

- Palavra que não foi terminada.

… Pausas.

((__)) Observações da moderadora

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ANEXO X
Transcrição do focus group com as Psicólogas Escolares

M1: Antes de mais, boa tarde. Mais uma vez, obrigada pela disponibilidade e peço
desculpa pela inconveniência dos horários, foi um bocadinho complicado chegar até esta
parte. E:: Eu chamo-me Ana Rita, esta colega (aponta para M2) é a Rejane, que vai
observar e também vai ajudar a moderar o debate. Como já leram no consentimento
informado, o objetivo do focus group é um bocadinho debater o papel do Psicólogo na
escola, hum: mais especificamente, na equipa de Educação Especial, tentar perceber qual
é o papel que o Psicólogo desempenha, a articulação, se funciona ou não, a articulação,
pronto, entre estas duas, estes dois

D5: Agentes Educativos, no fundo.

M1: Exato.

[D4: É, serviços da escola] [D5:Serviços, exatamente.]

M1: O objetivo, é mesmo recolher informação, recolher a vossa opinião, a vossa visão,
sobre as vossas experiências, logo, não há respostas corretas ou respostas erradas, é
mesmo uma questão de tentarmos recolher informação, não é? Para posteriormente, tentar
fazer um bocadinho a comparação, porque depois, também vamos fazer o debate só com
professores de Educação Especial. Pronto, não sei se têm alguma dúvida… (0,4)

D3: Não.

(Restantes participantes acenam que não)

M1: Também se tiverem, podem ir perguntando. Só queria pedir para tentarem, por
exemplo, começar a Dra. D1, a Dra. D2, podem fazer debate, mas inicialmente
tentarmos… (0,2) [D2: Organizado]. É também uma questão para depois quando for para
transcrever, pois vou ter de transcrever cada coisa. Pronto, então, podemos começar?
((Participantes acenam que sim))
Questão inicial
M1: 1. Para iniciar, só queria que dissessem, que referissem alguns dados sobre
vocês, também, um bocadinho, para nos conhecermos. Quem quer começar, Dra.
D1?

D1: Então, o meu nome é Helena, Helena Oliveira. Trabalho em Barcelos, no


Agrupamento de Escolas Alcaides de Faria, na Escola Secundária e com 3.º Ciclo. E
venho de Barcelos.

D2: Eu chamo-me Dora Fonte, trabalho no Colégio João Paulo II, aqui em Braga. Humm:

D3: O meu nome é Andreia Barbosa, trabalho aqui no Externato Paulo VI, em Braga
também.

D4: O meu nome é Cristina Canelas. Trabalho no Agrupamento de Escolas Doutor


Francisco Sanches, que tem desde o Pré até ao 3.º Ciclo.

D5: Sónia Dias, trabalho no Agrupamento de Escolas de Maximinos, do Pré ao


Secundário, portanto, mega agrupamos há três anos, também ficamos, portanto, o
anterior, o AVEO, Agrupamento Vertical de Escolas Oeste de Colinas, agrupou com a
Escola Secundária de Maximinos, e a intervenção é feita do Pré-Escolar ao Secundário.

Questão introdutória
M1: 2. No vosso entender, quais os elementos que deverão constituir uma equipa
que trata dos assuntos relacionados com a Educação Especial? (04:41)

D1: Tem de começar sempre por aqui?

((As restantes participantes riem e sorriem))

M2: Pode ser, pode ser.

D1: Hum:: Eu acho que o núcleo duro, ahh, será sempre, portanto, a Educação Especial,
o Diretor de Turma, o Encarregado de Educação, os Serviços de Psicologia e: a
Orientação, se houver, ou outros técnicos que diretamente trabalhem com o caso ou já
tenham acompanhado o caso.

D2: Exatamente. Eu também acho que é, principalmente o Psicólogo, a equipa de


Educação Especial, o Encarregado de Educação, não é? Que tem que estar sempre
presente, e o Diretor de Turma ou Professor Titular ou a Educadora, depende do Ciclo.
((Restantes participantes acenam que concordam))

D3: É a mesma coisa ((Risos)). O Professor de Educação Especial, o Psicólogo, o


Encarregado de Educação, o Diretor de Turma, portanto, principalmente.

D4: Sim, também tenho a mesma opinião. Depois se houver outro, outra entidade que
esteja a apoiar, não é? No caso de termos alunos que tenham uma pré-profissionalização
fora da escola, o responsável ou tutor da criança também deve estar presente.

D5: Exatamente, e também muitas vezes, muitas vezes vem em suporte de papel, não é?
Mas se tivermos alguma, alguma, lá está, entidade que trabalhe já com o aluno, portanto,
e às vezes estamos a falar de equipas do Centro de Saúde [D4: Centro de Saúde], equipas
do Hospital, também, normalmente, sugerimos a presença, só na falta é que vem só o
suporte em termos escritos, não é? Mas também, os pais, os Encarregados de Educação,
o docente titular de turma, a Educadora, exatamente, dependendo do ciclo de formação,
são essenciais. Portanto, sem eles o processo não, não: deverá, nunca, digo eu, não é? Ser
desenvolvido.

Questões de transição
M1: 3. Como Psicólogo Escolar, qual considera ser que deverá ser o seu papel na
equipa de Educação Especial?

D1: Agora começa (aponta para D2)…

D2: Ok, é justo ((A participante e as restantes participantes riem)) [D4: É justo] [D5:
Invertemos]. É assim, eu considero que o papel do Psicólogo é essencialmente avaliar a
criança, tanto ao nível cognitivo como emocional, não é? Fazer uma avaliação, caso não
seja feita, porque muitas vezes há alunos que vêm já com avaliações externas e nós aí
contactamos com o Psicólogo Externo [D5: Exatamente]. Uhmm fazer essa avaliação e
depois ajudar também a fazer a classificação segundo a CIF, não é? [D4: é, tem de ser]
Os códigos, que os psicólogos normalmente conseguem adaptar-se melhor a essa
realidade, não é?

D3: Sim, basicamente, também, penso da mesma forma. Convém ter o máximo de
informações possíveis do aluno, recolher todos os dados junto dos div-, dos diferentes
envolvidos no processo. Essencialmente, é avaliar o aluno e também ajudar quer o Diretor
de Turma quer o Professor de Educação Especial, e tentarmos preencher da forma mais
correta os códigos, porque…(0,1) é um bocadinho subjetivo, às vezes, a CIF, não é? [D2:
Acho que também o contacto, peço desculpa]

D2: O contacto com os pais, o facto de ser o Psicólogo a fazê-lo, mesmo para falar sobre
a problemática em si, acho que é relevante ser o Psicólogo, se calhar, pelo menos numa
fase inicial, transmitir essas informações, e recolher dados sobre o desenvolvimento da
criança.

D4: Acho que o papel deve, pronto, é o que as colegas dizem, não é? É de avaliação e, às
vezes, também acho que também deve dar resposta ao que os colegas de Educação
Especial precisam de nós, não é? Às vezes podemos ser nós a sinalizar a criança, antes de
qualquer Professor de Educação Especial nos ter pedido qualquer trabalho, sermos nós a
despoletar o processo de referenciação e depois a colaboração para fazer a Classificação
Internacional, para fazer também o PEI, o Plano Educativo Individual, e depois, quando
é para explicar aos pais quais são as medidas a adotar, também é importante que o
Psicólogo esteja sempre nessa reunião.

D5: No agrupamento onde eu estou, portanto, a articulação é tão direta, o gabinete no


qual estou, o Gabinete de Orientação e Mediação Escolar, que neste momento só tem uma
Psicóloga, uma Técnica de Serviço Social (já fomos seis, houve aqui uma grande
redução), o coordenador desta ação, portanto, que faz parte do Projeto-TEIP, FREI, é o
coordenador da Educação Especial, foi sempre, portanto, mesmo tendo havido uma
alteração em termos de coordenador, é sempre, isto só para, para: no fundo, também
expressar a articulação direta entre o gabinete e a Educação Especial. Nós temos
realmente uma relação de grande proximidade, muito grande, não é? E que acho que é
essencial. Portanto, faz parte, até porque muitas vezes estou nas reuniões de Educação
Especial, o coordenador está nas nossas reuniões de gabinete, portanto, acaba por ser [D4:
muito estreita]. Acaba por ser muito, muito mais imediata às vezes, até partilhar, muitas
vezes somos nós que junto do titulares de turma, porque vamos às escolas ou mesmo na
conversa com os Encarregados de Educação, porque às vezes os meninos vêm-nos
sinalizados por outros motivos, não é? [D2 e D4: Hum, hum ((A participante D2 e D4
acenam que concordam))] que despoletamos todo o processo, e com os Diretores de
Turma também. Uhmm, eu julgo que, lá está, temos de estar sempre envolvidos, isto
porque a Classificação Internacional de Funcionalidade, levanta muitas questões, é
verdade [D4: é verdade], e ainda estes dias, e agora neste processo final, que estamos a
terminar algumas das avaliações, nós reunimo-nos sempre, até normalmente reunimo-nos
sempre os dois, o Professor de Educação Especial ou Professora de Educação Especial e
a Psicóloga, para ajeitar, portanto, ali um bocadinho a avaliação pela CIF [D4: hum, hum]
[D2: É], até porque, independentemente de nós estarmos a avaliar as Funções do Corpo,
a Atividade e Participação e os Fatores Ambientais, nós também temos conhecimento,
obviamente, não é? [D2: Claro] Mas, portanto, há aqui uma conversa entre os dois, depois
também sugerimos a presença, obviamente, do Diretor de Turma ou Titular de Turma,
oportunamente numa situação a Educadora de Infância, portanto, os do Jardim de Infância
já vêm identificados e estão a ser acompanhados por outras entidades [D4: Sim], uhmm,
e depois, entretanto, lá está, com o Encarregado de Educação e o Diretor de Turma,
reavaliamos, nomeadamente, porque já temos uma ideia, mais ou menos, da avaliação
que, que pelo menos na nossa interpretação, deverá ser feita, e que retirando algumas
dúvidas, tendo em conta as rotinas diárias e o desenvolvimento da criança, obviamente,
com o Encarregado de Educação e depois com o Diretor de Turma, que é, por excelência,
quem conhece melhor o comportamento, não é? Do aluno em sala de aula. Mas, é
fundamental, esta, esta articulação sempre muito, muito direta. Até para não haver aqui
depois desajustes, [D4: É] que são um bocadinho complicados. Em termos, lá está, do
Relatório Técnico-Pedagógico, não é? [D2: Sim, esse tem de ser.] [D4: Sim] tem de ser,
muito bem feito, e, e [D4: ((Não é percetível))]exatamente, confesso que no Programa
Educativo Individual, acaba por ser o colega de Educação Especial que, normalmente,
redige [D4: Sim, sim.], e que reúne todas as informações e depois vai-me passando aquilo
que julga…, e pergunta-me o que penso, se efetivamente aquelas são as medidas, se não
são, que confesso não é uma área que eu tenha muito conhecimento em termos dos
programas que são exigidos, no entanto, em termos de medidas, obviamente, e como
conhecemos os meninos, mais facilmente também conseguimos perceber se aquilo se
ajusta, ou não se ajusta. Agora, ainda por cima, com isto da necessidade de apoios
indiretos, há poucos Professores de Educação Especial, de que forma é que podemos pôr
medidas que ajudem os alunos se não tiverem o apoio direto [D4: Direto.] com o
Professor. Mas pronto, é exatamente o que as colegas…e por aquilo que percebo, todas
nós funcionamos da mesma forma, porque está toda a gente aqui a dizer que sim. [D2: É
bom sinal ((sorri)). [D4: É, é.] ((As restantes participante também concordam.))]. É bom
sinal, exatamente.

D1: Mais ou menos ((Risos)). Se calhar, eu pessoalmente não me envolvo tanto, ao


assumir que sou eu que vou “cifar” o caso

((Múltiplas interrupções, não é percetível o que dizem, mas aparentam concordar com a
participante D1))

D1: É sempre em contexto de parceria com o Professor de Educação Especial [D4: Sim,
sim, claro. ((As restantes participantes acenam que concordam))] portanto, porque, eu
respondo por aquilo que é o núcleo duro e que para um Psicólogo é a avaliação, sem
dúvida alguma [D4: Claro!], e tudo mais é um trabalho de parceria com [D5: Exatamente].
O papel do Psicólogo é esse o da avaliação ((Outras participantes concordam, mas não é
percetível quem)).E depois podem surgir outros, de acordo, também, com a dinâmica que
se estabelecer no seio da equipa de Educação Especial e que pode ser muito variável, a
minha experiência diz-me que pode ser muito variável, de acordo com os membros que
constituem essa equipa ((D4 sorri, e D5 acena que concorda)). E pode passar desde,
efetivamente, tudo aquilo que descreveste ((refere-se à participanteD5)) até, por exemplo,
trabalhar na área da Orientação Vocacional, também com estes jovens [D4: Com estes
jovens, sim] [D5: Sim], e depois encontrar locais, também, em parceria [D2: Exato] quer
com os CRIS ou com os Técnicos da Educação Especial, encontrar os locais apropriados
para eles serem inseridos [D4: Para desenvolverem.]. Alguns casos são seguidos em
acompanhamento psicológico, direto ou indiretamente, depende da gravidade, não é?
Outros casos, nem sequer passam pelo Psicólogo, porque não são, não é? Da alçada mais
do Psicólogo [D4: Sim.]. Portanto, desde a análise de um processo que chega novo, até
uma referenciação que pode ser bem-feita ou desadequada [D4: Sim] ((Restantes
participantes acenam que concordam], e tem que ser reorientada. Acho que o grande papel
do Psicólogo é o da avaliação [D4: É da avaliação], depois é trabalho de parceria com.
[D4: sim, sim].

D5: Embora, lá está, as funções, isto na CIF, as Funções do Corpo [D4: Do corpo],
passam, são especificamente nossas [D1: Sim, sim, são estritamente nossas, obviamente]
[D4: Sim, sim] [D2: Sim, sim.], e eu continuo, que ainda ontem foi o que estive a fazer à
noite, “cifagens” [D1: Pois], isto da “deficiência” dá-me assim um bocadinho nos nervos,
porque eles têm dificuldades em todas, que não é para aqui chamado, [D4: Áreas], áreas,
mesmo nas funções do corpo [D4: Pois é], e nós temos de classificar como deficientes,
que é assim uma coisa [D1: Muito forte], exato.

D4: Devia ser como barreiras, não é? [D2: Exato, seria o mais adequado.] Ou limitações,
mas lá tem de ser.

D5: Deficiência, pronto.

D4: O termo em si.

D5: É muito pejorativo, não é? Mas pronto. É o que eu penso.

M1: 4. Esta questão, é um bocadinho parecida porque já falamos um bocadinho, e


no que se refere à sua experiência profissional [D4: Sim], como caracteriza o
contributo do Psicólogo Escolar no âmbito da equipa de Educação Especial? (15:12)

D4: Eu no meu agrupamento, considero que é fundamental. Que há uma articulação muito
estreita e muito próxima, e que eles pedem mesmo que eu esteja presente, não é?
Enquanto sei que às vezes em alguns, é como disse a colega, D1, depende muito de quem
são os docentes de Educação Especial, não é? Eles respeitam o papel do Psicólogo, não
é? São colaborativos e é sempre um processo de parceria, na minha escola.

D5: Eu faço minhas as palavras aqui da D4, portanto, eu às vezes até acho que faço parte
da equipa de Educação Especial ((As restantes participantes sorriem)). O que é bom,
porque eu gosto muito desta ideia, porque, e para qualquer dúvida [D4: Sim], trocamos
muitos e-mails e telefonemas, porque realmente trabalhamos mesmo muito em
articulação, e é muito necessário. Sendo que na Secundária, lá está, que a colega falou
((D1)), nós só estamos agrupados à 3 anos, e efetivamente, na Secundária não tenho tido
grande articulação, portanto, não sei bem como é o registo, não é? No contexto da
Secundária. Tive quê, nestes 3 anos, uma mão cheia, portanto, de alunos que me foram
referenciados da Secundária, mas, desde o 1.º Ciclo, essencialmente, até ao 3.º Ciclo, a
articulação é muito, muito próxima. Portanto, quer com os Professores de Educação
Especial, não é? Quer com todos os envolvidos no processo.

D1: Eu tenho, eu tenho, experiências muito, muito diferentes, e lá está, depende muito,
realmente, de quem, de quem… (0,1) dos profissionais, que enquanto pessoas, constituem
a equipa. E tenho, do ano passado para este ano, uma descida aos Infernos ((Risos)), mas
como uma queda do Paraíso, não é? Portanto, numa equipa que eu considerava que,
realmente, trabalhávamos em sintonia máxima, porque com grande flexibilidade, no olhar
para estes casos, que é sempre preciso, na minha opinião, ser-se, inovar-se muito, ter-se
soluções muito individualizadas para estes jovens [D2: Hum, hum], para dar resposta à
problemática de cada um, hum: até respeitando os territórios de cada um, também, em
termos do que é que é um Professor de Educação Especial, quais são os limites, e o que é
um Psicólogo e também, quais são os seus limites, e quais são as áreas de interseção.
Uhm, e nem todos estão, a minha experiência diz-me que só uma minoria consegue. Eu
pelo menos, a minha experiência diz-me isso, que, realmente, só uma minoria consegue
este nível assim de: maturidade [D4: Equilíbrio], em termos de trabalho em equipa, a
nível profissional. Uhm e agora estou realmente com a antítese em que estava, que é uma
equipa muito…coordenada por alguém muito rígido, muito preso à lei, muito preso aos
horários, muito preso ao clássico, ao papel e lápis, e muito resistente a todas as ideias de
flexibilização, portanto, e aí começamos a colidir, uhm e perde-se qualidade, não é? E eu
confesso que dou um passo atrás, e refugiu-me naquilo que é estritamente o que um
Psicólogo faz. Portanto, perde-se toda a riqueza de trabalho em conjunto, não é?

D5: Sim, porque a leitura do 3/2008 é muito sui generis, [D4: É.] ((As restantes
participantes, concordam e riem.)), os pontos finais e vírgulas, e reticências em muitos
sítios, e efetivamente, se uma equipa não tem a mesma abordagem [D1: Exatamente.]
[D2: É complicado.] [D1: É muito complicado.]. Inicialmente, também vivi isso. Agora…
[D1: Pois, é uma questão de sorte, mesmo]. E lá está, eu também acho que o contexto de
secundária deve ser bastante diferente. Não sei, a nossa-

D1: Eu continuo a achar que depende muito das pessoas, muito, muito, muito. [D5:
Pois…]

D4: A questão é sempre as pessoas.

D1: Sim, sempre.

D5: Exato.

D1: Aliás, os outros dirão exatamente o isso também de nós. Sim, depende muito.

D2: A minha realidade é um bocadinho diferente. Eu como estou num colégio privado, o
número de, a equipa é muito reduzida, sou eu e a professora de Ensino Especial, ou seja,
então estamos totalmente em equipa, claro que há sempre a distinção de papéis, sou
Psicóloga e ela é Professora de Ensino Especial, mas o trabalho, é muito, é realizado em
conjunto, por isso, não temos esse tipo de problemas, interpretamos as duas da mesma
forma, entendemos muito bem, [D4: Pois é] ((D5 acena que concorda))o trabalho é muito
mais facilitado nesse sentido, não é? Mas também o ambiente é diferente, o contexto é
diferente, o público

D1: Só uma professora

D2: Exato

D4: Nós, são oito. É muito diferente.

((Risos das participantes))

D5: Lá está, a colega disse uma coisa muito importante. Que agora de repente me faz luz.
Uma pessoa vai-se habituando todos os anos, é que os Professores de Educação Especial,
nem sempre são os mesmos, portanto,
D2: Pois é…

D4: Pois…

D5: Voltam, e por vezes os que nos chegam, portanto vêm, realmente, com um espírito
de trabalho muito semelhante, não é? Com uma leitura muito semelhante à nossa e outras
vezes isso não acontece. Felizmente, têm selecionado, portanto, professores que, temos
sempre dois pelo menos, que vêm muito de encontro à forma como trabalhamos [D2:
Hum, hum]. Mas é complicado, sempre, lá está, ajustar, [D2: gerir],o gerir, exato, é
compli-.Tem sempre estas desvantagens da equipa não se manter, não sei se no
agrupamento de D4 se mantém

D4: Mantém-se, mantém-se.

D5: Na nossa não. O núcleo duro sim, mas depois há sempre dois que normalmente [D4:
Sim, só um. Vocês são quantos] é o coordenador, portanto, depois temos uma colega dos
CEIs, que fica só com CEIs. Depois temos uma no 2.ºCiclo, mesmo da escola, uma do 2.º
Ciclo, exatamente, são três.

D4: Nós somos sete.

D5: Pronto, são três, e vêm dois, ficamos cinco. Porque depois somos escola de referência
para alunos cegos e de baixa visão, e temos aqui, aqui temos dois professores que vêm,
são renovados todos os anos, e na equipa mesmo são mais dois, portanto quatro. Lá está,
quatro e cinco, nove.

D4: Pois.

D5: Vamos buscar os de referência.

D3: Exato. No meu caso. A realidade também é um bocadinho diferente. Uhm. Como
estou no contexto privado e, também tem aqui um fator que interfere, que é o facto de
estar, ou colaborar pouco tempo no colégio, ou seja, poucas horas, não é? Pronto. E sendo
um contexto, também, diferente, privado, não tive muitos casos de Ensino Especial. Tive
um caso ou outro que tive de, precisei de ajudar o professor a preencher a: CIF, a grelha

D5: A grelha, a grelha de avaliação.

D3: Exato, e a ajudar a construir o PEI, pronto, e fiz o relatório Técnico-Pedagógico. No


meu caso não tenho assim uma experiência muito rica, porque o contexto também não:

D4: Proporcionava.

D5: Permite.

D3: Não permite, exato. Não tenho, não existem muitos casos de Ensino Especial. E
também, há aqui outro fator, no mesmo colégio, não existe Professor de Ensino Especial,
eu fiz esta: trabalhei em colaboração com o Diretor de Turma, no meu caso, com o
Professor Titular que era do 1.º Ciclo, pronto.

D4: Não é no colégio (é referido o nome de um colégio)?

D3: Não, não, é o colégio (é referido o nome de um colégio distinto do anterior).

D4: Porque há um colégio que articula connosco [D3: Pois.] ao nível da Educação
Especial, como não têm Professor.

Questões-chave
M1: 5. Na sua opinião, em que medida, a função do Psicólogo Escolar difere da dos
restantes profissionais da equipa?

D5: Acabamos por falar um bocadinho [D2: um bocadinho…] [D4: Na avaliação…] [D3:
É o foco principal]. Até porque a nossa visão é um bocadinho diferente, portanto, não é?
Eu costumo dizer que em termos pedagógicos, eu sou uma nulidade, não entro neste, no
domínio da pedagogia. Quer dizer, eu tenho noções de pedagogia, mas não sou eu que as
avalio, obviamente. Até porque quando eu faço a apresentação dos resultados quer ao
Diretor de Turma quer ao Titular de Turma, com o colega é mais fácil, normalmente com
o colega de Educação Especial falamos a mesma língua, já estão habituados, é o que eu
digo, faço a avaliação das funções cognitivas, não é? Portanto, ou seja, eu vejo se há ali
um espaço cognitivo, quais são as fragilidades e as potencialidades, e depois, obviamente
que às vezes há esta, “Ele tem um défice muito grande cognitivo”, parece que se vê a olho
nu ((Participantes riem)), pronto, e realmente, eu depois vou avaliar, não é? E interpretar
à luz daquilo que também me é dado já pela experiência fazer, e depois partilho isto,
obviamente, com o Titular de Turma ou Diretor de Turma, e com o colega, hum: porque
em termos pedagógicos o que, que medidas se devem adotar? Porque às vezes, nem
sequer integram a Educação Especial, portanto [D4: Sim, sim!] [D2: Sim, sim] podem ter
muitas dificuldades, depois temos a grande angústia dos borderline, que não pertencem a
lado nenhum, não é? [D4: Pois] não são de Educação Especial, os apoios educativos
também não são suficientes, portanto, que respostas dar? E aqui às vezes é que se
levantam algumas quezílias [D4: questões]. Pois, porque este é, aquele não é, portanto,
por comparação, às vezes os alunos, em termos práticos não dão as mesmas coisas, mas
não são justificadas em termos cognitivos, portanto, há ali outras coisas que podem ser-

D4: Pois, há outros fatores que entram.

D5: Exatamente. E, portanto, lá está, em termos pedagógicos, muito honestamente, e de


todo avanço. Em termos cognitivos sim, interpreto e informo aquilo que eu percebi,
obviamente, da avaliação [D4: da avaliação] e depois os colegas que têm informação, e
que eu respeito, acima de tudo, em termos pedagógicos é que, efetivamente, poderão,
poderão não, irão ajudar-nos a traçarmos aqui um plano de ação, o mais ajustado possível,
quer áquilo que eu avaliei, as capacidades cognitivas da criança ou adolescente, e que
necessidades pedagógicas, aquilo que eles, eventualmente, têm, pronto. Portanto, está
muito bem, eu, no meu agrupamento está muito bem delimitado, portanto, até onde é que
eu posso ir, nem me avent… assim como, confesso que também não entram na minha
parte [D4: No domínio], “ai não que aqui não pode ter…” Pode ter dificuldades
manifestas, é evidente, mas pode ter espaço para fazer aquisições [D4: Claro] [D2: Claro
que sim] não está a fazer, por um conjunto de fatores que se calhar são necessários que
não [D4: Sim, às vezes a estimulação, ou outros fatores que não é…]
D2: E às vezes é um bocadinho difícil os professores aceitarem. [D4: De entenderem, pois
é.] Deparo-me muito com isso. “Como é que é possível se ele apresenta tantas
dificuldades?”

D5: Exatamente.

D2: É complicado.

D5: E depois, lá está, em conjunto tentarmos ver, quais são aqui os apoios que podem,
não é?

D4: Minimizar [D2: Minimizar] aquelas dificuldades.

D5: Exatamente. Até porque às vezes é curioso, basta às vezes uma mudança de contexto,
às vezes, até a transferência dos meninos (não por nossa iniciativa, obviamente, mas dos
pais), às vezes por questões, e tenho isto por comparação porque já aconteceu sem nós
sequer estarmos, estarmos, termos-

D4: Envolvidas

D5: Obrigada! Envolvidas. E realmente, a diferença de contexto, se calhar às vezes o


sermos mais iguais, não é? Às vezes meninos…ainda este ano aconteceu isso, com uma
das meninas que nós avaliamos, uhm, que lá está, aquela turma, era tudo muito
semelhante em termos de aprendizagem, a outra, se calhar, fazia sobressair as
dificuldades, ali não, como somos muito mais parecidos, e há uma identificação muito
mais próxima, se calhar a motivação aumenta [D4: Sim, sim], ou o professor também
acaba por ter uma estratégia que seja mais homogénea. Às vezes há… só isto, [D4: Há
contextos, claro] só a mudança, muitas vezes, e dos coleguinhas, portanto, mesmo em
termos de postura e atitudes dos colegas da turma, isto aqui é no 1.º Ciclo, faz toda a
diferença, não é? E meninas ou meninos que até têm um défice cognitivo, não é? Assim,
ali no borderline, conseguem dar respostas muito ajustadas em termos pedagógicos [D4:
Pois]. Pronto, lá está, temos: temos de tudo. Mas é, é, eu acho que é a única parte, pelo
menos no meu exercício da profissão, que às vezes leva a estas quezílias, não é?
[D4: Sim, sim; D2: Sim, sim, as-]
D5: Quando, realmente, os meus valores não coincidem com [D4: não são]

D4: com o que eles esperavam, não é?

D5: Exatamente.

D4: Há uma certa discrepância.

D5: É, uma certa discrepância, exatamente.

D4: Há qualquer coisa que justifique, mas não é cognitivamente. [D2: Exato] [D5:
Exatamente]

D4: Não vamos dizer que é, porque não é, não é?

D5: Pronto, aqui sim, há.

D1: Pergunta? Nós perdemo-nos um bocadinho, a pergunta era o que é que um psicólogo

[D4: o que diferencia…] [D2: o que diferenciava…]

D1: Ah, pronto.

M1: Em que medida a função do Psicólogo difere dos restantes profissionais da equipa?

D1: Pronto, é um corpo de conhecimentos científicos específicos, não é? [D4:


Especializados na área da avaliação]. E não só, da Psicologia. Ponto. [D4: Sim, sim]. É
uma área que nos tempos que correm, toda a gente acha que consegue falar, não é? Quase
como o futebol.

D4: Toda a gente diz que tem um bocadinho

D2: De Psicólogo.
D1: Tem

((As participantes sorriem))

D5: De Psicólogos e de loucos temos todos um pouco, não é?

D1: É, mas acho que é necessário preservar, e é essa a grande diferença, não é? Um corpo
de conhecimentos científicos específicos. E também, simultaneamente, na minha opinião,
um distanciamento, uma perspetiva global da organização, e um distanciamento, muitas
vezes face àquele problema concreto e uma perspetiva mais

D4: Global

D1: Global, sim. Uhm: que, que pode fazer a diferença, também, e um aporte de maior
qualidade ou riqueza com o trabalho.

D3: Acho que já foi dito tudo.

M1: 6. De que forma considera que o papel do Psicólogo Escolar, poderia ser mais
eficaz na equipa de Educação Especial? (29:32)

D2: No meu caso, como eu disse, que é um contexto um bocadinho diferente, não tenho
esse problema. Trabalhamos as duas em parceria e o papel do Psicólogo acaba por ser
totalmente eficaz. [D4: eficaz.] Eficaz, dentro da equipa porque somos apenas duas. Não
posso estar a falar ((Sorri)). ((Restantes participantes sorriem))

D3: No meu caso (Riso) [D2: No tem nem tem, não é ((Risos))] É eficaz (Risos)

D4: Eu acho que é eficaz, mas às vezes, eu gostaria de ter mais algum tempo para avaliar
e intervir nas crianças com Necessidades Educativas, mas por todos os outros pedidos,
não é? Não fic- Eu sei que temos de ter prioridades, mas dentro de uma escola, somos
solicitados a várias questões, não é? Também para o processo de Orientação Escolar e
Profissional, pronto, depois as outras avaliações das outras crianças que não são com
Necessidades Educativas Especiais. E acho que nem sempre disponho do tempo que,
efetivamente seria necessário para dar um acompanhamento com mais qualidade.

D2: Isso também concordo [D4: Não é?]. São vários os pedidos, as problemáticas são
muito diferentes, não é? [D4: Pois.]. E acabamos por não ter tanto tempo para nos
focarmos, se calhar, tanto nesses casos [D4: É].

D5: Daí ser tão importante esta articulação com a Educação Especial, portanto. Eu muitas
vezes, há meninos da Educação Especial que têm um acompanhamento periódico, de 15
em 15 dias [D4: Pois.], aqueles mais, mais [D2: Que necessitam mais.] casos mais
complicados, não é? Depois, os restantes, e esses são marcados, portanto, com o Professor
de Educação Especial ou professora, são marcados os dias, e informados os pais, por
caderneta e tudo [D4: Sim.]. Agora os outros, porque também acho que não conseguimos
chegar a todos [D4: A todos], de todo. Lá está, a Professora de Educação Especial, claro
que pela proximidade que tem com o gabinete vai-me informando e vai solicitando, às
vezes, ferramentas [D4: Ajuda.] para utilizar ele ou ela, e outras vezes quando se julga,
lá está, a parte emocional está de alguma forma

D4: Fragilizada, não é?

D5: Exatamente. Eu aí atua diretamente, não é? Até porque, muitas vezes nas minhas
informações para os conselhos de turma vai mesmo isso “em articulação direta, não é?
Com o Professor de Educação Especial”, e depois lá coloco algumas das coisas que fui
fazendo, nestes meninos que não têm apoio, acompanhamento regular [D4: Regular]. Não
é possível, de todo.

D4: Seria possível se houvessem mais Psicólogos

D2: Sim. ((As outras participantes concordam))

D4: Pelos agrupamentos, não é? Já não digo rácio dos 800 por 1, não é?

((As participantes riem.))


D4: Porque isso seria uma ilusão.

D5: Exatamente.

D1: Há parte do número e diversidade de solicitações [D4: Sim, sim], que é estonteante
mesmo, que é brutal, mesmo que houvesse esse rácio ideal, posso estar a ser muito
mazinha, mas acho que iria sempre colidir com: se nós e a equipa de Educação Especial
não falarmos a mesma linguagem, [D4: Pois claro, isso é básico, não é?] Exatamente. Não
adianta muito teres todo o tempo do mundo [D5: Pois] porque depois [D4: Pois não.]
surgem obstáculos sempre, portanto, [D4: Sim, sim] acho que o trabalho de um Psicólogo
Escolar podia ser rentabilizado, se fosse verificado, o, o ((suspira)) estes dois grupos
profissionais trabalhassem… (0,1) uniformizassem procedimentos [D4: Em equipa] se
unissem verdadeiramente em equipa, sim. [D4: Pois.] Acho que é.

D5: A minha realidade, lá está, ao longo destes sete anos, porque já estou à sete anos no
agrupamento. Hoje em dia acho que já…a minha equipa, o meu gabinete, já não funciona
sem a Educação Especial, e a Educação Especial sem a minha equipa, porque

D1: Mas é que não faz sentido não funcionar em lado nenhum, tem de funcionar
forçosamente. [D4: Exatamente.] é uma área de interseção e de trabalho em equipa, que
tem de forçosamente

D5: Exatamente

D1: Agora, pode ser mais facilitado ou mais dificultado, não é?

D5: Exatamente.

D1: Mas deveria naturalmente fluir.

D5: Exatamente.
D1: E para isso fluir, teriam de todos os profissionais [D4: Os elementos] para não haver
queixa de parte a parte, não é? [D5: Exatamente] [D4: Sim, sim.] Porque também há muita
queixa da parte do Psicólogo Escolar, exatamente haver outro tipo ou preparação, ou
trabalho conjunto, mesmo nas formações de base, não sei! [D4: Sim] Para facilitar mais

D5: Porque senão, é humanamente impossível o trabalho que nós tivemos, temos vindo a
ter, acho que tem aumentado em termos de pedido de avaliação das funções cognitivas
[D4: Muito.] então este ano, se não houvesse esta articulação entre estas duas, entre estes
dois serviços, era impossível dar resposta ao número [D4: Pois era] de solicitações deste
ano. E funciona tão bem, que estamos agora em tempo não le- já de férias, não é? E os
meninos continua a ir para termos as respostas em setembro, continuam a ir à escola e os
pais também, portanto, e a trabalharmos em equipa. Lá está, mas porque falamos na
mesma língua, não é?

D1: Sim, exatamente. Por exemplo, os Serviços de Psicologia e Orientação quererem


fazer, ou serem apologistas dos PITs na comunidade e uma equipa de Educação Especial,
porque isso dá trabalho ((Risos)) [D4: Pois.], e porque o CRI não faz esse trabalho,
rejeitar. [D5: Exato.] Percebem? Portanto, enquanto que na equipa anterior, tudo isso fluía
de uma forma natural [D4: Pois.]. Isso também tem muita a ver com o que as pessoas
procuram na Educação Especial. [D4: Sim, sim, sem dúvida] O que é que vão encontrar.
Os docentes [D4: E o espirito de trabalho, não é?] Como?

D4: E o espírito de trabalho de cada um. [D2: O espírito de trabalho]

D1: Sim, sim. E como veem a Educação Especial.

D4: Sim, sim.

D5: Sem dúvida.

M1: Não sei se querem fazer uma pausa de 5 minutos, para ir à casa de banho [M2: À
casa de banho]

D1: Eu não, eu só não quero é a multa ((Risos))


D4: Também eu, já estou à mais de 20 minutos. ((Risos da participante D4 e das
restantes))

M1: Se tiverem multa nós depois claro que pagamos, vieram fazer-nos um favor

D1: E levam ao presidente da câmara, está bem. ((Sorri))

D4: Está bem, então já posso falar mais um bocadinho ((Risos))

M1: Passo para a seguinte ou

D1: Não, passe

D4: Sim, sim. É pessoal trabalhador, aguenta muitas horas ((Risos da participante e
restante grupo))

D1: Meu Deus do Céu!

D4: Não é Dra. D1, se não aguentamos ((Risos))

M1: 7. Então, de que forma considera, ai não, já disse esta. Em que situações recorre
ao Professor de Educação Especial?

D4: Eu recorro quando faço uma avaliação, Uhmm, e:: uma avaliação com o titular ou
educador de infância ou titular ou diretor de turma, dependendo de qual é o ciclo que
estou a avaliar e depende da avaliação. E quando: durante essa avaliação vejo que há ali
muitas dificuldades, muitas barreiras, ou o próprio Encarregado de Educação me dá
alguns sinais de que a criança poderá beneficiar se for encaminhada para Educação
Especial. Muitas vezes, sou eu a primeira a acionar o trabalho para as colegas.

D5: Exatamente. Portanto, subscrevo, sim. Quando numa avaliação vem uma
referenciação, mas, eu também julgo, não sei se é partilhado, que alguns professores
titulares de turma, essencialmente professores titulares de turma e os conselhos de turma,
quando dão indicação ao Diretor de Turma para se fazer uma avaliação especializada,
eles já têm ali um: [D4: Sim] [D2: Sim!] Têm ali alguma coisa que lhes diz que,
efetivamente:: [D2: A criança vai precisar] Sim, mas precisam é de um suporte, lá está,
de avaliação [D4: De avaliação.] que só nos é permitida a nós fazer. E no meu
agrupamento, os professores têm esta noção, portanto, em todos os ciclos de formação.
Que lhes diga:: no fundo que lhes diga:: que refor-, que suporte, [D4: Suporte.] não é?
[D4: É] Aquela, aquela, já avaliação feita por eles. Depois, decorre exatamente como a
D4 estava aqui a falar, somos nós que ativamos todo o processo. [D4: Sim.]

D1: É pedidos de avaliação, ou muitas vezes a análise de determinados processos


individuais, não é?:: [D4: Sim.] em turmas. Nota-se muito a entrada de meninos com
Necessidades Educativas Especiais a coberto, sem estarem sinalizados para poderem
frequentar determinados cursos [D4: Pois] [D5: Pois]; as deslealdades, depois, entre
escolas e entre as próprias equipas, não é? [D4: Sim, sim] De Educação Especial, que é
muito grave, também, uhm:: Sinalizações e encaminhamentos para os Serviços de
Psicologia e Orientação, quando deveriam ser referenciações, por exemplo. [D4: Também
há muito essa questão.] Sim.

D5: Pois, porque, realmente, lá está. O Secundário, realmente, tem outras particularidades
que não tem::

D1: Mas vimos também no 3.º Ciclo, porque já temos os CEFs, CEFs T-II e T-III [D5:
Exatamente.] [D4: Sem dúvida.] [D5: Já se nota.] [D4: Já]

D5: Porque das poucas intervenções, lá está, que eu tive com um colega da Secundária
(que faz parte da equipa, obviamente, e que é ótimo), tinha a ver com essas deslealdades
de outras escolas, não é? Portanto, os professores põem as mãos na cabeça nos Cursos
Profissionais, no 10.º ano, a dizer “mas o que é isto?”, e vamos avaliar, e realmente,
aparecem-nos meninos: e quando contactamos, lá está, ou os processos só chegaram
passado muito tempo, [D1: Exatamente, são as estratégias.] ou ainda não chegaram, não
é? Sim, tive essa experiência.
D1: Ou aqueles que são subavaliados. [D5: Sim.] Chamo-lhes subavaliações para
entrarem em CEFs e depois chegarem ao Secundário, não é? À escolaridade obrigatória
[D4: Exato.]

D5: O que é muito complicado depois [D1: É.] no Ensino Secundário dar-se resposta.
[D4: Pois é.] Os horários, quer dizer, os Científico-Humanísticos são terríveis, não é? Em
termos de exigência [D4: E os Profissionais também não são nada fáceis.] Não, porque
têm os horários muito alongados [D4: uma carga horária muito pesada, não é?] E onde é
que o Professor de Educação Especial entra, não é? Depois, também levanta aqui algumas
questões muito complicadas de gerir.

D1: Para o Psicólogo é complicado, e lembro-me que este ano, no ano passado, havia uma
menina de CEF, para transitar para o Secundário, não é? e portanto, a avaliação do SPO
foi no sentido de ela ingressar pelo menos num aprendizagem [D4: Sim, sim.] Hum:, mas
depois nós confrontamo-nos com o problema, também, que é a selvajaria ((Risos)) da
necessidade de alunos para abrir turmas [D4: Pois é!] para garantir lugares para
professores [D2: Hum, hum], não de Educação Especial, para todos. Portanto, e outros
valores se levantam e, portanto, de súbito, aquilo que: todo um trabalho feito em parceria
com a Educação Especial, na altura, foi posto em causa porque obviamente era preciso
mais uma cabeça para constituir uma turma [D4: Pois é]. Aliás, este ano na inspeção, que
a Educação Especial no agrupamento sofreu, perguntavam “O que é que está errado, a
Orientação Vocacional ou é o PEI?” [D2: Pois.] ((Risos)) Não é? É preciso também
começar a ver.

[D4: Pois é!] [D5: Sim, sim.]

D1: É, é. Portanto, é com a Educação Especial e depois, a Educação Especial com a


organização escola também, não é? Não é só no seio da Educação Especial. É a
organização [D4: Pois não]

D4: As escolas Secundárias também ainda não estão suficientemente, ou não estavam,
agora não sei se já estão a organizar-se melhor, mas não estavam preparadas para receber
alunos, não é? Eu vi o nosso caso, nós tínhamos [D1: Não:: Sim]
D1: Repara numa coisa D4, o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano
[D4: Trouxe problemas de base…] [D2: Ah, sim, sim!] Certo? Coincidiu com a saída
daquele diploma que dizia que eram os CRIS que iriam ficar, portanto, à Secundária
caberia estritamente 5 horas semanais, portanto, das [D4: Pois] e depois, eles fariam a
prática nos CRIS, [D4: CRIS.] que iriam contratar técnicos. Ora, isso caiu: [D4: Por terra.]
por terra, não havendo dinheiro. Mas até nos dizerem que não era possível fazer isso, [D4:
que não era viável] passou-se um ano [D4: Um ano], que foi o ano letivo anterior, em que
a equipa de Educação Especial passou o tempo à espera que fosse ativada a inserção dos
jovens [D4: Profissional]. Este ano, já sabemos que não vale a pena, então há que preparar
os PITs para, para, nos CRIS ou na comunidade, não é? [D2: Sim.] esse já é um trabalho
conjunto, uhm:::, que depende em última instância da Educação Especial, em que o SPO
pode participar, mas é meramente como trabalho: [D2: Base] Sim. É por isso que as
Secundárias não estavam preparadas [D4: Não estão], agora vão ficar preparadas, certo?
Porque têm que criar estruturas para os receber e para os ter, até aos 18 anos [D4: Pois é.]
porque depois já não os podemos lá ter mais [D4: Pois é], por isso as básicas depois
também não os podem chumbar, mas isto já é outra coisa ((Risos)).

[D5: Pois, pois depois vamos, lá está porque existem assim umas estrategiazinhas] [D4:
Depois há outras estratégias, não é?]

D1: Só podes começar PITs agora a partir do 9.º [D5: Pois] [D4: É], certo? [D4: Certo]
Mas se o jovem ficar retido antes, ele nem PIT tem porque aos 18 anos tem que sair. [D4:
É. Mas também] [D5: Que sair, exatamente.] Há assim uma série de inconsistências, é:

D4: Mas também se ele nunca ficar retido, não pode ingressar num curso vocacional, que
é-

D1: Não, não, mas eu até estou a falar de casos de CEIs

D4: Pois, mas ((o que é dito não é percetível))

D1: Estou a falar de casos de CEIs, que também têm de passar para o Secundário. [D4:
Pois têm.]
D5: E mesmo esta questão, lá está, por causa da escolaridade obrigatória, esta questão
dos exames nacionais, porque há muitas escolas que, pelo menos no meu agrupamento
percebi que CEIs no 1.º Ciclo, tínhamos de ter muito cuidado, porque não há, realmente,
uma sala, não é? [D4: Sim.] Não há recursos, que deem resposta, obviamente, às
necessidades [D2: Os meninos]

D1: Todas as escolas têm que criar.

D5: Exatamente, e este ano, ainda bem, que caiu esta questão de que é preciso,
definitivamente [D1: É.] criar [D4: Condições.] As crianças não têm um horário, não têm
um horário!, não têm uma idade para integrar ou não integrar um CEI, portanto, [D1:
Pois.] [D4: É.] nós também estamos com muitas questões no 1.º Ciclo complicadas,
porque depois são meninos que, efetivamente, mesmo que façam exame a nível de escola,
não é? Estamos a falar de final de ciclo, 4.º ano, que não conseguem de todo [D4: Não
conseguem, não.] [D2: Claro.] de todo, porque nem sequer seguiram um currículo normal.
E portanto, não têm [D2: ((palavra não percetível)) suficientes] [D1: Sim, mas o]

D1: As normas processuais deste ano, já contemplam esses [D4:Já.] [D5: Já, mas nós
inicialmente]

D5: Inicialmente, julgávamos, eu estive muito angustiada durante o 2.º Período, por causa
de alguns dos nossos meninos [D4: Pois], porque ainda não sabíamos se ia haver essas
nuances [D4: Pois.]. Felizmente, portanto, o Ministério da Educação antecipou-se e,
realmente, já tinha estas nuancezinhas todas. Não é? [D1: É. Todas preparadas, sim.]
Mas:: ainda, e lá está, e é preciso, mas é bom, é bom que estas coisas surjam, não é? Para
poder [D4: Para poder dar resposta, não é?] ((D5 fala simultaneamente, mas não é
possível discernir o que está a dizer))

D1: O papel do Psicólogo Escolar, muitas vezes, na equipa, em determinadas equipas,


uhm, é muito a voz mais crítica [D5: Sim.] [D2: Sim, sim, sim.] E:: quase que [D4: Que
influencia] antecipa, que antecipa quase a questão, lá está, talvez por ter uma perspetiva
mais abrangente e mais distanciada e alerta para este tipo de questões, não é? Da
existência de outros tipos de recursos [D5: Exato.]
D2: É mais crítica, mas por isso também é a mais criticada.

[D1: Sim, sim.] [D5: Também, também…]

D2: Pelo menos, tenho essa perceção.

D1: Ah, sim, sim, sim.

D5: Uma coisa, leva à outra.

D1: Incomoda, é incómodo!

[D2:Sim, sim.]

D2: Também acho que os professores não têm, a maioria não tem preparação suficiente
para lidar com:: alguns casos, não é? De meninos com Necessidades Educativas
Especiais. E depois não conseguem entender uhmm, muita coisa que…

D1: Agora têm que ter porque supostamente são altamente especializados.

D2: Ah, pois!

[D4: Sim, mas normalmente…] [D5: Sim, mas, na prática] [D2: Na prática, não funciona
muito bem assim.] [D5: É. Lá está.]

D5: A minha maior angústia e da Educação Especial, porque que partilhamos da mesma
(o que é absolutamente extraordinário), estou a falar na maior parte dos colegas com quem
trabalho diretamente, que é com todos, a Secundária também tem aquele colega, com
quem trabalho menos, mas que é porque até agora, lá está, isto com a escolaridade
obrigatória eles vão surgir, mas até agora as coisas [D4: Sim.] [D1: Nós já temos muitos,
sim.] Nós já identificamos, felizmente, estas duas situações mais complicadas e umas três
ou quatro, hum:, mas que é, que é um menino da Educação Especial, não pertencer a
ninguém [D1: É.]. Que é uma angústia muito, muito grande, e que felizmente, a equipa
de Educação Especial, também já percebeu, portanto, não é? Porque quase, eu estou a
falar que muitas vezes, quem:: em qualquer ciclo de formação, estou a falar do 1.º Ciclo,
como no 2.º e 3.º Ciclos, e muitas vezes também vamos perceber que há pessoas que não
fazem as adequações que são sugeridas, não é? [D4: É] [D2: Sim, sim, sim] Há
professores titulares de turma que também, não é? Acabam por colocar os meninos assim
num espaço diferenciado, não é? Pronto, e realmente, vem o professor de Educação
Especial que, não tem tanto tempo quanto isso hoje em dia, porque são muitos casos
((Algumas participantes parecem concordar)), é que vem dar a resposta diferenciada. Isto
ainda se vê em muitos colegas. [D1: Demasiado.] Demasiado ainda, eu também acho.
Isto, e é: mas também, lá está, numa reflexão muito crítica, quer da Educação Especial,
onde também estou presente, se calhar também parte de nós começarmos a
responsabiliza-los mais. [D4: Claro] [D1: Sim, sim.] Muito bem! Temos de proteger,
temos que dar resposta e acabamos quase que os tornar como nossos, mas não, são da
escola, são do sistema, não é? [D4: Sim, sim.] E isso tem sido uma batalha de há uns anos,
de há dois anos pelo menos, a esta parte, de responsabilizar e cada vez mais, e no PEI, vir
assim bem, bem ((não é percetível)) a responsabilidade dos pais [D4: Que a
responsabilidade é do professor titular.] Exatamente.

D4: E do diretor.

D5: Exatamente.

D4: Nós somos aqueles que, mas o papel é deles, não é?

D5: Mas nós continuamos a depararmo-nos com muitas situações, não corretas. Ou não
justas, principalmente para os meninos, porque são os meninos é que realmente depois
[D4: Pois é.]

D4: Mas é responsabiliza-los, se eles não aplicaram as medidas, depois não podem estar
à espera que os resultados sejam diferentes, não é? Mesmo nas atas fica [D4: Tudo.]
explicado se as medidas foram ou não adotadas. [D5: Exatamente.] Não vale a pena
estarmos a referenciar nem a fazer outro tipo de trabalho. [D5: Sim]
D5: Até porque, ainda agora em conversa com uma colega de Educação Especial, que
está precisamente, já a agilizar (até porque eu nunca estou no princípio de setembro, não
é? Portanto, sou sempre sujeita a concurso), mas já a agilizar, do género para todos os
meninos avaliados de Educação Especial ou que estão integrados na Educação Especial,
o relatório e o meu relatório, portanto, fazer-se uma cópia do meu relatório e também um
apanhado, que isso já está a ser feito, um apanhado da situação do aluno, portanto, não é?
E depois o relatório da Psicologia anexado, para se entregar nas primeiras reuniões logo
de setembro, para todos os professores, portanto. Para não haver depois isto de “Ai há
PEI? Ai não há PEI? E que medidas?” [D2: Exato. Sim, sim.] Pronto. Isto ainda se nota
em algumas:: em algumas, muitas, mais que as desejadas, situações. São transversais a
todos os ciclos de formação. Sim.

M1: Não sei se a Doutora D3 quer acrescentar alguma coisa?

D3: Não.

D4: Já foi tudo dito, não é? Nós falamos muito não é? ((Sorrisos))

D3: ((Sorri))

D4: Também chamaram-me para falar!

M1: O objetivo é mesmo esse, nós precisamos de informação.

M1: 8. Para que a equipa que trata dos assuntos da Educação Especial, o que
considera essencial? (48 min 48 seg.)

D5: Olha, a leitura, não é? ((Risos)) [D1: Hum?] A leitura dos documentos, ser a mesma
a interpretação [D2: É, ser a mesma interpretação] [D4: É] Essa é a base. [D4: É. Que é
para haver uma coerência não é?] Exatamente.

D4: Depois uma ((não é percetível))


D1: Numa equipa de Educação Especial? Uma boa coordenação. [D5: Exatamente.] [D4:
É a coordenação. ] Uma boa coordenação.

D4: A flexibilidade [D2: A disponibilidade.]. Não verem só a lei, não é? [D2: Exato]
Conseguirem ver uma margem de manobra se isso for o mais benéfico para o aluno, não
é? Às vezes os prazos não sabemos, não é? Mas se for para o bem do aluno também se
consegue [D1: Ser capaz de se questionar.]

D1: E se há uma dúvida não dizer logo “Isso está não está contemplado em lei ou isso
não é permitido”

[D2: Exato.] [D1: Ser capaz de…] [D2: Uma perspetiva mais abrangente, não é?]

D1: Sim. Na altura de exames, para o júri nacional de exames colocar [D4: Sim, sim.]
[D2: Sim, sim.] Colocar em movimento, estar sempre me movimento [D4: Sim, sim
Sempre em atualização.] Sim. E antes de mais, haver uma boa articulação entre a equipa
da Educação Especial, uma boa coordenação. [D5: Sim.] Sim… (0,1) Ah! E uma boa
formação!

D2: Ah! Sim.

((Risos das várias participantes.))

D4: Profissional e pessoal! Não é? Porque às vezes os conhecimentos académicos [D5: E


humana, sim ((Risos))][D2: E humana, também acho que humana é muito importante.]
Dão-nos tanta coisa, mas por vezes não são suficientes.

D1: Sim, mas também não deixa de ser interessante vermos a formação no âmbito da
Educação Especial, que está a ser feita, muitas vezes, não é? [D4: Sim] A dita formação
especializada, que dota um professor com a possibilidade de ser professor de Educação
Especial [D2: Sim.] e que em alguns estabelecimentos é feita em poucos meses com notas
muito elevadas e que garantem, depois…(0,3) um lugar! [D4: Sim.]

D2: A maioria, hoje em dia, está a ser assim.


D1: Está. [D4: São professores que]

D4: Não conseguem colocação nas áreas deles, não é? [D2: Exatamente! E então-] Não
querendo, pronto, ferir qualquer tipo de área. [D1: Sim.] Mas por exemplo, os professores
de artes, não é? De E.V. que antigamente eram par pedagógico, dois, e agora ficou só um.
Muitos deles viram na Educação Especial uma saída, e então

D1: Em última instância, depende sempre da pessoa. Continuo a dizer [D4: Depende,
depende, a pessoa é que faz, não é?] se a pessoa é realmente aberta ao conhecimento e
procurar trabalhar em equipa, de forma genuína, ótimo! Se não, nem o conhecimento
científico nem humano. [D2 e D4: Nem humano.]

M1: 9. Na sua experiência profissional, como avalia a articulação entre o Psicólogo


Escolar e a equipa de Educação Especial? (51:20)

D4: Eu avalio boa. Nós temos uma reunião uma vez por mês, fora as outras informais,
não é? Eu praticamente todos os dias vejo as colegas de Educação Especial, nos diferentes
hum:: conforme me vou movimentando nas escolas, não é? Porque eu tenho seis escolas
do 1.º Ciclo, não é um mega agrupamento, é um agrupamento, e as colegas eu encontro-
as nos diferentes estabelecimentos de ensino, e se há alguma dúvida, é questionada, eu
questiono e elas questionam-me. E depois temos uma reunião uma vez por mês, onde
discutimos os casos, o que é que se pode fazer para o aluno, não é? Beneficiar, como é
que está a ser o apoio, pronto, e esta articulação mensal, acho que é positiva.

D5: É, vai de encontro, ao que a D4 diz. No meu agrupamento, também. Eu diariamente


estou com eles [D4: Pois.] [D2: Exato]

D2: Eu também diariamente estou com a professora de Ensino Especial, mas depois uma
vez por mês, temos uma reunião mais formal e, principalmente, antes das reuniões
intercalares para ver se é necessário ajustar alguma coisa, para depois também ser tratado
com os professores diretamente, não é? Com os diretores de turma ou titulares.
(As outras participantes acenam a indicar que concordam)
D3: Não tenho relação ((Sorri)), mas deve ser boa. [D5: Pois.]

D4: Seria boa se tivesse não é? ((As restantes participantes riem))

D3: Deve ser próxima, não é? Para articular todas estas questões que falamos.

D1: Eu consigo ter várias experiências, desde o excelente ao medíocre ((Ri)). Hum::
Agora, em termos do meu caso concreto, o grupo de Educação, a equipa de Educação
Especial organizou-se em departamento, isso fez com que fosse alterado o regulamento
interno e tem existido também algumas falhas do ponto de vista mais formal… (0,1)
porque só agora é que vai ser constituída uma equipa que, formalmente, vai ser, portanto,
vai substituir os antigos Serviços Especializados do Apoio Educativo, o que não significa
que não se reúnam em função de cada caso que::, há reuniões, tanto comigo como com a
outra colega que trabalha na outra escola, e com a equipa da Educação Especial, e depois
cada uma de nós, com o professor de Educação Especial responsável pelos casos que
acompanhamos e com os técnicos que também, exteriores à escola, acompanham aqueles
casos, não é? Portanto, independentemente de existir uma estrutura, se a articulação for
boa, as coisas continuam a funcionar [D4: Continuam.] E se for má, também têm de
continuar a funcionar, porque os meninos estão lá, portanto, as coisas correm. Têm que
correr!

Questões finais
M1: 10. Pronto, para finalizar, não sei se têm alguma coisa a acrescentar sobre a
articulação, sobre o tema da articulação entre o Psicólogo Escolar e a Educação
Especial. Não sei se querem dizer mais alguma coisa que considerem importante.
(54:16)

D5: Que é essencial, é fundamental, portanto, não é? [D4: É, é.] para as dinâmicas do
próprio agrupamento, portanto [D4: Sim, sim.] E:: tendo em conta principalmente os
nossos alunos, portanto [D3: Claro.] Que são [D4: O interesse máximo.] E as famílias.

D2: Para que possam beneficiar, também, das medidas mais adequadas [D5: Ajustadas.]
Mais ajustadas. [D4: Sim, sim.]
D5: Sim. Mas continuo a achar, e isto também já levantamos, portanto, nós não vamos
ter Curso Vocacional este ano, até estava a partilhar, a contar isto à D4, e tem, e isto já se
levantou, e espero que para o ano, lá está, as questões que se vão levantando, e são
importantes de se pensar e se vão pensando, e que efetivamente consigamos encontrar
mais respostas, que é uma resposta entre os Apoios Educativos e a Educação Especial,
portanto [D4: Sim, sim.] Aqui alguma coisa que, Cursos Vocacionais, chamem-lhe o que
quiserem, um apoio, não sei! Porque há muitos, e cada vez mais, muitos meninos que
avalio, pelo menos um se não é borderline está muito perto [D4: Muito perto. Pois é.] E
não há respostas para estes meninos, e são uma angústia para nós. Eu pelo menos vivo
angustiada [D4: Claro.], e as mães também. E os pais, acabam por partilhar. E depois
chegamos ao fim do ano letivo, e temos retenções, em cima de retenções. E então vamos
aos Conselhos de Turma quase pedir, e como eu costumo dizer, “Nesta altura todos os
santos ajudam” não é? Temos Sto. António, S. João e S. Pedro, estão todos ali em cima,
a ver se as coisas:: [D4: ((o que é dito não é percetível))] Mas o que está certo é que depois
eles têm que ir, têm de estar na escola até aos 18 anos! [D4: Pois é. E não há respostas
efetivas.] Haver aqui uma resposta, realmente, alternativa, que eu julgo que temos cada
vez mais que pensar, por isto da escolaridade obrigatória, temos de dotar os nossos alunos
de uma formação mais específica, que os- porque mesmo as realidades familiares, lá está,
que lhes permita depois, uma qualidade de vida, não é? Mais ajustada, não é? [D4:
Razoável] Porque, efetivamente, nós temos muitos meninos que sabemos que não vão
continuar a estudar, não é? [D2: Claro.] E que vão, se calhar, até estar em banho-maria
até ao 9.º ano, até fazerem os 18 anos, mas portanto, dotarmos de formação. [D4: De
competência.] Dar-lhes competências, para eles poderem ingressar no mercado de
trabalho, da forma mais ajustada possível, não é? E isso, realmente, é uma das minhas
maiores angústias, porque cada vez mais cedo, identificamos meninos com problemas.
[D4: Sem dúvida] Que possivelmente sempre existiram, agora se calhar, estamos um
bocadinho mais

[D2: Mais atentas.] [D4: Mais atentas, não é?]

D5: E criar [D4: Criar condições] Condições, sim, sim. Porque, lá está, eu ainda vou
tentando salvar alguns, não é? Integrá-los em Educação Especial, mas convicta que não
são meninos do Especial.
D4: Mas a Educação Especial também se vê com esse problema, não é?

D1: Esse é um grande pecado do 319. [D4: É, é.]

D5: Exatamente, é, é.

D1: Que ninguém resolveu.

D4: Pois é.

D1: E se caímos no mesmo erro, depois também é muito complicado, porque depois
acabamos por [D4: É verdade.]

D4: Este ano, nós sentimos isso, que os professores tinham uma pressão de, entre aspas,
deixem passar o termo, “encaixar” os alunos na Educação Especial, como nunca
aconteceu [D1: Mas não pode, isso é um dos problemas] Mas era isso que eu ia dizer, não
é resposta para estes alunos [D2: Não.] Para estes alunos, não é resposta a Educação
Especial, não é?

D5: E acho que está agravado, julgo que um dos fatores que agravou, tem a ver com os
Exames Nacionais.

D4: Foi com os Exames Nacionais, foi. [D2: Sim.]

D5: Os Exames Nacionais, portanto, se este menino não está a adquirir competências, é
todo um 1.º Ciclo. Nota-se assim uma coisa, é assustador, não é? [D4: É!]

D5: Portanto, este menino vá, vá é CEI ou é CEI ou PEI, não interessa nada, um PEI ou
um CEI não interessa nada. Mas efetivamente, vivemos este drama, não é? [D4: Pois.] E
depois

D4: Não estão a conseguir atingir, alguma coisa se passa [D5: Exatamente.] Temos que
o referenciar para a Educação Especial para obtermos uma justificação, porque é que ele
não atingiu os objetivos. E uma pessoa desmontar isto tudo, não é? A Educação Especial
não é um chapéu onde cabe tudo! [D5: É.]A escola tem de ter outras medidas, não é? Por
exemplo, o sistema…O Apoio Educativo, funcionaria, que é com o que eu me debato, se
fosse regular, agora, duas vezes por semana [D2: Sim, sim.] Não desenvolve, não é? O
aluno está na 2.ª-feira com a professora do Apoio Educativo, na 4.ª ou na 5.ª ele já não
tem, não é? O que foi na 2.ª possivelmente não foi consolidado, ele tinha que ter um apoio
regular, não é?

D5: E mesmo os Apoios Educativos, e porque eu passo por todas as escolas, no 1.º Ciclo
e na Básica, EB 2,3, estou lá também, e o Apoio Educativo ser orientado nas dificuldades
daquelas crianças, não é? Agora, ser uma continuidade da sala de aula, é uma coisa que a
mim me perturba, [D4: É.] porque se eles na sala de aula não estão a acompanhar. [D3:
Não conseguem] Não vão acompanhar por estarem sozinhos ou com mais um ou dois e
com a professora de Apoio Educativo, não é?

D2: Mas normalmente é o que acontece na maioria das instituições. [D4: Pois é.]

D5: Que é uma coisa que…Portanto, já só falo nisto, depois, obviamente, quando estamos
em reunião, porque, obviamente, não me cabe a mim dizer ao colega, não é? [D4: Sim.]
Mas é uma coisa que, os Apoios Educativos podiam ser muito mais rentabilizados [D2:
((o que é dito não é percetível))][D4: Pois é.] Sem dúvida nenhuma, se houvesse

D4: Uma resposta às necessidades. Aquele aluno, por exemplo, na Matemática. A


Matemática é muito geral, pode ter dificuldade numa área e não

D1: Porquê que no 2.º e 3.º Ciclo, e isso está previsto não é? [D4: Está, está.] Portanto,
com os grupos homogéneos [D4: Homogéneos], em que eles são retirados, mas mais uma
vez, é o nosso país a funcionar com medidas avulsas, muitas vezes, extemporâneas [D4:
Remediativas, não é?] Ou que não são concretizáveis, não é? [D4: É.] Por exemplo, o
Ensino Vocacional, que se pretende desde 2.º, 3.º Ciclo e Secundário, e depois indo ao
Superior, nos Cursos Superiores Especializados Técnicos [D4: Sim, sim], está a começar
a conta-gotas, não é? Os CEFs que estão para ser extintos, já há dois anos, continuam a
funcionar para libertar, portanto, para escoar, os restinhos, portanto. E este país vai
saltitando de solução em solução, nunca terminando, nunca rematando a anterior, isto
leva à questão [D4: Nem avaliando] [D5: Não refletindo]

D1: E voltando à questão de partida, que nós estamos sempre a fugir, não é, da Ana Rita?
Que é, o que é que em termos, o que gostaríamos de acrescentar em termos da articulação
entre o Psicólogo Escolar e a Educação Especial. Eu gostava de acrescentar: primeiro,
porque é que falam só em Psicólogo Escolar? Já está aqui a branquear uma situação
dramática, já. Que é, é Psicólogo que trabalha em contexto escolar, inserido num SPO ou
é Psicólogo Escolar que é contratado anualmente e precariamente, para cobrir e fazer não
se sabe, tanta coisa que cabe aí [D4: Hum, hum.] Portanto, os Serviços de Psicologia e
Orientação foram, na minha opinião, um projeto belíssimo, humm, que começou, não se
acarinhou e está-se a extinguir [D4: É verdade.] É, foram, uns serviços que foram criados
antes da Educação Especial, são, portanto, e concebiam, e eu nunca abdico do plural de
serviços, porque foram concebidos para ter uma equipa multidisciplinar, para trabalhar
onde estavam efetivamente os apoios educativos, também, havia grupos de professores,
havia técnicos e havia também, alguém ligado, portanto, à Educação Especial. Entretanto,
por uma questão de lóbis e de interesses, a Educação Especial começa a afirmar-se, os
Serviços de Psicologia adormecem mais um bocadinho, e depois há toda uma guerra,
entre aspas, de interesses, e de tentativas de reformulação e de articulação entre dois
serviços, não é? Vocês devem-se lembrar das ECAIs [D4 e D5: Sim, sim.], devem-se
lembrar dos Centros de Apoio Socioeducativos, dos CASE, dos famosos CASE [D4: É,
é] Portanto, que foi um projeto que acabou por abortar. E tudo tem sido tentativas de
formalização de, de articulação, de rentabilização de serviços, que têm saído goradas, não
é? [D4: Sim, sim.] Porque nada se termina. Em termos, a História, diz-nos muito de como
vamos tomando decisões e o que é que vamos fazendo esta articulação, como vamos
trabalhando com os nossos meninos, não é? E parecemos rãzinhas, a saltitar de nenúfar
em nenúfar, não é? Portanto, o que é que rentabilizaria em termos da Psicologia Escolar
e da Educação Especial? Parar-se para pensar num modelo que, que funcione de forma
clara, e que integre de forma, (suspiro), antes de mais, digna, condigna os profissionais
na escola, com a estabilidade de vida [D4: Pois é.] Sim, não é? Porque efetivamente
((Risos))

D4: É, é. Há doze anos que sei o que é chegar a setembro e não saber [D5: Eu pensava
que tu já não estavas nesse regime]
D4: Não, não, continuo.

D1: Pronto, à parte disso, não é? Depois obviamente que isto é mau estar, que se leva
também para a instituição, por mais profissional que se seja, [D4: Sim, claro] [D2: ((o
que é dito não é percetível))] acaba por ser um desgaste acrescido, não é? Quando o outro
grupo profissional tem exatamente a situação oposta, não é? Pronto, mas isso depois, nós
cá tratamos ((Risos)) disso tudo. E também, depois, em termos de formação e trabalho
em equipa, eu acho que é preciso também da parte das entidades que formam professores
de Educação Especial, haver um cuidado maior, não é? Hum:: Em termos de a quem é
que passam este tipo de especializações [D4: ((o que é dito não é percetível)) de
especialização]. Porque depois temos na equipa, quando há muitos profissionais deste
género, que “Ok, eu sou especializado, mas há muito tempo que não ensino, ainda bem
que temos um Psicólogo!”, quando ouço, “Ainda bem que temos um Psicólogo” ((Risos
das outras participantes)) É um passo atrás, “A minha zona, a tua zona, olha, a nossa
zona”, certo? Não há trabalho feito para, não é? Alguém. Cada um tem o seu território.
[D2: A sua função.]

M1: Não sei se a Doutora D2 e a Doutora D3 querem acrescentar alguma coisa?

D5: Acho que a colega (D1), fez aqui um apanhado [D4: Uma síntese]

((Risos das participantes.))

D5: Uma síntese perfeita. [D4: Brilhante.] ((Risos do grupo))

D5: Exatamente. Brilhante. Eu subscrevo na totalidade [D3: Sim, sim]. E lá está, a colega
há bocadinho referiu, começou por usar esta palavra, a reflexão, eu acho muito importante
[D1: Sim, sim.] Pensarmos, refletirmos bastante, sobre [D4: Pois é.] sobre a realidade,
não é? Que vai mudando. [D4: Pois é.]

D1: É engraçado que a falta de memória e de recordação, é uma arma política fantástica.
[D5: É, é!] Porque de repente, ninguém traz a terreno, tudo aquilo que já se fez e que saiu
gorado ou que trouxe [D5: É verdade.] sucesso. [D4: Sim, sim.] Ninguém para para pensar
no que fez, não é? Alguém chega ao mundo da Educação e toda a gente acha, como no
futebol, que percebe de Educação e inventa mais alguma coisa, e põe profissional, tira
profissional, inventa mais uma lei, e equipa, nanana, e ninguém para, para pensar “Mas
deixa lá ver o que experimentamos nestes últimos 20, 25 anos, 30” não é? E já foi tanta
coisa que é brutal, mesmo.

[D4: É verdade.] [D5: Completamente.]

D4: Ainda as medidas não estão avaliadas e já estão a tirá-las.

D1: Sim, sim, sim.

D4: Não dá tempo para

D1: Corrigiu-se o 319 ou tentou-se corrigir com o 3, que já vai em algumas reformulações,
não é? [D2: Sim, sim.] O 319 teve miríade de correções, e já se está na prática a tentar
meter os meninos, para tentar solucionar ou tapar um buraco que está a acontecer.

D4: É verdade. E não era aí [D1: Mesmo erro. O mesmo erro.] De todo…É o mesmo.
[D5: Sem dúvida, sem dúvida.]

D1: Pronto, eu calo-me! ((Risos das participantes)).

M1: Era só para agradecer, a vossa participação. Assegurar que todas as regras de
confidencialidade e os dados vão ser todos, serão utilizados apenas na investigação.
Posteriormente, também poderei ceder, quando chegar a alguma conclusão, depois
poderei, se tiverem interesse, ceder…

D4: Sim, sim, temos interesse. Estamos interessadas. (Risos das participantes)

D5: E

M1: Disponibilizamo-nos para qualquer esclarecimento, não sei se têm alguma dúvida…
D1: Não, se vocês tiverem alguma dúvida, depois…

D4: Claro, se for preciso alguma informação…

M 2: O estudo é dela…

M1: Muito obrigada pela participação.

D4: De nada, se precisar de mais alguma informação….

Legenda:
Símbolo Significado
[] Discurso sobreposto.

: Sons prolongados numa palavra.

- Palavra que não foi terminada.

… Pausas.

((__)) Observações da moderadora


ANEXO XI
Transcrição do focus group com os Professores de Educação Especial

M2: Podemos começar.

M1: Se quiserem água, durante a sessão (aponta para as


garrafas que se encontram na mesa no centro do grupo).
Desde já, queria agradecer, mais uma vez, eu sou a Ana Rita
a colega chama-se Rejane.
Como leram no consentimento informado, o
objetivo da investigação é tentarmos investigar, explorar o
papel do Psicólogo Escolar na equipa de Educação
Especial, mas também o papel do Psicólogo no contexto
escolar.
Neste sentido, o objetivo do focus group, é que de
uma forma informal, num ambiente informal, de discussão,
num debate, tentemos perceber, quais são as vossas
experiências, claro que, neste sentido, o objetivo é obter o
máximo de informação possível, através da vossa opinião,
das vossas ideias, sem pensarem no que está correto ou no
que está errado, porque claro que não há opiniões corretas
ou erradas.
Se não tiverem dúvidas, iniciaríamos. Antes que me
esqueça, por uma questão de organização, por causa do
transcrever, de transcrever o focus group todo, pedia que
começassem sempre pela mesma ordem.

M2: Posso só acrescentar uma coisa?

M1: Sim, sim.

[NOME DO AUTOR] 1
M2: O objetivo principal é mesmo se explorar se existem
lacunas ou não, entre a articulação entre os dois
profissionais, ou seja, a Educação Especial e a Psicologia,
aquilo que poderia ser feito, que poderia ser melhorado,
aquilo que é bem feito, sobretudo, é a articulação.

(Os participantes acenam que compreendem)

M1: E não apenas a experiência atual, mas também podem


pensar nas outras escolas…

P4: Hum, hum.

P5: Hum, hum.

((Os participantes acenam que compreendem))

Questão inicial
M1: 1. Para iniciar, pedia que, por favor, se
apresentassem, referindo os dados que considerarem
pertinentes. Não sei quem quer começar?

P1: Às tantas primeiro as senhoras? ((Aponta para a


participante P2)) ((Risos das restantes participantes))

P2: Pode ser, pode ser. Eu chamo-me P2. Sou professora de P.1.1. Professora de Educação Especial.
P.1.2. Formação base Educadora de Infância.
Educação Especial. A minha formação base é Educadora de P.1.3. Escola 2.º e 3.º Ciclo.
P.1.4.Unidade de Multideficiência.
Infância. E este ano encontro-me aqui na André Soares, P.1.5. Apoio a aluna do Jardim de Infância com
autismo.
estou na Unidade de Multideficiência, mas também estou a P.1.6. Três anos numa Unidade de Autismo.
P.1.7. Apoio a alunos da Educação Especial.
apoiar uma miúda autista no Jardim de Infância. E estive, P.1.8. Apoio na sala de aula.
P.1.9. Apoio a alunos do Jardim.
como a Rita (M1) conhece, estive 3 anos numa Unidade de P.1.10. Apoio a alunos do 1.º Ciclo.

Autismo, em Joane, e anteriormente, também estive a


apoiar miúdos da Educação Especial dentro da sala de aula
e miúdos do Jardim e do 1.º Ciclo.

[NOME DO AUTOR] 2
O que, a minha experiência, o que me diz é o P.1.11. Agrupamentos carecem de recursos humanos.
P.1.12. Agrupamentos carecem de Psicologia.
seguinte, é que agora, como todos sabem, os agrupamentos P.1.13. Psicóloga apenas a meio tempo.
P.1.14. Outra Psicóloga a tempo inteiro.
carecem de recursos humanos como Psicologia, não é? E P.1.15.Psicólogas são apenas para testes vocacionais
para o 9.º ano.
este ano, até, na André Soares tínhamos só Psicóloga a meio P.1.16. Principal tarefa é OV.
P.1.17. Possível falta de tempo para outras áreas
tempo, uma Psicóloga, mas há dois meses, veio outra importantes.
P.1.18. Muito importante irem ao Jardim-Infância.
Psicóloga a tempo inteiro. O que acontece, as Psicólogas, P.1.19. Muito importante irem ao 1.º Ciclo.
P.1.20. Própria problemática dos alunos.
pelo que me dá a entender, são mesmo só para aqueles testes P.1.21. Falta de informação dos pais poderá ser
problema.
vocacionais do 9.º ano. Pronto, vão mais preencher esses P.1.22. Pais ainda não fizeram luto.
P.1.23. Luto dos pais poderá ser trabalhado com a
trabalhos e, e depois têm um bocado de dificuldade, tem, e, Psicóloga.
P.1.24. Psicóloga para ajudar os professores.
e por vezes, talvez, não haja tempo! Não haja tempo para P.1.25. Psicóloga para lidar com os pais.
P.1.26. P.1.22.
irem onde também é importante, que é muito importante, P.1.27. Trabalho pode não ser aceite pelos pais.
P.1.28. Pais poderão ter expetativas muito altas dos
que são, é o Jardim de Infância e o 1.º Ciclo. Porquê? Por alunos.
P.1.29. Pais poderão ter expetativas muito baixas dos
vezes não é só problemática em si, dos miúdos, são, são os alunos.
P.1.30. Pais poderão precisar do auxílio da Psicóloga.
pais que não são informados, e depois também os pais que
não têm ainda, que ainda não fizeram o luto. O luto por
vezes, até a Psicóloga, penso que pode até não ser
importante para trabalhar diretamente com os miúdos, às
vezes é, não é? Mas, mas é importante, é muito importante
para, para lidar, ajudar os professores, a lidar por vezes com
os pais. Porque o luto, muitas vezes os pais até dizem que
fazem o luto, que fizeram o luto, mas não. Pela minha
experiência, que eu tenho, por vezes, os pais, pronto, há, há
alturas que podem não aceitar um trabalho ou talvez tenham
expetativas ou muito altas, alguns até têm muito baixas, dos
alunos, e porquê? Porque, pronto, talvez precisem de um
recurso, que é a Psicóloga, não é?

M2: Obrigada. Está bem, obrigada.

P.1.31. Jardim de Infância é fundamental-


P.1.32. 1.º Ciclo é principalmente fundamental.
P2:Não sei se eu fiz, se transmiti tudo, mas o Jardim de P.1. 33. Alunos sinalizados no 4.º ano não conseguem
completar o 5.º ano.
Infância, e principalmente o 1.º Ciclo é fundamental,
porque depois vão para o 5.º ano miúdos, até que, inclusive,
sinalizam miúdos no 4.º ano e que, depois, eles também não

[NOME DO AUTOR] 3
vão das pernas, muitos deles, não é? Mas infelizmente, P.1.34. Carência de informação dos pais.
P.1.35. Falta de aceitação dos pais.
infelizmente, há muita, ainda há muita carência nessa P.1.36. Psicólogos vão às reuniões do departamento
de Educação Especial.
informação, apesar de os pais terem conhecimento, mas por P.1.37. Psicólogo poderá não estar direcionado [para
a Educação Especial].
vezes não aceitam, e porque, pronto, em questões de P.1.38. Psicólogo poderá não ter disponibilidade
[para a Educação Especial].
trabalho, claro, eles até vão às reuniões, os Psicólogos até P.1.39. Deviam ser 2 ou 3 Psicólogos por
agrupamento.
vão às reuniões de departamento, do grupo, do grupo da P.1.40. Devia ser um Psicólogo para o 1.ºCiclo e
Jardim de Infância.
Educação Especial, mas, coitados, por muita boa vontade P.1.41. Devia ser um Psicólogo para auxiliar os
professores de 1.ºCiclo.
que tenham, podem não ter, prontos, estão direcionados P.1.42. Devia ser um Psicólogo para ajudar os
professores de Educação Especial.
para outro trabalho, e não têm disponibilidade. Eu penso
que, num agrupamento devia haver dois ou três Psicólogos,
um principalmente para o 1.º Ciclo e Jardim de Infância,
para ajudar os professores do 1.º Ciclo e os professores da
Educação Especial, que trabalham neste, nesta área. É tudo
o que eu tenho a dizer.

M2: Obrigada.

P2: Acho que Joane, deu-me muita experiência sobre isso,


não foi Rita.

M1: (Acena que sim)

M2: Ainda vamos explorar mais um bocadinho isso. Mas


vamos continuar com a apresentação.

P3: Eu sou P3. A minha formação base é 1.º Ciclo, depois P.1.43. Formação-base 1.ºCiclo.
P.1.44. Licenciatura em Educação Comunitária.
tirei a licenciatura em Educação Comunitária aqui na P.1.45. Licenciatura na Universidade do Minho.
P.1.46. Trabalhou sempre no 1.ºCiclo.
Universidade do Minho, e trabalhei cinco-, trabalhei P.1.47. Concorreu à Ed. Especial por aproximação de
residência.
sempre no 1.º Ciclo. Depois por questões de comodidade e P.1.48. Não era necessária especialização.
P.1.49. Trabalhou 5 anos no grupo 910.
aproximação da residência, concorri a Educação Especial, P.1.50. Concorreu ao grupo 930.
P.1.51. Não era necessária especialização [no 930].
que na altura não era necessário ser especializado, e P.1.52. Um ano [no 930].
P.1.53. Gostou muito [do 930].
trabalhei 5 anos no grupo 910. Depois, após 5 anos, concorri P.1.54. Especialização no domínio da visão.

para o 930, também ainda não precisava da especialização,


fiquei um ano, mas gostei muito e resolvi tirar a
[NOME DO AUTOR] 4
especialização no domínio da visão. Agora, estou há seis P.1.55. Está há seus anos no agrupamento.
P.1.56. Apoia alunos cegos e de baixa visão
anos no agrupamento, a apoiar estes miúdos cegos e com
baixa-visão. Pronto.

P2: A minha problemática é Mental-Motora, fiz ali na P.1.57. Domínio Mental-Motor.


P.1.58. Especialização na Universidade Católica.
Católica há oito ou nove anos, penso eu, mais ou menos. O P.1.59. Especialização há 8 ou 9 anos.

mestrado em

P3: É só a apresentação, agora?

M2: Sim, sim. [M1: Sim.]

P4: Chamo-me P4

P2: Era só apresentação?

P4: Sim, sim. Tenho 40 anos. A minha licenciatura inicial é P.1.60. Tem 40 anos.
P.1.61. Licenciatura em Humanidades.
em Humanidades, fiz pós-graduação no domínio P.1.62. Pós-graduação no domínio cognitivo-motor.
P.1.63. Especialização em 2006-2007.
Cognitivo-Motor, já em 2006-2007. Neste momento estou P.1.64. Está a terminar o mestrado.
P.1.65. Tese de Mestrado sobre Síndrome de Prader-
a terminar o mestrado com uma tese sobre a Síndrome de Willi.
P.1.66. Trabalhou na APPCDM de Braga.
Prader-Willi. Trabalhei 12 anos na APCCDM de Braga, P.1.67. Pouca experiência no ensino regular.
P.1.68. 3.º ano de trabalho no ensino regular.
tenho pouca experiência no ensino regular, é o 3.º ano que
trabalho [P1: Pouca, mas boa] Muito obrigada! ((Sorri)). E
é este, o meu percurso profissional.

M1: Obrigada.

P5: Chamo-me P5, sou professora de Educação Especial na P.1.69. No agrupamento há cinco anos.
P.1.70. Formação base em 3.º Ciclo e Secundário de
Frei Caetano Brandão há uns 5 aninhos. A minha formação Português, Latim e Grego.
P.1.71. Deu aulas de Português durante cinco anos.
de base, sou professora de 3.º Ciclo e Secundário, de P.1.72. Concorreu a Ed. Especial por aproximação de
residência.
Português, Latim e Grego. Estive a dar aulas de Português P.1.73. Gostou de Ed. Especial.
P.1.74. Esteve dois anos na Ed. Especial
durante 5 anos, entretanto, exatamente pelos mesmos
motivos, para ficar mais próxima de casa concorri ao
destacamento da Educação Especial, gostei, estive dois,
[NOME DO AUTOR] 5
três, aninhos, entretanto resolvi tirar a especialização e P.1.75. Tirou especialização.
P.1.76. Quando abriu, concorreu ao departamento de
concorri ao grupo quando abriu, o grupo, o departamento Ed. Especial.

da Educação Especial.

M2: Obrigada.

M1: Obrigada. Professor P1.

P1: Eu sou o P1, de base tenho formação de 1.º Ciclo, e P.1.77. Formação base em 1.ºCiclo.
P.1.78. Na Ed. Especial desde 1987.
estou na Educação Especial há uns 30 e tal anos, ((Risos)) P.1.79. Especialização no EST d Porto.
P.1.80. Entrou pela Madeira.
[D2: Ei:] desde 87. Inicialmente fiz o curso de P.1.81. Estava na Madeira no ensino regular.
P.1.82. Regressou à Madeira.
especialização em Educação Especial na EST do Porto, na P.1.83. Esteve na Ed. Especial [na Madeira] seis anos.
P.1.84. “Experiência totalmente diferente” [do
altura entrei pela Madeira, que era onde eu estava no Ensino continente].
P.1.85. Estrutura diferente [do continente].
Regular. Regressei à Madeira, fiz 6 anos na Educação P.1.86. Ed. Especial já articulava com outros
técnicos.
Especial, que é uma experiência completamente diferente P.1.87. Articulação não limitada aos Psicólogos.
P.1.88. Articulação com muitos técnicos.
da que nó-, é uma estrutura completamente diferente do que P.1.89. P5 concorda com P.1.88.
P.1.90. P2 concorda com P.1.88.
nós cá temos, em que já articulávamos grandemente com os P.1.91. Esteve na equipa de apoios educativos.
P.1.92. Foi para o agrupamento atual.
técnicos [P2: Pois.] que não só Psicólogos, muitos outros. P.1.93. Coordena o departamento de Ed. Especial do
agrupamento.
[P5: Sim.] [P2: Sim.] Depois vim para cá… (0,2) e
entretanto, estive na equipa de coordenação dos Apoios
Educativos, depois fui para Maximinos. Atualmente estou
a coordenar o departamento de Educação Especial no
agrupamento.

M2: Obrigada.

M1: Obrigada. Agora vamos começar a ser mais


específicos.

Questão introdutória
M1: 2. No seu entender, quais os elementos que deverão
constituir uma equipa que trata dos assuntos
relacionados com Educação Especial? Não sei quem
quer começar (10:08)
[NOME DO AUTOR] 6
P5: A Professora P2 será melhor, não é? Que é para
continuar (a ordem de resposta)

P2: Sim, mas, no início eu até percebi mal, se era só a


especialização, mas eu disse tudo. Repete outra vez Rita,
peço desculpa.

M1: No seu entender, quais os elementos que deverão


constituir uma equipa que trata dos assuntos relacionados
com Educação Especial?

P2: Penso que, pronto, os professores da Educação P.2.1. Professores de Educação Especial.
P.2.2. Professores.
Especial, os professores, os, os diretores de turma ou P.2.3. Diretores de turma.
P.2.4. Titulares de turma.
titulares de turma ou Educadores de Infância, hum: P.2.5. Educadores de Infância.
P.2.6. Psicólogo.
Psicólogo, o Psicólogo [P5: Os pais também.] São P.2.7. Pais.
P.2.8. Pais são importantes.
importantes os pais, para, para, pronto, mas também, P.2.9. [pais] depende da situação.

depende da situação, não é? Mas é essa equipa.

M1: Professora P3.

P3: Eu também:, tal como a P2, também concordo, o P.2.10. Professor de Educação Especial.
P.2.11. P.2.3.
Professor de Educação Especial, os, os docentes titulares de P.2.12. Conselho de turma.
P.2.13. P.2.7.
turma, mas eu abrangeria mais o Conselho de Turma P.2.14. P.2.6.
P.2.15. Não é necessário técnico (no caso da Unidade
também, já ter assim ((o que é dito não é percetível)), e:: os de alunos cegos e baixa visão).

pais também, Psicóloga, e no nosso caso, nem tanto nenhum


técnico, porque não:, não é necessário, mas com certeza que

P2: Acerca da visão não é?

P3: Sim, sim.

P2: Sim, sim, pois. Vocês, desculpem, vocês têm a baixa


visão, não é? Mas também têm motor e cognitivo? [P4: Sim,
sim.]
[NOME DO AUTOR] 7
P2: Mas a base é a visão, não é?

P5: Não, não.


P.2.16. P.2.1.
P.2.17. P.2.2.
P3: Até têm mais do 930. P.2.18. P.2.3.
P.2.19. P.2.4.
P.2.20. P.2.5.
P.2.21. P.2.6.
P2: Porque agora há poucos, pois. P.2.22. P.2.7
P.2.23. P.2.8.
P.2.24. P.2.12.
P.2.25. Terapeuta da fala.
P4: E além dos já mencionados, eu acrescentaria, se calhar, P.2.26. Terapeuta da fala é muito importante.
P.2.27. Não há quase nenhuma no agrupamento
a Terapeuta da Fala, que eu acho que é muito importante. [Terapeuta da Fala].
P.2.28. Terapeuta Ocupacional.
[P2: Ah.] Não há quase nenhuma, no agrupamento, digo eu. P.2.29. Terapeuta Ocupacional em determinados
casos.
E Terapeuta Ocupacional, se calhar em alguns casos
também era essencial.
P.2.30. P.2.1.
P.2.31. P.2.2.
P.2.32. P.2.3.
P5: E eu concordo aqui com a P4 e com o que todos os P.2.33. P.2.4.
P.2.34. P.2.5.
outros já foram dizendo (Riso da participante e dos restantes P.2.35. P.2.6.
P.2.36. P.2.7
participantes), e acrescentando aqui que termos de, não só P.2.37. P.2.8.
P.2.38. P.2.12.
propriamente o Terapeuta da Fala e o Terapeuta P.2.39. P.2.25.
P.2.40. P.2.28.
Ocupacional, mas aquilo que eu sinto que me faz imensa P.2.41. Necessidade de despistes sensoriais.
P.2.42. Fisioterapeutas.
falta, muitas vezes, [P2: Fisioterapeuta.] É os despistes P.2.43. Despistes sensoriais.
P.2.44. Dificuldade em arranjar despistes sensoriais.
sensoriais, são feitos despistes cognitivos e sensoriais não é P.2.45. P2 concorda com P.2.44.
P.2.46. Marcação demorada [despistes sensoriais].
assim tão fácil de arranjar. [P2: Sim, sim] Porque depois é P.2.47. P2 concorda com P.2.46.
P.2.48. Não seria um membro permanente [despiste
as marcações, demoram não sei quanto tempo. [P2: Hum, sensorial].
P.2.49. Necessidade de ter disponível alguém para
hum…exato.] Há uma aluna que está à espera de consulta despiste sensorial.

de otorrino não sei há quanto tempo. Portanto, faria falta,


sei lá, não diria como membro permanente da equipa, mas
alguém a quem a gente pudesse realmente recorrer para
fazer despiste sensorial ou algo:

P2: Exato. Mas eu também não falei das terapeutas, pelo P.2.50. P2 concorda com P.2.49.
P.2.51. Inicialmente terapeutas estavam fixas em
seguinte, no início, há uns anos atrás, eu tive conhecimento, Guimarães.
P.2.52. Importante as terapeutas estarem fixas num
ainda não estava na Educação Especial, e havia, até local.

inclusive em Guimarães, em Guimarães, estavam lá fixas,


era importante, também. Terapia da Fala, Terapia
[NOME DO AUTOR] 8
Ocupacional, nem que depois fossem a outros P.2.53. Possibilidade de serem móveis [apesar de
teres um local fixo]
agrupamentos, mas fixos, meio tempo, não, não era irem lá P.2.54. Unidade de Multideficiência tem terapeutas
do CRI.
só por uma hora, ou assim, isso, porque a Unidade de
Multideficiência também tem os Terapeutas, mas são do
CRI

P4: Se calhar há mais ((o que é dito não é percetível)) o que P.2.55. Poderão haver mais terapeutas.

têm de fazer e depois são chamados [P2: Sim, sim.] ((a


participante continua a falar, mas não é possível discernir o
que está a ser dito, pois está a falar em simultâneo com P2))

P2: Mas deviam de fazer os despistes com a equipa, terem P.2.56. Despistes deveriam ser realizados com
equipa.
mais disponibilidade, mas para isso, tinham que estar no P.2.57. Necessidade dos terapeutas terem mais
disponibilidade.
agrupamento P.2.58. Estarem no agrupamento [para terem mais
disponibilidade].

P5: Ou então

P2: Mas não são do agrupamento, agora são, são do privado, P.2.59. Terapeutas não são do agrupamento.
P.2.60. Terapeutas são do privado.
não sei.

P1: Acho que o meu papel é o mais fácil, que é fazer a


síntese de vocês todas.

((Risos das participantes, algumas participantes falam, mas


não é percetível))

P1: Mas acho que em alguns agrupamentos atualmente, os P.2.61. Tamanho elevado de determinados
agrupamentos atualmente.
agrupamentos já é um mundo e a exigência, enorme, P.2.62. Enorme grau de exigência [de alguns
agrupamentos].
fixarmos uma equipa de diversos técnicos a um P.2.63. Fixar uma equipa de diversos profissionais
poderia não ser necessário em alguns agrupamentos.
agrupamento, acho que às tantas, em determinados P.2.64. Técnicos são externos à escola.
P.2.65. P2 concorda com P.2.63.
agrupamentos não são necessários. Mas deixá-los num P.2.66. Docentes de Ed. Especial recorrem
esporadicamente [aos terapeutas].
serviço exterior, [P2: É.] onde nós vamos recorrer de vez P.2.67. P2 concorda com P.2.66.
P.2.68. Situação atual.
em quando [P2: Pois é, é], que é o que acontece atualmente, P.2.69. Esta situação não é eficaz.
P.2.70. P4 concorda com P.2.69.
não dá resposta nenhuma. [P4: Exato.] Agora, acho que em
[NOME DO AUTOR] 9
termos genéricos, os Professores de Educação Especial P.2.71. Professores de Educação Especial não podem
trabalhar sozinhos.
sozinhos, também não é nada.

P.2.72. P2 concorda com P.2.71.


P2: Pois não.

P.2.73. P5 concorda com P.2.71.


P5: Hum, hum.

P.2.74. Uma Psicóloga não é suficiente.


P1: Termos mais a Psicóloga também não dá nada, P.2.75. Psicóloga mais permanente.
P.2.76. Muitos pedidos de avaliação.
porque:… (0,1) nos mundos de hoje recorrer ao Serviço de P.2.77. Psicóloga responde aos pedidos.
P.2.78. Pedidos desnecessários poderão ser perda de
Psicologia [P2: Tinha de ser mais permanente, tinha de ser tempo [para a Psicóloga].
P.2.79. Possibilidade reduzida de uma equipa com o
mais permanente.] Para avaliar, para avaliar o aluno e não Professor de Educação Especial.
P.2.80. Possibilidade pouco reduzida de uma equipa
se, quer dizer, pedem-se avaliações que depois, que a com Professores de Educação Especial das respetivas
áreas.
Psicóloga acaba por ter que responder e perda de tempo por P.2.81. P2 concorda com P.2.80.
P.2.82. Importância de uma Terapeuta Ocupacional.
pedidos desnecessários, e muita perd-. Agora, em termos P.2.83. Importância de uma Terapeuta da Fala.
P.2.84. Grande importância de um técnico de
gerais acho que fazia, muito importante, uma equipa, mas Motricidade.
P.2.85. P4 concorda com P.2.84.
eu não estou a ver isso como possibilidade nos tempos que P.2.86. Necessidade de um técnico de Motricidade.
P.2.87. Determinados alunos necessitam de mais
correm, em que estaria, sim senhor, o professor de auxílio além da Educação Física.
P.2.88. Técnico de Motricidade não se limitaria aos
Educação Especial ou os Professores de Educação Especial alunos das Unidades.
P.2.89. Técnico de Motricidade para benefício de
das respetivas áreas. [P2: Sim.] Terapeuta Ocupacional e vários alunos.
Terapeuta da Fala, acho que era muito importante que
estivessem, e ainda acho mais um Técnico de Motricidade.
[P4: Sim.] Um Técnico de Motricidade fazia muita falta,
porque há miúdos que não vão lá com Educação Física ou
com o Professor de Educação Física, era um Técnico de
Motricidade que não era necessário só para aqueles miúdos
graves tipo das Unidades, mas com um leque enorme de
miúdos que andam por aí.

P.2.90. Psicóloga.
P3: Eu esqueci-me de dizer- [P1: A Psicóloga claro,]
P.2.91. Pais.
P.2.92. Conselho de turma estão na equipa por
P1: E depois, hum: os pais e:: Conselho de Turma e essa inerência.
P.2.93. Conselho de turma não pertencem à equipa de
gente, é por inerência que estão lá, mas não são bem a nossa Educação Especial.
P.2.94. Equipa de Educação Especial é mais
equipa. A nossa equipa é mais específica, não é? E depois, específica.

[NOME DO AUTOR] 10
claro que temos de articular com o Serviço de Saúde da P.2.95. Necessidade de articular com Serviço de
Saúde da localidade.
localidade, mas aí, depois já não queremos que eles estejam P.2.96. [Serviço de Saúde] não está com a equipa na
escola.
connosco, porque eles têm mesmo de estar na localidade, P.2.97. Serviço de Saúde tem de estar na localidade.
P.2.98. Serviço de Saúde tem de estar nos respetivos
nos respetivos serviços. serviços.

P2: Ah, porque em Joane, no ano passado, na Unidade de P.2.99. Professor de Educação Física com formação
para trabalhar com alunos de Educação Especial.
Autismo, o Professor de Educação Física que estava lá a P.2.100. Há uma formação específica em
motricidade.
fazer Educação Física com os miúdos autistas, ele já tinha P.2.101. Professor fez um excelente trabalho.
P.2.102. Muita experiência [com alunos de Educação
preparação para isso. [P1: Há uma formação em Especial].
P.2.103. Importância da experiência.
motricidade, que é específica] Já não era o primeiro ano que P.2.104. P.2.100.
P.2.105. Trabalhar a motricidade não compete ao
trabalhava em Unidades, e ele fazia, fez um excelente Professor de Educação Especial.
P.2.106. Perda de tempo do lado académico [ao
trabalho, não menosprezando o trabalho dos outros, mas trabalhar a motricidade].

tinha bastante experiência nisso. E era importante [P1: Há


uma formação específica para isso, não é o de Educação
Física] É, é, e tinha muito jeito para isso, para eles, porque
eles também tinham dificuldade na mobilidade, não é? De
orientação, sim, ele tinha muito jeito. Esse, o Ricardo que
era da Trofa. [P1: Porque há miúdos que têm dificuldades
enormes e na motricidade fina, que não nos compete bem a
nós estarmos ali. Se estivermos ali, perdemos tempo noutro
lado mais académico.]

P2: Sim, sim. Mas ele tinha, a base dele era Educação Física
P.2.107. P2 concorda com P.2.106.
[P1: São professores de Motricidade], mas como tinha
poucos anos de serviço e trabalhou, e tinha trabalhado numa
Unidade na Trofa, ele era da Trofa, e já não era o primeiro
ano, e gostava mesmo daquilo que fazia e fez um excelente
trabalho. E eu sei que-

P1: É quase como o Professor de Mobilidade, de Educação


P.2.108. Professor de Educação e Mobilidade.
e Mobilidade que temos hoje, não é propriamente, pronto, P.2.109. Professor de Mobilidade é essencial para os
alunos.
é [P3: Exatamente, era isso que me esqueci de dizer. É

[NOME DO AUTOR] 11
essencial para os alunos, não só para os cegos e de baixa P.2.110. Não é essencial apenas para os alunos cegos.
P.2.111. Essencial para outros alunos.
visão, mas] [P5: Para os outros.]

P.2.112. Essencial para todos.


P3: Sim, para todos.

P.2.113. Professores de Educação Especial muito


P1: Não, atualmente os professores de Educação Especial isolados atualmente,
P.2.114. Professores de Educação Especial muito
estão muito isolados, muito sozinhos. sozinhos.

P.2.115. P5 concorda com P.2.114.


P5: Hum, hum.

P.2.116. P2 concorda com P.2.114.


P2: Pois é.

P.2.117. Falta de orientação para os Professores de


P1: Além de, e tu ainda és do tempo das equipas (P3), Educação Especial.
P.2.118. Aparentemente cada agrupamento faz o que
estamos sem orientação nenhuma, parece que cada quer.
P.2.119. P2 concorda com P.2.118.
agrupamento faz a sua [P2: É, é.] faz à vontade que quer. P.2.120. Lei permite muita abertura.
P.2.121. P2 concorda com P.2.120.
[P2: Pois é.] Com o leque de abertura que a lei nos permite P.2.122. Cada agrupamento faz “o que bem entende”
P.2.123. [cada agrupamento vai fazendo] o que lhe é
[P2: Pois é.] Cada um vai fazendo como bem entende. Ou permitido fazer.

como lhe é permitido fazer ((Risos)).

P2: Vamos vendo (Risos). É melhor deixar andar, é melhor P.2.1124. Esperar pelo que vai surgir no ano letivo
seguinte.
às vezes, e vamos vendo o que é que vai surgir até ao
próximo.

Questões de transição
M1: 3. Como professor de Educação Especial, qual
considera que deveria ser o papel do Psicólogo Escolar
na equipa de Educação Especial? (17:47)

P.3.1. Importante.
P2: Eu já falei disso no princípio, não é? ((Risos)) Acho que P.3.2. Muito importante.
P.3.3. Ajuda os Professores de Educação Especial.
é importante, que é muito importante, mas, mas, hum, P.3.4. Ajuda os Professores de Educação Especial
com os pais.
porque nos ajuda, porque nos ajuda também na, nos pais P.3.5. Professores de Educação Especial até
conseguem trabalhar bem com os alunos.
não é? Na relação com os pais. Porque por vezes, não é, nós
até conseguimos trabalhar muito bem com os miúdos,
[NOME DO AUTOR] 12
miúdos, mas há certas, há certas situações que os pais até P.3.6. Em algumas situações os pais fazem
exigências.
vêm exigir qualquer coisa ou têm expectativas muito altas, P.3.7. Expetativas muito altas dos pais.
P.3.8. Expetativas muito baixas dos pais.
ou expectativas muito baixas, e: nós se tivéssemos até um P.3.9. Apoio da Psicóloga poderia auxiliar num
trabalho melhor dos professores de Educação
‘apoiozito’ de uma Psicóloga, conseguíamos, Especial.
P.3.10. Apoio da Psicóloga poderia ajudar a atenuar
conseguíamos, talvez, fazer um trabalho melhor, porque dor dos pais
P.3.11. Apoio da Psicóloga poderia auxiliar os
para atenuar um bocado a dor, dos pais: …(0,1) Eu no início professores de Educação Especial e pais
independentemente da problemática.
falei tudo ((Risos)). Penso que é isso, não sei. Mas que, seja
a problemática que for.

P3: Eu, eu, trabalho também muito com a Psicóloga como, P.3.12. Trabalha muito com a Psicóloga.
P.3.13. Não no Agrupamento.
não no agrupamento [P2: No meu caso não.] Porque a P.3.14. No caso de P2 é o Psicólogo do Agrupamento.
P.3.15. Psicólogo não tem tempo.
Psicóloga não tem tempo e nós fazemos, existe um P.3.16. Agrupamento tem protocolo com a ACAP.
P.3.17. Psicólogo da ACAP acompanha todos os
protocolo do, do agrupamento com a ACAP e a Psicóloga alunos.
P.3.18. Psicólogo da ACAP vai buscar os alunos à
acompanha todos os meninos, vai busca-los à escola, às escola para os acompanhamentos.
P.3.19. Psicólogo é essencial.
escolas, e faz o acompanhamento. É essencial, hum, não só P.3.20. Psicólogo é essencial para os alunos.
P.3.21. Psicólogo é essencial para os pais.
para os meninos, como para os pais para, a Psicóloga P.3.22. Psicólogo também faz atendimento aos pais.
P.3.23. Psicólogo também faz atendimento aos
também faz o atendimento aos pais, e aos professores, não professores.
P.3.24. Apoio é semanal.
é? E:: esse apoio é semanal. É importantíssimo sempre [P2: P.3.25. [Apoio é] “Importantíssimo”.
P.3.26. P2 concorda com P.3.25.
Pois.] Há sempre um acompanhamento e nós trocamos P.3.27. Há sempre um acompanhamento.
P.3.28. Psicólogo e Professor de Educação Especial
sempre, pronto, ideias ou dificuldades ou:: pronto, tudo. A trocam sempre ideias.
P.3.29. [Psicólogo e Professor de Educação Especial]
qualquer momento a Psicóloga está disponível para atender trocam sempre dificuldades.
P.3.30. Psicólogo está sempre disponível para atender
os meninos e atender-me a mim, e:: funciona mesmo muito alunos.
P.3.31. Psicólogo está sempre disponível para atender
bem. É essencial mesmo, para estes meninos, e acho que Professores de Educação Especial.
P.3.32. [Articulação] funciona mesmo bem.
para todos. Mas, trabalhamos muito bem, assim, com o P.3.33. É essencial para os alunos cegos e com baixa
visão.
Psicólogo. Tem de ser. P.3.34. [Essencial] para todos.
P.3.35. Trabalha muito bem com o Psicólogo.
P.3.36. Têm de trabalhar bem com o Psicólogo.

P4: Bem, eu como estou a trabalhar diretamente, P.3.37. Trabalha praticamente directamente com o
Psicólogo.
praticamente diretamente com a Dra. (Psicóloga do P.3.38. Contacto quase diário.
P.3.39. Contacto em dias alternados (quando não é
Agrupamento), o meu contacto com ela é quase diário, e se diário).
P.3.40. Psicóloga “faz um trabalho maravilhoso”.
não diário é dia sim, dia não. Acho que ela faz um trabalho P.3.41. Psicóloga “extremamente empenhada” na
avaliação dos alunos.
maravilhoso, porque: é extremamente empenhada, na P.3.42. Psicóloga é empenhada também em outras
áreas.
avaliação dos alunos e não só. É muito importante porque P.3.43. Psicólogo é muito importante.
P.3.44. Psicóloga como mediadora.
também serve de mediadora para contornar certos assuntos, P.3.45. Psicólogo para contornar alguns assuntos.
P.3.46. Há assuntos exclusivos dos Psicólogos.
que, melhor que ninguém, há assuntos que só os Psicólogos
[NOME DO AUTOR] 13
é que sabem, não é? Tratar. Hum: acho que de todos os P.3.47. Psicóloga do agrupamento de P4 é diferente
dos que conhecia.
agrupamentos que passei e até mesmo na APPCDM, nunca P.3.48. Psicólogo do agrupamento de P4 é uma
pessoa muito empenhada.
vi ninguém como ela, realmente. É uma pessoa P.3.49. Psicólogo do agrupamento de P4 é muito
importante para a Escola de 2.º e 3.º Ciclo.
extremamente empenhada. E pronto, e acho que é muito P.3.50. Psicólogo do agrupamento de P4 muito
importante para as várias escolas do agrupamento.
importante, pelo menos para a Escola de 2.º e 3.º Ciclo e
para as escolas deste agrupamento, uma pessoa…

P5: Este já é o quarto ano que ando aqui (neste P.3.51. Já está no agrupamento há 4 anos.
P.3.52. Avaliação pode não ser o mais importante.
agrupamento) P4 ((Risos)). Em relação ao papel do P.3.53. Importa trabalhar com a criança.
P.3.54. Importa intervir diretamente com a criança em
Psicólogo, no genérico, mais do que a avaliação, às vezes determinadas áreas.
P.3.55. Importa a estimulação cognitiva.
também importa depois o trabalhar, o intervir diretamente P.3.56. Importa a intervenção nos problemas
comportamentais.
com a criança em determinadas áreas, a estimulação P.3.57. Parceira no trabalho direto com a criança.

cognitiva, a estimulação ((o que é dito, não é percetível)),


problemas comportamentais, pronto. Pronto, é mais uma
parceira no trabalho direto com a criança.

[P4: Hum, hum. Exatamente.] [P2: É, é. Claro.] P.3.58. P4 concorda com P.3.57.
P.3.59. P2 concorda com P.3.57.

P5: Mais, inde-, pronto, não só em termos de avaliação, mas P.3.60. Trabalho de parceria não se limita à avaliação.
P.3.61. Trabalho de parceria inclui a intervenção.
também em termos de intervenção.

P1: Eu acho que para além de, desses aspetos que já foram P.3.62. Concorda com os aspetos já referidos.
P.3.63. Concorda com a necessidade de intervenção.
referidos, e acho muito bem, de intervenção, que: o P.3.64. Psicólogo e Professor de Educação Especial
têm formação voltada para a observação.
Psicólogo e o Professor de Educação Especial, que de base P.3.65. Psicólogo e Professor de Educação Especial
têm formação para auxiliarem na evolução.
tem uma formação mais virada para a, para a observação e P.3.66. Psicólogo e Professor de Educação Especial
têm formação voltada para a observação.
saber observar e saber levar os miúdos a evoluir, portanto, P.3.67. Psicólogo e Professor de Educação Especial
têm de saber observar vários campos.
tem de saber observar vários campos, eu acho que temos de P.3.68. Psicólogo e Professor de Educação Especial
têm de saber observar vários campos.
tomar um papel mais ativo na formação… (0,1) do corpo P.3.69. Tem de se adotar um papel mais ativo na
formação do corpo docente.
docente. Ou seja, para além do nosso trabalho concreto de P.3.70. Psicólogo e Professor de Educação Especial
têm de intervir diretamente.
intervir diretamente, há coisinhas que nós vemos P.3.71. Psicólogo e Professor de Educação Especial
verificam que há algumas posições menos corretas
perfeitamente que os miúdos não avançam por, por [P4: por parte dos professores.
P.3.72. Psicólogo e Professor de Educação Especial
Questões emocionais?] Por, por posições ou por opções verificam que há algumas opções menos corretas por
parte dos professores.
menos corretas [P2: Pois.] por quem está a tentar ensinar e P.3.73. P2 concorda com P.3.72.
P.3.74. Essas opções não auxiliam o aluno a aprender.
que não levam o miúdo a aprender, e acho que nos cabe a
[NOME DO AUTOR] 14
nós tomar um papel mais ativo nessa área. Porque nós não P.3.74. Função dos Professores de Educação Especial
de ser mais ativo na área.
podemos tomar conta de todos os miúdos que não vão P.3.75. Professores de Educação Especial não podem
atender todos os alunos que não aprendem bem.
aprendendo bem ou que vão retendo não sei quantas vezes P.3.76. Não podem atender todos os alunos retidos
várias vezes.
ou que o Ensino Regular… (0,2) que vê ali um corpo que P.3.77. Ensino Regular vê nos Professores de
Educação Especial alguém que trabalha com casos
trabalha com casos graves e que não aprendem e os vão graves.
P.3.78. Ensino Regular considera Professores de
empurrando para nós, e depois há um grande grupo de Educação Especial alguém que trabalha com os
alunos que não aprendem.
alunos que são nitidamente nossos, e que vê-se, toda a gente P.3.79. Ensino Regular vai orientando determinados
alunos para a Educação Especial.
vê, mas depois há um grupo de alunos que é de uma franja P.3.80. Há um grupo de alunos que são evidentemente
de Educação Especial.
mais duvidosa, tanto é como não é, e conforme o grupo de P.3.81. Vê-se que esses alunos são de Ed. E.
P.3.82. Há um grupo de alunos que causam dúvidas.
Educação Especial ou conforme o grupo de Educação P.3.83. Vê-se que esses alunos são de Ed. E.
P.3.84. Integração desses alunos depende do grupo de
Especial decide pega ou não pega nesses miúdos, e quanto Educação Especial.
P.3.85. Integração depende da forma como os grupos
mais nós avançamos mais os professores de Ensino Regular de Educação Especial decide se aceitam esses alunos.
P.3.86. “Quanto mais os Professores de Educação
recuam ((Riso)). Eu acho que:: [P2: Mas um bom professor Especial avançam, mais os Professores de Ensino
Regular recuam”.
regular no 1.º Ciclo, é fundamental para incluir, para] No P.3.87. Fundamental um bom professor de Ensino
Regular no 1.º Ciclo para incluir.
1.º Ciclo [P2: Para lacunas que os miúdos] No 1.º Ciclo sim, P.3.88. Professor de 1.º Ciclo é fundamental para as
lacunas dos alunos.
e eu sou de base de 1.º Ciclo, e é notório nos comentários P.3.89. P1 concorda com P.3.88.
P.3.90. Formação base de P1 é 1.º Ciclo.
[P2: Olha, tenho na minha experiência] Desculpa, é notório P.3.91. Alguns professores do 1.º Ciclo não querem
avançar os alunos para outros ciclos.
nos comentários dos colegas, realmente querem não querem P.3.92. Alguns professores do 1.º Ciclo consideram
melhor manter aluno num dos anos de escolaridade.
avançar para outros níveis de ensino. [P2: É melhor ficar no P.3.93. Se necessária, intervenção deve ser precoce.
P.3.94. Necessidade de Intervenção precoce na Pré.
2.º ano, muitas vezes] Porque, se há que intervir é P.3.95. P2 concorda com P.3.94.
P.3.96. Necessidade de intervenção no Jardim de
precocemente, é na Pré [P2: É, é], é no Jardim-de-Infância, Infância.
P.3.97. Necessidade de intervenção no
é no desenvolvimento, é [P2: Exato.] Depois chegam ao fim desenvolvimento
P.3.98. P2 concorda com P.3.97.
e eles vão coxos e vão ficando cada vez mais coxos [P2: P.3.99. Sem essa intervenção chegam ao fim com
lacunas.
Pois, aí já não]. E depois se os miúdos não vão bem P.3.100. Sem essa intervenção ficam cada vez com
mais lacunas.
preparados, não têm os níveis que os professores querem P.3.101. P2 concorda com P.3.100.
P.3.102. Alunos mal preparado não têm níveis
que tenham [P2: Pois não] eles não vão mais adquirir, desejados pelos professores.
P.3.103. P2 concorda com P.3.102.
porque há um erro de base entre os, dos professores. [P2: A P.3.104. Alunos mal preparados não vão fazer
aquisições.
parte cognitiva, não está] Dos Professores doutores, do 2.º, P.3.105. Falta de aquisição devido a erro entre
professores.
como eu costumo dizer do 2.º Ciclo e daí para cima, que são P.3.106. Professores a partir do 2.º Ciclo são
preparados para alunos médios.
preparados e formatados para o aluno médio, e todo o P.3.107. Professores a partir do 2.º Ciclo estão
formatados para alunos médios.
miúdo que vai para cima ou [P2: Pois] Ou que sai da média, P.3.108. Alunos que saem da média, a cima ou
abaixo, não sabem mais.
não sabem ou não aprendem mais, aprenderem no 1.º Ciclo P.3.109. Alunos que saem da média não aprendem
mais.
já não aprendem mais [P2: Pois não.] E:: acho que não nos P.3.110. P2 concorda com P.3.109.
P.3.111. Não compete aos professores de Educação
compete a nós, pegar nesse grupo, nesses alunos todos, que Especial auxiliar este grupo de alunos.

[NOME DO AUTOR] 15
nós dizemos sempre, não podemos, não podemos, mas P.3.112. Dizem várias vezes que não podem atender
esses alunos mas acabam por aceitar.
vamos pegando porque queremos ajudar os miúdos [P2: P.3.113. Aceitam porque querem ajudar os alunos.
P.3.114. P2 concorda com P.3.113.
Pois, claro, claro.] Vamos pegando [P2: Tem de ser, não é?] P.3.115. Aceitam os alunos.
P.3.116. Têm de aceitar os alunos.
Porque achamos que estamos a beneficiar o miúdo, e P.3.117. Aceitam porque consideram que estão a
beneficiar o aluno.
chegamos a um momento que o nosso modelo de P.3.118. Modelo de intervenção poderá ser péssimo.
P.3.119. P2 concorda com P.3.118.
intervenção de intervenção acaba por ser péssimo [P2: Sim. P.3.120. Modelo poderá não ser o mais correto.
P.3.121. Péssimo não será o termo mais correto.
Pois é.] Ou não é um bom modelo, péssimo não será o P.3.122. Não é um bom modelo de intervenção.
P.3.123. Não é o modelo mais eficaz.
termos, mas não é um bom modelo de intervenção, não é o P.3.124. P2 concorda com P.3.123.

mais eficaz. [P2: Não é, não. Não se torna eficaz, não é


eficaz, não é o mais eficaz.]

P2: O importante é as professoras de Educação Especial,


falo pela experiência própria, que a Rita (Moderadora 1)
P.3.125. Importância de trabalhar dentro da sala de
também sabe, que ela também trabalhou ao meu lado, não aula.

é? E trabalhávamos, trabalhávamos a intervenção dentro da


sala de aula, não é Rita?

M1: Acena que sim.

P2: Dentro da sala de aula. E dentro da sala de aula os P.3.126. Dentro da sala de aula os alunos com
problemáticas veem os comportamentos normais dos
miúdos sejam, tenham a problemática que tiverem, veem os outros alunos.
P.3.127. Alunos com problemáticas poderão não
comportamentos normais dos miúdos, dos outros miúdos, conseguir tanto.
P.3.128. Alunos com problemática poderão conseguir
e, e conseguem, podem não conseguir tanto, mas evoluir mais que num trabalho apenas com o
professor num gabinete.
conseguem mais, evoluir, do que se tiverem a trabalhar P.3.129. Apoio na sala de aula poderá ajudar mais o
aluno que o trabalho no gabinete.
sozinhos com o professor ou com outro adulto, num
P.3.130. Trabalhar sozinhos no gabinete é muito fácil
gabinete P.3.131. P2 concorda com P.3.130.
P.3.132. Se ficar sem apoio do Professor de Educação
Especial o aluno na sala de aula não sabe [o que
fazer].
P1: Trabalhar no gabinete sozinhos, isso é tudo muito fácil P.3.133. Quando o aluno fica sozinho na sala de aula
a professora não consegue trabalhar com ele.
[P2: Sim, sim.] O problema é que o largamos, e ele dentro P.3.134. P2 concorda com P.3.133.
P.3.135. Primeiro deve trabalhar-se o comportamento
na sala de aula não sabe e a professora não [P2: Pois não, e na sala de aula.
P.3.136. Gosta de trabalhar na sala de aula.
primeiro temos de trabalhar o comportamento na sala de P.3.137. Professor de Educação Especial trabalhar na
sala de aula pode não render tanto.
aula] Eu pessoalmente, gosto do trabalho em sala de aula, P.3.138. P2 concorda com P.3.137.
P.3.139. Ao trabalhar na sala de aula a professora vê
claro que às tantas o trabalho não me rende tanto [P2: Pois o que o aluno é capaz de fazer.

é.] Mas a professora vê o que o miúdo é capaz de fazer. [P2:


[NOME DO AUTOR] 16
Mas tem de trabalhar os] Quando vimos embora, mas o P.3.140. Quando o Professor de Educação Especial
são o professor só continua o trabalho com o aluno se
professor só continua se quiser [P2: Pois é. O problema é quiser.
P.3.141. Quando o Professor de Educação Especial
esse.] [P5: Hum, hum.] Depois continua se quiser e se ele são o professor só continua o trabalho com o aluno se
tiver sensibilidade para estas questões.
tiver sensibilidade para estas questões todas [P2: Pois é, o P.3.142. P2 concorda com P.3.140.
P.3.143. Continuidade do trabalho com o aluno após
problema é esse é. Porque há duas faixas de seguimento] saída do Professor de Educação Especial é um
problema.
Pois, porque com esta nova leis toda, não sei se é lei, [P2: P.3.144. Há duas formas de trabalhar.
P.3.145. P1 concorda com P.3.143.
Sim] se é nova filosofia do Ministério da Educação de P.3.146. Existência de novas leis.
P.3.147. Um dos motivos poderá ser a lei.
segregar alunos, e segregar o ensino e estatísticas e miúdos P.3.148. P2 concorda com P.3.147.
P.3.149. Segregar aluno poderá fazer parte de uma
que têm que bater em boas notas, e os professores que se nova filosofia do Ministério da Educação.
P.3.150. Segregar o Ensino poderá fazer parte de uma
preocupam, os professores trabalham com os alunos que nova filosofia do Ministério da Educação.
P.3.151.Dar importância às estatísticas poderá fazer
são capaz e os outros vão ficando todos para trás [P2: Pois parte de uma nova filosofia do Ministério da
Educação.
é.] Estamos a correr, pelo menos é o que eu sinto, mas P.3.152. Exigência que os alunos tenham boas notas.
P.3.153. Professores preocupam-se.
estamos a correr um pouco para isso. [P2: Pois é, é.] Quem P.3.154. Professores trabalham com os alunos
capazes.
é fraco, é fraco, não vale a pena, e deixa andar com os bons. P.3.155. Alunos mais fracos vão ficando para trás.
P.3.156. P2 concorda com P.3.155.
[P2: É, é verdade.] Porque estatisticamente, se os fraquitos P.3.157. Tendência parece ser o abandono dos alunos
mais fracos.
forem empurrados para a Educação Especial, P.3.158. P2 concorda com P.5.157.
P.3.159. Tendência para não auxiliar os alunos mais
estatisticamente aquilo até é capaz de ir limpar e de fracos.
P.3.160. Tendência para continuar a ensinar os bons
justificar. alunos.
P.3.161. P2 concorda com P.5.160.
P.3.162. Integração dos alunos mais fracos na
Educação Especial pode melhorar as estatísticas.
P2: Pois, pois, mas agora tirando-os todos da Educação P.3.163. Integração dos alunos mais fracos na
Educação Especial pode justificar as estatísticas.
Especial, vai ser uma arrazia. E o problema dos miúdos não
P.3.164. P2 concorda com P.3.162.
se P.3.165. Retirar todos estes alunos da Educação criará
um problema.

P.3.166. Fecho das instituições resultará na entrada de


P1: Claro que com o fecho das instituições, neste momento alguns alunos para o Ensino Regular.
P.3.167. Anteriormente não existiria a possibilidade
estão a entrar no Ensino Regular, miúdos que nunca de alunos das instituições entrarem no Ensino
Regular.
entrariam, que há uns anos atrás nunca entrariam. Portanto, P.3.168. Há duas soluções.
P.3.169. Uma solução seria pedir mais recursos
neste momento, das duas uma, nós, ou pedimos mais humanos ao Ministério da Educação.
P.3.170. Não vale a pena solicitar mais recursos
recursos humanos ao Ministério, e é escusado pedir, porque humanos ao Ministério da Educação.
P.3.171. Ministério da Educação não dará mais
eles não nos dão, ou nós recuamos para os casos pesados recursos humanos.
P.3.172. Outra solução seria limitar a Educação
que nos vão chegando e nós temos de estar mais tempo com Especial aos casos mais graves.
P.3.173. Necessidade de estar mais tempo com os
eles, e vão atrapalhar os outros. casos mais graves.
P.3.174. Casos mais graves vão prejudicar os outros
alunos.

P2: E são muito pesados, por exemplo, os miúdos que tem P.3.175. Casos das Unidades são muito graves.
P.3.176. Alunos da Unidade de Multideficiência não
ali a Unidade, de multideficiência, [P1: Eu não] são miúdos têm funcionalidade nenhuma.

[NOME DO AUTOR] 17
com pouca, [P1: Pois] que não têm funcionalidade nenhuma P.3.177. P1 concorda com P.3.174.

[P1: Os, os de Unidade]

P.3.178. São alunos de bem-estar [os das Unidades].


P1: são miúdos já de bem-estar, não é? E:: de algum P.3.179. São alunos de algum desenvolvimento [os
das Unidades].
desenvolvimento. Agora, sem ser miúdos propriamente da P.3.180. Existência de muitos alunos externos à
Unidade.
Unidade e que andam na escola, são muitos e que precisam P.3.181. Alunos externos à Unidade precisam de uma
integração sistemática.
de uma integração sistemática e grande, e só podem pedir P.3.182. Alunos externos à Unidade precisam de uma
grande integração.
aos professores de Educação Especial, não se pode pedir P.3.183. Só podem pedir integração aos professores
de Educação Especial.
aos professores do regular. P.3.184. Não se pode pedir integração aos professores
de Ensino Regular.

M1: 4. E no que se refere à sua experiência profissional,


como caracteriza o contributo do Psicólogo Escolar no
âmbito da equipa de Educação Especial? (26:56)
P2: Penso que é importante. Eu no início disse tudo, penso
que é bastante importante, tanto para nos ajudar a nós, como
ajudar a criança, a criança, numa intervenção direta, como
tu já fizeste (A mediadora 1), e: em reunião, também em P.4.1. É importante.
P.4.2. Bastante importante.
grupo, e também a ligação do docente com o professor P.4.3. Psicólogo importante para ajudar os
professores de Ed. Especial.
titular de turma ou o diretor de turma, e pais. Mesmo, P.4.4. Psicólogo importante para auxiliar o aluno
numa intervenção direta.
mesmo, mesmo para também os pais também terem, talvez, P.4.5. Psicólogo importante em reunião.
P.4.6. Psicólogo importante em grupo.
outra maneira de, dependendo da reação de, que eles tomam P.4.7. Psicólogo importante na ligação com o titular
de turma.
em casa, em casa porque por exemplo, os pais até podem P.4.8. Psicólogo importante na ligação com o Diretor
de Turma.
nos ocultar certas coisas, não é? Que fazem, que acontecem, P.4.9. Psicólogo importante na ligação com os pais.
P.4.10. Psicólogo importante para os pais.
não sei o quê, em casa, e às vezes, podem não fazer nada, P.4.11. O que é feito pelos pais em casa pode ser
ocultado dos professores.
não é? E há sempre falhas, e a Psicóloga, talvez com outra P.4.12. Pais podem não fazer nada em casa com as
crianças.
maneira, e talvez os pais até respeitem, não sei, eles agora P.4.13. Psicólogos poderão comunicar mais
eficazmente com os pais.
até acabam por não respeitar os professores, os professores, P.4.14. Talvez pais respeitem mais os Psicólogos.
P.4.15. Atualmente os pais não respeitam os
no fundo, para os pais, respeitam e, e não respeitam. Talvez professores.
P.4.16. Importância do Psicólogo na relação com os
seja uma hierarquia, pronto, mas, penso que é nesse campo pais.
P.4.17. Importância do Psicólogo na relação dos pais
que é muito importante a Psicologia, o Psicólogo, o papel com os alunos.
P.4.18. Importância do Psicólogo na relação pais-
do Psicólogo, também na relação dos pais com o aluno, e professores.
P.4.19. Importância do Psicólogo na reunião em
pais-professores, e a reunião em equipa, estar sempre equipa.
P.4.20. Importância da permanência do Psicólogo.
permanente, vocês grupo não estranham porque são TEIP P.4.21. Escola TEIP habituada à permanência do
Psicólogo
não é?
[NOME DO AUTOR] 18
((Os participantes acenam que sim)) P.4.22. P1 concorda com P.4.21.
P.4.23. P3 concorda com P.4.21.
P.4.24. P4 concorda com P.4.21.
P.4.25. P5 concorda com P.4.21.
P2: (Nome do agrupamento dos restantes participantes) já
P.4.26. Agrupamento Y já tem Psicóloga permanente
tem há muitos anos uma Psicóloga permanente, uma ou há muitos anos,

duas? Duas?

P.4.27. Agrupamento Y já tem uma Psicóloga


P1: Temos uma. permanente há alguns anos.

P.4.28. Agrupamento Y apenas uma Psicóloga.


P3: Só uma, só.

P1: Há uns anitos já.

P3: É.

((P4 e P5 falam, mas é muito baixo, não é audível))

P3: Eu acho essencial o trabalho de articulação, entre pais, P.4.29. Trabalho de articulação entre pais e
professores é essencial.
professores e Psicólogos. P.4.30. Trabalho de articulação entre pais e Psicólogo
é essencial.
P.4.31. Trabalho de articulação entre professores e
Psicólogos é essencial.
P1: Não percebi bem a pergunta.

M1: No que se refere à sua experiência profissional, como


caracteriza o contributo do Psicólogo Escolar no âmbito da
equipa de Educação Especial?

P2: O que é? Não, portanto, no meu, na minha experiência P.4.32. Não houve muita articulação.
P.4.33. Psicólogo tinham outro trabalho.
profissional, não houve muita, não é? Não houve muita, P.4.34. Uma Psicólogo ia muito ao 1.ºCiclo.
P.4.35. Psicóloga fazia intervenção.
porque os Psicólogos estavam, tinham outro trabalho, esta P.4.36. Psicóloga necessitava de mais.
P.4.37. Uma Psicóloga para o 1.º Ciclo e para o
última, a (Nome da Psicóloga que esteve no ano anterior no Jardim de Infância é insuficiente.

agrupamento da participante) em (Nome do local do


agrupamento), até ia muito ao 1.º Ciclo, não é? E fazia uma
intervenção, assim, mas precisava, necessitava de mais.
Uma Psicóloga para o 1.º Ciclo e para o Jardim, não é
muito. É, só.
[NOME DO AUTOR] 19
P3: Eu acho essencial e uma mais-valia, o trabalho da P.4.38. Trabalho da Psicóloga com o Professor de
Educação Especial é essencial.
Psicóloga em conjunto com a Professora de Educação P.4.39. Trabalho da Psicóloga com o Professor de
Educação Especial é uma “mais-valia”
Especial, mais nada. ((Risos))

P2: Pois, eu também. P.4.40. P2 concorda com P.4.39.

P4: É, é muito importante, realmente. Até porque, os P.4.41. Muito importante.


P.4.42. Professores Titulares primeiro solicitam
professores titulares, não é? Por norma, primeiro pedem ao avaliação do aluno ao Psicólogo.
P.4.43. Remeter o aluno para Educação Especial
Psicólogo a avaliação do aluno, depois é que é remetido ou depende da avaliação do Psicólogo.
P.4.44. Existência de professores que não entendem
não, para a Educação Especial, dependendo da avaliação determinadas problemáticas.
P.4.45. Capacidade do Psicólogo de explicar a
dela. Mas também porque, nas reuniões, ela é que é capaz problemática do aluno nas reuniões.
P.4.46. Psicólogo poderá explicar o que poderá ser
de, há professores que se calhar não entendem certas realizada para o sucesso do aluno.
P.4.47. Psicólogo poderá expressar diferentemente do
problemáticas, não é? Ela é capaz de estar lá e explicar por Professor de Educação Especial.
P.4.48. Muito importante.
outras palavras aquilo que o menino tem e o que se deve ter
em conta para que ele tenha sucesso. Portanto, e às vezes o
Psicólogo, falam de outras formas que o Professor de
Educação Especial não é capaz de fazer, pronto. E acho que
sim, que é muito importante, e que-

P.4.49.Psicólogo fundamental no quotidiano.


P5: No dia-a-dia é fundamental. [P2: Pois.] Porque é assim, P.4.50. P2 concorda com P.4.49.
P.4.51. No grupo de Educação Especial cada um tem
enquanto grupo, cada um de nós tem os seus, as suas os seus alunos para apoiar.
P.4.52. Elemento comum à criança pode ser o
crianças para apoiar, o elemento comum à criança, às vezes Psicólogo.
P.4.53. Psicólogo é “fonte de suporte”.
é o Psicólogo, portanto, é ali uma fonte de suporte… (0,1) P.4.54. Psicólogo e Professor de Educação Especial
trabalham sobre o mesmo assunto.
é sobre o mesmo assunto que estamos a trabalhar, é sobre a P.4.55. Psicólogo e Professor de Educação Especial
trabalham sobre a mesma criança.
mesma criança, sobre…pronto, é um suporte, pronto, é uma P.4.56.Psicólogo é um suporte.
P.4.57. É uma troca.
troca, é uma partilha [P4: Hum, hum. Exato.] P.4.58. É uma partilha.
P.4.59. P4 concorda P.4.58.

P.4.60. Presença da Psicóloga no agrupamento é


P1: Eu não discuto a presença da Psicóloga no indiscutível.
P.4.61. Presença da Psicóloga na escola é
Agrupamento ou na escola, porque é necessária, tem que indiscutível.
P.4.62. Psicóloga é necessária.
ser, e lamenta-se é que os quadros ainda não estejam criados P.4.63. Psicóloga tem de ser necessária.
P.4.64. Necessidade da criação de quadros.
e elas ainda não sejam devidamente colocadas nas escolas. P.4.65. Psicólogas deviam ser colocadas nas escolas.
P.4.66. Psicóloga na escola fica mais próxima da
Hum: a sua cola-, ao estarmos na escola, claro que o papel Educação Especial.
P.4.67. Psicóloga na escola poderá não estar mais
está mais próximo da Educação Especial [P2: Ou não, ou próxima da Educação Especial.
P.4.68. Educação Especial quer que o Psicólogo
não.], ou nós assim queremos (Risos). Porque o Psicólogo esteja próximo da Educação Especial.

[NOME DO AUTOR] 20
Educacional, tem um trabalho enorme a fazer na escola, que P.4.69. Psicólogo Educacional tem muito trabalho
com a Educação Especial na escola.
não tem de ser próximo da Educação Especial. Agora, P.4.70. Psicólogo essencial no diagnóstico.
P.4.71. Avaliação da área da saúde realizada por
agora…(0,1), em termos, das crianças que nos chegam às outros técnicos.
P.4.72. Avaliação do foro clínico realizada por outros
mãos ou que pretendem encaminhar para nós, o Psicólogo técnicos.
P.4.73. Desenvolvimento cognitivo tem de ser
é essencial no papel do diagnóstico. Se for do foro da saúde avaliado pelo Psicólogo.
P.4.74. Legislação atual implica que o Psicólogo
ou do foro clínico, prontos, há outros técnicos que devem esteja muito próximo da Educação Especial.
P.4.75. Perfil de funcionalidade implica a
fazer o diagnóstico, agora em termos do desenvolvimento proximidade entre Psicólogo e Educação Especial.
P.4.76. Necessidade de proximidade entre o
cognitivo, na realidade, tem de ser o Psicólogo a:: avaliar e Psicólogo e a Educação Especial devido à CIF.
P.4.77. Necessidade de informação sobre o nível
para, e com esta, com estas legislações que existem cognitivo do aluno, adicionalmente às formalidades
da CIF.
atualmente e com estes perfil de funcionalidade, e com essa P.4.78. P2 concorda com P.4.77.
P.4.79. Discussão verbal sobre a possibilidade do
história da CIF, hum:: o Psicólogo precisa de estar muito aluno integrar a Educação Especial.
P.4.80. Psicóloga e Professor de Educação Especial
junto a nós, porque além daquelas formalidades e daqueles podem conversar.
P.4.81. Psicóloga e Professor de Educação Especial
quadradinhos que se vão preenchendo ((Risos da podem avaliar em conjunto.
P.4.82. Professores de Educação Especial podem
participante P2)), nós precisamos de saber efetivamente a transmitir dados sobre o desempenho do aluno.
P.4.83. Professores de Educação Especial podem
que nível cognitivo é que está o miúdo. [P2: Os escritores. informar sobre as atividades desempenhadas pelos
alunos.
É verdade.] Para depois não entrar diretamente para o papel, P.4.84. Professores de Educação Especial podem
complementar [avaliação psicológica] diagnóstico.
nem se deve estar a meter, e acho muito bem, mas em P.4.85. Desenvolvimento com os alunos são mais os
Professores de Educação Especial.
termos de discussão verbal, nós precisamos saber P.4.86.Professores de Educação Especial
desenvolvem o trabalho efetivo com os alunos.
realmente, se o miúdo é ou não é da Educação Especial, P.4.87. Problemáticas emocionais são acompanhados
pela Psicóloga.
porque tem um:: nível cognitivo de::, que se pode, que se P.4.88. Psicóloga acompanha casos do âmbito
emocional.
pode conversar e que podemos avaliar em conjunto, e que P.4.89. P2 concorda com P.4.88.
P.4.90. Por vezes é difícil detetar problemas
depois nós podemos at- enriquecer com dados do emocionais.
P.4.91. Professores de Educação Especial sentem
desempenho do aluno, da atividade que ele vai necessidade de ter o Psicólogo perto.
P.4.92. Sentimentos de necessidade da proximidade
desempenhando, e prontos, podemos complementar. Hum:: do Psicólogo para os diagnósticos.
P.4.93. P2 concorda com P.4.92.
além de:, prontos, em termos de diagnóstico, porque depois
em termos de desempenho, de trabalho efetivamente com
os miúdos, no desenvolvimento estamos, estamos mais nós,
não é? Embora nos casos de miúdos com problemáticas do
foro emocional e:: coisas do género, nós precisamos
também do acompanhamento efetivo da Psicóloga [P2: Pois
é, e às vezes é mais difícil detetar, quando é problemas
emocionais.] Agora, que nós sentimos uma necessidade
enorme de ter a Psicóloga sempre perto de nós, em termos
de diagnóstico [P2: Acho que sim.] De desenvolvimento de
[NOME DO AUTOR] 21
determinadas problemáticas, e refiro-me mais aos P.4.94. Proximidade da Psicóloga no diagnóstico de
determinadas problemáticas.
problemas emocionais, miúdos que muitas vezes, parece P.4.95.Diagnóstico de problemas emocionais.
P.4.96. Crianças com problemas emocionais não
que em termos cognitivos não estão tão mal, e depois não, apresentam problemas cognitivos mas não
conseguem desenvolver academicamente.
não: desatam e [P2: Pois é.] e um dia estão bem, outro dia P.4.97. P2 concorda com P.4.96.
P.4.98. Crianças de estado variável.
estão mal, [P2: Pois é.] E nós não chegamos a saber, se, se P.4.99. P2 concorda com P.4.98.
P.4.100. Professores de Educação Especial e
aquilo é::. Nós, quando digo nós, mesmo com a Psicóloga, Psicóloga poderão não saber problemática da criança.
P.4.101. Experiência de trabalho ajuda diagnósticos.
não conseguimos, e só ao longo do trabalho, de vários anos, P.4.102.Experiência ajuda a ter mais certezas nos
diagnósticos.
e do trabalho que se vai fazendo é que nós podemos, em P.4.103. Professores de Educação Especial reconhece
necessidade da Psicóloga.
termos de diagnóstico eh:: [P2: Mais certezas.] Ver melhor.
Pronto, acho que connosco, a Psicóloga é:: não discutimos
sobre se precisamos imenso dela.

M1: Agora estamos mais ou menos a meio, não sei se


querem fazer uma pausa, ir à casa-de-banho, ou se
continuamos?

P2: Podemos continuar.

P1: Podemos continuar, a conversa está a ficar cada vez


mais animada (Risos)

P4: São seis e cinco.

P2: É melhor seguir porque eu tenho que ir substituir o meu


filho, já sabes (Risos, também da participante P4).

M1: Já só faltam mais cinco perguntas.

P2: Pois, sim, sim.

[NOME DO AUTOR] 22
Questões-chave
M1: 5. Então, na sua opinião, em que medida a função
do Psicólogo Escolar, difere dos restantes profissionais
da equipa? (34:23)

P2: Difere?

M1: Sim. Em que medida

P2: Pois, exato, em que medida. Penso que:: (0,2) como é


que hei de dizer?

M2: Se outra pessoa quiser responder.

P5: Eu acho que a nós compete [P2: Eu acho que,]

P2: Eu acho que as coisas são um pouco semelhantes, P.5.1. São semelhantes.
P.5.2. Psicólogo vai mais à parte da Psicologia das
apesar de, de ter, talvez, ser um:: uma pessoa que:, talvez: emoções.
P.5.3. Psicologia debruça-se na caracterização da
vá mais à parte da Psicologia das emoções, da pessoa.
P.5.4. Psicologia poderá trabalhar com o aluno.
caracterização, que vá-se debruçar mais na caracterização P.5.5. Primeiro justificam-se as dificuldades.
P.5.6. Relativamente à função do Psicólogo há muito
da pessoa, não sei, é assim, nós, nós podemos, por exemplo, que falar.

também, trabalhar com um aluno de início, mas primeiro P.5.7. São semelhantes.

vamos à justificação das dificuldades, não sei, não sei. É


assim, é muito, hum, se formos a falar nisso, acho que há
muita, temos o dia todo para falar. Mas penso que, que: são,
eles, eles estão, sei lá, eles são semelhantes, mas, mas

P4: Complementam-se se calhar, não é? Complementam-se P.5.8. Complementam-se.

[P2: Ah, complementam-se] [P5: Em áreas diferentes.] [P4: P.5.9. P2 concorda com P.5.8.
P.5.10. Complementam-se em áreas distintas.
Em áreas diferentes.] [P5: A parte Pedagógica] [P2: É uma P.5.11.P4 concorda com P.5.10.

área mais] [P4: Exato.]

[NOME DO AUTOR] 23
P1: Acho que se complementam, embora [P2: Sim, eu sei] P.5.12. Complementam-se.
P.5.13. P2 concorda com P.5.12.
Costuma-se dizer que o professor, a professora, é um P.5.14. Professor é simultaneamente profissional e
profissional que ao mesmo, em que ser pai, tem que ser pai.
P.5.15. Professor é simultaneamente profissional e
médico, tem que ser Psicólogo [P2: Sim, sim, sim. Exato. médico.
Apesar de]. E, e há professores que têm essa, que têm isso P.5.16. Professor é simultaneamente profissional e
Psicólogo.
metido na cabeça. [P2: Apesar do professor] O professor é P.5.17. P2 concorda com P.5.16.
polivalente, e que tem de ser essas coisas todas, tem de ser P.5.18. Alguns professores pensam que devem
pai, uma verdadeira mãe, tem que ser um verdadeiro desempenhar os vários papéis.
P.5.19. Professor é polivalente.
Psicólogo. O professor não tem nada que ser nada dessas P.5.20. Ideia que tem de desempenhar esses vários
coisas todas, acho eu. Eu acho que o professor tem de ser papéis.
P.5.21. Ideia que professor tem de ser pai.
mesmo só professor. [P2: Pois, mas atualmente] Eu explico, P.5.22. Ideia que professor tem de ser mãe.
eu explico ((Risos)). [P2: Mas atualmente, somos, P.5.23. Ideia que professor tem de ser Psicólogo.
P.5.24. Professor não tem de ser nenhuma dessas
atualmente somos assim.] Na realidade todos nós somos um coisas.
pouquinho de socorristas, de tudo. [P2: Sim, sim] E o P.5.25. Professor só tem de ser professor.
professor tem de saber ensi- tem de ser pedagogo, tem de P.5.26. Atualmente são assim.
P.5.27. Professores são socorristas de tudo.
saber ensinar [P2: pois é]. Tem de saber que nível, em que P.5.28. P2 concorda com P.5.27.
ponto está o miúdo, em que objetivo é que o miúdo P.5.29. Professor tem de ser pedagogo.
P.5.30. Professor tem de saber ensinar.
consegue estar, para o trabalhar a partir daí. [P2: Pois] E P.5.31. P2 concorda com P.5.30.
tentar chegar a uma meta, que os programas definem ou: P.5.32. Professor tem de saber estado do aluno.
P.5.33. Professor tem de saber qual o objetivo que o
então o professor vai, vai definir, redefinir. Hum:: o papel aluno consegue estar.
do Psicólogo aqui tem de ser muito de diagnóstico e P.5.34. Professor tem de saber como trabalhar com os
alunos.
connosco para situar, situar a criança, mas também é de P.5.35. P2 concorda com P.5.34.
intervenção. E enquanto nós pudermos [P2: Mas precisa de] P.5.36. Tentar chegar a uma meta definida pelos
programas.
P.5.37. Professor vai definir.
P.5.38. Professor vai redefinir.
P2: Precisa do conhecimento do professor, porque o P.5.39. Papel do Psicólogo é muito de diagnóstico.
P.5.40. Professor de Educação Especial para situar a
professor é que conhece o aluno. criança.
P.5.41. Papel do Psicólogo também é de intervenção.

P.5.42. Psicólogo precisa do conhecimento do


P1: Sim, mas enquanto nós temos dados pedagógicos, que professor.
P.5.43. Professor conhece o aluno.
os Psicólogos não têm. [P2: Pois] E sabemos muito bem que
P.5.44. Professor possui dados pedagógicos.
se está neste nível, agora tem que ir para este, e sabemos ou P.5.45. Psicólogo não tem dados pedagógicos.
P.5.46. P2 concorda com P.5.45.
deveríamos de saber! [P2: Pois é…Pois] As metodologias P.5.47. Professores sabem avaliar nível de
aprendizagem do aluno.
de:: intervenção. Coisa que o Psicólogo não tem nada que P.5.48. P2 concorda com P.5.47.
P.5.49. Professores devem saber o que fazer na
saber. [P2: Sim, sim, sim] O Psicólogo, por outro lado, sabe intervenção.
muito bem, acho eu, de: P.5.50. Psicólogo não tem de saber metodologias de
intervenção ao nível pedagógico.
P.5.51. P2 concorda com P.5.50.

P2: Dos testes, não é?


P.5.52. Psicólogo sabe de testes.

P.5.53. Psicólogo tem conhecimento das capacidades


P1: De capacidades que o miúdo tem, e de interações que dos alunos.
P.5.54. Psicólogo sabe de interações a estabelecer
tem de se estabelecer, para termos um bom para um desenvolvimento com sucesso.

[NOME DO AUTOR] 24
desenvolvimento [P2: E talvez]. Nós, nós aprendemos e P.5.55. O ser humano aprende.
P.5.56. Ser humano é fruto do que lhe permitiram ser.
com o nosso estar na sociedade, nós somos hoje fruto do P.5.57. Ser humano é fruto dos pais.
que nos permitiram ser, os nossos pais, e onde estudei e P.5.58. Ser humano é fruto de onde estudou.
P.5.59. Compete ao Psicólogo da escola estar no
caminhos que nós percorremos, somos um pouco fruto diagnóstico.
disso. E, portanto, acho que compete um bocado ao P.5.60. Refere frequentemente presença do Psicólogo
no diagnóstico.
Psicólogo na escola, para além de estar no diagnóstico, que P.5.61. Referir frequentemente a presença do
eu refiro frequentemente, mas isso deve ser um defeito Psicólogo no diagnóstico deve ser defeito
profissional (Risos), porque preciso constantemente do profissional.
P.5.62. Precisa constantemente do diagnóstico do
diagnóstico do Psicólogo, e não falo tanto dos clínicos, Psicólogo.
porque se estivesse ali na área dos cegos, então era capaz de P.5.63.Não Se refere aos clínicos.
P.5.64. Área dos cegos poderia referir mais aos
me referir mais aos clínicos. clínicos.

P.5.65. P3 concorda com P.5.64.


P3: Pois é, os diagnósticos, não…

P.5.66.Psicólogo e Professor de Educação Especial


P1: E não a estes técnicos. Portanto, hum:: acho que nos complementam-se.
P.5.67. Cada um em áreas muito específicas.
complementamos, mas cada um em, em coisas muito P.5.68. P2 concorda com P.4.67.
P.5.69. Psicólogo para avaliar capacidades.
específicas [P2: Pois é.]. O Psicólogo muito bem em avaliar P.5.70. +sicólogo para fazer com que os vários
agentes saibam trabalhar com as capacidades do
capacidades, e fazer com que os, os vários agentes peguem aluno.
P.5.71. Psicólogo para intervenção.
nessas capacidades e através de interação e de bem-estar, P.5.72. Psicólogo para bem-estar.

P.5.73. P2 concorda com P.5.72.


P2: Exato.

P1: Porque muitas vezes há meninos com muito mal-estar. P.5.74. Mal-estar do aluno pode condicionar
Há o professor que quer ensinar, e o miúdo não aprende. aprendizagem.

P.5.75. P2 concorda com P.5.74.


P2: Pois é.

P.5.76. Professor quer ensinar.


P1: O professor quer ensinar, mas o miúdo não está P.5.77. Aluno pode não estar preparado para ensino
pretendido pelo professor.
preparado para esse ensino que o professor lhe quer dar. O P.5.78. Professor tem de inicialmente ter
conhecimento sobre o nível do aluno.
professor tem é que saber cedo o nível em que está o miúdo, P.5.79. Professor tem de perceber interação do aluno.
P.5.80. Professor tem de perceber capacidade do
e perceber a interação dele e:: a capacidade dele e o, a boa aluno.
P.5.81. Professor tem de perceber predisposição do
predisposição dele. E o professor tem de saber criar essa aluno.
P.5.82. Professor tem de saber motivar aluno para
boa predisposição, o miúdo ter vontade de avançar, e com avançar.
P.5.83. Professor tem de ensinar para o aluno
a vontade que o professor tem de lhe enfiar as coisas todas aprender quase à força.
P.5.84. Professor tenta ensinar falando muito alto.
na cabeça ((Risos)) à força e aos berros, muitas vezes… P.5.85. O referido por P1 não é asneira.
(0,2) [P2: E hoje me dia] Hum: não estou a dizer nenhuma

[NOME DO AUTOR] 25
asneira, pois não? [P2: Não, não, estás certo] O miúdo fica P.5.86. P2 concorda com P.5.85.
P.5.87. Como fica com receio, o aluno pode não ficar
amedrontado e ele pode ter capacidades mas não fica recetivo ao professor.
recetivo ao professor, quer dizer, então o professor tem é P.5.88. Professor deve tentar perceber como motivar
aluno.
que perceber por onde é que pode entrar e levar a criança P.5.89. Não se refere ao diagnóstico.
ou a pessoa [P2: A fazer] a aderir áquilo. Acho que nisto, e P.5.90. Refere-se à informação.
P.5.91. Informação pode ser mais formal.
nisto, aqui não se põe o papel de diagnóstico, mas põe-se o P.5.92. Informação pode ser mais informal.
papel de, de, que eu chamo de informação, pode ser mais P.5.93. Formalidades são limitativas.
formal ou mais informal. As formalidades não levam a lado P.5.94. Pessoas querem formação apenas para
exibição.
nenhum, as pessoas todas querem um papel para terem, para P.5.95. Na prática a formação não gera alterações.
ficar a dizer que fizeram uma formação, e depois na prática P.5.96. P2 concorda com P.5.95.
P.5.97. Em grupos muito grandes pode perder-se a
continua tudo na mesma, não é? [P2: É.] E depois quando confiança entre elementos.
somos muito, muitos do mesmo grupo, já não temos muita P.5.98. Falta de confiança porque não se interessam
pelos conhecimentos uns dos outros.
confiança uns nos outros porque o que tu sabes não P.5.99. Querem alguém de fora do grupo.
interessa, queremos uma pessoa de fora, que aquele é que P.5.100. Ideia que pessoa de fora é catedrático.
sabe, que ele é que é Catedrático, aquele é que é sabido. [P2: P.5.101. Ideia que pessoa de fora tem mais
conhecimentos.
Pois.] Mas, mas ninguém, mas em termos profissionais, eu P.5.102. P2 concorda com P.5.101.
acho que há aqui um défice muito grande de vontade de P.5.103. Défice na disponibilidade para aprender
entre os vários elementos do grupo.
quererem aprender uns com os outros. [P2: Pois é.] P.5.104. P2 concorda com P.5.103.

P2: E depois os miúdos também vão muito infantis para a P.5.105. Crianças muito infantis quando integram a
escola.
escola, não é?

P.5.106. Antigamente adolescentes eram mais


P1: Os miúdos são infantis, os miúdos são infantis Hum:: maturos.
P.5.107. Aos 14 anos já podiam ingressar no mundo
eu acho que, acho que isso nos levava para outro lado. [P2: do trabalho.
P.5.108. Jovens de 18 anos casavam.
((O que é dito não é percetível))] Porque antigamente, aos P.5.109. Jovens aos 18 anos constituíam família.
P.5.110. Atualmente os pais “estragam”.
catorze, nos nossos tempos eu digo nos nossos tempos. [P2: P.5.111. Jovens de 18 anos tinham grande autonomia.
P.5.112. P2 concorda com P.5.111.
Sim, mas] Eu tenho 56 anos, já vai há uns tempitos. [P2: P.5.113. Atualmente jovens ficam dependentes até
mais tarde.
Mas já entrou na escola com sete anos certo?] Um miúdo P.5.114. P2 concorda com P.5.113.
P.5.115. Se ficarem desempregados pais terão de
com catorze anos ainda, tinha uma grande maturidade, era ajudar.
P.5.116. Mundo mudou.
capaz de ingressar no mundo trabalho [P2: Pois.] Era bem
casado aos 18 anos. Constituía fam-, constituía família [P2:
Mas agora somos nós pais que estragamos.] Tinham uma
autonomia enorme aos 18 anos ou por aí [P2: É, é.]. Hoje
em dia, os filhos ficam dependentes de nós, tiram
licenciatura [P2: É, é, os pais] tiram mestrado, e continuam
dependentes de nós [P2: Pois é.] E se começam a trabalhar,
um dia qualquer hum:: ficam sem emprego e nós pais,
temos que os receber. O mundo, o mundo mudou

[NOME DO AUTOR] 26
completamente. [P2: Mas é que agora] Essa imaturidade, P.5.117. Dúvidas relativamente à imaturidade das
crianças atuais.
que, que nós dizemos que as crianças têm, não sei, porque P.5.118. Antigamente crianças não tinham
estimulação.
antigamente, não havia estimulação nenhuma, nem a nível P.5.119. Ausência de estimulação pela televisão.
P.5.120. Ausência de estimulação ao nível de jogos.
de televisão, nem a nível de jogos, nem a nível de nada, e P.5.121. Ausência de estimulação.
P.5.122. Crianças entravam no 1.º Ciclo com 7 anos.
os miúdos entravam no 1.º ano de escolaridade, P.5.123. Atualmente alguns alunos entram com 5
anos.
perfeitamente sem, sem [P2: Mas com sete anos feitos, e P.5.124. Entrada no 1.º ano sem experiências.
P.5.125. Crianças não tinham contacto com letras.
agora alguns são cinco.] Mas entravam completamente sem P.5.126. Atualmente crianças têm muita estimulação.
P.5.127. Atualmente crianças têm estimulação
essas experiências de contacto com pormenores sensorial.
P.5.128. Atualmente crianças têm estimulação visual.
pequeninos, como as letras, e eles avançavam. Hoje têm P.5.129. Atualmente crianças têm estimulação
auditiva.
essa estimulação toda sensorial, visual, auditiva [P2: Sim, P.5.130. P2 concorda com P.5.129.
P.5.131. Estimulação cognitiva.
sim.] Tudo, cognitiva, e não entra, não entram porquê? [P2: P.5.132. Alunos que mesmo com estimulação têm
dificuldades.
Não ligam, não ligam ao importante.] Eu acho que há aqui P.5.133. Falta de atenção ao mais importante.
P.5.134. Formação dos professores poderá não estar
um ((não se percebe qual a palava utilizada)) do lado dos atualizada.

profissionais, que estamos, que fomos formados no tempo P.5.135. Formação académica não é suficiente.
P.5.136. Títulos académicos não são suficientes.
passado. ((Risos da participante P2)). Houve muita gente P.5.137. Necessidade de habilidade para coesão.
P.5.138. Necessidade de sensibilidade para coesão.
que::: como por vontade quer, que não passa só pela P.5.139. “Há muita cegueira ao nível profissional”
P.5.140. P2 concorda com P.5.139.
formação, não chega a formação ou os títulos académicos P.5.141. Grupo de Educação Especial do
agrupamento está a cair em defeito.
que vão tirando, é a:: habilidade e sensibilidade para ser P.5.142. Qualquer profissional cai em defeito.

coeso, e que não, eu acho que há muita coisa que não. Há P.5.143. Serviços de Psicologia e grupo de Educação
Especial são muito importantes na escola.
cegos, cegos (Risos), há os cegos, cegos, e há os cegos com P.5.144. Dois grupos têm de ser mantidos.
P.5.145. Dois grupos têm de ser alargados.
os olhos muito bons, mas que não veem. Acho que há muita P.5.146. Dois grupos entraram na escola há muito
pouco tempo.
cegueira ao nível profissional, hoje me dia [P2: Pois.]. E P.5.147. Escola como um mundo.
P.5.148. Escola tem várias organizações.
quando eu falo neste corpo docente que existe no P.5.149. Escola tem vários departamentos.
P.5.150. Escola tem várias forças.
agrupamento, de professores de Educação Especial, que P.5.151. Diretor não tem força expressiva.
P.5.152. Diretor é uma força política.
estamos a cair em defeito profissional, qualquer
profissional cai em defeito, não é? E, e o Serviço de
Psicologia, eu acho que é um:: são dois grupos muito
importantes que estão na escola, hum: [P2: Que têm de ser
mantidos e alargados.] E que, que:: (0,3) também entramos
na escola e, entramos no espaço da escola há muito pouco
tempo, e a escola é um mundo, portanto, tem aquelas
organizações todas, aqueles departamentos todos, aquelas
forças todas e o diretor acaba por não ter grande força,
porque é uma força política, ele, enfim, contacta com os
[NOME DO AUTOR] 27
vários coordenadores e tenta que as coisas corram sempre P.5.153.Diretor contacta com os vários
coordenadores.
pacificamente, porque os respetivos órgãos têm todo o P.5.154. Diretor tenta manter tudo pacífico.
P.5.155. Respetivos órgãos têm o poder de debater.
poder de debater, de analisar, de confrontar, de resolver, que P.5.156. Respetivos órgãos têm poder de analisar.
P.5.157. Respetivos órgãos têm poder de confrontar.
não compete à direção tomar isso, e portanto, os professores P.5.158. Respetivos órgãos têm poder de resolver.
P.5.159. Não compete à direção essas tarefas.
de Educação Especial, que felizmente, no nosso P.5.160. No agrupamento de P1 os professores de
Educação Especial têm um grande espaço.
agrupamento têm um espaço enorme e uma boa conquista P.5.161. No agrupamento de P1 os professores de
Educação Especial têm uma boa conquista de espaço.
de espaço, mas não é o que acontece nos outros P.5.162. Grande espaço para a Educação Especial não
acontece em todos os agrupamentos.
agrupamentos, hum::, basta dizer que nós em (nome do P.5.163. No agrupamento de P1 a Educação Especial
é um departamento.
agrupamento) somos um departamento, vocês (o P.5.164. Agrupamento de P2 a Educação Especial
depende das expressões.
agrupamento da participante P2) não são departamento? P.5.165. Departamento de Educação Especial ainda
não pode dizer que está bem.
Dependem das expressões. [P2: Sim, sim, sim.] E, e por aí P.5.166. Departamento de Educação Especial tem um
espaço.
fora. [P2: Não, mas eu sei, tenho conhecimento disso ((A P.5.167. Professores de Educação Especial são
respeitados por todo o agrupamento.
participante continua a falar simultaneamente com o P.5.1698. Todo o agrupamento ouve os Professores
de Educação Especial.
participante P1, contudo, não é possível discernir o que está P.5.169. Serviços de Psicologia são constantemente
“bombardeados”.
a expressar, pois a voz de P1é mais elevada na gravação))] P.5.170. Insistência para observar vários alunos.
P.5.171. Serviços de Psicologia não podem recusar
Mas não quer dizer que, por conquistarmos esse espaço, nós porque são contratados.
P.5.172. Serviço de Psicologia tem de fazer tudo o
estejamos muito bem. Nós temos um espaço, realmente, que é solicitado.
P.5.173. P2 concorda com P.5.172.
todo, todo o agrupamento nos respeita, e ouve e tal. Mas:: é P.5.174. Serviços de Psicologia poderão ver que estão
a perder tempo.
assim, o Serviço de Psicologia, constantemente estão a ser P.5.175. Serviços de Psicologia poderão verificar que
aquele não deveria ser o aluno a observar.
bombardeados, por “Observa mais este, mais este, mais P.5.176. Serviços de Psicologia poderão verificar que
poderiam estar a fazer outra tarefa.
este”, e não podem dizer não. Não podem, porque estão lá P.5.177. É um espaço que se conquista.
P.5.178. É um processo muito lento.
por contrato, e têm de fazer as vontades todas. [P2: Pois é.] P.5.179. Educação Especial e Psicologia têm um
espaço muito rico nos agrupamentos.
E se não fazem, se não obser-, muitas vezes podem ver P.5.180. Educação Especial e Psicologia têm um
espaço muito bom nos agrupamentos.
perfeitamente que estão a perder tempo, que não era aquele P.5.181. Educação Especial ainda tem um espaço a
conquistar.
aluno que deviam observar, e que era outra coisa, ou outra
coisa que podiam fazer, mas é um espaço que se conquista,
que se conquista, e é um processo muito lento. Agora, que
a Educação Especial e o Serviço de Psicologia, nos
agrupamentos, tem um::, tem um espaço muito rico e muito
bom, mas um espaço a conquistar ainda::, acho que sim.

P2: E, e nós temos que lutar por isso [P1: E acho que aqui] P.5.182. Educação Especial e Psicologia têm de lutar
pelo espaço.

[NOME DO AUTOR] 28
P1: O papel, é de:: na realidade nos complementarmos, mas P.5.183. Completam-se.
P.5.184. Cada profissional deve manter-se na sua
cada macaquinho no seu galho. área.

P.5.185. Áreas diferentes.

P5: Em áreas diferentes ((A participante continua a falar P.5.186. Existência de médicos que tentavam dizer o
que fazer ao nível pedagógico.
simultaneamente com o participante P1, mas não se percebe P.5.187. Existência de médicos que tentavam dizer ao
o que é dito)) professor o que fazer.
P.5.188. Existência de Psicólogos que tentavam dizer
ao professor o que deveria fazer.
P.5.189. Não visualiza o serviço de Psicologia como
P1: Aliás, quando havia, agora não é tanto, mas quando forma de dar receitas pedagógicas.
P.5.190. Médico avalia do ponto de vista clínico.
haviam aí uns médicos muito famosos, que passavam a P.5.191. P2 concorda com P.5.190.
P.5.192. Psicólogo avalia do ponto de vista
receita pedagógica, do que o professor devia fazer. E ao emocional.
P.5.193. Psicólogo avalia o desenvolvimento
nível da Psicologia, isso também acontecia, também cognitivo.
P.5.194. Professor tem de saber pedagogia.
passavam a receita do que o professor devia fazer. Ora, não P.5.195. Professor deve justificar se após a recolha
dos dados o aluno não desenvolver em termos
é assim que eu vejo o serviço. O médico tem [P2: Tem de] pedagógicos.
P.5.196. Questionar se o professor trabalha o que o
de dizer o que o miúdo tem do ponto de vista clínico [P2: aluno está preparado.
P.5.197. Conversar com o Encarregado de Educação.
Sim.], o Psicólogo tem que dizer o que é que o miúdo tem P.5.198. Conversar com o grupo à volta.
P.5.199. Mostrar o trabalho ao Encarregado de
do ponto de vista emocional, ou desenvolvimento cognitivo Educação.
P.5.200. Mostrar o trabalho ao grupo.
ou não sei quê, e o professor tem que saber de pedagogia. E P.5.201. Informar sobre o nível de trabalho do aluno.
P.5.202. Informar sobre como se trabalha com o
quando o miúdo não desenvolve, com os dados todos que aluno.
P.5.203. Velocidade de trabalho do aluno depende do
nos dão, se o miúdo não desenvolve em termos que ele conseguir.
P.5.204. Velocidade de trabalho do aluno depende da
pedagógicos, tem que ser o professor a responder porquê. sua vontade.

Está em objetivos, está a trabalhar um objetivo grande que P.5.205. P5 concorda com P.5.204.

o aluno ainda não está preparado para lá trabalhar? E o


miúdo não sai de lá. Ou, está onde esta…e depois é uma
questão de conversa com e de mostrar o trabalho com o
Encarregado de Educação e com o grupo à volta, o miúdo
está a trabalhar aqui, então vamos trabalhar aqui. E ele vai
andar mais depressa ou mais devagar, conforme ele puder e
ele conseguir, não é? Conforme ele quiser, também.

P5: Hum, hum.

M1: A professora P5, P4 e P3…

M2: Querem acrescentar alguma coisa?

[NOME DO AUTOR] 29
P5: Pronto, é um trabalho complementar, não é? [P4: É, sem P.5.206. Trabalho complementar.
P.5.207. P4 concorda com P.5.207.
dúvida.] Cada um na sua área, nós mais por acesso ao P.5.208. Cada um tem “a sua área”.
currículo. [P4: Hum, hum.] O outro acho, a Psicóloga mais P.5.209. Professores de Educação Especial trabalham
mais por acesso ao currículo.
no bem-estar da criança e no desenvolvimento de certas P.5.210. P4 concorda com P.5.209.
ferramentas que o poderão ajudar a aceder ao currículo. P.5.211. Psicóloga trabalha mais na área do bem-estar
da criança.
[M2: Hum, hum.] Mas nós mais na parte prática P.5.212. Psicóloga trabalha mais no desenvolvimento
de determinadas ferramentas que auxiliarão a aceder
ao currículo.
P.5.213. Professores de Educação Especial trabalham
P4: Exato, são funções diferentes, como a P5 disse, que mais parte prática.
realmente se complementam, como já tinha dito, até porque
P.5.214. P4 concorda com P.5.214.
já houve avaliações que eu fiz e que a (Nome da Psicóloga P.5.215. Funções diferentes.
do Agrupamento) fez, em que não passamos P.5.216. Funções que se complementam.
P.5.217. Em algumas avaliações não são partilhadas
propositadamente, e a informação que depois eu recebi dela informações [pela Psicóloga e pela Professora de
e ela recebeu de mim, era exatamente, as dificuldades que Educação Especial] deliberadamente.
P.5.218. Quando não partilham informação das
eu vi e que ela viu, eram exatamente aquelas que, e por avaliações as dificuldades verificadas são as mesmas.
acaso foi muito engraçado porque, aí se vê, não é? Que é P.5.219. Trabalho em conjunto.
um trabalho em conjunto e que, que realmente, bate certo. P.5.220. Trabalho coincide.
P.5.221. Avaliações realizam-se me parceria.
Pronto, e as avaliações… (0,1) são feitas praticamente P.5.222. Avaliações acabam por coincidir.
hum:, não em parceria, mas que acabam por, por ir ao
encontro uma da outra, não é? É isso.

((M1 e M2 olham para a participante P3 para lhe passar a


palavra, se assim o desejar.))

P4: A famosa chamada, para a Professora P3.

P3: A nossa área então, é que é completamente:, a minha P.5.223. Área dos Professores de Educação Especial
é diferente.
área é diferente, não é? Não tem nada a ver com o trabalho P.5.224. Área dos Professores de Educação Especial
não tem nada a ver com o trabalho da Psicologia.
da Psicologia. Cada um faz o seu trabalho, evidente que a P.5.225. Cada profissional faz o seu trabalho.
P.5.226. Troca de informação beneficia o trabalho do
troca de, de informação, vai ajudar no meu trabalho, e [P4: Professor de Educação Especial.
P.5.227. P4 concorda com P.5.226.
Sim.] [P5: Claro.] [P4: Exatamente.] E as minhas P.5.228. P5 concorda com P.5.226.
P.5.229. Informação do Professor de Educação
informações vão também ajudar o trabalho dela. [P5: Não é Especial vai beneficiar o trabalho do Psicólogo.
P.5.230. Psicóloga não vai trabalhar Braille.
a Psicóloga que vai trabalhar Braille, nem, nem] [P2: Mas P.5.231. Existência de três professores que trabalham
Braille no agrupamento.
não é a única que trab-]

P2: não é a única do seu grupo lá do agrupamento?

P3: Não, não, somos três.

[NOME DO AUTOR] 30
P2: Então tem mais.

M1: A questão seguinte: 6. De que forma considera que


o papel do Psicólogo Escolar poderia ser mais eficaz na
equipa de Educação Especial? (46:54)

P1: Vira o disco e toca o mesmo. Estás sempre a insistir. P.6.1. Pergunta parece a mesma.

((Risos))

P2: Já dissemos isso. P.6.2. O assunto já foi falado.

((Ouvem-se os restantes participantes, mas não é possível


discernir o que estão a dizer.))

P2: Rita, Rita, já falamos sobre isso. É o Ministério da P.6.3. Assunto já foi falado.
P.6.4. Necessidade da contratação de mais Psicólogos
Educação contratar Psicólogos para os agrupamentos. pelo Ministério da Educação.

P.6.5. Contratação de Psicólogos.


P.6.6. Importância da contratação de pelo menos dois
P1: Mas repita-me a pergunta. ou três.

M1: De que forma considera que o papel do Psicólogo


Escolar poderia ser mais eficaz na equipa de Educação
Especial?

P2: Contrato de Psicólogos, não é? Pelo menos dois ou três


era importante.

P.6.7. Realização de “reuniões conjuntas”.


P5: Reuniões conjuntas, se calhar. Não só pontuais mas P.6.8. As reuniões não são apenas pontuais.
P.6.9. Reuniões formais.
mesmo formais [P2: Pois, exato.]. Não só apenas informais, P.6.10. Não apenas reuniões informais.
mas também formais. Desde que o Psicólogo não esteja P.6.11. Reuniões formais.
P.6.12. Possibilidade de reuniões formais apenas
para um agrupamento inteiro não é? [P2: Exatamente.] quando o Psicólogo não tem de atender a um
Senão, é impossível ter um encontro formal com todos os agrupamento inteiro.
agentes. P.6.13. P2 concorda com P.6.12.
P.6.14. Impossibilidade de reunião formal com todos
os intervenientes.

[NOME DO AUTOR] 31
P2: Pois não, mas dois mais ou menos [P1: Acho que o P.6.15. P2 concorda com P.6.14.
P.6.16. Mas ou menos dois.
Psicólogo ali,]

P1: Vai ser muito mais eficaz quando ele pertencer mesmo P.6.17. Psicólogo mais eficaz quando pertence à
escola.
à escola, por isso, acho que os quadros de escola para a P.6.18. Necessidade de criar quadros para de escola
para Psicólogos.
Psicologia têm ser criados. Quando ele fizer parte da P.6.19. Fazer parte da própria escola.

própria escola.

P2: Exatamente, eu penso que P.6.20. P2 concorda com P.6.19.

P1: Porque na realidade, não lhe vamos pedir que faça mais P.6.21. [Ao estarem nos quadros] Os pedidos não
serão diferentes dos atuais.
do que o que está a fazer, mas ele vai-se sentir elemento da P.6.22. Psicólogo sentir-se-á como um elemento da
escola.
escola. Se sentir que está ali e que sai, que está ali por P.6.23. Ausência dos quadros poderá sentir que não
faz parte na escola.
contrato, que sai e que não faz parte [P2: Pois é.] ((P5 tenta P.6.24. P2 concorda com P.6.23.
P.6.25. Psicólogo terá de participar nos grupos de
intervir)). E que terá de participar nos grupos, nos grupos escola.
P.6.26. Participar no departamento.
da escola, sei lá, ou num departamento qualquer, seja da P.6.27. Participar no departamento de Educação
Especial.
Educação Especial, mas que terá de pertencer à escola. P.6.28. Psicólogo terá de pertencer à escola.

P2: Eu penso que é importante fazer parte do departamento P.6.29. Importância de fazer parte do departamento
de Educação Especial.
da Educação Especial, nós, nós em Joane, a Psicóloga fazia P.6.10. [Psicóloga do agrupamento anterior] Fazia
parte do departamento.
parte do, ia às reuniões do grupo de Educação Especial. Era P.6.31. Psicóloga ia às reuniões do grupo de
Educação Especial.
[P1: Pode ser, a vida normal das reuniões, das coisas da P.6.32. Participar nas reuniões.
P.6.33. Participar nas atividades da escola.
escola,]

P1: Não era só ir às reuniões, praticamente, dos Conselhos P.6.34. Psicóloga não iria apenas aos CT para
justificar reprovação ou aprovação dos alunos.
de Turma [P2: Pois não.] para justificar se o menino vai P.6.35. P2 concorda com P.6.34.
reprovar ou não sei quê.

P.6.36. Psicóloga [no agrupamento anterior de P2]


P2: Não, ela ia ao nosso grupo, e apresentava algumas participava no grupo de Educação Especial.
P.6.37. Psicóloga [no agrupamento anterior de P2]
avaliações que ela fazia, falava com colegas da Educação apresentava avaliações que fazia.
Especial e era importante que fosse, foi muito importante. P.6.38. Psicóloga [no agrupamento anterior de P2]
falava com professores de Educação Especial.
P.6.39. Era muito importante a presença da Psicóloga.

P1: Claro, claro que aqui está, na Educação Especial estar P.6.40. Importância de estar completamente junto da
Educação Especial.
completamente, está completamente junto de nós... (0,3) P.6.41. Sugestão da integração formal do Psicólogo
no grupo.
Agora, eu digo mais, eu digo fazer parte do grupo, do grupo
[NOME DO AUTOR] 32
mesmo, em termos formais, em termos de reunir, em termos P.6.42. Participar nas reuniões da Educação Especial.

das reuniões.

P5: Eu, por exemplo, já estive nas duas situações. Este ano, P.6.43. Experienciou as duas situações [Psicólogo no
quadro ou contratado].
por exemplo, a Sónia não faz parte do quadro, não é? Todos P.6.44. Psicóloga do agrupamento de P5 não fez parte
do quadro.
os anos o contrato é renovado. Mas já estive numa escola P.6.45. Contrato da Psicóloga é renovado
anualmente.
em que a Psicóloga fazia parte do quadro, portanto, era uma P.6.46. Já esteve numa escola onde a Psicóloga fazia
parte do quadro.
Psicóloga que pertencia àquela escola há imensos anos [P1: P.6.47. Psicóloga fazia parte da escola há vários anos.
P.6.48. É raro as Psicólogas estarem no quadro.
Há alguns, é muito raro, mas há alguns.] E estamos a falar P.6.49. Há alguns Psicólogos nos quadros.
P.6.50. [Situação de Psicóloga nos quadros] Era uma
de uma escola secundária, portanto um universo mais escola Secundária.
P.6.51. [Escola Secundária] É uma universo mais
pequeno, e nesse aspeto funciona melhor, funciona melhor pequeno.
P.6.52. Universo mais pequeno funciona melhor.
porque a Psicóloga tem mais tempo, tem mais tempo para P.6.53. [No universo mais pequeno] Psicóloga tem
mais tempo para tudo.
tudo. [P1: E tem mais autoridade] [P2: Depende também] P.6.54. [No universo mais pequeno] Psicóloga tem
mais autoridade.
Agora, uma Psicóloga de um agrupamento que tem não sei P.6.55. Autoridade é variável.
P.6.56. Não é possível a Psicóloga dividir-se por
quantas escolas de 1.º Ciclo, não sei quantas de Jardim de muitas escolas.
P.6.57. Uma Psicóloga para tantas escolas é pouco.
Infância, mais a Secundária, mais uma E. B. 2/3 [P3: Eu P.6.58. Uma Psicóloga para tantas escolas é muito
pouco.
acho que uma é pouco, é muito pouco] ela daqui a pouco P.6.59. P2 concorda com P.6.58.
P.6.60. Necessidade de Psicólogos suficientes para
tinha de se dividir em não sei quantas pessoas, [P3: Eu acho um trabalho mais eficiente.

que uma é pouco, é muito pouco] [P2: É, é.] para poder:


Uma forma do trabalho da Psicóloga ser mais eficaz era
realmente haver em número suficiente

P1: Além de uma ser pouco, é verdade. Mas quando temos P.6.61. Um Psicólogo é pouco.
P.6.62. Quando existe Psicólogo é solicitado para
[P2: É, é.] [P5: É, é. Para tudo e mais alguma coisa] Mas tudo.
quando temos uma no agrupamento já é muito bom, [P2: P.6.63. Uma Psicólogo por agrupamento já é muito
bom.
Exato, há alguns] que porque há aí agrupamentos em que a P.6.64. P2 concorda com P.6.63.
mesma Psicóloga é dividida por vários agrupamentos. [P2: P.6.65. Há Psicólogos que trabalham em vários
agrupamentos.
A precisarem também]

P.6.66. Vários agrupamentos é uma sobrecarga para


P5: Mas acaba por, eu acho que acaba por ser uma enorme apenas uma pessoa.
P.6.67. P3 concorda com P.6.66.
sobrecarga para a pessoa, [P3: Hum, hum] que mais tarde P.6.68. Psicóloga pode não conseguir dar resposta a
todas as situações.
ou mais cedo, não vai conseguir responder a todas as P.6.69. P4 concorda com P.6.68.
P.6.70. Necessidade de selecionar.
situações que lhe apareçam pela [P4: Pois não.] [P1: Não P.6.71. Não se limita à Educação Especial.
P.6.72. Também tem a Orientação Vocacional.
pode responder a tudo, tem de selecionar.] Porque não é só
Educação Especial, é Orientação Vocacional, que também

[NOME DO AUTOR] 33
muito importante para todos os alunos, [P2: Sim, sim, é.] e P.6.73. Orientação Vocacional também é importante.
P.6.74. P2 concorda com P.6.73.
há as outras problemáticas que não são propriamente de P.6.75. Outras problemáticas que não a Educação
Especial.
Educação Especial. Portanto, temos uma Psicóloga para um P.6.76. Um Psicólogo para cerca de mil ou dois mil
alunos.
universo de mil e tal ou dois mil e tal alunos, é impossível. P.6.77. Impossibilidade de uma Psicóloga para tantos
alunos.
Quer dizer, acho que é uma enorme sobrecarga. Para ser P.6.78. Sobrecarga.
P.6.79. Maior eficácia implicaria mais justiça.
mais eficaz teria de ser hum:: um trabalho: sei lá, um P.6.80. [Atualmente] não é um trabalho justo.

trabalho justo. Que não é.

P1: Há uns anos atrás estavam só para o Vocacional não P.6.81. Psicólogos já foram apenas para Orientação
Vocacional.
era? Há uns anos atrás estavam só para o despiste
vocacional

P2: Era, era. Em Joane, era uma EB 2/3, a Bernardino P.6.82. P2 concorda com P.6.81.
P.6.83. Exemplo de uma Psicóloga no quadro de uma
Machado, tinha lá uma Psicóloga no quadro, que depois foi E.B. 2/3 durante 20 anos.
destacada, pediu destacamento, eu nem sei se ela depois P.6.84. Após mega agruparem manteve-se apenas
uma Psicóloga.
agora ficou ali na:: mas penso que ainda está destacada ali P.6.85. No agrupamento de P2 tem apenas uma
em Lamaçães, é a Conceição, ela esteve 20 anos na E.B. Psicóloga a meio tempo.
P.6.86. Psicóloga vai a dois agrupamentos.
2/3, ela é do quadro mesmo, e, e agora, agora, ali a P.6.87. Agrupamento de P2 tem uma Psicóloga
Secundária só tem privada, é hum: é contratada. Depois, foi contratada.
o mega agrupamento, não é? Ligou-se a EB 2/3 com a P.6.88. Psicóloga está no agrupamento há dois meses
[desde maio].
Secundária, e só têm uma Psicóloga, acho que este ano
pediram outra, não tenho a certeza. Aquilo tem lá muitos
miúdos, em Joane, aqui em Braga, na André Soares, temos
uma a meio tempo, que vai a outro agrupamento, e temos
outra contratada, que foi há dois anos, há dois meses que,
que veio.

P4: Já estive num agrupamento que não tinha Psicóloga, e P.6.89. Já esteve num agrupamento sem Psicóloga.
P.6.90. Alunos avaliados em clínicas externas.
os meninos que precisavam de ser avaliados, tinham de ir a P.6.91. Demora nas avaliações.
P.6.92. Alunos eram remitidos pelos médicos de
clínicas externas, ou seja, demorava uma eternidade. O família.
P.6.93. Demora de meses para atendimentos.
médico de família remetia para, mas eram meses, e às vezes P.6.94. Um Psicólogo por agrupamento é pouco.
P.6.95. Demasiados alunos apenas para um
havia urgência, portanto, um Psicólogo por agrupamento, Psicólogo.
P.6.96. Importância do Psicólogo,
embora seja pouco para Maximinos, são muitos alunos,
portanto é importantíssimo.

[NOME DO AUTOR] 34
M1: A Professora P3 estava a perguntar qual era a questão:
De que forma considera que o papel do Psicólogo Escolar
poderia ser mais eficaz na equipa de Educação Especial?

P3: Ora bem, no nosso caso, é suficiente. [P1: Pois.] [P4: P.6.97. Um Psicólogo é suficiente para a unidade de
alunos cegos e de baixa visão.
Mas são experiências diferentes, não é?] Sim. Mas P.6.98. Experiências diferentes.
P.6.99. P3 concorda com P.6.98.
reconheço que o grupo 910 é:: não chega. [P2: É.] P.6.100. Um Psicólogo não é suficiente para o grupo
910.
P.6.101. P2 concorda com P.6.100.

M1: 7. Em que situações recorre ao Psicólogo Escolar?


(53:00)

P.7.1. Avaliar.
P5: Para avaliar.

P.7.2. Crianças com dificuldades cognitivas.


P2: Em crianças que por vezes é difícil mais a parte P.7.3. Professores de Educação Especial fazem uma
avaliação.
cognitiva, nós estamos a fazer uma avaliação numa criança, P.7.4. Ajuda para perceber avaliações realizadas
externamente.
a professora deles tem a avaliação do miúdo, que tem P.7.5. Ajuda através da observação.
P.7.6. Ajuda através de testes psicológicos.
muitas dificuldades, que ao nível, a parte cognitiva está
muita aquém do desejado, independente da classe onde
estiver, ou ano letivo que estiver, e nós não sabemos… (0,2)
não é? Não sabemos o que, e nem há testes. Não sei,
pedimos à Psicóloga ajuda para recorrer, talvez, à
observação, recorrer a testes psicotécnicos (psicotécnicos,
eu hoje estou tolinha, desculpem), psicológicos (estou aqui
stressada porque tenho que me ir embora, mas pronto,
também estamos no fim do ano, quem está num café até às
3 horas da manhã (a trabalhar) e depois de manhã tem de ir
ter de fazer qualquer e depois ter de ir trabalhar, imaginem
não é? A minha cabeça). [P4: Exato.]

P3: No meu grupo é diferente, nós, eu recorro à Psicóloga, P.7.7. Psicólogo para auxiliar alunos na aceitação da
deficiência.
para, para os miúdos e para a família, aceitarem a P.7.8. Psicólogo é essencial para os alunos.
P.7.9. Trabalho com o Psicólogo resulta
deficiência, é mais por aí. É essencial para eles. É esse positivamente.

trabalho que é bem preciso, e a partir daí, as coisas correm


melhor.
[NOME DO AUTOR] 35
P2: E também em parceria com os pais, desculpem, tinha- P.7.10. Parceria com os pais.

me esquecido. Mas, por acaso, já me tinha passado, de falar.


[P4: Hum, hum.]

P.7.11. Recursos para as avaliações que vão surgindo.


P4: Eu recorro para as avaliações, não é? Que vão surgindo. P.7.12. Fatores emocionais dos alunos.
E também já houve durante o ano, fatores emocionais que, P.7.13. Intervenção com os alunos com problemas.
de alguns alunos, que as coisas estavam a correr menos P.7.14. Intervenção com alunos que estavam a ser
“gozados” por outros.
bem, ou porque são gozados por outros colegas, e P.7.15. Intervenção realizada pelo Psicólogo nesses
normalmente, por norma o Psicólogo é que intervém nesses casos.
P.7.16. Não se recorda de mais.
casos, não há assim mais nada que me recorde.

P5: Sim, a essência é essa, é a avaliação e depois a P.7.17. Principalmente avaliação.


P.7.18. Secundariamente intervenção.
intervenção, o suporte, se alguma coisa não está a correr P.7.19. Suporte quando algo não corre bem.
P.7.20. Partilha de informação sobre o
bem, ou se o acompanhamento corre muito bem, há sempre acompanhamento.
P.7.21. Suporte comum à criança.
uma partilha, um suporte que é comum, o elemento é P.7.22. Colaboração com tudo o que possa ser
trabalhado com a criança.
comum à criança, tudo o que surja que possa ser trabalhado.
P.7.23. P1 concorda com a tarefa de avaliação.
P.7.24. Avaliação.
P1: É. Avaliações e reavaliações ((Participantes riem)), [P2: P.7.25. Reavaliação.
P.7.26. P2 concorda com P.7.24.
Está aqui tudo.] e nem pensamos em acompanhamento P.7.27. P2 concorda com P.7.25.
P.7.28. Professores de Educação Especial não
porque a Psicóloga não pode dar acompanhamento colocam a possibilidade do Psicólogo fazer
acompanhamentos.
P.7.29. Psicóloga não pode dar acompanhamento.

P5: Ai não, eu penso em acompanhamento. E é até no P.7.30. P5 pensa em acompanhamento pela


acompanhamento que preciso ali do suporte. [P2: Ai, dá, dá Psicóloga.
P.7.31. Necessidade do suporte do Psicólogo reside
acompanhamento] no acompanhamento.
P.7.32.Psicóloga Escolar faz acompanhamento.

P1: Mas sabemos que ela está colocada não para dar P.7.33.Psicóloga não está colocada para dar
acompanhamento.
acompanhamento, que não pode fazer isso ((A participante P.7.34. Psicóloga não pode fazer acompanhamento.
P.7.35. Por vezes solicitam acompanhamento.
P2 está a intervir simultaneamente, pelo que não é P.7.36. Ocorrem acompanhamentos esporádicos.
P.7.37. P5 não concorda que não se fazem
percetível o que está a dizer)). Claro que, às vezes vamos acompanhamentos.
P.7.38. P4 concorda com P.7.37.
pedindo e vamos tendo acompanhamentos esporádicos,
mas [P5: Para mim não é assim, mas pronto P1.] [P4: Não.]

P.7.39.P2 avaliou uma aluna do jardim de infância


P2: Por exemplo, este ano, eu fiz a avaliação do Jardim, com autismo.
P.7.40.Acompanhamento é essencial.
autista, [P1: Claro que é essencial, mas a nossa Psicóloga P.7.41. Não é esse o papel da Psicóloga do
agrupamento.
está nesse papel, nem pode] ((P4, P5 e P1 intervêm P.7.42. Psicóloga do agrupamento não pode dar
acompanhamento.

[NOME DO AUTOR] 36
simultaneamente, mas não é possível perceber)) e tive
Psicóloga, era a de Intervenção Precoce, que era Psicóloga,
e ajudou-me e fiz a avaliação com ela. Por acaso, foi uma
ajuda, porque assim, a Psicóloga do agrupamento não tinha
disponibilidade, tive sorte, porque algumas técnicas da
Intervenção Precoce tanto são Psicólogas como Terapeutas
Ocupacionais ou Terapeutas da Fala. Por acaso.

M1: 8. Para que a equipa que trata dos assuntos de


Educação Especial funcione, o que considera essencial?
(56:58)

P2: Repete outra vez, que eu não [P4: Partilha de P.8.1. Partilha de informação.

informações ((Risos))]

P1: Para que a equipa de Educação Especial funcione?

M2: Hum, hum

M1: Para que a equipa que trata dos assuntos de Educação


Especial funcione, o que considera essencial?

P5: O Psicólogo e mediador. P.8.2. Psicólogo.


P.8.3. Mediador.

P4: ((Sorri)) e o mediador, exatamente. P.8.4. P4 concorda com P.8.3.

P5: Porque às vezes, às vezes as posições dos pais, diretores P.8.5. Às vezes as posições dos pais não são as
mesmas.
de turma, professores de Educação Especial, não são bem P.8.6. Às vezes as posições dos diretores de turma não
são as mesmas.
as mesmas, e portanto, ali o Psicólogo na sua área, seria P.8.7. Às vezes as posições dos professores de Ed.
Especial não são as mesmas.
uma espécie de mediação, talvez. P.8.8. Psicólogo como mediador na sua área.

P1: Mas aqui é para quê? Para que a equipa de Educação


Especial funcione?

[NOME DO AUTOR] 37
P5: A equipa que trata dos assuntos

P1: A equipa que trata dos assuntos de Educação Especial?


A que equipa se está a referir?

P5: A equipa que falamos no início. Quem faria parte da


equipa e o que seria importante para ela funcionar. É
importante que haja [P4: Professores]

P3: A equipa de pais, professores.

P5: ((Acena que concorda))

P.8.9. Tempo.
P2: A equipa de todos (0,2) É um bocadinho (0,3) Às vezes P.8.10. Dificuldade em conciliar disponibilidade dos
pais e dos professores de Ed. Especial.
também é o tempo, o tempo. Os pais, é muito complicado,
por vezes trabalham, não é? E nós também, professores,
também não vamos estar o tempo todo na escola, de manhã
à noite, certo? Também temos vida pessoal.

P3: Mas o essencial é trabalharem todos para o mesmo. P.8.11. “Trabalharem todos para o mesmo”.

P.8.12. P2 concorda com P.8.10.


P2: Pois. Claro.

P.8.13. “Terem um objetivo comum”.


P3: Terem um objetivo comum. Estabelecerem o que é que P.8.14. Determinar objetivos.
P.8.15. Objetivos baseados no melhor para a criança.
se pretende, o que é que a criança [P2: É. Fazer o melhor.] P.8.16. A partir dos objetivos, cada elemento
contribui com uma parte.
E a partir daí, cada um contribuir com a sua parte. E aí P.8.17. Forma de ser bem-sucedidos.
P.8.18. P2 concorda com P.8.17.
temos sucesso. [P2: Pois.]

P.8.19. Necessária a partilha.


P5: É preciso que haja partilha, não é? [P2: Sim.] É P.8.20. P2 concorda com P.8.19.
essencial. E empatia entre os elementos, senão é P.8.21. Partilha é essencial.
complicado. [P3: Sim.] P.8.22. “Empatia entre os elementos”.
P.8.23. Sem empatia há dificuldades.
P.8.24. P3 concorda com P.8.23.

P.8.25. P4 concorda com P.8.23.


P4: Exato. Para que todos estejam ocorrentes do que se P.8.26. Para todos estarem ocorrentes de cada caso.
passa com determinado aluno, não é? Se não houver

[NOME DO AUTOR] 38
partilha de informação então fica: complicado para o P.8.27. Sem partilha de informação o
desenvolvimento é complicado.
desenvolvimento

P5: E a primeira coisa é que exista a equipa! ((Sorriso)) P.8.28. Exista a equipa.

P4: Claro. ((Sorrisos)) P.8.29. P4 concorda com P.8.28.

P2: Sim, sim, e haver- P.8.30. P2 concorda com P.8.28.

P.8.31. P1 concorda com P.8.28.


P1: Acho que sim. Acho que passa pela formação dos P.8.32. Formação dos intervenientes.
P.8.33. Intervenientes serem humanos.
diferentes intervenientes… (0,3) e para além da formação, P.8.34. Intervenientes terem vontade de trabalhar.
P.8.35. Intervenientes terem vontade de aprender.
serem pessoas humanas e terem vontade de trabalhar e P.8.36. Intervenientes gostarem de trabalhar em
grupo.
aprender, e de gostarem de trabalhar em grupo [P2: E de P.8.37. Intervenientes gostem de participar.
P.8.38. Gostarem do trabalho.
participar] E gostarem do trabalho, primeiro. [P2: Sim.] P.8.39. P2 concorda com P.8.38.
P.8.40. Há pessoas deslocadas nos trabalhos.
Porque há muita gente deslocada nos trabalhos. [P2: P.8.41. Participar.
P.8.42. Trabalhar em equipa.
Participar e trabalhar em equipa.] Portanto, gostarem da P.8.43.Gostarem da área onde intervêm.
P.8.44. P2 concorda com P.8.43.
área em que estão a intervir. [P2: Exato.] Terem formação, P.8.45. Terem formação.
P.8.46. Terem perfil para a tarefa.
gostarem de, terem perfil para aquele desempenho [P4: P.8.47. P4 concorda com P.8.46.
P.8.48. Vontade de aprender com os outros.
Sim, sim.] E depois terem vontade de aprenderem uns com P.8.49. P.8.48 é muito importante.
P.8.50. Atualmente as coisas não são estáticas.
os outros, porque as coisas hoje: [P2: Isso é muito P.8.51. Alguns profissionais pensam que sabem tudo
por desenvolverem as suas formações académicas.
importante] Porque as coisas hoje não são estáticas, e há P.8.52. É necessário serem humildes.
P.8.53. Serem humildes para aprenderem com os
profissionais que… (0,1) profissionais que vão outros.

desenvolvendo as suas formações académicas e que pensam


que já sabem tudo, pensam que estão certos, e nós temos de
ser humildes ao ponto de nos sabermos ouvir e de termos a
humildade de aprendermos com os outros. Acho que passa
um bocado por aí.

P5: Hum, hum. ((Acena que concorda)) P.8.54. P5 concorda com P.8.53.

P.8.55. Confiança uns nos outros.


P1: E termos confiança uns nos outros [P2: Pois. Exato. P.8.56. P2 concorda com P.8.55.
P.8.57. Conhecerem-se.
Mas pronto] Conhecermo-nos e termos confiança uns nos P.8.58. Terem confiança uns nos outros.

outros.

[NOME DO AUTOR] 39
M1: 9. Na sua experiência profissional, como avalia a P.9.1. Aparentemente está sempre a falar-se do
mesmo.
articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de P.9.2. Disponibilidade.
P.9.3. Pouca experiência.
Educação Especial? (1:00:06) P.9.4. Primeira Psicóloga trabalhava mais com
Orientação Vocacional.
P.9.5. Grupo de Educação Especial auxiliou a que a
Psicóloga começasse a trabalhar mais com o 1.º Ciclo.
P4: A articulação, a articulação parece que estamos a falar P.9.6. Professores auxiliaram a que a Psicóloga
também fosse ao 1.º Ciclo.
outra vez no mesmo [P2: Lá está,] P.9.7. Existência de muitas lacunas nos alunos do 1.º
Ciclo.
P.9.8. Existência de muitos problemas acentuados nos
alunos do 1.º Ciclo.
P2: a disponibilidade. Na minha experiência…tive P.9.9. Psicóloga mais presencial com alunos com
problemas.
Psicóloga em Joane, mas foi pouca, não é? A primeira, dava P.9.10. Psicóloga foi mais presencial com os alunos
com deficiências.
só mais Orientação Vocacional, até foi o grupo de Educação P.9.11. Psicóloga ajudou Professores de Educação
Especial a fazerem a avaliação.
Especial que, que chegou, penso que deu assim mais uma P.9.12. Psicóloga ia às reuniões.
P.8.13.Alunos da Unidade de Multideficiência só têm
forcinha, e muitos professores, professores para que a terapias.
P.9.14. Alunos da Unidade de Multideficiência não
Psicóloga também fosse às escolas do 1.º Ciclo, não é? E tinham Psicóloga.
P.9.15. Importância da Psicóloga para fazer a ligação
havia realmente muitas, muitas lacunas e muitos problemas, com os pais.
P.9.16. Importância da Psicóloga na ligação com os
problemas muito acentuados nos miúdos do 1.º Ciclo, e, e a Professores de Educação Especial.
P.9.17. Psicóloga para esclarecer dúvidas aos
Psicóloga chegou, pronto, e depois essa foi mais presencial, Professores de Educação Especial.
P.9.18. Psicóloga não teria de ser permanente.
presencial, nos casos dos alunos de, de, com problemas e
P.9.19. Psicóloga para esclarecer dúvidas.
com deficiências, não é? E que nos ajudaram, nos ajudaram P.9.20. Psicóloga para orientar.
P.9.21. Psicóloga para sugestão de estratégias.
a fazer a avaliação, porque, porque de resto, não sei, iam às P.9.22. Psicóloga para orientar forma a trabalhar as
relações.
reuniões, e aqui também, como digo, este ano os miúdos da P.9.23. Psicóloga para trabalhar fator emocional nos
alunos que necessitam.
Educação Especial, os da Unidade, só têm as terapias, não P.9.24. P1 concorda com P.9.23.

têm Psicóloga, se for, acho que é importante numa ligação


dos pais, com os pais, também, e mesmo connosco, não é?
Pode haver qualquer, por vezes, por vezes, tanto eu como
ao colega, surge algum, surge alguma dúvida, e até se
tivéssemos ali uma Psicóloga, não quer dizer que fosse
permanente, mas se houvesse assim “vamos ali, que temos
ali Psicóloga, até nos vai tirar aquela dúvida”, mas não
temos, não é? E penso que é importante, mas [P4: Em
termos de orientações e estratégias,]

P4: Que até podem ser dadas pela Psicóloga, não é? De


forma a trabalhar… (0,1) a relação… (0,1) sei lá, o fator
emocional, que não esteja bem com o aluno. [P1: Sim.] É a
[NOME DO AUTOR] 40
Psicóloga que nos dá essas indicações, não é? O que P.9.25. Psicóloga dá indicações.
P.9.26. Psicóloga dá indicações do que se deve fazer.
devemos fazer, ou não tocar no assunto, ou não falar do P.9.27. Psicóloga dá indicações da pertinência de
tocar no assunto.
assunto, ou. Muitas vezes o aluno não consegue trabalhar P.9.28. Alunos não conseguem trabalhar por diversas
razões.
por questões da:, não está bem.
P.9.29. Articulação excelente.
P.9.30. Articulação sempre muito positiva.
P.9.31. Educação Especial sempre trabalhou com os
P5: Da minha experiência, até agora, a articulação foi Serviços de Psicologia.
P.9.32. Serviços de Psicologia sempre trabalharam
sempre excelente, foi sempre muito positiva. Até por todas com a Educação Especial.
P.9.33. Articulação estreita.
as escolas por onde passei, a Educação Especial sempre P.9.34. Articulação direta.
P.9.35. Articulação sobretudo informal.
trabalhou com os Serviços de Psicologia, e os Serviços de P.9.36. Articulação sempre excelente.

Psicologia com a Educação Especial, portanto, mas numa P.9.37. Experiência riquíssima com a Psicologia.
P.9.38. Experiência muito positiva com a Psicologia.
articulação estreita, direta, não propriamente formal, mas
P.9.39. Experiência com a Psicologia iniciou-se na
sobretudo, até, até informal. Portanto, foi sempre excelente. Madeira.

P.9.40. Na Madeira faziam parte de um serviço


técnico.
P1: Em termos de experiência profissional, não é? P.9.41. P2 concorda com P.9.40.
P.9.42. Não um serviço mas uma instituição.
P.9.43. Casos mais graves na instituição.
P.9.44. Técnicos todos na instituição.
M1: Sim. P.9.45. Instituição incluía a psicomotricidade
humana.
P.9.46. Instituição incluía a enfermeira.
P.9.47. Instituição incluía idosos.
P.9.48. Instituição incluía os Professores de Educação
P1: Eu em termos de experiência profissional, com, dentro Especial.
P.9.49. P2 concorda com P.9.48.
da Educação Especial com a Psicologia, tenho uma P.9.50. Instituição incluía articulação com o
integrado.
experiência… (0,2) riquíssima e muito positiva P.9.51. Traziam aluno integrado.
P.9.52. Mesmo que o caso não fosse muito grave,
traziam aluno do integrado se não houvesse suporte
familiar.
P2: Na Madeira, não?

P1: Começou na Madeira [P2: Pois.]

((Risos dos restantes participantes))

P1: Começou na Madeira, onde nós fazíamos parte de um


serviço técnico [P2: Sim] quando estávamos num serviço,
[P2: Pois.] podemos dizer instituição, mas que não tem nada
de parecença ou de semelhante, em que tínhamos os casos
mais graves na instituição e tínhamos os técnicos todos,
desde a psicomotricidade humana, desde a enfermeira,
desde os idosos, desde nós [P2: Exato.] E depois
articulávamos com o integrado, ou trazíamos o miúdo
integrado se não tivéssemos suporte familiar podia ser mais,
[NOME DO AUTOR] 41
um caso não tão grave mas trazíamos para a instituição [P2: P.9.53. Apoiava alunos na instituição.
P.9.54. Melhor suporte familiar.
((O que é dito não é percetível))] Integrávamos na P.9.55. Podia ir para o regular.
instituição e, pegávamos na instituição e tinha um suporte P.9.56. Articulavam bem as duas coisas.
P.9.57. Articulavam o trabalho dentro da instituição.
familiar melhor, podia ir para o integrado, mas: P.9.58. Articulavam o trabalho fora da instituição.
articulávamos bem as duas coisas. [P2: ((O que é dito não é P.9.59. Equipa ia sempre toda à escola.
P.9.60. Transporte facultado pela Direção Regional.
percetível))] Também articulávamos o nosso trabalho em P.9.61. Trabalhavam muito ligados ao governo.
termos de trabalhar dentro da instituição e fora, ou só na P.9.62. Motorista para transportar toda a equipa.
instituição. E sempre que íamos às escolas, íamos a equipa P.9.63. Motorista para trazer toda a equipa.
P.9.64. Retiravam dúvidas entre todos os da equipa.
toda, havia um, nós arranjávamos o transporte do governo, P.9.65. Estavam muito descontraídos uns com os
que era da Direção Autónoma [P2: Já era bom ], era da outros.
P.9.66. Psicólogo pedia ao Professor de Educação
Direção Regional, e nós trabalhávamos muito ligados àaa, Especial para avaliar algum aluno.
ao governo, portanto, o motorista lá nos levava a todos,
levava a equipa, íamos ficando e vínhamos de regresso
todos. E em termos de dúvidas entre os vários técnicos, ou
informalmente no caminho, no café, tivemos sempre muito
à vontade e de tal maneira que, que havia coisas do género
o Psicólogo “Ó P1, por favor vê-me este miúdo, eu cheguei
lá e está no terceiro ano e está a zero”, eu passava, ia ver e
“Óo:: é completamente impossível o miúdo está a realizar
dentro de…”

P2: Pois. P.9.67. P2 concorda com P.9.66.

P1: Portanto, havia possivelmente casos de estarem sujeitos P.9.68. Situações de crise podiam influenciar
avaliação psicológica.
a uma crise qualquer, de Epilepsia ou qualquer coisa, que ia P.9.69. Cada técnico avaliava.
P.9.70. Diagnóstico em grupo.
ser avaliado e saía realmente um desastre, e que nós íamos P.9.71. Aplicavam diagnóstico.
P.9.72. Confrontavam vários diagnósticos.
ver em contextos diferentes e depois trabalhávamos no P.9.73. Diagnósticos complementavam-se.
P.9.74. Apoio na Madeira era riquíssimo.
sentido de “Olha, eu vi isto da parte da Psicologia, vê-me P.9.75. Apoio no continente era pobre.
P.9.76. No continente trabalhavam com as equipas.
por favor da vossa parte…” que nós tínhamos um P.9.77. No continente tentavam “remediar com um
técnico esporadicamente”.
diagnóstico em grupo, que nós aplicávamos e depois P.9.78. No continente tentavam remediar com
serviços externos do Centro de Saúde.
confrontávamos e se complementavam, e depois quando P.9.79. Atualmente já têm a vantagem da
proximidade dos Psicólogos.
vim para cá, quando vim para cá, realmente esta, este apoio, P.9.80. Psicólogos dentro dos agrupamentos.

que lá era riquíssimo, aqui era uma pobreza autêntica. Aqui


era uma pobreza autêntica e andávamos a trabalhar com as
equipas, a tentar remediar com um técnico esporadicamente
ou até com serviços exteriores do Centro de Saúde. Neste
momento, temos a vantagem de ter os Psicólogos já mais
próximos de nós, já dentro dos agrupamentos, e articul- e a
articulação vem:, muito semelhante ao que eu trago dos
[NOME DO AUTOR] 42
anos, eu estou-me a referir aos anos a partir de 89, 89 até P.9.81. Articulação atual semelhante à da Madeira.
P.9.82. Anteriormente à formalidade discute, o caso.
94, que foi quando me vim embora, hum::, e antes de irmos P.9.83. Anteriormente à parte formal é realizada uma
leitura sobre o caso.
para a parte formal, antes de irmos para a parte formal de P.9.84. Discussão sobre a opinião de cada um sobre a
integração em Educação Especial.
começar a pôr em papel, discutimos e fazemos uma leitura, P.9.85. Parte formal inclui o preenchimento de
cruzes.
“O que é que tu achas? O que é que eu acho? Integramos ou P.9.86. Parte formal inclui códigos.
P.9.87. Parte mais formal é mais fria.
não integramos na Educação Especial? OK. Integramos? P.9.88. Parte mais formal é mais técnica.
P.9.89. Só diz bem do serviço.
Então vamos passar à parte das formalidades”, onde P.9.90. Necessidade da continuidade [do serviço].
P.9.91. Necessidade de ser cada vez mais.
aparecem as cruzinhas e as pintinhas e os códigos, que é a P.9.92. Necessidade de ser cada vez melhor.
P.9.93. Ao dizer mais refere-se à qualidade.
coisa mais fria e técnica. Portanto, como experiência::, P.9.94. P2 concorda com P.9.93.
P.9.95. Necessidade de uma seleção.
como experiência:: só posso, só tenho, eu só posso dizer P.9.96. P2 concorda com P.9.95.
P.9.97. Alguns casos não precisavam de passar pela
bem do serviço e da necessidade de continuarmos a ter e, de Educação Especial.
P.9.98. Pré-seleção melhoraria trabalho dos
cada vez mais, ou melhor, o mais confunde-se com a Professores de Educação Especial.
P.9.99. P2 concorda com P.9.98.
quantidade, o mais, quando nós pedimos mais, acho que P.9.100. Permitiria dar mais resposta.
P.9.101. Ao receberem tudo, não poderão fazer tudo.
devemos ter atenção à qualidade [P2: Ser melhor.] Às tantas P.9.102. P2 concorda com P.9.101.
P.9.103. Querem tudo.
passa por fazer uma seleção [P2: Pois.] e, há coisas que não P.9.104. Necessidade de selecionar
P.9.105. Necessidade de complementar trabalhos.
têm a necessidade de nos passarem pela mão, e se fizermos P.9.106. Complementar trabalhos não se limita à
Psicologia e à Educação Especial.
uma pré-seleção, nós conseguimos trabalhar muito melhor P.9.107. Também se refere aos professores de Ensino
Regular complementar.
[P2: Exato.] e dar mais resposta, porque se recebermos P.9.108. Compete um grande trabalho aos professores
de Ensino Regular.
tudo, tudo, tudo, isso também é, na nossa vida particular, se P.9.109. Devem mudar se não são capazes de realizar
o trabalho que lhes compete.
vamos tentar fazer tudo ao mesmo tempo, também não P.9.110. Dever do professor trabalhar com totalidade
da turma.
conseguimos. [P2: Pois não. Isso não.] Queremos ter tudo.
P.9.111. P2 concorda com P.9.110.
Há que selecionar e há que complementar trabalhos. E
P.9.112. P5 concorda com P.9.110.
quando digo completar trabalhos, não me estou a referir só
à, à Psicologia e à Educação Especial, mas também aos
professores do Ensino Regular, eles têm um grande trabalho
para fazer, que lhes compete fazer, e se, realmente, não se
sentem naquele espaço, que mudem. A turma é composta
por tantos alunos, ele é pago para trabalhar com tantos
alunos, portanto, se a turma é de vinte, é de vinte, não é de
dezanove alunos mais um.

P2: Pois é.

P5: Hum, hum.


[NOME DO AUTOR] 43
P1: E o que acontece [P2: Porque a inclusão às vezes, ainda P.9.113. Inclusão “ainda deixa muito a desejar”.
P.9.114. Turmas são de dezanove alunos mais um.
deixa muito a desejar] O que acontece é que as turmas são P.9.115. O aluno “mais um” é o de Educação
feitas com dezanove alunos, mais um. O mais um é o Especial.
P.9.116. P2 concorda com P.9.115.
“coitadinho” que está ali. [P2: Pois é. Pois é, ainda acontece P.9.117. Situação P.9. 115. é frequente.
muito isso, infelizmente.] E portanto, e se a professora diz P.9.118. Se professores não conseguem devem
retirar-se.
que não pode, que não pode, olhe, que abandone que há P.9.119. Há muitos professores novos para
muita gente nova a querer trabalhar. Acho que as coisas trabalharem.
passam muito por aí.
P.9.120. P.9.115. ainda é frequente.
P.9.121. Infelizmente ocorre P.9.115.

P.9.122. Quando não tiver competências quer ser


((Risos das participantes.)) avisado.
P.9.123. Quando não tiver competência retira-se.

P.9.124. Serviço de Psicologia não está a dar resposta.


P2: Isso acontece muito ainda, infelizmente. P.9.125. Falta de resposta pois as crianças que não são
bons alunos são orientados para os Serviços de
Psicologia.
P.9.126. Falta de resposta pois as crianças que não são
P1: E o que eu digo em relação a mim, é quando eu não bons alunos são orientados para a Educação Especial.
puder, olha, digam-me que estou mal, porque eu tenho de P.9.127. P2 concorda com P.9.126.
me retirar, P.9.128. P4 concorda com P.9.126.
P.9.129. P5 concorda com P.9.126.
((Risos dos participantes))
P.9.130. Existência de diferenças entre o 1.º e o 3.º
Ciclo.
P.9.131. Diferença entre estar muitas horas com a
P1: Não, passa muito por aí, porque o Serviço de Psicologia, mesma turma.
P.9.132. Diferença entre estar menos tempo mas com
não está a dar resposta, porque tudo o que não é bom aluno, várias turmas.
P.9.133. Diversidade em cada turma.
cai ou é empurrado, e a nós, acontece exatamente a mesma
coisa.

P2: Pois é.

((P4 e P5 acenam que concordam))

P5: Embora a realidade, digo sempre a mesma coisa, a


realidade do 1.º e do 3.º Ciclo são diferentes. Uma coisa é o
professor estar vinte e cinco horas com a mesma turma, e
uma coisa é ter estar 45 ou 90 minutos com uma turma, mais
90 com outra, mais 90 com outra, numa está o menino
assim, noutra está o menino assado, e é

[NOME DO AUTOR] 44
P1: Concordo inteiramente contigo, mas o mais difícil é o P.9.134. P1 concorda com P.9.33.
P.9.135. Maior dificuldade reside na introdução à
miúdo entrar, aderir à parte da leitura, da escrita e do leitura, escrita e cálculo.
P.9.136. Aprendizagem da leitura, escrita e cálculo
cálculo, que se faz no 1.º ano de escolaridade, e muitos são realizadas no 1.º ano.
P.9.137. Incapacidade de alguns alunos de fazer essas
miúdos que não estão capazes, não estão muito longe do aprendizagens.
P.9.138. Incapacidade de alguns alunos de fazer essas
entrar, mas conseguem entrar se não for no 1.º ano, no 2.º, aprendizagens apesar de estarem perto.
P.9.139. Alguns alunos podem não ser capazes de
consegue entrar, e consegue fazer um 1.º Ciclo, se não faz fazer essas aprendizagens no 1.ºano mas são no 1.º
Ciclo.
a 100%, faz a 90 ou 80, 50% já é positivo, não é? No meu P.9.140. A partir do 2.º Ciclo os professores apenas
estão preparados para trabalhar com os bons alunos.
tempo de liceu, 50% dava para passar, por isso, os alunos P.9.141. Desvio para a Educação Especial dos alunos
que não estejam “formatados para a média”.
não têm todos que dar 100% [P2: Pois não. Não podemos P.9.142. P.9.41. está errado.

ser todos] [P5: Pois o mal está aí] Chegam ao nível dos
doutores, eu refiro-me aos doutores, vocês sabem o que eu
quero dizer. ((Risos)) [P2: Sim.] E eles só estão preparados
para trabalhar com bons alunos, antigamente era assim, e
agora parece que continua a ser assim. Portanto, o aluno que
não é bom aluno e que não está formatado para a média, é::
desvia, e desvia rapidamente para um serviço que está na
escola, que se chama Educação Especial, e isso está
completamente errado.

P5: Mas eu acho que isso também depende da filosofia da P.9.143. Depende da escola.
P.9.144. Está a exagerar.
escola [P1: Claro que estou a ser exagerado,P5, mas é um P.9.145. É um pouco como disse.
P.9.146. P2 concorda com P.9.145.
bocado isto] [P2: Mas tem razão, em certa parte] Não, mas P.9.147. Professores a partir do 2.º e 3.º Ciclo estão
só para classificar.
é filosofia da escola, os professores de 2.º e 3.º Ciclo, e por P.9.148. [Professores a partir do 2.º e 3.º Ciclo] estão
para ensinar.
aí fora estão para classificar, não estão propriamente…(01,) P.9.149. Não é dada importância se os alunos estão a
aprender.
e para classificar e para ensinar. Agora, se os alunos estão a
aprender, já, é outra parte do processo que, que passa um
bocadinho ao lado.

P1: Mas o professor não pode pegar no currículo que vem P.9.150. Professor não pode apenas dar o currículo.
P.9.151. Necessidade do Professor adaptar o currículo
lá de cima e, e dar o currículo, não tem esse papel. [P5: Mas para o aluno.
P.9.152. Projeto curricular de turma realizado pelo
é isso que] O professore tem de adaptar o currículo para o Professor para mostrar como é o trabalho da turma.

aluno que tem, e é por isso que faz um projeto curricular de


turma é para aquela turma, e o professor tem é que provar

[NOME DO AUTOR] 45
que aquela turma está a trabalhar assim, e depois está assim,
e depois está assim. Agora, quando

P5: Mas aquela turma vai ser sujeita ao mesmo exame P.9.153. Exame nacional igual para todos os alunos.

nacional que os outros

P1: Pois, o problema é que o traba-, [P5: Portanto] o P.9.154. Problema na atitude dos professores perante
os exames.
problema é que os professores estão nessa filosofia, que P.9.155. Existência dos exames nacionais há 50 anos
ou mais.
estão confrontados com os exames. [P5: ((a participante P.9.156. Sociedade mudou nos últimos 50 anos.

intervém, mas não o que diz não é percetível))] Nós já


temos há 50 anos ou mais não foi? No meu tempo, eu era
submetido a exames, mas no meu tempo era assim, eu tive
a sorte de ir aos exames e passar, mas muitos colegas meus,
saíram todos para o lado e foram trabalhos de campo e
oficinas, mas nessa altura havia, agora não há, a sociedade
mudou completamente.

P2: Agora há os Cursos Profissionais, não é? Nas escolas P.9.157. Atualmente existem cursos profissionais nas
escolas profissionais.
profissionais, mas também

P1: Os Cursos Vocacionais, há muita maneira de mandar P.9.158. Cursos Vocacionais como forma de exclusão
de alunos.
gente para o lado.

M2: A Professora P2 tem aqui o questionário.

M1: Se a Professora P2 precisar de sair.

P2: Não é preciso, não é preciso.

M1: A Professora P3 e a Professora P4 não sei se querem

M2: Complementar.

P3: Não, já foi dito.


[NOME DO AUTOR] 46
P4: Não, já foi dito tudo.

Questões finais
M1: 10. Então, a última questão é se têm alguma coisa a
acrescentar sobre os temas abordados? (01:11:43)

P1: Eu tenho.

((Risos dos outros participantes))

P.10.1. Muitas felicidades para o futuro das


P1: Muita felicidade para o vosso trabalho. moderadoras.

(Risos dos outros participantes)

P2: Não ouvi a pergunta Rita.

M1: A pergunta era se tem alguma coisa a acrescentar…

P.10.2. Nada a acrescentar.


P2: Não. Se tivéssemos que falar tínhamos um dia, muito P.10.3. Se tivessem muito tempo teriam muito para
falar.
tempo para falar, sobre isso, mas, eu acho que já foi tudo P.10.4. Já foi tufo dito.

dito.

P.10.5. O essencial já foi dito.


P1: O essencial.

P2: O essencial. P.10.6. P2 concorda com P.10.5.

M1: Não sei se a Professora P3, a Professora…

P.10.7. P3 Concorda com P.10.5.


P3: Não. Acho que já dissemos tudo, que são essenciais,
que eram precisos mais.
P.10.8. P4 concorda com P.10.5.

P4:É verdade.

P3: E pronto.

[NOME DO AUTOR] 47
M1: Então, só queria agradecer a participação, a
disponibilidade…

P1: Foi fácil de conduzir a entrevista não foi? ((Risos))

M1: O objetivo é mesmo fomentar o debate, o objetivo é


que se vejam as várias perspetivas

P4: ((O que é dito não é percetível))

M1: Sim, que as pessoas têm, e as experiências. Mesmo no


mesmo agrupamento, cada pessoa tem a sua experiência.

P4: Exato.
M1: E também, assegurar que todas as regras de
confidencialidade e que os dados recolhidos apenas serão
utilizados para a investigação em curso. Se tiverem alguma
dúvida, também podemos retirar, ou tentar retirar, e quando
entregar a dissertação, se depois quiserem, poderei facultar.

P4: Está bem, que corra bem!

M1: Obrigada.

[NOME DO AUTOR] 48
Legenda:
Símbolo Significado
[] Discurso sobreposto.

: Sons prolongados numa palavra.

- Palavra que não foi terminada.

… Pausas.

((__)) Observações da moderadora

[NOME DO AUTOR] 49
ANEXO XII
Transcrição do focus group com as Psicólogas Escolares

M1: Antes de mais, boa tarde. Mais uma vez, obrigada pela
disponibilidade e peço desculpa pela inconveniência dos
horários, foi um bocadinho complicado chegar até esta
parte. E:: Eu chamo-me Ana Rita, esta colega (aponta para
M2) é a Rejane, que vai observar e também vai ajudar a
moderar o debate. Como já leram no consentimento
informado, o objetivo do focus group é um bocadinho
debater o papel do Psicólogo na escola, hum: mais
especificamente, na equipa de Educação Especial, tentar
perceber qual é o papel que o Psicólogo desempenha, a
articulação, se funciona ou não, a articulação, pronto, entre
estas duas, estes dois

D5: Agentes Educativos, no fundo.

M1: Exato.

[D4: É, serviços da escola] [D5:Serviços, exatamente.]

M1: O objetivo, é mesmo recolher informação, recolher a


vossa opinião, a vossa visão, sobre as vossas experiências,
logo, não há respostas corretas ou respostas erradas, é
mesmo uma questão de tentarmos recolher informação, não
é? Para posteriormente, tentar fazer um bocadinho a
comparação, porque depois, também vamos fazer o debate
só com professores de Educação Especial. Pronto, não sei
se têm alguma dúvida… (0,4)

D3: Não.

(Restantes participantes acenam que não)

1
M1: Também se tiverem, podem ir perguntando. Só queria
pedir para tentarem, por exemplo, começar a Dra. D1, a
Dra. D2, podem fazer debate, mas inicialmente tentarmos…
(0,2) [D2: Organizado]. É também uma questão para depois
quando for para transcrever, pois vou ter de transcrever
cada coisa. Pronto, então, podemos começar?
((Participantes acenam que sim))

Questão inicial
M1: 1. Para iniciar, só queria que dissessem, que
referissem alguns dados sobre vocês, também, um
bocadinho, para nos conhecermos. Quem quer começar,
Dra. D1?

D1: Então, o meu nome é Helena, Helena Oliveira. D.1.1. Agrupamento de Escolas.
D.1.2. Escola Secundária e 3.º
Trabalho em Barcelos, no Agrupamento de Escolas Ciclo.
D.1.3. Trabalha com 3.ºCiclo.
Alcaides de Faria, na Escola Secundária e com 3.º Ciclo. E D.1.4. Barcelos.

venho de Barcelos.

D.1.5. Colégio.
D2: Eu chamo-me Dora Fonte, trabalho no Colégio João D.1.6. Braga.

Paulo II, aqui em Braga. Humm:

D3: O meu nome é Andreia Barbosa, trabalho aqui no D.1.7. Externato.


D.1.8. Braga.
Externato Paulo VI, em Braga também.

D.1.9. Agrupamento de Escolas.


D4: O meu nome é Cristina Canelas. Trabalho no D.1.10. Agrupamento tem
escolas desde o Pré até ao
Agrupamento de Escolas Doutor Francisco Sanches, que 3.ºCiclo.

tem desde o Pré até ao 3.º Ciclo.

D5: Sónia Dias, trabalho no Agrupamento de Escolas de D.1.11. Agrupamento de Escolas.


D.1.12. Agrupamento tem desde
Maximinos, do Pré ao Secundário, portanto, mega o Pré até ao Secundário.
D.1.13. Mega agrupou há 3 anos.
agrupamos há três anos, também ficamos, portanto, o D.1.14. Agrupou com Escola
Secundária
anterior, o AVEO, Agrupamento Vertical de Escolas Oeste
de Colinas, agrupou com a Escola Secundária de
2
Maximinos, e a intervenção é feita do Pré-Escolar ao D.1.15. Intervenção realiza-se
desde o Pré até ao Secundário.
Secundário.

Questão introdutória
M1: 2. No vosso entender, quais os elementos que
deverão constituir uma equipa que trata dos assuntos
relacionados com a Educação Especial? (04:41)

D1: Tem de começar sempre por aqui?

((As restantes participantes riem e sorriem))


D.2.1. E.E. deve integrar o núcleo duro que trata dos
assuntos relacionados com E.E.
D.2.2. D.T. deve estar no núcleo duro que trata dos
M2: Pode ser, pode ser. assuntos relacionados com E.E.
D.2.3. Enc. E. deve estar no núcleo duro que trata dos
D1: Hum:: Eu acho que o núcleo duro, ahh, será sempre, assuntos relacionados com E.E.
D.2.4. SPO deve estar no núcleo duro que trata dos
portanto, a Educação Especial, o Diretor de Turma, o assuntos relacionados com E.E.
D.2.5. Técnicos que trabalhem diretamente no caso
Encarregado de Educação, os Serviços de Psicologia e: a devem integrar o núcleo duro que trata dos assuntos
relacionados com E.E.
Orientação, se houver, ou outros técnicos que diretamente D.2.6. Técnicos que já tenham trabalhado diretamente
no caso devem integrar o núcleo duro que trata dos
trabalhem com o caso ou já tenham acompanhado o caso. assuntos relacionados com E.E.

D.2.7. Psicólogo deve integrar na equipa que trata dos


D2: Exatamente. Eu também acho que é, principalmente o assuntos relacionados com E.E.
D.2.8. Equipa de E.E. deve integrar a equipa que trata
Psicólogo, a equipa de Educação Especial, o Encarregado dos assuntos relacionados com E.E.
D.2.9. Enc. E. deve estar na equipa que trata dos
de Educação, não é? Que tem que estar sempre presente, e assuntos relacionados com E.E.
D.2.10. Dependendo do Ciclo, o D.T., o P.T. ou a
o Diretor de Turma ou Professor Titular ou a Educadora, Educadora deve integrar a equipa que trata dos
assuntos relacionados com E.E.
depende do Ciclo. ((Restantes participantes acenam que
concordam))
D.2.11. Os elementos já referidos.
D.2.12. Professor de E.E. deve integrar a equipa que
trata dos assuntos relacionados com E.E.
D3: É a mesma coisa ((Risos)). O Professor de Educação D.2.13. = D.2.7.
D.2.14. = D.2.9.
Especial, o Psicólogo, o Encarregado de Educação, o D.2.15. D.T. deve integrar a equipa que trata dos
assuntos relacionados com E.E.
Diretor de Turma, portanto, principalmente.
D.2.16. = D.2.11
D.2.17. Outras entidades que estejam a apoiar o aluno
D4: Sim, também tenho a mesma opinião. Depois se houver devem integrar a equipa que trata dos assuntos
relacionados com E.E.
outro, outra entidade que esteja a apoiar, não é? No caso de D.2.18. Responsável ou tutor da
criança deve integrar a equipa que
termos alunos que tenham uma pré-profissionalização fora trata dos assuntos relacionados
com E.E.

3
da escola, o responsável ou tutor da criança também deve
estar presente.

D.2.19. Concorda com D.2.18.


D5: Exatamente, e também muitas vezes, muitas vezes vem D.2.20. Importância do suporte em papel de entidades
que acompanham o aluno externamente à escola.
em suporte de papel, não é? Mas se tivermos alguma, D.2.21. A presença de entidades que acompanhem o
aluno é imprescindível, apenas em caso de isto não
alguma, lá está, entidade que trabalhe já com o aluno, acontecer é que é aceitável o suporte escrito.
D.2.22. Enc. E. ou pais devem integrar a equipa que
portanto, e às vezes estamos a falar de equipas do Centro de trata dos assuntos relacionados com E.E.
D.2.23. T.T., Educadora, dependendo do ciclo de
Saúde [D4: Centro de Saúde], equipas do Hospital, formação, é essencial que integrem a equipa que trata
dos assuntos relacionados com E.E.
também, normalmente, sugerimos a presença, só na falta é D.2.24. Sem estes elementos o processo não deverá
ser desenvolvido.
que vem só o suporte em termos escritos, não é? Mas
também, os pais, os Encarregados de Educação, o docente
titular de turma, a Educadora, exatamente, dependendo do
ciclo de formação, são essenciais. Portanto, sem eles o
processo não, não: deverá, nunca, digo eu, não é? Ser
desenvolvido.

Questões de transição
M1: 3. Como Psicólogo Escolar, qual considera ser que
deverá ser o seu papel na equipa de Educação Especial?

D1: Agora começa (aponta para D2)…

D2: Ok, é justo ((A participante e as restantes participantes


riem)) [D4: É justo] [D5: Invertemos]. É assim, eu D.3.1. Avaliar a criança cognitiva e emocionalmente.
D.3.2. Avaliar a criança se ainda não tiver sido
considero que o papel do Psicólogo é essencialmente realizada uma avaliação.
D.3.3.Quando o aluno já foi avaliado externamente à
avaliar a criança, tanto ao nível cognitivo como emocional, escola, o Psic. E. contacta o Psic. Externo.
D.3.4. Concorda com D.3.3.
não é? Fazer uma avaliação, caso não seja feita, porque D.3.5. Ajudar a realizar a classificação
D.3.6. A classificação tem de ser pela CIF
muitas vezes há alunos que vêm já com avaliações externas D.3.7. Os psicólogos adaptam-se melhor aos códigos
da CIF
e nós aí contactamos com o Psicólogo Externo [D5:
Exatamente]. Uhmm fazer essa avaliação e depois ajudar
também a fazer a classificação segundo a CIF, não é? [D4:
é, tem de ser] Os códigos, que os psicólogos normalmente
conseguem adaptar-se melhor a essa realidade, não é?

4
D3: Sim, basicamente, também, penso da mesma forma. D.3.8. Concorda com D.3.7.
D.3.9. Recolher informação sobre os alunos.
Convém ter o máximo de informações possíveis do aluno, D.3.10. Recolha de dados com os diferentes
indivíduos envolvidos do processo.
recolher todos os dados junto dos div-, dos diferentes D.3.11. Avaliar o aluno.
D.3.12. Ajudar o D.T.
envolvidos no processo. Essencialmente, é avaliar o aluno D.3.13. Ajudar o Professor de Educação Especial.
D.3.14. Preencher os códigos corretamente.
e também ajudar quer o Diretor de Turma quer o Professor D.3.15. A CIF é um pouco subjetiva.
D.3.14. O contacto.
de Educação Especial, e tentarmos preencher da forma mais
correta os códigos, porque…(0,1) é um bocadinho
subjetivo, às vezes, a CIF, não é? [D2: Acho que também o
contacto, peço desculpa]

D.3.15. Psicólogo deve realizar o contacto com os


D2: O contacto com os pais, o facto de ser o Psicólogo a pais.
D.3.16. Psicólogo deve falar da problemática com os
fazê-lo, mesmo para falar sobre a problemática em si, acho pais.
D.3.17. É relevante ser o Psicólogo a inicialmente
que é relevante ser o Psicólogo, se calhar, pelo menos numa transmitir as informações sobre a problemática.
D.3.18. Psicólogo deve recolher dados sobre o
fase inicial, transmitir essas informações, e recolher dados desenvolvimento da criança.

sobre o desenvolvimento da criança.

D.3.19. Concorda com o que foi dito pela D2.


D4: Acho que o papel deve, pronto, é o que as colegas D.3.20. Avaliação.
D.3.21. Resposta aos professores de Ed. Especial.
dizem, não é? É de avaliação e, às vezes, também acho que D.3.22. A sinalização pode ser realizada pelo
Psicólogo antes do pedido dos Professores de Ed.
também deve dar resposta ao que os colegas de Educação Especial.
D.3.23. A referenciação pode ser iniciada pelo
Especial precisam de nós, não é? Às vezes podemos ser nós Psicólogo.
D.3.24. Classificação Internacional realizada em
a sinalizar a criança, antes de qualquer Professor de colaboração com os Profs. De Ed. Especial.
D.3.25. PEI realizado em colaboração com os Profs.
Educação Especial nos ter pedido qualquer trabalho, sermos Ed. Especial.
D.3.26. O Psicólogo deve estar presente na reunião
nós a despoletar o processo de referenciação e depois a para explicar as medidas a adotar.

colaboração para fazer a Classificação Internacional, para


fazer também o PEI, o Plano Educativo Individual, e
depois, quando é para explicar aos pais quais são as medidas
a adotar, também é importante que o Psicólogo esteja
sempre nessa reunião.

D.3.27. A articulação entre o gabinete e a Ed.


D5: No agrupamento onde eu estou, portanto, a articulação Especial é muito direta.
D.3.28. O GMOE tem apenas uma Psicóloga.
é tão direta, o gabinete no qual estou, o Gabinete de D.3.29. O GMOE tem apenas uma Técnica de Serviço
Social.
Orientação e Mediação Escolar, que neste momento só tem D.3.30. Houve uma redução.
uma Psicóloga, uma Técnica de Serviço Social (já fomos
seis, houve aqui uma grande redução), o coordenador desta
5
ação, portanto, que faz parte do Projeto-TEIP, FREI, é o D.3.31. O GMOE tem um coordenador, que é
professor de Ed. Especial.
coordenador da Educação Especial, foi sempre, portanto, D.3.32. Foi sempre um professor de Ed. Especial a
coordenar o GMOE.
mesmo tendo havido uma alteração em termos de D.3.33. Mostra a articulação direta entre o gabinete e
a Ed. Especial.
coordenador, é sempre, isto só para, para: no fundo, também D.3.34. O GMOE e a Ed. Especial têm uma relação
de grande proximidade.
expressar a articulação direta entre o gabinete e a Educação D.3.35. A relação é essencial.
D.3.36. A Psicóloga participa muitas vezes na reunião
Especial. Nós temos realmente uma relação de grande da Ed. Especial.
D.3.37. O coordenador participa nas reuniões do
proximidade, muito grande, não é? E que acho que é gabinete.
D.3.38. A relação é muito imediata.
essencial. Portanto, faz parte, até porque muitas vezes estou D.3.39. Há uma partilha.
D.3.40. Por vezes são os Psicólogos que despoletam
nas reuniões de Educação Especial, o coordenador está nas o processo de avaliação para Ed. Especial.
D.3.41. Alunos são sinalizados por vários motivos.
nossas reuniões de gabinete, portanto, acaba por ser [D4: D.3.42. Duas participantes concordam com D.3.41.
D.3.43. O Psicólogo está sempre envolvido.
muito estreita]. Acaba por ser muito, muito mais imediata D.3.44. DA CIF levanta muitas questões.
D.3.45. D4 concorda com D.3.44.
às vezes, até partilhar, muitas vezes somos nós que junto do D.3.46. A Psicóloga e o Prof. Educação Especial
reúnem-se frequentemente.
titulares de turma, porque vamos às escolas ou mesmo na D.3.47. A Psicóloga e o Prof. Educação Especial
tentam coordenar a avaliação pela CIF.
conversa com os Encarregados de Educação, porque às D.3.48. D4 e D2 concordam com D.3.47.
D.3.49. O Psicólogo também tem conhecimentos
vezes os meninos vêm-nos sinalizados por outros motivos, sobre a CIF
D.3.50. D2 concorda com D.3.49.
não é? [D2 e D4: Hum, hum ((A participante D2 e D4 D.3.51. Há diálogo entre os dois profissionais.
D.3.52. A presença do DT, T.T. ou Ed. Infância na
acenam que concordam))] que despoletamos todo o avaliação pela CIF é sugerida.

processo, e com os Diretores de Turma também. Uhmm, eu


julgo que, lá está, temos de estar sempre envolvidos, isto
porque a Classificação Internacional de Funcionalidade,
levanta muitas questões, é verdade [D4: é verdade], e ainda
estes dias, e agora neste processo final, que estamos a
terminar algumas das avaliações, nós reunimo-nos sempre,
até normalmente reunimo-nos sempre os dois, o Professor
de Educação Especial ou Professora de Educação Especial
e a Psicóloga, para ajeitar, portanto, ali um bocadinho a
avaliação pela CIF [D4: hum, hum] [D2: É], até porque,
independentemente de nós estarmos a avaliar as Funções do
Corpo, a Atividade e Participação e os Fatores Ambientais,
nós também temos conhecimento, obviamente, não é? [D2:
Claro] Mas, portanto, há aqui uma conversa entre os dois,
depois também sugerimos a presença, obviamente, do
Diretor de Turma ou Titular de Turma, oportunamente
numa situação a Educadora de Infância, portanto, os do
6
Jardim de Infância já vêm identificados e estão a ser D.3.53. Os alunos do J.I. já vêm identificados
D.3.54. Os alunos do J.I. já estão a ser acompanhados
acompanhados por outras entidades [D4: Sim], uhmm, e por outras entidades.
D.3.55. D4 concorda com D.3.54.
depois, entretanto, lá está, com o Encarregado de Educação D.3.56. Reavalia-se a interpretação da CIF com o E.E.
D.3.57. Reavalia-se a interpretação da CIF com o DT
e o Diretor de Turma, reavaliamos, nomeadamente, porque D.3.58. DT é quem conhece melhor o comportamento
do aluno em sala de aula.
já temos uma ideia, mais ou menos, da avaliação que, que D.3.59. Articulação direta é muito importante.
D.3.60. Articulação para não haver desajustes.
pelo menos na nossa interpretação, deverá ser feita, e que D.3.61. D4 concorda com D.3.60.
D.3.62. Desajustes são complicados.
retirando algumas dúvidas, tendo em conta as rotinas D.3.63. Relatório Técnico-Pedagógico tem de ser
bem feito.
diárias e o desenvolvimento da criança, obviamente, com o D.3.64. D2 e D4 concordam com D.3.63.
D.3.65. Programa Educativo Individual é realizado
Encarregado de Educação e depois com o Diretor de Turma, pelo professor de Educação Especial.
D.3.66. D4 concorda com D.3.65.
que é, por excelência, quem conhece melhor o D.3.67. Professor de Ed. Especial recolhe informação
para PEI
comportamento, não é? Do aluno em sala de aula. Mas, é D.3.68. Professor de Ed. Especial transmite
informações do PEI à Psicóloga.
fundamental, esta, esta articulação sempre muito, muito D.3.69. Professor de Ed. Especial solicita opinião
sobre as medidas à Psicóloga.
direta. Até para não haver aqui depois desajustes, [D4: É] D.3.70. Pouco informada sobre os programas
exigidos.
que são um bocadinho complicados. Em termos, lá está, do D.3.71. Conhece as medidas.
D.3.72. Através do conhecimento dos alunos
Relatório Técnico-Pedagógico, não é? [D2: Sim, esse tem percebe as medidas que mais se ajustam.
D.3.73. Através do conhecimento dos alunos
de ser.] [D4: Sim] tem de ser, muito bem feito, e, e [D4: percebe as medidas que não se ajustam.
D.3.74. Devido à necessidade de apoios indiretos há
((Não é percetível))]exatamente, confesso que no Programa poucos professores de Ed. Especial.
D.3.75. Questiona que medidas podem ser aplicadas
Educativo Individual, acaba por ser o colega de Educação aos alunos se não tiverem apoio direto com o
Professor.
Especial que, normalmente, redige [D4: Sim, sim.], e que D.3.76. Avalia que todas as participantes trabalham
de forma idêntica pois estão a acenar quando fala.
reúne todas as informações e depois vai-me passando aquilo D.3.77. Concordarem com D5 é bom sinal.
D.3.78. D4 concorda com D.3.77.
que julga…, e pergunta-me o que penso, se efetivamente
aquelas são as medidas, se não são, que confesso não é uma
área que eu tenha muito conhecimento em termos dos
programas que são exigidos, no entanto, em termos de
medidas, obviamente, e como conhecemos os meninos,
mais facilmente também conseguimos perceber se aquilo se
ajusta, ou não se ajusta. Agora, ainda por cima, com isto da
necessidade de apoios indiretos, há poucos Professores de
Educação Especial, de que forma é que podemos pôr
medidas que ajudem os alunos se não tiverem o apoio direto
[D4: Direto.] com o Professor. Mas pronto, é exatamente o
que as colegas…e por aquilo que percebo, todas nós
funcionamos da mesma forma, porque está toda a gente
aqui a dizer que sim. [D2: É bom sinal ((sorri)). [D4: É, é.]
7
((As restantes participante também concordam.))]. É bom D.3.79. Restantes participantes concordam com
D.3.77.
sinal, exatamente. D.3.80. D5 concorda com D.3.77.

D1: Mais ou menos ((Risos)). Se calhar, eu pessoalmente D.3.81. D1 não concorda totalmente.
D.3.82. Possivelmente não se envolve tanto.
não me envolvo tanto, ao assumir que sou eu que vou D.3.83. Não assume que “cifa” o caso sozinha.

“cifar” o caso

((Múltiplas interrupções, não é percetível o que dizem, mas


aparentam concordar com a participante D1))

D1: É sempre em contexto de parceria com o Professor de D.3.84. Sempre em parceria com Prof. Ed. Especia.
D.3.85. D4 concorda com D.3.84.
Educação Especial [D4: Sim, sim, claro. ((As restantes D.3.86. Restantes participantes concordam com D.3.84.
D.3.87. Realiza a tarefa de avaliação
participantes acenam que concordam))] portanto, porque, D.3.88. Avaliação é a tarefa principal do Psicólogo
D.3.89. D4 concorda com D.3.88.
eu respondo por aquilo que é o núcleo duro e que para um D.3.90.Trabalho em parceria [além da avaliação]
D.3.91. D5 concorda com D.3.90.
Psicólogo é a avaliação, sem dúvida alguma [D4: Claro!], e D.3.92. Avaliação como papel do Psicólogo.
D.3.93. Algumas participantes concordam com D.3.92.
tudo mais é um trabalho de parceria com [D5: Exatamente]. D.3.94. Podem surgir outros papéis [para o Psicólogo].
D.3.95. Surgimento de papéis depende da dinâmica na
O papel do Psicólogo é esse o da avaliação ((Outras equipa de Ed. Especial.
D.3.96. Dinâmica pode variar.
participantes concordam, mas não é percetível quem)).E D.3.97. Dinâmica depende dos membros da equipa.
D.3.98. D5 concorda com D.3.97.
depois podem surgir outros, de acordo, também, com a D.3.99. Tarefas do Psicólogo podem ser as referidas por
D5.
dinâmica que se estabelecer no seio da equipa de Educação D.3.100. Tarefas podem incluir O.V. com alunos de Ed.
Especial.
Especial e que pode ser muito variável, a minha experiência D.3.101. D4 concorda com D.3.100.
D.3.102. D5 concorda com D.3.100.
diz-me que pode ser muito variável, de acordo com os D.3.103.Em parceira, encontrar locais para estes
alunos.
membros que constituem essa equipa ((D4 sorri, e D5 acena D.3.104. D2 concorda com D.3.103.
D.3.105. Encontrar locais com o CRIS para a inserção
que concorda)). E pode passar desde, efetivamente, tudo desses alunos.
D.3.106. Encontrar locais com a Educação Especial
aquilo que descreveste ((refere-se à participanteD5)) até, para a inserção desses alunos
D.3.107.Locais para desenvolvimento dos alunos
por exemplo, trabalhar na área da Orientação Vocacional, D.3.108. Dependendo da gravidade poderão ter
acompanhamento psicológico direto.
também com estes jovens [D4: Com estes jovens, sim] [D5: D.3.109. Dependendo da gravidade poderão ter
acompanhamento psicológico indireto.
Sim], e depois encontrar locais, também, em parceria [D2: D.3.110.Outros casos não são apresentados ao
Psicólogo.
Exato] quer com os CRIS ou com os Técnicos da Educação
Especial, encontrar os locais apropriados para eles serem
inseridos [D4: Para desenvolverem.]. Alguns casos são
seguidos em acompanhamento psicológico, direto ou
indiretamente, depende da gravidade, não é? Outros casos,
nem sequer passam pelo Psicólogo, porque não são, não é?
8
Da alçada mais do Psicólogo [D4: Sim.]. Portanto, desde a D.3.111. D4 concorda com D.3.110.
D.3.112. Analise de novos processos. [papel do Psic.]
análise de um processo que chega novo, até uma D.3.113. Referenciação adequada. [papel do Psic.]
D.3.114.Referenciação desadequada. [papel do Psic.]
referenciação que pode ser bem-feita ou desadequada [D4: D.3.115. Restantes participantes concordam com
D.3.114.
Sim] ((Restantes participantes acenam que concordam], e D.3.116. Reorientação de referenciações
desadequadas. [papel do Psic.]
tem que ser reorientada. Acho que o grande papel do D.3.117. Avaliação é o principal papel do Psicólogo.
D.3.118. D4 concorda com D.3.117.
Psicólogo é o da avaliação [D4: É da avaliação], depois é
trabalho de parceria com. [D4: sim, sim].

D5: Embora, lá está, as funções, isto na CIF, as Funções do D.3.119. Trabalho em parceria. [papel do Psic.]
D.3.120. D4 concorda com D.3.119.
Corpo [D4: Do corpo], passam, são especificamente nossas D.3.121. Funções do Corpo (CIF) são
especificamente do Psicólogo.
[D1: Sim, sim, são estritamente nossas, obviamente] [D4: D.3.122. D1 concorda com D.3.121.
D.3.123. Não concorda com termo deficiência na
Sim, sim] [D2: Sim, sim.], e eu continuo, que ainda ontem CIF.
D.3.124. Dificuldade em todas as áreas.
foi o que estive a fazer à noite, “cifagens” [D1: Pois], isto D.3.125. Dificuldades inclusive nas funções do
corpo.
da “deficiência” dá-me assim um bocadinho nos nervos, D.3.126. Termo deficiente é muito forte.
D.3.127. D5 concorda com D.3.126.
porque eles têm dificuldades em todas, que não é para aqui
chamado, [D4: Áreas], áreas, mesmo nas funções do corpo
[D4: Pois é], e nós temos de classificar como deficientes,
que é assim uma coisa [D1: Muito forte], exato.

D4: Devia ser como barreiras, não é? [D2: Exato, seria o D.3.128. Substituição do termo deficiência por
barreiras.
mais adequado.] Ou limitações, mas lá tem de ser. D.3.129.D2 concorda D.3.127.
D.3.130.Substituição do termo deficiência por
limitações.

D5: Deficiência, pronto.

D4: O termo em si.

D5: É muito pejorativo, não é? Mas pronto. É o que eu D.3.131.Termo deficiência é pejorativo.

penso.

M1: 4. Esta questão, é um bocadinho parecida porque


já falamos um bocadinho, e no que se refere à sua
experiência profissional [D4: Sim], como caracteriza o

9
contributo do Psicólogo Escolar no âmbito da equipa de
Educação Especial? (15:12)

D.4.1. Fundamental.
D4: Eu no meu agrupamento, considero que é fundamental. D.4.2. Articulação estreita.
D.4.3. Articulação muito
Que há uma articulação muito estreita e muito próxima, e próxima.
D.4.4. A equipa pede a presença
que eles pedem mesmo que eu esteja presente, não é? da Psicóloga.
D.4.5. Depende dos colegas de
Enquanto sei que às vezes em alguns, é como disse a colega, Educação Especial.
D.4.6. Professores de Ed.
D1, depende muito de quem são os docentes de Educação Especial respeitam o papel do
Psicólogo.
Especial, não é? Eles respeitam o papel do Psicólogo, não D.4.7. Os Professores de Ed.
Especial são colaborativos.
é? São colaborativos e é sempre um processo de parceria, D.4.8. O processo é sempre de
parceria no agrupamento de D4.
na minha escola.

D5: Eu faço minhas as palavras aqui da D4, portanto, eu às D.4.9. Concorda com D4.
D.4.10. Às vezes acha que faz
vezes até acho que faço parte da equipa de Educação parte da equipa de Ed. Especial.
D.4.11. Gosta da ideia de fazer
Especial ((As restantes participantes sorriem)). O que é parte da equipa de Ed. Especial.
D.4.12. D4 concorda com
bom, porque eu gosto muito desta ideia, porque, e para D.4.11.
D.4.13. [a Psic. e os Profs. Ed.
qualquer dúvida [D4: Sim], trocamos muitos e-mails e Es.) Trocam muitos e-mails.
D.4.14. [a Psic. e os Profs. Ed.
telefonemas, porque realmente trabalhamos mesmo muito Es.) Trocam muitos telefonemas.
D.4.15. Trabalham mesmo em
em articulação, e é muito necessário. Sendo que na articulação.
D.4.16. É muito necessário
Secundária, lá está, que a colega falou ((D1)), nós só trabalharem em articulação.
D.4.17. Concorda com o referido
estamos agrupados há 3 anos, e efetivamente, na Secundária por D1 anteriormente.
D.4.18. Não sabe o registo na
não tenho tido grande articulação, portanto, não sei bem Secundária pois apenas estão
agrupados há 3 anos.
como é o registo, não é? No contexto da Secundária. Tive D.4.19. Na Secundária não tem
muita articulação com a Ed. Esp.
quê, nestes 3 anos, uma mão cheia, portanto, de alunos que D.4.20. Na Secundária em 3
anos teve cerca de 5 alunos
me foram referenciados da Secundária, mas, desde o 1.º referenciados.
D.4.21. Articulação desde o 1.º
Ciclo, essencialmente, até ao 3.º Ciclo, a articulação é Ciclo até ao 3.º é muito muito
próxima.
muito, muito próxima. Portanto, quer com os Professores D.4.22. Articulação muito
próxima com os professores
de Educação Especial, não é? Quer com todos os desde o 1.º ao 3.º Ciclo.
D.4.23. Articulação muito
envolvidos no processo. próxima com todos os
envolvidos no processo.

D.4.26. Experiência muito


D1: Eu tenho, eu tenho, experiências muito, muito diferente das relatadas.
D.4.27. Articulação depende
diferentes, e lá está, depende muito, realmente, de quem, de muito dos profissionais que
constituem a equipa.
quem… (0,1) dos profissionais, que enquanto pessoas, D.4.28. Diferença negativa
relativamente à equipa do ano
constituem a equipa. E tenho, do ano passado para este ano, letivo anterior.

10
uma descida aos Infernos ((Risos)), mas como uma queda D.4.29. Trabalhava em sintonia
máxima com a equipa do ano
do Paraíso, não é? Portanto, numa equipa que eu anterior.
D.4.30. Trabalhavam com
considerava que, realmente, trabalhávamos em sintonia grande flexibilidade na análise
dos casos.
máxima, porque com grande flexibilidade, no olhar para D.4.31.É sempre preciso
flexibilidade na análise de casos.
estes casos, que é sempre preciso, na minha opinião, ser-se, D.4.32. É preciso inovar-se
muito.
inovar-se muito, ter-se soluções muito individualizadas D.4.33. As soluções têm de ser
individualizadas para estes
para estes jovens [D2: Hum, hum], para dar resposta à jovens.
D.4.34. D2 concorda com
problemática de cada um, hum: até respeitando os D.4.33.
D.4.35. Necessidade de dar
territórios de cada um, também, em termos do que é que é resposta a cada problemática.
D.4.36. Respeitar o território de
um Professor de Educação Especial, quais são os limites, e cada profissional.
D.4.37. Limites do professor de
o que é um Psicólogo e também, quais são os seus limites, Ed. Especial.
D.4.38. Limites do Psicólogo.
e quais são as áreas de interseção. Uhm, e nem todos estão, D.4.39. Respeitar as áreas de
intervenção de cada profissional.
a minha experiência diz-me que só uma minoria consegue. D.4.40. Uma minoria consegue
respeitar os limites no trabalho
Eu pelo menos, a minha experiência diz-me isso, que, em equipa.
D.4.41. Uma minoria consegue
realmente, só uma minoria consegue este nível assim de: respeitar os limites ao nível
profissional.
maturidade [D4: Equilíbrio], em termos de trabalho em D.4.42. Uma minoria tem
maturidade no trabalho em
equipa, a nível profissional. Uhm e agora estou realmente equipa.
D.4.43. Uma minoria tem
com a antítese em que estava, que é uma equipa maturidade ao nível profissional.
D.4.44. Uma minoria tem um
muito…coordenada por alguém muito rígido, muito preso nível de equilíbrio.
D.4.45. Equipa atual é a antítese
à lei, muito preso aos horários, muito preso ao clássico, ao da anterior.
D.4.46. Coordenador muito
papel e lápis, e muito resistente a todas as ideias de rígido.
D.4.47. Coordenador muito
flexibilização, portanto, e aí começamos a colidir, uhm e preso à lei.
D.4.48. Coordenador muito
perde-se qualidade, não é? E eu confesso que dou um passo preso aos horários.
D.4.49. Coordenador muito
atrás, e refugiu-me naquilo que é estritamente o que um preso ao clássico.
D.4.50. Coordenador muito
Psicólogo faz. Portanto, perde-se toda a riqueza de trabalho resistente a todas as ideias de
flexibilização.
em conjunto, não é? D.4.51. Existem conflitos.
D.4.52. Com os conflitos perde-
se a qualidade.
D.4.53. A Psicóloga refugia-se
D5: Sim, porque a leitura do 3/2008 é muito sui generis, na execução das tarefas
atribuídas estritamente ao
[D4: É.] ((As restantes participantes, concordam e riem.)), Psicólogo.
D.4.54. Perde-se a “riqueza do
os pontos finais e vírgulas, e reticências em muitos sítios, e trabalho em conjunto”.
D.4.55. D5 concorda com
efetivamente, se uma equipa não tem a mesma abordagem D.4.54.
D.4.56. A leitura do 3/2008 é
[D1: Exatamente.] [D2: É complicado.] [D1: É muito muito subjetiva.
D.4.57. D4 concorda com
complicado.]. Inicialmente, também vivi isso. Agora… D.4.56.
D.4.58. Restantes participantes
[D1: Pois, é uma questão de sorte, mesmo]. E lá está, eu concordam com D.4.56.

11
também acho que o contexto de secundária deve ser D.4.59. A equipa não ter a
mesma abordagem é um
bastante diferente. Não sei, a nossa- problema.
D.4.60. D1 concorda com
D.4.59.
D.4.61. Inicialmente teve esse
D1: Eu continuo a achar que depende muito das pessoas, problema.
D.4.62. É uma questão de sorte.
muito, muito, muito. [D5: Pois…] D.4.63. O contexto de secundária
deve ser diferente.
D.4.64. Depende muito das
pessoas.
D4: A questão é sempre as pessoas. D.4.65. D5 concorda com
D.4.64.
D.4.66. D4 concorda com D.4.64.

D1: Sim, sempre. D.4.67. D1 concorda com D.4.64.

D5: Exato. D.4.68. D5 concorda com D.4.64.

D.4.69. Os outros dirão o mesmo


D1: Aliás, os outros dirão exatamente o isso também de nós. dos Psicólogos.
Sim, depende muito. D.4.70. Depende muito das
pessoas.

D.4.71. Realidade diferente.


D2: A minha realidade é um bocadinho diferente. Eu como D.4.72. No colégio privado a
equipa é muito reduzida.
estou num colégio privado, o número de, a equipa é muito D.4.73. No colégio a equipa é a
Psicóloga e a Professora de Ed.
reduzida, sou eu e a professora de Ensino Especial, ou seja, Especial.
D.4.74. Estão totalmente me
então estamos totalmente em equipa, claro que há sempre a equipa.
D.4.75. Há sempre distinção de
distinção de papéis, sou Psicóloga e ela é Professora de papéis.
Ensino Especial, mas o trabalho, é muito, é realizado em D.4.76. O trabalho é muito
realizado em conjunto.
conjunto, por isso, não temos esse tipo de problemas, D.4.77. Não há esses problemas.
D.4.78. Interpretam as duas da
interpretamos as duas da mesma forma, entendemos muito mesma forma.
D.4.79. Entendem-se muito bem.
bem, [D4: Pois é] ((D5 acena que concorda))o trabalho é D.4.80. O trabalho é facilitado
[por se entenderem bem]
muito mais facilitado nesse sentido, não é? Mas também o D.4.81. O ambiente é diferente
[do público]
ambiente é diferente, o contexto é diferente, o público D.4.82. O contexto é diferente
[do público]
D.4.83. O público é diferente [do
D1: Só uma professora público]
D.4.84. Só tem uma professora.

D.4.85. D2 concorda com D.4.84.


D2: Exato
D.4.86. No agrupamento de D4
são 8 professores.
D4: Nós, são oito. É muito diferente. D.4.87. É muito diferente do caso
de D2.

((Risos das participantes))


12
D5: Lá está, a colega disse uma coisa muito importante. D.4.88. O Psicólogo todos os
anos vai-se habituando aos
Que agora de repente me faz luz. Uma pessoa vai-se diferentes professores de Ed.
habituando todos os anos, é que os Professores de Educação Especial.
D.4.89. Os professores de Ed.
Especial, nem sempre são os mesmos, portanto, Especial nem sempre são os
mesmos.
D.4.90. D2 concorda com
D.4.88.
D2: Pois é… D.4.91. D2 concorda com
D.4.89.
D.4.90. D4 concorda com
D.4.88.
D4: Pois… D.4.91. D4 concorda com
D.4.89.
D.4.92. Por vezes os professores
que chegam têm um espírito de
D5: Voltam, e por vezes os que nos chegam, portanto vêm, trabalho semelhante ao da
Psicóloga.
realmente, com um espírito de trabalho muito semelhante, D.4.93. Por vezes os professores
que chegam têm uma leitura
não é? Com uma leitura muito semelhante à nossa e outras semelhante ao da Psicóloga.
D.4.94. Por vezes os professores
vezes isso não acontece. Felizmente, têm selecionado, que chegam não têm uma leitura
semelhante à da Psicóloga.
portanto, professores que, temos sempre dois pelo menos, D.4.95. Têm sempre dois
professores que vão de encontro
que vêm muito de encontro à forma como trabalhamos [D2: à forma como trabalham [a
psicóloga].
Hum, hum]. Mas é complicado, sempre, lá está, ajustar, D.4.96. D2 concorda com
D.4.95.
[D2: gerir],o gerir, exato, é compli-.Tem sempre estas D.4.97. É complicado ajustar [à
forma de trabalhar].
desvantagens da equipa não se manter, não sei se no D.4.98. É complicado gerir.
D.4.99. Há sempre desvantagens
agrupamento de D4 se mantém da equipa não se manter.
D.4.100. A equipa do
agrupamento de D4 mantém-se.
D.4.101. A equipa não se
D4: Mantém-se, mantém-se. mantém [no agrupamento de
D5].
D.4.102. O núcleo duro mantém-
se.
D5: Na nossa não. O núcleo duro sim, mas depois há sempre D.4.103. Há sempre dois que
mudam.
dois que normalmente [D4: Sim, só um. Vocês são quantos] D.4.104. No agrupamento de D4
só muda 1.
é o coordenador, portanto, depois temos uma colega dos D.4.105. A equipa tem o
coordenador.
CEIs, que fica só com CEIs. Depois temos uma no 2.ºCiclo, D.4.106. A equipa tem um
professor responsável pelos
mesmo da escola, uma do 2.º Ciclo, exatamente, são três. CEIs.
D.4.107. A equipa tem uma
professora responsável pelo 2.º
Ciclo.
D4: Nós somos sete. D.4.108. São três professores.
D.4.109. São 7 professores [no
agrupamento de D4].
D.4.110. São três professores de
D5: Pronto, são três, e vêm dois, ficamos cinco. Porque Ed. Especial.
D.4.111. Mudam dois
depois somos escola de referência para alunos cegos e de professores.
D.4.112. No total são cinco
baixa visão, e temos aqui, aqui temos dois professores que professores.
D.4.113. É uma escola de
referência para alunos cegos.

13
vêm, são renovados todos os anos, e na equipa mesmo são D.4.114. Na equipa dos alunos
com baixa visão são renovados
mais dois, portanto quatro. Lá está, quatro e cinco, nove. dois professores todos os anos.
D.4.115. Na equipa dos alunos
com baixa visão são quatro
professores.
D4: Pois. D.4.116. No total são nove
professores de Ed. Especial [no
agrupamento].
D.4.117. Vão buscar os de
D5: Vamos buscar os de referência. referência.

D.4.118. A realidade do contexto


D3: Exato. No meu caso. A realidade também é um privado é diferente.
D.4.119. A Psicóloga colabora
bocadinho diferente. Uhm. Como estou no contexto privado poucas horas no colégio.
D.4.120. Por ser um contexto
e, também tem aqui um fator que interfere, que é o facto de privado não teve muitos casos de
Ed. Especial.
estar, ou colaborar pouco tempo no colégio, ou seja, poucas D.4.121. Nos casos de Ed.
Especial ajudou o professor a
horas, não é? Pronto. E sendo um contexto, também, preencher a grelha da CIF.

diferente, privado, não tive muitos casos de Ensino


Especial. Tive um caso ou outro que tive de, precisei de
ajudar o professor a preencher a: CIF, a grelha
D.4.122. A grelha de avaliação.

D5: A grelha, a grelha de avaliação.


D.4.123. Ajudar a construir o
PEI.
D3: Exato, e a ajudar a construir o PEI, pronto, e fiz o D.4.124. Teve de fazer o relatório
Técnico-Pedagógico.
relatório Técnico-Pedagógico. No meu caso não tenho D.4.125. A experiência não é
muito rica porque o contexto
assim uma experiência muito rica, porque o contexto também não permite.

também não:

D4: Proporcionava.

D5: Permite.

D3: Não permite, exato. Não tenho, não existem muitos D.4.126. Não existem muitos
casos de Ed. Especial [no
casos de Ensino Especial. E também, há aqui outro fator, no colégio].
D.4.127. No colégio não existe
mesmo colégio, não existe Professor de Ensino Especial, eu Professor de Ed. Especial.
D.4.128. Trabalhou em
fiz esta: trabalhei em colaboração com o Diretor de Turma, colaboração com o Professor
Titular de Turma.
no meu caso, com o Professor Titular que era do 1.º Ciclo,
pronto.

14
D4: Não é no colégio (é referido o nome de um colégio)?

D3: Não, não, é o colégio (é referido o nome de um colégio


distinto do anterior).

D.4.129. O agrupamento de D4 colabora com um


D4: Porque há um colégio que articula connosco [D3: Pois.] colégio privado ao nível da Ed. Especial porque não
têm professor de Ed. Especial.
ao nível da Educação Especial, como não têm Professor.

Questões-chave
M1: 5. Na sua opinião, em que medida, a função do
Psicólogo Escolar difere da dos restantes profissionais
da equipa?

D5: Acabamos por falar um bocadinho [D2: um D.5.1. Avaliação.


D.5.2. Avaliação é o foco.
bocadinho…] [D4: Na avaliação…] [D3: É o foco D.5.3. Visão do Psicólogo é diferente.
D.5.4. [Psicólogo] não domina a pedagogia
principal]. Até porque a nossa visão é um bocadinho D.5.5. [Psicólogo] Não entra no domínio da
pedagogia.
diferente, portanto, não é? Eu costumo dizer que em termos D.5.6. D5 tem noções de pedagogia.
D.5.7. Não avalia parte pedagógica.
pedagógicos, eu sou uma nulidade, não entro neste, no D.5.8. Apresentação de resultados mais fácil com
Professores de Educação Especial.
domínio da pedagogia. Quer dizer, eu tenho noções de D.5.9.Psicólogo e Professores de Educação Especial
falam “a mesma língua”
pedagogia, mas não sou eu que as avalio, obviamente. Até D.5.10. Professor de Educação Especial já está
familiarizado com que é dito pelo Psicólogo.
porque quando eu faço a apresentação dos resultados quer D.5.11. Psicólogo realiza avaliações cognitivas.
D.5.12. Psicólogo avalia espaço cognitivo.
ao Diretor de Turma quer ao Titular de Turma, com o D.5.13. Psicólogo avalia fragilidades.
D.5.14. Psicólogo avalia potencialidades.
colega é mais fácil, normalmente com o colega de Educação D.5.15. Professores referem défice nos alunos [antes
de avaliação].
Especial falamos a mesma língua, já estão habituados, é o D.5.16. Défice parece ser percetível “a olho nu”.
D.5.17. Avaliação após suspeita do professor.
que eu digo, faço a avaliação das funções cognitivas, não é? D.5.18. Interpretação da avaliação com auxílio da
experiência.
Portanto, ou seja, eu vejo se há ali um espaço cognitivo, D.5.19. Interpretação é partilhada com Titular de
Turma.
quais são as fragilidades e as potencialidades, e depois, D.5.20. Interpretação é partilhada com Diretor de
Turma.
obviamente que às vezes há esta, “Ele tem um défice muito D.5.21. Interpretação é partilhada com prof.
Educação Especial.
grande cognitivo”, parece que se vê a olho nu
((Participantes riem)), pronto, e realmente, eu depois vou
avaliar, não é? E interpretar à luz daquilo que também me é
dado já pela experiência fazer, e depois partilho isto,
obviamente, com o Titular de Turma ou Diretor de Turma,
e com o colega, hum: porque em termos pedagógicos o que,
15
que medidas se devem adotar? Porque às vezes, nem sequer D.5.22. Medidas pedagógicas desenvolvidas com
auxílio dos Professores.
integram a Educação Especial, portanto [D4: Sim, sim!] D.5.23. Por vezes alunos não integram a Educação
Especial.
[D2: Sim, sim] podem ter muitas dificuldades, depois temos D.5.24. D4 concorda com D.5.23.
D.5.25. Alunos podem ter muitas dificuldades.
a grande angústia dos borderline, que não pertencem a lado D.5.26. Grande angústia com alunos borderline.
D.5.27. Alunos que “não pertencem a lado nenhum”
nenhum, não é? [D4: Pois] não são de Educação Especial, [borderline].
D.5.28. D4 concorda com D.5.27.
os apoios educativos também não são suficientes, portanto, D.5.29. Alunos que não são de Educação Especial.
D.5.30. Apoios educativos não são suficientes[ para
que respostas dar? E aqui às vezes é que se levantam alunos borderline].
D.5.31. Necessidade de respostas para alunos
algumas quezílias [D4: questões]. Pois, porque este é, borderline.
D.5.32. Surgimento de questões [devido aos alunos
aquele não é, portanto, por comparação, às vezes os alunos, borderline].
D.5.33. Levantar questões.
em termos práticos não dão as mesmas coisas, mas não são D.5.34. Comparação de alunos.
D.5.35.Alunos não apresentam os mesmos
justificadas em termos cognitivos, portanto, há ali outras resultados.
D.5.36. Termos cognitivos podem não justificar os
coisas que podem ser- resultados.

D.5.37. Outros fatores.


D4: Pois, há outros fatores que entram.

D.5.38. D5 concorda com D.5.37.


D5: Exatamente. E, portanto, lá está, em termos D.5.39. Interpretação dos dados cognitivos
resultantes da avaliação.
pedagógicos, muito honestamente, e de todo avanço. Em D.5.40. Transmissão de informação relativamente à
avaliação cognitiva.
termos cognitivos sim, interpreto e informo aquilo que eu D.5.41. Professores planeiam intervenção
pedagógica.
percebi, obviamente, da avaliação [D4: da avaliação] e D.5.42. Respeita os colegas.
D.5.43. Plano ajustado às competências cognitivas
depois os colegas que têm informação, e que eu respeito, avaliadas [pelo Psicólogo]
D.5.44. Plano ajustado ao avaliado pelos Professores.
acima de tudo, em termos pedagógicos é que, efetivamente, D.5.45. Papéis de cada um está muito bem delimitado
[agrupamento de D5]
poderão, poderão não, irão ajudar-nos a traçarmos aqui um D.5.46. Espaço do Psicólogo está delimitado [até
onde pode ir].
plano de ação, o mais ajustado possível, quer áquilo que eu D.5.47. Educação Especial não entra na parte da
Psicologia.
avaliei, as capacidades cognitivas da criança ou D.5.48. Apesar das dificuldades, possibilidade de
espaço para aquisições.
adolescente, e que necessidades pedagógicas, aquilo que D.5.49. D4 concorda com D.5.48.
D.5.50. D2 concorda com D.5.48.
eles, eventualmente, têm, pronto. Portanto, está muito bem,
eu, no meu agrupamento está muito bem delimitado,
portanto, até onde é que eu posso ir, nem me avent… assim
como, confesso que também não entram na minha parte
[D4: No domínio], “ai não que aqui não pode ter…” Pode
ter dificuldades manifestas, é evidente, mas pode ter espaço
para fazer aquisições [D4: Claro] [D2: Claro que sim] não
está a fazer, por um conjunto de fatores que se calhar são

16
necessários que não [D4: Sim, às vezes a estimulação, ou D.5.51. Dificuldade em aceitar
[que as dificuldades não são de
outros fatores que não é…] dificuldades cognitivas]

D.5.52. D4 concorda com D.5.51.

D2: E às vezes é um bocadinho difícil os professores D.5.53. D5 concorda com D.5.51

aceitarem. [D4: De entenderem, pois é.] Deparo-me muito D.5.54. Situação D.5.51. é
complexa.
com isso. “Como é que é possível se ele apresenta tantas
D.5.55. Trabalho em conjunto
dificuldades?” para avaliar os apoios
necessários.

D.5.56. Trabalho para minimizar


D5: Exatamente. as dificuldades [dos alunos].

D.5.57. D5 concorda com D.5.56.


D.5.58. Mudança de contexto
D2: É complicado. pode ser suficiente.

D.5.59. Turmas mais


homogéneas poderão ajudam a
D5: E depois, lá está, em conjunto tentarmos ver, quais são uma maior motivação.

aqui os apoios que podem, não é?

D4: Minimizar [D2: Minimizar] aquelas dificuldades.

D5: Exatamente. Até porque às vezes é curioso, basta às


vezes uma mudança de contexto, às vezes, até a
transferência dos meninos (não por nossa iniciativa,
obviamente, mas dos pais), às vezes por questões, e tenho
isto por comparação porque já aconteceu sem nós sequer
estarmos, estarmos, termos-

D4: Envolvidas

D5: Obrigada! Envolvidas. E realmente, a diferença de


contexto, se calhar às vezes o sermos mais iguais, não é? Às
vezes meninos…ainda este ano aconteceu isso, com uma
das meninas que nós avaliamos, uhm, que lá está, aquela
turma, era tudo muito semelhante em termos de
aprendizagem, a outra, se calhar, fazia sobressair as
dificuldades, ali não, como somos muito mais parecidos, e
há uma identificação muito mais próxima, se calhar a
17
motivação aumenta [D4: Sim, sim], ou o professor também D.5.60. Alunos borderline poderão ser melhor
sucedidos em turmas mais homogéneas.
acaba por ter uma estratégia que seja mais homogénea. Às D.5.61. [Discrepância entre o esperado e a avaliação
psicológica] é uma das únicas fontes de quezílias.
vezes há… só isto, [D4: Há contextos, claro] só a mudança,
D.5.62. D4 concorda com D.5.61.
muitas vezes, e dos coleguinhas, portanto, mesmo em
D.5.63. D2 concorda com D.5.61.
termos de postura e atitudes dos colegas da turma, isto aqui
D.5.64. Discrepância entre os valores avaliados e os
é no 1.º Ciclo, faz toda a diferença, não é? E meninas ou esperados.

meninos que até têm um défice cognitivo, não é? Assim, ali D.5.65. D4 concorda com D.5.64.

no borderline, conseguem dar respostas muito ajustadas em D.5.66. Dificuldades que não são justificadas
cognitivamente.
termos pedagógicos [D4: Pois]. Pronto, lá está, temos:
D.5.67. D2 concorda com D.5.66.
temos de tudo. Mas é, é, eu acho que é a única parte, pelo
D.5.68. D5 concorda com D.5.66.
menos no meu exercício da profissão, que às vezes leva a
D.5.69. Não afirmarão algo que não é verdade.
estas quezílias, não é?
D.5.70. Situação de conflito entre Psicólogos e
[D4: Sim, sim; D2: Sim, sim, as-] Professores.

D5: Quando, realmente, os meus valores não coincidem


com [D4: não são]

D4: com o que eles esperavam, não é?

D5: Exatamente.

D4: Há uma certa discrepância.

D5: É, uma certa discrepância, exatamente.

D4: Há qualquer coisa que justifique, mas não é


cognitivamente. [D2: Exato] [D5: Exatamente]

D4: Não vamos dizer que é, porque não é, não é?

D5: Pronto, aqui sim, há.

D1: Pergunta? Nós perdemo-nos um bocadinho, a pergunta


era o que é que um psicólogo
18
[D4: o que diferencia…] [D2: o que diferenciava…] D.5.71. “Corpo de conhecimentos científicos”
D.5.72. “Especializados na área de avaliação”
D.5.73. Não são apenas especializados na avaliação.
D.5.74. Especializados em Psicologia.
D.5.75. D4 concorda com D.5.74.
D1: Ah, pronto. D.5.76. Ideia que todos sabem falar de Psicologia.

D.5.77. Ideia que qualquer pessoa tem competências


de Psicologia.
M1: Em que medida a função do Psicólogo difere dos
D.5.78. D1 concorda com D.5.7.
restantes profissionais da equipa?
D.5.79. Ideia de que todos podem ser Psicólogos.

D.5.80. Necessidade de preservar a diferença.


D1: Pronto, é um corpo de conhecimentos científicos D.5.81. Distinção reside no Psicólogo ser “um corpo
de conhecimentos científicos específicos”.
específicos, não é? [D4: Especializados na área da D.5.82. Capacidade do Psicólogo apresentar um
distanciamento face a problemas concretos.
avaliação]. E não só, da Psicologia. Ponto. [D4: Sim, sim]. D.5.83. Psicólogo apresenta “uma perspetiva global
da organização”
É uma área que nos tempos que correm, toda a gente acha
D.5.84. Psicólogos apresentam “uma perspetiva mais
que consegue falar, não é? Quase como o futebol. global”.

D4: Toda a gente diz que tem um bocadinho

D2: De Psicólogo.

D1: Tem

((As participantes sorriem))

D5: De Psicólogos e de loucos temos todos um pouco, não


é?

D1: É, mas acho que é necessário preservar, e é essa a


grande diferença, não é? Um corpo de conhecimentos
científicos específicos. E também, simultaneamente, na
minha opinião, um distanciamento, uma perspetiva global
da organização, e um distanciamento, muitas vezes face
àquele problema concreto e uma perspetiva mais

D4: Global

19
D1: Global, sim. Uhm: que, que pode fazer a diferença, D.5.85.Perspetiva global pode “fazer a diferença”.
D.5.86. [Perspetiva global] pode contribuir para
também, e um aporte de maior qualidade ou riqueza com o melhor qualidade.
trabalho. D.5.87. [Perspetiva global[ pode contribuir para um
trabalho mais rico.

D.5.88.Já foi tudo referido.


D3: Acho que já foi dito tudo.

M1: 6. De que forma considera que o papel do Psicólogo


Escolar, poderia ser mais eficaz na equipa de Educação
Especial? (29:32)

D.6.1. Devido ao contexto é eficaz.


D2: No meu caso, como eu disse, que é um contexto um D.6.2. Trabalham as duas em parceria.
D.6.3. Totalmente eficaz.
bocadinho diferente, não tenho esse problema. D.6.4. São apenas dois.
D.6.5. Não pode lamentar-se.
Trabalhamos as duas em parceria e o papel do Psicólogo
D.6.6. Escola não tem Educação Especial.
acaba por ser totalmente eficaz. [D4: eficaz.] Eficaz, dentro
D.6.7. É eficaz.
da equipa porque somos apenas duas. Não posso estar a D.6.8. Outros pedidos interferem na avaliação das
crianças com NEE.
falar ((Sorri)). ((Restantes participantes sorriem)) D.6.9. Outros pedidos interferem na intervenção das
crianças com NEE.
D.6.10. Necessidade de priorizar.
D.6.11.Solicitados para várias questões na escola.
D3: No meu caso (Riso) [D2: No tem nem tem, não é D.6.12. Solicitados para Orientação Escolar e
Profissional.
((Risos))] É eficaz (Risos) D.6.13. Solicitadas para avaliação de crianças sem
NEE.
D.6.14. Falta de tempo para acompanhamento de
maior qualidade.
D4: Eu acho que é eficaz, mas às vezes, eu gostaria de ter
mais algum tempo para avaliar e intervir nas crianças com
Necessidades Educativas, mas por todos os outros pedidos, D2: Isso também
não é? Não fic- Eu sei que temos de ter prioridades, mas concordo [D4: Não
é?]. São vários os
dentro de uma escola, somos solicitados a várias questões,
pedidos, as
não é? Também para o processo de Orientação Escolar e problemáticas são
Profissional, pronto, depois as outras avaliações das outras muito diferentes, não
é? [D4: Pois.]. E
crianças que não são com Necessidades Educativas acabamos por não ter
Especiais. E acho que nem sempre disponho do tempo que, tanto tempo para nos
focarmos, se calhar,
efetivamente seria necessário para dar um
tanto nesses casos
acompanhamento com mais qualidade. [D4: É].

20
D5: Daí ser tão importante esta articulação com a Educação
Especial, portanto. Eu muitas vezes, há meninos da D.6.23. D4 concorda com D.6.22.
D.6.24. Acompanhamento é marcado com Professor
Educação Especial que têm um acompanhamento de Educação Especial [nos casos mais graves].
D.6.25. Acompanhamento é marcado com Professora
periódico, de 15 em 15 dias [D4: Pois.], aqueles mais, mais [nos casos mais graves].
D.6.26. Pais são informados dos dados do
[D2: Que necessitam mais.] casos mais complicados, não atendimento por caderneta.
D.6.27. D4 concorda com D.6.26.
é? Depois, os restantes, e esses são marcados, portanto, com D.6.28. Não conseguem chegar a todos os alunos com
NEE.
o Professor de Educação Especial ou professora, são D.6.29. D4 concorda com D.6.28.
D.6.30. Professora de Educação Especial mantem
marcados os dias, e informados os pais, por caderneta e tudo Psicóloga informada.
D.6.31. Professora de Educação Especial solicita
[D4: Sim.]. Agora os outros, porque também acho que não ferramentas para utilizar com o aluno.
D.6.32. Psicólogo atua diretamente com o aluno se a
conseguimos chegar a todos [D4: A todos], de todo. Lá está, parte emocional está fragilizada.
D.6.33. Refere várias vezes nas informações para
a Professora de Educação Especial, claro que pela conselhos de turma que existiu articulação.
D.6.34. Nas informações para os conselhos de turma
proximidade que tem com o gabinete vai-me informando e coloca o que foi realizado com os alunos.
D.6.35. Apoio regular a todos os alunos não é
vai solicitando, às vezes, ferramentas [D4: Ajuda.] para possível.
D.6.36. Necessidade de mais Psicólogos.
utilizar ele ou ela, e outras vezes quando se julga, lá está, a D.6.37. D2 concorda com D.6.36.
D.6.38. Restantes participantes concordam com
parte emocional está de alguma forma D.6.36.

D4: Fragilizada, não é?

D5: Exatamente. Eu aí atua diretamente, não é? Até porque,


muitas vezes nas minhas informações para os conselhos de
turma vai mesmo isso “em articulação direta, não é? Com o
Professor de Educação Especial”, e depois lá coloco
algumas das coisas que fui fazendo, nestes meninos que não
têm apoio, acompanhamento regular [D4: Regular]. Não é
possível, de todo.

D4: Seria possível se houvessem mais Psicólogos

D2: Sim. ((As outras participantes concordam)) D.6.15. D2


concorda com D.6.14.
D.6.16. Existência de diversos pedidos.
D.6.17. Existência de diversas problemáticas.
D.6.18. D4 concorda com D.6.17.
D.6.19. Ausência de tempo para casos com NEE.
D.6.20. D4 concorda com D.6.19.

D.6.21. Elevada importância da articulação com a Educação Especial.


D.6.22. Acompanhamento quinzenal com alunos com NEE mais grave.

21
D4: Pelos agrupamentos, não é? Já não digo rácio dos 800 D.6.39. Mais Psicólogos pelos agrupamentos.
D.6.40. Não necessariamente o rácio ideal de 800 por
por 1, não é? 1.

D.6.41. Restantes participantes riem da noção do


rácio de 800 por 1.
((As participantes riem.))
D.6.42. Rácio 800 por 1 “seria uma ilusão”.

D.6.43. D5 concorda com D.6.42.


D4: Porque isso seria uma ilusão.
D.6.44. Número de solicitações estonteante.
D.6.45. Diversidade de solicitações estonteante.
D.6.46. D4 concorda com D.6.44.
D5: Exatamente. D.6.47. D4 concorda com D.6.45.
D.6.48. Independentemente da existência do rácio
ideal, linguagem diferente poderia ser motivo de
conflito com equipa de Educação Especial.
D1: Há parte do número e diversidade de solicitações [D4: D.6.49. D4 concorda com D.6.48.
D.6.50. Necessidade de consenso na linguagem para
Sim, sim], que é estonteante mesmo, que é brutal, mesmo rentabilização do tempo.
D.6.51.D5 concorda com D.6.50.
que houvesse esse rácio ideal, posso estar a ser muito D.6.52. Surgimento constante de obstáculos.
D.6.53. D4 concorda com D.6.52.
mazinha, mas acho que iria sempre colidir com: se nós e a D.6.54. Uniformização dos procedimentos pelos dois
serviços rentabilizaria o trabalho do Psicólogo
equipa de Educação Especial não falarmos a mesma escolar.
D.6.55. Uniformização dos procedimentos em
linguagem, [D4: Pois claro, isso é básico, não é?] equipa.
D.6.56. Benefícios na união em equipa.
Exatamente. Não adianta muito teres todo o tempo do D.6.57. D4 concorda com D.6.55.

mundo [D5: Pois] porque depois [D4: Pois não.] surgem D.6.58. Está há 7 anos no agrupamento.
D.6.59. Gabinete “já não funciona sem a Educação
obstáculos sempre, portanto, [D4: Sim, sim] acho que o Especial”.
D.6.60. Educação Especial já não funciona sem o
trabalho de um Psicólogo Escolar podia ser rentabilizado, gabinete.

se fosse verificado, o, o ((suspira)) estes dois grupos D.6.61. Não funcionar em equipa não faz sentido.
D.6.62. Necessidade de obrigatoriamente funcionar.
profissionais trabalhassem… (0,1) uniformizassem D.6.63. D4 concorda com D.6.61.
D.6.64. Área de interseção.
procedimentos [D4: Em equipa] se unissem D.6.65. Área de trabalho em equipa.

verdadeiramente em equipa, sim. [D4: Pois.] Acho que é.

D5: A minha realidade, lá está, ao longo destes sete anos,


porque já estou à sete anos no agrupamento. Hoje em dia
acho que já…a minha equipa, o meu gabinete, já não
funciona sem a Educação Especial, e a Educação Especial
sem a minha equipa, porque

D1: Mas é que não faz sentido não funcionar em lado


nenhum, tem de funcionar forçosamente. [D4:
Exatamente.] é uma área de interseção e de trabalho em
equipa, que tem de forçosamente
22
D5: Exatamente D.6.66. D5 concorda com D.6.65.
D.6.67. Trabalho poderá ser facilitado.
D.6.68. Trabalho poderá ser dificultado.
D.6.69. D5 concorda com D.6.68.
D1: Agora, pode ser mais facilitado ou mais dificultado, D.6.70. Necessidade de “fluir naturalmente”.
D.6.71. D5 concorda com D.6.70.
não é? D.6.72. Necessidade de todos os profissionais
“fluírem”.
D.6.73. D5 concorda com D.6.72.
D.6.74. Psicólogo Escolar também apresenta queixas
D5: Exatamente. [relativamente à Educação Especial].
D.6.75. Necessidade da formação incluir preparação
para trabalho em equipa.
D.6.76. D4 concorda com D.6.75.
D1: Mas deveria naturalmente fluir.
D.6.77. Impossibilidade de trabalhar sem ser em
articulação.
D.6.78. Aumento dos pedidos de avaliação das
D5: Exatamente. funções cognitivas.
D.6.79. Grande aumento dos pedidos de avaliações
cognitivas.
D.6.80. D4 concorda com D.6.79.
D1: E para isso fluir, teriam de todos os profissionais [D4: D.6.81. Articulação funciona muito bem.
D.6.82. Continuação das avaliações em período não
Os elementos] para não haver queixa de parte a parte, não letivo [após final do 3.º período].
D.6.83. Alunos continua a ir à escola no período não
é? [D5: Exatamente] [D4: Sim, sim.] Porque também há letivo.
D.6.84. Pais continua a ir à escola no período não
muita queixa da parte do Psicólogo Escolar, exatamente letivo.
D.6.85. Todos a trabalhar em equipa.
haver outro tipo ou preparação, ou trabalho conjunto, D.6.86. Equipa utiliza a mesma linguagem.
D.6.87.D1 concorda com D.6.86.
mesmo nas formações de base, não sei! [D4: Sim] Para
facilitar mais

D5: Porque senão, é humanamente impossível o trabalho


que nós tivemos, temos vindo a ter, acho que tem
aumentado em termos de pedido de avaliação das funções
cognitivas [D4: Muito.] então este ano, se não houvesse esta
articulação entre estas duas, entre estes dois serviços, era
impossível dar resposta ao número [D4: Pois era] de
solicitações deste ano. E funciona tão bem, que estamos
agora em tempo não le- já de férias, não é? E os meninos
continua a ir para termos as respostas em setembro,
continuam a ir à escola e os pais também, portanto, e a
trabalharmos em equipa. Lá está, mas porque falamos na
mesma língua, não é?

D1: Sim, exatamente. Por exemplo, os Serviços de


Psicologia e Orientação quererem fazer, ou serem
23
apologistas dos PITs na comunidade e uma equipa de D.6.88. Psicólogos são apologistas dos PITs.
D.6.89. Equipa Educação Especial não concorda com
Educação Especial, porque isso dá trabalho ((Risos)) [D4: PITs porque dão trabalho.
D.6.90. D4 concorda com D.6.89.
Pois.], e porque o CRI não faz esse trabalho, rejeitar. [D5: D.6.91. Equipa anterior “fluía naturalmente”.
D.6.92. Motivo de trabalhar na Educação Especial.
Exato.] Percebem? Portanto, enquanto que na equipa D.6.93. D4 concorda com D.6.92.
D.6.94. Relacionado com os docentes.
anterior, tudo isso fluía de uma forma natural [D4: Pois.]. D.6.95. Espírito de trabalho.
D.6.96.D.6.95.
Isso também tem muita a ver com o que as pessoas D.6.97. D2 concorda com D.6.95.
D.6.98. D1 concorda com D.6.95.
procuram na Educação Especial. [D4: Sim, sim, sem D.6.99. Visão da Educação Especial de cada um.
D.6.100. D4 concorda com D.6.98.
dúvida] O que é que vão encontrar. Os docentes [D4: E o D.6.101. D5 concorda com D.6.98.

espirito de trabalho, não é?] Como?

D4: E o espírito de trabalho de cada um. [D2: O espírito de


trabalho]

D1: Sim, sim. E como veem a Educação Especial.

D4: Sim, sim.

D5: Sem dúvida.

M1: Não sei se querem fazer uma pausa de 5 minutos, para


ir à casa de banho [M2: À casa de banho]

D1: Eu não, eu só não quero é a multa ((Risos))

D4: Também eu, já estou à mais de 20 minutos. ((Risos da


participante D4 e das restantes))

M1: Se tiverem multa nós depois claro que pagamos,


vieram fazer-nos um favor

D1: E levam ao presidente da câmara, está bem. ((Sorri))

D4: Está bem, então já posso falar mais um bocadinho


((Risos))
24
M1: Passo para a seguinte ou

D1: Não, passe

D4: Sim, sim. É pessoal trabalhador, aguenta muitas horas


((Risos da participante e restante grupo))

D1: Meu Deus do Céu!

D4: Não é Dra. D1, se não aguentamos ((Risos))

M1: 7. Então, de que forma considera, ai não, já disse


esta. Em que situações recorre ao Professor de
Educação Especial?

D4: Eu recorro quando faço uma avaliação, Uhmm, e:: uma D.7.1. Numa avaliação.
D.7.2. Numa avaliação com o titular de turma.
avaliação com o titular ou educador de infância ou titular D.7.3. Dependendo da avaliação.
D.7.4. Quando na avaliação se verifica que há muitas
ou diretor de turma, dependendo de qual é o ciclo que estou dificuldades.
D.7.5. Quando na avaliação se verifica que há muitas
a avaliar e depende da avaliação. E quando: durante essa barreiras.
D.7.6. Quando o Encarregado de Educação dá
avaliação vejo que há ali muitas dificuldades, muitas indicações que o aluno poderá beneficiar na Educação
Especial.
barreiras, ou o próprio Encarregado de Educação me dá D.7.7. Muitas vezes é a própria Psicóloga a acionar a
Educação Especial.
alguns sinais de que a criança poderá beneficiar se for
encaminhada para Educação Especial. Muitas vezes, sou eu
a primeira a acionar o trabalho para as colegas.

D5: Exatamente. Portanto, subscrevo, sim. Quando numa D.7.8. D5 concorda com D.7.7.
D.7.9. Quando na avaliação “vem uma
avaliação vem uma referenciação, mas, eu também julgo, referenciação”.
D.7.10. Quando os Professores Titulares de Turma
não sei se é partilhado, que alguns professores titulares de solicitam uma avaliação especializada já preveem que
a criança necessita de Educação Especial.
turma, essencialmente professores titulares de turma e os D.7.11. Quando os Conselhos de Turma solicitam
uma avaliação especializada já preveem que a criança
conselhos de turma, quando dão indicação ao Diretor de necessita de Educação Especial.
D.7.12. D4 concorda com D.7.10.
Turma para se fazer uma avaliação especializada, eles já D.7.13. D4 concorda com D.7.11.
D.7.14. D2 concorda com D.7.10.
têm ali um: [D4: Sim] [D2: Sim!] Têm ali alguma coisa que D.7.15. D2 concorda com D.7.11.

lhes diz que, efetivamente:: [D2: A criança vai precisar]


25
Sim, mas precisam é de um suporte, lá está, de avaliação D.7.16. CTs precisam da avaliação para confirmar a
NEE.
[D4: De avaliação.] que só nos é permitida a nós fazer. E no D.7.17. D4 concorda com D.7.16.
D.7.18. Avaliação só poderá ser realizada por
meu agrupamento, os professores têm esta noção, portanto, Psicólogos.
D.7.19. Professores têm noção de D.7.18.
em todos os ciclos de formação. Que lhes diga:: no fundo D.7.20. Professores precisam da avaliação do
Psicólogo para suporte da sua suspeita.
que lhes diga:: que refor-, que suporte, [D4: Suporte.] não D.7.21. D4 concorda com D.7.20.
D.7.22. Psicólogo ativa o processo.
é? [D4: É] Aquela, aquela, já avaliação feita por eles. D.7.23. D4 concorda com D.7.22.

Depois, decorre exatamente como a D4 estava aqui a falar, D.7.24. Pedidos de avaliação.
D.7.25. Análise de processos individuais.
somos nós que ativamos todo o processo. [D4: Sim.] D.7.26. D4 concorda com D.7.25.
D.7.27. É frequente a entrada de alunos com NEE sem
estarem sinalizados.
D.7.28. Falta de sinalização para frequentarem
D1: É pedidos de avaliação, ou muitas vezes a análise de determinados cursos.
D.7.29. D4 concorda com D.7.28.
determinados processos individuais, não é?:: [D4: Sim.] em D.7.30. D5 concorda com D.7.28.
D.7.31. Deslealdades entre escolas.
turmas. Nota-se muito a entrada de meninos com D.7.32. Deslealdades entre equipas de Educação
Especial.
Necessidades Educativas Especiais a coberto, sem estarem D.7.33. D4 concorda com D.7.32.
D.7.34. Deslealdades são muito graves.
sinalizados para poderem frequentar determinados cursos D.7.35. Encaminhamento para Serviços de Psicologia
que deveriam ser referenciações.
[D4: Pois] [D5: Pois]; as deslealdades, depois, entre escolas D.7.36. D4 concorda com D.7.35.

e entre as próprias equipas, não é? [D4: Sim, sim] De D.7.37.D5 concorda com D.7.36.
D.7.38. Secundário tem outras particularidades.
Educação Especial, que é muito grave, também, uhm::
D.7.39. Também já foram verificadas deslealdades no
Sinalizações e encaminhamentos para os Serviços de 3.º Ciclo.
D.7.40. Deslealdades no 3.º Ciclo porque têm os
Psicologia e Orientação, quando deveriam ser CEFS T-II.
D.7.41. Deslealdades no 3.º Ciclo porque têm os
referenciações, por exemplo. [D4: Também há muito essa CEFs T-III.
D.7.42. D5 concorda com D.7.40.
questão.] Sim. D.7.43. D.5 concorda com D.7.41.
D.7.44. D4 concorda com D.7.40.
D.7.45. D4 concorda com D.7.41.
D.7.46. Já se nota deslealdades no 3.º Ciclo.
D5: Pois, porque, realmente, lá está. O Secundário, D.7.47. D4 concorda com D.7.46.

realmente, tem outras particularidades que não tem:: D.7.48. Poucas intervenções no Secundário.
D.7.49. Professor de Ed. E. do Secundário faz parte
da equipa.
D.7.50. É ótimo que Professor de Ed. E. do
D1: Mas vimos também no 3.º Ciclo, porque já temos os Secundário falça parte da equipa.
D.7.51. Quando trabalhou com o Professor de Ed. E.
CEFs, CEFs T-II e T-III [D5: Exatamente.] [D4: Sem do Secundário foi no âmbito dessas deslealdades.
D.7.52. Professores preocupam-se com situações no
dúvida.] [D5: Já se nota.] [D4: Já] 10.º ano dos Cursos Profissionais.

D5: Porque das poucas intervenções, lá está, que eu tive


com um colega da Secundária (que faz parte da equipa,
obviamente, e que é ótimo), tinha a ver com essas
deslealdades de outras escolas, não é? Portanto, os
professores põem as mãos na cabeça nos Cursos
26
Profissionais, no 10.º ano, a dizer “mas o que é isto?”, e D.7.53. Após avaliação verifica-se que alunos são de
NEE.
vamos avaliar, e realmente, aparecem-nos meninos: e D.7.54. Processos desses alunos chegaram passado
muito tempo.
quando contactamos, lá está, ou os processos só chegaram D.7.55. D1 concorda com D.7.54.
D.7.56. São estratégias.
passado muito tempo, [D1: Exatamente, são as estratégias.] D.7.56. Teve a experiência de não ter acesso ao
processo dos alunos.
ou ainda não chegaram, não é? Sim, tive essa experiência.

D1: Ou aqueles que são subavaliados. [D5: Sim.] Chamo- D.7.58. Subavaliações para entrada em CEFs.
D.7.59. D5 concorda com D.7.58.
lhes subavaliações para entrarem em CEFs e depois D.7.60. Alunos subavaliados chegam ao Secundário.
D.7.61. D4 concorda com D.7.60.
chegarem ao Secundário, não é? À escolaridade obrigatória
[D4: Exato.]

D5: O que é muito complicado depois [D1: É.] no Ensino D.7.62. Casos subavaliados, posteriormente são
muito complicados.
Secundário dar-se resposta. [D4: Pois é.] Os horários, quer D.7.63. D1 concorda com D.7.62.
D.7.64. Casos subavaliados complicados para dar
dizer, os Científico-Humanísticos são terríveis, não é? Em resposta no Secundário.
D.7.65. D4 concorda com D.7.64.
termos de exigência [D4: E os Profissionais também não D.7.66. Horários no Secundário são muito alargados.
D.7.67. Apoio de Educação Especial torna-se difícil
são nada fáceis.] Não, porque têm os horários muito devido aos horários alargados do Secundário.
D.7.68. Levanta questões de difícil gestão.
alongados [D4: uma carga horária muito pesada, não é?] E
onde é que o Professor de Educação Especial entra, não é?
Depois, também levanta aqui algumas questões muito
complicadas de gerir.

D1: Para o Psicólogo é complicado, e lembro-me que este D.7.69. É complicado para o psicólogo.
D.7.70. Ano anterior D1 teve aluno de CEF que
ano, no ano passado, havia uma menina de CEF, para avaliou que devia ingressar num aprendizagem.
D.7.71. D4 concorda com D.7.70.
transitar para o Secundário, não é? e portanto, a avaliação D.7.72. Posteriormente houve problemas para abrir
uma turma.
do SPO foi no sentido de ela ingressar pelo menos num D.7.73. Trabalho de parceria colocado em causa pela
necessidade de constituir uma turma.
aprendizagem [D4: Sim, sim.] Hum:, mas depois nós
confrontamo-nos com o problema, também, que é a
selvajaria ((Risos)) da necessidade de alunos para abrir
turmas [D4: Pois é!] para garantir lugares para professores
[D2: Hum, hum], não de Educação Especial, para todos.
Portanto, e outros valores se levantam e, portanto, de súbito,
aquilo que: todo um trabalho feito em parceria com a
Educação Especial, na altura, foi posto em causa porque
obviamente era preciso mais uma cabeça para constituir
27
uma turma [D4: Pois é]. Aliás, este ano na inspeção, que a D.7.74. D4 concorda com D.7.73.
D.7.75. Inspeção na Educação Especial questionou
Educação Especial no agrupamento sofreu, perguntavam qual o grupo que estava errado [Orientação
Vocacional ou PEI].
“O que é que está errado, a Orientação Vocacional ou é o D.7.76. D2 concorda com D.7.75.
D.7.77. Necessidade de começar a ter atenção com
PEI?” [D2: Pois.] ((Risos)) Não é? É preciso também incongruências.

começar a ver.

[D4: Pois é!] [D5: Sim, sim.] D.7.78. D4 concorda com D.7.77.
D.7.79. D5 concorda com D.7.77.

D.7.80. Ter atenção à Educação Especial.


D1: É, é. Portanto, é com a Educação Especial e depois, a D.7.81. Ter atenção à Educação Especial e à
organização da escola.
Educação Especial com a organização escola também, não D.7.82. Atenção não é apenas com a Educação
Especial.
é? Não é só no seio da Educação Especial. É a organização D.7.83. Atenção à organização.
D.7.84. D4 concorda com D.7.83.
[D4: Pois não]

D4: As escolas Secundárias também ainda não estão D.7.85. Escolas Secundárias ainda não estão
suficientemente preparadas para alunos com NEE.
suficientemente, ou não estavam, agora não sei se já estão D.7.86. Escolas Secundárias não estavam
suficientemente preparadas para receber alunos com
a organizar-se melhor, mas não estavam preparadas para NEE.
D.7.87. Escola de D1 não estava organizada.
receber alunos, não é? Eu vi o nosso caso, nós tínhamos D.7.88. D4 concorda com D.7.87.
D.7.89. D4 concorda com D.7.85.
[D1: Não:: Sim]

D1: Repara numa coisa D4, o alargamento da escolaridade D.7.90. Alargamento da escolaridade obrigatória
criou problemas de base.
obrigatória até ao 12.º ano [D4: Trouxe problemas de D.7.91. D2 concorda com D.7.90.
D.7.92. Alargamento da escolaridade obrigatória
base…] [D2: Ah, sim, sim!] Certo? Coincidiu com a saída coincidiu com a estipulação que às Secundárias
apenas caberia 5 horas semanais.
daquele diploma que dizia que eram os CRIS que iriam D.7.93. D4 concorda com D.7.92.
D.7.94. Diploma refere que alunos com NEE fariam
ficar, portanto, à Secundária caberia estritamente 5 horas prática nos cris.
D.7.95. Seriam contratados técnicos para os CRIS.
semanais, portanto, das [D4: Pois] e depois, eles fariam a D.7.96. Diploma foi cancelado por falta de dinheiro.
D.7.97. Demorou um ano até as escolas serem
prática nos CRIS, [D4: CRIS.] que iriam contratar técnicos. avisadas da inviabilidade do diploma.
D.7.98. Equipa de Educação Especial esperou a
Ora, isso caiu: [D4: Por terra.] por terra, não havendo ativação da inserção dos alunos.
D.7.99. Neste ano já sabiam que tinham de preparar
dinheiro. Mas até nos dizerem que não era possível fazer os PITs para os CRIS.
D.7.100. Neste ano já sabiam que tinham de preparar
isso, [D4: que não era viável] passou-se um ano [D4: Um os PITs para a comunidade.
D.7.101.D2 concorda com D.7.99.
ano], que foi o ano letivo anterior, em que a equipa de D.7.102. D2 concorda com D.7.100.

Educação Especial passou o tempo à espera que fosse


ativada a inserção dos jovens [D4: Profissional]. Este ano,
já sabemos que não vale a pena, então há que preparar os
PITs para, para, nos CRIS ou na comunidade, não é? [D2:
28
Sim.] esse já é um trabalho conjunto, uhm:::, que depende D.7.103. Preparação dos PITs é um trabalho em
conjunto entre a Educação Especial e o Psicólogo.
em última instância da Educação Especial, em que o SPO D.7.104. PITs depende maioritariamente da
Educação Especial.
pode participar, mas é meramente como trabalho: [D2: D.7.105. SPO participa nos PITs como trabalho base.
D.7.106. Escolas Secundárias não estavam
Base] Sim. É por isso que as Secundárias não estavam preparadas para alunos com NEE.
D.7.107. Escolas Secundárias não estão preparadas
preparadas [D4: Não estão], agora vão ficar preparadas, para alunos com NEE.
D.7.108. Escolas Secundárias vão ficar preparadas
certo? Porque têm que criar estruturas para os receber e para para alunos com NEE.

os ter, até aos 18 anos [D4: Pois é.] porque depois já não os
podemos lá ter mais [D4: Pois é], por isso as básicas depois
também não os podem chumbar, mas isto já é outra coisa
((Risos)).

[D5: Pois, pois depois vamos, lá está porque existem assim


D.7.109. Existem estratégias.
umas estrategiazinhas] [D4: Depois há outras estratégias, D.7.110. Há outras estratégias.

não é?]

D1: Só podes começar PITs agora a partir do 9.º [D5: Pois] D.7.111. Atualmente PITs só podem ser aplicados a
partir do 9.º ano.
[D4: É], certo? [D4: Certo] Mas se o jovem ficar retido D.7.112 D5 concorda com D.7.111.
D.7.113.D4 concorda com D.7.111.
antes, ele nem PIT tem porque aos 18 anos tem que sair. D.7.114. Se ficar retido antes do 9.º ano não tem PIT
porque aos 18 anos tem de sair.
[D4: É. Mas também] [D5: Que sair, exatamente.] Há assim D.7.115. D4 concorda com D.7.114.
D.7.116. D5 concorda com D.7.114.
uma série de inconsistências, é: D.7.117. Há inconsistências.

D4: Mas também se ele nunca ficar retido, não pode D.7.118. Sem retenções alunos não podem ingressar
num curso vocacional.
ingressar num curso vocacional, que é-

D1: Não, não, mas eu até estou a falar de casos de CEIs D.7.119. Refere-se aos casos de CEI.

D4: Pois, mas ((o que é dito não é percetível))

D1: Estou a falar de casos de CEIs, que também têm de D.7.120. Casos de CEIs que também têm de
frequentar Ensino Secundário.
passar para o Secundário. [D4: Pois têm.] D.7.121. D4 concorda com D.7.120.

D5: E mesmo esta questão, lá está, por causa da D.7.122. Questão da escolaridade obrigatória.
D.7.123. Questão dos exames nacionais.
escolaridade obrigatória, esta questão dos exames
nacionais, porque há muitas escolas que, pelo menos no
29
meu agrupamento percebi que CEIs no 1.º Ciclo, tínhamos D.7.124. Existência de escolas sem sala para aluno
em CEIs.
de ter muito cuidado, porque não há, realmente, uma sala, D.7.125. Falta de recursos.
D.7.126. Falta de recursos que respondam às
não é? [D4: Sim.] Não há recursos, que deem resposta, necessidades.

obviamente, às necessidades [D2: Os meninos]

D1: Todas as escolas têm que criar. D.7.127. Escolas têm de criar recursos para alunos em
CEI.

D5: Exatamente, e este ano, ainda bem, que caiu esta D.7.128. D5 concorda com D.7.127.
D.7.129. Necessidade de criar condições para alunos
questão de que é preciso, definitivamente [D1: É.] criar em CEI.
D.7.130. D1 concorda com D.7.129.
[D4: Condições.] As crianças não têm um horário, não têm D.7.131. Crianças em CEI não têm um horário.
D.7.132. Inexistência de idade para integrar CEI.
um horário!, não têm uma idade para integrar ou não D.7.133. D1 concorda com D.7.132.
D.7.134. D4 concorda com D.7.132.
integrar um CEI, portanto, [D1: Pois.] [D4: É.] nós também D.7.135. Existência de questões muito complexas no
1.º Ciclo.
estamos com muitas questões no 1.º Ciclo complicadas, D.7.136. Questão dos alunos fazerem exames ao nível
de escola.
porque depois são meninos que, efetivamente, mesmo que D.7.137. Mesmo com exame ao nível de escola
alunos não conseguem finalizar 4.º ano.
façam exame a nível de escola, não é? Estamos a falar de D.7.138. D4 concorda com D.7.137.
D.7.139. D2 concorda com D.7.137.
final de ciclo, 4.º ano, que não conseguem de todo [D4: Não D.7.140. Alunos não conseguem finalizar 4.º ano
porque não seguiram currículo normal.
conseguem, não.] [D2: Claro.] de todo, porque nem sequer
seguiram um currículo normal. E portanto, não têm [D2:
((palavra não percetível)) suficientes] [D1: Sim, mas o]

D1: As normas processuais deste ano, já contemplam esses D.7.141. Normas recentes contemplam alunos que
não seguiram currículo normal.
[D4:Já.] [D5: Já, mas nós inicialmente] D.7.142. D4 concorda com D.7.141.
D.7.143. D5 concorda com D.7.141.

D5: Inicialmente, julgávamos, eu estive muito angustiada D.7.144. D5 esteve angustiada no 2.º Período devido
à situação de alguns alunos.
durante o 2.º Período, por causa de alguns dos nossos D.7.145. D4 concorda com D.7.144.
D.7.146. Inicialmente não sabiam das atualizações.
meninos [D4: Pois], porque ainda não sabíamos se ia haver D.7.147. D3 concorda com D.7.146.
D.7.148. Ministério da Educação já tinha atualização.
essas nuances [D4: Pois.]. Felizmente, portanto, o D.7.149. D1 concorda com D.7.148.
D.7.150. Atualizações são boas.
Ministério da Educação antecipou-se e, realmente, já tinha D.7.151. Atualizações são boas para dar resposta.

estas nuancezinhas todas. Não é? [D1: É. Todas preparadas,


sim.] Mas:: ainda, e lá está, e é preciso, mas é bom, é bom
que estas coisas surjam, não é? Para poder [D4: Para poder
dar resposta, não é?] ((D5 fala simultaneamente, mas não é
possível discernir o que está a dizer))
30
D1: O papel do Psicólogo Escolar, muitas vezes, na equipa, D.7.152. Ser a voz mais crítica é muitas vezes o papel
do Psicólogo Escolar.
em determinadas equipas, uhm, é muito a voz mais crítica D.7.153. D5 concorda com D.7.52.
[D5: Sim.] [D2: Sim, sim, sim.] E:: quase que [D4: Que D.7.154. D2 concorda com D.7.52.
D.7.155. Psicólogo Escolar quase antecipa as
influencia] antecipa, que antecipa quase a questão, lá está, questões.
talvez por ter uma perspetiva mais abrangente e mais D.7.156. Psicólogo Escolar tem uma perspetiva mais
abrangente.
distanciada e alerta para este tipo de questões, não é? Da D.7.157. Psicólogo Escolar tem uma perspetiva mais
existência de outros tipos de recursos [D5: Exato.] distanciada.
D.7.158. Psicólogo Escolar está mais atento para
questões da Educação Especial
D.7.159. Psicólogo Escolar está mais alerta para a
D2: É mais crítica, mas por isso também é a mais criticada. existência de outros tipos de recurso.
D.7.160.D5 concorda com D.7.159.

D.7.161. Psicólogo Escolar por ser crítico também é


[D1: Sim, sim.] [D5: Também, também…] o mais criticado.

D.7.162. D1 concorda com D.7.162.


D.7.163. D5 concorda com D.7.162.
D2: Pelo menos, tenho essa perceção.
D.7.164. Perceção que o Psicólogo é o mais criticado.

D.7.165. D1 concorda com D.7.164.


D1: Ah, sim, sim, sim.

D.7.166. Criticar resulta em crítica.


D5: Uma coisa, leva à outra.

D.7.167. Crítica incomoda.


D1: Incomoda, é incómodo! D.7.168. Crítica é um incómodo.

D.7.169. D2 concorda com D.7.168.


[D2:Sim, sim.]

D2: Também acho que os professores não têm, a maioria D.7.170. Maioria dos professores não tem formação
suficiente para lidar com determinados casos de NEE.
não tem preparação suficiente para lidar com:: alguns casos, D.7.171. Maioria dos professores tem dificuldades
em entender muita coisa.
não é? De meninos com Necessidades Educativas
Especiais. E depois não conseguem entender uhmm, muita
coisa que…

D1: Agora têm que ter porque supostamente são altamente D.7.172. Atualmente professores têm de ter
preparação suficiente.
especializados. D.7.173. Supostamente atualmente professores são
altamente especializados.

D.7.174. D2 concorda com D.7.173.


D2: Ah, pois! D.7.175. D4 concorda com D.7.173.
D.7.176. D4 coloca em dúvida essa preparação.
D.7.177. D5 concorda com D.7.173.
D.7.178. D5 concorda com D.7.176.
[D4: Sim, mas normalmente…] [D5: Sim, mas, na prática] D.7.179. Na prática preparação não ocorre
totalmente.
[D2: Na prática, não funciona muito bem assim.] [D5: É. Lá D.7.180. D5 concorda com D.7.179
está.]
31
D5: A minha maior angústia e da Educação Especial, D.7.181. Maior angústia de D5 é o aluno de Educação
Especial não pertencer a ninguém.
porque que partilhamos da mesma (o que é absolutamente D.7.182. Educação Especial partilha a angústia de o
aluno da Educação Especial não pertencer a ninguém.
extraordinário), estou a falar na maior parte dos colegas D.7.183. É extraordinário Psicóloga e Educação
Especial partilhar a mesma angústia.
com quem trabalho diretamente, que é com todos, a D.7.184. Psicóloga D5 trabalha menos em conjunto
com o professor de Educação Especial da Escola
Secundária também tem aquele colega, com quem trabalho Secundária.
D.7.185. Com a escolaridade obrigatória vão surgir
menos, mas que é porque até agora, lá está, isto com a mais casos de Educação Especial no Secundário.
D.7.186. D4 concorda com D.7.185.
escolaridade obrigatória eles vão surgir, mas até agora as D.7.187. Na escola Secundária de D1 já têm muitos
alunos com NEE.
coisas [D4: Sim.] [D1: Nós já temos muitos, sim.] Nós já D.7.188. Na escola Secundária de D5 já identificaram
cerca de 7 situações de Educação Especial.
identificamos, felizmente, estas duas situações mais D.7.189. Já identificaram um caso de um aluno com
NEE de não pertencer a ninguém.
complicadas e umas três ou quatro, hum:, mas que é, que é D.7.190. D1 concorda com D.7.189.
D.7.191. Situação D.7.189. é muito angustiante.
um menino da Educação Especial, não pertencer a ninguém D.7.192. Educação Especial já se apercebeu.
D.7.193. Situação D.7.189. é transversal ao vários
[D1: É.]. Que é uma angústia muito, muito grande, e que ciclos de formação.
D.7.194. Adequações sugeridas não são realizadas
felizmente, a equipa de Educação Especial, também já por algumas pessoas.
D.7.195. D4 concorda com D.7.194.
percebeu, portanto, não é? Porque quase, eu estou a falar D.7.196. D2 concorda com D.7.194.
D.7.197. Alunos são colocados em espaços
que muitas vezes, quem:: em qualquer ciclo de formação, diferenciados por alguns professores titulares de
turma.
estou a falar do 1.º Ciclo, como no 2.º e 3.º Ciclos, e muitas D.7.198. Atualmente o Professor de Educação
Especial não tem muito tempo.
vezes também vamos perceber que há pessoas que não D.7.199. Participantes acenam concordância com
D.7.197.
fazem as adequações que são sugeridas, não é? [D4: É] [D2: D.7.200. Resposta diferenciada é dada pelo Professor
de Educação Especial.
Sim, sim, sim] Há professores titulares de turma que D.7.201. D.7.200. ainda é muito frequente.
D.7.202. D.7.200. é demasiado frequente.
também, não é? Acabam por colocar os meninos assim num D.7.203. D5 concorda com D.7.202.
D.7.204. Professores titulares de turma devem ser
espaço diferenciado, não é? Pronto, e realmente, vem o responsabilizados pelos Psicólogos e Professores de
Educação Especial.
professor de Educação Especial que, não tem tanto tempo D.7.205. D4 concorda com D.7.204.

quanto isso hoje em dia, porque são muitos casos


((Algumas participantes parecem concordar)), é que vem
dar a resposta diferenciada. Isto ainda se vê em muitos
colegas. [D1: Demasiado.] Demasiado ainda, eu também
acho. Isto, e é: mas também, lá está, numa reflexão muito
crítica, quer da Educação Especial, onde também estou
presente, se calhar também parte de nós começarmos a
responsabiliza-los mais. [D4: Claro] [D1: Sim, sim.] Muito

32
bem! Temos de proteger, temos que dar resposta e D.7.206. Alunos de Educação
Especial têm de ser mais
acabamos quase que os tornar como nossos, mas não, são protegidos.
da escola, são do sistema, não é? [D4: Sim, sim.] E isso tem D.7.207. Necessidade de dar resposta aos alunos de
Educação Especial.
sido uma batalha de há uns anos, de há dois anos pelo D.7.208. Psicólogas quase que tomam alunos de
menos, a esta parte, de responsabilizar e cada vez mais, e Educação Especial como delas.
D.7.209. Alunos de Educação Especial são da escola.
no PEI, vir assim bem, bem ((não é percetível)) a D.7.210. Alunos de Educação Especial são do
responsabilidade dos pais [D4: Que a responsabilidade é do sistema.
professor titular.] Exatamente. D.7.211. D4 concorda com D.7.210.
D.7.212. Responsabilizar tem sido uma batalha.
D.7.213. Necessidade de responsabilizar cada vez
mais.
D.7.214. No PEI devem estar explícitas as
D4: E do diretor. responsabilidades dos pais.
D.7.215. No PEI devem referir-se as
responsabilidades do professor titular.
D.7.216. D5 concorda com D.7.215.
D5: Exatamente.
D.7.217. Responsabilidade do diretor.

D.7.218. D5 concorda com D.7.217.


D4: Nós somos aqueles que, mas o papel é deles, não é?

D.7.219. Papel é dos professores titulares e do diretor.


D5: Mas nós continuamos a depararmo-nos com muitas D.7.220. Deparam-se com muitas situações não
corretas.
situações, não corretas. Ou não justas, principalmente para D.7.221. Deparam-se com muitas situações injustas
para os alunos
os meninos, porque são os meninos é que realmente depois D.7.222. D4 concorda com D.7.221.
[D4: Pois é.]

D.7.223. Responsabilizar os professores se não


D4: Mas é responsabiliza-los, se eles não aplicaram as aplicarem as medidas.
D.7.224. Sem medidas não podem ser esperados
medidas, depois não podem estar à espera que os resultados resultados melhores.
D.7.225. Medidas ficam explicadas nas atas.
sejam diferentes, não é? Mesmo nas atas fica [D4: Tudo.] D.7.226. Tudo fica nas atas.
D.7.227. D5 concorda com D.7.226.
explicado se as medidas foram ou não adotadas. [D5: D.7.228.Não vale a pena referenciar.
D.7.229. Não vale a pena fazer outro tipo de trabalho.
Exatamente.] Não vale a pena estarmos a referenciar nem a D.7.230. D5 concorda com D.7.28.
D.7.231. D5 concorda com D.7.29.
fazer outro tipo de trabalho. [D5: Sim]

D.7.232. Psicóloga P5 nunca está no início de


D5: Até porque, ainda agora em conversa com uma colega setembro.
D.7.233. Psicóloga P5 está sempre sujeita a concurso.
de Educação Especial, que está precisamente, já a agilizar D.7.234. Educação está a fazer uma cópia do relatório
de Educação Especial para o ano seguinte.
(até porque eu nunca estou no princípio de setembro, não é? D.7.235. Educação Especial vai fazer uma cópia do
relatório da Psicóloga para o ano seguinte.
Portanto, sou sempre sujeita a concurso), mas já a agilizar,
do género para todos os meninos avaliados de Educação
Especial ou que estão integrados na Educação Especial, o
relatório e o meu relatório, portanto, fazer-se uma cópia do

33
meu relatório e também um apanhado, que isso já está a ser D.7.236. Organização de um apanhado da situação do
aluno para o ano seguinte.
feito, um apanhado da situação do aluno, portanto, não é? E D.7.237. Relatório da Psicóloga é anexado apanhado
depois o relatório da Psicologia anexado, para se entregar da situação do aluno.
D.7.238. Apanhado de documentos será entregue nas
nas primeiras reuniões logo de setembro, para todos os reuniões de início do ano letivo.
professores, portanto. Para não haver depois isto de “Ai há D.7.239. Apanhado de documentos para evitar
situações de desconhecimento de informações sobre
PEI? Ai não há PEI? E que medidas?” [D2: Exato. Sim, os alunos.
sim.] Pronto. Isto ainda se nota em algumas:: em algumas, D.7.240. D2 concorda com D.7.239.
muitas, mais que as desejadas, situações. São transversais a D.7.241. Situações de desconhecimento de
informação sobre os alunos de Educação Especial é
todos os ciclos de formação. Sim. frequente.
D.7.242. D.7.241. é transversal a todos os ciclos de
formação.

M1: Não sei se a Doutora D3 quer acrescentar alguma


coisa?

D3: Não.

D4: Já foi tudo dito, não é? Nós falamos muito não é?


((Sorrisos))

D3: ((Sorri))

D4: Também chamaram-me para falar!

M1: O objetivo é mesmo esse, nós precisamos de


informação.

M1: 8. Para que a equipa que trata dos assuntos da


Educação Especial, o que considera essencial? (48 min
48 seg.)
D.8.1. Leitura.
D.8.2. Leitura igual dos documentos.
D.8.3. Interpretação igual.
D5: Olha, a leitura, não é? ((Risos)) [D1: Hum?] A leitura D.8.4. D2 concorda com D.8.3.
D.8.5. D4 concorda com D.8.3.
dos documentos, ser a mesma a interpretação [D2: É, ser a D.8.6. Base encontra-se na igualdade na
interpretação.
mesma interpretação] [D4: É] Essa é a base. [D4: É. Que é D.8.7. Coerência dependente da igualde na
interpretação.
para haver uma coerência não é?] Exatamente. D.8.8. D5 concorda com D.8.7.

34
D4: Depois uma ((não é percetível))
D.8.9. Boa coordenação.
D.8.10. D5 concorda com D.8.9.
D.8.11. Coordenação.
D.8.12. D.8.9.
D1: Numa equipa de Educação Especial? Uma boa
D.8.13. Flexibilidade.
coordenação. [D5: Exatamente.] [D4: É a coordenação. ] D.8.14. Disponibilidade.
D.8.15. Não se limitar à lei.
Uma boa coordenação. D.8.16. D2 concorda com D.8.15.
D.8.17. Ser flexível se for benéfico para o aluno.
D.8.18. Facilitar prazos se for benéfico para aluno.
D.8.19. Capacidade de se questionarem.
D4: A flexibilidade [D2: A disponibilidade.]. Não verem só
D.8.20. Ser flexível com a legislatura se existirem
a lei, não é? [D2: Exato] Conseguirem ver uma margem de dúvidas.
manobra se isso for o mais benéfico para o aluno, não é? Às D.8.21. D2 concorda com D.8.20.
D.8.22. Capacidade de adotar perspetiva mais
vezes os prazos não sabemos, não é? Mas se for para o bem abrangente.
do aluno também se consegue [D1: Ser capaz de se D.8.23. D1 concorda com D.8.22.
D.8.24. Constante movimento em época de exames.
questionar.] D.8.25. D4 concorda com D.8.24.
D.8.26. Constante atualização em época de exames.
D.8.27. D1 concorda com D.6.26.
D.8.28. Boa articulação entre a equipa de Educação
D1: E se há uma dúvida não dizer logo “Isso está não está Especial.
D.8.29. Boa articulação.
contemplado em lei ou isso não é permitido” D.8.30. D5 concorda com D.8.29.
D.8.31. Boa formação.

D.8.32. D2 concorda com D.8.32.


[D2: Exato.] [D1: Ser capaz de…] [D2: Uma perspetiva
D.8.33. Participantes sorriem.
mais abrangente, não é?]
D.8.34. Boa formação profissional.
D.8.35. Boa formação pessoal.
D.8.36. Importância da formação humana.
D1: Sim. Na altura de exames, para o júri nacional de D.8.37. Conhecimentos académicos “dão muita
coisa”
exames colocar [D4: Sim, sim.] [D2: Sim, sim.] Colocar em D.8.38. Conhecimentos académicos poderão ser
insuficientes.
movimento, estar sempre me movimento [D4: Sim, sim
Sempre em atualização.] Sim. E antes de mais, haver uma
boa articulação entre a equipa da Educação Especial, uma
boa coordenação. [D5: Sim.] Sim… (0,1) Ah! E uma boa
formação!

D2: Ah! Sim.

((Risos das várias participantes.))

D4: Profissional e pessoal! Não é? Porque às vezes os


conhecimentos académicos [D5: E humana, sim
((Risos))][D2: E humana, também acho que humana é
35
muito importante.] Dão-nos tanta coisa, mas por vezes não D.8.39. D1 concorda com D.8.38.
D.8.40. Interesse na pesquisa sobre a formação atual
são suficientes. em Educação Especial.
D.8.41. D4 concorda com D.8.40.
D.8.42. Investigação sobre a formação especializada
em Educação Especial.
D1: Sim, mas também não deixa de ser interessante vermos D.8.43. D2 concorda com D.8.42.
D.8.44. Demora de poucos meses em alguns
a formação no âmbito da Educação Especial, que está a ser estabelecimentos.
D.8.45. Poucos meses com notas elevadas.
feita, muitas vezes, não é? [D4: Sim] A dita formação D.8.46. Notas elevadas posteriormente garantem
lugar.
especializada, que dota um professor com a possibilidade D.8.47. D4 concorda com D.8.46.
D.8.48. Atualmente maioria das especializações são
de ser professor de Educação Especial [D2: Sim.] e que em da forma descrita.
D.8.49. D1 concorda com D.8.48.
alguns estabelecimentos é feita em poucos meses com notas D.8.50. Casos de professores que não conseguem
colocação na sua área de formação original.
muito elevadas e que garantem, depois…(0,3) um lugar! D.8.51. D2 concorda com D.8.50.
D.8.52. Educação Especial vista como solução para
[D4: Sim.] alguns professores de E.V. (Educação Visual).
D.8.53. Depende sempre da pessoa.
D.8.54. D4 concorda com D.8.53.
D.8.55. Positivo se a pessoa estiver disponível para o
D2: A maioria, hoje em dia, está a ser assim. conhecimento.
D.8.56. Positivo se a pessoa procura trabalhar em
equipa.
D.8.57. Ausências dos critérios já referidos poderão
D1: Está. [D4: São professores que] resultar na ausência de conhecimentos científicos.
D.8.58. Ausências dos critérios já referidos poderão
resultar na ausência de competências humanas.
D.8.59. D2 concorda com D.8.57.
D4: Não conseguem colocação nas áreas deles, não é? [D2: D.8.60. D2 concorda com D.8.58.
D.8.61. D4 concorda com D.8.57.
Exatamente! E então-] Não querendo, pronto, ferir qualquer D.8.61. D4 concorda com D.8.58.

tipo de área. [D1: Sim.] Mas por exemplo, os professores


de artes, não é? De E.V. que antigamente eram par
pedagógico, dois, e agora ficou só um. Muitos deles viram
na Educação Especial uma saída, e então

D1: Em última instância, depende sempre da pessoa.


Continuo a dizer [D4: Depende, depende, a pessoa é que
faz, não é?] se a pessoa é realmente aberta ao conhecimento
e procurar trabalhar em equipa, de forma genuína, ótimo!
Se não, nem o conhecimento científico nem humano. [D2 e
D4: Nem humano.]

M1: 9. Na sua experiência profissional, como avalia a


articulação entre o Psicólogo Escolar e a equipa de
Educação Especial? (51:20)
36
D4: Eu avalio boa. Nós temos uma reunião uma vez por D.9.1. Boa articulação.
D.9.2. Reunião uma vez por mês.
mês, fora as outras informais, não é? Eu praticamente todos D.9.3. Reuniões informais.
D.9.4. Praticamente todos os dias
os dias vejo as colegas de Educação Especial, nos diferentes vê os professores de Educação
Especial.
hum:: conforme me vou movimentando nas escolas, não é? D.9.5. Ver os Professores de
Educação Especial depende do
Porque eu tenho seis escolas do 1.º Ciclo, não é um mega deslocamento às escolas.
D.9.6. Seis escolas de 1.ºCiclo.
agrupamento, é um agrupamento, e as colegas eu encontro- D.9.7. Não é um mega
agrupamento.
as nos diferentes estabelecimentos de ensino, e se há D.9.8. É uma agrupamento.
D.9.9. Psicólogos e Professores
alguma dúvida, é questionada, eu questiono e elas de Educação Especial encontram-
se nos vários estabelecimentos.
questionam-me. E depois temos uma reunião uma vez por D.9.10. Colocam as dúvidas
quando se veem.
mês, onde discutimos os casos, o que é que se pode fazer D.9.11. Discussão de casos nas
reuniões mensais.
para o aluno, não é? Beneficiar, como é que está a ser o D.9.12. O que fazer para
beneficiar o aluno é discutido nas
apoio, pronto, e esta articulação mensal, acho que é reuniões.
D.9.13. Tipo de apoio é discussão
positiva. nas reuniões.
D.9.14. Articulação mensal é
positiva.

D5: É, vai de encontro, ao que a D4 diz. No meu D.9.15. Concorda com D4


[D.9.1.-D.9.14]
agrupamento, também. Eu diariamente estou com eles [D4: D.9.16. Está diariamente com os
Professores de Educação
Pois.] [D2: Exato] Especial.
D.9.17. D4 concorda com D.9.16.
D.9.18. D2 concorda com D.9.16.

D2: Eu também diariamente estou com a professora de D.9.19. Está diariamente com os
Professores de Educação
Ensino Especial, mas depois uma vez por mês, temos uma Especial.
D.9.20. Reunião formal
reunião mais formal e, principalmente, antes das reuniões mensalmente.
D.9.21. Reunião antes das
intercalares para ver se é necessário ajustar alguma coisa, reuniões intercalares.
D.9.22. Reunião para ajustar o
para depois também ser tratado com os professores necessário.
D.9.23. Tratado diretamente com
diretamente, não é? Com os diretores de turma ou titulares. os Diretores de Turma.
D.9.24. Tratado diretamente com
(As outras participantes acenam a indicar que concordam) os Titulares de Turma.
D.9.25. Participantes concordam
com D.9.23.

D3: Não tenho relação ((Sorri)), mas deve ser boa. [D5: D.9.26. Não tem relação.

Pois.]

D4: Seria boa se tivesse não é? ((As restantes participantes D.9.27. Relação deveria ser boa
[se tivesse relação].
riem))
D.9.28. Relação deve ser
próxima.
D3: Deve ser próxima, não é? Para articular todas estas D.9.29. Relação próxima para
articular todas as questões
questões que falamos. referidas.

37
D1: Eu consigo ter várias experiências, desde o excelente D.9.30. Várias experiências.
D.9.31. Experiências excelentes.
ao medíocre ((Ri)). Hum:: Agora, em termos do meu caso D.9.32. Experiências medíocres.
D.9.33. Organização da equipa de
concreto, o grupo de Educação, a equipa de Educação Educação Especial em
departamento.
Especial organizou-se em departamento, isso fez com que D.9.34. Alteração do
regulamento interno.
fosse alterado o regulamento interno e tem existido também D.9.35. Falhas na parte final.
D.9.36. Constituição formal de
algumas falhas do ponto de vista mais formal… (0,1) uma equipa apenas agora.
D.9.37. Equipa para substituição
porque só agora é que vai ser constituída uma equipa que, dos Serviços Especializados do
Apoio Educativo.
formalmente, vai ser, portanto, vai substituir os antigos D.9.38. Equipa reúne-se em
função de cada caso.
Serviços Especializados do Apoio Educativo, o que não D.9.39. Reúnem com a Psicóloga.
D.9.40. Reúnem com a Psicóloga
significa que não se reúnam em função de cada caso que::, de outra escola.
D.9.41. Reúnem com equipa de
há reuniões, tanto comigo como com a outra colega que Educação Especial.
D.9.42. Reunião da Psicóloga
trabalha na outra escola, e com a equipa da Educação com o professor de Educação
Especial responsável pelos casos
Especial, e depois cada uma de nós, com o professor de que acompanha.
D.9.43. Reunião entre a
Educação Especial responsável pelos casos que Psicóloga e os técnicos exteriores
à escola, dos casos que
acompanhamos e com os técnicos que também, exteriores à acompanham.
D.9.44. Se a articulação for boa o
escola, acompanham aqueles casos, não é? Portanto, funcionamento poderá continuar
independentemente da existência
independentemente de existir uma estrutura, se a de uma estrutura.
D.9.45. D4 concorda com D.9.44.
articulação for boa, as coisas continuam a funcionar [D4: D.9.46. Se a articulação for má,
terá de continua a funcionar.
Continuam.] E se for má, também têm de continuar a D.9.47. [têm de funcionar]
Devido à existência dos alunos.
funcionar, porque os meninos estão lá, portanto, as coisas D.9.48. “As coisas têm de
correr”.
correm. Têm que correr!

Questões finais
M1: 10. Pronto, para finalizar, não sei se têm alguma
coisa a acrescentar sobre a articulação, sobre o tema da
articulação entre o Psicólogo Escolar e a Educação
Especial. Não sei se querem dizer mais alguma coisa que
considerem importante. (54:16)
D.10.1. É essencial.
D.10.2. É fundamental.
D5: Que é essencial, é fundamental, portanto, não é? [D4: D.10.3. D4 concorda com D.10.2.
D.10.4. Fundamental para a
É, é.] para as dinâmicas do próprio agrupamento, portanto dinâmica do agrupamento.
D.10.5. D4 concorda com D.10.4.
[D4: Sim, sim.] E:: tendo em conta principalmente os D.10.6. Atendendo aos alunos.
D.10.7. D3 concorda com D.10.6.
nossos alunos, portanto [D3: Claro.] Que são [D4: O D.10.8. Alunos são o interesse
máximo.
interesse máximo.] E as famílias. D.10.9. Atendendo às famílias.

38
D2: Para que possam beneficiar, também, das medidas mais D.10.10. Benefício das medidas
adequadas.
adequadas [D5: Ajustadas.] Mais ajustadas. [D4: Sim, sim.] D.10.11. Benefício das medidas
mais ajustadas.
D.10.12. Benefício das medidas
mais ajustadas.
D5: Sim. Mas continuo a achar, e isto também já D.10.13. D4 concorda com
D.10.12.
levantamos, portanto, nós não vamos ter Curso Vocacional D.10.14.D5 concorda com
D.10.12.
este ano, até estava a partilhar, a contar isto à D4, e tem, e D.10.15. Importância de
encontrar respostas entre os
isto já se levantou, e espero que para o ano, lá está, as Apoios Educativos e a Educação
Especial.
questões que se vão levantando, e são importantes de se D.10.16. D4 concorda com
D.10.15.
pensar e se vão pensando, e que efetivamente consigamos D.10.17. Avaliados cada vez
mais alunos muito próximos do
encontrar mais respostas, que é uma resposta entre os borderline.
D.10.18. D4 concorda com
Apoios Educativos e a Educação Especial, portanto [D4: D.10.17.
D.10.19. Ausência de resposta
Sim, sim.] Aqui alguma coisa que, Cursos Vocacionais, para alunos borderline.
D.10.20. [Alunos borderline] são
chamem-lhe o que quiserem, um apoio, não sei! Porque há uma angústia para os Psicólogos.
D.10.21. [Psicóloga] Vide
muitos, e cada vez mais, muitos meninos que avalio, pelo angustiada.
D.10.22. D4 concorda com
menos um se não é borderline está muito perto [D4: Muito D.10.21.
D.10.23. Mães angustiadas.
perto. Pois é.] E não há respostas para estes meninos, e são D.10.24. Muitas retenções no
final do ano.
uma angústia para nós. Eu pelo menos vivo angustiada [D4: D.10.25. Quase pedido para não
retenção dos alunos (nos
Claro.], e as mães também. E os pais, acabam por partilhar. Conselhos de Turma].
D.10.26. Escolaridade
E depois chegamos ao fim do ano letivo, e temos retenções, obrigatória até aos 18 anos.
D.10.27. D4 concorda com
em cima de retenções. E então vamos aos Conselhos de D.10.26.
D.10.28. Ausência de respostas
Turma quase pedir, e como eu costumo dizer, “Nesta altura efetivas.
D.1.29. Necessidade de respostas
todos os santos ajudam” não é? Temos Sto. António, S. João alternativas.
D.10.30. Necessidade de
e S. Pedro, estão todos ali em cima, a ver se as coisas:: [D4: formação mais específica.
D.10.31. Formação que beneficie
((o que é dito não é percetível))] Mas o que está certo é que qualidade de vida razoável.
D.10.32. Qualidade de vida
depois eles têm que ir, têm de estar na escola até aos 18 razoável.
D.10.33. Alguns alunos não
anos! [D4: Pois é. E não há respostas efetivas.] Haver aqui continuarão a estudar
D.10.34. D4 concorda com
uma resposta, realmente, alternativa, que eu julgo que D.10.33.

temos cada vez mais que pensar, por isto da escolaridade


obrigatória, temos de dotar os nossos alunos de uma
formação mais específica, que os- porque mesmo as
realidades familiares, lá está, que lhes permita depois, uma
qualidade de vida, não é? Mais ajustada, não é? [D4:
Razoável] Porque, efetivamente, nós temos muitos meninos
que sabemos que não vão continuar a estudar, não é? [D2:
39
Claro.] E que vão, se calhar, até estar em banho-maria até D.10.35. Poderão ficar em
“banho-maria” até aos 18 anos.
ao 9.º ano, até fazerem os 18 anos, mas portanto, dotarmos D.10.36. é necessário dar
formação.
de formação. [D4: De competência.] Dar-lhes D.10.37. Dar competências para
ingressar no mercado de trabalho.
competências, para eles poderem ingressar no mercado de D.10.38. Cada vez mais cedo
identificam crianças com
trabalho, da forma mais ajustada possível, não é? E isso, problemas.
D.10.39. D4 concorda com
realmente, é uma das minhas maiores angústias, porque D.10.38.
D.10.40. Possivelmente sempre
cada vez mais cedo, identificamos meninos com problemas. tiveram muitas dificuldades.
D.10.41. Talvez atualmente se
[D4: Sem dúvida] Que possivelmente sempre existiram, esteja mais atento.

agora se calhar, estamos um bocadinho mais

[D2: Mais atentas.] [D4: Mais atentas, não é?] D.10.42. Se esteja mais atento.

D5: E criar [D4: Criar condições] Condições, sim, sim. D.10.43. Necessidade de criar
condições.
Porque, lá está, eu ainda vou tentando salvar alguns, não é? D.10.44. D5 concorda com
D.10.43.
Integrá-los em Educação Especial, mas convicta que não D.10.45. Integrar alguns alunos
na Ed. Especial que sabe que não
são meninos do Especial. são.

D4: Mas a Educação Especial também se vê com esse D.10.46. A Ed. Especial depara-
se com o problema D.10.45.
problema, não é?

D1: Esse é um grande pecado do 319. [D4: É, é.] D.10.47. D.10.45. é um dos
problemas do 319.
D.10.48. D4 concorda com
D.10.47.
D5: Exatamente, é, é.
D.10.48. D5 concorda com
D.10.47.

D1: Que ninguém resolveu. D.10.49. Ninguém resolver o


problema D.10.46.

D4: Pois é. D.10.50. D4 concorda com


D.10.49.

D1: E se caímos no mesmo erro, depois também é muito D.10.51. É complicado cair no
mesmo erro.
complicado, porque depois acabamos por [D4: É verdade.] D.10.52. D4 concorda com
D.10.51.

D4: Este ano, nós sentimos isso, que os professores tinham D.10.53. Professores tinham
“pressão” para encaixar alunos na
uma pressão de, entre aspas, deixem passar o termo, Ed. Especial.

“encaixar” os alunos na Educação Especial, como nunca


40
aconteceu [D1: Mas não pode, isso é um dos problemas] D.10.54. Não se pode fazer
D.10.53.
Mas era isso que eu ia dizer, não é resposta para estes alunos D.10.54. D.10.53. é um dos
problemas.
[D2: Não.] Para estes alunos, não é resposta a Educação D.10.55. D.10.53. não é a
resposta para os alunos.
Especial, não é? D.10.56. D2 concorda com
D.10.55.
D.10.57. Ed. Especial não é
resposta para estes alunos
D5: E acho que está agravado, julgo que um dos fatores que [borderline]
D.10.58. Esta agravado.
agravou, tem a ver com os Exames Nacionais. D.10.59. Os exames agravaram
[necessidade de integrar os
alunos em Ed. Especial].

D4: Foi com os Exames Nacionais, foi. [D2: Sim.] D.10.60. D4 concorda com
D.10.59.
D.10.61. D2 concorda com
D.10.59.
D5: Os Exames Nacionais, portanto, se este menino não D.10.62. Exames Nacionais
representam todo o 1.º Ciclo.
está a adquirir competências, é todo um 1.º Ciclo. Nota-se D.10.63. D.10.62. é assustador.
D.10.64. D4 concorda com
assim uma coisa, é assustador, não é? [D4: É!] D.10.63.

D5: Portanto, este menino vá, vá é CEI ou é CEI ou PEI,


não interessa nada, um PEI ou um CEI não interessa nada.
Mas efetivamente, vivemos este drama, não é? [D4: Pois.]
E depois

D4: Não estão a conseguir atingir, alguma coisa se passa D.10.64. Se não conseguem
atingir há algo a impedir.
[D5: Exatamente.] Temos que o referenciar para a D.10.65. D5 concorda com
D.10.64.
Educação Especial para obtermos uma justificação, porque D.10.66.necessidade de
referenciar para Ed. Especial para
é que ele não atingiu os objetivos. E uma pessoa desmontar obter justificação de não atingir
os objetivos.
isto tudo, não é? A Educação Especial não é um chapéu D.10.67. É necessário desmontar
isto.
onde cabe tudo! [D5: É.] A escola tem de ter outras D.10.68. “Educação Especial não
é um chapéu onde cabe tudo”
medidas, não é? Por exemplo, o sistema…O Apoio D.10.69. D5 concorda com
D.10.68.
Educativo, funcionaria, que é com o que eu me debato, se D.10.70. São necessárias outras
medidas.
fosse regular, agora, duas vezes por semana [D2: Sim, sim.] D.10.71. Apoio Educativo
funcionaria se fosse regular.
Não desenvolve, não é? O aluno está na 2.ª-feira com a D.10.72. Apoio Educativo apenas
duas vezes por semana não
professora do Apoio Educativo, na 4.ª ou na 5.ª ele já não funciona.
D.10.73. D2 concorda com
tem, não é? O que foi na 2.ª possivelmente não foi D.10.72.
D.10.74. [Apoio Educativo
consolidado, ele tinha que ter um apoio regular, não é? apenas duas vezes por semana]
Não desenvolve.
D.10.75. Alunos têm de ter apoio
regular.

41
D5: E mesmo os Apoios Educativos, e porque eu passo por D.10.76. Passa por todas as
escolas.
todas as escolas, no 1.º Ciclo e na Básica, EB 2,3, estou lá D.10.77. Passa pelas do 1.º Ciclo.
também, e o Apoio Educativo ser orientado nas D.10.78. Passa pela E. B 2,3.
D.10.79. Apoio Educativo devia
dificuldades daquelas crianças, não é? Agora, ser uma ser orientado para as dificuldades
continuidade da sala de aula, é uma coisa que a mim me da criança.
D.10.80. Apoio Educativo não
perturba, [D4: É.] porque se eles na sala de aula não estão a deve ser continuidade da aula.
acompanhar. [D3: Não conseguem] Não vão acompanhar D.10.81. D4 concorda com
por estarem sozinhos ou com mais um ou dois e com a D.10.80.
D.10.82. Se não conseguem
professora de Apoio Educativo, não é? acompanhar na sala de aula, não
vão conseguir acompanhar
sozinhos ou em pequeno grupo.
D.10.83. D3 concorda com
D2: Mas normalmente é o que acontece na maioria das D.10.82.
D.10.83. Continuidade da sala de
instituições. [D4: Pois é.] aula no apoio é o frequente na
maioria das escolas.
D.10.84. D4 concorda com
D.10.83.
D5: Que é uma coisa que…Portanto, já só falo nisto, depois, D.10.85. Só fala disso depois.
D.10.86. Não lhe cabe falar disto
obviamente, quando estamos em reunião, porque, ao colega de Ed. Especial nas
reuniões.
obviamente, não me cabe a mim dizer ao colega, não é? D.10.87. D4 concorda com
D.10.86.
[D4: Sim.] Mas é uma coisa que, os Apoios Educativos D.10.88. Apoios Educativos
podiam ser mais rentabilizados.
podiam ser muito mais rentabilizados [D2: ((o que é dito D.10.89. D4 concorda com
D.10.88.
não é percetível))][D4: Pois é.] Sem dúvida nenhuma, se
D.10.90. [Apoios Educativos
houvesse podiam ser mais rentabilizados]
se houvesse uma resposta às
necessidades.
D.10.91.As dificuldades não têm
D4: Uma resposta às necessidades. Aquele aluno, por de ser generalizadas.

exemplo, na Matemática. A Matemática é muito geral, pode


ter dificuldade numa área e não

D1: Porquê que no 2.º e 3.º Ciclo, e isso está previsto não
é? [D4: Está, está.] Portanto, com os grupos homogéneos
[D4: Homogéneos], em que eles são retirados, mas mais
uma vez, é o nosso país a funcionar com medidas avulsas,
muitas vezes, extemporâneas [D4: Remediativas, não é?]
Ou que não são concretizáveis, não é? [D4: É.] Por
exemplo, o Ensino Vocacional, que se pretende desde 2.º,
3.º Ciclo e Secundário, e depois indo ao Superior, nos
Cursos Superiores Especializados Técnicos [D4: Sim, sim],

42
está a começar a conta-gotas, não é? Os CEFs que estão
para ser extintos, já há dois anos, continuam a funcionar
para libertar, portanto, para escoar, os restinhos, portanto. E
D.10.92. Porque se fala apenas
este país vai saltitando de solução em solução, nunca em Psicólogo Escolar?
terminando, nunca rematando a anterior, isto leva à questão D.10.93. A situação do
Psicólogo Escolar é dramática.
[D4: Nem avaliando] [D5: Não refletindo] D.10.94. Psicólogo que trabalha
em contexto escolar.
D.10.95. Psicólogo que está
inserido num SPO.
D1: E voltando à questão de partida, que nós estamos D.10.96. Psicólogo Escolar
contratado anualmente.
sempre a fugir, não é, da Ana Rita? Que é, o que é que em D.10.97. Psicólogo Escolar
contratado anualmente
termos, o que gostaríamos de acrescentar em termos da precariamente.
D.10.98. Não é definido o que
articulação entre o Psicólogo Escolar e a Educação esperado que o Psicólogo
Escolar faça.
Especial. Eu gostava de acrescentar: primeiro, porque é que D.10.99. O serviço do Psicólogo
Escolar abrange muita coisa.
falam só em Psicólogo Escolar? Já está aqui a branquear D.10.100. D4 concorda com
D.10.99.
uma situação dramática, já. Que é, é Psicólogo que trabalha D.10.101. SPO foram um
belíssimo projeto.
em contexto escolar, inserido num SPO ou é Psicólogo D.10.102. Projeto dos SPOs após
começar não foi acarinhado,
Escolar que é contratado anualmente e precariamente, para D.10.103. Projeto dos SPOs está
a extinguir-se.
cobrir e fazer não se sabe, tanta coisa que cabe aí [D4: Hum, D.10.104. D4 concorda com
D.10.103.
hum.] Portanto, os Serviços de Psicologia e Orientação D.10.105. SPOs foram criados
antes da Ed. Especial.
foram, na minha opinião, um projeto belíssimo, humm, que D.10.106. SPOs foram
concebidos para ser uma equipa
começou, não se acarinhou e está-se a extinguir [D4: É multidisciplinar.
D.10.107. SPOs concebidos para
verdade.] É, foram, uns serviços que foram criados antes da trabalharem onde estavam os
apoios educativos.
Educação Especial, são, portanto, e concebiam, e eu nunca D.10.108. Na equipa também
havia grupos de professores.
abdico do plural de serviços, porque foram concebidos para D.10.109. Na equipa também
havia técnicos.
ter uma equipa multidisciplinar, para trabalhar onde D.10.110. Na equipa também
havia alguém ligado à Ed.
estavam efetivamente os apoios educativos, também, havia Especial.
D.10.111.Ed. Especial começou
grupos de professores, havia técnicos e havia também, a afirmar-se por uma questão de
interesses.
alguém ligado, portanto, à Educação Especial. Entretanto, D.10.112.Os Serviços de
Psicologia adormecem um
por uma questão de lóbis e de interesses, a Educação bocadinho.
D.10.113. Depois há uma
Especial começa a afirmar-se, os Serviços de Psicologia “guerra” de interesses [entre Psi.
e Ed. Esp.]
adormecem mais um bocadinho, e depois há toda uma D.10.114. Há tentativas de
reformulação entre os dois
guerra, entre aspas, de interesses, e de tentativas de serviços.
D.10.115. Há tentativas de
reformulação e de articulação entre dois serviços, não é? articulação entre os dois
serviços.
Vocês devem-se lembrar das ECAIs [D4 e D5: Sim, sim.], D.10.116. Recorda as ECAIs.
D.10.117. D4 concorda
devem-se lembrar dos Centros de Apoio Socioeducativos, D.10.116.
D.10.118. D5 concorda com
D.10.116.

43
dos CASE, dos famosos CASE [D4: É, é] Portanto, que foi D.10.119. Recorda os Centros de
Apoio Educativos (CASE).
um projeto que acabou por abortar. E tudo tem sido D.10.120. D4 concorda com
tentativas de formalização de, de articulação, de D.10.119.
rentabilização de serviços, que têm saído goradas, não é? D.10.121. CASE foi terminado.
D.10.122. Várias tentativas de
[D4: Sim, sim.] Porque nada se termina. Em termos, a formalização [dos serviços].
História, diz-nos muito de como vamos tomando decisões e D.10.123. Várias tentativas de
articulação [dos serviços].
o que é que vamos fazendo esta articulação, como vamos D.10.124. Várias tentativas de
trabalhando com os nossos meninos, não é? E parecemos rentabilização [dos serviços].
D.10.125. Tentativas não têm
rãzinhas, a saltitar de nenúfar em nenúfar, não é? Portanto, sido bem-sucedidas.
o que é que rentabilizaria em termos da Psicologia Escolar D.10.126. D4 concorda com
e da Educação Especial? Parar-se para pensar num modelo D.10.125.
D.10.127. Nada se termina
que, que funcione de forma clara, e que integre de forma, [motivo de serem mal sucedidas]
(suspiro), antes de mais, digna, condigna os profissionais na D.10.128. Visualização das
tomadas de decisões na História.
escola, com a estabilidade de vida [D4: Pois é.] Sim, não é? D.10.129. Como se tem vindo a
Porque efetivamente ((Risos)) fazer a articulação.
D.10.130. [Na História vê-se]
Como se vai trabalhando com os
alunos.
D4: É, é. Há doze anos que sei o que é chegar a setembro e D.10.131.Mudança frequente de
projeto [para articulação].
não saber [D5: Eu pensava que tu já não estavas nesse D.10.132. [Para rentabilizar a
articulação] pensar num modelo.
regime] D.10.133. Modelo que funcione
de forma clara.
D.10.134. Modelo que integre
dignamente os profissionais na
D4: Não, não, continuo. escola.
D.10.135. D4 concorda com
D.10.134.

D1: Pronto, à parte disso, não é? Depois obviamente que D.10.136. Contratada há 12 anos.

isto é mau estar, que se leva também para a instituição, por D.10.137. Criação de mau estar
[pela incerteza de ficar no ano
mais profissional que se seja, [D4: Sim, claro] [D2: ((o que seguinte].
D.10.138. Apesar do
é dito não é percetível))] acaba por ser um desgaste profissionalismo, pode ser levado
mau estar para a instituição.
acrescido, não é? Quando o outro grupo profissional tem D.10.139. D4 concorda com
D.10.138.
exatamente a situação oposta, não é? Pronto, mas isso D.10.140. Desgaste.
D.10.141. Situação oposta entre o
depois, nós cá tratamos ((Risos)) disso tudo. E também, grupo de Educação Especial e os
Psicólogos.
depois, em termos de formação e trabalho em equipa, eu D.10.142. É tratado depois.
D.10.143. Maior cuidado na
acho que é preciso também da parte das entidades que formação de Professores de
Educação Especial.
formam professores de Educação Especial, haver um D.10.144. Maior cuidado das
instituições na formação dos
cuidado maior, não é? Hum:: Em termos de a quem é que Professores de Educação
Especial em termos do trabalho
passam este tipo de especializações [D4: ((o que é dito não em equipa.
D.10.145. Maior cuidado no tipo
de pessoa que se especializa.

44
é percetível)) de especialização]. Porque depois temos na D.10.146. Profissionais
especializados mas que não
equipa, quando há muitos profissionais deste género, que leciona, há muito tempo.
“Ok, eu sou especializado, mas há muito tempo que não D.10.147. Professores de
Educação Especial que
ensino, ainda bem que temos um Psicólogo!”, quando ouço, dependem dos Psicólogos.
“Ainda bem que temos um Psicólogo” ((Risos das outras D.10.148. Delimitar zonas de
trabalho.
participantes)) É um passo atrás, “A minha zona, a tua zona, D.10.149. Não há trabalho feito
olha, a nossa zona”, certo? Não há trabalho feito para, não para.
é? Alguém. Cada um tem o seu território. [D2: A sua D.10.150. Cada profissional tem
a sua função.
função.]
D.10.151. Necessidade de
reflexão.
D.10.152. Importância da
M1: Não sei se a Doutora D2 e a Doutora D3 querem reflexão.
D.10.153. D1 concorda com
acrescentar alguma coisa? D.10.152.
D.10.154. Reflexão sobre a
realidade.
D.10.155. Mudança da realidade.
D5: Acho que a colega (D1), fez aqui um apanhado [D4: D.10.156. D4 concorda com
D.10.155.
Uma síntese]
D.10.157. Fata de memória é uma
arma política.
D.10.158. D5 concorda com
((Risos das participantes.)) D.10.157.
D.10.159. O que já foi feito não é
mencionado.
D.10.160. O que correu mal não é
D5: Uma síntese perfeita. [D4: Brilhante.] ((Risos do mencionado.
D.10.161. D5 concorda com
grupo)) D.10.160.
D.10.162. O que teve sucesso não
é mencionado.
D.10.163. D4 concorda com
D5: Exatamente. Brilhante. Eu subscrevo na totalidade [D3: D.10.162.
D.10.164. Não se pensa no que se
Sim, sim]. E lá está, a colega há bocadinho referiu, começou fez.
D.10.165. Quem chega de novo à
por usar esta palavra, a reflexão, eu acho muito importante Educação pensa que percebe de
Educação.
[D1: Sim, sim.] Pensarmos, refletirmos bastante, sobre [D4:
Pois é.] sobre a realidade, não é? Que vai mudando. [D4:
Pois é.]

D1: É engraçado que a falta de memória e de recordação, é


uma arma política fantástica. [D5: É, é!] Porque de repente,
ninguém traz a terreno, tudo aquilo que já se fez e que saiu
gorado ou que trouxe [D5: É verdade.] sucesso. [D4: Sim,
sim.] Ninguém para para pensar no que fez, não é? Alguém
chega ao mundo da Educação e toda a gente acha, como no

45
futebol, que percebe de Educação e inventa mais alguma D.10.166. Mudança de
profissionais [por quem chega à
coisa, e põe profissional, tira profissional, inventa mais uma Educação].
lei, e equipa, nanana, e ninguém para, para pensar “Mas D.10.167. Invenção de novas leis
[por quem chega à Educação].
deixa lá ver o que experimentamos nestes últimos 20, 25 D.10.168. Criação de novas
anos, 30” não é? E já foi tanta coisa que é brutal, mesmo. equipas [por quem chega à
Educação].
D.10.169. Anos anteriores não
são considerados.
[D4: É verdade.] [D5: Completamente.] D.10.170. Muitas alterações.
D.10.171. D4 concorda com
D.10.170
D.10.172. D5 concorda com
D4: Ainda as medidas não estão avaliadas e já estão a tirá- D.10.170

las. D.10.173. Medidas não são


avaliadas.
D.10.174. Medidas retiradas
antes de serem avaliadas.
D1: Sim, sim, sim.
D.10.175. D1 concorda com
D.10.173.

D4: Não dá tempo para D.10.176.”não dão tempo para”


[verificar eficácia das medidas]

D.10.177.Correção do 319.
D1: Corrigiu-se o 319 ou tentou-se corrigir com o 3, que já D.10.178. Tentativa de correção
do 3/2008.
vai em algumas reformulações, não é? [D2: Sim, sim.] O D.10.179. 3/2008 já tem
reformulações.
319 teve miríade de correções, e já se está na prática a tentar D.10.180. D2 concorda com
D.10.179.
meter os meninos, para tentar solucionar ou tapar um D.10.181. 319 teve várias
correções.
buraco que está a acontecer. D.10.182.Tentativa de solucionar
problema que ocorre atualmente.
D.10.183. D.10.181.

D4: É verdade. E não era aí [D1: Mesmo erro. O mesmo D.10.184.D4 concorda com
D.10.182.
erro.] De todo…É o mesmo. [D5: Sem dúvida, sem dúvida.] D.10.185. Repetição do erro.
D.10.186. D4 concorda com
D.10.184.

D1: Pronto, eu calo-me! ((Risos das participantes)).

M1: Era só para agradecer, a vossa participação.


Assegurar que todas as regras de confidencialidade e os
dados vão ser todos, serão utilizados apenas na
investigação. Posteriormente, também poderei ceder,
quando chegar a alguma conclusão, depois poderei, se
tiverem interesse, ceder…

46
D4: Sim, sim, temos interesse. Estamos interessadas. (Risos
das participantes)

D5: E

M1: Disponibilizamo-nos para qualquer esclarecimento,


não sei se têm alguma dúvida…

D1: Não, se vocês tiverem alguma dúvida, depois…

D4: Claro, se for preciso alguma informação…


M 2: O estudo é dela…

M1: Muito obrigada pela participação.

D4: De nada, se precisar de mais alguma informação….

47
Legenda:

Símbolo Significado
[] Discurso sobreposto.

: Sons prolongados numa palavra.

- Palavra que não foi terminada.

… Pausas.

((__)) Observações da moderadora

48
ANEXO XIII
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

N.º de
Unidades de
5.ª Ordem 4.ª Ordem 3.ª Ordem 2.ª Ordem 1.ª Ordem Indicadores Registo
registo
s
Categoria que inclui as
Participante unidades de registo que
trabalha numa apontam que a P.1.3. Escola 2.º e
1
Escola de 2.º e 3.º participante trabalha 3.º Ciclo.
Ciclo numa Escola de 2.º e 3.º
Ciclo.
Incluem-se nesta
Idade do categoria as unidades de P.1.60. Tem 40
1
participante registo que referem a anos.
idade do participante.
Esta categoria inclui as
P.1.1. Professora
unidades de registo que
Profissão dos de Educação
referem Docente de 1
participantes Especial.
Caracteriza Educação Especial como
ção dos profissão do participante.
Contexto
participant P.1.55. Está há
es seis anos no
1
agrupamento.
Constam nesta categoria
P.1.69. No
as unidades de registo que
agrupamento há 1
Tempo de serviço se referem ao tempo de
cinco anos.
no agrupamento serviço no agrupamento,
P.3.51. Já está no
Tempo de sendo os referidos entre
agrupamento há 4 1
serviço seis e quatro anos.
anos.
P.1.92. Foi para o
agrupamento 1
atual.
Tempo de serviço As unidades de registo
P.1.78. Na Ed.
na Educação que constituem esta
Especial desde 1
Especial superior categoria referem-se aos
1987.
a 25 anos docentes com tempo de

Página 1 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

serviço superior a 25
anos.
Nesta categoria constam
Formação base em as unidades de registo que P.1.2. Formação
Educação de se referem à formação base Educadora de 1
Infância base do docente em Infância.
Educação de Infância.
P.1.43. Formação-
Esta categoria base 1.ºCiclo.
compreende as unidades P.1.77. Formação
Formação base em
de registo que se referem base em 1.ºCiclo. 3
1.º Ciclo
à formação base do P.3.90. Formação
docente em 1.º Ciclo. base de P1 é 1.º
Ciclo.
Nesta categoria constam
Formação base em as unidades de registo que P.1.70. Formação
3.º Ciclo e se referem à formação base em 3.º Ciclo
Secundário de base do docente em 3.º e Secundário de 1
Formação Português, Latim Ciclo e Secundário de Português, Latim
Formação
base e Grego Português, Latim e e Grego.
Grego.
Esta categoria inclui as
unidades de registo que se P.1.44.
Licenciatura em
referem à formação do Licenciatura em
Educação 1
docente com uma Educação
Comunitária
Licenciatura em Comunitária.
Educação Comunitária.
Esta categoria inclui as
unidades de registo que se
P.1.61.
Licenciatura em referem à formação do
Licenciatura em 1
Humanidades docente com uma
Humanidades.
Licenciatura em
Humanidades.
Esta categoria
Local da P.1.45.
compreende as unidades 1
Licenciatura Licenciatura na
de registo que referem os

Página 2 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

locais onde os Universidade do


participantes realizaram a Minho.
Licenciatura.
Esta categoria
Especializa compreende as unidades
P.1.54.
ção em Especialização no de registo que se referem
Especialização no 1
Educação domínio da visão à especialização no
domínio da visão.
Especial domínio da visão como a
realizada pelo docente.
Encontram-se nesta P.1.57. Domínio
1
categoria as unidades de Mental-Motor.
Especialização no registo que se referem à
P.1.62. Pós-
domínio mental- especialização no
graduação no
motor domínio mental-motor 1
domínio
como a realizada pelo
cognitivo-motor.
docente.
P.1.58.
Esta categoria Especialização na
1
compreende as unidades Universidade
de registo que referem os Católica.
Local de
locais onde os P.1.79.
especialização
participantes realizaram a Especialização no 1
especialização em Ed. EST d Porto.
Especial. P.1.80. Entrou
1
pela Madeira.
Incluem-se nesta P.1.59.
categoria as unidades de Especialização há 1
Especialização em registo que se referem ao 8 ou 9 anos.
Educação facto do participante ter
Especial há menos realizado a P.1.63.
de 10 anos especialização em Ed. Especialização em 1
Especial há menos de 10 2006-2007.
anos.
Nesta categoria P.1.64. Está a
Está a terminar o
encontram-se as unidades terminar o 1
mestrado
de registo que indiciam o mestrado.

Página 3 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

facto de uma das P.1.65. Tese de


participantes estar a Mestrado sobre
1
terminar o mestrado. Síndrome de
Prader-Willi.
Esta categoria inclui as P.1.51. Não era
Anteriormente
unidades de registo que necessária
não era necessária 1
apontam que em anos especialização [no
especialização
letivos anteriores não era 930].
para trabalhar em
necessária especialização P.1.48. Não era
Concurso áreas de Educação
para trabalhar com alunos necessária 1
para Especial
de Ed. Especial. especialização.
trabalhar
P.1.47. Concorreu
em Nesta categoria
Aproximação de à Ed. Especial por
Educação encontram-se as unidades
residência como aproximação de
Especial de registo que apontam a
motivo para residência.
aproximação de 2
concorrer a P.1.72. Concorreu
residência como motivo
Educação a Ed. Especial por
Experiênci para concorrer a
Especial aproximação de
as Educação Especial.
residência
relativame
Encontram-se nesta
nte à
Docente trabalhou categoria as unidades de
entrada na P.1.6. Três anos
numa unidade de registo que referem que o
Educação numa Unidade de 1
autismo durante 3 docente trabalhou
Especial Autismo.
anos anteriormente numa
Experiênci
Unidade de Autismo.
as
Nesta categoria P.1.53. Gostou
relativame 1
encontram-se as unidades muito [do 930].
nte à
Docente gostou de de registo que referem
Educação
trabalhar em Ed. experiências positivas na
Especial P.1.73. Gostou de
Especial Ed. Especial ou num 1
nos anos Ed. Especial.
departamento específico
anteriores
desta área.
Esta categoria inclui as
Docente trabalhou P.1.49. Trabalhou
unidades de registo que
no grupo 910 5 anos no grupo 1
indicam que a docente
durante 5 anos 910.
trabalhou no grupo 910

Página 4 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

de Ed. Especial durante 5


anos antes de tirar a
especialização.
Esta categoria
compreende as unidades
Docente trabalhou P.1.74. Esteve
de registo que apontam
2 anos na Ed. dois anos na Ed. 1
que o docente trabalhou 2
Especial Especial
anos na Ed. Especial
antes da especialização.
Nesta categoria P.1.52. Um ano
1
Docente encontram-se as unidades [no 930].
concorreu ao de registo que referem
P.1.50. Concorreu
grupo 930 experiências de trabalho 1
ao grupo 930.
no grupo 930.
Nesta categoria
Docente trabalhou encontram-se as unidades P.1.46. Trabalhou
sempre no 1.º de registo que referem sempre no 1
Ciclo que o docente trabalhou 1.ºCiclo.
sempre no 1.º Ciclo.
Encontram-se nesta
categoria as unidades de
P.1.66. Trabalhou
Docente trabalhou registo que referem que o
na APPCDM de 1
numa APPCDM docente trabalhou
Braga.
anteriormente numa
APPCDM.
Incluem-se nesta P.1.68. 3.º ano de
categoria as unidades de trabalho no ensino 1
registo que se referem ao regular.
Docente tem
facto de uma das
pouca experiência
participantes apresentar P.1.67. Pouca
no Ensino Regular
pouca experiência a experiência no 1
trabalhar no Ensino ensino regular.
Regular.
Docente lecionou Incluem-se nesta
P.1.71. Deu aulas
Português durante categoria as unidades de 1
de Português
cinco anos registo que mencionam

Página 5 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

que a docente lecionou durante cinco


Português durante cinco anos.
anos anteriormente a
trabalhar em Ed.
Especial.
Encontram-se nesta
Docente já categoria as unidades de
P.1.91. Esteve na
trabalhou na registo que referem que o
equipa de apoios 1
equipa de apoios docente trabalhou na
educativos.
educativos equipa de apoios
educativos.
P.1.81. Estava na
Encontram-se nesta Madeira no ensino 1
categoria as unidades de regular.
Trabalhou seis registo que referem que o P.1.82. Regressou
1
anos na Madeira docente trabalhou à Madeira.
no Ensino Regular durante seis anos na P.1.83. Esteve na
Madeira, no Ensino Ed. Especial [na
1
Regular.. Madeira] seis
anos.
Esta categoria
Docente de Ed.
compreende as unidades
Especial P.1.56. Apoia
de registo que referem
atualmente apoia alunos cegos e de 1
que o docente atualmente
alunos cegos e de baixa visão
apoia alunos cegos e de
Tarefas baixa visão
baixa visão.
que os
Docente de Ed. Incluem-se nesta
docentes P.1.7. Apoio a
Especial categoria as unidades de
desenvolve alunos da
atualmente apoia registo que referem que o 1
m no Educação
alunos de Ed. docente atualmente apoia
agrupamen Especial.
Especial alunos de Ed. Especial.
to atual
Docente de Ed. Encontram-se nesta P.1.9. Apoio a
Especial categoria as unidades de alunos do Jardim.
atualmente apoia registo que referem que o P.1.10. Apoio a 1
alunos de docente trabalha com alunos do 1.º
Educação alunos do Ensino Pré- Ciclo.

Página 6 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Especial do Escolar e do 1.º Ciclo, P.1.5. Apoio a


Ensino Pré- nomeadamente uma aluna do Jardim de
1
Escolar e do 1.º aluna do Ensino Pré- Infância com
Ciclo Escolar com autismo. autismo.
P.7.39.P2 avaliou
uma aluna do
1
jardim de infância
com autismo.
Docente de Ed. Esta categoria inclui as
Especial unidades de registo que
atualmente referem que o docente P.1.4. Unidade de
1
trabalha numa trabalha atualmente numa Multideficiência.
Unidade de Unidade de
Multideficiência Multideficiência.
Incluem-se nesta
Docente categoria as unidades de
P.1.93. Coordena
atualmente é registo que referem que o
o departamento de
coordenador do docente atualmente é 1
Ed. Especial do
departamento de coordenador do
agrupamento.
Ed. Especial departamento de Ed.
Especial.
Nesta categoria incluem-
se as unidades de registo P.5.231.
Agrupamento
que menciona a Existência de três
apresenta três
existência de três professores que 1
professores que
professores no trabalham Braille
trabalham Braille
agrupamento que no agrupamento.
Caracteriza
trabalham com Braille
ção do
Incluem-se nesta
agrupamen
categoria as unidades de P.1.11.
to Agrupamentos
registo que se referem ao Agrupamentos
carecem de 1
facto de atualmente os carecem de
recursos humanos.
agrupamentos carecerem recursos humanos.
de recursos humanos
No grupo de Incluem-se nesta P.4.51. No grupo
1
Educação categoria as unidades de de Educação

Página 7 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Especial cada um registo que referem que Especial cada um


tem os seus alunos no grupo de Professores tem os seus alunos
para apoiar de Ed. Especial, cada um para apoiar.
tem os seus alunos para
apoiar.
Nesta categoria P.1.13. Psicóloga
encontram-se as unidades apenas a meio
de registo onde é referida tempo.
Psicóloga apenas a experiência de um P.6.85. No
2
a meio tempo participante, que expõe agrupamento de
que no seu agrupamento P2 tem apenas
tem uma Psicóloga uma Psicóloga a
apenas a meio tempo. meio tempo.
Esta categoria
compreende as unidades
Psicóloga vai a de registo que referem P.6.86. Psicóloga
dois que a Psicóloga do vai a dois 1
Caracteriza
agrupamentos agrupamento de um dos agrupamentos.
ção da
participantes trabalha em
Psicóloga
dois agrupamentos.
no
Encontram-se nesta P.1.14. Outra
agrupamen
categoria as unidades de Psicóloga a tempo
to dos
registo que uma das inteiro.
participant
Psicóloga a tempo Psicólogas do P.6.87.
es 2
inteiro agrupamento de um dos Agrupamento de
participantes trabalha no P2 tem uma
agrupamento a tempo Psicóloga
inteiro, contratada.
Incluem-se nesta
categoria as unidades de
P.6.88. Psicóloga
registo que uma das
Psicóloga está no está no
Psicólogas do
agrupamento há agrupamento há 1
agrupamento de um dos
dois meses dois meses [desde
participantes trabalha no
maio].
agrupamento há dois
meses.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.5.160. No
agrupamento de
P1 os professores
1
de Educação
Especial têm um
grande espaço.
P.5.161. No
agrupamento de
Categoria que
Grupo de P1 os professores
compreende as unidades
Educação de Educação 1
de registo que indiciam
Especial já Especial têm uma
para o grande espaço que
conquistou um boa conquista de
a Educação Especial já
grande espaço no espaço.
conquistou no
Grupo de agrupamento de P.5.163. No
Situação agrupamento de P1, onde
Educação P1 agrupamento de
atual do já é um departamento
Especial já P1 a Educação 1
grupo de
conquistou Especial é um
Ed.
um espaço departamento.
Especial
importante P.5.166.
nos
no Departamento de
agrupamen
agrupamen Educação 1
tos
to Especial tem um
espaço.
P.5.167.
Professores de
Educação
Professores de Categoria que inclui as Especial são 1
Educação unidades de registo que respeitados por
Especial são referem que os todo o
respeitados por professores de Educação agrupamento.
todo o Especial são respeitados P.5.168. Todo o
agrupamento por todo o agrupamento. agrupamento ouve
os Professores de 1
Educação
Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.5.162. Grande
Grande espaço do espaço para a
Nesta categoria integram-
grupo de Educação
se as unidades de registo 1
Educação Especial não
que indicam o facto que
Especial no acontece em todos
ainda não ocorre em
agrupamento os agrupamentos.
todos os agrupamentos
ainda não é P.5.164.
uma grande conquista do
frequente em Agrupamento de
grupo de Educação
todos os P2 a Educação 1
Especial.
agrupamentos Especial depende
Situação das expressões.
do grupo
Esta categoria
de Ed.
compreende as unidades
Especial P.5.165.
Departamento de de registo que se referem
ainda não é Departamento de
Educação ao facto que o
a ideal em Educação
Especial ainda não departamento de 1
todos os Especial ainda não
pode dizer que Educação Especial do
agrupamen pode dizer que
está bem agrupamento de P1 ainda
tos está bem.
não se pode considerar
totalmente bem.
P.5.141. Grupo de
Categoria que inclui as Educação
Grupo de unidades de registo que se Especial do 1
Educação refere à questão dos agrupamento está
Especial cai em profissionais de 1a cair em defeito.
defeito Educação Especial P.5.142. Qualquer
caírem em defeito. profissional cai 1
em defeito.
Categoria que integra as
Elevado grau de unidades de registo que P.2.44. Enorme
exigência de mencionam o facto de grau de exigência
1
alguns alguns agrupamentos [de alguns
agrupamentos apresentarem um grau de agrupamentos].
exigência elevado.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Categoria que integra as


P.2.43. Tamanho
unidades de registo que
Elevado tamanho elevado de
mencionam o facto de
de alguns determinados 1
atualmente determinados
agrupamentos agrupamentos
agrupamento serem
atualmente.
muito grandes.
P.5.147. Escola
1
como um mundo.
Categoria que integra as
P.5.148. Escola
Escola como várias unidades de registo
tem várias 1
grande que mencionam o facto
organizações.
organização de a escola ser uma
P.5.149. Escola
constituída por grande organização
tem vários 1
vários elementos constituída por vários
departamentos.
elementos.
P.5.150. Escola
Escola 1
tem várias forças.
como
Categoria que inclui as
grande Ausência de força
unidades de registo que P.5.151. Diretor
organizaçã expressiva do
apontam que o diretor de não tem força 1
o direto do
agrupamento não tem expressiva.
constituída agrupamento
uma força expressiva.
por vários
Integram-se nesta
elementos
Diretor de categoria as unidades de
e dirigida Ausência
agrupamento registo que se referem ao P.5.152. Diretor é
por uma de força 1
direção como força facto do diretor de uma força política.
expressiva
com pouca política agrupamento ser uma
do direto
força política.
expressão do
Incluem-se nesta
agrupamen
categoria as unidades de
to Diretor de
registo que apontam a P.5.154. Diretor
agrupamento tenta
tentativa do diretor de tenta manter tudo 1
manter a paz no
agrupamento de manter o pacífico.
agrupamento
agrupamento num estado
pacífico.
Diretor de Integram-se nesta P.5.153.Diretor
1
agrupamento categoria as unidades de contacta com os

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

contacta com os registo que mencionam o vários


vários facto de o diretor de coordenadores.
coordenadores agrupamento contactar
com os vários
coordenadores do
mesmo.
P.5.155.
Respetivos órgãos
1
têm o poder de
debater.
P.5.156.
Categoria que inclui as Respetivos órgãos
1
unidades de registo que se têm poder de
referem ao facto dos analisar.
Poderes dos
vários órgãos P.5.157.
órgãos
constituintes do Respetivos órgãos
constituintes da 1
agrupamento terem têm poder de
Escola.
vários poderes e tarefas confrontar.
no contexto, que não são P.5.158.
tarefas do diretor. Respetivos órgãos
1
têm poder de
resolver.
P.5.159. Não
compete à direção 1
essas tarefas.
Nesta categoria incluem-
se as unidades de registo P.5.139. “Há
que se referem à muita cegueira ao
Profissionais
expressão da ideia que nível profissional”
ignoram várias 2
existem muitos P.5.140. P2
situações
profissionais que concorda com
ignoram muitas P.5.139.
situações.
Experiênci Psicóloga do Incluem-se nesta
Psicologia P.3.47. Psicóloga
a das agrupamento de categoria as unidades de 1
Escolar do agrupamento
participant P4 é diferente dos registo que referem a

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

es Psicólogos que experiência dum um dos de P4 é diferente


relativame conhecia participantes que a dos que conhecia.
nte ao Psicóloga do seu
trabalho agrupamento atual é
com diferente das que
Psicóloga conhecia.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
de registo que relatam a
Experiência de
experiência de uma
uma das P.4.34. Uma
docente onde é referido
Psicólogas do Psicólogo ia muito 1
que a Psicóloga do
agrupamento ir ao 1.ºCiclo.
agrupamento onde esteve
muito ao 1.º Ciclo
anteriormente ia
frequentemente às
escolas do 1.º Ciclo.
As unidades de registo
que constituem esta
categoria referem-se à
P.6.10. [Psicóloga
experiência de um
Psicólogo fazia do agrupamento
docente, onde no
parte do anterior] Fazia 1
agrupamento que esteve
departamento parte do
anteriormente, a
departamento.
Psicóloga fazia parte do
departamento de Ed.
Especial.
Nesta categoria incluem-
se as unidades de registo
P.6.38. Psicóloga
que indicam que a
[no agrupamento
Psicóloga Psicóloga do
anterior de P2]
comunicava com agrupamento onde uma
falava com 1
Professores de Ed. das participantes
professores de
Especial trabalhou, comunicava
Educação
frequentemente com os
Especial
Professores de Ed.
Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.5.217. Em
algumas
avaliações não são
Incluem-se nesta
partilhadas
categoria as unidades de
Confrontação das informações [pela
registo que mencionam o 1
informações Psicóloga e pela
facto que por vezes a
retiradas das Professora de
Psicóloga e a Professora
avaliações da Educação
de Ed. Especial realizam
Psicóloga e da Especial]
a avaliação dos alunos e
Professora de Ed. deliberadamente.
apenas no final partilham
Especial verifica- P.5.218. Quando
os resultados, e quando
se que por vezes não partilham
confrontam os mesmos,
são as mesmas informação das
deparam-se com
avaliações as 1
informações idênticas.
dificuldades
verificadas são as
mesmas.
Encontram-se nesta
categoria as unidades de
registo que se referem à
Experiência da
experiência de um dos P.4.35. Psicóloga
Psicóloga fazer 1
docentes, que refere que fazia intervenção.
intervenção
no agrupamento onde
trabalhou a Psicóloga
fazia intervenção.

P.9.89. Só diz bem


Avaliação Incluem-se nesta 1
do serviço.
muito Avaliação positiva categoria as unidades de
positiva do do Serviço de registo que avaliam o
P.7.9. Trabalho
Serviço de Psicologia Serviço de Psicologia
com o Psicólogo
Psicologia muito positivamente. 1
resulta
positivamente.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.3.41. Psicóloga
“extremamente
empenhada” na 1
avaliação dos
Encontram-se nesta
alunos.
categoria as unidades de
Psicóloga descrita P.3.42. Psicóloga
registo onde a Psicóloga é
como muito é empenhada
descrita como uma 1
empenhada no também em outras
pessoa muito
contexto escolar áreas.
emprenhada, nas várias
P.3.48. Psicólogo
áreas do contexto escolar.
do agrupamento
de P4 é uma 1
pessoa muito
empenhada.
Esta categoria
Trabalho da
compreende as unidades P.3.40. Psicóloga
Psicóloga
de registo onde o “faz um trabalho 1
classificado como
Psicólogo é classificado maravilhoso”.
maravilhoso
como maravilhoso.
P.6.96.
Importância do 1
Psicólogo.
P.3.19. Psicólogo
1
é essencial.
P.7.8. Psicólogo é
Nesta categoria
essencial para os
encontram-se as unidades
Psicólogo alunos.
de registo onde o 2
classificado como P.3.20. Psicólogo
Psicólogo é classificado
muito importante é essencial para os
como muito importante
alunos.
no contexto escolar.
P.3.1. Importante. 1
P.3.2. Muito
1
importante.
P.3.43. Psicólogo
é muito 1
importante.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.3.49. Psicólogo
do agrupamento
de P4 é muito
1
importante para a
Escola de 2.º e 3.º
Ciclo.
P.3.50. Psicólogo
do agrupamento
de P4 muito
1
importante para as
várias escolas do
agrupamento.
Encontra-se nesta
categoria as unidades de
Necessidade da registo que mencionam P.9.90.
continuidade do que a continuidade do Necessidade da
1
serviço de serviço de Psicologia é continuidade [do
Psicologia necessário, aliás, a serviço].
Psicóloga na escola é
cada vez mais necessária.
P.9.91.
Necessidad
Necessidade de 1
e da
ser cada vez mais.
Psicóloga
P.9.92.
no Nesta categoria
Necessidade do Necessidade de
contexto encontram-se unidades 1
serviço de ser cada vez
escolar de registo que indicam a
Psicologia ter melhor.
necessidade de o serviço
cada vez mais P.9.93. Ao dizer
de Psicologia ser cada vez
qualidade mais refere-se à
melhor.
qualidade.
2
P.9.94. P2
concorda com
P.9.93.
Psicóloga é Nesta categoria integram- P.4.62. Psicóloga
1
necessária se as unidades de registo é necessária.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

que aponta a Psicóloga no P.4.63. Psicóloga


contexto escolar como tem de ser 1
necessária. necessária.
P.4.20.
Importância da
1
permanência do
Nesta categoria Psicólogo.
encontram-se as unidades P.4.60. Presença
Importância da
de registo que salientam a da Psicóloga no
permanência do 1
importância da agrupamento é
Psicólogo
permanência do indiscutível.
Psicólogo na escola. P.4.61. Presença
da Psicóloga na
1
escola é
indiscutível.
P.4.21. Escola
TEIP habituada à
Permanênc Permanênc
permanência do
ia do ia do
Psicólogo
Psicólogo Psicólogo
P.4.22. P1
no no Esta categoria inclui as
concorda com
agrupamen agrupamen unidades de registo que
Escola TEIP P.4.21.
to to referem que as escolas
habituada à P.4.23. P3
TEIP já estão habituadas 5
permanência do concorda com
a que as suas escolas
Psicólogo P.4.21.
tenham um Psicólogo
P.4.24. P4
permanente.
concorda com
P.4.21.
P.4.25. P5
concorda com
P.4.21.
Encontram-se nesta P.4.26.
Experiência de ter categoria as unidades de Agrupamento Y já
uma Psicóloga registo que referem que a tem Psicóloga 1
mais permanente experiência de ter uma permanente há
Psicóloga mais muitos anos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

permanentemente no P.2.57. Psicóloga


1
agrupamento. mais permanente.
P.6.18.
Necessidade de
criar quadros de 1
Esta categoria inclui as escola para
Necessidade da unidades de registo que Psicólogos.
criação de quadros apontam a necessidade de P.4.64.
de escola para a serem criados quadros de Necessidade da
1
colocação de escola para a colocação criação de
Psicólogos dos Psicólogos nas quadros.
escolas. P.4.65. Psicólogas
deviam ser
1
colocadas nas
escolas.
Presença Nesta categoria estão as
Psicólogo sentir-
ou unidades de registo que
se parte da escola P.6.22. Psicólogo
ausência sugerem que se o
como sentir-se-á como
do Psicólogo estiver no 1
consequência de um elemento da
Psicólogo quadro de escolas sentir-
fazer parte do escola.
no quadro se-á como um elemento
Inclusão no quadro
de escola da escola.
quadro de
Categoria constituída por P.6.23. Ausência
escola Psicólogo não
unidades de registo que dos quadros
influencia sentir que faz
indicam que o facto de poderá sentir que
parte da escola
não existirem quadro não faz parte na
como 1
poderá fazer com que os escola.
consequência de
Psicólogos não sintam P.6.24. P2
não estar no
que fazem parte da concorda com
quadro
escola. P.6.23.
Experiênci Professora já Encontram-se nesta P.6.43.
a das duas experienciou as categoria as unidades de Experienciou as
situações duas situações do registo que mencionam o duas situações
1
do psicólogo fazer ou facto de um participante [Psicólogo no
psicólogo não parte do já ter experienciado as quadro ou
fazer ou quadro duas situações, de contratado].

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

não parte trabalhar com um


do quadro Psicólogo que pertencia
ao quadro e de ter
trabalhado com um que
era contratado.
Esta categoria P.6.46. Já esteve
compreende as unidades numa escola onde
1
de registo que a Psicóloga fazia
Psicóloga fazia mencionam a experiência parte do quadro.
parte do quadro de participantes que P.6.47. Psicóloga
estiveram em escolas fazia parte da
1
onde a Psicóloga fazia escola há vários
parte do quadro. anos.
Incluem-se nesta
categoria as unidades de
Situação em que a registo que indicam a P.6.44. Psicóloga
Psicóloga não situação da Psicóloga do do agrupamento
1
pertencia ao agrupamento de um de P5 não faz parte
quadro participante que não do quadro.
pertence ao quadro de
escola.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
Contrato da de registo que referem P.6.45. Contrato
Psicóloga é que o contrato da da Psicóloga é
1
renovado Psicóloga do renovado
anualmente agrupamento do anualmente.
participante é renovado
anualmente.
Esta categoria inclui as P.6.48. É raro as
Situação do unidades de registo que Psicólogas
1
Psicólogo mencionam o facto de o estarem no
pertencer ao Psicólogo Escolar quadro.
quadro de escola é pertencer aos quadros de P.6.49. Há alguns
pouco frequente escola é ainda uma Psicólogos nos 1
situação pouco frequente, quadros.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

existindo ainda poucos P.6.50. [Situação


Psicólogos com esse de Psicóloga nos
1
estatuto. quadros] Era uma
escola Secundária.
Encontram-se nesta P.6.25. Psicólogo
categoria as unidades de terá de participar
1
registo onde é defendido nos grupos de
Ao pertencer ao que ao pertencer ao escola.
quadro a quadro, o Psicólogo P.6.33. Participar
Psicóloga teria de pertenceria à escola, nas atividades da 1
pertencer à escola sendo assim necessário escola.
que participasse nos P.6.28. Psicólogo
grupos da escola e nas terá de pertencer à 1
atividades da mesma. escola.
As unidades de registo P.6.34. Psicóloga
que se encontram nesta não iria apenas aos
Ao pertencer ao
categoria mencionam que CT para justificar
quadro a
se pertencer ao quadro de reprovação ou
Tarefas da Psicóloga não iria
escola, a Psicóloga não aprovação dos 1
Psicóloga apenas a CT
iria apenas aos CT para alunos.
se justificar situações
justificar as aprovações P.6.35. P2
pertencer dos alunos
ou reprovações dos concorda com
ao quadro
alunos. P.6.34.
Nesta categoria P.6.26. Participar
Ao pertencer ao 1
encontram-se as unidades no departamento.
quadro a
de registo onde é referido
Psicóloga teria de
que se a Psicóloga P.6.27. Participar
participar no
pertencer ao quadro, no departamento
departamento de 1
também terá de participar de Educação
Educação
no departamento de Ed. Especial.
Especial
Especial.
Presença nos Encontram-se nesta P.6.83. Exemplo
quadros não categoria as unidades de de uma Psicóloga
alterará tipo de registo que referem que no quadro de uma 1
pedidos ao os pedidos realizados ao E.B. 2/3 durante
Psicólogo Psicólogo não se alterará 20 anos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

se este fizer parte do P.6.21. [Ao


quadro de escola. estarem nos
quadros] Os
1
pedidos não serão
diferentes dos
atuais.
Esta categoria P.6.89. Já esteve
compreende as unidades num agrupamento 1
Nas situações de registo que indicam sem Psicóloga.
onde não existe que quando não existe um P.6.90. Alunos
Psicóloga no Psicólogo avaliados em 1
Nas agrupamento permanentemente no clínicas externas.
situações alunos são agrupamento, os alunos
P.6.92. Alunos
onde não atendidos têm de ser atendidos
eram remitidos
existe externamente externamente, através do 1
pelos médicos de
Psicóloga médico de família ou em
família.
no clínicas externas.
agrupamen Incluem-se nesta P.6.91. Demora
1
to há mais categoria as unidades de nas avaliações.
demora nos Nas situações registo que apontam que
atendiment onde não existe quando não existe um
os Psicóloga no Psicólogo
P.6.93. Demora de
agrupamento há permanentemente no
meses para 1
mais demora nos agrupamento, situações
atendimentos.
atendimentos como as avaliações e os
atendimentos serão mais
demoradas.
Nesta categoria incluem-
Opiniões
Necessidad se as unidades de registo
distintas
e de mais que apontam a P.1.39. Deviam
relativame Necessidade de 2
Psicólogos necessidade dos ser 2 ou 3
nte ao ou 3 Psicólogos 1
nos agrupamentos terem 2 ou Psicólogos por
número de por agrupamento
agrupamen 3 Psicólogos, para agrupamento.
Psicólogos
tos colmatar as suas
necessários
necessidades.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Esta categoria refere-se


P.6.97. Um
Na unidade de às unidades de registo que
Psicólogo é
alunos cegos e de se mencionam o facto de
suficiente para a
baixa visão um para as necessidades da 1
unidade de alunos
Psicólogo é unidade de alunos cegos e
cegos e de baixa
suficiente de baixa visão, um
visão.
Psicólogo é suficiente.
Esta categoria
P.6.98.
compreende as unidades
Experiências
de registo que referem
Experiências diferentes.
que existem várias 2
diferentes P.6.99. P3
experiências no que se
concorda com
refere ao número
P.6.98.
necessário de Psicólogos.
Encontram-se nesta P.6.100. Um
categoria as unidades de Psicólogo não é
Um Psicólogo não registo que apontam que suficiente para o
é suficiente para o apenas um Psicólogo não grupo 910. 2
grupo 910 é suficiente para atender P.6.101. P2
às necessidades do grupo concorda com
910, de Ed. Especial. P.6.100.
P.1.12.
Esta categoria refere-se
Agrupamentos
às unidades de registo que 1
carecem de
denunciam a falta de Psicologia
Psicólogos nos
P.2.56. Uma
agrupamentos, uma vez
Psicóloga não é 1
Agrupamentos que enquanto alguns
suficiente.
carecem de agrupamentos não têm
P.6.56. Não é
Psicologia Psicóloga, em outros
possível a
seriam necessários mais
Psicóloga dividir- 1
ara que fosse possível
se por muitas
atender as várias escolas
escolas.
que constituem o
P.6.57. Uma
agrupamento. 1
Psicóloga para

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

tantas escolas é
pouco.
P.6.63. Uma
Psicólogo por
agrupamento já é
muito bom. 2
P.6.64. P2
concorda com
P.6.63.
P.6.94. Um
Psicólogo por
1
agrupamento é
pouco.
P.6.58. Uma
Psicóloga para
tantas escolas é
muito pouco. 2
P.6.59. P2
concorda com
P.6.58.
P.6.61. Um
Psicólogo é 1
pouco.
P.6.84. Após
mega agruparem
manteve-se 1
apenas uma
Psicóloga.
Incluem-se nesta
Psicóloga não categoria as unidades de P.9.18. Psicóloga
teria de ser registo que defendem que não teria de ser 1
permanente a Psicóloga não teria de permanente.
ser permanente.
Necessidad Necessidade de Esta categoria refere-se P.1.40. Devia ser
e de um Psicólogo às unidades de registo que um Psicólogo para 1
Psicólogo apenas para o 1.º aludem à necessidade de o 1.ºCiclo e

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

para cada Ciclo e Jardim de existir um Psicólogo no Jardim de


um dos Infância agrupamento apenas para Infância.
Ciclos o 1.º Ciclo. P.1.41. Devia ser
um Psicólogo para
auxiliar os 1
professores de
1.ºCiclo.
Incluem-se nesta
categoria as unidades de
Uma Psicóloga P.4.37. Uma
registo que denuncia que
para o 1.º Ciclo e Psicóloga para o
apenas uma Psicóloga no
para o Jardim de 1.º Ciclo e para o 1
agrupamento não é
Infância é Jardim de Infância
suficiente para o 1.º Ciclo
insuficiente. é insuficiente.
e para o Jardim de
Infância.
Esta categoria refere-se
Necessidade de P.1.42. Devia ser
às unidades de registo que
um Psicólogo para um Psicólogo para
aludem à necessidade de
auxiliar os ajudar os
existir um Psicólogo no 1
professores de professores de
agrupamento apenas para
Educação Educação
auxiliar os Professores de
Especial Especial.
Ed. Especial
Esta categoria
compreende as unidades
Psicóloga P.4.36. Psicóloga
de registo que indicam
precisava de mais necessitava de 1
que a Psicóloga
tempo mais.
necessitava de mais
Psicólogos tempo na escola.
estão Nesta categoria P.6.95.
sobrecarre encontram-se as unidades Demasiados
1
gados de registo que denuncia a alunos apenas para
Psicólogos sofrem
sobrecarga sofrida pela um Psicólogo.
uma sobrecarga de
Psicóloga, uma vez que P.6.76. Um
alunos
em cada contexto escolar Psicólogo para
1
os Psicólogos deparam-se cerca de mil ou
com muitos alunos e/ou dois mil alunos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

muitas escolas, e em P.6.77.


algumas situações, os Impossibilidade
1
Psicólogos trabalham em de uma Psicóloga
mais que um para tantos alunos.
agrupamento. P.6.78.
1
Sobrecarga.
P.6.66. Vários
agrupamentos é
uma sobrecarga
para apenas uma
2
pessoa.
P.6.67. P3
concorda com
P.6.66.
P.6.65. Há
Psicólogos que
trabalham em 1
vários
agrupamentos.
Esta categoria refere-se
Atualmente P.6.80.
às unidades de registo que
Psicólogo Escolar [Atualmente] não
classificam o trabalho 1
não é um trabalho é um trabalho
atual do Psicólogo como
justo. justo.
injusto.

Nesta categoria
encontram-se as unidades
Psicóloga dá P.2.59. Psicóloga
Pedidos à de registo que referem
resposta aos responde aos 1
Psicóloga e que a Psicóloga dá
pedidos pedidos.
a sua resposta aos pedidos que
capacidade são feitos.
de resposta Serviços de Esta categoria P.5.171. Serviços
Psicologia não compreende as unidades de Psicologia não 1
podem recusar de registo que referem podem recusar

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

porque são que por serem porque são


contratados contratados, os contratados.
Psicólogos não podem
recusar as tarefas que lhe P.5.172. Serviço
são pedidas que realize no de Psicologia tem
contexto escolar. de fazer tudo o que
é solicitado. 2
P.5.173. P2
concorda com
P.5.172.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
Existência de P.2.58. Muitos
de registo que denunciam
muitos pedidos de pedidos de 1
a existência de muitos
avaliação avaliação.
pedidos de avaliação pela
Psicóloga.
P.2.60. Pedidos
desnecessários
poderão ser perda 1
de tempo [para a
Elevado Psicóloga].
número de Esta categoria P.5.176. Serviços
solicitaçõe compreende as unidades de Psicologia
s para a de registo que poderão verificar
Pedidos 1
Psicóloga mencionam o facto de ao que poderiam
desnecessários
Escolar responder a pedidos estar a fazer outra
poderão ser perda
necessários, a Psicóloga tarefa.
de tempo para a
poderá estar a perder P.5.174. Serviços
Psicóloga
tempo que poderia de Psicologia
utilizar para outros poderão ver que 1
assuntos. estão a perder
tempo.
P.5.175. Serviços
de Psicologia
1
poderão verificar
que aquele não

Página 26 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

deveria ser o aluno


a observar.
P.6.62. Quando
existe Psicólogo é
1
solicitado para
Encontram-se nesta tudo.
categoria as unidades de P.5.169. Serviços
Elevado número
registo que denunciam o de Psicologia são
de solicitações 1
elevado número de constantemente
para o Psicólogo
pedidos que a Psicóloga “bombardeados”.
recebe. P.5.170.
Insistência para
1
observar vários
alunos.
P.6.68. Psicóloga
pode não
conseguir dar
Esta categoria inclui as resposta a todas as
Psicóloga Escolar 2
unidades de registo que situações.
poderá não
mencionam que a P.6.69. P4
conseguir dar
Psicóloga poderá não concorda com
resposta a todos os
conseguir dar resposta a P.6.68.
pedidos
todas as solicitações. P.1.17. Possível
falta de tempo
1
para outras áreas
importantes.
Necessidade dos Incluem-se nesta
pedidos para a categoria as unidades de
Psicóloga Escolar registo que aludem à P.6.70.
serem necessidade das tarefas Necessidade de 1
selecionados para solicitadas à Psicóloga selecionar.
aumentar a sua Escolar serem
eficácia selecionadas.
Serviço de Serviço de P.9.124. Serviço
Psicologia Psicologia não Esta categoria de Psicologia não 1
não está a está a dar resposta compreende as unidades está a dar resposta.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

dar de registo que denunciam


resposta que o facto do Serviço de
devido aos Psicologia não estar a
encaminha conseguir dar resposta a
mentos todas as solicitações.
errados Nesta categoria
encontram-se as unidades
Falta de resposta P.9.125. Falta de
de registo que denunciam
para as crianças resposta pois as
a falta de resposta para as
com dificuldades crianças que não
crianças com
resulta na sua são bons alunos 1
dificuldades, e de como
orientação para os são orientados
esta lacuna resulta na
Serviços de para os Serviços
orientação desses alunos
Psicologia de Psicologia
para os Serviços de Ed.
Especial.
P.9.126. Falta de
resposta pois as
crianças que não
Incluem-se nesta são bons alunos
categoria as unidades de são orientados
Falta de resposta
registo que referem o para a Educação
para as crianças
facto da resposta aos Especial.
com dificuldades
alunos com mais P.9.127. P2
resulta na sua 4
dificuldade está a faltar, concorda com
orientação para a
pois o resultado dessa P.9.126.
Educação
lacuna é a orientação P.9.128. P4
Especial
destes alunos para a Ed. concorda com
Especial. P.9.126.
P.9.129. P5
concorda com
P.9.126.
Incluem-se nesta P.6.51. [Escola
Num universo
categoria as unidades de Secundária] É
mais pequeno o 1
registo onde é defendido uma universo mais
serviço de
que num espaço mais pequeno.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Psicologia seria reduzido (como de uma P.6.52. Universo


mais eficaz Escola Secundária), a mais pequeno 1
prática do Psicólogo seria funciona melhor.
mais eficaz, pois teria P.6.53. [No
mais tempo para tudo e universo mais
mais autoridade. pequeno]
1
Psicóloga tem
mais tempo para
tudo.
P.6.54. [No
universo mais
pequeno] 1
Psicóloga tem
mais autoridade.
Nesta categoria P.5.230. Psicóloga
encontram-se as unidades não vai trabalhar 1
de registo que apontam Braille.
que determinadas áreas
Tarefas que a não são de intervenção da
P.5.64. Área dos
Psicóloga não vai Psicóloga Escolar, sendo
cegos poderia
desempenhar mencionados os alunos
referir mais aos
cegos e de baixa visão,
Tarefas clínicos. 2
Atribuição que são mais de
que não se P.5.65. P3
de tarefas acompanhamento clínico,
incluem concorda com
ao não sendo também o
nas do P.5.64.
Psicólogo Psicólogo Escolar a
Psicólogo
Escolar trabalhar o Braille.
Escolar
Esta categoria inclui
unidades de registo que P.5.189. Não
Sugestões mencionam a opinião de visualiza o serviço
pedagógicas não participantes que no que de Psicologia
1
são tarefa do se refere à sugestão de como forma de dar
Psicólogo medidas pedagógicas, receitas
estas não são tarefa do pedagógicas.
Psicólogo Escolar.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Nesta categoria P.4.71. Avaliação


encontram-se as unidades da área da saúde
1
Avaliação de de registo que referem realizada por
áreas mais que quando se trata da outros técnicos.
relacionadas com avaliação de áreas mais
clínica não é tarefa relacionadas com clínica, P.4.72. Avaliação
do Psicólogo já não se considera uma do foro clínico
1
Escolar tarefa do Psicólogo realizada por
Escolar, mas sim de outros técnicos.
outros técnicos.
Nesta categoria integram-
Psicóloga do se as unidades de registo
P.7.33.Psicóloga
agrupamento não que referem que a
não está colocada
foi colocada para Psicóloga não foi 1
para dar
fazer colocada no agrupamento
acompanhamento.
acompanhamento para realizar
acompanhamentos.
Tarefas da P.7.41. Não é esse
Psicóloga o papel da
1
do Psicóloga do
agrupamen agrupamento.
to não Incluem-se nesta
P.7.29. Psicóloga
inclui o categoria as unidades de
não pode dar 1
acompanha Psicóloga do registo que referem que o
acompanhamento.
mento de agrupamento não Psicólogo do
alunos pode fazer agrupamento não deve P.7.42. Psicóloga
acompanhamento fazer acompanhamentos, do agrupamento
1
não é esse o seu papel no não pode dar
agrupamento. acompanhamento.
P.7.34. Psicóloga
não pode fazer 1
acompanhamento.

Página 30 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.7.28.
Professores de
Esta categoria inclui as Professores de
Educação
unidades de registo onde Educação
Especial não
é sugerido que nem se Especial não
colocam a
coloca a possibilidade da colocam a 1
possibilidade do
Psicóloga do possibilidade do
Psicólogo fazer
agrupamento realizar Psicólogo fazer
acompanhamento
acompanhamentos. acompanhamento
s
s.
Esta categoria
compreende as unidades P.5.6.
Função do de registo que Relativamente à
Psicólogo é um mencionam que no que se função do 1
assunto extenso refere à função do Psicólogo há
Psicólogo haveria muito muito que falar.
que falar.
Incluem-se nesta
categoria as unidades de
Psicóloga para P.3.45. Psicólogo
registo que apontam que a
contornar alguns para contornar 1
Psicóloga na escola é
assuntos alguns assuntos.
Tarefas necessária para contornar
atribuídas alguns assuntos.
ao P.5.72. Psicólogo
Psicólogo para bem-estar.
As unidades de registo
P.5.73. P2 2
que compõem esta
concorda com
categoria aludem à
P.5.72.
Situações opinião dos docentes de
P.9.23. Psicóloga
emocionais são que a intervenção em
para trabalhar
tarefa do situações onde a
fator emocional
Psicólogo problemática/dificuldade
nos alunos que
se encontra ao nível 2
necessitam.
emocional, é tarefa do
P.9.24. P1
Psicólogo Escolar.
concorda com
P.9.23.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.4.87.
Problemáticas
emocionais são 1
acompanhados
pela Psicóloga.
P.4.88. Psicóloga
acompanha casos
do âmbito
emocional. 2
P.4.89. P2
concorda com
P.4.88.
P.5.2. Psicólogo
vai mais à parte da
1
Psicologia das
emoções.
Incluem-se nesta
Trabalho do P.1.20. Própria
categoria as unidades de
Psicólogo Escolar problemática dos
registo que indicam que o
poderá não se alunos poderá não
trabalho do Psicólogo 1
limitar à própria ser a única área de
Escolar poderá não se
problemática dos trabalho do
limitar à própria
alunos Psicólogo Escolar.
problemática dos alunos.
Inclui-se nesta categoria
Avaliação
as unidades de registo que P.5.192. Psicólogo
emocional como
indicam a avaliação avalia do ponto de 1
tarefa do
emocional tarefa do vista emocional.
Psicólogo
Avaliação Psicólogo Escolar.
como Encontram-se nesta P.4.73.
tarefa do Avaliação do categoria as unidades de Desenvolvimento
Psicólogo desenvolvimento registo que mencionam a cognitivo tem de 1
cognitivo é tarefa avaliação do ser avaliado pelo
do Psicólogo desenvolvimento Psicólogo.
Escolar cognitivo como tarefa do P.5.193. Psicólogo
1
Psicólogo Escolar. avalia o

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

desenvolvimento
cognitivo.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
Avaliação das
de registo que apontam a P.5.69. Psicólogo
competências do
avaliação de para avaliar 1
aluno é tarefa do
competências dos alunos capacidades.
Psicólogo Escolar
como tarefa do Psicólogo
Escolar.
Incluem-se nesta
Avaliação poderá categoria as unidades de
P.3.52. Avaliação
não ser a tarefa registo onde é ponderado
pode não ser o 1
mais importante que a avaliação poderá
mais importante.
do Psicólogo não ser a tarefa mais
importante do Psicólogo.
Esta categoria inclui as
P.5.70. Psicólogo
Psicólogo para unidades de registo que
para fazer com
auxiliar os vários apontam que uma das
que os vários
agentes a trabalhar tarefas do Psicólogo
agentes saibam 1
com as passa por auxiliar os
trabalhar com as
competências do vários agentes educativos
capacidades do
aluno a trabalhar com as
aluno.
competências do alunos.
P.6.71. Não se
As unidades de registo
Tarefas do limita à Educação 1
que constituem esta
Psicólogo Escolar Especial.
categoria referem que as
não se limitam à P.6.75. Outras
tarefas do Psicólogo
Educação problemáticas que
Escolar na escola não se 1
Especial não a Educação
limitam à Ed. Especial.
Especial.
Esta categoria inclui as
unidades de registo que P.7.18.
Secundariamente
sugerem que a Secundariamente 1
intervenção
intervenção é um papel intervenção.
secundário do Psicólogo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

A presente categoria é
P.4.69. Psicólogo
Psicólogo constituída pelas
Educacional tem
Educacional tem unidades de registo que
muito trabalho
muito trabalho expressam o facto de o 1
com a Educação
com a Ed. Psicólogo Educacional
Especial na
Especial ter muito trabalho com a
escola.
Ed. Especial na escola.
P.1.15.Psicólogas
são apenas para
1
testes vocacionais
para o 9.º ano.
P.1.16. Principal
1
Incluem-se nesta tarefa é OV.
categoria as unidades de P.6.72. Também
Principal tarefa do
registo que indicam a tem a Orientação 1
Psicólogo Escolar
Orientação Vocacional Vocacional.
é a O.V.
como principal tarefa do P.6.73. Orientação
Psicólogo Escolar. Vocacional
também é
importante. 2
P.6.74. P2
concorda com
P.6.73.
P.1.24. Psicóloga
para ajudar os 1
professores.
Psicóloga
Esta categoria refere-se P.3.3. Ajuda os
para
às unidades de registo que Professores de
auxiliar Psicóloga para 1
apontam que o auxílio aos Educação
Professore ajudar os
Professores inclui-se nas Especial.
s de professores.
tarefas da Psicóloga P.3.9. Apoio da
Educação
escolar. Psicóloga poderia
Especial
auxiliar num 1
trabalho melhor
dos professores de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Educação
Especial.

P.3.11. Apoio da
Psicóloga poderia
auxiliar os
professores de
1
Educação
Especial e pais
Nesta categoria
independentement
encontram-se as unidades
Psicóloga para e da problemática.
de registo que a
realizar a ligação P.3.4. Ajuda os
realização da liação entre
com os Professores de
outros elementos do
Professores de Educação 1
contexto e os Professores
Educação Especial com os
de Ed. Especial inclui-se
Especial pais.
nas tarefas da Psicóloga
P.9.16.
escolar.
Importância da
Psicóloga na
ligação com os 1
Professores de
Educação
Especial.
Esta categoria P.9.17. Psicóloga
compreende as unidades para esclarecer
de registo que apontam o dúvidas aos
1
esclarecimento de Professores de
Psicóloga para
dúvidas como um dos Educação
esclarecer dúvidas
Psicóloga papéis da Psicóloga, Especial.
para nomeadamente esclarecer P.9.19. Psicóloga
orientar dúvidas aos Professores para esclarecer 1
de Ed. Especial. dúvidas.
Nesta categoria P.9.20. Psicóloga
1
Psicóloga para encontram-se as unidades para orientar.
orientar de registo onde se refere P.9.22. Psicóloga
1
que um dos papéis da para orientar

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Psicóloga na escola se forma a trabalhar


prende com a orientação, as relações.
nomeadamente orientar
como trabalhar as
relações.
Incluem-se nesta
categoria as unidades de
P.9.21. Psicóloga
Psicóloga para registo que referem a
para sugestão de 1
sugerir estratégias sugestão de estratégias
estratégias.
como uma das tarefas da
Psicóloga.
P.9.25. Psicóloga
Esta categoria inclui as 1
dá indicações.
unidades de registo onde
P.9.26. Psicóloga
é indicado que um dos
dá indicações do 1
Psicóloga para dar papéis da Psicólogo se
que se deve fazer.
indicações prende com dar
P.9.27. Psicóloga
indicações sobre o que se
dá indicações da
deve fazer com 1
pertinência de
determinadas situações.
tocar no assunto.
P.1.25. Psicóloga
As unidades de registo para lidar com os
1
que constituem esta pais.
Psicóloga para categoria referem-se à P.1.26. P.1.22.
realizar a ligação realização da ligação P.9.15.
com os pais entre a escola e os pais Importância da
como um dos papéis do Psicóloga para 1
Psicólogo Escolar. fazer a ligação
com os pais.
Encontram-se nesta P.1.23. Luto dos
categoria as unidades de pais poderá ser
1
Psicóloga para registo que indicam o trabalhado com a
auxiliar os pais auxílio dos pais como um Psicóloga.
dos papéis do Psicólogo P.1.22. Pais ainda
1
Escolar. não fizeram luto.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.1.35. Falta de
1
aceitação dos pais.
P.1.30. Pais
poderão precisar
1
do auxílio da
Psicóloga.
P.5.59. Compete
ao Psicólogo da
1
escola estar no
diagnóstico.
P.5.63.Quando
refere a
necessidade
constante do 1
diagnóstico do
Psicólogo não se
refere aos clínicos.
P.5.39. Papel do
Psicólogo é muito 1
Esta categoria apresenta
Diagnóstico de diagnóstico.
as unidades de registo que
referido como um P.5.60. Refere
apontam o diagnóstico
dos papéis do frequentemente
como um dos papéis do
Psicólogo Escolar presença do 1
Psicólogo Escolar.
Psicólogo no
diagnóstico.
P.5.61. Referir
frequentemente a
presença do
Psicólogo no 1
diagnóstico deve
ser defeito
profissional.
P.5.62. Precisa
constantemente do
1
diagnóstico do
Psicólogo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Esta categoria
compreende as unidades
Psicólogo deve
de registo que referem a P.3.55. Importa a
realizar
realização de estimulação estimulação 1
estimulação
cognitiva como um dos cognitiva.
cognitiva
deveres do Psicólogo
Escolar.
Nesta categoria
Psicólogo deve P.3.54. Importa
encontram-se as unidades
intervir intervir
de registo que referem
diretamente em diretamente com a
que o Psicólogo deverá 1
determinadas criança em
intervir diretamente com
áreas com a determinadas
a criança, em
criança áreas.
determinadas áreas.
Incluem-se nesta
Psicólogo deve categoria as unidades de P.3.53. Importa
trabalhar com a registo que referem o trabalhar com a 1
criança dever do Psicólogo de criança.
trabalhar com a criança.
P.3.56. Importa a
intervenção nos
1
Esta categoria inclui as problemas
unidades de registo que comportamentais.
apontam que o papel do P.5.41. Papel do
Papel do
Psicólogo passa pela Psicólogo também 1
Psicólogo inclui a
intervenção junto dos é de intervenção.
intervenção
alunos, nomeadamente P.3.63. Concorda
nos problemas com a necessidade 1
comportamentais. de intervenção.
P.5.71. Psicólogo
1
para intervenção.
Realização Colocar a Professora de Nesta categoria P.7.37. P5 não
de hipótese de Educação encontram-se as unidades concorda que não
acompanha acompanha Especial não de registo que mostram se fazem 2
mento de mento pela concorda que a que nem todos os acompanhamento
alunos pela Psicóloga Psicóloga do participantes concordam s.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Psicóloga agrupamento não que a Psicóloga do P.7.38. P4


do faça agrupamento não faça concorda com
agrupamen acompanhamento acompanhamentos. P.7.37.
to s
Esta categoria inclui as
Professora de
unidades de registo onde
Educação
é exposto que a
Especial coloca a P.7.30. P5 pensa
Professora de Ed.
hipótese de em
Especial coloca a 1
acompanhamento acompanhamento
hipótese de
pela Psicóloga pela Psicóloga.
acompanhamento pela
com os seus
Psicóloga para os alunos
alunos
que considera necessário.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
Acompanhamento P.7.40.Acompanh
de registo que salientam a
pela Psicóloga é amento é 1
indispensabilidade do
essencial essencial.
acompanhamento dos
alunos pela Psicóloga.
Incluem-se nesta P.7.31.
categoria as unidades de Necessidade do
Professores de
registo que referem que suporte do
Educação 1
os Professores de Psicólogo reside
Especial solicitam
Educação Especial no
Psicóloga para
solicitam o serviço da acompanhamento.
acompanhamento
Psicóloga para o P.7.35. Por vezes
de alunos
acompanhamento de solicitam 1
alunos. acompanhamento.
Encontram-se nesta
categoria as unidades de P.7.32.Psicóloga
Psicóloga realiza
registo que indicam que a Escolar faz 1
acompanhamento
Psicóloga realiza acompanhamento.
acompanhamentos.
As unidades de registo P.7.36. Ocorrem
Ocorrência de
que constituem esta acompanhamento 1
acompanhamento
categoria referem-se à s esporádicos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

esporádicos pela ocorrência de


Psicóloga acompanhamentos
esporádicos pela
Psicóloga.
Incluem-se nesta
Caracterização da categoria as unidades de P.5.3. Psicologia
pessoa inclui-se registo que apontam a debruça-se na
1
na área de trabalho caracterização da pessoa caracterização da
da Psicologia como uma das áreas de pessoa.
Áreas de
trabalho da Psicologia.
trabalho da
Incluem-se nesta
Psicologia
Trabalho com o categoria as unidades de
P.5.4. Psicologia
aluno inclui-se na registo que apontam o
poderá trabalhar 1
área de trabalho da trabalho com o aluno
com o aluno.
Psicologia como uma das áreas de
trabalho da Psicologia.
P.6.81. Psicólogos
já foram apenas
Esta categoria para Orientação
Anteriormente
compreende as unidades Vocacional. 2
tarefa do
de registo que apontam P.6.82. P2
Psicólogo estava
que em anos anteriores, concorda com
mais relacionada
as tarefas dos Psicólogos P.6.81.
apenas com a
Situação estavam mais P.9.4. Primeira
Orientação
do relacionadas apenas com Psicóloga
Vocacional
Psicólogo a Orientação Vocacional. trabalhava mais 1
Escolar há com Orientação
alguns Vocacional.
anos atrás P.9.9. Psicóloga
Nesta categoria incluem-
mais presencial
se as unidades de registo 1
Psicóloga mais com alunos com
que apontam que em anos
presencial com os problemas.
anteriores, o Psicólogo
alunos com P.9.10. Psicóloga
estava mais presente no
problemas foi mais presencial
que se refere ao alunos 1
com os alunos
com problemas, que em
com deficiências.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

outros assuntos do
contexto escolar.
Esta categoria contém as
unidades de registo que P.5.50. Psicólogo
referem que os não tem de saber
Psicólogo não tem
Psicólogos não têm a metodologias de
a obrigação de
obrigação de ter intervenção ao
possuir 2
conhecimentos ao nível nível pedagógico.
conhecimentos ao
pedagógico, P.5.51. P2
nível pedagógico
nomeadamente as concorda com
metodologias de P.5.50.
intervenção a esse nível.
Incluem-se nesta
categoria as unidades de
registo que mencionam o
Psicólogo possui
facto de o Psicólogo ter P.5.52. Psicólogo
conhecimentos ao 1
conhecimentos sabe de testes.
nível de testes
Conhecime relacionados com os
ntos do testes a aplicar aos alunos
Psicólogo para as avaliações.
Encontram-se nesta
Psicólogo possui categoria as unidades de
P.5.53. Psicólogo
conhecimento ao registo que mencionam o
tem conhecimento
nível das facto de o Psicólogo ter 1
das capacidades
competências dos conhecimentos
dos alunos.
alunos relacionados com as
competências dos alunos.
Nesta categoria
Psicólogo possui encontram-se as unidades P.5.54. Psicólogo
conhecimentos de registo que aludem ao sabe de interações
sobre o necessário facto dos Psicólogos a estabelecer para
1
para o possuírem os um
desenvolvimento conhecimentos desenvolvimento
com sucesso relacionados com o com sucesso.
necessário para o

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

desenvolvimento com
sucesso.

Psicóloga do Incluem-se nesta


P.1.18. Muito
Importânci agrupamento ir ao categoria as unidades de
importante irem
a da Jardim de Infância registo que apontam a 1
ao Jardim-
Psicóloga é muito importância da Psicólogo
Infância.
nos importante ir ao Jardim de Infância.
primeiros Encontram-se nesta
Psicóloga do
anos da categoria as unidades de P.1.19. Muito
agrupamento ir ao
criança na registo que apontam a importante irem 1
1.º Ciclo é muito
escola importância da Psicólogo ao 1.º Ciclo.
importante
ir ao 1.º Ciclo.
Incluem-se nesta
categoria as unidades de
Autoridade do P.6.55.
registo que mencionam
Psicólogo é Autoridade é 1
que a autoridade do
variável variável.
Psicólogo no contexto
escolar é variável.
P.1.38. Psicólogo
Nesta categoria incluem- poderá não ter
se as unidades de registo disponibilidade 1
Psicólogo poderá
que apontam a [para a Educação
não estar
possibilidade do Especial].
direcionado para a
Psicólogo Escolar não P.1.37. Psicólogo
Educação
estar direcionado para poderá não estar
Especial
trabalhar no âmbito da direcionado [para 1
Ed. Especial. a Educação
Especial].
Incluem-se nesta
Situações de crise P.9.68. Situações
categoria as unidades de
podiam de crise podiam 1
registo referentes ao facto
influenciar influenciar
que situações onde os

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

avaliação alunos estavam em crise avaliação


psicológica. podiam influenciar a psicológica.
avaliação psicológica.

Esta categoria
Importância do compreende as unidades
Jardim de Infância de registo que apontam o P.1.31. Jardim de
na deteção de facto do Jardim de Infância é 1
situações de Ed. Infância ser fundamental fundamental.
Especial na deteção de situações
de Ed. Especial.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
Importânci Importância do 1.º
de registo que apontam o P.1.32. 1.º Ciclo é
a dos Ciclo na deteção
facto do 1.º Ciclo ser principalmente 1
primeiros de situações de
fundamental na deteção fundamental.
anos no Ed. Especial
de situações de Ed.
Educação ensino para
Especial.
Especial a deteção
Incluem-se nesta
de
categoria as unidades de
situações
registo que referem que a
de Ed.
Especial sinalização tardia dos
Sinalização tardia P.1. 33. Alunos
alunos que apresentam
dos alunos será sinalizados no 4.º
N.E.E. poderá ser
prejudicial para o ano não
prejudicial para o seu 1
seu conseguem
desenvolvimento
desenvolvimento completar o 5.º
académico, por exemplo,
académico ano.
se apenas são sinalizados
no 4.º ano poderão não
conseguir completar o 5.º
ano.

Página 43 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.5.167.
Professores de
Educação
Incluem-se nesta
Especial são 1
Professores de Ed. categoria as unidades de
respeitados por
Especial do registo que exprimem que
todo o
agrupamento são os Professores de Ed.
agrupamento.
respeitados por Especial são respeitados
todos pelos vários elementos do P.5.1698. Todo o
agrupamento. agrupamento ouve
os Professores de 1
Educação
Especial.
Relação da P.5.162. Grande
Ed. espaço para a
Situação Educação
Especial 1
atual da Especial não
com
Educação Nesta categoria acontece em todos
restante
Especial e encontram-se as unidades os agrupamentos.
agrupamen
dos seus de registo que denunciam P.5.181. Educação
to
professores que o estado da Ed. Especial ainda tem
1
Estado da Ed. Especial ainda não é o um espaço a
Especial ainda não ideal em todos os conquistar.
é o ideal em todos contextos escolares, pois P.5.164.
os contextos em alguns agrupamentos Agrupamento de
escolares a Ed. Especial ainda P2 a Educação 1
depende das expressões Especial depende
ou ainda não são das expressões.
considerados um P.5.165.
departamento. Departamento de
Educação
1
Especial ainda não
pode dizer que
está bem.
Professore Professores de Ed. Incluem-se nesta P.3.77. Ensino
1
s de Ed. Especial vistos categoria as unidades de Regular vê nos

Página 44 de 149
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Especial pelo Ensino registo que expõem que Professores de


vistos Regular como os Professores de Educação
como alguém que Educação Especial são Especial alguém
alguém que trabalha com vistos pelo Ensino que trabalha com
trabalha casos graves Regular como o casos graves.
com profissional que trabalha
determinad com casos graves.
os casos Encontram-se nesta
relacionad Professores de Ed. categoria as unidades de P.3.78. Ensino
os com a Especial vistos registo que expõem que Regular considera
aprendizag pelo Ensino os Professores de Professores de
em Regular como Educação Especial são Educação
1
alguém que vistos pelo Ensino Especial alguém
trabalha com Regular como o que trabalha com
alunos que não profissional que trabalha os alunos que não
aprendem com alunos que não aprendem.
conseguem aprender.
P.2.95.
Professores de
Educação
1
Especial muito
isolados
Esta categoria inclui as
atualmente.
unidades de registo que
Atualmente os P.2.96.
Atual denunciam que
Professores de Ed. Professores de
isolamento atualmente os
Especial Educação
dos Professores de Ed.
encontram-se Especial muito
Professore Especial estão muito
muito isolados sozinhos.
s de Ed. isolados no contexto
P.2.97. P5 3
Especial escolar.
concorda com
P.2.96.
P.2.98. P2
concorda com
P.2.96.
Professores de Ed. Nesta categoria P.2.53.
3
Especial não encontram-se as unidades Professores de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

podem trabalhar de registo que apontam Educação


isoladamente que não é possível os Especial não
Professores de Ed. podem trabalhar
Especial trabalharem sozinhos.
isoladamente. P.2.54. P2
concorda com
P.2.53.
P.2.55. P5
concorda com
P.2.53.
P.2.99. Falta de
orientação para os
Professores de 1
Educação
Especial.
Incluem-se nesta P.2.100.
categoria as unidades de Aparentemente
registo que denunciam a cada agrupamento
Ausência de uma
existência de uma faz o que quer. 2
legislatura que
legislatura que oriente P.2.101. P2
Ausência oriente
eficazmente a Ed. concorda com
de eficazmente a Ed.
Especial em cada P.2.100.
legislatura Especial
agrupamento, pelo que P.2.104. Cada
que oriente
cada um acaba por fazer o agrupamento faz
eficazment 1
que quer. “o que bem
e a Ed.
entende”
Especial
P.2.105. [cada
agrupamento vai
1
fazendo] o que lhe
é permitido fazer.
Nesta categoria P.2.102. Lei
Legislatura encontram-se as unidades permite muita
relativa à Ed. de registo que indiciam abertura.
2
Especial é muito que a legislatura referente P.2.103. P2
ampla à Ed. Éspecial é mutio concorda com
ampla, permitindo dessa P.2.102.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

forma muita abertura na


sua aplicação.

Encontram-se nesta
Necessidade de categoria as unidades de
esperar pelo ano registo que apontam que é P.2.106. Esperar
letivo seguinte necessário esperar pelo pelo que vai surgir
1
para verificar ano seguinte para saber o no ano letivo
alterações na que vai surgir na seguinte.
legislatura legislatura relacionada
com Ed. Especial.

P.5.14. Professor é
Nesta categoria incluem- simultaneamente 1
É esperado que o se as unidades de registo profissional e pai.
professor seja que referem que é P.5.21. Ideia que
simultaneamente esperado do professor professor tem de 1
Tarefas profissional e que este seja ser pai.
que é pai/mãe simultaneamente P.5.22. Ideia que
Atribuição
esperado profissional e pai/mãe. professor tem de 1
de tarefas
que o ser mãe.
ao
Professor Esta categoria inclui as
Professor É esperado que o
de Ed. unidades de registo que P.5.15. Professor é
de Ed. professor seja
Especial indicam que os simultaneamente
Especial simultaneamente 1
desempenh professores sejam profissional e
profissional e
e simultaneamente médico.
médico
profissionais e médicos.
Nesta categoria P.5.16. Professor é
É esperado que o
encontram-se as unidades simultaneamente
professor seja 2
de registo que apontam profissional e
simultaneamente
que é esperado que o Psicólogo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

profissional e professor seja P.5.17. P2


Psicólogo simultaneamente concorda com
profissional e Psicólogo. P.5.16.
P.5.23. Ideia que
professor tem de 1
ser Psicólogo.
P.5.20. Ideia que
Esta categoria
tem de
compreende as unidades
desempenhar 1
de registo que referem a
Existência da esses vários
existência da ideia que os
ideia que os papéis.
professores devem
professores devem P.5.18. Alguns
desempenhar vários
desempenhar professores
papeis, nomeadamente
vários papéis pensam que
desempenhar vários 1
devem
simultaneamente com o
desempenhar os
de professor.
vários papéis.
Incluem-se nesta
P.4.85.
Desenvolvimento categoria as unidades de
Desenvolvimento
com os alunos é registo que se referem ao
com os alunos são
uma tarefa mais desenvolvimento dos
Trabalho mais os 1
dos Professores de alunos como uma tarefa
efetivo Professores de
Educação mais do Professor de Ed.
com os Educação
Especial Especial que do
Tarefas alunos é Especial.
Psicólogo.
desempenh tarefa dos
Nesta categoria
adas pelos Professore Professores de P.4.86.
encontram-se unidades
Professore s de Educação Professores de
de registo que apontam
s de Ed. Educação Especial Educação
que os Professores de Ed.
Especial Especial desenvolvem Especial 1
Especial desenvolvem
trabalho mais desenvolvem o
trabalho mais efetivo com
efetivo com os trabalho efetivo
os alunos que os
alunos com os alunos.
Psicólogos.
Professor de Incluem-se nesta P.3.74. Função
Educação categoria as unidades de dos Professores de 1
Especial tem a registo que indicam que é Educação

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

função de ser mais e os Professores de Ed. Especial de ser


ativo na área Especial têm a função de mais ativo na área.
ser mais ativos na área de
Ed. Especial.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
P.5.29. Professor
Professor tem de de registo que expressam
tem de ser 1
ser pedagogo que ser pedagogo como
pedagogo.
uma das tarefas do
Professor.
Esta categoria P.5.25. Professor
compreende as unidades só tem de ser 1
Professor só tem de registo que expressam professor.
de ser professor que saber ser professor P.5.26.
como uma das tarefas do Atualmente são 1
Professor. assim.
Nesta categoria incluem-
se as unidades de registo P.5.30. Professor
Professor tem de
que referem saber ensinar tem de saber 1
saber ensinar
como uma das tarefas do ensinar.
Professor.
P.5.34. Professor
Esta categoria inclui as
tem de saber como
Professor tem de unidades de registo que
trabalhar com os
saber como referem que saber como
alunos. 2
trabalhar com os trabalhar com os alunos é
P.5.35. P2
alunos uma das tarefas do
concorda com
professor.
P.5.34.
P.5.33. Professor
Incluem-se nesta
tem de saber qual
categoria as unidades de
Professor tem de o objetivo que o
registo que apontam o
conhecer aluno consegue
conhecimento das 2
competências do estar.
competências do aluno
aluno P.5.31. P2
como tarefa do professor
concorda com
de Ed. Especial.
P.5.30.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.5.32. Professor
tem de saber 1
estado do aluno.
As unidades de registo P.5.36. Tentar
incluídas nesta categoria chegar a uma meta
1
Trabalhar para referem-se à tarefa de definida pelos
atingir as metas trabalhar para atingir as programas.
definidas pelos metas definidas pelos P.5.37. Professor
1
programas é uma programas, vai definir.
das tarefas dos nomeadamente definir ou
Professores de Ed. redefinir essas metas,
P.5.38. Professor
Especial como uma das tarefas dos 1
vai redefinir.
Professores de Ed.
Especial
Esta categoria inclui as
unidades de registo que
referem situar a criança,
Situar a criança é P.5.40. Professor
ou seja, saber em que
uma tarefa do de Educação
nível esta se encontra ao 1
Professor de Ed. Especial para
nível pedagógico, como
Especial situar a criança.
uma das tarefas do
Professor de Ed.
Especial.
Incluem-se nesta
Saber como categoria as unidades de P.5.49.
intervir é uma registo que apontam Professores
tarefa do saber como realizar uma devem saber o que 1
Professor de Ed. intervenção como tarefa fazer na
Especial do professor de Ed. intervenção.
Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Nesta categoria
Justificar se após a encontram-se as unidades
recolha dos dados de registo que apontam a P.5.195. Professor
o aluno não justificação se após deve justificar se
desenvolver em recolha de dados pela Ed. após a recolha dos
termos Especial a falta de dados o aluno não 1
pedagógicos é desenvolvimento ao nível desenvolver em
uma das tarefas do pedagógico continuar a termos
Professor de Ed. ocorrer, como uma das pedagógicos.
Especial tarefas do Professor de
Ed. Especial.
Esta categoria inclui as
Questionar se o
unidades de registo que
professor trabalha P.5.196.
referem a tarefa de
o que o aluno está Questionar se o
questionar se o professor
preparado é uma professor trabalha 1
trabalha o que o aluno
das tarefas do o que o aluno está
está preparado como uma
Professor de Ed. preparado.
das tarefas do Professor
Especial
de Ed. Especial.
Dialogar com os As unidades de registo
Encarregados de incluídas nesta categoria P.5.197.
Estar em Educação é uma referem-se ao diálogo Conversar com o
1
contacto tarefa dos com os Encarregados de Encarregado de
com os Professores de Ed. Educação como uma Educação.
Encarregad Especial tarefa dos Professores
os de Nesta categoria
Mostrar o trabalho
Educação é encontram-se as unidades
realizado com o
uma das de registo que
aluno aos P.5.199. Mostrar o
tarefas dos consideram mostrar o
Encarregados de trabalho ao
Professore trabalho realizado com os 1
Educação é uma Encarregado de
s de Ed. alunos aos Encarregados
das tarefas do Educação.
Especial de Educação como uma
Professor de Ed.
das tarefas do Professor
Especial
de Ed. Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

As unidades de registo
Dialogar com o incluídas nesta categoria
grupo onde se referem-se ao diálogo P.5.198.
Estar em insere é uma tarefa com o grupo onde se Conversar com o 1
contacto dos Professores de insere como uma tarefa grupo à volta.
com o Ed. Especial dos Professores de Ed.
grupo onde Especial.
se integra é Nesta categoria
uma das encontram-se as unidades
Mostrar o trabalho
tarefas dos de registo que
realizado com os
Professore consideram mostrar o
alunos ao grupo é P.5.200. Mostrar o
s de Ed. trabalho realizado com os 1
uma das tarefas do trabalho ao grupo.
Especial alunos ao grupo como
Professor de Ed.
uma das tarefas do
Especial
Professor de Ed.
Especial.
As unidades de registo
incluídas nesta categoria
Informar sobre o
Partilhar referem-se à tarefa de
nível de trabalho P.5.201. Informar
informaçõe informar sobre o nível de
do aluno é uma sobre o nível de 1
s sobre trabalho do aluno como
tarefa do professor trabalho do aluno.
como uma tarefa dos
de Ed. Especial
trabalhar Professores de Ed.
com os Especial.
alunos é Nesta categoria
uma tarefa encontram-se as unidades
Informar sobre
dos de registo que P.5.202. Informar
como trabalhar
professores consideram informar sobre como se
com o aluno é uma 1
de Ed. sobre como trabalhar com trabalha com o
tarefa do professor
Especial o aluno como uma das aluno.
de Ed. Especial
tarefas do Professor de
Ed. Especial.
Nesta categoria inserem-
Professor é se as unidades de registo P.5.19. Professor é
1
polivalente que aludem ao facto que o polivalente.
professor de Ed. Especial

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

é polivalente, ou seja,
desempenha várias
tarefas.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
Professor não tem
de registo que expressam P.5.24. Professor
de desempenhar
o facto que os professores não tem de ser
muitas das tarefas 1
não têm de desempenhar nenhuma dessas
que são esperadas
todas as tarefas que é coisas.
que desempenhe
esperado que
desempenhe.
Tarefas
P.2.87. Trabalhar
que não
a motricidade não
são do
compete ao
Professor Nesta categoria, inserem- 1
Professor de
de se as unidades de registo
Educação
Educação Trabalhar a que se referem ao facto de
Especial.
Especial motricidade não é os participantes
P.2.88. Perda de
tarefa do considerarem que o
tempo do lado
Professor de Ed. trabalho da motricidade
académico [ao
Especial não é uma tarefa dos
trabalhar a
Professores de Ed. 2
motricidade].
Especial.
P.2.89. P2
concorda com
P.2.88.
P.5.213.
Professores de
Esta categoria
Educação
Professore Professores de Ed. compreende as unidades
Especial
s de Ed. Especial de registo que apontam
trabalham mais 2
Especial trabalham mais que os Professores de Ed.
parte prática.
trabalham parte prática Especial trabalham mais
P.5.214. P4
mais parte a parte prática.
concorda com
prática
P.5.213.
Professores de Ed. Encontram-se nesta P.5.209.
2
Especial categoria as unidades de Professores de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

trabalham mais registo que se referem à Educação


por acesso ao ideia de que os Especial
currículo professores de Ed. trabalham mais
Especial trabalham mais por acesso ao
por acesso ao currículo. currículo.
P.5.210. P4
concorda com
P.5.209.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
Professor conhece P.5.43. Professor
de registo que se referem 1
o aluno conhece o aluno.
ao facto de o Professor
conhecer o aluno.
Incluem-se nesta P.5.194. Professor
categoria as unidades de tem de saber 1
Professores
registo que apontam o pedagogia.
Conhecime possuem
facto de os Professores
ntos dos conhecimentos ao P.5.44. Professor
possuírem
Professore nível pedagógico possui dados 1
conhecimentos ao nível
s de Ed. pedagógicos.
da avaliação pedagógica
Especial
P.5.47.
Nesta categoria incluem- Professores sabem
Professores
se as unidades de registo avaliar nível de
possuem
referentes ao facto de os aprendizagem do
conhecimentos ao 2
Professores possuírem aluno.
nível da avaliação
conhecimentos ao nível P.5.48. P2
pedagógica
da avaliação pedagógica. concorda com
P.5.47.
Experiênci Esta categoria refere-se P.2.90. Professor
Docente de
a positiva às unidades de registo que descrito por P2 é
Educação Física
com um apresentam a experiência quase como um
com formação 1
docente de de uma participante com professor de
para trabalhar com
Educação um docente de Ed. Física Educação e
alunos de
Física com com formação para Mobilidade.
Educação
formação trabalhar com alunos de P.2.81. Professor
Especial 1
para Ed. Especial. de Educação

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

trabalhar Física com


com alunos formação para
de trabalhar com
Educação alunos de
Especial Educação
Especial.
Esta categoria inclui as
unidades de registo que
Docente referem o bom trabalho P.2.83. Professor
desenvolveu um desenvolvido pelo fez um excelente 1
excelente trabalho professor de Ed. Física trabalho.
com os alunos da unidade
de autismo.
P.2.84. Muita
experiência [com
Nesta categoria incluem-
Importância da alunos de
se as unidades de registo 1
experiência com Educação
que salientam como é
alunos de Especial].
importante a experiência
Educação
com alunos de Ed.
Especial P.2.85.
Especial.
Importância da 1
experiência.
Incluem-se nesta
P.2.82. Há uma
Existência de uma categoria as unidades de
formação
formação registo que apontam a
específica em 2
específica em existência de uma
motricidade.
motricidade formação específica ao
P.2.86. P.2.82.
nível da motricidade.
Falta de Professores a P.3.106.
Esta categoria
preparação partir do 2.º Ciclo Professores a
compreende as unidades
dos não estão partir do 2.º Ciclo
de registo que expõe a 1
professores preparados para são preparados
opinião de que os
a partir do alunos cuja para alunos
professores s partir do 2.º
2.º Ciclo aprendizagem não médios.
Ciclo não estão
para esteja dentro da P.3.107.
preparados para ensinar 1
trabalhare média Professores a

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

m com alunos que não estejam partir do 2.º Ciclo


alunos que dentro do esperado. estão formatados
não para alunos
aprendem médios.
como o Esta categoria
P.9.140. A partir
esperado Professores a compreende as unidades
do 2.º Ciclo os
partir do 2.º Ciclo de registo que expressam
professores
apenas estão a opinião de que os
apenas estão 1
preparados para professores a partir do 2.º
preparados para
trabalhar com e 3.º Ciclo apenas estarem
trabalhar com os
bons alunos preparados para trabalhar
bons alunos.
com alunos bons
Encontram-se nesta
Situação dos
categoria as unidades de
professores a
registo que referem que
partir do 2.º Ciclo
situação dos professores a
apenas estão P.9.143. Depende
partir do 2.º e 3.º Ciclo 1
preparados para da escola.
apenas estarem
trabalhar com
preparados para trabalhar
bons alunos
com alunos bons depende
depende da escola
da escola.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
de registo que expressam
Relato sobre que o relato sobre a
situação dos situação dos professores a P.9.144. Está a
1
professores a partir do 2.º e 3.º Ciclo exagerar.
partir do 2.º Ciclo apenas estarem
apenas estão preparados para trabalhar
preparados para com alunos bons, é uma
trabalhar com descrição exagerada.
bons alunos é um Incluem-se nesta P.9.145. É um
exagero categoria as unidades de pouco como disse.
registo que expressam P.9.146. P2 1
que o referido por um concorda com
participante P.9.145.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

relativamente às
dificuldades de trabalhar
com os alunos que não
aprendem bem, é um
pouco como o
participante expos.
P.9.147.
Professores a
Nesta categoria incluem- partir do 2.º e 3.º
se as unidades de registo Ciclo estão só para
Professores de 2.º que se referem à opinião classificar.
e 3.º Ciclo não de um participante que os P.9.148.
atribuem muita professores a partir do 2.º [Professores a
importância se os e 3.º Ciclo não se partir do 2.º e 3.º
alunos estão importam se os alunos Ciclo] estão para
aprender aprendem, consideram ensinar.
que a sua tarefa é P.9.149. Não é
classificar e ensinar. dada importância
se os alunos estão
a aprender.
P.9.118. Se
professores não
Encontram-se nesta 1
conseguem devem
categoria as unidades de
retirar-se.
registo que expressam a
P.9.119. Há
opinião de que se os
Professores que muitos
professores não 1
não apresentam professores novos
apresentarem
competências para para trabalharem.
competências para
trabalhar nesta P.9.122. Quando
trabalharem com
área devem não tiver
determinados alunos ou 1
retirar-se competências quer
assuntos, devem retirar-
ser avisado.
se, pois existem muitos
P.9.123. Quando
profissionais que
não tiver
poderiam trabalhar. 1
competência
retira-se.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.9.141. Desvio
para a Educação
Especial dos
As unidades de registo
alunos que não 1
que compõem esta
estejam
categoria referem-se à
Alunos que não “formatados para
situação de alguns alunos
correspondam à a média”.
serem orientados para a
“média” são P.9.142. P.9.41.
Ed. Especial por não 1
orientados para está errado.
apresentarem
Conceção Educação P.3.79. Ensino
características
de que Especial Regular vai
correspondentes à média
alunos que orientando
verificada, sendo essa
saem da determinados 1
Integração atitude errada.
média não alunos para a
de alunos
aprendem e Educação
com
devem ser Especial.
Integração dificuldade
orientados P.3.108. Alunos
em Ed. s em
para Ed. que saem da
Especial aprender
Especial média, a cima ou 1
em Nesta categoria
Educação abaixo, não sabem
Conceção que encontram-se as unidades
Especial mais.
alunos que saem de registo que apresentam
P.3.109. Alunos
da média não a ideia que os alunos que
que saem da
aprendem mais não se incluem na média
média não
não são capazes de
aprendem mais. 2
aprender mais.
P.3.110. P2
concorda com
P.3.109.
Grupo de Incluem-se nesta P.3.75.
Impossibilidade
alunos que categoria as unidades de Professores de
dos Professores de
não registo que expressam a Educação
Educação 1
aprendem impossibilidade dos Especial não
Especial
bem não professores de Ed. podem atender
atenderem todos
deverá ser Especial atenderem todos todos os alunos

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

integrado os alunos que não os alunos que não que não aprendem
em Ed. aprendem bem aprendem bem ou que já bem.
Especial foram retidos várias P.3.76. Não
vezes. podem atender
todos os alunos 1
retidos várias
vezes.
Nesta categoria
Grupo dos alunos encontram-se as unidades
P.3.111. Não
que saem da de registo que
compete aos
média (que não mencionam que o auxílio
professores de
conseguem dos alunos cuja
Educação 1
aprendem mais) aprendizagem parece não
Especial auxiliar
não se integram na estar na média do
este grupo de
Educação esperado, não compete
alunos.
Especial aos professores de Ed.
Especial.
Nesta categoria
Há um grupo de encontram-se as
alunos que unidades de registo que
P.3.82. Há um
causam algumas expõem que a existência
grupo de alunos
dúvidas sobre a de um grupo de alunos 1
que causam
sua integração em cujas características
dúvidas.
Educação causam alguma dúvida
Especial. sobre a sua integração em
Ed. Especial.
Integração Integração de Esta categoria inclui as P.3.84. Integração
de alunos alunos que geram unidades de registo onde desses alunos
que geram dúvidas sobre a é referido que a depende do grupo 1
dúvidas sua integração em integração de alunos em de Educação
sobre a sua Educação Ed. Especial que gerem Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

integração Especial depende dúvidas sobre a sua


em do grupo de integração, a aceitação
P.3.85. Integração
Educação professores de desses alunos em Ed.
depende da forma
Especial Educação Especial depende do
como os grupos de
depende do Especial grupo de Ed. Especial.
Educação 1
grupo de
Especial decide se
professores
aceitam esses
de
alunos.
Educação
Especial
P.3.112. Dizem
várias vezes que
não podem
atender esses 1
alunos mas
acabam por
Nesta categoria aceitar.
encontram-se as unidades
Em algumas P.3.115. Aceitam
de registo que denunciam 1
situações os os alunos.
que em algumas situações
Professores de P.3.116. Têm de
os professores de Ed. 1
Educação aceitar os alunos.
Especial dizem que não
Especial aceitam P.3.113. Aceitam
podem integrar alguns
alunos por porque querem
alunos em Ed. Especial,
considerarem que ajudar os alunos.
mas acabam por o fazer 2
beneficia o aluno P.3.114. P2
pois acreditam que estão
concorda com
a ajudar o aluno.
P.3.113.
P.3.117. Aceitam
porque
consideram que 1
estão a beneficiar
o aluno.
Modelos de Incluem-se nesta P.3.118. Modelo
intervenção não categoria as unidades de de intervenção
2
são os mais registo que apontam que poderá ser
eficazes existem vários modelos péssimo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

de intervenção que P.3.119. P2


parecem não ser os mais concorda com
corretos. P.3.118.
P.3.120. Modelo
poderá não ser o 1
mais correto.
P.3.121. Péssimo
não será o termo 1
mais correto.
P.3.122. Não é um
bom modelo de 1
intervenção.
P.3.123. Não é o
modelo mais
eficaz.
2
P.3.124. P2
concorda com
P.3.123.
Nesta categoria incluem-
se as unidades de registo P.9.84. Discussão
Opiniões distintas que mencionam a sobre a opinião de
sobre a integração ocorrência de uma cada um sobre a
1
em Educação discussão sobre a opinião integração em
Especial. de cada profissional sobre Educação
a integração de alunos em Especial.
Ed. Especial.
P.3.80. Há um
Nesta categoria grupo de alunos
Há um grupo de encontram-se as unidades que são
1
alunos que são de registo que apontam a evidentemente de
evidentemente de existência de um grupo de Educação
Educação alunos que são Especial.
Especial visivelmente de Ed. P.3.81. Vê-se que
Especial. esses alunos são 2
de Ed. E.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.3.83. Vê-se que


esses alunos são
de Ed. E.
Constituem esta categoria
as unidades de registro P.3.87.
Fundamental um
que salientam a Fundamental um
bom professor de
indispensabilidade de um bom professor de
Ensino Regular no 1
bom professor de Ensino Ensino Regular no
1.º Ciclo para
Regular no 1.º Ciclo de 1.º Ciclo para
incluir
forma a incluir incluir.
adequadamente o aluno.
P.3.181. Alunos
Encontram-se nesta externos à
Necessidade dos
categoria as unidades de Unidade precisam 1
Integração alunos externos à
registo que apontam o de uma integração
e os Unidade de
facto dos alunos que não sistemática.
agentes Multideficiência
integram as unidades de P.3.182. Alunos
supostame usufruírem de
multideficiência externos à
nte uma maior
Inclusão e necessitarem de uma Unidade precisam 1
responsáve integração
Integração maior integração. de uma grande
is pela
integração.
mesma
Nesta categoria incluem- P.3.183. Só
se as unidades de registo podem pedir
que referem que só se integração aos
1
Integração só poderá solicitar aos professores de
pode ser solicitada docentes de Ed. Especial Educação
aos professores de que auxiliem ao nível da Especial.
Educação integração, que não se P.3.184. Não se
Especial pode fazer essa pode pedir
solicitação aos integração aos 1
professores de Ensino professores de
Regular. Ensino Regular.
Inclusão ainda não Nesta categoria P.9.113. Inclusão
é uma realidade encontram-se as unidades “ainda deixa 1
total de registo que denunciam muito a desejar”.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

que a inclusão ainda não P.9.114. Turmas


é uma realidade em todas são de dezanove 1
as escolas, sendo possível alunos mais um.
verificar várias situações P.9.115. O aluno
frequentes do contrário, “mais um” é o de
como a ideia que a turma Educação
são dezanove alunos mais Especial. 2
o aluno de Ed. Especial. P.9.116. P2
concorda com
P.9.115.
P.9.117. Situação
P.9. 115. é
frequente.
P.9.120. P.9.115.
3
ainda é frequente.
P.9.121.
Infelizmente
ocorre P.9.115.
P.9.157.
Nesta categoria Atualmente
encontram-se as unidades existem cursos
Cursos 1
de registo que classificam profissionais nas
profissionais/voca
alguns cursos escolas
cionais como
profissionais ou profissionais.
forma de exclusão
vocacionais como uma P.9.158. Cursos
de alunos
forma de excluir Vocacionais como
1
determinados alunos. forma de exclusão
de alunos.
Nesta categoria P.3.125.
Importância de encontram-se as unidades Importância de
1
trabalhar com os de registo que salientam a trabalhar dentro da
alunos de importância do Professor sala de aula.
Educação de Ed. Especial trabalhar P.3.126. Dentro da
Especial dentro da com os alunos dentro da sala de aula os
1
sala de aula sala de aula pois são alunos com
vários os benefícios. problemáticas

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

veem os
comportamentos
normais dos
outros alunos.
P.3.127. Alunos
com
problemáticas 1
poderão não
conseguir tanto.
P.3.128. Alunos
com problemática
poderão conseguir
evoluir mais que
1
num trabalho
apenas com o
professor num
gabinete.
P.3.129. Apoio na
sala de aula
poderá ajudar
1
mais o aluno
que o trabalho no
gabinete.
P.3.149. Segregar
aluno poderá fazer
parte de uma nova
Nesta categoria 1
filosofia do
Segregar o Ensino encontram-se as unidades
Ministério da
poderá ser uma de registo que ponderam
Educação.
nova filosofia do se a segregação dos
P.3.150. Segregar
Ministério da alunos poderá ser uma
o Ensino poderá
Educação nova filosofia do
fazer parte de uma
Ministério da Educação. 1
nova filosofia do
Ministério da
Educação.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Existência de duas
Esta categoria refere-se
formas de P.3.144. Há duas
às unidades de registo que
trabalhar com os formas de
Forma de aponta a existência de
alunos de trabalhar.
trabalhar duas formas de trabalhar 2
Educação P.3.145. P1
com alunos com os alunos de Ed.
Especial: dentro concorda com
de Ed. Especial (dentro ou fora
ou fora da sala de P.3.143.
Especial da sala de aula).
aula
(dentro ou
Existência de P.3.146.
fora da sala Nesta categoria
novas leis poderá Existência de 1
de aula) encontram-se as unidades
estar relacionada novas leis.
poderá de registo que se referem
com as duas
estar à possibilidade de as duas
formas de P.3.147. Um dos
relacionad formas de trabalhar com
trabalhar com os motivos poderá
a com a os alunos de Ed. Especial
alunos de ser a lei.
nova (dentro ou fora da sala de 2
Apoio de Educação P.3.148. P2
legislação aula) poderá estar
Ed. Especial (dentro concorda com
relacionada com a nova
Especial ou fora da sala de P.3.147.
legislação.
dentro ou aula)
fora da sala Nesta categoria incluem-
Professor de
de aula se as unidades de registo
Educação
onde é expressado o gosto P.3.136. Gosta de
Especial gosta de
do docente de Ed. trabalhar na sala 1
trabalhar com os
Especial e trabalhar com de aula.
seus alunos dentro
os alunos com N.E.E.
da sala
Apoio da dentro da sala de aula.
Ed. Nesta categoria incluem-
Especial Realização do se as unidades de registo
dentro da apoio aos alunos que referem que o
P.1.8. Apoio na
sala de aula de Educação docente realiza o apoio 1
sala de aula.
Especial dentro da aos alunos de Ed.
sala de aula Especial dentro da sala de
aula.
Necessidade de As unidades de registo
P.3.135. Primeiro
primeiro trabalhar incluídas nesta categoria 1
deve trabalhar-se
o comportamento referem-se à necessidade

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

do aluno de de ser trabalhado o comportamento


Educação inicialmente o na sala de aula.
Especial na sala de comportamento do aluno
aula na sala de aula, antes de
serem trabalhadas as suas
dificuldades ao nível da
aprendizagem.
Esta categoria inclui as
Trabalhar dentro
unidades de registo que
da sala com o
explicitam que o P.3.139. Ao
aluno de
Professor de Ed. Especial trabalhar na sala
Educação
trabalhar na sala de aula de aula a
Especial poderá 1
com o aluno que apoia professora vê o
mostrar ao titular
poderá ser benéfico para que o aluno é
de turma as
o titular de turma poder capaz de fazer.
competências dos
visual as competências
alunos
desse aluno.
P.3.137. Professor
de Educação
Especial trabalhar
Encontram-se nesta na sala de aula
Existência de mais categoria as unidades de pode não render 2
facilidade no registo que expressam a tanto.
trabalho com os opinião de que trabalhar P.3.138. P2
alunos de com os alunos no concorda com
Educação gabinete individualmente P.3.137.
Especial é muito fácil, podendo P.3.130. Trabalhar
individualmente render mais que trabalhar sozinhos no
num gabinete com os mesmos na sala gabinete é muito
de aula. fácil 2
P.3.131. P2
concorda com
P.3.130.
Continuida Quanto mais os Esta categoria P.3.86. “Quanto
de do professores de compreende as unidades mais os 1
trabalho do Educação de registo que expõem Professores de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Professor Especial se que quanto mais os Educação


de Ed. dedicam aos Professores de Ed. Especial avançam,
Especial alunos desta área, Especial se dedicam aos mais os
pelo mais os alunos com N.E.E. mais Professores de
Titular de professores de os professores de Ensino Ensino Regular
Turma Ensino Regular Regular depreendem que recuam”.
consideram que o acompanhamento
essa tarefa não é desses alunos não é tarefa
sua sua.
Nesta categoria incluem-
se as unidades de registo
Existência de P.4.44. Existência
que referem que existem
professores que de professores que
professores titulares de
não entendem não entendem 1
turma que não
determinadas determinadas
compreendem
problemáticas problemáticas.
determinadas
problemáticas.
P.3.132. Se ficar
sem apoio do
Professor de
Esta categoria inclui as Educação 1
Sem o professor
unidades de registo que Especial o aluno
de Educação
denunciam o facto de na sala de aula não
Especial na sala o
alguns professores sabe [o que fazer].
titular de turma
titulares de turma não P.3.133. Quando o
não sabe como
saberem trabalhar com os aluno fica sozinho
trabalhar com o
alunos de Ed. Especial na sala de aula a
aluno de
quando este fica na sala professora não
Educação
de aula sem o Professor consegue 2
Especial
de Ed. Especial. trabalhar com ele.
P.3.134. P2
concorda com
P.3.133.
Continuidade do Nesta categoria P.3.140. Quando o
trabalho do encontram-se as unidades Professor de 2
Professor de de registo que referem Educação

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Educação que a continuidade do Especial são o


Especial na sala de trabalho do Professor de professor só
aula pelo titular de Educação Especial na continua o
turma depende da sala de aula pelo titular de trabalho com o
sensibilidade do turma depende da aluno se quiser.
titular de turma sensibilidade do titular de P.3.142. P2
turma. concorda com
P.3.140.
P.3.141. Quando o
Professor de
Educação
Especial são o
professor só
1
continua o
trabalho com o
aluno se tiver
sensibilidade para
estas questões.
Esta categoria refere-se
às unidades de registo que
Continuidade do apontam que dar P.3.143.
trabalho do continuidade ao trabalho Continuidade do
Professor de desenvolvido pelo trabalho com o
Educação Professor de Ed. Especial aluno após saída
1
Especial na sala de na sala de aula poder ser do Professor de
aula pelo titular de um problema para o Educação
turma é um professor titular de turma, Especial é um
problema pois estes poderão não problema.
dar continuidade a esse
trabalho.
Incluem-se nesta P.9.150. Professor
Necessidade de
categoria as unidades de não pode apenas 1
adaptar o
registo que se referem à dar o currículo.
currículo para os
necessidade dos P.9.151.
alunos que
professores não se Necessidade do 1
necessitam
limitarem a ensinar o que Professor adaptar

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

está no currículo, mas o currículo para o


adaptar o mesmo para os aluno.
alunos que necessitam.
Incluem-se nesta P.9.152. Projeto
Projeto curricular categoria as unidades de curricular de
de turma realizado registo que indicam que o turma realizado
para mostrar como projeto curricular de pelo Professor 1
é o trabalho da turma tem como objetivo para mostrar como
turma mostrar como é que a é o trabalho da
turma trabalha. turma.
Incluem-se nesta
Atribuir P.3.151.Dar
categoria as unidades de
importância às importância às
registo que indicam que a
Novas estatísticas poderá estatísticas poderá
atribuição de muita
exigências ser uma nova fazer parte de uma 1
importância às
relacionad filosofia do nova filosofia do
estatísticas, poderá ser
as com as Ministério da Ministério da
uma nova filosofia do
notas com Educação Educação.
Ministério da Educação.
Relação possível
Esta categoria refere-se
entre a origem nas
Existência da às unidades de registo que P.3.152.
importânci novas
exigência que os denúncia a existência de Exigência que os
a das ideias do 1
alunos tenham uma exigência que todos alunos tenham
estatísticas Ministério
boas notas os alunos apresentem boas notas.
e o Ensino da
boas notas.
Educação
Nesta categoria
sobre a
Professores encontram-se as unidades
importânci
preocupam-se de registo que expressam P.3.153.
a das
com a exigência a preocupação com a Professores 1
estatísticas
que os alunos exigência que todos os preocupam-se.
tenham boas notas alunos apresentem boas
notas.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.3.162.
Integração dos
alunos mais fracos
na Educação
Nesta categoria
Especial pode
encontram-se as unidades 2
Integração de melhorar as
de registo onde é sugerido
alunos mais estatísticas.
que a integração dos
dificuldades na P.3.164. P2
alunos com mais
Educação concorda com
dificuldades na Ed.
Especial para P.3.162.
Especial, poderá ser para
influenciar as
influenciar as estatísticas,
estatísticas P.3.163.
mais concretamente, para
as melhorar. Integração dos
alunos mais fracos
na Educação 1
Especial pode
justificar as
estatísticas.
Existência P.3.155. Alunos
da mais fracos vão
tendência ficando para trás.
2
dos P.3.156. P2
professores concorda com
Esta categoria refere-se
da turma P.3.155.
Existência da às unidades de registo que
trabalhare P.3.157.
tendência dos denunciam a tendência de
m mais Tendência parece
professores alguns professores
com os ser o abandono
abandonarem os abandonarem os alunos
alunos com dos alunos mais
alunos mais fracos com mais dificuldade, de 2
melhores fracos.
não os auxiliarem na
notas P.3.158. P2
aprendizagem.
talvez por concorda com
influência P.5.157.
da P.3.159.
exigência Tendência para 1
de boas não auxiliar os

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

notas do alunos mais


Ministério fracos.
da P.3.154.
Educação Professores
1
Encontram-se nesta trabalham com os
categoria, as unidades de alunos capazes.
Existência da
registo que denunciam a P.3.160.
tendência para os
existência de alguns Tendência para
professores
professores com continuar a
trabalharem com
tendência para continuar ensinar os bons
os alunos bons 2
a ensinar/trabalhar com alunos.
os bons alunos. P.3.161. P2
concorda com
P.5.160.
Nesta categoria integram-
se as unidades de registo
que sugerem que ao
Retirar alunos P.3.165. Retirar
retirarem-se alunos que
mais fracos da todos estes alunos
apresentam muitas
Educação da Educação 1
dificuldades, mas
Especial criará um Especial criará um
poderão não ser
problema problema.
totalmente de Ed.
Especial, poderá estar a
criar-se um problema.
Esta categoria contém as
Encerramento das unidades de registo onde
P.3.166. Fecho
instituições para é previsto que o
Entrada de Entrada de das instituições
casos muito encerramento das
alunos das alunos das resultará na
graves resultará na instituições de Ed. 1
instituições instituições entrada de alguns
entrada de alguns Especial poderá resultar
para para alunos para o
desses alunos para na entrada de alguns
N.E.E. no N.E.E. no Ensino Regular.
o Ensino Regular desses alunos no Ensino
Ensino Ensino
Regular.
Regular Regular
Anteriormente, a Nesta categoria P.3.167.
entrada de alunos encontram-se as unidades Anteriormente 1
das instituições no de registo que sugerem não existiria a

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Ensino Regular que em anos anteriores, a possibilidade de


não seria possível entrada dos alunos das alunos das
instituições no Ensino instituições
Regular não seria entrarem no
permitida. Ensino Regular.
Nesta categoria incluem- P.3.174. Casos
Casos mais graves se as unidades de registo mais graves vão
nas turmas que indicam a opinião de prejudicar os
poderão que a presença de casos outros alunos. 2
prejudicar os mais graves na turma P.3.177. P1
outros alunos poderão prejudicar os concorda com
outros alunos da mesma. P.3.174.
Esta categoria inclui as
Casos mais graves unidades de registo que P.3.173.
necessitam de apontam que é necessário Necessidade de
mais tempo com a que a Ed. Especial estar mais tempo 1
Educação despenda mais tempo com os casos mais
Especial com os casos de Ed. graves.
Especial mais graves.
Nesta categoria
Existência de duas
encontram-se as unidades
soluções para
de registo que apontam a
melhorar a P.3.168. Há duas
existência de duas 1
qualidade da soluções.
possíveis soluções para
Educação
melhorar a qualidade da
Especial
Soluções Ed. Especial.
para Uma solução para Esta categoria inclui as
melhorar a melhorar a unidades de registo que P.3.169. Uma
Educação Educação sugerem a solicitação de solução seria pedir
Especial Especial poderia mais recursos humanos mais recursos
1
ser pedir mais ao Ministério da humanos ao
recursos humanos Educação como uma Ministério da
ao Ministério da possível solução para Educação.
Educação melhorar a Ed. Especial.
Uma solução para Esta categoria inclui as P.3.172. Outra
1
melhorar a unidades de registo que solução seria

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Educação sugerem a restrição da limitar a Educação


Especial poderia Ed. Especial apenas aos Especial aos casos
ser restringir a casos mais graves como mais graves.
mesma apenas aos uma possível solução
casos mais graves para melhorar a Ed.
Especial.
P.3.170. Não vale
Nesta categoria
a pena solicitar
encontram-se as unidades
mais recursos
de registo que referem 1
Ministério da humanos ao
que a solução apresentada
Educação não Ministério da
de solicitar mais
disponibilizaria Educação.
profissionais não seria
mais recursos P.3.171.
viável pois o Ministério
humanos Ministério da
da Educação não
Educação não dará 1
disponibilizará de mais
mais recursos
recursos.
humanos.
Encontram-se nesta
categoria as unidades de
Dificuldade na registo que salientam a P.4.90. Por vezes é
deteção de dificuldade com que os difícil detetar
1
problemas profissionais se poderão problemas
emocionais deparar ao nível da emocionais.
deteção de problemas
Realização emocionais.
do Possibilidade dos Esta categoria inclui as P.4.100.
diagnóstic Professores de unidades de registo que Professores de
o Educação indicam que quando estão Educação
Especial e da avaliar o aluno, os Especial e
1
Psicóloga não Professores de Ed. Psicóloga poderão
saberem a Especial poderão não não saber
problemática do saber qual a problemática problemática da
aluno apresentada pelo aluno. criança.
Esta categoria inclui as P.4.101.
1
unidades de registo que Experiência de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

referem o facto da trabalho ajuda


experiência de trabalho diagnósticos.
Experiência
auxiliar o profissional a P.4.102.Experiênc
profissional ajuda
realizar o diagnóstico, ia ajuda a ter mais
no diagnóstico 1
nomeadamente ter mais certezas nos
certeza sobre o mesmo. diagnósticos.

Nesta categoria
encontram-se as unidades
Anteriormente à
de registo que explicam P.9.82.
formalidade o
que anteriormente à parte Anteriormente à
caso é discutido 1
mais formal da formalidade
entre a Psicóloga e
referenciação, a discute, o caso.
a Ed. Especial
Psicóloga e a Ed.
Especial discutem o caso.
P.9.83.
Anteriormente à
parte formal é
1
realizada uma
Processo leitura sobre o
de
caso.
referenciaç
P.9.85. Parte
ão para Ed. Formalida Nesta categoria incluem-
formal inclui o
Especial des no se as unidades de registo 1
preenchimento de
processo que classificam a parte da
cruzes.
de referenciação para Ed.
Parte mais formal P.9.86. Parte
referenciaç Especial mais formal
é mais técnica formal inclui 1
ão para Ed. como mais técnica, isto é,
códigos.
Especial é necessário o
P.9.88. Parte mais
preenchimento de cruzes
formal é mais 1
e de códigos.
técnica.
Esta categoria refere-se
Parte mais formal às unidades de registo que P.9.87. Parte mais
1
é mais fria classificam a parte mais formal é mais fria.
formal da referenciação

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

para Ed. Especial como


mais fria.
Incluem-se nesta
P.4.42.
Professores categoria as unidades de
Professores
Titulares primeiro registo que referem que
Titulares primeiro
solicitam os professores titulares de 1
solicitam
avaliação do aluno turma solicitam primeiro
avaliação do aluno
ao Psicólogo a avaliação do aluno pelo
ao Psicólogo.
Psicólogo.
Esta categoria P.5.5. Professores
compreende as unidades de Educação
de registo que se referem Especial podem
Necessidade de à necessidade dos trabalhar
justificar as Professores de Educação inicialmente com
1
dificuldades dos Especial podem trabalhar os alunos mas
alunos inicialmente com os primeiro é
alunos, sendo necessário necessário
primeiro justificar as suas justificar as
dificuldades. dificuldades.

Incluem-se nesta
categoria as unidades de
registo que mencionam
P.9.153. Exame
Exame nacional que os exames nacionais
nacional igual
igual para todos os são iguais para todos dos 1
para todos os
alunos alunos,
Existência alunos.
independentemente de
de exames
apresentarem ou não
nacionais
N.E.E.
para todos
Esta categoria
os alunos
compreende as unidades P.9.154. Problema
Problema na
de registo que denunciam na atitude dos
atitude dos
que a atitude dos professores 1
professores
professores perante os perante os
perante os exames
exames nacionais, poderá exames.
ser um problema.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Nesta categoria incluem-


se as unidades de registo
P.9.155.
que apontam o facto de a
Existência dos
Exames nacionais realização de exames
exames nacionais 1
não são recentes nacionais não ser uma
há 50 anos ou
medida recente, pelo
mais.
contrário já existem há
pelo menos 50 anos.
P.3.93. Se
necessária,
Nesta categoria 1
intervenção deve
encontram-se as unidades
ser precoce.
de registo relacionadas
P.3.94.
com o facto de ser
Necessidade da Necessidade de
necessário intervir
intervenção ser Intervenção
precocemente,
precoce quando se precoce na Pré. 2
nomeadamente no Jardim
verifica a P.3.95. P2
Necessidad de infância, e
necessidade de concorda com
e da principalmente se for
intervenção P.3.94.
intervençã verificado nessa altura
P.3.96.
o em que a criança apresenta
Necessidade de
crianças poderá apresentar alguma
intervenção no 1
que à problemática.
Jardim de
partida
Infância.
apresentam
Incluem-se nesta P.3.97.
dificuldade Necessidad
Necessidade de categoria as unidades de Necessidade de
s e de
intervenção no registo que apontam que intervenção no
intervençã
desenvolvimento existe a necessidade das desenvolvimento 2
o no
das crianças crianças serem alvo de P.3.98. P2
desenvolvi
uma intervenção ao nível concorda com
mento das
do seu desenvolvimento. P.3.97.
crianças
Nesta categoria P.3.99. Sem essa
para Ausência de
encontram-se as unidades intervenção
prevenção intervenção 1
de registo que sem uma chegam ao fim
de lacunas poderá resultar em
intervenção atempada, os com lacunas.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

mais lacunas no alunos ficarão cada vez P.3.100. Sem essa


aluno com mais lacunas na intervenção ficam
aprendizagem. cada vez com mais
lacunas. 2
P.3.101. P2
concorda com
P.3.100.
Incluem-se nesta
P.3.88. Professor
categoria as unidades de
de 1.º Ciclo é
Professor de 1.º registo que salientam
fundamental para
Ciclo é como o professor de 1.º
as lacunas dos
fundamental para Ciclo é um elemento 2
alunos.
colmatar as fundamental para
P.3.89. P1
lacunas dos alunos colmatar as lacunas que
concorda com
os alunos apresentam ao
P.3.88.
nível da aprendizagem.
Ed. P.3.91. Alguns
Especial e professores do 1.º
Alguns Nesta categoria
1.º Ciclo Ciclo não querem 1
professores do encontram-se as unidades
avançar os alunos
1.ºCiclo de registo que referem
para outros ciclos.
apresentam-se que alguns docentes
P.3.92. Alguns
reticentes em titulares de turma do 1.º
professores do 1.º
transitar os alunos Ciclo consideram mais
Ciclo consideram
de Educação benéfico para os alunos
melhor manter 1
Especial para permanecerem num dos
aluno num dos
outros ciclos anos de escolaridade.
anos de
escolaridade.

Nesta categoria
encontram-se as unidades P.3.180.
Existência de
de registo que referem a Existência de
Casos das muitos casos
existência de muitos muitos alunos 1
Unidades externos às
casos de Ed. Especial que externos à
Unidades
não se encontram nas Unidade.
Unidades.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.3.175. Casos das


Unidades são 1
muito graves.
P.3.176. Alunos
Esta categoria inclui as
da Unidade de
unidades de registo que
Multideficiência
referem que os alunos que 1
não têm
frequentam as Unidades,
Casos dos alunos funcionalidade
são, normalmente, casos
das Unidades são nenhuma.
muito graves, com
muito graves P.3.178. São
funcionalidade limitada e
alunos de bem-
onde os objetivos 1
estar [os das
poderão passar pelo bem-
Unidades].
estar desses alunos.
P.3.179. São
alunos de algum
1
desenvolvimento
[os das Unidades].
Esta categoria
compreende as unidades
Alunos da de registo que referem P.8.13.Alunos da
Unidade de que os alunos da Unidade Unidade de
1
Multideficiência de Multideficiência Multideficiência
só têm terapias apenas usufruem de só têm terapias.
terapias, não têm
Psicóloga.
Incluem-se nesta
categoria as unidades de
Alunos da P.9.14. Alunos da
registo que referem que
Unidade de Unidade de
os alunos da Unidade de
Multideficiência Multideficiência 1
Multideficiência não
não tinham não tinham
eram acompanhados por
Psicóloga Psicóloga.
uma Psicóloga (pelo
menos não na escola).

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Esta categoria
compreende as unidades
Trabalho dos
de registo que referem
profissionais da P.1.27. Trabalho
que os pais poderão não
escola poderá não pode não ser 1
aceitar o trabalho que os
ser aceite pelos aceite pelos pais.
profissionais na escola
pais
desenvolvem com o
aluno.
P.1.28. Pais
Encontram-se nesta
poderão ter
Pais poderão ter categoria as unidades de 1
expetativas muito
expetativas que registo que apontam a
altas dos alunos.
não correspondem possibilidade dos pais
P.1.29. Pais
às competências terem expetativas que não
poderão ter
dos alunos correspondem às 1
expetativas muito
Pais e a sua competências dos alunos.
baixas dos alunos.
relação
Nesta categoria
Pais/Encar com os
encontram-se as unidades
regados de profissiona
Pais apresentam de registo que indicam P.1.34. Carência
Educação is que
carência de que os pais apresentam de informação dos 1
acompanha
informação carência ao nível da pais.
m os filhos
informação sobre as
problemáticas dos alunos.
Nesta categoria integram-
se as unidades de registo
Possivelmente os P.4.14. Talvez
que expressam que
pais respeitam pais respeitem
possivelmente os pais 1
mais os mais os
respeitam mais os
Psicólogos Psicólogos.
Psicólogos que os
Professores.
Encontram-se nesta
categoria as unidades de P.4.15.
Pais não respeitam registo que expõem que Atualmente os
1
os Professores atualmente se verifica pais não respeitam
que os pais não respeitam os professores.
os professores.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

As unidades de registo
P.4.29. Trabalho
que compõem esta
Articulação entre de articulação
categoria referem-se à
pais e professores entre pais e 1
indispensabilidade da
é essencial professores é
articulação entre
essencial.
professores e pais.
Esta categoria
compreende as unidades
Professores de Ed. de registo que aludem ao P.3.5. Professores
Especial facto de os professores de de Educação
consideram que Ed. Especial conseguirem Especial até
1
conseguem trabalhar com os alunos, conseguem
trabalhar bem com isto é, as dificuldades no trabalhar bem com
os alunos trabalho do Professor os alunos.
poderá não ser com os
Professore alunos.
s poderão Nesta categoria incluem-
ter mais se as unidades de registo
dificuldade relacionadas com a
na relação P.3.6. Em algumas
Pais fazem existência de algumas
com os situações os pais 1
exigências situações onde os pais
pais que no fazem exigências.
fazem exigências aos
trabalho Professores de Ed.
com o Especial.
aluno P.3.7. Expetativas
Encontram-se nesta muito altas dos 1
categoria as unidades de pais.
Pais poderão ter
registo que mencionam a
expetativas
possibilidade dos pais
variadas
possuírem expetativas P.3.8. Expetativas
relativamente aos
altas ou baixas muito baixas dos 1
filhos
relativamente aos seus pais.
filhos.
Trabalho Incluem-se nesta P.4.11. O que é
Pais poderão
realizado categoria as unidades de feito pelos pais em 1
ocultar o que
em registo que se referem à casa pode ser

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

contexto realizam em casa possibilidade de os pais ocultado dos


casa com com os alunos ocultarem dos professores.
os alunos professores o que fazem
com os alunos em casa.
Nesta categoria
encontram-se as unidades
de registo que se indicam P.4.12. Pais
Pais poderão não
que há a possibilidade de podem não fazer
fazer nada em casa 1
os pais não fazerem nada nada em casa com
com os alunos
com a criança em casa, no as crianças.
sentido não as auxiliarem
nas suas dificuldades.

Encontram-se nesta
categoria as unidades de
Ser humano como P.5.55. O ser
registo que referem que o 1
ser que aprende humano aprende.
ser humano é um ser
capaz de aprender.
Ser
P.5.56. Ser
humano
humano é fruto do
como ser 1
Nesta categoria que lhe
que
encontram-se as unidades permitiram ser.
aprende no
Ser humano como de registo relacionadas P.5.57. Ser
Aprendiza contexto
fruto do contexto com o conceito de o ser humano é fruto 1
gem
humano ser produto do dos pais.
contexto e da família. P.5.58. Ser
humano é fruto de 1
onde estudou.
Esta categoria refere-se
P.5.203.
Velocidade de às unidades de registo que
Velocidade Velocidade de
trabalho do aluno mencionam a velocidade
de trabalho trabalho do aluno 1
dependente do que de trabalho do aluno
do aluno depende do que
consegue como dependente das
ele conseguir.
competências do aluno.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.5.204.
Esta categoria refere-se Velocidade de
às unidades de registo que trabalho do aluno
Velocidade do
mencionam a velocidade depende da sua
aluno dependente 2
de trabalho do aluno vontade.
da vontade
como dependente da P.5.205. P5
vontade do aluno. concorda com
P.5.204.
Nesta categoria inserem-
Limitações no se as unidades de registo
P.9.28. Alunos
trabalho dos que referem que os alunos
não conseguem
alunos prendem- poderão apresentar 1
trabalhar por
se com diversas limitações no seu
diversas razões.
razões trabalho por diversas
razões.
P.4.96. Crianças
com problemas
emocionais não
Fatores que apresentam
podem problemas
condiciona Nesta categoria cognitivos mas
r encontram-se as unidades não conseguem 2
aprendizag de registo que referem desenvolver
Problemas
em do que as crianças com
emocionais academicamente
aluno problemas emocionais,
podem impedir .
mesmo que não
desenvolvimento P.4.97. P2
apresentem problemas
académico concorda com
cognitivos, poderão não
conseguir desenvolver ao P.4.96.
nível académico. P.4.98. Crianças
de estado
variável.
2
P.4.99. P2
concorda com
P.4.98.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Nesta categoria
encontram-se as unidades
P.3.105. Falta de
Falta de aquisição de registo que referem o
aquisição devido a
devido a erro entre facto de os erros entre 1
erro entre
professores professores poderão
professores.
resultar na falta de
aquisição dos alunos.
Esta categoria
compreende as unidades P.3.104. Alunos
Alunos mal
de registo que se referem mal preparados
preparados não 1
ao facto de os alunos mal não vão fazer
fazem aquisições
preparados não aquisições.
realizarem aquisições.
P.3.102. Alunos
Integram esta categoria as
mal preparado não
Alunos mal unidades de registo que
têm níveis
preparados não referem que os alunos
desejados pelos
atingem os níveis mal preparado não 2
professores.
desejados pelos apresentam os níveis
P.3.103. P2
professores desejados pelos
concorda com
professores.
P.3.102.
Nesta categoria incluem- P.5.74. Mal-estar
se as unidades de registo do aluno pode
Aprendizagem do
que apontam que a condicionar
aluno pode ser
aprendizagem do aluno aprendizagem. 2
condicionada pelo
poderá ser condicionada P.5.75. P2
mal-estar do aluno
pelo estado de mal-estar concorda com
do aluno. P.5.74.
Incluem-se nesta
Aluno pode não categoria as unidades de P.5.77. Aluno
estar preparado registo que salientam que pode não estar
para o ensino o aluno poderá não estar preparado para 1
pretendido pelo preparado para o ensino ensino pretendido
professor pretendido pelo pelo professor.
professor.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Esta categoria
Receio do aluno compreende as unidades
resultante do tipo de registo que se referem P.5.87. Como fica
de ensino do ao facto de os alunos com receio, o
professor pode ficarem com receio do aluno pode não 1
levar a que o aluno professor (devido à sua ficar recetivo ao
não seja recetivo forma de ensino) e por professor.
ao professor isso não estarem
recetivos ao mesmo.
Incluem-se nesta
Crianças são categoria as unidades de P.5.105. Crianças
muito infantis registo que apontam que muito infantis
1
quando ingressam quando as crianças quando integram a
a escola ingressam na escola ainda escola.
são muito infantis.
Esta categoria
Vontade do compreende as unidades
P.5.76. Professor
professor de de registo que expressam 1
quer ensinar.
ensinar a vontade do professor
ensinar os alunos.
P.5.78. Professor
tem de
Obrigatoriedade Nesta categoria
Estratégias inicialmente ter
do professor ter encontram-se as unidades 1
e sucesso Professor conhecimento
inicialmente de registo que se referem
do ensino deve sobre o nível do
conhecimento à obrigatoriedade do
por parte conhecer aluno.
sobre as professor da turma
dos característi P.5.80. Professor
competências do conhecer as competências
professores cas do tem de perceber
aluno do aluno. 1
aluno de capacidade do
forma a aluno.
saber como Nesta categoria
Obrigatoriedade P.5.79. Professor
o ensinar encontram-se as unidades
do professor tem de perceber
de registo que se referem 1
perceber a interação do
à obrigatoriedade do
interação do aluno aluno.
professor da turma de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

perceber a interação do
aluno.
Encontram-se nesta
Obrigatoriedade categoria as unidades de
P.5.81. Professor
do professor registo que apontam a
tem de perceber
perceber a obrigatoriedade do 1
predisposição do
predisposição do professor da turma
aluno.
aluno perceber a predisposição
do aluno.
Nesta categoria P.5.82. Professor
encontram-se as unidades tem de saber
1
Obrigatoriedade de registo que se referem motivar aluno
do professor à obrigatoriedade do para avançar.
perceber como professor da turma saber P.5.88. Professor
motivar o aluno motivar o aluno, deve tentar
1
nomeadamente para perceber como
aprender. motivar aluno.
P.3.71. Psicólogo
e Professor de
Educação
Verificaçã Especial verificam
1
o de que há algumas
estratégias Verificação de Incluem-se nesta posições menos
de ensino situações pouco categoria as unidades de corretas por parte
por parte corretas por parte registo que expõem dos professores.
do dos docentes, pelo situações consideradas P.3.72. Psicólogo
professor Psicólogo e pelo pelo Psicólogo e pelo e Professor de
que não Professor de Professor de Educação Educação
são bem- Educação Especial, como pouco Especial verificam
sucedidas Especial corretas por parte dos que há algumas
na docentes. opções menos 2
aprendizag corretas por parte
em dos professores.
P.3.73. P2
concorda com
P.3.72.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.5.83. Professor
tem de ensinar
Encontram-se nesta para o aluno 1
categoria as unidades de aprender quase à
registo que indicam força.
Professor utilizam várias estratégias P.5.84. Professor
estratégias como utilizadas pelos tenta ensinar
1
falar alto para professores para ensinar falando muito
ensinar os alunos os alunos, que os alto.
“quase à força” participantes referem P.5.85. O referido
como formas de o aluno por P1 não é
aprender à força, como asneira.
2
por exemplo falar alto. P.5.86. P2
concorda com
P.5.85.
Nesta categoria incluem-
se as unidades de registo
Opções pouco que se referem ao facto de
P.3.74. Essas
corretas dos as opções já mencionadas
opções não
docentes não relativamente à forma de 1
auxiliam o aluno a
auxiliam o aluno a ensinar dos professores
aprender.
aprender poderem não ser
benéficas para a
aprendizagem dos alunos.
Inserem-se nesta
categoria as unidades de P.9.7. Existência
Lacunas nos registo que indiciam a de muitas lacunas
No 1.º 1
Existência alunos do 1.º Ciclo existência de muitas nos alunos do 1.º
Ciclo já
de muitos lacunas nos alunos de 1.º Ciclo.
são
problemas Ciclo.
verificados
com os Esta categoria P.9.8. Existência
muitos
alunos do compreende as unidades de muitos
problemas Problemas
1.º Ciclo. de registo que apontam a problemas
nos alunos acentuados nos 1
existência de muitos acentuados nos
alunos do 1.º Ciclo
problemas acentuados alunos do 1.º
nos alunos do 1.º Ciclo. Ciclo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Nesta categoria estão as P.9.136.


Aprendizagem da unidades de registo que Aprendizagem
leitura, escrita e indicam que a da leitura,
1
cálculo realiza-se aprendizagem da leitura, escrita e cálculo
no 1.º ano. escrita e cálculo se realiza são realizadas
no 1.º ano. no 1.º ano.
Introdução à P.9.135. Maior
Esta categoria refere-se
leitura, escrita e dificuldade
às unidades de registo que
cálculo
apontam que a maior reside na
compreende-se 1
dificuldade dos alunos introdução à
como maior
reside na introdução à leitura, escrita e
dificuldade dos
leitura, escrita e cálculo. cálculo.
Introdução alunos
à leitura, P.9.137.
escrita e Incapacidade de
cálculo alguns alunos de 1
compreend fazer essas
e-se como Esta categoria aprendizagens.
maior compreende as unidades P.9.138.
dificuldade de registo que se referem
dos alunos Incapacidade de
Incapacidade de à possibilidade de alguns alguns alunos de
alguns alunos não alunos não serem capazes 1
fazer essas
serem capazes de de realizar a
aprenderem a aprendizagem da leitura,
aprendizagens
leitura, escrita e escrita e cálculo, apesar de
cálculo nomeadamente no 1.º estarem perto.
ano, apesar de poderem P.9.139. Alguns
estar perto de as alunos podem
realizarem. não ser capazes
de fazer essas 1
aprendizagens
no 1.ºano mas
são no 1.º Ciclo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Esta categoria inclui as P.9.130.


Existência de
unidades de registo que Existência de
diferenças entre
indicam a existência de diferenças entre 1
o 1.º e o 3.º diferenças entre lecionar o 1.º e o 3.º
Ciclo. no 1.º e no 3.º Ciclo. Ciclo.
Nesta categoria
P.9.131.
encontram-se as unidades Diferença entre
Trabalho de registo que expressam estar muitas 1
com Diferenças entre
que no que se refere às horas com a
turmas do o 1.º e o 3.º Ciclo
diferenças entre o 1.º e o mesma turma.
1.º e o 3.º inclui as horas 3.º Ciclo, estas também P.9.132.
Ciclo passadas com são verificadas ao nível Diferença entre
distingue- cada turma da diversidade das horas estar menos 1
se por que o professor passa
várias tempo mas com
com cada turma.
característi várias turmas.
cas Esta categoria refere-se
às unidades de registo que P.9.133.
Diferenças entre expressam que no que se Diversidade em
o 1.º e o 3.º Ciclo refere às diferenças entre
cada turma.
inclui a o 1.º e o 3.º Ciclo, 2
também ao nível da P.9.134. P1
diversidade de
diversidade de cada concorda com
cada turma
turma, essa distinção é P.9.133.
verificada.
P.5.106.
Comparaçã
Antigamente
Comparaçã o do nível 1
Nesta categoria incluem- adolescentes eram
o entre as de
se as unidades de registo mais maturos.
crianças e maturidade
Antigamente os que se referem ao facto de P.5.107. Aos 14 1
a das
alunos eram mais antigamente as crianças e anos já podiam
sociedade crianças e
maturos mais cedo jovens serem maturos ingressar no
atuais e jovens,
mais cedo, mundo do
antigament antigament
nomeadamente ao nível trabalho.
e e e
da autonomia. P.5.108. Jovens de 1
atualmente
18 anos casavam.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.5.109. Jovens 1
aos 18 anos
constituíam
família.
P.5.111. Jovens de 2
18 anos tinham
grande autonomia.
P.5.112. P2
concorda com
P.5.111.
P.5.113. 2
Atualmente
jovens ficam
dependentes até
mais tarde.
P.5.114. P2
concorda com
P.5.113.
Atualmente os Incluem-se nesta P.5.110. 1
jovens são muito categoria as unidades de Atualmente os
dependentes dos registo que se referem à pais “estragam”.
pais questão de os jovens P.5.115. Se 1
atualmente serem mais ficarem
dependentes dos pais que desempregados
antigamente. pais terão de
ajudar.
Imaturidade das Nesta categoria incluem- P.5.117. Dúvidas 1
crianças atuais se as unidades de registo relativamente à
levanta algumas que aludem ao facto que imaturidade das
dúvidas um participante coloca crianças atuais.
em dúvida a imaturidade
das crianças atualmente.
Comparaçã Antigamente Esta categoria P.5.118. 1
o do nível crianças não compreende as unidades Antigamente
de de registo que se apontam crianças não

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

estimulaçã tinham para o facto da ausência tinham


o das estimulação de estimulação nas estimulação.
crianças crianças antigamente. P.5.119. Ausência 1
antigament de estimulação
e e pela televisão.
atualmente P.5.120. Ausência 1
de estimulação ao
nível de jogos.
P.5.121. Ausência 1
de estimulação.
Ausência de Esta categoria P.5.124. Entrada 1
experiências compreende as unidades no 1.º ano sem
anteriormente à de registo que se apontam experiências.
entrada no 1.º para o facto da ausência P.5.125. Crianças 1
Ciclo de experiências anteriores não tinham
à entrada no 1.º Ciclo nas contacto com
crianças antigamente. letras.
Atualmente Incluem-se nesta P.5.126. 1
crianças têm categoria as unidades de Atualmente
muita estimulação registo que aludem que as crianças têm
crianças atualmente muita
serem mais estimuladas estimulação.
que antigamente. P.5.127. 1
Atualmente
crianças têm
estimulação
sensorial.
P.5.128. 1
Atualmente
crianças têm
estimulação
visual.
P.5.129. 2
Atualmente
crianças têm

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

estimulação
auditiva.
P.5.130. P2
concorda com
P.5.129.
P.5.131. 1
Estimulação
cognitiva.
Mesmo com Esta categoria refere-se P.5.132. Alunos 1
estimulação às unidades de registo que que mesmo com
algumas crianças apontam que mesmo com estimulação têm
têm dificuldades estimulação, muitos dificuldades.
alunos ainda apresentam P.5.133. Falta de 1
dificuldades na escola. atenção ao mais
importante.
Alterações Sociedade Inclui-se nesta categoria P.5.116. Mundo 1
na mudou as unidades de registo que mudou.
sociedade aludem ao facto da P.9.156. 1
sociedade sofrer grandes Sociedade
alterações nos últimos 50 mudou nos
anos. últimos 50 anos.
Alteração da idade Esta categoria P.5.122. Crianças 1
de entrada no 1.º compreende as unidades entravam no 1.º
Ciclo de registo que se referem Ciclo com 7 anos.
à alteração da entrada P.5.123. 1
para o 1.º Ciclo ser Atualmente
atualmente mais cedo que alguns alunos
antigamente. entram com 5
anos.
Articulaçã Necessidade de Esta categoria P.3.69. Tem de 1
o entre adoção de um compreende as unidades se adotar um
serviços papel mais ativo de registo que salientam a papel mais ativo
na formação do necessidade da adoção de na formação do
um papel mais ativo ao
corpo docente corpo docente.
nível da formação do
corpo docente.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Formação Formação do Nesta categoria P.3.64. Psicólogo 1


do Psicólogo e do encontram-se as unidades e Professor de
Psicólogo Professor de de registo que Educação
e do Educação mencionam o facto de a Especial têm
Professor Especial é formação Psicólogo e formação voltada
de Ed. direcionada para a Professor de Educação para a observação.
Especial observação Especial está direcionada P.3.66. Psicólogo 1
para a observação de e Professor de
vários campos. Educação
Especial têm
formação voltada
para a observação.
P.3.67. Psicólogo 1
e Professor de
Educação
Especial têm de
saber observar
vários campos.
P.3.68. Psicólogo 1
e Professor de
Educação
Especial têm de
saber observar
vários campos.
Psicólogo e Esta categoria contém as P.3.65. Psicólogo 1
Professor de unidades de registo que e Professor de
Educação explicitam que a Educação
Especial têm formação do Psicólogo e Especial têm
formação para Professor de Ed. Especial formação para
auxiliarem na inclui o auxílio na auxiliarem na
evolução evolução, evolução.
desenvolvimento da
criança.
Presença Presença Importânci Importância dos Incluem-se nesta P.5.143. Serviços 1
dos grupos dos grupos a e Serviços de categoria as unidades de de Psicologia e
de de necessidad Psicologia e do registo que asseveram a grupo de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Educação Educação e dos grupo de Ed. importância da presença Educação


Especial e Especial e Serviços de Especial na escola dos Serviços de Especial são
de de Psicologia Psicologia e do grupo de muito importantes
Psicologia Psicologia e do grupo Ed. Especial na escola. na escola.
no no de Ed. Serviços de Esta categoria P.5.144. Dois 1
contexto contexto Especial Psicologia e compreende as unidades grupos têm de ser
escolar escolar grupo de Ed. de registo que sugerem a mantidos.
Especial são dois necessidade dos Serviços
grupos a manter de Psicologia e o grupo
na escola de Ed. Especial serem
mantidos no contexto
escolar.
Serviços de Nesta categoria integram- P.5.145. Dois 1
Psicologia e se as unidades de registo grupos têm de ser
grupo de Ed. que apontam a alargados.
Especial são dois necessidade dos Serviços
grupos a serem de Psicologia e da Ed.
alargados Especial serem alargados.
Conquista Serviços de Encontram-se nesta P.5.146. Dois 1
do espaço Psicologia e grupo categoria as unidades de grupos entraram
da de Ed. Especial registo que sugerem que na escola há muito
Psicologia entraram na escola os serviços de Psicologia pouco tempo.
e da Ed. há pouco tempo e a Ed. Especial
Especial começaram a integrar o
nas escolas contexto há pouco tempo.
Conquista Ed. Especial e As unidades de registo P.5.179. Educação 1
do espaço Psicologia que constituem esta Especial e
da possuem um bom categoria referem-se à Psicologia têm um
Psicologia espaço nos opinião de que os espaço muito rico
e da Ed. agrupamentos serviços de psicologia e nos
Especial de Ed. Especial já agrupamentos.
nas escolas conquistaram um espaço P.5.180. Educação 1
significativo nos Especial e
agrupamentos. Psicologia têm um
espaço muito bom

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

nos
agrupamentos.
Ed. Especial e Incluem-se nesta P.5.182. Educação 1
Psicologia ainda categoria as unidades de Especial e
têm de lutar pelo registo que se referem ao Psicologia têm de
espaço nos facto que os serviços de lutar pelo espaço.
agrupamentos Psicologia e de Ed.
Especial ainda
necessitam de lutar pelo
seu espaço nos
agrupamentos.
Espaço do Espaço do Esta categoria contém as P.5.177. É um 1
Psicólogo Psicólogo na unidades de registo que espaço que se
no escola é um denunciam que o espaço conquista.
contexto espaço que ainda do Psicólogo no contexto
escolar se tem de escolar ainda se tem de
conquistar conquistar.
Conquista do Nesta categoria P.5.178. É um 1
espaço do encontram-se as unidades processo muito
Psicólogo na de registo que indicam lento.
escola é um que a conquista de espaço
processo muito no contexto escolar pelo
lento Psicólogo é um processo
muito lento.
Espaço da Ed. Especial já Esta categoria refere-se P.5.163. No 1
Ed. conquistou um às unidades de registo que agrupamento de
Especial no grande espaço no expressão que a Ed. P1 a Educação
contexto agrupamento Especial já conquistou Especial é um
escolar um grande espaço no departamento.
agrupamento, no sentido P.5.160. No 1
em que já são agrupamento de
considerados um P1 os professores
departamento. de Educação
Especial têm um
grande espaço.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.5.161. No 1
agrupamento de
P1 os professores
de Educação
Especial têm uma
boa conquista de
espaço.
P.5.166. 1
Departamento de
Educação
Especial tem um
espaço.
Necessidade dos Esta categoria inclui as P.2.38. Despistes 1
despistes serem unidades de registo onde deveriam ser
realizado com é apontada a necessidade realizados com
equipa de os despistes, ou seja, a equipa.
despistar se os alunos são
elegíveis para Ed.
Especial, deveriam ser
realizados pela equipa.
Articulaçã Articulação é uma Incluem-se nesta
P.4.57. É uma 1
o entre os partilha entre as categoria as unidades de
troca.
dois duas áreas registo que se referem ao 2
P.4.58. É uma
serviços facto de a articulação ser
partilha.
uma partilha entre as duas
áreas. P.4.59. P4
concorda
P.4.58.
Articulação atual Esta categoria refere-se P.9.81. 1
é semelhante à às unidades de registo que Articulação
experiência na apontam que o nível e atual semelhante
Madeira forma de articulação à da Madeira.
entre os serviços
atualmente, é semelhante
ao que o participante

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

descrevia há uns anos na


Madeira.
Presença dos Esta categoria P.9.79. 1
Psicólogos nos compreende as unidades Atualmente já
agrupamentos é de registo que apontam têm a vantagem
uma vantagem para a opinião dos da proximidade
para a articulação professores de que a
dos Psicólogos.
entre os dois presença dos Psicólogos
P.9.80. 1
serviços no agrupamentos é
vantajoso para a Atualmente já
articulação entre os dois têm a vantagem
serviços. da ter os
Psicólogos
dentro dos
agrupamentos.
Articulação entre Esta categoria apresenta P.4.38. Trabalho 1
Ed. Especial e as unidades de registo que da Psicóloga com
Psicóloga é apontam a o Professor de
essencial indispensabilidade do Educação
trabalho em articulação Especial é
da Psicóloga e da Ed. essencial.
Especial. P.4.31. Trabalho 1
de articulação
entre professores e
Psicólogos é
essencial.
Trabalho entre Esta categoria apresenta P.4.39. Trabalho 3
Psicóloga e Ed. as unidades de registo que da Psicóloga com
Especial beneficia expressam o facto do o Professor de
o trabalho dos dois trabalho de articulação da Educação
serviços Psicóloga e da Ed. Especial é uma
Especial ser benéfica “mais-valia”
para os dois serviços. P.4.40. P2
concorda com
P.4.39.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.4.41. Muito
importante.
Experiênci Pouca experiência Inclui.se nesta categoria P.9.3. Pouca 1
a de ao nível da as unidades de registo que experiência.
articulação articulação mencionam que a/o
participante tem pouca
experiência ao nível da
articulação entre a Ed.
Especial e o Psicólogo.
Pouca Não houve muita Nesta categoria P.4.32. Não houve 1
articulação articulação encontram-se as unidades muita articulação.
de registo que se refere às
experiências onde não
ocorreu muita articulação
entre o Psicólogo e a Ed.
Especial.
Não houve muita Nesta categoria P.4.33. Psicólogo 1
articulação porque encontram-se as unidades tinha outro
Psicólogo tinha de registo que se refere às trabalho.
outro trabalho experiências onde não
ocorreu muita articulação
entre o Psicólogo e a Ed.
Especial, pois o
Psicólogo tinha outro
trabalho.
Articulação muito Esta categoria P.9.29. 1
positiva compreende as unidades Articulação
de registo onde a excelente.
articulação entre o P.9.30. 1
Psicólogo e a Ed. Articulação
Especial é classificada sempre muito
como muito positiva. positiva.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.9.31. Educação 1
Especial sempre
trabalhou com os
Serviços de
Psicologia.
P.9.33. 1
Articulação
estreita.
P.9.34. 1
Articulação direta.
P.9.36. 1
Articulação
sempre excelente.
P.9.37. 1
Experiência
riquíssima com a
Psicologia.
P.9.38. 1
Experiência muito
positiva com a
Psicologia.
P.5.219. Trabalho 1
em conjunto.
P.5.220. Trabalho
coincide.
P.5.221. 1
Avaliações
realizam-se me
parceria.
P.5.222. 1
Avaliações
acabam por
coincidir.
Articulação Nesta categoria P.9.35. 1
sobretudo encontram-se as unidades Articulação
informal de registo onde os

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

participantes descrevem o sobretudo


tipo de articulação entre a informal.
Psicóloga e a Ed.
Especial como sobretudo
informal.
Proximida Necessidad Professores de Ed. Esta categoria P.4.91. 1
de entre e da Especial compreende as unidades Professores de
Psicólogo e proximida reconhecem de registo que Educação
Ed. de do necessidade de reconhecem a Especial sentem
Especial Psicólogo e proximidade do necessidade do trabalho necessidade de ter
da Ed. Psicólogo em proximidade com o Psicólogo perto.
Especial Psicólogo. P.4.103. 1
Professores de
Educação
Especial
reconhece
necessidade da
Psicóloga.
Necessidade da Esta categoria inclui as P.4.92. 2
proximidade do unidades de registo que Sentimentos de
Psicólogo e da Ed. expressam a necessidade necessidade da
Especial do Psicólogo e da Ed. proximidade do
Especial trabalharem em Psicólogo para os
proximidade na diagnósticos.
elaboração de P.4.93. P2
diagnósticos. concorda com
P.4.92.
Proximidade da Esta categoria refere-se P.4.66. Psicóloga 1
Psicóloga da às unidades de registo que na escola fica mais
Educação sugerem que a próxima da
Especial devido à permanência da Educação
sua permanência Psicóloga na escola Especial.
na escola aproxima as duas áreas.
Vontade da Ed. Encontram-se nesta P.4.68. Educação 1
Especial da categoria as unidades de Especial quer que
registo que expressam a o Psicólogo esteja

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Psicóloga estar vontade da Ed. Especial próximo da


próxima da Psicóloga permanecer Educação
próxima da Ed. Especial. Especial.
Ed. Especial e Nesta categoria P.3.37. Trabalha 1
Psicóloga encontram-se as unidades praticamente
trabalham em de registo que diretamente com o
grande mencionam o facto da Ed. Psicólogo.
proximidade Especial e a Psicóloga P.9.32. Serviços 1
trabalharem em grande de Psicologia
proximidade, mantendo sempre
um contacto bastante trabalharam com a
frequente e trabalhando Educação
em parceria Especial.
frequentemente. P.3.38. Contacto 1
quase diário.
P.3.39. Contacto 1
em dias alternados
(quando não é
diário).
Permanência da Nesta categoria P.4.67. Psicóloga 1
Psicóloga na encontram-se as unidades na escola poderá
escola poderá não de registo que expressam não estar mais
se traduzir numa que o facto da Psicóloga próxima da
relação mais estar na escola não Educação
próxima com a Ed. significa que a sua Especial.
Especial relação com a Ed.
Especial seja mais
próxima.
Legislação Legislação atual As unidades de registo P.4.74. Legislação 1
atual promove nesta categoria referem atual implica que
promove proximidade entre que a legislação atual o Psicólogo esteja
proximida Psicólogo e Ed. apresenta diretrizes que muito próximo da
de entre Especial implicam que o Psicólogo Educação
Psicólogo e se relacione muito Especial.
Ed. proximamente com a Ed.
Especial Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

CIF e as suas Esta categoria inclui as P.4.75. Perfil de 1


formalidades unidades de registo que funcionalidade
promovem uma sugerem uma maior implica a
maior aproximação entre o proximidade entre
proximidade entre Psicólogo e a Ed. Psicólogo e
o Psicólogo Especial consequência da Educação
Escolar e a CIF e da formalidade Especial.
Educação resultantes da mesma. P.4.76. 1
Especial Necessidade de
proximidade entre
o Psicólogo e a
Educação
Especial devido à
CIF.
P.4.77. 2
Necessidade de
informação sobre
o nível cognitivo
do aluno,
adicionalmente às
formalidades da
CIF.
P.4.78. P2
concorda com
P.4.77.
Grupo de Encontram-se nesta P.9.5. Grupo de 1
Educação categoria as unidades de Educação
Especial auxiliou registo que mencionam o Especial auxiliou
a que a Psicóloga a facto do grupo de Ed. a que a Psicóloga
aproximar-se mais Especial auxiliar a começasse a
do 1.º Ciclo Psicóloga a trabalhar trabalhar mais
mais com o 1.º Ciclo. com o 1.º Ciclo.
P.9.6. Professores 1
auxiliaram a que a
Psicóloga também
fosse ao 1.º Ciclo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Presença Psicólogos vão às Esta categoria refere-se P.1.36. Psicólogos 1


da reuniões do às unidades de registo que vão às reuniões do
Psicóloga departamento de indicam que os departamento de
nas Educação Psicólogos participam Educação
reuniões de Especial nas reuniões de Educação Especial.
Ed. Especial. P.6.31. Psicóloga 1
Especial ia às reuniões do
grupo de
Educação
Especial.
P.6.32. Participar 1
nas reuniões.
P.6.36. Psicóloga 1
[no agrupamento
anterior de P2]
participava no
grupo de
Educação
Especial.
P.6.37. Psicóloga 1
[no agrupamento
anterior de P2]
apresentava
avaliações que
fazia.
P.9.12. Psicóloga 1
ia às reuniões.
Importância da Nesta categoria são P.6.39. Era muito 1
presença da incluídas as unidades de importante a
Psicóloga nas registo que expressam a presença da
reuniões de importância da Psicóloga Psicóloga.
Educação participar nas reuniões de
Especial Ed. Especial.
Importância da Esta categoria contém as P.6.29. 1
Psicóloga fazer unidades de registo onde Importância de
parte do é salientada a importância fazer parte do

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

departamento de da Psicóloga fazer parte d departamento de


Educação departamento de Ed. Educação
Especial Especial. Especial.
Trabalho Profissiona Professores de Ed. Nesta categoria incluem- P.5.184. Cada 1
em is dos dois Especial e se as unidades de registo profissional deve
articulação serviços Professores que apontam a manter-se na sua
entre a desempenh devem limitar a necessidade dos área.
Psicóloga e am funções sua intervenção às Professores de Ed. P.5.208. Cada um 1
o Professor distintas suas áreas Especial e dos Psicólogos tem “a sua área”.
de específicas limitarem a sua
Educação intervenção às suas áreas
Especial específicas.
Professores de Ed. Nesta categoria P.5.215. Funções 1
Especial e encontram-se as unidades diferentes.
Psicólogos de registo que apontam P.5.185. Áreas 1
funções diferentes que as funções diferentes.
desenvolvidas pelo P.5.67. Cada um 2
Psicólogo e pelos em áreas muito
Professores de Ed. específicas.
Especial são distintas. P.5.68. P2
concorda com
P.4.67.
Psicólogo e Esta categoria refere-se P.5.206. Trabalho 2
Professores de Ed. às unidades de registo que complementar.
Especial apontam que as funções P.5.207. P4
desenvolvem desenvolvidas pelo concorda com
funções Psicólogo e pelos P.5.206.
complementares Professores de Ed. P.5.216. Funções 1
Especial são que se
complementares. complementam.
P.5.183. 1
Completam-se.
P.5.66.Psicólogo e 1
Professor de
Educação
Especial

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

complementam-
se.
Colaboração com Nesta categoria P.7.22. 1
tudo o que possa encontram-se as unidades Colaboração com
ser trabalhado de registo que expõem a tudo o que possa
com a criança colaboração entre o ser trabalhado
Psicólogo e a Ed. com a criança.
Especial com tudo o que
possa ser trabalhado com
a criança.
Psicólogo e Os dois serviços Nesta categoria P.7.21. Suporte 1
Professor são um suporte encontram-se as unidades comum à criança.
de comum à criança de registo que indicam P.7.19. Suporte 1
Educação que a Psicologia e a Ed. quando algo não
Especial Especial são o suporte corre bem.
trabalham comum à criança quando P.4.52. Elemento 1
sobre o algo não corre bem na sua comum à criança
mesmo aprendizagem. pode ser o
assunto Psicólogo.
Psicólogo e Nesta categoria incluem- P.4.55. Psicólogo 1
Professor de se as unidades de registo e Professor de
Educação que mencionam que o Educação
Especial Psicólogo e o Professores Especial
trabalham sobre o de Ed. Especial trabalham trabalham sobre a
mesmo assunto sobre o mesmo assunto, mesma criança.
nomeadamente com a P.4.54. Psicólogo 1
mesma criança. e Professor de
Educação
Especial
trabalham sobre o
mesmo assunto.
Partilha de Partilha de Possibilidade da Nesta categoria P.4.80. Psicóloga 1
informação informação Psicólogo e dos encontram-se as unidades e Professor de
entre os entre os Professores de Ed. de registo que Educação
dois dois Especial mencionam a Especial podem
serviços serviços partilharem possibilidade do conversar.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

informação sobre Psicólogo e dos P.4.82. 1


o desempenho dos Professores de Ed. Professores de
alunos Especial partilharem Educação
informação sobre o Especial podem
desempenho do aluno que transmitir dados
ambos sobre o
acompanham/avaliam. desempenho do
aluno.
P.4.83. 1
Professores de
Educação
Especial podem
informar sobre as
atividades
desempenhadas
pelos alunos.
Partilha de As unidades de registo P.7.20. Partilha de 1
informação entre que constituem esta informação sobre
os dois serviços o
categoria referem-se à
acompanhamento.
partilha de informação
entre os dois serviços, P.5.89. Não se 1
refere ao
nomeadamente o tipo diagnóstico.
de informação e de P.5.90. Refere-se 1
como esta é partilhada à informação.
(informal ou
formalmente). P.5.91. 1
Informação pode
ser mais formal.
P.5.92. 1
Informação pode
ser mais informal.
Partilha de Informação do Esta categoria inclui as P.5.42. Psicólogo 1
informação Professor de unidades de registo que precisa do

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

entre Educação apontam que a conhecimento do


Psicóloga e Especial vai informação recolhida professor.
Ed. beneficiar o pelo Professor de Ed. P.5.229. 1
Especial trabalho do Especial é benéfica para o Informação do
beneficia o Psicólogo trabalho do próprio Professor de
trabalho Psicólogo. Educação
dos dois Especial vai
serviços beneficiar o
trabalho do
Psicólogo.
P.5.45. Psicólogo 2
não tem dados
pedagógicos.
P.5.46. P2
concorda com
P.5.45.
Partilha de Esta categoria P.5.226. Troca de 3
informação entre compreende as unidades informação
Psicóloga e Ed. de registo que referem beneficia o
Especial beneficia que a partilha de trabalho do
o trabalho do informação entre Professor de
Professor de Ed. Psicóloga e Ed. Especial Educação
Especial beneficia o trabalho do Especial.
Professor de Ed. P.5.227. P4
Especial. concorda com
P.5.226.
P.5.228. P5
concorda com
P.5.226.
Articulação entre Esta categoria P.4.43. Remeter o 1
Psicologia e Ed. compreende as unidades aluno para
Especial na de registo que Educação
avaliação para Ed. mencionam a articulação Especial depende
Especial entre a Psicologia e a Ed. da avaliação do
Especial nos momentos Psicólogo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

de avaliação para a P.4.79. Discussão 1


referenciação para Ed. verbal sobre a
Especial, nomeadamente possibilidade do
a dependência da decisão aluno integrar a
de referenciação da Educação
avaliação da Psicóloga. Especial.
P.4.81. Psicóloga 1
e Professor de
Educação
Especial podem
avaliar em
conjunto.
P.9.11. Psicóloga 1
ajudou
Professores de
Educação
Especial a
fazerem a
avaliação.
P.4.84. 1
Professores de
Educação
Especial podem
complementar
[avaliação
psicológica]
diagnóstico.
Situações Recorre ao Recorre ao Categoria inclui as P.7.1. Avaliar. 1
em o Psicólogo Psicólogo nas unidades de registo que se P.7.17. 1
Professor nas situações de referem ao facto dos Principalmente
de Ed. situações avaliação Professores de Educação avaliação.
Especial de Especial apontarem que P.7.23. P1 1
recorre ao avaliação recorrem ao Psicólogo concorda com a
Psicólogo nas situações de tarefa de
avaliação. avaliação.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.7.24. Avaliação. 2
P.7.26. P2
concorda com
P.7.24.
P.7.6. Ajuda 1
através de testes
psicológicos.
Recorre ao Nesta categoria incluem- P.7.5. Ajuda 1
Psicólogo quando se as unidades de registo através da
existe a onde os Professores de observação.
possibilidade de Educação Especial
este o ajudar apontam recorrer ao
através da Psicólogo para que este
observação os ajude através da
observação.
Recorre ao Categoria inclui as P.7.3. Professores 1
Psicólogo quando unidades de registo que se de Educação
o próprio referem ao facto dos Especial fazem
professor de Professores de Educação uma avaliação.
Educação Especial apontarem que P.7.11. Recursos 1
Especial faz uma recorrem ao Psicólogo para as avaliações
avaliação quando realizam eles que vão surgindo.
próprios uma avaliação.
Recorre ao Categoria inclui as P.7.25. 2
Psicólogo nas unidades de registo que se Reavaliação.
situações de referem ao facto dos P.7.27. P2
reavaliação Professores de Educação concorda com
Especial apontarem que P.7.25.
recorrem ao Psicólogo
nas situações de
reavaliação.
Recorre ao Categoria inclui as P.7.4. Ajuda para 1
Psicólogo para unidades de registo onde perceber
perceber as os Professores referiram avaliações
avaliações recorrer ao Psicólogo realizadas
para perceber as externamente.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

realizadas avaliações realizadas por


externamente Psicólogos externos ao
contexto escolar.
Recorre ao Esta categoria refere-se P.7.2. Crianças 1
Psicólogo quando às unidades de registo que com dificuldades
se depara com indicam que o Professor cognitivas.
crianças com de Ed. Especial recorre ao
dificuldades ao Psicólogo quando se
nível cognitivo depara com crianças com
dificuldades ao nível
cognitivo.
Recorre ao Nesta categoria P.7.7. Psicólogo 1
Psicólogo para encontram-se as unidades para auxiliar
auxiliar os alunos de registo que apontam alunos na
na aceitação da que o Professor de Ed. aceitação da
deficiência Especial recorre ao deficiência.
Psicólogo para auxiliar os P.7.10. Parceria 1
alunos na aceitação da com os pais.
deficiência.
Recorre ao Encontram-se nesta P.7.14. 1
Psicólogo para categoria as unidades de Intervenção com
que este possa registo que indicam a alunos que
intervir em casos intervenção pelo estavam a ser
de conflito entre Psicólogo em casos de “gozados” por
alunos conflito entre alunos um outros.
dos motivos pelos quais P.7.15. 1
os Professores de Ed. Intervenção
Especial recorrem ao realizada pelo
Psicólogo. Psicólogo nesses
casos.
Estratégias Necessidade dos Incluem-se nesta P.9.95. 2
para pedidos a categoria as unidades de Necessidade de
melhorar a responder serem registo que indicam a uma seleção.
articulação selecionados necessidade dos pedidos P.9.96. P2
entre os a responder sejam
concorda com
selecionados.
P.9.95.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

dois Necessidade de As unidades de registo P.9.104. 1


serviços selecionar os integradas nesta categoria Necessidade de
casos mencionam a necessidade selecionar
referenciados para dos casos referenciados P.9.97. Alguns 1
Educação para Ed. Especial sejam
Especial para alvo de uma seleção, de
casos não
melhorar a forma a melhorar a precisavam de
eficácia dos eficácia dos serviços. passar pela
serviços Educação
Especial.
P.9.98. Pré- 2
seleção
melhoraria
trabalho dos
Professores de
Educação
Especial.
P.9.99. P2
concorda com
P.9.98.
P.9.100. 1
Permitiria dar
mais resposta.
Sem a seleção de Esta categoria inclui as P.9.101. Ao 2
pedidos não será unidades de registo que receberem tudo,
possível fazer sugerem que sem ser não poderão
tudo o que é realizada uma seleção dos fazer tudo.
solicitado pedidos não será possível
P.9.102. P2
o serviço executar todos
os pedidos. concorda com
P.9.101.
P.9.103. 1
Querem tudo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Necessidade de Encontram-se nesta P.9.105. 1


complementar os categoria as unidades de Necessidade de
trabalhos registo que expressam a complementar
necessidade dos trabalhos trabalhos.
serem complementados.
Complementar Incluem-se nesta P.9.106. 1
trabalhos não se categoria as unidades de Complementar
limita à Psicologia registo que mencionam o trabalhos não se
e à Ed. Especial facto de que a limita à
necessidade dos trabalhos
Psicologia e à
serem complementares
não se limita apenas ao Educação
trabalho do serviço de Especial.
Psicologia e ao da Ed.
Especial.
P.9.107. 1
Também se
refere aos
professores de
Ensino Regular
complementar.
Aos professores Esta categoria refere-se P.9.108. 1
do Ensino Regular às unidades de registo Compete um
compete um que mencionam o facto grande trabalho
grande trabalho de aos professores de aos professores
Ensino Regular serem
de Ensino
responsáveis por um
grande trabalho. Regular.
Professores Nesta categoria P.9.109. Devem 1
devem mudar de encontram-se as unidades mudar se não
profissão se não de registo que apontam a são capazes de
são capazes de opinião dos participantes realizar o
realizar o seu de que algum professor
trabalho que
trabalho não se sente capaz de
realizar as suas tarefas no lhes compete.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

contexto escolar, devem


mudar de profissão.
Professor tem o Incluem-se nesta P.9.110. Dever 3
dever de trabalhar categoria as unidades de do professor
com a totalidade registo que apontam para trabalhar com
da turma o dever do professor totalidade da
trabalhar com a totalidade
turma.
da turma, ou seja, não
pode excluir o aluno de P.9.111. P2
Ed. Especial. concorda com
P.9.110.
P.9.112. P5
concorda com
P.9.110.
Constituiçã Elementos Professores de As unidades de registo P.2.1. Professores 1
o da equipa que Educação que constituem a presente de Educação
que trata deverão Especial deverão categoria apontam os Especial.
dos estar incluir-se na Professores de Ed. P.2.10. Professor 1
assuntos de incluídos equipa que trata Especial como elementos de Educação
Ed. na equipa dos assuntos a integrar a equipa que Especial.
Especial que trata relacionados com trata dos assuntos de Ed.
dos Ed. Especial Especial.
assuntos Possibilidade de Encontram-se nesta P.2.61. Professor 1
relacionad uma equipa com categoria as unidades de de Educação
os com professores de Ed. registo que mencionam a Especial integraria
Educação Especial de várias opinião dos participantes uma equipa cujas
Especial áreas, apesar de que poderia ser pertinente possibilidade de
esta ser pouco a criação de uma equipa existir são muito
provável ocorrer onde fossem incluídos reduzidas.
Professores de Ed. P.2.62. 2
Especial de várias áreas, Professores de
contudo, reconhecem que Educação
essa é uma situação muito Especial de várias
pouco provável. áreas integrariam
uma equipa cujas
possibilidade de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

existir são muito


reduzidas.
P.2.63. P2
concorda com
P.2.62.
Docentes Professores As unidades de registo P.2.2. Professores. 1
deverão deverão incluir-se que constituem a presente
incluir-se na equipa que trata categoria apontam os
na equipa dos assuntos Professores como
que trata relacionados com elementos a integrar a
dos Ed. Especial equipa que trata dos
assuntos assuntos de Ed. Especial.
relacionad Docente Nesta categoria P.2.3. Diretores de 1
os com Ed. responsável pela encontram-se as unidades turma.
Especial turma deverá de registo que indicam o P.2.11. P.2.3.
incluir-se na docente responsável pela P.2.4. Titulares de 1
equipa que trata turma (D.T., docente turma.
dos assuntos titular de turma ou P.2.5. Educadores
relacionados com Educador de Infância) de Infância.
Ed. Especial como elemento que deve
integrar a equipa que trata
dos assuntos de Ed.
Especial.
Conselho de Incluem-se nesta P.2.12. Conselho 2
turma deverá categoria as unidades de de turma.
incluir-se na registo que referem o P.2.74. Conselho
equipa que trata Conselho de turma como de turma.
dos assuntos elemento a incluir na
relacionados com equipa que trata dos
Ed. Especial assuntos de Ed. Especial.
Psicólogo deverá As unidades de registo P.2.6. Psicólogo. 3
incluir-se na que constituem a presente P.2.14. P.2.6.
equipa que trata categoria apontam o P.2.72. Psicóloga
dos assuntos Psicólogo como um
relacionados com elemento a integrar a
Ed. Especial

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

equipa que trata dos


assuntos de Ed. Especial.
Pais devem Pais devem fazer Nesta categoria incluem- P.2.7. Pais. 3
fazer parte parte da equipa se as unidades de registo P.2.13. P.2.7.
da equipa que trata dos que mencionam os pais P.2.73. Pais.
que trata assuntos de Ed. como elementos a P.2.8. Pais são 1
dos Especial integrar a equipa que trata importantes.
assuntos de dos assuntos de Ed.
Educação Especial.
Especial Dependendo da Esta categoria contém as P.2.9. [pais] 1
situação, pais unidades de registo que depende da
devem fazer parte apontam que a inclusão situação.
da equipa que trata dos pais na equipa que
dos assuntos de trata dos assuntos de Ed.
Ed. Especial Especial depende de cada
situação.
Terapeutas Terapeuta da Fala Esta categoria P.2.17. Terapeuta 1
deverão deve fazer parte da compreende as unidades da fala.
incluir-se equipa que trata de registo que apontam o P.2.65. Terapeuta 1
na equipa dos assuntos de terapeuta da fala como da Fala
que trata Ed. Especial um elemento que devem integrariam uma
dos fazer parte da equipa que equipa cujas
assuntos trata dos assuntos de Ed. possibilidade de
relacionad Especial. existir são muito
os com Ed. reduzidas.
Especial P.2.18. Terapeuta 1
da fala é muito
importante.
Fisioterapeutas Encontram-se nesta P.2.24. 1
devem fazer parte categoria as unidades de Fisioterapeutas.
da equipa que trata registo que mencionam
dos assuntos de os fisioterapeutas como
Ed. Especial elementos que devem
fazer parte da equipa que
trata dos assuntos de Ed.
Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Terapeuta Incluem-se nesta P.2.20. Terapeuta 1


ocupacional deve categoria as unidades de Ocupacional.
fazer parte da registo que mencionam P.2.64. Terapeuta 1
equipa que trata que o terapeuta Ocupacional
dos assuntos de ocupacional deve fazer integrariam uma
Ed. Especial parte da equipa que trata equipa cujas
dos assuntos de Ed. possibilidade de
Especial. existir são muito
reduzidas.
P.2.21. Terapeuta 1
Ocupacional em
determinados
casos.
Outros terapeutas As unidades de registo P.2.37. Poderão 1
poderão integrar a que se encontram nesta haver mais
equipa que trata categoria expressam a terapeutas.
dos assuntos de opinião de que outros
Ed. Especial terapeutas além dos já
mencionados poderão
integrar a equipa que trata
dos assuntos de Ed.
Especial.
Profissiona Profissionais que Nesta categoria P.2.23. 1
is que realizem despistes encontram-se as unidades Necessidade de
realizem sensoriais devem de registo que apontam despistes
despistes fazer parte da que os profissionais que sensoriais.
sensoriais equipa que trata realizem despistes P.2.25. Despistes 1
devem dos assuntos de sensoriais devem fazer sensoriais.
fazer parte Ed. Especial parte da equipa que trata P.2.31. 2
da equipa dos assuntos de Ed. Necessidade de ter
que trata Especial. disponível alguém
dos para despiste
assuntos de sensorial.
Educação P.2.32. P2
Especial concorda com
P.2.31.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Profissionais que P.2.30. Não seria 1


realizem despistes Esta categoria um membro
sensoriais devem compreende as unidades permanente
fazer parte da de registo que apontam [despiste
equipa que trata que os profissionais que sensorial].
dos assuntos de realizem despistes
Ed. Especial, sensoriais devem fazer
apesar de não ser parte da equipa que trata
um membro dos assuntos de Ed.
permanente Especial, contudo não
seriam membros
permanentes.
Técnico de Nesta categoria integram- P.2.66. Técnico de 2
motricidade se as unidades de registo Motricidade
poderia integrar a onde é apontado que o integrariam uma
equipa que trata técnico de motricidade equipa cujas
dos assuntos de poderia integrar a equipa possibilidade de
Ed. Especial que trata dos assuntos de existir são muito
Ed. Especial. reduzidas.
P.2.67. P4
concorda com
P.2.66.
Elementos já Esta categoria inclui as P.2.16. Elementos 2
referidos unidades de registo que já referidos.
deveriam integrar apontam que os P.2.22.Elementos
equipa que trata elementos referidos pelos já referidos.
dos assuntos de restantes participantes
Ed. Especial deveriam fazer parte da
equipa que trata dos
assuntos de Ed. Especial.
Equipa de Elementos Na equipa não é Nesta categoria P.2.15. Não é 1
Ed. que não é necessário um encontram-se as unidades necessário técnico
Especial é necessário técnico de registo que expressam (no caso da
muito que que no caso da unidade de Unidade de alunos
específica, integrem a alunos cegos e de baixa cegos e baixa
alguns equipa que visão, não é necessário visão).

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

elementos trata de que a equipa tenha um


não devem assuntos de técnico.
integrá-la Ed. Conselho de Esta categoria integra as P.2.75. Conselho 1
Especial turma não unidades de registo que de turma não
pertencem à referem a opinião de que pertencem à
equipa de o Concelho de Turma não equipa de
Educação deve pertencer à equipa Educação
Especial. que trata dos assuntos de Especial.
Ed. Especial.
Articulação com o Incluem-se nesta P.2.77. 1
Serviço de Saúde categoria as unidades de Necessidade de
local, mas não este registo alusivas à opinião articular com
não integra a de que deve ser Serviço de Saúde
equipa desenvolvida uma da localidade.
articulação entre a equipa P.2.78. [Serviço 1
e o serviço de saúde local, de Saúde] não está
mas este não deve com a equipa na
integrar formalmente a escola.
equipa. P.2.79. Serviço de 1
Saúde tem de estar
na localidade.
P.2.80. Serviço de 1
Saúde tem de estar
nos respetivos
serviços.
Equipa de Ed. Esta categoria inclui as P.2.76. Equipa de 1
Especial é mais unidades de registo que Educação
específica referem que a equipa de Especial é mais
Ed. Especial é mais específica.
específica.
Comparaçã Funções do P.5.1. São 2
o entre Psicólogo Escolar Nesta categoria semelhantes.
funções do são semelhantes encontram-se as unidades P.5.7. São
Psicólogo e às dos restantes de registo que referem semelhantes.
dos profissionais da que as funções do
restantes equipa Psicólogo Escolar são

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

profissiona semelhantes às dos


is da restantes profissionais da
equipa equipa.
Funções do Esta categoria inclui as P.5.8. 3
Psicólogo Escolar unidades de registo onde Complementam-
e dos restantes é mencionado que as se.
profissionais da funções do Psicólogo e as P.5.9. P2 concorda
equipa dos restantes membros da com P.5.8.
complementam-se equipa complementam-se P.5.12.
nas suas diversas áreas. Complementam-
se.
P.5.13. P2
concorda com
P.5.12.
P.5.10. 2
Complementam-
se em áreas
distintas.
P.5.11.P4
concorda com
P.5.10.
Fatores Partilha é Encontram-se nesta P.8.1. Partilha de 1
essenciais essencial para o categoria as unidades de informação.
para o funcionamento da registo que apontam a P.8.19. Necessária 2
funcionam equipa que trata Partilha como essencial a partilha.
ento da dos assuntos de para o funcionamento da P.8.20. P2
equipa que Educação equipa que trata dos concorda com
trata dos Especial assuntos de Educação P.8.19.
assuntos de Especial P.8.21. Partilha é 1
Educação essencial.
Especial Psicólogo é Nesta categoria P.8.2. Psicólogo. 1
essencial para o encontram-se as unidades
funcionamento da de registo que referem
equipa que trata que o Psicólogo é
dos assuntos de essencial para o
funcionamento da equipa

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Educação que trata dos assuntos de


Especial Educação Especial
Psicólogo como As unidades de registo P.8.3. Mediador. 2
mediador é que compõem esta P.8.4. P4
essencial para o categoria sugerem que o concorda com
funcionamento da papel do Psicólogo como P.8.3.
equipa que trata mediador é essencial para P.8.8. Psicólogo 1
dos assuntos de o funcionamento da como mediador
Ed. Especial equipa que trata dos na sua área.
assuntos de Ed. Especial P.3.44. Psicóloga 1
como mediadora.
Necessidade de Esta categoria constitui- P.8.9. Tempo. 1
tempo devido à se pelas unidades de P.8.10. 1
dificuldade em registo que apontam a Dificuldade em
conciliar a necessidade de tempo conciliar
disponibilidade de para conciliar a disponibilidade
todos os disponibilidade de todos dos pais e dos
envolvidos no os envolvidos no professores de Ed.
processo de processo de Ed. Especial. Especial.
Educação
Especial
Os elementos da Esta categoria P.8.11. 2
equipa compreende as unidades “Trabalharem
partilharem do de registo que apontam a todos para o
mesmo objetivo necessidade dos mesmo”.
de trabalho elementos da equipa P.8.12. P2
partilharem do mesmo concorda com
objetivo de trabalho. P.8.11.
P.8.13. “Terem 1
um objetivo
comum”.
Determinação de Nesta categoria P.8.14. 1
objetivos para o encontram-se as unidades Determinar
grupo de registo que apontam a objetivos.
determinação de
objetivos para o grupo

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

que trata dos assuntos da


Ed. Especial.
Determinação de Incluem-se nesta P.8.15. Objetivos 1
objetivos de grupo categoria as unidades de baseados no
com vista ao mais registo que apontam o melhor para a
benéfico para a facto de serem criança.
criança determinados objetivos
para o grupo com base no
que será mais benéfico
para a criança.
Cada elemento As unidades de registo P.8.16. A partir 3
deverá contribuir que constituem esta dos objetivos,
para alcançar os categoria referem-se à cada elemento
objetivos necessidade de cada contribui com
determinados elemento contribuir para uma parte.
os objetivos P.8.17. Forma de
determinados para o ser bem-
grupo. sucedidos.
P.8.18. P2
concorda com
P.8.17.
Empatia Empatia é Incluem-se nesta P.8.22. “Empatia 1
fundament fundamental para categoria as unidades de entre os
al para o o bom registo que apontam a elementos”.
bom funcionamento da empatia entre os
funcionam equipa que trata elementos como
ento da dos assuntos de fundamental para o bom
equipa que Educação funcionamento da equipa
trata dos Especial que trata dos assuntos de
assuntos de Ed. Especial.
Educação Empatia essencial Esta categoria inclui as P.8.26. Para todos 1
Especial para todos estarem unidades de registo que estarem
ocorrentes de cada apontam a necessidade ocorrentes de
caso de Educação da empatia como cada caso.
Especial essencial para todos os
elementos estarem

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

ocorrentes do caso que


está a ser tratado.
Confiança é Esta categoria refere-se P.8.55. Confiança 3
fundamental para às unidades de registo uns nos outros.
o bom que apontam a confiança P.8.56. P2
funcionamento da entre os elementos como concorda com
equipa que trata fundamental para o bom P.8.55.
dos assuntos de funcionamento da equipa P.8.58. Terem
Educação que trata dos assuntos de confiança uns nos
Especial Educação Especial. outros.
Conhecerem-se é Incluem-se nesta P.8.57. 1
fundamental para categoria as unidades de Conhecerem-se.
o bom registo que apontam o
funcionamento da facto dos intervenientes
equipa que trata se conhecerem como
dos assuntos de fundamental para o bom
Educação funcionamento da equipa
Especial que trata dos assuntos de
Ed. Especial.
Para o Esta categoria é P.8.28. Exista a 4
funcionamento da constituída por unidades equipa.
equipa que trata de registo que apontam a P.8.29. P4
dos assuntos de existência da própria concorda com
Educação equipa que trata dos P.8.28.
Especial é assuntos de Educação P.8.30. P2
necessário que Especial para que esta concorda com
esta exista possa funcionar. P.8.28.
P.8.31. P1
concorda com
P.8.28.
Formação dos As unidades de registo P.8.32. Formação 1
intervenientes é que constituem esta dos
fundamental para categoria referem-se à intervenientes.
o bom formação dos P.8.45. Terem 1
funcionamento da intervenientes como formação.
equipa que trata fundamental para o bom

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

dos assuntos de funcionamento da equipa


Ed. Especial que trata dos assuntos de
Ed. Especial.

Boas Incluem-se nesta P.8.33. 1


competências categoria as unidades de Intervenientes
humanas é registo que apontam as serem humanos.
fundamental para boas competências
o bom humanas dos
funcionamento da intervenientes como
equipa que trata fundamental para o bom
dos assuntos de funcionamento da equipa
Ed. Especial que trata dos assuntos de
Ed. Especial.
Humildade é As unidades de registo P.8.52. É 1
fundamental para que constituem esta necessário serem
o bom categoria referem-se à humildes.
funcionamento da humildade dos P.8.53. Serem 2
equipa que trata participantes como humildes para
dos assuntos de característica aprenderem com
Ed. Especial fundamental para o bom os outros.
funcionamento da equipa P.8.54. P5
que trata dos assuntos de concorda com
Ed. Especial P.8.53.
Ter perfil para esta Esta categoria é P.8.46. Terem 2
área é constituída por unidades perfil para a tarefa.
fundamental para de registo que apontam o P.8.47. P4
o bom facto de os elementos da concorda com
funcionamento da equipa terem perfil para P.8.46.
equipa que trata trabalhar nesta área como
dos assuntos de fundamental para o bom
Ed. Especial funcionamento da equipa
que trata dos assuntos de
Ed. Especial.
Gostar de Incluem-se nesta P.8.35. 1
aprender é categoria as unidades de Intervenientes

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

fundamental para registo que apontam a terem vontade de


o bom vontade de aprender dos aprender.
funcionamento da participantes como P.8.48. Vontade 2
equipa que trata fundamental para o bom de aprender com
dos assuntos de funcionamento da equipa os outros.
Ed. Especial que trata dos assuntos de P.8.49. P.8.48 é
Ed. Especial. muito importante.
Esta categoria refere-se P.8.50. 1
Atualmente as às unidades de registo Atualmente as
coisas não são que salientam a coisas não são
estáticas necessidade das pessoas estáticas.
estarem disponíveis para
aprender, pois os
conhecimentos não são
estáticos.
Disponibilidade Apontam a P.9.2. 1
disponibilidade como Disponibilidade.
importante para a
articulação entre os
profissionais.
Participar é Encontram-se na P.8.37. 1
fundamental para presente categoria as Intervenientes
o bom unidades de registo que gostem de
funcionamento da referem a vontade dos participar.
equipa que trata participantes P.8.41. Participar. 1
dos assuntos de participarem como
Ed. Especial fundamental para o bom
funcionamento da equipa
que trata dos assuntos de
Ed. Especial.
Competências de Esta categoria P.8.36. 1
trabalho em compreende as unidades Intervenientes
equipa são de registo que indicam gostarem de
fundamentais para que as competências de trabalhar em
o bom trabalho em equipa, bem grupo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

funcionamento da como o gosto pelo P.8.42. Trabalhar 1


equipa que trata mesmo, como em equipa.
dos assuntos de fundamental para o bom
Ed. Especial funcionamento da equipa
que trata dos assuntos de
Ed. Especial.
Vontade de Nesta categoria incluem- P.8.34. 1
trabalhar é se as unidades de registo Intervenientes
fundamental para que referem a vontade de terem vontade de
o bom trabalhar como trabalhar.
funcionamento da fundamental para o bom
equipa que trata funcionamento da equipa
dos assuntos de que trata dos assuntos de
Ed. Especial Ed. Especial.
Gostarem da área Encontram-se nesta P.8.38. Gostarem 2
que trabalham é categoria as unidades de do trabalho.
fundamental para registo que apontam o P.8.39. P2
o bom gosto pela área em que concorda com
funcionamento da trabalham como P.8.38.
equipa que trata fundamental para o bom P.8.43.Gostarem 2
dos assuntos de funcionamento da equipa da área onde
Ed. Especial que trata dos assuntos de intervêm.
Ed. Especial. P.8.44. P2
concorda com
P.8.43.
Interferênc Possibilidade de Esta categoria P.5.97. Em grupos 1
ias na perda de compreende as unidades muito grandes
dinâmica confiança entre de registo que se referem pode perder-se a
do grupo elementos quando à possível falta de confiança entre
o grupo é muito confiança entre os elementos.
grande elementos do grupo,
causada pelo fato de o
grupo ter muitos
elementos.
Possibilidade de Encontram-se nesta P.5.98. Falta de 1
perda de categoria as unidades de confiança porque

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

confiança entre registo que se referem à não se interessam


elementos por possível falta de pelos
falta de interesse confiança entre os conhecimentos
nos elementos do grupo, por uns dos outros.
conhecimentos de estes não terem interesse
cada um pelos conhecimentos uns
dos outros.
Ideia que alguém Nesta categoria P.5.99. Querem 1
fora do grupo encontram-se as unidades alguém de fora do
possui mais de registo que grupo.
conhecimentos mencionam a ideia que P.5.100. Ideia que 1
alguém fora da equipa pessoa de fora é
possuirá mais catedrático.
conhecimentos que P.5.101. Ideia que 2
algum membro do grupo. pessoa de fora tem
mais
conhecimentos.
P.5.102. P2
concorda com
P.5.101.
Défice na Nesta categoria P.5.103. Défice na 2
disponibilidade encontram-se as unidades disponibilidade
para aprender de registo que expressam para aprender
entre os vários o facto de nas equipas, entre os vários
elementos do alguns elementos não elementos do
grupo estarem disponíveis para grupo.
aprender com os outros P.5.104. P2
elementos do grupo. concorda com
P.5.103.
Possibilidade da As unidades de registo P.5.134. 1
formação dos incluídas na categoria Formação dos
professores não referem-se à professores
estar atualizada possibilidade da poderá não estar
formação dos professores atualizada.
não estar atualizada.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Formação Esta categoria inclui as P.5.94. Pessoas 1


académica poderá unidades de registo que querem formação
não gerar apontam que a formação apenas para
alterações na académica poderá não ser exibição.
prática da o suficiente para alterar a P.5.95. Na prática 2
profissão prática, pois alguns a formação não
profissionais apenas as gera alterações.
realizam por exibição. P.5.96. P2
concorda com
P.5.95.
Formação Nesta categoria as P.5.135. 1
académica não é unidades de registo Formação
suficiente para ser expõem a opinião de que académica não é
bom profissional para ser um bom suficiente.
profissional apenas a P.5.136. Títulos 1
formação académica não académicos não
é suficiente, são são suficientes.
necessárias outras
características.
Alguns Incluem-se nesta P.8.51. Alguns 1
profissionais categoria as unidades de profissionais
possuem a ideia registo que mencionam o pensam que
que por facto de alguns sabem tudo por
desenvolverem a profissionais pensarem desenvolverem as
sua formação que por darem suas formações
académica já continuidade à sua académicas.
sabem tudo formação académica
significa que ficam a
saber tudo.
Necessidade de Encontram-se nesta P.5.137. 1
sensibilidade para categoria as unidades de Necessidade de
coesão registo que se referem à habilidade para
necessidade de os coesão.
elementos serem P.5.138. 1
sensíveis para a coesão. Necessidade de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

sensibilidade para
coesão.
Ausência de Encontram-se nesta P.8.23. Sem 3
empatia entre os categoria as unidades de empatia há
elementos registo que sugerem que a dificuldades.
dificulta o ausência de empatia entre P.8.24. P3
trabalho da equipa os elementos poderá concorda com
que trata dos dificultar o trabalho entre P.8.23.
assuntos de Ed. a equipa que trata dos P.8.25. P4
Especial assuntos de Ed. Especial. concorda com
P.8.23.
Ausência de Nesta categoria P.8.27. Sem 1
partilha de encontram-se as unidades partilha de
informação entre de registo onde é sugerido informação o
os elementos que a ausência de partilha desenvolvimento
dificulta o de informação entre os é complicado.
trabalho da equipa elementos da equipa
que trata dos dificulta o trabalho entre
assuntos de Ed. a mesma.
Especial
Existência de Encontram-se nesta P.8.40. Há 1
profissionais que categoria as unidades de pessoas
não estão na área registo que se referem ao deslocadas nos
de trabalho que facto que há profissionais trabalhos.
deviam que poderão não estar na
área profissional mais
indicada para as suas
características.
Motivos de Diferentes Esta categoria inclui as P.8.5. Às vezes as 1
“conflitos” posições dos pais unidades de registo que posições dos pais
quando se poderão ser apontam as diferentes não são as
trata dos motivo de conflito posições dos pais como mesmas.
assuntos de possível motivo de
Educação conflito.
Especial e Diferentes Nesta categoria P.8.6. Às vezes as 1
é posições dos encontram-se as unidades posições dos

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

necessário diretores de turma de registo que diretores de turma


um poderão ser mencionam que as não são as
mediador motivo de conflito diferentes posições dos mesmas.
Diretores de Turma como
possível motivo de
conflito.
Diferentes Esta categoria inclui as P.8.7. Às vezes as 1
posições dos unidades de registo que posições dos
professores de Ed. apontam as diferentes professores de Ed.
Especial poderão posições dos Professores Especial não são
ser motivo de de Ed. Especial como as mesmas.
conflito possível motivo de
conflito.
Falta de Incluem-se nesta P.1.21. Falta de 1
informação dos categoria as unidades de informação dos
pais de alunos de registo onde é referido pais poderá ser
alunos de que a falta de informação problema.
Educação dos pais dos alunos com
Especial poderá N.E.E. poderá ser um
um problema problema na relação com
a Ed. Especial.
Contribuiç Existência de Unidades de registo que P.3.46. Há 1
ão única do assuntos apontam a existência de assuntos
Psicólogo exclusivos do assuntos que são exclusivos dos
para a Psicólogos exclusivos dos Psicólogos.
equipa de Psicólogos, isto é, alguns
Educação assuntos devem ser
Especial trabalhados apenas pelo
Psicólogo.
Psicólogo Nesta categoria P.4.70. Psicólogo 1
essencial no encontram-se as unidades essencial no
diagnóstico de registo onde é diagnóstico.
reconhecida a P.4.94. 1
indispensabilidade do Necessidade da
Psicólogo no diagnóstico. proximidade da
Psicóloga no

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

diagnóstico de
determinadas
problemáticas.
P.4.95. 1
Necessidade da
proximidade da
Psicóloga no
diagnóstico de
problemas
emocionais.
Capacidade do Nesta categoria P.4.45. 1
Psicólogo encontram-se as unidades Capacidade do
esclarecer sobre de registo que expressam Psicólogo de
problemáticas dos que a capacidade do explicar a
alunos nas Psicólogo de explicar a problemática do
reuniões constitui- problemática do aluno aluno nas
se como uma das nas reuniões, é uma das reuniões.
contribuições contribuições únicas do
únicas do Psicólogo na equipa de
Psicólogo para a Ed. Especial.
equipa de Ed.
Especial
Esclarecimentos Esta categoria inclui as P.4.46. Psicólogo 1
sobre o necessário unidades de registo que poderá explicar o
para o sucesso do explicitam que o que poderá ser
aluno constitui-se Psicólogo poderá realizada para o
como uma das apresentar explicações sucesso do aluno.
contribuições sobre o que é necessário
únicas do realizar para o sucesso do
Psicólogo para a aluno.
equipa de Ed.
Especial
Capacidade de se Nesta categoria P.4.47. Psicólogo 1
expressar encontram-se as unidades poderá expressar
diferentemente do de registo que referem diferentemente do
Professor de Ed. que um dos contributos Professor de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Especial constitui- únicos do Psicólogo para Educação


se como uma das a equipa de Ed. Especial Especial.
contribuições se prende com o facto de
únicas do este ser capaz de se
Psicólogo para a expressar diferentemente
equipa de Ed. do Professor de Ed.
Especial Especial.
Trabalho na área Incluem-se nesta P.5.211. Psicóloga 1
do bem-estar da categoria as unidades de trabalha mais na
criança constitui- registo onde é expresso área do bem-estar
se como uma das que a área de intervenção da criança.
contribuições da Psicóloga é mais no
únicas do âmbito do bem-estar da
Psicólogo para a criança.
equipa de Ed.
Especial
Trabalho no Nesta categoria P.5.212. Psicóloga 1
desenvolvimento encontram-se as unidades trabalha mais no
de ferramentas de registo onde é referido desenvolvimento
para auxiliar o que a Psicóloga trabalha de determinadas
acesso ao mais com os alunos no ferramentas que
currículo sentido de serem auxiliarão a
constitui-se como desenvolvidas aceder ao
uma das ferramentas que os currículo.
contribuições auxiliarão na
únicas do aprendizagem.
Psicólogo para a
equipa de Ed.
Especial
Contributo do Encontram-se nesta P.4.1. É 1
Psicólogo na categoria as unidades de importante.
equipa de registo que classificam o P.4.2. Bastante 1
Educação contributo do Psicólogo importante.
Especial como na equipa de Ed. Especial P.4.48. Muito 1
importante como muito importante. importante.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.4.49.Psicólogo 2
fundamental no
quotidiano.
P.4.50. P2
concorda com
P.4.49.
Psicólogo Encontram-se nesta P.4.53. 1
constitui-se como categoria as unidades de Psicólogo é
um importante registo que expressam a
“fonte de
suporte na equipa importância do Psicólogo
como fonte de suporte da suporte”.
equipa. P.4.56.Psicólogo 1
é um suporte.
Psicólogo é Psicólogo Esta categoria é P.4.5. Psicólogo 1
importante constitui-se como constituída pelas importante em
para a importante na unidades de registo que reunião.
equipa reunião de equipa salientam a importância P.4.19. 1
da presença do Psicólogo Importância do
na reunião da equipa de Psicólogo na
Ed. Especial reunião em
equipa.
Psicólogo Nesta categoria P.4.6. Psicólogo 1
constitui-se como encontram-se as unidades importante em
importante no de registo que indicam a grupo.
grupo importância do Psicólogo
para o próprio grupo de
Ed. Especial.
Psicólogo As unidades de registo P.4.3. Psicólogo 1
constitui-se como incluídas nesta categoria importante para
importante para prendem-se com a ajudar os
ajudar os importância do Psicólogo professores de Ed.
Professores de Ed. para ajudar os Especial.
Especial Professores de Ed.
Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Psicólogo Psicólogo Nesta categoria P.4.4. Psicólogo 1


essencial constitui-se como encontram-se as unidades importante para
para a importante para de registo que apontam a auxiliar o aluno
intervençã auxiliar o aluno importância do Psicólogo numa intervenção
o numa intervenção auxiliar o aluno através direta.
direta do desenvolvimento de
uma intervenção direta.
Psicólogo Nesta categoria P.7.12. Fatores 1
essencial para os encontram-se as unidades emocionais dos
problemas de registo que apontam a alunos.
emocionais dos importância do Psicólogo
alunos junto dos alunos, mais
concretamente ao nível
das características
emocionais.
Psicólogo Esta categoria P.7.13. 1
essencial para a compreende as unidades Intervenção com
intervenção com de registo referentes à os alunos com
os alunos com importância do Psicólogo problemas.
problemas junto dos alunos com
problemas.
Psicólogo Incluem-se na presente P.3.21. Psicólogo 1
essencial para os categoria as unidades de é essencial para os
pais registo onde se assevera a pais.
indispensabilidade do
Psicólogo no contexto
escolar, mais
concretamente para a
intervenção junto dos
pais.
Psicólogo Esta categoria inclui as P.4.7. Psicólogo 1
constitui-se como unidades de registo que importante na
importante na apontam a importância do ligação com o
ligação com o Psicólogo na ligação da titular de turma.
responsável pela Ed. Especial com o P.4.8. Psicólogo 1
turma responsável pela turma importante na

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

do aluno de Ed. Especial, ligação com o


nomeadamente o D.T. ou Diretor de Turma.
o Titular de Turma.
Relação Psicólogo Nesta categoria P.4.18. 1
com os constitui-se como encontram-se as várias Importância do
pais importante para o unidades de registo que Psicólogo na
contacto com os salientam a importância relação pais-
pais do Psicólogo para o professores.
contacto mais eficaz com P.4.9. Psicólogo 1
os pais, bem como ao importante na
nível da relação com os ligação com os
mesmos. pais.
P.4.10. Psicólogo 1
importante para os
pais.
P.4.13. Psicólogos 1
poderão
comunicar mais
eficazmente com
os pais.
P.4.16. 1
Importância do
Psicólogo na
relação com os
pais.
P.4.30. Trabalho 1
de articulação
entre pais e
Psicólogo é
essencial.
Psicólogo para Esta categoria refere-se P.3.10. Apoio da 1
ajudar os pais a às unidades de registo que Psicóloga
atenuar a dor dos apontam a importância do poderia ajudar a
pais Psicólogo no apoio aos atenuar dor dos
pais, nomeadamente para
pais
atenuar a sua dor no que

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

respeita às dificuldades
dos filhos.
Psicólogo Incluem-se nesta P.4.17. 1
constitui-se como categoria as unidades de Importância do
importante na registo que expressam a Psicólogo na
relação dos pais importância do Psicólogo relação dos pais
com os alunos na relação dos pais com com os alunos.
os seus filhos.
Eficácia do Necessidad Necessidade da Esta categoria P.6.4. 1
Psicólogo e de contratação de compreende as unidades Necessidade da
na equipa Psicólogos mais Psicólogos de registo que apontam a contratação de
de suficientes para as escolas de contratação de mais mais Psicólogos
Educação para forma a aumentar Psicólogos para as pelo Ministério da
Especial aumentar a a eficácia do escolas como forma a Educação.
eficácia do Psicólogo na aumentar a sua eficácia P.6.5. Contratação 1
Psicólogo equipa de na equipa de Educação de Psicólogos.
na equipa Educação Especial. P.6.6. Importância 1
de Especial da contratação de
Educação pelo menos dois
Especial ou três.
Necessidade de Incluem-se nesta P.6.60. 1
Psicólogos categoria as unidades de Necessidade de
suficientes para registo que referem que Psicólogos
aumentar a uma forma de aumentar a suficientes para
eficácia do eficácia do trabalho do um trabalho mais
Psicólogo na Psicólogo na equipa de eficiente.
equipa de Ed. Especial é presença
Educação de Psicólogos suficientes
Especial para cada contexto
escolar.
Necessidad Realização de Nesta categoria P.6.7. Realização 1
e de serem reuniões entre a encontram-se as unidades de “reuniões
realizadas equipa de registo que apontam a conjuntas”.
reuniões realização de reuniões
formais entre o Psicólogo e a Ed.
entre os Especial como uma

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

serviços forma de aumentar a


para eficácia do Psicólogo na
aumentar a equipa de Ed. Especial.
eficácia do
Psicólogo
na equipa
de
Educação
Especial
Realização de Incluem-se nesta P.6.8. As reuniões 1
reuniões categoria as unidades de não são apenas
frequentes registo que se referem à pontuais.
realização de reuniões
frequentes como uma
possível solução para
aumentar a eficácia do
psicólogo na equipa de
Ed. Especial.
Realização de Esta categoria P.6.10. Não 1
reuniões formais e compreende as unidades apenas reuniões
informais de registo que informais.
mencionam a realização P.6.11. Reuniões 1
de reuniões tanto formais formais.
como informais, entre o P.6.9. Reuniões
Psicólogo e a Ed. formais.
Especial, como solução
para aumentar a eficácia
do Psicólogo na equipa de
Ed. Especial.
Possibilidade de Esta categoria apresenta P.6.12. 2
reuniões formais as unidades de registo que Possibilidade de
apenas quando o apontam que as reuniões reuniões formais
Psicólogo não tem formais apenas são apenas quando o
de atender a um possíveis quando o Psicólogo não tem
agrupamento Psicólogo não tem a seu de atender a um
inteiro

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

cargo um agrupamento agrupamento


inteiro. inteiro.
P.6.13. P2
concorda com
P.6.12.
Impossibilidade Incluem-se nesta P.6.14. 2
de reunião formal categoria as unidades de Impossibilidade
com todos os registo que apontam a de reunião formal
intervenientes impossibilidade de serem com todos os
realizadas reuniões intervenientes.
formais com todos os P.6.15. P2
intervenientes no concorda com
processo de Ed. Especial. P.6.14.
Pelo menos dois Esta categoria contém as P.6.16. Mas ao 1
elementos para a unidades de registo que menos dois.
realização de referem a necessidade de
reuniões formais serem realizadas reuniões
formais, onde estejam
pelo menos dois
elementos.
Integração formal Nesta categoria incluem- P.6.40. 1
do Psicólogo na se as unidades de registo Importância de
equipa de Ed. que refere a integração estar
Especial para formal do Psicólogo no completamente
aumentar a sua grupo de Ed. Especial junto da Educação
eficácia na equipa como forma de aumentar Especial.
a sua eficácia na equipa P.6.41. Sugestão 1
da integração
formal do
Psicólogo no
grupo.
Necessidade do Esta categoria integra as P.6.42. Participar 1
Psicólogo unidades de registo onde nas reuniões da
participar nas é a participação do Educação
reuniões da Ed. Psicólogo nas reuniões da Especial.
Especial para Ed. Especial é referida

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

aumentar a sua como uma das soluções


eficácia na equipa para aumentar a sua
eficácia na equipa de Ed.
Especial.
Necessidade do Constituem esta categoria P.6.17. Psicólogo 1
Psicólogo fazer as unidades de registo que mais eficaz
parte da apontam a necessidade do quando pertence à
escola/quadro de Psicólogo pertencer à escola.
escola para escola, fazer parte da P.6.19. Fazer parte 2
aumentar a escola, ou seja, do da própria escola.
eficácia do quadro, como forma de P.6.20. P2
Psicólogo na aumentar a eficácia do concorda com
equipa de Ed. mesmo na equipa de Ed. P.6.19.
Especial Especial.
Necessidade de Esta categoria P.6.79. Maior 1
mais justiça para compreende as unidades eficácia implicaria
os Psicólogos para de registo onde é mais justiça.
aumentar a sua mencionado que uma
eficácia na equipa forma de aumentar a
de Educação eficácia do Psicólogo na
Especial equipa de Ed. Especial
poderia ser uma maior
justiça para o Psicólogo.

Situação Terapeutas Existência de Nesta categoria P.2.19. Não há 1


dos /Técnicos poucos Terapeutas encontram-se as unidades quase nenhuma no
terapeutas são da Fala no de registo referentes ao agrupamento
externos à externos ao agrupamento facto de que no [Terapeuta da
escola é agrupamen agrupamento quase não Fala].
pouco to existem Terapeutas da
eficaz fala.
Terapeutas/Técnic Incluem-se nesta P.2.41. Terapeutas 1
os são externos ao categoria as unidades de não são do
agrupamento registo que indicam que agrupamento.
os terapeutas/técnicos P.2.42. Terapeutas 1
que trabalham com os são do privado.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

alunos são externos à P.2.36. Unidade 1


escola. de
Multideficiência
tem terapeutas do
CRI.
P.2.46. Técnicos 2
são externos à
escola.
P.2.47. P2
concorda com
P.2.46.
Docentes de Ed. Categoria que inclui as P.2.48. Docentes 2
Especial recorrem unidades de registo onde de Ed. Especial
esporadicamente é referido que os docentes recorrem
aos técnicos de Ed. Especial recorrem esporadicamente.
externos esporadicamente a P.2.49. P2
técnicos externos à concorda com
escola. P.2.48.
Situação dos Nesta categoria P.2.50. Situação 1
terapeutas encontram-se as unidades atual.
externos à escola é de registo que apontam o P.2.51. Esta 2
pouco eficaz facto de os terapeutas situação não é
encontrarem-se externos eficaz.
à escola não é uma P.2.52. P4
alternativa eficaz. concorda com
P.2.50.
Terapeutas Terapeutas fixas Esta categoria P.2.33. 1
fixas num num local externo compreende as unidades Inicialmente
local à escola de registo Inicialmente as terapeutas
externo à terapeutas estavam fixas estavam fixas em
escola num local concreto, e Guimarães.
essa situação poderia ser P.2.34. Importante 1
importante. as terapeutas
estarem fixas num
local.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Possibilidade dos Nesta categoria P.2.35. 1


Terapeutas serem encontram-se as unidades Possibilidade de
móveis apesar de de registo que indicam a serem móveis
terem uma “cede” possibilidade dos [apesar de teres
fixa terapeutas se deslocarem um local fixo]
às várias escolas, mas P.2.45. Fixar uma 1
terem uma cede, uma vez equipa de diversos
que em alguns profissionais
agrupamentos não seria poderia não ser
necessário fixar os necessário em
técnicos. alguns
agrupamentos.
Necessidad Necessidade dos Incluem-se nesta P.2.39. 1
e dos terapeutas terem categoria as unidades de Necessidade dos
terapeutas mais registo que indica a terapeutas terem
estarem no disponibilidade opinião de que os mais
agrupamen terapeutas deveriam ter disponibilidade.
to para mais disponibilidade.
terem mais Permanência do Nesta categoria P.2.40. Estarem 1
disponibili terapeuta no encontram-se as unidades no agrupamento
dade agrupamento de registo que referem [para terem mais
poderia resultar que a disponibilidade dos disponibilidade].
em mais terapeutas poderia ser
disponibilidade maior se estes
permanecessem no
agrupamento.
Dificuldade em Esta categoria P.2.26. 2
organizar compreende as unidades Dificuldade em
despistes de registo onde é arranjar despistes
sensoriais para os apontada a dificuldade de sensoriais.
alunos serem realizados P.2.27. P2
despistes sensoriais, concorda com
devido quer à dificuldade P.2.26.
de arranjar os mesmos, P.2.28. Marcação 2
quer à demora da demorada
marcação.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

[despistes
sensoriais].
P.2.29. P2
concorda com
P.2.28.
Pertinência Pertinência do Incluem-se nesta P.2.91. Professor 1
do Professor de categoria as unidades de de Mobilidade é
Professor Mobilidade para registo que indicam a essencial para os
de alunos além dos pertinência de um alunos.
Mobilidad alunos cegos ou Professor de Mobilidade P.2.92. Não é 1
e no com baixa visão para outros alunos além essencial apenas
contexto dos da unidade de cegos e para os alunos
escolar de baixa visão. cegos.
P.2.93. Essencial 1
para outros
alunos.
P.2.94. Essencial 1
para todos.
Pertinência de Nesta categoria P.2.68. 1
determinados encontram-se as unidades Necessidade de
alunos usufruírem de registo que um técnico de
de um técnico de mencionam a pertinência Motricidade.
Motricidade e necessidade de um P.2.69. 1
técnico de motricidade no Determinados
contexto escolar, para o alunos necessitam
benefício de de mais auxílio
determinados alunos. além da Educação
Física.
P.2.70. Técnico de 1
Motricidade não
se limitaria aos
alunos das
Unidades.
P.2.71. Técnico de 1
Motricidade para

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

benefício de
vários alunos.
Existência de Nesta categoria P.5.186. 1
profissionais que encontram-se as unidades Existência de
tentavam dizer ao de registo que referem a médicos que
professor o que existência de tentavam dizer o
deveria fazer com profissionais (médicos e que fazer ao nível
o aluno psicólogos) que tentam pedagógico.
dizer ao professor o que P.5.187. 1
este deve fazer com o Existência de
aluno, ao nível médicos que
académico. tentavam dizer ao
professor o que
fazer.
P.5.188. 1
Existência de
Psicólogos que
tentavam dizer ao
professor o que
deveria fazer.
Médico avalia do Nesta categoria integram- P.5.190. Médico 2
ponto de vista se as unidades de registo avalia do ponto de
clínico que se referem ao facto vista clínico.
que o médico avalia o P.5.191. P2
aluno do ponto de vista concorda com
clínico. P.5.190.
Experiênci
a de um Experiência com a Incluem-se nesta P.9.39. 1
docente na Psicologia categoria as unidades de Experiência com a
Madeira no iniciou-se na registo que referem que a Psicologia
que se Madeira experiência de um iniciou-se na
refere à participante com a Madeira.
articulação Psicologia, teve início
entre quando este trabalhou na
serviços Madeira.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Apoio na Esta categoria P.9.74. Apoio na 1


Madeira era compreende as unidades Madeira era
riquíssimo de registo que indicam riquíssimo.
que o apoio ao nível da
Ed. Especial nas escolas
da Madeira era muito
rico.
Experiênci Experiência na Incluem-se nesta P.1.84. 1
a na Educação categoria as unidades de “Experiência
Educação Especial na registo que classificam a totalmente
Especial na Madeira foi experiência do docente na diferente” [do
Madeira diferente do Madeira, relativamente à continente].
foi continente Ed. Especial, como muito
diferente diferente do continente.
do Madeira Nesta categoria P.1.85. Estrutura 1
continente apresentava encontram-se as unidades diferente [do
estrutura diferente de registo que referem continente].
ao nível da que a estrutura da Ed.
Educação Especial na Madeira era
Especial diferente da organização
da mesma no continente.
Na Madeira Encontram-se nesta P.9.40. Na 1
faziam parte de categoria as unidades de Madeira faziam
uma instituição registo que referem que parte de um
na Madeira, a equipa serviço técnico.
onde se incluem os
P.9.41. P2
professores de Ed.
Especial, fazia parte de concorda com
uma instituição. P.9.40.
P.9.42. Não um 1
serviço mas uma
instituição.
P.9.57. 1
Articulavam o
trabalho dentro
da instituição.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.9.44. Técnicos 1
todos na
instituição.

Inclusão de Instituição Esta categoria P.9.45. 1


vários tipos incluía a compreende as unidades Instituição
de psicomotricidad de registo que apontam incluía a
profissiona e humana que a instituição na psicomotricidad
is na Madeira incluía
e humana.
instituição psicomotricidade humana
na equipa.
Instituição Esta categoria P.9.46. 1
incluía a compreende as unidades Instituição
enfermeira de registo que apontam incluía a
que a instituição na enfermeira.
Madeira incluía uma
enfermeira na equipa.
Instituição Esta categoria P.9.48. 2
incluía os compreende as unidades Instituição
Professores de de registo que apontam incluía os
Educação que a instituição na Professores de
Madeira incluía
Especial Educação
professores de Educação
Especial na equipa. Especial.
P.9.49. P2
concorda com
P.9.48.
Articulação do Nesta categoria incluem- P.9.50. 1
trabalho da equipa se as unidades de registo Instituição
na instituição e que indicam que a incluía
fora da mesma instituição articulava com articulação com
o exterior,
o integrado.
nomeadamente com o
P.9.58. 1
Articulavam o

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

ensino regular, onde toda trabalho fora da


a equipa ia à escola. instituição.
P.9.59. Equipa 1
ia sempre toda à
escola.
Para um melhor Esta categoria refere-se P.9.51. Traziam 1
apoio ao aluno, às unidades de registo que aluno integrado.
este poderia ser aludem ao facto que para P.9.43. Casos 1
levado para a um apoio mais eficaz, os mais graves na
instituição alunos eram apoiados na
instituição, os casos mais
instituição.
graves bem como alguns P.9.52. Mesmo 1
que não fossem, mas que que o caso não
consideravam que seria fosse muito
mais benéfica a grave, traziam
integração na instituição. aluno do
integrado se não
houvesse
suporte familiar.
P.9.53. Apoiava 1
alunos na
instituição.
P.9.55. Podia ir 1
para o integrado.
Na Madeira a Categoria refere-se às P.9.54. Melhor 1
Educação unidades de registo que suporte familiar
Especial já mencionam o facto de na instituição.
trabalhava em quando um dos P.9.47. 1
articulação com participantes trabalhou na
diversos técnicos Madeira, a Educação
Instituição
Especial já trabalhar em incluía idosos.
articulação com diversos P.1.88. 3
técnicos, não sendo esta Articulação com
articulação limitada à muitos técnicos.
Psicologia.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.1.89. P5
concorda com
P.1.88.
P.1.90. P2
concorda com
P.1.88.
Apesar de Cada técnico Nesta categoria
P.9.66. 2
uma realizava a sua encontram-se as unidades
Psicólogo pedia
avaliação avaliação de registo que referemao Professor de
realizada que cada técnico do grupo
Educação
por cada realizava a sua avaliação,
Especial para
técnico, o por exemplo, o Psicólogo
diagnóstic avaliar algum
pedia ao Professor de Ed.
o era Especial para avaliar aluno.
realizado algum aluno. P.9.67. P2
em grupo concorda com
P.9.66.
P.9.69. Cada 1
técnico avaliava.
Diagnóstico era Esta categoria P.9.70. 1
realizado em compreende as unidades Diagnóstico em
grupo de registo que referem grupo.
que o diagnóstico era
realizado em grupo.
Diagnóstico era Encontram-se nesta P.9.71. 1
aplicado categoria as unidades de Aplicavam
registo que referem que o diagnóstico.
diagnóstico elaborado
pelos elementos da
equipa era aplicado
Diagnósticos dos Incluem-se nesta P.9.72. 1
vários técnicos categoria as unidades de Confrontavam
eram confrontados registo que indicam que vários
os diagnósticos diagnósticos.
elaborados pelos vários

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

elementos da equipa eram


confrontados.
Diagnósticos dos Nesta categoria P.9.73. 1
vários técnicos encontram-se as unidades Diagnósticos
complementavam de registo que se referem complementava
-se ao facto de os m-se.
diagnósticos realizados
pelos vários elementos da
equipa se
complementarem.
Boa Estavam muito Esta categoria P.9.65. Estavam 1
relação descontraídos compreende as unidades muito
entre a uns com os de registo que referem descontraídos
equipa outros que os elementos da uns com os
equipa estavam muito
outros.
descontraídos entre si.
Retiravam Incluem-se nesta P.9.64. 1
dúvidas entre categoria as unidades de Retiravam
todos os da registo que se referem ao dúvidas entre
equipa facto de os membros da todos os da
equipa tirarem dúvidas
equipa.
entre si.
Equipa trabalhava Nesta categoria P.9.61. 1
muito ligada ao compreendem-se as Trabalhavam
governo unidades de registo que muito ligados ao
aludem ao facto de na governo.
Madeira a equipa
P.9.60. 1
trabalhar muito ligada ao
governo, nomeadamente Transporte
ao nível do transporte, facultado pela
que era prestado por um Direção
motorista facultado pela Regional.
Direção Regional. P.9.62. 1
Motorista para
transportar toda
a equipa.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

P.9.63. 1
Motorista para
trazer toda a
equipa.
Apoio de Apoio pobre nas Incluem-se nesta P.9.75. Apoio 1
Educação escolas do categoria as unidades de no continente
Especial no continente registo que aludem ao era pobre.
continente facto de nas escolas do
era inferior continente o apoio ao
relativame nível da Educação
nte à Especial ser pobre.
Madeira No continente Nesta categoria P.9.76. No 1
trabalhavam com encontram-se as unidades continente
as equipas de registo que se referem trabalhavam
ao facto de no Continente com as equipas.
trabalharem com as
equipas.
No continente era Inclui-se nesta categoria P.9.77. No 1
necessário as unidades de registo que continente
remediar com um indicam que no tentavam
técnico Continente as escolas “remediar com
esporadicamente tentavam remediar as
um técnico
suas necessidades com
um técnico que apenas ia esporadicamente
à escola ”.
esporadicamente.
No continente Esta categoria refere-se P.9.78. No 1
tentavam remediar às unidades de registo que continente
com serviços indicam que no tentavam
externos do Continente se tentava remediar com
Centro de Saúde remediar as necessidades
serviços
que surgiam com serviços
externos do Centro de externos do
Saúde. Centro de
Saúde.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Temas já Assunto já Já foi tudo dito Esta categoria refere-se P.10.1. Nada a 1
referidos foi falado relativamente os às unidades de registo acrescentar.
temas abordados onde os participantes
referem que os temas P.10.3. Já foi tudo 1
abordados já foram dito.
explorados P.10.4. O 4
suficientemente. essencial já foi
dito.
P.10.5. P2
concorda com
P.10.4.
P.10.6. P3
Concorda com
P.10.4.
P.10.7. P4
concorda com
P.10.4.
P.7.16. Não se 1
recorda de mais.
Assunto já foi Nesta categoria P.9.1. 1
falado encontram-se as unidades Aparentemente
de registo que referem está sempre a
que o assunto já foi falado falar-se do
em outras questões ou mesmo.
fases do focus group. P.6.1. Pergunta 1
parece a mesma.
P.6.2. O assunto já 2
foi falado.
P.6.3. Assunto já
foi falado.
Concorda com os Esta categoria refere-se P.3.62. Concorda 1
aspetos já às unidades de registo que com os aspetos já
referidos mencionam que o referidos.
participante concorda
com os aspetos já
referidos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Professores de Educação Especial

Com mais tempo Incluem-se nesta P.10.2. Se 1


existiria mais que categoria as unidades de tivessem muito
falar registo que mencionam o tempo teriam
facto de existirem mais muito para falar.
assuntos para falar, mas o
tempo era reduzido.

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ANEXO XIV
Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Unidades de N.º de
5.ª Ordem 4.ª Ordem 3.ª Ordem 2.ª Ordem 1.ª Ordem Indicadores
registo Registos
D.1.1.
Agrupamento de
Inclui as unidades de registo
Psicóloga trabalha Escolas.
que se referem ao
num agrupamento D.1.9.
agrupamento como 3
de escolas Agrupamento de
instituição onde as
públicas Escolas.
participantes trabalham.
D.9.8. É um
agrupamento.
Inclui as unidades de registo
Psicóloga trabalha que se referem aos D.1.10.
Psicóloga num agrupamento agrupamentos com escolas Agrupamento tem
trabalha com escolas desde desde o ensino Pré-escolar escolas desde o 1
num o Pré-Escolar até até ao 3.º Ciclo como Pré até ao
agrupame ao 3.º Ciclo instituição onde a Psicóloga 3.ºCiclo.
nto de trabalha.
Caracteriz escolas Inclui as unidades de registo
Psicóloga trabalha
ação do públicas que se referem aos
num agrupamento D.1.12.
Contexto agrupamentos com escolas
com escolas desde Agrupamento tem
desde o ensino Pré-escolar 1
o Pré-Escolar até desde o Pré até ao
até ao ensino Secundário
ao Ensino Secundário.
como instituição onde a
Secundário
Psicóloga trabalha.
Inclui as unidades de registo
Psicóloga trabalha
que se referem a uma Escola D.1.2. Escola
numa Escola
Secundária e 3.º Ciclo como Secundária e 3.º 1
Secundária e de
instituição onde a Psicóloga Ciclo.
3.º Ciclo
trabalha.
Inclui as unidades de registo
Psicólogas
Psicóloga trabalha que se referem a colégio D.1.5. Colégio.
trabalham 1
num colégio como local de trabalho da
numa
Psicóloga.
instituição
Psicóloga trabalha Inclui as unidades de registo D.1.7. Externato.
privada 1
num externato que se referem a externato

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

como local de trabalho da


Psicóloga.
Psicóloga Inclui as unidades de registo
Instituição onde
trabalha que se referem às instituições D.1.4. Barcelos.
trabalha localiza- 1
numa que se localizam em
se em Barcelos
instituição Barcelos.
localizada Instituição onde Inclui as unidades de registo
D.1.6. Braga.
na Região trabalha localiza- que se referem às instituições 2
D.1.8. Braga.
Norte se em Braga que se localizam em Braga.
Inclui unidades de registo
Trabalha no que se referem a 7 anos como D.6.58. Está há 7
agrupamento há 7 tempo de serviço da anos no 1
anos. Psicóloga no agrupamento agrupamento.
atual.
Inclui unidades de registo
Agrupamento que referem que o D.1.13. Mega
1
agrupou há 3 anos agrupamento alterou-se para agrupou há 3 anos.
mega agrupamento há 3 anos.
Situação Inclui unidades de registo
Agrupamento D.1.14. Agrupou
atual do que referem que o
agrupou com com Escola 1
agrupame agrupamento agrupou com
Escola Secundária Secundária
nto uma Escola Secundária.
Inclui unidades de registo
Caracteriz D.9.7. Não é um
Não é um mega que referem que o
ação do mega 1
agrupamento agrupamento não é um mega
agrupame agrupamento.
agrupamento.
nto
Inclui unidades de registo
Agrupamento tem
que referem que o D.9.6. Seis escolas
seis escolas de 1.º 1
agrupamento é constituído de 1.ºCiclo.
Ciclo
por seis escolas de 1.º Ciclo.
Agrupame Agrupamento de
D.4.113. É uma
nto de D5 D5 é escola de Inclui as unidades de registo
escola de
é escola de referência para que se referem a uma escola 1
referência para
referência alunos cegos e de como referência para alunos
alunos cegos.
para baixa visão cegos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

alunos
cegos
Nesta categoria pretende-se
incluir todas as unidades de D.10.92. Porque
Questão de apenas
registo que se referem à se fala apenas em
se falar em 1
questão de apenas se Psicólogo
Psicólogo Escolar
mencionar o Psicólogo Escolar?
Escolar.
D.10.93. A
Situação
situação do
dramática 1
Psicólogo Escolar
do
é dramática.
Psicólogo Psicólogo Nesta categoria pretende-se
D.10.94.
Escolar Escolar Situação incluir todas as unidades de
Psicólogo que
encontra- dramática do registo que se referem à 1
trabalha em
se numa Psicólogo Escolar situação vivenciada pelos
contexto escolar.
situação Psicólogos Escolares.
D.10.95.
dramática
Psicólogos Psicólogo que está
relativame 1
Escolares inserido num
nte à
SPO.
incerteza
D.10.96.
de
Psicólogo Escolar
contrataçã 1
contratado
o todos os
anualmente.
anos
D.10.97.
Esta categoria refere-se às
Psicólogo Escolar
Psicólogo Escolar unidades de registo que
contratado 1
contratado salientam o facto que os
anualmente
anualmente Psicólogos Escolares são
precariamente.
contratados anualmente.
D.7.232.
Psicóloga P5
nunca está no 1
início de
setembro.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.233.
Psicóloga P5 está
1
sempre sujeita a
concurso.
D.10.136.
Contratada há 12 1
anos.

D.10.137. Criação
de mau estar [pela
1
incerteza de ficar
Esta categoria refere-se às no ano seguinte].
unidades de registo que
Mau estar criado D.10.138. Apesar
mencionam o mau estar
Incerteza pela incerteza de do
gerado pela incerteza de
da contratação no profissionalismo,
contratação com que os
renovação ano seguinte pode ser levado
Psicólogos Escolares se
do mau estar para a 2
deparam anualmente.
contrato instituição.
causa D.10.139. D4
desgaste concorda com
ao D.10.138.
Psicólogo Esta categoria refere-se às
unidades de registo que
Desgaste criado
mencionam o desgaste
pela incerteza de D.10.140.
resultado da incerteza de 1
contratação no Desgaste.
contratação com que os
ano seguinte
Psicólogos Escolares se
deparam anualmente.
Situações dos Nesta categoria encontram- D.10.141.
Psicólogos e dos se as unidades de registo que Situação oposta
Professores de aludem ao facto de a situação entre o grupo de
1
Educação dos Psicólogos e do grupo de Educação
Especial são Educação Especial no ensino Especial e os
opostas público ser oposta. Psicólogos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.10.142. É
1
tratado depois.
Esta categoria refere-se às
Psicóloga vai à unidades de registo que
D.10.78. Passa
escola de 2.º e 3.º mencionam que a Psicóloga 1
pela E. B 2,3.
Ciclo vai à escola de 2.º e 3.º Ciclo
que integram o agrupamento.
Psicóloga
Esta categoria refere-se às
intervém
Trabalha com o 3.º unidades de registo que D.1.3. Trabalha
desde o 1.º 1
Ciclo mencionam que a Psicóloga com 3.ºCiclo.
Psicólogas ao 3.º
trabalha com o 3.º Ciclo.
intervêm Ciclo
Esta categoria refere-se às
nas
Psicóloga vai às unidades de registo que
instituiçõe D.10.77. Passa
escolas de 1.º mencionam que a Psicóloga 1
s que pelas do 1.º Ciclo.
Ciclo vai às escolas de 1.º Ciclo
constitue
que integram o agrupamento.
m o
Nesta categoria incluem-se
agrupame
as unidades de registo que
nto/institu Psicóloga vai a
mencionam que a Psicóloga D.10.76. Passa por
ição onde Psicóloga todas as escolas do 1
intervém em todas as escolas todas as escolas.
trabalham intervém agrupamento
que constituem o
em todas
agrupamento onde trabalha.
as escolas
Nesta categoria incluem-se
do D.1.15.
Intervenção as unidades de registo que
agrupame Intervenção
realiza-se desde o mencionam que a Psicóloga
nto realiza-se desde o 1
Pré-Escolar até ao na instituição onde trabalha
Pré até ao
Secundário intervém desde o Ensino Pré-
Secundário.
Escolar até ao Secundário.
Psicóloga Esta categoria refere-se às
D.4.119. A
tem pouco Psicóloga unidades de registo que
Psicóloga
tempo colabora poucas mencionam que a Psicóloga 1
colabora poucas
para as horas no colégio colabora poucas horas no
horas no colégio.
tarefas colégio onde trabalha.
solicitadas Interferên Existência de Nesta categoria encontram- D.7.35.
3
relacionad cias de encaminhamentos se as unidades de registo que Encaminhamento

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

as com os outros para os Serviços se referem à existência de para Serviços de


alunos pedidos na de Psicologia que encaminhamentos para o Psicologia que
com NEE intervençã deveriam ser Psicólogo que na realidade deveriam ser
o com referenciações deveriam ser referenciações. referenciações.
alunos D.7.36. D4
com NEE concorda com
D.7.35.
D.7.37.D5
concorda com
D.7.36.
Esta categoria refere-se às D.6.8. Outros
Interferência de unidades de registo que pedidos
outros pedidos na mencionam como outros interferem na
1
avaliação de pedidos podem interferir na avaliação das
crianças com NEE avaliação com crianças com crianças com
NEE. NEE.
Esta categoria refere-se às D.6.9. Outros
Interferência de unidades de registo que pedidos
outros pedidos na mencionam como outros interferem na
1
intervenção das pedidos podem interferir na intervenção das
crianças com NEE intervenção com crianças crianças com
com NEE. NEE.
Nesta categoria encontram-
Ausência de se as unidades de registo que D.6.14. Falta de
tempo para se referem à falta de tempo tempo para
Ausências acompanhamento do Psicólogo para o acompanhamento 1
de tempo de maior desenvolvimento de um de maior
para qualidade acompanhamento com maior qualidade.
intervençã qualidade.
o com os Nesta categoria encontram- D.6.19. Ausência
Ausência de
alunos se as unidades de registo que de tempo para
tempo para
com NEE se referem à falta de tempo casos com NEE.
acompanhamento 2
do Psicólogo para o D.6.20. D4
regular para casos
desenvolvimento de um concorda com
com N.E.E.
acompanhamento mais D.6.19.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

regular com os alunos com D.6.28. Não


NEE. conseguem chegar
a todos os alunos
com NEE. 2
D.6.29. D4
concorda com
D.6.28.
D.6.35. Apoio
regular a todos os
1
alunos não é
possível.
D.6.16. Existência
de diversos
1
pedidos.
Esta categoria inclui as
Elevado número unidades de registo que
D.6.44. Número
de solicitações mencionam o elevado
de solicitações
para o Psicólogo número de pedidos para o
estonteante.
Psicólogo. 2
D.6.46. D4
concorda com
Elevado D.6.44.
Diversas
número de D.6.78. Aumento
solicitaçõe
solicitaçõe dos pedidos de
s para o
s para o avaliação das 1
Psicólogo
Psicólogo funções
Aumento Esta categoria inclui as cognitivas.
exponencial dos unidades de registo que se D.6.79. Grande
pedidos de referem ao aumento aumento dos
avaliações significativo dos pedidos de pedidos de
cognitivas avaliações cognitivas. avaliações
2
cognitivas.
D.6.80. D4
concorda com
D.6.79.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.6.17. Existência
de diversas
problemáticas.
2
D.6.18. D4
Nesta categoria incluem-se
Elevada concorda com
as unidades de registo que
diversidade de D.6.17.
mencionam a diversidade de
motivos de D.6.45.
motivos de solicitações que
solicitações para o Diversidade de
são apresentadas aos
Psicólogo solicitações
Psicólogos Escolares.
estonteante. 2
D.6.47. D4
concorda com
D.6.45.
D.6.1. Devido ao
contexto o papel
do psicólogo 1
Nesta categoria encontram- Escolar na equipa
se as unidades de registo que é eficaz.
Papel do D.6.3. Papel do
Eficácia classificam o papel
Psicólogo na Psicólogo na
do papel desempenhado pelo 1
equipa é eficaz equipa é
do Psicólogo Escolar na equipa
Psicólogo como eficaz totalmente eficaz.
na equipa D.6.7. Papel do
que trata Psicólogo escolar 1
dos na equipa é eficaz.
assuntos Esta categoria refere-se às
de unidades de registo que
Educação Outros mencionam que outros D.4.69. Os outros
Especial profissionais dirão elementos do contexto dirão o mesmo dos
que a eficácia do escolar dirão que a eficácia Psicólogos (que 1
Psicólogo do Psicólogo na equipa depende das
depende da pessoa encontra-se dependente do pessoas).
tipo de pessoa que é o
Psicólogo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Necessidade do Esta categoria compreende as


Psicólogo unidades de registo que
priorizar tarefas aludem à necessidade do D.6.10.
para aumentar Psicólogo Escolar priorizar Necessidade de 1
eficácia do as tarefas que tem de efetuar priorizar tarefas.
Psicólogo na como forma de aumentar a
equipa sua eficácia na equipa.
D.6.36.
Necessidade de
mais Psicólogos.
Nesta categoria incluem-se
D.6.37. D2
as unidades de registo que se
Necessidade de concorda com
referem à necessidade de 3
mais Psicólogos D.6.36.
mais Psicólogos para os
D.6.38. Restantes
agrupamentos.
Necessida participantes
Necessário de de mais concordam com
para Psicólogos D.6.36.
aumentar Nesta categoria incluem-se
Necessários mais
eficácia do as unidades de registo que se
Psicólogos por
Psicólogo referem ao facto de serem D.6.39. Mais
agrupamento para
na equipa necessários mais Psicólogos Psicólogos pelos 1
aumentar eficácia
por agrupamento para agrupamentos.
do Psicólogo na
aumentar a eficácia do
equipa
Psicólogo na equipa.
D.6.40. Não
necessariamente o
Nesta categoria incluem-se rácio ideal de 800
Para aumentar as unidades de registo que se por 1.
eficácia do referem ao facto que as 2
D.6.41. Restantes
Psicólogo não Psicólogas não considerarem participantes riem
seria necessário o que para aumentar a eficácia da noção do rácio
rácio ideal de 800 do Psicólogo não seria de 800 por 1.
alunos para um necessário o rácio ideal de
Psicólogo 800 alunos para um D.6.42. Rácio 800
Psicólogo. por 1 “seria uma 2
ilusão”.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.6.43. D5
concorda com
D.6.42.

D.10.99. O
serviço do
Esta categoria compreende as
Serviço do Psicólogo Escolar
unidades de registo que
Psicólogo Escolar abrange muita
Falta de aludem ao facto de o serviço 2
é muito coisa.
definição do Psicólogo Escolar
abrangente D.10.100. D4
do abranger muitas áreas.
concorda com
esperado
D.10.99.
que seja
Esta categoria compreende as
feito pelo D.10.98. Não é
Falta de definição unidades de registo que
Psicólogo definido o que
do que é esperado mencionam a falta de
esperado que o 1
que o Psicólogo definição sobre o que é
Psicólogo Escolar
faça esperado que o Psicólogo
faça.
Escolar faça.
Papel do D.3.94. Podem
Psicólogo Incluem-se nesta categoria as surgir outros
1
Possibilidade do unidades de registo que se papéis [para o
Possibilid surgimento de referem à possibilidade de Psicólogo].
ade de várias tarefas na surgirem várias tarefas no D.6.11.
surgirem escola contexto escolar para o Solicitados para
1
várias Psicólogo Escolar várias questões na
tarefas escola.
para o Incluem-se nesta categoria as
Surgimento de
Psicólogo unidades de registo que se D.3.95.
papéis está
no referem ao facto de o Surgimento de
dependente da
contexto surgimento de tarefas para o papéis depende da
dinâmica da 1
escolar Psicólogo Escolar estar dinâmica na
equipa de
dependente da dinâmica da equipa de Ed.
Educação
equipa de Educação Especial.
Especial
Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.3.1. Papel de
avaliar a criança
1
cognitiva e
emocionalmente.

D.3.20.
1
Avaliação.

D.3.2. Papel de
avaliar a criança
se ainda não tiver 1
sido realizada uma
avaliação.

D.3.11. Avaliar o
aluno.
Nesta categoria incluem-se
Avaliação como as unidades de registo que se D.3.87. Realiza a
1
principal tarefa do referem à avaliação dos tarefa de avaliação
Psicólogo Escolar alunos como principal tarefa
do Psicólogo Escolar. D.3.88. Avaliação
é a tarefa principal
do Psicólogo
2
D.3.89. D4
concorda com
D.3.88.
D.3.92. Avaliação
como papel do
Psicólogo.
D.3.93. Algumas 2
participantes
concordam com
D.3.92.
D.3.117.
Avaliação é o
2
principal papel do
Psicólogo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.3.118. D4
concorda com
D.3.117.
D.6.13.
Solicitadas para
avaliação de 1
crianças sem
NEE.
D.7.18. Avaliação
só poderá ser
1
realizada por
Psicólogos.
D.7.19.
Professores têm 1
noção de D.7.18.
D.3.3.Quando o
aluno já foi
avaliado
Esta categoria compreende as externamente à
unidades de registo que escola, o Psic. E. 2
Contacto com
aludem à tarefa de estar em contacta o Psic.
Psicólogo externo
Contacto contacto com o Psicólogo Externo.
está incluído no
Contacto com o externo se o aluno for D.3.4. Concorda
papel do
com vários Psicólogo acompanhado externamente, com D.3.3.
Psicólogo Escolar
intervenie externo como tarefa do Psicólogo
ntes no como Escolar.
D.3.14. O
contexto tarefa do 1
contacto.
escolar Psicólogo
Escolar
Esta categoria inclui as D.2.20.
Necessidade do
unidades de registo que Importância do
suporte escrito de
mencionam a necessidade de suporte em papel
entidades que 1
os Psicólogos Escolares de entidades que
acompanham o
terem acesso a suporte acompanham o
aluno
escrito relativamente aos aluno

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

externamente à alunos acompanhados externamente à


escola externamente à escola, se não escola.
for possível a entidade que os
acompanha estar presente no
processo.
D.2.21. A
presença de
entidades que
acompanhem o
aluno é
1
imprescindível,
apenas em caso de
isto não acontecer
é que é aceitável o
suporte escrito.
D.3.15. Psicólogo
Nesta categoria incluem-se deve realizar o
Comunicação com 1
as unidades de registo que se contacto com os
os pais está
referem ao facto de a pais.
incluído no papel
comunicação com os pais é D.3.16. Psicólogo
do Psicólogo
uma das tarefas do Psicólogo deve falar da
Escolar 1
Escolar. problemática com
os pais.
Recolher
Inclui-se nesta categoria as
informação com D.3.10. Recolha
unidades de registo que
os diferentes de dados com os
Recolha indicam a recolha de
envolvidos no diferentes
de informação junto dos 1
processo está indivíduos
informaçã diferentes elementos
incluído no papel envolvidos do
o como envolvidos no processo como
do Psicólogo processo.
tarefa do tarefa do Psicólogo Escolar.
Escolar
Psicólogo
Escolar Recolher Inclui-se nesta categoria as D.3.9. Recolher
informação sobre unidades de registo que informação sobre 1
os alunos faz parte indicam a recolha de os alunos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

do papel do informação sobre os alunos D.3.18. Psicólogo


Psicólogo Escolar como tarefa do Psicólogo deve recolher
Escolar. dados sobre o 1
desenvolvimento
da criança.
D.7.152. Ser a voz
mais crítica é
muitas vezes o
Esta categoria compreende as
papel do
Ser a voz crítica é unidades de registo que
Psicólogo Escolar.
frequentemente mencionam o papel de voz
D.7.153. D5 3
papel do crítica como uma das
concorda com
Psicólogo Escolar frequentes tarefas do
D.7.52.
Psicólogo Escolar.
D.7.154. D2
concorda com
D.7.52.
D.3.5. Ajudar a
Auxiliar na Inclui-se nesta categoria as realizar a
1
classificação pela unidades de registo que classificação [pela
Colaborar CIF está incluído indicam o auxílio na CIF].
nos no papel do classificação pela CIF como D.3.14. Preencher
Tratar das
procedime Psicólogo Escolar tarefa do Psicólogo Escolar. os códigos 1
questões
ntos corretamente.
relacionad
relacionad D.3.121. Funções
as com a
os com Realização da Inclui-se nesta categoria as do Corpo (CIF)
CIF está
referencia classificação das unidades de registo que são
incluído
ções está Funções do Corpo indicam a realização da especificamente
nas tarefas 2
incluído está incluído no classificação das Funções do do Psicólogo.
do
nas tarefas papel do Corpo como tarefa do D.3.122. D1
Psicólogo
do Psicólogo Escolar Psicólogo Escolar. concorda com
Escolar
Psicólogo D.3.121.
Escolar Esta categoria compreende as D.4.121. Nos
Auxílio ao
unidades de registo que casos de Ed.
professor no 1
mencionam o auxílio ao Especial ajudou o
preenchimento da
professor no preenchimento professor a

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

grelha de da grelha de avaliação da CIF preencher a grelha


avaliação da CIF como tarefa do Psicólogo da CIF.
Escolar.

D.4.122. A grelha
1
de avaliação.

D.3.113. Análise
de referenciação
1
adequada. [papel
do Psic.]
Análise de Esta categoria compreende as
referenciações unidades de registo que D.3.114. Análise
está incluído no apontam a análise de de referenciação
Procedime papel do referenciações como uma das desadequada.
ntos Psicólogo Escolar tarefas do Psicólogo Escolar [papel do Psic.]
relacionad D.3.115. 2
os com Restantes
referencia participantes
ções está concordam com
incluído D.3.114.
nas tarefas Reorientação das Nesta categoria incluem-se
D.3.116.
do referenciações as unidades de registo que se
Reorientação de
Psicólogo desadequadas está referem à reorientação das
referenciações 1
Escolar incluído no papel referenciações desadequadas
desadequadas.
do Psicólogo como uma das tarefas do
[papel do Psic.]
Escolar Psicólogo Escolar.
Esta categoria inclui as D.3.72. Através
Avaliação da
unidades de registo que do conhecimento
adequação das
aludem à tarefa de avaliação dos alunos
medidas através 1
da adequação das medidas percebe as
do conhecimento
tendo em conta para esse medidas que mais
dos alunos
efeito, o conhecimento do se ajustam.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Psicólogo relativamente aos D.3.73. Através


alunos avaliados. do conhecimento
dos alunos
1
percebe as
medidas que não
se ajustam.
D.3.22. A
sinalização pode
ser realizada pelo
Psicólogo antes do 1
pedido dos
Professores de Ed.
Especial.
D.3.23. A
referenciação
1
pode ser iniciada
Nesta categoria pelo Psicólogo.
compreendem-se as unidades
Psicólogo D.3.40. Por vezes
de registo que apontam a
impulsionador da são os Psicólogos
possibilidade do Psicólogo
referenciação que despoletam o
poder ser o impulsionador do 1
processo de referenciação processo de
avaliação para Ed.
Especial.
D.7.7. Muitas
vezes é a própria
Psicóloga a
acionar a
Educação 2
Especial.
D.7.8. D5
concorda com
D.7.7.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.22. Psicólogo
ativa o processo.
D.7.23. D4 2
concorda com
D.7.22.
Inclui-se nesta categorias as
D.3.43. O
Psicólogo está unidades de registo que
Psicólogo está
sempre envolvido aludem que o Psicólogo está 1
sempre envolvido
na referenciação sempre envolvido na
na referenciação.
referenciação.
Esta categoria compreende as
unidades de registo que
Auxílio ao
referem o auxílio do D.4.123. Ajudar a
professor na 1
professor na construção do construir o PEI.
construção do PEI
PEI como uma das tarefas do
Psicólogo Escolar.
Colaborar Nesta categoria integram-se
Psicóloga
com os as unidades de registo D.4.124. Teve de
elaborou o
docentes referentes ao relato de uma fazer o relatório
Trabalho Relatório 1
titulares das Psicólogas referir que Técnico-
em Técnico-
de elaborou o Relatório Pedagógico.
parceria Pedagógico
turma/D.T Técnico-Pedagógico.
como
. está Esta categoria compreende as
tarefa do Auxiliar o D.T.
incluído unidades de registo que
Psicólogo está incluído no D.3.12. Ajudar o
nas tarefas referem o auxílio do D.T. 1
Escolar papel do D.T.
do como uma das tarefas do
Psicólogo Escolar
Psicólogo Psicólogo Escolar.
Escolar No colégio Nesta categoria incluem-se
trabalhou em as unidades de registo que se D.4.128.
colaboração com referem ao facto que uma das Trabalhou em
o Professor Titular Psicólogas colaborou com o colaboração com 1
de turma no que se professor titular de turma na o Professor Titular
refere à Educação referenciação para Educação de Turma.
Especial Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.3.90.Trabalho
em parceria [além
da avaliação]
2
D.3.91. D5
Trabalho em Esta categoria compreende as
concorda com
parceria está unidades de registo que
D.3.90.
incluído no papel referem o trabalho em
D.3.119. Trabalho
do Psicólogo parceria como uma das
em parceria.
Escolar tarefas do Psicólogo Escolar.
[papel do Psic.]
2
D.3.120. D4
Trabalho concorda com
em D.3.119.
parceria D.3.21. Resposta
como ao solicitado pelos
tarefa do 1
professores de Ed.
Psicólogo Especial.
Escolar Auxiliar os
Esta categoria compreende as D.3.13. Ajudar o
professores de
unidades de registo que Professor de
Educação 1
mencionam o auxílio ao Educação
Especial está
Professor de Educação Especial.
incluído no papel
Especial como uma das D.6.31. Professora
do Psicólogo
tarefas do Psicólogo Escolar. de Educação
Escolar
Especial solicita
1
ferramentas para
utilizar com o
aluno.
Orientação Inclui-se nesta categoria as D.6.12.
Orientaçã
Vocacional está unidades de registo que Solicitados para
o
incluída no papel referem a Orientação Orientação 1
Vocaciona
do Psicólogo Vocacional como uma das Escolar e
l está
Escolar tarefas do Psicólogo Escolar. Profissional.
incluída
Orientação Inclui-se nesta categoria as
nas tarefas D.3.100. Tarefas
Vocacional com unidades de registo que
do podem incluir
alunos de referem a Orientação 3
Psicólogo O.V. com alunos
Educação Vocacional com alunos de
Escolar de Ed. Especial.
Especial pode Educação Especial como

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

estar incluído no uma das tarefas do Psicólogo D.3.101. D4


papel do Escolar. concorda com
Psicólogo Escolar D.3.100.
D.3.102. D5
concorda com
D.3.100.
D.3.103.Em
parceira,
encontrar locais
para estes alunos. 2
D.3.104. D2
concorda com
D.3.103.
Encontrar locais D.3.107.Locais
Inclui-se nesta categoria as
para inserção dos para
unidades de registo que 1
alunos de desenvolvimento
referem a tarefa de encontrar
Educação dos alunos
locais para a inserção de
Especial está D.3.105.
alunos de Educação Especial
incluído no papel Encontrar locais
como uma das tarefas do
do Psicólogo com o CRIS para a 1
Psicólogo Escolar.
Escolar inserção desses
alunos.
D.3.106.
Encontrar locais
com a Educação
1
Especial para a
inserção desses
alunos.
Análise de novos Inclui-se nesta categoria as
D.3.112. Análise
processos está unidades de registo que
de novos
incluído no papel referem a análise de novos 1
processos. [papel
do Psicólogo processos como uma das
do Psic.]
Escolar tarefas do Psicólogo Escolar.
Aparentemente Inclui-se nesta categoria as D.3.76. Avalia
todas as unidades de registo que que todas as 1
participantes aludem à perceção que a participantes

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

concordam que o maior parte das participantes trabalham de


Psicólogo se deve consideram que o Psicólogo forma idêntica
envolver na parte deve envolver-se na parte pois estão a acenar
pedagógica pedagógica. quando fala.

D.3.77.
Concordarem com
D5 é bom sinal.
D.3.78. D4
concorda com
D.3.77.
D.3.79. Restantes 4
participantes
concordam com
D.3.77.
D.3.80. D5
concorda com
D.3.77.
Nesta categoria incluem-se D.3.81. D1 não
Adoção de uma
as unidades de registo que concorda
postura mais 1
mencionam que o Psicólogo totalmente com
distante no
Psicólogo poderá adotar uma posição D.3.77.
envolvimento na
não tem de mais distante relativamente
parte pedagógica D.3.82.
se ao envolvimento na parte
relativamente ao Possivelmente não
Tarefas envolver pedagógica em comparação
referido pelas se envolve tanto 1
que não tanto na com o referido pelos outros
colegas [na parte
são apenas parte participantes.
pedagógica].
do pedagógic
Nesta categoria incluem-se
Psicólogo a
Psicólogo não as unidades de registo que
D.5.7. Não avalia
avalia parte mencionam que o Psicólogo 1
parte pedagógica.
pedagógica não avalia a parte
pedagógica.
Elaboraçã Psicóloga não Esta categoria inclui as D.3.83. Não
o dos pressupõe que unidades de registo que se assume que “cifa” 1
document realiza a referem ao facto de a o caso sozinha.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

os segundo classificação Psicóloga não assumir que a


a CIF não através da CIF realização da classificação
é uma sozinha através da CIF será realizada
tarefa sozinha.
apenas
Realizada a Esta categoria inclui as D.3.56. Reavalia-
para a
reavaliação da unidades de registo que se se a interpretação 1
Psicóloga
interpretação da referem ao facto de ser da CIF com o E.E.
CIF com o realizada a reavaliação da
responsável da interpretação da CIF com o D.3.57. Reavalia-
turma do aluno docente de Educação se a interpretação 1
avaliado Especial ou com o D.T. da CIF com o D.T.
Esta categoria inclui as D.3.52. A
Sugerida a
unidades de registo que se presença do DT,
presença do
referem à sugestão da T.T. ou Ed.
responsável pela 1
presença do DT, T.T. ou Ed. Infância na
turma do aluno na
Infância na avaliação pela avaliação pela CIF
avaliação pela CIF
CIF. é sugerida.
Nesta categoria inserem-se as
Psicólogo realiza D.5.18.
unidades de registo que
a interpretação das Interpretação da
mencionam que o Psicólogo
avaliações com avaliação com 1
utiliza a sua experiência
auxílio da própria auxílio da
profissional para a
experiência experiência.
interpretação da avaliação.
Posteriormente à D.9.23. Após
reunião com Nesta categoria inserem-se as reunião com E.E.
Professor de unidades de registo que pode ser tratado
Educação aludem ao facto de após a diretamente com
Especial realização da reunião com a os Diretores de
Psicólogo pode Educação Especial, a Turma. 2
tratar do restante Psicóloga poderá tratar do D.9.25.
processo com o restante processo com o Participantes
responsável pela responsável pela turma do concordam com
turma do aluno aluno avaliado. D.9.23.
avaliado.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.9.24. Após
reunião com E.E.
pode ser tratado
1
diretamente com
os Titulares de
Turma.
D.5.1. Avaliação. 1
D.5.2. Avaliação é
1
o foco.
D.5.72.
Psicólogos são
1
Esta categoria refere-se às “especializados na
unidades de registo que área de avaliação”
Realização de
apontam que um fator D.5.13. Psicólogo
Avaliação avaliação como
diferenciador do Psicólogo avalia 1
como fator fator diferenciador
na equipa de Educação fragilidades.
Fatores diferencia do Psicólogo na
Especial poderá ser a D.5.14. Psicólogo
diferencia dor do equipa
realização de variadas avalia 1
dores do Psicólogo
avaliações. potencialidades.
Psicólogo na equipa
na equipa que trata D.5.11. Psicólogo
de dos realiza avaliações 1
Educação assuntos cognitivas.
Especial de D.5.12. Psicólogo
Educação avalia espaço 1
Especial cognitivo.
Interpretação dos Esta categoria refere-se às
dados cognitivos unidades de registo que
resultantes da apontam que um fator D.5.39. Psicóloga
avaliação como diferenciador do Psicólogo interpreta os
fator diferenciador na equipa de Educação dados cognitivos 1
do Psicólogo na Especial poderá ser a sua resultantes da
equipa de capacidade de interpretação avaliação.
Educação dos dados resultantes da
Especial avaliação cognitiva.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Esta categoria refere-se às


Especialização do
unidades de registo que D.5.74.
Psicólogo em
apontam que o fator Psicólogos são
Psicologia como
diferenciador do Psicólogo especializados em
Especializ fator diferenciador
na equipa de Educação Psicologia. 2
ação em do Psicólogo na
Especial se encontrar no D.5.75. D4
Psicologia equipa de
facto de possuir concorda com
como fator Educação
conhecimentos específicos D.5.74.
diferencia Especial
em Psicologia.
dor do
Psicólogo D.5.71. Psicólogo
na equipa O Psicólogo ser é um “corpo de
Esta categoria refere-se às 1
que trata “um corpo de conhecimentos
unidades de registo que
dos conhecimentos científicos”
apontam que o fator
assuntos científicos” como
diferenciador do Psicólogo D.5.81. Distinção
de fator diferenciador
na equipa de Educação reside no
Educação do Psicólogo na
Especial se encontrar no Psicólogo ser “um
Especial equipa de
facto de possuir corpo de 1
Educação
conhecimentos específicos. conhecimentos
Especial
científicos
específicos”.
D.3.17. É
Esta categoria inclui
Importância do relevante ser o
unidades de registo que se
Psicólogo Psicólogo a
refere à relevância de ser o
transmitir inicialmente 1
Psicólogo a inicialmente
informação sobre transmitir as
transmitir informação sobre a
as problemáticas informações sobre
problemática.
a problemática.
Perspetiva Nesta categoria inserem-se as
Distanciamento D.5.82.
mais unidades de registo que se
do Psicólogo face Capacidade do
abrangent referem à posição mais
a problemas Psicólogo
e do distante do Psicólogo
concretos como apresentar um 1
Psicólogo relativamente a determinados
fator diferenciador distanciamento
como fator problemas como fator
do Psicólogo na face a problemas
diferencia diferenciador na equipa de
equipa de concretos.
dor do Educação Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Psicólogo Educação
na equipa Especial
que trata D.5.84.
dos Psicólogos
assuntos apresentam “uma
1
de perspetiva mais
Educação global”.
Especial
D.5.83.Psicólogo
apresenta “uma
perspetiva global 1
da organização”

D.5.85.Perspetiva
Apresentação de global pode “fazer
1
uma perspetiva Nesta categoria inserem-se as a diferença”.
mais abrangente unidades de registo que se
como fator referem à perspetiva mais D.5.86.
diferenciador do abrangente do Psicólogo [Perspetiva
Psicólogo na como fator diferenciador na global] pode 1
equipa de equipa de Educação contribuir para
Educação Especial. melhor qualidade.
Especial D.5.87.
[Perspetiva
global] pode 1
contribuir para um
trabalho mais rico.
D.7.155.
Psicólogo Escolar
1
quase antecipa as
questões.

D.7.156.
Psicólogo Escolar 1
tem uma

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

perspetiva mais
abrangente.

D.7.157.
Psicólogo Escolar
tem uma 1
perspetiva mais
distanciada.
Conhecimento do D.7.159.
Nesta categoria inserem-se as
Psicólogo de tipos Psicólogo Escolar
unidades de registo que se
de recurso está mais alerta
referem à atenção do
alternativos como para a existência
Psicólogo Escolar
fator diferenciador de outros tipos de 2
relativamente a recursos
do Psicólogo na recurso.
alternativos como fator
equipa de D.7.160.D5
diferenciador na equipa de
Educação concorda com
Educação Especial.
Especial D.7.159.
Perceção diferente
do Psicólogo Nesta categoria inserem-se as
como fator unidades de registo que se
D.5.3. Visão do
diferenciador do referem à perceção diferente
Psicólogo é 1
Psicólogo na do Psicólogo como fator
diferente.
equipa de diferenciador na equipa de
Educação Educação Especial.
Especial
Esta categoria refere-se Às
D.5.73.
Especialização unidades de registo que
Psicólogos não
Conhecim dos Psicólogos mencionam que a
são apenas 1
entos da não se limita à especialização dos
especializados na
Psicóloga avaliação Psicólogos não se limita à
avaliação.
não se avaliação.
limitam à Psicóloga Incluem-se nesta categoria
Psicóloga possui D.5.6. D5 tem
avaliação possui unidades de registo que se
noções de noções de 1
conhecime referem ao facto de a
pedagogia pedagogia.
ntos ao Psicóloga possuir

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

nível conhecimentos sobre


pedagógic pedagogia.
o Incluem-se nesta categoria
Psicóloga tem unidades de registo que se D.3.71. Psicóloga
conhecimento das referem ao facto de o conhece as
1
medidas Psicólogo possuir medidas
pedagógicas conhecimentos sobre pedagógicas.
medidas pedagógicas.
D.3.49. O
Psicólogo também
Incluem-se nesta categoria
tem
Psicólogo possui unidades de registo que
conhecimentos
conhecimentos salientam o facto de o 2
sobre a CIF.
sobre a CIF Psicólogo possuir
Psicóloga D.3.50. D2
conhecimentos sobre a CIF.
possui concorda com
conhecime D.3.49.
ntos sobre D.3.7. Os
a CIF Incluem-se nesta categoria psicólogos
Psicólogos
unidades de registo que adaptam-se
adaptam-se
salientam a boa adaptação melhor aos 2
melhor aos
dos Psicólogos aos códigos códigos da CIF
códigos da CIF
da CIF. D.3.8. Concorda
com D.3.7.
D.5.76. Existe a
ideia que todos
Perceção 1
sabem falar de
que a Nesta categoria inserem-se as
Psicologia.
Psicologia Existência da unidades de registo que se
é uma perceção que referem à existência da D.5.77. Existe a
área do qualquer pessoa é perceção que qualquer ideia que qualquer
domínio competente na pessoa apresenta pessoa tem
de área da Psicologia competências na área da competências de
2
qualquer Psicologia. Psicologia.
pessoa D.5.78. D1
concorda com
D.5.7.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.5.79. Existe a
ideia de que todos
1
podem ser
Psicólogos.
Esta categoria refere-se às
unidades de registo que D.7.208.
Psicólogos tomam
mencionam o facto de em Psicólogas quase
alunos de
algumas situações as que tomam alunos
Educação 1
Psicólogas adotarem uma de Educação
Psicólogo Especial como
postura de proteção para com Especial como
como delas
os alunos de Educação delas.
protetor
Especial.
Psicólogo dos alunos
Nesta categoria incluem-se
está com mais
as unidades curriculares que D.10.25. Quase
envolvido dificuldad
Solicitações dos se referem ao facto de em pedido para não
com as es
Psicólogos para algumas situações os retenção dos
questões 1
alunos não serem Psicólogos sugerirem ao alunos (nos
da
retidos Conselho de Turma que Conselhos de
Educação
alguns alunos não fiquem Turma].
Especial
retidos.
Incluem-se nesta categoria as
D.7.158.
Psicólogo Escolar unidades de registo que se
Psicólogo Escolar
está atento às referem ao facto de o
está mais atento
questões de Psicólogo Escolar estar 1
para questões da
Educação atento às questões
Educação
Especial relacionadas com a Educação
Especial.
Especial.
Esta categoria refere-se às
unidades de registo que se
Psicólogas não pronunciam relativamente ao D.5.69. Não
afirmarão algo facto que as Psicólogas não afirmarão algo 1
que não é verdade vão afirmar algo que não é que não é verdade.
verdade relativamente à
avaliação que realizaram.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.3.108.
Dependendo da
gravidade poderão
1
ter
acompanhamento
psicológico direto.
D.3.109.
Tipo de Dependendo da
Esta categoria refere-se às
acompanhamento gravidade poderão
unidades de registo que
depende da ter 1
aludem ao facto de o tipo de
Tipo de gravidade da acompanhamento
atendimento a desenvolver
acompanh problemática psicológico
depender da problemática
amento possuída pelo indireto.
apresentada.
depende aluno D.6.22.
da Acompanhamento
situação quinzenal com
do aluno alunos com NEE
2
mais grave.
D.6.23. D4
concorda com
D.6.22.
Psicóloga atua Esta categoria refere-se às
D.6.32. Psicólogo
diretamente nos unidades de registo que
atua diretamente
casos onde a parte mencionam o facto de nos
com o aluno se a 1
emocional do casos onde o aluno está
parte emocional
aluno está emocionalmente afetado a
está fragilizada.
fragilizada Psicóloga atua diretamente.
Psicóloga Nos casos mais D.6.24.
informa os graves o Nesta categoria incluem-se Acompanhamento
responsáv acompanhamento as unidades de registo que é marcado com
eis pelos com a Psicóloga é mencionam que nos casos Professor de
1
alunos marcado com o mais graves a Psicóloga Educação
relativame Professor de marca o atendimento do Especial [nos
nte aos Educação aluno com o professor. casos mais
momentos Especial graves].

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

de D.6.25.
atendimen Acompanhamento
to é marcado com
1
Professora [nos
casos mais
graves].
D.6.26. Pais são
Pais são Nesta categoria inserem-se as
informados dos
informados unidades de registo que
dados do
através da aludem ao facto de os
atendimento por
caderneta dos Psicólogos informarem os 2
caderneta.
atendimentos dos pais sobre os dados do
D.6.27. D4
alunos com a atendimento dos alunos por
concorda com
Psicóloga caderneta.
D.6.26.
D.3.110.Outros
Incluem-se nesta categoria as casos não são
Alguns casos não unidades de registo que apresentados ao
são apresentados aludem ao facto de alguns Psicólogo. 2
ao Psicólogo casos não serem D.3.111.
Avaliação apresentados ao Psicólogo. D4 concorda com
pela D.3.110.
Psicóloga D.5.15.
Nesta categoria inserem-se as Professores
poderá
Perceção unidades de registo que se referem défice nos 1
ocorrer
de défice Avaliação de referem ao facto de em alunos [antes de
posterior
cognitivo alunos após algumas situações o avaliação].
mente a
em alguns suspeita do Psicólogo realizar uma
alguma
alunos professor avaliação posteriormente ao D.5.17. Avaliação
suspeita
anteriorm uma suspeita sobre a mesma após suspeita do 1
dos
ente à do professor. professor.
docentes
avaliação
especializa Inserem-se nesta categoria as
Em alguns alunos D.5.16. Défice
da pela unidades de registo que se
défice parece ser parece ser
Psicóloga referem ao facto de o défice 1
percetível sem percetível “a olho
em alguns alunos parecer ser
avaliação nu”.
percetível sem avaliação

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Esta categoria inclui as D.5.19.


Psicólogo partilha unidades de registo que Interpretação é
1
a interpretação do mencionam a questão da partilhada com
Psicólogo avaliado com o Psicólogo partilhar a Titular de Turma.
partilha
responsável pela interpretação sobre o que D.5.20.
interpreta
turma do aluno recolheu na avaliação Interpretação é
ção do 1
avaliado cognitiva com o responsável partilhada com
avaliado
pela turma do aluno avaliado. Diretor de Turma.
com os
professore D.5.21.
s Interpretação é
Esta categoria inclui as
envolvidos partilhada com 1
Psicólogo partilha unidades de registo que
no prof. Educação
a interpretação do mencionam a questão da
processo Especial.
avaliado com o Psicólogo partilhar a
de D.5.40. Psicóloga
professor de informação que recolheu na
referencia transmite a
Educação avaliação cognitiva com o
ção informação que
Especial professor de Educação 1
recolheu na
Especial.
avaliação
cognitiva.
Nesta categoria incluem-se
GMOE apenas as unidades de registo que se D.3.28. O GMOE
tem uma referem à existência de tem apenas uma 1
Psicóloga apenas uma Psicóloga no Psicóloga.
GMOE.
Nesta categoria incluem-se
GMOE D.3.29. O GMOE
GMOE apenas as unidades de registo que se
apresenta tem apenas uma
tem uma Técnica referem à existência de 1
uma Técnica de
de Serviço Social apenas uma Técnica de
equipa Serviço Social.
Serviço Social no GMOE.
reduzida
Nesta categoria incluem-se
as unidades de registo que se
D.3.30. Houve
Equipa GMOE foi referem à existência de uma
uma redução da 1
reduzida redução da equipa do GMOE
equipa.
relativamente ao ano
anterior.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.4.22.
Articulação muito
Esta categoria integra as próxima com os 1
Articulação muito unidades de registo que professores desde
próxima com os aludem à proximidade na o 1.º ao 3.º Ciclo.
professores entre articulação entre a Psicóloga D.4.21.
o 1.º e o 3.º Ciclo e os professores entre o 1.º e Articulação desde
o 3.º Ciclo. o 1.º Ciclo até ao 1
3.º é muito muito
próxima.
D.9.33.
Atualmente
equipa de
Esta categoria inclui as 1
Educação
unidades de registo que se
Especial está em
referem à situação da
departamento.
Equipa de Educação Especial no
D.9.36.
Educação agrupamento de uma das
Constituição
Especial participantes, que se foi
formal de uma 1
Equipa de organizada em formalmente constituída
equipa apenas
Educação departamento como departamento, de
agora.
Especial forma a substituir os Serviços
D.9.37. Equipa
Educação foi Especializados do Apoio
para substituição
Especial organizad Educativo.
dos Serviços 1
a em
Especializados do
departam
Apoio Educativo.
ento
Alteração do Esta categoria inclui as
regulamento unidades de registo que se D.9.34.
interno do referem à alteração do Organização em
Agrupamento regulamento interno do departamento
devido à agrupamento de uma das resultou na 1
organização da participantes devido à alteração do
Educação formalização da Educação regulamento
Especial em Especial como interno.
departamento departamento.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Esta categoria inclui as


unidades de registo que se D.9.35.
Parte formal da
referem à existência de falhas Organização em
organização por
na parte formal da departamento 1
departamento
organização da Educação ainda tem falhas
ainda tem falhas
Especial como na parte formal.
departamento.
D.4.88. O
Psicólogo todos os
anos vai-se
habituando aos
diferentes
2
professores de Ed.
Especial.
D.4.90. D2
concorda com
Alteração D.4.88.
anual dos Nesta categoria incluem-se
D.4.89. Os
elementos as unidades de registo que se
professores de Ed.
da equipa Alterações referem às alterações
Especial nem
de constantes na constante nas equipas de
sempre são os
Educação equipa de Educação Especial nos 2
mesmos.
Especial Educação agrupamentos, sendo
D.4.91. D2
varia em Especial frequente que todos os anos
concorda com
cada ocorram alterações na
D.4.89.
agrupame equipa.
D.4.101. A equipa
nto
não se mantém [no
1
agrupamento de
D5].
D.4.103. Há
sempre dois que 1
mudam.
D.4.104. No
agrupamento de 1
D4 só muda 1.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.4.111. Mudam
1
dois professores.
D.4.114. Na
equipa dos alunos
com baixa visão
1
são renovados
dois professores
todos os anos.
Nesta categoria incluem-se D.4.100. A equipa
as unidades de registo que se do agrupamento 1
Equipa de
referem à manutenção da de D4 mantém-se.
Educação
equipa de Educação Especial
Especial mantém-
ou pelo menos do núcleo D.4.102. O núcleo
se 1
duro no agrupamento de duas duro mantém-se.
participantes.
D.4.84. Só tem
Esta categoria compreende as
Instituição privada uma professora
unidades de registo que
possui uma (na escola
apontam que a instituição
professora de privada). 2
privada apenas tem uma
Educação D.4.85. D2
professora de Educação
Número Especial concorda com
Especial.
de Número D.4.84.
elementos de D.4.86. No
da equipa elementos agrupamento de
1
de da equipa D4 são 8
Educação de Esta categoria inclui as professores.
Especial professore unidades de registo que D.4.87. É muito
Instituição pública
diferente s de mencionam quando o diferente do caso 1
possui entre 6 e 10
nas várias Educação número de professores de de D2.
professores de
instituiçõe Especial Educação Especial dos D.4.109. São 7
Educação
s agrupamentos das professores [no
Especial 1
participantes, é entre 6 e 10 agrupamento de
professores. D4].
D.4.116. No total
são nove 1
professores de Ed.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Especial [no
agrupamento].
D.4.105. A equipa
tem o 1
coordenador.
D.4.106. A equipa
tem um professor
1
responsável pelos
CEIs.
D.4.107. A equipa
tem uma
professora 1
responsável pelo
Categoria que compreende as
Elementos da 2.º Ciclo.
unidades de registo que se
equipa de D.4.108. São três
referem aos elementos que
Educação professores.
constituem a equipa de
Especial do D.4.110. São três 2
Educação Especial do
agrupamento de professores de Ed.
agrupamento da participante
D5 Especial.
D5.
D.4.112. No total
são cinco 1
professores.
D.4.115. Na
equipa dos alunos
com baixa visão 1
são quatro
professores.
D.4.117. Vão
buscar os de 1
referência.
Colaboração entre Categoria que compreende as D.4.129. O
Ausência
a Educação unidades de registo que agrupamento de
de
Especial de um indicam que devido à D4 colabora com
Professore 1
agrupamento de inexistência de Educação um colégio
s de
escolas públicas e Especial num colégio, a privado ao nível
Educação
um colégio Educação Especial do da Ed. Especial

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Especial agrupamento de D4 colabora porque não têm


no colégio com esse colégio privado. professor de Ed.
Especial.

Categoria que inclui as


Inexistência de unidades de registo que
D.4.127. No
Professor de indicam que a escola privada
colégio não existe
Educação onde trabalha uma das 1
Professor de Ed.
Especial no participantes não tem
Especial.
colégio professor de Educação
Especial.
Categoria que inclui as
unidades de registo que D.6.6. Escola
Instituição privada
indicam que a escola privada (privada) não tem
não tem Educação 1
onde trabalha uma das Educação
Especial
participantes não tem Especial.
Educação Especial.
D.4.72. No
colégio privado a
1
equipa é muito
Categoria que inclui as
reduzida.
unidades de registo que
D.4.73. No
Equipa de indicam que a escola privada
colégio a equipa é
Educação onde trabalha uma das
a Psicóloga e a
Especial do participantes possui uma
Professora de Ed.
colégio é muito equipa de Educação Especial
Especial.
reduzida muito reduzida, constituída 2
D.6.4. São apenas
pela Professora de Educação
duas (Psicóloga e
Especial e pela Psicóloga.
Professora de
Educação
Especial).
Falta de
Esta categoria inclui as D.3.74. Devido à
professores de
unidades de registo que necessidade de
Educação 1
referem a falta de professores apoios indiretos
Especial nas
de Educação Especial nas há poucos
Escolas, devido à

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

necessidade de escolas, devido à necessidade professores de Ed.


apoios indiretos de apoios indiretos. Especial.
D.7.198.
Atualmente Categoria que integra as
Atualmente o
Professores de unidades de registo que
Professor de
Educação mencionam a falta de tempo 1
Educação
Especial não têm dos Professores de Educação
Especial não tem
muito tempo Especial na atualidade.
muito tempo.
D.7.234.
Educação está a
fazer uma cópia
do relatório de 1
Educação
Especial para o
ano seguinte.
D.7.235.
Nesta categoria
Educação
compreendem-se as unidades
Especial vai fazer
Educação de registo que aludem ao
uma cópia do 1
Especial está a facto que a equipa de
relatório da
preparar Educação Especial está a
Psicóloga para o
documentos sobre preparar o ano letivo
ano seguinte.
os alunos para o seguinte, através da
D.7.236.
ano letivo organização de um apanhado
Organização de
seguinte dos documentos elaborados
um apanhado da
para o aluno, nomeadamente
situação do aluno
relatórios da Psicóloga.
para o ano
seguinte.
2
D.7.238.
Apanhado de
documentos será
entregue nas
reuniões de início
do ano letivo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.237. Relatório
da Psicóloga é
anexado apanhado 1
da situação do
aluno.
D.7.239.
Apanhado de
documentos para
evitar situações de
desconhecimento
2
de informações
sobre os alunos.
D.7.240. D2
concorda com
D.7.239.
D.3.96. Dinâmica
do grupo de
Educação 1
Especial pode
Dinâmica do Categoria que reúne as
variar.
grupo de unidades de registo que
D.3.97. Dinâmica
Educação referem que a dinâmica da
do grupo de
Especial equipa de Educação Especial
Educação
dependente dos poderá variar dependendo
Especial depende
membros da dos elementos que a
dos membros da 2
equipa constituem.
equipa.
D.3.98. D5
concorda com
D.3.97.
Contexto D.4.71. Realidade
Nesta categoria incluem-se diferente (escola 1
privado Contexto privado
as unidades de registo que privada).
apresenta apresenta
salientam as diferentes
característ características D.4.81. O
características entre o
icas diferentes do ambiente é
contexto escolar privado e o 2
diferentes público diferente [do
público.
do público público]

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.4.82. O
contexto é
diferente [do
público]
D.4.83. O público
é diferente [do 1
público]
D.4.118. A
realidade do
1
contexto privado é
diferente.
Categoria que reúne as
D.4.125. A
unidades de registo que
experiência não é
Contexto privado referem que a experiência ao
muito rica porque
limita a riqueza de nível da Educação Especial 1
o contexto
experiências não é muito rica no contexto
Contexto também não
privado, uma vez que o
privado permite.
contexto não o permite.
limita a
D.4.120. Por ser
experiênci
Nesta categoria incluem-se um contexto
as ao nível
as unidades de registo que privado não teve
da
Poucos casos de apontam o facto de nos muitos casos de
Educação
Educação contextos privados Ed. Especial.
Especial 2
Especial no experienciados pelas D.4.126. Não
colégio participantes, existem existem muitos
poucos casos de Educação casos de Ed.
Especial Especial [no
colégio].
Perceção Atualmente os Esta categoria refere-se às D.7.172.
Formação
que a professores unidades de registo que Atualmente
dos
atualment supostamente têm mencionam o facto que professores têm de 1
Professore
e a preparação devido às especializações em ter preparação
s de
formação suficiente Educação Especial, suficiente.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Educação dos supostamente, os professores D.7.173.


Especial professore são altamente especializados, Supostamente
s continua apresentam preparação atualmente
a ser suficiente. professores são
insuficient altamente
e especializados.
D.7.174. D2
1
concorda com
D.7.173.
D.7.175. D4
concorda com
D.7.173. D.7.177.
D5 concorda com
D.7.173.
D.7.176. D4
coloca em dúvida
essa preparação.
1
D.7.178. D5
concorda com
D.7.176.
D.7.170. Maioria
Nesta categoria encontram- dos professores
se as unidades de registo não tem formação
referentes à opinião de que a suficiente para 1
Formação lidar com
maioria dos professores
insuficiente da determinados
Preparaçã apresenta dificuldades na
maioria dos casos de NEE.
o compreensão de muitas
professores para
insuficient situações ao nível da
determinados D.7.171. Maioria
e dos Educação Especial, ou seja,
casos de NEE dos professores
professore não têm formação suficiente
tem dificuldades 1
s para determinados casos de
em entender muita
NEE.
coisa.
Preparação dos Esta categoria compreende as
D.7.179. Na
professores não unidades de registo que se 2
prática preparação
ocorre totalmente referem ao facto que a

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

preparação dos professores não ocorre


de Educação Especial, na totalmente.
prática, não ocorre D.7.180. D5
totalmente. concorda com
D.7.179
D.8.50. Casos de
professores que
não conseguem
colocação na sua
Categoria que inclui
área de formação 2
unidades de registo que se
Motivo da original.
referem à maior
especialização é a D.8.51. D2
possibilidade de colocação
maior concorda com
como motivo de
possibilidade de D.8.50.
especialização de alguns
colocação D.8.52. Educação
docentes em Educação
Maior Especial vista
Especial.
atenção como solução para
1
relativame alguns professores
nte ao tipo de E.V. (Educação
de Visual).
formação Esta categoria inclui as
do unidades de registo que se D.10.145. Maior
Maior cuidado no
Professor referem à necessidade de ter cuidado no tipo de
tipo de pessoa que 1
de maior atenção ao tipo de pessoa que se
se especializa.
Educação pessoa que se especializa em especializa.
Especial Educação Especial.
Nesta categoria incluem-se D.10.143. Maior
Maior cuidado na
as unidades de registo que cuidado na
formação de
aludem à necessidade de ter formação de
Professores de 1
um maior cuidado com a Professores de
Educação
formação dos Professores de Educação
Especial.
Educação Especial. Especial.
Necessida Maior cuidado das Nesta categoria incluem-se D.10.144. Maior
de de instituições na as unidades de registo que cuidado das
1
incluir a formação dos aludem à necessidade de ter instituições na
preparaçã Professores de um maior cuidado na formação dos

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

o para o Educação formação dos Professores de Professores de


trabalho Especial em Educação Especial no que se Educação
em equipa termos do trabalho refere ao trabalho em equipa. Especial em
na em equipa. termos do trabalho
formação em equipa.
dos D.6.75.
Professore Necessidade da
Necessidade da
s de formação dos
inclusão da Nesta categoria incluem-se
Educação professores de
preparação para o as unidades de registo que
Especial Educação
trabalho em aludem à necessidade de
Especial incluir
equipa na incluir na formação dos 2
preparação para
formação dos professores de Educação
trabalho em
Professores de Especial a preparação para o
equipa.
Educação trabalho em equipa.
D.6.76. D4
Especial
concorda com
D.6.75.
D.8.40. Interesse
na pesquisa sobre
a formação atual
em Educação
2
Especial.
Interesse na Esta categoria compreende as D.8.41. D4
análise na unidades de registo que concorda com
Maior formação atual na aludem ao interesse da D.8.40.
atenção às especialização em análise da atual formação D.8.42. Interesse
especializa Educação especializada em Educação na formação
ções em Especial Especial. especializada em
Educação Educação
Especial 2
Especial.
D.8.43. D2
concorda com
D.8.42.
Algumas Categoria que se refere às
D.8.44. Demora
especializações unidades de registo que 1
de poucos meses
em Educação aludem ao facto que algumas

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Especial demoram especializações em Educação em alguns


pouco tempo mas Especial demoram poucos estabelecimentos.
as notas são meses, mas os alunos ficam
elevadas com notas elevadas.
D.8.45. Poucos
meses com notas 1
elevadas.
D.8.46. Notas
elevadas
posteriormente
garantem lugar. 2
D.8.47. D4
concorda com
D.8.46.
D.8.48.
Atualmente
maioria das
especializações
são da forma 2
descrita.
D.8.49. D1
concorda com
D.8.48.
D.7.209. Alunos
de Educação
1
Especial são da
Necessida Nesta categoria incluem-se escola.
Alunos de
de de as unidades de registo que D.7.210. Alunos
Educação
maior mencionam que os alunos de de Educação
Alunos de Especial fazem
proteção Educação Especial fazem Especial são do
Educação parte da Escola
dos alunos parte da Escola. sistema. 2
Especial
de D.7.211. D4
Educação concorda com
Especial D.7.210.
Necessidade de Esta categoria inclui as D.7.206. Alunos
maior proteção unidades de registo que de Educação 1
dos alunos de mencionam a necessidade de Especial têm de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Educação maior proteção dos alunos de ser mais


Especial Educação Especial. protegidos.
D.7.144. D5
esteve angustiada
no 2.º Período
devido à situação
2
de alguns alunos.
D.7.145. D4
concorda com
D.7.144.
D.7.181. Maior
angústia de D5 é o
aluno de
Educação 1
Identificaç
Especial não
ão de Identificaç
pertencer a
situações ão de ninguém.
Categoria que compreende as
de situações Grande angústia
unidades de registo que D.7.182.
discrimina de alunos de os alunos com
aludem à situação Educação
ção dos de NEE NEE não
angustiante que é os alunos Especial partilha a
alunos não pertencerem a
com N.E.E. aparentemente angústia de o
com NEE pertencere ninguém
não pertencerem a ninguém. aluno da 1
no m a
Educação
contexto ninguém
Especial não
escolar
pertencer a
ninguém.
D.7.183. É
extraordinário
Psicóloga e
1
Educação
Especial partilhar
a mesma angústia.
D.7.191. Situação
D.7.189. é muito
1
angustiante
(alunos com NEE

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

não pertencerem a
ninguém).

D.7.189. Já
identificaram um
caso de um aluno
com NEE de não
pertencer a 2
ninguém.
D.7.190. D1
concorda com
Categoria que inclui as
D.7.189.
unidades de registo que se
Já foram D.7.192.
referem à identificação de
identificados Educação
situações onde os alunos com
alunos de NEE Especial já se
N.E.E. parecem não
que parecem não apercebeu (alunos 1
pertencer a ninguém, os
pertencer a com NEE não
profissionais não se
ninguém pertencerem a
responsabilizam por essas
ninguém).
crianças.
D.7.193. Situação
D.7.189. (alunos
com NEE não
pertencerem a
1
ninguém) é
transversal aos
vários ciclos de
formação.
Situações
Psicólogos Esta categoria refere-se às D.7.220.
de
deparam-se com unidades de registo que Deparam-se com
discrimina 1
situações muito mencionam que os muitas situações
ção
injustas para os Psicólogos deparam-se com não corretas.
relativame
alunos de situações injustas e incorretas
nte aos D.7.221.
Educação de alguns titulares de turma
alunos Deparam-se com 2
Especial para com alunos com N.E.E.
com NEE muitas situações

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

nas salas injustas para os


de aulas alunos
D.7.222. D4
concorda com
D.7.221.
D.7.197. Alunos
são colocados em
espaços
Nesta categoria incluem-se
Alguns titulares diferenciados por
as unidades de registo que
de turma colocam alguns professores
expõem que alguns titulares
os alunos com titulares de turma. 2
de turma colocam os alunos
N.E.E. em espaços D.7.199.
com N.E.E. em espaços
diferenciados Participantes
diferenciados.
acenam
concordância com
D.7.197.
D.5.51. D.5.51.
Alguns
professores têm
Discrepân
dificuldade em
cia entre
aceitar que as
as
Dificuldade de Esta categoria compreende as dificuldades
expetativa
alguns professores unidades de registo que poderão não ser de
s dos 3
aceitarem que as aludem à dificuldade de origem cognitivas.
professore
dificuldades dos alguns professores aceitarem D.5.52. D4
s e os
alunos poderão que as dificuldades dos concorda com
resultados
não ser de origem alunos poderão não ser de D.5.51.
da
cognitiva origem cognitiva. D.5.53. D5
avaliação
concorda com
dos
D.5.51
Psicólogos
D.5.54. Situação
D.5.51. é 1
complexa.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.5.61.
[Discrepância
entre o esperado e
a avaliação
psicológica] é
Esta categoria aponta as uma das únicas
Possibilid Discrepância entre
unidades de registo que se fontes de
ade de o avaliado pela 3
referem à possível quezílias.
conflito Psicóloga e o
discrepância entre o avaliado D.5.62. D4
devido à esperado pelos
pela Psicóloga e o esperado concorda com
discrepân professores é um
pelos professores, como um D.5.61.
cia entre dos únicos
dos únicos motivos de D.5.63. D2
as motivos de
conflito entre os dois concorda com
expetativa conflito
profissionais. D.5.61.
s dos
professore D.5.70. Situação
s e os de conflito entre
1
resultados Psicólogos e
da Professores.
avaliação
D.5.64.
dos Poderá existir Categoria que inclui as
Discrepância entre
Psicólogos discrepância entre unidades de registo que
os valores
os valores aludem à possibilidade de
avaliados e os
avaliados pelo existir uma discrepância 2
esperados.
Psicólogo e os entre os valores avaliados
D.5.65. D4
esperados pelos pelo Psicólogo e os
concorda com
Professores esperados pelos professores.
D.5.64.
Sem a Nesta categoria encontram- D.7.224. Sem
aplicação se as unidades de registo que medidas não
das apontam que sem a aplicação podem ser
Não são possíveis 1
medidas das medidas, não é possível esperados
resultados sem a resultados
não que ocorram resultados, pelo
aplicação de melhores.
poderão que não vale a pena
medidas
ser referenciar ou outro tipo de
D.7.228.Não vale
esperados trabalhos se as medidas não 2
a pena referenciar
resultados forem aplicadas.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

(se as medidas não


forem adotadas).
D.7.230. D5
concorda com
D.7.28.
D.7.229. Não vale
a pena fazer outro
tipo de trabalho
(se as medidas não
2
forem adotadas).
D.7.231. D5
concorda com
D.7.29.
D.7.194.
Adequações
Esta categoria inclui as sugeridas não são
unidades de registo que realizadas por
Algumas apontam que algumas algumas pessoas.
adequações não adequações sugeridas pelos D.7.195. D4 3
são realizadas professores/psicólogos não concorda com
são realizadas por algumas D.7.194.
pessoas. D.7.196. D2
concorda com
D.7.194.
D.7.225. Medidas
Necessida
Categoria que compreende as ficam explicadas 1
de de
unidades de registo que nas atas.
explicitar Medidas a aplicar
mencionam que as medidas a D.7.226. Tudo
as são explícitas nas
aplicar aos alunos com fica nas atas.
medidas a atas
N.E.E. ficam explicitas nas D.7.227. D5 2
aplicar na
atas. concorda com
document
ação D.7.226.
referente o Necessida Esta categoria inclui as
Necessidade de D.7.223.
aluno com de de unidades de registo que
responsabilizar os Responsabilizar 1
NEE explicitar salientam a necessidade de os
professores que os professores se
as professores que não aplicam

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

responsab não aplicam as as medidas determinadas não aplicarem as


ilidades medidas para os alunos com N.E.E. medidas.
dos vários serem responsabilizados.
intervenie Categoria que inclui as
D.7.214. No PEI
ntes Necessidade de unidades de registo que
devem estar
relativame explicitar as expõem a necessidade de
explícitas as 1
nte aos responsabilidades explicitar as
responsabilidades
alunos dos pais no PEI responsabilidades dos pais no
dos pais.
com NEE PEI.
D.7.212.
Necessidade de Nesta categoria encontram- Responsabilizar
1
responsabilizar se as unidades de registo que tem sido uma
outros elementos mencionam a necessidade de batalha.
além do Psicólogo responsabilizar outros D.7.213.
e Educação elementos além do Psicólogo Necessidade de
1
Especial e da Educação Especial. responsabilizar
cada vez mais.
D.7.204.
Professores
titulares de turma
devem ser
responsabilizados
pelos Psicólogos e
Esta categoria compreende as 2
Professores de
Necessidade dos unidades de registo que
Educação
Professores apontam a necessidade dos
Especial.
titulares de turma Professores titulares de turma
D.7.205. D4
serem serem responsabilizados no
concorda com
responsabilizados que se refere aos alunos de
D.7.204.
Educação Especial
D.7.215. No PEI
devem referir-se
as
2
responsabilidades
do professor
titular.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.216. D5
concorda com
D.7.215.
Responsabilidade Categoria que inclui as
Responsa relativamente aos unidades de registo que
bilidade alunos com indicam que a D.7.219. Papel é
relativame Educação responsabilidade dos professores
1
nte aos Especial é dos relativamente aos alunos com titulares e do
alunos professores Educação Especial é dos diretor.
com titulares e do professores titulares e do
Educação diretor diretor.
Especial é Categoria que inclui as
Responsabilidade D.7.217.
dos unidades de registo que
relativamente aos Responsabilidade
professore indicam que a
alunos com do diretor.
s titulares responsabilidade 2
Educação D.7.218. D5
e do relativamente aos alunos com
Especial é do concorda com
diretor Educação Especial é do
diretor D.7.217.
diretor.
D.7.200. Resposta
diferenciada é
dada pelo
1
Professor de
Educação
Professor de Categoria que refere que
Especial.
Educação frequentemente, é o
D.7.201. D.7.200.
Especial professor de Educação
ainda é muito 1
frequentemente dá Especial que dá a resposta
frequente.
a resposta diferenciada ao aluno de
D.7.202. D.7.200.
diferenciada Educação Especial.
é demasiado
frequente.
2
D.7.203. D5
concorda com
D.7.202.
Sinalizações Nesta categoria encontram-
D.3.41. Alunos
surgem por vários se as unidades de registo que 2
são sinalizados
motivos referem que os alunos são

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

sinalizados por vários por vários


motivos. motivos.
D.3.42. Duas
participantes
concordam com
D.3.41.
D.7.241.
Situações de
Categoria que inclui as desconhecimento
Situação de unidades de registo que de informação
desconhecimento mencionam o facto de ser 1
sobre os alunos de
de informação frequente que o Educação
sobre os alunos de desconhecimento de Especial é
Educação informação sobre os alunos frequente.
Especial é de Educação Especial, sendo
D.7.242. D.7.241.
frequente transversal aos vários ciclos
é transversal a
de formação. 1
todos os ciclos de
formação.
D.7.207.
Necessidade dar Esta categoria refere-se às
Necessidade de
resposta aos unidades de registo que
dar resposta aos
alunos de mencionam a necessidade de 1
alunos de
Necessida Educação dar resposta aos alunos de
Necessida Educação
de de criar Especial Educação Especial.
de de criar Especial.
respostas
mais Necessidade de Categoria que inclui as
individual
respostas inovação com unidades de registo que se
izadas D.4.32. É preciso
para os alunos de referem à necessidade de se 1
para cada inovar-se muito.
alunos de Educação inovar na intervenção com os
aluno de
Educação Especial alunos de Educação Especial.
Educação
Especial Necessidade de D.7.118. Sem
Especial Nesta categoria incluem-se
criar respostas retenções alunos
as unidades de registo que se
para os alunos que não podem 1
referem à necessidade de
beneficiam de ingressar num
serem criadas respostas para
CEIs curso vocacional.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

os alunos que beneficiam de D.7.119. Refere-


CEIs. se aos casos de 1
CEI.
D.7.120. Casos de
CEIs que também
têm de frequentar
Ensino
2
Secundário.
D.7.121. D4
concorda com
D.7.120.
D.7.124.
Existência de
escolas sem sala 1
para aluno em
CEIs.
D.7.125. Falta de
1
recursos.
D.7.126. Falta de
recursos que
1
respondam às
necessidades.
D.7.127. Escolas
têm de criar
recursos para
alunos em CEI. 2
D.7.128. D5
concorda com
D.7.127.
D.7.129.
Necessidade de
criar condições 2
para alunos em
CEI.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.130. D1
concorda com
D.7.129.
D.7.131. Crianças
em CEI não têm 1
um horário.
D.7.132.
Inexistência de
idade para integrar
CEI.
D.7.133. D1
3
concorda com
D.7.132.
D.7.134. D4
concorda com
D.7.132.
D.4.33. As
soluções têm de
ser
Nesta categoria incluem-se individualizadas
Necessidade de 2
as unidades de registo que se para estes jovens.
respostas
referem à necessidade de D.4.34. D2
individualizadas
serem criadas respostas concorda com
para cada
individualizadas para cada D.4.33.
problemática
problemática. D.4.35.
Necessidade de
1
dar resposta a cada
problemática.
Tentativas Dificuldad Necessidade de Esta categoria compreende as
de es não desmontar questão unidades de registo que
justificaçã podem ser de utilizar apontam a necessidade D.10.67. É
o das motivadas Educação acabar com a situação de necessário 1
dificuldad apenas Especial para utilizar a Educação Especial desmontar isto.
es que não para justificar para justificar as dificuldades
são as referencia dificuldades dos alunos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

mais ção para Nesta categoria encontram- D.10.66.Necessid


Referenciação
adequadas Educação se as unidades de registo que ade de referenciar
para Educação
Especial mencionam a referenciação para Ed. Especial
Especial para
para Educação Especial para obter 1
justificar não
como forma de justificar os justificação de não
atingir os
alunos não atingirem os atingir os
objetivos
objetivos. objetivos.
Categoria que inclui as
Resultados podem D.5.36. Termos
unidades de registo que
não ser cognitivos podem
referem que os resultados 1
justificados por não justificar os
não podem ser justificados
termos cognitivos resultados.
por termos cognitivos.
D.5.37. Outros
Esta categoria inclui as fatores além dos
Resultados podem unidades de registo que cognitivos
ser influenciados mencionam a possibilidade influenciam os
2
por fatores além de os resultados serem resultados.
Dificuldad dos cognitivos influenciados por fatores D.5.38. D5
es não além dos cognitivos. concorda com
podem ser D.5.37.
justificada D.5.66.
s apenas Dificuldades que
através não são
dos fatores justificadas
cognitivos cognitivamente.
Nesta categoria encontram-
Algumas se as unidades de registo que D.5.67. D2 3
dificuldades não explicitam o facto de concorda com
são justificadas algumas dificuldades não se D.5.66.
cognitivamente poderem justificar D.5.68. D5
cognitivamente. concorda com
D.5.66.
D.10.64. Se não
conseguem atingir 2
há algo a impedir.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.10.65. D5
concorda com
D.10.64.
D.5.48. Apesar
das dificuldades,
poderá existir
Apesar das Categoria onde se encontram
espaço para
dificuldades do as unidades de registo que
aquisições.
aluno, este poderá explicitam que apesar das
D.5.49. D4 3
ter competências dificuldades, o aluno poderá
concorda com
para a realização ter competências para
D.5.48.
de aquisições realizar aquisições.
D.5.50. D2
concorda com
D.5.48.
Esta categoria inclui as
Necessidade de
unidades de registo que
desenvolver D.10.70. São
referem a necessidade de
outras medidas necessárias outras 1
Necessida serem desenvolvidas outras
além da Educação medidas.
de do medidas além da Educação
Especial
desenvolvi Especial.
mento de Nesta categoria encontram-
Questionamento D.3.75. Questiona
medidas se as unidades de registo que
se as medidas que medidas
alternativ se referem ao
podem ser podem ser
as à questionamento de uma
aplicadas se os aplicadas aos
Educação participante sobre o facto se 1
alunos não alunos se não
Especial as medidas podem ser
tiverem apoio tiverem apoio
aplicados aos alunos se estes
direto com o direto com o
não tiverem apoio direto com
Professor Professor.
o Professor.
D.10.71. Apoio
Rentabiliz Necessida Educativo
Esta categoria inclui as 1
ação dos de de um Necessidade de funcionaria se
unidades de registo que
momentos Apoio Apoio Educativo fosse regular.
apontam a necessidade do
de apoio Educativo ser regular D.10.75. Alunos
apoio educativo ser regular.
educativo regular têm de ter apoio 1
regular.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.10.72. Apoio
Educativo apenas
duas vezes por
semana não
Esta categoria inclui as 2
funciona.
Apoio Educativo unidades de registo que
D.10.73. D2
irregular não apontam que o apoio
concorda com
produz resultados educativo irregular não
D.10.72.
bem-sucedidos produz resultados bem-
D.10.74. [Apoio
sucedidos.
Educativo apenas
duas vezes por 1
semana] Não
desenvolve.
D.10.79. Apoio
Educativo devia
ser orientado para 1
as dificuldades da
criança.
D.10.80. Apoio
Necessida Educativo não
Nesta categoria incluem-se
de de deve ser
Necessidade do as unidades de registo que se
orientar o continuidade da
apoio educativo referem à necessidade de o 2
Apoio aula.
ser orientado para apoio educativo ser orientado
Educativo D.10.81. D4
as dificuldades para as dificuldades
para as concorda com
específicas do específicas do aluno a apoiar
dificuldad D.10.80.
aluno e não uma continuidade da
es efetivas D.10.82. Se não
sala de aula.
dos alunos conseguem
acompanhar na
sala de aula, não
2
vão conseguir
acompanhar
sozinhos ou em
pequeno grupo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.10.83. D3
concorda com
D.10.82.

D.10.83.
Continuidade da
Esta categoria compreende as sala de aula no
O mais frequente é
unidades de registo que apoio é o
o apoio educativo
apontam que o mais frequente na
ser uma 2
frequente no apoio educativo maioria das
continuidade da
é ser uma continuidade da escolas.
sala de aula
sala de aula. D.10.84. D4
concorda com
D.10.83.
Nesta categoria encontram- D.10.91.As
Dificuldades dos
se as unidades de registo que dificuldades não
alunos não têm de 1
referem que as dificuldades têm de ser
ser generalizadas
não têm de ser generalizadas. generalizadas.
D.10.85. Só fala
Categoria que inclui as 1
Não é mencionada disso depois.
unidades de registo que
a necessidade de o D.10.86. Não lhe
referem que a necessidade de
apoio educativo cabe falar disto ao
o apoio educativo ser mais
ser mais colega de Ed.
individualizado não é
individualizado Especial nas
mencionada aos professores 2
aos colegas de reuniões.
de Educação Especial pelos
Educação D.10.87. D4
Psicólogos, nem é uma das
Especial concorda com
tarefas dos Psicólogos.
D.10.86.
D.10.88. Apoios
Nesta categoria
Educativos
Apoios compreendem-se as unidades
podiam ser mais
Educativos de registo que apontam a
rentabilizados. 2
podiam ser mais possibilidade dos apoios
D.10.89. D4
rentabilizados educativos serem mais
concorda com
rentabilizados.
D.10.88.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.10.90. [Apoios
Educativos
podiam ser mais
rentabilizados] se 1
houvesse uma
resposta às
necessidades.
D.5.56. Trabalho
Esta categoria inclui as
Necessidade de para minimizar as
unidades de registo que
trabalho para dificuldades [dos
menciona a necessidade de
minimizar as alunos]. 2
trabalhar de forma a
dificuldades dos D.5.57. D5
minimizar as dificuldades
alunos concorda com
dos alunos.
D.5.56.
Categoria onde se encontram
D.10.53.
Professores as unidades de registo que
Professores
pressionados para indicam a opinião de que
tinham “pressão”
integrar alunos na anteriormente, os professores 1
para encaixar
Educação eram pressionados para
Referenci alunos na Ed.
Especial encaixar os alunos na
ação de Referenci Especial.
Educação Especial.
alunos ação de
Esta categoria inclui as
para alunos que Referenciação de D.10.45. Integrar
unidades de registo que
Educação não são de alunos que não de alguns alunos na
mencionam a referenciação 1
Especial Educação Educação Ed. Especial que
de alunos que não são de
mas que Especial Especial sabe que não são.
Educação Especial.
não compreen
Referenciação de Categoria onde se encontram D.10.47. D.10.45.
cumprem de-se
alunos que não são as unidades de registo que a é um dos
os como um
de Educação referenciação de alunos que problemas do 319.
critérios problema 2
Especial é um não são de Educação D.10.48. D4
necessário desta área
problema do Especial é um problema do concorda com
s
decreto-lei 319 decreto-lei 319. D.10.47.
Referenciação de D.10.46. A Ed.
Categoria onde se encontram
alunos que não são Especial depara-se
as unidades de registo que a 1
de Educação com o problema
referenciação de alunos que
Especial é um D.10.45.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

problema para a não são de Educação D.10.54. D.10.53.


Educação Especial é um problema. é um dos 1
Especial problemas.
D.10.185.
Repetição do erro
de integrar alunos
que não são de 1
Educação
Especial.

Referenciar Esta categoria inclui as


alunos que não são unidades de registo que D.10.54. Não se
de Educação referem a impossibilidade de pode fazer 1
Especial não pode referenciar alunos que não D.10.53.
ser feito são de Educação Especial.
Ninguém quer Nesta categoria encontram- D.10.49. Ninguém
resolver questão se as unidades de registo que resolver o
de alunos serem indicam o facto de ninguém problema
Dificuldad
referenciados para querer resolver a questão de D.10.46. 2
e na
Educação serem referenciados alunos D.10.50. D4
resolução
Especial quando que não são de Educação concorda com
da questão
não são Especial. D.10.49.
de alunos
Esta categoria inclui as
referencia Complicação de D.10.51. É
unidades de registo que
dos cometer o erro de complicado cair
aludem ao facto de cometer o
erradame referenciar alunos no mesmo erro.
erro de referenciar alunos 2
nte que não são de D.10.52. D4
que não são de Educação
Educação concorda com
Especial é uma situação
Especial D.10.51.
complicada.
1.º Ciclo Categoria que inclui as D.7.135.
Existência de
depara-se unidades de registo que se Existência de
questões muito
com referem à existência de questões muito 1
complexas no 1.º
problemas questões muito complexas no complexas no 1.º
Ciclo
relacionad 1.º Ciclo. Ciclo.
os com a Alunos que não Categoria que compreende as D.7.136. Questão
1
realização seguiram unidades de registo que dos alunos

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

de exames currículo normal aludem à questão que os fazerem exames


de final de deparam-se com alunos que não frequentaram ao nível de escola.
ciclo por questões relativas um currículo normal durante
D.7.137. Mesmo
alunos que à realização dos o 1.º Ciclo, deparar-se-ão
com exame ao
não exames para com dificuldades para
nível de escola
seguiram finalização do 4.º terminar o mesmo através do
alunos não
o ano exame nacional, sendo
conseguem
currículo necessário um exame ao
finalizar 4.º ano.
normal nível de escola, que também 3
D.7.138. D4
poderão apresentar-se como
concorda com
dificuldade para estes alunos.
D.7.137.
D.7.139. D2
concorda com
D.7.137.
D.7.123. Questão
dos exames
nacionais (no que 1
se refere aos casos
de CEI).
D.7.140. Alunos
não conseguem
finalizar 4.º ano
1
porque não
seguiram
currículo normal.
D.10.62. Exames
Nacionais
1
Esta categoria inclui as representam todo
Exames nacionais unidades de registo que o 1.º Ciclo.
englobam todo o apontam o facto de os D.10.63. D.10.62.
1.ºCiclo exames nacionais é assustador.
englobaram todo o 1.º Ciclo. D.10.64. D4 2
concorda com
D.10.63.
Exames nacionais Incluem-se nesta categoria as D.10.58. Está
1
agravaram a unidades de registo que agravado.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

necessidade de referem que os exames D.10.59. Os


integrar alunos em nacionais agravaram a exames agravaram
Educação necessidade de integrar [necessidade de
Especial alunos em Educação integrar os alunos
Especial. em Ed. Especial].
D.10.60. D4 3
concorda com
D.10.59.
D.10.61. D2
concorda com
D.10.59.
D.7.141. Normas
recentes
contemplam
alunos que não
seguiram
currículo normal.
3
Atualizaçã D.7.142. D4
o da concorda com
legislação Nesta categoria incluem-se D.7.141.
Atualização
contempla as unidades de registo que D.7.143. D5
recente da
alunos que mencionam que as concorda com
legislação já
não atualizações recentes da D.7.141.
contempla alunos
seguiram legislação já contemplam os D.7.146.
que não seguiram
currículo alunos que não seguiram o Inicialmente não
currículo normal
normal currículo normal, sabiam das
durante o atualizações. 2
1.º Ciclo D.7.147. D3
concorda com
D.7.146.
D.7.148.
Ministério da
2
Educação já tinha
atualização.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.149. D1
concorda com
D.7.148.
Atualizações Nesta categoria incluem-se D.7.150.
recentes da as unidades de registo que Atualizações são 1
legislação que já mencionam que as boas.
contempla alunos atualizações recentes da
D.7.151.
que não seguiram legislação são positivas para
Atualizações são
currículo normal é dar resposta aos alunos que 1
boas para dar
positiva para dar não seguiram o currículo
resposta.
resposta normal.
D.4.56. A leitura
do 3/2008 é muito
subjetiva.
Esta categoria compreende às D.4.57. D4
Leitura do
unidades de registo que concorda com
decreto-lei 3/2008 3
aludem à subjetividade da D.4.56.
é muito subjetiva.
leitura do decreto-lei 3/2008. D.4.58. Restantes
participantes
concordam com
D.4.56.
D.10.178.
Legislação
Tentativa de
referente à 1
correção do
Educação
3/2008.
Especial Categoria que se refere às
Correção do D.10.179. 3/2008
Correção tentativas de corrigir o
decreto-lei 3/2008 já tem
da decreto-lei 3/2008.
reformulações.
legislação 2
D.10.180. D2
referente à
concorda com
Educação
D.10.179.
Especial
D.10.177.Correçã
1
Categoria que se refere às o do 319.
Correção do
tentativas de corrigir o D.10.181. 319
decreto-lei 319/91
decreto-lei 319/91. teve várias 2
correções.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.10.183.
D.10.181.
D.10.182.Tentativ
a de solucionar
problema que
Correção do ocorre atualmente
decreto-lei 3/2008 de integrar os
Categoria que se refere à
para solucionar alunos que não são
tentativa de corrigir o
situação de de Educação
decreto-lei 3/2008 no que se 3
integrar alunos Especial.
refere aos alunos que não são
que não são de D.10.184.D4
de Educação Especial.
Educação concorda com
Especial D.10.182.
D.10.186. D4
concorda com
D.10.184.
Psicólogos Esta categoria inclui as D.6.88.
Psicólogos são
e unidades de registo que Psicólogos são
apologistas dos 1
Professore referem que os Psicólogos apologistas dos
PITs
s de são apologistas dos PITs. PITs.
Educação D.6.89. Equipa
Especial Educação
Esta categoria inclui as
apresenta Equipa de Especial não
unidades de registo que
m opiniões Educação não concorda com
referem que os Professores
Criação de opostas concorda com PITs porque dão 2
de Educação Especial não
PITs relativame PITs devido ao trabalho.
concordam com a criação de
nte à trabalho D.6.90. D4
PITs pois dão trabalho.
criação de concorda com
PITs D.6.89.
Categoria que compreende as D.7.111.
Existência de
unidades de registo que Atualmente PITs
inconsistência
aludem às inconsistências só podem ser 3
relativamente à
relativamente à aplicação de aplicados a partir
criação de PITs
PITs. do 9.º ano.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.112 D5
concorda com
D.7.111.
D.7.113.D4
concorda com
D.7.111.
D.7.114. Se ficar
retido antes do 9.º
ano não tem PIT
porque aos 18
anos tem de sair.
D.7.115. D4 3
concorda com
D.7.114.
D.7.116. D5
concorda com
D.7.114.
D.7.117. Há
1
inconsistências.
D.7.94. Diploma
refere que alunos
1
com NEE fariam
Nesta categoria encontram- prática nos CRIS.
Legislação referia se as unidades de registo que D.7.95. Seriam
que alunos com expõem que a legislação contratados
1
N.E.E. realizariam relativamente aos alunos com técnicos para os
parte prática com N.E.E. referia que a parte CRIS.
os CRIS prática seria desenvolvida D.7.99. Neste ano
com os CRIS. já sabiam que
tinham de 1
preparar os PITs
para os CRIS.
Cancelam Cancelamento da
Categoria que inclui as D.7.96. Diploma
ento da legislação relativa
unidades de registo que se foi cancelado por 1
legislação aos CRIS devido à
referem ao cancelamento da falta de dinheiro.
relacionad falta de verba

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

a com os legislação relativa aos CRIS


CRIS devido à falta de verba.
cancelada D.7.97. Demorou
devido à um ano até as
falta de escolas serem
1
verbas Cancelamento da Categoria que inclui as avisadas da
legislação relativa unidades de registo que inviabilidade do
aos CRIS apenas aludem à comunicação às diploma.
foi comunicada às escolas do cancelamento da D.7.98. Equipa de
escola após um legislação relativa aos CRIS Educação
ano apenas após um ano. Especial esperou a
1
ativação da
inserção dos
alunos.
D.7.92.
Alargamento da
escolaridade
obrigatória
coincidiu com a
estipulação que às
2
Secundárias
Consequê apenas caberia 5
Alargame
ncias do Esta categoria refere-se às horas semanais.
Educação nto da
alargamen Alargamento da unidades de registo que D.7.93. D4
Especial escolarida
to da escolaridade aludem aos problemas que concorda com
no Ensino de
escolarida obrigatória criou surgiram com o aumento da D.7.92.
Secundári obrigatóri
de problemas de base escolaridade obrigatória até
o a origina D.7.122. Questão
obrigatóri aos 18 anos.
problemas da escolaridade 1
a
obrigatória.
D.7.90.
Alargamento da
escolaridade
2
obrigatória criou
problemas de
base.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.91. D2
concorda com
D.7.90.

D.10.26.
Esta categoria refere-se às Escolaridade
Aumento da
unidades de registo que obrigatória até aos
escolaridade
aludem ao aumento da 18 anos. 2
obrigatória até aos
escolaridade obrigatória até D.10.27. D4
18 anos
aos 18 anos. concorda com
D.10.26.
D.7.185. Com a
Com alargamento escolaridade
Nesta categoria, encontram-
da escolaridade obrigatória vão
se as unidades de registo que
obrigatória surgir mais casos
mencionam o aumento de
surgirão mais de Educação
casos de Educação Especial 2
Com o casos de Educação Especial no
no Ensino Secundário devido
alargamen Especial no Secundário.
ao alargamento da
to da Ensino D.7.186. D4
escolaridade obrigatória.
escolarida Secundário concorda com
de D.7.185.
obrigatóri D.7.187. Na
a surgem escola Secundária
mais casos de D1 já têm 1
de alunos muitos alunos
No Ensino Esta categoria compreende as
com NEE com NEE.
Secundário já unidades de registo que
no Ensino D.7.188. Na
existem vários mencionam que já existem
Secundári escola Secundária
alunos vários alunos identificados
o de D5 já
identificados com com N.E.E. no Ensino
identificaram
N.E.E. Secundário. 1
cerca de 7
situações de
Educação
Especial.
Falta de Falta de Nesta categoria encontram- D.7.85. Escolas
2
preparaçã preparação das se as unidades de registo que Secundárias ainda

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

o das Escolas expõem a falta de preparação não estão


Escolas Secundárias para que ainda existe nas Escolas suficientemente
Secundári os alunos com Secundárias, relativamente preparadas para
as para os NEE aos alunos com N.E.E. alunos com NEE.
alunos D.7.89. D4
com NEE concorda com
D.7.85.
D.7.86. Escolas
Secundárias não
estavam
suficientemente 1
preparadas para
receber alunos
com NEE.
D.7.87. Escola de
D1 não estava
organizada.
2
D.7.88. D4
concorda com
D.7.87.
D.7.106. Escolas
Secundárias não
estavam 1
preparadas para
alunos com NEE.
D.7.107. Escolas
Secundárias não
estão preparadas 1
para alunos com
NEE.
D.7.108. Escolas
Secundárias vão
ficar preparadas 1
para alunos com
NEE.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.109. Existem
estratégias (para
preparar para os
alunos com NEE).
D.7.110. Há 2
outras estratégias
(para preparar
para os alunos
com NEE).
Preocupação dos Esta categoria inclui as D.7.52.
professores com unidades de registo que se Professores
situações de referem a facto que os preocupam-se
Educação Professores preocupam-se com situações no 1
Especial no 10.º com os alunos com N.E.E. no 10.º ano dos
ano dos Cursos 10.º ano dos Cursos Cursos
Profissionais Profissionais. Profissionais.
D.7.62. Casos
subavaliados,
posteriormente
são muito
2
complicados.
Existência D.7.63. D1
Categoria que compreende as
de concorda com
unidades de registo que
deslealdad D.7.62.
Deslealda Complicação da expõem o facto de a entrada
es entre D.7.64. Casos
des gestão dos casos de casos subavaliados no
instituiçõe subavaliados
originam subavaliados no Ensino Secundário origina
s para a complicados para
consequên Ensino complicações ao nível da
frequência dar resposta no
cias graves Secundário gestão, nomeadamente no 2
de Secundário.
que se refere aos horários, ao
determina D.7.65. D4
apoio, às respostas a dar.
dos cursos concorda com
D.7.64.
D.7.66. Horários
no Secundário são 1
muito alargados.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.67. Apoio de
Educação
Especial torna-se
1
difícil devido aos
horários alargados
do Secundário.
D.7.68. (Entrada
dos alunos com
Educação
Especial no
1
Ensino
Secundário)
Levanta questões
de difícil gestão.
D.7.69. É
complicado para o
psicólogo
(Entrada dos
alunos com 1
Entrada de alunos Educação
Nesta categoria enquadram-
de Educação Especial no
se as unidades de registo que
Especial no Ensino
expõem o facto de a entrada
Ensino Secundário).
de alunos com N.E.E.
Secundário D.7.70. Ano
originar algumas
origina algumas anterior D1 teve
dificuldades para o
dificuldades para aluno de CEF que
Psicólogo.
o Psicólogo avaliou que devia
ingressar num 2
aprendizagem.
D.7.71. D4
concorda com
D.7.70.
Categorias que incluem as D.7.34.
Deslealdades são
unidades de registo que Deslealdades são 1
muito graves
salientam como as muito graves.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

deslealdades entre equipas ou


escolas são muito graves.
D.7.27. É
frequente a
entrada de alunos
1
com NEE sem
estarem
sinalizados.
D.7.28. Falta de
sinalização para
Frequente entrada Esta categoria inclui as
frequentarem
de alunos com unidades de registo que
determinados
NEE sem expõem a frequente entrada
cursos.
sinalização, no de alunos com N.E.E. no
D.7.29. D4 3
Ensino Ensino Secundário, sem
Existência concorda com
Secundário estarem sinalizados.
de D.7.28.
deslealdad D.7.30. D5
es entre concorda com
instituiçõe D.7.28.
s para a D.7.53. Após
frequência avaliação verifica-
1
de se que alunos são
determina de NEE.
dos cursos D.7.60. Alunos
Esta categoria inclui as
Chegada ao subavaliados
unidades de registo que
Ensino chegam ao
expõem a chegada de alunos
Secundário de Secundário. 2
subavaliados (ao nível da
alunos D.7.61. D4
Educação Especial) ao
subavaliados concorda com
Ensino Secundário.
D.7.60.
Categoria onde se incluem as
Existência de D.7.32.
unidades de registo que
deslealdades entre Deslealdades
aludem ao facto que serem
equipas de entre equipas de 2
verificadas deslealdades
Educação Educação
entre equipas de Educação
Especial Especial.
Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.33. D4
concorda com
D.7.32.
D.7.31.
Deslealdades 1
Categoria onde se incluem as entre escolas.
unidades de registo que D.7.51. Quando
Existência de
aludem ao facto que serem trabalhou com o
deslealdades entre
verificadas deslealdades Professor de Ed.
escolas
entre escolas, ao nível da E. do Secundário 1
Educação Especial. foi no âmbito
dessas
deslealdades.
D.7.54. Processos
de alunos com
NEE chegaram
passado muito
2
tempo.
D.7.55. D1
concorda com
D.7.54.
Nesta categoria encontram-
D.7.56. São
Atraso do envio se unidades de registo que
estratégias (para
dos processos de referem a estratégia de
os alunos com
alunos com NEE atrasar o envio dos processos
NEE 1
para frequentarem de alunos com N.E.E., como
frequentarem
determinados estratégia para os alunos
determinados
cursos poderem frequentar
cursos).
determinados cursos.
D.7.56. Teve a
experiência de não
ter acesso ao 1
processo dos
alunos.
D.7.58.
2
Subavaliações

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

para entrada em
CEFs.
D.7.59. D5
concorda com
D.7.58.
D.7.39. Também
já foram
verificadas 1
deslealdades no
3.º Ciclo.
D.7.46. Já se nota
deslealdades no
3.º Ciclo.
2
D.7.47. D4
concorda com
D.7.46.
D.7.40.
Categoria onde se incluem as
Deslealdades no
unidades de registo que
3.º Ciclo porque
Verificação de aludem ao facto que já são
têm os CEFS T-II.
deslealdades já no verificadas deslealdades no
D.7.42. D5
3.º Ciclo devido 3.º Ciclo, já neste ciclo são 3
concorda com
aos CEFs utilizadas estratégias para
D.7.40.
frequentar CEFs T-II ou
D.7.44. D4
CEFs T-III.
concorda com
D.7.40.
D.7.41.
Deslealdades no
3.º Ciclo porque
têm os CEFs T-III.
D.7.43. D5
3
concorda com
D.7.41.
D.7.45. D4
concorda com
D.7.41.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Esta categoria encontram-se D.3.58. DT é


D.T. é o elemento
as unidades de registo que quem conhece
que melhor
referem que o D.T. é o melhor o
conhece o 1
elemento que melhor comportamento
comportamento na
conhece o comportamento do do aluno em sala
sala de aula
aluno em sala de aula. de aula.
Nesta categoria encontram-
se as unidades de registo que
Alunos do J.I. com mencionam que D.3.53. Os alunos
Alunos N.E.E. já vêm normalmente, os alunos do do J.I. já vêm 1
com NEE identificados J.I. com N.E.E. já estão identificados
dos J.I. identificados antes de
são começarem o J.I.
acompanh D.3.54. Os alunos
ados por Categoria que compreende as do J.I. já estão a
entidades Alunos do J.I. unidades de registo que ser acompanhados
externas à acompanhados referem que os alunos do J.I. por outras
2
escola por outras com N.E.E., normalmente, entidades.
entidades são acompanhados por outras D.3.55. D4
entidades. concorda com
D.3.54.
Compreende as unidades de
Elevado número D.10.24. Muitas
registo que mencionam o
de retenções no retenções no final 1
elevado número de retenções
final do ano do ano.
no final do ano.
Incluem-se nesta categoria as
Possível Alunos D.5.35.Alunos
unidades de registo que
comparaç apresentam não apresentam os
mencionam o facto de os 1
ão entre os resultados mesmos
alunos apresentarem
resultados distintos resultados.
resultados diferentes.
dos alunos
Nesta categoria incluem-se
(resultado
as unidades de registo que se
s Poderá ocorrer a D.5.34.
referem à possibilidade de os
académico comparação entre Comparação de 1
docentes compararem os
s ou na alunos alunos.
resultados das avaliações dos
avaliação
alunos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

do
Psicólogo)
D.3.124.
Alunos ditos Compreende as unidades de Dificuldade em 1
deficientes registo que aludem ao facto todas as áreas.
Alunos
apresentam que as dificuldades dos
apresenta D.3.125.
dificuldades em alunos podem incluir muitas
m Dificuldades
todas as áreas áreas. 1
dificuldad inclusive nas
es em funções do corpo.
muitas Compreende as unidades de
áreas Alunos podem registo que aludem ao facto D.5.25. Alunos
apresentar muitas que os alunos podem podem ter muitas 1
dificuldades apresentar muitas dificuldades.
dificuldades.
D.10.38. Cada vez
mais cedo
Nesta categoria integram-se
Crianças com identificam
as unidades de registo que
problemas são crianças com
referem que as crianças com 2
identificadas cada problemas.
problemas são identificadas
vez mais cedo D.10.39. D4
cada vez mais cedo.
concorda com
Identificaç D.10.38.
ão das D.10.40.
problemát Possivelmente
icas cada sempre tiveram 1
Identificação de muitas
vez mais Incluem-se nesta categoria as
crianças com dificuldades.
cedo unidades de registo que
problemas ocorre
referem uma maior atenção D.10.41. Talvez
mais cedo
como motivo para a atualmente se 1
possivelmente
identificação precoce dos esteja mais atento.
porque se está
problemas.
mais atento
D.10.42. Se esteja
1
mais atento.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.10.17.
Nesta categoria inserem-se as Avaliados cada
Aumento da unidades de registo que se vez mais alunos
avaliação de referem ao facto de a muito próximos
2
alunos próximo do avaliação dos alunos do borderline.
“borderline” próximo do “borderline” ter D.10.18. D4
aumentados. concorda com
D.10.17.
D.5.26. Grande
angústia com
1
alunos borderline.

D.10.20. [Alunos
Inserem-se nesta categoria as borderline] são
Alunos
unidades de registo que uma angústia para 1
“borderline”
mencionam a angústia que os os Psicólogos.
Alunos Alunos causam angústia
alunos “borderline” motivam
“borderlin “borderlin nos Psicólogos
nos Psicólogos.
e” e” são D.10.21.
motivos de [Psicóloga] Vide
angústia angustiada.
2
D.10.22. D4
concorda com
D.10.21.
Inserem-se nesta categoria as
Alunos
unidades de registo que
“borderline” D.10.23. Mães
mencionam a angústia que os 1
causam angústia angustiadas.
alunos “borderline” motivam
nas mães
nas mães.
Dificuldad
Alunos Nesta categoria integram-se D.5.27. Alunos
e da
“borderline” como as unidades de registo que que “não
definição
alunos que “não aludem ao facto de os alunos pertencem a lado 2
dos alunos
pertencem a lado “borderline” não se inserirem nenhum”
“borderlin
nenhum” numa área já existente. [borderline].
e”

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.5.28. D4
concorda com
D.5.27.
D.10.30.
Necessidade de
formação mais 1
específica para os
alunos borderline.

D.10.37. Dar
competências para
ingressar no 1
mercado de
trabalho.

Necessida D.10.31.
Necessida Formação que
de de criar
de de Nesta categoria inserem-se as beneficie 1
respostas Necessidade de
formação unidades de registo que se qualidade de vida
para os formação para os
que auxilie referem à necessidade de razoável.
alunos alunos
os alunos formação que beneficie os
“borderlin “borderline”
“borderlin alunos “borderline”
e”
e”
D.10.32.
Qualidade de vida 1
razoável.

D.10.36. é
necessário dar
1
formação para os
alunos borderline.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.10.43.
Necessidade de
criar condições
para alunos
2
borderline.
D.10.44. D5
concorda com
Nesta categoria incluem-se D.10.43.
Necessidade de
as unidades de registo que se
criar respostas D.5.31.
referem à necessidade de
para alunos Necessidade de
serem criadas respostas para 1
“borderline” respostas para
os alunos “borderline”
Necessida alunos borderline.
de de criar
respostas D.1.29.
alternativ Necessidade de
as para os respostas
1
alunos alternativas para
“borderlin os alunos
e” borderline.
D.10.15.
Importância de
Necessidade de Nesta categoria incluem-se encontrar
respostas de apoio as unidades de registo que respostas entre os
para alunos salientam a importância de Apoios
“borderline” entre serem encontradas respostas Educativos e a
2
os Apoios entre os Apoios Educativos e Educação
Educativos e a a Educação Especial que se Especial.
Educação adeque aos alunos D.10.16. D4
Especial “borderline”. concorda com
D.10.15.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.5.30. Apoios
educativos não
são suficientes 1
[para alunos
borderline].
D.10.33. Alguns
Esta categoria compreende as alunos não
Alunos poderão unidades de registo continuarão a
não continuar referentes à possibilidade de estudar 2
estudos alguns alunos “borderline” D.10.34. D4
não prosseguirem estudos. concorda com
D.10.33.
Esta categoria compreende as
Alunos ficam unidades de registo que se D.10.35. Poderão
numa situação referem à situação incerta em ficar em “banho-
1
incerta até aos 18 que os alunos “borderline” maria” até aos 18
anos poderão permanecer até aos anos.
18 anos.
Tipo de
resposta a
dar aos D.5.32. Tipo de
Tipo de resposta a Inserem-se nesta categoria as
alunos resposta a dar aos
dar aos alunos unidades de registo que
“borderlin alunos borderline
“borderline” aludem ao facto de o tipo de
e” poderá resulta por vezes 2
poderá resultar no resposta necessária para os
resultar no surgimento de
surgimento de alunos “borderline” poder
no questões.
questões originar questões.
surgiment D.5.33. D.5.32
o de
questões
Ausência
Ausência de Inserem-se nesta categoria as D.10.19. Ausência
de
respostas para unidades de registo que se de resposta para 1
respostas
alunos borderline referem à ausência de alunos borderline.
para

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

alunos respostas efetivas para os


“borderlin alunos “borderline” D.10.28. Ausência
e” de respostas 1
efetivas.

D.5.59. Turmas
mais homogéneas
Nesta categoria inserem-se as poderão ajudam a 1
Turmas uma maior
unidades de registo que se
homogéneas motivação.
referem à possibilidade das
Possíveis poderão promover
turmas homogéneas serem
estratégias maior sucesso dos D.5.60. Alunos
promotoras de maior sucesso
para alunos borderline
nos resultados escolares dos
promover “borderline” poderão ser
alunos “borderline” 1
sucesso melhor sucedidos
com os em turmas mais
alunos homogéneas.
“borderlin
Nesta categoria inserem-se as
e” D.5.58. Mudança
Alteração do unidades de registo que se
de contexto pode
contexto escolar referem à possibilidade da
ser suficiente para
poderá melhorar alteração de contexto ser 1
melhorar
resultados benéfica para os resultados
resultados
escolares escolares dos alunos
escolares.
“borderline”
Alguns
D.5.23. Por vezes
alunos
Alguns alunos Incluem-se nesta categoria as alunos não
com
Educação com muitas unidades de registo que integram a
muitas
Especial dificuldades não aludem ao facto que em Educação
dificuldad 2
não integram a determinadas situações Especial.
es não
abrange Educação alguns alunos poderão não D.5.24. D4
integram a
todas as Especial integrar a Educação Especial. concorda com
Educação
problemát D.5.23.
Especial
icas
Educação Nesta categoria inserem-se as D.10.68.
Educação
Especial unidades de registo que se “Educação 2
Especial não
não referem ao facto de que nem Especial não é um

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

abrange abrange todas as todas as situações se inserem chapéu onde cabe


todas as problemáticas na Educação Especial. tudo”
problemát D.10.69. D5
icas concorda com
D.10.68.
D.10.55. D.10.53.
não é a resposta
para os alunos.
Incluem-se nesta categoria as 2
Educação D.10.56. D2
unidades de registo que se concorda com
Especial não é
Alunos referem à questão da D.10.55.
resposta para
“borderlin Educação Especial não ser a
alunos D.10.57. Ed.
e” não se resposta adequado para os
“borderline” Especial não é
incluem alunos “borderline”.
resposta para estes 1
na
alunos
Educação
[borderline]
Especial
Incluem-se nesta categoria as
Alunos D.5.29. Alunos
unidades de registo que
“borderline” não que não são de
aludem ao facto de os alunos 1
são de Educação Educação
“borderline” não se inserirem
Especial Especial.
na Educação Especial.
Incluem-se nesta categoria as
Necessidade da
unidades de registo que se D.3.6. A
classificação ser
referem à necessidade da classificação tem 1
realizada através
classificação ser realizada de ser pela CIF
da CIF
através da CIF.
D.3.15. A CIF é
CIF um pouco
1
Nesta categoria incluem-se subjetiva.
CIF é
as unidades de registo que
muito CIF é subjetiva
aludem à subjetividade da
subjetiva D.3.44. CIF
CIF.
levanta muitas 2
questões.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.3.45. D4
concorda com
D.3.44.

D.3.123. Não
concorda com
1
termo deficiência
na CIF.
Incluem-se nesta categoria as
Desadequação da unidades de registo que D.3.126. Termo
utilização do sugerem que o termo deficiente é muito
termo “deficiente” “deficiente” é desadequado, forte.
2
na CIF não sendo correto que seja D.3.127. D5
Necessida utilizado na CIF concorda com
de de D.3.126.
substituir D.3.131.Termo
o termo deficiência é 1
“deficient pejorativo
e” na CIF D.3.128.
Substituição do
termo deficiência
Incluem-se nesta categoria as 2
Substituição do por barreiras.
unidades de registo que
termo D.3.129.D2
sugerem que o termo
“deficiência” na concorda D.3.127.
“deficiência” deveria ser
CIF D.3.130.Substitui
substituído.
ção do termo
1
deficiência por
limitações.
Nesta categoria incluem-se D.4.17. Concorda
Participantes com o referido por 1
as unidades de registo que
concordam com o D1 anteriormente.
Articulaçã mencionam a concordância
que foi referido
o das participantes por D.3.19. Concorda
por outras
informação referida por com o que foi dito 1
participantes
outros elementos do grupo. pela D2.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.3.99. Tarefas do
Psicólogo podem
1
ser as referidas por
D5.
D.5.88. Já foi tudo
referido
relativamente às
características que 1
distinguem a
função do
Psicólogo.

D.9.15. Concorda
com D4 [D.9.1.- 1
D.9.14]

D.2.1. E.E. deve


integrar o núcleo
duro que trata dos
Esta categoria compreende as 1
Equipa de E.E. assuntos
unidades de registo que se
Professor deve integrar a relacionados com
referem à equipa de
Constituiç de E.E. equipa que trata E.E.
Educação Especial como
ão da deve dos assuntos D.2.8. Equipa de
elemento que deve integrar a
equipa integrar a relacionados com E.E. deve integrar
equipa que trata dos assuntos
que trata equipa E.E. a equipa que trata
relacionados com E.E. 1
dos que trata dos assuntos
assuntos dos relacionados com
de assuntos E.E.
Educação relacionad Esta categoria compreende as D.2.12. Professor
Professor de E.E.
Especial os com unidades de registo que se de E.E. deve
deve integrar a
E.E. referem ao professor de integrar a equipa
equipa que trata
Educação Especial como que trata dos 1
dos assuntos
elemento que deve integrar a assuntos
relacionados com
equipa que trata dos assuntos relacionados com
E.E.
relacionados com E.E. E.E.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.49. Professor
Professor de
Nesta categoria incluem-se de Ed. E. do
Educação 1
as unidades de registo que Secundário faz
Especial da Escola
referem que o Professor de parte da equipa.
Secundária faz
Educação Especial da Escola
parte da equipa de D.7.50. É ótimo
Secundária faz parte da
Educação que Professor de
equipa de Educação Especial
Especial e Ed. E. do 1
e de Psicologia.
Psicologia Secundário faça
parte da equipa.
D.2.2. D.T. deve
estar no núcleo
Docente
duro que trata dos
responsáv Esta categoria compreende as 1
assuntos
el pela D.T. deve integrar unidades de registo que se
relacionados com
turma a equipa que trata referem ao Diretor de Turma
E.E.
onde o dos assuntos como elemento que deve
D.2.15. D.T. deve
aluno de relacionados com integrar a equipa que trata
integrar a equipa
Educação E.E. dos assuntos relacionados
que trata dos
Especial se com E.E. 1
assuntos
encontra
relacionados com
inserido
E.E.
deve
D.2.10.
integrar a Dependendo do
Dependendo do
equipa Ciclo, o D.T., o Esta categoria compreende as
Ciclo, o D.T., o
que trata P.T. ou a unidades de registo que se
P.T. ou a
dos Educadora deve referem ao responsável pela
Educadora deve
assuntos integrar a equipa turma como elemento que 1
integrar a equipa
relacionad que trata dos deve integrar a equipa que
que trata dos
os com assuntos trata dos assuntos
assuntos
E.E. relacionados com relacionados com E.E.
relacionados com
E.E.
E.E.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.2.23. T.T.,
Educadora,
dependendo do
ciclo de formação,
é essencial que
1
integrem a equipa
que trata dos
assuntos
relacionados com
E.E.
D.2.3. Enc. E.
deve estar no
núcleo duro que
1
trata dos assuntos
relacionados com
E.E.
D.2.9. Enc. E.
Esta categoria compreende as
Responsáv Enc. E. deve deve estar na
unidades de registo que se
el ou tutor integrar a equipa equipa que trata
referem ao Encarregado de
da criança que trata dos dos assuntos 2
Educação como elemento
deve assuntos relacionados com
que deve integrar a equipa
integrar a relacionados com E.E.
que trata dos assuntos
equipa E.E. D.2.14. = D.2.9.
relacionados com E.E.
que trata D.2.22. Enc. E. ou
dos pais devem
assuntos integrar a equipa
relacionad que trata dos 1
os com assuntos
E.E. relacionados com
E.E.
D.2.18.
Responsável ou Esta categoria compreende as
Responsável ou
tutor da criança unidades de registo que se
tutor da criança
deve integrar a referem ao responsável ou 2
deve integrar a
equipa que trata tutor pelo aluno como
equipa que trata
dos assuntos elemento que deve integrar a
dos assuntos

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

relacionados com equipa que trata dos assuntos relacionados com


E.E. relacionados com E.E. E.E.
D.2.19. Concorda
com D.2.18.
Esta categoria compreende as D.2.4. SPO deve
SPO deve integrar
unidades de registo que se estar no núcleo
na equipa que trata
SPO deve referem ao SPO como duro que trata dos
dos assuntos 1
integrar elemento que deve integrar a assuntos
relacionados com
na equipa equipa que trata dos assuntos relacionados com
E.E.
que trata relacionados com E.E. E.E.
dos D.2.7. Psicólogo
Psicólogo deve Esta categoria compreende as
assuntos deve integrar na
integrar na equipa unidades de registo que se
relacionad equipa que trata
que trata dos referem ao Psicólogo como
os com dos assuntos 2
assuntos elemento que deve integrar a
E.E. relacionados com
relacionados com equipa que trata dos assuntos
E.E.
E.E. relacionados com E.E.
D.2.13. = D.2.7.
Técnicos que D.2.5. Técnicos
Esta categoria compreende as
trabalhem que trabalhem
unidades de registo que se
diretamente no diretamente no
Técnicos referem aos técnicos que
caso devem caso devem
que trabalhem diretamente com o
integrar o núcleo integrar o núcleo 1
trabalhem caso como elemento que
duro que trata dos duro que trata dos
diretamen deve integrar a equipa que
assuntos assuntos
te no caso trata dos assuntos
relacionados com relacionados com
devem relacionados com E.E.
E.E. E.E.
integrar
D.2.6. Técnicos
equipa Técnicos que já
Esta categoria compreende as que já tenham
que trata tenham trabalhado
unidades de registo que se trabalhado
dos diretamente no
referem aos técnicos que já diretamente no
assuntos caso devem
trabalharam diretamente com caso devem
relacionad integrar o núcleo 1
o caso como elemento que integrar o núcleo
os com duro que trata dos
deve integrar a equipa que duro que trata dos
E.E. assuntos
trata dos assuntos assuntos
relacionados com
relacionados com E.E. relacionados com
E.E.
E.E.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.2.17. Outras
Outras entidades Esta categoria compreende as
entidades que
que estejam a unidades de registo que se
estejam a apoiar o
apoiar o aluno referem a outras entidades
aluno devem
devem integrar a que estejam a apoiar o aluno
integrar a equipa 1
equipa que trata como elemento que deve
que trata dos
dos assuntos integrar a equipa que trata
assuntos
relacionados com dos assuntos relacionados
relacionados com
E.E. com E.E.
E.E.
Os elementos já Esta categoria compreende as
referidos devem unidades de registo que
D.2.11. Os
integrar a equipa referem a concordância com
elementos já
que trata dos os elementos já referidos 2
referidos.
assuntos para integrar a equipa que
D.2.16. = D.2.11
relacionados com trata dos assuntos
E.E. relacionados com E.E.
Esta categoria refere-se às
unidades de registo que
D.2.24. Sem estes
Necessários vários mencionam que o processo
elementos o
elementos para o de Educação Especial apenas
processo não 1
desenvolvimento poderá ser desenvolvido se
deverá ser
do processo os elementos referidos pelas
desenvolvido.
participantes estiverem
envolvidos.
Articulaçã D.3.35. A relação
Articulaçã
o entre Educação
o entre os
important Importância da Nesta categoria Especial e
dois 1
e para o articulação entre o compreendem-se as unidades Psicologia é
serviços é
desenvolvi Psicólogo Escolar de registo que aludem como essencial.
important
mento do e a Equipa de a articulação entre o
e para
trabalho Educação Psicólogo e a Educação D.3.59.
todos
em Especial Especial é fundamental. Articulação direta
presentes 1
parceria é muito
no
entre o importante.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

contexto Psicólogo
escolar Escolar e a D.10.1. É
1
Equipa de essencial.
Educação D.10.2. É
Especial fundamental.
D.10.3. D4 2
concorda com
D.10.2.
D.4.16. É muito
necessário
1
trabalharem em
articulação.
D.6.21. Elevada
importância da
articulação com a 1
Educação
Especial.

D.6.64. Área de
Esta categoria inclui as 1
Trabalho do interseção.
unidades de registo que
Psicólogo e da
mencionam que a área de
Educação D.6.65. Área de
trabalho do Psicólogo e da
Especial é uma trabalho em
Educação Especial é uma
área de trabalho equipa.
área de interseção, de 2
em equipa D.6.66. D5
trabalho em equipa.
concorda com
D.6.65.
Nesta categoria
Articulação compreendem-se as unidades D.10.9.
importante para as de registo que aludem à Atendendo às 1
famílias importância da articulação famílias.
para benefício das famílias.
Articulaçã Articulação Nesta categoria D.10.6.
o importante para os compreendem-se as unidades Atendendo aos 2
important alunos de registo que aludem à alunos.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

e para os importância da articulação D.10.7. D3


alunos para benefício dos alunos. concorda com
D.10.6.

D.10.8. Alunos
são o interesse 1
máximo.
D.10.10.
Benefício das
1
medidas
adequadas.
D.10.11.
Benefício das
Nesta categoria 1
Articulação medidas mais
compreendem-se as unidades ajustadas.
importante para o
de registo que aludem à D.10.12.
desenvolvimento
importância da articulação Benefício das
das medidas mais
para o desenvolvimento das medidas mais
adequadas
medidas mais adequadas. ajustadas.
D.10.13. D4
3
concorda com
D.10.12.
D.10.14.D5
concorda com
D.10.12.
Importânc
ia da
D.10.4.
articulaçã Importância da Nesta categoria
Fundamental para
o entre articulação entre compreendem-se as unidades
a dinâmica do
Psicólogo Psicólogo Escolar de registo que aludem à
agrupamento. 2
Escolar e e equipa para a importância da articulação
D.10.5. D4
equipa dinâmica do para a dinâmica do
concorda com
para a agrupamento agrupamento.
D.10.4.
dinâmica
do

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

agrupame
nto
D.10.148.
Delimitar zonas 1
de trabalho.
D.10.150. Cada
profissional tem a 1
sua função.
D.4.36. Respeitar
o território de cada 1
profissional.
D.4.37. Limites do
professor de Ed. 1
Necessida
Esta categoria compreende as Especial.
de de
Delimitaç unidades de registo que se
preservar
ão do Necessidade de referem à necessidade de D.4.38. Limites do
a 1
espaço de delimitar funções delimitar e respeitar as Psicólogo.
delimitaçã
cada um funções do Psicólogo e da
o de
dos dois Educação Especial. D.4.39. Respeitar
funções de
serviços as áreas de
cada 1
intervenção de
serviço
cada profissional.
D.4.40. Uma
minoria consegue
respeitar os 1
limites no trabalho
em equipa.
D.4.41. Uma
minoria consegue
respeitar os 1
limites ao nível
profissional.
Necessidade de Esta categoria compreende as D.5.80.
1
preservar a unidades de registo que se Necessidade de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

diferença do referem à necessidade de se preservar a


Psicólogo preservar a singularidade do diferença.
Psicólogo na equipa.
D.5.45. Papéis de
cada um está
muito bem
1
delimitado
Distinção dos Esta categoria inclui as [agrupamento de
papéis do unidades de registo que D5]
Psicólogo e dos referem que a distinção do D.5.46. Espaço do
Distinção Professores de papel de cada serviço é
dos papéis Psicólogo está
Educação respeitado pelos Professores 1
do delimitado [até
Especial é de Educação Especial e pelos onde pode ir].
Psicólogo
respeitado Psicólogos.
e dos
Psicólogos D.4.75. Há sempre
Professore
e distinção de 1
s de
Professore papéis.
Educação
s de
Especial é D.4.6. Professores
Educação
respeitado Esta categoria inclui as de Ed. Especial
Especial Professores de 1
respeitam unidades de registo que respeitam o papel
Educação
a distinção referem que os Professores do Psicólogo.
Especial
de papéis de Educação Especial D.5.47. Educação
respeitam papel
dos dois respeitam o papel do Especial não entra
do Psicólogo 1
serviços Psicólogo. na parte da
Psicologia.
Esta categoria inclui as
Psicóloga respeita unidades de registo que D.5.42. Psicóloga
os colegas referem que a Psicóloga respeita os 1
professores respeita os colegas de colegas.
Educação Especial.
Psicóloga Esta categoria inclui as
D.5.5. [Psicólogo]
não Psicóloga não unidades de registo que
Não entra no
intervém entra no domínio referem que a Psicóloga não 1
domínio da
no da pedagogia interfere no domínio da
pedagogia.
domínio Pedagogia.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

da D.5.4. [Psicólogo]
pedagogia não domina a 1
Esta categoria inclui as
Pedagogia não é pedagogia
unidades de registo que
uma área que a D.3.70. Pouco
referem que a Psicóloga não
Psicóloga domine informada sobre
domina a área da Pedagogia. 1
os programas
exigidos.
D.4.18. Não sabe
o registo na
Secundária pois
Desconhecimento Nesta categoria incluem-se 1
apenas estão
relativamente ao as unidades de registo que
agrupados há 3
funcionamento da indicam o desconhecimento
anos.
articulação entre a de uma das Psicólogas
D.4.63. O
Psicologia e a relativamente ao
contexto de
Educação funcionamento da 1
secundária deve
Articulaçã Especial no articulação entre a Psicologia
ser diferente.
o entre Ensino e a Educação Especial no
D.7.38.
Psicóloga Secundário Ensino Secundário
Secundário tem
e 1
outras
Professore particularidades.
s de D.4.19. Na
Educação Secundária não
Especial tem muita 1
da Escola articulação com a
Secundári Menor articulação Incluem-se nesta categoria as Ed. Esp.
a entre o gabinete de unidades de registo que D.4.20. Na
Psicologia e o mencionam a menor Secundária em 3
Professor de articulação entre o gabinete anos teve cerca de 1
Educação de Psicologia e o Professor 5 alunos
Especial da Escola de Educação Especial da referenciados.
Secundária Escola Secundária.
D.7.48. Poucas
intervenções no 1
Secundário.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.184.
Psicóloga D5
trabalha menos
em conjunto com
1
o professor de
Educação
Especial da Escola
Secundária.
Inclui-se nesta categoria as
D.10.101. SPO
SPO foi um bom unidades de registo que
foram um 1
projeto classificam os SPOs como
belíssimo projeto.
um bom projeto.
Criação
Esta categoria inclui as
dos SPOs Criação dos SPOs D.10.105. SPOs
unidades de registo que
foi anterior à foram criados
refere a criação dos SPOs 1
Educação antes da Ed.
anterior à da Educação
Especial Especial.
Especial.
Nesta categoria incluem-se D.10.102. Projeto
Ausência de apoio
as unidades de registo que se dos SPOs após
dos SPOs após a 1
referem à ausência de apoio começar não foi
sua criação
aos SPOs após a sua criação. acarinhado.
Conceção D.10.103. Projeto
SPOs
dos SPOs Nesta categoria incluem-se dos SPOs está a
Extinção das as unidades de registo que se extinguir-se.
1
SPOs referem à possível extinção D.10.104. D4
dos SPOs. concorda com
Extinção
D.10.103.
dos SPOs
Nesta categoria incluem-se D.10.112.Os
Adormecimento as unidades de registo que se Serviços de
dos Serviços de referem ao possível Psicologia 1
Psicologia adormecimento dos Serviços adormecem um
de Psicologia. bocadinho.
SPOs SPOs concebidos Esta categoria refere-se às
D.10.107. SPOs
foram para trabalharem unidades de registo que
concebidos para 1
concebido onde estavam os aludem ao facto que os SPOs
trabalharem onde
s como apoios educativos foram concebidos para

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

equipa trabalharem onde estavam os estavam os apoios


multidisci apoios educativos. educativos.
plinar Esta categoria refere-se às
D.10.106. SPOs
SPOs foram unidades de registo que
foram concebidos
concebidos para aludem ao facto que os SPOs
para ser uma 1
ser uma equipa foram concebidos com o
equipa
multidisciplinar intuito de serem uma equipa
multidisciplinar.
multidisciplinar.
Incluem-se nesta categoria as
Grupos de unidades de registo que D.10.108. Na
professores referem que no projeto dos equipa também
1
estariam incluído SPOs estava planeado que havia grupos de
na equipa de SPO grupos de professores professores.
estivesse incluído na equipa.
Incluem-se nesta categoria as
unidades de registo que
Técnicos estariam D.10.109. Na
referem que no projeto dos
incluído na equipa equipa também 1
SPOs estava planeado que
de SPO havia técnicos.
técnicos estivesse incluído na
equipa.
Incluem-se nesta categoria as
Alguém da unidades de registo que D.10.110. Na
Educação referem que no projeto dos equipa também
Especial estaria SPOs estava planeado que havia alguém 1
incluído na equipa estivesse incluído na equipa ligado à Ed.
de SPO alguém ligado à Educação Especial.
Especial.
Necessida
Tentativas Necessidade de Nesta categoria encontram-
de de D.10.132. [Para
de pensar num se as unidades de registo que
desenvolv rentabilizar a
articulaçã modelo para a aludem à necessidade de ser
er um articulação] 1
o entre os rentabilização da desenvolvido um modelo de
modelo de pensar num
dois articulação entre rentabilização da articulação
rentabiliz modelo.
serviços os dois serviços entre os dois serviços, que
ação dos

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

dois integre dignamente os


serviços profissionais na escola. D.10.134. Modelo
com a que integre
integração dignamente os
do profissionais na
2
restante escola.
contexto D.10.135. D4
escolar concorda com
D.10.134.
D.10.115. Há
tentativas de
Esta categoria inclui as 1
Existência de articulação entre
unidades de registo que se
tentativas de os dois serviços.
referem à existência de várias
articulação entre D.10.123. Várias
tentativas de articulação dos
os dois serviços tentativas de
dois serviços. 1
articulação [dos
serviços].
Tentativas Esta categoria inclui as
D.10.122. Várias
de Tentativas de unidades de registo que se
tentativas de
agilização formalização dos referem à existência de várias 1
formalização [dos
da dois serviços tentativas de formalização
serviços].
articulaçã dos dois serviços.
o entre os Esta categoria inclui as
D.10.124. Várias
dois Tentativas de unidades de registo que se
tentativas de
serviços rentabilização dos referem à existência de várias 1
rentabilização
dois serviços tentativas de rentabilização
[dos serviços].
dos dois serviços.
D.10.114. Há
Esta categoria inclui as
tentativas de
Tentativas de unidades de registo que se
reformulação
reformulação dos referem à existência de várias 1
entre os dois
dois serviços tentativas de reformulação
serviços.
dos dois serviços.
Fracasso Fracasso Nesta categoria encontram-
Tentativas de D.10.125.
das nas se as unidades de registo que 2
articulação não Tentativas não
tentativas tentativas referem como as tentativas

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

de de têm sido bem- de articulação têm sido mal têm sido bem-
articulaçã articulaçã sucedidas sucedidas. sucedidas.
o entre os o D.10.126. D4
dois concorda com
serviços D.10.125.
D.10.116.
Recorda as
Categoria que se refere às ECAIs.
ECAIs como uma
unidades de registo que D.10.117. D4
medida para a
indicam as ECAIs como uma concorda 3
articulação entre
das tentativas de articulação D.10.116.
os dois serviços
que não foi bem-sucedida. D.10.118. D5
Tentativas concorda com
de D.10.116.
articulaçã D.10.119.
o mal Recorda os
sucedidas Centros de Apoio
entre os Categoria que se refere às Educativos
dois Centros de Apoios unidades de registo que 2
(CASE).
serviços Educativos como indicam os Centros de D.10.120. D4
uma medida para a Apoios Educativos como concorda com
articulação entre uma das tentativas de D.10.119.
os dois serviços articulação que não foi bem-
sucedida.
D.10.121. CASE
1
foi terminado.

Fracasso Esta categoria refere-se às D.10.127. Nada se


Alteração
Motivos das unidades de registo que termina [motivo
frequente de 1
do tentativas indicam que a alteração de serem mal
projeto
fracasso de frequente de projeto sucedidas]
relativamente à
das articulaçã relativamente à articulação
articulação como
tentativas o poderá entre os dois serviços, bem D.10.131.Mudanç
motivo da falta de
de ter origem como a falta de avaliação das a frequente de
sucesso na 1
articulaçã na mesmas, pode ser um dos projeto [para
articulação entre
o interrupçã motivos para a falta de articulação].
os dois serviços
o das sucesso das medidas.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

tentativas Nesta categoria D.10.164. Não se


anteriorm compreendem-se as unidades pensa no que se 1
ente à de registo que aludem à falta fez.
Não se reflete
avaliação de reflexão relativamente ao
sobre o que já foi
das que já foi realizado nos anos D.10.169. Anos
feito
mesmas anteriores relativamente à anteriores não são 1
articulação entre os dois considerados.
serviços.
D.10.173.
Medidas não são
Esta categoria refere-se às avaliadas.
2
unidades de registo que D.10.175. D1
indicam que existe uma falta concorda com
Falta de avaliação de avaliação à eficácia das D.10.173.
da eficácia das medidas que foram aplicadas D.10.174.
medidas no âmbito da articulação Medidas retiradas
1
implementadas entre os dois serviços, sendo antes de serem
as medidas avaliadas.
alteradas/retiradas antes da D.10.176.”não
sua eficácia seja analisada. dão tempo para”
1
[verificar eficácia
das medidas]
Esta categoria refere-se às
Medidas unidades de registo que D.10.162. O que
para a Medidas que indicam que as medidas que teve sucesso não é
articulaçã foram bem foram aplicadas no âmbito da mencionado.
2
o dos dois sucedidas não são articulação entre os dois D.10.163. D4
serviços mencionadas serviços que foram bem- concorda com
não são sucedodas não são D.10.162.
menciona mencionadas.
das Esta categoria refere-se às D.10.160. O que
independe Medidas que não unidades de registo que correu mal não é
ntemente foram bem indicam que as medidas que mencionado.
1
do seu sucedidas não são foram aplicadas no âmbito da D.10.161. D5
sucesso mencionadas articulação entre os dois concorda com
serviços que não foram bem- D.10.160.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

sucedidas, não são


mencionadas.
Esta categoria refere-se às
unidades de registo que
Medidas já D.10.159. O que já
indicam que o que foi feito
realizadas não são foi feito não é 1
no âmbito da articulação
mencionadas mencionado.
entre os dois serviços, não é
mencionado.
D.10.157. “Fata
de memória é uma
“Fata de memória
arma política.”
é uma arma 2
D.10.158. D5
política”
concorda com
D.10.157.
D.10.151.
Necessidade de
1
Esta categoria refere-se às reflexão
unidades de registo que continuamente.
mencionam a necessidade e D.10.152.
Necessida Necessidade de
importância de refletir Importância da
de de contínua reflexão
continuamento sobre a reflexão
reflexão
articulação entre os dois continuamente. 1
contínua
serviços. D.10.153. D1
relativame
nte à concorda com
realidade D.10.152.
para o
sucesso da D.10.154.
Esta categoria refere-se às
articulaçã Reflexão sobre a 1
unidades de registo que
o entre os realidade.
mencionam a necessidade e
dois Importância da
importância de refletir sobre
serviços reflexão sobre a D.10.155.
a realidade atual, a sua
realidade atual Mudança da
mudança, onde a articulação
realidade.
entre os dois serviços se 2
D.10.156. D4
desenvolve.
concorda com
D.10.155.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.10.128.
Visualização das
tomadas de 1
Categoria que compreende as decisões na
unidades de registo se História.
referem à necessidade de D.10.129. Como
Necessidade de
analisar a História da se tem vindo a
analisar a História 1
articulação, de se avaliar o fazer a
da articulação
que tem sido feito e como se articulação.
tem trabalhado com os D.10.130. [Na
alunos. História vê-se]
Como se vai 1
trabalhando com
os alunos.
Importância da Esta categoria inclui as D.4.1. Contributo
contribuição do unidades de registo que do Psicólogo
Psicólogo Escolar salientam o facto do Escolar na equipa
1
na equipa de Psicólogo Escolar ser de Educação
Educação fundamental para a equipa de Especial é
Especial Educação Especial. fundamental.
D.10.147.
Professores de
Existência Educação
Categoria que inclui as 1
de críticas Psicólogo Especial que
unidades de registo que
mútuas Escolar dependem dos
apontam o facto de o alguns
entre o também Dependência de Psicólogos.
Professores de Educação
Psicólogo apresenta alguns Professores D.10.149. Não há
Especial apresentarem
Escolar e queixas de Educação trabalho feito 1
alguma dependência
vários relativame Especial com os para.
relativamente ao Psicólogo
elementos nte à Psicólogos D.10.146.
Escolar, por motivos como
do Educação Profissionais
não lecionarem há muito
contexto Especial especializados
tempo. 1
escolar mas que não
leciona, há muito
tempo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Categoria que inclui as


Psicólogo Escolar D.6.74. Psicólogo
unidades de registo que
também apresenta Escolar também
apontam o facto de o
queixas apresenta queixas
Psicólogo Escolar também 1
relativamente à [relativamente à
apresenta algumas queixas
Educação Educação
relativamente à Educação
Especial Especial].
Especial.
D.7.161.
Psicólogo Escolar
por ser crítico
também é o mais
criticado.
D.7.162. D1 3
concorda com
D.7.162.
D.7.163. D5
Categoria que inclui as concorda com
Perceção que o unidades de registo que D.7.162.
Psicólogo Escolar apontam a existência da D.7.164. Perceção
é o mais criticado perceção que o Psicólogo que o Psicólogo é
pois também Escolar é o mais criticado, o mais criticado.
2
critica talvez porque também é o D.7.165. D1
que mais critica. concorda com
D.7.164.

D.7.166. Criticar
1
resulta em crítica.

D.7.167. Crítica
1
incomoda.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.168. Crítica é
um incómodo.
D.7.169. D2 2
concorda com
D.7.168.
Nesta categoria incluem-se
Psicóloga informa as unidades de registo que D.6.33. Refere
várias vezes nas mencionam que a Psicólogo várias vezes nas
informações para informa os Conselhos de informações para
1
concelhos de Turma sobre a articulação conselhos de
Comunica
turma a existência com os restantes envolvidos turma que existiu
ção entre
de articulação no processo, através de um articulação.
Psicóloga
texto.
e
Nesta categoria incluem-se
Concelho Psicóloga informa D.6.34. Nas
as unidades de registo que
de Turma nas informações informações para
mencionam que a Psicólogo
para os concelhos os conselhos de
informa os Conselhos de 1
de turma sobre o turma coloca o
Turma sobre o que
que foi realizado que foi realizado
desenvolveu com os alunos,
com os alunos com os alunos.
através de um texto.

D.7.1. Recorre ao
Psicóloga Professor de
Situações recorre ao Educação 1
em que a Professor Psicóloga recorre Esta categoria refere-se às Especial quando
Psicóloga de ao Professor de unidades de registo que faz uma avaliação.
recorre ao Educação Educação mencionam que o Psicólogo
Professor Especial Especial quando recorre ao Professor de D.7.2. Recorre ao
de quando realiza uma Educação Especial quando Professor de
Educação realiza avaliação realiza uma avaliação. Educação
Especial uma Especial quando 1
avaliação faz uma avaliação
com o titular de
turma.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.3. Recorre ao
Professor de
Educação
Especial quando 1
faz uma
dependendo da
avaliação.
D.7.10. Recorre
ao Professor de
Educação
Especial quando
os Professores
Titulares de
Turma solicitam
uma avaliação
especializada já
preveem que a 3
criança necessita
de Educação
Especial.
D.7.12. D4
concorda com
D.7.10.
D.7.14. D2
concorda com
D.7.10.

D.7.24. Pedidos
1
de avaliação.

Psicóloga recorre Esta categoria refere-se às D.7.4. Quando na


ao Professor de unidades de registo que avaliação se 1
Educação mencionam que o Psicólogo verifica que há

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Especial quando recorre ao Professor de muitas


na avaliação Educação Especial quando dificuldades.
verifica que há na avaliação verifica que o
muitas aluno apresenta muitas
dificuldades dificuldades. D.7.5. Quando na
avaliação se
1
verifica que há
muitas barreiras.
Esta categoria refere-se às D.7.9. Recorre ao
Psicóloga recorre
unidades de registo que Professor de
ao Professor de
mencionam que o Psicólogo Educação
Educação
recorre ao Professor de Especial quando 1
Especial quando
Educação Especial quando na avaliação “vem
na avaliação vem
na avaliação vem uma uma
uma referenciação
referenciação. referenciação”.
Psicóloga recorre
Esta categoria refere-se às
ao Professor de
unidades de registo que D.7.6. Quando o
Educação
mencionam que o Psicólogo Encarregado de
Especial quando o
recorre ao Professor de Educação dá
Encarregado de
Educação Especial quando o indicações que o
Educação dá 1
Encarregado de Educação dá aluno poderá
indicações que o
indicações de que o seu beneficiar na
aluno poderá
educando poderia beneficiar Educação
beneficiar de
do apoio da Educação Especial.
Educação
Especial.
Especial
Psicóloga Esta categoria refere-se às D.7.11. Recorre
Psicóloga recorre
recorre ao unidades de registo que ao Professor de
ao Professor de
Professor mencionam que o Psicólogo Educação
Educação
de recorre ao Professor de Especial quando
Especial quando
Educação Educação Especial quando os os Conselhos de
os Conselhos de 3
Especial Concelhos de Turma Turma solicitam
Turma solicitam
quando os precisam de uma avaliação uma avaliação
uma avaliação
Conselhos do Psicólogo para confirmar especializada já
especializada para
de Turma a suspeita de NEE em algum preveem que a
confirmar a NEE
solicitam aluno. criança necessita

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

de Educação
Especial.
D.7.13. D4
concorda com
D.7.11.
D.7.15. D2
concorda com
D.7.11.

D.7.16. CTs
precisam da
avaliação para
confirmar a NEE. 2
D.7.17. D4
concorda com
D.7.16.

D.7.20.
Professores
precisam da
avaliação do
Psicólogo para
2
suporte da sua
suspeita.
D.7.21. D4
concorda com
D.7.20.
Esta categoria refere-se às
Psicóloga recorre D.7.25. Análise de
unidades de registo que
ao Professor de processos
mencionam que o Psicólogo
Educação individuais.
recorre ao Professor de 2
Especial quando é D.7.26. D4
Educação Especial quando é
necessária a concorda com
necessário analisar processos
análise de D.7.25.
individuais.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

processos
individuais
D.9.4.
Praticamente
todos os dias vê os
1
professores de
Educação
Especial.
D.9.16. Está
diariamente com
Categoria que inclui as os Professores de
Psicólogo está Educação
unidades de registo que
diariamente com Especial.
aludem ao facto que o
Professores de D.9.17. D4 3
Psicólogo está diariamente
Educação concorda com
Contacto com os Professores de
Contacto Especial D.9.16.
constante Educação Especial.
entre D.9.18. D2
entre concorda com
Psicóloga
Psicóloga
e D.9.16.
e
Professore D.9.19. Está
Professore
s de diariamente com
s de
Educação os Professores de 1
Educação
Especial Educação
Especial
Especial.
Encontro D.9.5. Ver os
com Encontro com Professores de
Nesta categoria incluem-se Educação
Professore Professores de 1
as unidades de registo que se Especial depende
s de Educação
referem ao facto que os do deslocamento
Educação Especial
Professores de Educação às escolas.
Especial dependente do
Especial e o Psicólogo
dependent deslocamento da D.9.9. Psicólogos
encontrarem-se, depende da
e do Psicóloga às e Professores de
escola onde a Psicóloga se
deslocame diferentes escolas Educação 1
desloca.
nto da do agrupamento Especial
Psicóloga encontram-se nos

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

às vários
diferentes estabelecimentos.
escolas do
agrupame
nto
Professores de
Nesta categoria incluem-se
Educação
as unidades de registo que se
Especial e D.9.10. Colocam
referem ao facto que os
Psicólogos as dúvidas quando 1
Professores aproveitam para
colocam dúvidas se veem.
colocar as suas dúvidas à
quando se veem
Psicóloga quando a veem.
pela instituição
D.3.51. Há
diálogo entre os 1
dois profissionais.
Categoria que inclui as D.6.30. Professora
unidades de registo que se de Educação
Constante Especial mantém 1
referem ao facto que o
comunicação Psicóloga
Psicólogo e os Professores de
entre o Psicólogo informada.
Educação Especial mantêm-
e os Professores D.4.13. [a Psic. e
se em constante
de Educação os Profs. Ed. Es.)
comunicação, 1
Especial Trocam muitos e-
nomeadamente através de e-
mails e telefonemas. mails.
D.4.14. [a Psic. e
os Profs. Ed. Es.)
1
Trocam muitos
telefonemas.
Realizaçã Reuniões Esta categoria inclui as D.3.46. A
o de várias frequentes entre a unidades de registo que Psicóloga e o Prof.
reuniões Psicóloga e o mencionam a realização de Educação
1
entre a Professor de reuniões frequentes entre a Especial reúnem-
Psicóloga Educação Psicóloga e o Professor de se
e o Especial Educação Especial. frequentemente.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Professor D.3.37. O
de coordenador
Educação participa nas 1
Especial reuniões do
gabinete.
Esta categoria inclui as
Realização de
unidades de registo que D.9.41. Equipa
reuniões com
mencionam a realização de reúne com equipa
equipa de 1
reuniões entre a Psicóloga e a de Educação
Educação
equipa de Educação Especial.
Especial
Especial.
D.9.42. Reunião
da Psicóloga com
Realização de
Esta categoria inclui as o professor de
reunião entre
unidades de registo que Educação
Psicóloga e 1
mencionam a realização de Especial
professor de
reuniões entre a Psicóloga e o responsável pelos
Educação
Professor de Educação casos que
responsável pelos
Especial responsável pelos acompanha.
casos que
casos que acompanha. D.9.39. Equipa
acompanha
reúne com a 1
Psicóloga.
Esta categoria inclui as
Realização de
unidades de registo que D.9.2. Reunião
reuniões formais
mencionam a realização de uma vez por mês.
entre Psicólogo e
reuniões formais mensais D.9.20. Reunião 2
Educação
entre a Psicóloga e o formal
Especial
Professor de Educação mensalmente.
mensalmente
Especial.
Esta categoria inclui as
Realização de
unidades de registo que
reuniões informais
mencionam a realização de D.9.3. Reuniões
entre Psicólogo e 1
reuniões informais entre a informais.
Educação
Psicóloga e o Professor de
Especial
Educação Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Esta categoria inclui as D.9.21. Reunião


Realização de
unidades de registo que antes das reuniões 1
reuniões entre
mencionam a realização de intercalares.
Psicólogo e
reuniões entre a Psicóloga e o
Educação
Professor de Educação
Especial antes das
Especial antes das reuniões D.9.22. Reunião
reuniões
intercalares, de forma a para ajustar o 1
intercalares
ajustar o que for necessário. necessário.

Equipa de Nesta categoria incluem-se


Psicologia e de as unidades de registo que D.9.38. Equipa
Educação mencionam o facto da equipa reúne-se em
1
Especial reúne-se de Psicologia e Educação função de cada
em função de cada Especial se reunir em função caso.
caso de cada caso.
D.3.26. O
Psicólogo deve
Esta categoria refere-se às estar presente na
1
unidades de registo que reunião para
Presença apontam que a Psicóloga explicar as
frequente da frequentemente está presente medidas a adotar.
Psicóloga nas nas reuniões da Educação D.4.4. A equipa
reuniões da Especial, nomeadamente pede a presença da 1
Educação devido a ser solicitado pelos Psicóloga.
Especial docentes ou com vista a D.3.36. A
explicar as medidas que é Psicóloga
necessário serem adotadas. participa muitas 1
vezes na reunião
da Ed. Especial.
D.9.43. Reunião
Realização de Categoria que compreende as
entre a Psicóloga,
reunião entre unidades de registo que
Equipa de
Psicóloga, Equipa mencionam que são 1
Educação
de Educação e realizadas reuniões entre a
Especial e os
Técnicos externos Psicóloga, a Equipa de
técnicos exteriores

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

pelos casos que Educação Especial e os à escola, dos casos


acompanham técnicos externos à escola. que acompanham.

D.9.40. Equipa
reúne com a
1
Psicóloga de outra
escola.
Nesta categoria incluem-se
as unidades de registo que
Discussão nas indicam que nas reuniões D.9.11. Discussão
reuniões sobre os com a Psicóloga e o de casos nas 1
casos Professor de Educação reuniões mensais.
Especial são discutidos os
casos que acompanham.
Nesta categoria incluem-se
as unidades de registo que
Utilização
indicam que nas reuniões
das D.9.12. O que
Discussão nas com a Psicóloga e o
reuniões fazer para
reuniões sobre o Professor de Educação
para a beneficiar o aluno 1
que fazer para Especial um dos assuntos
discussão é discutido nas
benefício do aluno discutidos é o que é
sobre o reuniões.
necessário fazer para o aluno
necessário
beneficiar o aluno que
para os
acompanham.
casos
Nesta categoria incluem-se
as unidades de registo que
indicam que nas reuniões
Discussão nas
com a Psicóloga e o D.9.13. Tipo de
reuniões sobre o
Professor de Educação apoio é discussão 1
tipo de apoio
Especial um dos assuntos nas reuniões.
necessário
discutidos é o tipo de apoio
necessário para o aluno em
questão.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.5.9.Psicólogo e
Professores de
Educação 1
Psicólogos e Esta categoria inclui as
Especial falam “a
Professores de unidades de registo que
mesma língua”
Educação referem ao facto da
D.5.10. Professor
Especial utilizam linguagem dos Psicólogos e
de Educação
a mesma da Educação Especial ser a
Especial já está
linguagem mesma. 1
familiarizado com
que é dito pelo
Psicólogo.
D.4.78.
Rentabiliz Interpretam as
ação do duas da mesma 1
Facilidade tempo forma.
no devido à
Esta categoria inclui as
trabalho semelhanç D.4.93. Por vezes
Linguagem da unidades de registo que
entre o a na os professores que
Psicóloga e da referem a semelhança da
Psicólogo linguagem chegam têm uma 1
Educação linguagem e
e a da leitura semelhante
Especial é consequentemente da
Educação Psicóloga ao da Psicóloga.
semelhante interpretação, dos Psicólogos
Especial e da D.6.86. Equipa
e da Educação Especial.
Educação utiliza a mesma
Especial linguagem.
2
D.6.87.D1
concorda com
D.6.86.
D.6.50.
Esta categoria inclui as Necessidade de
Linguagem da
unidades de registo que consenso na
Psicóloga e da
apontam que o consenso linguagem para
Educação
entre o Psicólogo e a rentabilização do 2
Especial
Educação Especial no que se tempo.
rentabiliza o
refere à linguagem ajuda na D.6.51.D5
tempo
rentabilização do tempo. concorda com
D.6.50.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Esta categoria inclui as D.5.8.


Apresentação de
unidades de registo que Apresentação de
resultados mais
mencionam que a Psicóloga resultados mais
fácil com os
refere que a apresentação de fácil com 1
Professores de
resultados à mais fácil com Professores de
Educação
os Professores de Educação Educação
Especial
Especial. Especial.
D.4.95. Têm
Esta categoria inclui as sempre dois
Trabalho da unidades de registo que professores que
Psicóloga e de mencionam que a Psicóloga vão de encontro à
dois professores refere que normalmente tem forma como
2
de Educação dois Professores de Educação trabalham [a
Especial são Especial na equipa que psicóloga].
semelhantes trabalham de forma D.4.96. D2
semelhante à sua. concorda com
D.4.95.
D.3.27. A
articulação entre o
gabinete e a Ed. 1
Especial é muito
direta.
Tipo de Experiênc D.3.33.
Esta categoria refere-se às
experiênci ia de boa Coordenação do
Articulação muito unidades de registo que
a articulaçã GMOE pelo
próxima entre o mencionam a classificação
relativame o entre coordenador de
gabinete de da articulação entre o
nte à Psicólogo Educação 1
Psicologia e a gabinete de
articulaçã Escolar e Especial mostra a
Educação Psicologia/Psicóloga e a
o entre os equipa de articulação direta
Especial Educação Especial como
dois Educação entre o gabinete e
muito próxima.
serviços Especial a Ed. Especial.
D.3.34. O GMOE
e a Ed. Especial
têm uma relação 1
de grande
proximidade.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.3.38. A relação
entre o gabinete e
a Educação 1
Especial é muito
imediata.
D.3.39. Há uma
partilha entre o
gabinete e a 1
Educação
Especial.

D.4.2. Articulação
1
estreita.

D.4.3. Articulação
1
muito próxima.

D.4.10. Às vezes
acha que faz parte
1
da equipa de Ed.
Especial.
D.4.15.
Trabalham mesmo 1
em articulação.

D.4.74. Estão
totalmente em 1
equipa.
D.4.8. O processo
é sempre de
parceria no 1
agrupamento de
D4.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.4.9. Concorda
com D4
[relativamente à
colaboração entre
1
o Psicólogo e a
equipa de
Educação
Especial].
D.6.59. Gabinete
“já não funciona
1
sem a Educação
Especial”.
D.6.60. Educação
Especial já não
1
funciona sem o
gabinete.
D.6.81.
Articulação
1
funciona muito
bem.
D.6.85. Todos a
trabalhar em 1
equipa.

D.4.76. O trabalho
é muito realizado 1
em conjunto.

D.6.2. Trabalham
as duas em 1
parceria.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.3.31. O GMOE
As unidades de registo que se tem um
inserem nesta categoria coordenador, que 1
Coordenação do referem-se ao facto de no é professor de Ed.
GMOE pelo agrupamento de D5 o Especial.
coordenador de coordenador do Gabinete de D.3.32. Foi
Educação Mediação e Orientação sempre um
Especial Escolar é o mesmo professor professor de Ed.
coordenador do grupo de 1
Especial a
Educação Especial. coordenar o
GMOE.
D.6.82.
Continuação das
avaliações em
1
Nesta categoria inserem-se as período não letivo
Após período unidades de registo que [após final do 3.º
letivo as mencionam que período].
avaliações da posteriormente ao final das D.6.83. Alunos
Psicóloga aulas, a Psicóloga continua a continua a ir à
1
continuaram a realização das avaliações ou escola no período
ocorrer na escola outras tarefas relacionadas não letivo.
com Educação Especial. D.6.84. Pais
continua a ir à
1
escola no período
não letivo.
Esta categoria refere-se às
D.4.23.
Articulação muito unidades de registo que
Articulação muito
próxima entre mencionam a classificação
próxima com
todos os da articulação entre todos os 1
todos os
envolvidos no envolvidos no processo de
envolvidos no
processo Educação Especial como
processo.
muito próxima.
A categoria refere-se às
Não tem conflitos D.4.77. Não há
unidades de registo que 1
entre a equipa esses problemas.
mencionam a afirmação de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

uma das participantes que


refere que no seu
agrupamento não há conflitos
entre a equipa.
Nesta categoria incluem-se
D.4.11. Gosta da
as unidades de registo que
ideia de fazer
Aprecia a ideia de mencionam que as
parte da equipa de
o Psicólogo fazer Psicólogas referem apreciar a 2
Ed. Especial.
parte da equipa ideia de que fazem parte da
D.4.12. D4
equipa de Educação
concorda com
Especial.
D.4.11.
D.9.1. Boa
1
articulação.
D.9.31.
Experiências 1
excelentes.
D.4.29.
Experiência de Trabalhava em
boa articulação sintonia máxima 1
Incluem-se na categoria as
relativamente à com a equipa do
unidades de registo que
articulação entre o ano anterior.
aludem às experiências de
Psicólogo Escolar D.6.91. Equipa
articulação classificadas
e a Equipa de anterior “fluía 1
como boas.
Educação naturalmente”.
Especial D.6.5. Não pode
lamentar-se
1
relativamente à
parceria.
D.9.14.
Articulação 1
mensal é positiva.
Nesta categoria incluem-se
Professores de D.4.7. Os
as unidades de registo que 1
Educação Professores de Ed.
mencionam que as

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Especial são participantes consideram os Especial são


colaborativos Professores de Educação colaborativos.
Especial são colaborativos.

Experiências D.9.32.
medíocres Experiências 1
Incluem-se na categoria as
relativamente à medíocres.
unidades de registo que
articulação entre o
aludem às experiências de
Psicólogo Escolar
articulação classificadas
e a Equipa de
como medíocres. D.4.51. Existem
Educação 1
conflitos.
Especial

Nesta categoria
compreendem-se as unidades
Experiência de D.4.26.
de registo que se referem ao
articulação Experiência muito
facto da participante D1
diferente das diferente das
possuir uma experiência 1
relatadas relatadas
distinta das relatas pelas
(relativamente à [relativamente à
restantes participantes, no
proximidade) articulação].
que se refere à experiência de
articulação.
D.4.28. Diferença
negativa
Esta categoria compreende as relativamente à 1
Experiência de
unidades de registo que se equipa do ano
articulação
classificam a experiência letivo anterior.
diferente do ano
como oposta à do ano
anterior D.4.45. Equipa
anterior, pela negativa.
atual é a antítese 1
da anterior.
Várias Nesta categoria
experiências compreendem-se as unidades
D.9.30. Várias
relativamente à de registo que se referem ao 1
experiências.
articulação entre o facto da participante D1 já ter
Psicólogo Escolar vários tipos de experiências

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

e a Equipa de com a articulação com a


Educação Educação Especial.
Especial
D.6.61. Não
funcionar em
1
Incluem-se nesta categoria as equipa não faz
Necessidade de
unidades de registo que sentido.
obrigatoriamente
aludem à opinião das
a Psicóloga e D.6.62.
Psicólogas de que é
Educação Necessidade de
necessário que o trabalho
Necessida Especial obrigatoriamente
seja desenvolvido em equipa,
de de funcionarem em funcionar em
não faria sentido que não 2
obrigatori equipa equipa.
fosse.
amente os D.6.63. D4
dois concorda com
serviços D.6.61.
trabalhare D.3.60.
m em Articulação para
articulaçã Incluem-se nesta categoria as não haver
o unidades de registo que desajustes. 2
Impossibilidade aludem à opinião das D.3.61. D4
de trabalhar sem Psicólogas de não ser concorda com
ser em articulação possível trabalhar no D.3.60.
contexto escolar sem ser em D.6.77.
articulação. Impossibilidade
1
de trabalhar sem
ser em articulação.
Esta categoria inclui as
Fatores
Tipo de equipa é unidades de registo que se
que D.4.62. É uma
uma questão de referem ao facto que o tipo de 1
influencia questão de sorte.
sorte equipa está relacionada com
m a
sorte.
articulaçã
Tipo de Nesta categoria encontram- D.6.94. Tipo de
o entre os Tipo de
articulaçã se as unidades de registo que articulação
dois articulação 1
o mencionam que a articulação relacionado com
serviços desenvolvido está
dependent está dependente do tipo de os docentes.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

e dos relacionado com docentes que constituem a


profission os docentes equipa.
ais que D.4.5. Depende
constitue dos colegas de
m a 1
Nesta categoria encontram- Educação
equipa Articulação
se as unidades de registo que Especial.
depende dos
mencionam que a articulação D.4.27.
profissionais que
está dependente do tipo de Articulação
constituem a
profissionais que constituem depende muito
equipa 1
a equipa. dos profissionais
que constituem a
equipa.
Tipo de Esta categoria inclui as D.6.99. Tipo de
articulação unidades de registo que articulação
desenvolvida aludem ao facto de o tipo de relacionado com a
relacionado com a articulação poder ser visão da Educação 1
perceção relativa à influenciado pela perspetiva Especial de cada
Educação dos elementos relativamente um.
Especial à Educação Especial.
D.6.95. Tipo de
articulação
relacionado com o
espírito de
trabalho.
Tipo de Esta categoria inclui as
D.6.96. D.6.95.
articulação unidades de registo que
D.6.97. D2
desenvolvido está aludem ao facto de o tipo de
concorda com 6
relacionado com o articulação poder ser
D.6.95.
espírito de influenciado pelo espirito de
D.6.98. D1
trabalho trabalho de cada elemento.
concorda com
D.6.95.
D.6.100. D4
concorda com
D.6.98.

Página 116 de 138


Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.6.101. D5
concorda com
D.6.98.
D.6.92. Tipo de
articulação
Motivo de Esta categoria inclui as
relacionado com o
trabalho na unidades de registo que
motivo de
Educação aludem ao facto de o tipo de
trabalhar na
Especial articulação poder ser 2
Educação
relacionado com o influenciado pelo motivo de
Especial.
tipo de articulação trabalho em Educação
D.6.93. D4
desenvolvido Especial.
concorda com
D.6.92.
Nesta categoria encontram-
se as unidades de registo que D.4.99. Há sempre
Equipa não se
se referem ao facto da desvantagens da
Obstáculo manter é uma 1
alteração anual da equipa de equipa não se
s no desvantagem
Educação Especial é uma manter.
trabalho
desvantagem.
entre o
D.6.52.
Psicólogo Surgimento de
Esta categoria inclui as Surgimento
e a obstáculos no
unidades de registo que constante de
Educação trabalho entre o
aludem ao surgimento obstáculos. 2
Especial Psicólogo e a
constante de obstáculos no D.6.53. D4
Educação
trabalho dos dois serviços. concorda com
Especial
D.6.52.
D.6.48.
Possibilidade da
Fatores Nesta categoria encontram- Independentement
diferença de
Trabalho que se as unidades de registo que e da existência do
linguagem ser
em equipa podem mencionam as diferenças da rácio ideal,
motivo de conflito
poderá ser originar linguagem dos elementos da linguagem 2
entre equipa de
dificultad conflitos equipa como causadora de diferente poderia
Educação
o entre a problemas na articulação ser motivo de
Especial e
equipa entre as duas equipas. conflito com
Psicologia
equipa de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Educação
Especial.
D.6.49. D4
concorda com
D.6.48.
D.4.59. A equipa
não ter a mesma
abordagem é um
problema. 2
D.4.60. D1
concorda com
D.4.59.
D.4.61.
Abordagens Inicialmente teve 1
distintas podem Nesta categoria encontram- esse problema.
ser um problema se as unidades de registo que D.4.94. Por vezes
no funcionamento mencionam as abordagens os professores que
da articulação diferentes dos elementos da chegam não têm
entre Psicólogos e equipa como causadora de 1
uma leitura
Professores de problemas na articulação semelhante à da
Educação entre as duas equipas. Psicóloga.
Especial D.4.97. É
complicado
1
ajustar [à forma de
trabalhar].

D.4.98. É
1
complicado gerir.

Nesta categoria encontram- D.4.46.


Coordenador
se as unidades de registo que Coordenador 1
como motivo de
mencionam várias muito rígido.
problemas na
características do D.4.47.
articulação entre
coordenador da equipa de Coordenador 1
as duas equipas
Educação Especial como muito preso à lei.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

causador de problemas na D.4.48.


articulação entre as duas Coordenador
1
equipas. muito preso aos
horários.
D.4.49.
Coordenador
1
muito preso ao
clássico.
D.4.50.
Coordenador
muito resistente a 1
todas as ideias de
flexibilização.
Esta categoria compreende as
D.4.43. Uma
Nível de unidades de registo que se
minoria tem
maturidade baixo referem à existência de
maturidade ao 1
ao nível apenas uma minoria dos
nível profissional.
profissional elementos do grupo ter
maturidade profissional.
Esta categoria compreende as
unidades de registo que se D.4.42. Uma
Nível de
referem à existência de minoria tem
maturidade baixo
apenas uma minoria dos maturidade no 1
no trabalho em
elementos do grupo ter trabalho em
equipa
maturidade no trabalho em equipa.
equipa.
Esta categoria compreende as
Nível de unidades de registo que se D.4.44. Uma
equilíbrio baixo referem à existência de minoria tem um
1
no trabalho em apenas uma minoria dos nível de
equipa elementos do grupo ter um equilíbrio.
nível de equilíbrio.
Possibilidade de Nesta categoria integram-se D.4.92. Por vezes
os professores de as unidades de registo que os professores que
1
Educação mencionam a possibilidade chegam têm um
Especial que dos professores de Educação espírito de

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

chegam Especial colocados no trabalho


anualmente à agrupamento terem um semelhante ao da
escola não terem o espírito de trabalho Psicóloga.
espírito de semelhante ao da Psicóloga.
trabalho
semelhante ao da
Psicóloga

D.7.72.
Posteriormente
houve problemas 1
Trabalho de Esta categoria refere-se às para abrir uma
parceria entre unidades de registo que se turma.
Psicóloga e referem a uma situação
Equipa de ocorrida no agrupamento de
Educação uma das participantes, onde o D.7.73. Trabalho
Especial colocado trabalho de parceria foi de parceria
em causa devido à colocado em causa devido à colocado em
necessidade de necessidade de abrir uma causa pela
abrir uma turma turma. necessidade de
2
constituir uma
turma.
D.7.74. D4
concorda com
D.7.73.
Esta categoria refere-se às
D.10.113. Depois
unidades de registo que
Conflito de há uma “guerra”
aludem à existência de
interesses entre os de interesses 1
conflito de interesses entre os
dois serviços [entre Psi. e Ed.
serviços de Educação
Esp.]
Especial e de Psicologia.
D.6.68. Trabalho
Trabalho Trabalho em Esta categoria inclui as
(em equipa)
em equipa equipa pode ser unidades de registo que 2
poderá ser
pode ser dificultado apontam a possibilidade de o
dificultado.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

dificultad trabalho em grupo ser D.6.69. D5


o dificultado. concorda com
D.6.68.
Nesta categoria enquadram-
Com os conflitos se as unidades de registo que
D.4.52. Com os
entre as equipas salientam a perda da
conflitos perde-se 1
perde-se qualidade dos serviços como
a qualidade.
qualidade resultado de conflitos entre
serviços.
Categoria que compreende as
D.4.53. A
Consequê Com conflitos a unidades de registo que
Psicóloga refugia-
ncias dos Psicóloga realiza referem que como resultado
se na execução das
conflitos apenas as tarefas dos conflitos, a Psicóloga 1
tarefas atribuídas
entre as estritamente do poderá executar apenas as
estritamente ao
duas Psicólogo tarefas que considera serem
Psicólogo.
Consequê equipas estritamente do Psicólogo.
ncias dos D.4.54. Perde-se a
Com os conflitos Esta categoria inclui as
conflitos “riqueza do
entre as equipas unidades de registo que se
entre a trabalho em
perde-se os referem à perda dos
Psicologia conjunto”. 2
benefícios do benefícios de se trabalhar em
e a D.4.55. D5
trabalho em equipa como resultado dos
Educação concorda com
parceria conflitos entre serviços.
Especial D.4.54.
Possibilid D.7.75. Inspeção
ade de na Educação
incongruê Necessidade de Nesta categoria, encontram- Especial
ncias entre estar atento às se as unidades de registo que questionou qual o
a possíveis se referem à existência de grupo que estava
Educação incongruências incongruências entre errado
2
Especial, a entre sugestões da sugestões da Psicóloga e [Orientação
Psicologia Educação decisões da Educação Vocacional ou
e a Especial e da Especial, e à necessidade de PEI].
organizaç Psicóloga estar atento às mesmas. D.7.76. D2
ão da concorda com
escola D.7.75.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.77.
Necessidade de
começar a ter
atenção com
incongruências.
D.7.78. D4 3
concorda com
D.7.77.
D.7.79. D5
concorda com
D.7.77.
D.7.80. Ter
atenção à
1
Educação
Especial.
D.7.81. Ter
atenção à
Educação
Especial e à 1
organização da
Necessidade de ter Incluem-se nesta categoria as escola.
atenção unidades de registo que
relativamente à mencionam a necessidade de
D.7.82. Atenção
Educação se estar atento à Educação
não é apenas com
Especial e à Especial e à organização da 1
a Educação
organização da escola, de forma a não
Especial.
escola ocorrerem incongruência.
D.7.83. Atenção à
organização.
D.7.84. D4 2
concorda com
D.7.83.
Conflitos
Nesta categoria encontram-
entre os Complicação dos D.3.62.
se as unidades de registo que
dois desajustes (entre Desajustes são 1
aludem aos resultados
serviços as equipas) complicados.
complicados que poderão
poderão

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

originar surgir dos desajustes entre os


desajustes dois serviços.
Necessidade um
Esta categoria compreende as
modelo para a
unidades de registo que
rentabilização da D.10.133. Modelo
indiciam a necessidade de ser
articulação entre que funcione de 1
desenvolvido um modelo de
os dois serviços forma clara.
articulação dos dois serviços
que funcione de
que funcione de forma clara.
forma clara
D.6.54.
Uniformização
Necessida dos
de de procedimentos
uniformiz pelos dois 1
ação dos serviços
Trabalho
procedime Incluem-se nesta categoria as rentabilizaria o
em equipa
ntos em unidades de registo que se trabalho do
equipa dos Benefício da referem como a Psicólogo escolar.
dois uniformização dos uniformização dos D.6.55.
serviços procedimentos em procedimentos em equipa Uniformização
equipa pelos dois serviços dos 1
beneficiaria a rentabilização procedimentos em
do trabalho. equipa.
D.6.56.
Benefícios na
união em equipa.
2
D.6.57. D4
concorda com
D.6.56.
Fatores Boa Necessidade de Nesta categoria encontram- D.8.31. Boa
fundamen formação boa formação se as unidades de registo que formação.
tais para o profission profissional para o mencionam que para o D.8.32. D2 2
funcionam al como funcionamento da funcionamento da equipa que concorda com
ento da fundamen equipa que trata trata dos assuntos de D.8.31.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

equipa tal para o dos assuntos da Educação Especial é D.8.33.


que trata funcionam Educação essencial uma boa formação Participantes 1
dos ento da Especial profissional dos elementos sorriem.
assuntos equipa que a constituem. D.8.34.
de que trata Necessidade de
Educação dos uma boa formação
1
Especial assuntos profissional para o
de funcionamento da
Educação equipa.
Especial D.8.37.
Conhecimentos
1
académicos “dão
muita coisa”
D.8.35.
Necessidade de
uma boa formação
Boa pessoal para o 1
formação funcionamento da
pessoal equipa.
como Neta categoria encontram-se
Necessidade de
fundamen as unidades de registo que
boa formação
tal para o mencionam que para o
pessoal para o D.8.36.
funcionam funcionamento da equipa que
funcionamento da Importância da 1
ento da trata dos assuntos de
equipa que trata formação humana.
equipa Educação Especial é
dos assuntos da
que trata essencial uma boa formação
Educação D.8.38.
dos pessoal dos elementos que a
Especial Conhecimentos
assuntos constituem.
de académicos
Educação poderão ser
2
Especial insuficientes.
D.8.39. D1
concorda com
D.8.38.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.8.53. Depende
sempre da pessoa.
D.8.54. D4 2
concorda com
D.8.53.
D.4.64. Depende
muito das pessoas.
D.4.65. D5
concorda com
D.4.64.
D.4.66. D4
concorda com
D.4.64. 5
D.4.67. D1
concorda com
D.4.64.
D.4.68. D5
concorda com
D.4.64.

D.4.70. Depende
1
muito das pessoas.

Interpreta Esta categoria compreende as D.8.1. Leitura


Interpretação
ção unidades de registo que essencial para o
semelhante
semelhant aludem que para o funcionamento da
essencial para o
e essencial funcionamento da equipa que equipa que trata 1
funcionamento da
para o trata dos assuntos de dos assuntos da
equipa que trata
funcionam Educação Especial é Educação
dos assuntos da
ento da essencial os elementos Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

equipa Educação partilharem de uma D.8.2. Leitura


que trata Especial. interpretação semelhante igual dos
dos relativamente a assuntos documentos
assuntos como a legislação e outros essencial para o
da documentos. funcionamento da 1
Educação equipa que trata
Especial. dos assuntos da
Educação
Especial.
D.8.3.
Interpretação
igual essencial
para o
funcionamento da
equipa que trata
dos assuntos da
Educação 3
Especial.
D.8.4. D2
concorda com
D.8.3.
D.8.5. D4
concorda com
D.8.3.

D.8.6. Base do
funcionamento da
equipa encontra- 1
se na interpretação
semelhante.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.8.7. Coerência
dependente da
interpretação
semelhante. 2
D.8.8. D5
concorda com
D.8.7.
Necessidade de D.8.28. Boa
boa articulação Esta categoria compreende as articulação entre a
entre a equipa de unidades de registo que equipa de 1
Educação aludem que para o Educação
Especial para o funcionamento da equipa que Especial.
Necessida
funcionamento da trata dos assuntos de D.8.29. Boa
de de boa equipa que trata Educação Especial é articulação.
articulaçã dos assuntos da essencial uma boa D.8.30. D5 2
o entre a
Educação articulação. concorda com
equipa de
Especial D.8.29.
Educação
D.6.70.
Especial
Necessidade de
para o
(trabalho em
funcionam
equipa) “fluir
ento da 2
naturalmente”.
equipa
D.6.71. D5
que trata Nesta categoria incluem-se
Necessidade do concorda com
dos as unidades de registo que se
trabalho em D.6.70.
assuntos referem à necessidade do
equipa “fluir D.6.72.
da trabalho em equipa fluir
naturalmente” Necessidade de
Educação naturalmente.
todos os
Especial
profissionais
2
“fluírem”.
D.6.73. D5
concorda com
D.6.72.
Disponibilidade Esta categoria compreende as
D.8.56. Positivo
para trabalhar em unidades de registo que 1
se a pessoa
equipa é uma aludem que a capacidade

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

característica para trabalhar em equipa é procura trabalhar


positiva para a uma característica positiva em equipa.
equipa de para a equipa que trata dos
Educação assuntos de Educação
Especial. Especial.
D.8.9. Boa
coordenação
necessária para o
funcionamento da
equipa que trata
dos assuntos de
3
Educação
Necessidade de Esta categoria compreende as
Especial.
uma boa unidades de registo que
D.8.10. D5
coordenação para aludem que para o
concorda com
o funcionamento funcionamento da equipa que
D.8.9.
da equipa que trata trata dos assuntos de
D.8.12. D.8.9.
dos assuntos da Educação Especial é
D.8.11.
Educação essencial uma boa
Coordenação
Especial coordenação.
necessária para o
funcionamento da
equipa que trata 1
dos assuntos de
Educação
Especial.

Necessida Capacidade de Esta categoria compreende as D.8.15. Não se


de de não se limitar à lei unidades de registo que limitar à lei.
adotar é uma necessidade aludem que para o D.8.16. D2 2
uma para o funcionamento da equipa que concorda com
perspetiva funcionamento da trata dos assuntos de D.8.15.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

abrangent equipa que trata Educação Especial é D.8.20. Ser


e é dos assuntos da essencial os seus elementos flexível com a
fundamen Educação serem capazes de não se legislatura se
tal para o Especial limitarem à lei. existirem dúvidas. 2
funcionam D.8.21. D2
ento da concorda com
equipa D.8.20.
que trata Capacidade de
Esta categoria compreende as
dos adotar uma
unidades de registo que D.8.22.
assuntos perspetiva mais
aludem que para o Capacidade de
de abrangente é uma
funcionamento da equipa que adotar perspetiva
Educação necessidade para o
trata dos assuntos de mais abrangente. 2
Especial funcionamento da
Educação Especial é D.8.23. D1
equipa que trata
essencial os seus elementos concorda com
dos assuntos da
serem capazes de adotar uma D.8.22.
Educação
perspetiva mais abrangente.
Especial
D.8.13.
Necessidade de
flexibilidade para
o funcionamento
1
Esta categoria compreende as da equipa que trata
Necessidade de
unidades de registo que dos assuntos de
flexibilidade para
aludem que para o Educação
o funcionamento
funcionamento da equipa que Especial.
da equipa que trata
trata dos assuntos de D.8.17. Ser
dos assuntos da
Educação Especial é flexível se for
Educação 1
essencial os seus elementos benéfico para o
Especial
serem flexíveis. aluno.
D.8.18. Facilitar
prazos se for
1
benéfico para
aluno.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.4.30.
Trabalhavam com
grande 1
flexibilidade na
análise dos casos.
D.4.31. É sempre
preciso
1
flexibilidade na
análise de casos.
Disponibil
idade para
Esta categoria refere-se às
o Disponibilidade
unidades de registo que
conhecime para o
apontam que para o
nto é uma conhecimento é D.8.55. Positivo
funcionamento da equipa que
característ uma característica se a pessoa estiver
trata dos assuntos de 1
ica positiva para a disponível para o
Educação Especial é
positiva equipa de conhecimento.
essencial os seus elementos
para a Educação
estarem disponíveis para o
equipa de Especial
conhecimento.
Educação
Especial
Necessida
de de
disponibili
D.8.14.
dade para Necessidade de Esta categoria refere-se às
Necessidade de
o disponibilidade unidades de registo que
disponibilidade
funcionam para o apontam que para o
para o
ento da funcionamento da funcionamento da equipa que
funcionamento da 1
equipa equipa que trata trata dos assuntos de
equipa que trata
que trata dos assuntos da Educação Especial é
dos assuntos de
dos Educação essencial os seus elementos
Educação
assuntos Especial. estarem disponíveis.
Especial.
da
Educação
Especial.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Capacida
de de se
questionar
Incluem-se nesta categoria as
em é uma Capacidade de se
unidades de registo que
necessidad questionarem é
aludem à necessidade de os
e para o uma necessidade
elementos que integram a
funcionam para o D.8.19.
equipa que trata dos assuntos
ento da funcionamento da Capacidade de se 1
da Educação Especial
equipa equipa que trata questionarem.
possuírem a capacidade de se
que trata dos assuntos da
questionarem, como
dos Educação
essencial para o
assuntos Especial
funcionamento da equipa.
da
Educação
Especial
Esta categoria refere-se às D.6.67. Trabalho
Trabalho em
unidades de registo que (em equipa)
equipa pode ser 1
Trabalho apontam que o trabalho em poderá ser
facilitado
em equipa equipa pode ser facilitado. facilitado.
pode ser Nesta categoria incluem-se
Bom
facilitado as unidades de registo que se
entendimento
pelo bom referem ao facto que o
entre Psicóloga e
entendime trabalho em articulação D.4.80. O trabalho
Professora de
nto entre poderá ser facilitado se é facilitado [por se 1
Educação
os existir um bom entendimento entenderem bem]
Especial facilita o
elementos entre a Psicóloga e a
trabalho em
Professora de Educação
articulação
Especial.
Consequê Falta de Esta categoria inclui as
D.8.57. Ausências
ncias da disponibilidade unidades de registo que
dos critérios já
falta de para o referem que a falta de
referidos poderão
disponibili conhecimento e disponibilidade para o
resultar na 3
dade para para trabalhar em conhecimento e para
ausência de
o equipa poderá trabalhar em equipa dos
conhecimentos
conhecime resultar na elementos da equipa podem
científicos.
nto e ausência de ter como consequência a falta

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

trabalho conhecimentos de conhecimentos D.8.59. D2


em equipa científicos científicos. concorda com
D.8.57.
D.8.61. D4
concorda com
D.8.57.
D.8.58. Ausências
dos critérios já
Falta de
Esta categoria inclui as referidos poderão
disponibilidade
unidades de registo que resultar na
para o
referem que a falta de ausência de
conhecimento e
disponibilidade para o competências
para trabalhar em
conhecimento e para humanas. 3
equipa poderá
trabalhar em equipa dos D.8.60. D2
resultar na
elementos da equipa podem concorda com
ausência de
ter como consequência a falta D.8.58.
competências
de competências humanas. D.8.61. D4
humanas
concorda com
D.8.58.
D.3.63. Relatório
Nesta categoria enquadram-
Necessidade da Técnico-
se as unidades de registo que
realização correta Pedagógico tem
salientam a necessidade de o
do Relatório de ser bem feito. 2
Relatório Técnico-
Técnico- D.3.64. D2 e D4
Pedagógico ser elaborado
Pedagógico concordam com
corretamente.
D.3.63.
D.3.65. Programa
Plano de
Educativo
intervençã Elaboraçã
Esta categoria contém as Individual é
o o do PEI é
PEI realizado pelo unidades de registo que realizado pelo
pedagógic pelo
Professor de aludem à opinião de que o professor de
a deve ser Professor 2
Educação PEI deve ser elaborado pelo Educação
realizado de
Especial Professor de Educação Especial.
pelos Educação
Especial. D.3.66. D4
Professore Especial
concorda com
s
D.3.65.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Esta categoria contém as


Informação para o D.3.67. Professor
unidades de registo que
PEI recolhida pelo de Ed. Especial
aludem à opinião de que a
Professor de recolhe 1
informação para o PEI deve
Educação informação para
ser recolhida pelo Professor
Especial PEI
de Educação Especial.
Nesta categoria inserem-se as
Professores que D.5.41.
unidades de registo que
têm informação Professores que
indicam que o planeamento
do aluno devem têm a informação
da intervenção com o aluno 1
planear a planeiam
deve ser elaborada pelos
intervenção intervenção
professores que têm a
pedagógica pedagógica.
informação.
D.7.100. Neste
Elaboraçã
ano já sabiam que
o de
tinham de
planos
preparar os PITs
relacionad
para a
os com o
comunidade.
aluno de 3
D.7.101.D2
Educação
Preparação dos Esta categoria inclui as concorda com
Especial
PITs em unidades de registo que D.7.99.
deverá ser
colaboração entre mencionam a colaboração D.7.102. D2
realizada
Educação entre a Educação Especial e o concorda com
em
Especial e Psicólogo na preparação dos D.7.100.
colaboraç
Psicologia PITs. D.7.103.
ão entre o
Preparação dos
Psicólogo
PITs é um
e o
trabalho em
Professor 1
conjunto entre a
de
Educação
Educação
Especial e o
Especial
Psicólogo.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.7.104. PITs
depende
maioritariamente 1
da Educação
Especial.
D.7.105. SPO
participa nos PITs
1
como trabalho
base.
Plano
elaborado
pelo
Psicólogo D.5.44. Plano
Plano elaborado A categoria refere-se às
e pela traçado pelo
pelo Psicólogo e unidades de registo que
Educação Psicólogo e pela
pela Educação apontam que o plano traçado
Processo Especial Educação
Especial deverá pelo Psicólogo e pela 1
de deverá ser Especial deve ser
ser adequado ao Educação Especial deverá ser
referencia adequado ajustado ao
avaliado pelos adequado ao avaliado pelos
ção deverá ao avaliado pelos
Professores Professores.
ser avaliado Professores.
desenvolvi pelos
do em Professore
colaboraç s
ão entre o Esta categoria inclui as
Psicólogo Elaboração do PEI unidades de registo que
D.3.25. PEI
e o realizada pelos mencionam a elaboração do
PEI realizado em
Professor Professores de PEI como uma tarefa a ser
elaborado colaboração com 1
de Educação desenvolvida em
pelos os Profs. Ed.
Educação Especial e colaboração entre a
Professore Especial.
Especial Psicólogo Educação Especial e o
s de
Psicólogo.
Educação
D.3.68. Professor
Especial e Informações do A categoria contém as
de Ed. Especial
Psicólogo PEI transmitidas unidades de registo que
transmite 1
pelo Professor de referem que o Professor de
informações do
Educação Educação Especial transmite
PEI à Psicóloga.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Especial à informações do PEI à


Psicóloga Psicóloga.
Plano adequado às Esta categoria inclui as D.5.43. Psicólogo,
competências unidades de registo que com auxílio da
cognitivas mencionam a colaboração Educação
avaliadas é entre a Educação Especial e o Especial, traça um
1
elaborado pelo Psicólogo no plano ajustado às
Psicólogo e pela desenvolvimento de um competências
Educação plano adequado às cognitivas
Especial competências cognitivas. avaliadas.

D.3.47. A
Psicóloga e o Prof.
Educação
Especial tentam
coordenar a
avaliação pela 2
CIF.
D.3.48. D4 e D2
Realização da concordam com
Classificação Nesta categoria inserem-se as D.3.47.
Internacional unidades de registo que se
(CIF) através de referem ao facto de o
colaboração entre Psicólogo e a Educação D.3.24.
Psicóloga e Especial colaborarem na Classificação
Professores de realização da classificação Internacional
Educação através da CIF. realizada em
1
Especial colaboração com
os Profs. De Ed.
Especial.

D.3.84. Sempre
em parceria com
3
Prof. Ed. Especial
[“cifagem”].

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.3.85. D4
concorda com
D.3.84.
D.3.86. Restantes
participantes
concordam com
D.3.84.
Medidas A categoria refere-se às
Medidas D.5.22. Medidas
pedagógic unidades de registo que alude
pedagógicas pedagógicas
as ao facto de as medidas
desenvolvidas desenvolvidas 1
elaborada pedagógicas serem
com auxílio dos com auxílio dos
s em desenvolvidas com o auxílio
Professores Professores.
colaboraç dos professores.
ão entre os Professor de Esta categoria refere-se às
Psicólogos Educação unidades de registo que D.3.69. Professor
e o Especial solicita mencionam o facto de o de Ed. Especial
Professor opinião da Professor de Educação solicita opinião 1
de Psicóloga Especial solicitar a opinião sobre as medidas à
Educação relativamente às da Psicóloga relativamente às Psicóloga.
Especial medidas medidas a aplicar ao aluno.
Nesta categoria inserem-se as
Apoios
unidades de registo que se
necessários D.5.55. Trabalho
referem ao facto de o
avaliados pelo em conjunto para
Psicólogo e a Educação 1
Psicólogo e pela avaliar os apoios
Especial colaborarem na
Educação necessários.
avaliação dos apoios
Especial
necessários para os alunos.
D.8.24.
Nesta categoria Necessidade da
Necessidade da compreendem-se as unidades equipa estar em
equipa estar em de registo que mencionam a constante
constante necessidade de a equipa de movimento em 2
atualização em Educação Especial se manter época de exames.
época de exame atualizada na época de D.8.25. D4
exames. concorda com
D.8.24.

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Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

D.8.26.
Necessidade da
equipa estar em
constante
atualização em 2
época de exames.
D.8.27. D1
concorda com
D.6.26.
Incluem-se nesta categoria as D.10.111.Ed.
Afirmação da
unidades de registo que Especial começou
Educação
referem que a Educação a afirmar-se por 1
Especial com base
Especial afirmou-se com uma questão de
em interesses
base em interesses. interesses.
Esta categoria inclui as
Novos elementos D.10.165. Quem
unidades de registo que
da Educação chega de novo à
referem que os novos
convictos que Educação pensa 1
elementos que chegam à área
percebem dessa que percebe de
da Educação parecem pensar
área Educação.
Novos que dominam a área.
elementos Esta categoria inclui as
da unidades de registo que D.10.166.
Novos elementos
Educação referem que quando Mudança de
da Educação
realizam Novos aparecem novos elementos profissionais [por 1
alteram os
várias elementos na área da Educação são quem chega à
profissionais
alterações da alterados os profissionais que Educação].
na Educação constituem a equipa.
legislação criam Esta categoria inclui as
referente à novas Novos elementos unidades de registo que D.10.168. Criação
Educação equipas da Educação referem que quando de novas equipas
1
Especial criam novas aparecem novos elementos [por quem chega à
equipas na área da Educação são Educação].
criadas novas equipas.
Novos Esta categoria inclui as D.10.167.
Novos elementos
elementos unidades de registo que Invenção de novas 1
da Educação
da referem que quando leis [por quem

Página 137 de 138


Tabela de Categorização do Focus Group realizado com Psicólogas Escolares

Educação desenvolvem aparecem novos elementos chega à


promove novas leis na área da Educação são Educação].
m várias criadas novas leis.
alterações D.10.170. Muitas
na Esta categoria inclui as alterações.
Educação Novos elementos unidades de registo que D.10.171. D4
Especial da Educação referem que quando concorda com
3
promovem muitas aparecem novos elementos D.10.170
alterações na área da Educação são D.10.172. D5
realizadas muitas alterações. concorda com
D.10.170

Página 138 de 138


ANEXO XV
Tabela Categorização dos Professores Simplificada

5.ª Ordem 4.ª Ordem 3.ª Ordem 2.ª Ordem 1.ª Ordem Indicadores Unidades de registo N.º de Registo
Nesta categoria P.5.230. Psicóloga
encontram-se as não vai trabalhar 1
unidades de registo Braille.
Psicóloga que apontam que
escolar determinadas áreas
não são de
Tarefas que a intervenção da
Psicóloga não vai Psicóloga Escolar,
P.5.64. Área dos
desempenhar sendo mencionados
cegos poderia referir
os alunos cegos e de
mais aos clínicos. 2
baixa visão, que são
P.5.65. P3 concorda
mais de
com P.5.64.
acompanhamento
Tarefas que clínico, não sendo
Atribuição
não se também o Psicólogo
de tarefas ao
incluem nas Escolar a trabalhar o
Psicólogo
do Psicólogo Braille.
Escolar
Escolar Esta categoria inclui
unidades de registo
que mencionam a P.5.189. Não
opinião de visualiza o serviço
Sugestões
participantes que no de Psicologia como
pedagógicas não são 1
que se refere à forma de dar
tarefa do Psicólogo
sugestão de medidas receitas
pedagógicas, estas pedagógicas.
não são tarefa do
Psicólogo Escolar.
Nesta categoria P.4.71. Avaliação da
Avaliação de áreas
encontram-se as área da saúde
mais relacionadas 1
unidades de registo realizada por outros
com clínica não é
que referem que técnicos.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 1


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

tarefa do Psicólogo quando se trata da


Escolar avaliação de áreas
mais relacionadas P.4.72. Avaliação do
com clínica, já não se foro clínico
1
considera uma tarefa realizada por outros
do Psicólogo técnicos.
Escolar, mas sim de
outros técnicos.
Nesta categoria
integram-se as
unidades de registo
Psicóloga do P.7.33.Psicóloga não
que referem que a
agrupamento não foi está colocada para
Psicóloga não foi 1
colocada para fazer dar
colocada no
acompanhamento acompanhamento.
agrupamento para
realizar
acompanhamentos.
Tarefas da Incluem-se nesta
P.7.41. Não é esse o
Psicóloga do categoria as
papel da Psicóloga 1
agrupamento unidades de registo
do agrupamento.
não inclui o que referem que o
acompanha Psicólogo do
P.7.29. Psicóloga
mento de agrupamento não
não pode dar 1
alunos Psicóloga do deve fazer
acompanhamento.
agrupamento não acompanhamentos,
pode fazer não é esse o seu P.7.42. Psicóloga do
acompanhamento papel no agrupamento não
agrupamento. 1
pode dar
acompanhamento.
P.7.34. Psicóloga
não pode fazer 1
acompanhamento.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 2


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Esta categoria inclui


as unidades de
P.7.28. Professores
Professores de registo onde é
de Educação
Educação Especial sugerido que nem se
Especial não
não colocam a coloca a
colocam a 1
possibilidade do possibilidade da
possibilidade do
Psicólogo fazer Psicóloga do
Psicólogo fazer
acompanhamentos agrupamento
acompanhamentos.
realizar
acompanhamentos.
Esta categoria
compreende as
unidades de registo P.5.6. Relativamente
Função do Psicólogo
que mencionam que à função do
é um assunto 1
no que se refere à Psicólogo há muito
extenso
função do Psicólogo que falar.
haveria muito que
falar.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Psicóloga para P.3.45. Psicólogo
Tarefas que apontam que a
contornar alguns para contornar 1
atribuídas ao Psicóloga na escola é
assuntos alguns assuntos.
Psicólogo necessária para
contornar alguns
assuntos.
As unidades de P.5.72. Psicólogo
registo que para bem-estar.
2
compõem esta P.5.73. P2 concorda
Situações categoria aludem à com P.5.72.
emocionais são opinião dos docentes P.9.23. Psicóloga
tarefa do Psicólogo de que a intervenção para trabalhar fator
em situações onde a emocional nos 2
problemática/dificul alunos que
dade se encontra ao necessitam.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 3


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

nível emocional, é P.9.24. P1 concorda


tarefa do Psicólogo com P.9.23.
Escolar. P.4.87.
Problemáticas
emocionais são 1
acompanhados pela
Psicóloga.
P.4.88. Psicóloga
acompanha casos do
âmbito emocional. 2
P.4.89. P2 concorda
com P.4.88.
P.5.2. Psicólogo vai
mais à parte da
1
Psicologia das
emoções.
Incluem-se nesta
categoria as
Trabalho do unidades de registo P.1.20. Própria
Psicólogo Escolar que indicam que o problemática dos
poderá não se trabalho do alunos poderá não
1
limitar à própria Psicólogo Escolar ser a única área de
problemática dos poderá não se limitar trabalho do
alunos à própria Psicólogo Escolar.
problemática dos
alunos.
Inclui-se nesta
categoria as
Avaliação unidades de registo P.5.192. Psicólogo
Avaliação emocional como que indicam a avalia do ponto de 1
como tarefa tarefa do Psicólogo avaliação emocional vista emocional.
do Psicólogo tarefa do Psicólogo
Escolar.
Avaliação do Encontram-se nesta P.4.73.
1
desenvolvimento categoria as Desenvolvimento

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 4


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

cognitivo é tarefa do unidades de registo cognitivo tem de ser


Psicólogo Escolar que mencionam a avaliado pelo
avaliação do Psicólogo.
desenvolvimento P.5.193. Psicólogo
cognitivo como avalia o
1
tarefa do Psicólogo desenvolvimento
Escolar. cognitivo.
Nesta categoria
encontram-se as
unidades de registo
Avaliação das
que apontam a P.5.69. Psicólogo
competências do
avaliação de para avaliar 1
aluno é tarefa do
competências dos capacidades.
Psicólogo Escolar
alunos como tarefa
do Psicólogo
Escolar.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Avaliação poderá
onde é ponderado P.3.52. Avaliação
não ser a tarefa mais
que a avaliação pode não ser o mais 1
importante do
poderá não ser a importante.
Psicólogo
tarefa mais
importante do
Psicólogo.

Esta categoria inclui


Psicólogo para as unidades de P.5.70. Psicólogo
auxiliar os vários registo que apontam para fazer com que
agentes a trabalhar que uma das tarefas os vários agentes
1
com as do Psicólogo passa saibam trabalhar
competências do por auxiliar os com as capacidades
aluno vários agentes do aluno.
educativos a
trabalhar com as

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 5


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

competências do
alunos.
As unidades de P.6.71. Não se limita
registo que à Educação 1
constituem esta Especial.
Tarefas do
categoria referem
Psicólogo Escolar
que as tarefas do P.6.75. Outras
não se limitam à
Psicólogo Escolar na problemáticas que
Educação Especial 1
escola não se não a Educação
limitam à Ed. Especial.
Especial.
Esta categoria inclui
as unidades de
P.7.18.
Secundariamente registo que sugerem
Secundariamente 1
intervenção que a intervenção é
intervenção.
um papel secundário
do Psicólogo.
A presente categoria
é constituída pelas
unidades de registo P.4.69. Psicólogo
Psicólogo
que expressam o Educacional tem
Educacional tem
facto de o Psicólogo muito trabalho com 1
muito trabalho com
Educacional ter a Educação Especial
a Ed. Especial
muito trabalho com a na escola.
Ed. Especial na
escola.
Incluem-se nesta P.1.15.Psicólogas
categoria as são apenas para
1
unidades de registo testes vocacionais
Principal tarefa do que indicam a para o 9.º ano.
Psicólogo Escolar é Orientação P.1.16. Principal
1
a O.V. Vocacional como tarefa é OV.
principal tarefa do P.6.72. Também tem
Psicólogo Escolar. a Orientação 1
Vocacional.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 6


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

P.6.73. Orientação
Vocacional também
é importante. 2
P.6.74. P2 concorda
com P.6.73.
Esta categoria P.1.24. Psicóloga
refere-se às unidades para ajudar os 1
de registo que professores.
apontam que o P.3.3. Ajuda os
auxílio aos Professores de 1
Psicóloga para Professores inclui-se Educação Especial.
ajudar os nas tarefas da
professores. P.3.9. Apoio da
Psicóloga escolar. Psicóloga poderia
auxiliar num
1
trabalho melhor dos
professores de
Educação Especial.
Psicóloga Nesta categoria P.3.11. Apoio da
para auxiliar encontram-se as Psicóloga poderia
Professores unidades de registo auxiliar os
de Educação que a realização da professores de
1
Especial liação entre outros Educação Especial e
elementos do pais
Psicóloga para contexto e os independentemente
realizar a ligação Professores de Ed. da problemática.
com os Professores Especial inclui-se P.3.4. Ajuda os
de Educação nas tarefas da Professores de
1
Especial Psicóloga escolar. Educação Especial
com os pais.
P.9.16. Importância
da Psicóloga na
ligação com os 1
Professores de
Educação Especial.
Psicóloga Psicóloga para Esta categoria P.9.17. Psicóloga
1
para orientar esclarecer dúvidas compreende as para esclarecer

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 7


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

unidades de registo dúvidas aos


que apontam o Professores de
esclarecimento de Educação Especial.
dúvidas como um
dos papéis da
Psicóloga, P.9.19. Psicóloga
nomeadamente para esclarecer 1
esclarecer dúvidas dúvidas.
aos Professores de
Ed. Especial.
Nesta categoria P.9.20. Psicóloga
1
encontram-se as para orientar.
unidades de registo
onde se refere que
um dos papéis da
Psicóloga para P.9.22. Psicóloga
Psicóloga na escola
orientar para orientar forma
se prende com a 1
a trabalhar as
orientação,
relações.
nomeadamente
orientar como
trabalhar as relações.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
P.9.21. Psicóloga
Psicóloga para que referem a
para sugestão de 1
sugerir estratégias sugestão de
estratégias.
estratégias como
uma das tarefas da
Psicóloga.
Esta categoria inclui P.9.25. Psicóloga dá
1
as unidades de indicações.
registo onde é P.9.26. Psicóloga dá
Psicóloga para dar
indicado que um dos indicações do que se 1
indicações
papéis da Psicólogo deve fazer.
se prende com dar P.9.27. Psicóloga dá
indicações sobre o 1
indicações da

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 8


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

que se deve fazer pertinência de tocar


com determinadas no assunto.
situações.
As unidades de P.1.25. Psicóloga
registo que para lidar com os
2
constituem esta pais.
Psicóloga para categoria referem-se P.1.26. P.1.22.
realizar a ligação à realização da
P.9.15. Importância
com os pais ligação entre a escola
da Psicóloga para
e os pais como um 1
fazer a ligação com
dos papéis do
os pais.
Psicólogo Escolar.
Encontram-se nesta P.1.23. Luto dos
categoria as pais poderá ser
1
unidades de registo trabalhado com a
que indicam o Psicóloga.
auxílio dos pais P.1.22. Pais ainda
Psicóloga para como um dos papéis 1
não fizeram luto.
auxiliar os pais do Psicólogo P.1.35. Falta de
Escolar. 1
aceitação dos pais.
P.1.30. Pais poderão
precisar do auxílio 1
da Psicóloga.
Esta categoria P.5.59. Compete ao
apresenta as Psicólogo da escola 1
unidades de registo estar no diagnóstico.
que apontam o P.5.63.Quando
Diagnóstico referido diagnóstico como refere a necessidade
como um dos papéis um dos papéis do constante do
1
do Psicólogo Psicólogo Escolar. diagnóstico do
Escolar Psicólogo não se
refere aos clínicos.
P.5.39. Papel do
Psicólogo é muito 1
de diagnóstico.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 9


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

P.5.60. Refere
frequentemente
presença do 1
Psicólogo no
diagnóstico.
P.5.61. Referir
frequentemente a
presença do
1
Psicólogo no
diagnóstico deve ser
defeito profissional.
P.5.62. Precisa
constantemente do
1
diagnóstico do
Psicólogo.
Esta categoria
compreende as
unidades de registo
Psicólogo deve que referem a P.3.55. Importa a
realizar estimulação realização de estimulação 1
cognitiva estimulação cognitiva.
cognitiva como um
dos deveres do
Psicólogo Escolar.
Nesta categoria
encontram-se as
Psicólogo deve unidades de registo P.3.54. Importa
intervir diretamente que referem que o intervir diretamente
1
em determinadas Psicólogo deverá com a criança em
áreas com a criança intervir diretamente determinadas áreas.
com a criança, em
determinadas áreas.
Incluem-se nesta
Psicólogo deve P.3.53. Importa
categoria as
trabalhar com a trabalhar com a 1
unidades de registo
criança criança.
que referem o dever

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 10


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

do Psicólogo de
trabalhar com a
criança.
Esta categoria inclui P.3.56. Importa a
as unidades de intervenção nos
1
registo que apontam problemas
que o papel do comportamentais.
Psicólogo passa pela P.5.41. Papel do
Papel do Psicólogo intervenção junto Psicólogo também é 1
inclui a intervenção dos alunos, de intervenção.
nomeadamente nos P.3.63. Concorda
problemas com a necessidade 1
comportamentais. de intervenção.
P.5.71. Psicólogo
1
para intervenção.
Nesta categoria
encontram-se as
Professora de unidades de registo
P.7.37. P5 não
Educação Especial que mostram que
concorda que não se
não concorda que a nem todos os
fazem
Psicóloga do participantes 2
acompanhamentos.
agrupamento não concordam que a
P.7.38. P4 concorda
Realização faça Psicóloga do
com P.7.37.
de Colocar a acompanhamentos agrupamento não
acompanha hipótese de faça
mento de acompanha acompanhamentos.
alunos pela mento pela Esta categoria inclui
Psicóloga do Psicóloga as unidades de
agrupamento Professora de registo onde é
Educação Especial exposto que a
P.7.30. P5 pensa em
coloca a hipótese de Professora de Ed.
acompanhamento 1
acompanhamento Especial coloca a
pela Psicóloga.
pela Psicóloga com hipótese de
os seus alunos acompanhamento
pela Psicóloga para
os alunos que

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 11


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

considera
necessário.
Nesta categoria
encontram-se as
unidades de registo
Acompanhamento
que salientam a P.7.40.Acompanha
pela Psicóloga é 1
indispensabilidade mento é essencial.
essencial
do acompanhamento
dos alunos pela
Psicóloga.
Incluem-se nesta P.7.31. Necessidade
categoria as do suporte do
1
Professores de unidades de registo Psicólogo reside no
Educação Especial que referem que os acompanhamento.
solicitam Psicóloga Professores de
para Educação Especial
P.7.35. Por vezes
acompanhamento de solicitam o serviço
solicitam 1
alunos da Psicóloga para o
acompanhamento.
acompanhamento de
alunos.
Encontram-se nesta
categoria as
P.7.32.Psicóloga
Psicóloga realiza unidades de registo
Escolar faz 1
acompanhamento que indicam que a
acompanhamento.
Psicóloga realiza
acompanhamentos.
As unidades de
registo que
Ocorrência de constituem esta
P.7.36. Ocorrem
acompanhamento categoria referem-se
acompanhamentos 1
esporádicos pela à ocorrência de
esporádicos.
Psicóloga acompanhamentos
esporádicos pela
Psicóloga.
Caracterização da Incluem-se nesta P.5.3. Psicologia
1
pessoa inclui-se na categoria as debruça-se na

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 12


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

área de trabalho da unidades de registo caracterização da


Psicologia que apontam a pessoa.
caracterização da
pessoa como uma
das áreas de trabalho
da Psicologia.
Áreas de
Incluem-se nesta
trabalho da
categoria as
Psicologia
Trabalho com o unidades de registo
P.5.4. Psicologia
aluno inclui-se na que apontam o
poderá trabalhar 1
área de trabalho da trabalho com o aluno
com o aluno.
Psicologia como uma das áreas
de trabalho da
Psicologia.
Esta categoria P.6.81. Psicólogos já
compreende as foram apenas para
unidades de registo Orientação
Anteriormente tarefa 2
que apontam que em Vocacional.
do Psicólogo estava
anos anteriores, as P.6.82. P2 concorda
mais relacionada
tarefas dos com P.6.81.
apenas com a
Psicólogos estavam P.9.4. Primeira
Orientação
mais relacionadas Psicóloga trabalhava
Vocacional
apenas com a mais com 1
Situação do
Orientação Orientação
Psicólogo
Vocacional. Vocacional.
Escolar há
Nesta categoria P.9.9. Psicóloga
alguns anos
incluem-se as mais presencial com
atrás 1
unidades de registo alunos com
que apontam que em problemas.
Psicóloga mais
anos anteriores, o
presencial com os
Psicólogo estava
alunos com P.9.10. Psicóloga foi
mais presente no que
problemas mais presencial com
se refere ao alunos 1
os alunos com
com problemas, que
deficiências.
em outros assuntos
do contexto escolar.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 13


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Articulação Formação Esta categoria


entre do Psicólogo compreende as
serviços e do Necessidade de unidades de registo P.3.69. Tem de se
Professor de adoção de um que salientam a adotar um papel
Ed. Especial papel mais ativo necessidade da mais ativo na 1
na formação do adoção de um papel formação do corpo
corpo docente mais ativo ao nível docente.
da formação do
corpo docente.
Nesta categoria P.3.64. Psicólogo e
encontram-se as Professor de
unidades de registo Educação Especial
1
que mencionam o têm formação
facto de a formação voltada para a
Psicólogo e observação.
Professor de P.3.66. Psicólogo e
Educação Especial Professor de
está direcionada para Educação Especial
Formação do 1
a observação de têm formação
Psicólogo e do
vários campos. voltada para a
Professor de
observação.
Educação Especial é
P.3.67. Psicólogo e
direcionada para a
Professor de
observação
Educação Especial
1
têm de saber
observar vários
campos.
P.3.68. Psicólogo e
Professor de
Educação Especial
1
têm de saber
observar vários
campos.
Psicólogo e Esta categoria P.3.65. Psicólogo e
Professor de contém as unidades Professor de 1
Educação Especial de registo que Educação Especial

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 14


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

têm formação para explicitam que a têm formação para


auxiliarem na formação do auxiliarem na
evolução Psicólogo e evolução.
Professor de Ed.
Especial inclui o
auxílio na evolução,
desenvolvimento da
criança.
Presença dos Presença dos Importância Incluem-se nesta
grupos de grupos de e categoria as
Educação Educação necessidade unidades de registo P.5.143. Serviços de
Importância dos
Especial e de Especial e de dos Serviços que asseveram a Psicologia e grupo
Serviços de
Psicologia Psicologia de importância da de Educação
Psicologia e do 1
no contexto no contexto Psicologia e presença dos Especial são muito
grupo de Ed.
escolar escolar do grupo de Serviços de importantes na
Especial na escola
Ed. Especial Psicologia e do escola.
grupo de Ed.
Especial na escola.
Esta categoria
compreende as
unidades de registo
Serviços de
que sugerem a
Psicologia e grupo P.5.144. Dois
necessidade dos
de Ed. Especial são grupos têm de ser 1
Serviços de
dois grupos a manter mantidos.
Psicologia e o grupo
na escola
de Ed. Especial
serem mantidos no
contexto escolar.
Nesta categoria
Serviços de integram-se as
Psicologia e grupo unidades de registo P.5.145. Dois
de Ed. Especial são que apontam a grupos têm de ser 1
dois grupos a serem necessidade dos alargados.
alargados Serviços de
Psicologia e da Ed.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 15


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Especial serem
alargados.
Conquista Encontram-se nesta
do espaço da categoria as
Psicologia e Serviços de unidades de registo
P.5.146. Dois
da Ed. Psicologia e grupo que sugerem que os
grupos entraram na
Especial nas de Ed. Especial serviços de 1
escola há muito
escolas entraram na escola Psicologia e a Ed.
pouco tempo.
há pouco tempo Especial começaram
a integrar o contexto
há pouco tempo.
Conquista As unidades de P.5.179. Educação
do espaço da registo que Especial e
Psicologia e constituem esta Psicologia têm um 1
da Ed. categoria referem-se espaço muito rico
Ed. Especial e
Especial nas à opinião de que os nos agrupamentos.
Psicologia possuem
escolas serviços de
um bom espaço nos P.5.180. Educação
psicologia e de Ed.
agrupamentos Especial e
Especial já
Psicologia têm um 1
conquistaram um
espaço muito bom
espaço significativo
nos agrupamentos.
nos agrupamentos.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Ed. Especial e que se referem ao P.5.182. Educação
Psicologia ainda têm facto que os serviços Especial e
1
de lutar pelo espaço de Psicologia e de Psicologia têm de
nos agrupamentos Ed. Especial ainda lutar pelo espaço.
necessitam de lutar
pelo seu espaço nos
agrupamentos.
Espaço do Espaço do Psicólogo Esta categoria
P.5.177. É um
Psicólogo no na escola é um contém as unidades
espaço que se 1
contexto espaço que ainda se de registo que
conquista.
escolar tem de conquistar denunciam que o

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 16


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

espaço do Psicólogo
no contexto escolar
ainda se tem de
conquistar.
Nesta categoria
encontram-se as
unidades de registo
Conquista do espaço
que indicam que a P.5.178. É um
do Psicólogo na
conquista de espaço processo muito 1
escola é um
no contexto escolar lento.
processo muito lento
pelo Psicólogo é um
processo muito
lento.
Espaço da Esta categoria P.5.163. No
Ed. Especial refere-se às unidades agrupamento de P1
1
no contexto de registo que a Educação Especial
escolar expressão que a Ed. é um departamento.
Especial já P.5.160. No
conquistou um agrupamento de P1
grande espaço no os professores de
1
agrupamento, no Educação Especial
Ed. Especial já sentido em que já são têm um grande
conquistou um considerados um espaço.
grande espaço no departamento. P.5.161. No
agrupamento agrupamento de P1
os professores de
1
Educação Especial
têm uma boa
conquista de espaço.
P.5.166.
Departamento de
1
Educação Especial
tem um espaço.
Esta categoria inclui
Necessidade dos P.2.38. Despistes
as unidades de 1
despistes serem deveriam ser
registo onde é

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 17


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

realizado com apontada a realizados com


equipa necessidade de os equipa.
despistes, ou seja, a
despistar se os
alunos são elegíveis
para Ed. Especial,
deveriam ser
realizados pela
equipa.
Articulação Incluem-se nesta P.4.57. É uma
entre os dois categoria as 1
troca.
serviços Articulação é uma unidades de registo
P.4.58. É uma
partilha entre as que se referem ao
duas áreas facto de a articulação partilha.
2
ser uma partilha P.4.59. P4
entre as duas áreas. concorda P.4.58.
Esta categoria
refere-se às unidades
de registo que
apontam que o nível P.9.81.
Articulação atual é
e forma de
semelhante à Articulação atual
articulação entre os 1
experiência na semelhante à da
serviços atualmente,
Madeira Madeira.
é semelhante ao que
o participante
descrevia há uns
anos na Madeira.
Esta categoria P.9.79.
compreende as Atualmente já têm
Presença dos
unidades de registo a vantagem da 1
Psicólogos nos
que apontam para a proximidade dos
agrupamentos é uma
opinião dos
vantagem para a Psicólogos.
professores de que a
articulação entre os P.9.80.
presença dos
dois serviços Atualmente já têm 1
Psicólogos no
agrupamentos é a vantagem da ter

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 18


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

vantajoso para a os Psicólogos


articulação entre os dentro dos
dois serviços. agrupamentos.
Esta categoria P.4.38. Trabalho da
apresenta as Psicóloga com o
unidades de registo Professor de 1
Articulação entre que apontam a Educação Especial é
Ed. Especial e indispensabilidade essencial.
Psicóloga é do trabalho em P.4.31. Trabalho de
essencial articulação da articulação entre
Psicóloga e da Ed. professores e 1
Especial. Psicólogos é
essencial.
Esta categoria
P.4.39. Trabalho da
apresenta as
Psicóloga com o
unidades de registo
Trabalho entre Professor de
que expressam o
Psicóloga e Ed. Educação Especial é
facto do trabalho de
Especial beneficia o uma “mais-valia” 3
articulação da
trabalho dos dois P.4.40. P2 concorda
Psicóloga e da Ed.
serviços com P.4.39.
Especial ser
P.4.41. Muito
benéfica para os dois
importante.
serviços.
Experiência Inclui.se nesta
de categoria as
articulação unidades de registo
Pouca experiência que mencionam que
P.9.3. Pouca
ao nível da a/o participante tem 1
experiência.
articulação pouca experiência ao
nível da articulação
entre a Ed. Especial e
o Psicólogo.
Pouca Nesta categoria
articulação Não houve muita encontram-se as P.4.32. Não houve
1
articulação unidades de registo muita articulação.
que se refere às

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 19


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

experiências onde
não ocorreu muita
articulação entre o
Psicólogo e a Ed.
Especial.
Nesta categoria
encontram-se as
unidades de registo
que se refere às
Não houve muita
experiências onde
articulação porque P.4.33. Psicólogo
não ocorreu muita 1
Psicólogo tinha tinha outro trabalho.
articulação entre o
outro trabalho
Psicólogo e a Ed.
Especial, pois o
Psicólogo tinha
outro trabalho.
Esta categoria P.9.29. Articulação
1
compreende as excelente.
unidades de registo P.9.30. Articulação
onde a articulação sempre muito 1
entre o Psicólogo e a positiva.
Ed. Especial é P.9.31. Educação
classificada como Especial sempre
muito positiva. trabalhou com os 1
Serviços de
Articulação muito
Psicologia.
positiva
P.9.33. Articulação
1
estreita.
P.9.34. Articulação
1
direta.
P.9.36. Articulação
1
sempre excelente.
P.9.37. Experiência
riquíssima com a 1
Psicologia.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 20


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

P.9.38. Experiência
muito positiva com 1
a Psicologia.
P.5.219. Trabalho
em conjunto.
1
P.5.220. Trabalho
coincide.
P.5.221. Avaliações
realizam-se me 1
parceria.
P.5.222. Avaliações
acabam por 1
coincidir.
Nesta categoria
encontram-se as
unidades de registo
onde os participantes
Articulação P.9.35. Articulação
descrevem o tipo de 1
sobretudo informal sobretudo informal.
articulação entre a
Psicóloga e a Ed.
Especial como
sobretudo informal.
Proximidade Necessidade Esta categoria P.4.91. Professores
entre da compreende as de Educação
Psicólogo e proximidade Professores de Ed. unidades de registo Especial sentem 1
Ed. Especial do Psicólogo Especial que reconhecem a necessidade de ter o
e da Ed. reconhecem necessidade do Psicólogo perto.
Especial necessidade de trabalho em P.4.103. Professores
proximidade do proximidade com de Educação
Psicólogo Psicólogo. Especial reconhece 1
necessidade da
Psicóloga.
Necessidade da Esta categoria inclui
P.4.92. Sentimentos
proximidade do as unidades de
de necessidade da 2
Psicólogo e da Ed. registo que
proximidade do
Especial expressam a

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 21


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

necessidade do Psicólogo para os


Psicólogo e da Ed. diagnósticos.
Especial trabalharem P.4.93. P2 concorda
em proximidade na com P.4.92.
elaboração de
diagnósticos.
Esta categoria
Proximidade da refere-se às unidades
Psicóloga da de registo que P.4.66. Psicóloga na
Educação Especial sugerem que a escola fica mais
1
devido à sua permanência da próxima da
permanência na Psicóloga na escola Educação Especial.
escola aproxima as duas
áreas.
Encontram-se nesta
categoria as
unidades de registo P.4.68. Educação
Vontade da Ed.
que expressam a Especial quer que o
Especial da
vontade da Ed. Psicólogo esteja 1
Psicóloga estar
Especial da próximo da
próxima
Psicóloga Educação Especial.
permanecer próxima
da Ed. Especial.
Nesta categoria P.3.37. Trabalha
encontram-se as praticamente
1
unidades de registo diretamente com o
que mencionam o Psicólogo.
Ed. Especial e facto da Ed. Especial P.9.32. Serviços de
Psicóloga trabalham e a Psicóloga Psicologia sempre
1
em grande trabalharem em trabalharam com a
proximidade grande proximidade, Educação Especial.
mantendo um P.3.38. Contacto
contacto bastante 1
quase diário.
frequente e P.3.39. Contacto em
trabalhando em 1
dias alternados

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 22


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

parceria (quando não é


frequentemente. diário).
Nesta categoria
encontram-se as
Permanência da
unidades de registo
Psicóloga na escola P.4.67. Psicóloga na
que expressam que o
poderá não se escola poderá não
facto da Psicóloga
traduzir numa estar mais próxima 1
estar na escola não
relação mais da Educação
significa que a sua
próxima com a Ed. Especial.
relação com a Ed.
Especial
Especial seja mais
próxima.
Legislação As unidades de
atual registo nesta
promove categoria referem
Legislação atual P.4.74. Legislação
proximidade que a legislação atual
promove atual implica que o
entre apresenta diretrizes
proximidade entre Psicólogo esteja 1
Psicólogo e que implicam que o
Psicólogo e Ed. muito próximo da
Ed. Especial Psicólogo se
Especial Educação Especial.
relacione muito
proximamente com a
Ed. Especial.
Esta categoria inclui P.4.75. Perfil de
as unidades de funcionalidade
registo que sugerem implica a
1
uma maior proximidade entre
CIF e as suas
aproximação entre o Psicólogo e
formalidades
Psicólogo e a Ed. Educação Especial.
promovem uma
Especial P.4.76. Necessidade
maior proximidade
consequência da CIF de proximidade
entre o Psicólogo
e da formalidade entre o Psicólogo e a 1
Escolar e a
resultantes da Educação Especial
Educação Especial
mesma. devido à CIF.
P.4.77. Necessidade
de informação sobre 2
o nível cognitivo do

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 23


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

aluno,
adicionalmente às
formalidades da
CIF.
P.4.78. P2 concorda
com P.4.77.
Encontram-se nesta P.9.5. Grupo de
categoria as Educação Especial
unidades de registo auxiliou a que a
Grupo de Educação que mencionam o Psicóloga 1
Especial auxiliou a facto do grupo de Ed. começasse a
que a Psicóloga a Especial auxiliar a trabalhar mais com
aproximar-se mais Psicóloga a trabalhar o 1.º Ciclo.
do 1.º Ciclo mais com o 1.º Ciclo. P.9.6. Professores
auxiliaram a que a
1
Psicóloga também
fosse ao 1.º Ciclo.
Presença da Esta categoria P.1.36. Psicólogos
Psicóloga refere-se às unidades vão às reuniões do
1
nas reuniões de registo que departamento de
de Ed. indicam que os Educação Especial.
Especial Psicólogos P.6.31. Psicóloga ia
participam nas às reuniões do grupo
1
reuniões de de Educação
Educação Especial. Especial.
Psicólogos vão às
P.6.32. Participar
reuniões do 1
nas reuniões.
departamento de
P.6.36. Psicóloga
Educação Especial
[no agrupamento
anterior de P2]
1
participava no grupo
de Educação
Especial.
P.6.37. Psicóloga
[no agrupamento 1
anterior de P2]

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 24


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

apresentava
avaliações que fazia.
P.9.12. Psicóloga ia
1
às reuniões.
Nesta categoria são
incluídas as unidades
Importância da
de registo que P.6.39. Era muito
presença da
expressam a importante a
Psicóloga nas 1
importância da presença da
reuniões de
Psicóloga participar Psicóloga.
Educação Especial
nas reuniões de Ed.
Especial.
Esta categoria
contém as unidades
Importância da de registo onde é P.6.29. Importância
Psicóloga fazer parte salientada a de fazer parte do
1
do departamento de importância da departamento de
Educação Especial Psicóloga fazer parte Educação Especial.
d departamento de
Ed. Especial.
Equipa de Elementos Nesta categoria
Ed. Especial que não é encontram-se as
é muito necessário unidades de registo
P.2.15. Não é
específica, que integrem que expressam que
Na equipa não é necessário técnico
alguns a equipa que no caso da unidade
necessário um (no caso da Unidade 1
elementos trata de de alunos cegos e de
técnico de alunos cegos e
não devem assuntos de baixa visão, não é
baixa visão).
integrá-la Ed. Especial necessário que a
equipa tenha um
técnico.
Esta categoria
P.2.75. Conselho de
Conselho de turma integra as unidades
turma não
não pertencem à de registo que
pertencem à equipa 1
equipa de Educação referem a opinião de
de Educação
Especial. que o Concelho de
Especial.
Turma não deve

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Tabela Categorização dos Professores Simplificada

pertencer à equipa
que trata dos
assuntos de Ed.
Especial.
Incluem-se nesta P.2.77. Necessidade
categoria as de articular com
1
unidades de registo Serviço de Saúde da
alusivas à opinião de localidade.
que deve ser P.2.78. [Serviço de
Articulação com o desenvolvida uma Saúde] não está com 1
Serviço de Saúde articulação entre a a equipa na escola.
local, mas não este equipa e o serviço de P.2.79. Serviço de
não integra a equipa saúde local, mas este Saúde tem de estar 1
não deve integrar na localidade.
formalmente a P.2.80. Serviço de
equipa. Saúde tem de estar
1
nos respetivos
serviços.
Esta categoria inclui
as unidades de
Equipa de Ed. P.2.76. Equipa de
registo que referem
Especial é mais Educação Especial é 1
que a equipa de Ed.
específica mais específica.
Especial é mais
específica.
Comparação
entre Nesta categoria
funções do encontram-se as
Funções do
Psicólogo e unidades de registo P.5.1. São
Psicólogo Escolar
dos restantes que referem que as semelhantes.
são semelhantes às
profissionais funções do P.5.7. São 2
dos restantes
da equipa Psicólogo Escolar semelhantes.
profissionais da
são semelhantes às
equipa
dos restantes
profissionais da
equipa.

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Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Esta categoria inclui P.5.8.


as unidades de Complementam-se.
registo onde é P.5.9. P2 concorda
mencionado que as com P.5.8.
Funções do 3
funções do P.5.12.
Psicólogo Escolar e
Psicólogo e as dos Complementam-se.
dos restantes
restantes membros P.5.13. P2 concorda
profissionais da
da equipa com P.5.12.
equipa
complementam-se P.5.10.
complementam-se
nas suas diversas Complementam-se
áreas. em áreas distintas. 2
P.5.11.P4 concorda
com P.5.10.
Fatores Encontram-se nesta P.8.1. Partilha de
1
essenciais categoria as informação.
para o Partilha é essencial unidades de registo P.8.19. Necessária a
funcionamen para o que apontam a partilha.
2
to da equipa funcionamento da Partilha como P.8.20. P2 concorda
que trata dos equipa que trata dos essencial para o com P.8.19.
assuntos de assuntos de funcionamento da
Educação Educação Especial equipa que trata dos P.8.21. Partilha é
1
Especial assuntos de essencial.
Educação Especial
Nesta categoria
encontram-se as
Psicólogo é unidades de registo
essencial para o que referem que o
funcionamento da Psicólogo é essencial
P.8.2. Psicólogo. 1
equipa que trata dos para o
assuntos de funcionamento da
Educação Especial equipa que trata dos
assuntos de
Educação Especial
Psicólogo como As unidades de P.8.3. Mediador.
mediador é essencial registo que P.8.4. P4 concorda 2
para o compõem esta com P.8.3.

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Tabela Categorização dos Professores Simplificada

funcionamento da categoria sugerem P.8.8. Psicólogo


equipa que trata dos que o papel do como mediador na 1
assuntos de Ed. Psicólogo como sua área.
Especial mediador é essencial
para o
funcionamento da P.3.44. Psicóloga
1
equipa que trata dos como mediadora.
assuntos de Ed.
Especial
Esta categoria P.8.9. Tempo. 1
Necessidade de constitui-se pelas
tempo devido à unidades de registo
P.8.10. Dificuldade
dificuldade em que apontam a
em conciliar
conciliar a necessidade de
disponibilidade dos
disponibilidade de tempo para conciliar 1
pais e dos
todos os envolvidos a disponibilidade de
professores de Ed.
no processo de todos os envolvidos
Especial.
Educação Especial no processo de Ed.
Especial.
Esta categoria P.8.11.
compreende as “Trabalharem todos
unidades de registo para o mesmo”. 2
Os elementos da
que apontam a P.8.12. P2 concorda
equipa partilharem
necessidade dos com P.8.11.
do mesmo objetivo
elementos da equipa
de trabalho
partilharem do P.8.13. “Terem um
1
mesmo objetivo de objetivo comum”.
trabalho.
Nesta categoria
encontram-se as
Determinação de unidades de registo
P.8.14. Determinar
objetivos para o que apontam a 1
objetivos.
grupo determinação de
objetivos para o
grupo que trata dos

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 28


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

assuntos da Ed.
Especial.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Determinação de que apontam o facto
objetivos de grupo de serem P.8.15. Objetivos
com vista ao mais determinados baseados no melhor 1
benéfico para a objetivos para o para a criança.
criança grupo com base no
que será mais
benéfico para a
criança.
As unidades de
registo que
P.8.16. A partir dos
constituem esta
objetivos, cada
Cada elemento categoria referem-se
elemento contribui
deverá contribuir à necessidade de
com uma parte.
para alcançar os cada elemento 3
P.8.17. Forma de ser
objetivos contribuir para os
bem-sucedidos.
determinados objetivos
P.8.18. P2 concorda
determinados para o
com P.8.17.
grupo.

Empatia Incluem-se nesta


fundamental categoria as
para o bom unidades de registo
Empatia é
funcionamen que apontam a
fundamental para o
to da equipa empatia entre os
bom funcionamento P.8.22. “Empatia
que trata dos elementos como 1
da equipa que trata entre os elementos”.
assuntos de fundamental para o
dos assuntos de
Educação bom funcionamento
Educação Especial
Especial da equipa que trata
dos assuntos de Ed.
Especial.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 29


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Esta categoria inclui


as unidades de
registo que apontam
Empatia essencial
a necessidade da
para todos estarem P.8.26. Para todos
empatia como
ocorrentes de cada estarem ocorrentes 1
essencial para todos
caso de Educação de cada caso.
os elementos
Especial
estarem ocorrentes
do caso que está a
ser tratado.
Esta categoria
refere-se às unidades
de registo que P.8.55. Confiança
Confiança é
apontam a confiança uns nos outros.
fundamental para o
entre os elementos P.8.56. P2 concorda
bom funcionamento
como fundamental com P.8.55. 3
da equipa que trata
para o bom P.8.58. Terem
dos assuntos de
funcionamento da confiança uns nos
Educação Especial
equipa que trata dos outros.
assuntos de
Educação Especial.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Conhecerem-se é
que apontam o facto
fundamental para o
dos intervenientes se
bom funcionamento P.8.57.
conhecerem como 1
da equipa que trata Conhecerem-se.
fundamental para o
dos assuntos de
bom funcionamento
Educação Especial
da equipa que trata
dos assuntos de Ed.
Especial.
Para o Esta categoria é P.8.28. Exista a
funcionamento da constituída por equipa.
4
equipa que trata dos unidades de registo P.8.29. P4 concorda
assuntos de que apontam a com P.8.28.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 30


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Educação Especial é existência da própria P.8.30. P2 concorda


necessário que esta equipa que trata dos com P.8.28.
exista assuntos de P.8.31. P1 concorda
Educação Especial com P.8.28.
para que esta possa
funcionar.
As unidades de P.8.32. Formação
1
registo que dos intervenientes.
constituem esta
Formação dos
categoria referem-se
intervenientes é
à formação dos
fundamental para o
intervenientes como
bom funcionamento
fundamental para o P.8.45. Terem
da equipa que trata 1
bom funcionamento formação.
dos assuntos de Ed.
da equipa que trata
Especial
dos assuntos de Ed.
Especial.

Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Boas competências
que apontam as boas
humanas é
competências
fundamental para o P.8.33.
humanas dos
bom funcionamento Intervenientes serem 1
intervenientes como
da equipa que trata humanos.
fundamental para o
dos assuntos de Ed.
bom funcionamento
Especial
da equipa que trata
dos assuntos de Ed.
Especial.
Humildade é As unidades de P.8.52. É necessário
1
fundamental para o registo que serem humildes.
bom funcionamento constituem esta P.8.53. Serem
da equipa que trata categoria referem-se humildes para
2
dos assuntos de Ed. à humildade dos aprenderem com os
Especial participantes como outros.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 31


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

característica P.8.54. P5 concorda


fundamental para o com P.8.53.
bom funcionamento
da equipa que trata
dos assuntos de Ed.
Especial
Esta categoria é
constituída por
unidades de registo
Ter perfil para esta que apontam o facto
área é fundamental de os elementos da
P.8.46. Terem perfil
para o bom equipa terem perfil
para a tarefa.
funcionamento da para trabalhar nesta 2
P.8.47. P4 concorda
equipa que trata dos área como
com P.8.46.
assuntos de Ed. fundamental para o
Especial bom funcionamento
da equipa que trata
dos assuntos de Ed.
Especial.
Incluem-se nesta P.8.35.
categoria as Intervenientes terem 1
unidades de registo vontade de aprender.
que apontam a
vontade de aprender
dos participantes
Gostar de aprender é
como fundamental
fundamental para o
para o bom
bom funcionamento
funcionamento da
da equipa que trata P.8.35.
equipa que trata dos
dos assuntos de Ed. Intervenientes terem 1
assuntos de Ed.
Especial vontade de aprender.
Especial.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
que apontam a
vontade de aprender

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 32


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

dos participantes
como fundamental
para o bom
funcionamento da
equipa que trata dos
assuntos de Ed.
Especial.
Esta categoria
refere-se às unidades
de registo que
salientam a
Atualmente as P.8.50. Atualmente
necessidade das
coisas não são as coisas não são 1
pessoas estarem
estáticas estáticas.
disponíveis para
aprender, pois os
conhecimentos não
são estáticos.
Apontam a
disponibilidade
como importante P.9.2.
Disponibilidade 1
para a articulação Disponibilidade.
entre os
profissionais.
Encontram-se na P.8.37.
presente categoria as Intervenientes
1
unidades de registo gostem de
Participar é que referem a participar.
fundamental para o vontade dos
bom funcionamento participantes
da equipa que trata participarem como
dos assuntos de Ed. fundamental para o
P.8.41. Participar. 1
Especial bom funcionamento
da equipa que trata
dos assuntos de Ed.
Especial.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 33


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Esta categoria P.8.36.


compreende as Intervenientes
1
unidades de registo gostarem de
Competências de
que indicam que as trabalhar em grupo.
trabalho em equipa
competências de
são fundamentais
trabalho em equipa,
para o bom
bem como o gosto
funcionamento da
pelo mesmo, como
equipa que trata dos P.8.42. Trabalhar
fundamental para o 1
assuntos de Ed. em equipa.
bom funcionamento
Especial
da equipa que trata
dos assuntos de Ed.
Especial.
Nesta categoria
incluem-se as
Vontade de trabalhar unidades de registo
é fundamental para que referem a
P.8.34.
o bom vontade de trabalhar
Intervenientes terem
funcionamento da como fundamental 1
vontade de
equipa que trata dos para o bom
trabalhar.
assuntos de Ed. funcionamento da
Especial equipa que trata dos
assuntos de Ed.
Especial.
Encontram-se nesta P.8.38. Gostarem do
categoria as trabalho.
2
Gostarem da área unidades de registo P.8.39. P2 concorda
que trabalham é que apontam o gosto com P.8.38.
fundamental para o pela área em que
bom funcionamento trabalham como
P.8.43.Gostarem da
da equipa que trata fundamental para o
área onde intervêm.
dos assuntos de Ed. bom funcionamento 2
P.8.44. P2 concorda
Especial da equipa que trata
com P.8.43.
dos assuntos de Ed.
Especial.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 34


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Interferência Esta categoria


s na compreende as
dinâmica do unidades de registo
Possibilidade de P.5.97. Em grupos
grupo que se referem à
perda de confiança muito grandes pode
possível falta de
entre elementos perder-se a 1
confiança entre os
quando o grupo é confiança entre
elementos do grupo,
muito grande elementos.
causada pelo fato de
o grupo ter muitos
elementos.
Encontram-se nesta
categoria as
unidades de registo
Possibilidade de
que se referem à P.5.98. Falta de
perda de confiança
possível falta de confiança porque
entre elementos por
confiança entre os não se interessam 1
falta de interesse nos
elementos do grupo, pelos conhecimentos
conhecimentos de
por estes não terem uns dos outros.
cada um
interesse pelos
conhecimentos uns
dos outros.
Nesta categoria P.5.99. Querem
encontram-se as alguém de fora do 1
unidades de registo grupo.
que mencionam a P.5.100. Ideia que
ideia que alguém pessoa de fora é 1
Ideia que alguém
fora da equipa catedrático.
fora do grupo possui
possuirá mais P.5.101. Ideia que
mais conhecimentos
conhecimentos que pessoa de fora tem
algum membro do mais conhecimentos.
grupo. 2
P.5.102. P2
concorda com
P.5.101.
Défice na Nesta categoria P.5.103. Défice na
disponibilidade para encontram-se as disponibilidade para 2
aprender entre os unidades de registo aprender entre os

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 35


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

vários elementos do que expressam o vários elementos do


grupo facto de nas equipas, grupo.
alguns elementos P.5.104. P2
não estarem concorda com
disponíveis para P.5.103.
aprender com os
outros elementos do
grupo.
As unidades de
registo incluídas na
Possibilidade da P.5.134. Formação
categoria referem-se
formação dos dos professores
à possibilidade da 1
professores não estar poderá não estar
formação dos
atualizada atualizada.
professores não estar
atualizada.
Esta categoria inclui P.5.94. Pessoas
as unidades de querem formação
1
registo que apontam apenas para
Formação que a formação exibição.
académica poderá académica poderá
não gerar alterações não ser o suficiente P.5.95. Na prática a
na prática da para alterar a prática, formação não gera
profissão pois alguns alterações. 2
profissionais apenas P.5.96. P2 concorda
as realizam por com P.5.95.
exibição.
Nesta categoria as P.5.135. Formação
unidades de registo académica não é 1
expõem a opinião de suficiente.
Formação
que para ser um bom
académica não é
profissional apenas a
suficiente para ser P.5.136. Títulos
formação académica
bom profissional académicos não são 1
não é suficiente, são
suficientes.
necessárias outras
características.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 36


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Alguns profissionais que mencionam o
possuem a ideia que facto de alguns
P.5.136. Títulos
por desenvolverem a profissionais
académicos não são 1
sua formação pensarem que por
suficientes.
académica já sabem darem continuidade
tudo à sua formação
académica significa
que ficam a saber
tudo.
Encontram-se nesta P.5.137.
categoria as Necessidade de
1
unidades de registo habilidade para
Necessidade de
que se referem à coesão.
sensibilidade para
necessidade de os P.5.138.
coesão
elementos serem Necessidade de
1
sensíveis para a sensibilidade para
coesão. coesão.
Encontram-se nesta
categoria as
unidades de registo
Ausência de empatia P.8.23. Sem empatia
que sugerem que a
entre os elementos há dificuldades.
ausência de empatia
dificulta o trabalho P.8.24. P3 concorda
entre os elementos 3
da equipa que trata com P.8.23.
poderá dificultar o
dos assuntos de Ed. P.8.25. P4 concorda
trabalho entre a
Especial com P.8.23.
equipa que trata dos
assuntos de Ed.
Especial.
Ausência de partilha Nesta categoria
P.8.27. Sem partilha
de informação entre encontram-se as
de informação o
os elementos unidades de registo 1
desenvolvimento é
dificulta o trabalho onde é sugerido que
complicado.
da equipa que trata a ausência de

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 37


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

dos assuntos de Ed. partilha de


Especial informação entre os
elementos da equipa
dificulta o trabalho
entre a mesma.
Encontram-se nesta
categoria as
unidades de registo
Existência de que se referem ao
P.8.40. Há pessoas
profissionais que facto que há
deslocadas nos 1
não estão na área de profissionais que
trabalhos.
trabalho que deviam poderão não estar na
área profissional
mais indicada para as
suas características.
Motivos de Esta categoria inclui
“conflitos” as unidades de
quando se Diferentes posições registo que apontam P.8.5. Às vezes as
trata dos dos pais poderão ser as diferentes posições dos pais 1
assuntos de motivo de conflito posições dos pais não são as mesmas.
Educação como possível
Especial e é motivo de conflito.
necessário Nesta categoria
um encontram-se as
mediador unidades de registo
Diferentes posições P.8.6. Às vezes as
que mencionam que
dos diretores de posições dos
as diferentes 1
turma poderão ser diretores de turma
posições dos
motivo de conflito não são as mesmas.
Diretores de Turma
como possível
motivo de conflito.
Diferentes posições Esta categoria inclui P.8.7. Às vezes as
dos professores de as unidades de posições dos
Ed. Especial registo que apontam professores de Ed. 1
poderão ser motivo as diferentes Especial não são as
de conflito posições dos mesmas.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 38


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Professores de Ed.
Especial como
possível motivo de
conflito.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Falta de informação
onde é referido que a P.1.21. Falta de
dos pais de alunos
falta de informação informação dos pais
de alunos de 1
dos pais dos alunos poderá ser
Educação Especial
com N.E.E. poderá problema.
poderá um problema
ser um problema na
relação com a Ed.
Especial.
Contribuição Unidades de registo
única do que apontam a
Psicólogo existência de
para a equipa assuntos que são
Existência de P.3.46. Há assuntos
de Educação exclusivos dos
assuntos exclusivos exclusivos dos 1
Especial Psicólogos, isto é,
do Psicólogos Psicólogos.
alguns assuntos
devem ser
trabalhados apenas
pelo Psicólogo.
Nesta categoria P.4.70. Psicólogo
encontram-se as essencial no 1
unidades de registo diagnóstico.
onde é reconhecida a P.4.94. Necessidade
indispensabilidade da proximidade da
Psicólogo essencial do Psicólogo no Psicóloga no
1
no diagnóstico diagnóstico. diagnóstico de
determinadas
problemáticas.
P.4.95. Necessidade
da proximidade da 1
Psicóloga no

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 39


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

diagnóstico de
problemas
emocionais.
Eficácia do Necessidade Esta categoria P.6.4. Necessidade
Psicólogo na de compreende as da contratação de
Necessidade da
equipa de Psicólogos unidades de registo mais Psicólogos 1
contratação de mais
Educação suficientes que apontam a pelo Ministério da
Psicólogos para as
Especial para contratação de mais Educação.
escolas de forma a
aumentar a Psicólogos para as P.6.5. Contratação
aumentar a eficácia 1
eficácia do escolas como forma de Psicólogos.
do Psicólogo na
Psicólogo na a aumentar a sua P.6.6. Importância
equipa de Educação
equipa de eficácia na equipa de da contratação de
Especial 1
Educação Educação Especial. pelo menos dois ou
Especial três.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Necessidade de
que referem que uma
Psicólogos P.6.60. Necessidade
forma de aumentar a
suficientes para de Psicólogos
eficácia do trabalho
aumentar a eficácia suficientes para um 1
do Psicólogo na
do Psicólogo na trabalho mais
equipa de Ed.
equipa de Educação eficiente.
Especial é presença
Especial
de Psicólogos
suficientes para cada
contexto escolar.
Necessidade Nesta categoria
de serem encontram-se as
realizadas unidades de registo
reuniões que apontam a
Realização de P.6.7. Realização de
formais realização de
reuniões entre a “reuniões 1
entre os reuniões entre o
equipa conjuntas”.
serviços para Psicólogo e a Ed.
aumentar a Especial como uma
eficácia do forma de aumentar a
Psicólogo na eficácia do

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 40


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

equipa de Psicólogo na equipa


Educação de Ed. Especial
Especial
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
que se referem à
realização de
P.6.8. As reuniões
Realização de reuniões frequentes
não são apenas 1
reuniões frequentes como uma possível
pontuais.
solução para
aumentar a eficácia
do psicólogo na
equipa de Ed.
Especial.
Esta categoria P.6.10. Não apenas
1
compreende as reuniões informais.
unidades de registo
que mencionam a
realização de
reuniões tanto
Realização de formais como
P.6.11. Reuniões
reuniões formais e informais, entre o
formais.
informais Psicólogo e a Ed. 2
P.6.9. Reuniões
Especial, como
formais.
solução para
aumentar a eficácia
do Psicólogo na
equipa de Ed.
Especial.
Possibilidade de Esta categoria P.6.12. Possibilidade
reuniões formais apresenta as de reuniões formais
apenas quando o unidades de registo apenas quando o
2
Psicólogo não tem que apontam que as Psicólogo não tem
de atender a um reuniões formais de atender a um
agrupamento inteiro apenas são possíveis agrupamento inteiro.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 41


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

quando o Psicólogo P.6.13. P2 concorda


não tem a seu cargo com P.6.12.
um agrupamento
inteiro.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo P.6.14.
que apontam a Impossibilidade de
Impossibilidade de
impossibilidade de reunião formal com
reunião formal com
serem realizadas todos os 2
todos os
reuniões formais intervenientes.
intervenientes
com todos os P.6.15. P2 concorda
intervenientes no com P.6.14.
processo de Ed.
Especial.
Esta categoria
contém as unidades
de registo que
Pelo menos dois referem a
elementos para a necessidade de P.6.16. Mas ao
1
realização de serem realizadas menos dois.
reuniões formais reuniões formais,
onde estejam pelo
menos dois
elementos.
Nesta categoria P.6.40. Importância
incluem-se as de estar
unidades de registo completamente 1
Integração formal do
que refere a junto da Educação
Psicólogo na equipa
integração formal do Especial.
de Ed. Especial para
Psicólogo no grupo
aumentar a sua
de Ed. Especial P.6.41. Sugestão da
eficácia na equipa
como forma de integração formal do 1
aumentar a sua Psicólogo no grupo.
eficácia na equipa

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 42


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Esta categoria
integra as unidades
de registo onde é a
Necessidade do participação do
Psicólogo participar Psicólogo nas
P.6.42. Participar
nas reuniões da Ed. reuniões da Ed.
nas reuniões da 1
Especial para Especial é referida
Educação Especial.
aumentar a sua como uma das
eficácia na equipa soluções para
aumentar a sua
eficácia na equipa de
Ed. Especial.
Constituem esta P.6.17. Psicólogo
categoria as mais eficaz quando 1
Necessidade do unidades de registo pertence à escola.
Psicólogo fazer que apontam a
parte da necessidade do
escola/quadro de Psicólogo pertencer
escola para à escola, fazer parte P.6.19. Fazer parte
aumentar a eficácia da escola, ou seja, do da própria escola.
2
do Psicólogo na quadro, como forma P.6.20. P2 concorda
equipa de Ed. de aumentar a com P.6.19.
Especial eficácia do mesmo
na equipa de Ed.
Especial.
Esta categoria
compreende as
Necessidade de mais unidades de registo
justiça para os onde é mencionado
Psicólogos para que uma forma de P.6.79. Maior
aumentar a sua aumentar a eficácia eficácia implicaria 1
eficácia na equipa do Psicólogo na mais justiça.
de Educação equipa de Ed.
Especial Especial poderia ser
uma maior justiça
para o Psicólogo.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 43


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Situação dos Terapeutas/ Nesta categoria


terapeutas Técnicos são encontram-se as
Existência de P.2.19. Não há
externos à externos ao unidades de registo
poucos Terapeutas quase nenhuma no
escola é agrupamento referentes ao facto de 1
da Fala no agrupamento
pouco eficaz que no agrupamento
agrupamento [Terapeuta da Fala].
quase não existem
Terapeutas da fala.
Incluem-se nesta P.2.41. Terapeutas
categoria as não são do 1
unidades de registo agrupamento.
que indicam que os P.2.42. Terapeutas
1
terapeutas/técnicos são do privado.
Terapeutas/Técnicos
que trabalham com P.2.36. Unidade de
são externos ao
os alunos são Multideficiência tem 1
agrupamento
externos à escola. terapeutas do CRI.
P.2.46. Técnicos são
externos à escola.
2
P.2.47. P2 concorda
com P.2.46.
Trabalho em Profissionais Nesta categoria P.5.184. Cada
articulação dos dois incluem-se as profissional deve
1
entre a serviços unidades de registo manter-se na sua
Professores de Ed.
Psicóloga e o desempenha que apontam a área.
Especial e
Professor de m funções necessidade dos
Professores devem
Educação distintas Professores de Ed.
limitar a sua
Especial Especial e dos
intervenção às suas P.5.208. Cada um
Psicólogos 1
áreas específicas tem “a sua área”.
limitarem a sua
intervenção às suas
áreas específicas.
Professores de Ed. Nesta categoria P.5.215. Funções
1
Especial e encontram-se as diferentes.
Psicólogos funções unidades de registo P.5.185. Áreas
1
diferentes que apontam que as diferentes.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 44


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

funções
P.5.67. Cada um em
desenvolvidas pelo
áreas muito
Psicólogo e pelos
específicas. 2
Professores de Ed.
P.5.68. P2 concorda
Especial são
com P.4.67.
distintas.
Esta categoria P.5.206. Trabalho
refere-se às unidades complementar.
de registo que P.5.207. P4 2
apontam que as concorda com
Psicólogo e funções P.5.206.
Professores de Ed. desenvolvidas pelo P.5.216. Funções
Especial Psicólogo e pelos que se 1
desenvolvem Professores de Ed. complementam.
funções Especial são P.5.183.
complementares. 1
complementares Completam-se.
P.5.66.Psicólogo e
Professor de
1
Educação Especial
complementam-se.
Nesta categoria
encontram-se as
unidades de registo
Colaboração com que expõem a P.7.22. Colaboração
tudo o que possa ser colaboração entre o com tudo o que
1
trabalhado com a Psicólogo e a Ed. possa ser trabalhado
criança Especial com tudo o com a criança.
que possa ser
trabalhado com a
criança.
Psicólogo e Nesta categoria P.7.21. Suporte
1
Professor de Os dois serviços são encontram-se as comum à criança.
Educação um suporte comum unidades de registo P.7.19. Suporte
Especial à criança que indicam que a quando algo não 1
trabalham Psicologia e a Ed. corre bem.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 45


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

sobre o Especial são o


P.4.52. Elemento
mesmo suporte comum à
comum à criança
assunto criança quando algo 1
pode ser o
não corre bem na sua
Psicólogo.
aprendizagem.
Nesta categoria P.4.55. Psicólogo e
incluem-se as Professor de
unidades de registo Educação Especial 1
Psicólogo e que mencionam que trabalham sobre a
Professor de o Psicólogo e o mesma criança.
Educação Especial Professores de Ed.
P.4.54. Psicólogo e
trabalham sobre o Especial trabalham
Professor de
mesmo assunto sobre o mesmo
Educação Especial 1
assunto,
trabalham sobre o
nomeadamente com
mesmo assunto.
a mesma criança.
Partilha de Partilha de Nesta categoria P.4.80. Psicóloga e
informação informação encontram-se as Professor de
1
entre os dois entre os dois unidades de registo Educação Especial
serviços serviços que mencionam a podem conversar.
possibilidade do P.4.82. Professores
Possibilidade da Psicólogo e dos de Educação
Psicólogo e dos Professores de Ed. Especial podem
Especial partilharem 1
Professores de Ed. transmitir dados
Especial partilharem informação sobre o sobre o desempenho
informação sobre o desempenho do do aluno.
desempenho dos aluno que ambos
acompanham/avalia P.4.83. Professores
alunos de Educação
m.
Especial podem
informar sobre as 1
atividades
desempenhadas
pelos alunos.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 46


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

As unidades de
P.7.20. Partilha de
registo que informação sobre o 1
constituem esta acompanhamento.
categoria referem-
se à partilha de P.5.89. Não se refere
1
informação entre ao diagnóstico.
Partilha de os dois serviços,
informação entre os nomeadamente o P.5.90. Refere-se à
1
dois serviços informação.
tipo de informação
e de como esta é P.5.91. Informação
partilhada pode ser mais 1
(informal ou formal.
formalmente). P.5.92. Informação
pode ser mais 1
informal.
Partilha de Esta categoria inclui P.5.42. Psicólogo
informação as unidades de precisa do
1
entre registo que apontam conhecimento do
Psicóloga e que a informação professor.
Ed. Especial recolhida pelo P.5.229. Informação
Informação do
beneficia o Professor de Ed. do Professor de
Professor de
trabalho dos Especial é benéfica Educação Especial
Educação Especial 1
dois serviços para o trabalho do vai beneficiar o
vai beneficiar o
próprio Psicólogo. trabalho do
trabalho do
Psicólogo.
Psicólogo
P.5.45. Psicólogo
não tem dados
pedagógicos. 2
P.5.46. P2 concorda
com P.5.45.
Partilha de Esta categoria
P.5.226. Troca de
informação entre compreende as
informação 3
Psicóloga e Ed. unidades de registo
beneficia o trabalho
Especial beneficia o que referem que a

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 47


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

trabalho do partilha de do Professor de


Professor de Ed. informação entre Educação Especial.
Especial Psicóloga e Ed. P.5.227. P4
Especial beneficia o concorda com
trabalho do P.5.226.
Professor de Ed. P.5.228. P5
Especial. concorda com
P.5.226.
Esta categoria P.4.43. Remeter o
compreende as aluno para Educação
unidades de registo Especial depende da 1
que mencionam a avaliação do
articulação entre a Psicólogo.
Psicologia e a Ed. P.4.79. Discussão
Especial nos verbal sobre a
momentos de possibilidade do 1
avaliação para a aluno integrar a
referenciação para Educação Especial.
Ed. Especial, P.4.81. Psicóloga e
Articulação entre nomeadamente a Professor de
Psicologia e Ed. dependência da Educação Especial 1
Especial na decisão de podem avaliar em
avaliação para Ed. referenciação da conjunto.
Especial avaliação da P.9.11. Psicóloga
Psicóloga. ajudou Professores
de Educação 1
Especial a fazerem a
avaliação.
P.4.84. Professores
de Educação
Especial podem
complementar 1
[avaliação
psicológica]
diagnóstico.
P.7.1. Avaliar. 1

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 48


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Situações Recorre ao Categoria inclui as P.7.17.


em o Psicólogo unidades de registo Principalmente 1
Professor de nas situações que se referem ao avaliação.
Ed. Especial de avaliação facto dos Professores P.7.23. P1 concorda
recorre ao Recorre ao de Educação com a tarefa de 1
Psicólogo Psicólogo nas Especial apontarem avaliação.
situações de que recorrem ao P.7.24. Avaliação.
avaliação Psicólogo nas P.7.26. P2 concorda 2
situações de com P.7.24.
avaliação. P.7.6. Ajuda através
de testes 1
psicológicos.
Motivos de Esta categoria inclui
“conflitos” as unidades de
quando se Diferentes posições registo que apontam P.8.40. Há pessoas
trata dos dos pais poderão ser as diferentes deslocadas nos 1
assuntos de motivo de conflito posições dos pais trabalhos.
Educação como possível
Especial e é motivo de conflito.
necessário Nesta categoria
um encontram-se as
mediador unidades de registo
Diferentes posições
que mencionam que P.8.5. Às vezes as
dos diretores de
as diferentes posições dos pais 1
turma poderão ser
posições dos não são as mesmas.
motivo de conflito
Diretores de Turma
como possível
motivo de conflito.
Esta categoria inclui
Diferentes posições as unidades de P.8.7. Às vezes as
dos professores de registo que apontam posições dos
Ed. Especial as diferentes professores de Ed. 1
poderão ser motivo posições dos Especial não são as
de conflito Professores de Ed. mesmas.
Especial como

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 49


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

possível motivo de
conflito.
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Falta de informação
onde é referido que a P.1.21. Falta de
dos pais de alunos
falta de informação informação dos pais
de alunos de 1
dos pais dos alunos poderá ser
Educação Especial
com N.E.E. poderá problema.
poderá um problema
ser um problema na
relação com a Ed.
Especial.
Unidades de registo
que apontam a
existência de
assuntos que são
Existência de P.3.46. Há assuntos
exclusivos dos
assuntos exclusivos exclusivos dos 1
Psicólogos, isto é,
do Psicólogos Psicólogos.
alguns assuntos
devem ser
trabalhados apenas
pelo Psicólogo.
Nesta categoria P.4.70. Psicólogo
encontram-se as essencial no 1
unidades de registo diagnóstico.
onde é reconhecida a P.4.94. Necessidade
indispensabilidade da proximidade da
do Psicólogo no Psicóloga no
Psicólogo essencial 1
diagnóstico. diagnóstico de
no diagnóstico
determinadas
problemáticas.
P.4.95. Necessidade
da proximidade da
1
Psicóloga no
diagnóstico de

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 50


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

problemas
emocionais.
Nesta categoria
encontram-se as
Capacidade do unidades de registo
Psicólogo esclarecer que expressam que a
sobre problemáticas capacidade do
P.4.45. Capacidade
dos alunos nas Psicólogo de
do Psicólogo de
reuniões constitui-se explicar a
explicar a 1
como uma das problemática do
problemática do
contribuições únicas aluno nas reuniões, é
aluno nas reuniões.
do Psicólogo para a uma das
equipa de Ed. contribuições únicas
Especial do Psicólogo na
equipa de Ed.
Especial.
Esta categoria inclui
Esclarecimentos
as unidades de
sobre o necessário
registo que
para o sucesso do P.4.46. Psicólogo
explicitam que o
aluno constitui-se poderá explicar o
Psicólogo poderá
como uma das que poderá ser 1
apresentar
contribuições únicas realizada para o
explicações sobre o
do Psicólogo para a sucesso do aluno.
que é necessário
equipa de Ed.
realizar para o
Especial
sucesso do aluno.
Capacidade de se Nesta categoria
expressar encontram-se as
diferentemente do unidades de registo
P.4.47. Psicólogo
Professor de Ed. que referem que um
poderá expressar
Especial constitui-se dos contributos
diferentemente do 1
como uma das únicos do Psicólogo
Professor de
contribuições únicas para a equipa de Ed.
Educação Especial.
do Psicólogo para a Especial se prende
equipa de Ed. com o facto de este
Especial ser capaz de se

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 51


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

expressar
diferentemente do
Professor de Ed.
Especial.
Trabalho na área do Incluem-se nesta
bem-estar da criança categoria as
constitui-se como unidades de registo P.5.211. Psicóloga
uma das onde é expresso que trabalha mais na
1
contribuições únicas a área de intervenção área do bem-estar da
do Psicólogo para a da Psicóloga é mais criança.
equipa de Ed. no âmbito do bem-
Especial estar da criança.
Nesta categoria
Trabalho no
encontram-se as
desenvolvimento de
unidades de registo P.5.212. Psicóloga
ferramentas para
onde é referido que a trabalha mais no
auxiliar o acesso ao
Psicóloga trabalha desenvolvimento de
currículo constitui-
mais com os alunos determinadas 1
se como uma das
no sentido de serem ferramentas que
contribuições únicas
desenvolvidas auxiliarão a aceder
do Psicólogo para a
ferramentas que os ao currículo.
equipa de Ed.
auxiliarão na
Especial
aprendizagem.
Encontram-se nesta P.4.1. É importante. 1
categoria as P.4.2. Bastante
1
unidades de registo importante.
que classificam o P.4.48. Muito
Contributo do contributo do 1
Psicólogo na equipa importante.
Psicólogo na equipa
de Educação de Ed. Especial P.4.49.Psicólogo
Especial como como muito fundamental no
importante importante. quotidiano.
2
P.4.50. P2
concorda com
P.4.49.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 52


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Encontram-se nesta P.4.53. Psicólogo é


categoria as “fonte de 1
Psicólogo constitui- unidades de registo
suporte”.
se como um que expressam a
importante suporte importância do
na equipa Psicólogo como P.4.56.Psicólogo é
1
fonte de suporte da um suporte.
equipa.
Psicólogo é Esta categoria é P.4.5. Psicólogo
importante constituída pelas importante em 1
para a equipa unidades de registo reunião.
Psicólogo constitui- que salientam a
se como importante importância da
P.4.19. Importância
na reunião de equipa presença do
do Psicólogo na 1
Psicólogo na reunião
reunião em equipa.
da equipa de Ed.
Especial
Nesta categoria
encontram-se as
unidades de registo
Psicólogo constitui- P.4.6. Psicólogo
que indicam a
se como importante importante em 1
importância do
no grupo grupo.
Psicólogo para o
próprio grupo de Ed.
Especial.
As unidades de
registo incluídas
Psicólogo constitui- P.4.3. Psicólogo
nesta categoria
se como importante importante para
prendem-se com a
para ajudar os ajudar os 1
importância do
Professores de Ed. professores de Ed.
Psicólogo para
Especial Especial.
ajudar os Professores
de Ed. Especial.
Psicólogo Psicólogo constitui- Nesta categoria P.4.4. Psicólogo
essencial se como importante encontram-se as importante para 1
para auxiliar o aluno unidades de registo auxiliar o aluno

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 53


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

para a numa intervenção que apontam a numa intervenção


intervenção direta importância do direta.
Psicólogo auxiliar o
aluno através do
desenvolvimento de
uma intervenção
direta.
Nesta categoria
encontram-se as
unidades de registo
que apontam a
Psicólogo essencial
importância do P.7.12. Fatores
para os problemas
Psicólogo junto dos emocionais dos 1
emocionais dos
alunos, mais alunos.
alunos
concretamente ao
nível das
características
emocionais.
Esta categoria
compreende as
Psicólogo essencial unidades de registo
P.7.13. Intervenção
para a intervenção referentes à
com os alunos com 1
com os alunos com importância do
problemas.
problemas Psicólogo junto dos
alunos com
problemas.
Incluem-se na
presente categoria as
unidades de registo
onde se assevera a
P.3.21. Psicólogo é
Psicólogo essencial indispensabilidade
essencial para os 1
para os pais do Psicólogo no
pais.
contexto escolar,
mais concretamente
para a intervenção
junto dos pais.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 54


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Esta categoria inclui P.4.7. Psicólogo


as unidades de importante na
1
registo que apontam ligação com o titular
a importância do de turma.
Psicólogo constitui-
Psicólogo na ligação
se como importante
da Ed. Especial com
na ligação com o
o responsável pela P.4.8. Psicólogo
responsável pela
turma do aluno de importante na
turma 1
Ed. Especial, ligação com o
nomeadamente o Diretor de Turma.
D.T. ou o Titular de
Turma.
Relação com Nesta categoria P.4.18. Importância
os pais encontram-se as do Psicólogo na
1
várias unidades de relação pais-
registo que salientam professores.
a importância do P.4.9. Psicólogo
Psicólogo para o importante na 1
contacto mais eficaz ligação com os pais.
com os pais, bem P.4.10. Psicólogo
como ao nível da importante para os 1
Psicólogo constitui- relação com os pais.
se como importante mesmos. P.4.13. Psicólogos
para o contacto com
poderão comunicar
os pais 1
mais eficazmente
com os pais.
P.4.16. Importância
do Psicólogo na 1
relação com os pais.
P.4.30. Trabalho de
articulação entre
1
pais e Psicólogo é
essencial.
Esta categoria
Psicólogo para P.3.10. Apoio da
refere-se às unidades 1
ajudar os pais a Psicóloga poderia
de registo que

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 55


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

atenuar a dor dos apontam a ajudar a atenuar


pais importância do dor dos pais
Psicólogo no apoio
aos pais,
nomeadamente para
atenuar a sua dor no
que respeita às
dificuldades dos
filhos.
Incluem-se nesta
categoria as
Psicólogo constitui- unidades de registo P.4.17. Importância
se como importante que expressam a do Psicólogo na
1
na relação dos pais importância do relação dos pais com
com os alunos Psicólogo na relação os alunos.
dos pais com os seus
filhos.
Necessidade Esta categoria P.6.4. Necessidade
de compreende as da contratação de
Necessidade da
Psicólogos unidades de registo mais Psicólogos 1
contratação de mais
suficientes que apontam a pelo Ministério da
Psicólogos para as
para contratação de mais Educação.
escolas de forma a
aumentar a Psicólogos para as P.6.5. Contratação
aumentar a eficácia 1
eficácia do escolas como forma de Psicólogos.
do Psicólogo na
Psicólogo na a aumentar a sua P.6.6. Importância
equipa de Educação
equipa de eficácia na equipa de da contratação de
Especial 1
Educação Educação Especial. pelo menos dois ou
Especial três.
Incluem-se nesta
Necessidade de
categoria as
Psicólogos P.6.60. Necessidade
unidades de registo
suficientes para de Psicólogos
que referem que uma
aumentar a eficácia suficientes para um 1
forma de aumentar a
do Psicólogo na trabalho mais
eficácia do trabalho
equipa de Educação eficiente.
do Psicólogo na
Especial
equipa de Ed.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 56


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Especial é presença
de Psicólogos
suficientes para cada
contexto escolar.
Necessidade Nesta categoria
de serem encontram-se as
realizadas unidades de registo
reuniões que apontam a
formais realização de
entre os Realização de reuniões entre o P.6.7. Realização de
serviços para reuniões entre a Psicólogo e a Ed. “reuniões 1
aumentar a equipa Especial como uma conjuntas”.
eficácia do forma de aumentar a
Psicólogo na eficácia do
equipa de Psicólogo na equipa
Educação de Ed. Especial.
Especial
Situações Recorre ao Categoria inclui as P.7.1. Avaliar. 1
em o Psicólogo unidades de registo P.7.17.
Professor de nas situações que se referem ao Principalmente 1
Ed. Especial de avaliação facto dos Professores avaliação.
recorre ao de Educação P.7.23. P1 concorda
Psicólogo Recorre ao Especial apontarem com a tarefa de 1
Psicólogo nas que recorrem ao avaliação.
situações de Psicólogo nas P.7.24. Avaliação.
avaliação situações de P.7.26. P2 concorda 2
avaliação. com P.7.24.
P.7.6. Ajuda através
de testes 1
psicológicos.
Recorre ao Nesta categoria
Psicólogo quando incluem-se as
existe a unidades de registo P.7.5. Ajuda através
possibilidade de este onde os Professores da observação.
o ajudar através da de Educação
observação Especial apontam

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 57


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

recorrer ao
Psicólogo para que
este os ajude através
da observação.
Categoria inclui as P.7.3. Professores de
unidades de registo Educação Especial
1
que se referem ao fazem uma
Recorre ao facto dos Professores avaliação.
Psicólogo quando o de Educação
próprio professor de Especial apontarem
Educação Especial que recorrem ao P.7.11. Recursos
faz uma avaliação Psicólogo quando para as avaliações 1
realizam eles que vão surgindo.
próprios uma
avaliação.
Categoria inclui as
unidades de registo
que se referem ao
Recorre ao facto dos Professores
P.7.25. Reavaliação.
Psicólogo nas de Educação
P.7.27. P2 concorda 2
situações de Especial apontarem
com P.7.25.
reavaliação que recorrem ao
Psicólogo nas
situações de
reavaliação.
Categoria inclui as
unidades de registo
Recorre ao onde os Professores
Psicólogo para referiram recorrer ao P.7.4. Ajuda para
perceber as Psicólogo para perceber avaliações
1
avaliações perceber as realizadas
realizadas avaliações realizadas externamente.
externamente por Psicólogos
externos ao contexto
escolar.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 58


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

Esta categoria
refere-se às unidades
de registo que
Recorre ao
indicam que o
Psicólogo quando se P.7.2. Crianças com
Professor de Ed.
depara com crianças dificuldades 1
Especial recorre ao
com dificuldades ao cognitivas.
Psicólogo quando se
nível cognitivo
depara com crianças
com dificuldades ao
nível cognitivo.
Nesta categoria P.7.7. Psicólogo
encontram-se as para auxiliar alunos
1
unidades de registo na aceitação da
Recorre ao
que apontam que o deficiência.
Psicólogo para
Professor de Ed.
auxiliar os alunos na
Especial recorre ao
aceitação da
Psicólogo para P.7.10. Parceria com
deficiência 1
auxiliar os alunos na os pais.
aceitação da
deficiência.
Encontram-se nesta P.7.14. Intervenção
categoria as com alunos que
unidades de registo estavam a ser 1
que indicam a “gozados” por
Recorre ao
intervenção pelo outros.
Psicólogo para que
Psicólogo em casos
este possa intervir
de conflito entre
em casos de conflito P.7.15. Intervenção
alunos um dos
entre alunos realizada pelo
motivos pelos quais 1
Psicólogo nesses
os Professores de Ed.
casos.
Especial recorrem ao
Psicólogo.
Estratégias Incluem-se nesta P.9.95.
Necessidade dos
para categoria as
pedidos a responder Necessidade de 2
melhorar a unidades de registo
serem selecionados uma seleção.
articulação que indicam a

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 59


Tabela Categorização dos Professores Simplificada

entre os dois necessidade dos P.9.96. P2


serviços pedidos a responder concorda com
sejam selecionados. P.9.95.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 60


ANEXO XVI
Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

5.ª Ordem 4.ª Ordem 3.ª Ordem 2.ª Ordem 1.ª Ordem Indicadores Códigos de registo N.º de Registo

Nesta categoria D.6.1. Devido ao


encontram-se as contexto o papel do
1
unidades de registo psicólogo Escolar na
que classificam o equipa é eficaz.
papel desempenhado D.6.3. Papel do
Papel do Psicólogo pelo Psicólogo
na equipa é eficaz Psicólogo na equipa 1
Escolar na equipa é totalmente eficaz.
como eficaz
D.6.7. Papel do
Psicólogo escolar na 1
equipa é eficaz.
Eficácia do Esta categoria
papel do refere-se às unidades
Psicólogo de registo que
na equipa mencionam que
D.4.69. Os outros
que trata Outros profissionais outros elementos do
dirão o mesmo dos
dos dirão que a eficácia contexto escolar
Psicólogos (que 1
assuntos de do Psicólogo dirão que a eficácia
depende das
Educação depende da pessoa do Psicólogo na
pessoas).
Especial equipa encontra-se
dependente do tipo
de pessoa que é o
Psicólogo.
Esta categoria
compreende as
Necessário
Necessidade do unidades de registo
para
Psicólogo priorizar que aludem à
aumentar D.6.10. Necessidade
tarefas para necessidade do 1
eficácia do de priorizar tarefas.
aumentar eficácia do Psicólogo Escolar
Psicólogo
Psicólogo na equipa priorizar as tarefas
na equipa
que tem de efetuar
como forma de

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 1


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

aumentar a sua
eficácia na equipa.
Nesta categoria D.6.36. Necessidade
incluem-se as de mais Psicólogos.
unidades de registo D.6.37. D2 concorda
Necessidade de mais que se referem à com D.6.36.
necessidade de mais D.6.38. Restantes 3
Psicólogos
Psicólogos para os participantes
agrupamentos. concordam com
D.6.36.
Necessidade Nesta categoria
de mais incluem-se as
Psicólogos unidades de registo
que se referem ao
Necessários mais
facto de serem
Psicólogos por D.6.39. Mais
necessários mais
agrupamento para Psicólogos pelos 1
Psicólogos por
aumentar eficácia do agrupamentos.
agrupamento para
Psicólogo na equipa
aumentar a eficácia
do Psicólogo na
equipa.

Nesta categoria D.6.40. Não


incluem-se as necessariamente o
unidades de registo rácio ideal de 800
que se referem ao por 1.
facto que as D.6.41. Restantes 1
Para aumentar
eficácia do Psicólogas não participantes riem
Psicólogo não seria considerarem que da noção do rácio
necessário o rácio para aumentar a de 800 por 1.
ideal de 800 alunos eficácia do D.6.42. Rácio 800
para um Psicólogo Psicólogo não seria por 1 “seria uma
necessário o rácio ilusão”.
ideal de 800 alunos 2
D.6.43. D5 concorda
para um Psicólogo. com D.6.42.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 2


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Conhecime Esta categoria


ntos da refere-se Às D.5.73. Psicólogos
Psicóloga Especialização dos unidades de registo não são apenas
não se Psicólogos não se que mencionam que especializados na 1
limitam à limita à avaliação a especialização dos avaliação.
avaliação Psicólogos não se
limita à avaliação.
Psicóloga Incluem-se nesta
possui categoria unidades
D.5.6. D5 tem
conhecimen de registo que se
Psicóloga possui noções de
tos ao nível referem ao facto de a 1
noções de pedagogia pedagogia.
pedagógico Psicóloga possuir
conhecimentos sobre
pedagogia.
Incluem-se nesta
categoria unidades
de registo que se
Psicóloga tem D.3.71. Psicóloga
referem ao facto de o
conhecimento das conhece as medidas
Psicólogo possuir 1
medidas pedagógicas.
conhecimentos sobre
pedagógicas
medidas
pedagógicas.

Psicóloga Incluem-se nesta


D.3.49. O Psicólogo
possui categoria unidades
também tem
conhecimen Psicólogo possui de registo que
conhecimentos
tos sobre a conhecimentos salientam o facto de 2
sobre a CIF.
CIF sobre a CIF o Psicólogo possuir
D.3.50. D2 concorda
conhecimentos sobre
com D.3.49.
a CIF.
Incluem-se nesta D.3.7. Os
categoria unidades psicólogos adaptam-
Psicólogos adaptam-
de registo que se melhor aos
se melhor aos 2
salientam a boa códigos da CIF
códigos da CIF
adaptação dos D.3.8. Concorda
com D.3.7.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 3


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Psicólogos aos
códigos da CIF.
Perceção Nesta categoria D.5.76. Existe a
que a inserem-se as ideia que todos
Psicologia é unidades de registo 1
sabem falar de
uma área do que se referem à Psicologia.
domínio de Existência da existência da
qualquer perceção que perceção que
D.5.77. Existe a
pessoa qualquer pessoa é qualquer pessoa ideia que qualquer
competente na área apresenta pessoa tem
da Psicologia competências na
competências de 2
área da Psicologia.
Psicologia.
D.5.78. D1 concorda
com D.5.7.

Psicólogas Psicóloga Esta categoria


intervêm intervém refere-se às unidades
nas desde o 1.º de registo que
Psicóloga vai à D.10.78. Passa pela
instituições ao 3.º Ciclo mencionam que a
escola de 2.º e 3.º E. B 2,3. 1
que Psicóloga vai à
Ciclo
constituem escola de 2.º e 3.º
o Ciclo que integram o
agrupamen agrupamento.
to/instituiçã Esta categoria
o onde refere-se às unidades
D.1.3. Trabalha com
trabalham Trabalha com o 3.º de registo que
3.ºCiclo. 1
Ciclo mencionam que a
Psicóloga trabalha
com o 3.º Ciclo.
Esta categoria
refere-se às unidades
D.10.77. Passa pelas
Psicóloga vai às de registo que
do 1.º Ciclo. 1
escolas de 1.º Ciclo mencionam que a
Psicóloga vai às
escolas de 1.º Ciclo

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 4


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

que integram o
agrupamento.
Psicóloga Nesta categoria
intervém incluem-se as
em todas as unidades de registo
escolas do Psicóloga vai a que mencionam que
D.10.76. Passa por
agrupamen todas as escolas do a Psicóloga intervém 1
todas as escolas.
to agrupamento em todas as escolas
que constituem o
agrupamento onde
trabalha.
Nesta categoria
incluem-se as
unidades de registo
D.1.15. Intervenção
Intervenção realiza- que mencionam que
realiza-se desde o
se desde o Pré- a Psicóloga na
Pré até ao 1
Escolar até ao instituição onde
Secundário.
Secundário trabalha intervém
desde o Ensino Pré-
Escolar até ao
Secundário.
Psicóloga Esta categoria
tem pouco refere-se às unidades
D.4.119. A
tempo para de registo que
Psicóloga colabora Psicóloga colabora
as tarefas mencionam que a
poucas horas no poucas horas no 1
solicitadas Psicóloga colabora
colégio colégio.
relacionada poucas horas no
s com os colégio onde
alunos com trabalha.
NEE Interferênci Nesta categoria
Existência de D.7.35.
as de outros encontram-se as
encaminhamentos Encaminhamento
pedidos na unidades de registo
para os Serviços de para Serviços de
intervenção que se referem à 3
Psicologia que Psicologia que
com alunos existência de
deveriam ser deveriam ser
com NEE encaminhamentos
referenciações referenciações.
para o Psicólogo que

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 5


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

na realidade D.7.36. D4 concorda


deveriam ser com D.7.35.
referenciações. D.7.37.D5 concorda
com D.7.36.

Esta categoria
refere-se às unidades
D.6.8. Outros
Interferência de de registo que
pedidos interferem
outros pedidos na mencionam como
na avaliação das 1
avaliação de outros pedidos
crianças com NEE.
crianças com NEE podem interferir na
avaliação com
crianças com NEE.
Esta categoria
refere-se às unidades
D.6.9. Outros
Interferência de de registo que
pedidos interferem
outros pedidos na mencionam como
na intervenção das 1
intervenção das outros pedidos
crianças com NEE.
crianças com NEE podem interferir na
intervenção com
crianças com NEE.
Ausências Nesta categoria
de tempo encontram-se as
para unidades de registo
intervenção que se referem à falta D.6.14. Falta de
Ausência de tempo
com os de tempo do tempo para
para
alunos com Psicólogo para o acompanhamento de 1
acompanhamento de
NEE desenvolvimento de maior qualidade.
maior qualidade
um
acompanhamento
com maior
qualidade.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 6


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Nesta categoria D.6.19. Ausência de


encontram-se as tempo para casos
unidades de registo com NEE. 2
que se referem à falta D.6.20. D4 concorda
de tempo do com D.6.19.
Psicólogo para o D.6.28. Não
Ausência de tempo
desenvolvimento de conseguem chegar a
para
um todos os alunos com
acompanhamento 2
acompanhamento NEE.
regular para casos
mais regular com os D.6.29. D4 concorda
com N.E.E.
alunos com NEE. com D.6.28.
D.6.35. Apoio
regular a todos os
1
alunos não é
possível.
Diversas Elevado Esta categoria inclui D.6.16. Existência
solicitações número de as unidades de 1
de diversos pedidos.
para o solicitações registo que
Psicólogo para o Elevado número de mencionam o D.6.44. Número de
Psicólogo solicitações para o elevado número de solicitações
Psicólogo pedidos para o estonteante. 2
Psicólogo. D.6.46. D4 concorda
com D.6.44.
Esta categoria inclui D.6.78. Aumento
as unidades de dos pedidos de
registo que se 1
avaliação das
Aumento referem ao aumento funções cognitivas.
exponencial dos significativo dos
D.6.79. Grande
pedidos de pedidos de
aumento dos
avaliações avaliações
pedidos de
cognitivas cognitivas.
avaliações 2
cognitivas.
D.6.80. D4 concorda
com D.6.79.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 7


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Nesta categoria D.6.17. Existência


incluem-se as de diversas
unidades de registo problemáticas. 2
Elevada diversidade que mencionam a D.6.18. D4 concorda
de motivos de diversidade de com D.6.17.
solicitações para o motivos de D.6.45. Diversidade
Psicólogo solicitações que são de solicitações
apresentadas aos estonteante. 2
Psicólogos D.6.47. D4 concorda
Escolares. com D.6.45.
Eficácia do Nesta categoria D.6.1. Devido ao
papel do encontram-se as contexto o papel do
1
Psicólogo unidades de registo psicólogo Escolar na
na equipa que classificam o equipa é eficaz.
que trata papel desempenhado D.6.3. Papel do
dos Papel do Psicólogo pelo Psicólogo
na equipa é eficaz Psicólogo na equipa 1
assuntos de Escolar na equipa é totalmente eficaz.
Educação como eficaz
Especial D.6.7. Papel do
Psicólogo escolar na 1
equipa é eficaz.
Esta categoria
refere-se às unidades
de registo que
mencionam que
D.4.69. Os outros
Outros profissionais outros elementos do
dirão o mesmo dos
dirão que a eficácia contexto escolar
Psicólogos (que 1
do Psicólogo dirão que a eficácia
depende das
depende da pessoa do Psicólogo na
pessoas).
equipa encontra-se
dependente do tipo
de pessoa que é o
Psicólogo.
Papel do Falta de Serviço do Esta categoria
D.10.99. O serviço
Psicólogo definição do Psicólogo Escolar é compreende as 2
do Psicólogo
esperado muito abrangente unidades de registo

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 8


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

que seja que aludem ao facto Escolar abrange


feito pelo de o serviço do muita coisa.
Psicólogo Psicólogo Escolar D.10.100. D4
abranger muitas concorda com
áreas. D.10.99.
Esta categoria
compreende as
unidades de registo D.10.98. Não é
Falta de definição que mencionam a definido o que
do que é esperado falta de definição esperado que o 1
que o Psicólogo faça sobre o que é Psicólogo Escolar
esperado que o faça.
Psicólogo Escolar
faça.
Possibilidad Incluem-se nesta D.3.94. Podem
e de categoria as surgir outros papéis 1
surgirem unidades de registo [para o Psicólogo].
várias Possibilidade do que se referem à
tarefas para surgimento de várias possibilidade de D.6.11. Solicitados
o Psicólogo tarefas na escola surgirem várias para várias questões
no contexto tarefas no contexto 1
na escola.
escolar escolar para o
Psicólogo Escolar
Incluem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Surgimento de que se referem ao
D.3.95. Surgimento
papéis está facto de o
de papéis depende
dependente da surgimento de
da dinâmica na 1
dinâmica da equipa tarefas para o
equipa de Ed.
de Educação Psicólogo Escolar
Especial.
Especial estar dependente da
dinâmica da equipa
de Educação
Especial.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 9


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Nesta categoria D.3.1. Papel de


incluem-se as avaliar a criança
1
unidades de registo cognitiva e
que se referem à emocionalmente.
avaliação dos alunos
como principal D.3.20. Avaliação. 1
tarefa do Psicólogo
Escolar.
D.3.2. Papel de
avaliar a criança se
ainda não tiver sido 1
realizada uma
avaliação.

D.3.11. Avaliar o
1
aluno.

Avaliação como
principal tarefa do D.3.87. Realiza a
1
Psicólogo Escolar tarefa de avaliação

D.3.88. Avaliação é
a tarefa principal do
Psicólogo 2
D.3.89. D4 concorda
com D.3.88.
D.3.92. Avaliação
como papel do
Psicólogo.
D.3.93. Algumas 2
participantes
concordam com
D.3.92.
D.3.117. Avaliação
é o principal papel 2
do Psicólogo.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 10


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.3.118. D4
concorda com
D.3.117.
D.6.13. Solicitadas
para avaliação de 1
crianças sem NEE.
D.7.18. Avaliação
só poderá ser
1
realizada por
Psicólogos.
D.7.19. Professores
têm noção de 1
D.7.18.
Contacto Contacto Esta categoria D.3.3.Quando o
com vários com o compreende as aluno já foi avaliado
intervenient Psicólogo unidades de registo externamente à
es no externo que aludem à tarefa escola, o Psic. E.
Contacto com 2
contexto como tarefa de estar em contacto contacta o Psic.
escolar do Psicólogo externo com o Psicólogo Externo.
Psicólogo está incluído no externo se o aluno D.3.4. Concorda
Escolar papel do Psicólogo for acompanhado com D.3.3.
Escolar externamente, como
tarefa do Psicólogo D.3.14. O contacto.
Escolar. 1

Necessidade do Esta categoria inclui D.2.20. Importância


suporte escrito de as unidades de do suporte em papel
entidades que registo que de entidades que
1
acompanham o mencionam a acompanham o
aluno externamente necessidade de os aluno externamente
à escola Psicólogos Escolares à escola.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 11


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

terem acesso a
suporte escrito
relativamente aos D.2.21. A presença
alunos de entidades que
acompanhados acompanhem o
externamente à aluno é
escola, se não for imprescindível, 1
possível a entidade apenas em caso de
que os acompanha isto não acontecer é
estar presente no que é aceitável o
processo. suporte escrito.

Nesta categoria D.3.15. Psicólogo


incluem-se as deve realizar o
1
unidades de registo contacto com os
Comunicação com
que se referem ao pais.
os pais está incluído
facto de a
no papel do D.3.16. Psicólogo
comunicação com os
Psicólogo Escolar deve falar da
pais é uma das 1
problemática com os
tarefas do Psicólogo
pais.
Escolar.
Recolha de Inclui-se nesta
informação categoria as
como tarefa unidades de registo
Recolher D.3.10. Recolha de
do que indicam a
informação com os dados com os
Psicólogo recolha de
diferentes diferentes
Escolar informação junto
envolvidos no indivíduos 1
dos diferentes
processo está envolvidos do
elementos
incluído no papel do processo.
envolvidos no
Psicólogo Escolar
processo como
tarefa do Psicólogo
Escolar.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 12


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Inclui-se nesta
D.3.9. Recolher
categoria as
informação sobre os 1
unidades de registo
Recolher alunos.
que indicam a
informação sobre os
recolha de
alunos faz parte do D.3.18. Psicólogo
informação sobre os
papel do Psicólogo deve recolher dados
alunos como tarefa
Escolar sobre o 1
do Psicólogo
desenvolvimento da
Escolar.
criança.
Esta categoria D.7.152. Ser a voz
compreende as mais crítica é muitas
unidades de registo vezes o papel do
Ser a voz crítica é que mencionam o Psicólogo Escolar.
frequentemente papel de voz crítica D.7.153. D5
3
papel do Psicólogo como uma das concorda com
Escolar frequentes tarefas do D.7.52.
Psicólogo Escolar. D.7.154. D2
concorda com
D.7.52.
Colaborar Tratar das Inclui-se nesta D.3.5. Ajudar a
nos questões categoria as realizar a
Auxiliar na 1
procedimen relacionada unidades de registo classificação [pela
classificação pela
tos s com a CIF que indicam o CIF].
CIF está incluído no
relacionado está auxílio na
papel do Psicólogo D.3.14. Preencher os
s com incluído nas classificação pela
Escolar códigos 1
referenciaç tarefas do CIF como tarefa do
corretamente.
ões está Psicólogo Psicólogo Escolar.
incluído nas Escolar Inclui-se nesta D.3.121. Funções do
Realização da
tarefas do categoria as Corpo (CIF) são
classificação das
Psicólogo unidades de registo especificamente do
Funções do Corpo
Escolar que indicam a Psicólogo. 2
está incluído no
realização da D.3.122. D1
papel do Psicólogo
classificação das concorda com
Escolar
Funções do Corpo D.3.121.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 13


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

como tarefa do
Psicólogo Escolar.
Esta categoria D.4.121. Nos casos
compreende as de Ed. Especial
unidades de registo ajudou o professor a
1
Auxílio ao professor que mencionam o preencher a grelha
no preenchimento auxílio ao professor da CIF.
da grelha de no preenchimento
avaliação da CIF da grelha de
avaliação da CIF D.4.122. A grelha
1
como tarefa do de avaliação.
Psicólogo Escolar.
Procedimen Esta categoria
tos compreende as D.3.113. Análise de
relacionado unidades de registo referenciação
1
s com que apontam a adequada. [papel do
referenciaç análise de Psic.]
ões está Análise de referenciações como
incluído nas referenciações está uma das tarefas do D.3.114. Análise de
tarefas do incluído no papel do Psicólogo Escolar referenciação
Psicólogo Psicólogo Escolar desadequada. [papel
Escolar do Psic.]
2
D.3.115. Restantes
participantes
concordam com
D.3.114.
Nesta categoria
incluem-se as
Reorientação das unidades de registo D.3.116.
referenciações que se referem à Reorientação de
desadequadas está reorientação das referenciações 1
incluído no papel do referenciações desadequadas.
Psicólogo Escolar desadequadas como [papel do Psic.]
uma das tarefas do
Psicólogo Escolar.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 14


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Esta categoria inclui D.3.72. Através do


as unidades de conhecimento dos
registo que aludem à alunos percebe as 1
tarefa de avaliação medidas que mais se
Avaliação da da adequação das ajustam.
adequação das medidas tendo em
medidas através do conta para esse
D.3.73. Através do
conhecimento dos efeito, o
conhecimento dos
alunos conhecimento do
alunos percebe as 1
Psicólogo
medidas que não se
relativamente aos
ajustam.
alunos avaliados.

Nesta categoria D.3.22. A


compreendem-se as sinalização pode ser
unidades de registo realizada pelo
que apontam a Psicólogo antes do 1
possibilidade do pedido dos
Psicólogo poder ser Professores de Ed.
o impulsionador do Especial.
processo de
referenciação D.3.23. A
referenciação pode
1
ser iniciada pelo
Psicólogo Psicólogo.
impulsionador da
referenciação D.3.40. Por vezes
são os Psicólogos
que despoletam o
1
processo de
avaliação para Ed.
Especial.
D.7.7. Muitas vezes
é a própria
Psicóloga a acionar 2
a Educação
Especial.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 15


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.7.8. D5 concorda
com D.7.7.

D.7.22. Psicólogo
ativa o processo.
2
D.7.23. D4 concorda
com D.7.22.
Inclui-se nesta
categorias as
D.3.43. O Psicólogo
Psicólogo está unidades de registo
está sempre
sempre envolvido na que aludem que o 1
envolvido na
referenciação Psicólogo está
referenciação.
sempre envolvido na
referenciação.
Trabalho Colaborar Esta categoria
em parceria com os compreende as
como tarefa docentes unidades de registo
do titulares de Auxílio ao professor que referem o
D.4.123. Ajudar a
Psicólogo turma/D.T. na construção do auxílio do professor 1
construir o PEI.
Escolar está PEI na construção do PEI
incluído nas como uma das
tarefas do tarefas do Psicólogo
Psicólogo Escolar.
Escolar Nesta categoria
integram-se as
unidades de registo
D.4.124. Teve de
Psicóloga elaborou referentes ao relato
fazer o relatório
o Relatório Técnico- de uma das 1
Técnico-
Pedagógico Psicólogas referir
Pedagógico.
que elaborou o
Relatório Técnico-
Pedagógico.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 16


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Esta categoria
compreende as
unidades de registo
Auxiliar o D.T. está D.3.12. Ajudar o
que referem o
incluído no papel do D.T. 1
auxílio do D.T.
Psicólogo Escolar
como uma das
tarefas do Psicólogo
Escolar.
Nesta categoria
incluem-se as
unidades de registo
No colégio
que se referem ao
trabalhou em D.4.128. Trabalhou
facto que uma das
colaboração com o em colaboração com
Psicólogas
Professor Titular de o Professor Titular 1
colaborou com o
turma no que se de Turma.
professor titular de
refere à Educação
turma na
Especial
referenciação para
Educação Especial.

Trabalho Esta categoria D.3.90.Trabalho em


em parceria compreende as parceria [além da
como tarefa unidades de registo avaliação] 2
do que referem o D.3.91. D5 concorda
Trabalho em
Psicólogo trabalho em parceria com D.3.90.
parceria está
Escolar como uma das D.3.119. Trabalho
incluído no papel do
tarefas do Psicólogo em parceria. [papel
Psicólogo Escolar
Escolar. do Psic.]
2
D.3.120. D4
concorda com
D.3.119.
Auxiliar os Esta categoria D.3.21. Resposta ao
professores de compreende as solicitado pelos
1
Educação Especial unidades de registo professores de Ed.
está incluído no que mencionam o Especial.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 17


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

papel do Psicólogo auxílio ao Professor


D.3.13. Ajudar o
Escolar de Educação
Professor de 1
Especial como uma
Educação Especial.
das tarefas do
Psicólogo Escolar. D.6.31. Professora
de Educação
Especial solicita 1
ferramentas para
utilizar com o aluno.
Orientação Inclui-se nesta
Vocacional categoria as
está Orientação unidades de registo D.6.12. Solicitados
incluída nas Vocacional está que referem a para Orientação
1
tarefas do incluída no papel do Orientação Escolar e
Psicólogo Psicólogo Escolar Vocacional como Profissional.
Escolar uma das tarefas do
Psicólogo Escolar.
Inclui-se nesta D.3.100. Tarefas
categoria as podem incluir O.V.
unidades de registo com alunos de Ed.
Orientação
que referem a Especial.
Vocacional com
Orientação D.3.101. D4
alunos de Educação
Vocacional com concorda com 3
Especial pode estar
alunos de Educação D.3.100.
incluído no papel do
Especial como uma
Psicólogo Escolar D.3.102. D5
das tarefas do
concorda com
Psicólogo Escolar.
D.3.100.
Inclui-se nesta D.3.103.Em
Encontrar locais
categoria as parceira, encontrar
para inserção dos
unidades de registo locais para estes
alunos de Educação
que referem a tarefa alunos. 2
Especial está
de encontrar locais D.3.104. D2
incluído no papel do
para a inserção de concorda com
Psicólogo Escolar
alunos de Educação D.3.103.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 18


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Especial como uma


das tarefas do D.3.107.Locais para
Psicólogo Escolar. desenvolvimento 1
dos alunos

D.3.105. Encontrar
locais com o CRIS
1
para a inserção
desses alunos.
D.3.106. Encontrar
locais com a
Educação Especial 1
para a inserção
desses alunos.
Inclui-se nesta
categoria as
Análise de novos unidades de registo D.3.112. Análise de
processos está que referem a análise novos processos.
1
incluído no papel do de novos processos [papel do Psic.]
Psicólogo Escolar como uma das
tarefas do Psicólogo
Escolar.
Inclui-se nesta
categoria as
Aparentemente unidades de registo
D.3.76. Avalia que
todas as que aludem à
todas as
participantes perceção que a maior
participantes
concordam que o parte das 1
trabalham de forma
Psicólogo se deve participantes
idêntica pois estão a
envolver na parte consideram que o
acenar quando fala.
pedagógica Psicólogo deve
envolver-se na parte
pedagógica.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 19


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.3.77.
Concordarem com
D5 é bom sinal.
D.3.78. D4 concorda
com D.3.77.
D.3.79. Restantes 4
participantes
concordam com
D.3.77.
D.3.80. D5 concorda
com D.3.77.
Tarefas que Psicólogo Nesta categoria
D.3.81. D1 não
não são não tem de incluem-se as
concorda totalmente
apenas do se envolver unidades de registo 1
Adoção de uma com D.3.77.
Psicólogo tanto na que mencionam que
postura mais
parte o Psicólogo poderá
distante no
pedagógica adotar uma posição
envolvimento na
mais distante
parte pedagógica D.3.82.
relativamente ao
relativamente ao Possivelmente não
envolvimento na
referido pelas se envolve tanto [na 1
parte pedagógica em
colegas parte pedagógica].
comparação com o
referido pelos outros
participantes.
Nesta categoria
incluem-se as
unidades de registo D.5.7. Não avalia
Psicólogo não avalia
que mencionam que parte pedagógica. 1
parte pedagógica
o Psicólogo não
avalia a parte
pedagógica.
Elaboração Psicóloga não Esta categoria inclui
dos pressupõe que as unidades de D.3.83. Não assume
documentos realiza a registo que se que “cifa” o caso 1
segundo a classificação através referem ao facto de a sozinha.
CIF não é da CIF sozinha

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 20


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

uma tarefa Psicóloga não


apenas para assumir que a
a Psicóloga realização da
classificação através
da CIF será realizada
sozinha.
Esta categoria inclui D.3.56. Reavalia-se
as unidades de a interpretação da
1
Realizada a registo que se CIF com o E.E.
reavaliação da referem ao facto de
interpretação da CIF ser realizada a
com o responsável reavaliação da
D.3.57. Reavalia-se
da turma do aluno interpretação da CIF
a interpretação da 1
avaliado com o docente de
CIF com o D.T.
Educação Especial
ou com o D.T.
Esta categoria inclui
as unidades de D.3.52. A presença
Sugerida a presença registo que se do DT, T.T. ou Ed.
do responsável pela referem à sugestão Infância na
1
turma do aluno na da presença do DT, avaliação pela CIF é
avaliação pela CIF T.T. ou Ed. Infância sugerida.
na avaliação pela
CIF.
Nesta categoria
inserem-se as
D.5.18.
Psicólogo realiza a unidades de registo
Interpretação da
interpretação das que mencionam que
avaliação com
avaliações com o Psicólogo utiliza a 1
auxílio da
auxílio da própria sua experiência
experiência.
experiência profissional para a
interpretação da
avaliação.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 21


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Nesta categoria
inserem-se as
Posteriormente à D.9.23. Após
unidades de registo
reunião com reunião com E.E.
que aludem ao facto
Professor de pode ser tratado
de após a realização
Educação Especial diretamente com os
da reunião com a
Psicólogo pode Diretores de Turma.
Educação Especial, a 3
tratar do restante D.9.25.
Psicóloga poderá
processo com o
tratar do restante Participantes
responsável pela
processo com o concordam com
turma do aluno
responsável pela D.9.23.
avaliado.
turma do aluno
avaliado.
Psicólogo Psicólogo Esta categoria
está como refere-se às unidades
envolvido protetor dos de registo que
com as alunos com mencionam o facto D.7.208. Psicólogas
questões da mais Psicólogos tomam de em algumas quase que tomam
Educação dificuldades alunos de Educação situações as alunos de Educação 1
Especial Especial como delas Psicólogas adotarem Especial como
uma postura de delas.
proteção para com os
alunos de Educação
Especial.
Nesta categoria
incluem-se as
unidades
curriculares que se D.10.25. Quase
Solicitações dos referem ao facto de pedido para não
Psicólogos para em algumas retenção dos alunos
1
alunos não serem situações os (nos Conselhos de
retidos Psicólogos Turma].
sugerirem ao
Conselho de Turma
que alguns alunos
não fiquem retidos.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 22


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Incluem-se nesta
categoria as
D.7.158. Psicólogo
unidades de registo
Psicólogo Escolar Escolar está mais
que se referem ao
está atento às atento para questões
facto de o Psicólogo 1
questões de da Educação
Escolar estar atento
Educação Especial Especial.
às questões
relacionadas com a
Educação Especial.
Esta categoria
refere-se às unidades
de registo que se
pronunciam
relativamente ao D.5.69. Não
Psicólogas não
facto que as afirmarão algo que
afirmarão algo que 1
Psicólogas não vão não é verdade.
não é verdade
afirmar algo que não
é verdade
relativamente à
avaliação que
realizaram.
Tipo de Esta categoria D.3.108.
acompanha refere-se às unidades Dependendo da
mento de registo que gravidade poderão 1
depende da aludem ao facto de o ter acompanhamento
situação do tipo de atendimento psicológico direto.
aluno Tipo de a desenvolver D.3.109.
acompanhamento depender da Dependendo da
depende da problemática gravidade poderão 1
gravidade da apresentada. ter acompanhamento
problemática
psicológico indireto.
possuída pelo aluno
D.6.22.
Acompanhamento
quinzenal com 2
alunos com NEE
mais grave.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 23


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.6.23. D4 concorda
com D.6.22.

Esta categoria
refere-se às unidades
Psicóloga atua de registo que D.6.32. Psicólogo
diretamente nos mencionam o facto atua diretamente
casos onde a parte de nos casos onde o com o aluno se a 1
emocional do aluno aluno está parte emocional está
está fragilizada emocionalmente fragilizada.
afetado a Psicóloga
atua diretamente.
Psicóloga Nesta categoria D.6.24.
informa os incluem-se as Acompanhamento é
responsávei unidades de registo marcado com
Nos casos mais
s pelos que mencionam que Professor de 1
graves o
alunos nos casos mais Educação Especial
acompanhamento
relativamen graves a Psicóloga [nos casos mais
com a Psicóloga é
te aos marca o atendimento graves].
marcado com o
momentos do aluno com o D.6.25.
Professor de
de professor. Acompanhamento é
Educação Especial
atendiment marcado com 1
o Professora [nos
casos mais graves].
Nesta categoria
inserem-se as
D.6.26. Pais são
unidades de registo
Pais são informados informados dos
que aludem ao facto
através da caderneta dados do
de os Psicólogos
dos atendimentos atendimento por 2
informarem os pais
dos alunos com a caderneta.
sobre os dados do
Psicóloga D.6.27. D4 concorda
atendimento dos
com D.6.26.
alunos por
caderneta.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 24


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Avaliação Incluem-se nesta


D.3.110.Outros
pela categoria as
casos não são
Psicóloga Alguns casos não unidades de registo
apresentados ao
poderá são apresentados ao que aludem ao facto 2
Psicólogo. D.3.111.
ocorrer Psicólogo de alguns casos não
D4 concorda com
posteriorme serem apresentados
D.3.110.
nte a ao Psicólogo.
alguma Perceção de Nesta categoria D.5.15. Professores
suspeita dos défice inserem-se as referem défice nos
docentes cognitivo unidades de registo 1
alunos [antes de
em alguns que se referem ao avaliação].
alunos Avaliação de alunos facto de em algumas
anteriorme após suspeita do situações o
nte à professor Psicólogo realizar D.5.17. Avaliação
avaliação uma avaliação após suspeita do 1
especializad posteriormente ao professor.
a pela uma suspeita sobre a
Psicóloga mesma do professor.
Inserem-se nesta
categoria as
unidades de registo
Em alguns alunos
que se referem ao D.5.16. Défice
défice parece ser
facto de o défice em parece ser percetível 1
percetível sem
alguns alunos “a olho nu”.
avaliação
parecer ser
percetível sem
avaliação
Psicólogo Esta categoria inclui D.5.19.
partilha as unidades de Interpretação é
Psicólogo partilha a 1
interpretaç registo que partilhada com
interpretação do
ão do mencionam a Titular de Turma.
avaliado com o
avaliado questão da Psicólogo
responsável pela D.5.20.
com os partilhar a
turma do aluno Interpretação é
professores interpretação sobre o 1
avaliado partilhada com
envolvidos que recolheu na
no processo avaliação cognitiva Diretor de Turma.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 25


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

de com o responsável
referenciaç pela turma do aluno
ão avaliado.

Esta categoria inclui D.5.21.


as unidades de Interpretação é
registo que 1
partilhada com prof.
Psicólogo partilha a mencionam a Educação Especial.
interpretação do questão da Psicólogo
avaliado com o partilhar a D.5.40. Psicóloga
professor de informação que transmite a
Educação Especial recolheu na informação que 1
avaliação cognitiva recolheu na
com o professor de avaliação cognitiva.
Educação Especial.
GMOE Nesta categoria
apresenta incluem-se as
D.3.28. O GMOE
uma equipa unidades de registo
GMOE apenas tem tem apenas uma
reduzida que se referem à 1
uma Psicóloga Psicóloga.
existência de apenas
uma Psicóloga no
GMOE.
Nesta categoria
incluem-se as
D.3.29. O GMOE
unidades de registo
GMOE apenas tem tem apenas uma
que se referem à
uma Técnica de Técnica de Serviço 1
existência de apenas
Serviço Social Social.
uma Técnica de
Serviço Social no
GMOE.
Nesta categoria
incluem-se as
D.3.30. Houve uma
Equipa GMOE foi unidades de registo
redução da equipa. 1
reduzida que se referem à
existência de uma
redução da equipa do

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 26


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

GMOE
relativamente ao ano
anterior.
Esta categoria D.4.22. Articulação
integra as unidades muito próxima com
de registo que 1
Articulação muito os professores desde
aludem à o 1.º ao 3.º Ciclo.
próxima com os
proximidade na
professores entre o D.4.21. Articulação
articulação entre a
1.º e o 3.º Ciclo desde o 1.º Ciclo até
Psicóloga e os 1
professores entre o ao 3.º é muito muito
1.º e o 3.º Ciclo. próxima.
Formação Perceção Esta categoria D.7.172.
dos que a refere-se às unidades Atualmente
Professores atualmente de registo que professores têm de 1
de a formação mencionam o facto ter preparação
Educação dos que devido às suficiente.
Especial professores especializações em D.7.173.
continua a Educação Especial, Supostamente
ser supostamente, os atualmente
insuficiente professores são professores são
Atualmente os altamente altamente
professores especializados, especializados.
supostamente têm apresentam D.7.174. D2
preparação 5
preparação concorda com
suficiente suficiente. D.7.173.
D.7.175. D4
concorda com
D.7.173. D.7.177.
D5 concorda com
D.7.173.
D.7.176. D4 coloca
em dúvida essa 2
preparação.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 27


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.7.178. D5
concorda com
D.7.176.
Preparação Nesta categoria D.7.170. Maioria
insuficiente encontram-se as dos professores não
dos unidades de registo tem formação
1
professores referentes à opinião suficiente para lidar
de que a maioria dos com determinados
Formação professores casos de NEE.
insuficiente da apresenta
maioria dos dificuldades na
professores para compreensão de D.7.171. Maioria
determinados casos muitas situações ao dos professores tem
de NEE nível da Educação dificuldades em
1
Especial, ou seja, entender muita
não têm formação coisa.
suficiente para
determinados casos
de NEE.
Esta categoria
compreende as
unidades de registo
D.7.179. Na prática
que se referem ao
preparação não
facto que a
Preparação dos ocorre totalmente.
preparação dos
professores não D.7.180. D5 2
professores de
ocorre totalmente concorda com
Educação Especial,
D.7.179
na prática, não
ocorre totalmente.

Utilização Nesta categoria


D.9.11. Discussão
das Discussão nas incluem-se as
de casos nas
reuniões reuniões sobre os unidades de registo 1
reuniões mensais.
para a casos que indicam que nas
discussão reuniões com a

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 28


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

sobre o Psicóloga e o
necessário Professor de
para os Educação Especial
casos são discutidos os
casos que
acompanham.
Nesta categoria
incluem-se as
unidades de registo
que indicam que nas
reuniões com a
D.9.12. O que fazer
Discussão nas Psicóloga e o
para beneficiar o
reuniões sobre o que Professor de
aluno é discutido 1
fazer para benefício Educação Especial
nas reuniões.
do aluno um dos assuntos
discutidos é o que é
necessário fazer para
o aluno beneficiar o
aluno que
acompanham.
Nesta categoria
incluem-se as
unidades de registo
que indicam que nas
reuniões com a
D.9.13. Tipo de
Discussão nas Psicóloga e o
apoio é discussão
reuniões sobre o tipo Professor de 1
nas reuniões.
de apoio necessário Educação Especial
um dos assuntos
discutidos é o tipo de
apoio necessário
para o aluno em
questão.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 29


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Facilidade Rentabiliza Esta categoria inclui D.5.9.Psicólogo e


no trabalho ção do as unidades de Professores de
entre o tempo registo que referem Educação Especial 1
Psicólogos e
Psicólogo e devido à ao facto da falam “a mesma
Professores de
a Educação semelhança linguagem dos língua”
Educação Especial
Especial na Psicólogos e da D.5.10. Professor de
utilizam a mesma
linguagem Educação Especial Educação Especial
linguagem
da ser a mesma. já está familiarizado 1
Psicóloga e com que é dito pelo
da Psicólogo.
Educação Esta categoria inclui D.4.78. Interpretam
Especial as unidades de as duas da mesma
registo que referem a 1
forma.
semelhança da
linguagem e
consequentemente D.4.93. Por vezes os
Linguagem da professores que
Psicóloga e da da interpretação, dos
Psicólogos e da chegam têm uma 1
Educação Especial é leitura semelhante
semelhante Educação Especial.
ao da Psicóloga.
D.6.86. Equipa
utiliza a mesma
linguagem. 2
D.6.87.D1 concorda
com D.6.86.

Esta categoria inclui


as unidades de D.6.50. Necessidade
registo que apontam de consenso na
Linguagem da
que o consenso entre linguagem para
Psicóloga e da
o Psicólogo e a rentabilização do 2
Educação Especial
Educação Especial tempo.
rentabiliza o tempo
no que se refere à D.6.51.D5 concorda
linguagem ajuda na com D.6.50.
rentabilização do
tempo.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 30


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Esta categoria inclui


as unidades de
registo que
Apresentação de D.5.8. Apresentação
mencionam que a
resultados mais fácil de resultados mais
Psicóloga refere que
com os Professores fácil com 1
a apresentação de
de Educação Professores de
resultados à mais
Especial Educação Especial.
fácil com os
Professores de
Educação Especial.
Esta categoria inclui
as unidades de
D.4.95. Têm sempre
registo que
dois professores que
Trabalho da mencionam que a
vão de encontro à
Psicóloga e de dois Psicóloga refere que
forma como
professores de normalmente tem 2
trabalham [a
Educação Especial dois Professores de
psicóloga].
são semelhantes Educação Especial
D.4.96. D2 concorda
na equipa que
com D.4.95.
trabalham de forma
semelhante à sua.
Tipo de Experiência Esta categoria D.3.27. A
experiência de boa refere-se às unidades articulação entre o
relativamen articulação de registo que gabinete e a Ed. 1
te à entre mencionam a Especial é muito
articulação Psicólogo classificação da direta.
Articulação muito
entre os dois Escolar e articulação entre o D.3.33.
próxima entre o
serviços equipa de gabinete de Coordenação do
gabinete de
Educação Psicologia/Psicóloga GMOE pelo
Psicologia e a
Especial e a Educação coordenador de
Educação Especial
Especial como muito Educação Especial 1
próxima. mostra a articulação
direta entre o
gabinete e a Ed.
Especial.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 31


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.3.34. O GMOE e
a Ed. Especial têm
1
uma relação de
grande proximidade.
D.3.38. A relação
entre o gabinete e a
1
Educação Especial é
muito imediata.
D.3.39. Há uma
partilha entre o
1
gabinete e a
Educação Especial.

D.4.2. Articulação
1
estreita.

D.4.3. Articulação
1
muito próxima.

D.4.10. Às vezes
acha que faz parte
1
da equipa de Ed.
Especial.
D.4.15. Trabalham
mesmo em 1
articulação.

D.4.74. Estão
totalmente em 1
equipa.
D.4.8. O processo é
sempre de parceria
1
no agrupamento de
D4.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 32


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.4.9. Concorda
com D4
[relativamente à
colaboração entre o 1
Psicólogo e a equipa
de Educação
Especial].
D.6.59. Gabinete “já
não funciona sem a 1
Educação Especial”.
D.6.60. Educação
Especial já não
1
funciona sem o
gabinete.

D.6.81. Articulação
1
funciona muito bem.

D.6.85. Todos a
1
trabalhar em equipa.

D.4.76. O trabalho é
muito realizado em 1
conjunto.

D.6.2. Trabalham as
duas em parceria. 1

As unidades de D.3.31. O GMOE


Coordenação do registo que se tem um
GMOE pelo inserem nesta coordenador, que é
1
coordenador de categoria referem-se professor de Ed.
Educação Especial ao facto de no Especial.
agrupamento de D5

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 33


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

o coordenador do
Gabinete de
D.3.32. Foi sempre
Mediação e
um professor de Ed.
Orientação Escolar é
Especial a coordenar 1
o mesmo professor
o GMOE.
coordenador do
grupo de Educação
Especial.
Nesta categoria D.6.82. Continuação
inserem-se as das avaliações em
unidades de registo período não letivo 1
que mencionam que [após final do 3.º
Após período letivo posteriormente ao período].
as avaliações da final das aulas, a D.6.83. Alunos
Psicóloga Psicóloga continua a continua a ir à
realização das 1
continuaram a escola no período
ocorrer na escola avaliações ou outras não letivo.
tarefas relacionadas D.6.84. Pais
com Educação continua a ir à
Especial. 1
escola no período
não letivo.
Esta categoria
refere-se às unidades
de registo que
mencionam a D.4.23. Articulação
Articulação muito
classificação da muito próxima com
próxima entre todos
articulação entre todos os envolvidos 1
os envolvidos no
todos os envolvidos no processo.
processo
no processo de
Educação Especial
como muito
próxima.
A categoria refere-se
D.4.77. Não há
Não tem conflitos às unidades de
esses problemas. 1
entre a equipa registo que
mencionam a

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 34


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

afirmação de uma
das participantes que
refere que no seu
agrupamento não há
conflitos entre a
equipa.

Nesta categoria
incluem-se as
D.4.11. Gosta da
unidades de registo
ideia de fazer parte
Aprecia a ideia de o que mencionam que
da equipa de Ed.
Psicólogo fazer as Psicólogas 2
Especial.
parte da equipa referem apreciar a
D.4.12. D4 concorda
ideia de que fazem
com D.4.11.
parte da equipa de
Educação Especial.
Incluem-se na D.9.1. Boa
categoria as articulação. 1
unidades de registo
que aludem às D.9.31.
experiências de Experiências 1
Experiência de boa articulação excelentes.
articulação classificadas como D.4.29. Trabalhava
relativamente à boas. em sintonia máxima
1
articulação entre o com a equipa do ano
Psicólogo Escolar e anterior.
a Equipa de D.6.91. Equipa
Educação Especial anterior “fluía 1
naturalmente”.
D.6.5. Não pode
lamentar-se
1
relativamente à
parceria.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 35


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.9.14. Articulação
1
mensal é positiva.
Nesta categoria
incluem-se as
D.4.7. Os
unidades de registo
Professores de Ed.
Professores de que mencionam que
Especial são
Educação Especial as participantes 1
colaborativos.
são colaborativos consideram os
Professores de
Educação Especial
são colaborativos.
Incluem-se na
categoria as
unidades de registo D.9.32.
Experiências que aludem às Experiências
1
medíocres experiências de medíocres.
relativamente à articulação
articulação entre o classificadas como
Psicólogo Escolar e medíocres.
a Equipa de
Educação Especial D.4.51. Existem
conflitos. 1

Nesta categoria
compreendem-se as
unidades de registo
D.4.26. Experiência
Experiência de que se referem ao
muito diferente das
articulação diferente facto da participante
relatadas
das relatadas D1 possuir uma 1
[relativamente à
(relativamente à experiência distinta
articulação].
proximidade) das relatas pelas
restantes
participantes, no que
se refere à

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 36


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

experiência de
articulação.
Esta categoria D.4.28. Diferença
compreende as negativa
unidades de registo relativamente à 1
Experiência de que se classificam a equipa do ano letivo
articulação diferente experiência como anterior.
do ano anterior oposta à do ano D.4.45. Equipa atual
anterior, pela é a antítese da 1
negativa. anterior.
Nesta categoria
compreendem-se as
Várias experiências unidades de registo
relativamente à que se referem ao
D.9.30. Várias
articulação entre o facto da participante
experiências. 1
Psicólogo Escolar e D1 já ter vários tipos
a Equipa de de experiências com
Educação Especial a articulação com a
Educação Especial.

Necessidade Incluem-se nesta


D.6.61. Não
de categoria as
funcionar em equipa
obrigatoria unidades de registo 1
não faz sentido.
mente os Necessidade de que aludem à
dois obrigatoriamente a opinião das
serviços Psicóloga e Psicólogas de que é
D.6.62. Necessidade
trabalhare Educação Especial necessário que o
de obrigatoriamente
m em funcionarem em trabalho seja
funcionar em
articulação equipa desenvolvido em 2
equipa.
equipa, não faria
D.6.63. D4 concorda
sentido que não
com D.6.61.
fosse.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 37


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Incluem-se nesta D.3.60. Articulação


categoria as para não haver
unidades de registo desajustes. 2
que aludem à D.3.61. D4 concorda
Impossibilidade de
opinião das com D.3.60.
trabalhar sem ser em
Psicólogas de não
articulação D.6.77.
ser possível
Impossibilidade de
trabalhar no 1
trabalhar sem ser em
contexto escolar sem
articulação.
ser em articulação.
Fatores que Esta categoria inclui
influenciam as unidades de
a Tipo de equipa é registo que se D.4.62. É uma
articulação uma questão de referem ao facto que questão de sorte. 1
entre os dois sorte o tipo de equipa está
serviços relacionada com
sorte.
Tipo de Nesta categoria
articulação encontram-se as
D.6.94. Tipo de
dependente Tipo de articulação unidades de registo
articulação
dos desenvolvido está que mencionam que
relacionado com os 1
profissionai relacionado com os a articulação está
docentes.
s que docentes dependente do tipo
constituem de docentes que
a equipa constituem a equipa.
Nesta categoria
encontram-se as D.4.5. Depende dos
unidades de registo colegas de Educação 1
Articulação depende Especial.
dos profissionais que mencionam que
que constituem a a articulação está
dependente do tipo D.4.27. Articulação
equipa depende muito dos
de profissionais que 1
constituem a equipa. profissionais que
constituem a equipa.
Tipo de articulação Esta categoria inclui D.6.99. Tipo de
1
desenvolvida as unidades de articulação

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 38


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

relacionado com a registo que aludem relacionado com a


perceção relativa à ao facto de o tipo de visão da Educação
Educação Especial articulação poder ser Especial de cada
influenciado pela um.
perspetiva dos
elementos
relativamente à
Educação Especial.
Esta categoria inclui D.6.95. Tipo de
as unidades de articulação
registo que aludem relacionado com o
ao facto de o tipo de espírito de trabalho.
articulação poder ser D.6.96. D.6.95.
influenciado pelo D.6.97. D2 concorda
Tipo de articulação
espirito de trabalho com D.6.95.
desenvolvido está
de cada elemento. D.6.98. D1 concorda 6
relacionado com o
com D.6.95.
espírito de trabalho
D.6.100. D4
concorda com
D.6.98.
D.6.101. D5
concorda com
D.6.98.
Esta categoria inclui
D.6.92. Tipo de
as unidades de
Motivo de trabalho articulação
registo que aludem
na Educação relacionado com o
ao facto de o tipo de
Especial relacionado motivo de trabalhar
articulação poder ser 2
com o tipo de na Educação
influenciado pelo
articulação Especial.
motivo de trabalho
desenvolvido D.6.93. D4 concorda
em Educação
com D.6.92.
Especial.
Obstáculos Nesta categoria D.4.99. Há sempre
Equipa não se
no trabalho encontram-se as desvantagens da
manter é uma 1
entre o unidades de registo equipa não se
desvantagem
Psicólogo e que se referem ao manter.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 39


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

a Educação facto da alteração


Especial anual da equipa de
Educação Especial é
uma desvantagem.
Esta categoria inclui
as unidades de
Surgimento de D.6.52. Surgimento
registo que aludem
obstáculos no constante de
ao surgimento
trabalho entre o obstáculos. 2
constante de
Psicólogo e a D.6.53. D4 concorda
obstáculos no
Educação Especial com D.6.52.
trabalho dos dois
serviços.
Trabalho Fatores que Nesta categoria D.6.48.
em equipa podem encontram-se as Independentemente
poderá ser originar unidades de registo da existência do
Possibilidade da
dificultado conflitos que mencionam as rácio ideal,
diferença de
entre a diferenças da linguagem diferente
linguagem ser
equipa linguagem dos poderia ser motivo
motivo de conflito 2
elementos da equipa de conflito com
entre equipa de
como causadora de equipa de Educação
Educação Especial e
problemas na Especial.
Psicologia
articulação entre as D.6.49. D4 concorda
duas equipas. com D.6.48.

Nesta categoria D.4.59. A equipa


Abordagens
encontram-se as não ter a mesma
distintas podem ser
unidades de registo abordagem é um
um problema no 2
que mencionam as problema.
funcionamento da
abordagens D.4.60. D1 concorda
articulação entre
diferentes dos com D.4.59.
Psicólogos e
elementos da equipa
Professores de D.4.61. Inicialmente
como causadora de 1
Educação Especial teve esse problema.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 40


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

problemas na D.4.94. Por vezes os


articulação entre as professores que
duas equipas. chegam não têm
1
uma leitura
semelhante à da
Psicóloga.
D.4.97. É
complicado ajustar
[à forma de 1
trabalhar].

D.4.98. É
1
complicado gerir.

Nesta categoria D.4.46.


encontram-se as Coordenador muito 1
unidades de registo rígido.
que mencionam D.4.47.
várias características Coordenador muito 1
do coordenador da preso à lei.
Coordenador como equipa de Educação D.4.48.
motivo de Especial como Coordenador muito 1
problemas na causador de preso aos horários.
articulação entre as problemas na D.4.49.
duas equipas articulação entre as Coordenador muito 1
duas equipas. preso ao clássico.
D.4.50.
Coordenador muito
resistente a todas as 1
ideias de
flexibilização.
Esta categoria D.4.43. Uma
Nível de maturidade
compreende as minoria tem
baixo ao nível 1
unidades de registo maturidade ao nível
profissional
que se referem à profissional.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 41


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

existência de apenas
uma minoria dos
elementos do grupo
ter maturidade
profissional.
Esta categoria
compreende as
unidades de registo D.4.42. Uma
Nível de maturidade que se referem à minoria tem
baixo no trabalho existência de apenas maturidade no 1
em equipa uma minoria dos trabalho em equipa.
elementos do grupo
ter maturidade no
trabalho em equipa.
Esta categoria
compreende as
unidades de registo
D.4.44. Uma
Nível de equilíbrio que se referem à
minoria tem um
baixo no trabalho existência de apenas 1
nível de equilíbrio.
em equipa uma minoria dos
elementos do grupo
ter um nível de
equilíbrio.
Nesta categoria
integram-se as
Possibilidade de os unidades de registo
D.4.92. Por vezes os
professores de que mencionam a
professores que
Educação Especial possibilidade dos
chegam têm um
que chegam professores de
espírito de trabalho
anualmente à escola Educação Especial 1
semelhante ao da
não terem o espírito colocados no
Psicóloga.
de trabalho agrupamento terem
semelhante ao da um espírito de
Psicóloga trabalho semelhante
ao da Psicóloga.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 42


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Esta categoria
refere-se às unidades
de registo que se D.7.72.
referem a uma Posteriormente
situação ocorrida no houve problemas
1
agrupamento de uma para abrir uma
Trabalho de parceria
das participantes, turma.
entre Psicóloga e
Equipa de Educação onde o trabalho de
Especial colocado parceria foi colocado
em causa devido à em causa devido à
D.7.73. Trabalho de
necessidade de abrir necessidade de abrir
parceria colocado
uma turma uma turma.
em causa pela
necessidade de
2
constituir uma
turma.
D.7.74. D4 concorda
com D.7.73.
Esta categoria
refere-se às unidades
de registo que
D.10.113. Depois há
aludem à existência
Conflito de uma “guerra” de
de conflito de
interesses entre os interesses [entre Psi. 1
interesses entre os
dois serviços e Ed. Esp.]
serviços de
Educação Especial e
de Psicologia.

Trabalho Esta categoria inclui


em equipa as unidades de D.6.68. Trabalho
pode ser registo que apontam (em equipa) poderá
dificultado Trabalho em equipa a possibilidade de o ser dificultado.
2
pode ser dificultado trabalho em grupo D.6.69. D5 concorda
ser dificultado. com D.6.68.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 43


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Consequênc Consequênc Nesta categoria


ias dos ias dos enquadram-se as
conflitos conflitos unidades de registo
entre a entre as Com os conflitos que salientam a D.4.52. Com os
Psicologia e duas entre as equipas perda da qualidade conflitos perde-se a 1
a Educação equipas perde-se qualidade dos serviços como qualidade.
Especial resultado de
conflitos entre
serviços.
Categoria que
compreende as
unidades de registo D.4.53. A Psicóloga
Com conflitos a que referem que refugia-se na
Psicóloga realiza como resultado dos execução das tarefas
apenas as tarefas conflitos, a atribuídas 1
estritamente do Psicóloga poderá estritamente ao
Psicólogo executar apenas as Psicólogo.
tarefas que considera
serem estritamente
do Psicólogo.
Esta categoria inclui
as unidades de
Com os conflitos registo que se D.4.54. Perde-se a
entre as equipas referem à perda dos “riqueza do trabalho
perde-se os benefícios de se em conjunto”. 2
benefícios do trabalhar em equipa D.4.55. D5 concorda
trabalho em parceria como resultado dos com D.4.54.
conflitos entre
serviços.
Possibilidad Nesta categoria,
Necessidade de estar D.7.75. Inspeção na
e de encontram-se as
atento às possíveis Educação Especial
incongruên unidades de registo
incongruências entre questionou qual o
cias entre a que se referem à 2
sugestões da grupo que estava
Educação existência de
Educação Especial e errado [Orientação
Especial, a incongruências entre
da Psicóloga Vocacional ou PEI].
Psicologia e sugestões da

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 44


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

a Psicóloga e decisões D.7.76. D2 concorda


organização da Educação com D.7.75.
da escola Especial, e à
necessidade de estar
atento às mesmas.

D.7.77. Necessidade
de começar a ter
atenção com
incongruências.
3
D.7.78. D4 concorda
com D.7.77.
D.7.79. D5 concorda
com D.7.77.
D.7.80. Ter atenção
à Educação 1
Especial.
Incluem-se nesta D.7.81. Ter atenção
categoria as à Educação Especial
1
unidades de registo e à organização da
Necessidade de ter que mencionam a escola.
atenção necessidade de se
estar atento à D.7.82. Atenção não
relativamente à
Educação Especial e é apenas com a 1
Educação Especial e Educação Especial.
à organização da à organização da
escola escola, de forma a D.7.83. Atenção à
não ocorrerem organização.
incongruência. 2
D.7.84. D4 concorda
com D.7.83.
Conflitos Nesta categoria
entre os dois encontram-se as
Complicação dos D.3.62. Desajustes
serviços unidades de registo
desajustes (entre as são complicados. 1
poderão que aludem aos
equipas)
originar resultados
desajustes complicados que

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 45


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

poderão surgir dos


desajustes entre os
dois serviços.

Trabalho Necessidade Esta categoria


em equipa de compreende as
uniformizaç Necessidade um unidades de registo
ão dos modelo para a que indiciam a
procedimen rentabilização da necessidade de ser D.10.133. Modelo
tos em articulação entre os desenvolvido um que funcione de 1
equipa dos dois serviços que modelo de forma clara.
dois funcione de forma articulação dos dois
serviços clara serviços que
funcione de forma
clara.
Incluem-se nesta D.6.54.
categoria as Uniformização dos
unidades de registo procedimentos pelos
que se referem como dois serviços 1
a uniformização dos rentabilizaria o
procedimentos em trabalho do
Benefício da equipa pelos dois Psicólogo escolar.
uniformização dos serviços beneficiaria D.6.55.
procedimentos em a rentabilização do Uniformização dos
1
equipa trabalho. procedimentos em
equipa.
D.6.56. Benefícios
na união em equipa.
2
D.6.57. D4 concorda
com D.6.56.
Fatores Boa Necessidade de boa Nesta categoria D.8.31. Boa
fundamenta formação formação encontram-se as formação.
is para o profissional unidades de registo 2
profissional para o D.8.32. D2 concorda
funcioname como funcionamento da que mencionam que com D.8.31.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 46


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

nto da fundamenta equipa que trata dos para o D.8.33.


equipa que l para o assuntos da funcionamento da Participantes 1
trata dos funcioname Educação Especial equipa que trata dos sorriem.
assuntos de nto da assuntos de D.8.34. Necessidade
Educação equipa que Educação Especial é de uma boa
Especial trata dos essencial uma boa formação
1
assuntos de formação profissional para o
Educação profissional dos funcionamento da
Especial elementos que a equipa.
constituem. D.8.37.
Conhecimentos
1
académicos “dão
muita coisa”
Boa Neta categoria D.8.35. Necessidade
formação encontram-se as de uma boa
pessoal unidades de registo formação pessoal
1
como que mencionam que para o
fundamenta para o funcionamento da
l para o Necessidade de boa funcionamento da equipa.
funcioname formação pessoal equipa que trata dos
nto da assuntos de D.8.36. Importância
para o
equipa que Educação Especial é da formação
funcionamento da 1
trata dos essencial uma boa humana.
equipa que trata dos
assuntos de assuntos da formação pessoal
Educação Educação Especial dos elementos que a
Especial constituem. D.8.38.
Conhecimentos
académicos poderão
2
ser insuficientes.
D.8.39. D1 concorda
com D.8.38.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 47


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.8.53. Depende
sempre da pessoa.
2
D.8.54. D4 concorda
com D.8.53.

D.4.64. Depende
muito das pessoas.
D.4.65. D5 concorda
com D.4.64.
D.4.66. D4 concorda
5
com D.4.64.
D.4.67. D1 concorda
com D.4.64.
D.4.68. D5 concorda
com D.4.64.

D.4.70. Depende
1
muito das pessoas.

Interpretaç Esta categoria D.8.1. Leitura


ão compreende as essencial para o
semelhante unidades de registo funcionamento da
essencial que aludem que para equipa que trata dos 1
para o Interpretação o funcionamento da assuntos da
funcioname semelhante essencial equipa que trata dos Educação Especial.
nto da para o assuntos de
equipa que funcionamento da Educação Especial é
equipa que trata dos D.8.2. Leitura igual
trata dos essencial os dos documentos
assuntos da assuntos da elementos
Educação Especial. essencial para o
Educação partilharem de uma funcionamento da 1
Especial. interpretação equipa que trata dos
semelhante assuntos da
relativamente a Educação Especial.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 48


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

assuntos como a D.8.3. Interpretação


legislação e outros igual essencial para
documentos. o funcionamento da
equipa que trata dos
assuntos da
3
Educação Especial.
D.8.4. D2 concorda
com D.8.3.
D.8.5. D4 concorda
com D.8.3.

D.8.6. Base do
funcionamento da
equipa encontra-se 1
na interpretação
semelhante.

D.8.7. Coerência
dependente da
interpretação
2
semelhante.
D.8.8. D5 concorda
com D.8.7.
Necessidade Esta categoria D.8.28. Boa
de boa Necessidade de boa compreende as articulação entre a
1
articulação articulação entre a unidades de registo equipa de Educação
entre a equipa de Educação que aludem que para Especial.
equipa de Especial para o o funcionamento da
Educação funcionamento da equipa que trata dos D.8.29. Boa
Especial equipa que trata dos assuntos de articulação.
2
para o assuntos da Educação Especial é D.8.30. D5 concorda
funcioname Educação Especial essencial uma boa com D.8.29.
nto da articulação.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 49


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

equipa que Nesta categoria D.6.70. Necessidade


trata dos incluem-se as de (trabalho em
assuntos da unidades de registo equipa) “fluir
Educação que se referem à 2
naturalmente”.
Especial necessidade do D.6.71. D5 concorda
Necessidade do trabalho em equipa com D.6.70.
trabalho em equipa fluir naturalmente.
“fluir naturalmente” D.6.72. Necessidade
de todos os
profissionais
2
“fluírem”.
D.6.73. D5 concorda
com D.6.72.
Esta categoria
compreende as
unidades de registo
que aludem que a
Disponibilidade para
capacidade para
trabalhar em equipa D.8.56. Positivo se a
trabalhar em equipa
é uma característica pessoa procura
é uma característica 1
positiva para a trabalhar em equipa.
positiva para a
equipa de Educação
equipa que trata dos
Especial.
assuntos de
Educação Especial.

Esta categoria D.8.9. Boa


compreende as coordenação
Necessidade de uma
unidades de registo necessária para o
boa coordenação
que aludem que para funcionamento da
para o
o funcionamento da equipa que trata dos
funcionamento da 3
equipa que trata dos assuntos de
equipa que trata dos
assuntos de Educação Especial.
assuntos da
Educação Especial é D.8.10. D5 concorda
Educação Especial
essencial uma boa com D.8.9.
coordenação. D.8.12. D.8.9.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 50


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.8.11.
Coordenação
necessária para o
funcionamento da 1
equipa que trata dos
assuntos de
Educação Especial.
Necessidade Esta categoria
de adotar compreende as D.8.15. Não se
uma unidades de registo limitar à lei.
2
perspetiva Capacidade de não que aludem que para D.8.16. D2 concorda
abrangente se limitar à lei é uma o funcionamento da com D.8.15.
é necessidade para o equipa que trata dos
fundamenta funcionamento da assuntos de
l para o equipa que trata dos Educação Especial é D.8.20. Ser flexível
funcioname assuntos da essencial os seus com a legislatura se
nto da Educação Especial elementos serem existirem dúvidas. 2
equipa que capazes de não se D.8.21. D2 concorda
trata dos limitarem à lei. com D.8.20.
assuntos de
Educação Esta categoria
Especial compreende as
Capacidade de unidades de registo
adotar uma que aludem que para
perspetiva mais o funcionamento da D.8.22. Capacidade
abrangente é uma equipa que trata dos de adotar perspetiva
necessidade para o assuntos de mais abrangente. 2
funcionamento da Educação Especial é D.8.23. D1 concorda
equipa que trata dos essencial os seus com D.8.22.
assuntos da elementos serem
Educação Especial capazes de adotar
uma perspetiva mais
abrangente.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 51


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Esta categoria D.8.13. Necessidade


compreende as de flexibilidade para
unidades de registo o funcionamento da
1
que aludem que para equipa que trata dos
o funcionamento da assuntos de
equipa que trata dos Educação Especial.
assuntos de
D.8.17. Ser flexível
Educação Especial é
se for benéfico para 1
Necessidade de essencial os seus
o aluno.
flexibilidade para o elementos serem
funcionamento da flexíveis.
D.8.18. Facilitar
equipa que trata dos
prazos se for 1
assuntos da
benéfico para aluno.
Educação Especial
D.4.30.
Trabalhavam com
1
grande flexibilidade
na análise dos casos.
D.4.31. É sempre
preciso flexibilidade 1
na análise de casos.
Disponibili Esta categoria
dade para o refere-se às unidades
conhecimen de registo que
to é uma Disponibilidade para apontam que para o
D.8.55. Positivo se a
característi o conhecimento é funcionamento da
pessoa estiver
ca positiva uma característica equipa que trata dos
disponível para o 1
para a positiva para a assuntos de
conhecimento.
equipa de equipa de Educação Educação Especial é
Educação Especial essencial os seus
Especial elementos estarem
disponíveis para o
conhecimento.
Necessidade Necessidade de Esta categoria D.8.14. Necessidade
1
de disponibilidade para refere-se às unidades de disponibilidade

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 52


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

disponibilid o funcionamento da de registo que para o


ade para o equipa que trata dos apontam que para o funcionamento da
funcioname assuntos da funcionamento da equipa que trata dos
nto da Educação Especial. equipa que trata dos assuntos de
equipa que assuntos de Educação Especial.
trata dos Educação Especial é
assuntos da essencial os seus
Educação elementos estarem
Especial. disponíveis.
Capacidade Incluem-se nesta
de se categoria as
questionare unidades de registo
m é uma que aludem à
necessidade necessidade de os
Capacidade de se
para o elementos que
questionarem é uma
funcioname integram a equipa
necessidade para o
nto da que trata dos D.8.19. Capacidade
funcionamento da 1
equipa que assuntos da de se questionarem.
equipa que trata dos
trata dos Educação Especial
assuntos da
assuntos da possuírem a
Educação Especial
Educação capacidade de se
Especial questionarem, como
essencial para o
funcionamento da
equipa.
Trabalho Esta categoria
em equipa refere-se às unidades D.6.67. Trabalho
pode ser Trabalho em equipa de registo que (em equipa) poderá
1
facilitado pode ser facilitado apontam que o ser facilitado.
pelo bom trabalho em equipa
entendimen pode ser facilitado.
to entre os Nesta categoria
Bom entendimento D.4.80. O trabalho é
elementos incluem-se as
entre Psicóloga e facilitado [por se
unidades de registo 1
Professora de entenderem bem]
que se referem ao
Educação Especial
facto que o trabalho

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 53


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

facilita o trabalho em articulação


em articulação poderá ser facilitado
se existir um bom
entendimento entre a
Psicóloga e a
Professora de
Educação Especial.
Consequênc Esta categoria inclui
ias da falta as unidades de
D.8.57. Ausências
de registo que referem
Falta de dos critérios já
disponibilid que a falta de
disponibilidade para referidos poderão
ade para o disponibilidade para
o conhecimento e resultar na ausência
conhecimen o conhecimento e
para trabalhar em de conhecimentos
to e para trabalhar em 3
equipa poderá científicos.
trabalho em equipa dos
resultar na ausência D.8.59. D2 concorda
equipa elementos da equipa
de conhecimentos com D.8.57.
podem ter como
científicos D.8.61. D4 concorda
consequência a falta
com D.8.57.
de conhecimentos
científicos.
Esta categoria inclui
as unidades de
D.8.58. Ausências
registo que referem
Falta de dos critérios já
que a falta de
disponibilidade para referidos poderão
disponibilidade para
o conhecimento e resultar na ausência
o conhecimento e
para trabalhar em de competências
para trabalhar em 3
equipa poderá humanas.
equipa dos
resultar na ausência D.8.60. D2 concorda
elementos da equipa
de competências com D.8.58.
podem ter como
humanas D.8.61. D4 concorda
consequência a falta
com D.8.58.
de competências
humanas.
Nesta categoria
Necessidade da D.3.63. Relatório
enquadram-se as 2
realização correta do Técnico-Pedagógico
unidades de registo

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 54


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Relatório Técnico- que salientam a tem de ser bem


Pedagógico necessidade de o feito.
Relatório Técnico- D.3.64. D2 e D4
Pedagógico ser concordam com
elaborado D.3.63.
corretamente.
Plano de Elaboração Esta categoria D.3.65. Programa
intervenção do PEI é contém as unidades Educativo
pedagógica pelo de registo que Individual é
PEI realizado pelo
deve ser Professor aludem à opinião de realizado pelo
Professor de 2
realizado de que o PEI deve ser professor de
Educação Especial
pelos Educação elaborado pelo Educação Especial.
Professores Especial Professor de D.3.66. D4 concorda
Educação Especial. com D.3.65.
Esta categoria
contém as unidades
de registo que
Informação para o aludem à opinião de
D.3.67. Professor de
PEI recolhida pelo que a informação
Ed. Especial recolhe 1
Professor de para o PEI deve ser
informação para PEI
Educação Especial recolhida pelo
Professor de
Educação Especial.

Nesta categoria
inserem-se as
unidades de registo D.5.41. Professores
Professores que têm
que indicam que o que têm a
informação do aluno
planeamento da informação
devem planear a 1
intervenção com o planeiam
intervenção
aluno deve ser intervenção
pedagógica
elaborada pelos pedagógica.
professores que têm
a informação.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 55


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Elaboração Esta categoria inclui D.7.100. Neste ano


de planos as unidades de já sabiam que
relacionado registo que tinham de preparar
s com o mencionam a os PITs para a
aluno de colaboração entre a comunidade.
Educação Educação Especial e D.7.101.D2 3
Especial o Psicólogo na concorda com
deverá ser preparação dos PITs. D.7.99.
realizada D.7.102. D2
em concorda com
Preparação dos PITs D.7.100.
colaboração
em colaboração
entre o D.7.103. Preparação
entre Educação
Psicólogo e dos PITs é um
Especial e
o Professor trabalho em
Psicologia 1
de conjunto entre a
Educação Educação Especial e
Especial o Psicólogo.
D.7.104. PITs
depende
1
maioritariamente da
Educação Especial.
D.7.105. SPO
participa nos PITs 1
como trabalho base.
Processo de Plano A categoria refere-se
referenciaç elaborado às unidades de
ão deverá pelo registo que apontam D.5.44. Plano
Plano elaborado
ser Psicólogo e que o plano traçado traçado pelo
pelo Psicólogo e
desenvolvid pela pelo Psicólogo e pela Psicólogo e pela
pela Educação
o em Educação Educação Especial Educação Especial
Especial deverá ser 1
colaboração Especial deverá ser adequado deve ser ajustado ao
adequado ao
entre o deverá ser ao avaliado pelos avaliado pelos
avaliado pelos
Psicólogo e adequado Professores. Professores.
Professores
o Professor ao avaliado
de pelos
Professores

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 56


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Educação PEI Esta categoria inclui


Especial elaborado as unidades de
pelos registo que
Elaboração do PEI D.3.25. PEI
Professores mencionam a
realizada pelos realizado em
de elaboração do PEI
Professores de colaboração com os 1
Educação como uma tarefa a
Educação Especial e Profs. Ed. Especial.
Especial e ser desenvolvida em
Psicólogo
Psicólogo colaboração entre a
Educação Especial e
o Psicólogo.
A categoria contém
as unidades de D.3.68. Professor de
Informações do PEI
registo que referem Ed. Especial
transmitidas pelo
que o Professor de transmite
Professor de 1
Educação Especial informações do PEI
Educação Especial à
transmite à Psicóloga.
Psicóloga
informações do PEI
à Psicóloga.
Esta categoria inclui
as unidades de
D.5.43. Psicólogo,
registo que
Plano adequado às com auxílio da
mencionam a
competências Educação Especial,
colaboração entre a
cognitivas avaliadas traça um plano
Educação Especial e 1
é elaborado pelo ajustado às
o Psicólogo no
Psicólogo e pela competências
desenvolvimento de
Educação Especial cognitivas avaliadas.
um plano adequado
às competências
cognitivas.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 57


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Nesta categoria
inserem-se as
unidades de registo D.3.47. A Psicóloga
que se referem ao e o Prof. Educação
facto de o Psicólogo Especial tentam
e a Educação coordenar a
Especial 1
avaliação pela CIF.
colaborarem na D.3.48. D4 e D2
realização da concordam com
classificação através D.3.47.
da CIF.
Realização da
Classificação
Internacional (CIF) D.3.24.
através de Classificação
colaboração entre Internacional
Psicóloga e realizada em 1
Professores de colaboração com os
Educação Especial Profs. De Ed.
Especial.
D.3.84. Sempre em
parceria com Prof.
Ed. Especial
[“cifagem”].
D.3.85. D4 concorda
com D.3.84. 3
D.3.86. Restantes
participantes
concordam com
D.3.84.
Medidas A categoria refere-se
Medidas D.5.22. Medidas
pedagógicas às unidades de
pedagógicas pedagógicas
elaboradas registo que alude ao
desenvolvidas com desenvolvidas com 1
em facto de as medidas
auxílio dos auxílio dos
colaboração pedagógicas serem
Professores Professores.
entre os desenvolvidas com o

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 58


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Psicólogos e auxílio dos


o Professor professores.
de Esta categoria
Educação refere-se às unidades
Especial de registo que
Professor de
mencionam o facto D.3.69. Professor de
Educação Especial
de o Professor de Ed. Especial solicita
solicita opinião da
Educação Especial opinião sobre as 1
Psicóloga
solicitar a opinião da medidas à
relativamente às
Psicóloga Psicóloga.
medidas
relativamente às
medidas a aplicar ao
aluno.
Nesta categoria
inserem-se as
unidades de registo
que se referem ao D.5.55. Trabalho em
Apoios necessários
facto de o Psicólogo conjunto para
avaliados pelo
e a Educação avaliar os apoios 1
Psicólogo e pela
Especial necessários.
Educação Especial
colaborarem na
avaliação dos apoios
necessários para os
alunos.
Nesta categoria D.8.24. Necessidade
Necessidade da compreendem-se as da equipa estar em
equipa estar em unidades de registo constante
constante que mencionam a movimento em 2
atualização em necessidade de a época de exames.
época de exame equipa de Educação D.8.25. D4 concorda
Especial se manter com D.8.24.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 59


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

atualizada na época D.8.26. Necessidade


de exames. da equipa estar em
constante
atualização em 2
época de exames.
D.8.27. D1 concorda
com D.6.26.
Incluem-se nesta
categoria as D.10.111.Ed.
Afirmação da
unidades de registo Especial começou a
Educação Especial
que referem que a afirmar-se por uma 1
com base em
Educação Especial questão de
interesses
afirmou-se com base interesses.
em interesses.
Novos Esta categoria inclui
elementos as unidades de
D.10.165. Quem
da registo que referem
Novos elementos da chega de novo à
Educação que os novos
Educação convictos Educação pensa que
realizam elementos que 1
que percebem dessa percebe de
várias chegam à área da
área Educação.
alterações Educação parecem
na pensar que dominam
legislação a área.
referente à Novos Esta categoria inclui
Educação elementos as unidades de
Especial da registo que referem
D.10.166. Mudança
Educação que quando
Novos elementos da de profissionais [por
criam novas aparecem novos
Educação alteram os quem chega à 1
equipas elementos na área da
profissionais Educação].
Educação são
alterados os
profissionais que
constituem a equipa.
Novos elementos da Esta categoria inclui
D.10.168. Criação
Educação criam as unidades de 1
de novas equipas
novas equipas registo que referem

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 60


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

que quando [por quem chega à


aparecem novos Educação].
elementos na área da
Educação são
criadas novas
equipas.
Novos Esta categoria inclui
elementos as unidades de
D.10.167. Invenção
da Novos elementos da registo que referem
de novas leis [por
Educação Educação que quando
quem chega à 1
promovem desenvolvem novas aparecem novos
Educação].
várias leis elementos na área da
alterações Educação são
na criadas novas leis.
Educação Esta categoria inclui
D.10.170. Muitas
Especial as unidades de
alterações.
registo que referem
Novos elementos da D.10.171. D4
que quando
Educação concorda com
aparecem novos 3
promovem muitas D.10.170
elementos na área da
alterações D.10.172. D5
Educação são
concorda com
realizadas muitas
D.10.170
alterações.
Fatores Avaliação Esta categoria
D.5.1. Avaliação. 1
diferenciad como fator refere-se às unidades
ores do diferenciad de registo que D.5.2. Avaliação é o
Psicólogo or do apontam que um 1
foco.
na equipa Psicólogo Realização de fator diferenciador D.5.72. Psicólogos
de na equipa avaliação como do Psicólogo na são “especializados
Educação que trata equipa de Educação 1
fator diferenciador na área de
Especial dos do Psicólogo na Especial poderá ser a avaliação”
assuntos de equipa realização de D.5.13. Psicólogo
Educação variadas avaliações. 1
avalia fragilidades.
Especial D.5.14. Psicólogo
avalia 1
potencialidades.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 61


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

D.5.11. Psicólogo
realiza avaliações 1
cognitivas.
D.5.12. Psicólogo
avalia espaço 1
cognitivo.
Esta categoria
refere-se às unidades
Interpretação dos de registo que
dados cognitivos apontam que um D.5.39. Psicóloga
resultantes da fator diferenciador interpreta os dados
avaliação como do Psicólogo na cognitivos
1
fator diferenciador equipa de Educação resultantes da
do Psicólogo na Especial poderá ser a avaliação.
equipa de Educação sua capacidade de
Especial interpretação dos
dados resultantes da
avaliação cognitiva.
Especializa Esta categoria
ção em refere-se às unidades
Psicologia de registo que
como fator Especialização do apontam que o fator
diferenciad Psicólogo em diferenciador do D.5.74. Psicólogos
or do Psicologia como Psicólogo na equipa são especializados
Psicólogo fator diferenciador de Educação em Psicologia. 2
na equipa do Psicólogo na Especial se D.5.75. D4 concorda
que trata equipa de Educação encontrar no facto de com D.5.74.
dos Especial possuir
assuntos de conhecimentos
Educação específicos em
Especial Psicologia.
O Psicólogo ser “um Esta categoria D.5.71. Psicólogo é
corpo de refere-se às unidades um “corpo de
conhecimentos de registo que conhecimentos 1
científicos” como apontam que o fator científicos”
fator diferenciador diferenciador do

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 62


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

do Psicólogo na Psicólogo na equipa


D.5.81. Distinção
equipa de Educação de Educação
reside no Psicólogo
Especial Especial se
ser “um corpo de
encontrar no facto de 1
conhecimentos
possuir
científicos
conhecimentos
específicos”.
específicos.
Esta categoria inclui
unidades de registo D.3.17. É relevante
que se refere à ser o Psicólogo a
Importância do
relevância de ser o inicialmente
Psicólogo transmitir
Psicólogo a transmitir as 1
informação sobre as
inicialmente informações sobre a
problemáticas
transmitir problemática.
informação sobre a
problemática.
Perspetiva Nesta categoria
mais inserem-se as
abrangente unidades de registo
Distanciamento do
do que se referem à D.5.82. Capacidade
Psicólogo face a
Psicólogo posição mais do Psicólogo
problemas concretos
como fator distante do apresentar um
como fator
diferenciad Psicólogo distanciamento face 1
diferenciador do
or do relativamente a a problemas
Psicólogo na equipa
Psicólogo determinados concretos.
de Educação
na equipa problemas como
Especial
que trata fator diferenciador
dos na equipa de
assuntos de Educação Especial.
Educação Apresentação de Nesta categoria D.5.84. Psicólogos
Especial uma perspetiva mais inserem-se as apresentam “uma
unidades de registo 1
abrangente como perspetiva mais
fator diferenciador que se referem à global”.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 63


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

do Psicólogo na perspetiva mais D.5.83.Psicólogo


equipa de Educação abrangente do apresenta “uma
Especial Psicólogo como 1
perspetiva global da
fator diferenciador organização”
na equipa de
Educação Especial. D.5.85.Perspetiva
global pode “fazer a 1
diferença”.

D.5.86. [Perspetiva
global] pode
1
contribuir para
melhor qualidade.
D.5.87. [Perspetiva
global] pode
1
contribuir para um
trabalho mais rico.

D.7.155. Psicólogo
Escolar quase 1
antecipa as questões.

D.7.156. Psicólogo
Escolar tem uma
1
perspetiva mais
abrangente.
D.7.157. Psicólogo
Escolar tem uma
1
perspetiva mais
distanciada.
Conhecimento do Nesta categoria
D.7.159. Psicólogo
Psicólogo de tipos inserem-se as
Escolar está mais
de recurso unidades de registo
alerta para a 2
alternativos como que se referem à
existência de outros
fator diferenciador atenção do
tipos de recurso.
do Psicólogo na Psicólogo Escolar

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 64


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

equipa de Educação relativamente a D.7.160.D5


Especial recursos alternativos concorda com
como fator D.7.159.
diferenciador na
equipa de Educação
Especial.
Nesta categoria
inserem-se as
Perceção diferente
unidades de registo
do Psicólogo como
que se referem à D.5.3. Visão do
fator diferenciador
perceção diferente Psicólogo é 1
do Psicólogo na
do Psicólogo como diferente.
equipa de Educação
fator diferenciador
Especial
na equipa de
Educação Especial.
Conhecime Esta categoria
ntos da refere-se Às
D.5.73. Psicólogos
Psicóloga Especialização dos unidades de registo
não são apenas
não se Psicólogos não se que mencionam que 1
especializados na
limitam à limita à avaliação a especialização dos
avaliação.
avaliação Psicólogos não se
limita à avaliação.
Psicóloga Incluem-se nesta
possui categoria unidades
conhecimen de registo que se D.5.6. D5 tem
tos ao nível Psicóloga possui referem ao facto de a noções de
1
pedagógico noções de pedagogia Psicóloga possuir pedagogia.
conhecimentos sobre
pedagogia.

Incluem-se nesta
Psicóloga tem categoria unidades D.3.71. Psicóloga
conhecimento das de registo que se conhece as medidas
1
medidas referem ao facto de o pedagógicas.
pedagógicas Psicólogo possuir
conhecimentos sobre

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 65


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

medidas
pedagógicas.
Psicóloga Incluem-se nesta
D.3.49. O Psicólogo
possui categoria unidades
também tem
conhecimen Psicólogo possui de registo que
conhecimentos
tos sobre a conhecimentos salientam o facto de 2
sobre a CIF.
CIF sobre a CIF o Psicólogo possuir
D.3.50. D2 concorda
conhecimentos sobre
com D.3.49.
a CIF.
Incluem-se nesta
D.3.7. Os
categoria unidades
psicólogos adaptam-
Psicólogos adaptam- de registo que
se melhor aos
se melhor aos salientam a boa 2
códigos da CIF
códigos da CIF adaptação dos
D.3.8. Concorda
Psicólogos aos
com D.3.7.
códigos da CIF.
Realização Esta categoria inclui D.3.46. A Psicóloga
de várias as unidades de e o Prof. Educação
reuniões registo que 1
Especial reúnem-se
entre a Reuniões frequentes mencionam a frequentemente.
Psicóloga e entre a Psicóloga e o realização de
Professor de D.3.37. O
o Professor reuniões frequentes coordenador
de Educação Especial entre a Psicóloga e o participa nas 1
Educação Professor de reuniões do
Especial Educação Especial. gabinete.
Esta categoria inclui
as unidades de
registo que
Realização de D.9.41. Equipa
mencionam a
reuniões com equipa reúne com equipa de
realização de 1
de Educação Educação Especial.
reuniões entre a
Especial
Psicóloga e a equipa
de Educação
Especial.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 66


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Esta categoria inclui D.9.42. Reunião da


as unidades de Psicóloga com o
Realização de registo que professor de
reunião entre mencionam a Educação Especial 1
Psicóloga e realização de responsável pelos
professor de reuniões entre a casos que
Educação Psicóloga e o acompanha.
responsável pelos Professor de
casos que Educação Especial D.9.39. Equipa
acompanha responsável pelos reúne com a 1
casos que Psicóloga.
acompanha.
Esta categoria inclui
as unidades de
registo que D.9.2. Reunião uma
Realização de
mencionam a vez por mês.
reuniões formais
realização de
entre Psicólogo e D.9.20. Reunião 2
reuniões formais
Educação Especial formal
mensais entre a
mensalmente mensalmente.
Psicóloga e o
Professor de
Educação Especial.
Esta categoria inclui
as unidades de
registo que
Realização de
mencionam a
reuniões informais D.9.3. Reuniões
realização de 1
entre Psicólogo e informais.
reuniões informais
Educação Especial
entre a Psicóloga e o
Professor de
Educação Especial.
Esta categoria inclui
Realização de
as unidades de D.9.21. Reunião
reuniões entre
registo que antes das reuniões 1
Psicólogo e
mencionam a intercalares.
Educação Especial
realização de

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 67


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

antes das reuniões reuniões entre a


intercalares Psicóloga e o
Professor de
D.9.22. Reunião
Educação Especial
para ajustar o 1
antes das reuniões
necessário.
intercalares, de
forma a ajustar o que
for necessário.
Nesta categoria
incluem-se as
Equipa de unidades de registo
D.9.38. Equipa
Psicologia e de que mencionam o
reúne-se em função
Educação Especial facto da equipa de 1
de cada caso.
reúne-se em função Psicologia e
de cada caso Educação Especial
se reunir em função
de cada caso.
Esta categoria D.3.26. O Psicólogo
refere-se às unidades deve estar presente
de registo que na reunião para 1
apontam que a explicar as medidas
Psicóloga a adotar.
frequentemente está D.4.4. A equipa
presente nas pede a presença da 1
Presença frequente
reuniões da Psicóloga.
da Psicóloga nas
Educação Especial,
reuniões da
nomeadamente
Educação Especial
devido a ser
D.3.36. A Psicóloga
solicitado pelos
participa muitas
docentes ou com 1
vezes na reunião da
vista a explicar as
Ed. Especial.
medidas que é
necessário serem
adotadas.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 68


Tabela Categorização dos Psicólogos Simplificada

Categoria que D.9.43. Reunião


compreende as entre a Psicóloga,
unidades de registo Equipa de Educação
que mencionam que Especial e os
Realização de são realizadas técnicos exteriores 1
reunião entre reuniões entre a Educação Especial e
Psicóloga, Equipa Psicóloga, a Equipa os técnicos externos
de Educação e de à escola.
Técnicos externos Educação Especial e
pelos casos que os técnicos externos
acompanham à escola. D.9.40. Equipa
reúne com a
1
Psicóloga de outra
escola.

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 69


ANEXO XVII
Lista das Categorias segundo as suas Ordens dos Professores

1.ª Ordem

1. Tarefas que a Psicóloga não vai desempenhar


2. Sugestões pedagógicas não são tarefa do Psicólogo
3. Avaliação de áreas mais relacionadas com clínica não é tarefa do Psicólogo
Escolar
4. Psicóloga do agrupamento não foi colocada para fazer acompanhamento
5. Psicóloga do agrupamento não pode fazer acompanhamento
6. Professores de Educação Especial não colocam a possibilidade do Psicólogo
fazer acompanhamentos
7. Função do Psicólogo é um assunto extenso
8. Psicóloga para contornar alguns assuntos
9. Situações emocionais são tarefa do Psicólogo
10. Trabalho do Psicólogo Escolar poderá não se limitar à própria problemática dos
alunos
11. Avaliação emocional como tarefa do Psicólogo
12. Avaliação do desenvolvimento cognitivo é tarefa do Psicólogo Escolar
13. Avaliação das competências do aluno é tarefa do Psicólogo Escolar
14. Avaliação poderá não ser a tarefa mais importante do Psicólogo
15. Psicólogo para auxiliar os vários agentes a trabalhar com as competências do
aluno
16. Tarefas do Psicólogo Escolar não se limitam à Educação Especial
17. Secundariamente intervenção
18. Psicólogo Educacional tem muito trabalho com a Ed. Especial
19. Principal tarefa do Psicólogo Escolar é a O.V.
20. Psicóloga para ajudar os professores.
21. Psicóloga para realizar a ligação com os Professores de Educação Especial
22. Psicóloga para esclarecer dúvidas
23. Psicóloga para orientar
24. Psicóloga para sugerir estratégias
25. Psicóloga para dar indicações
26. Psicóloga para realizar a ligação com os pais
27. Psicóloga para auxiliar os pais
28. Diagnóstico referido como um dos papéis do Psicólogo Escolar
29. Psicólogo deve realizar estimulação cognitiva
30. Psicólogo deve intervir diretamente em determinadas áreas com a criança
31. Psicólogo deve trabalhar com a criança
32. Papel do Psicólogo inclui a intervenção
33. Professora de Educação Especial não concorda que a Psicóloga do agrupamento
não faça acompanhamentos
34. Professora de Educação Especial coloca a hipótese de acompanhamento pela
Psicóloga com os seus alunos
35. Acompanhamento pela Psicóloga é essencial

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 1


Lista das Categorias segundo as suas Ordens dos Professores

36. Professores de Educação Especial solicitam Psicóloga para acompanhamento de


alunos
37. Psicóloga realiza acompanhamento
38. Ocorrência de acompanhamento esporádicos pela Psicóloga
39. Caracterização da pessoa inclui-se na área de trabalho da Psicologia
40. Trabalho com o aluno inclui-se na área de trabalho da Psicologia
41. Anteriormente tarefa do Psicólogo estava mais relacionada apenas com a
Orientação Vocacional
42. Psicóloga mais presencial com os alunos com problemas
43. Necessidade de adoção de um papel mais ativo na formação do corpo docente
44. Formação do Psicólogo e do Professor de Educação Especial é direcionada para
a observação
45. Psicólogo e Professor de Educação Especial têm formação para auxiliarem na
evolução
46. Importância dos Serviços de Psicologia e do grupo de Ed. Especial na escola
47. Serviços de Psicologia e grupo de Ed. Especial são dois grupos a manter na
escola
48. Serviços de Psicologia e grupo de Ed. Especial são dois grupos a serem
alargados
49. Serviços de Psicologia e grupo de Ed. Especial entraram na escola há pouco
tempo
50. Ed. Especial e Psicologia possuem um bom espaço nos agrupamentos
51. Ed. Especial e Psicologia ainda têm de lutar pelo espaço nos agrupamentos
52. Espaço do Psicólogo na escola é um espaço que ainda se tem de conquistar
53. Conquista do espaço do Psicólogo na escola é um processo muito lento
54. Ed. Especial já conquistou um grande espaço no agrupamento
55. Necessidade dos despistes serem realizado com equipa
56. Articulação é uma partilha entre as duas áreas
57. Articulação atual é semelhante à experiência na Madeira
58. Presença dos Psicólogos nos agrupamentos é uma vantagem para a articulação
entre os dois serviços
59. Articulação entre Ed. Especial e Psicóloga é essencial
60. Trabalho entre Psicóloga e Ed. Especial beneficia o trabalho dos dois serviços
61. Pouca experiência ao nível da articulação
62. Não houve muita articulação
63. Não houve muita articulação porque Psicólogo tinha outro trabalho
64. Articulação muito positiva
65. Articulação sobretudo informal
66. Professores de Ed. Especial reconhecem necessidade de proximidade do
Psicólogo
67. Necessidade da proximidade do Psicólogo e da Ed. Especial
68. Proximidade da Psicóloga da Educação Especial devido à sua permanência na
escola
69. Vontade da Ed. Especial da Psicóloga estar próxima
ANA RITA DINIS OLIVEIRA 2
Lista das Categorias segundo as suas Ordens dos Professores

70. Ed. Especial e Psicóloga trabalham em grande proximidade


71. Permanência da Psicóloga na escola poderá não se traduzir numa relação mais
próxima com a Ed. Especial
72. Legislação atual promove proximidade entre Psicólogo e Ed. Especial
73. CIF e as suas formalidades promovem uma maior proximidade entre o Psicólogo
Escolar e a Educação Especial
74. Grupo de Educação Especial auxiliou a que a Psicóloga a aproximar-se mais do
1.º Ciclo
75. Psicólogos vão às reuniões do departamento de Educação Especial
76. Importância da presença da Psicóloga nas reuniões de Educação Especial
77. Importância da Psicóloga fazer parte do departamento de Educação Especial
78. Na equipa não é necessário um técnico
79. Conselho de turma não pertencem à equipa de Educação Especial.
80. Articulação com o Serviço de Saúde local, mas não este não integra a equipa
81. Equipa de Ed. Especial é mais específica
82. Funções do Psicólogo Escolar são semelhantes às dos restantes profissionais da
equipa
83. Funções do Psicólogo Escolar e dos restantes profissionais da equipa
complementam-se
84. Partilha é essencial para o funcionamento da equipa que trata dos assuntos de
Educação Especial
85. Psicólogo é essencial para o funcionamento da equipa que trata dos assuntos de
Educação Especial
86. Psicólogo como mediador é essencial para o funcionamento da equipa que trata
dos assuntos de Ed. Especial
87. Necessidade de tempo devido à dificuldade em conciliar a disponibilidade de
todos os envolvidos no processo de Educação Especial
88. Os elementos da equipa partilharem do mesmo objetivo de trabalho
89. Determinação de objetivos para o grupo
90. Determinação de objetivos de grupo com vista ao mais benéfico para a criança
91. Cada elemento deverá contribuir para alcançar os objetivos determinados
92. Empatia é fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata dos
assuntos de Educação Especial
93. Empatia essencial para todos estarem ocorrentes de cada caso de Educação
Especial
94. Confiança é fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata dos
assuntos de Educação Especial
95. Conhecerem-se é fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata
dos assuntos de Educação Especial
96. Para o funcionamento da equipa que trata dos assuntos de Educação Especial é
necessário que esta exista
97. Formação dos intervenientes é fundamental para o bom funcionamento da
equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 3


Lista das Categorias segundo as suas Ordens dos Professores

98. Boas competências humanas é fundamental para o bom funcionamento da


equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
99. Humildade é fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata dos
assuntos de Ed. Especial
100. Ter perfil para esta área é fundamental para o bom funcionamento da
equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
101. Gostar de aprender é fundamental para o bom funcionamento da equipa
que trata dos assuntos de Ed. Especial
102. Atualmente as coisas não são estáticas
103. Disponibilidade
104. Participar é fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata
dos assuntos de Ed. Especial
105. Competências de trabalho em equipa são fundamentais para o bom
funcionamento da equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
106. Vontade de trabalhar é fundamental para o bom funcionamento da equipa
que trata dos assuntos de Ed. Especial
107. Gostarem da área que trabalham é fundamental para o bom
funcionamento da equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
108. Possibilidade de perda de confiança entre elementos quando o grupo é
muito grande
109. Possibilidade de perda de confiança entre elementos por falta de interesse
nos conhecimentos de cada um
110. Ideia que alguém fora do grupo possui mais conhecimentos
111. Défice na disponibilidade para aprender entre os vários elementos do
grupo
112. Possibilidade da formação dos professores não estar atualizada
113. Formação académica poderá não gerar alterações na prática da profissão
114. Formação académica não é suficiente para ser bom profissional
115. Alguns profissionais possuem a ideia que por desenvolverem a sua
formação académica já sabem tudo
116. Necessidade de sensibilidade para coesão
117. Ausência de empatia entre os elementos dificulta o trabalho da equipa
que trata dos assuntos de Ed. Especial
118. Ausência de partilha de informação entre os elementos dificulta o
trabalho da equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
119. Existência de profissionais que não estão na área de trabalho que deviam
120. Diferentes posições dos pais poderão ser motivo de conflito
121. Diferentes posições dos diretores de turma poderão ser motivo de
conflito
122. Diferentes posições dos professores de Ed. Especial poderão ser motivo
de conflito
123. Falta de informação dos pais de alunos de alunos de Educação Especial
poderá um problema
124. Existência de assuntos exclusivos do Psicólogos
ANA RITA DINIS OLIVEIRA 4
Lista das Categorias segundo as suas Ordens dos Professores

125. Psicólogo essencial no diagnóstico


126. Necessidade da contratação de mais Psicólogos para as escolas de forma
a aumentar a eficácia do Psicólogo na equipa de Educação Especial
127. Necessidade de Psicólogos suficientes para aumentar a eficácia do
Psicólogo na equipa de Educação Especial
128. Realização de reuniões entre a equipa
129. Realização de reuniões frequentes
130. Realização de reuniões formais e informais
131. Possibilidade de reuniões formais apenas quando o Psicólogo não tem de
atender a um agrupamento inteiro
132. Impossibilidade de reunião formal com todos os intervenientes
133. Pelo menos dois elementos para a realização de reuniões formais
134. Integração formal do Psicólogo na equipa de Ed. Especial para aumentar
a sua eficácia na equipa
135. Necessidade do Psicólogo participar nas reuniões da Ed. Especial para
aumentar a sua eficácia na equipa
136. Necessidade do Psicólogo fazer parte da escola/quadro de escola para
aumentar a eficácia do Psicólogo na equipa de Ed. Especial
137. Necessidade de mais justiça para os Psicólogos para aumentar a sua
eficácia na equipa de Educação Especial
138. Existência de poucos Terapeutas da Fala no agrupamento
139. Terapeutas/Técnicos são externos ao agrupamento
140. Recorre ao Psicólogo nas situações de avaliação
141. Recorre ao Psicólogo quando existe a possibilidade de este o ajudar
através da observação
142. Recorre ao Psicólogo quando o próprio professor de Educação Especial
faz uma avaliação
143. Recorre ao Psicólogo nas situações de reavaliação
144. Recorre ao Psicólogo para perceber as avaliações realizadas
externamente
145. Recorre ao Psicólogo quando se depara com crianças com dificuldades
ao nível cognitivo
146. Recorre ao Psicólogo para auxiliar os alunos na aceitação da deficiência
147. Recorre ao Psicólogo para que este possa intervir em casos de conflito
entre alunos
148. Necessidade dos pedidos a responder serem selecionados

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 5


Lista das Categorias segundo as suas Ordens dos Professores

2.ª Ordem

1. Tarefas da Psicóloga do agrupamento não inclui o acompanhamento de alunos


2. Avaliação como tarefa do Psicólogo
3. Psicóloga para auxiliar Professores de Educação Especial
4. Psicóloga para orientar
5. Colocar a hipótese de acompanhamento pela Psicóloga
6. Áreas de trabalho da Psicologia
7. Situação do Psicólogo Escolar há alguns anos atrás
8. Formação do Psicólogo e do Professor de Ed. Especial
9. Importância e necessidade dos Serviços de Psicologia e do grupo de Ed.
Especial
10. Conquista do espaço da Psicologia e da Ed. Especial nas escolas
11. Espaço do Psicólogo no contexto escolar
12. Espaço da Ed. Especial no contexto escolar
13. Articulação entre os dois serviços
14. Pouca articulação
15. Necessidade da proximidade do Psicólogo e da Ed. Especial
16. Legislação atual promove proximidade entre Psicólogo e Ed. Especial
17. Presença da Psicóloga nas reuniões de Ed. Especial
18. Elementos que não é necessário que integrem a equipa que trata de assuntos de
Ed. Especial
19. Comparação entre funções do Psicólogo e dos restantes profissionais da equipa
20. Empatia fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata dos
assuntos de Educação Especial
21. Interferências na dinâmica do grupo
22. Motivos de “conflitos” quando se trata dos assuntos de Educação Especial e é
necessário um mediador
23. Necessidade de Psicólogos suficientes para aumentar a eficácia do Psicólogo na
equipa de Educação Especial
24. Necessidade de serem realizadas reuniões formais entre os serviços para
aumentar a eficácia do Psicólogo na equipa de Educação Especial
25. Terapeutas/Técnicos são externos ao agrupamento
26. Profissionais dos dois serviços desempenham funções distintas
27. Psicólogo e Professor de Educação Especial trabalham sobre o mesmo assunto
28. Partilha de informação entre os dois serviços
29. Partilha de informação entre Psicóloga e Ed. Especial beneficia o trabalho dos
dois serviços
30. Recorre ao Psicólogo nas situações de avaliação
31. Motivos de “conflitos” quando se trata dos assuntos de Educação Especial e é
necessário um mediador
32. Psicólogo é importante para a equipa
33. Psicólogo essencial para a intervenção
34. Relação com os pais

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 6


Lista das Categorias segundo as suas Ordens dos Professores

35. Necessidade de Psicólogos suficientes para aumentar a eficácia do Psicólogo na


equipa de Educação Especial
36. Necessidade de serem realizadas reuniões formais entre os serviços para
aumentar a eficácia do Psicólogo na equipa de Educação Especial
37. Recorre ao Psicólogo nas situações de avaliação
38. Estratégias para melhorar a articulação entre os dois serviços

3.ª Ordem

1. Tarefas que não se incluem nas do Psicólogo Escolar


2. Tarefas atribuídas ao Psicólogo
3. Realização de acompanhamento de alunos pela Psicóloga do agrupamento
4. Presença dos grupos de Educação Especial e de Psicologia no contexto escolar
5. Conquista do espaço da Psicologia e da Ed. Especial nas escolas
6. Experiência de articulação
7. Proximidade entre Psicólogo e Ed. Especial
8. Presença dos grupos de Educação Especial e de Psicologia no contexto escolar
9. Conquista do espaço da Psicologia e da Ed. Especial nas escolas
10. Experiência de articulação
11. Proximidade entre Psicólogo e Ed. Especial
12. Equipa de Ed. Especial é muito específica, alguns elementos não devem integrá-
la
13. Fatores essenciais para o funcionamento da equipa que trata dos assuntos de
Educação Especial
14. Contribuição única do Psicólogo para a equipa de Educação Especial
15. Eficácia do Psicólogo na equipa de Educação Especial
16. Situação dos terapeutas externos à escola é pouco eficaz
17. Partilha de informação entre os dois serviços
18. Situações em o Professor de Ed. Especial recorre ao Psicólogo

4.ª Ordem
1. Atribuição de tarefas ao Psicólogo Escolar
2. Presença dos grupos de Educação Especial e de Psicologia no contexto escolar
3. Trabalho em articulação entre a Psicóloga e o Professor de Educação Especial

5.ª Ordem
1. Psicóloga escolar
2. Articulação entre serviços

ANA RITA DINIS OLIVEIRA 7


ANEXO XVIII
Lista das Categorias segundo as suas Ordens das Psicólogas

1.ª Ordem
1. Tarefas que a Psicóloga não vai desempenhar
2. Sugestões pedagógicas não são tarefa do Psicólogo
3. Avaliação de áreas mais relacionadas com clínica não é tarefa do Psicólogo
Escolar
4. Psicóloga do agrupamento não foi colocada para fazer acompanhamento
5. Psicóloga do agrupamento não pode fazer acompanhamento
6. Professores de Educação Especial não colocam a possibilidade do Psicólogo
fazer acompanhamentos
7. Função do Psicólogo é um assunto extenso
8. Psicóloga para contornar alguns assuntos
9. Situações emocionais são tarefa do Psicólogo
10. Trabalho do Psicólogo Escolar poderá não se limitar à própria problemática dos
alunos
11. Avaliação emocional como tarefa do Psicólogo
12. Avaliação do desenvolvimento cognitivo é tarefa do Psicólogo Escolar
13. Avaliação das competências do aluno é tarefa do Psicólogo Escolar
14. Avaliação poderá não ser a tarefa mais importante do Psicólogo
15. Psicólogo para auxiliar os vários agentes a trabalhar com as competências do
aluno
16. Tarefas do Psicólogo Escolar não se limitam à Educação Especial
17. Secundariamente intervenção
18. Psicólogo Educacional tem muito trabalho com a Ed. Especial
19. Principal tarefa do Psicólogo Escolar é a O.V.
20. Psicóloga para ajudar os professores.
21. Psicóloga para realizar a ligação com os Professores de Educação Especial
22. Psicóloga para esclarecer dúvidas
23. Psicóloga para orientar
24. Psicóloga para sugerir estratégias
25. Psicóloga para dar indicações
26. Psicóloga para realizar a ligação com os pais
27. Psicóloga para auxiliar os pais
28. Diagnóstico referido como um dos papéis do Psicólogo Escolar
29. Psicólogo deve realizar estimulação cognitiva
30. Psicólogo deve intervir diretamente em determinadas áreas com a criança
31. Psicólogo deve trabalhar com a criança
32. Papel do Psicólogo inclui a intervenção
33. Professora de Educação Especial não concorda que a Psicóloga do agrupamento
não faça acompanhamentos
34. Professora de Educação Especial coloca a hipótese de acompanhamento pela
Psicóloga com os seus alunos
35. Acompanhamento pela Psicóloga é essencial
36. Professores de Educação Especial solicitam Psicóloga para acompanhamento de
alunos
ANA RITA DINIS OLIVEIRA 1
Lista das Categorias segundo as suas Ordens das Psicólogas

37. Psicóloga realiza acompanhamento


38. Ocorrência de acompanhamento esporádicos pela Psicóloga
39. Caracterização da pessoa inclui-se na área de trabalho da Psicologia
40. Trabalho com o aluno inclui-se na área de trabalho da Psicologia
41. Anteriormente tarefa do Psicólogo estava mais relacionada apenas com a
Orientação Vocacional
42. Psicóloga mais presencial com os alunos com problemas
43. Necessidade de adoção de um papel mais ativo na formação do corpo docente
44. Formação do Psicólogo e do Professor de Educação Especial é direcionada para
a observação
45. Psicólogo e Professor de Educação Especial têm formação para auxiliarem na
evolução
46. Importância dos Serviços de Psicologia e do grupo de Ed. Especial na escola
47. Serviços de Psicologia e grupo de Ed. Especial são dois grupos a manter na
escola
48. Serviços de Psicologia e grupo de Ed. Especial são dois grupos a serem
alargados
49. Serviços de Psicologia e grupo de Ed. Especial entraram na escola há pouco
tempo
50. Ed. Especial e Psicologia possuem um bom espaço nos agrupamentos
51. Ed. Especial e Psicologia ainda têm de lutar pelo espaço nos agrupamentos
52. Espaço do Psicólogo na escola é um espaço que ainda se tem de conquistar
53. Conquista do espaço do Psicólogo na escola é um processo muito lento
54. Ed. Especial já conquistou um grande espaço no agrupamento
55. Necessidade dos despistes serem realizado com equipa
56. Articulação é uma partilha entre as duas áreas
57. Articulação atual é semelhante à experiência na Madeira
58. Presença dos Psicólogos nos agrupamentos é uma vantagem para a articulação
entre os dois serviços
59. Articulação entre Ed. Especial e Psicóloga é essencial
60. Trabalho entre Psicóloga e Ed. Especial beneficia o trabalho dos dois serviços
61. Pouca experiência ao nível da articulação
62. Não houve muita articulação
63. Não houve muita articulação porque Psicólogo tinha outro trabalho
64. Articulação muito positiva
65. Articulação sobretudo informal
66. Professores de Ed. Especial reconhecem necessidade de proximidade do
Psicólogo
67. Necessidade da proximidade do Psicólogo e da Ed. Especial
68. Proximidade da Psicóloga da Educação Especial devido à sua permanência na
escola
69. Vontade da Ed. Especial da Psicóloga estar próxima
70. Ed. Especial e Psicóloga trabalham em grande proximidade

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Lista das Categorias segundo as suas Ordens das Psicólogas

71. Permanência da Psicóloga na escola poderá não se traduzir numa relação mais
próxima com a Ed. Especial
72. Legislação atual promove proximidade entre Psicólogo e Ed. Especial
73. CIF e as suas formalidades promovem uma maior proximidade entre o Psicólogo
Escolar e a Educação Especial
74. Grupo de Educação Especial auxiliou a que a Psicóloga a aproximar-se mais do
1.º Ciclo
75. Psicólogos vão às reuniões do departamento de Educação Especial
76. Importância da presença da Psicóloga nas reuniões de Educação Especial
77. Importância da Psicóloga fazer parte do departamento de Educação Especial
78. Na equipa não é necessário um técnico
79. Conselho de turma não pertencem à equipa de Educação Especial.
80. Articulação com o Serviço de Saúde local, mas não este não integra a equipa
81. Equipa de Ed. Especial é mais específica
82. Funções do Psicólogo Escolar são semelhantes às dos restantes profissionais da
equipa
83. Funções do Psicólogo Escolar e dos restantes profissionais da equipa
complementam-se
84. Partilha é essencial para o funcionamento da equipa que trata dos assuntos de
Educação Especial
85. Psicólogo é essencial para o funcionamento da equipa que trata dos assuntos de
Educação Especial
86. Psicólogo como mediador é essencial para o funcionamento da equipa que trata
dos assuntos de Ed. Especial
87. Necessidade de tempo devido à dificuldade em conciliar a disponibilidade de
todos os envolvidos no processo de Educação Especial
88. Os elementos da equipa partilharem do mesmo objetivo de trabalho
89. Determinação de objetivos para o grupo
90. Determinação de objetivos de grupo com vista ao mais benéfico para a criança
91. Cada elemento deverá contribuir para alcançar os objetivos determinados
92. Empatia é fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata dos
assuntos de Educação Especial
93. Empatia essencial para todos estarem ocorrentes de cada caso de Educação
Especial
94. Confiança é fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata dos
assuntos de Educação Especial
95. Conhecerem-se é fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata
dos assuntos de Educação Especial
96. Para o funcionamento da equipa que trata dos assuntos de Educação Especial é
necessário que esta exista
97. Formação dos intervenientes é fundamental para o bom funcionamento da
equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
98. Boas competências humanas é fundamental para o bom funcionamento da
equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
ANA RITA DINIS OLIVEIRA 3
Lista das Categorias segundo as suas Ordens das Psicólogas

99. Humildade é fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata dos
assuntos de Ed. Especial
100. Ter perfil para esta área é fundamental para o bom funcionamento da
equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
101. Gostar de aprender é fundamental para o bom funcionamento da equipa
que trata dos assuntos de Ed. Especial
102. Atualmente as coisas não são estáticas
103. Disponibilidade
104. Participar é fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata
dos assuntos de Ed. Especial
105. Competências de trabalho em equipa são fundamentais para o bom
funcionamento da equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
106. Vontade de trabalhar é fundamental para o bom funcionamento da equipa
que trata dos assuntos de Ed. Especial
107. Gostarem da área que trabalham é fundamental para o bom
funcionamento da equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
108. Possibilidade de perda de confiança entre elementos quando o grupo é
muito grande
109. Possibilidade de perda de confiança entre elementos por falta de interesse
nos conhecimentos de cada um
110. Ideia que alguém fora do grupo possui mais conhecimentos
111. Défice na disponibilidade para aprender entre os vários elementos do
grupo
112. Possibilidade da formação dos professores não estar atualizada
113. Formação académica poderá não gerar alterações na prática da profissão
114. Formação académica não é suficiente para ser bom profissional
115. Alguns profissionais possuem a ideia que por desenvolverem a sua
formação académica já sabem tudo
116. Necessidade de sensibilidade para coesão
117. Ausência de empatia entre os elementos dificulta o trabalho da equipa
que trata dos assuntos de Ed. Especial
118. Ausência de partilha de informação entre os elementos dificulta o
trabalho da equipa que trata dos assuntos de Ed. Especial
119. Existência de profissionais que não estão na área de trabalho que deviam
120. Diferentes posições dos pais poderão ser motivo de conflito
121. Diferentes posições dos diretores de turma poderão ser motivo de
conflito
122. Diferentes posições dos professores de Ed. Especial poderão ser motivo
de conflito
123. Falta de informação dos pais de alunos de alunos de Educação Especial
poderá um problema
124. Existência de assuntos exclusivos do Psicólogos
125. Psicólogo essencial no diagnóstico

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Lista das Categorias segundo as suas Ordens das Psicólogas

126. Necessidade da contratação de mais Psicólogos para as escolas de forma


a aumentar a eficácia do Psicólogo na equipa de Educação Especial
127. Necessidade de Psicólogos suficientes para aumentar a eficácia do
Psicólogo na equipa de Educação Especial
128. Realização de reuniões entre a equipa
129. Realização de reuniões frequentes
130. Realização de reuniões formais e informais
131. Possibilidade de reuniões formais apenas quando o Psicólogo não tem de
atender a um agrupamento inteiro
132. Impossibilidade de reunião formal com todos os intervenientes
133. Pelo menos dois elementos para a realização de reuniões formais
134. Integração formal do Psicólogo na equipa de Ed. Especial para aumentar
a sua eficácia na equipa
135. Necessidade do Psicólogo participar nas reuniões da Ed. Especial para
aumentar a sua eficácia na equipa
136. Necessidade do Psicólogo fazer parte da escola/quadro de escola para
aumentar a eficácia do Psicólogo na equipa de Ed. Especial
137. Necessidade de mais justiça para os Psicólogos para aumentar a sua
eficácia na equipa de Educação Especial
138. Existência de poucos Terapeutas da Fala no agrupamento
139. Terapeutas/Técnicos são externos ao agrupamento

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Lista das Categorias segundo as suas Ordens das Psicólogas

2.ª Ordem

1. Tarefas da Psicóloga do agrupamento não inclui o acompanhamento de alunos


2. Avaliação como tarefa do Psicólogo
3. Psicóloga para auxiliar Professores de Educação Especial
4. Psicóloga para orientar
5. Colocar a hipótese de acompanhamento pela Psicóloga
6. Áreas de trabalho da Psicologia
7. Situação do Psicólogo Escolar há alguns anos atrás
8. Formação do Psicólogo e do Professor de Ed. Especial
9. Importância e necessidade dos Serviços de Psicologia e do grupo de Ed.
Especial
10. Conquista do espaço da Psicologia e da Ed. Especial nas escolas
11. Espaço do Psicólogo no contexto escolar
12. Espaço da Ed. Especial no contexto escolar
13. Articulação entre os dois serviços
14. Pouca articulação
15. Necessidade da proximidade do Psicólogo e da Ed. Especial
16. Legislação atual promove proximidade entre Psicólogo e Ed. Especial
17. Presença da Psicóloga nas reuniões de Ed. Especial
18. Elementos que não é necessário que integrem a equipa que trata de assuntos de
Ed. Especial
19. Comparação entre funções do Psicólogo e dos restantes profissionais da equipa
20. Empatia fundamental para o bom funcionamento da equipa que trata dos
assuntos de Educação Especial
21. Interferências na dinâmica do grupo
22. Motivos de “conflitos” quando se trata dos assuntos de Educação Especial e é
necessário um mediador
23. Necessidade de Psicólogos suficientes para aumentar a eficácia do Psicólogo na
equipa de Educação Especial
24. Necessidade de serem realizadas reuniões formais entre os serviços para
aumentar a eficácia do Psicólogo na equipa de Educação Especial
25. Terapeutas/Técnicos são externos ao agrupamento
26. Profissionais dos dois serviços desempenham funções distintas
27. Psicólogo e Professor de Educação Especial trabalham sobre o mesmo assunto
28. Partilha de informação entre os dois serviços
29. Partilha de informação entre Psicóloga e Ed. Especial beneficia o trabalho dos
dois serviços
30. Recorre ao Psicólogo nas situações de avaliação
31. Motivos de “conflitos” quando se trata dos assuntos de Educação Especial e é
necessário um mediador
32. Psicólogo é importante para a equipa
33. Psicólogo essencial para a intervenção
34. Relação com os pais
35. Necessidade de Psicólogos suficientes para aumentar a eficácia do Psicólogo na
equipa de Educação Especial

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Lista das Categorias segundo as suas Ordens das Psicólogas

36. Necessidade de serem realizadas reuniões formais entre os serviços para


aumentar a eficácia do Psicólogo na equipa de Educação Especial
37. Recorre ao Psicólogo nas situações de avaliação
38. Estratégias para melhorar a articulação entre os dois serviços

3.ª Ordem

1. Caracterização do agrupamento
2. Psicólogo Escolar encontra-se numa situação dramática relativamente à
incerteza de contratação todos os anos
3. Psicólogas intervêm nas instituições que constituem o agrupamento/instituição
onde trabalham
4. Psicóloga tem pouco tempo para as tarefas solicitadas relacionadas com os
alunos com NEE
5. Diversas solicitações para o Psicólogo
6. Necessário para aumentar eficácia do Psicólogo na equipa
7. Contacto com vários intervenientes no contexto escolar
8. Colaborar nos procedimentos relacionados com referenciações está incluído nas
tarefas do Psicólogo Escolar
9. Trabalho em parceria como tarefa do Psicólogo Escolar
10. Tarefas que não são apenas do Psicólogo
11. Fatores diferenciadores do Psicólogo na equipa de Educação Especial
12. Conhecimentos da Psicóloga não se limitam à avaliação
13. Psicólogo está envolvido com as questões da Educação Especial
14. Avaliação pela Psicóloga poderá ocorrer posteriormente a alguma suspeita dos
docentes
15. Número de elementos da equipa de Educação Especial diferente nas várias
instituições
16. Contexto privado apresenta características diferentes do público
17. Perceção que a atualmente a formação dos professores continua a ser
insuficiente
18. Maior atenção relativamente ao tipo de formação do Professor de Educação
Especial
19. Identificação de situações de discriminação dos alunos com NEE no contexto
escolar
20. Discrepância entre as expetativas dos professores e os resultados da avaliação
dos Psicólogos
21. Necessidade de explicitar as medidas a aplicar na documentação referente o
aluno com NEE
22. Necessidade de criar respostas individualizadas para cada aluno de Educação
Especial
23. Tentativas de justificação das dificuldades que não são as mais adequadas
24. Rentabilização dos momentos de apoio educativo
25. Referenciação de alunos para Educação Especial mas que não cumprem os
critérios necessários

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Lista das Categorias segundo as suas Ordens das Psicólogas

26. Legislação referente à Educação Especial


27. Criação de PITs
28. Consequências do alargamento da escolaridade obrigatória
29. Existência de deslealdades entre instituições para a frequência de determinados
cursos
30. Necessidade de criar respostas para os alunos “borderline”
31. Educação Especial não abrange todas as problemáticas
32. CIF
33. Constituição da equipa que trata dos assuntos de Educação Especial
34. Articulação entre os dois serviços é importante para todos presentes no contexto
escolar
35. Psicólogos e Professores de Educação Especial respeitam a distinção de papéis
dos dois serviços
36. Conceção dos SPOs
37. Tentativas de articulação entre os dois serviços
38. Fracasso nas tentativas de articulação
39. Motivos do fracasso das tentativas de articulação
40. Existência de críticas mútuas entre o Psicólogo Escolar e vários elementos do
contexto escolar
41. Situações em que a Psicóloga recorre ao Professor de Educação Especial
42. Contacto constante entre Psicóloga e Professores de Educação Especial
43. Facilidade no trabalho entre o Psicólogo e a Educação Especial
44. Tipo de experiência relativamente à articulação entre os dois serviços
45. Fatores que influenciam a articulação entre os dois serviços
46. Trabalho em equipa poderá ser dificultado
47. Consequências dos conflitos entre a Psicologia e a Educação Especial
48. Trabalho em equipa
49. Fatores fundamentais para o funcionamento da equipa que trata dos assuntos de
Educação Especial
50. Plano de intervenção pedagógica deve ser realizado pelos Professores
51. Processo de referenciação deverá ser desenvolvido em colaboração entre o
Psicólogo e o Professor de Educação Especial
52. Novos elementos da Educação realizam várias alterações na legislação referente
à Educação Especial

4.ª Ordem

1. Caracterização do Contexto
2. Eficácia do papel do Psicólogo na equipa que trata dos assuntos de Educação
Especial
3. Papel do Psicólogo
4. Formação dos Professores de Educação Especial
5. Alunos de Educação Especial
6. Educação Especial no Ensino Secundário
7. Alunos “borderline”

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Lista das Categorias segundo as suas Ordens das Psicólogas

8. Delimitação do espaço de cada um dos dois serviços


9. SPOs
10. Fracasso das tentativas de articulação entre os dois serviços
11. Contacto entre Psicóloga e Professores de Educação Especial
12. Elaboração de planos relacionados com o aluno de Educação Especial deverá ser
realizada em colaboração entre o Psicólogo e o Professor de Educação Especial

5.ª Ordem

1. Psicólogos Escolares
2. Educação Especial
3. Articulação

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