Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nesta fase é comum notar que os adolescentes e jovens ficam indecisos perante a
tomada de decisão que tem de efectuar e com dificuldade em comprometer-se com um
percurso que envolve a preparação e o ingresso numa profissão específica.
Revisão de literatura
Orientação
Definição de conceitos
Segundo UNESCO (2000), Orientação pode ser definida como um processo de natureza
progressiva, no qual se auxilia um indivíduo a entender, aceitar e usar as suas
habilidades, atitudes, interesses e padrões de atitude, face às suas aspirações.
Orientação Vocacional
Orientação Profissional
Neste passo, o cliente e aconselhador devem estar claros sobre o que o cliente quer da
orientação vocacional e sobre a dimensão do provável sucesso bem como tornar claro a
necessidade do envolvimento activo do cliente no processo.
Nesta fase é dada a especial atenção ao autoconhecimento do paciente para que se possa
observar em qual das circunstâncias de trabalho este sujeito se pode enquadrar ou, com
base no tipo de personalidade que este mesmo apresenta quais seriam as possíveis
posições de trabalho. Os componentes envolvidos no autoconhecimento são os
interesses; aptidões e percepções da vida profissional.
Nesta fase, o cliente avalia as suas opções de modo a fazer uma escolha definitiva.
Quando fica evidente que se aproxima o tempo de fazer tal escolha o cliente pode passar
por momentos intensos com sentimentos de urgência, o que pode ser tanto assustador
como entusiasmante.
Neste processo há quatro tarefas a serem realizadas pelo cliente: preparação para fazer a
escolha; avaliação das opções; fazer uma escolha dentro das opções e aceitação da
escolha.
Este passo, tem como objectivo a implementação da escolha feita pelo cliente,
consistindo em estruturar ou organizar um conjunto de actividades com o fim de
alcançar uma meta traçada. Segundo Yost e Corbishely existem três (3) tarefas
essências para fazer um plano eficaz, estas são:
Seleccionar o tipo apropriado de plano - a selecção do tipo de plano tem como base a
situação do cliente tem como base a situação do cliente, no que tipo de escolha (ou
escolhas) feita, entre outros aspectos.
Criar o plano - esta tarefa é essencial no processo de orientação, onde se desenha o que
será feito, que tipos de actividades serão executadas, e tanto o cliente como o orientador
devem ter uma cópia do plano.
Segundo Yost & Corbishley (1987), no final de um estágio de avaliação que usualmente
tem duração de duas a três sessões, dois objectivos devem ser alcançados: Ambos,
cliente e aconselhador, devem estar claros sobre o que o cliente quer da orientação
vocacional e sobre a dimensão do provável sucesso; O cliente deve estar activamente
envolvido neste processo e deve entender a importância do tempo, esforço que
provavelmente será preciso para o alcance das suas metas.
Neste passo, foi feito uma conversa introdutora do conceito de orientação vocacional, os
seus objectivos e sua importância bem como o estabelecimento de princípios de
convivência que orientar-nos-ão durante a sessão.
Adélia (nome fictício), tem 22 anos de idade, e vive no bairro de Zimpeto, cidade de
Maputo, nasceu aos 08 de Setembro de 1999, terceira filha dos seus progenitores. Vive
com os pais, irmão, 2 irmãs, cunhado e 2 sobrinhos. O pai é polícia, a mãe é empregada
domestica, o irmão é arquiteto, e a irmã mais nova é estudante de psicologia e o
cunhado é motorista. Inicio a estudar no ano 2006 na Escola Primaria Completa de
Wiriyamo até a 7 classe. Começou a frequentar o ensino secundário na Escola
Secundaria Quisse Mavota ano 2012. Tento sido transferida depois de terminar a 8ª
classe para a Escola Comunitária Comunhão na Colheita onde frequentou a 9ª e10ª
classe. Adélia reprovou uma secção de ciências na 10ª classe, tendo regressado
novamente para a Escola Secundaria Quisse Mavota, para o término da secção de
ciências em 2015 e foi na mesma escola onde concluiu o seu ensino medio. Na sua
infância, como qualquer criança, Adélia gostava muito de brincar e a brincadeira
predilecta era de polícia. Ela sempre fazia o papel de polícia nas brincadeiras policia e
ladrão.
Afirma que desde a sua infância sempre sonhou em ser polícia porque achava bonito
prender os criminosos. Depois que entrou para o ensino secundário perdeu o interesse
porque notou que para tal era necessário certos treinamento pesados o que fez com que
o interesse dela diminuísse.
Aos 13 anos de idade quando já estava na 8ª classe por ser boa a desenho os colegas da
escola aconselharam-na a futuramente fazer Engenharia Civil o que acabou despertando
nela um interesse pelo curso.
Segundo Yost & Corbishley (1987), o objectivo agora reside na criação de uma lista
relativamente grande contendo umas alternativas de carreira. Mas antes de identificar
tais alternativas o orientador deve junto do cliente estabelecer o critério a usar.
Neste passo, Segundo Yost & Corbishley (1987), reduzir-se, com o cliente, a lista a um
número de 2-5 melhores alternativas. Já tendo a lista de alternativas, é necessário refinar
as escolhas. Aqui pode-se novamente introduzir um modelo de categorização em que de
acordo com os critérios se define as opções mais desejadas, as menos desejadas e as que
situam-se entre ambas.
É nesta fase em que se busca informação detalhada acerca das profissões na lista das
mais desejadas em termos estratégicos, tácticos, operacionais, preparo requisitado e
benefícios.