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DOCENTE: FAELA- Analista Clinico 28-03-23


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O Trypanossoma é outro hemoflagelado, estando


frequentemente associado a dois tipos distintos de
doença. A Tripanossomíase Africana, ou
Doença do Sono, sendo causada pelo Trypanossoma
brucei gambiense e o Trypanossoma brucei
rhodesiense (especie mais virulenta em
Moçambique), tendo como vector a mosca Tsé-Tsé.
A outra infecção é a Tripanossomíase Americana, ou
Doença de Chagas, produzida pelo Trypanossoma
cruzi, tendo como vector os barbeiros.

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 Fatores importantes:
 contato entre humanos
e moscas;
 aumento da densidade
de moscas (mudança
de hábitos
alimentares);
 expansão de humanos
para áreas infestadas.
 Encontra se distribuido
a nivel mundial

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O T. cruzi encontra-se amplamente distribuído


pelos barbeiros e outras espécies animais presentes
na América do Norte, Central e do Sul. O grande
problema reside na proximidade entre os animais
infectados e os barbeiros que possuem os seus
ninhos nas habitações humanas.
 O Trypanossoma brucei gambiense e o
Trypanossoma brucei rhodesiense, encontra se
distribuido em muitos paises incluindo o
Mocambique sendo esse o maior causador da
TRYPANOSSOMIASE no país.
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 Transmissão:
 Vetor
 Transfusão sangüínea
 Transmissão congênita
 Acidentes de laboratório
 Transplante, etc

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 O ciclo de vida é caracterizado por
um estádio infectante, o
tripomastigota, que está presente
nas glândulas salivares das moscas
Tsé-Tsé infectadas. Nesta fase o
organismo possui um flagelo livre e
uma membrana ondulante que
percorre todo o corpo, tendo a
capacidade de penetrar no
ferimento criado pela picada da
mosca. Já no interior do organismo
humano prosseguem para o sangue
e linfa, invadindo por fim o SNC.
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 Já na corrente sanguínea, os
tripomastigotas migram para os
tecidos alvos, durante esta
migração perdem o flagelo e a
membrana ondulante. Estamos
pois perante uma forma oval, de
menor tamanho e intracelular, ou
seja, a amastigota. Já no interior
da célula dividem-se por divisão
binária, ocorre destruição celular e
reinfecção de tecidos adjacentes.
Podem então formar-se
tripomastigotas que irão infectar as
moscas a quando da sua picada.

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 O período de incubação varia de dias a semanas, mas


na maior parte das vezes o T. brucei produz uma
doença crónica e fatal. O que termina com um
comprometimento do SNC, inicia-se com o
aparecimento de uma úlcera no local de picada da
mosca. O edema dos gânglios linfáticos cervicais
posteriores é característico desta doença,
denominando-se Sinal de Winterbottom.
 Com o evoluir da doença e já nos estádios finais surgem
convulsões, hemiplegia (Paralesia de um dos lados do
corpo) . Já no período final, torna-se difícil a resposta a
estímulos por parte do doente, conduzindo quase
sempre a um estado comatoso. A morte nestes casos
pode resultar da lesão do SNC.

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• Clínico
Este baseia se nos sintomas apresentados pelo
doente.
Febre, tremores, dores musculares e articulares,
linfadenopatia (ganglios linfáticos aumentados),
mal estar, perda de peso, anemia e
trombocitopenia (redução do número de
plaquetas no sangue)

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• Laboratorial
–Pesquisa do Parasito
–Sorológico

– Pesquisa do Parasito
•Exame a fresco
•Gota espessa
•Esfregaço sangüíneo
•Cultura

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• Laboratorial
–Sorológico
• Reação de Precipitação
•Reação de Imunoflurescência Indireta (RIFI)
•Elisa
•Reação de Fixação do Complemento (RFC)

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Na fase aguda da doença o fármaco de escolha é a


Suramina, podendo ainda ser utilizada a
Pentamidina. Quando a doença crónica surge, o
Melarsoprol passa a ser o fármaco adequado,
podendo ainda ser adicionada a Triparsamida a esta
terapêutica.

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A prevenção baseia-se no controlo dos locais de


reprodução da mosca Tsé-Tsé, no uso de insecticidas
e no tratamento dos casos humanos para reduzir a
transmissão pelas moscas. No caso de viajantes para
zonas endémicas, estes devem utilizar roupas
apropriadas, mosquiteiros e repelentes de insectos.

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