Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
→ Epidemiologia:
→ Morfologia:
» amastigota:
só é encontrada no homem.
possui uma forma arredondada/oval.
possui um flagelo que não se exterioriza.
é encontrada somente intracelular.
possui elevada capacidade de multiplicação –reprodução assexuada.
» epimastigota:
só é encontrada no triatomíneo.
se encontra alojada na porção posterior do intestino médio do vetor.
possui formato alongado com cinetoplasto justanuclear e anterior ao
núcleo.
possui uma pequena membrana onduante lateralmente disposta.
detêm elevada capacidade de multiplicação por divisão binária longitudinal.
» tripomastigota:
possui uma forma alongada com cinetoplasto posterior ao núcleo.
o seu flagelo forma uma extensa membrana ondulante e torna-se livre na
porção anterior da célula.
é a forma mais infectante do parasito.
é encontrado no inseto, porção posterior do intestino, e no homem, no
sangue e no espaço intercelular.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
possui capacidade invasiva para atravessar mucosas e a conjuntiva ou penetrar
penetrar pelas soluções de continuidade da pele.
tripomastigota sanguínea: encontrada no homem.
tripomastigota metacíclica: encontrada no vetor; pode ser ingerida via oral, por
açaí, caldo de cana ou amamentação; é eliminada nas vezes e urina.
apresenta polimorfismo:
→ Ciclo Biológico:
triatomíneo pica
o homem e
defeca/urina no
local inoculando
a tripomastigota
metacíclica.
a célula hospedeira
tripomastigota
sofre lise e as
interage com as
tripomastigotas
células
sanguíneas são ciclo no
SFM(fagocitos) da
liberadas e caem na homem
pele e mucosa e se
corrente circulatória
transformam em
podendo atacar outro
amastigotas.
órgao.
as amastigotas
sofrem divisão
binária longitudinal,
aumentam a carga
parasitária e se
transmam em
tripomastigotas.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
hematofagismo:
triatomíneo pica
o homem e
ingere a
tripomastigota
sanguínea.
no instestino a tripomastigota
posteiror, as sanguínea migra
epimastigotas se para o tubo
transformam em ciclo no digestivo do
tripomastigotas vetor vetor e se
metacíclicas e são transforma em
eliminadas nas epimastigota.
fezes ou urina.
as epimastigotas
fazem divisão
binária simples,
aumentam a carga
parasitária e
migram para o
instestino
posterior.
→ Patogênese e Patologia:
→ Imunidade:
» a infecção pelo T. cruzi mobiliza toda uma resposta imune que passa a combatê-lo continuamente,
entretanto, ele persiste indefinidamente no hospedeiro e isso resulta nas lesões teciduais.
» imunidade celular:
o parasito ativa as células NK para sintetizarem IFN-γ, mediador da resistência à infecção, e
posteriormente essa citocina será produzida pelos linfócitos T.
de forma cooperativa são produzidas IL-10 e TNF-α.
os macrófagos produzem IL-10, antagônica a IFN-γ.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
linfócitos TCD4+: são mais importantes na fase aguda, pois atuam estimulando a produção de
anticorpos líticos que potencializam a destruição das formas intra e extracelulares do parasito.
linfócitos TCD8+: são mais importantes na fase crônica e na amenização das lesões, pois estão
ligadas a lise celular, fibrose tecidual e às manifestações cardíacas e intestinais da doença.
» imunidade humoral:
produção de IgG e IgM precoces, de 5 a 7 dias após a infecção, com picos pela 5ª semana, alta da
parasitemia.
IgM pode cair ou desaparecer após alguns meses da infecção, baixa da parasitemia.
IgG ainda continua aumentando por alguns meses.
correlações: IgA com manifestações digestivas; IgM com cardiopatia chagásica crônica e IgE anti-
T. cruzi em pacientes na fase crônica com forma cardíaca.
→ Transmissão:
» através do vetor.
» sanguínea.
» congênita: quando há ninhos de amastigotas na placenta que liberam
tripomastigotas, estas são capazes de chegar a circulação fetal.
» acidentes laboratoriais.
»oral: ingestão do triatomíneo em alimentos, como açaí e caldo de cana;
amamentação, leite contendo o parasito –somente em fase aguda; canibalismo.
» transplante de um órgão infectado.
→ Quadro Clínico:
» fase aguda:
pode ser sintomática ou assintomática.
pode ocorrer devido a uma primo-infecção ou reativação da fase
crônica.
é caracterizada como uma síndrome autolimitada, com duração de 4 a
8 semanas.
os sintomas mais comuns são febre, mal-estar geral,
lindoadenomegalia, hepatoesplenomegalia e miocardite.
a meningoencefalite é uma manifestação menos comum.
a forma sintomática da doença aparece mais em indivíduos acometidos
na primeira infância.
sinal de Romanã: edema bipalpebral unilateral, congestão
conjuntival, linfadenite satélite, celulite de tecido
gorduroso periorbitário e palpebral e presença de
parasitos intra e extracelulares em abundância no local.
chagoma de inoculação: inflamação aguda local, na derme
e hipoderme, no ponto de inoculação do parasito.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
» fase crônica assintomática:
forma indeterminada.
é caracterizada pela positividade nos exames.
» fase crônica sintomática na forma cardíaca:
as queixas mais comuns referidas pelos pacientes com cardiopatia chagásica são dispneia
progressiva, edema, palpitações, fadiga, síncope, pré-síncope e dor torácica inespecífica.
as principais síndromes das cardiopatias chagásicas são constituídas por distúrbios do ritmo, por
insuficiência cardíaca, fenômenos tromboembólicos –sistêmicos e pulmonares.
insuficiência cardíaca congestiva(ICC): causada pela diminuição da massa muscular do órgão,
substituída por tecido fibroso, e destruição do SNA local.
aneurisma de ponta: lesão de ápice ventricular, local onde há pobreza de células musculares e
herniação do endocárdio.
estágio D:
* pacientes com
estágio A: sintomas de
estágio B2: estágio C:
* pacientes da estágio B1: insuficiência
forma * pacientes com cardíaca em
* pacientes com
indeterminada. * pacientes com alterações no repouso.
sintomas de
alterações no ECG.
* sem sintomas insuficiência * pacientes
ECG. * possuem
ou passado de cardíaca. refratários ao
insuficiencia * sem disfunção máximo
* possuem
cardíaca. disnfunção ventricular, com tratamento
disfunção
ventricular. fração de ejeção clínico.
* exames ventricular.
reduzida.
normais. * necessitados
de intervenções
especializadas.
→ Diagnóstico:
» clínico:
origem do paciente.
busca dos sinais de porta de entrada –chagoma de inoculação e sinal de Romanã-, associados
febre irregular ou ausente.
presença de adenopatia satélite ou generalizada.
hepatoesplenomegalia.
taquicardia.
edema.
crônico: alterações digestivas e cardíacas.
» laboratorial de fase aguda:
nessa fase recomenda-se a pesquisa direta do parasito.
alta da parasitemia com presença de anticorpos inespecíficos e inicio da formação de específicos,
IgG e IgM.
exame de esfregaço sanguíneo.
hemograma.
» laboratorial de fase crônica:
baixa parasitemia e presença de anticorpos específicos, IgG’s.
é usado o método indireto.
os métodos sorológicos mais usados são o ELISA e a imunofluorescência.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
→ Tratamento:
→ Profilaxia:
Principais pontos:
» amastigota: só no homem.
»epimastigota: só no vetor.
» tripomastigota: forma infectante.
» ciclo heteroxênico.
» sinais patognomônicos: sinal de Romanã e chagoma de
inoculação.
» lesão patognomônica: aneurisma de ponta.
» manifestações principais: cardiopatia, megacólon e
megaesôfago.
» diagnóstico de fase aguda: identificação do parasita no
sangue.
» diagnóstico de fase crônica: imunofluorescência e elisa.
» tratamento: benzonidazol.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
Leishmaniose Tegumentar Americana
→ Introdução:
→ Epidemiologia:
→ Morfologia:
» forma amastigota:
é encontrada parasitando células do sistema mononuclear
fagocitário do hospedeiro vertebrado –homem.
possui conformação ovoide ou esferoide.
não possui flagelo livre.
o núcleo é grande e arredondado e se presenta em um dos lados
da célula.
possui cinetoplasto.
» forma promastigota:
é a forma infectante.
é encontrada no tubo digestivo do vetor.
tem forma alongada.
na região anterior possui um flagelo livre.
geralmente, o flagelo é maior que o corpo da promastigota.
o cinetoplasto se encontra na região anterior do protozoário.
o núcleo fica na região média do corpo.
» forma paramastigota:
encontradas aderidas ao epitélio do trato digestivo do vetor.
apresenta-se oval.
tem um pequeno flagelo livre.
→ Ciclo Biológico:
» o ciclo é heteroxênico.
» hospedeiros invertebrados/vetores: insetos do gênero Lutzomyia.
» hospedeiros vertebrados: homem, roedores, marsupiais, canídeos, primatas.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
o sangue contendo as
repasto sanguíneo: ao chegarem ao amastigotas, é as amastigotas fazem
inseto fêmea pica o estômago do inseto envoltos pela sucessivas divisões
homem infectado e os macrófagos se membrana binárias e se
ingere macrófragos rompem e liberam as peritrófica, presente transformam em
com amastigotas amastigotas no intestino anterior promastigotas
do flebotomíneo
5° dia algumas
a membrana promastigotas ficam as promastigotas se
as promastigotas
peritrófica se rompe e no intestino anterior aderem ao epitélio do
fazem sucessivas
libera as se multiplicando e piloro e do íleo com a
multiplicações
promastigotas recém outras migram para o ajuda do flagelo
formadas intestino posterior
metaciclogênese:
as promastigotas recém as promastigotas
as promastigotas se formadas adquirem uma metacíclicas vão para
reproduzem nova conformação se a região da faringe,
novamente transformando em cibário e probócide do
promastigotas inseto
metacíclicas
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
→ Patogenia:
→ Imunidade:
→ Transmissão:
→ Quadro clínico:
» evolução:
independente da espécie do parasito, as lesões iniciais são semelhantes.
a lesão pode regredir.
a lesão pode permanecer estacionária.
a lesão pode evoluir para um nódulo dérmico chamado histiocitoma.
forma-se um infiltrado celular –contendo linfócitos– circundando a lesão.
posteriormente, aparece uma reação inflamatória do tipo tuberculoide.
ocorre necrose resultando na desintegração da epiderme e da membrana basal que desencadeia
a formação de uma lesão ulcero-crostosa.
após a perda da crosta, observa-se uma pequena úlcera com bordas ligeiramente salientes e
fundo granuloso.
a lesão progride e toma forma de uma típica úlcera leshmaniótica, sendo então facilmente
reconhecida.
trata-se de uma úlcera circular, com bordas elevadas, cujo fundo é granulomatoso, de cor
vermelha intensa, recoberta por exsudato seroso ou seropurulento.
lesões menos comuns: seca e hipercerastósica, vegetativa framboesiforme, com exudato
seropurulento.
cicatriz pós tratamento: a área cicatricial fica despigmentada, com uma leve depressão na pele,
com uma fibrose sob a epiderme, que se encontra mais fina.
leishmaniose cutânea
* caracterizada pela formação de úlceras únicas ou múltiplas confinadas na derme, com a epiderme ulcerada.
* resultam em úlceras leishmanióticas típicas, ou então, evoluem para as formas vegetantes verrucosas ou
framboesiformes.
* L. braziliensis: provoca lesões conhecida por úlcera de bauru, ferida brava, ferida seca e bouba. As lesões
tendem a ser em menor número, mas com grandes dimensões, com úlcras em forma de cratera. É a forma
cutânea mais destrutiva.
* L. guyanensis: provoca lesões cutâneas ocnhecidas como pian bois. A apresentação das lesões se dão do tipo
cratera de lua e frequentemente se disseminam pelo corpo. As metástases são linfáticas e tem início com nóulos
subcutâneos móveis que, posteriormente, se aderem a pele e ulceram, forma nodular-ulcerada.
* L. amazonensis: produz lesões ulceradas silpes e limitadas, contendo numerosos parasitos.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
→ Diagnóstico:
→ Tratamento:
» glucantime:
antimoniato de N-metilglucamina.
é o mais usado.
» pentaminina:
é mais tóxico e menos efetivo que o glucantime.
usado quando o fármaco padrão não é indicado ou não faz mais efeito.
» anfotericina B:
uso só para gestantes.
pode desencadear problemas hepáticos e renais.
a administração é hospitalar e endovenosa.
» imunoterapia:
vacina Leishvacin.
BCG.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
» os fármacos de maior uso no tratamento da doença são antimoniais e não devem ser utilizados em
gestantes e pacientes com problemas cardíacos, pois são abortivos e também podem provocar
alterações no ECG.
» o tratamento é recomendado até a completa cicatrização da úlcera.
» o critério de cura é clínico e deve ser feito o acompanhamento regular durante 12 meses para
considerar o caso curado.
→ »Profilaxia:
»
» uso de inseticidas.
» utilização de repelentes.
» uso de mosquiteiros de malha fina.
» manejo ambiental com limpezas de terrenos.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
Leishmaniose Visceral Americana
→ Introdução:
→ Epidemiologia:
Importante:
» morfologia: as formas amastigota, promastigota e paramastigota já foram descritas anteriormente em
Leishmaniose Tegumentar Americana.
» ciclo no hospedeiro vertebrado: a diferença será que as amastigotas fagocitadas nos humanos vão ser
encontradas em macrófagos localizados em órgãos linfoides, como a medula óssea, baço, linfonodos, bem
como no fígado ou ainda podem ser encontrados nos rins, placas de Peyer, pulmão e pele.
raramente essas amastigotas ficam no sangue, no interior de leucócitos, íris, placenta e timo.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
→ Imunidade:
» a modulação da resposta imune à essa infecção parasitária se dá por macrófagos infectados e células
apresentadoras de antígenos (APC’s) que apresentam o antígenos de Leishmania aos linfócitos T CD4+
que são estimulados a desenvolverem um padrão de resposta.
complexo de histocompatibilidade(MHC) tipo II.
» fatores que interferem na estimulação do padrão de resposta:
dose infectante.
mecanismo de apresentação da APC.
via de inoculação.
padrão genético do hospedeiro.
» Th1:
associada com o processo de controle da infecção.
elevada secreção de INF-γ associado a citocinas pró-inflamatórias, como a IL-2, IL12 e TNF- α.
» Th2:
associada com o processo de progressão da doença.
produção de grandes quantidades de IL-4 associada a citocinas estimuladoras de plasmócitos
para a produção de anticorpos por linfócitos B.
» no geral, a leishmaniose visceral é caracterizada pela incapacidade dos macrófagos de destruírem as
amastigotas.
nos indivíduos acometidos pela doença é observada a elevação dos níveis da citocina IL-10.
» no que tange a progressão da doença, o aumento de IL-10 em sinergismo com a IL-4 são fundamentais.
essa condição inibe a ativação de macrófagos por INF- γ produzidas pelos linfócitos T CD4+,
inibem a transcrição do TNF- α e a produção de peróxido de hidrogênio(H2O2).
» a produção de anticorpos IgG é muito elevada, entretanto é inespecífica devido a ativação policlonal
dos linfócitos B.
→ Patogenia:
» quando se trata da Leishmania chagasi, o local de inoculação dos parasitos normalmente é marcado
por uma pequena reação inflamatória local, atribuída principalmente aos componentes que se
encontram na saliva do flebotomíneo.
o processo pode evoluir para a cura espontânea, ou, a partir da pele, ocorrer a migração dos
parasitos, principalmente para os linfonodos mais próximos, em seguida da migração para as
vísceras.
nas vísceras, os parasitos induzem uma infiltração focal ou difusa de macrófagos não parasitados,
além de infiltrado de linfócitos e células plasmáticas, com focos de plasmacitogênese.
» a disseminação do parasito ocorre pelas vias hematogênicas e linfática.
diferente dos animais considerados reservatórios –como o cão e a raposa–, no homem não é
comum encontrar a Leishmania no sangue periférico.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
alterações esplênicas
* no curso inicial a esplenomegalia pode ser discreta ou não aparecer, mas na forma crônica é uma característica
invariável.
* o baço irá apresentar uma superfície vermelha amarronzada e o tecido friável e congesto.
* pode haver áreas de tecido infartado.
* a cápsula estará espessa e apresentará áreas de inflamação.
* as células do sistema mononuclear fagocitário vão se encontrar hiperplásicas e hipertróficas.
* os macrófagos e células plasmáticas estarão densamente parasitados.
alterações hepáticas
* hepatomegalia.
* o fígado mantém sua conscistência firme e ocasionalmente mostra congestão passiva.
* as células de Kupffer se encontram densamente parasitadas, hiperplásicas e hipertróficas.
* há infiltrado difuso de células plasmáticas e linfócitos intraparenquimal.
* pode ser observada fibrose portal.
* há um espessamento reticular e áreas de fibrose intralobular.
* essas condições contribuem para que haja uma grave disproteinemia. Exemplificando o exposto, os baixos níveis
de albumina quando, associados a fatores vasculares locais, podem levar à formação de edema dos membros
inferiores.
alterações renais
* ocorre espessamento da membrana basal e proliferação das células mesangiais.
* a deposição de imunocomplexos, além do complemento de fibrinogênio, na matriz mesangial determina um
quadro de glomerulonefrite mesangioproliferativa.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
alterações pulmonares
* é observada a pneumonite intersticial com o espessamento dos septos pulmonares, devido a tumefação endotelial
e proliferação das células septais.
* pode haver fibrose.
* o principal sintoma apresentado nesses casos será a tosse seca.
* em consequência da pneumonite, o indivíduo pode desenvolver uma broncopneumonia.
alterações cutâneas
ocorre descamação e queda de cabelos.
→ Transmissão:
fase sintomática
fase
fase aguda crônica ou
assintomática
calazar classico
→ Diagnóstico:
→ Tratamento:
» glucantime:
antimoniato de N-metilglucamina.
é o mais usado.
» anfotericina B lipossomal:
mais rápida e menos tóxica.
tem custo elevado.
usada em quem tem problemas hepáticos, renais e cardíacos.
esse fármaco é adotado no tratamento das formas mais graves da
doença.
gestantes e crianças tem preferência por esse fármaco.
→ »Profilaxia:
»
» uso de inseticidas.
» combate as formas adultas do inseto vetor.
» eliminação de cães com sorologia positiva para a doença.
» utilização de repelentes.
» uso de mosquiteiros de malha fina.
» manejo ambiental com limpezas de terrenos.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
Tricomoníase
→ Introdução:
→ Epidemiologia:
→ Morfologia:
→ Ciclo Biológico:
» o ciclo é monoxeno.
→ Patogenia:
→ Imunidade:
→ Patologia:
transmissão do HIV:
* a presença do protozoário causa uma
intensa inflamação na uretra masculina
e epitelio vaginal e exocérvice feminina.
* a resposta imune recruta linfócitos
TCD4+ e macrófagos que são alvos do
virus, facilitando assim o seu acesso ao
organismo.
problemas * o protozoário também causa pontos
hemorrágicos na mucosa, sendo estes
relacionados com a
meio para entrada do virus.
gravidez: * os níveis virais em indivíduos com
* ruptura prematura da tricomoníase são maiores, pois o
membrana. parasito possui capacidade de degradar
* alterações na o inibidor de protease leucocitária
membrana fetal. secretória, protudo que bloqueia o
problemas relacionados com
* alterações na decídua. ataque do HIV às células.
a fertilidade: * natimorto e morte * o aumento da produção de IL-1, IL-6,
* 2x maior em mulheres que já neonatal. IL-8 e IL-10 torna os doentes mais
tiveram a tricomoníase. suscetibilidade ao virus.
* o parasito pode destruir
estruturas tubárias.
→ Transmissão:
→ Quadro clínico:
» o protozoário possui alta especificidade de localização, devido a isso a infecção é produzida somente
no trato urogenital.
→ Diagnóstico:
→ Tratamento:
» metronidazol.
primeira escolha.
» tinidazol e ornidazol.
» gestantes: somente uso tópico desses medicamentos.
→ Profilaxia:
→ Epidemiologia:
» cerca de 200 milhões de pessoas no mundo possuem giardíase sintomática no mundo atualmente.
» 500 mil novos casos são registrados anualmente em populações asiáticas, africanas e americanas.
» é o parasito entérico mais frequente nos inquéritos coproparasitológicos.
» é o parasito mais comum nos quadros de diarreia.
isso se dá devido a fácil transmissão hídrica, principalmente, em países em desenvolvimento.
os cistos também possuem resistência a agentes químicos utilizados nas estações de tratamento de
água, o que torna o combate mais difícil e a disseminação mais propícia.
» a faixa etária mais acometida pela doença é a infantil.
a transmissão direta (pessoa-pessoa) é a mais comum.
→ Morfologia:
→ Ciclo Biológico:
ocorre a ingestão
dos cistos
encistamento: desencistamento:
* trofozoito se destaca do mucosa. * o processo se inicia em
* parasito secreta uma membrana. meio ácido, no
* os cistos são produzidos no íleo. estômago, e termina no
* cistos eliminados nas fezes. duodeno ou no jejuno.
excitozoíto:
* faz divisão e cada unidade origina 4 o processo:
trofozoítos. * cada cisto libera um
* trofozoítos fazem divisão binária e excitozoíto -formato oval,
colonizam o intestino. tetranucleado e oito flagelo.
→ Patogenia:
» evidências levam a crer que os mecanismos etiopatogênicos da giardíase são multifatoriais e levam em
consideração a interação hospedeiro e parasito.
» moléculas de adesão do trofozoíto:
giardina alfa-1: exposta pelo trofozoíto recém-formado, auxilia no processo de adesão a mucosa e
promove uma interação parasito-hospedeiro que pode desencadear a resposta inflamatória –
ocorre produção de prostaglandina.
cisteínas proteases: importantes na adesão do trofozoíto a parede do intestino.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
» proteínas liberadas pelo trofozoíto:
arginina deaminase (ADI): ativa o metabolismo da arginina para gerar energia ao protozoário
fazendo com que haja depleção desse substrato no meio e com isso irá ocorrer deficiência de óxido
nítrico, importante no intestino para combater agentes infecciosos. Além disso, essa perturbação
no meio faz com que ocorra apoptose das células do epitélio intestinal.
ornitina cabamil transferase (OCT): ativa o metabolismo da arginina para gerar energia ao
protozoário fazendo com que haja depleção desse substrato no meio e com isso irá ocorrer
deficiência de óxido nítrico, importante no intestino para combater agentes infecciosos. Além
disso, essa perturbação no meio faz com que ocorra apoptose das células do epitélio intestinal.
→ Imunidade:
→ Transmissão:
→ Quadro clínico:
» a maioria das pessoas com giardíase vão se apresentar assintomáticos e a infecção é resolvida de forma
espontânea.
» indivíduos sintomáticos:
diarréia aguda e autolimitante.
evidências de má absorção.
perda de peso.
» indivíduos com primo-infecção:
diarréia aquosa, explosiva, de odor fétido.
distensão abdominal e gases.
dores abdominais.
» CARACTERÍSTICA TÍPICA DO QUADRO: ESTEATORRÉIA.
→ Diagnóstico:
→ Tratamento:
» metronidazol:
crianças: 15/20 mg/kg, via oral, por 7 a 10 dias.
adultos: 250mg, 2x ao dia.
» tinidazol:
crianças: 1g, dose única, deve ser repetido uma semana depois.
adultos: 2g, dose única, deve ser repetido uma semana depois.
» secnidazol:
crianças menores de 5 anos: 125mg, 2x a cada 24h, durante 5 dias.
adultos: 2g, divididos em 4 comprimidos ingeridos de uma única vez, durante uma das refeições,
preferencialmente à noite.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
→ Profilaxia:
Principais pontos:
» cisto: forma infectante.
»trofozoíto: causa sintomas.
» importância do disco ventral e adesinas.
»ciclo monoxênico.
» manifestação clínica: esteatorréia.
» diagnostico laboratorial por exame coproparasitológico.
» tratamento: metronidazol.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
Amebíase
→ Introdução:
→ Epidemiologia:
→ Morfologia:
→ Ciclo Biológico:
» o ciclo é monoxênico.
desencistamento:
os cistos passam pelo estômago e
* saída do metacisto pela fenda
vão para o final do instestino
ingestão de cistos maduros na parede cística.
delgado ou inicio do intestino
* cada metacisto origina cerca de
grosso.
8 trofozoítos metacísticos.
processo de desidratação:
* os trofozoítos se desprendem da * se inicia a divisão nuclear,
os trofozoítos migram para
parede vão para a luz do órgão. anteriormente mononuclear, para
porções do intestino grosso e se
* ao perderem nutrientes vão tetranuclear.
fixam na mucosa com auxilio de
adquirindo a forma de pré-cisto. * o cisto se encontra pronto para
seus mecanismos de virulência.
* há uma formação de uma ser eliminado nas fezes.
membrana ciística.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
→ Patogenia e Virulência:
→ Transmissão:
→ Quadro clínico:
* maioria dos casos. * forma clínica mais * aparece mais * o protozoário pode se
amebíase extraintestinal
forma intestinal sintomática: colite não
→ Diagnóstico:
→ Tratamento:
→ Profilaxia:
» educação sanitária.
» lavar bem os alimentos.
» higiene pessoal.
» saneamento básico.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
Toxoplasmose
→ Introdução:
→ Epidemiologia:
» estima-se que 60% da população está contaminada por esse parasita, mas somente 5% dessas pessoas
desenvolve a patogenia.
» a prevalência da doença aumenta de acordo com a idade.
» a doença possui caráter oportunista.
» os casos mais graves se dão em crianças e pessoas imunossuprimidas.
→ Morfologia:
» o ciclo é heteroxênico.
» hospedeiro definitivo: felídeos, como o gato.
desenvolvem a fase sexuada e assexuada. (ciclo coccidiano)
» hospedeiro intermediário: homem, outros mamíferos e aves.
só tem fase assexuada.
RESPOSTA
•o processo de IMUNE
diferenciação •ocorre a lise celular •se o organismo
•ocorre a ingestão •ao chegar no e a liberação dos
começa a acontecer do hospedeiro
de oocistos intestino, o taquizoítos para a
para a transformação começar a agir,
maduros, de cistos parasito adere ao linfa ou para o
em taquizoítos. os trofooítos
por carne mal epitélio intestinal sangue.
passada ou de invadindo-o. •ocorrem sucessivas livres tendem a
divisões por •esse processo ser eliminados.
taquizoítos
endogenia para a causa as •alguns
através do leite.
maior formação manifestações trofozoítos
desses taquizoítos. clínicas. adquirem a
conformação de
cistos -forma
crônica.
os microgametas saem
* microgameta: gameta
de suas células para o parasito começa a se
o ovo /zigoto formará o masculino móvel
fecundar os diferenciar e penetrar
oocisto imaturo * macrogameta: gameta
macrogametas e um novo tecido epitelial
feminino imóvel
formarem o ovo/zigoto
o oocisto se transformá
oocisto imaturo é o oocisto imaturo faz o
o oocisto imaturo será em maduro ao formar 2
liberado devido a uma processo de esporogonia
eliminado nas fezes esporocistos, cada um
nova lise celular no meio externo
contento 4 esporozoíto
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
→ Imunidade:
→ Patologia:
→ Transmissão:
» ingestão de oocistos presentes em água, alimento, solo ou disseminado por animais, como moscas ou
baratas.
» ingestão de cistos encontrados em carne crua ou mal cozida, principalmente de porco ou carneiro.
» passagem transplacentária: aumento do risco ao longo da gestação; o maior risco é quando a primeira
infecção da gestante é durante a gravidez.
» ingestão de trofozoítos pelo leite de cabra.
» transplante de órgãos.
» período de incubação:
cistos: entre 10 a 23 dias.
oocistos: 5 a 20 dias.
quando é por taquizoíto o período de incubação pode ser mais rápido.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
→ Quadro clínico:
→ Diagnóstico:
→ Tratamento:
» recomenda-se o tratamento apenas para casos agudos sintomáticos e gestantes em fase aguda, uma
vez que os medicamentos usados são tóxicos em uso prolongado.
» medicação para toxoplasmose aguda sintomática:
associação de pirimetamina + sulfadiazina/sulfadoxina.
recomenda-se o uso do ácido folínico devido a toxicidade da
medicação.
» medicação para a toxoplasmose aguda em gestantes:
sem infecção fetal: espiramicina, mantida até o final da gestação.
com infecção fetal: espiramacina intercalado com sulfadiazina, este
atravessa a placenta.
se a infecção for no terceiro trimestre de gestação é usada a
combinação da toxoplasmose aguda sintomática.
» medicação para a toxoplasmose ocular:
predinisona, anti-inflamatório, associado a antiparasitário.
» medicação para a encefalite em imunodeficientes:
pirimetamina + sulfadiazina/clindamicina.
→ Profilaxia:
» a malária é uma das hemoparasitoses mais comuns no mundo e é causada pelo parasito do gênero
Plasmodium.
esse parasito pode ser o Plasmodium vivax, falciparum, malarie e ovale.
OBS: no Brasil, não há o Plasmodium ovale.
» o meio que o parasito usa para infectar o homem é por meio do mosquito Anopheles.
» essa doença é conhecida pelos quadros típicos de febre que a caracteriza.
» relatos sugerem que a doença começou a ser descrita por Hipócrates desde a época pré-cristã,
entretanto, foi somente no século XIX que o termo malária começou a ser usado.
» atualmente, a malária ainda é considerada um dos maiores problemas de saúde pública mundial.
» em 1955, a OMS lançou um plano de estratégia para o controle dessa doença que está em curso até os
dias atuais.
→ Epidemiologia:
→ Morfologia:
→ Ciclo Biológico:
» o ciclo é heteroxeno.
» hospedeiro intermediário: homem.
» hospedeiro definitivo: mosquito anopheles.
a fase sexuada do ciclo só acontece no mosquito.
a interação da proteína
os esporozoítos caem na
CS com os receptores o esporozoíto vira
picada do mosquito corrente sanguínea e vão
junto dos proteoglicanos trofozoíto pré-
inoculando o esporozoíto em direção aos
do hepatócito favorecem eritrocitário
hepatócitos
a invasão parasitária
o esquizonte, cheio de
por um processo de merozoítos recém começa o processo de
esquizogonia, os formados, sofre ação dos multiplicação por
os merozoítos invadem
merozoitos começam a merossomos e, associado esquizogonia levando a
os eritrócitos
se reproduzirem dentro a lise celular são formação de um
do eritrócito liberados na corrente esquizonte tecidual
sanguínea
OBS: os esporozoítos
novas invasões em podem infectar outros
novos merozoítos são eritrócitos são feitas até tipos de células e
os gametócitos ficam na
liberados pela lise do que o merozoíto se formarem vacúolos
circulação
eritrócito transforme em parasitófaros, mas não
gametócito são capazes de se
desenvolverem.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
24h
20-30min
adesão do ovo a parede
se inicia o processo de ocorre a fecundação dos macrogameta: feminino
do intestino se
divisão esporogônica gametas e formação do microgameta: masculino
transformando em
ovo/zigoto
oocisto
9-14 dias
os esporozoítos são
ocorre a ruptura da
disseminados por todo o os esporozoítos atingem
parede do oocisto com a
corpo do inseto pela as glândulas salivares
liberação dos
hemolinfa
esporozoítos
→ Patogenia:
→ Imunidade:
» imunidade inata:
essencial para o controle da parasitemia inicial e fundamental para o estabelecimento da resposta
imune adquirida.
seu mecanismo ainda e pouco conhecido.
é desencadeada por diversos meios, mas todos envolvendo a ação dos receptores toll-likes.
» imunidade adquirida:
resistência ao recém-nascido: transferência passiva de anticorpos IgG da mãe imune.
durante a fase aguda da malária é desencadeada uma potente resposta imune dirigida contra os
diferentes estágios evolutivos do parasito.
os esporozoítos induzem a produção de anticorpos contra antígenos de sua superfície, como a
proteína CS.
na fase intra-hepática, a atuação citotóxica direta se dá através de linfócitos e indireta por
citocinas, como o IFN-γ, o TNF-α, a IL-1 e a IL-6.
anticorpos, como o IgG, e o TNF-α, secretado por monócitos, atuam inibindo o crescimento do
parasito dentro do eritrócito e impedem a liberação da sua forma sanguínea.
além disso, substâncias pró-inflamatórias e os linfócitos TCD4+ são capazes de ativar macrófagos
capazes de fagocitar eritrócitos e merozoítos livres.
JOÃO VITOR MOREIRA 4º PERÍODO 2020/01
PARASITOLOGIA MÉDICA – PROFESSORA KARINA ANDRADE DE PRINCE
→ Transmissão:
→ Quadro clínico:
→ Diagnóstico:
→ Tratamento:
» cloroquina:
atua contra as formas sanguíneas e também contra os gametócitos.
é de baixa toxicidade e por isso é muito bem tolerada pela maioria das pessoas.
» primaquina:
atua contra os gametócitos.
atua sobre os esporozoítos presentes no sangue.
não são usados em gestantes e em crianças pois tem efeito
citotóxico para a medula.
» artemisina:
atualmente, é usada como uma opção quando o parasito adquiri
resistência as quininas.
→ Profilaxia: