Você está na página 1de 4

SEMANA 10 e 11 - AULA 09 e 10 18 e 25/10/2022

MICROBIOLOGIA II DR.CARLOS MELGAREJO

Histoparasitoses
Histoparasitoses
Trypanosoma cruzi - Enfermedade de Chagas!
As Histoparasitoses referem-se a parasitos que se ✓ TRIPOMASTIGOTO
apresentam em tecidos, sendo estes Trypanosoma cruzi e Apresenta flagelo (emerge do kiñetoplasto) e
Leishmania. membrana ondulante que se extende até a cabeça.
É a forma não multiplicativa. Se observa em duas
DEFINIÇÃO formas, T.Sanguíneo e T. Metaciclíco.
O Trypanosoma cruzi é um protozoário agente
etiológico da enfermidade de Chagas ou também
conhecida por Trypanosomiases.
ENFERMIDADE
É uma enfermidade considera antropozoonose, ou ‣ T.Sanguíneo - forma extracelular encontrada
seja, em seu ciclo se observa vetor-animal e vetor- no sistema circulatório, é a qual o ser humano
reservorio natural. O reservorio natural é aquele que faz possui e transmite ao vetor (forma infectante
parte do ciclo e, neste caso, o homem não atua como um para o vetor - através da picada), ou ainda, a
hospedeiro natural e sim, como hospedeiro acidental. outra pessoa por transfusão ou de forma vertical.
Caso ocorra uma infecção humana por esse parasito, se ‣ T.Metaciclíco - é a forma infectante para o
considera um caso de parasitoses de transmissão ser humano, desde modo, após o vetor infectar o
vetorial (o vector biológico transmite acidentalmente o ser humano ao defecar em sua pele, este adentra
parasito ao homem). em forma de tripomastigota metaciclíco. Assim
A transmissão pode ser adquirida (de forma como a forma epimastigota, este também se
vectorial) ou congênita (transmitida da mãe ao feto - encontra no tubo digestivo do vetor.
forma vertical).
O hospedeiro acidental quando abriga o parasito no Uma maneira de diferenciar os dois tipos de
seu interior, com o passar do tempo apresenta deterioro tripomastigoto microscopicamente, é observar que o
de alguns órgãos, como coração*, tubo digestivo e T.Metaciclíco apresenta uma forma mais delgada,
aparato genitourinário. comparado com o T.Sanguíneo.
Ademais, apresentam hospedeiros distintos (o
MORFOLOGIA sanguíneo esta presente na circulação dos seres humanos
e o metaciclíco, no vetor biológico) e antígenos
Protozoário flagelado que apresenta kiñetoplasto diferentes.
volumoso. Possui em seu ciclo biológico, hospedeiro O antígeno LPG, por exemplo, são substancias
vertebrado e invertebrado, sendo os mamíferos os presentes somente na parede/membrana do T.
reservórios naturais e os triatominos/triatoma infestans Metaciclíco, este permitem que o parasito consiga
/chinchen (barbeiro), os vetores biológicos. infectar o várias células do hospedeiro.
Dentro do ciclo, observamos grandes cambios
morfológicos. É um parasito que não desenvolve forma CICLO BIOLÓGICO
de resistencia. O T. cruzi possui em seu ciclo biológico, nos
Dentro dos cambios morfológicos, se observa quatro hospedeiros vertebrados e invertebrados, várias formas
formas parasitarias: evolutivas.
✓ AMASTIGOTA O triatomíneo ao picar o hospedeiro acidental é
É uma forma intracelular e multiplicativa do contaminado, já que o hospedeiro acidental possui a
hospedeiro (reprodução assexual - fissão binária), forma infecciosa para o vetor biológico. O triatomíneo é
não possui flagelo livre, sendo assim, imóvel. contaminado ao sugar o sangue com tripomastigoto
Esta é uma forma de transmissão mediante sanguíneo e também células fagocíticas infectadas com
transplante de órgãos, logo, se faz necessário amastigotos.
serologia para identificação de T.cruzi antes de Após ingressarem no hospedeiro invertebrado e
qualquer transplante. chegarem ao tubo digestivo deste, passam por um
cambio morfológico se convertendo em epimastigoto.
Os epimastigotos no tubo digestivo do vetor se
multiplicam por fissão binaria e tempo depois (15/30
dias) evoluem para forma infectante, tripomastigoto
metaciclíco.
✓ EPIMASTIGOTA
O vetor continua a se alimentar normalmente, porém,
Apresenta flagelo (emerge do kiñetoplasto) e quanto mais se alimenta, mais enche sua cavidade
membrana ondulante que se extende até o corpo corporal e consequentemente, empurra a material fecal
medio. É encontrado no tubo digestivo do vetor, o para fora. Com a saída da material fecal, juntamente
triatomíneo. Sendo assim, a forma multiplicativa do ocorre a saída dos tripomastigotos metaciclícos e de
parasito no tubo digestivo do vetor (reprodução urina, onde esta possui substancias que atuam como
assexual - fissão binária). alérgenos. Com isso, o hospedeiro acidental apresenta
coceira, o que permite a inoculação e ingresso dos
tripomastigotos metaciclícos.

@REVISAMEDPY 1 EDUARDA DA SILVA


SEMANA 10 e 11 - AULA 09 e 10 18 e 25/10/2022
MICROBIOLOGIA II DR.CARLOS MELGAREJO

Os tripomastigotos metaciclícos ao ingressarem no A imunidade humoral é a qual prejudica o paciente,


hospedeiro acidental, tem como objetivo infectar os sendo mediada por anticorpos. A fração constante dos
macrofágos, células dendríticas e fibroblastos (FASE AGUDA). anticorpos se une aos antígenos do T.cruzi, contudo, as
No interior destas células, formam uma vacúola células do coração por exemplo, também apresentam os
parasitofora ou também conhecida como, fagossoma, mesmos antígenos do T.cruzi e os anticorpos acabam se
que é rodeado de pequenas vesículas, os lisossomas. confundindo e se ligando a eles, causando uma
Os lisossomas (vesículas digestivas) começam a se inflamação exacerbada = Cardiomegalia. Logo, a
fusionar com o fagossoma, formando o fagolisossoma. manifestação clínica não foi produzida diretamente pelo
Essas enzimas digestivas não destroem os t.metaciclícos, parasito, mas pelo sistema imunológico.
devido a capa de lipofosfoglucano (LPG) que os reveste. Cerca de 95% dos casos são assintomáticos ou
No interior do fagolisossoma os tripomastigotas indeterminados. Logo, com maior facilidade se
metaciclícos se convertem em amastigotas (forma encontra pacientes chagasicos em fase crônica, que
intracelular multiplicativa). podem ou não apresentar quadros clínicos.
Células como Th1 (produtor de interferon gamma)
T.CRUZI E CÉLULAS BLANCO
estimulam o macrófago a digerir os amastigotas, porém
sem sucesso, já que os amastigotas são resistentes a O tripomastigote sanguíneo se adere as membranas
digestão. Logo, o CD8 entra em ação (citotóxico - externas das células graças as proteínas que se encontram
destrói células infectadas) estimulando a apoptose do no parasito, como a gp85/transialidasa/penetrina que é
FASE AGUDA

macrófago. Contudo, apesar da morte do macrófago, os uma proteína que se une a acido sálico.
amastigotas permanecem vivos. O tropismo/afinidade do parasito existe pelo fato de
Antes da morte, o macrofágo infectado libera haver proteínas que lhe permitem o ingresso. Possuindo
citocinas (IL1, IL6) que atraem mais neutrofilos, células afinidade pela laminina, fibronectina e heparina das
dendríticas e macrófagos. Estes são atraídos e fagocitam células (glucosaminoglucanos).
os parasitos liberados pela lises do macrófago infectado Para facilitar o ingresso nas células, estimulam o
e, consequentemente, se infectam também. aumento do nível de cálcio (ativa fagocitose), permitindo
Estas células por não poderem digerir os amastigotas, que a célula se estenda e estes ingressam hidrolisando
adentram em um novo ciclo vicioso. colágeno/fibronectina, aderindo-se dentro da célula.
Se em outra circustância, onde o CD8 não se INVAÇÃO DE CÉLULAS FAGOCÍTICAS E NÃO FAGOCÍTICAS
apresenta para gerar a apoptose do macrófago, este de
qualquer forma entra em lises devido a quantidade O parasito pode entrar dentro de um músculo graças a
crescente de amastigotas em seu interior. Ao serem ativação de Ca+ por lisossomas ou por grupos
liberados, na ausência de macrófagos, CD e neutrófilos fosfolipidos presentes na membrana, isso se deve ao
para fagocitose, estes permanecem na circulação se Mecanismo de Invasão de Células Não Fagocíticas.
convertendo em tripomastigotas sanguíneos novamente. Uma célula fagocítica ou macropinicitose mobiliza
os ligamentos de actina do hospede, internalizando o
A fase aguda é caracterizada pela presença de muitos parasito, os lisossomas o rodeiam formando uma
parasitos em forma de tripomastigotos sanguíneos, essa vacúola parasitofora que posteriormente libera os
fase se apresenta sintomática, assintomática ou sub- amastigotes no citoplasma.
aguda, onde se gera uma imunidade que pode ser
humoral ou celular. FORMAS
PERÍODO AGUDO
Na fase crônica se observa que o parasito cambia
de célula, não infectando macrófagos, CD e neutrófilos, No período agudo o número de parasitos aumenta de
como anteriormente. forma exponencial, encontrando muitos tripomastigotos
As células infectadas na fase crônica são as células na circulação e amastigotos em tecidos (baixa
musculares cardíacas e endoteliais, tais como células quantidade).
dos vasos sanguíneos, esôfago, duodeno, jejuno, Se origina imunidade suficiente como resposta do
intestino delgado e grosso, fígado, baço, pulmão e hospedeiro e essa imunidade diminui a quantidade de
aparelho genitourinario. parasitos na circulação. Logo, nos primeiros estados da
A fase crônica é caracterizada pela presença de enfermidade a parasitose é alta (fase aguda), mas
muitos parasitos em forma amastigota, já que o parasito conforme se cria imunidade a parasitose diminui (a
FASE CRÔNICA

percebe que não o convém ficar na circulação em forma diminuição ocorre na fase crônica).
de t.sanguíneo onde esta sendo eliminado pelos Tanto na fase aguda quanto crônica há presença de
anticorpos gerados pela imunidade humoral estabelecida. parasitos, contudo, na fase aguda ocorre uma inflamação
Assim, se concentra dentro da célula como intensa devido a maior quantidade de parasitos.
amastigota e isso não é bom, pois, os anticorpos
continuam sendo produzidos com intuito de eliminar o ——————— FORMA ADQUIRIDA ———————
parasito, mas como este se encontra “escondido” não é Nos humanos as lesões são mais importantes,
eliminado e a resposta imune começa a danar as células aparecendo nas células miocardicas* e neurônios. A
do hospedeiro, gerando processo inflamatório. destruição dos neurônios ocorre em todas as fases, sendo
Dessa forma, na fase crônica pode ocorrer a mais intensa na fase aguda. Os neurônios do sistema
apresentação de quadros clínicos, mas não diretamente nervoso periférico são os mais afetados.
pelo parasito e sim, pelo sistema imunológico devido a Quando os neurônios começam a morrem o coração
hipersensibilidade tardia e autoimune. perde o movimento controlado, gerando taquicardia ou
braquicardia (insuficiência cardíaca).

@REVISAMEDPY 2 EDUARDA DA SILVA


SEMANA 10 e 11 - AULA 09 e 10 18 e 25/10/2022
MICROBIOLOGIA II DR.CARLOS MELGAREJO

O órgão mais afetado pela grande quantidade de A cardiomegalia também desenvolve trombos e
parasitos é o miocardio**, onde ocorre microlesões e coágulos que podem chegar ao rim, pulmão, baço,
inflamação em vários lugares do tecido, desenvolvendo fígado e cérebro, causando embolia/obstrução que
uma miocarditis difusa aguda. gera isquemia.
O tubo digestivo é o segundo mais afetado,
ocorrendo miocitis focal e compromisso dos plexos FORMA DIGESTIVA
nervosos. Todo tudo digestivo é afetado, contudo, é mais grave
Em casos mais graves afeta o sistema nervoso, no esôfago e cólon terminal.
desenvolvendo uma meningites multifocal de células Quando o esôfago inflama perde o movimento
mononucleares. peristáltico e o esfíncter esofágico não se fecha mais,
Assim, concluímos que ocorre inflamação em três podendo ocorrer refluxo (ir ao pulmão).
tecidos importantes: miocardio, tubo digestivo e sistema Quando o cólon inflama também perde o movimento
nervoso. peristáltico e ocorre acumulo de matéria fecal, o que
pode levar ao rompimento do órgão, gerando sépsis.
PERÍODO CRÔNICO
Ocorre ainda, “desnervação” parasimpatica e a partir
Na fase crônica os parasitos começam a decrescer de daí o funcionamento desse tecido esta comprometido.
forma importante, mas a inflamação continua, já que, a Macroscopicamente, o segmento inicial pode estar
diminuição de parasitos não significa que a inflamação progressivamente dilatado, gerando megaesôfago,
se sessa. Porém, se apresenta mais leve devido a menor megacólon e megaestômago. Assim como alongado,
carga parasitaria fazendo com que o paciente entre em gerando dolicomegaesófago e dolicomegacolon. No
uma fase crônica sub-clínica (signos e sintomas muito cólon a complicação mais frequente é a torção.
leves - desapercebidos).
ESOFAGOPATIA
A lesão e ruptura celular continua, mas em graus
muito menores que na fase aguda. Os pacientes de fase A esofagopatia afeta mais homens depois dos 20 anos
e esta classificada em 4 estados:
crônica são produtos de hipersensibilidade tardia e
★ Forma Anectásica - mais leve, calibre normal e
autoimune. pequeno retraso
——————— ADQUIRIDA ——————— ★ Esofago Discinético - discreta dilatação (<5cm)
e franca retenção de alimento
‣ INDETERMINADO/ASSINTOMÁTICO/INAPARENTE ★ Esofago Francamente Dilatato - (>5cm)
Nenhum exame evidencia o paciente chagasico, grande retenção de al.sólidos e menor atv.motora
exceto, títulos elevados de anticorpos. ★ Dólico-megaesofago - mais comprido e
O paciente crônico indeterminado pode evoluir ao dilatado, regurgitação no aparato respiratório ou para
estado crônico determinado em algum momento, fora deste
dependendo do sistema imunológico. Sintomas e signos: disfagia (dificuldade de ingestão)
De 10 pacientes com a forma indeterminada, e odinofagia (dor ao deglutir).
Diagnostico: clínico e radiológico
apenas 1 passa do estado assintomático para Complicação: neumopatia
sintomático (depende muito do sistema imunológico.
COLOPATIA
‣ DETERMINADO/SINTOMÁTICO A colopatia é comum em países endêmicos.
Apresentam os danos de forma moderada ou mais Sintomas e signos: estitiquez pertinaz e progressiva
grave, dependendo do sistema imunológico. (retenção da matéria fecal), meteorismo (dificuldade de
digestão) e disquesia (dificuldade de expulsar matéria
fecal, devido a ausência de peristaltismo).
Diagnostico: clínico
Complicação: fecaloma

——————— CONGÊNITA ———————


‣ DETERMINADO/SINTOMÁTICO
Parasito transmitido durante a gestação através da
placenta depois do 1º trimestre, podendo gerar a
Síndrome de TORCH (toxoplasmose, rubéola,
citomegalovírus, v.herpes tipo II e outras enfermidades
associadas - chagas, sífilis, malária, VVZ) ocasionando
neumonites, cardites ou encefalites.
FORMA CARDÍACA
Diversos fatores incluem a transmissão vertical, a
Se observa inflamação, miocitolises (ruptura de
mais importante é a parasitemia (em fase aguda é muito
células musculares) e fibrose progressiva que
importante e na fase crônica também pode se apresentar,
compromete as três capas do coração.
em menor probabilidade) e imunidade da mãe.
Ocorre estasia (afeta bombeamento) e embolia
Os RN que nascem cumprindo as semanas de
(coágulos que tampam a microcirculação gerando
gestação indicadas são saudáveis, já prematuros vão
isquemia), o que gera hipertrofia e leva a uma
apresentar casos mais graves de hepatoesplenomegalia,
miocardiopatia dilatada - cardiomegalia (produto de
lesão cutânea e alteração da coagulação.
dilatação excessiva).
A infecção pode se repetir em gravides sucessíveis.
Quanto mais dilatação e inflamação mais
delgadas se tornam as capas do coração, ocorrendo o
surgimento de aneurismas.

@REVISAMEDPY 3 EDUARDA DA SILVA


SEMANA 10 e 11 - AULA 09 e 10 18 e 25/10/2022
MICROBIOLOGIA II DR.CARLOS MELGAREJO

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

CHAGOMA DE INOCULAÇÃO

Se apresenta na fase aguda em crianças. Por onde


entra essa parasito (porta de entrada), é onde o chagoma
se apresenta.
Se a infecção ocorre na pele periorbitária se produz
um complexo oftalmoganglionar denominado, Signo de
Romaña. Se apresenta em zonas descobertas como, ao
redor dos olhos gerando edema bipalpebral unilateral de
cor violeta, hiperemia conjuntiva (secreção),
dacriocistisis (inflamação das glândulas lacrimais) e na
região cervical e axilar, adenopatia.

COMPROMISSO VISCERAL

Se apresenta geralmente na fase aguda em crianças


e quanto mais jovem, mais intensa é a sintomatologia. Os
adultos normalmente apresentam forma inaparente.
Desenvolvem febre, anasarca, diarreia, hepato-
esplenomegalia, poliadenopatias, signos bronquiais e
cardiomegalia.
Em casos mais graves se desenvolve miocardite
aguda e meningoencefalites.
Praticamente, o que se observa na etapa crônica nos
adultos, se observa na etapa aguda nas crianças.

VETOR
São insetos hemípteros da familia
Reduvidae, da sub-familia Triatominae.
Conhecido como Triatomíneo, Triatoma
infestans, Chinchan, Binchuca ou Barbeiro.
O vetor possui hábitos noturnos. As
fêmeas são as que picam e apresentam um
período de 3/4 meses de deposição dos
ovos, colocando de 100/200 ovos por ano.

TRANSMISSÃO
A transmissão vetorial é a mais frequente, seguida da
transfusão e a transmissão oral que é a mais importante
na natureza.
Ademais, também pode ocorrer transmissão vertical
(transplacentária) e por transplante de orgãos.

DIAGNÓSTICO
O diagnostico laboratorial da enfermedade de Chagas
depende da fase da enfermedade.
‣ Fase Aguda - diagnostico direto (microscópia direta
de sangue fresco, frotis sanguíneo e exame de gota
grossa)
‣ Fase Crônica - diagnostico indireto (ELISA ou
imunofluorescência - IFI)

@REVISAMEDPY 4 EDUARDA DA SILVA

Você também pode gostar