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ENGENHARIA DE SEGURANÇA

ANÁLISE DE ÁRVORE
DE FALHAS – AAF

Daniele Assis
Frank Costa
Mariana Pinho
Max Camilo
INTRODUÇÃO

Uma árvore de falha é um diagrama de sequência de eventos


que permite através de lógica dedutiva aplicada de trás para
frente chegar-se às causas-raiz de uma determinada falha.
INTRODUÇÃO
A Análise de Árvore de Falhas – AAF (Failure Tree Analysis – FTA) foi
desenvolvida por H. A. Watson, da Bell Laboratories e aperfeiçoada
pela Boeing Corporation.

A metodologia da AAF consiste na construção de um processo lógico


dedutivo que, partindo de um evento indesejado pré-definido
(evento topo), busca as suas possíveis causas de tal evento
(pensamento reverso).

O evento indesejado é comumente chamado de “Evento-Topo”


(SERPA, 2001b).
OBJETIVO

Visa melhorar a confiabilidade de produtos e de


processos por intermédio da análise sistemática de
possíveis falhas e suas consequências, orientando na
adoção de medidas corretivas ou preventivas.
QUAL A VANTAGEM?

A elaboração da Árvore de Falhas trás uma série de


benefícios, tais como o aumento do domínio das
características técnicas dos equipamentos que
compõem o sistema, a identificação da sequência das
falhas críticas e a melhor interação entre os
integrantes das equipes de projeto, operação e
manutenção.
ONDE SE APLICA?

É aplicável tanto para a análise de um projeto quanto


para sistemas que já estão em operação.
TIPOS DE AVALIAÇÃO
Pode ser utilizada para avaliação qualitativa
(determinação das falhas básicas) e quantitativa
(cálculo da probabilidade de ocorrência do evento).
INDENTIFICANDO AS FALHAS

É uma ferramenta de fácil aprendizado pois utiliza


símbolos para caracterizar os diversos eventos e
auxilia na determinação da causa de falhas e verifica
a ligação entre as causas.
É uma técnica top-down, pois deve-se partir de
eventos gerais para eventos mais específicos.
CONHEÇA OS SÍMBOLOS
CONHEÇA OS SÍMBOLOS
A relação lógica entre os eventos-topo, intermediária e básica é
representada por símbolos lógicos. Os principais são:

Evento-topo ou intermediário: O retângulo é utilizado para representar a


descrição dos eventos que ocorrem por causa de um ou mais eventos;

Evento básico: Representa uma falha básica que não requer nenhum
desenvolvimento adicional;

Evento não desenvolvido: Representa uma situação que este não será
mais analisado, ou que não há interesse de ser analisado; ou seja, um
evento que poderia continuar a ser desenvolvido, mas não há interesse
em fazê-lo;

Porta “OU”: A saída ocorre se uma ou mais entradas da porta existirem;

Porta “E”: A saída ocorre se todas as entradas da porta existirem


simultaneamente.
COMO OS EVENTOS SÃO ALOCADOS
Os eventos são organizados em uma estrutura lógica,
que utiliza "portas lógicas" para identificar a relação
causal entres os eventos imediatamente abaixo da
"porta lógica".
ONDE É UTILIZADA?

Árvores de falha podem ser utilizadas na


determinação dos ramos que irão compor uma
árvore de eventos.
ÁRVORES DE FALHAS DE MOTORES ELÉTRICOS
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAR
Os procedimentos para construir árvores de falha são
bem documentados e constituem-se em um
instrumento para o entendimento de inter-relações
complexas.
O QUE PRECISA?
A construção de uma árvore de falha requer
conhecimento íntimo do sistema que está sendo
estudado, identificando as causas, determinando sua
singularidade, a independência e a condicionalidade
dos eventos envolvidos.
DEFINIR O SISTEMA
• Caracterizar o sistema e definir as suas funções;

• Avaliar a operação do sistema (controles, interfaces, etc.);

• Identificar os procedimentos operacionais do sistema;

• Identificar os procedimentos de teste e de manutenção do


sistema;

• Analisar as especificações técnicas (limites operacionais,


necessidade de monitoração etc.) dos componentes do sistema.
DEFINIR O EVENTO TOPO
• Geralmente está relacionado com alguma situação
crítica;

• Deve-se preocupar com a sua seleção:


• Não pode ser muito geral, pois a análise pode
se tornar dispersa (pouco valor prático) e
• Não pode ser muito específico, pois a análise
pode não fornecer uma visão suficientemente
ampla do problema.
CONSTRUIR A ÁRVORE
• Determinar o Evento Topo;

• Determinar os Fatores Contribuintes;

• Elaboração da Diagramação Lógica;

• Determinação das Falhas Básicas;

• Simplificação Booleana;

• Aplicação dos Dados Quantitativos;

• Determinação da Probabilidade de Ocorrência.


VALIDAR A ÁRVORE DE FALHA
O objetivo da validação da árvore de falhas é avaliar a
precisão e a veracidade das suas informações.

Geralmente é efetuada por um analista que não


tenha participado da sua elaboração.
ANÁLISE QUALITATIVA
A análise qualitativa da árvore de falhas visa, por um lado,
apresentar informações sobre a importância dos eventos básicos e,
por outro, identificar as combinações de eventos básicos que
contribuem para o evento de topo, garantindo dessa forma árvores
de falhas mais simples porém equivalentes as construídas
inicialmente.

A análise quantitativa pode ser efetuada independentemente da


analise qualitativa.

Considerar-se-á na análise quantitativa, as taxas de falha e de


reparo como constantes.
ANÁLISE QUANTITATIVA
O objetivo da validação da árvore de falhas é avaliar a
precisão e a veracidade das suas informações.

Geralmente é efetuada por um analista que não


tenha participado da sua elaboração.
CONCLUSÃO
A árvore de falha é uma ótima ferramenta para a
empresa que deseja aprofundar-se no conhecimento
do processo.

Os conhecimentos das falhas de determinado sistema


permite identificar os pontos críticos de seu processo
e assim, analisar e estudar correções para evitar que
os problemas ocorram ou tornem a ocorrer.
•FIM

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