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Manual Da Cultura Do Arroz PDF
Manual Da Cultura Do Arroz PDF
CULTURA DO ARROZ.
6° MANUAL AGRÍCOLA
MANDADO PUBLICAR
PELA
PELO
Riü BE JANEI-RÜ.
TypocRAPHiA do Imperial Instituto Artístico
Largo de S. Francisco de Paula n. 16.
1864. I
«TO/AL
DA
CULTURA DO ARROZ.
PREPARAÇÃO DO TERRENO.
•
Quer para os arrosaes permanentes, quer para os arro
saes alternos, o primeiro cuidado a tomar é formar uma
ou muitas superficies planas para que a água de irriga-
ção não deixe nenhum logar secco, nem fique estagnada
em outros. No primeiro caso, elle não germina; no se-
gundo, elanguece e fica sujeito á ferrugem. Começar-
se-ha portanto por nivelar o terreno; se esse terreno
fôr julgado muito vasto, póde-se dividil-o em muitas
porções, porém cada uma dellas bem plana. Estas por-
ções são espécies de canteiros cercados de pequenos mu-
DO ARROZ. 13
(1) Em 1S4R.
24 MANUAL DA CULTURA
além da parte
partes de grãos e 130 de palha, em peso,
que fica no chão.
O grão do arroz se compõe de 80 partes sera casca, e
20 de cascas.
Depois de perfeitamente secco, Payen achou no
grão, dividido em 100 partes:
Amido 8,0
Glúten e albumina 7,5
Matérias gordas ....... 6,8
Gomma e assucar 0,5
Parenchima linhosa 3,4
Phosphato de cal e chlorureto de po-
tassa 0,9
(1) O põo de arroz rie Amai, com punha-se ile 12 liLr.is do.
Hiriiilifi «le trigo. 2 de pó de arroz o ü. ile nt>u...
DO ARROZ. 1l.)
ESTATÍSTICA DO ARROZ.
Rio-Grande do Sul 2 15
S. Paulo. . . . 3,202 11
Pernambuco 1,482 11
Bahia 1,680 11
Ceará 64 11
TRATAMENTO'DAS" ABELHAS.
7» MANUAL D'AGRICULTURA. — 1» D'ECONOMIA AGRÍCOLA.
MANDADO PUBLICAR
PELA
RiQ M JANEIRO.
T ypographia do Imperial Instituto Artístico
Largo de S. Francisco de Paula n. 16.
1864.
MANUAL PE APICULTÜRA
OU
Introdução.
§ 1.,—conhecimentos preliminares.—füncções de
cada enxame que compõem uma família.—cons-
trucção dos alveolos.—criação das larvas.
A belheiras.
colméa ao logar
Dá-se o nome de abelheiras ou de estabelecera.be-
onde s S ascolméas. Pode-se
houverem flores cultr-
Sas em toda a parte, onde arbustos ou
vSoT espontâneas, árvores, plan as
dar os productos
r^eU? cujas flores oi folhas possão
que as abelhas procurão.
Collocaçao das abelheiras.
de
As abelheiras não devem ser estabelecidas pertoou em
fabricas, de fornos, em logares mui quentes Convém-
violentos.
pontos elevados onde reinem ventos das
lhe os logares tranquillos e abrigados, perto entre as
casas de morada, dos bosques, e sobre tudo
arvores sempre verdes e copadas.
Nas localidades onde as chuvas e os ventos impe-
tuosos são freqüentes, convém adoptar as abelheiras nao
cobeitas (fig 10); porém nos logares onde isso
aconteee, é preferível a abelheira em pleno ar (fig. 11;.
Porém qualqner que seja a abelheira adoptada, é
necessário oriental-a de maneira que a sua entrada
se ache do lado opposto ás chuvas e aos ventos do-
minantee. Outra recommendação mui essencial se deve
fazer isto é que as colméas devem estar preservadas
da acção directa dos raios do sol* e da humidade,
As abelheiras ao ar livre devem estar cobertas
ao menos com um tejadilho de palha que as preserve
da chuva, do sol e do frio, e as colméas collocadas
sobre espécie de mesas formadas por uma pequena
taboa pregada sobre uma estaca, 3 ou 4 palmosacima
do chão, e distancia das de modo que se possa circular
á roda dellas.
Acquisição das abelhas e seu transporte.
A acquisição das abelhas se faz na oceasião da for-
mação dos novos enxames. O seu transporte deve fa-
MANUAL DE APICULTURA. 13
§ V.*—Enxames naturaes.—Enxames>rtifis—ciae
Mudança das abelhas de uma para outra colmea.
— Processos empregados nesta operação.
Enxames naturaes
sempre se fazem
o começo de uma trovoada; porém
a°A™d" V%£f«™» se to-ojg-g
vezes elle se affasta
da colrnêa, entretanto algumas todos os casos, as
Sara mais longe. Mas como, em se agarrão umas as
fias se remem em massa e de uma colmea
outras é faeil fasel-as cahir dentro a defender, ellas
vazia, porque não tendo posteridade
se tornão inoffensivas.
Um homem, coberto com uma vestimenta própria
apresenta-lhes
e com as mãos calçadas com luvas, voltando-a
a colrnêa, e as obriga a cahir sobre ella,
immediatamente sobre um pedaço de taboa. nova
E' conveniente esfregar o interior da colmea
assucar,
com plantas aromaticas, mel, ou mesmo com ameaça
o enxame
para attrahir e reter as abelhas, Se fumaça, ou lan-
dirigir-se ao longe, faz-se parar com
fino, ou mesmo punhados
çando agoa com um regador
de areia.
Como o enxame turbilhona, por muito tempo antes
de pousar, tem-se tempo de tomar as suas medidas,
se, todavia, se prestou attenção a que o enxame vai
está tranquillo,
partir. A' noite, quando o enxame deve ficar. Logo
leva-se a colmea para o logar onde
no dia seguinte a população começa a trabalhar, isto
é, a tapar todos os buracos e a formar os favos. Mais
de 100 alveolos são construidos por dia, formando um
favo de ao menos, 6 pollegados de largura.
a
Quanto á colmea abandonada, ella não tarda
das abelhas que
povoar-se, não somente pela entrada
^tinhão sahido antes da partida do enxame, porém
também pelo nascimanto de novas abelhas. Vê-se
então sahir dos alveolos das abelhas-mestras, aquella
dias depois,
que deve reinar na colmea; cinco ou seis
a rainha sahe para ser fecundada. A nova colônia não
tarda por tanto a ficar tão povoada como d'antes; e
mesmo não é raro, quando ella é muito numerosa,
fornecer no fim de 7 a 10 dias, um novo enxame
depois, raras vezes terceiro, o ainda mais raras vezes
um quarto enxame. Um enxame antigo forte pôde
MANUAL DE APICULTURA. 25
logar secco e
pel ou com pergaininho- e guarda-se em
fresco. (Yeja-se adiante— Conservação do mel).
Para não perder nenhum mel, póde-se collqcar os
utensis que servirão na sua extracção, perto das col-
mêas, afim de que as abelhas o aproveitem; mas não
convém que ellas o colhão em grande quantidade com
receio de as fazer soffrer as indigestões ou dysenterias.
As águas de lavagem desses utensis é excellente para os
animaes domésticos.
O mel se compõe de duas espécies de assucar, uma
crystallisavel e outra incrystallisavel, em diversas pro-
de uma matéria,
porções; de uma substancia aromatica,
corante, de algum ácido e cera, e algumas vezes de
.mannita.
Pode-se separar o assucar crystallisavel, misturando
o mel em álcool, e suhmettendo a mistura, posta em um
sacco de panno forte e apertado, á acção graduada de
uma prensa ; operação que se repete por mais de uma
vez. O álcool leva comsigo todo o assucar mcrystalli-
savel, e este se separa do primeiro por meio de distil-
lação.
fa-
parte superior das colmêas, pode-se obter este mel
zendo muitos buracos nessa parte da colmêa e intro-
duzir nelles tubos de vidro, onde eahirá o mel. Deve,
porém, ter-se o cuidado de cobrir os tubos de modo que
produza obscuridade.
Purificação do mel.
âe 1863.
(*) Vide o AuafiUadôr de í>e2.eín't.ro
38 MANUAL DE APICULTURA.
Usos*do mel.
Natureza da cera.
FIM.
índice do Manual de Aplcultura.
Pags.
3
Introducçao
PRELIMINARES.
§ I._C0NHECIMENT0S
Enxame ou colônia de abelhas . '
/
Diversidade das abelhas que compõem um enxame
Funeções da abelha-mestra '
" dos zangões °.
" das obreiras ^
Trabalho das abelhas *
Construcção dos alveolos ou cellulas |u
Criação das larvas
o
S II.—Abelheira OU COLMEAL.
Abelheira ou colmeal ||
Collocação das abelheiras -J|
Acquisição .„
Cuidados que se deve ter com as abelhas j«j
Colmêas Lá
e inimigos das abelhas.
§ III.—Moléstias
Doenças a que estão sugeitas as abelhas 18
Inimigos das abelhas
§IV.
Uso do pollen e do propolis 20
§ V.—Enxames.
Enxames naturaes 22
Enxame artificial 25
§ VI.—Mel.
Instrumentos e utensis para extrahir o mel c a cera . .30
Colheita e preparação do mel 32
Influencia da vegetação sobre a qualidade do mel. . 33
Purificação do mel 35
Conservação e purificação do mel àb
Flora das' abelhas 36
Usos do mel 3o
§ VII.—Cera.
Natureza da cera 41
Extracção da cera, sua purificação e embranquecimento. 42
Usos da cera 45
§ VIII.
Preceitos • 45
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f * .«j (.-«i,' átf í '.!,-,;«i a u ¦ .riiu,«>! i
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DA
INDUSTEIA NACIONAL
EM
SESSÃO
16DO CONSELHO ADMINISTRATIVO
DE NOVEMBRO DE 1863.
os Srs
As 6 horas da tarde, achando-se presentes
de Carvalho, Drs.
conselheiros Mariz Sarmento e Dias V-lhen., Vd z,
Bu Caqui, Souza BeKo, Souza Costa,e Ferro Cardoso,
Lúcio Brindao, José Rufino, Onofre Is.aael Eeu-
eommendador Duarte Galvão, Azevedo Valdetoo, Codk,
rique Nascentes Pinto, Cmc.nato A. C. Aavier
Antão, Celestino Maurício Qumtanüha,
de Brito e Joaquim Varella.
antecedente.
Foi lida e approvada a acta da sessão
EXPEDIENTE.
declarando que o
Aviso do ministério da agricultura, orgamsadas
.oferao imperial approva as instrucções
paia que a so-
dentro e fora do império, e devolvendo-asop^'"*!
Sde as taça impUr, e remmetta
ao dito ministério o numero de exemplaies proporcio
V
V
4 —
ou o em r>0 DIA.
— 6 —
Angico de De-Martius é
perio, entre as quaes a Acácia se deve aceitar
i única bem determinada, pensa que
do br. presi-
com agradecimento a obsequiosa offerta a
dente de Goyaz, de enviar as peças necessárias para
classificação da arvore. _
" Na exposição nacional forão vistas diversas amostras
d'Angico,
com os nomes, ora de. gomma, ora de resina
analogia com as de Uoyaz, poiem
que oferecem grande
não tão bellas como estas ultimas.
" Feitos os devidos estudos, a secção julga dever m-
cluir este producto no numero das gommas-rosinas,
de
ainda que ella seja quasi na totalidade composta
arábica.
uma matéria gommosa mui análoga á gomma
Dissolvida n'agua, deixa um resíduo avermelhado, qu.-
é uma verdadeira resina orada e de gosto adstringente,
sua
cujas propriedades não poderão ser examinadas pela
insignificante quantidade.
"O álcool fraco dissolve completamente <-sse ívsulii-*,
urdi-
sem atacar a gomma. Empregando a aguardente
naria, póde-se portanto purificar o producto e t..rnal-o
aos
commercial, pois que a gomina do Angico sr presta
mesmos usos que a arábica, á qual pôde substituir nos
usos ordinários, mesmo no estado natural.
" Mas é necessário reduzir
para lazer esta purificação,
a matéria a pequenos pedaços ou a pó, e atacal-a pela
agoardente ordinária, melhor a quente do (pie a trio;
ou também dissolvel-a em água pura. separar a parte
dissolvida coando-a em um ]»anno grosseiro, e lazer eva-
mi a logo brando.
porar a água ao calor do sol
l< Sea o producto pôde ven-
purificação for bem feita,
der-se aqui pelo preço da goniiiia arábica.
£í Não deixa de ter interesse dizer-se, que a gomma-re-
sina do Angico, passa como excellente remédio nas mo-
lestias de peito.
" Seria de muito interesse verificar os usos tlu-rapeiiti-
cos desta substancia ; e se a sua appiicação ás moléstias
de peito produzisse os bons effeitos que se lhe attribue,
então ella assumiria toda a importância que merece, so-
bretudo nesta cidade onde as tosses e as lesões dos órgãos
respiratórios são tão communs e rebeldes aos tratameii-
7 —
substituir essa
tos conhecidos. Pelo menos ella poderia
do estrange.ro ou se
multidão de xaropes que nos vem
e desconhecida.
\*
fabricão no paiz, e cuja composição
"Um dos membros da secção affirma que que a gom-
experimentado e de
ma-resina do Angico é um remédio emprega-se
eíficaciaindubitavel; e que na sua província
e que quando este
ora falta delia, o sumo das folhas, completa, e porque
w lio não produz cura prompta e ma.s que
s li do doente estão contados. Açcrescenta no
,:, ua-resina do Angico empregada internamente
"aso de que-
tle contusões, especialmente as queresultaoa armea.
do que
Z em tanta ón maior efficacia
angico e também appli-
nalmente a gonmia-resma do
homopt.s.s ou he-
,',;,"; 2» gmnde effeito, dizem, nas
in.irrliíi<nas de sangue pela boca.
« N >~interesse da humanidade sofredora convém ve-
a esta substancia sao
,.ltit,;r se as virtudes attribuidas
• mas. para esse fim, e para a vulgansar e torna 1-a
mercado
, 1 ,èi a aqui, onde ella acharia um grande
e a prescrevao,
,assuio «.ue os médicos a adoptem de uso
a,! ;,1(,ll,; a toínat-a «n. produeto pharmaceuueo
C""'o'sr de Goyaiftjia nm
presidente da provineia no interesse da pro-
e
eminente serviço á humanidade,
S administra, se enviasse uma grande porção
de Metona so-
ÀL .uWanci. A Academia Imperial as devidas expe
licitando-a para que a submettesse
nencias
''°S'ila das sessões, 16 de Novembro de 1863.— F- L.
A. F. Co/m, secretano.-
C. ZcrlZ:,lk presidente.-
os Srs.: Dr. Joa-
^n^approvLdos sócios effectivos
m Duque-Estrada Teixeira, Gony Stephen e A„
„„
EM 3 UE DEZEMBRO
SESSÃO UO CONSELHO.
DL lobo.
Mariz Sarmento.
Presidência do Sr. conselheiro
ás 6 1/2
Achando-.» presenh,. ^^''^
Di», i*»um | n .
Srs conselheiro Man/. Sarmento,
commercio o obras
Aviso do ministério da agricultura, sociedade informe
a
publi as : 1" remettendo, paradaque Mm-
S„ parecer, nm officio presulcnc,a de
colhido por Bento
G raes com uma amostra de azougue noslmntos
Gome"olhade Escohar em uma mina descoberta
a de S. Pano; 2-
d, provincia com Cunha, ie-
Dias dajen^nd»
um novo requerimento de Joaquim
"ativo
labnear viulio de
ao privilegio qno solicitou para
9 —
-1™ » "^gJj?_
uva do pai, ; 3» remettendo, para Josepn Pram
forme o requerimento em que o francez
S
™ 'anno em Pernambuco, solicita privilegio por
vender no Impeno, atiadores
15 para fabricar e Vão á secção de oh,-
de r invLcão, para navalhas.-
m
da sociedade, tres amos-
DtotStendo ao exame
na fabrica de Fernao
tv s o panno, manufacturado na
Veho
Vctio, i,piopiit-u. companhia União Mercantil
n i-ielade da AWôas
—A'a oo v de indus-
secção
capital da província das Alagoas,
tníL)!to)l informe o re-
remettendo, para que a sociedade solicita
nuei non en queCamillo de Lellis e Silva carros
e vender
l 1" , dei armes para construir transiteoh
nados ao
u Sos lie sua invenção, dcst
c,vus verdes do matadouro publico para os difterentes
"í 1 t • ,-id-ide — A secção de machinas e apparelhos
1 da directoria central
, , dc ' 16 de Novcml.ro,
brevidade, na apresenta-
,1„ „ .s ô nrirristciio, pedindo so
, . .1,. inroLvr relativo á concessão do privilegio que um ap-
no Impeno
I ; ,;\vriglrt. para vender a.sucai.
u-elho destinado á luanutãctura e retinaçao do
1
"U \ elia-se na mesa o parecer e vai ser lido. relaüva a
carta cn, iVrrucl,. dc E, Fromentrn
»»'¦• 1!"l",,ill!l ^ ^'^mcarruT Xkrtífíl
d"S "n\y S;;;™Í"P no barão de Ta-
nc x,.
tue l'Liàis
carta, tambem em lianccz,
eX=ecessa-
E^mS ^am ^^
rÍ,0Ífií:r,WFnmcisco
Marcondes de Moura e Cas-
a sua nomeação de soco
tmd.-Tairt-a.US agradecendo
industrial:
gia applicada e chimica
com eue.
de caZ e assacar preparado
de 1857).
(Carta de 20 de Dezembro
"";srSE_iH£S
^ 0°Sr Madail offerece mais bisulphitos gratuita-
meute a quem o quizer «P»™"1,^ a slia cavta e Be
as mes-
iJmtt^u^^at^til.ati.-a,-
____""orrOes. "^
££?_?Ect»
etti
fonde meia libra de ^ ^^ ft. pas-
míl5Sa contendo 20 libras (Vagna.
sar por t.koTe «m «so insufficiente,
baixo cie um e como o m-
<< Essa quantidade de etliei t i™u egses
™07!srrr^r0çò:7 «*-..
incêndio. ,TQan(! m1P COntém o ether
« Pelo desenho vê-se ^^^^Tauelles onde se
gelação.
— 12 —
.anno passado).
4 de Julho e 23 de Setembro do
(Avisos de
» A' secção de maçhinas e apparelhos, forão presen-
relativos ao pr.vieg.o
tes o requerimento e mais papeis
vender no impei», um
que pede Ricardo Wrigh, paia -fi-
invenção destinado a re-h.u.,,...
aparelho de sua
assucar. , i; •_
" A invenção consta da combinação dos Oimos __i
os apparellios avac^
rantes, systema já conhecido, com do a
hoje também empregados para a concentração tem poi hm
das matérias saccharinas. Esta combinarão
seja supenoi a -i-
obter uma temperatura que nunca
^O apparellio é dividido em dous compartimentos :
a água desti-
o 1 inferiormente ollocado serve para eoncentraeao
a
nada a produzir o vapor necessário para
superior, oinl-e
do liquido contido no compartimento
disposição par
funccionão os discos girantes. Por uma
interior nao pod e
ticular, a água do compartimento
attingir á caldeira superior, e isto contribue paia que
Falirenheit
a sua temperatura não exceda a 212"
" Póde-se utilisar com as mesmas vantagens o yapoi
fazendo-o mtro-
produzido por uma machina qualquer, como
duzir no compartimento inferior do apparellio,
indica o desenho apresentado pelo supplicante.
« Entende pois a secção, que a invenção do Sr.
mecanismo, sa-
Wriffht ainda que de muito simples
em vista, a
tisfaz completamente ao fim que teve elle com os
saber • fazer a combinação dos discos girantes do li-
apparelhos a vapor ; de sorte que, a temperatura
1 '->
lü —
ministério. as fibras,
•< iTccão d-acmcultum só pôde dizer que
Lí
J'?ã:ií';^'==í."ÇEr:
L -i -^ taltao itie meios, matei ia e
+.»lf.in-llie
tomada em consideração,
tenip?- - -n +.»m meios de fabricar cordas, nem
« Prooonho
f roponno que thesoureiro seja autorisado a
que o Sr. resolva o contrario, a
ga8taí-aTfi0M00Ór X ompTdo semente» de ai-
taíias^sss-sssaStc
™s
do pai,, eqne promet te,.« grand^utuo.
da
das em Montevidéo, a respeito
-í r^sriSTr ^
I7e ss? £
"•£fHSS7t"Ã- no p
zem criações destes ultimo^em ja
cometo a en-
SârB-s^rS^
que . c i
Brazil e alguns ensaios ja provarão fo toe ^ p«
¦ «Uaçã do bicho qne se nutre com as «nas
no O mesmo se pode du» doquanto »
sivel pai,. a
que nos lumtassemos a producao
porém,
do bicho do ricino para grande f^^^o abas-
dade do pai,, e paraforneceraos¦to™**™"^ impo Não
tados um recurso de nao pequena
— 16 —
admittem no-
fallo nos ricos, porque esses dificilmente
mesmo quando
vos meios de augmentar as suas riquezas,
e de manifesto m-
se lhes aconselha cousas conhecidas
sao os que
teresse. Sirva de exemplo o algodão. Quantos
dessa planta,
se têm dedicado seriamente á cultura o algo-
apezar do preço altíssimo a que tem chegado
durante
dão ? A despeito da tremenda lição que levarão
os quatro últimos annos, os nossos grandes cultivadores
algodão,
de café têm por ventura tratado da cultura do
cm um anno, do que o
que lhe produziria mais renda t
café em cinco, mesmo no caso de colheitas regulares
" A cultura do mamoneiro e a criação do seu bicho,
algodão:
está ainda em melhores condições do que a do
escuso
e a facilidade dessa cultura 6 tão conhecida que
basta dizer
insistir nisso. Quanto á criação do bicho,
casulo do ar livre, e que todos os
que elle fabrica o seu de
apparelhos necessários se reduzem a algumas caixas
madeira forradas de papel. .
" Já tive a honra de propor ao Imperial Instituto
Fluminense de Agricultura que fizesse criações destes
insectos na sua fazenda normal, com o fim de distn-
bui-los pelos lavradores ; e devo dizer ao conselho, que
bi-
assisti na fazenda de Sapopemba a duas criaçõesdo
cho do mamono. Por isso posso fallar com conhecimento
de causa sobre este assumpto. e ao mesmo tempo asse-
daquella fazenda, sempre
gurar que o proprietário
todas as tentativas de progresso,
prompto a auxiliar
facilitará a todos quantos quizerem, os meios de reali-
zar esta nova industria.
" Mas o que convém desde já é tratar-se de fazer co-
nhecido no paiz o valor desta industria, chamar a
attençao do publico agrícola, e fazer os estudos neces-
sarios para introduzir e animar a producção.
" Neste intuitoéque tenho a honra de propor ao con-
'
selbo que faça estudar por uma commissão especial tudo
e lhe proponha os
quanto fôr relativo a este assumpto,
meios de realizar a introducção no paiz da nova indus-
tria sericicula.
" Sala das sessões, 3 de Dezembro de 1863.—Dr. t.
L. C. Burlamaqui.
— 17 —
A Nascentes rm
_%^^^^^*
Uchôa
cintra propostos
Oliveira e Antônio rimicu nTn •„ . Luiz oJacomo de
Ferreira Sampai^mz
pelo Sr. Dr. J.
khreu e Souza, proposto vf^.f ^"0 Mollina;
o Albuquerque; Dr Jo« Ano^Ve ^
&-jf»™»™^V-
checo da Rocha, propostos pelo
Levantou-se a sessão »8h^ ^^ ^ de
AGRICULTURA.
de
do meí/iodo de fecundação artificial
Daniel Hooibrenk. ( )
^.-eciafão
diversos es-
O novo methodo tem sido apreciado por alguns negao
modo mui contradictorio
de um mouuun
1.1 d^um . ;
crrptores rMtrin*rem a sua
e *™
um modo calmo, ao mesmo tempo pratico
e a sua aprec V
Este escriptor chama-se Belanger,
AGRICULTURA.
INDUSTRIA AGRÍCOLA.
muitas uvas
12 Mesmo nos annos desfavoráveis, então
ficarão perfeitamente maduras, eé justamente
mais superiores, fazendo-se,bem
que se obtêm os vinhos escolha. m
entendido, escrupulosa bom vi-
13 Depois que se tornou possível produzir allegar
nho de mesa com uvas verdes, não se pode seu sueco
nenhuma rasão plausível, para converter o
em vinagre, ou em espirito de vinho. __.„.., cie-
Em resumo, na fôrma do methodo de Luiz Orall,
ve-se começar a vendima o mais tarde que fôr illimmarpossível;
colher em primeiro logar, as melhores uvas,
o vinho
com cuidado as partes seccas ou podres, e fazer
somente com as uvas escolhidas.
Deve dosar-se depois o môsto das uvas de qualidade
livres
inferior para conhecer-se a quantidade de ácidos e o
e de assucar que elle contém. Calcula-se o volume
água e de assucar
peso afim de saber a quantidade de os ácidos, assucar
diluir
que se deve ajuntar: aqua para d'álcool
para restabelecer a" quantidade proporcional mes-
existente no liquido antes da addição da água, ou
mo para o augmentar. Deve-se, finalmente, conservar
na adéga o calor conveniente para levar ao fim a ler-
a
mentação, que deve estar acabada no cabo de tres
de fermentações
quatro mezes, sem ser acompanhada
secundarias.
Importa muito observar que estas addições, se fazem
no môsto e não no vinho. Ajuntando assucar ao_ vinho,
mecânica; ajuntan-
produz-se uma mistura puramentecombinação chimica,
do-o ao môsto, provoca-se uma _
o assucar se converte em álcool e se incorpora
pois que
ao vinho.
A Glucose, assucar de uva ou de fecula, é preferível
de canna ou de beterraba.
para esta operação, ao
E' fácil transformar o assucar de canna em glucose,
lançando sobre uma dissolução de assucar,algumas gotas
de qualquer ácido, nitrico, sulfuricoou chlorhydrico,
mesmo vinagre concentrado ou ácido citrico.
— 29 —
ENSINO AGRÍCOLA.
a educação
Se a instruccão é cousa útil para todos, útil. Em
especial para cada profissão é duplicadamente
todos os paizes cultos a instruccão e a educação e, proíis-
íeliz-
sional, merece o cuidado de todos os governos ;
tomar o logar
mente, o ensino da agricultura começa a conhecimen-
nue lhe compete entre os outros ramos dos
os jornaes,'
tos humanos. Os institutos, as associações, modelos, o en-
as escolas theorico-praticas, as fazendas
conferências so-
sino nas escolas primarias, os cursos e attençao
bre a horticultura, etc, attestão a profunda e assegura
nutre os homens
que hoje merece a arte que
a prosperidade das nações. e
Faltava ainda uma medida capital, complemento das mo-
chave mestra do edifício agrícola : a educação
vai tomar a iniciativa desse
ças dos campos. A Bélgica
grande melhoramento. eespi-
Deixemos fallar a Mr. P. Joigneaux notável -Folha do
rituoso escriptor do jornal belga intitulado
Cultivador.
se tra-
Deixando a Bélgica, veio-nos ao ouvido queorganisar
de
tava seriamente no ministério do interior, Ver-
escolas especiaes para as filhas dos cultivadores.
nos agrada.
dadeira ou não, a noticia que corre muito e sei ia um
Semelhante iniciativa faria honra ao paiz
— 30 —
Gembloux man-
bom exemplo. Se se quer fazer em é natural ( ) por
ceto hábeis na sciencia agricola, que,
compauhemrs.que
assim dter sem demora, se lhe facão os emhanrjar.
clprehendao e ajudem, em logar^de
a intelligencia ,
A intelligencia chama necessariamente de casa o insti-
o bom cultivador exige uma boa dona ;
tuto requer ao menos uma escola especial para as moças
é mipossryel
do campo. Emquanto existir essa lacuna,crearao hábeis
se
chegai felizes resultados. De balde não marchara sem
o progresso
práticos e bons theoricos, sabe isto, o o
boas donas de casa. Todo o mundo tem sido du -
mundo o diz, porém até hoje as cousas soubesse, nem
ninguém o
gidas precisamente como se a nossa
dissesse. Sorprehende a nossa immobihdade, carreta, que
eterna parada no sulco aberto pela nossa trabalhar com
tendo necessidade de duas rodas, não pode e a cul-
uma só. Houve um tempo em que o cultivador
tivadora estavão no mesmo nível e puchavaonao pela mes-
ma corda. A bagagem dos conhecimentos pesava
íaziao
muito de parte a parte, e as tradições seculares
lei para ambos ; consequentemente reinava mas perfeito
esses
accordo na direcçao dos negócios communs ;
tempos iá lá se vão. Hoje, os homens da nova geração, numero
recebem uma instrucção conveniente; grande cousas
de mancebos aprendem nos livros e nos jornaes
experimentarem os
que os interessa, e se esforção para nesses escriptos, nos
processos novos e úteis que achão sua
comícios e nas publicações especiaes ; mas quando
intelligencia acorda e se aperfeiçoa, a mulher nca esta-
cionaria, agarra-se ao outro século e não quer pertencer
a este. Então ninguém mais pode entender-se, e o desa-
cordo se tornará cada vez mais insupportavel, á medida
e mes-
que o tempo avançar. Nestas condições, quando
mo houvesse em cada herdade um Mathieu de Dombasle
ou um Van Aelbroeck, o cultivador nada poderá fazer
que preste. .
Com dous bois mal jungidos, ainda assim e possível
tirar-se do embaraço ; mas com um lavrador que pro-
agricola.
(*) Grande instituto de ensino
— 31 —
a dificuldade tor-
gressa e uma lavradora que regressa,
na-se insuperável.
Temos chegado a este ponto, e nada ganharíamos em
dissimular a gravidade da situação. Indicamos o reme-
dio que outros mais hábeis havião indicado antes de
nós. Percorrei os Annaes de Roville, e vereis que Dom-
basle, se queixa amargamente da educação dada nas ei-
dades ás filhas dos lavradores abastados. Aquelles que
as não fazem artistas, querem ao menos que ellas sejão
camponezas do século de Maria Thereza. As artistas
camponezas não querem mais ouvir fallar de cultivado-
res quando mesmo elles tenhão recebido diplomas de
Gemblaux, de Grignon ou de Gran Jouan ; de sua
se lembrão de campo-
parte, estes últimos ainda menos em
nezas'um pouco primitivas. Achamo-nos portanto
um becco e com o nariz sobre uma parede. Devemoso
recuar para sahir ? furar o becco para seguirmos íechar
nosso caminho ? Em outros termos, dever-se-ha con-
as escolas abertas aos mancebos camponezes ? Ou
vém abrir escolas especiae? para as moças do campo, as
afim de fazer desapparecer as distancias e nivelar
condições ?
Propor a questão, eqüivale a resolvel-a.
Não podemos, não devemos querer que uma geração
recue ; pelo contrario, devemos exigir que se faça por
nossas filhas, o que se faz por nossos filhos, e o exigi-
divida;
mos como se exige o pagamento de uma antiga e ur-
ella
pedimos, instamos por essa medida, porque exforços serão
gente, porque, sem ella, todos os nossos
baldados, porque, finalmente, essa questão de ensino,
prima sobre todas as outras. nao
Ha cousa de cem annos, um homem de bem, que no
nos deixou de seu nome senão duas iniciaes escnptas :
frontespicio de um livro incógnito, escreveu o seguintedos
" Pode dizer-se das donas de casa o que se diz
amigos : nada tão commum como o nome, 1 nada tão raro
como a cousa. _.__»
Se isto não é galante, certamente é uma boa verdade.estão
Demais, se nossas mulheres, se nossas filhas, nao
na altura de sua missão, é por nossa culpa e nao pela
— 32 —
fossem. Ora se a
dellas ; ellas são o que queremos que esquecer e entrar leal-
eu pa é nossa, cumpre-nos fazel-aembaraços
mente na via das reparações. Os que se apre-
erão e co
ZZ e vão cada dia impeiorando tido a previstos
nlecidos • e pois, que não temos previdência de
a prudência de nos
ôsP,evenir' tenhamos ao menos
desembaraçar por meio de hábeis medidas. e
#
abrir esta-
O paiz que tomar a iniciativa, organisar
as moças do
belecimentos de instrucção especial paraoutros
campo, terá bem merecido de todos os paizes e
render
fará m„is serviços á agricultura, do que lhe podem discursos du-
todos os livros, todos os jornaes e todos os
rante séculos. . ,
outro da Bélgica, denomi-
O redactor de um jornal
nado A Cultura, contrariou em alguns pontos o modo
de vêr do agrônomo. . , .
Mr JoWeaux responde do modo seguinte as objec-
: " O nosso excel-
ções do se_ collega, Mr. A. Sansonas mulheres e falhas
lente collega acha, como nós, que o
dos cultivadores não estão preparadas para representaren-
mas que, para as
papel para que forão destinadas ;
sinar queria se seguisse um caminho diferente daquelle
que indicamos. Ha portanto desaccordo entre nós, quanto
" Onde achareis mulheres educadas
ás vias e aos meios.
em vistas de representar outro papel, excepto o de ata-
viar-se e freqüentar as festas ?
" Faremos observar a Mr. Sanson, que esse modo de
educação parece convir aos habitantes das cidades, e que
não nos pertence mettermo-nos nos seus negócios. Entre
elles, a mulher não é, como entre os cultivadores, a chave
da abobada do edifício ; ella não fábrica, gasta somente.
Basta portanto estabelecer o orçamento da casa ; isto
feito, a dona da casa não tem necessidade de conheci-
mentos muito variados para representar dignamente o
seu papel.
O homem do mundo fica de ordinário muito lison-
brilhou pelos
geado quando ouve dizer que sua mulher
seus adornos, encantou pela sua belleza, que tem ma-
neiras encantadoras, uma voz deliciosa e um notável
talento musical. Isto lhe diz respeito, e seriamos desar-
— 33 —
PROGRESSOS AGRÍCOLAS.
Manoel Olegario
0 estabelecimento de machinas do Sr.
Abranches.
NOTICIA íNSÜSTaiÁL.
UMA MARAVILHA CONTEMPORÂNEA.
1863 :
Lê-se na IUustração Franceza de Junho deda Bas-
» Se se dissesse : — Construio-se na praça
as casas de
tilha um único calorifero que aquece todas a 4 ti-
Pariz ' ou por ontra, uma só caldeira, collocada
lometros de Pariz, alimenta de vapor todas as machinas
— Utopia!
da capital, todos exclamarião :
" Entretanto, esse problema ja esta realisado, da
da compa-
maneira a mais inexperada. Os gazometros nova
nhia Parisiense são a única fonte de uma de
jorça
ardi-
motriz W em seus vastos bojos que o motor
lotado de Lenoir, vai buscar essa força, que sc d.stnbue
a in-
nas fabricas e officinas. Que horisonte novo para
dustria !
PRüGRESSa E ROTIÜA.
(anecdotas agrícolas).
Barreto, se-
O Sr Antonio Francisco Paes de Mello esperando
nhor do engenho Viagem, nesta provincia,
ter no anno passado uma safra de mil e setecentos
aturar
pães
car-
de assucar, e não querendo continuar a exigentes, e,
dia se tornavão mais
gueiros, que cada deirete»,
calculando a quantia enorme que lhes pagaria
com molas da
mandou vir de Inglaterra uma carroça
— 40 —
chegou ao en-
força de duzentas arrobas, a qual lhe carroça a con-
nesta
senho por novecentos mil réis ; fez no
Sucção de toda a safra, e somente primeiro anno
economisou um conto de reis !
tão
Outro senhor de engenho, próximo deste homem
metódico, obra da maneira seguinte, certamente bem
difíerente :
Tendo de refazer um lanço do cercado contíguo á
mata, mandou cortar a madeira e conduzil-aparao
forão apontadas as
pateo da casa de vivenda, onde
estacas á distancia de mais de duzentas braças do logar
onde forão de novo conduzidas para serem postas em
obra.
Carecendo concertar a casa do feitor, mandou tirar o
barro além da casa do engenho e amassal-o no pateo da
casa de vivenda (umas 100 braças de distancia) e de-
talvez mais de quinhentas
pois conduzil-o para a obra,
braças distante do amassadouro, quando podia ter ti-
rado e amassado o barro na mesma obra ; occupando
nesta conducção tres escravos, além dos amassadores,
cavadores, etc. !
E como estas, mil outras.
A razão que dá este senhor, é que assim faz, para os
escravos serem mais diligentes no serviço !
N. B. Estas anecdotasnos forão communicadas pelo
Sr. Antônio I. T. de Mendonça Belém, da provincia
de Pernambuco. Accrescentar-lhe-hei uma outra, que
ainda é mais caracteristica :
Procurei convencer a um fazendeiro as vantagens de
adoptar instrumentos agrícolas mais perfeitos, dizen-
do-lhe que uma charrúa podia fazer mais serviço por
dia do que 40 enxadas.— " Se eu usar de semelhante
machina, me replicou elle, em que hei de occupar os
escravos ?!!
iimui
DA
INDUSTRIA NACIONAL
FEVEREIRO DE 1864—N. 2.
e oitenta e
é fixada na quantia de dez contos setecentos
forma dos se-
dous mil réis, a qual será distribuída na
guintes paragraphos :
§ 1." Impões 2:800|000
g 2.° Brochuras. _ *™fW
redactor. . . . 1:200$000
§ 3.° Gratificação ao —"
§ 4.° Dita ao thesoureiro para quebras. 400$000 166$000
JJ 5.» Dita ao entregador. • •
^
2Xf!í£
§ 67 Estampas ;
. . i:^lnna
§ 7.° Ordenado do escripturario
§ 8.° Dito do porteiro ...... ?2n£55.
i^Innn
8 9.° Dito do ajudante do porteiro.
a cobradores. 284$OUU
§ 10.° Porcentagem de 8 % compra
§ 11.° Assignaturas de jornaes, . . ÍUxJxxü
e encadernações de livros.
§ 127 Expediente 400|000
§ 13.° Compra de sementes onnfnnrí
§ 14-° Divida passiva ....... *00|000
. /áOftuuu
§ 15.° Extraordinárias e eventuaes.
Es 10:782$000
Art. 2.° A receita é orçada na quantia de dez contos
setecentos oitenta e dous mil réis, que será effectuada
com o producto da renda que se arrecadar no anno
de 1864 sob os titulos abaixo designados:
Tit. l.° Prestação do thesouro nacional 6:000$000
o
Tit 2 Mensalidades dos sócios. . . 2:400$000
Tit. 3.o Jóias 900&000
. Tit. 4.° Divida activa cobravel. . . 100$000
Tit 5.° Assignatura e venda de publi-
cações 150^000
Tit 6.° Juros de apólices da divida pu-
blica. 1:200$000
Tit 7 o Dividendo de acções de compa-
nhias 20$000
Tit. 8.° Extraordinárias e eventuaes. 12$000
Rs 10:782$000
— 43
Immediatos em votos.
Dr. Antônio Fernandes Pereira Portugal, 20 votos ;
Dr. João Baptista dos Santos, 18 ; Dr. Cândido de Aze-
redo Coutinho, 16 ; Emilio Chilarte de Mello, 16 ; con-
selheiro João Martins Lourenço Vianna, 16 ; Henrique
Nascentes Pinto, 14 ; Cincinato Clemente Muniz Vai-
detaro, 4; bacharel José Pereira Rego Júnior, 1.
Aluminia 28,00
por cento.
Oxydo de ferro 5;50 ..
Süica 57?00 „
Cal 0,70
Magnesia. . .# 1,60 „
Ácido phosphorico 4 00
Matérias orgânicas 2 70
Peida 0,50
„
Antes de semear, enterrou-se no terreno restos de
plantas, principalmente bananeiras, palmeiras, fetus
arborecentes, etc, na proporção de 2,000 kilogrammos
por hectare. O milharal está bello e promette uma so-
berba colheita. Os feijões, que forão plantados entre o
milho, formão soccas espessas e astes longas, começão a
colher-se com abundância.
— 56 —
AGRICULTURA.
Segundo artigo.
ECONOMIA AGÍÜCGLA.
RAÇAS FRANCEZAS.
Raça Comtesa.
Raça Limousina.
Raça oVAubrac.
Tem-se discutido muito sobre as relações desta raça
com a precedente, ou com as variedades de raças do
Auvergne. Os catálogos dos concursos a reúnem a essas
raças, porém M. Victor Borie, diz
que, pela fôrma e
— 65 —
Raça Parthenesa.
Raça Bretona.
estatura, po-
A raça Bretona typo é de pequena
ou preta. Ella e aía-
rém eleUnte ; a sua pelle é branca
mans.dão As
Sa pela sua rust&ade e sua =
lactiieras.
são muito estimadas pelas suas qualidades seu, duvida aos
Dtógüem-se duas sub-raças, devidas, avermelhada com
é
crusamentos. A sub-raça Ehenesa do que a raça typo,
Cas mauchas brancas; é mais alta
Guirecamp e verme-
e ainda melhor leiteira. A sub-raça
ou vermelha clara ;
lha ebrLa, algumas vezes ruaua
Ehenesa, boa lei-
ainda é mais alta do qne a sub-raça
teira, rústica e corajosa.
íNEÜSTítfA.
PHOTO-LITHOGRAPHIA.
inventou um pro-
Um capitão de navio, M. Morvan
as pedras litho-
cesso que permitte reproduzir sobre cartas e planos
desenhos,
gTaphiLto^aaespecie^e Este novo me-
Cavados, impressos ou manuscnptos. notável por sua exe-
thodo photo-lithographico se torna
methodo,,—nto
cucão simples e rápida. Digo novo A. Poitevins dis-
M.
inventor da photo-lithographia fez as primeiras
tineto photographo, que, em 1855, sobre misturas de
luz
experiências rektivas \ acção da orgânicas. O
bichromato de potassa e de substancias
é uma photogra-
ponto de partida da operação imagem provase
ímica uegativa do objecto, a que grava na
invertida. No novo pro-
pedra é então positiva, poréma deba>xo da
lio isola-se directamente pedra Nao ha, gravura
ou o desenho que se quer reproduzir. portanto,
methodos, pois que
nenhuma identidade entre os dous inversos.
os resultados obtidos são absolutamente
Eis o modo de operar :
67 —
PHOTOORAPHIA.
ás provas pkotogrciphicas.
Methodo para ciar cores
«XS?iS*=X:,=
dos ingredientes. -viíricrlp do es-
algum tempo. ,,
? r —e Z umffett: £SEE£ t
fornalha Um cylinM
C:i°àC^^^
,ce o que
folha de ferro, dobrada em f^dehe
do cylmdio e as u
o intervallo entre as paredes
Dous tubos
Une ou retorta. o pttioiio
^^JmXZ,o
contei
alambique ; um serve para
— 70 -
serpen
outro paru água ; o primeiro comm™««
a
tina do alambique, e esta com P^XTche^Sé
da helice e chega ate
lindro ; o segundo corta os espiraes
á ua s^entina ; a
Tj^n&i oi-laudo respectivo tubo e
no
airaa passa ao estado de vapor
como ella encontra o
Se até abaixo do eylindro, e da logar a ai
mire ou carvão de madeira, esse encontro
e de.carboueoassmr
versas combinações de hydrogeneo
TJm terceiro tubo iu-
como de carboneo e d'oxygeneo. superior recebe os
troduzido no eylindro, na sua parte do
*a_es e dos
provenientes da decomposiçãod'aguapetróleo
com o oarbo-
da mistura do vapor
Presultóo
neo aue estão em contacto.
comprehender e o
Todas estas operações são fáceis de ser mui
de portátil.
apparelho tem de mais a vantagem
NOVO ALGODÃO-POLVORA.
D'ARTILHARIA.
NOVA LICA PARA AS PEÇAS
Von Rosthorn,
O inventor desta nova liga foi o Sr.nome ^sterrome-
de Vienna d'Áustria, que lhe deu o resistente), a sua
tal (nome grego que significa duro,
a sua grande du-
côr ie assemelhai do teon.e, e visto de bello po-
reza ella pôde sem duvida ser susceptívela tem empregado
Ud Muitos engenheiros de Vienna, já hydraul.cas, com
na fabricação d! cylindros de prensas ordem do go-
excellentes resultados. Esta liga foi, pormui exactos no
verno imperial, submettida a ensaios imperial de
Instituto Polytechnico (n. 1) e no arsenal
Vienna (n. 2). Em 100 partes deu :
N. 1. N. 2.
de grandes quantidades
a vencer é a fusão simultânea ca-
L Ten • até hoie porém, essa fusão se praticava em até
mal podião conter
thosdeterrTíefractaria, que
40 libras de aço, e escandescidos exteriormente de
pelo
do carvão pedra.
calor do cole ou pela chamma meio de o fundir em
M Ludre tendo proposto um novo sem emprego
fraudes massas em fornos de reverbero, compôs a de
commissãu
fechos, nomeou-se uma MM. lrusine ae
ressoas inteiramente competentes, esta comnnssao
KXm Caron e Saint Claire-Deville; os segumtes in-
do qual faremos
puhhcou um relatório,:
teressantes extractos
« A destruição rápida dos cadinhos e dos fornos, re-
ferro que comhman-
núta d formação do oxidos de um sib-
do se com a silica dos tijolos do forno, produz
maneira que o forno e os
cato de fero mui fusível ; de cada operação. M. Ludre
cadinhos ficão destruídos em
contacto do ar, pela mter-
procurou preservar o aço do o aço, ao
Sd uma matéria incapaz de alterar o enxo-
corpos como
nua a menor partícula de certos faz perder suas
CS» phosphoro, o silicium, mesmo tempo que
teciosl qua idades ;elle quiz ao
os tijolos do forno; ou em
ess matedas não atacassem
nqticjas e varísdasss.
Modo de conservar e purificar o mel das abelhas.—
Conserva-se dificilmente o mel de um anno para outro,
porque o collocão em logares impróprios. Sabe-se que o
mel se apodera da humidade do ar ambiente, dissolve-se,
torna-se demasiadamente fluido e azedo ; mas elle se con-
serva perfeitamente, quando é mettido em vasos bem
tapados, collocados em logares sêccos e frescos. Nunca
se deve misturar mel liquido em um vaso contendo mel
consistente ; esta mistura fermenta e azeda em breve.
Se se quer conservar o mel em estado de fluidez de um
anno para outro, é necessário deixal-o nos favos.
O mel contém cera e outras impurezas. Para purifi-
car, basta emergir nelle um prego (ou outro ferro) aque-
cido de modo que fique vermelho.
Valor de um cão morto. — O novo Jornal dos Conhe-
cimentos Úteis, traz um curioso artigo sobre os lucros
de um cão. ^
que a industria pôde tirar dos despojos
No momento, diz o autor do artigo, em que se vai por
em vigor a lei do imposto sobre os cães, esses animaes
vão soffrer uma espécie de Saint-Barthélemy. Não deixa
de ter interesse saber o valor dos restos de um cão, desse
homem.
grande amigo da panella do tirar :
De um cão morto póde-se
1.° A pelle vendida em primeira mão, de 40 a 80 cen-
timos.
2.a As gorduras, que se vendem de 60 a 80 centimos o
kilogrammo, e de 1 franco e 80 centimos, depois de uma
tem um valor
primeira apuração. Em segunda mão, ella e meio ao
dobrado, chegando a vender-se a 2 francos
commercio, que os revende de 3 francos a 3 francos e
meio aos industriaes que as empregão.
— 76 —
estrumes, tem
3 o Carnes, ossos e sangue, que, como
um valor médio de 15 cent. o kilogrde um cao morto e
Seja cousa de 5 francos o valor o
alguns dão muito mais. Consequentemente proverbm. o nenhum
ifto «cio vale nm cão morto, paras.gn.ficar
valor de um objecto, não é exacto. chamarolec,
As gorduras dos cães, que se podem uso este em
como as de mocotó de boi, tem o mesmo são que
Sas circr.mstar.eias (1) : mas ellas pnnc.pal-
falsa,, nos
mente empregadas na fabricação das pérolas
olhos de esmaltes, etc. convém,., fund,-as
Para aproveitar todas as gorduras
com nma parte das carnes que a cer ao
juntamente fornecem certa quantidade, üs cães
porque estas carnes libras.
o-ordos dão muitas
"Avaliando
em 200,000, o numero de cães que deveme
1856) a Fevere.ro,
ser mortos de hoje Janeiro de
deiteia economia m-
a 5 francos o produeto de cada um mühão de francos
dustrial vai irar desta medida nm destes parasitas
Se além disto, avaliar-se o sustento ao
18 francos por
em 5 eentímospor-ena.. ou 3 ou 4 =
milhões
anno, aebar-se-ba que ella poupara que
em sustentar animaes úteis, e dar
poderáõ empregar-se de dous pe . Ava-
alimento aos necessitados ammaes
liando-se em 5 centimos o que come por dia um cao,
Em Pans somente
fica-se muito abaixo da verdade. com carne de
existem 10,000 cães que são sustentados
Unha, biscoutos, assucar, etc, cujo sustento nao
ga de 4 mi
Susta menos de um franco por dia, ou perto
lhões por anno.
desapparecemte-
Como quer que seja, os cães que ao menos igual a
rião podido ou poderáõ ter um valor
e deixarão certamente á u.spos.çao
que dantes tinhão, milhões
da população alguns gastos em sustentar pa-
rasitas perfeitamente inúteis.
gorduras, depois de
m Os americanos do norte vendem eetasbacalhau,
fígado de boje tao em-
purmeadas^omoTfosseoleode
pregado pela medicina.
77 —
INDUSTRIA NACIONAL
MARÇO DE 1864.—N. •'>•
commercio, e obras
Aviso do ministério da agricultura, sociedade informe
afim de que a
publicas, remettendo,
Auxil- Mnvço 1864.
__ 82 —
ORDEM DO DIA.
a fermentação dc*
de promover, convém antes demorar meios.
morto, para o que, a chimica offerece diversos Joaquim
" A amostra de vinho que remette o br.
livre em.
Dias, analysei-a ; e encontrei ácido tartarico- azeda,
foi
abundância, o que prova que a uva empregada
deduz que
contém também ácido acetico livre, d'onde se
excessivo
houve excesso de fermentação, talvez pelo
contacto com o ar. ,
" Já tivemos amostras de vinho de S. Paulo e do
leito de
Kio-Grande do Sul, que provão que pôde ser
o
excellente qualidade, o que não demonstra produeto
do Sr. Joaquim Dias. ,
" Concluo que pela natureza do produeto, ma e abo-
Dias e
nado o segredo apresentado pelo Sr. Joaquim
(7ap^m«.—Louvo-me
que respeitei.— Guilherme S.
no parecer do Sr. Dr. Capanema.— G. B. Gabagka.
" Antônio J. T. de Mendonça Belém.—Meio de pre-
servar os livros do bicho.
« Propõe como preservativo agua-raz ; parece que o
E foi offere-
processo já veio publicado no Auxiliador. creio
cido para preservar a bibliotheca da sociedade ;
o resultado,—G. S. Capa-
porém que não foi favorável
/Úf>lÍYh€li
" Não encontrei no periódico da sociedade, parecer
algum sobre a applicação da agua-raz, para o fim acima
designado. „ _
" A simplicidade e barateza do processo ammao a
a
fazer experiências, no caso de duvida, e eu lembro
—
omeina de encadernação da Casa de Correcção. G. B.
-,-,«.* ,_¦.
Gabaglia.
" A' secçao de machinas e apparelhos, loi remettido
o officio do Sr. secretario geral, de 18 de Julho do cor-
rente anno, acompanhando o aviso do ministério da
agricultura, commercio e obras publicas, de 6 do mesmo
mez, e o requerimento em que Eli. W. Blacke pede
e vender no império ma-
privilegio para fabricar, usar
chinas, que diz ter inventado, para quebrar pedra.
" Comprehendendo as vantagens que resultarião da
introducção de machinas que facilitassem principal-
— 89 —
«HWÃO ADMINISTRATIVO,
EM DO CONSELHO
15 DE EEVEBEIEO DE 1864.
Mariz Sarmento.
Presidência do Sr. Conselheiro
presente^ os Srs.
A'a 6 horas da tarde, achando-seBmlamaqu,,
Drs. Souza
conselheiro Mariz Sarmento, Lopo Cor
Eeg Nascentes Pinto, Nicoláo Moreira
da Cunha, Souza Costa,
defo Lúcio Brandão, Matheus do Rosário,
tuto-Maior, Murinelly, Vellez e Carlos Jun.or Ber-
tetedo commendador José D. Galvão Norberto Lopes,
nard J de Castro, tenentes-coroneis capitão Affonso
José Maria Pereira Araújo Carvalho, e os socos effect.vos
A Albuquerque e Souza Ferreira,
e Severiano da Fonseca,
Srs Duque-Estrada, Teixeira
H. Nascentes Pinto, J.
Boulan-er, Camillo de Lellis, de Amoedo e Antônio
Ferreira Nobre Júnior, Farme
José da Silva.
sessão.
O Sr presidente declara aberta a antecedente.
Foi lida e approvada a acta da sessão
— 91 —
EXPEDIENTE.
o re-
Aviso do ministério da agricultura, rernettendo
querimento em. que Gony Stephen pedeinvenção privilegio por
afim de
20 annos para fabricar tijolos de sua
com seu parecer.—A secçao
que a sociedade o informe
de industria fabril. Lienri-
Idem, transmittindo o requerimento em que tobri-
15 annos
que Rougeot solicita privilegio por declara para ter inven-
car tijolos, segundo o processo que
a descripção
tado, afim de que a sociedade, examinando
do mesmo processo e as amostras apresentadas opeLo pe-
com que se
ticionario, informe a semelhante respeito
lhe offerecer.—A; secção de industria fabril. Joaquim
Idem, transmittindo o requerimento em que fabricar e
Ferreira Nobre Júnior pede privilegio para ma-
vender um liquido, que declara ter inventado para
anti-bunmkal,
tar a formiga sauva, e que denomina com o seu
afim de queSa sociedade haja de informal-o
parecer.—A' secção de chimica industrial.em
Idem, transmittindo o requerimento que Gony
annos para fabricar
Stephen solicita privilegio por 20
segundo o que
pedra artificial de varias cores, a sociedade processo
haja de dar
Sü ter inventado, afim de qne secçao de chi-
sua opinião a semelhante respeito.-A'
mica industrial. p
em que Gony
Idem transmittindo o requerimento
fabricar
Stenhen pede privilegio por 20 annos, para destinadas a
u ll venlr machina?, de sua invenção, a sociedade haja
conservação dos cereaes, afim de que secçao de ma-
dcinformal-o com o seu parecer.-A'
Cl em que Gony
Mtm, transmittindo o requerimento
annos para usar d uma
Stephen pede privilegio por 20 e preparar ma
machina que inventou, para aplainar com seu pare-
deira, afim de que a sociedade o informe
C^r^ram,Sal de Ee.ende —do
— 92 —
ORDEM DO DIA.
SiBLíOGRAPIM AGRÍCOLA.
Terceiro artigo.
da
(1) A nutrição das plantas cultivadas, por S. Walz, director
Academia Apricola c Florestal dc Ilolienhoim.
-— 1.02 —
jinjiiTirniTT mim ,\
OS MELÕES DA ESCLAVONIA.
GALLINOCULTURA.
PSÍCULTÜÜA.
ALGUMAS PALAVRAS SORRE A PSICULTURA.
(Communicado).
" Embora vos acuzem, vos condemnem,
« vos prendão e vos enforquem, publicju tazel-o
" sempre os vossos pensamentos, O
obrigação
« não é um direito, é um dever;
ideas, o
« restrieta é para todos os que tém com-
" communical-as aos outros para o bem
" inteira a todos:
mum. A verdade pertence
sem
" o que entenderdes que é útil, podeis va-
" Jenner, que achou a
receio publicar.
" se guar-
cina seria um acabado patife,
" dasse segredo sobre isto, uma só hora que
" e como não ha ninguém que nao
fosse ; nm-
" creia que as suas idéas são proveitosas,
" obrigado á commum-
guem deixa de ser
" cal-as por todos os meios possiveis.
P. L. Oourier.
NüTíGíAS Í^DÜSTUiAES.
INDUSTRIA NACIONAL
ABRIL DE 180-1—N- 1-
a
Aviso do ministério da agricultura, transmittindo
do tabu-
machina de descaroçar algodão, de invenção
e ensaia-
cante Eníery, afim de que, depois de exposta
Auxíl. Abril 1864. lG
122 —
seja
arp™rt7'a7'pess.,as que desejarem examiual-a,
mfPto'1 ar»tor10 T
,-emettida para o mfug* l¥|"#f " A
Imperial Institua HftMífWtf6 if §ncultura
midem
remettendo difíerentes espécies de sementes,
mais pro-
afim de que a sociedade^ uê o destino que
veitoso entender.—A' mesa. .. . -.- i
/urq
Ildjem/ tBnlmitttjM'/, para/u|o Jf a) s^ie(|aâ|, de
exemplar do relatório da exposição internacional
1862, apresentado á Sua Magestado o Imperador pelo
Moreira.-
conselheiro Francisco Ignacio de Carvalho
remet-
Officio da directoria central da agricultura,
tendo dous exemplares do^Jatm"io ultimamenteministro# apre-
sentado á assembléa geral legislativa pelo
dessa repartição—A' mesa tf,.n
Oífiicio do. Sr., Dr, João ^utqmo. de,Veksco M?)m,
ák^ii^Á^MQ-M^^^^0 ^ f.PÍ* admissão
como sócio effectivo—Inteirado. # re-
Officio do Sr. Dr. Gabaglia, çommunicando Jer
mettido ao Sr. Dr. Villa-Nova Machado, actual presi-
dente da secção de chimica industrial, todos os papeis
quê"W achavão ein seu pòdèr.--Ihtéirado; ,_-( ,Mij!..j,
Ô!S^; secretario géraí apreèentoü'ao .cpnselho ;imia»
'é^mm^do^^^f-t
estUtríjjá xylõgra^nada^por
dos.Srs.;^
peMPIuátutô AHleStico ':/¦.
Línae.-r-A me»»., ; ,"/
Lffíd^:-^l*;mesã;V"';:.-..'r ,7 --..,.«*.!
. 'offeroccu ..<*['<*¦:¦
.,!¦!>,¦,.• V-. ..¦«an-i
..^'i ..st-.."/,.
¦rO'SÍ? Aflj-ijiãb dê Albuquerque "Vçíó a sociedade;¦
üUÍ/à^écéitá patH1 á! íabrieaçãó vinljç de/.mangas.—
Af ^édá^ão' cÈti'"'jòiírial;'jp^-^¦''•P^^f?^, seia P-9^Wr;-
", X
dt&lâ'UdMo. \;" ,X'.': ..^ :...\\ ¦:i.lly.J .:.fi *-u:- -fcr.*¦"
On feri Azevedo se mandas^, dar ao
pédió que urpa
lo-nacioEügeiiiò Tavares, qme assim o solicijia, Sr.
dis o-arratas contendo O liquido apresentado pelo-de ser
Nobre para a extmcção da formiga saúva, afim
experimentado por aquelle senhor em uma situação que
dessas formigas,
possue, e onde ha grande quantidade
obrikndo-se ó: dito Tavares a çómmunicar á sociedadea
o refultáub déslsá; experiência.—Mandoú-se satisfazer
reqtii^içãó. ,
\2?>
ORDEM.,Df>. DIA.
' :;'.>!_ O
'''¦%&':â
ministério da agriciictura trap^itt^o
conde de ia
éi^Moym^ ^M^^
I^tridos-Pontifieios na provinc^de ff^W^ um a amçsU a
dixkio,ao 4ito ministerip,: remettendo eiu^rras, fia
deaWodfvode longa seda por elle plantadosementes para
•fito™* «*.: mm*. WI^Êym
eolomale' 1>. Erancisca é solicitando
UlIDK.M 1)<i).I>IAv,
! hr
ií-.PtilÀ ¦ AüRlG-ÜiíA.
ii
Üutfimiriüjfi
DA CANNA. DE ASSUCAR
ENSAIO SOBRE A CULTURA ^M
PROFESSORA CHI-
CVm, PELO SR. ALVARÒ REYNOSO,
MIC A EM HAVANA. ' ,
— 128 —
lazer, julgamos
portuguez. Mas antes que o possamos
útil publicar a appreciação dessa obra pelo Conde de
Posos Dulces, mui esclarecido e abastado senhor de en-
genho naquella ilha.
" — A nossa litteratura agrícola acaba de enrique-
ceivse com uma obra recentemente publicada, que
fornece a quem escreve estas linhas, a oceasião de
chamar a attenção deste paiz sobre os eminentes
serviços que o seu autor, o Sr. Álvaro Reynoso, não
tem cessado de render-lhe desde a sua nomeação para a
cadeira de chimica applicada á agricultura cubana. Não
da
procuremos dissimular que a boia da sciencia, das per-
severança e do trabalho applicado ao estudo quês-
toes agrícolas, ainda não soou para nós, nem o momento
em que aquelles que se oecupão com estas investiga-
a estima
ções devem colher os applausos e merecer úteis. que
se prodigalisa em outros paizes aos homens
" Não nos embaraça igualmente as aceitações de
de
parcialidade e de complacência, nem a qualificaçãodin-
nos poderia
panegyrista officioso e prematuro que tão ardentes e tão
gir a indifferença publica, vendo-nos
constantes em reconhecer publicamente um mérito que
bem poucos neste paiz procurão examinar. Tudo isto
não nos fará abandonar a tarefa conscienciosa e patno-
tica de dirigir os elogios que são devidos ao Sr. Reynoso,
como ao verdadeiro fundador, nesta ilha, da era scien-
tifica, em suas applicações á agricultura local.
" Não se
pôde negar que elle não tenha sidobem prece-
dido nessa difficil missão. Nós mesmos, talvez, que
em medida mais modesta, poderíamos pretender á honra
de ser contado como um de seus predecessores; mas
aquelle que deve chegar, chega na hora fixada com ti-
tulos tão respeitáveis e tão preponderantes, que, sem
contestação possivel, o collocão á testa de nossa rege-
neração agrícola. Com os conhecimentos accessonos a
agronomia que possue, pertence ao Sr. Reynoso for-
mular, e em grande parte resolver os numerosos e com-
tropicaes.
plicados problemas da cultura das plantas
" O Ensaio sobre a cultura da canna de assucar,
obra quo nos suggerio as reflexões precedentes, não é
— 128 —
as estacas se plantão
proposição, o autor faz ver quese achão emquecircumstan-
aquellas que ficão na terra,
cias análogas e idênticas. . ,
« ümase outras tem gomos ou olhos que mais tarde
vida própria,
se convertem em rebentões, e adquirem
como se pôde provar, separando-os da canna que os
ambos os
Zdu,eenterrÍndo-os cm outro logar. Em
Los, a canna se produto pelo desenvotamentoAo o lebentao
mesmo órgão, o gomo ; em ambos os casos do
no fim de certo tempo pôde ser separado pedaço da
outro lo-
canna que o produz, e ser transplantado para se as cir-
vigorosa vegetação,
gar, onde adquire uma<
cumstancias são favoráveis.
« Se, portanto, existe igualdade completa hia origem e
resultados, ajunta o autor, porque razão prodigahsamos e porque
tantos cuidados á canna plantada de estaca, mesma e
abandonamos aquella que se produz por si
deixamos semeada sem nenhum trabalho? Entretanto,
se esta ultima fosse cultivada com tanta opportumdade, renderia
e tão convenientemente como a primeira ella
tanto como esta. _
" Este prólogo seria interminável se, nao obstante a
diversas
nossa intenção declarada, de não analysar as attrac-
partes do Ensaio, nos deixássemos arrastar pelo
encontramos a
tivo da novidade e da instrucçâo que revista
cada passo. Vamos, portanto, acabar esta rápida nao sa-
recommendando um dos últimos capítulos que, como
bemos porque, não foi collocado no fim da obraos
complemento e como ponto de união •<de todos _ pre-
cie
ceitos que precedem. O seu titulo é: Conveniência
estabelecer a unidade e coordenação nos melhoramentos
simultaneidade.
agrícolas,
&« pondo-os em pratica com
Com effeito, acredita-se geralmente que, basta exe-
cutar um só dos grandes melhoramentos aconselhados
direito do se despre-
pela sciencia moderna, para ter o a drai-
zar os outros. Nesta classe se comprehende : terreno
nage, os estrumes, as regas, a pulvensação do
etc, etc. U bi.
por meio dos instrumentos convenientes, essas
Reynoso prova suberabundantemente que,isoladas, nao
ou
diversas operações ofierecem inconvenientes,
132
maneira segura e du-
produzem os seus effeitos de uma não reahsa todos os
ravel. A drainage, por exemplo, das
seus benefícios se o terreno não possue o complexo de
circumstancias desejadas ; d'ahi resulta a utilidademeio
modificar as propriedades physicas do terreno por meio
de adubos, de obrar sobre a composição chimica por
dos estrumes convenientes, de lavrar profundamente, as irn-
de desagregar a camada inferior, de empregarcaso
«•ações, etc Os amanhos se achão no mesmo que a
fim de certo
drainage : executados isoladamente, no
tempo esterelisão a terra, se esta não é melhorada e o
por
com-
meio de adubos e de estrumes, etc A dramage
plemento da lavoura.
" Os estrumes não são completamente favoráveis e
não favorecem
proveitosos, se as outras circumstancias devem
nem á vegetação, nem ás transformações que
soffrer antes de ser absorvidos ; elles podem perder-se
sem produzir todos os seus effeitos.
» Os melhoramentos agrícolas devem portanto eltec-
simulta-
tuar-se cie concerto ; todos devem ter logar
neamente, de modo que os resultados parciaes produzao
o resultado normal ao qual se aspira.
« Depois das citações precedentes, não e necessário
canna, pro-
dizer que o systema geral da cultura da
e o único que possa
posto pelo Sr. Reynoso, é intensivo de engenho,
no futuro salvar a industria dos senhores
dos perigos que a ameação. Debaixo deste ponto de
opportu-
vista, o Ensaio não podia apparecer com mais devido
nidade Em um trabalho recente e mui notável
lavradores se
á penna dos nossos mais recommendaveis to-
fazem revelações instructivas que elevem preocupar
Cuba. iJe-
dos aquelles que se interessão pela sorte cie dos
monstra-se nesse trabalho com toda a eloqüência industria
algarismos e pela primeira fez, que a nossa da im-
assucareira marcha para a sua ruma por causa
A excepção dt,
perfeição manifesta cie seus methodos. do
um pequeno numero, todos os engenhos paiz ofterc-
A verdade t
cem annualmente uma perda considerável. devia exe-
que forçado pela natureza do trabalho quebem a igno-
cuter, o Sr. Poey, não obstante conhecer
133
de co-
rancia dos senhores de engenho, e a necessidade dirigio de
meçar a reforma da industria pela cultura, da fabricação,
a
preferencia a sua attenção sobre parte recusar a mais
a respeito da qual ninguém lhe poderá
perfeita competência.
" O Ensaio do Sr. Reynoso veio hoje encher esta ia-
com todos os
cuna A canna cultivada intensivamente e autor,
meios scientificos tão habilmente expostos pelo da fabrica-
suppoem desde já a separação da cultura e ellas po-
cão, abrindo a ambas um vasto honsonte onde
Nestadivi-
dem mover-se e progressar indefinidamente. de
são e nestes progressos está encerrada a salvação
Cuba como população agricola.
" Mas nós vamos mais longe, ousando dizer aqui que
agn-
em conseqüência deste mesmo progresso na parteentrever
cola, a sciencia pôde já, até certo ponto, -deixarfabricação de
a época da suppressão de que se chama a um sim-
assucar nos Engenhos - que será reduzida
água assucarada,
pies processo de evaporação da da canna. Ve-se, poi
causa da cultura aperfeiçoada pelo
a importância attnbuimos a
pouco que temos dito, que
esta evolução prevista da industria, aos cada progressos da
em soqueira
fabrica vegetal de assucar que reside Reynoso, nao
de canna. Livros taes, como os do Sr. desejada
po-
e
chegada da época tão
dem senão accelerar a
tão fecunda.
" Porém o professor Cubano ainda não terminou a
como se deve
sua tarefa. Depois de nos ter explicado conhecimentos,
cultivar a canna, no estado actual dos
estudar e
para obter maiores beneficies, resta-lhefigurar esta propor
a ordem e a preparação em que deve alternaçao
planta
de
de
cm um bom systema de associação e da mesma sorte
colheitas. Estamos persuadidos que,
e resolve o delicado
que o Sr Reynoso comprehende applicada á canna de
problema da alternaçao da cultura e radiosa
assucar, veremos brilhar a luz nova que nos
da nossa agn ¦
cíeve <miar na reforma radical e completa nao somente
cultu?a Por esta solução serão satisfeitos, dita, po-
as exigências da economia rural propriamente
134
os mais
rém ainda os interesses econômicos e sociaes,
subidos da communidade em que vivemos. muralha le-
" A associação e a rotação destruíra essa
aftastar de
vantada pela ignorância ou a avaresa, para responsável do
nossos campos o trabalho intelligente e
homem branco. ,. ,
" Sabemos que o Sr. Reynoso esta muito adiantado
em seus estudos e investigações acerca destas partícula- lo-
ridades e de outras, que occuparáõ o seu verdadeironeste
2ar no Tratado geral de agrieultura, vasto que escreve
momento, e do qual temos em mão o programma,
de assucar,
assim como o da Monographia da canna
que actualmente redige.no meio .
da mdine-
" Honra mil vezes aquelle que
e lutando
rença, diremos quasi da ingratidão publica,um
cie
eom difficuldades e obstáculos de mais de mento gênero,
e de
consegue terminar trabalhos tão cheios
constituirão
transcendência, e a preparar outros que Emquanto
um dia para sua pátria uma gloria nacional! reconhecimento
elle não obtém a devida recompensa e o
de seus concidadãos, não hesitamos em da
predizer-lhe
Europa agro-
desde hoie o applauso e a consideração
o Ensaio so-
nomica e scientifica ; e estamos certos quetraduzido e m-
bre a cultura da canna de assucar será academias e de
serido nas publicações officiaes de suas
"
suas sociedades agrícolas.
A&RiüíMííA.
tão forte
A agua por seus elementos, que entrão em
vegetal, assim como pelas
proporção na organisação e orgânicas
matérias gazozas, mineraes que dia pode
eo P"m«r° ??
conter em dissolução ou em suspensão, A íorç*
mais indispensável dos agentes fertihsadores entretanto
dos estrumes é nulla sem o seu concurso,
— 135 —
de^es agentes
aue ella mesma, sem o concurso não pode haver cul-
Sóde fecundar a terra. Sem água normal das
Ca Consequentemente o aproveitamento
na arte agrícola e co
-
a/uasé da maior importância
rSponde precisamente, FO^^^^vot SOble X
nias providenciaes, ao m>mmo dos f ^™C1V0S das t^as.
o homem, e ao máximo da fertilidade tomao cada vez
As necessidades sempre crescentes os meios de ponpare
mais imperioso o dever de indagar agrícola. A nossa
rSuplL os recursos da producção tirar as con-
énoca que é a da realisação, se occupaem do ant.go adag.o
eCencTa praticas as mais vigorosas outra
3corpora\ion agunt, nisi sint soluta, ou por^
em rasao directa da
as combinações dos corpos estão em.«£*£¦ D
Luidade dis suas partículas posta, ^
soore
resulta a preferencia dos estrumes pulverulentos a d.vi-
o^mpacta, e como limite do possivel estrumes
quanto
líquidos. _
sL dos corpos, as soluções ou os os ingleses
"Seetarios^ios
do progresso, que na
da arte, compre
se divertem em fazer a arte por amor
dos estrumes líquidos, e
hendem perfeitamente o valor consideração com as
nio 1 esitão em empregal-os, sem
t?„+o ia^a iá tem produzido o systema
é o mais
S eEotasy tJ Víri. Este ultimo
concebido e exe-
fomnleto e o mais admiravelmente e á agncul-
So relativamente á hygiene publica trazer as águas do
íuía Est systema consiste em mais sãs,
as que for
erTenc prim tívo, ou as águas ao ponto mais alto
ínssWel encontrar, eleval-as até restassem dos usos
Sa ca as das cidades, e as que
immundicies e espa-
doLestlos arrastarem todas as a differença
S-a sobre as terras cultivadas. Quand?
esses movimentos eles
TZfZ permitte operarvapor. Saúde, aceio, ex
serão feitos por maquinas de a mais efiicaz, taes
XuteTestrumes e sob a fórma
desta bella concepção.
So os maravilhosos resultados é a causa deter-
A faRa d'agua pura, sã e abundante, das cidades e
mórbidas
raitnt áe todas as affecções de que os esgotos em-
dos campos. O bárbaro costumeuso commum nas cda-
tem aPsagua^estinadaS ao
pe
— 136
rrae:Lr:t;srcrsectosoudo8iic-
sulfato de ferro í»^""^.'^.da*-lichens P"ra
e
dos insectos, sulfato de
cie cal p
^g1168^^
leite 0 racbitismo,
e outras cryptogamas,
agua quente e «-^^ 7BUu&o dos (Tefeftos de
Quanto aos ™°™f™^l se remedmo Relativamente
descendente)
á seiva
circulação, elles por
^"tGolpes . d" dÜduras methodicas etc :
meio de golpesie ndentes
mais particular-
mi. do íb^S, dirigida por uma theoria
Steda0
8CaX:^rrroirh„?isont^
138 —
do terreno, e
ou ao menos parallelamente á superfície
não possão chegar o
m prXndidlde tal, que a ella
Nos terrenos ,
igualmente para os tubos
P^ «*™ *» í"*™"' "»
rgaaarCos quaS-ao
as
JS5T.CS2^^ando ^asmoveisas
bfr:mb:noreraa^treE
VH^desTe To! ÍÍ: í SSnS
f yf^actual
^^-
no
des chuvas, furar poços ou ^guadouros
A at), orpo
superior das bacias sedimentaria*.
— 139 —
alimen-
sada pela multidão de pequenos desaguadourosteria uma
tadores dos tubos de irrigação subterrânea
effe.tos de nm e de
efficácta não menos enérgica. Os resultado : desviar
outro methodo conduzirião ao mesmo
dos terrenos as águas excedentes, para favor por assim, dizer
da agncul-
armazenal-as, e pôl-as em reserva em
furados nos flancos
toa Os poços ou desaguadouros
subterrâneos cujas
to montadas, formaria*» ribeiros subjacentes,
a-uas serião aproveitadas, nas plamces reservatórios de
Sas fontes artesianas; os pequenos
contento
Centação dos tubos de irrigação çandes
e mie-
nuantidades d'agua entre as camadas superior
drains ou se evapora-
J™" excedente correria pelos
ria do modo ordinário. absorvenao
Mas esses pequenos reservatórios tambémcom as águas de
os estrumes líquidos, como acontece nos campos os
chuva p^dendo-se deste modo introduzir diversas cultura.
st7umePs que fossem apropriados ás de chuva e as de
Muitas vezes se pôde tornar as águasespalhando sobre os
irrigação em verdadeiros estrumes,
teXos que ellas regão, os diversos estrumesap*,, ; esses
e
Ig^es' serão dilnidoSs ôn dissolvidos pelasdab
arrastados por ellas para os reservatórios F sa
Este sys
ráõ para os tubos de irrigação subterrânea.
líquidos ás ra.zes
tema de fornecimento de estrumeschuva sobre a
aiudado pelas regas em fôrma de ma or parte
com a probab_hdade
aérea dos vegetais, formará artificial dos campos
o° melhor modo de fertilisação dos terrenos de cultura
Quanto ás energias própriastornar effectivas as diver-
e que tanto concorrem para a mais decisiva
L preparações physicas da terra, parte
da agrícola, a agua, em sua efíicaz quahdade de taoE
e o mais mdis
vente geral, é o agente o mais
PeAsapreparações o nivella-
physicas são : o esgoto, a terra
e que
mento ePas operações de lavrare pulvensar aos
tem por fim tornal-a movei penetravel gazes
estas oporgsarejao
ItLsVericos e á agua ; demais,outra, facilitao a sua
as moléculas da terra, ou por
o ferro queno estado de pro-
X, particularmente
— 140 —
»"*^™£S!£
toxido é estéril, tornando-se, pelo em
defertilidadequandosecoaverte peroxdo lias aug
da terra parti
nientão finalmente, a força absorvente
a propnedad
S mente da argilosa que tem £^
densar em seus poros prodigiosas qu"torW^dep»__
e ainda de comoi
sobretudo carbonato de ammoniaco,
estrumes, favorecendo
nar-se com as matérias gordas dos
mtoeLSZt:ZSX'^
importantes para a pro-
humidecimento
ducct aSicok, são falecidos pelo imbebiçao superfi-
dos terrenos qu« a agua venha por ella seja
cM natura on artificialmente, quer para alli
E sem
Sr Lida Tor canaes ou infiltrações subterrâneas.
tvidaYtil moLr a parte aérea das plantas ; porem o
«-ais comp leto ma,s
hWectento deve l sem se opera,
pffieaz sobretudo mais econômico, quandosuperficiaes
-gas
Serraneamente, do que pelasa absorpçao d agua e
além de outras razões porque da^evapo-
Sre incompleta e pelaterão perda que resultanotar
3 Poucas pessoas deixado de que a
rda"dCmesmo pelas ciwaj£—£
Vtnd7quCto ordinária
sefee aqni âcérca da agua
estrumesliquido qne de
se applica ainda melhor aos da terra.
vptti obrar no interior e não na superfície
S=:t-"i-ri=í=«i-£s
acabamos de «*^
precisão, o systemaque e uma pranto 8cien.
agricultura uma seiencia pratica
tifica> m^fliorlo ae m^ v
de irrigação subterra-
Citaremos um novo mettioao
— 141 —
chamado Pet-
nea, devida a um cultivador allemão
como á
A drainage é hoie tão applicada á jardinagem
suecesso ap—
agÍutaragJá se íem tenfado com o cultivador citado
n!s re-as as águas de drainage ;
™ga°s
taa-rnou um systema de drainage, servmdo para a,
agna em con ac o
subterrânea, de modo a pôr a
onde quasi nunca
com as raizes as mais profundas, detub™
chega a das regas superflcraes. O systema
é necessariamente o opposto do de tubos ae
gadores
drainage. .
ou collector esta si-
Neste ultimo, o tubo principal águas
de receber as
tuüo no ponto'o mais baixo, afim é o inverso, o.tubo
dos tubos secundários ; no primeiro
principal que deve distribuir as águas pelos secunda
a di-
"eTtâeresquerda,
rfoTéCsto no ponto o mais alto, e delle partem
esses tubos secundários á semelhança
de uma penna
da disposição em que existem as barbas dente
t XçãÒ ao tubi} dessa penna. E' ^í^f^"^
ev que a drs-
tancia entre esses tubos depende da se fresca e
se ella fôr secca, elles serão mais próximos ,
humida, mais distantes. > _
se contenta somente com a irri-
Mas o inventor não su-
subterrânea, elle quer ao mesmo tempo regar
gar^o chão um certo
Serficialmente. Para isto, elle traça no
superficialmente» a
Tumero de valetas que acompanhão O tubo principal e fu-
dh-eccão dos tubos secundários. de tubos secun-
rado nos pontos onde começa cada par espécie de caixa
uma
darios e todos communicão oom honsontaes, cada
Mt com cimento e aberto com fendas -da valeta superai
ti Z quaes corresponde a manobra a vontade, ie
Finalmente uma rolha que se a água para o m-
Sü: òu abre o tubo principal e dirige
terior ou para o exterior.
- 14*2 —
AGRICULTURA.
ECONOMIA RURAL.
do fogo ás terras.
Esterco.-Cinzas.-AppUcação
con-
Muitos agricultores, não obstante a experiência
estrumes,
* •« Zlo oue póde-se bem passar sem emzas.
mate, e obter
umà ve" queTe po sa queimarbastana tor que o -
Para convencèl-os^o seu erro, não^
terço contém saes que as cinzas possuem e que a
as plantas. Exis-
t Ses saes são indispensáveis dao boas
fZ teiTas Tobre tudo as terras novas, que
Se t sem estéreo, e somente palaj^
^l^a^l^^^^F^
A aPPllc^^0.ra^-0barecommenda nas suasGeorgias :
A theoria
tffSS trance,es vrofuitagros.
chamão^lUtaae
Se mXodÓ, ao qual os
tem oceasionado longas/-»;--J^XrZe mui
™'<Z
e portanto ™«a=ccn-
™trsr«r?otl7Crhngmidad, A acção do
ECONOMIA RURAL.
AS VACCAS LEITEIRAS.
tem íogai ,
ntmuaia *V"™™£ d d em questão, be, po
certeza co (iecompa ^«, vaccas da mes-
ttida8
rem, se tomar por teimo a
m.^-tam^'«^1^^a,'05í cnegai dadoS ap-
um regimen análogo, pode
VYfrtc, mencionado.
nueSfez o experimentador acima
de 12 o.15 _uai ,
rão, termo médio por dia, d mesma raça
tretanto que 4 outras vacca19, a ^ ^
fornecerão de 18 a
chifres, ^M _cca8
do
verão dAe 1847,14 diaS depois
Cc^S^uo
— 146 —
vaccas com
nunca se aproximarão as
das ás mesmas condições .f foráo
6 Ifnatal ^.^XíSSn"
caprina.
vação a respeito da raça
ruraes e
A raridade dos braços
--—ar J^ adop-
£
o
duíção que exige JmSInas c a
e custão, em
ZiZ^oZ Z1 poLnça limitada
u* marchar
de fazer evitemos instrumentos usuaes
^'SsOs meios ae este duplo m-
«BW^*W^^%^df!itoT a attenção de
souyomeu^mereeempur
** apphcado
Z fudefiuidoT eftremamente barato, operações
fx. L^n, aos moinliose a muitas outras vento
desde f^0i;ao^S não
que a força motriz do
TunSe e S_W é do.il; mas ameçanica
• í S disse a sua ultima palavra a este respeito, e,
c so o si uso é seínpre um grande recurso
ZtZol nos casos em que se
To obstante a sua inconstância,
ALGODÃO PÓLVORA.
com, o -fim de
Tm falíamos nas experiências tentadas algodão pol-
fai. Stuir a poWa ordinária pelo
-.148 —
^dS^CScadaetodaíarticadar
das fibras. a^+afl0 totalmente desem-
V^em^oomvj)^^^ rantias. de
tarado de ^«^fS fem amostras fabnca-
inalterahdrdada ©Jg^ inaltera,eis.
das ba 15 annos pene n_o
O algodão P»l;«5&Í,ee deixa um mui m-
,^^
fogo senão a 136,°6
^ntngraao
O general pop do
6i|mficante resíduo. "^Xhel-o
apfro para o, algod» em uma disso-
• bzt^TX^^0"'reU a com"
pelos seus collegas jf
isto e ae a slkca
bÜ5nto ¦«£-gj/S*^
aos temores as
«tos nocivos dos-^esohre
serventes 0 gen ra do „
me8mo sobre os
>.
chimico Karolys achou qu^
n>^7^om0*X°dl
; ,mas sü_
não produ. ácido ciAomco,«£> carboneo e hy-
rienfraí-oto, ácido atÍTOmente ano-
drogenèd carbonado, f^^e~™^toB
ajunta ^i *n«™ ene do ^algodão
Sinas. W certo, de tog ^
nocivo*.as bocas
pólvora são menos"^-^««a
&
Liros, mesmo umidade,
è
í?!J „,+«_ a tostaria uadasotfre.
otiroouantesaprmtttmnada.solfre
149 —
segunao o i
duzir uma explosão de um pe poi
mesma quant^e en
livre, produz pouco effeito ; a
cerrtda no tonei, produz ^«.^SwvrotZ piouu**
UAn nnr uma dispersão conveniente, pode-se e o
da pólvora, general
effdtos marCos do que os formulas
Von Lei pretende ter achado para uso da
o
i Ml *
"Quantidade
dada de algodão pólvora protate»
na P^ *
^l^tSsept^IT
Scott Bussel.aoi- cUado, — 0
engenheiro muito sigm*
«eu disfurso por umaphrase ^ dfi
eólico, se eUe
1«S ^rPS* ^
as souber empregar.
meio conheciao.
rivel a qualquer outro
IODO.
DA FABRICAÇÃO DO
«-^tl-
Todo o mundo sabe^gmndes
nao
esta substancia deserta
ex™®/™ ^ ^ ^ ^^
Esta substancia se cm uso,
J80B até hoje
i marinhas. Parece que P^^P^^essa preciosa subs-
menos ^ P<>^f ?nPcinCTação das
I se perde não f
logar^durane f ,
tancia. A perda tem ^^
ao ar livre, quanuo
plantas marinhas
- i ¦
r< f
os
forte para volatilisar os ioduretos alcalmos, ou para
dècomiè 4iíâllB!eMrãò Wfr*^,1^ fcaS^, &
outras matérias presenlés/hâs cmzas. Dátíi resulta a
neéessída^íe queimar essas juntas; ila tempetótura
mais baixa póssivèl. Além disto- pelo processo actdal-
e isso
mente em usó, íntroduz-se muita arêa nas cmzas,
diininue niuítò o seu valor commércial.
Um chimico irlandez propoz que, em logar de quei- cai-
mar as plantas marinhas, as fizessem .fermentarem
dq aguâ.
xas de madeira com uma pequena quantidade
A matéria orgânica ficará quasi inteiramente destruída
solúveis en-
pela fermentação, entretanto que os saes extrahem
trão em dissolução no liquido, donde se pela
evaporação.
Um outro chimico, M. Sanford, fez um grande nu-
mero de experiências, com o fim de verificar as vanta-
seccar as plantas
gens do seu processo, que consiste em
e de as distillar em vasos fechados.
Mas elle não quer que se aproveite somente o iodo,
de outras matérias
porém igualmente um grande numero A diyersi-
que se achão contidas nas plantas marinhas.
elle achou é ver-
dade e a abundância das matérias que
dadeiramente surprehendente. Em 20,000 quintaes de
elle achou :
plantas marinhas seccas e distilladas,
artigo sobre o
O London Revieiv publica um curioso na Ex-
locomovei de Bray, que tantos serviços prestou
da qual já dissemos algumas pala-
posição de 1862, e ,
vras em outro artigo. .
« Talvez, diz esse periódico, o mais smgulai de todos
os animaes da Austrália seja o ornithorhynco, que tem
o castor e a
muito? pontos de semelhança com o ganso, no arsenal
toupeira: a machina de Bray, que funcciona muitas macni-
de Woolwich, tambem é uma reunião de de sua
nas tendo funcçõès diversas. Independentemente
possança de tracção, que é o seu caracter principal, ella
nóde ser empregada como machina fixa, como guindaste
ou cabrestante, ou como bomba de incêndio, podendo emíirn,
lançar jorros d'agua sobre os mais altos tectos ; e ameia
dizem os operários que só lhe falta a palavra,
assim o seu sibilo a substitue até certo ponto. Quando
a vimos trabalhar, ella tirava uma caldeira, de
grande
monstros
como uma casa, do meio de uma multidão
massa
analoo-os Era maravilhoso ver como semelhante com
podia" somente ser posta em movimento ; porém, um
ajuda de cordas e de roldanas, ella foi posta sobrecomo
carro ligado á locomovei, e esta partio levando-a, vezes
dez
uma formiga que carrega um grão de trigo de ao
o seu peso e tamanho, sem bulha, sem accidente,
de 28 to-
logar de seu destino. O peso da caldeira era
nelladas, e toda a carga, compreliendendo a locomovei,
156
appa-
Inventou-se e construio-se na Inglaterra um
de um
relho telegraphico, que permitte transmita humana.
da voz
ponto a outro mui afastado as notas e modula
O operador se colloca diante do instrumento es-
em um tubo uma nota qualquer. Uma membranaa in-
tendida perto do tubo, de maneira a vibrar soq deum lio
fluencia da nota, é posta em relação, por meio nas mes-
conductor, com uma outra membrana disposta chegar o
mas condições, na estação onde se quer fazer
membrana,
som O numero das vibrações da primeira
corresponde exactamente á abertura ou a interrupçãoa
da corrente electrica, transmittida pelo fio conductor
corren-
membrana opposta; esta, sob a influencia das a
tes, vibra do mesmo modo e no mesmo tom que pri-
157
" Ainda mais um passo, diz Dublin Medicai Press,
e se conseguirá fallar de uma a outra extremidade
"
do globo.
DRAINAGE EM FRANÇA E NA BÉLGICA
ESTADO DA
EM 1861.
a acção
Para proteger os cascos dos navios contra
corrosiva da agua salgada, e contra esses vermes perlu-
molluscos
rantes, os teredos, ou finalmente contra os expe-
destruidores, ospholas, tem-se tentado diversos nada
dientes. Eeconheceu-se em breve que com pinturas sem
se conseguia ; experimentou-se o ferro, porém
orande proveito, porque este metal se oxida prompta-
e
mente e não pôde resistir á acção de animaes molles
o-elatinosos, nem vedar que o casco se cubra de plantas
e ostras, cuja adherencia á quilha impede a marchadose
navios. O zinco apresenta os mesmos inconvenientes, se
demais, é pouco resistente. Empregou-se, e ainda
o seu
emprega geralmente, folhas de cobre, não obstante a
alto preço ; porém, desde alguns annos, começou
a usar-se de uma espécie de latão, composto de cobie, de
estanho, zinco chumbo e ferro, liga que, com o nome de
metal amarello, tem sido adoptado pelas marinhas
o-uerra e mercante. Esta liga parece ser superior ao co-
o
bre e custa mais barato ; oxida-se muito menos do que
ferro e o zinco, e não deixa criar nem hervasnem conchas.
Analysando este metal amarello é que se descobrio a
do mar, descoberta em que
presença da prata nas águas com o titulo : — o mar e
noticia
já falíamos em uma
'uma
mina de prata.
DilHII
DA
INDUSTRIA NACIONAL
MATO DE 1864—N. 5.
EXPEDIENTE.
um resultado
prejudicial ás populações, e attingiria deseja alcançar.
opposto á aquelle que o supplicante _
" Finalmente, a recompensa pecuniária, depois de
verificada a descoberta, seria a melhor solução a dar-se.
Salvo a opinião dos mais competentes.—#. B. (ra-
baglia, membro da secção.
"do3stados-TJni-
Lutes, segundo o systema
deve P5r
^ra^rmto-r;*'^
o-randes obstáculos. . , k varria de
tlSrE? força
então a homens previlegiados que pela
inventado
das cousas são sempre déspotas
» Quem nos garante que o piocesso nivei tpor
m fín+v é de real interesse para o povo i noto
"Se recorro a" próprio parecer da commissão
e mm claramente
„ne ella descònhec estas vantagens,
muito conhecido
no seu requerimento é um processo
nos Manuaes e Livros Tbeoncos. _revileeio
« Porque então pede o Sr* Gmty um pevüegw e
Agosto de 1830 r*
pede o favor da Lei de 28 de
não PHave"á tal previ-
< interesse real em conceder-se
leg"°Dexai, de for-
senhores, ao interesse o cuidado
mnr r-ou*as que possão ser de vantagem publica.
™ todos os
Ç dotma da igualdade politica repelle
e o governo que se
nrevilec-icíèm matéria de industria fará se não plan-
uão
Sul por outros principies
169 —
esta questão
tar o regimen da tyrannia, e acredito que favo-
é do numero daquellas que para ter uma decisão
ravel não pede maiores analyses. . .
opinião a
« Senhores do conselho, se tendes de dar
M. Gmty,pa-
respeito do previlegio exclusivo que pede concessão, e
tal
rece-me, que deve ser ella contraria a ser ella o
nesta conformidade é que emitto a minha por espirito es-
resultado das operações do meu acanhado ra-
tas operações entretanto podem ser modificadas pelo sou de
ciocinio cedendo ao brilho da luz. Fmalisando,
Pa"6Cí^ 'Oue
o governo imperial não deve conceder pre-
a sua preten-
vilegio'exclusivo a M. Ginty por quanto
daquellas que mereça protecçao
Ção não é do numero
dos altos poderes do Estado.
» 2° Oue se M. Ginty, é inventor ou mtroductor cio
elle encontra protecçao e
processo de preparar a turba, legislação, se entende que
nossa
landes vantagens na
^tSfdM sessões 1» de Abril de 1864- Ismael
VaZZ^^aaap^^
Raphael Galvão, Lopo Nico-
os Srs Drs. Villanova, Ismael, Duarte
Z Moreira o Murinelly Albuquerque, o parecida
Galvão e Virginius de Brito foi approvado S
commissão pelo voto de desempate dado pelonaoso presi- o vo-
dente interino ; sendo, portanto,rejeitados,requerimento e
to em separado do Sr Ismael, como o Albuquerque
de
Lnl—tadospelo Sr. Affonso observações o
3,»ke esta emenda feito algumas
Sr bacharel Pereira Rego. segmntes .
Porão approvados sem debate os dous pa-
mdustnal
receres da mesma secção de chimica
» Por avizo do Ministério dos Negócios d Agncul-
dirigido-a S.Lito
tura, Commercio e Obras Publica da Industna
Sr Presidente da Sociedade Auxiliadora adm.mstratov a
Nacíonal, foi offertada ao conselho do cidadão
21 de Novembro do anno findo apretençao a Pi es da
Bento Gomes de Escobar que declarou mina^ia de mer-
Provincia de Minas, ter descoberto uma
Auxil. Maio 1854.
— 170
conselho:—Dr. Ga-
ção de submetterá consideração do Lúcio Jose
briel Militão de Villanova Machado.—Dr. "
da Silva Brandão, secretario da secção.
" Estou completamente concorde com o parecer dado
Burlamaqui a respei-
pelo illustrado conselheiro César
to da mina de mercúrio descoberto pelo cidadão Bento
re-
Gomes de Escobar. E envio inclusa a amostra que
cebi do metal. Persuado-me que a conselhar o completo
reconhecimento da localidade só com os dados forneci-
dos fôra decisão precipitada, entretanto sendo possível
achar-se nas proximidades do logar algum engenheiro,
seria conveniente que elle fizese uma excursão e prestasse
informações mais amplas. —. G. R. Gabaglia, membro
da secção. _, .
" De ordem do conselho administrativo da bocie-
do
dade foi reméttido com o officio de 19 de Setembro
anno findo, do Sr. secretario geral, á secção de geologia
applicada e chimica industrial para dar parecer, a com-
fez a
municacão que ao Illm. e Exm. Sr. presidente de _2I
seu officio
presidência da provincia de Minas, em do
de Agosto de 1863, da descoberta que no arraial ci-
fizera o
Inficionado, termo da cidade de Marianna,
de car-
dadão Leandro Francisco Arantes de uma mina Lon-
em
vão de pedra, cujas amostras forão analysadas
ser de
dres, resultando das analyses o reconhecer-se ali
agora o
boa qualidade o carvão doscoherto, pretendendo acom-
descobridor novo exame de algumas amostras que
da presidência afim de
panhárão o mencionado officio 1854 con-
lhe ser conferido o prêmio que a lei n. 663 de
cede ao primeiro descobridor.
" Na data da remessa, achando-se presidindo a sec-
teve este ülus-
ção o Sr. Dr. Giacomo Raja Gabaglia,
trado membro do conselho de examinar a pretenção,
lalta das
que, conforme se vê do seu parecer junto, dapor
amostras a que allude a communicação presidência
se achou impossibilitado de julgar e de dar
de Minas,
parecer a respeito, entendendo entretanto que só as
de
amostras pouco provarião em questão dependente locali-
das
outras investigações e minucioso estudo
dades.
— 172
[;?r;r=e=.r,Es-S*í«
enÍFm feito a desço-
refaXtter ou não o pretendente
^&:^i^^er^z^::
iKÍS «íe carvão, «profundidade a que
vehemente de for-
endcncla por darem a presumpçãode Minas, seguramente
mâctescaAoniferasna provincia em mineraes a qual
Tmals rica das nossas províncias metallurg -
~ mais ferro e nas melhores condições o distineto
o assegura
?a oue a Europa inteira, como
cm um relatório que sobre
Sr João Antônio Monlev'ade á preziden-
¦ Í" exuloracões a que procedeu apresentou
SESSÃO DO
UU CONSELHO ADMINISTRATIVO
oude
abril m lg64
Abrautes. -
Presidência do Sr. Marquez de
os Srs. Drs.
A's 6 horas da tarde achando-se presentes
Raphael Galvão, Souza
Sota Rego, Nascentes Pinto, Murmelly Villa-
Costa, José'Rufino, Nicoláo Moreira, Cunha J. D Gal-
nova Machado, Lopo e Matheus da
Paulo, Azevedo, Is-
vão Júnior Joé Botelho, Manoel e os sócios effec-
níael Ezequiel e José Maria Pereira ;
Pereira Portugal,
tívo'Drs Duque Estrada Teixeira, Coefto Anta
Saíeí Pereira Rego, Ferro Card«so,B«**V^£
e
Gony Stephen, Henrique Nascentes os Srs.
achando presente á hora designada P™de**e
vice-presidente, o Sr. secretario S^.^^Xanifl
propoz ao conselho para presidir a ^ssao^aE0Xou ocupou
e sendo a proposta unanimemente approvada,
e declarou abe.ta
o teo senhor a cadeira da presidência
— 174 —
ORDEM DO DIA.
RELATÓRIO
DA INDUS-
DOS TRABALHOS DA SOCIEDAE AUXILIADORA
1863.
TRIA NACIONAL DURANTE O ANNO DE
a
Janeiro uma fabrica de papel, no qual emprega palha
de milho como matéria prima.
Do Dr Guilherme Schuch de Capanema, solicitando
de diversas
privilegio por 10 annos, para fabricar papel forão remettidos
plantas do paiz.— Estes requerimentos
á secção de industria fabril e aguardão-se os respectivos
pareceres. ., a
O governo imperial dignou-se tambem consultar
sociedade, acerca dos seguintes assumptos •
Sobre a qualidade de algumas amostras de algodão
Fabiano Pe-
produzido na fazenda do tenente-coronel ser esse algo-
reira Barreto.— A sociedade reconheceu
dão da espécie herbacea de sementes soltas, de côr esver-
dinhada e de cotão mui adherente, a mais productiva
deixar
de todas as variedades herbaceas; não podendo
de dar os mais cordiaes louvores ao dito tenente-coronel
se como pensa, esse senhor cultiva o algodão em ponto
a-rande e se os outros fazendeiros o imitassem, em breve
Ss finanças do paiz se acharião na maior prosperidade,
escala nas actuaes
porque essa cultura feita em grande á fortuna
circumstancias importa grandemente publica.
Sobre uma amostra de algodão herbaceo cultivado
do Pa-
na colônia de Assunguy, fundada na província
do algo-
raná _A sociedade respondeu que a qualidade esta
dão é muito boa, e que o algodoeiro que produz das cap-
espécie, não deve ser mui productrvo á vista e cio
sulas que lhe forão remettidas como amostra
algodoeiro
conhecimento que tem da fecundidade do
herbaceo de sementes verdes, molles e redondas, Kio que ja
de
do
se cultiva em alguns pontos da província
Janeiro. T -a
o algodão colhido por José Joaquim Severo
Sobre do Pa-
Corrêa, na colônia do Assunguy, na província tendo sido
raná— A sociedade respondeu que não lhe
nao podia
remettida as amostras do referido algodão,
é
dar sua opinião a esse respeito, mas que provável que
aquella sobre deu pa-
sua qualidade seja idêntica que
na
recer anteriormente, visto serem ambos cultivados
mesma localidade. . ,.
um os índios
Sobre quatro amostras de produeto que
182 —
do vegetal
coroados extrahem na provincia do Paraná, ou imbirussu e
conhecido pelo nome de urtiga branca
o linho nos trabalhos
que tem a vantagem de substituir nao tinha
da cordoaria.- A sociedade respondeu que a resis-
meios de fabricar cordas, nem de experimentar mesmo
tencia das fibras á extensão e á torsão, e quando
tivesse esses meios, faltar-lhe-hia a matéria, porque as
insignificantes
amostras são em quantidade nimiamente
lhe parecem fortes e suscep-
para isso ; e que as fibras barbante e
tiveis de servirem para cordas ordinárias, en-
tecidos grosseiros, próprios para maças, saccos para
fardar algodão e outros empregos semelhantes. Santos e
dos
Sobre o memorial que José Serapiao
de Rezende,
Silva dirigio á câmara municipal da cidade das fibras cio
onde reside, acerca da extracção e preparonão lhe tendo
ananaz —A Sociedade respondeu que se refere o
sido apresentado o modelo de madeira a que a^ respeito
memorial, não podia informar cousa algumatrata; limi-
do merecimento da machina de que ahi se na-
tando-se a ponderar que por oceasião da exposição hon-
menção
cional fora o Sr. Lauthier premiado com
extraindo das
rosa pela amostra de linho, que expozera,
folhas do ananaz.
Martms paia
Sobre os meios aconselhados pelo Dr. de ou quma
introduzir-se no império a cultura da cmchona
o projecto do
peruana.—A Socãedade respondeu que e seria
Dr de Martius merece toda a consideração, que
mui deplorável se não fizéssemos toda a deligencia para
medicamento
introduzir no nosso paiz a cultura de um
desimao a
tão enérgico contra as febres que assolão e
nossa população.
na ta-
Sobre tres amostras de panno, manufacturado
brica de Ferrão Velho, propriedade da companhia
Alagoas.
União-Mercantil, na capital da província das fabril e
— Forão remettidas á secçao de industria
aguarda-se o respectivo parecer. se-
A Sociedade foi também consultada acerca dos
guintes assumptos : so-
Pelo Dr. Domingos Martins Guerra, da ltabira,
das
bre algumas amostras cie fibras vegetaes indígenas
— 183 —
Pelo presidente da om de
g*^°3StâS™
parece
producto vegetal que
Lore que »*> J«ff ~
cwigrcco. — socieudut
f™^X^
A provincia de Goyaz
a arvore chamada a g.OsnaoPnome
ber se ^ ^^
corresponde as que tem iente que se man-
impen ^
províncias Ac noieb e " «ferida arvore, afim
dassem tolhas, , . ue ^qs exames a
arábica^ d
muito análoga á gomma conside_
A bibliotheca da S^de «men
ravelmente oom. |P^£^regidos por differen-
folhetos, Pf ^^^^^^.^incias merecendo sobre-
tes indivíduos da corte e PJ^in^í' A E. Zaiuar
offer^™osP°rp^
tudo especial menção as ministe-
Be"eJJb^
de Oliveira e Paiva da 2' Estados-Unidos,
rios; pelo cônsul g61^^^^0^ volu-
de Agma^ de 2 grandes
Luiz Henrique Ferreira d^deA^t^io ^g ^titulado
mes do periódico lllustf «^"ae Maria cios San-
Sciéntifie American ; |>f 4 "appas de
tos Brilhante, Jue^es um relatório^7o Ine-
^™r
agrioolas portugueses
produetos
sobre a agri-
fírSÍStZias
algodoeiro, g
tante Monogra.plna do
185
Estudos
nual-pratico do sericicullor, por A. Meyer ;
o modo
econômicos sobre a raça suina ; Memória sobre
Bahia,
de melhorar o cultivo e preparo do tabaco da
o enxerto
por F A de Varnhagen; Observações sobre dos cam-
das oliveiras, por Moquin Tandon; A chave
dilanto e do ma-
pos • Cultura dos bichos de seda do tabaco de
mono ou ricino ; Cultura e preparação do melho-
Latakié ; e finalmente, Memória sobre vários applt-
ramentos nos engenhos de assucar das Antilhas,
caveis ao Brasil, por F. A de Varnhagen. laiga es-
A Sociedade tem continuado a distribuir em
e principal-
cala por algumas provincias do império e grande
mente por diversos fazendeiros, lavradores sementes
numero de indivíduos desta corte e província,
de algodão, trigo sarraceno, milho e varias qualidades
de plantas, que deseja ver vulgansadas no paiz. conve-
Forão remettidas á Sociedade, afim de serem
do império :
mentemente distribuídas aos lavradores sementes
Pelo o-overno imperial, quatro barricas com
canhamo; oito
de" trio-o sarraceno e uma com linhosururuca, muito
saccas°contendo milho pururuca ou onde e conhecido
cultivado na Republica do Paraguay,
e um porção de sementes do me-
pelo nome de Manco,
lhor algodão da Geórgia. . _
caixão con-
Pelo ministro brazileiro em Londres um
tendo varias qaalidaes de sementes de Venezuela
Pelo ministro do Brazil nas Republicas volumes, con-
Equador e Nova Granada dous pequenos de nome
tendo sementes de duas espécies da arvorre
sombrear o caie
bucare, que em Venezuela serve para
não montanhosos.
1plantado nos terrenosda do Rio
Pelo presidente provmcio de S. Pedro
casulos e
Grande do Sul uma pequena caixa contendo^ Porto Alegre
sementes do melhor algodão colhido em de
Por Bella Vista e C, seis saccas com sementes
algodão herbaceo dos Estados Unidos. barrica m
con-
Por Henrique Beaurepaire Rohan uma
ilha de lei-
tendo sementes de algodão cultivado na
nando de Noronha. n:*ni.m
Por J. H. Lidgerwood e C.,de Nova York, oitocen-
24
Auxil. Maio 1854.
— 186 —
ao
)^^^a%Síu^^ go-
^f subs-
por pi opos para 0 monumento
b^P^^o^Samaqui,
A. Sociedade
CTeYeU
se tZaT"var e«, Fmnça á nLmria do illustre
tiatd.^.^vítipnne
que Pierre de Gasparin. Essa
da commissáo da
^Sr^rSrifnrpresidente
StSX(r!m^passado forão approvados 82 sócios
lHpnP,0 de V Ex.
i, para a representação que em ue
Sociedade
attenção dmgio ao
™
zembro do any- <pi**™° a isenção de direitos da ai-
govevno ^e»a\™' ^t os impostos e e.nburnços
iandega, ou de qu«ie quei 1 introduzidas no
flscaes, sob e «, se.^^« l
e
V. Ex. se
império, paia cuja soiuo.iu ^
dÍfc:Sfa de Abri,
. J,. con8e]heiro 23
Deos guarda TÈf-XdXeiro, Domiciano
e secretario de estado
feito RMroSgnissto ministro commercio e obras pu-
dos nÍodos'daD agricultura
blica*- Maniiiez de AbranUs.
Presidente.
Anlonio José de Soma Mego.
Secretario geral.
— 189 —
OALLINOCULTURA.
Conclusão ("*).
aves, citare-
Entre vários methodos de engordar as ao me-
mos dous, que talvez tenhão alguma utilidade,
nos pela sua economia. em
As aves que se quer engordar são encerrados a
logares obscuros, e mui apertados, de maneira deixa
quasi
chegar
e mal se lhes
prohibir-lhes os movimentos, de ar.
uma pequena quantidade logar amaira
Para as alimentar, o operador entra no -lhes
as pernas das aves tres a tres e introduz pelos bicos
milho feitas
espécies de pílulas do tamanho de grãos de
exemplo) qual-
com uma massa substancial (fubá, por
auer A operação se repete duas vezes Affirma-se por dia. A ope-
ração se repete duas vezes por dia adquirem
que
um
usando deste tratamento, as gallinhas
ás vezes mais.
peso de 8 libras, os gallos de 13, e na boca
O outro methodo consiste em introduzir-lhes
ia-
o bico de um funil, e derramar por elle substancias
rinhaceas no estado de fluidez. . .
Entre os animaes domesticados, as aves (principal-
dao um
mente a gallinha) e as vaccas são os únicos quea carne e
ovos,
duplo proveito appreciavel, a carne e os a actividade do
o leite E' incontestável a analogia entre da secreçao do
ovario nas aves e o acto physiologico e uma con-
leite A lactação abundante e duradoura
¦mista da civilisação das raças sobre a selvajana das
dos ovos.
espécies. O mesmo se pôde dizer da producçãonão chegou
todavia, ' a fecundidade da gallinha, ainda bem as
ao seu apogôo, mas pôde chegar escolhendo
raças e melhorando a hygiene que lhe e;P™Pm* ,
Na linguagem ordinária, a fecundidade das gallinhas
um anno. bete
se mede pelo numero de ovos postos em
exacto, o seria
modo de apreciação uão é todavia mui da
mais verdadeiro se tivesse por base o peso producção.
Neste caso, a melhor poedeira seria aquella que desse
maior numero de ovos e mais pesados.
tem achado
Segundo M. E. Gayot (*), alguns autores médio, a
que o ovo da gallinha commum pesa, termo
.írammos, entretanto, a da raça Cnveceur cliega a 80.
ovos, passa por
A primeira, dando maior numero de
melhor e mais productiva poedeira. nao
Üm simples calculo prova que a melhor poedeira
é aquella que põe maior numero de ovos.
admitíamos que ambas as raças estão nas melhores
condições, e que estas condições são idênticas; ovos, queno
e a
mesmo espaço de tempo, a primeira poe 100
um, pe-
secunda 70. Ora, 100 ovos, a 50 granimos cadadifferença
são 10 libras, e 70 a 80 gr., dão 11,2 libras. A
é notável, e prova a asserção acima.
Se esta differença fosse tomada em seria consideração,
fecundi-
muitas raças, consideradas hoje de medíocre
dade, ficarião reahabilitadas na.opinião.
Isto não étudo. Os ovos pequenos dão pintos pe-
e também
quenos, e por conseqüência gallos gallinhas
de pequeno porte.
unia
E' interessante conhecer as proporções de cada
das partes de que os ovos são compostos. Escolhendo
M. Gayot
ovos grandes e ovos pequenos em numero igual,
affirma, que certo numero de ovos. pesando 71 gram-
mos (a) os grandes e 55 gr. os pequenos (b), se compu-
nhão das seguintes partes, por 100:
52313.-•"•¦"-
«tí_Wd. obra de Waiket sobre o
-
Sf—te útil/ para ^
^^
_SÍ=:S.£S_a~S
vantajoso-», começou
rnntaiosos - com 30U gaiimnab, qLLC 1
j „„;,,«, ,íp ovos durante tudo o
n^etfitpek.cavalto.vefto.e^:
se decepão no estabelecimento
da ma
e
q„7se matão
193
ssr.ssssr _ar.3üsa!í
S°i? de Sang-hai e
fm fa0flZlTesfez-s das raças raças ordena-
clervando s6mente as eggas
da Cochinchina, coubtu
rthikcUua
e talvez com ^ervadas
rias do paiz; pensando
raças de corpo vota™^^l^X)-~ mui custosa;
"
CrX
"saCosa
Í galUas exóticas é
raças.
do que a das pequenas
O estéreo forma *»^me^__K3-
Os hor^deosC^elhoreB estrumes
portente de renda.
üiíísMiíiÀ úsMüíLL
Ia Hure, convidando os
°O annuncio do Sr. Conde de de suas terras,
jZãZeTa IU enviarem amostras
afim de serem analysadas.
'
«tn grande
O Sr. Conde de Ia Hure pretende prestarcomo a todos
allemães
serviço, não somente ás colôniasaproveitar do seu gene
os lavradores que se quizerem
"CS~qui
o annuncio que elle fez publicar
n. 23, publicado na colo-
,,„ pSico GoloJe Zeituna,
195 —
Catharina
nia de D. Francisca, na província de Santaa muitos la-
Mas como o offerecimento pôde aproveitar em
vradores que não sabem o allemão, traduziremos ae re-
periodo da carta por elle escnpta
p^taguè^um
dactor do Auxiliador. . , ^ R
« Fiz annunciar no jornal da colônia deU.iírdn
Junho, o„m o
oisca Colonie Zeitnnq, n.23, de 4 de ^ *£
to de ser útil aos colonos, ça »™l^-°^"™
a analyse das terras, env ando-se me
gratuitamente a mdi
porte pago, um kilogrammo (duas libras) com
tato o ter
iaçâo do gênero de cultura a que se querCada amostia ae
reno donde se extrahio a amostra,
logares do terreno e
ten-a deve ser tomada em 4 ou 5 mesma
as diversas amostras, enviadas pela pessoa, de-
_
vem vir separadas.
« DerGrafdela Hure, am hiesigen Orte^sich
Dona Irancisca,
bereit erklaert, den Colonisten von unentgelt-
BI imenau und andara Colonien des Landes und Be-
\\ h wnaue Tuskunft uelrer die Beschaffenhert z.u^ gebeu
ttfKdes Bodens ihrer Laendere.er,r ^
c*. zwei Ptunci
haid ihm Proben dieses Bodens von em^mM we,-
kosteufte,
Mw re ,ur ünte^uchung
L 7n diesenuBehufe raeth er an, die bodenpioben an
su aitem B. «ri
Lheben und von einander getrennt und
diese Proben chemisch un ersuchen ^ ^ sem
tpn
Len umgeneuu mi > fur welche Art Cultui dem-
umo-ehend mittheilen,
dnriníehlt undwas
Cfe,
felben rST we 1^Z^zL*^,
temErfolgedaraufanzubauen^^
VAÜiüBADS^
NA AMERICA
CULTURA B COMMERCIO DAS OSTRAS
OD NORTE.
comestíveis ; os
Distincmem-se 3 espécies de ostras
nas costas_ onentaes
modu ós d. te gênero qu. vivemostra da V.rgima, a os-
a
da America do Norte, a «ber.
+r.. TWeal e a ostra Canadiense. dc suas con-
E^tas espécies differem essencialmente
generes Europeas.
modificai as coi
des por crear cachopos temíveis, por
uma palavra, paralysai
xentes, Òbstruhir os passes, em
a navegação.
algumas Pfg«»P^
Abundantes em toda a parte e-deate m
recém oonvir-lhes mais particularmente, Lono-lslanü
mero são as costas de Nova Jersey da embocadum
margens
Ehode-Island, Conecticut, as
Delawre, e sobretudo as da magnífica bahia d.f>
doric
de abundância, ondean-
Ch aneal-! verdadeiro celleiro vem fazer carregamentosK
SmWcentenas de navios
desses preciosos molluscos.
magnífico local, que
A bahia de Ohesapeak é um
cultura das ortraa. A£
reuue todas as condições para a demais um grande
cessivel aos maiores navios, recebe de águas doces
que
munem de rios navegáveis ; a massa largura da en-
a
eXã diariamente em seu seio, tudopouca contribua para tor-
trata qie dá accesso ás marés,
salgadas do que as o
uar as águas dessa bahia menos
Oceano, circumstancia que favorecea producção natu-
ajuntar que, em toda
rai das ostras. W ainda necessário cortadas por uma
a suá «ta são, as praias da bahia,
197 —
semeadas de
multidão de enseadas, golfou, etc, estão
o des?nvolv.mento d„
pequenas ilhas que augméntão de abrigos favoráveis a
littoral e formão uma multidão
multiplicação dos peixes e dos molluscos se elevou em 1858,
A producção dos bancos cia bahia
Nesta época se con-
a 20 milhões de alqueires de ostras.
na pesca.
tavão 10,000 pessoas empregadas comidas frescas , o
A maior parte das ostras são cosidas' em empa-
resto é convertido em sopa, assadas,mais de 300 estabe-
das Somente New-York se contão de Oyster houses
Z LeZ. conhecidos com o nome e situadas no
ou císas de ostras, ricamente decoradase freqüentadas p0,
Tais bellos quarteirões da cidade, de ostias e uma
uma infinidade de amadores. A sopaos americanos,
das «reparações de que mais gostão que
dos theatros no inverno,
a comTm ao meio dia, á sahida
essa sopa apparece inevi-
e até nos grendes bailes, onde reparar as forças dos
tavélmente de madrugada para
daMasnloé conchas
somente os animaes contidosnas
sao en:prega-
o nue se aproveita ; as conchas tambéma
dal po dS sas industrias. Bedu.idas pó, são ut.h-
em calcareos; tam-
sada para adubar as terras pobres estradas e sohd.hcar
bem servem para macadan.isar as em fornos,
as mas dos jardins; finalmente, queimadas edificações. Para
ão excellente cal, empregada nas cascas das ostras,
das
fazer Idéa do valor commercial forão expedidos
baTta dizer que somente por Baltimore de réis; e que antes
esíasc ca uo valor de 240contos reduz.o a cal
da guerra actual, um só fabricante
250 000 alqueires de cascas de ostras. rendi-
A cultura das ostras dá nos Estados-unidos
é uma das industrias
mentos tão vantajosos, que ella annos ainda
onde as quebras são rarissimas. Ha poucosa 50 por cento do
o lueroíd sa industria se elevavão em verdade dimi-
caiital empregado; esses lucros tem mas a renda e
So em conslquencia da concnrreneia,
ainda mui considerável.
— 198 —
0 TABACO.
zona de tabaco
O *lobo está hoje cerrado com uma
e se consome em todos
que a partir do Equador, cresce
os continentes, até aos 50» de latitude. mediopoi
AMms dados estatísticos sobre o consumo
consumo cio ta-
cabeça em alguns paizes, dão idéa do
baNa con-
Inglaterra, por exemplo, cada indivíduo
18 e meia na
some, termo médio, 17 onças ; em França, Nova Galles do
Dinamarca 70; na Bélgica, 13; e na
este consumo se
Sní, «Me o tabaco não paga direitos,
eleva a 14 libras ! avalia, termo
O consumo de. toda a raça humana se o
médio annual, em 70 onças por cabeça, que suppoe
adas. Ora,
uma producção total de 2 milhões do toneilibras, serão
ecada geira de terra, pode produzir 800 satis-
necessários 5 milhões de geiras de terra íertil para
fazer a esta producção. iiiff.,ic
nos effeitob
Um velho fumista de Boston, náo acredita
deletérios attribuidos ao tabaco. nocivo ao
Conforme a sua opinião, se o tabaco tosse natu-
corpo e ao espirito, como se pretende, a marcha na-
ral das causas e dos effeitos terião já exterminado
cousa de tres
ções inteiras. Muitos povos fumão desde decadência.
séculos, sem que nellee se observe a menor sedativo,
O tabaco pode ser considerado como um do
antes do que um narcótico. Sua acção é clescnpta
modo seguinte, por uma alta autoridade: aliiviar _
l.o O seu mais notável effeito é de apasiguar,
e de acalmar o systema em geral ; tir-
2.° O seu menor effeito é excitar, fortificar e dar
meza á actividade do pensamento. _ deve
Pôde crer-se que um ou outro destes effeitos
e intelectual do
predominar, conforme o estado physico A
indivíduo e da quantidade de fumaça absorvida no
influencia do tabaco mergulha o indolente Orientai
mais profundo enlevo ; toda a sua felicidade, quando
fuma, consiste em não pensar. 0 estudioso allemao,
o sonha, sonha c pensa alternaii-
pelo contrario, pensa
— 199 —
DOENÇA DA VINHA.
INDTJSTEIA NACIONAL.
JUNHO DE 1864.—N. 6.
o
Aviso do ministério da agricultura, transmittindo o-
de Carvalho
requerimento em que José Gonçalves vendei e
licita privilegio, sob certas condições para
ta eollocar _o's prédios desta cidade^de porce-
e destinadas^ me
lana esmaltada, com campo azul,
Auxil. Junho 1864.
— 202 —
ORDEM DO DIA.
da Cunha a
Foi apresentada pelo Sr. Dr. Matheos
Seguintefproposta._o ;.
^ ^ ^^
aconipanhão o progresso das na-
paes productos que
ÇÕ«"
A possessão e consumo do ferro marcão a civilisa-e
" assim o disse um vulto da seiencia
cão dos povos hoje geralmente ad-
r^actidão deste principio está
m
«^carvão tem sido chamado com razão o pão da
combustlveb
industria., tal é a necessidade deste
« Quanto á importância commercial e industr ai do
de Ohej£
ácido sulphuvico, basta repetir as palavras uma dimi
lipv « Um augmento em sua producção,
d° rV0Snm°
nuição »wW ^ »«•*» cel'tos
ggeral da industria de um paiz.
« No Brasil ha ferro e carvão em
de f™^™^
ferro, e as de car-
ha muito são exploradas as minas de começo de tra-
vão também já apresentão signaes
b£l"
Apezar da existência destas minas no paiz,suaex-
ás imperiosas, necessidade
piorado não satisfazendo o
uo consumo, o poder competente drmmm.estante do estran
direitos sobre o ferro em bruto importado
conserva, alguma
íeiro, não os abolindo de todo para mineral «.tabele
fabricas deste
pequena protecção- ás
204 —
ciil^lmrico
'TA"TI importado do estrangeiro ; a
estabeleça um prêmio ou aux.ho para
fabrica deste ácido que se fundar no pa., aa
primdra
P « 1864.-Mattieos
Rio de Janeiro, 2 de Maio de
°Ofo
Dr. So„,a Eego requereu que'»«£*%£
afim de ledigir a re
esta nroposta á respectiva secção, feitas pelos
^resentação Depois de algumas observaçõesrequenmento
CAzevedo e Bzequiel,1"oi approvado,o
de eh.m.ca industrial
6e eme tida a proposta á secção do
Meou aindaPadiada a discussão do parecer^da.***»
Sr. Affonso de A.
de agricultura, relativo á proposta conto-
MbuquèZe sobre a fahrica de moer trigo, por
saude do pres.deute da
Sm o* incommodos de
B6CSrando chi-
em discussão o parecer da secçãc.de
mica industrial sobre os afiadores P^.^XXl
Villanoya Macnaüo
tado por Joseph Pradines, o Sr. Dr. ao
nropôz que, em vez de conferir-se peticionario a
no seu parecer
LnPção lonrosa que a secção aconselha
como única recompensa ^\™^™>ZZ™v£- de Londies, se lhe
em duas exposições, a nacional e a
concedesse privilegio por cinco annos. do pnvi-
O Sr. Ezequiel opinou contra a concessão
leO°Sr. vol-
Dr. Souza Rego requereu que^o parecer
nci sentido
tasse de novo á secção para esta o modmcar ***
o seu P™lde*te>
que se havia pronunciado ^
do conselho.
então submettido á discussão e approyaçao
— Posto a votos este requerimento foi approvado
serem discu-
Forão lidos, e ficarão sobre a mesa para
da secção de
tidos na próxima sessão, tres pareceres econo-
chimica industrial: o 1», sobre o combustível
— 205 —
Murmelly,
Santos, Lúcio Brandão, Nicoláo Moreira
Raphael Galvão,
Villnnóva Machado, Lopo Cordeiro o Kubim,
Affonso A. Albuquerque, Ezequiel Azevedo,
Lopes; e os so-
Manoel Paulo, Ismael e Norberto A «njosè de
dos effectivos'Drs. Duque-Estrada TeixeiraCamillde
Saldanha da Gama, Henrique Nascentes, Cândido
Lellis bacharel Pereira Rego, Mello Franco Cordeiro,
MaroonL, Barbosa da Silva, Diogo Dmiz
Rischer, o fei.
Olegario, Moraes Tavares e Frederico
presidente declara aberta a sessão. acta da sessão an-
Foi lida e approvada sem debate a
tecedente.
EXPEDIENTE.
o offi-
Aviso do ministério da agricultura, transmittindo de
cio do director da colônia Blumenau na província
duas amostras de
Santa Catharina, ao qual acompanhão a
algodão plantado naquelle estabelecimento, para que a res-
opinião
sociedade interponha com brevidade sua
peito do contendo do mesmo officio, estado que oppurtuna-
mente será devolvido á secretaria de do dito mi-
nisterio. — A' secção de agricultura. dos tra-
Idem agradecendo a remessa do relatório findo. —
balhos da sociedade durante o anno próximo
Inteirado. . _. ,
Kio dc
Officio do vice-presidente da província do
ecçao de
Janeiro, remettendo um exemplar —da col
leis promulgadas no anno passado. Recebido com
agrado. ,
da D .
Mevis-
Forão recebidos com agrado tres números
re-
ta Gommercial de Santos remettidos pela respectiva
dacção.
ORDEM DO DIA.
da
Forão approvados os tres seguintes pareceres
secção de chimica industrial:
" Joaquim Dias da Cunha, implorou a S. M. o Ini-
para fabricar vinho
perador privilegio por 20 annos,impeno,
tinto de uva do paiz em todo o e nao tendo
de novo
alcançado despacho da primeira vez, implorou
o privilegio a esta corte e a
por cinco annos, limitado
— 207 —
SESSÃ0 DO
^ONSF^ADMI^TRATIVO
Abrantes.
Presidência do Sr. Marquez de
agradecendo a
Aviso do ministério da agricultura, de estado
remessa feita pela sociedade á secretaria sêmen-
do dito ministério, de duas barricas contendo
tes de aveia e cevada.—Inteirado. Manoel
Idem transmittindo o requerimento em que
na província do
Marques das Neves Lobo, negociante trinta annos,
Rio Grande do Sul, pede privilegio por do sal
para a formação de salinas e exploração o littoral da
que
dita
for extrahido das águas que banhão
a sociedade o informe com seu
provincia, afim de quede chimica.
parecer.—A' secção
remet-
Officio do presidente da provincia do Ceará, Fran-
coronel
tendo cópia do officio que lhe dirigio o se jul-
cisco Fidelis Barrozo, afim de que a sociedade,
o-ar conveniente, solicite do governo imperial os recursos
no referido officio.—A' secção de
pecuniários pedidos raças animaes.
melhoramentos das ..,,,. Minas
Officio do vice-presidente da província de
— 219 —
ÀíiRHmTiJM.
MINERA-
DAS NECESSIDADES DAS PLANTAS.-AZOTISTAS,
LISTAS, ECLECTICOS.
312,00
As 8,12 partes de matérias mine-
raes constão de chloro . . . 1,686
Ácido phosphorico 1,134
— 227 —
MSGHANÍÜA AGRÍCOLA.
Fig. II.
mgB ^l|H|P!^_9lbl _r
UIIIIIIIIWIÍIIHYiW III IIIIIIHIliJIJfMlIlJfJJHJItiHJIl/IIJfllllTJHiiiIJfiiflBTTT/rJiTl11113^&SiÉ5$v WmlmEmmimÀíàíAtt
Wêí HíT^ikW^^^Í I
(I SES JPifiiili
|J|IJ| Err—- __—_J J Ijj AjfÍTllfflWfc_i___jp*!-"-¦'^!^_fe? H
H
lllfjl II119 jflllllll!Ililllj(f|Tjn_i______>t^__l^^ I
iBwifftl II i IJIllli I 11IIII líííllRl * R
L
lili II
I Ilill IIII91I
______¦_____>
233 —
Para servir-se deste moinho, é necessário fixal-o
lidamente, de maneira so-
que o lado da mó fique cousa
de um quarto de pollegada mais baixo do
motriz, e isto afim de facilitar o trabalho doque a polé
moinho
Para que o trabalho se faça com regularidade, é
cessano que a polé motriz faça de 1,000 a 1,500 revo- ne-
luções por minuto, e a mó de 1,000 a 1,200 no mesmo
espaço de tempo.
Antes de introduzir a matéria
a mo deve ter adquirido toda a sua que se quer pulverisar
velocidade. '
Para moer fino, deve approximar-se insensivelmente
as mos, apertando o parafuso L 2»), porém de
modo que não haja contacto entre (Fig4 ellas.
Querendo moer grosso, desaperte-se o parafuso L e
aperte-se a roda M. . '
Quanto mais fino se quizer moer, menos grãos se
deve deixar passar pelo regulador m
Se houverem choques no moinho, (Fig. 1*).
desarme-se a
pole K desaparafuse-se a tampa A ; tire-se a mó mo-
vel, e depois a mó fixa, sem a separar do coxim C.
Para armar de novo o moinho, restabeleção-se as
nos seus logares, tendo o cuidado de varrer todo peças o pó.
De tempos a tempos convém avivar as estrias das
mos, ou traçar novas. Para isto, tirem-se as duas mós
e se colloquem em um banco o cuidado de não'
desligar o coxim C, que cobre (tendo
a mó fixa); antes de co-
meçar a talhar a pedra, feche-se bem a abertura do co-
xim para impedir a introducção de
uma cunha de madeira de forma triangular pó. Depois, com
besuntada,
em tinta encarnada, trace-se, sobre ambas as mós, linhas
parallelas ao eixo motor. Isto feito, por meio de um
bunl de ponta d'aço, tracem-se linhas leves na mó, dis-
tanciadas de um oitavo de pollegada,
menos, e somente nos logares onde apparecem pouco mais ou
crystallisados ou nos logares marcados com a côr grumos
ver-
melha; os entalhes devem ser de maneira
graduados
que se tornem successivamente menos profundos e mais
largos á medida que se approximarem da maior
da mo, e vice-versa. Com algum cuidado, asparte mós durão
muito tempo.
Auxil. Junho 1864. 30
— 234 —
VARIEDADE.
METHODO FÁCIL DE DETERMINAR 0 PESO ESPECIFICO DOS
CORPOS MINERAES.
expediente.
Aviso do ministério da agricultura, transmittindo o
requerimento em que Luiz Francisco Delouche
pede
privilegio por 20 annos para construir uma machina de
novo systema, que diz ter inventado, destinada a des-
polpar café, afim de que a sociedade haja de informal-o
com o seu parecer.-—A' secção de machinas e appare-
lhos.
Auxil. .Julho 1864. 31
— 242 —
wwmih.
DA DISTILLAÇAO DO CARVÃO DE PEDRA.—-GAZ DE
ILLUMINAÇAO. — PaRAPFINA.—- SAES AMMONIACAES.
—Benzina. — Anilina. — Cores derivadas da
anilina, etc.
(Continuação.)
Desde muito se sabia que os productos da distil-
lação do carvão de pedra possuião uma grande energia
tintorial, e repetia-se como objecto de curiosidade a se-
guinte experiência :
Lançando em um vaso profundo algumas
Pyrrhole, um dos seus productos, e introduzindo gotas de
nesse
vaso um punhal de madeira molhado em ácido chlorhy-
drico, o punhal sahia como se estivesse embebido em
— 256 —
a 8 de
(*) Na sessão da Academia de Sciencias de França, uma nota so-
Dezembro de 1862, Mr. Pelouse, lhe communicou
bre a nova base, a Crysanüina, muito análoga á rosanilina, for-
mando saes perfeitamente crystalisados com os ácidos.
W. H. Porkins, a quem se deve a primeira descoberta da ma-
teria corante, a que derão o nome de malva (mauve) ou purpura
d'anilina, extrahio desta substancia uma base orgânica que deno-
minou mauveina.
Juntando-se uma solução de potassa á uma solução fervente de
esta ultima torna-se azul violeta,
purpura d'anilina crystaíjsada, matéria
e deposita, pelo repouso, uma crystalisada, que, depois
de ser lavada em álcool e depois em agoa, se apresenta debaixo
da fôrma de um pó brilhante, quasi preto. Esta substancia é a
base orgânica, a m/inveina.
— 2S7 —
ENSINO AGRÍCOLA
ÜHIMíGA ANáLYTíCá. :
Água 16,0
Argila 36,0
Arêa quartzoza e siliciosa 30,0
Phosphato de cal . . . . . . 0,6
Húmus azo tado 6,0
Detrictos vegetaes 4,0
Carbonato de potassa 1,4
Proxido de ferro 5,0
Densidade 2,507. Diminuição de volume por desse-
cação 12 °/0. Absorpção da humidade atmospherica por
cada kilogrammo de terra: em 12 horas, 8 centigr., em
24 horas, 11 centigr. Máximo d'absorpção 11,5 centigr.
— 271 —
PROGRESSOS AGRíGOLAS.
AS FERRAMENTAS AMERICANAS.
Noticias e variedades.
CONSERVAÇÃO DA MADEIRA.
redactor,
Segundo o Weldon Beguter, o seu principalmagnesium
descobrio o meio de produzir
M Sonstadt, 'como
m massas,
"SL Mr. Saint-Claire Deville a respeito
se
Se a extracção destes dous metaes
de processes baraf os
tornar industrial, isto é, por meio de grande valor e
não faltará ás artes duas matérias de suas minas,
appl cação, sem temer-se o esgotamento
terrenos contém aluminia e magnesia.
poE que todos os
FOGO GEEGO, AMERICANO.
nas bombas
Todos têm ouvido fallar com assombro
explosivas e incendiarias, empregadas pela primeira vez
onde produzirão
no bombardeamento do forte Sumpter, o fogo inex-
as mais terriveis devastações. Parece que de
tinguivel é produzido por uma dissolução phosphoio
em bisulfureto de carboneo.
DOS BARROTES
RECEITA PARA EVITAR A PODRIDÃO
E ESTACAS.
a hu-
Para evitar que as madeiras em contacto com
a apphcação
midade fiquem podres, recommenda-se sobre a ma-
desta receita, que posta em uma camada torna-a
deira dá-lhe uma dureza comparável a da pedra,
vantagem de
impenetrável á humidade, e tem demais a 50
ser muito econômica. Mistura-se: resina, óleopartes; deli-
300;
giz pulverisado, 40 ; arêa fina branca, 1; ácido sulfu-
nhaça, 4; oxido vermelho de cobre,
rico, 1.
e o
Escandece-se primeiramente a resina, o giz, a arêa
o oxido
óleo em uma caldeira de ferro ; depois ajunta-se cuida-
e (com precaução) o ácido sulfurico. Mistura-se
ainda
dosamente, e applica-se depois a composição,
— 277 —
METALLURGIA DO NIKEL.
INDUSTRIA NACIONAL.
AGOSTO DE 1864.—N. 8.
feita na
o qual trabalha regularmente, ra declaração Teixeira
ultima sessão pelo Mi. LJ3t Duque-Estrada
espécies de
sobre as machinas para tecer as diversas Dr. Guerra.
filamentos offerecidos á sociedade pelo Sr.
í ,, - • . .¦',... Vi {,-.}.
' -^-Inteirado.
'Officio ;.
do Sr. Dr. Giacomo Raja Gabaglia, membro
seguir
da secção de chimica industrial, communicando
do ministério da mari-
para Pernambuco em commissão
nha.—Inteirado.
Forão recebidos com agrado: um exemplar da Via-
autor o Sr. Dr.
qem ao Araguaya, remettido pelo seu
José Vieira Couto dé Magalhães, presidente da provin-
cia de Goyaz, e os ns. 15,16 e 17 do periódico 0 Brasil,
e remettidos pelo seu re-
publicado em Pernambuco,
dactor o Sr F. M. Duprat.
ORDEM DO DIA.
Prefacio.
AfiRiC<BAA.-
..ECONOMíA AGRÍCOLA.
leitores a analyse
(*) Não será som interesse apresentar aoschimica
do milho ordinário, feito no laboratório de agrícola de
Wiesbaden.
Fecula 65,90
Dextrina 2,23
Proteína 10,04
Gordura 5,11
Oellulose 1.58
Cinzas • ¦ •, 1-58
' 15,46
Agoa
100,00
— 307 —
NOTICIAS E VARIEDADES. (
NOS CAMINHOS DE
DA CIRCULAÇÃO E DOS ACCIDENTES
FERRO, EM FRANÇA. (1)
do N E e
Circulão todos os dias sobre as linhas 2,130
Oeste, de Orleans e de Paris ao Mediterrâneo, faz
trens que percorrem 192,000 kilometros, (2) que
da pro-
O professor Eogers avalia que a sexta parte em
ducção total das minas de carvão é empregadamilhõesgerar
de
força, e que essa força é equivalente a de 55
de
homens. Cada 8,664,044 hectares de uma camada forma,
carvão puro, de 4 palmos e meio de espessura, esse
termo médio, 10,000 tonelladas de carvão, e que homens
carvão é o equivalente do trabalho de 3,000 total
trabalhando toda a sua vida. A producção annual as
da Grã-Bretanha, 65 milhões de tonelladas, eqüivaleisto
forças reunidas de 400 milhões de homens adultos,
mais de metade de todos os adultos que encerra o mundo
inteiro.
— 312 —
LUZ ELECTRICA.
e da Ásia
Sabe-se que em alguns logares da Europa isso se
existem povos que comem arsênico sem que por desde a
adquirido
envenenem, tal é o effeito do habito na China
mais tenra idade! 0 cônsul geral de França Norte misturao
M Mont igny, assegura que os chmsdo em seus. ca-
Penico cSnío tabaco, efumão tudo junto
aos habitantes das
chimbos. Este costume é particular e Chan-lu. Os
províncias de Ho-Non, Het-Chunen da Corea, conta-
Cri* apostólicos daMantchur.ee
dessa vasta regmo
2 a este cônsul que as populações O uso do tabaco
fumavão com delicias esta mistura. nes ar eg ao
arsenicado, está de tal sorte espalhado lauto e tes
tabaco puro.
que era quasi impossível obter chms, afirmarão ,gual-
Vários, como os bispos, e muitos
da melhor saud.,, erao
Sáte que os fumacfo.es gozavão
os seus pulmões f™ccl"mT0°
gordos e nedios, que e elles e^o vermelhos
o folie de um ferreiro, que de mais, chms do Sul fuma,
como cherubins, entretanto que os 11e fez dai o
dores de ópio tinhão a côr de açafrao que a toda a China.
nome de raça amarella, e se estendeu
0 RIO DE FOGO
Verde (Green
Guando estão baixas as agoas do Rio
os barcos de va-
Biver), na Indiana, Estados-Unidos,
315 —
e esse
Em 1855, a moléstia das batatas recrudesceu,
Em vários pon o
mal deu origem a sedicções populares.
destrun as fabi cas
da Bélica, as populações quizerao das quaes ellas
de produetos chimicos e aos vapores,
attribuião a causa da doença. e da, Itaha, ,.
Em muitas localidades do Sul de França
lavradores as es-
a doença da vinha foi attribuida pelos
tra ri as de ferro e ao vapor ! illus-
Em França, no pai, que se diz eminentemente raio) nao
ceo (o
trado o vulgo acredita que o fogo do
se presta as casas
pôde apagai-se 1 Nenhum soecorro Por oçcasiao cio m-
ou celleiros incendiados pelo raio. Molmet, o Maire
cendio de uma casa na coramuna de numero
do logar deu um prêmio pecuniário ao pequeno a apagar esse in-
de indivíduos que se prestou a ajudal-o
raio! Poder-se-h.ao
ceudio, produzido por effeito de um todos na
citar dezenas de factos desta ordem, luzes!passados Citaremos
culta Europa, e isto .no século das
somente mais um. . _ sobie-
Os paisanos inglezes acreditão em appançoes
etc Ha
naturaes, em lobishomens, em feitiçanas, pouco,
— 318 —
da
foi commettido um horrível assassinato, resultado
80 annos,
crença popular em feitiçarias. Ura francez de no
alquebrado e surdo, vivia de dizer a buena-dicha feito
Tendo
condado vizinho de Suffolk, na Inglaterra. docampo,
uma predicção pouco agradável a uma mulher iras dos
as
e esta cahindo doente, o marido excitou francez. Por
paisanos contra o pobre diabo do feiticeiro
desgraça deste, elle foi encontrado em logar ermo^a
perto
msul-
de Sm grande charco. Os paisanos começarão
e acaba-
tal-o, a dar-lhe murros, pedradas e pauladas, apedre-
rão por fazel-o cahir no pântano, onde rnorreu
estas
iado, esbordoado e afogado. Parece incrível que_ eu-
estejao
enfermidades do espirito humano ainda não deve isso
radas neste século de civilisação; mas não
não chegou
causar admiração, porque a civilisação ainda
ás ultimas camadas do povo.
O ASSUCAR DE ERABLE OU MAPLE
existe uma
Nos vastos sertões da America do Norte
arvore de grande porte, cuja seiva concentrada
canna e
produz
da be-
excellente assucar, quasi idêntico ao da
Sacchannus,
Os botânicos lhe dão o nome de Acer
e os americanos o de Maple. converte-
Quando na primavera, a seiva ascendente americanos co-
se em um liquido assucarado, é que os em pães
lhem em grande quantidade, e convertem o agri-
de assucar grosseiramente refinado. Logo que a subir,
começa
cultor americano reconhece que a seiva e vai acampar
deixa a sua casa com toda a sua gente, maplesr em
nas florestas onde sabe que encontrara os a trabalhar.
começa
grande quantidade ; e desde logo
A caravana, além de viveres e tudo quanto e necessário
leva comsigo certo numero de
para viver na solidão, necessários. _
pipas, caldeiras e utensis de se sus-
Tudo disposto para a operação, e depois
o fogo, os trabalhadores
penderem as caldeiras sobre de 4 ou D
furão com uma verruma, as arvores, cousa um tubo
tronco, e introduzem
palmos acima da base do
— 319 —
de North-
Descobrio-se na America do Norte, perto carvão de
de
Wester-Raidway, uma mina mui curiosa ella se
pedra Posta sobre uma chapa de ferro quente, Pela simples
derrete como se fosse lacre, e corre fluida
de óleo mineral
fusão, tira-se perto de 2,250 quartilhos
tonellada de carvão.
(Naphta) de cada
NAÕ HA MAIS LEITE AZEDO.
seu es"
O leite ou creme azedos ou talhados tornão ao
tado primitivo, derramando algumas gottas de carbonato
de soda dissolvido em agua commum.
laam ** DA
INDUSTRIA NACIONAL.
SETEMBRO DE 1864.—N. 9.
— 324
a mordomia
natureza parece competir exclusivamente as razoes
da casa imperial. Deixa a secção de produzir serem ellas
em que se funda para assim entender por
de simples e natural intuição, parecendo-lhe portanto
ao
conveniente que. nesse sentido se informe orchata ^msterio
Im-
dos negócios do império acerca do titulo de
perial, solicitado pelo requerente.
" Relativamente á pretenção do privilegio requerido,
cumpre á secção informar que da leitura do processo,
requerente para
por descripção incluso, seguido pelo não ter elle realisado
fabricar a sua orchata, se conclue ao con-
invenção alguma, nem melhorado ; achando-se muitos
trario verificado que esse processo fora ha ja
annos introduzido no paiz, e aliás com melhoramentos
actuaes, que muito recommendão alguns dos estabele-
cimentos industriaes que ora fabricão o mesmo pro- do
dueto. Não estando, portanto, esta outra pretenção a
requerente, nos termos da lei do Estado, que regula nao lia
concessão de privilégios industriaes, por isso que e
invenção, melhoramento ou introducção de processo
a secção de parecer que assim também se informe sobre
esta pretenção ao ministério dos negócios de agricul-
commereio e obras publicas.
tura, 'Sala
" das sessões, Io de Julho de 1864.— Dr. Ga-
briel Militão de VUlanova Machado.— Dr. Lúcio José
da Silva Brandão, secretario.— Dr." Nicoláo Moreira.
— Ismael Torres de Albuquerque.
" Gony Stephen, cidadão Francez, residente nesta
corte ha longos annos, requereu a S. M. o Imperador
a concessão de privilegio por vinte annos, para garan-
tir-lhe durante este. espaço o processo de sua invenção
coloridas. Affecta
para a fabricação de pedras artificiaes
a pretenção á Sociedade Auxiliadora, por aviso do mi-
nisterio dos negócios de agricultura, commereio e obras
corrente anno, forão os
publicas, de 12 de Fevereiro do de chimica industrial e
seus papeis remettidos á secção
dar em vir-
geologia applicada, para sobre ella em parecer,
sessão de 15 do
tude de decisão do conselho tomada
mesmo mez e anno.
" O no seu re-
pretendente descreve com franqueza
— 325 —
fabricar as
querimento, a composição e processo para
suas pedras artificiaes, indicando quaes os componentes
activos e inertes (cimento de Portland ou de Grenoble,
entrão na composi-
gesso, granito pilado e arêa), que
ção, deixando de mencionar os ingredientes
'tes não ê
promoven-
novo, é de
do colorido ; esse processo, porém,
ha muito conhecido e em uso na Europa, mormente em
França, Bélgica, Itália e Inglaterra, não sendo por con-
seguinte a invenção do pretendente.
" Fundado nesta consideração, resolveu o conselno
contra igual pretenção, quando em 1856 o muito co-
nhecido Sr. Boulanger, solicitou do governo imperial
no paiz. A secção
privilegio para fabricar iguaes pedras delle tirar só ar-
não se servirá porém deste aresto, para
requerente, mas cita-o
gumento contra a pretenção dorazões
também, para provar que as que então teve o
conselho para assim decidir, manteem-se ainda com
todo o vigor e extensão.
" Resumindo-as, a secção pondera em primeiro logar,
a privilégios
que o argumento em que os pretendentes as suas petições e
por pedras artificiaes têm baseado
no qual é também baseada a do requerente, é que pela
moldagem conseguindo-se dar as pedras artificiaes
todas as fôrmas exigidas pelas decorações das obras a
toda a mao de
que são ellas destinadas, economisa-se
obra indispensável ás pedras naturaes para tomarem
iguaes fôrmas, resultando disso tão vantajosa economia
de custo, que as pedras artificiaes são obtidas por pre-
entretanto em
ços muitíssimo reduzidos, levando-se
conta o imposto dos moldes.
" A este argumento, de vigorosa apparencia, tem a
secção a oppôr as seguintes objecções : #
" 1.» Que comquanto assim seja, relativamente a dii-
ferença de preços, devida ao excesso de mão de obra e ás
difficuldades de exploração das pedras naturaes em ai-
não encontrão um
gumas localidades, todavia estas
succedaneo absoluto para todos os empregos artificiaes.e
" 2.a Que as qualidades resistentes, e de duração
as
denso destas, são sempre inferiores ás de que gozão a
a preferencia que
pedras naturaes, resultando dahi
— 326
tocadas. Tendo
morrião momentaneamente apenas delle e antigo formi-
X escolhido na oceasiao um grande a maioria da
gueiro para servir de prova, presencioudo referido liquido
Sção ahi reunida a introducção apparentemente das
e
pelas entradas mais notáveis essas e. outras entradas
principaes galerias, tapando
Sais próximas do centro do formigueiro; prestando-se
as quaes se-
o requerente a todas estas operações, paraa estes
elle publicadas e papeis
guia as instrucções por
annexas. „„„„
" Não se tendo podido proceder as escavações necessa-
rias para a verificação da eficácia do liquido no interior tor-
do formigueiro, attenta a sua grandeza e extençao, 24 horas,
nando-se para isso indispensável o decurso deíazerulte-
de
pelo menos, foi pela secçao encarregado
riormente todos quantos exames entendesse mdispen-
saveis o membro do conselho e da secçao o illustrado
Sr. Dr. Nieoláo Joaquim Moreira.
" Collige-se da valiosa informação inclusa deste se-
nhor :— Que o formigueiro, apresentando seis braças,
comprehendendo
pouco mais ou menos de diâmetro,
lonqas e numerosas qalerias. apresentava-se abatido no
dia em que foi por èlle examinado, quer em seu centro,
no foco, nem nas aber-
quer em suas ramificações. Nem, corredores,
turas exteriores de seus vastos notavão-se
essas coroas formadus de granulações terrosas ou ar-
apresentando o
qilosas, mais ou menos tênues, soltas e symptoma da
aspecto perfuraceo* tão característico
presença e actividade das formigas sauvas.
" Praticando escavações observou o mesmo Sr. Dr.
Nieoláo Moreira:— No centro do formigueiro todas as
com o liquido
formigas mortas que tinhão tido contacto em direcção á
e atacadas com a enchada as gallerias,
algumas até ao centro, achou grande numero de formi-
gas mortas, e algumas, se bem que alguma em diminuto nu-
mero, vivas, porém, mostrando cousa de
anormal em seu andar, e sua côr, e até em seu gênio
mordicante.
Estes exames forão feitos seguramente dez dias de-
formigueiro, demora
pois da introducção do liquido no
— 3â9 —
interme^a-
motivada por alguns dias chuvosos que se
rão, favorecendo antes os resultados, que piejudican-
°«°Com termos
elles a secção tinha pois solyido em
muito satisfactorios a questão que a sil mesmo propo-á
zera em referencia á efficacia do iquido^destinado mseclm
extinção das povoações de tão damnmhos
Bestava-lhe, porém, saber quaes os damnos que acaso
se occasionar ás pessoas que o tiveBwm de
podessem informar
manipular e á vegetação, afim da secção fder lhe •
zelo que
ao conselho com consciência e com o
seu dever; era-lh, Portanto,
pira o cumprimento do dc.liquido
indispensável o conhecimento dacomposição. trabalho se
Deste
qualitativa e quantitativamente. secção o pm-
S regou o nosso consocio emembrç.da deter
tante Sr. Dr. Ernesto Frederico dos Santos, aque luforma
minando a composição do liquido, prestou certificara que
So jnncta, pela qual o conselho se
nenhum damno nem risco ãe tem a temer.
« O conhecimento da composição do liquido anti
burmikal pondo em evidencia as meios qualidades dos seus
de solver du-
componente^ proporciona também
vidas e obiecções que se poderão propor. o estado a
« Ve fe to poder-se-hia desconfiar qne que
dos seus«^o
flcãoreduzidasTs formigas dentro a moi te atten
é mais uma espécie de hibernação que e »de™
traohem
dendo-se que ellas respirão por. an mães de
circulação muito mais imperfeita que«os muito mais
rmlniões podendo, portanto, resistir por de oxy-
tempo a acção asphyxiante dos gazes privadosdo hquido
edito que os componentes
geZbvre mas esses e outios msectos
tem as propriedades para mator mesmos hábitos, pro-
ml? vivem e se procreão com os sendo am-
Tovendo asphyxiamento e o intoxicamento, na introducçâo
bos estes effeitos indubitaveis, quando «i ms=
no formigueiro se^segne
qne d le te faz
««-^^tH
em terrenos argilo« d agua^
nosos, a quantidade
nestes a r *P ^os ^quaes con-
muito maior ^uno^
de a^a
Q.^
virá proceder-ee depois ^^
em o*»™»°£
de seccura que
mai> algu ua mas não tanta
também, exigindo iScalisados nas arêas.
ahonraderes-
^TÍ? T! vdtima ímSem a secção
' Nestt a
p 1
a X de bom
falt»^^Eu<renio êxito das experiências
ponder sobre Tavares nos forrai-
ao conselho
^ nTS, communicados
ISsTo
fm sessão de 15 do proxrmo passado _
" A' VÍÍ
tfduvidosoTeSAteío
sei duvld0/\^£des _ ac privilegio
ção não pôde des achei! mas pôde
g
Lo deverá dizer eomo,*«tan "^ < J
O se?
dizer-descobri! foto ate aqui us0 ; é mais
mais, ao emprego dos ^ ^
«m serviço impor-
f plSr^^stou: P-tantl,
tante á lavoura ^ paiz_ congequencia que o
';idCe„f74no o
df:«Vendido, e\ue merece
mas ent— pede
rSrque^olmitou ; ^
m^°P conceder;ao Suppli-
a V M- MPeríal se díflfnc do aníi-burmifca ,
^/nwJtooíaía a renda doUgt*alp*
.«ida « pretenso ,n-
fÍPPoSI a «a
"$% privilegio
sentido é claro ; o requerente pede com exclusão
liquido,
.ara elle só poder vender o seu marear tempo : nao
Hin quer outro concorrente, sem da sua descoberta
f requer Za ser garantido na posse a secção declara-se
"Tfim de evitarem-se duvidas,
do illustrado Sr Dn
de aceordo com o parecer junto se eoneeda o
privilegio
Gabaglia sendo de parecer .qne
rTeSd0°rvSÔsdaeòm
o presente parecer o segredo
não ahrio ; e a informação
do requerente, que a secção
— 331 —
datada de 8 d- Junho
do.Sr. lgnacio Eugênio Tavares,
d6o8si G«-
das sessées, 1» de Julho de 1864-Dr
iriel jr.-|<no (íe Fito™ ^tr_WcoÍo JV.coíao 7»/. jí.
mo
da 5tít>a í-randão, secretario.—Dr.
"« requereu o subdito
A'Siia Magestade o Imperadorha 17 annos na ci-
francez Joseph Pradieus, residente
Ce do Recife, provincia de Pernambuco, privilegio fa-
prazo, poder so elle
^or 15 annos, para dentro destenavalhas de sua mven-
Sícar e vender afiadores de
lucre, ao
?SsSpXstia— Z^ que aquella
ftívLi appro-
2^^^^-^
^ Mas tendo a mesma secção examinado ^erior-
<¦1, ínpoimen dos afiadores do implorante, que
en-
oTZ vantagens acima ennunciadas
pianos°Z
di
vão Filho, secretario. serem ms
Forão íidos e ficarão sobre a mesa para
cutidos na próxima sessão os seguintes a
pareceres
de Alex-
Da secção de agricultura, sobre proposta
no Brasil da coação do
fort Michely para l introducção
v.iVlir. de seda da amoreira, feita ao ar livre. sobc.tado
Da secção deMachinas sobre o privilegm
da.Silva para sereie^um»cm-
po^MaS Antônio verdes do matadouro
carregado do transporte das carnes invenção.
em carros de sua
para os açougues tíunanid
TWois de algumas reflexões dos fers. Dr.
forão approvadas as se—,
,S»n». £
este senhor em uma das sessões
postas apresentadas por
passadas:
"A terra nos dá tudo que tem.
" Os homens tirão delia o que precisão.
— 334
tem.
« Não se pôde dar mais do que se
« Iso princípios estes incon estavas. g
« O Brasil está_ assentadoem uma parte ^
é a mais noa é da que
que se não
os filhos oo
habitantes são como
aprendem
P« tudo, menos o que devem ensi
tmmda
O homem rico,em.&£, ^ ^ $a_
não sabem eque são
&T4trrúmSô,epCo^
6 °..^oO temos uma**-
Teducação é a mesma
idade de -*^ü£<^*&£ *»
maS são todos em scienciasj£^^£W e euw g politica,
cepções em sciencias médicas,
™1S„odemos
á intriga de salões e nad* sermos
« Hoie somos ricos, porem podemos *amanhfi
°S™SS_
e para o não sermos, e Pf™°Jue
pobres, *^™^S ouro,
genitores tenhão
**>>*" não haja, po-
^^tZsttK
Ié e o agi-
« PQ°nena Cultura é como a mineração
a se-
ffitf ltesmprincipios qne apresento
«tf X o conselho convide a secção de chi-
analysando•*. pn*»PJ»
tíiea Xtial,'para qne
jornal da casa.
— 335
2, oi—, PtL^:f»llPao0reIac$
a "»^"£SeE£,
por exemplar; mensa**~^ e esse funccionario
u de
?or do jornal
rr^rstr^ ,&. de «^ do producto Kqui-
"ÍÍ^llÍfoi de seu
—a, a regimento
agricultura.
autor, á secção de
S, Proponho .^^j" Sçt ao poder
dora da Iadustria Nacional
a•J™™^
peça crealldo uma
competente para que em' duas classes,
medka de ?ncov—to ^> o-overno ^^ dignog,
¦nossa confenl-a aqueues qut, um
essa oceasião seJ—* Au-
fí e por os, ce.«>em ^Soledade
^
regulamento marcando
^«-
étvtirrtssi-isrrorm«
s_f:as>u=_,:*si^fc
"Hv Garcez Pereira de Vasconcellos, ^Wy3^"
antecedente.
EXPEDIENTE.
'
commercio e
Aviso do ministério da agricultura,
• "^ *^
obÍTpublicas, transmittíudo
lYt^2Z^TSZ'^Z-T^ de in-
dUIdemftànsmittindo
o requerimento em que José
afimufcqde aj^-
serviço da irrigação da cidade,— A secção ae nut fl
o informe com seu parecer.
aPSmh°communicando
ter expedido, aviso ac.minis,
que,*p
terio dá fazenda, afim de prov.denc.ar para
- VARíE&ABBS.
o
prezas. Se o nosso Ouro é estéreo, em compensação
nosso estéreo é ouro.
É o qüe se faz deste ouro-esterco ? Deita-se no
abysmo !
Entfia-se, com grandes despezas, grande numero de
navios para colher, no pólo central, o estéreo dos pas-
saros, e, entretanto, o incalculável elemento de oppu-
lencia que temos debaixo dás'mãos, despeja-se no mar !
Todo o estrume humano e animal que se perde, posto
na terra em logar' de ser lançado n'agua bastaria para
sustentar a todo o mUndo.
Sabeis o que significa esses montes de porcaria das
ruas, essas carroças de lama, essas horríveis pipas de
agoas servidas, esses fétidos corrimentos de lodo subter-
ráneo que a calçada nos oceulta ?
O prado em flor, a herva verde, a planta balsamica ;
é a caça, é o gado, é o mugido satisfeito dos grandes
touros, o trigo dourado, é, em uma palavra, o pão, a
alegria, a vida. Assim o quer essa creação mysteriosa,
que é a transformação sobre a terra e a transfiguração
no céo. ii.-'
Introduzi tudo isto no grande cadinho, e delle sahira
a abundância. A nutrição das plantas faz a nutrição do
homem.
Está em vossa mão perder essas riquezas, e achar-me
ridículo ainda em cima ; isto seria a obra prima da
vossa ignorância.
A estatística calculou que somente a França lança
todos os annos no Atlântico meio milhar de milhões
-
(de francos). Notai bem isto : com 500 milhões, A pagar habi-
se-hia a quarta parte das despezas cio budget.
lidade do homem é tal, que elle prefere desembaraçar-se
destes 500 milhões, lancando-os nos regatos. E; a pro-
a gota,
pria substancia do povo que leva aqui gota cloacas
acolá em ondas, o miserável vomito de nossas _
os rios, e a gigantesca reUnião de nossos rios para
para,
o Oceano. Cada arroto de nessas cloacas nos custa mil
francos, e isto para obter dous resultados :& terra em-
do rego
pobrecida e a agoa - empestada; a fome sahindo
e a doença do rio !
— 342 —
AGRICULTURA.-ENSINO AGRÍCOLA» «
superfícies insignifi-
de 2 e meia geiras, e o resto em
CaEs6ta campos
extrema divisão da propriedade dá aos
caracteres. O
belgas, alguns de seus mais agradáveis cores douradas do
brilho da verdura contrasta com as de
colza em flor ou do trigo maduro, com platibandas de cores vivis-
dormideiras cobertas de flores matisadas e branco ou
simas, com tapetes de Sanfeno vermelho
ou em pitto-
arvores fructiferas dispostas em alamedas de numeroso
rescos pomares. As águas crystallmas alegres moinhos
canaes, as habitações commodas e os aprazível o
de vento, animão e tornão summamente pa-
da Bélgica, assim como
norama Todo o Norte e o Oeste a um
uma grande parte de Brabante, sao comparáveis chaminés
vasto jardim. Não se observão ahi as altas
na Inglaterra, nem
que dominão as propriedades ruraes locomovei sibilante
o fumo que obscurece a paisagem, a : a eco-
arrastando charruas, semeadores, grades e rolos simples
nomia agrícola da Bélgica é geralmente a mais ajudado
braçal
possivel; porque se funda no trabalhoe, sobretudo
por pequenos instrumentos aratorios, os
pela
laborio-
cultura esmerada e continua que empregâo
sos lavradores daquelle paiz. #
Mas os resultados desta cultura tão cuidosa nao sao
ella
menos extraordinários do que a maneira com que
se estabeleceu no Norte de Flandres, e notavelmentee
nos campos que circundão Antuérpia, onde o terreno
de sua natureza um areai estéril, sem consistência,
amontoado em monticulos, e somente consolidado pelas
raizes de pequenos arbustos enfesados. Ascharnecas are-
nosas situadas entre Antuérpia e o Mosa são mui avi-
das, mas todos os dias a industria do cultivador belga
vai conquistando novas parcellas, porque onde, cavando
alguns pés abaixo do chão, se encontra uma camada
de^marne," desde logo elle procura melhorar as condi-
as camadas superiores,
ções do terreno, misturando fixadas
com as inferiores. As areias são pelas raizes de
pequenos arbustos, nivelâo-se pequenas porções da su-
com vallas. As giestas,
perficie irregular, que se cercãoas
as batatas ou o trevo formão primeiras culturas des-
— 347 —
a instrucção pri-
iosa, para O futuro operário do que mui restricto.
marla levada além de um certo limite na
Estas escolas praticas tem a maior importância não
economia social da Bélgica. Outr'ora as opiniões
estavão concordes relativamente ao que podião produ-
bases
zir • porém hoje ellas se achão estabelecidas sobre dizem
sólidas como instituições publicas." A instrucção, uma
os partidistas destas instituições, é certamente deve
boa cousa, porém, não é tudo ; o futuro artesão
ter sempre em vista a sua ulterior profissão, e suas ta-
culdades devem exercer-se especialmente nas occupa-
subsistência. Saber
ções de que elle espera tirar a sua
ler, escrever e contar, é sem duvida excellente; mas
adquirir cedo conhecimentos no genero de industria, por
meio da qual, mais tarde, elle deve ganhar o seu pão,
vale muito melhor. Começando cedo adquire-se o habito
do trabalho ; os mancebos se preservãoda corrupção
moral, e os salários ganhos, ainda que exíguos, inspirão
a independência e o respeito de si mesmos.
O valor dos artigos produzidos nesses estabelecimen-
tos se reparte entre os aprendizes, os quaes ganhão
deste modo salários variando entre 1/2 franco e 2 francos
os aprendi-
por dia. Quando deixão o estabelecimento lhes facilita
zes- recebem certificados d'aptidão que
muito a sua entrada nas officinas dos grandes fabri-
pn TlÍ"Pf5
A habilidade adquirida por alguns desses moços ar-
tesões eos talentos que essas officinas preparatórias tem
algumas vezes desenvolvido, tem dado nascimento a
aperfeiçoamentos na fabricação e mesmo a novos ramos
de industria.
Muitos milhares de crianças achão deste modo occu-
pação nas escolas industriaes, e como a população
operaria não pôde ser occupada na'agricultura, consi-
dera-se como justoanimar a industria manúfactureira,
afim de impedir que os campos não contenhão excessivo
numero de miseráveis trabalhadores.
Mas, resultou desta animação á industria que os ope-
rarios ruraes, achando maior conveniência para si e
seus filhos, anuirão para as cidades em tão grande nu-
— 353 —
(Continua).
— 360 —
INDUSTRIA NACIONAL.
OUTUBKO DE 1864.- N. 10.
.íNfiüSTflíA.
DA UTILISAÇÀO DOS RESÍDUOS DAS FABRICAS E DE OUTROS RE-
SIDUOS REPUTADOS INÚTEIS OU NOCIVOS.
(1)
II.
Produetos vegetaes.
sopas,
Tartaros e Thibetanos o empregão para fazer de
misturando-o com farinha de centeio, leite, gordura
carneiro e sal. armazéns
O Lie-tea é o produeto das varreduras dos de-
de chá na China ; elle é formado de folhas partidas, com
terioradas ou sujas, de pó, etc. ; o todo se mistura
aguardente ou serum proveniente de sangue de animaes,
secca-se e dá-se-lhe a fórma de grãos.
Uma outra variedade, composta de po que passa
uniformisar
pelas malhas das peneiras que servem para
og grãos dos chás pretos e verdes, serve para falsificar
os chás finos de superior qualidade. Os Estados-Unidos
importa milhões de libras de chá deteriorado, e mesmo
de chá tendo já soffrido uma primeira infusão. E' escu-
sado dizer que os paizes que comprão chá aos Ameri-
canos, gozão do privilegio de beberem chás mais ou
menos falsificados.
Das batatas arruinadas, dos grãos avariados, e dos
restos do arroz se extrahe polvilho ou amido ; das cas-
tanhas da índia se extrahe actualmente um amido tão
bom como aquelle de que se faz a letria ou macarrão :
até agora essas castanhas só erão empregadas no sus-
tento dos carneiros e das vaccas.
Os grãos de cevada já servidos na fabricação da cer-
veja, assim como o mosto da cerveja, são empregados no
sustento dos porcos e das vaccas leiteiras, para fermento
do pão e do leite ; para estrume, e servem hoje para for-
mar as vermineiras, ou viveiros de larvas com as quaes
se pode sustentar, sem dependência de grãos, as aves
domesticas.
O pó que resulta da serragem das diversas espécies
de madeira, recebe differentes empregos, taes como o
de combustível, para defumar os peixes, os presun-
tos, etc. ; para limpar as jóias e as vasilhas metallicas ;
e do gelo ;
para o encaixotamento dos objectos frágeis,
de lavados ; e, final-
para seccar os assoalhos depois
mente, tem empregos nas fabricas de agulhas, pregos e
da fabrica-
parafusos. Os cavacos e aparas que resultão de
ção dos lápis de cedro servem para fazer a essência
— 383 —
ÀGRiCBLTBRA.
DAS SCIENCIAS NATURAES E DE APPLICÇAÕES Á EXPLO-
RAÇÃO DOS ANIMAES.
existirá,
ductor de estrumes; existe portanto, e sempredo
uma solidariedade intima entre a exploração gado e
as culturas vegetaes.
Antes de pôr em obra as riquezas da agricultura e
de interrogar os princípios da economia, é evidente que
as leis
o zootechnico deve ter primeiramente estudado
da existência animal.
A zootechnia exige portanto como ponto de partida
e como base do conhecimento dos animaes, que formão as
o objecto da exploração. Ella se apoia sobre todasape-
sciencias queestudão a economia animal, da qual é
nas uma applicação racional, formando conseqüente-
mente um complemento lógico da zoologia e sobre tudo
da physiologia.
Somente a physiologia é que nos pode ensinar os se-
existem entre a con-
gredos das connexões intimas que
formação dos animaes e suas porporções, assim como fa-
zer-nos conhecer seus órgãos e as funeções respectivas
e a determinar deste modo os caracteres de* uma boa
constituição, e os que indicão uma disposição particular
da economia. A physiologia é finalmente quem nos
e portanto fa-
pôde ensinar o mecanismo das funeções,
zer-nos comprehender as leis conservadoras da hygiene,
e ao mesmo tempo as perturbações e as doenças que
acarretão a violação dessas leis.
Ao lado das leis physiologias, que predizem a cada
funeção, é que vem logicamente collocar-se a pratica
como uma conseqüência do principio que a esclarece.
Como melhor justificar os resultados sanecionados pela
experiência, melhor criticar os processos condemnados
factos ao critério da
por ella, do que submetter os
physiologia?
Deste modo, a zootechnia abraça o estudo dos am-
mães debaixo do ponto de vista da exploração agrícola,
torna-se o guia indispensável de todo o criador, e ne-
céssita, como conhecimento preliminar, o da physiologia
e o das sciencias naturaes.
Quer se trate de uma producção animal no próprio
sentido da natureza, como o leite, quer se trate de uma
animal, como
producção extranha ao estado normal do
— 389 —
INDUSTRIA AGRÍCOLA.
Da producção do leite, e da escolha das vaccas leiteiras.
A quantidade de leite que pôde dar uma vacca de-
pende: Io, da aptidão lactifera da raça a que pertence;
2o, das disposições individuaes da própria vacca ; 3o, da
quantidade e da qualidade de seu sustento ; 4o, de todas
as circumstancias que influem sobre a secreção do leite,
taes como o estado de saúde, a idade, o clima, etc. A
composição e a qualidade do leite, dependem igual-
mente de todas essas condições, assim como do tempo
decorrido desde a desmamação dc* bezerro.
Uma vacca má leiteira — e isso depende da raça ou
do indivíduo — dá leite durante 260 dias, pouco mais
ou menos ; uma vacca boa leiteira, dá leite durante 300
dias ; finalmente, uma vacca excellente leiteira, pôde
produzir leite durante 308 dias e além. Termo médio,
admitte-se 300 dias de lactação que se repartem em
quatro períodos, durante os quaes o leite diminue pro-
gressivamente em quantidade nas seguintes proporções:
Se no Io período que dura 40 dias, se representar
a quantidade quotidiana por 5
A do 2o período, também de 90 dias, será represen-
tada por 4
A do 3o período, de 90 dias, por .3
A do 4o período, de 80 dias, por 2
De sorte que uma vacca que der, logo depois da des-
mamação do*bezerro, 25 quartilhos por dia, dará no
Io período, em 40 dias, 40 X 30 = 1,200 garrafas.
2° 90 " 90x24 = 2,160
3° 90 " 90x18 = 1,620
4° 80 " 80X12= 960
'
Em 300 dias perto de 5,940 quartilhos.
— 390 —
mwm agrícola,
Influencia da realisação solar sobre os vegetaes.
Ó celebre agrônomo, hoje fallecido, conde de Gaspa-
rín, procurou investigar a influencia das relações pyrhé-
liometricas sobre a vegetação. Comprehende-se que, em
uma ordem de ideas inteiramente nova. o illustre agro-
nomo apenas pôde fincar (permitta-se-me a expressão)
as primeiras balisas, que indicão o caminho a seguir
ulteriormente aquelles que quizerem fazer estudos tão
interessantes e de muita importância para a agricul-
tura. Eesumiremos os dados principaes.
Desde muito tempo se sabe utilisar o calor directo do
sol em certas culturas especiaes ; por exemplo, os jardi-
neiros escolhem na Europa, as exposições meridionaes
para plantar a vinha ; collocão as suas arvores fructife-
ras perto de muros que recebem e reverberão os raios
solares ; cobrem as plantas que exigem muito calor com
caixilhos envidraçados, que deixão passar o calor e o
accumulão no interior.
O que porém não se explica facilmente é ver que cer-
tos vegetaes ficão improductivos em pontos mais meri-
dionaes do que em outros, onde entretanto elles prós-
perão. Por exemplo, a oliveira não dá fructos em Agen,
na França, com uma temperatura media de 14°, no en-
tretanto na Dalmacia essa arvore é fecunda com um
calor médio annual que nunca excede de 13° centigra-
dos. A vinha não produz além da temperatura „ media
de 12", nas margens do Loire, e no Eheno ella produz
até 10°.
A colheita do trigo se faz nas vizinhanças de Londres
com uma temperatura de 17°, e ao mesmo tempo que
— 393
em Vpsal com 15° de temperatura. Nas vizinhanças de
Reyel, na Esthonia, aos 59° de latitude norte, o amadu-
recimento da cevada exige 86 dias, com uma tempera-
tura media de 26° cent., e em Santa Fé de Bogotá, na
latitude 3o norte, quasi
portanto no Equador, o nu-
mero de dias que exige o mesmo cereal é de 122, com
uma temperatura media de 18°.
s Estes resultados parecem nullificar completamente as
indicações do thermometro. Se nos transportarmos
as montanhas alpinas, encontraremos ahi uma vegeta- para
çao incomparavelmente mais rica do que nas estações
boreaes, ou, todavia, a atmosphera
ratura media igual. * gosa de uma tempe-
Ainda mais : observa-se com sorpresa a rapidez dessa
vegetação comparada com a dos valles subjacentes,
cuja temperatura é muito mais elevada
caso actual, comprehende-se bem a razão, ; porém, para o
sabe que Saussure estabeleceu — porque se
que uma altura de
1,514 metros (681 braças)
(que é a de Cramont acima
do valle de Courmayer) na Suissa, dá uma radiação
solar de 17° mais forte do que na
planície.
Estas relações levarão o agrônomo a examinar em
primeiro logar qual o papel do sol sobre a assimilação
do carboneo, que é o principal elemento dos vegetaes
Para isto elle escolheu tres amoreiras da mesma varie-
dade, cujas folhas não tinhão sido colhidas durante
anno. Um destes arbustos foi exposto em o
pleno sol o
outro não recebia os seus raios, senão desde a manhã
ate ao meio dia, e o terceiro crescendo inteiramente á
sombra.
As folhas colhidas em 24 de Agosto, despojadas de
seus peciolos e seccas em banha de azeite, derão os se-
guintes resultados em matérias sólidas :
Versailles 5Ü,796
Orange 7°,132
S. Bernardo 13°,267
do amadurecimento
prehende-se igualmente a rapidez
dos fruetos perto do nível das neves perpétuas.
Poder-se-hia suppôr estas máximas como apenas mo-
mentaneas, e por conseqüência, que não se Iho deve
attribuir uma semelhante influencia. Para responder a
esta objecção, o fallecido agrônomo continnou as suas
observações durante um anno, e eis os resultados á que
chegou quanto aos maximoz :
Versailles. Orange. S. Bernardo.
PAPEL DE MILHO.
(Continuação).
Nada diremos da primeira ; quanto á segunda, a eco-
nomia que resulta do transporte de matérias de menor
volume e maior preço, tem feito estabelecer um grande
numero de officinas de purificação. Daremos um exem-
pio dos produetos que geralmente tirão os refinadores :
De um barril de petróleo pôde tirar-se, termo médio,
25 por cento de óleo combustível, 20 por cento de óleos
densos, próprios para lubrificar as machinas, 15 por
cento de terebenthina mineral que, ao preço actual,
basta para pagar todas as despezas de fabricação.
De 25 e meio barris de petróleo impuro, se pôde tirar
18 de produetos refinados, a saber : 2 1/2 barris de
benzole ou benzina, 12 1/2 de óleos combustíveis, 3 de
óleo amarello. Com os residuos se pôde fabricar um com-
bustivel que se emprega na refinação dos óleos ; e ti-
ra-se delles uma substancia visgosa, que misturada
com o benzole e applicada sobre o ferro fundido ou for-
jado, os cora de preto e serve de preservativo contra a
ferrugem. A parte solida desses residuos combinado
com terebenthina produz um verniz preto de excellente
qualidade.
Já dissemos em outro logar, que o petróleo bruto co-
meçava a ser empregado como gaz de illuminação, com
notáveis vantagens sobre o extrahido dos combustíveis
mineraes.
Pôde consultar-se os desenhos e a descripção dos pro-
cessos nos Annaes de Minas, tomo 4o, pag. 117, 4a li-
vraison de 1863, onde se encontrará a traducção dos
— Ensaios sobre a fabricação de gaz de illuminação
por meio do petróleo, por H. Youle Huide, professor
de chimica e geologia de Trinity-college, em Toronto.
Tudo tende a provar que o emprego do óleo mineral
não offerece os perigos que no principio causarão tanto
receio, uma vez que se tomem as convenientes precau-
ções. Quando se começou a usar deste novo elemento de
— 399 —
VARíEDÁüS.
Jardins annexos ás escolas ruraes.
A França e a Bélgica adoptarão Uma idéa, já em via
de execução, que muito deve contribuir para a instruc-
ção agrícola das novas gerações e influir sobre os futu-
ros progressos da agricultura. A medida consiste em
estabelecer em cada escola do campo um jardim desti-
nado ao ensino pratico de arboricultura e de horticul-
tura. O professor é obrigado a dar aos discípulos uma
instruccão theorica simples, e acompanhal-a com exer-
cicios práticos feitos no jardim da escola. Será este
exemplo digno de imitação em um paiz essencialmente
agrícola ? Não é inútil dizer que, graças a iniciativa de
M. Kervyn, inspector geral do serviço primário, ha desde
alguns annos já se acha realisado na Bélgica esse grande
melhoramento.
1
ttOM
DA
INDÜSTR A NACIONAL.
NOVEMBRO DE 1864.—N. 11.
EXPEDIENTE.
ORDEM DO DIA.
m DIFFERENTES
VALORES.
ífM iwmwã DINHEIBO.
DIFFEEEMES
VALOBES.
10:052$830
SALDO QUE PASSA PARA O ANNO DE 1864.
Em dinheiro "I
U Em dinheiro:
Em caixa 2:269*1229 Em caixa - - 3:901f|268
Em conta corrente na casa lançaria de Bahia Ir- Em conta corrente na casa bancaria de Bahia Ir-
mãos & Comp., vencendc juros 1:839$060 mãos & Comp., vencendo juros 2:464fll0
Em differentes valores : Em differentes valores :
20 apólices da divida publica de 1:000"$000 rs. . 20:000$000 20 apólices da divida publica de 1:000$000. . 20:000|000
30 °/0 de 10 acções da Imperial Companhia Sero- 30 por cento de 10 acções da Imperial Compa-
pedica Fluminense 300$000 nhia Seropedica Fluminense 300$000
10 °/0 de 20 acções da Associação Central de Colo- 10 por cento de 20 acções da Associação Central
nisação 200$000 4:108$289í 20:500$000 de Colonisação 200$000 6:365$378 20:500$000
Rio de Jtneiro, 31 de Dezembro de 1863. O Thesoureiro, Bacharel José Augusto Nascentes Pinto.
"7 ¦
ri ,
* 15 jCTv\.
//
/
— 409 —
" Em conclusão a commissão é de
parecer que a As*
sembléa geral approve as contas do thesoureiro Dr. José
Augusto Nascentes Pinto no anno próximo passado de
1863 e bem assim que dirija ao mesmo thesoureiro um
voto de agradecimento pelos bons serviços que conti-
nuou a prestar no tempo de que tratamos.
" Rio 27 de Agosto de 1864.—Francisco Corrêa
da Conceição.—Affonso de Almeida e Albuquerque.—'
João Carlos de Souza. "
Foi lida e unanimemente approvada a proposta tam-
bem approvada pelo conselho administrativo concedendo
o titulo de presidente honorário ao Io vice presidente da
sociedade o Sr. conselheiro Alexandre Maria de Maria
Sarmento.
O Sr. Dr. Nascentes Pinto propoz que se nomeasse
uma commissão para levar o diploma do honroso titulo
que acabava de ser conferido ao Sr. conselheiro Mariz,
e sendo approvada esta proposta, forão designados pelo
Sr. presidente para membros da referida commissão os
Srs. Azevedo, e Drs. Nascentes Pinto e Lopo.
Nada mais havendo a tratar-se, o Sr. presidente levan-
tou a sessão da Assembléa geral.
E DE OUTROS
DÀ UTILISAÇiO DOS RESÍDUOS DAS FABRICAS
RESÍDUOS REPUTADOS INÚTEIS OU NOCIVOS. (1)
(Conclusão).
III.
SUBSTANCIAS MINERAES
íNDBSI-filA.
O cha' do Brasil.
100,00
Tentarão na Europa extrahir o assucar do tupi-
nambur em substituição da beterraba, que dá apenas
8 por cento de assucar e contém 87 de agoa. Renuncia-
rão a isso, porque o assucar do tupinambur não é sus-
ceptivel de crystalisação; mas para a fabricação da
agoardente o primeiro é mui superior á segunda, por-
que elle encerra maior quantidade de matéria assuca-
rada própria para converter-se em alccol.
Mas no que prima o tupinambur é como matéria de
alimentação, quer dos homens, quer dos animaes, em
conseqüência da notável quantidade de substancias azo-
tadas e respiratórias que contém.
DURAÇÃO DAS SEMENTES.
Depois da colheita, as sementes ficão inertes, suas
funeções yitaes suspensas, e pode-se conserval-as du-
rante mais ou menos tempo antes de as fazer germinar;
mas esta faculdade é extremamente variável, conforme
as espécies. As sementes de algumas plantas
guardão,
por assim dizer, indefinidamente sua virtude germi-
nativa; outras, pelo contrario, a perdem
prompta-
mente.
Por observações que parecem dever inspirar toda a
confiança, as sementes de tabaco podem
germinar de-
pois de 10 annos.
Stramonio . . .. 25 (segundo Duhamal)
Sensitiva ... 60
437
De trigo. 100 (segundo Plinio)
De dito . 10 (Duhamel)
Melões . 41 (Frieswald)
Pepino . 17 (Roger Galen)
Feijões . 33
Ditas. . 100 (Gerardin)
Rabanetes 17 (Lefebure)
Centeio. 140 (Home)
Algodão de 3 a 5.
Entretanto as sementes de café são talvez as que
mais promptamente perdem a sua virtude germinativa ;
se ellas não se plantão logo que são colhidas, não nas-
cem. As sementes de plantas oleosas se conservão mui
difficilmente, e por pouco tempo.
Na pratica ha sempre vantagen em confiar á terra as
sementes as mais recentes.
ViTlCULTüRA.
maneira de melhorar a qualidade do vinho, e
deo clarificar.
Em outros artigos temos procurado fazer conhecer
aos viticultores, que os vinhos se melhorão provocando
a conveniente fermentação por meio do assucar; dissemos
também que o melhor assucar para esse fim não era o
ordinário, mas sim a glucose (assucer de fecula, ou
assucar de uva), e, por essa oceasião, indicamos o modo
de converter o assucar commum em glucose. Agora que
a industria da fabricação
"sem do vinho começa a desenvol-
ver-se entre nós, é duvida útil repetir o que já por
mais de uma vez havemos dito.
A boa qualidade do vinho não depende unicamente da
maneira de o fazer, mas também da marcha regular ou
irregular das estações, que influe decididamente sobre o
amadurecimento das uvas.
Nos paizes quentes, os vinhos são mais espirituosos
do que nos frios ou mesmo temperados, a ponto que nos
primeiros a quantidade d'agoardente contida nos vi-
nhos excede de um terço, entetanto que nos últimos
essa quantidade mal excede de dous óu tres décimos.
— 438 —
INDUSTRIA NACIONAL.
DEZEMBRO DE 1864—N. 12.
ORDEM DO DIA.
ORDEM DO DIA.
¦ INBBSTRiA..
*?MÍlhí«PWlippina8,eto.
lUl4l^r°T-ÍaS
de Sumatra foi mui preconisado (1) Ocalac
para os usos navaes
pela sua grande resistência; creio porém que o seu em-
prego em substiuição do linho da Rússia não progredio
Nestes últimos dez annos começou-se a dar
apreço ás fibras de uma grande espécie de ortiga grande
se acha em abundância em diversos que
taes como
a, Ohma, a índia, diversos logares paizes,dos Estados-Uni-
aos, etc.
Os inglezes dão a esta ortiga o nome de China-qrass
os francezes Ramié, e os botânicos o de ürtica
ou de ürtica utilis. Estas fibras, finíssimas, sólidas, niveà
brancas e brilhantes, apresentão certas dificuldades
na
primeira preparação. Esta circumstancia, o preço rela-
tivamente mui elevado da matéria
preparada e a sus-
peita de que ella não pôde resistir a certos agentes/as
fazem abandonar por alguns industriaes inglezes,
alias ja tinhão montado machinas especialmente des- que
tinadas a trabalhal-as.
Depois que o algodão começou a escassear de modo
que ameaçou a extineção das fabricas produetoras de
seus tecidos, muitos industriaes
tido do grande numero de matérias procurarão tirar par-
vegetaes próprias
para tecidos, fabricação de papel e cordoalhas.
Para facilitar as investigações deste
classificar as fibras pelos seus caracteres gênero convém
originaes.
Parece, salvas rarissimas excepções,
ficação é aquella que resulta da maior que a melhor classi-
ou menor pu-
reza ou facilidade em preparar as fibras os usos
das fabricas : Io em fibras da penugem para ou cotão dos
fruetos dos vegetaes ; 2o das folhas 3o dos troncos e
ramos ; 4o das cascas. ;
A penugem ou cotão do algodão e de outras
se apresentão em um estado de plantas
pureza absoluta no es-
tado natural; não estão senão em mistura,
zer, mecânica, com a semente e corpos extranhos, por assim di-
que,
— 462 —
copa^rSl^SenS "* «^
Macauba ou Macaiba, OU
Pios fin.ss.mos extrahidos das coco DE catharro-
folhas. 0 Museo Zme
um par de meias, fabricadas na
absolutamente igual ás de linho Inglaterra 830j
emwZ
(branCa " TCrmdH-Cordas, esto-
pas!MetcEIBI:IKA
Carrapixo.—Fios finíssimos
fazendas grosseiras.
MÍf™ fIRit-~TPa^
Milho (palhas).—Papel.
nSS)RnTA' 7ãT- (C'<fecaco> c- * «*> o.
Macambira.—Os mesmos usos.
Iuruy ou TüRY.-Estôpa, saccos.
zem roupas com as suas fibras Os indianas ia-
fa
indígenas
Castanheiro.-—Estôpa
kX^éTSZ&T™»' —- esteiras,
Vaissima.—Cordas.
PiAsSBA.-Cabos, cordas, vassouras,
escovas.
APÍCMRA,
ESTRUMES ARTIFICIAES
ANIMAES.
Desde alguns annos a
questão dos estrumes é uma
das grandes questões do dia, A seffuintpS! - ?a
processos empregados no és4eS nt^deTube™
— 472 —
CIMENTO HYDROPHAGO.
ESTRUMES DE PEIXES.
DAS
MATEEIAS CONTIDAS
NO
1864
JANEIRO.
MARÇO.
JUNHO.
2
Acta da sessão do conselho administrativo, em• •
de Maio de 1864 - • • •
Acta da sessão do conselho, em 16 de Maio . . f\ MD
a
Parecer da secção de chimica industrial, sobre
da Cunha, pedindo
pretenção de Joaquim Dias
vinho de uva em todo o
privilegio para fabricar
império .:'.''
Parecer da mesma secção sobre o privilegio pe-
dido por Frederico Carlos Welkamp, para m-
troduzir no paiz o uso e o fabrico de um com-
bustivel econômico A
Parecer da mesma secção sobre a pretenção de
Antônio Pinheiro de Aguiar, solicitando do go-
verno imperial, privilegio ou auxílios- para fa-
bricar vinho de laranja • • n> 211
Parecer da secção de melhoramento das raças ani-
mães sobre uma proposta submettida á sua
consideração • • • • 213
Acta da sessão do conselho, no Io de Junho. il»
Parecer da secção de industria fabril sobre a fa-
brica de cal de marisco, estabelecida na ilha de
Paquetá, pertencente a Antônio Pedro de Me-
deiros -^y
Parecer da secção de machinas e apparelhos, so-
bre o pedido de privilegio solicitado por Ca-
millo de Lelis da Silva, para os carros de trans-
porte de carnes veides 221
— 487 —
JULHO.
OUTUBRO»
AUXILIADOR
DA
INDUSTRIA NACIONAL
De 186££.
JANEIRO
Pags.
FEVEREIRO
MARÇO
Pags.
Parecer de uma commissão especial sobre a pro-
posta para se pedirem subsídios a varias pro-
vincias, e crear nas mesmas provincias socie-
dades auxiliadoras de industria ..... 88
Parecer da secçào de maquinas e apparelhos rela-
tivo ás maquinas de descaroçar algodão de Do-
bson á Barláw, de Platt & irmãos e d'Emery. 92
Parecer da secção da industria fabril a respeito das
fibras vegetaes de varias plantas do Rio Doce,
enviadas pelo Sr. Dr. Domingos Martins Guer-
ra 95
Parecer da secção de maquinas e apparelhos sobre
o privilegio pedido por José Joaquim Souza Ay-
rão Martins para carros destinados a irrigar e
varrer as ruas 97
A' arte de fabricar o vinho (continuação) :
Capitulo iv. — Disposição das cubas durante a
fermentação 99
Capítulo v.—Hygiene dos lagares 105
Capítulo vi — Estado aetual da chimica do vinho 114
Industria. — Fibras de taquarussú, preparadas
pelo Sr. José Serapião dos Santos Silva. 119
Variedade. — Propriedade notável do bagasso da
canna d'assucar 120
ABRIL
Pays.
*fr
MAIO.
Pag.
mate, guaçhima e da canna de assucar, Sr.
Dr. Glasl, director do Jardim Botânico.pelo . , 197
Noticias industriaes.—Óleo das sementes do ai-
godão.—Chá de folhas de café. ..... 200
JUNHO..
JULHO.
Pags.
de Souza Meirelles para a suspensão da concessão
do privilegio solicitado por Manoel Marques das
Neves Lobo para estabelecer e explorar salinas
no litoral do Rio Grande do Sul 247
Sessão do conselho administrativo em 15 de Maio. 256
Approvaçâo do parecer da secçao de agricultura
sob o officio do Sr. F. A. Warnhagem, remet-
tendo sementes da arvore que produz a quina . 257
Approvaçâo do parecer da mesma secçao sob o
officio do presidente do Pará, acompanhando
uma amostra de algodão colhido por Hilário
Ferreira Muniz 258
A arte de fabricar o vinho (continuação^:
Capitulo xi. — Do enchoframento 259
Capitulo xn.—Engarrafamento 266
Legislação industrial :
Previlegios ou patentes d'invenção, d'introduceão
e de aperfeiçoamento . ......*. 270
Chimica agbicola:
Analyse chimica de terras, pelo Sr. Dr. Glasl, dU
rector do Jardim Botânico . . 2*7.6
Variedades :
O café considerado como alimento,— Panonia. . 278
AGOSTO.
Pags.
Sessão do conselho administrativo em Io de Julho. 293
Approvação do parecer da secção de industria fa-
bnl, sobre as fibras do taquarussú apresentadas
pelo Sr. José Serapião dos Santos e Silva 295
Sessão do conselho administrativo em 15 de Julho 296
Approvação do projecto do Sr. J. A. de Azevedo! 297
A ARTE DE FABRICAR O VINHO.
(conclusão)
Capjtllo xiv.— Modificação feitas na marcha da
vinificação em certas circumstancias, e com fins
particulares 302
Capitulo xv.—Dos agentes de fermentação dos
vmhos. — Meio de conservar e melhorar. —
Processo para reconhecer se os vinhos estão
corados artificialmente .¦ 399
Agricultrra.— Adubos e estrumes':
Cal animalisada 342
Emprego do vidro solúvel na agricultura' . . . 313
Estrume applicaveis aos terrenos magros e are-
"osos 314
emprego dos ossos como estrume 314
Effeitos do gesso; a que deve ser attribuido esses
effeitos? 315
Estrumes verdes !.'.".' 317
'. 318
Multiplicações das plantas por meio de estacas.
Óleo das sementes do tabaco 319
Preparação dos palitos chimicos sem
phosphoro. 319
Novas composições de pólvora de mina .... 320
Os chapéos de palha de Itália .' 321
SETEMBRO.
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO