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1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................1
1.1. Objectivos....................................................................................................................1
1.2. Justificativa..................................................................................................................1
2. METODOLOGIA...............................................................................................................2
3. REVISÃO DA LITERATURA..........................................................................................3
5. CONCLUSÃO..................................................................................................................13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................14
1. INTRODUÇÃO
Actualmente nota-se que, muitas empresas estão procurando ferramentas mais indicadas para
mensurar o nível de competitividade entre elas. Contudo, Michael Porter apresenta um
modelo utilizado no universo empresarial cujo objectivo é analisar o grau de atratividade de
uma área da economia, identificando os concorrentes e os factores que influenciam na
competitividade. Nessa ordem de ideias, o seguinte trabalho trar-nos-á uma compreensão
detalhada dos aspectos inerentes as cinco forcas de Porter. O mesmo proporcionará
informações sobre “as 5 forças competitivas”: a rivalidade entre empresas concorrentes, o
poder negocial dos fornecedores, o poder negocial dos clientes, a entrada de novos
concorrentes e a ameaça do aparecimento de produtos ou serviços substitutos: Com base nos
pontos acima citados, procurar-se-á detalhar de modo a trazer uma transparência sobre
aspectos relacionados com o tema em estudo.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral:
Estudar as cinco (5) forcas de Porter.
1.1.2. Objectivos específicos:
Identificar os conceitos estratégicos relacionados com cinco (5) forcas de Porter;
Caracterizar o modelo das cinco (5) forcas de Porter;
Descrever os principais argumentos teóricos que conferem base ao estudo;
Aplicar os conceitos relacionando a compressão prática no Hotel de Chibuto.
1.2. Justificativa
Relevância no âmbito Estudantil
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sucesso no mercado, desta forma será enfatizada a teoria de Michael Porter, analisando o
ramo das empresas hoteleiras.
2. METODOLOGIA
Para a elaboração deste trabalho recorreu-se a revisão da literatura onde fez-se a pesquisa
bibliográfica que consistiu no uso de material já elaborado como livros para a obtenção de
alguns conceitos relacionados com o tema em causa que foram encontrados na biblioteca
UEM-ESNEC. Foi também necessário a pesquisa documental que consistiu no uso de
arquivos públicos da internet como documentos já elaborados para reforçar os conceitos e
informações que sustentem o estudo. Esses métodos de uma forma directa nos
proporcionaram o desenvolvimento da temática em abordagem, que de acordo com Gil,
(2007:66) a pesquisa documental é aquela que é desenvolvida com base em material já
elaborado constituído principalmente por documentos.
A escolha desses métodos foi devido a existência de informação do estudo em causa em
manuais como é o caso de livros e sites da internet.
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3. REVISÃO DA LITERATURA
3.1. Conceitos básicos
a) Indústria- entende-se como um grupo de empresas fabricantes de produtos que são
substitutos bastante próximos entre si. (Porter, 2004:5)
b) Fornecedores- são aqueles que fornecem os recursos requeridos pela empresas e suas
concorrentes para produzir bens e serviços. (Hector, 1991:66)
c) Compradores- são aqueles que efectuam a compra. (Hector, 1991: 26)
d) Concorrência- é a rivalidade entre os compradores ou entre os vendedores de um
mesmo produto. (Echaudemaison, 2001:68)
e) Economia de Escala- o aumento da produtividade ou decréscimo nos custos médios
de produção que resultam de aumento de todos factores produtivos na mesma
proporção. (Samuelson, 2005:737).
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concorrentes, o poder negocial dos fornecedores, o poder negocial dos clientes, a ameaça de
entrada de novos concorrentes e a ameaça do aparecimento de produtos ou serviços
substitutos. Este modelo apresenta um notável dinamismo na caracterização de uma indústria.
3.3. Estrutura das cinco forças de Porter
Potencial de
Novas Entradas
Poder Poder
Rivalidade
entre Negocial dos
Negocial dos
Fornecedores Clientes
Concorrentes
Pressão de
Produtos
Substitutos
Fonte: figura extraída da obra de Michael Porter, (1980:4) Competitive Strategy, Citado por Freire, A.
(1997:80), Estratégia.
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Existem barreiras à saída importante (fecho/fim do empreendimento);
Tradições de mercado não colusivas.
Uma grande rivalidade numa indústria é influenciada pela gestão directa dos concorrentes em
disputa, no entanto as principais causas são objectivas e geralmente exteriores à vontade e
capacidade de gestão das empresas.
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3.3.2.1. Determinantes do Poder Negocial dos Fornecedores
Poder Negocial dos Fornecedores
Concentração de Fornecedores
Existência de Inputs Substitutos
Diversidade dos Inputs Industriais
Ligação aos Factores Chave de Sucesso
Peso Relativo no Total dos Custos da Indústria
Custos de Ligação ao Fornecedor
Ameaça de Integração Vertical
Cadeia Integrada de Indústrias Fornecedoras
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3.3.3.1. Determinantes do Poder Negocial dos Clientes
Poder Negocial dos Clientes
Rendibilidade do Cliente
Relação com a Margem do Cliente
Peso Relativo do Produto nos Custos do Cliente
Relação Produto/Qualidade para o Cliente
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3.3.4.1. Determinantes da Ameaça De Entrada De Novos Concorrentes
Ameaça De Entrada De Novos Concorrentes
Economias de Escala
Necessidades de Investimento
Acesso a Canais de Distribuição
Diferenciação do Produto
Política Governamental
Custos Independentes de Escala
A inovação tecnológica pode ser o factor decisivo do novo concorrente para agir sobre a nova
indústria, pois um novo processo tecnológico, quer de produção, quer de comercialização,
pode tornar obsoletas as barreiras de entrada criadas por ou na indústria e inverter as
condições determinantes de retaliação.
Os principais elementos de entrada são os factores: acessível e imitável, devido à inexistência
de barreiras à entrada e à atractividade presente ou esperada.
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Os factores da maior ou menor pressão de substitutos dependem do estádio de evolução da
indústria produtora de substitutos e do comportamento habitual do consumidor.
Os principais elementos de entrada de substitutos são as novas tecnologias e novos conceitos,
pela substituição de tecnologia e conceitos ultrapassados, o que conduz a potencialidades de
aumento de margens.
O hotel de Chibuto tem ameaças de novos concorrentes, visto que já se encontram a operar
no mercado muitas instâncias hoteleiras.
Mas quanto aos determinantes que formam barreiras para a entrada como concorrente o Hotel
Mar da Zinha observou as seguintes:
Enfrentou-se grande dificuldade no que concerne a aceitação dos serviços pela população
local, isto por tratar-se de um hotel a um nivel altamente aceitável na hotelaria, mas que em
algum momento o preço praticado é um pouco elevado comparativamente a dos concorrentes
devido a sua categoria que proporciona qualidade desejável.
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II. Rivalidade na Indústria
Para manter-se no mercado o Hotel adota a estratégia em relação aos concorrentes, como (por
exemplo o Hotel Mar da Zinha) de modo a fazer a conquistar mais clientes com seus preços.
i. Determinantes da rivalidade
Hospedagem:
Bar:
Restaurante:
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Concentração de fornecedores
Os fornecedores do hotel de Chibuto são:
Chibuto:
Neste caso o custo de mudança é elevado pelo facto de já terem estabelecido relações
comerciais fortes, pela acessibilidade dos seus produtos e a preços baixos em relação a outros
fornecedores possíveis.
Xai-Xai:
SaveRite;
Super mercado Falcon;
Shoprite;
Inhambane:
Jorge Jossai fornecedor de Mariscos.
A aderência aos serviços (restauração) por parte dos clientes no hotel é baixo, pois muita das
vezes os preços aplicados no mesmo são elevados em relação ao poder de compra dos
clientes, fazendo com que estes recorram a outro estabelecimento. Outros factores que
influenciam a não adesão desse serviço é a suposta cultura de que só se frequenta o hotel em
eventos especiais e a concepção de que frequentar um hotel é sinonimo de possuir “muito
dinheiro”.
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O custo de mudança é baixo por parte do cliente pois o mesmo tem a facilidade de trocar uma
empresa/ serviços por outra/o que ofereça um serviço similar.
No caso específico, a Casa Guevane anteriormente ela servia como uma Guest House porém,
actualmente transformou o seu negócio e passou a servir como hotel respondendo a dinâmica
do mercado (indústria).
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5. CONCLUSÃO
Findo trabalho pôde-se concluir que, o ponto relativo à rivalidade na indústria consiste na
análise interna ao sector, às oportunidades e ameaças que lhe são inerentes. No poder
negocial dos fornecedores e dos clientes pretende-se proceder a uma análise externa
relacionada com o sector, que conjugada com a análise do ponto anterior explica o sistema de
valor actualmente existente na actividade da indústria. Nos pontos restantes pretende-se fazer
uma análise externa, não relacionada actualmente com o sector, e que conjugada com o
primeiro ponto evidencia as ameaças e oportunidades futuras da indústria.
As empresas devem posicionar-se de forma a ajustar as suas capacidades à situação da
indústria, a qual é caracterizada pelo peso relativo das cinco variáveis descritas. O
posicionamento do negócio, ou seja, a forma como o cliente vê o produto em relação à
concorrência em termos de qualidade e preço, pode levar a empresa a concorrer com base em
preços reduzidos (porque tem a vantagem dos custos) ou, pelo contrário, em preços mais
elevados pela via da diferenciação, isto se o cliente estiver disposto a pagar mais por um
produto que considera diferente e ao qual atribui maior valor, por achar que melhor satisfaz
as suas necessidades.
O conceito de valor é fulcral nesta análise, porque representa o montante que os clientes estão
dispostos a pagar para terem acesso a um produto ou serviço com as características que
melhor satisfaçam as suas necessidades.
Recorde-se que a análise de Porter não deve ser encarada de modo geral e abstracto, mas
dirigida para uma decisão de investimento concreta, por uma empresa específica, com
horizonte temporal e momento de decisão determinado, relativa a um negócio específico num
contexto geográfico bem definido.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Echaudemaison, (2001), Dicionário de Economia e Ciências Sociais;
2. Freire, Adriano, (1997), Estratégia-Sucesso em Portugal, Portugal editoras;
3. Gil, António Carlos, (2006), Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 3ed;
4. Hector, Valência Vivas, (1991), Dicionário de Marketing;
5. Porter, Michael, E. (2004), Administração de Empresa, 2ed, RJ: Elsivier.
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