Saber Quem Somos 3 - Estudo Do Meio PDF

António Monteiro
3 Estudo do Meio
3.° ano Ensino Básico
aA
Apresentação
O programa de Estudo do Meio anuncia, nos seus

princípios orientadores, que cabe ao professor «a
orientação de todo um processo em que os alunos se
vão tornando observadores activos com capacidade
para descobrir, investigar, experimentar e aprender».
Isto aponta, de forma clara, para o contacto directo
com o meio envolvente, para a realização de investi-
gações e experiências, na escola e na comunidade.
Assim entendido, o Estudo do Meio é mais um
espaço de criatividade e os manuais apenas um
suporte que permitirão consolidar e validar conheci-
mentos.
É hoje reconhecido que o Estudo do Meio pode
contribuir para a sensibilização da leitura, da escrita
e do cálculo, competências que se desenvolvem
melhor quando contextualizadas noutras áreas curri-
culares. Por isso articulamos o Saber Quem Somos
com o Supersabichão (Língua Portuguesa) e o
Fio-de-Prumo (Matemática).
Finalmente, assumimos que a nossa maior preocu-
pação é podermos contribuir para que a escola
possa desenvolver nas crianças o conceito de cidada-
nia, formando cidadãos livres, responsáveis, autóno-
mos e solidários.
António Monteiro
ISBN 972-701-125-X
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Apresentação
SABER QUEM SOMOS 3 está organizado em blocos, que são constituídos por
vários temas.
A planificação anual e mensal pretende,
apenas, servir como sugestão… Cada profes-
sor(a), por certo, reformulará a nossa pro-
posta de acordo com os seus alunos e com o
meio envolvente.
Cada bloco é introduzido por uma página

que possibilita, ao ser comentada pelos
alunos, novas perspectivas para as diferen-
tes unidades.
É bom não esquecermos que o tema das atitudes e valores adquiriu uma
relevância especial no currículo, ao ter sido incluído, de forma explícita,
como um dos conteúdos básicos da formação que se pretende oferecer nas
escolas.
As páginas que desenvolvem novas aprendizagens

(a partir dos conhecimentos adquiridos no ano ante-
rior) são abertas e algumas propõem actividades de
aplicação directa das novas matérias. Sugerem-se,
ainda, trabalhos em grupo e trabalhos para casa.
Acreditamos que urge pensar menos no ensino… e
mais na aprendizagem, numa aprendizagem que con-
duza à compreensão.
Apresentamos, quando necessário, alguns esquemas que podem ajudar os alunos a estudarem e a
organizarem melhor os seus saberes.
No final de cada tema encontra-se, numa linguagem muito acessível, uma síntese das matérias estuda-
das… e uma página de actividades, para aplicação dos conhecimentos adquiridos. No final propomos alguns
exercícios de revisão global, para avaliação do trabalho desenvolvido ao longo do ano.
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Índice Saber Quem Somos 3
Bloco I À descoberta de si mesmo

Unidade 1 A minha naturalidade e nacionalidade ................................................ Página 12 x
Unidade 2 O meu corpo .................................................................................... Página 19
Unidade 3 A saúde do meu corpo .................................................................... Página 33
Unidade 4 A segurança do meu corpo .............................................................. Página 34
Bloco II À descoberta dos outros e das instituições

Unidade 1 Os membros da minha família .......................................................... Página 38
Unidade 2 O passado da minha família .............................................................. Página 41
Unidade 3 O passado do meio local .................................................................. Página 45
Unidade 4 Outras culturas da comunidade ........................................................ Página 51
Unidade 5 Reconhecer símbolos locais ............................................................ Página 52
Unidade 6 Reconhecer símbolos regionais ........................................................ Página 54
Bloco III À descoberta do ambiente natural

Unidade 1 Os seres vivos do meu ambiente:
– As plantas .................................................................................... Página 58
– Os animais .................................................................................. Página 69
Unidade 2 Aspectos físicos do meio local .......................................................... Página 79
Unidade 3 Os astros ........................................................................................ Página 91
Bloco IV À descoberta das inter-relações entre espaços

Unidade 1 Os meus itinerários ...................................................................... Página 98
Unidade 2 Localizar espaços ............................................................................ Página 99
Unidade 3 Os diferentes espaços da minha localidade ........................................ Página 100
Unidade 4 Deslocações dos seres vivos ............................................................ Página 102
Unidade 5 O comércio local ............................................................................ Página 104
Unidade 6 Meios de comunicação .................................................................... Página 106
Bloco V À descoberta dos materiais e objectos

Unidade 1 Experiências com a luz .................................................................... Página 114
Unidade 2 Experiências com ímanes ................................................................ Página 116
Unidade 3 Experiências de mecânica ................................................................ Página 118
Unidade 4 Manusear objectos em situações concretas ...................................... Página 122
Bloco VI À descoberta das inter-relações entre a Natureza e a sociedade

Unidade 1 *A agricultura .................................................................................. Página 126
Unidade 2 *A criação de gado .......................................................................... Página 128
Unidade 3 *A actividade piscatória .................................................................. Página 130
Unidade 4 *A exploração florestal .................................................................... Página 132
Unidade 5 *A exploração mineral ...................................................................... Página 133
Unidade 6 *A indústria .................................................................................... Página 134
Unidade 7 *O turismo ...................................................................................... Página 136
Unidade 8 *As construções ............................................................................ Página 137
Nota: Os pontos do programa assinalados com asterisco (*) apenas devem ser abordados quando forem significativos a nível local.
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Plano anual
Apresentamos a seguir, apenas como sugestão, uma distribuição possível
dos conteúdos programáticos da disciplina, ao longo dos três períodos.
1.° período
Setembro • Outubro
Bloco I Novembro
unidade 1 A minha naturalidade e nacionalidade
unidade 2 O meu corpo
AVALIAÇÃO FORMATIVA Bloco I
unidade 2 O meu corpo
unidade 3 A saúde do meu corpo
unidade 4 A segurança do meu corpo
Bloco II
unidade 1 Os membros da minha família
unidade 2 O passado da minha família
2.° período AVALIAÇÃO FORMATIVA
Janeiro
Dezembro
Bloco III
unidade 1 Os seres vivos do meu ambiente:
– As plantas Bloco II
– Os animais unidade 3 O passado do meio local
AVALIAÇÃO FORMATIVA unidade 4 Outras culturas da comunidade
unidade 5 Reconhecer símbolos locais
unidade 6 Reconhecer símbolos regionais
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Fevereiro
Bloco III
unidade 2 Aspectos físicos do meio local
unidade 3 Os astros Março
Bloco IV
unidade 1 Os meus itinerários
unidade 2 Localizar espaços
3.° período unidade 3 Os diferentes espaços da minha localidade
unidade 4 Deslocações dos seres vivos
Abril unidade 5 O comércio local
unidade 6 Meios de comunicação
Bloco V AVALIAÇÃO FORMATIVA
unidade 1 Experiências com a luz
unidade 2 Experiências com ímanes
unidade 3 Experiências de mecânica
unidade 4 Manusear objectos em situações concretas
AVALIAÇÃO FORMATIVA Junho
FICHAS DE AVALIAÇÃO
– Revisão das matérias menos consolidadas
Maio – Avaliação do trabalho desenvolvido ao longo do ano
Bloco VI
A agricultura, a criação de gado, a actividade pisca-
tória, a exploração florestal, a exploração mineral, a
indústria, o turismo e as construções do meio local.
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Programação – 3.° ano
Bloco I – À descoberta de si mesmo
UNIDADES PÁG. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS SUGESTÕES DE ACTIVIDADES
1. A minha • Distinguir: freguesia, concelho, distrito, país • Dialogar sobre as férias: local, brincadeiras, activida-
naturalidade des, experiências...
e nacionalidade 12 • Saber localizar no mapa os locais visitados.
• Recolher dados sobre a população, os limites, o
aspecto físico, os monumentos, etc., da freguesia.
2. O meu corpo 19 • Identificar fenómenos relacionados com algu- • Elaborar uma ficha com os dados pessoais: nome,
mas das funções vitais idade, naturalidade, nacionalidade...
– digestão (sensação de fome, enfartamento...) • Cartaz com as datas de nascimento dos alunos da sala.
– circulação (pulsação, hemorragias...)
• Observar o nosso corpo – conclusões sobre caracte-
– respiração (movimentos respiratórios, falta de
rísticas externas.
ar...)
• Localizar no corpo, em mapas ou material plástico,
• Conhecer as funções vitais (digestiva, respirató-
os órgãos estudados.
ria, circulatória, excretora, reprodutora/sexual)
• Observar o seu corpo e, através de situações concre-
• Conhecer alguns órgãos dos aparelhos corres-
tas, como fome, sensações de enfartamento, má dis-
pondentes (boca, estômago, intestinos, cora-
posição, reconhecer o que é a digestão. Proceder de
ção, pulmões, rins, genitais)
igual forma para a circulação e a respiração.
– localizar esses órgãos em representações do
corpo humano • Confrontar os alunos com situações de: frio, calor,
fome, conforto, dor, etc. Tirar conclusões.
• Reconhecer situações agradáveis e desagradá-
veis e diferentes possibilidades de reacção • Recorrer a gravuras para identificar alguns sentimen-
(calor, frio, fome, conforto, dor...) tos: amor, amizade, zanga, carinho.
• Reconhecer estados psíquicos e respectivas • Ler histórias ou textos informativos – consultar livros
reacções físicas (alegria/riso, tristeza/choro, da biblioteca.
medo/tensão...) • Organizar um álbum:
• Reconhecer alguns sentimentos (amor, ami- – Quem sou eu? Como sou?
zade...) e suas manifestações (carinho, ternura, • Regras de conduta: na sala, nos corredores, no
zanga...) recreio...
3. A saúde do • Reconhecer a importância do ar puro e do sol • Realizar experiências para comparar o ar que se res-
meu corpo 33 para a saúde pira na sala no início das aulas, no fim das aulas, no
• Identificar perigos do consumo de álcool, do recreio...
tabaco e de outras drogas • Recolher notícias de jornais e revistas sobre o con-
sumo do álcool, de tabaco e de outras drogas.
• Contar casos do quotidiano sobre o abuso do tabaco
e uso de outras drogas.
• Visitar o Centro de Saúde.
4. A segurança • Conhecer algumas regras de primeiros socorros • Elaborar um cartaz, para colocar no café mais pró-
do meu corpo 34 – mordeduras de animais ximo da escola, com alguns avisos às pessoas.
– hemorragias • Saber os produtos que há na farmácia da escola.
• Observar gravuras de acidentes e simular os primei-
ros socorros.
• Organizar um caderno de primeiros socorros.
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Bloco II – À descoberta dos outros e das instituições
1. Os membros • Estabelecer relações de parentesco (tios, pri- • Recolher informações sobre os membros da família:
da minha família 38 mos, sobrinhos...) onde vivem, como vivem...
– construir uma árvore genealógica simples (até • Construir uma árvore genealógica simples.
à 3.a geração – avós)
2. O passado da • Reconhecer datas e factos significativos da his- • Localizar numa linha de tempo factos importantes da
minha família 41 tória da família vida da família.
– localizar numa linha de tempo • Recolher fotografias de casamentos, baptizados,
• Reconhecer locais importantes para a história outras festas.
da família • Localizar em mapas os locais mais significativos para
– localizar esses locais em mapas ou plantas a família.
• Conhecer unidades de tempo: a década • Reunir fotografias e postais desses locais.
3. O passado do • Identificar figuras da história local presentes na • Observar o nome das ruas da localidade, estátuas,
meio local 45 toponímia, estatuária, tradição oral... etc., e recolher informações sobre a vida dessas per-
• Conhecer factos e datas importantes para a histó- sonalidades.
ria local (origem da povoação, concessão de foral, • Recolher informações sobre tradições da região.
batalhas, lendas históricas...) • Se na terra existir uma biblioteca ou um museu, orga-
• Conhecer vestígios do passado local nizar uma visita de estudo a esses locais.
– construções (habitações, castelos, moinhos, • Fazer registos dessas visitas: o que se viu e ouviu,
antigas fábricas, igrejas, monumentos pré-his- opiniões, entrevistas...
tóricos, pontes, solares, pelourinhos...);
• Saber os pratos típicos da região e organizar na
alfaias e instrumentos antigos e actividades a
escola uma refeição.
que estavam ligados; costumes e tradições
locais (festas, jogos tradicionais, medicina • Recolher informações sobre as tradições de Natal na
popular, trajes, gastronomia...); feriado munici- região.
pal (acontecimento a que está ligado) • Organizar um jornal escolar com os trabalhos feitos.
• Reconhecer a importância do património histó- • Elaborar um painel colectivo com o material recolhido.
rico local
4. Outras culturas • Conhecer aspectos da cultura das minorias que, • Conversar com colegas de outras etnias que frequen-
da comunidade 51 eventualmente, habitem na localidade ou bairro tem a escola (ciganos, africanos, timorenses, etc.).
(costumes, língua, gastronomia, música...) • Recolher notícias de jornais e revistas sobre essas
pessoas.
• Procurar saber se estão integradas ou não na comu-
nidade. Razões.
• Entrevistar pessoas dessas famílias e saber locais de
origem, como vivem, etc.
5. Reconhecer • Reconhecer símbolos locais (bandeiras e bra- • Organizar uma visita à Junta de Freguesia ou à
símbolos locais 52 sões) Câmara Municipal para conhecer os símbolos locais e
– da freguesia; do concelho; do distrito regionais, bandeiras, brasões e hinos regionais.
6. Reconhecer • Conhecer símbolos regionais (bandeiras e hinos • Solicitar ao Turismo cassetes e documentação sobre
símbolos regionais) os Açores e a Madeira – as agências de viagens tam-
regionais 54 – dos Açores bém podem fornecer alguma documentação.
– da Madeira
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Bloco III – À descoberta do ambiente natural
1. Os seres vivos do • Comparar e classificar plantas segundo alguns • Sair para visitar uma quinta ou um parque biológico
meu ambiente 58 critérios, tais como: cor da flor, forma da folha, ou outro local onde se possam encontrar plantas.
folha caduca ou persistente, forma da raiz, plan- Dialogar sobre elas. Desenhar e fazer registos.
tas comestíveis e não comestíveis... (constitui- • Recolher folhas, flores e raízes para posterior obser-
ção de um herbário) vação e comparação (cor, forma, utilidade...).
• Realizar experiências e observar formas de Observação com uma lupa.
reprodução das plantas (germinação das semen- • Organizar um herbário.
tes, reprodução por estaca...) • Fazer experiências sobre a germinação de plantas
• Reconhecer a utilidade das plantas (alimenta- (horta, caixote...) e registar essa evolução. Fazer
ção, mobiliário, fibras vegetais...) desenhos e fotografias.
• Comparar e classificar animais segundo as suas • Investigar sobre a utilidade das plantas: alimentação,
características externas e modo de vida vestuário, mobiliário, papel...
• Identificar alguns factores do ambiente que con- • Observar os diferentes animais do meio.
dicionam a vida das plantas e dos animais • Comparar e classificar os animais segundo as suas
(água, ar, luz, temperatura, solo) características.
– realizar experiências • Construir cadeias alimentares simples.
• Construir cadeias alimentares simples
2. Aspectos físicos • Recolher amostras de diferentes tipos de solo: • Recolher amostras de solos e de rochas (terra da
do meio local 79 identificar algumas das suas características horta, barrenta, arenosa...). Não esquecer de colocar
(cor, textura, cheiro, permeabilidade); procurar etiquetas onde se mencione o local da recolha.
o que se encontra no solo (animais, pedras, res- • Observar amostras: textura, cor, cheiro e permeabili-
tos de seres vivos) dade – experiências.
• Recolher amostras de rochas existentes no • Saber para que servem as rochas existentes na loca-
ambiente próximo: identificar algumas das suas lidade.
características (cor, textura, dureza...); reconhe- • Visitar o lugar mais elevado da região e analisar as
cer a utilidade de algumas rochas diversas formas de relevo.
• Distinguir formas de relevo existentes na região • Simular essas formas de relevo num tabuleiro, colocar
(elevações, vales, planícies...): observar directa- etiquetas: rio, nascente, margem direita e esquerda,
mente e indirectamente (fotografias, ilustra- foz, monte, planalto, planície, vale, etc.
ções...); localizar em mapas • Pensar estes trabalhos como matéria a utilizar no
• Distinguir meios aquáticos existentes na região final do ano lectivo numa exposição sobre «a nossa
(cursos de água, oceano, lagoas...): localizar terra».
em mapas; reconhecer nascente, foz, margem
direita e esquerda, afluentes
3. Os astros 91 • Reconhecer o Sol como fonte de luz e calor • Conversar com os alunos de modo a saberem identi-
• Verificar as posições do Sol ao longo do dia ficar estrelas e planetas.
(Nascente/Sul/Poente) • Observar a sala e os objectos nela existentes à luz
• Conhecer os pontos cardeais do Sol e com as persianas fechadas.
• Distinguir estrelas de planetas (Sol – estrela; • Colocar dois panos molhados: um ao sol e outro à
Lua – planeta) sombra. Conclusões…
• Se possível, visitar um Planetário.
Bloco IV – À descoberta das inter-relações entre espaços

1. Os meus • Descrever itinerários não diários (passeios, visi- • Proposta de trabalho: partir à descoberta da locali-
itinerários 98 tas de estudo, férias...) dade.
• Localizar os pontos de partida e de chegada • Falar de visitas realizadas, passeios, percursos do
• Traçar os itinerários em plantas ou mapas dia-a-dia e localizar nos mapas os pontos de partida e
2. Localizar • Identificar processos de orientação (Sol, bús- de chegada.
espaços 99 sola...) • Registar as observações.
• Conhecer os pontos cardeais • Sair da escola para uma aula prática sobre orienta-
ção pelo Sol.
3. Os diferentes • Reconhecer os diferentes espaços do meu bairro • Saber utilizar a bússola no interior e no exterior da
espaços da minha ou da minha localidade: habitação, comércio,
sala.
localidade 100 lazer...
– reconhecer as funções desses espaços; • Representar, através de desenhos, os diferentes
representar esses espaços (desenhos, pintu- espaços da localidade e saber assinalá-los no mapa
ras...); localizar esses espaços numa planta local: habitação, lojas mais utilizadas, espaços de
do bairro ou da localidade lazer, etc.
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4. Deslocações dos • Reconhecer que as pessoas se deslocam (para a • Pesquisar sobre animais que chegam na Primavera
seres vivos 102 escola, para o trabalho, para férias...) para partirem de novo no Outono.
• Reconhecer as deslocações dos animais (ando- • Recolher dados sobre os motivos que os levam a par-
rinhas, rolas, cegonhas...) tir e locais de destino.
– para onde vão, quando partem, quando voltam
5. O comércio • Contactar, observar e descrever diferentes locais • Sair para o exterior para observar os diferentes
local 104 de comércio (supermercado, mercearia, sapata- locais de comércio.
ria, praça, feira...) • Entrevistar as pessoas que ali trabalham para se
– o que vendem; onde se abastecem; como se saber se gostam do que fazem, o que gostariam de
transportam os produtos; como se conservam fazer, etc. Perguntar onde se abastecem, os cuida-
os produtos alimentares; como se vendem dos a ter com os produtos nos armazéns e nas lojas.
(condições de armazenamento e manusea- • Dramatizar situações de compra/venda, preenchi-
mento...); reconhecer menções obrigatórias mento de facturas e recibos.
nos produtos (composição, validade, modo de • Organização de um álbum.
emprego...); reconhecer a importância do
recibo e/ou factura
6. Meios de • Investigar sobre a evolução dos transportes • Falar da evolução dos meios de comunicação com
comunicação 106 • Investigar sobre a evolução das comunicações pessoas mais velhas: avós, vizinhos...
(pessoais e sociais) • Saber escrever uma carta, preencher um envelope,
escrever um telegrama, fazer um telefonema, consultar
uma lista telefónica. O jornal escolar...
Bloco V – À descoberta dos materiais e objectos

1. Experiências • Identificar fontes luminosas • Identificar fontes luminosas diversas: distinguir luz
com a luz 114 • Observar a passagem da luz através de objec- directa e luz indirecta (exemplos da luz do Sol e da
tos transparentes (lentes, prismas, água...) luz da Lua); distinguir fontes luminosas naturais de
• Observar a intersecção da luz pelos objectos artificiais, etc.
opacos – sombras • Fazer experiências com a passagem da luz solar atra-
• Realizar jogos de luz e sombra e sombras chine- vés de uma lente para queimar um papel. A partir
sas daqui, falar do perigo de deixarmos vidros nos montes.
• Observar e experimentar a reflexão da luz em • Jogos de luz e sombra.
superfícies polidas (espelhos...)
2. Experiências • Realizar jogos com ímanes • Construir bonecos presos por arames de forma que,
com ímanes 116 • Observar o comportamento dos materiais em manuseados, a sombra projectada nos sirva de fundo
presença de um íman (atracção ou não atrac- para histórias engraçadas.
ção, repulsão) • Observar o comportamento de vários materiais em
• Magnetizar objectos metálicos (pregos, alfinetes...) presença de ímanes: pregos, lápis, alfinetes, etc.
• Construir uma bússola Registar os objectos atraídos e os não atraídos.
• Construir uma bússola.
3. Experiências • Realizar experiências com alavancas, quebra- • Observar o álbum dos meios de transporte e verificar
de mecânica 118 -nozes, tesouras... (forças) que o Homem utilizou a mecânica para conseguir
• Realizar experiências e construir balanças, baloi- aperfeiçoar esses meios.
ços, móbiles... (equilíbrio) • Realizar experiências com alavancas, quebra-
• Realizar experiências com roldanas e rodas den- -nozes, alicates e tesouras. Concluir que a força apli-
tadas (transmissão do movimento) cada na utilização destes instrumentos é menor do
• Realizar experiências com molas e elásticos (elasti- que se tivéssemos de utilizar só a força muscular.
cidade) e com pêndulos (movimentos)
4. Manusear objectos • Manusear objectos em situações concretas • Saber utilizar o material existente na sala. Cuidados
em situações (tesoura, martelo, sacho, serrote, máquinas na sua utilização e conservação.
concretas 122 fotográfica e de escrever, gravador, lupa, agra- • Ler com muita atenção as instruções e as normas de
fador, furador...) utilização.
– conhecer e aplicar alguns cuidados na sua uti- • Aprender a trabalhar com o computador – no caso
lização e conservação de existir.
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Bloco VI – À descoberta das inter-relações entre a Natureza e a sociedade
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADES PÁG.
Muito importante: Só abordar estes pontos do programa quando significativos a nível local
1. A agricultura • Fazer o levantamento dos principais produtos agrícolas da região

do meio local 126 • Reconhecer a agricultura como fonte de matérias-primas (trigo/farinha, tomate/concentrado,
uvas/vinho...)
• Identificar alguns factores naturais com influência na agricultura (clima, solo, relevo)
• Fazer o levantamento de algumas técnicas utilizadas pelo Homem para superar dificuldades originadas por
factores naturais (estufas, rega, socalcos, adubação...)
• Investigar algumas técnicas tradicionais e modernas e instrumentos que lhes estão associados (lavra-
-arado/tractor; rega/picota, nora/aspersão...)
• Observar o ritmo dos trabalhos agrícolas ao longo do ano (sementeiras, mondas, colheitas...)
• Identificar alguns perigos para o Homem e para o ambiente resultantes do uso de produtos químicos na
agricultura (cuidados a ter com o uso de pesticidas, herbicidas, adubos químicos...)
2. A criação de gado • Fazer o levantamento das principais espécies animais criadas na região
do meio local 128 • Distinguir entre exploração pecuária familiar e industrial (número de animais, como vivem e se alimentam,
cuidados sanitários...)
• Reconhecer a criação de gado como fonte de alimentos
• Reconhecer a criação de gado como fonte de matérias-primas (lacticínios, salsicharia, curtumes...)
• Relacionar algumas actividades com a criação de gado (pastorícia, tosquia...)
• Identificar alguns problemas de poluição provocados pela criação de gado
3. A actividade • Fazer o levantamento de locais de pesca da região (mar, rios, lagoas, albufeiras)
piscatória do • Fazer o levantamento das principais espécies pescadas na região (peixes, crustáceos, bivalves...)
meio local 130 • Reconhecer a pesca como fonte de alimentos
• Reconhecer a pesca como fonte de matérias-primas (conservas, farinha de peixe...)
• Reconhecer formas de criação de peixes em cativeiro (viveiros de trutas, achigãs...)
• Identificar alguns factores que podem pôr em perigo as espécies aquáticas (poluição, pesca excessiva...)
• Fazer o levantamento de algumas técnicas de pesca (tipos de barcos, de redes...)
• Reconhecer formas de comercialização e conservação do pescado (lotas, redes de frio...)
• Fazer o levantamento de outras actividades ligadas aos meios aquáticos (extracção de sal, apanha de algas)
4. A exploração • Fazer o levantamento das principais espécies florestais da região

florestal do • Identificar alguns produtos derivados da floresta da região
meio local 132 • Reconhecer a floresta como fonte de matérias-primas (madeira, resina, cortiça...)
• Relacionar algumas actividades com a exploração florestal (serrações, descorticagem...)
• Conhecer algumas normas de prevenção de incêndios florestais
5. A exploração • Fazer o levantamento de locais de exploração mineral (minas, pedreiras, areeiros...)

mineral do • Fazer o levantamento dos principais produtos minerais da região
meio local 133 • Reconhecer a exploração mineral como fonte de matérias-primas (construção, indústria...)
• Identificar alguns perigos para o Homem e para o ambiente decorrentes da exploração mineral (poluição
provocada pelas pedreiras, silicose dos mineiros...)
6. A indústria do • Fazer o levantamento das indústrias existentes no meio local

meio local 134 • Identificar algumas matérias-primas usadas nessas indústrias (de onde vêm, como vêm...)
• Identificar fontes de energia utilizadas na sua transformação
• Identificar a mão-de-obra e observar a maquinaria utilizada
• Identificar para onde vão e como vão os produtos finais
• Reconhecer as indústrias como fontes de poluição (atmosférica, aquática, sonora...)
7. O turismo do • Identificar alguns factores de atracção turística (praias, parques naturais, termas, monumentos...)
meio local 136 • Reconhecer algumas infra-estruturas turísticas da região (hotéis, parques de campismo, restaurantes...)
• Discutir vantagens e desvantagens do turismo para a região
8. As construções • Observar edifícios construídos e em diversas fases de construção

do meio local 137 • Identificar materiais utilizados na sua construção
• Identificar profissões envolvidas na sua construção
• Reconhecer funções dos edifícios (habitação, comércio, teatro, locais de culto, indústrias...)
• Reconhecer outras construções (pontes, estradas, portos, caminhos-de-ferro, barragens...)
• Reconhecer a importância e a necessidade do saneamento básico e do abastecimento de água
• Reconhecer a importância e a necessidade dos espaços de lazer (jardins, recintos desportivos, cinemas...)
• Investigar sobre as construções de outras regiões ou países
10
BLOCO 1
Os seres humanos das diversas regiões do planeta Terra diferenciam-se pela forma do rosto, cor da pele,
costumes, forma de vestir.
Sim… somos diferentes. Mas pertencemos todos a uma só raça: a raça humana. Por isso devemos tratar
igualmente todas as pessoas.
À descoberta de si mesmo
Unidade 1
A minha naturalidade e nacionalidade .................... pág. 12
Unidade 2
O meu corpo .............................................................. pág. 19
Unidade 3
A saúde do meu corpo .............................................. pág. 33
Unidade 4
A segurança do meu corpo ......................................... pág. 34
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unidade 1
A minha naturalidade
Observa as gravuras. Conversa sobre elas, comparando-as com a terra onde
nasceste e onde nasceram os teus companheiros e companheiras.
Fig. 1
Fig. 2
Actividades
• E@u@ n@a¤s@c@i@ n@u‰m@ mæe@i@o£: ( ) flr@u¤r@a¤l@ figura 1

( ) @u¤r¤b£a‰n@o£ figura 2
• A fll@o£c@a¤l@i@d@a@dæe@ §o£n@dæe@ n@a¤s@c@i@ flf£i@c@a@: ( ) fll@o£n@gæe@ §d@o£ m@a¤r@ (interior)

( ) ¤pæe¤r¤t@o£ §d@o£ m@a¤r@ (litoral)
• E §c¤h@a‰m@a@-flsæe@ .
12
A FREGUESIA
A freguesia é a parte mais pequena da divisão administrativa do país: é formada
por várias localidades (lugares) ou ruas, próximas umas das outras.
O que é uma casa rural

tradicional?
Na tua localidade há casas rurais típicas?
– Como são?
Conheces outras casas rurais tradicionais?
– De onde?
Actividades
Consulta a tua cédula, informa-te com os teus pais e responde.
N@a¤s@c@i@: ( ) æe‰m@ §c@a¤s@a@ ( ) n@o£ flh@o£s¤p@i¤t@a¤l@ ( ) n@a@ m@a¤tæe¤r‰n@i@d@a@dæe@

æe‰m@
§q@uæe@ ¤pæe¤r¤tæe‰n@cæe@ §à@ flf£ræe@g@uæe¤s@i@a@ §dæe@ .
13
unidade 1
A minha naturalidade
O CONCELHO
Concelho – é um conjunto de freguesias próximas, geralmente com características
semelhantes.
Botão
CONCELHO DE COIMBRA
Souselas
Vil de Matos
Trouxemil Torre de Brasfemes

Lamarosa Vilela
S. João Antuzede
do Campo
Santa Eiras S. Paulo de Frades
Cruz
S. Silvestre
S. Martinho Ribeira S. Martinho S. António
de Árvore de do Bispo dos Olivais
Frades Sé Nova
Almedina
S. Bartolomeu Torres do Mondego
Taveiro
Ameal Santa
Arzila Clara
Antanhol
Castelo Ceira
Viegas
Assafarge
Cernache
Almalaguês
Fig. 1
O concelho tem a sua sede na Câmara

Municipal.
As pessoas que vivem no concelho têm
em comum muitos lugares e serviços…
É necessário que alguém coordene tudo
isto, para garantir o bem-estar de todos os
cidadãos – os munícipes.
Para isso existem os serviços municipais.
Fig. 2
Actividades
Responde no teu caderno de Estudo do Meio às seguintes perguntas:
• Que diferenças encontras entre as figuras 1 e 2?
• Qual é a relação entre a figura 2 e o bem-estar das pessoas que ali vivem?
• Que terá feito a autarquia para conseguir esta mudança?
14
O DISTRITO
Distrito – divisão administrativa formada por um conjunto de concelhos.
DISTRITO DE COIMBRA
N
• Na capital do distrito há um órgão
que representa o governo: é o
VISEU
AVEIRO Governo Civil.
O
NTIC
• Portugal Continental tem 18 distritos.

AT L Â
GUARDA
Mira Oliveira
ANO
do Hospital
Tábua
OCE
Cantanhede
Penacova DISTRITO DE FARO
Montemor- COIMBRA Poiares Arganil

-o-Velho BEJA
Figueira Lousã Góis

da Foz
Condeixa- Pampilhosa Alcoutim
Soure -a-Nova Miranda do Corvo da Serra
Penela Monchique
Aljezur Castro
Marim
CASTELO
Silves São Brás
LEIRIA BRANCO Portimão de Alportel
Loulé Tavira Vila Real
Lagos Lagoa Albufeira
0 17 km Vila do to
Bispo de S . António
Faro Olhão
NOTA: Os dois mapas têm escalas diferentes. Conversa sobre isto com
0 26 km
os companheiros e professor/a.
Actividades
Responde no teu caderno às seguintes perguntas:
• Quantos concelhos estão representados no mapa do distrito de Coimbra?
• Quantos concelhos formam o distrito onde vives?
• Que distritos fazem fronteira com o distrito de Coimbra?
• Quais são os três maiores concelhos do distrito de Faro?
Completa.
N@a¤s@c@i@ n@a@ flf£ræe@g@uæe¤s@i@a@ §dæe@

§c@o£n@cæe¤l¤h@o£ §dæe@
§d@i¤s¤t¤r@i¤t@o£ §dæe@ .
15
unidade 1
A minha nacionalidade
O PAÍS
N Portugal é um país formado por três territórios:
Viana do
Castelo
Braga
Bragança
• Portugal Continental
Vila
Real • Região Autónoma da Madeira
Porto
• Região Autónoma dos Açores
OCEA N O ATL Â N TICO
Aveiro Viseu As pessoas nascidas em Portugal têm nacionali-

Guarda
dade portuguesa.
Coimbra
A capital de Portugal é Lisboa.

E S PA N H A
Castelo
Branco
Leiria
0 45 km
N PORTO
SANTO
Portalegre
Santarém Porto
Santo
MADEIRA
Lisboa
CORVO
Setúbal Corvo Funchal
Évora
DESERTAS
ta
S . Cruz das Flores
FLORES Sta
. Cruz da Graciosa MAPA 2
GRACIOSA
Beja
S. JORGE TERCEIRA
FAIAL Velas
Horta S. Roque Angra do
do Pico Heroísmo
PICO
S. MIGUEL
Faro Ponta
Delgada
Capitais de distrito Sta

. MARIA
0 50 km
Capital de Portugal Vila do Porto
0 45 km
MAPA 1 MAPA 3
Actividades
O m@a¤p@a@ 1 flræe¤p¤ræe¤sæe‰n¤t@a@
O m@a¤p@a@ 2
O m@a¤p@a@ 3
E‰m@ P@o£r¤t@u@g@a¤l@ C@o£n@t¤i¤næe¤n@t@a¤l flh@á@: ( ) 15 ( ) 18 ( ) 21 §d@i¤s¤t¤r@i¤t@o£ß.
A¤ß ¤pæe¤s¤s@o£a¤ß §q@uæe@ n@a¤s@cæe¤r@a‰m@ æe‰m@ P@o£r¤t@u@g@a¤l@ fltæê‰m@
16
unidade 1
Resumo
O território português é constituído por uma parte continental e por dois conjuntos
de ilhas: os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Estes arquipélagos são banha-
dos pelo oceano Atlântico.
Portugal está organizado em:
Freguesia F É a divisão mais pequena do território português.
F F
Concelho É um conjunto de freguesias próximas.
F F
F F F F
F F É um conjunto de
Distrito
concelhos.
F F F F F F
Cola a tua fotografia, consulta a tua cédula e preenche a ficha.
Nome
Nascimento Idade anos
Naturalidade Freguesia
Concelho
Distrito
Nacionalidade
Filiação
nome do pai
nome da mãe
Endereço
SQS3-02 17
unidade 1
Actividades
Assinala no mapa:
N (X) local onde vivo

Bragança
Viana do
Castelo
(+) local onde nasci
Braga
Vila
Real
Porto
A capital do distrito é:
OCEA N O ATL Â N TICO
Aveiro Viseu
Guarda
(X)
Coimbra (+)
E SPA N H A
Castelo
Branco
Leiria
0 45 km
N PORTO
SANTO
Portalegre Porto
Santarém
Santo
MADEIRA
Lisboa
CORVO
Setúbal Corvo Funchal
Évora
DESERTAS
ta
S . Cruz das Flores
FLORES Sta
. Cruz da Graciosa
GRACIOSA
Beja
S. JORGE TERCEIRA
FAIAL Velas
Horta S. Roque Angra do
do Pico Heroísmo
PICO
S. MIGUEL
Faro Ponta
Delgada
Capitais de distrito Sta

. MARIA
0 50 km
Capital de Portugal Vila do Porto
0 45 km
Escreve o nome das freguesias mais próximas do local onde vives.
Escreve o nome dos concelhos que fazem fronteira com o teu.
Se mandasses na tua freguesia, que melhoramento farias em primeiro lugar?
18
unidade 2
O meu corpo
Investiga
• Qual é a principal diferença entre o corpo de um

menino e de uma menina acabados de nascer?
• O que é que cobre todo o teu corpo?
• Qual é a «máquina» que trata dos alimentos depois
de os mastigares?
• Qual é o órgão que bombeia o sangue de forma
a ele poder chegar a todas as partes do corpo?
• Para que servem os pulmões?
Informa-te e completa
QUANDO VAI NASCER

O MANINHO?
Cinco meses Nove meses
A‰n¤tæe¤ß §dæe@ n@a¤s@cæe¤r@ §dæe¤sæe‰n¤v£o£l¤v£i@-mæe@
N@a¤s@c@i@ n@o£ §d@i@a@

d@o£ mæê¤ß §dæe@
d@o£ §a‰n@o£ §dæe@
➜ No teu aniversário festeja-se o dia em que
nasceste.
19
unidade 2
O meu corpo
A FUNÇÃO DIGESTIVA
EU SÓ COMI
UFF!!! HOJE É UMA SALADA E
QUE FOI COMER... UMA PEÇA DE FRUTA.
ESTOU ENFARTADA! ESTOU COM FOME...
O PIOR É QUE JÁ MAS LOGO VOU
NÃO POSSO TOMAR TOMAR UMA
BANHO NO RIO. BANHOCA...
SUMO
Alimentos e digestão
Os alimentos que comemos, de uma forma
mais ou menos regular, constituem a nossa
dieta alimentar.
Para teres uma alimentação saudável deves
ter uma dieta equilibrada, que contenha os ali-
mentos que vês na figura ao lado.
Nunca te esqueças… O sal e o açúcar em

demasia fazem muito mal à saúde.
➜ Os alimentos podem ser de origem

animal, vegetal ou mineral.
20
O aparelho digestivo humano
Boca
Glândulas
Faringe O aparelho digestivo realiza a diges-
salivares
tão e é formado pelos seguintes órgãos:
Esófago
• A boca. Na boca estão:
• os dentes, que cortam e mastigam
Fígado
os alimentos;
Estômago
Vesícula biliar
• as glândulas salivares, que produ-
Intestino
zem a saliva;
delgado
Cólon • a língua, que mistura os alimentos

(intestino
grosso) com a saliva e forma o bolo ali-
Recto
Ânus mentar.
• A faringe – é um tubo membranoso, entre a boca e as fossas nasais, de um lado, e

o esófago e a laringe, pelo outro, que dá passagem ao bolo alimentar e ao ar
inspirado.
• O esófago – é um tubo que conduz os alimentos desde a faringe até ao estômago.
• O estômago – é um alongamento do tubo digestivo. Aqui o bolo alimentar é
agitado, misturando-se com o suco gástrico.
• O intestino delgado – é um tubo muito comprido onde as substâncias úteis ao
organismo passam para o sangue.
• O intestino grosso – é um tubo que conduz as substâncias que não foram assimila-
das pelo organismo para o exterior (pelo ânus).
Informa-te
A digestão demora, aproximadamente, três horas. Se, durante a digestão, fizeres
exercícios violentos ou tomares banho, podes ter graves problemas: mal-estar, vómi-
tos, etc.
21
unidade 2
O meu corpo
A FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
COMO É BOM
RESPIRAR ESTE
AR PURO!
AQUI AINDA
NÃO CHEGOU
A POLUIÇÃO.
Todos nós precisamos de ar para 1. Inspiração
viver.
Quando respiras, o ar (que contém

Simulador
oxigénio) entra pelo nariz (fossas nasais)

e chega aos pulmões.
Depois, é de novo expulso para o

exterior.
É a função respiratória que retira do ar Compara o simulador com a caixa torá-

o oxigénio de que o nosso corpo neces- cica durante a inspiração e a expiração.
sita. 2. Expiração
Na respiração produzem-se, pois, dois

movimentos:
Simulador
1. Ainspiração – é o percurso da entrada do

ar nos pulmões.
2. Aexpiração – é o percurso da saída do ar
dos pulmões.
22
O aparelho respiratório
Observa a figura e responde.
Fossas nasais • Em que parte do corpo estão os

pulmões?
Boca
Faringe
• Quantos pulmões tens?
Laringe
Traqueia
Pulmão
esquerdo
Coloca a mão no peito.
Enche de ar os pulmões.
Pulmão
direito
• O que sentes?
Brônquios
Expulsa o ar.
• O que sentes?
São as costelas que protegem
Diafragma os pulmões.
• O ar entra no nosso corpo pelas fossas nasais. Aqui, o ar é limpo, aquecido e

humedecido para chegar aos pulmões, nem muito quente nem muito frio.
• Depois, passa pela faringe, laringe, traqueia e chega aos pulmões.

• Nos pulmões, o oxigénio do ar passa para o sangue e o dióxido de carbono
do sangue passa para o ar, que é expulso para o exterior (expiração).
NOTA: Os cientistas definem a respiração como todo o processo mediante o qual se

transporta oxigénio a todas as células do organismo e as mesmas o utilizam na
produção de energia. A inspiração e a expiração, como parte do processo, cons-
tituem simplesmente a forma como o ar entra e sai dos pulmões.
Proposta de trabalho
Planifica e realiza, com a ajuda do teu professor e colegas, uma acção para esclarecer
a população da localidade onde vives sobre os perigos do tabaco.
23
unidade 2
O meu corpo
Aprende a estudar
Quando andamos, corremos ou saltamos... quando

trabalhamos ou descansamos... estamos a gastar energias.
Para recuperarmos essas energias precisamos dos
alimentos.
Alimento: qualquer substância susceptível de ser digerida e de servir para a

nutrição dos tecidos e produção de energia.
OS ALIMENTOS RESPIRAÇÃO
podem ser
de origem HM
animal vegetal mineral
Estes alimentos transformam-se através da

que é… realizada pelo
digestão
a entrada e a aparelho
saída do ar respiratório
que se realiza no
mediante dois formado por

aparelho movimentos
digestivo
formado por
inspiração expiração faringe traqueia

laringe pulmões
fossas
nasais
faringe estômago intestino
grosso
boca esófago intestino
delgado
24
Avaliação Formativa
Recorda o que aprendeste, lê e completa.
1. Escreve o que comeste nos últimos dias de:
Outubro
ORIGEM ANIMAL ORIGEM VEGETAL ORIGEM MINERAL
2. E¤s¤sæe¤ß §a¤l@i‰mæe‰n¤t@o£ß flt¤r@a‰n¤s¤f£o£r‰m@a¤r@a‰m-flsæe@ mæe@d@i@a‰n¤tæe@

§a@
§q@uæe@ ¤sæe@ flræe@a¤l@i¤z@a@ n@o£ .
3. A §d@i@gæe¤s¤t@ã@o£ æé@ flfÆe@i¤t@a@ ¤pæe¤l@o£

§q@uæe@ æé@ flf£o£r‰m@a@d@o£ ¤pæe¤l@a@ , ,
, ,
æe@ .
4. A flræe¤s¤p@i¤r@a@ç@ã@o£ æé@ §a@ æe@

§d@o£ §a¤r@. Ræe@a¤l@i¤z@a-flsæe@ mæe@d@i@a‰n¤tæe@ §d@o£i¤ß m@o£v£i‰mæe‰n¤t@o£ß:
§a@ æe@ §a@ .
5. A flræe¤s¤p@i¤r@a@ç@ã@o£ æé@ flfÆe@i¤t@a@ ¤pæe¤l@o£ ,

q@uæe@ æé@ flf£o£r‰m@a@d@o£ ¤pæe¤l@a¤ß ,
, ,
æe@ .
25
unidade 2
O meu corpo
A FUNÇÃO CIRCULATÓRIA
O sangue circula, permanentemente, no nosso corpo através de uma rede de canais:
– os vasos sanguíneos.
É o sangue que transporta as substâncias nutritivas e o oxigénio a todas as partes
do corpo.
É a função circulatória que faz o sangue circular por esta rede de canais.
O coração é o principal órgão do aparelho circulatório.

É um orgão muscular oco, situado um pouco para a
esquerda do tórax. É ligeiramente maior do que um punho
fechado e é o músculo mais activo do corpo. Ele funciona
como uma bomba, pondo o sangue em movimento.
Se estiveres sentado ou deitado, o coração bate mais
devagar.
• E quando andas?
• E se estiveres a correr?
Investiga e informa-te
Coloca os dedos como se indica na figura.
Número de
pulsações por minuto
• Quantas pulsações sentes num minuto?
Dá uma corrida.
• Quantas pulsações sentes agora?

Descansa um pouco…

• Volta a medir as pulsações.
O §c@o£r@a@ç@ã@o£ flb£a¤tæe@ m@a@i¤ß §o£u@

devagar
m@a@i¤ß §c@o£n¤f£o£r‰mæe@ flf£a¤zæe‰m@o£ß @u‰m@ depressa
pesado
æe¤xæe¤r@c@í@c@i@o£ flf£í¤s@i@c@o£ §o£u@ . leve
26
O aparelho circulatório
O coração, as artérias, as veias e os vasos capila-
res constituem o sistema circulatório.
Coração
Artéria
Veia 1. O sangue é impulsionado pelo coração, segue
pelas artérias e vasos capilares.
Aí, o oxigénio, transportado pelo sangue, atra-

vessa as paredes dos vasos e penetra nas células.
Em sentido contrário passa o dióxido de carbono e
o vapor de água.
O sangue, agora venoso, prossegue pelos vasos

capilares. Estes vão-se juntando e formando veias
cada vez mais grossas, que conduzem o sangue, de
Nos pulmões o sangue deixa o dióxido de
carbono e recebe o oxigénio. novo, ao coração.
Sangue «usado» para os pulmões
Sangue «renovado» dos pulmões
É a chamada grande circulação.
2.O sangue venoso sai do coração e é condu-

zido aos pulmões para se purificar: deixa ficar o
dióxido de carbono e recebe o oxigénio.
E volta de novo ao coração, onde começa uma

nova viagem através das artérias…
É a chamada pequena circulação.
➜ Pratica desporto.
Nas células o sangue deixa o oxigénio e Os exercícios físicos fazem muito bem ao
recebe o dióxido de carbono e o vapor de coração.
água.
27
unidade 2
O meu corpo
A FUNÇÃO EXCRETORA
É o sangue que leva a todo o corpo as

substâncias de que precisas. E é esse
mesmo sangue que recolhe as impurezas e
os desperdícios do organismo e os expulsa Rins
para o exterior, com a ajuda de alguns Ureteres
órgãos:
• Nos pulmões, a expiração elimina o dió-

xido de carbono.
Bexiga
Uretra
• As glândulas sudoríparas também reti-
ram impurezas do sangue, produzem o
suor, que é expelido para o exterior pelos
pequenos orifícios que temos na pele: os
poros.
Como funciona o sistema urinário?
Veia renal Artéria renal Os rins funcionam como uma espécie de

filtro – eles filtram o sangue que, ao passar
por eles, fica sem as impurezas que trans-
porta.
Estas impurezas, misturadas com a água,

Rim
formam a urina.
Rim
Uréter
Uréter A urina segue pelos ureteres e cai gota a
gota na bexiga que, quando está cheia, a
expulsa para o exterior pela uretra.
➜ Para os rins funcionarem bem,

Uretra deves beber muita água ao longo
Bexiga
do dia.
28
A FUNÇÃO REPRODUTORA
Todos os animais nascem de outros animais.
Nós, como os outros animais, nascemos de um Pai
e de uma Mãe.
São os órgãos sexuais que permitem a transmissão
da vida.
O conjunto dos órgãos sexuais constitui o sistema
reprodutor.
OS HOMENS E AS MULHERES
desenvolvem-se crescem reproduzem-se
no ventre e passam por graças ao

materno diferentes fases
durante aparelho
Recém-nascido reprodutor
9 meses
Infância que pode ser
e nascem Adolescência
durante feminino masculino
o parto
Idade adulta
Velhice
Informa-te
Procura mais informações sobre estes temas:
• Quanto tempo viveste na barriga da tua mãe antes de

nasceres?
• Como nascem as aves? E os peixes?
29
unidade 2
O meu corpo
Investiga
Como reage o teu corpo?
O teu corpo reage de forma diferente em
Quente Morna Fria
relação ao que se passa à tua volta.
E tens sensações agradáveis e desagradáveis,
como o calor, o frio, a fome, o conforto ou a dor…
Repete a experiência da Ana. Depois, coloca as

duas mãos na tina de água morna. Que sentes?
Quente Morna Fria

Faz um jogo com os teus colegas. Um vai para o meio da roda e tenta fingir que
está com muito calor, muito frio, muita fome, muitas dores, etc.
• Os outros tentam adivinhar as respectivas sensações…
Investiga
1 2 3 4 5 6
Completa de acordo com a situação em que se encontra cada um dos meninos.
( 5 ) Está alegre. ( ) Está triste. ( ) Está com medo.

( ) É muito tímido. ( ) É um sonhador. ( ) Está irritado.
Faz um novo jogo com os teus colegas. Agora vais fingir as seguintes situações:
medo, alegria, tristeza, amor, amizade, raiva…
• Os outros tentam adivinhar os respectivos estados psíquicos e sentimentos.
30
unidade 2
Resumo
O Homem, para viver, precisa:
• De comer, pois são os alimentos que fornecem a energia e as

vitaminas que o nosso corpo necessita.
• De oxigénio.
• E também precisa de expulsar as substâncias prejudiciais.
É o sangue que transporta umas e outras.
I. Aparelho digestivo e digestão
O aparelho digestivo é o conjunto dos
órgãos que transformam o que comemos em
substâncias que possam ser assimiladas pelo
sangue.
II. Aparelho respiratório e respiração
O aparelho respiratório é o conjunto dos
órgãos que permitem a entrada e a saída do
ar do organismo, para se poder realizar a res-
piração.
Inspiração – movimento de entrada do ar.
Expiração – movimento de saída do ar.
III. Aparelho circulatório e circulação
O aparelho circulatório é constituído pelo
coração, artérias, veias e vasos capilares. É o
coração que impulsiona o sangue para todo o
corpo. O sangue sai do coração pelas artérias
e volta ao coração pelas veias.
IV. Aparelho excretor e excreções V. Aparelho reprodutor
Excreções são produtos tóxicos ou Os animais nascem de outros animais
inúteis que o organismo tem de eliminar. – é a reprodução.
São excreções o dióxido de carbono, a O sistema reprodutor é o conjunto de
urina e o suor. órgãos sexuais que permitem a formação
O sistema excretor é constituído pelos de um novo ser, semelhante aos pais.
órgãos responsáveis pela eliminação das Os animais não se reproduzem todos
excreções. da mesma forma.
31
unidade 2
Actividades
Faz a correspondência.
função digestiva • • distribui o sangue pelo corpo

função respiratória • • expulsa as substâncias prejudiciais
função circulatória • • transforma os alimentos
função excretora • • faz entrar e sair o ar do organismo
Escreve cada uma das palavras no seu lugar.
coração vasos sanguíneos sangue corpo
O£ß flt@u¤b£o£ß æe‰n@c@a¤r¤ræe@g@a@d@o£ß §dæe@ §c@o£n@d@u¤z@i¤r@ §o£ ¤s@a‰n@g@uæe@ ¤s@ã@o£ §o£ß

.
O fllæe¤v£a@ §o£ §o£x@i@gæé‰n@i@o£ æe@ §o£ß §a¤l@i‰mæe‰n¤t@o£ß §a@ flt@o£d@o£ §o£ .
O §ó£r@g@ã@o£ §q@uæe@ flb£o£m¤bÆe@i@a@ §o£ ¤s@a‰n@g@uæe@ æé@ §o£ .
Quais destas funções se realizam continuamente, durante toda a vida, mesmo quando
dormimos?
( ) respiração ( ) excreção ( ) digestão ( ) circulação
Explica esta história. Escreve algumas frases onde digas o que está a sentir cada um
dos meninos.
1. 2.
3. 4.
32
unidade 3
A saúde do meu corpo
Observa a cena e completa.
T@o£d@o£ß §o£ß mæe‰n@i‰n@o£ß æe¤s¤t@ã@o£ §c@o£m@ flb£o£næé@ ¤p@a¤r@a@

.
Deves procurar o ar livre e evitar os ambientes poluídos.
São os raios de Sol que tornam possível a vida na Terra. Precisas deles para cresceres
e viveres com saúde.
Mas... muito cuidado! Uma exposição prolongada aos raios solares pode originar
doenças de pele.
Eu sei cuidar do meu corpo...

O hábito de fumar é muito perigoso para a saúde e
!! !
NÃOABACOO origina doenças muito graves.
AO T VINH S
AO ROGA O álcool não alimenta, não dá força, nem protege o
ÀS D
organismo. Pelo contrário, está na origem de muitas
doenças.
As crianças não devem beber bebidas alcoólicas por-
que prejudicam a saúde, atrasam o seu crescimento e
dificultam o estudo.
Drogas? Nem pensar...
Conversa com os teus companheiros sobre casos que

conheças ou notícias que tenhas lido nos jornais ou
visto na televisão.
SQS3-03 33
unidade 4
A segurança do meu corpo
Informa-te
Na ilustração ao lado vês um menino a chorar.

Ele foi picado por uma abelha.
– Que deve fazer?
A menina estava a jogar à bola, caiu e feriu-se num braço.

Agora está a sangrar.
– Que deve fazer?
E se a ferida for grande e sair muito sangue?

• Retira a roupa à volta da ferida.
• Comprime o ferimento com um tecido absorvente.
• Levanta a parte magoada acima do nível do coração.
• Aplica uma compressa e fixa-a com uma ligadura.
• Não deves comer nem beber seja o que for.
• Deves ir rapidamente ao hospital.
Se a hemorragia for pelo nariz deves:

• Inclinar a cabeça para trás.
• Manter a boca aberta.
• Introduzir um pequeno tampão no nariz embebido
em água-oxigenada.
• Se continuar, ir ao hospital.
No caso de mordeduras de animais, deve lavar-se a zona afectada com

água e sabão ou com um desinfectante; utilizar uma pomada própria; cobrir
a ferida com uma compressa limpa, fixá-la com adesivo e procurar saber se o
animal está vacinado contra a raiva.
34
unidades 3-4
Resumo
O desporto, o ar puro e o Sol são indispensáveis para a saúde.
Por isso areja a tua habitação, vive ao ar livre o mais possível e evita ambientes
poluídos.
A poluição do ar, da terra e das águas é um dos grandes problemas do nosso
tempo.
A vida na Terra está em perigo!
Perigos do consumo de álcool, tabaco e outras drogas.

O tabaco prejudica muito a saúde. Provoca doenças respiratórias e cardíacas.
O álcool intoxica o organismo e origina doenças muito graves: físicas e mentais.
A droga é o pior dos vícios. O melhor remédio é... nunca experimentar.
... Em caso de picadela de ... Em caso de mordedura: ... Em caso de hemorragia

insecto: pelo nariz:
• Lava a zona da mordedura.
• Senta-te.
• Tira o ferrão com uma pinça • Desinfecta-a bem.
ou uma agulha desinfectada. • Inclina a cabeça para trás.
• Cobre a ferida com uma • Mantém a boca aberta.
• Fricciona com vinagre ou compressa. COMO
amoníaco para aliviar a dor. • Introduz um pequeno PROCEDER?
• Procura saber se o animal tampão embebido em
• Em caso de maior tem as vacinas em dia. água-oxigenada.
gravidade vai ao hospital.
• Vai ao hospital. • Se continuar, vai ao hospital.
Programa uma visita ao Centro de Saúde e conversa com os técnicos que ali
trabalham.
• Como é que eles ajudam as pessoas em caso de queda, mordeduras e picadelas
de animais?
35
unidade 4
Actividades
Como procedes no caso de seres picado por um insecto?
E se fores mordido por um cão?
Imagina que começas a deitar sangue pelo nariz… Que fazes?
Assinala com X as frases que te indicam como deves proceder.
( ) Nunca bebo bebidas alcoólicas. ( ) Gosto de respirar ao ar livre.

( ) Lavo e descasco a fruta antes de a comer. ( ) Tomo banho depois das refeições.
( ) Não gosto de praticar desporto. ( ) Abro todos os dias a janela do quarto.
( ) Bebo muita água ao longo do dia. ( ) Não mexo em medicamentos.
Observa a caixa de primeiros socorros e completa a frase.
N@a@ §c@a@i¤x@a@ §dæe@ ¤p¤r@i‰mæe@i¤r@o£ß ¤s@o£c@o£r¤r@o£ß vÆe¤j@o£ §a@ æe‰m¤b£a¤l@a@gæe‰m@

§d@o£ §á¤l@c@o£o£l@,
36
BLOCO 2
À descoberta dos outros
e das instituições
Unidade 1
Os membros da minha família ................................... pág. 38
Unidade 2
O passado da minha família ...................................... pág. 41
Unidade 3
O passado do meio local ............................................ pág. 45
Unidade 4
Outras culturas da comunidade ................................ pág. 51
Unidade 5
Reconhecer símbolos locais ....................................... pág. 52
Unidade 6
Reconhecer símbolos regionais .................................. pág. 54
37
unidade 1
Os membros da minha família
Explica o que faz cada um dos membros desta família.
A I‰næê¤ß §a¤p¤ræe‰n@dæe@ §c@o£m@ §a@ §a¤v£ó£ §a@ §a‰n@d@a¤r@ §dæe@ ¤p@a¤t@i‰n¤ß.

O ¤p@a@i@ .
A m@ãæe@ .
O §a¤v£ô£ .
Aos domingos passas mais tempo com a tua família…
Conversa com os teus companheiros sobre o que costumas fazer nesses dias.
Conversa com os teus pais e avós sobre como eles passavam os domingos quando
tinham a tua idade.
Escreve o nome dos membros da tua família:
Avós: , æe@ , .
Pais: æe@ .
Irmãos: .
38
Esta é a família mais próxima da Inês.
avó avó
avô avô
pai mãe
Uma árvore
genealógica é um
esquema, em árvore
,
onde se vê a família
de uma pessoa.
irmão Inês
Pinta os cartões que indicam a resposta mais adequada.
Næe¤s¤t@a@ flf£a‰m@í¤l@i@a@, §q@uæe‰m@ n@a¤s@cæe@u@ ¤p¤r@i‰mæe@i¤r@o£?

o filho o avô o pai
O §q@uæe@ æé¤ß æe‰m@ flræe¤l@a@ç@ã@o£ §à@ flt@u@a@ m@ãæe@?

avô filho filha
39
unidade 1
Os membros da minha família
Outras pessoas da família
Os irmãos, ou irmãs, do meu pai são

os meus tios/tias paternos.
Os irmãos, ou irmãs, da minha mãe
são os meus tios/tias maternas.
Os filhos e filhas dos meus tios são
os meus primos. Tios: irmãos do pai ou da mãe. Primos: filhos dos tios.
Lê e completa as frases.
O¤ß @i¤r‰m@ã@o£ß §d@o£ mæe@u@ ¤p@a@i@ æe@ §d@a@ m@i‰n¤h@a@ m@ãæe@ ¤s@ã@o£ mæe@u¤ß .
O¤ß flf£i¤l¤h@o£ß §d@o£ß flt@i@o£ß ¤s@ã@o£ mæe@u¤s .
Pensa na tua família e completa.
E@u@ fltæe‰n¤h@o£ flt@i@o£ß, flt@i@a¤ß, flp¤r@i‰m@o£ß æe@ flp¤r@i‰m@a¤ß.

O¤ß flf£a‰m@i¤l@i@a¤ræe¤ß §dæe@ §q@uæe@ §g@o£s¤t@o£ m@a@i¤ß ¤s@ã@o£:
Desenha algumas pessoas da tua família.
40
unidade 2
O passado da minha família
Investiga e informa-te
Escreve, no caderno, os nomes dos teus familiares e regista os dados que se 1900
pedem.
Depois, assinala na linha de tempo, com uma seta, as datas mais importantes
da história da tua família e conversa com os teus companheiros sobre elas. 1910
O s av ós p at er n os 1920
O s av ós m at er n os
O avô
O avô – –
Nasceu a 1930
– –
Nasceu a
A avó
A avó – –
Nasceu a
– – 1940
Nasceu a
– –
Casaram a
– –
Casaram a
Foram viver para 1950
Foram viver para
filhos.
e tiveram
filhos.
e tiveram 1960
O m eu p ai 1970
A m in ha m ãe
a de
Nasceu na freguesi
a de
Nasceu na freguesi
1980
concelho de
concelho de
– –
em 1990
– –
em irmãos
O pai tem
irmãos
A mãe tem filhos.
e
e filhos. 2000
Profissão
Profissão
2010
41
unidade 2
O passado da minha família
Unidades de tempo
Já conheces algumas unidades de tempo:
o dia, a semana, o mês e o ano.
Recorda e completa as frases.
U‰m@ §d@i@a@ fltæe‰m flh@o£r@a¤s. U‰m@a@ ¤sæe‰m@a‰n@a@ fltæe‰m@ §d@i@a¤ß.

O mæê¤ß ¤p@o£dæe@ fltæe¤r@ , §o£u@ §d@i@a¤ß.
O §a‰n@o£ fltæe‰m@ mæe¤sæe¤ß.
Observa a linha de tempo. Assinala com 3 o ano em que nasceste e com # o ano em
que nasceram os teus pais.
1940 1950 1960 1970
1970 1980 1990 2000
N@a¤s@cæe¤s¤tæe@ n@a@ §dæé@c@a@d@a@ §dæe@: ( ) 80. ( ) 90.

U‰m@a@ §dæé@c@a@d@a@ æé@ @u‰m@ æe¤s¤p@a@ç@o£ §dæe@ §a‰n@o£ß.
Investiga
Escreve o nome dos teus familiares.
Tios:
Primos:
42
unidades 1-2
Resumo
A família é o conjunto de pessoas ligadas por relações de parentesco.
As pessoas que pertencem à mesma família são chamadas parentes:
avô, avó, pai, mãe, tio, tia, primo, prima, neto, neta…
Numa família há datas muito importantes e que é costume festejarem-se:
• a data de aniversário das pessoas da família;
• a data em que os pais se conheceram;
• a data do casamento: pais, avós;
• festas como o Natal, a passagem de ano, a Páscoa, o magusto…
Escreve a data de aniversário das pessoas da tua família mais próxima.
– –
– –
– –
– – – – – –
As unidades que servem para medir o tempo são:

• §o£ §d@i@a@ • §a@ ¤sæe‰m@a‰n@a@ SUGESTÕES:
REPRODUZ MAPAS EM
• §o£ mæê¤ß • §o£ §a‰n@o£ PAPEL VEGETAL.

ASSINALA OS LOCAIS MAIS
IMPORTANTES DA HISTÓRIA
• §a@ §dæé@c@a@d@a@ DA TUA FAMÍLIA.
➜ A década é um período de tempo de 10 anos:

– a década de 80 vai de 1981 a 1990;
– a década de 90 vai de 1991 a 2000;
– a primeira década do século XXI vai de
2001 a 2010.
43
Escreve V (verdadeiro) ou F (falso), conforme o caso.
Novembro
( ) O alcoolismo é uma doença. ( ) O tabaco e as drogas levam à morte.

( ) Devemos ter as vacinas em dia. ( ) É bom para a saúde passear ao ar livre.
Que devemos ter à mão para prestar um primeiro socorro?
Assinala com X as palavras que indicam pessoas da mesma família.

( ) irmãos ( ) colegas ( ) tios ( ) avós
( ) vizinhos ( ) primos ( ) pais ( ) professores
O Natal é considerado a «festa da família». Ordena as cenas de 1 a 3 e comenta-as.
As pessoas de uma família devem ajudar-se umas às outras. Assim há mais tempo
livre para todos.
– Em casa, quais são as tuas tarefas?
Na tua família:
– Quem é o mais velho? É

– Quem é o mais novo? É
44
unidade 3
O passado do meio local
Cada terra tem a sua história.
Esta história é feita pela sequência de acontecimentos

que ali se passaram através do tempo.
Para conhecermos estes acontecimentos é preciso pro-
curar em livros e jornais antigos, ver certidões, desenhos,
fotografias, objectos e construções da época.
VISEU
É FÁCIL.
VAMOS DAR UMA VOLTA POR AÍ.
VEMOS AS CASAS MAIS ANTIGAS,
REGISTAMOS OS NOMES DAS RUAS,
DAS ESTÁTUAS, CONVERSAMOS
COM AS PESSOAS MAIS IDOSAS
SOBRE A EVOLUÇÃO DOS Não podemos, como
TRANSPORTES E DO seria nosso desejo,
VESTUÁRIO...
explorar esta unidade
relacionando-a com o
passado de todas as
regiões do nosso país.
Cada turma terá de
fazer um levantamento
da sua localidade,
seguindo as indicações
dos programas.
ESTOU PREOCUPADO!
COMO HEI-DE FAZER O Sugerimos a elabo-
ÁLBUM SOBRE O PASSADO
DESTA TERRA?
ração de um álbum. Nós
vamos tentar ajudar a
planificá-lo, dando
algumas ideias.
Dividir a turma em pequenos grupos. Cada um irá investigar um aspecto da história
da localidade.
NOTA: Nem só as pessoas ilustres fizeram a história da tua terra. O povo, com o seu
trabalho e a sua luta, também ajudou, desde sempre, a fazer a História.
45
unidade 3
O passado do meio local AÇORES
N
O que caracteriza o nosso território é

cerca
sermos uma estreita faixa de terra situada a de 1500
AL
km
UG
ocidente da Península Ibérica, inclinada
RT
PO
ESPANHA
para o mar, onde abundam extensos areais 90
km
e9
ca d
e portos de abrigo. cer
MADEIRA
No oceano Atlântico ficam os arquipéla- MARROCOS

0 200 km
gos da Madeira e dos Açores.
Assinala e escreve de acordo com as tuas investigações.
1. LOCALIZAÇÃO
• A minha terra chama-se: • O rio mais próximo é o:
• Está situada: • Ele fica:

( ) Norte ( ) Centro ( ) Sul ( ) perto ( ) longe
( ) Madeira ( ) Açores
• Tem muito ou pouco peixe?
• Em relação ao mar está: ( ) muito ( ) pouco
( ) perto ( ) longe
• Esta localidade fica na:
• Vivo numa região: ( ) serra ( ) planície
( ) urbana ( ) rural
2. FIGURAS DA HISTÓRIA LOCAL

• Nome do museu
• Nomes de ruas e praças:
• Nome da biblioteca
• Nome do estádio
• Estátuas
• Outras figuras da região
46
Informa-te
Os nossos primeiros reis travaram muitas batalhas para que Portugal pudesse
ser um país independente.
– Já ouviste falar em alguma? Qual?
Procura saber a origem da tua localidade.
3. FACTOS E DATAS IMPORTANTES
• Origem da localidade • Batalhas na região
• Lendas
• Data – –
• Tradições
• Concessão de foral
( ) sim ( ) não
Na tua região existem
monumentos que, ao
longo do tempo, resisti-
ram às tempestades, aos 4. VESTÍGIOS DO PASSADO
incêndios, às guerras, e • Monumentos • Mosteiro
que hoje nos ajudam a
compreender o passado. • Solares
• Castelo
Vamos saber mais:
• Moinhos
• Quando foram cons- • Igrejas
truídos? • Fábricas antigas
• Que materiais foram • Pelourinho
usados? • Outros vestígios
• Quem vivia neles? • Pontes antigas
• Compartimentos…
47
unidade 3
O passado do meio local
5. ALFAIAS E 6. PROFISSÕES
INSTRUMENTOS ANTIGOS
7. CULINÁRIA
• Pª ratos típicos da região • Rª eceitas
• Ementas • Eª ntrevistas
A alimentação, antigamente, variava conforme o clima e os produtos de

cada região.
Actividades
Sugerimos-te que faças pesquisas semelhantes sobre o artesanato, os trajes

regionais, danças e cantares, jogos tradicionais, festas e romarias…
As festas e romarias são datas muito importantes para a vida da localidade:

o feriado municipal, o Natal, o Entrudo e a Páscoa, os santos populares...
Investiga
Procura informar-te sobre alguns festejos importantes:

• As Gualterianas, em Guimarães • Senhora da Boa Viagem, em Peniche
• Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego • Festa dos Tabuleiros, em Tomar
• Senhora da Agonia, em Viana do Castelo • O Senhor Santo Cristo, em Ponta Delgada
• S. Brás, na Nazaré • Senhora do Sameiro, em Braga
• Nossa Senhora do Amparo, em Mirandela • Festa de S. Silvestre, no Funchal
• Feira dos Capões, em Freamunde • Festa do Senhor do Bonfim, em Portalegre
48
unidade 3
Resumo
Nesta unidade fizemos pesquisas sobre:
• as construções; • as alfaias agrícolas; • os instrumentos antigos;
• os costumes; • as tradições; • o vestuário.
Também percorremos a localidade para conhecermos:
• os factos e as datas importantes; • a data da concessão do foral;
• as figuras da história local; • as batalhas;
• a origem da localidade; • as lendas históricas.
O feriado municipal a que acontecimento está ligado?
Em quase todas as terras, por mais pequenas que sejam, existem figuras que
ajudaram a fazer a História, monumentos e outros vestígios dos nossos antepassados.
Uns são muito antigos, outros mais recentes.
Estes monumentos e vestígios devem ser bem conhecidos
BRAGANÇA
e estimados porque são testemunhos da nossa História.
SANFINS – CITÂNIA GERÊS
Castros ou citânias – vestígios de povoa- Antas ou dólmenes – serviam de sepul- Pelourinho – local onde se faziam os
ções muito antigas. tura a chefes locais. julgamentos.
VILA FORMOSA MÉRTOLA COIMBRA
Em quase todas as regiões há vestígios Os castelos serviam de abrigo e defesa D. Dinis fundou a primeira universi-
do povo romano. das populações. dade em Lisboa.
SQS3-04 49
unidade 3
Actividades
Lê e completa as frases com as palavras dos cartões.
vila cidade aldeia
• A fll@o£c@a¤l@i@d@a@dæe@ §o£n@dæe@ v£i¤v£o£ æé@ @u‰m@a@ .

tipo de casas trabalho dos habitantes forma de vida
• A¤ß §a¤l@dæe@i@a¤ß, §a¤ß v£i¤l@a¤ß æe@ §a¤ß §c@i@d@a@dæe¤ß §d@i¤fÆe¤ræe‰n@c@i@a‰m-flsæe@ ¤pæe¤l@o£

.
Escreve V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) As festas nacionais celebram-se apenas na minha região.
( ) A maioria dos habitantes das aldeias trabalham em fábricas.
( ) A minha localidade tem alguns vestígios dos povos que aqui viveram antigamente.
Qual é, e como se celebra, a festa da tua terra?
Viver numa localidade longe do lugar onde se nasceu é, de início, muito difícil. Muitos
imigrantes têm de aprender outra língua e novos costumes.
– Gostarias que chegasse à tua turma um menino/a de outro país? Que perguntas lhe
farias?
50
unidade 4
Outras culturas da comunidade
Em Portugal vivem e trabalham pessoas de

raças, costumes e tradições muito diferentes.
Umas vieram para Portugal à procura de
trabalho e de melhores condições de vida;
outras vieram estudar.
Assim, vivem entre nós muitos cidadãos de
Joaquim Lobo, Visão, 7 de Abril de 1994

Cabo Verde, Guiné, Angola e Moçambique
(PALOP) e do Brasil, bem como refugiados
vindos de Timor.
De uma forma geral conservam a língua, a
forma de vestir e os costumes do lugar onde
nasceram.
Os ciganos são um povo muito antigo,

com características muito próprias, que tem
sabido manter a sua identidade e a sua
unidade.
As famílias ciganas mantêm antigas
tradições, como a sua forma de falar, de
vestir e de cantar.
São famosas as festas que organizam – os
casamentos duram vários dias.
As suas músicas são de grande sensibili-
dade e beleza.
Proposta de trabalho CADA TERRA

TEM SEU USO,
Elabora um álbum onde fales das minorias existentes na tua região: CADA ROCA TEM
SEU FUSO.
• país de origem; • hábitos alimentares;
• língua; • profissões;
• maneira de vestir; • religião.
51
unidade 5
Reconhecer símbolos locais
DISTRITO DO POR TO
Póvoa de Varzim
Mapa do distrito do Porto – o distrito está dividido em 17 concelhos.
Vila do Santo Tirso Felgueiras
Conde
Paços de Ferreira Lousada Amarante
Maia
Matosinhos
Valongo
Paredes
Mapa do concelho do
Marco de Canaveses
Penafiel Porto – o concelho está
Baião
Porto dividido em 15 fregue-
Gondomar
V. N. de Gaia sias.
0 30 km
Paranhos
Aldoar
Ramalde
Nevogilde Campanhã
Cedofeita
Lordelo do Ouro
S.to Ildefonso
Foz do Douro Massarelos
Bonfim
Miragaia Vitória
Sé
S. Nicolau
CONCELHO DO PORTO
PORTO 0 1 km
Já sabes que Portugal está dividido em

freguesias, concelhos e distritos.
Cada um deles tem símbolos próprios:
– bandeira e brasão.
MATOSINHOS – Câmara Municipal
Informa-te em que dias é que as

bandeiras são hasteadas.
Bandeira do concelho de Vila Nova de Gaia. Bandeira do concelho de Espinho Bandeira do concelho de Gondomar.
52
Investiga
Que significado têm os desenhos que aparecem nos brasões?
Desenha e pinta a bandeira e o brasão do teu concelho.
QUAIS SÃO OS CONCELHOS

QUE FORMAM O DISTRITO
ONDE VIVES?
53
unidade 6
Reconhecer símbolos regionais
A Madeira e os Açores são duas regiões autónomas.

Têm governos próprios, bandeiras e hinos.
MADEIRA AÇORES
HINO DA MADEIRA HINO DOS AÇORES

Do vale à montanha e do Deram frutos a fé e a firmeza
mar à serra, no esplendor de um cântico novo:
tem povo humilde, estóico os Açores são a nossa certeza
e valente, de traçar a glória de um povo.
entre rocha dura te Para a frente! Em comunhão,
lavrou a terra
pela nossa autonomia.
para lançar do pão a semente
Liberdade, justiça e razão
herói do trabalho
estão acesas no alto clarão
na montanha agreste
que se fez ao mar em da bandeira que nos guia.
vagas procelosas, Para a frente! Lutar, batalhar
ou louros da vitória pelo passado imortal.
em tuas mãos calosas No futuro a luz semear,
foram a herança que a de um povo triunfal.
teus filhos deste. De um destino com brio alcançado
colheremos mais frutos e flores;
Refrão
porque é esse o sentido sagrado
Por esse mundo além
das estrelas que coroam os Açores.
Madeira, teu nome continua
Para a frente, Açoriano!
em teus filhos saudosos,
Pela paz à terra unida.
que além-fronteiras de ti
se mostram orgulhosos, Largos voos, com ardor firmamos,
por esse mundo além, para que mais floresçam os ramos
Madeira, honraremos da vitória merecida.
a tua história Para a frente! Lutar, batalhar
na senda do trabalho pelo passado imortal.
nós lutaremos, alcançaremos No futuro a luz semear,
teu bem-estar e glória. de um povo triunfal.
FUNCHAL PONTA DELGADA
54
Região Autónoma da Madeira
N
ILHA DE POR TO SANTO Pico do
Facho
Porto
Santo O povoamento é disperso, concen-
OCEANO trando-se a população mais na ver-
Porto Moniz
tente meridional. O arquipélago tem
S. Vicente Santana ATLÂNTICO
Pico
uma área de 797 km2 e a sua popula-
Ruivo
Calheta
Machico ção é de 256 700 habitantes.
Ponta do Sol
Câmara de Lobos Funchal Divide-se em 11 concelhos e 53 fre-
ILHA DA MADEIRA guesias, tendo por capital o Funchal.
ILHAS DESER TAS Após a revolução de 25–04–1974, o
abaixo de 200 m
200 a 500 m arquipélago da Madeira tornou-se
500 a 1000 m
0
acima de 1000 m
10 km
uma região autónoma: tem Assembleia
Regional e Governo Regional.
Região Autónoma dos Açores

NOTA: Verificar as escalas dos dois mapas
CORVO
N Corvo
S.ta Cruz das Flores
FLORES
S.ta Cruz da Graciosa
GRACIOSA
TERCEIRA
S. JORGE
FAIAL Velas Vila da Praia
Horta Calheta da Vitória
OCEANO S. Roque Angra do
Madalena do Pico Heroísmo
PICO Lajes do Pico
S. MIGUEL
Ribeira Grande Nordeste

ATLÂNTICO Ponta Delgada Povoação
Lagoa
Vila Franca
do Campo
abaixo de 200 m
200 a 500 m
500 a 1000 m
acima de 1000 m S.ta MARIA
0 30 km
Vila do Porto
Este arquipélago é composto por três grupos: Oriental, Central e Ocidental.

A área dos Açores é de 2314 km2 e a sua população de 249 500 habitantes.
As 149 freguesias, dispersas pelas 9 ilhas, agrupam-se em 19 concelhos, tendo
por capital Ponta Delgada.
Após a revolução de 25–04–1974, o arquipélago dos Açores tornou-se uma
região autónoma: tem Assembleia Regional e Governo Regional.
55
Faz a correspondência, de forma a organizares frases verdadeiras.
Dezembro
Na boca • • as substâncias aproveitáveis são absorvidas pelo sangue.

No estômago • • os alimentos são mastigados pelos dentes.
No intestino • • os alimentos são misturados com o suco gástrico.
Qual é o órgão principal do aparelho circulatório?
Completa o texto com as palavras-chave:

• idade • actividade física • equilibrada • distribuir • completa
A dieta saudável é e . A quantidade de alimentos
que devemos comer depende da e da .
Devemos os alimentos que comemos pelas várias
refeições, ao longo do dia.
Escreve os graus de parentesco desta família em relação à Rita.
Rita
Que observas para saberes se um edifício é antigo ou moderno?

( ) aspecto ( ) rachaduras ( ) altura
( ) materiais de construção ( ) casas que estão mais perto
Ao longo deste livro sugerimos-te que trabalhes em grupo.

– Como trabalhas melhor? Assinala e justifica.
( ) individualmente ( ) em grupo
A Madeira e os Açores são duas regiões autónomas.

– O que é uma região autónoma?
56
BLOCO 3
À descoberta do ambiente natural
Unidade 1
Os seres vivos do meu ambiente
– As plantas ............................................................... pág. 58
– Os animais .............................................................. pág. 69
Unidade 2
Aspectos físicos do meio local ................................... pág. 79
Unidade 3
Os astros ..................................................................... pág. 91
57
unidade 1
As plantas do meu ambiente
A vegetação varia conforme o tipo de solo (parte mais superficial da Terra).
– Em que solo crescem melhor as plantas?
A
B
– Que partes podes distinguir em cada uma das plantas (A e B)?

– Identifica as propriedades do caule das plantas quanto à cor, à textura, dureza
e rigidez.
– Que outras diferenças encontras entre as duas?
Observa as plantas, conversa com os teus companheiros

e assinala com X.
arbust
o ervas árvor
e
C@o£m@o£ ¤s@ã@o£ §a¤ß ¤p¤l@a‰n¤t@a¤ß §d@o£ §dæe¤sæe‰n¤h@o£? ( ) @i@g@u@a@i¤ß ( ) §d@i¤fÆe¤ræe‰n¤tæe¤ß

Tæê‰m@ §o£ mæe¤s‰m@o£ flt@a‰m@a‰n¤h@o£? ( ) ¤s@i‰m@ ( ) n@ã@o£
A¤ß flf£o£l¤h@a¤ß fltæê‰m@ §a@ mæe¤s‰m@a@ flf£o£r‰m@a@? ( ) ¤s@i‰m@ ( ) n@ã@o£
T@o£d@a¤ß §a¤ß ¤p¤l@a‰n¤t@a¤ß §d@ã@o£ flf£l@o£r@? ( ) ¤s@i‰m@ ( ) n@ã@o£
As plantas também se podem classificar como sendo ou não cultivadas.
As plantas cultivadas são as que semeamos ou plantamos no campo ou nas hortas.
Cuidamos delas durante o seu desenvolvimento, para que cresçam mais e melhor.
Algumas plantas cultivadas, como o trigo, servem de alimento. Outras, como o algodão
e o linho, servem para fazer tecidos.
As plantas silvestres crescem na Natureza sem a intervenção do ser humano, como a
papoila e a margarida.
58
Observa as duas árvores.
– Qual é a grande diferença que encontras entre os castanheiros das fotografias?
A. As árvores como as laranjeiras, os limoeiros, as oliveiras, têm folha

durante todo o ano. As folhas não caem todas na mesma altura e vão
sendo substituídas.
– Chamam-se plantas de folha persistente.
B. Outras, como os castanheiros, as pereiras, as macieiras, as cerejeiras, as
amendoeiras, perdem a folhagem no Outono.
– Chamam-se plantas de folha caduca.
Observa as folhas de algumas plantas (faces superior e inferior).
Carvalho Plátano Choupo Pinheiro Acácia
As folhas apresentam uma grande variedade de formas, tamanhos, recortes e

texturas.
Preenche o quadro com nomes de árvores da tua região.
FOLHA CADUCA FOLHA PERSISTENTE
59
unidade 1
Observa a forma de algumas raízes e compara-as.
A B C D E F G H I
• Qual destas raízes utilizas na tua alimentação?
As raízes variam de planta para planta, podendo ter muitas formas e tamanhos.
Umas são aprumadas. Outras são ramificadas.
cenoura trigo
É pelas raízes que as plantas absorvem as substâncias de que se alimentam.

As raízes, em geral, desenvolvem-se debaixo da terra. São elas que seguram as
plantas. Mas, algumas, desenvolvem-se na água ou no ar.
Tal como os animais, as plantas necessitam de se alimentar e respirar para viverem.

A diferença mais importante entre elas é que as plantas fabricam o seu próprio
alimento. A respiração das plantas também é diferente da dos animais.
60
Investiga
A germinação do feijão
Depois do feijão estar na terra precisa de:

água, luz, temperatura adequada, alimento, ar
Depois... a radícula desenvolve-se para baixo, originando a raiz.
O caulículo alonga-se para cima e dá origem ao caule. Nascem as folhas.
Mais tarde aparece um pequeno botão que dá origem à flor.

Da flor nasce o fruto – neste caso é a vagem.
– O que é que está dentro da vagem do feijoeiro?
Actividades
Escolhe uma planta que se cultive na tua localidade e procura saber as tarefas
que são necessárias para o seu cultivo.
O ser humano obtém muitos alimentos das plantas cultivadas. Elabora uma
lista de alimentos que se obtêm das plantas da tua região.
Regista as informações que recolheste no teu caderno.

61
unidade 1
Observa a horta do senhor Afonso e compara as plantas que vês.
ALFACES
NABOS
COUVE-FLOR
ABÓBORAS
CEBOLAS
CENOURAS
COUVES
TOMATES BATATAS
O senhor Afonso cultiva na horta algumas plantas que servem para a nossa ali-
mentação: de umas comemos as raízes, de outras o caule, as folhas ou os frutos.
Muitos animais também se alimentam de plantas.
As plantas que são cultivadas para a alimentação das pessoas e dos animais
chamam-se plantas comestíveis.
As plantas que não servem para a nossa alimentação chamam-se plantas
não comestíveis.
Investiga
Preenche o quadro com plantas da tua região.
PLANTAS COMESTÍVEIS PLANTAS NÃO COMESTÍVEIS
62
O agricultor está a semear trigo.
Ele espera ter uma boa colheita.
Mas nem todas as plantas germinam da mesma forma.
Informa-te e...
Espeta uma vara de roseira na terra.

• Em que época do ano deves fazer isto?
( ) Outono ( ) Inverno ( ) Primavera ( ) Verão
1. A ponta da vara espetada na terra cria raízes.
2. Começam a rebentar pequenas folhas.
3. A planta fica semelhante àquela de onde tiraste a vara.
1 2 3 É a reprodução por estaca.
Planta bolbos de túlipa.

• Que textura têm o caule e as folhas?
• Que acontece?
As folhas e o caule são rígidos ou flexíveis?
• Em que época do ano deves fazer isto? A planta tem algum cheiro característico?
Informa-te e completa o quadro com nomes de plantas que nascem de:
SEMENTES BOLBOS ESTACAS
63
unidade 1
Vamos realizar algumas experiências e registar as conclusões.
1. Os feijões estão num frasco envolvidos em

algodão seco. Põe o frasco ao sol e num • Os feijões vão germinar?
local de boa temperatura.
( ) sim ( ) não
Nota: Estes feijões têm: ar, luz, calor.
O£ß flfÆe@i¤j@õÆe¤ß n@ã@o£ §gæe¤r‰m@i‰n@a¤r@a‰m@ ¤p@o£r@q@uæe@ fll¤hæe¤ß flf£a¤l¤t@o£u@ §a@ .

algodão húmido. Põe o frasco ao sol. Tapa • Os feijões vão germinar?
a abertura…
( ) sim ( ) não
Nota: Estes feijões têm: água, luz, calor.
O£ß flfÆe@i¤j@õÆe¤ß n@ã@o£ §gæe¤r‰m@i‰n@a¤r@a‰m@ ¤p@o£r@q@uæe@ fll¤hæe¤ß flf£a¤l¤t@o£u@ §o£ .

algodão húmido. O frasco está numa caixa, • Os feijões vão germinar?
às escuras.
( ) sim ( ) não
Nota: Estes feijões têm: água, ar, calor.
O£ß flfÆe@i¤j@õÆe¤ß n@ã@o£ §gæe¤r‰m@i‰n@a¤r@a‰m@ ¤p@o£r@q@uæe@ fll¤hæe¤ß flf£a¤l¤t@o£u@ §a@ .

algodão húmido. Põe o frasco ao sol e num • Os feijões vão germinar?
bom local.
( ) sim ( ) não
Nota: Estes feijões têm: água, ar, luz e calor.
Concluíste que…
P@a¤r@a@ §gæe¤r‰m@i‰n@a¤r@, §a¤ß ¤sæe‰mæe‰n¤tæe¤ß ¤p¤ræe@c@i¤s@a¤m §dæe@ ,

, æe@ .
64
Informa-te
As plantas têm muitas e variadas utilidades: ALGODOEIRO
• fornecem-nos a madeira, matéria-prima importante

na construção de casas e de móveis;
• os cereais, as hortaliças, os legumes, etc., servem-nos

de alimento;
• de algumas plantas, depois de transformadas, extraí- ALGODÃO

mos produtos como o papel, o açúcar, a resina, etc.;
• do algodão e do linho retiram-se as fibras vegetais

utilizadas no fabrico de tecidos;
• são ainda as plantas que purificam o ar que respira-

mos, que dão cor e alegria aos jardins e aos campos e
enfeitam as casas.
Preenche o quadro com nomes de plantas da tua região.
MOBILIÁRIO ALIMENTAÇÃO ADORNO
Preenche o quadro com o nome das plantas que produzem os frutos mais importantes
para a economia da localidade onde vives.
FRUTO ÁRVORE
SQS3-05 65
unidade 1
Informa-te
Sabias que, desde os tempos mais antigos, as
pessoas usam as plantas como medicamento?
– São as chamadas plantas medicinais.
– Que plantas medicinais são usadas na tua região? HEPÁTICA
NOME DA PLANTA NOME DA DOENÇA QUE AJUDA A TRATAR
æe@u@c@a¤l@i¤p¤t@o£
Investiga
Recolhe pequenas plantas, raízes, caules, flores e folhas.

Coloca-as, até secarem, dentro de uma lista de telefones que já não esteja a ser
utilizada. Deixa passar alguns dias...
Organiza um herbário seguindo alguns critérios, tais como:

cor da flor, forma da folha, forma da raiz, etc.
RES
FLO ELAS FOLHAS
AR SERRADAS
FLORES AM
RNADAS
ENCA
FOLHAS DENTADAS
66
unidade 1
Resumo
AS PLANTAS
podem ser dividem-se em
segundo a sua segundo a raiz

relação com dureza caule
o Homem do tronco
folhas
silvestres cultivadas herbáceas lenhosas

flor
que podem ser fruto

plantadas semeadas
arbustos árvores
que podem ser
precisam de água,
ar, luz e calor
de folha de folha
caduca permanente
Mas nem todas as plantas dão flor. Assim, temos:

• as plantas que dão flor;
• as plantas que não dão flor.
As flores têm cores e formas muito variadas.
E as folhas?
Também elas apresentam uma grande variedade de
formas, tamanhos e recortes.
As plantas que perdem as folhas no Inverno chamam-se:

– plantas de folha caduca.
Outras conservam a folhagem todo o ano:

– plantas de folha persistente.
67
unidade 1
Actividades
As plantas, segundo o seu tamanho, podem ser:
As plantas como a figueira e a nogueira, que perdem as folhas no Inverno, chamam-se:
( ) plantas de folha permanente ( ) plantas de folha caduca
Classifica as plantas, segundo a parte que aproveitamos para comer:

– a raiz, o caule, as folhas, a semente ou o fruto.
A BB E F
C D
Faz um trabalho escrito onde fales dos cuidados que deves ter para ajudares a
evitar os incêndios nos montes.
• Não se deve fumar. Mas quem tiver esse vício não deve deitar os cigarros para o
chão sem os apagar muito bem.
• Não se devem acender fogueiras nos montes. Só em lugares onde isso é permitido.
E, mesmo assim, devemos apagá-las com água e terra.
• Não se deve deixar lixo no monte.
• Se virmos algum foco de incêndio, devemos avisar de imediato as autoridades.
68
COMO SÃO OS ANIMAIS
Conversa com os teus companheiros sobre a gravura.
Os animais, como todos os seres vivos, nascem, crescem, reproduzem-se e morrem.

Diferenciam-se das plantas porque podem deslocar-se.
Alimentam-se de plantas, de animais ou de plantas e animais.
Os animais podem classificar-se de várias maneiras:
– segundo o lugar onde vivem, a sua alimentação ou a forma de se reproduzirem.
1. Onde vivem os animais

Completa o quadro com o nome de animais da tua região.
DESLOCAM-SE...
NA TERRA
NO AR
NA ÁGUA
Preenche o quadro atendendo às características de cada animal.
COMO SE DESLOCA COM QUE SE DESLOCA REVESTIMENTO DO CORPO
69
unidade 1
Os animais do meu ambiente
2. Como se alimentam os animais

Os animais que vivem ao nosso lado são dóceis e carinhosos: animais
domésticos.
Outros vivem escondidos nos montes ou nas florestas: animais selvagens.
No entanto, para sobreviverem, todos precisam de se alimentar, embora o
façam de maneiras diferentes.
Informa-te e completa
• Animais carnívoros – alimentam-se à base da carne de outros animais.

Ex.: @a@ flr@a¤p@o£s@a@,
• Animais herbívoros – alimentam-se à base de plantas.

Ex.: §o£ §c@oÆe¤l¤h@o£,
• Animais granívoros – alimentam-se à base de grãos.

Ex.: @a@ §g@a¤l@i‰n¤h@a@,
• Animais insectívoros – alimentam-se à base de insectos.

Ex.: §o£ m@o£r@cæe@g@o£,
• Animais omnívoros – consomem alimentos de origem animal e vegetal.

Ex.: §o£ ¤p@o£r@c@o£,
70
3. Como nascem os animais
• Animais ovíparos • Animais vivíparos
Alguns animais nascem de ovos, como o Outros animais nascem do ventre da mãe,
pardal. como o cavalo.
Preenche o quadro com o nome de outros animais da tua região.
ANIMAIS OVÍPAROS ANIMAIS VIVÍPAROS
Informa-te
Quase todos os vivíparos são mamíferos, isto é, as crias dos mamíferos são
amamentadas com o leite da mãe.
Escreve o nome de outros animais
mamíferos que conheces.
71
unidade 1
CLASSES DE ANIMAIS
• Animais vertebrados • Animais invertebrados
Os animais vertebrados têm ossos e um Os animais invertebrados não têm

esqueleto interno. ossos nem esqueleto.
O esqueleto tem um eixo central que é a
espinha ou coluna vertebral.
Investiga
Como as pessoas, os animais também se juntam para terem companhia, para se

defenderem ou dividirem o trabalho.
• As aves vivem em bandos. • As abelhas vivem em enxames.
• As ovelhas vivem em rebanhos. • Os porcos vivem em varas.
• Os bois e as vacas vivem em manadas. • Os peixes vivem em cardumes.

72
Vamos saber mais...
As características externas dos animais e seus modos de vida permitem-nos
reuni-los em diferentes grupos:
mamíferos, aves, répteis, batráquios, insectos e peixes
Investiga
Observa os animais e completa as frases.
• Tæê‰m@ §o£ §c@o£r¤p@o£ §c@o£bÆe¤r¤t@o£ §dæe@ .

MAMÍFEROS
• Dæe¤s¤l@o£c@a‰m@-¤sæe@ §c@o£m@ §a@ §a¤j@u@d@a@ §dæe@ .

• E‰m@ ¤pæe@q@uæe‰n@o£ß §a¤l@i‰mæe‰n¤t@a‰m-¤sæe@ §d@o£ fllæe@i¤tæe@ m@a¤tæe¤r‰n@o£.
AVES
• Dæe¤s¤l@o£c@a‰m@-¤sæe@ §c@o£m@ §a@ §a¤j@u@d@a@ §d@a¤ß .

• Tæê‰m@ §a@ flb£o£c@a@ flt¤r@a‰n¤s¤f£o£r‰m@a@d@a@ æe‰m@ .
RÉPTEIS
• U‰n¤ß fltæê‰m@ ¤p@a¤t@a¤ß §c@u¤r¤t@a¤ß, §o£u¤t¤r@o£ß flr@a¤s¤tæe¤j@a‰m@.

• V@i¤vÆe‰m@ §dæe¤b£a@i¤x@o£ §d@a¤ß ¤pæe@d¤r@a¤ß §o£u@ §d@a@ fltæe¤r¤r@a@.
O §c@o£r¤p@o£ n@ã@o£ fltæe‰m@ næe‰m@ .
BATRÁQUIOS
•
• Tæê‰m@ ¤p@a¤t@a¤ß flt¤r@a¤sæe@i¤r@a¤ß m@a@i@o£ræe¤ß §q@uæe@ §a¤ß §d@i@a‰n¤tæe@i¤r@a¤ß.
• C@a@ç@a‰m@ §o£ß @i‰n¤sæe@c¤t@o£ß §c@o£m@ §a@ .
• N@ã@o£ @tæê¤m@ æe¤s@q@uæe¤læe@t@o£.
INSECTOS
• Dæe¤s¤l@o£c@a‰m-¤sæe@ n@o£ §a¤r@ §c@o£m@ §a@ §a¤j@u@d@a@ §d@a¤ß .

• Tæê‰m@ flt¤ræê¤ß ¤p@a¤ræe¤ß §dæe@ ¤p@a¤t@a¤ß.
PEIXES
• Dæe¤s¤l@o£c@a‰m-¤sæe@ §c@o£m@ §a@ §a¤j@u@d@a@ §d@a¤ß .

• Ræe¤s¤p@i¤r@a‰m@ ¤p@o£r@ .
73
unidade 1
Aprende a estudar
OS ANIMAIS
podem ser estudados
segundo a sua relação

segundo a sua segundo a sua segundo o seu
com o Homem
reprodução alimentação esqueleto
selvagens domésticos
vivíparos ovíparos vertebrados invertebrados
e deslocam-se
na terra no ar na água carnívoros hervíboros omnívoros
Completa as frases de acordo com o esquema anterior.
• Os animais, segundo a sua relação com o ser humano, podem ser:

§o£u@ .
• Segundo a sua reprodução podem ser:

§o£u@ .
• Considerando a sua alimentação podem ser:

, §o£u@ .
• Segundo o seu esqueleto podem ser:

§o£u@ .
74
CADEIAS ALIMENTARES
Todos os seres vivos precisam de se
alimentar para poderem viver.
Na gravura vemos uma galinha a cor-
rer atrás dos grãos de milho e o coelho a
comer a erva tenra da horta.
Estes animais, depois, irão servir de
alimento à dona Mariana e à sua família…
se a raposa não lhes deitar os dentes pri-
meiro.
Porque é que a raposa está a lamber os beiços?
CADEIA ALIMENTAR É O
PROCESSO PELO QUAL
OS SERES VIVOS SE
ALIMENTAM E, POR SUA VEZ,
CONSTITUEM O
ALIMENTO DE OUTROS.
Observa a gravura e imagina frases adequadas à matéria que estamos a tratar:
• O §c@oÆe¤l¤h@o£ §c@o£mæe@ æe¤r¤v£a@. A flr@a¤p@o£s@a@ ¤p¤ræe¤p@a¤r@a@-flsæe@ ¤p@a¤r@a@ §c@o£mæe¤r@ §o£ §c@oÆe¤l¤h@o£.

•
•
75
unidade 1
Investiga
O Sol é a estrela mais próxima da Terra: dá-nos a luz e o calor.

Sem a luz do Sol as plantas não poderiam viver
... e sem o seu calor morríamos de frio.
VIVA O SOL!
SOCORRO!
Fig. 1 Fig. 2
• Q@uæe@ §a@c@o£n¤tæe@c@i@a@ ¤sæe@ flf£o£s¤sæe@ ¤sæe‰m¤p¤ræe@ n@o£i¤tæe@? (fig. 2)
A água está presente na Natureza de muitas formas. Sem água não havia vida.
Fig. 3 Fig. 4
• Q@uæe@ §a@c@o£n¤tæe@c@i@a@ ¤sæe@ flf£i@c@a¤s¤sæe¤ß ¤s@o£z@i‰n¤h@o£ n@o£ §dæe¤sæe¤r¤t@o£? (fig. 3)
Experimenta tapar o nariz... Quanto tempo aguentas?
TIREM A UFF! JÁ POSSO

TAMPA! RESPIRAR!
• Q@uæe@ §a@c@o£n¤tæe@cæe¤r@i@a@ ¤sæe@ æe‰n¤t¤r@a¤s¤sæe¤ß n@u‰m@ §q@u@a¤r¤t@o£ ¤sæe‰m@ §a¤r@?

➜ Sem a luz e o calor do Sol, sem a água e sem o ar, a vida dos animais
e das plantas não era possível.
76
unidade 1
Resumo
Na tua região há muitos animais, todos eles
adaptados ao meio onde vivem.
Os animais movem-se em meios diferentes:
terra, água e ar.
TOUPEIRA
Alguns animais nascem de ovos, como os

patos; outros nascem do ventre da mãe,
como os coelhos.
Os animais que vivem ao nosso lado são os animais domésticos. Os que vivem nos
montes e florestas são os animais selvagens.
A cadeia alimentar é o conjunto de relações entre animais que vivem em determi-

nado lugar:
– Os animais herbívoros só comem plantas.
– Os animais carnívoros só se alimentam da carne de outros animais.
– Os animais omnívoros alimentam-se de plantas e de animais.
Segundo o seu esqueleto os animais podem ser:

– vertebrados e invertebrados.
Os animais e as plantas adaptam-se aos

locais onde vivem.
Mas todos eles necessitam da luz e do
calor do Sol, de mais ou menos água e de
ar.
77
Observa as ilustrações A, B e C, pensa e responde.
Janeiro
A B C
semente em semente em
semente em algodão algodão
terra húmida com água sem água
– Qual destas sementes não pode germinar? ( )A ( )B ( )C
– Porque é que as sementes de A e B germinaram e a C não?
– Qual das plantas se vai desenvolver melhor? ( )A ( )B
Escreve O (ovíparo) ou V (vivíparo).
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Assinala com X os animais que são carnívoros.
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Escreve a classe de cada animal: ave, peixe, mamífero, batráquio, réptil.
78
unidade 2
Aspectos físicos do meio local
Investiga
O planeta Terra é constituído por três partes:

• uma parte líquida: a água;
• uma parte gasosa: a atmosfera;
• uma parte sólida: a terra.
Parte
gasosa
Parte
líquida
Parte
sólida
A parte sólida da Terra é formada por rochas e minerais.
A FORMAÇÃO DO SOLO
Quando chove torrencialmente, ou quando sopra vento, a parte superficial do solo é
arrastada para zonas mais baixas – é a erosão.
Assim, há diferentes tipos de solos, conforme a natureza das rochas que lhes deram
origem.
Há solos ricos, bons para a agricultura, solos pobres e solos áridos.
Considera o que aprendeste e comenta com os teus companheiros as seguintes
fotografias:
A B C
79
unidade 2
Informa-te
A água do solo é imprescindível para a vida dos seres vivos. Mas a água
não penetra em todos os solos da mesma maneira...
Experiência
1. Prepara três misturas de argila e areia: AREIA AREIA + ARGILA
ARGILA
uma com muita areia ( 1) , outra com

partes iguais de areia e argila ( 2 ) e
1 2 3
outra com muita argila (3).
2. Coloca estas misturas como se indica.
Conclusão: As três misturas não filtram a água da mesma forma.
Na Natureza passa-se a mesma coisa.
• Relacionando com a experiência anterior, A
o solo A é parecido com:

( )1 ( )2 ( )3
• Se chover, o que acontece à água?
• Porque é que as plantas morrem?
• O solo B é parecido com: B
( )1 ( )2 ( )3
• Quando chove, o que acontece à água?
• Porque é que as plantas morrem?
• O solo C é parecido com: C
( )1 ( )2 ( )3
• Quando chove, o que acontece à água?
• Porque é que as plantas estão tão viçosas?
80
No solo podes encontrar três camadas
diferentes:
• A camada superior, que contém, princi-
palmente, areia, argila e húmus.
CAMADA
AMADA SUPERIOR
Nesta camada encontras raízes de plantas
e alguns animais muito pequenos.
CAMADA
AMADA INTERMÉDIA • A camada intermédia contém, principal-
mente, areia, argila e pedras. Nesta
camada ainda podes encontrar raízes de
CAMADA
AMADA INFERIOR árvores.
OU SUBSOLO
SUBSOLO
• A camada inferior, ou subsolo, é for-
mada principalmente por rochas.
Experiência
1. Prepara três misturas de terra: uma só de areia, outra só de argila e uma
terceira composta por areia e húmus.
2. Coloca cada mistura em vasos diferentes.
3. Deita em cada vaso algumas sementes.
ARGILA AREIA +
AREIA ARGILA
4. Rega os vasos, deitando a mesma quantidade de água em cada um.
5. As plantas começam a nascer... Compara-as.
6. Verificas que para as plantas crescerem é necessário um solo rico em

húmus (matéria orgânica – restos de animais e de plantas).
AREIA ARGILA AREIA +

ARGILA
Para que necessitam as plantas do solo? Para que necessita o solo das plantas?
SQS3-06 81
unidade 2
Informa-te
As pedras com que construíram as casas da tua localidade, as pedras com que os
escultores fizeram os monumentos, as pedras das ruas e calçadas, são rochas.
BEIRA ALTA AÇORES ÉVORA
Na superfície da Terra encontras diferentes tipos de rochas: granito,

calcário, basalto, mármore, xisto, areia, etc.
Estas rochas podem ser identificadas pela sua dureza, cor, textura, cheiro, etc.
Calcário Basalto Mármore
Investiga e completa o quadro.
ROCHAS COR DUREZA UTILIDADE
Granito
Calcário Granito
Basalto
Mármore
Xisto
Xisto
82
Observa a gravura e comenta-a com os teus companheiros.
A Vila Formosa fica num vale. Este vale é atravessado pelo rio Limpinho.
Os seus habitantes vivem da agricultura, da criação de gado, de algum comércio
e do turismo.
A estátua ao Emigrante está bem no cimo da montanha. No Inverno as zonas
mais elevadas ficam cobertas de neve.
O lugar de Vilarinho fica num planalto.
Mais adiante, a planície. Ali fica a freguesia de Além do Rio.
Consulta o dicionário:
• Vale – pequena planície entre duas montanhas ou colinas.
• Montanha – elevação natural e considerável do solo; monte muito alto e extenso.
O cume é o seu ponto mais elevado e o sopé, a base.
A parte compreendida entre o sopé e o cume chama-se encosta.
• Planalto – terreno plano a grande altitude.
• Planície – terreno sem relevos, a baixa altitude; campina.
83
unidade 2
Antes da localidade ser habitada
A
B
Lê o texto e numera a gravura de 1 a 9.
Os rios (A e B) são cursos de água doce e permanente que nascem, geral-

mente, nas montanhas. Atravessam vales e planícies e desaguam num outro
rio, num lago ou no mar.
Na gravura podes distinguir: Ainda:
1. Nascente – lugar onde nasce o rio. 5. Montanha – onde nasce o rio A.

2. Foz – onde o rio desagua, isto é, onde 6. Planície – onde o rio corre calma-
as águas do rio entram no mar, num mente.
lago ou em outro rio. 7. Lagoa – extensão de água rodeada de
3. Leito – terrenos por onde o rio corre. terra. Uma lagoa é menor que um
lago.
4. Margens – terrenos situados dos dois
lados do rio. Se te virares de costas 8. Mar – grande extensão de água sal-
para a nascente, tens à tua direita a gada.
margem direita e à tua esquerda a 9. Ilha – porção de terra rodeada de
margem esquerda. água por todos os lados.
84
Depois...
Investiga
Observa de novo a mesma paisagem. Muitos anos passaram… Como está

tudo diferente!
Nesta paisagem, parte dos elementos ainda são naturais. Mas o Homem já
modificou muita coisa...
Observa a cena e completa o quadro.
ELEMENTOS NATURAIS COISAS FEITAS PELO HOMEM
85
unidade 2
Baía
Cabo
Arquipélago
Promontório
Golfo
Ilha
Praia
Observa um pequeno aspecto da costa (terra banhada pelo mar).
A costa portuguesa é geralmente baixa, com extensos areais. É muito recortada,

com muitas saliências (cabos) e zonas onde o mar entra pela terra (baías e golfos).
Na gravura vês:
1. Ilha – é uma porção de terra rodeada 4. Golfo – é um braço de mar, que entra
de água por todos os lados. pela terra, cuja abertura do lado do mar
é bastante larga.
2. Arquipélago – é um conjunto de ilhas 5. Cabo – é a terra que entra pelo mar.
próximas umas das outras.
6. Promontório – é um cabo muito rochoso,
escarpado, caindo abruptamente sobre
3. Baía – é uma pequena reentrância do as águas. Foi ali que os antigos coloca-
mar. É ali que os pescadores recolhem ram o farol para avisar os barcos dos
os seus barcos. perigos da costa.
86
Aprende a estudar
A PAISAGEM
pode ser podemos ver
montanha planície planalto rios barragens
formada por formada por
ilhas
vales lagos
cume
encosta
outeiros
na costa
marítima
sopé podemos ver
golfos baías cabos promontórios
Investiga
Procura conhecer melhor a tua localidade:

• Há algum rio que passe por perto? Onde nasce? Onde desagua?
Que outras localidades serve?
• O rio está poluído? Porquê? Que medidas devem ser tomadas?
• Pergunta aos teus pais e avós como era a tua localidade quando eles
tinham a tua idade. O que é que mudou?
Faz um trabalho escrito onde relates as tuas investigações.
87
unidade 2
N
Os arquipélagos dos Açores ILHA DE POR TO SANTO
Pico do
Facho
Porto
Santo
e da Madeira Porto Moniz

OCEANO
S. Vicente Santana
Pico
Ruivo
Arquipélago – conjunto de ilhas próxi- Calheta
Ponta do Sol
Machico ATLÂNTICO
Câmara de Lobos Funchal
mas umas das outras. ILHA DA MADEIRA
abaixo de 200 m ILHAS DESER TAS
200 a 500 m
As ilhas dos Açores e da Madeira ficam 500 a 1000 m

acima de 1000 m
situadas em pleno oceano Atlântico. 0 10 km
Devido à sua origem vulcânica são N

S. MIGUEL
muito montanhosas. Ribeira Grande Nordeste
Ponta Delgada Povoação
Lagoa
Vila Franca
do Campo
À excepção da serra da Estrela, as

Sta
. MARIA
principais elevações do nosso país
Vila do Porto
situam-se nestas regiões.
Sta
. Cruz da Graciosa
GRACIOSA
TERCEIRA
Nestas ilhas os rios são de pequena FAIAL Velas
S. JORGE
Vila da Praia
Horta Calheta da Vitória
extensão – ribeiras e levadas. Madalena
S. Roque
do Pico
Angra do
Heroísmo
PICO Lajes do Pico
Nos Açores encontramos algumas CORVO

abaixo de 200 m Corvo
lagoas (crateras de vulcões extintos), 200 a 500 m
Sta
. Cruz das Flores
500 a 1000 m
sendo a mais conhecida a Lagoa das Sete acima de 1000 m FLORES
0 30 km
Cidades, na ilha de S. Miguel.
MADEIRA – CURRAL DAS FREIRAS AÇORES – LAGOA DAS SETE CIDADES
88
unidade 2
Resumo
À parte superficial da terra chama-se solo.
Há diferentes tipos de solo, conforme a natu-
reza das rochas que lhes deu origem.
O solo é constituído por pedaços de rochas e
restos de seres vivos (animais e plantas).
Encontramos solos ricos (férteis para a agri-
cultura) e solos pobres.
Os solos podem ser permeáveis (quando se
deixam atravessar bem pela água) e imper-
meáveis (quando a água os atravessa com
dificuldade).
As principais rochas que encontramos são o
granito, o calcário, a argila, o basalto,
o xisto, as areias, o mármore…
Todas elas se distinguem pelas suas proprieda-
des: cor, textura, cheiro, dureza…
As rochas são muito importantes na economia
do país e empregam-se na construção de
casas, pavimentação de ruas, fabrico do vidro
e cimento, decoração…
Portugal apresenta diferentes formas de relevo: elevações (terras altas),
vales (extensões de terreno situado entre montes e montanhas) e planícies
(extensas regiões lisas ou levemente onduladas, sem elevações e a baixa alti-
tude).
Certamente que na tua região passa um rio ou ribeiro. Já verificaste que as
suas águas correm sempre no mesmo sentido?
Ao local onde nasce um rio chamamos nascente.
Onde esse rio encontra outro, ou o oceano, chamamos foz.
Os terrenos que ficam de um e de outro lado são as margens (direita e
esquerda).
As ilhas dos Açores e da Madeira são muito montanhosas. As suas ribeiras são
de pequena extensão.
89
unidade 2
Actividades
Observa a gravura e legenda, fazendo corresponder os nomes com os respectivos
números.
2 1. M
1
2. N
5 3./4. M
5. P
6
4
3 6. L
7 7. F
Qual é a utilidade da barragem que vês na gravura?
Assinala com X o nome adequado ao acidente geográfico.
• O lugar onde um rio nasce:

( ) foz ( ) leito ( ) nascente
• Terra plana e alta:

( ) planície ( ) planalto ( ) várzea
• Terra baixa entre montanhas:

( ) vale ( ) encosta ( ) sopé
• Parte de terra banhada pelo mar:

( ) margem ( ) costa ( ) foz
• Porção de terra rodeada de água por todos os lados:

( ) baía ( ) ilha ( ) praia
90
unidade 3
Os astros
Informa-te
Observa os «slides». Eles mostram o mesmo local em diferentes momentos do dia.
Conversa com os teus companheiros e responde.
Q@uæe@ §a¤s¤t¤r@o£ß vÆê¤ß n@o£ß «¤s¤l@i@dæe¤ß»?

O , §a@ æe@ §a¤ß .
N@o£ «fls¤l@i@dæe@» 1 §o£ S@o£l@ æe¤s¤t@á@ §à@: ( ) æe¤s@q@uæe¤r@d@a@ ( ) d@i¤ræe@i¤t@a@
N@o£ «fls¤l@i@dæe@» 3 §o£ S@o£l@ æe¤s¤t@á@ §à@: ( ) æe¤s@q@uæe¤r@d@a@ ( ) d@i¤ræe@i¤t@a@
I¤s¤t@o£ §q@uæe¤r@ §d@i¤zæe¤r@ §q@uæe@ §o£ n@ã@o£ æe¤s¤t@á@ ¤sæe‰m¤p¤ræe@ n@o£ mæe¤s‰m@o£ fll@u@g@a¤r@. *
( )
N@o£ «fls¤l@i@dæe@» 4 flh@á@ mæe‰n@o£ß fll@u¤z@ ¤p@o£r@q@uæe@

.
( )
* NOTA: O Sol é uma estrela – um astro fixo ou de deslocação pouco sensível e que tem
luz própria. Isto significa que é a Terra, o planeta onde vivemos, que descreve
em torno do Sol uma órbita elíptica.
91
unidade 3
Aprende a conservar a Terra,
Os astros e ajuda a torná-la um lugar seguro…
Investiga
A Terra, vista do Espaço, é um bonito planeta azul.
A superfície do nosso planeta é formada por:
– terra: continentes e ilhas;

…p
º ara que a Terra viva
– água: rios, mares e oceanos. e nos deixe viver.
A Terra está rodeada por uma camada gasosa – a atmosfera.
Os corpos que vês no céu chamam-se astros.

Uns têm luz própria, outros não.
Há várias espécies de astros:
• As estrelas: são astros que irradiam luz e

calor. Por isso têm luz própria.
– O Sol é uma estrela.
Mercúrio
Vénus
Lua • Os planetas: são astros que giram à volta de
Terra uma estrela. Não têm luz própria.
– A Terra é um planeta.
• Os satélites: são astros (planetas) que giram

em redor de outro planeta. Não têm luz própria.
Marte
– A Lua é um satélite da Terra.
O Sol é a estrela mais próxima de nós. Dá-nos luz e calor. Sem ele não haveria vida
no nosso planeta.
A Lua é muito pequena comparada a outros astros. Mas, como está muito próxima,
parece maior. Não tem luz própria. Apenas reflecte a luz do Sol – o luar.
92
Informa-te
Desde sempre que o Homem sentiu necessidade de se orientar para, nas suas
viagens, chegar às terras pretendidas.
Um dos primeiros recursos que usou foi a observação do Sol.
O Sol nasce todos os dias no mesmo lugar.

O sítio onde o Sol «nasce» chama-se NASCENTE.
Ao meio-dia o Sol está mesmo por cima de nós...

Nesta altura do dia o Sol indica o SUL.
Ao fim da tarde o Sol desaparece na direcção oposta ao Nascente.

Quando o Sol «desaparece» indica o POENTE.
93
unidade 3
Os astros
Aprende a estudar
DIA
Vamos saber mais… NOITE
A Terra tem a forma de uma esfera.

A ºpºarte da Terra que está virada
p
º ara o Sol recebe a sua luz e fica ilu-
minada (dia). A outra parte fica às
escuras (noite).
A TERRA
é um planeta tem dois movimentos
tem um satélite que recebe a luz rotação translação
Lua do Sol
gira sobre origina os gira à volta origina as
si mesma dias e as noites do Sol estações do ano
Observa
A Lua nem sempre apresenta a mesma forma.
Lua cheia Quarto minguante Lua nova Quarto crescente
O que vês da Lua é a parte iluminada pelo Sol.

Para não nos enganarmos, é usual dizer-se que «a Lua é mentirosa»:
quando tem a forma de C, não é crescente, mas minguante; quando tem a
forma de D, não está a diminuir, mas a crescer...
94
unidade 3
Resumo
Astro é qualquer um dos corpos celestes que
giram no Espaço.
Alguns astros brilham muito, têm luz própria
– são as estrelas.
Outros têm uma luz mais pálida.
Não têm luz própria – são os planetas.
O Sol é a estrela que dá luz e calor à Terra.
A Terra e a Lua são planetas.
Actividades
Observa os astros estudados: de dia e à noite.
Organiza uma visita ao Planetário da Fundação
Calouste Gulbenkian, em Lisboa, ou ao Planetário do Porto.
O Tó e a Mi conversam à hora do recreio.

O SOL NASCE SEMPRE E PÕE-SE DO LADO E, AO MEIO-DIA, O SOL FICA
NO MESMO LUGAR. CONTRÁRIO… BEM EM CIMA DE NÓS.
É VERDADE!
ALI POR CIMA VAMOS AMANHÃ
DO MONTE. VER NASCER
O SOL?
O lugar onde o Sol nasce é o Nascente. O lugar onde o Sol se põe é o Poente.
O Nascente e o Poente ajudam as pessoas a orientar-se.
Observa a sombra e desenha o Sol, na posição correcta, em cada um dos casos.

N N N
Sombra ao meio-dia. Sombra às 9 horas da manhã. Sombra às 18 horas.
95
O solo que vês na fotografia é fértil. Justifica.
Fevereiro
ALFACES
Que outros tipos de solo conheces?
Numera as palavras de acordo com a gravura.

cume
1
encosta
1 6
2 2
sopé
4
3 3
planalto
planície
5
vale
Faz as correspondências:
Sol Astro sem luz própria.
Lua Estrela mais próxima da Terra.
Planeta Astro com luz própria e cintilante.
Estrela Planeta que gira à volta da Terra.
Porque é que se diz que a Lua é mentirosa?

( ) Diminui quando tem a forma de um D.
( ) Cresce quando tem a forma de um D.
( ) Diminui quando tem a forma de um C.
( ) Cresce quando tem a forma de um C.
96
BLOCO 4
À descoberta das inter-relações
entre espaços
Unidade 1 Unidade 4
Os meus itinerários ......................... pág. 98 Deslocações dos seres vivos ........... pág. 102
Unidade 2 Unidade 5
Localizar espaços ........................... pág. 99
O comércio local ............................ pág. 104
Unidade 3
Unidade 6
Os diferentes espaços da minha
localidade ...................................... pág. 100 Meios de comunicação ................... pág. 106
SQS3-07 97
unidade 1
Os meus itinerários
Informa-te
Sempre que pensas dar um passeio ou fazer uma visita de estudo, deves
pensar no itinerário – onde estás, por onde vais, para onde vais…
Depois, tens de saber que meios de transporte podes utilizar. Os horários...
Finalmente, deves recolher informações sobre o que queres ver.
Pelos mapas podes ver as estradas, as auto-estradas, os

caminhos-de-ferro, portos, aeroportos... e até podes saber
as distâncias entre as terras.
Observa o mapa, que te mostra uma parte do território português.

Conversa sobre ele com os teus companheiros, considerando os elementos
da legenda.
98
unidade 2
Localizar espaços
Observa e completa.
É meio-dia.
O Tó está virado para o Sul.
A æe¤s@t@a@ç@ã@o£ flf£i@c@a@ n@a@

@d@i¤ræe@c@ç@ã@o£ @d@o£ .
À sua retaguarda fica o Norte.
O m@o£i¤n¤h@o£ æe¤s¤t@á@ .
À sua esquerda fica o Nascente
ou Este (E).
A @a¤l@dæe@i@a@ f£i@c@a@ @a@ .

À sua direita fica o Poente ou
Oeste (O).
A flp@o£n@tæe@ f£i@c@a@ @a@ .
Mas… muitas vezes não há Sol! Como podes, então, orientar-te?

Para isso existe a bússola. Ela permite-te uma orientação exacta, quer de dia
quer de noite, com o céu limpo ou nublado.
A bússola – O que é?
… É uma caixinha pequena, metálica, que tem como

peça principal uma agulha magnética que gira em torno
de um eixo.
No mostrador estão indicados os pontos cardeais.
Com a ajuda do teu professor, procura aprender a utilizar
este importantíssimo instrumento de orientação.
99
unidade 3
Os diferentes espaços da minha localidade
Investiga
Quais são os espaços mais importantes da tua localidade?
( ) escola ( ) piscina ( ) hospital

( ) cinema ( ) teatro ( ) farmácia
( ) banco ( ) correios ( ) biblioteca
( ) papelaria ( ) fábrica ( ) museu
( ) oficina ( ) igreja ( ) jardim
( ) aeroporto ( ) centro de saúde ( ) estádio
( ) restaurante ( ) café ( ) supermercado
Na localidade onde vives há casas de habitação (umas com mais andares,

outras térreas), mas também há ruas onde circulam veículos e pessoas.
Conforme vivas numa aldeia, vila ou cidade encontras espaços destinados a

outras actividades, que são úteis às pessoas.
Actividades
Desenha e pinta os espaços mais significativos da localidade onde vives. Numera-os,

e preenche uma ficha sobre a serventia de cada um.
100
unidades 1-3
Resumo
Os itinerários são os percursos que as pessoas
fazem quando vão a algum lado.
• Ponto de partida – local onde iniciamos o

percurso.
• Ponto de chegada – local do nosso destino.

Aprendemos a orientar-nos pelo Sol e pela
bússola.
A bússola é um aparelho
que nos ajuda a orientar.
A sua agulha indica o Norte.
Os pontos cardeais são quatro:
Norte, Sul, Nascente ou Este e Poente ou Oeste.
Na nossa localidade há espaços diferentes.

Cada um tem a sua função: a escola, a livraria,
a biblioteca, o museu, a sapataria, a farmácia,
o jardim…
Investiga
Que centros de cultura e recreio exis- Na região existe algum agrupamento

tem na minha região? folclórico? Os trajes estão de acordo
com os costumes? As cantigas são
Existe alguma biblioteca pública? Vou oriundas da terra?
perguntar que livros são mais procura-
dos e porquê. Quais serão as idades
Há alguma banda de música? E con-
das pessoas que a frequentam?
junto típico? Onde ensaiam?
Quais são os clubes desportivos que
existem? Que modalidades podemos Em que lojas eu e os meus pais faze-
lá praticar? mos, habitualmente, as compras?
101
unidade 4
Deslocações dos seres vivos
Informa-te
Os meios de transporte servem para levar as pessoas e as mercadorias de
um lugar para o outro.
Mas nem sempre foi assim...
Podes viajar por…
• via terrestre • via fluvial • via marítima • via aérea
➜ Escolhemos o transporte que mais nos convém

de acordo com a distância e a pressa.
1 2 4 5 6
Qual é a profissão de cada uma das pessoas que vês nas ilustrações?
1. 3. 5.
2. 4. 6.
102
As viagens dos animais
O voar permite às aves deslocarem-se rapida-
mente de um lugar para o outro.
Todos os anos, com a Primavera, chegam as ando-
rinhas, as cegonhas, as rolas e outras aves.
Vêm fazer os ninhos e criar os filhos.
Depois, com a chegada dos primeiros frios, partem
para regiões mais quentes e com mais alimentos.
Investiga
É Primavera… Observa a gravura e completa.
A¤ß §a‰n@d@o£r@i‰n¤h@a¤ß
æe¤l@a¤ß f£a¤zæe‰m@ o£ß n@i‰n¤h@o£ß .
Dæe¤p@o£i¤ß, §c@o£m@ §o£ O@u¤t@o£n@o£,
¤p@o£r@q@uæe@ .
Informa-te
Recolhe dados sobre o local para onde partem algumas aves e as razões da sua migra-
ção. Regista-os. Podes, ainda, fazer jornais de parede e notícias para o jornal escolar...
FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO

Nome Nome Nome
Chegam Chegam Chegam
Partem Partem Partem
Vão para Vão para Vão para
As andorinhas, as cegonhas e as rolas chegam na

Primavera, quando há calor e alimentos, e vão-se
embora no Outono, à procura de melhores condições
de vida.
103
unidade 5
O comércio local
Informa-te
Observa a cena e comenta o que está escrito no quadro.
Indica as funções de cada um dos intervenientes num circuito comercial.
flp¤r@o£d@u¤t@o£r@ • • §d@i¤s¤t¤r@i¤b£u@i@
§c@o£mæe¤r@c@i@a‰n¤tæe@ • • flp¤r@o£d@u¤z¤
§c@o£n¤s@u‰m@i@d@o£r@ • • §c@o£m¤p¤r@a¤
➜ Os comerciantes ocupam uma posição
intermédia entre os produtores e os
consumidores.
• Que podes comprar num local de comér-

cio como o da gravura?
• Ele representa:
( ) uma feira
( ) um supermercado
( ) uma loja tradicional
104
Informa-te
Que locais de comércio conheces na tua localidade?
➜ Podes consultar as «páginas amarelas»,

da lista telefónica, para obteres dados
sobre o comércio local.
Investiga
Forma grupos de trabalho. Cada grupo vai saber coisas sobre as lojas mais próximas
da escola. Depois, preenche folhas como as do exemplo.
O que se Como se transportam os Manuseamento

vende produtos
Como se vendem os pro-

dutos
Copiar algumas menções
Como se conservam obrigatórias
Onde se abastece
Produto
Condições de armazena-
mento
Produto
Deves ter muito cuidado com os produtos que utilizas na alimentação, prote-
gendo-os das poeiras, dos insectos e de outros animais.
➜ Reconhecer menções obrigatórias:

composição, validade, modo de emprego…
Q@u@a‰n@d@o£ §c@o£m¤p¤r@a¤ß @u‰m@ ¤p¤r@o£d@u¤t@o£ §dæe¤vÆe¤ß fllæe¤r@ §a@ ¤s@u@a@ ,

o£ ¤p¤r@a¤z@o£ §dæe@ æe@ §o£ m@o£d@o£ §dæe@ .
Para pagar podes utilizar dinheiro, cheques ou cartões de crédito.
O recibo é o documento que prova que fizeste o pagamento.
Nunca te esqueças de o pedir.
105
unidade 6
Meios de comunicação
Os caminhos da terra
Via terrestre
Os meios de transporte terrestre podem ser:
– rodoviários: bicicletas, automóveis, camionetas, autocarros, etc.;
– ferroviários: comboios e metro.
Os transportes terrestres circulam nas vias terrestres.
Numera de 1 a 6 conforme a antiguidade.
( ) ( ) ( )
( )
( ) ( )
Primeiro, as pessoas deslocavam-se a pé, a cavalo ou utilizavam outros ani-

mais domésticos.
Mais tarde, com o invento da roda, fizeram-se carros e abriram-se caminhos
e estradas.
A máquina a vapor modificou todos os transportes. Na actualidade, com os
diferentes tipos de motores, os automóveis, os camiões e os comboios são muito
confortáveis, seguros e rápidos.
106
Os caminhos da água Os caminhos do ar
Via marítima e fluvial Via aérea
Os rios e os mares são estradas por O Homem sonhou sempre poder imitar
onde navegam os barcos que transpor- as aves. E imaginou carros voadores!
tam, de porto em porto, muitas pessoas e Fabricou balões cheios de ar quente e
mercadorias. planadores.
Os primeiros barcos foram troncos de Mais tarde utilizou a máquina a vapor
árvores… e construiu o avião.
Numera de 1 a 5 conforme a antiguidade.

( )
( ) ( ) ( )
( )
( ) ( )
( ) ( ) ( )
Faz uma composição, no teu caderno, sobre os meios de transporte e as
vias de comunicação mais utilizados pelas pessoas da tua região.
107
unidade 6
A evolução das comunicações
Informa-te
– Tu gostas de conversar com os teus
colegas? Sobre que temas?
– Gostas de ver televisão ou de ouvir
rádio?
Ao fazeres isto estás a comunicar.

Os primeiros meios de comunicação do
Homem foram o gesto e a fala.
Os povos primitivos, que viviam em
cavernas, desenhavam ali algumas das suas
mensagens (pinturas rupestres).
Mas os homens sentiram que era neces-
sário comunicar entre si, mesmo quando
viviam afastados. Assim nasceram os sinais:
sonoros (os sons dos tambores passavam de
aldeia em aldeia) e de fumo (com a desco-
berta do fogo, o Homem aprendeu a «falar»
através de sinais de fumo…).
Os anos passaram…
… e as comunicações evoluíram muito!
Para trás ficaram os pombos-correios, os
cães, os mensageiros a pé e a cavalo.
Nos nossos dias, alguns dos principais
meios de comunicação social são:
• a Imprensa
• a Rádio
• a Televisão
• o Telefone
• a Internet
108
A Imprensa é muito importante. Os jornais e as
revistas, além das notícias do dia (nacionais
e internacionais), tratam de assuntos como
desporto, espectáculos, moda e programas
para crianças.
Os jornais podem ser diários, semanários,
quinzenais ou mensais. PORTO
Pela Rádio, o som (palavras e música) chega a

nossas casas no momento que é produzido no
estúdio.
A rádio, uma descoberta de Marconi, em

1897, transmite notícias (noticiários), música,
programas desportivos, recreativos e culturais.
A Televisão alia o som à imagem.

Ver e ouvir é muito mais agradável. É como ter o
cinema em casa.
Que programa gostas mais de ver na TV?
Na televisão, na rádio, nos jornais e nas revistas há muitos

anúncios. Estas notícias pagas são muito atractivas e destinam-
EDUCAÇÃO DO CONSUMIDOR
-se a influenciar as pessoas a comprar determinados produtos.
Por isso…
– Que anúncios gostas mais de ver?
– Que cuidados deves ter antes de comprar um produto?
• Sugestão: visita o Museu Nacional da Imprensa, Jornais e Artes

Gráficas – EN 108, 206 – 4300-316 Porto. Telef. 22 530 0645
109
unidade 6
Os Correios – Todos utilizamos os serviços que os

correios prestam: cartas, telegramas, postais, vales
postais, encomendas, telexes, etc.
O serviço dos correios nasceu com a necessidade de
enviar mensagens para lugares muito afastados.
O Telefone – Foi uma descoberta maravilhosa. E o

Homem, sem se deslocar, conseguiu transmitir a sua
própria voz…
Em Portugal, só em 1904 se fez a ligação telefónica
entre Lisboa e o Porto.
➜ Aprende a consultar a lista telefónica.
Teatro e Cinema – Têm grande importância cultu-

TEATRO D. MARIA II (LISBOA) ral, pois transmitem-nos as ideias de livros através
de imagens reais.
No teatro, os actores representam em frente do

público. No cinema, o público vê o filme no ecrã.
O Livro é um amigo… Ele pode ser de estudo,

histórias infantis, aventura, ficção, etc.
Assinala com X onde julgues adequado.
JORNAL RÁDIO TELEVISÃO TELEFONE CINEMA LIVRO
PALAVRA ESCRITA
PALAVRA FALADA
MÚSICA
IMAGEM
110
unidades 4-6
Resumo
UNIDADE
4. Todos nós nos deslocamos de uns lugares para outros:
para a escola, para o jardim, para a praia, de férias...
Como vais para a escola?

( ) a pé ( ) de automóvel ( ) de autocarro
Também alguns animais, como as andorinhas e as

cegonhas, vão de uns países para outros à procura
de melhores condições de vida: alimentação, tempe-
ratura, etc.
UNIDADE
5. Os locais de comércio são sítios O leite

onde se realiza a compra e a venda Do produtor ao consumidor:
de produtos:
– hipermercados, supermercados,
lojas especializadas, lojas rurais,
praças, feiras e mercados…
Os produtos alimentares exigem cui-
dados especiais de armazenamento
e conservação.
Os produtos embalados têm indica-
ções que deves ler com a maior aten-
ção.
UNIDADE
6. Os animais foram os primeiros meios de transporte utilizados pelo Homem. Com o

aparecimento da roda surgiram os carros puxados por animais.
Os primeiros barcos foram feitos de troncos de árvores. Mais tarde, o Homem
aprendeu a utilizar os remos e a força do vento. Com a máquina a vapor aparece-
ram os grandes navios.
• Comunicação social é a forma dos homens comunicarem entre si. Actualmente, a

comunicação pode ser feita através da fala, da escrita, da imagem e do som.
• As comunicações podem ser: pessoais ou sociais.
111
Lê, pensa e responde.
«O Xavier trabalha na gelataria do senhor Fernando. A Inês comprou um gelado.»

Março
– Escreve o nome do:
comerciante empregado consumidor
Imagina que vais a um supermercado. Faz uma lista de produtos que comprarias.
Porque é que deves ler as informações dos produtos alimentares que compras?
Se quiseres ir de Lisboa aos Açores ou à Madeira podes utilizar

os seguintes transportes:
a) b)
Faz as correspondências.
Rádio • Vejo e ouço um programa.

Telefone • Ouço notícias e música.
Televisão • Marco um número e falo à distância.
O João, que mora no Seixal, se quiser dar um recado ao avô, que vive em Vila Real,
pode utilizar os seguintes meios de comunicação:
a) b)
c) d)
112
BLOCO 5
À descoberta dos materiais
e objectos
Unidade 1
Experiências com a luz ............................................... pág. 114
Unidade 2
Experiências com ímanes ........................................... pág. 116
Unidade 3
Experiências de mecânica .......................................... pág. 118
Unidade 4
Manusear objectos em situações concretas ............... pág. 122
SQS3-08 113
unidade 1
Experiências com a luz
Sem a luz não poderias ver o que está à tua volta.

Não existiriam as cores.
O Sol, as estrelas, as lâmpadas, as velas… emitem luz: são fontes luminosas.
1. O Sol – fonte luminosa natural. 2. Fontes luminosas artificiais.
Observa e completa.
N@a¤ß flf£i@g@u¤r@a¤ß 1 æe@ 2 æe¤s¤t@ã@o£ flræe¤p¤ræe¤sæe‰n¤t@a@d@a¤ß flf£o£n¤tæe¤ß fll@u‰m@i‰n@o£s@a¤ß n@a¤t@u¤r@a@i¤ß,

§c@o£m@o£ §o£ , æe@ §a¤r¤t@i¤f£i@c@i@a@i¤ß, @c@o£m@o£
.
Observa a gravura e pensa.
• O alumínio da janela não deixa passar a luz. É um elemento opaco.

• O vidro deixa passar bem a luz. É um material transparente.
• O vidro fosco não deixa ver nitidamente a paisagem. É um material translúcido.
Completa com o nome de:
• Materiais opacos:
• Materiais transparentes:
• Materiais translúcidos:
114
Investiga
Quando a luz incide num corpo

opaco (isto é, não transparente)
forma-se uma sombra.
VAMOS BRINCAR COM A NOSSA SOMBRA?
A nossa sombra aumenta ou diminui con- Com as mãos consegues reproduzir,

forme a nossa posição relativamente ao Sol. na parede, algumas sombras de
animais e dar-lhes movimento.
Vamos fazer algumas experiências.
Fig. 2 Fig. 1 – A luz mudou de direcção.

Dividiu-se em várias cores.
Há refracção e dispersão da
luz.
Fig. 1
Fig. 2 – A luz do Sol, ao incidir no
espelho, foi desviada… A este
fenómeno chama-se reflexão
da luz.
Fig. 3 – As lentes são vidros ou plásti-

cos transparentes que servem
para aumentar o tamanho das
coisas.
Fig. 4 Fig. 4 – O pincel e o lápis parecem que-

brados… Esta observação é
uma consequência de um fenó-
Fig. 3 meno chamado refracção.
115
unidade 2
Experiências com ímanes
Investiga SABIAS QUE…

Por volta de
O íman atrai… os Gregos d
500 anos
antes de Cris
e s c o b r ir a m to,
pedra que ti q u e h a v ia u
nha a propri ma
pedaços de fe edade de atr
rro? air
Era um mine
ral ferroso q
nome de ma ue recebeu o
gnetite.
Todo o mate
rial que pos
dade de atra sui a proprie
ir o ferro é ch -
amado íman
.
Os ímanes podem ter qualquer forma, mas os mais vulgares são os de barra ou
os de ferradura.
Ao lidares com um íman verás que nem todos os corpos são por ele atraídos.
Podes atrair agulhas e pregos. Nunca madeira, plástico, papel...
➜ Os materiais atraídos pelo íman são chamados magnéticos.
Realiza experiências com ímanes para: Atracção e repulsão

• observares o comportamento de alguns
O magnetismo de um íman em
materiais em presença de um íman (atrac-
forma de barra é mais forte nas extre-
ção, não atracção e repulsão);
midades ou pólos.
• magnetizar alguns objectos metálicos
(pregos, alfinetes, clips, etc.).
Pólos iguais repelem-se e pólos
diferentes atraem-se.
Ao aproximares um clip ou um prego da

ponta (pólo) de um íman, verás como atrás
deste poderás fazer aderir muitos outros...
116
Recorda o que aprendeste e completa.
Os ímanes A e B têm a forma de:

A
B
A
B
E¤læe¤ß §a¤t¤r@aæe‰m@ m@a¤tæe¤r@i@a@i¤ß §c@o£m@o£

.
E n@ã@o£ §a¤t¤r@aæe‰m@ m@a¤tæe¤r@i@a@i¤ß §c@o£m@o£
.
SE SUSPENDERES UMA BARRA
MAGNETIZADA, ELA ASSINALARÁ
Investiga SEMPRE O NORTE E O SUL.
Isto permite-nos fazer uma

bússola na escola.
Materiais: três agulhas, uma

folha de cartolina, uma rolha
grande de cortiça, fita adesiva,
um rebite e um íman.
1. Magnetiza duas agulhas fazendo deslizar uma extremidade

do íman, sempre no mesmo sentido.
3
2. Recorta, na cartolina, um disco com o diâmetro entre 7 e
8 cm. Faz dois traços como se indica e desenha as letras.
3. Faz um furo no centro do disco e enfia o rebite.
117
unidade 3
Experiências de mecânica
Transmissão do movimento
Investiga
Quando utilizamos uma

alavanca (figuras 1 e 2) ou
uma roldana (figuras 3 e 4)
R R
estamos a aumentar a nossa
força.
Fig. 1 Fig. 2
R R
Fig. 3 Fig. 4
Quanto mais longe está do ponto R, mais fácil se torna para o Rui abrir o caixote ou
puxar o balde.
Quanto mais perto estiver o cartão do centro da tesoura, é mais fácil ou mais difícil
cortá-lo?
– Justifica a tua resposta.
Qual das posições permite partir a noz com maior facilidade?

– Justifica.
( ) ( ) ( )
118
Forças em equilíbrio
Observa as cenas e completa.
TU ÉS MAS... SE EU ME APROXIMAR MAIS
O BALOIÇO NÃO MUITO PESADO... DO PONTO DE APOIO JÁ FUNCIONA.
FUNCIONA!
I¤s¤t@o£ §q@uæe¤r@ §d@i¤zæe¤r@ §q@uæe@ .

Observa as figuras e completa.
A æé@ m@a@i¤ß A æé@ m@a@i¤ß

¤pæe¤s@a@d@a@ §q@uæe@ §a@ . ¤pæe¤s@a@d@a@ §q@uæe@ §a@ .
A fll@a¤r@a‰n¤j@a@ æé@ A fll@a¤r@a‰n¤j@a@ æé@

§q@uæe@ §a@ ¤pæê¤r@a@. §q@uæe@ §a@ flb£a‰n@a‰n@a@.
Escreve o nome dos frutos que estão nas balanças, do mais leve para o mais pesado.
119
unidade 3
Exºperiências de mecânica
Elasticidade
Se esticares um elástico e o largares, ele
volta ao seu tamanho original.
Os metais também têm essa propriedade,
principalmente se lhes derem a forma de
mola (elasticidade).
A elasticidade permite a construção de
A B C
instrumentos de medida de peso. Nenhum Peso Peso
peso pequeno grande
Qual das balanças suporta mais peso?
( )A ( )B ( )C
Em qual delas a mola está mais esticada?
( )A ( )B ( )C
Como funciona o jogo?
1. A mola está comprimida. 2. Ao largares a mola...
Pensa e completa com: longe, esticares e elasticidade.
Q@u@a‰n¤t@o£ m@a@i¤ß §o£ß æe¤l@á¤s¤t@i@c@o£ß §dæe¤s¤t@a@

flf£i¤s@g@a@ §g@i@g@a‰n¤tæe@, m@a@i¤ß v£a@i@ §a@ flb£o£l@a@.
A æe¤s¤t@a@ ¤p¤r@o£p¤r@iæe@d@a@dæe@ §c¤h@a‰m@a-¤sæe@ .
120
P
O pêndulo é um corpo suspenso,

através de um fio, de um eixo horizontal
fixo, que oscila quando o afastamos
do seu ponto de equilíbrio.
Este pêndulo demora sempre o
mesmo tempo a ir de um lugar a outro.
Por isso este movimento foi usado
oscilaç
ão simples para construir alguns relógios.
oscilaç dupla
ão
P
Este pêndulo demora menos tempo que o anterior a ir de um
extremo a outro.
– Porquê?
Q@u@a‰n¤t@o£ m@a@i¤ß §c@o£m¤p¤r@i@d@o£ flf£o£r@ §o£ flf£i@o£
Transmissão do movimento
Rodas ou engrenagens diferentes, e ligadas entre
si, podem também servir para aumentar ou diminuir
forças.
Arranja duas rodas den-
tadas em cartolina. Fixa-as
em alfinetes.
Faz rodar uma das rodas.
– Que acontece à outra?
121
unidade 4
Manusear objectos
CUIDADO!!!
NÃO SE MAGOEM…
Tu já aprendeste a utilizar as mãos Identifica os objectos e procura saber

para te vestires, lavares, comeres, escre- para que servem:
3
veres, desenhares… 1
2
Vais agora aprender a manejar melhor
alguns utensílios de trabalho que vemos
na gravura da direita. 5
4
Uns servem para fazermos pequenos
trabalhos: tesoura, martelo, serrote… 6
7
Outros, para facilitarem a nossa aprendi- 8
zagem: retroprojector, projector de dia-
positivos, lupa, microscópio, gravador,
computador…
9
➜ Lê sempre as instruções, as normas

de utilização e de conservação, para
poderes utilizar melhor os objectos. 10
1. 2.
3. 4.
5. 6.
7. 8.
9. 10.
122
unidades 1-4
Resumo
Recorda… OS MATERIAIS
podem ser
luminosos não luminosos
podem ser
transparentes translúcidos opacos
POTÊNCIA
Quanto mais longe o menino fizer PONTO
DE
força, mais fácil é levantar o peso. APOIO
C
A B
Assim, onde deve colocar as mãos? RESISTÊNCIA
( )A ( )B ( )C
As balanças permitem-te comparar

pesos.
Constrói uma balança como a da figura

e experimenta pesar objectos.
A primeira grande invenção do Homem foi a

roda. Depois, a imprensa, a máquina a vapor, o
rádio, os electrodomésticos...
Todos são indispensáveis, desde a chave de para-
fusos ao computador – um invento que veio
modificar a forma de trabalhar de muitas pessoas.
Antes de utilizares qualquer aparelho deves ler
com muita atenção as normas de utilização e
de conservação.
123
Escreve, de forma a completares a frase.
A fll@u¤z@ ¤p@o£dæe@ ¤sæe¤r@

æe@ .
Abril
Os materiais opacos não se deixam atravessar pela luz.
D@o£ §o£u¤t¤r@o£ fll@a@d@o£ §d@o£ fll@i¤v£r@o£ flf£o£r‰m@a-¤sæe@ §a@

flp@o£r@q@uæe@ .
Quando observas um objecto, através de uma lente, esse objecto parece:
( ) igual ( ) maior ( ) menor
Dos materiais indicados, assinala os que não são atraídos pelos ímanes.
( ) papel ( ) agulha ( ) prego
( ) clip ( ) palito ( ) borracha
Para que servem as balanças?
Completa o móbile de forma a ficar em equilíbrio.
124
BLOCO 6
À descoberta das inter-relações
entre a Natureza e a sociedade
Unidade 1 Unidade 5
A agricultura .................................. pág. 126 A exploração mineral ..................... pág. 133
Unidade 2 Unidade 6
A criação de gado ......................... pág. 128 A indústria ..................................... pág. 134
Unidade 3 Unidade 7
A actividade piscatória .................. pág. 130 O turismo ........................................ pág. 136
Unidade 4 Unidade 8
A exploração florestal .................... pág. 132 As construções ............................... pág. 137
125
unidade 1
A agricultura
TOMATES (ALENTEJO)
Investiga
As culturas variam de região para região,

conforme o relevo, a abundância de água, o
clima…
A agricultura contribui para a produção
de matérias-primas, que depois vão para as
fábricas e são transformadas em novos pro-
dutos: trigo / farinha, tomate / concen-
trado, uvas / vinho…
Informa-te
Forma grupos de trabalho e informa-te Vinhos verdes Laranja Figo
Cenoura
das culturas da tua região e da sua impor- Vinhos generosos Maçã
Vinhos maduros Pêra Feijão
tância para a vida das pessoas.
Milho Trigo Centeio Arroz Oliveira Batata
126
Os instrumentos tradicionais
utilizados nos trabalhos agrícolas
– enxada, charrua, grade, man-
gual, foicinha, etc. – têm sido
substituídos por máquinas
modernas: tractores, ceifadoras,
debulhadoras, máquinas para a
BEIRA BAIXA ESTREMADURA
Processo tradicional de lavrar. Processo moderno de lavrar. apanha de frutos, etc.
REGA TRADICIONAL As plantas, para crescerem, necessitam de calor

e humidade.
As terras muito secas não produzem, mas as ala-
gadas também não… Por isso os agricultores têm
de manter os terrenos húmidos, por meio de rega,
ou retirar a água quando em excesso – drenagem.
Também é necessário saber escolher as culturas
mais apropriadas ao clima e ao solo de cada
região e os fertilizantes adequados. Hoje estão
muito generalizadas as culturas em estufas, aque-
cidas quando necessário, próprias para culturas
precoces ou mais delicadas (flores, alguns frutos,
ESTUFAS legumes).
Escreve o nome de instrumentos agrícolas antigos que ainda se usem na tua região.
, , .
Completa as frases:
Q@u@a‰n@d@o£ flh@á@ flf£a¤l¤t@a@ §dæe@ §c¤h@u¤v£a@ flræe@c@o£r¤ræe@-¤sæe@ §à@ .

Q@u@a‰n@d@o£ §a¤ß fltæe¤r¤r@a¤ß ¤p¤ræe@c@i¤s@a‰m@ §dæe@ m@a@i¤ß §a¤l@i‰mæe‰n¤t@o£ @u¤t@i¤l@i¤z@a‰m-¤sæe@
.
127
unidade 2
A criação de gado
A criação de gado é feita em:

Investiga
Assinala com X as espécies animais que

existem na tua localidade.
( )
( ) ( )
GADO LANÍGERO (TRÁS-OS-MONTES)
Explorações pecuárias familiares.
( ) ( )
( )
GADO BOVINO (VILA REAL)
Explorações pecuárias industriais.
É necessário muito cuidado com as explorações industriais, pois podem

originar graves problemas para a população: poluição das águas, maus cheiros,
moscas, ruídos, detritos, etc.
Alguns dos nossos rios estão muito sujos e os peixes a morrer devido a este
tipo de poluição.
Pensa, responde e completa.

Na minha região há: ( ) explorações pecuárias familiares.
( ) explorações pecuárias industriais.
æE¤s¤t@a¤ß æe¤x¤p¤l@o£r@a@ç@õÆe¤ß §o£r@i@g@i‰n@a‰m@ §a¤l@g@u‰n¤ß ¤p¤r@o£b£læe‰m@a¤ß §dæe@ ¤p@o£l@u@i@ç@ã@o£ §c@o£m@o£
Investiga
Conversa com os teus companheiros e professor(a) como se pode evitar a poluição

provocada por estas explorações industriais.
128
Observa as gravuras e faz um trabalho sobre o tema:
Criação de gado como fonte de alimento e como fonte de matérias-primas.
➜ A carne pode ser consumida fresca ou depois de conservada.
Faz um álbum igual ao do modelo, onde registes as tuas pesquisas sobre as espécies
animais criadas na tua região.
Neste álbum indica:
– se os animais são criados numa exploração

familiar ou industrial;
– o número de animais;
– como vivem;
– como se alimentam;
– os cuidados sanitários;
– os alimentos a que dão origem;
– os animais como fonte de matérias-primas:
lacticínios, salsicharia, curtumes…
SQS3-09 129
unidade 3
A actividade piscatória
MATOSINHOS
Informa-te
A pesca esteve sempre ligada à nossa
alimentação e constitui uma importante
actividade económica no nosso país.
Pesca-se nos rios, nos lagos, nas
albufeiras e no mar.
Principais espécies capturadas:

NOS RIOS NO MAR
sardinha polvo
barbo
enguia
carapau
lampreia truta
atum faneca
espadarte
salmão
sável pescada camarão
O derrame de produtos tóxicos, a utilização de redes com malha muito apertada e

as novas técnicas de pesca por aspiração põem em perigo muitas espécies. E cada
vez os nossos pescadores encontram menos pescado…
130
O peixe, depois de descarregado, é vendido nas lotas. Uma parte deste
peixe fresco segue para os mercados, outra vai para congelar em instalações
próprias – redes de frio.
CONGELADOS ENLATADOS SALGADOS FUMADOS FARINHAS

CONSERVAÇÃO
Outro pescado vai directamente para as fábricas de conservas.

Também há fábricas que transformam algumas espécies, menos utilizadas na
alimentação, em farinha – a farinha de peixe.
A extracção do sal e a apanha do

sargaço são, também, actividades liga-
das ao mar e que ocupam alguma
população do litoral.
Principais locais de extracção de sal:
Setúbal, Tavira, Aveiro, Castro Marim,
Alcochete e Faro.
As algas têm aplicação na agricultura,
como adubo, e na indústria farmacêutica.
SALINAS (AVEIRO)
Visita locais de pesca da região.
Faz um álbum com as principais espécies pescadas e procura

saber as diferentes actividades relacionadas com o mar.
Entrevista pescadores e visita uma fábrica de conservas.
131
unidade 4
A exploração florestal
O PINHEIRO O EUCALIPTO
Investiga
Algumas regiões do nosso país estão cober-

tas por florestas: pinheiros, eucaliptos, carva-
lhos, castanheiros, sobreiros, azinheiras…
As florestas são fonte de riqueza, são
necessárias ao equilíbrio da Natureza e
embelezam a paisagem.
Continua o teu álbum.

ACTIVIDADES DERIVAD
AS
DERIVADOS
RODUTO
P
➜ Tu tens obrigação de me proteger.

Eu dou-te a madeira, a cortiça, a resina e…
o oxigénio que torna o ar mais puro.
Por isso protege-me bem:
• Não deites lixo para o chão.
• Não arranques irmãzinhas minhas.
• Não faças mal aos meus amigos animais.
• Não brinques com o fogo.
132
unidade 5
A exploração mineral

MINA AO AR LIVRE As explorações minerais podem ser ao ar
livre, nas pedreiras ou a grandes profundidades,
nas minas, sem ar puro e sem a luz do Sol, o
que pode originar graves doenças.
Nas pedreiras extraem-se rochas como o
granito, o basalto, o calcário, os mármores, a
argila...
Principais centros mineiros:
• Ferro – Moncorvo, Marão e Cercal.

• Volfrâmio – Panasqueira, Borralha e
Belmonte.
• Cobre – S. Domingos e Aljustrel.
• Carvão – Pejão, S. Pedro da Cova, Cabo
MINA DEBAIXO DE TERRA
Mondego.
• Estanho – Borralha, Guarda e Panasqueira.
• Urânio – Urgeiriça e Moncorvo.
• Ouro e prata – Jales.
Os areeiros são zonas marcadas, nas margens

de alguns rios, onde se faz a exploração e a
comercialização da areia, tão importante na
GONDOMAR indústria e na construção civil.
Indica o mineral mais vulgar na tua região.
Refere se é explorado: ( ) sim ( ) não
… e a finalidade da sua exploração. ( ) indústria ( ) construção
133
unidade 6
A indústria
Informa-te
Quando necessitas de roupa ou de
outros objectos vais a uma loja.
Já pensaste onde esses produtos foram

feitos? E... quem os fez?
Todos os produtos que consomes são

produzidos em fábricas.
As fábricas são os locais onde tem lugar o processo de transformação de um

produto natural, de uma matéria-prima, num produto pronto para ser usado.
A este processo de transformação chama-se indústria.
Matérias-primas – produtos brutos extraídos do solo, subsolo ou fornecidos

pela agricultura, pesca, exploração florestal, etc., e utilizados na indústria.
Observa os desenhos e explica os passos que foram necessário dar para as

matérias-primas se transformarem em produtos acabados.
Matéria-prima Fábrica Produtos industriais
ovelha
lã
árvore
mina madeira
minerais
134
SINES Para transformar a0 matérias-primas, a
indústria utiliza diversas fontes de energia
que fazem movimentar as máquinas.
As mais utilizadas são:

– a electricidade, o carvão, os derivados
do petróleo, a energia solar e a força do
vento – energia eólica.
Forma grupos de trabalho e investiga os perigos que as indústrias podem originar:
no ar na água no solo
«As escolas do Marco de Canaveses debatem o

Ambiente. (…) Na reunião do Conselho Eco-esco-
las foi referido que só temos este mundo e temos
que o preservar (…). Realmente, a nossa política
é a dos três R’s – reduzir, recuperar, reciclar.»
in A Verdade, 2001-02-02
Aprende a estudar
A INDÚSTRIA
utiliza pode ser
matérias-primas
alimentar
e obtém têxtil
metalúrgica
química
produtos acabados
construção
135
unidade 7
O turismo
Fazer turismo é viajar por prazer e para conhecermos o que existe com inte-
resse em determinadas regiões.
Os turistas costumam comprar lembranças, hospedam-se em hotéis, fre-
quentam restaurantes e casas de espectáculos. Isto traz desenvolvimento para
os locais procurados, o comércio vende mais e aumenta o número de empregos.
A situação geográfica de Portugal, o sol, NAZARÉ
as paisagens de grande beleza, extensas

praias de águas temperadas, parques naturais,
bons hotéis, casas de turismo de habitação e
restaurantes, parques de campismo, termas
(locais de repouso e tratamento de algumas
doenças), festas populares e, sobretudo,
uma grande hospitalidade da nossa gente
chamam os visitantes.
Escreve o nome de um local que gostarias de visitar.
– Justifica.
Informa-te
Quais são os factores de atracção turística da tua região?
• Infra-estruturas existentes:
• Vantagens:
• Desvantagens:
136
unidade 8
As construções
MINHO Antigamente, as casas eram cons-
TRÁS-OS-MONTES truídas com os materiais que existiam
em maior abundância na região:
pedra, madeira, barro…
Hoje, tudo é muito mais fácil.
MADEIRA
COSTA NOVA ALENTEJO
ALGARVE
Investiga
Quais os materiais de construção mais usados na tua localidade?

Que profissões conheces relacionadas com a construção?
As construções serão iguais em todas as regiões? O que está na origem des-
sas diferenças?
Todas as construções deviam ter: saneamento, água canalizada de boa

qualidade, electricidade e ser bem arejadas.
Legenda as gravuras com: habitação, indústria, comércio, lazer, culto.
Mas os homens não levantam só casas… Para facilitar a vida, eles fazem outras
construções:
137
Quais são as principais espécies de gado existentes no nosso país?
Que utensílios usam os pescadores para pescar?

Maio
Pinta: " recursos naturais " produtos industrializados.
Completa com o nome da matéria-prima ou do produto industrializado.
Entrou... " " Saiu...
fls@a¤r@d@i‰n¤h@a@ æe‰n¤l@a¤t@a@d@a@
@a¤l@g@o£d@ã@o£
m@ó£vÆe@i¤ß §dæe@ m@a@dæe@i¤r@a@
Faz as correspondências.
madeira • • pintura • • pedreiro

pedra e tijolo • • instalação eléctrica • • carpinteiro
tinta • • portas e janelas • • canalizador
canos • • canalizações • • electricista
fios eléctricos • • alicerces e paredes • • pintor
138
Ficha de Avaliação 1
Que faz cada um destes órgãos do teu corpo?
pulmões • • impulsiona o sangue

para todo o corpo.
coração • • participa na digestão
dos alimentos.
estômago • • servem para respirar.
Legenda a gravura que representa o aparelho digestivo.
Assinala com X apenas o que é verdadeiro.

Tu:
( ) moras com os pais ( ) tens irmãos ( ) atravessas as ruas a correr
( ) és filho único ( ) moras numa casa ( ) moras num apartamento
( ) respeitas as pessoas ( ) praticas um desporto ( ) gostas de ler
( ) tens um animal ( ) passeias muito ( ) tens muitos amigos
( ) tratas mal os animais ( ) arrancas plantas ( ) comes muitos doces
Escreve o que gostas mais de fazer:
a) Em casa:
b) Na escola:
Assinala com X. Sim Não
Convives com crianças da tua idade?
Brincas sempre sozinho?
Tens um grupinho de amigos?
Gostas de comandar sempre as brincadeiras?
139
Circula os algarismos que indicam seres vivos.
3
6
1 8
2 4 5 7
9
Quais são as funções vitais dos seres vivos?
1. 2.
3. 4.
Assinala com X os animais vertebrados.

( ) cão ( ) rã ( ) caracol ( ) lagarto ( ) joaninha
( ) libelinha ( ) peixe ( ) coelho ( ) borboleta ( ) mocho
Escreve nomes de animais que pertençam a cada um dos grupos.
MAMÍFEROS AVES PEIXES RÉPTEIS BATRÁQUIOS INSECTOS
Ordena de 1 a 4 para formares uma cadeia alimentar.

( )
( ) ( ) ( )
140
As plantas morrem, mas das suas sementes nascem novas plantas.
Março Maio Junho Fevereiro Março
– De que necessita uma planta para crescer bem?
De que tipo são as folhas da planta?
( ) dentadas ( ) fasciculadas ( ) lisas
Podes obter novas plantas com:
Indica o nome das formas de relevo.

1. Região plana no cimo de um monte ou montanha.
5
2. Região baixa entre duas montanhas. 4
1 P L
3. Porção de terra cercada por água. L 6 M N
4. Região plana e baixa. 2 V
7 R R
5. Pequena elevação de terreno.
6. Grande elevação. 3 I H
7. Conjunto de montanhas.
141
O vidro e a madeira são materiais:
A B
A. ( ) transparente ( ) opaco B. ( ) transparente ( ) opaco
Pensa e completa.
A fll@u¤z@ ¤p@o£dæe@ ¤sæe¤r@ n@a¤t@u¤r@a¤l@ ( æe@ )

… æe@ §a¤r¤t@i¤f£i@c@i@a¤l@ ( , æe@ ).
Que rochas existem, em maior abundância, na tua região?
a) utilidade:
b) utilidade:
Completa com os diferentes tipos de solo (arenoso, argiloso e calcário).
terreno muito impermeável
terreno medianamente permeável
terreno muito permeável
Completa os desenhos escrevendo o nome dos respectivos pontos cardeais.
142
Glossário
absorver – fazer desaparecer total ou parcial- identidade – conjunto dos elementos que permi-
mente um líquido tem saber quem é uma pessoa
alavanca – barra de ferro ou pau de remover ou itinerário – relativo a viagem; indicação do cami-
levantar corpos pesados nho a percorrer
árido – seco; estéril
arquipélago – grupo de ilhas próximas umas das munícipe – pessoa que habita na área de um
outras município
atmosfera – camada gasosa que envolve a Terra músculo – órgão constituído por tecido que se
e outros astros; o ar que se respira contrai, destinado a produzir os movimentos
nas diversas partes do corpo dos animais
autarquia – entidade administrativa que actua
independentemente do poder central
nutritivo – próprio para nutrir; alimentício
autónomo – que se governa por leis próprias
caduca – que cai oxigénio – elemento gasoso que entra na consti-

tuição da atmosfera
cédula – documento escrito para ter efeitos
legais
povoar – prover de povo; fundar uma povoação
compressa – chumaço de gaze que se aplica em
sobre uma ferida
pulsação – acto de pulsar; palpitação
concentrado – reunido, denso
cria – animal de mama rebite – peça metálica que serve para ligar por
cravação duas peças
disperso – espalhado; separado
refracção – desvio que sofrem, na sua direcção,
drenagem – escoamento de águas de terrenos os raios da luz, do calor ou do som, quando
encharcados passam de um meio para outro
roldana – disco móvel em torno de um eixo, cujo
energia – capacidade de produzir trabalho; força
fim é levantar objectos pesados
eólica – diz-se da acção erosiva do vento
rural – relativo ao campo ou à vida agrícola
erosão – acto ou efeito de corroer
escala – linha ou régua dividida em várias partes sargaço – espécie de algas marinhas que flu-
para efeito de medições tuam nas águas e que, por vezes, são atira-
das para a costa, onde são apanhadas para
fertilizante – produto que fertiliza adubo
fronteira – limite que separa duas regiões ou simulador – aparelho onde se fazem experiências
dois países vizinhos
textura – composição física de uma rocha
glândula – órgão cuja função é produzir uma
secreção tórax – cavidade superior do tronco humano,
onde se alojam os órgãos principais da respi-
hemorragia – derramamento de sangue ração e da circulação
humidade – qualidade ou estado de húmido; tóxico – que encerra veneno, que envenena
estado da atmosfera relacionado com o vapor
de água nela contido urbano – relativo à cidade; próprio da cidade
143
Agora que o ano terminou, avalia
o que aprendeste com a tua família,
os teus amigos, na escola...
1. Respeitas a opinião dos outros, mesmo que discordes?

2. Procuras dialogar sempre com os teus amigos, na tentativa de encontrares
a melhor solução?
3. Tens um horário para te ajudar a organizar o teu tempo de trabalho e de
recreio?
4. Participas no trabalho de casa?
5. Dás o melhor de ti quando participas num trabalho de grupo?
6. Conheces bem a tua freguesia e o teu concelho?

7. Conheces os monumentos (o seu significado) e as figuras mais importantes
da região?
8. Informas os teus amigos e vizinhos da melhor forma de ajudar a Natureza?

9. Valorizas o trabalho das pessoas que vivem à tua volta? Já pensaste como
seria a tua vida sem a sua ajuda?
10. Passas muito tempo a ver televisão ou tens outras ocupações para as horas
vagas?
11. Praticas, regularmente, algum desporto?

12. Já pensaste na importância das pessoas que escrevem os livros que gostas
de ler, as notícias dos jornais, da rádio e da televisão?
NOTA – Cada pergunta vale 1 ponto. Quem conseguir dez pontos

está de parabéns. Todos os outros têm as férias para
reflectir. Em Setembro vão atingir a meta...
?
144

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António Monteiro

O programa de Estudo do Meio anuncia, nos seus

Cada bloco é introduzido por uma página

As páginas que desenvolvem novas aprendizagens

Bloco I À descoberta de si mesmo

Bloco II À descoberta dos outros e das instituições

Bloco III À descoberta do ambiente natural

Bloco IV À descoberta das inter-relações entre espaços

Bloco V À descoberta dos materiais e objectos

Bloco VI À descoberta das inter-relações entre a Natureza e a sociedade

Bloco IV – À descoberta das inter-relações entre espaços

Bloco V – À descoberta dos materiais e objectos

1. A agricultura • Fazer o levantamento dos principais produtos agrícolas da região

4. A exploração • Fazer o levantamento das principais espécies florestais da região

5. A exploração • Fazer o levantamento de locais de exploração mineral (minas, pedreiras, areeiros...)

6. A indústria do • Fazer o levantamento das indústrias existentes no meio local

8. As construções • Observar edifícios construídos e em diversas fases de construção

• E@u@ n@a¤s@c@i@ n@u‰m@ mæe@i@o£: ( ) ﬂr@u¤r@a¤l@ figura 1

• A fll@o£c@a¤l@i@d@a@dæe@ §o£n@dæe@ n@a¤s@c@i@ flf£i@c@a@: ( ) fll@o£n@gæe@ §d@o£ m@a¤r@ (interior)

O que é uma casa rural

Consulta a tua cédula, informa-te com os teus pais e responde.

N@a¤s@c@i@: ( ) æe‰m@ §c@a¤s@a@ ( ) n@o£ ﬂh@o£s¤p@i¤t@a¤l@ ( ) n@a@ m@a¤tæe¤r‰n@i@d@a@dæe@

Trouxemil Torre de Brasfemes

O concelho tem a sua sede na Câmara

• Que diferenças encontras entre as figuras 1 e 2?

• Que terá feito a autarquia para conseguir esta mudança?

• Portugal Continental tem 18 distritos.

Montemor- COIMBRA Poiares Arganil

Figueira Lousã Góis

N@a¤s@c@i@ n@a@ ﬂf£ræe@g@uæe¤s@i@a@ §dæe@

Aveiro Viseu As pessoas nascidas em Portugal têm nacionali-

A capital de Portugal é Lisboa.

Capitais de distrito Sta

Freguesia F É a divisão mais pequena do território português.

Cola a tua fotografia, consulta a tua cédula e preenche a ficha.

N (X) local onde vivo

Capitais de distrito Sta

Escreve o nome das freguesias mais próximas do local onde vives.

Escreve o nome dos concelhos que fazem fronteira com o teu.

Se mandasses na tua freguesia, que melhoramento farias em primeiro lugar?

• Qual é a principal diferença entre o corpo de um

QUANDO VAI NASCER

Cinco meses Nove meses

A‰n¤tæe¤ß §dæe@ n@a¤s@cæe¤r@ §dæe¤sæe‰n¤v£o£l¤v£i@-mæe@

N@a¤s@c@i@ n@o£ §d@i@a@

Nunca te esqueças… O sal e o açúcar em

➜ Os alimentos podem ser de origem

Cólon • a língua, que mistura os alimentos

• A faringe – é um tubo membranoso, entre a boca e as fossas nasais, de um lado, e

Todos nós precisamos de ar para 1. Inspiração

Quando respiras, o ar (que contém

oxigénio) entra pelo nariz (fossas nasais)

Depois, é de novo expulso para o

É a função respiratória que retira do ar Compara o simulador com a caixa torá-

Na respiração produzem-se, pois, dois

1. Ainspiração – é o percurso da entrada do

Fossas nasais • Em que parte do corpo estão os

• O ar entra no nosso corpo pelas fossas nasais. Aqui, o ar é limpo, aquecido e

• Depois, passa pela faringe, laringe, traqueia e chega aos pulmões.

NOTA: Os cientistas definem a respiração como todo o processo mediante o qual se

Quando andamos, corremos ou saltamos... quando

Alimento: qualquer substância susceptível de ser digerida e de servir para a