Você está na página 1de 3

Princípios e métodos da auto-educação

AULA 1
00:00
- Toda educação é auto-educação, pois o sujeito ativo do processo de educação é o estudante
- Nunca existiu auto-educação absoluta, pois todos precisam de orientação externa.
01:50
- Necessidade do modelo que possui metas e objetivos.
- Existem metas sem grandes pretensões (escolas técnicas) e metas profundas (que alt
era a estrutura da inteligência - educação jesuítica).
- Não existe modelo geral, pois cada modelo tem seus objetivos e seu público-alvo.
08:50
- Carpeaux: todo literatura deve ser encarado pelos problemas que o autor vive n
o momento.
- Na URSS não há um único trabalho que escapa do momento em que eles estavam vivendo.
- Brasil: não há nenhuma tentativa de explicar o que é ser brasileiro.
16:00
- O indivíduo no Brasil nasce sem sabe o pano de fundo histórico no qual está inserido
e, por esta razão, não sabe qual é seu papel.
- Um dos efeitos mais óbvios é a total insegurança e a consequente, busca em se agarra
r em algo firme.
- Quando as pessoas estão inseguras, o reflexo de fazer a coisa certa nunca aparec
e. A preocupação é de como irá se preservar. A preservação é naturalmente algo impossível.
- A história do indivíduo é a história de seus feitos baseados na pergunta: o que é a cois
a certa a ser feita?
- Modelos de roteiro: correspondências com sua urgência interior. REpertório de escolh
as.
- Modelos fortuitos: surf.
- Segurança = sensação se ser alguém.
24:30
- O desejo de parecer normal se torna uma obsessão neurótica. E este é o objetivo de v
ida dos brasileiros.
- O problema é que a coletividade não se interessa em você, o que gira um vazio, que p
or sua vez, exige mais a aprovação dos outros.
- Brasil é o campeão de depressão.
- As pessoas estão assustadas e não conseguem reagir intelectualmente contra o que q
uer que seja.
38:00
- Tudo aquilo que é feito com finalidade escolar não tem finalidade alguma. Não possui
efeito nenhum no mundo real.
- A totalidade dos trabalhos publicados no Brasil teve finalidade escolar.
- O trbalho científico tem importância se transcender a finalidade escolar. Adiciona
r-se no fio da história daquela ciência.
- "Você só mostrou para sua mãe que você é um bom estudante"

47:50
- Movimento de idéias na França. Crise na literatura, mas isto é objeto de constante d
ebate.

50:00
- Meta ou modelo: fazer as coisas do jeito deles. CÓPIA
- Relatos de Carpeaux: Abundância de modelos. Quando você não tem isso no seu ambiente
imediato, você deve buscar modelos remotos e de forma indireta = LEITURA.
- Através destes modelos você compõe sua vocação.
- constante remodelação dos modelos = AUTO-EDUCAÇÃO.
- Modelos tem uma função inspiradora e estética (simboliza o que você pode e quer ser)
- TesTE: ler um livro e sentir a vontade de ter escrito aquele livro.
1:00
- Paul friedlender - PLATÃo
1:04
- Santo Tomás de Aquino, por Chesterton
- começo da auto-educação: coleção de modelos
- O modelo indica um padrão, standard, uma régua.
1:18
- Ausência de história no Brasil (coisas físicas, como edifício) impossibilita a criação da
memória
- Quando não temos estes testemunhos físicos, temos que imaginar.
- Os sinais escritos permanecem .
1:22
- Diálogo entre intelectuais forma a alta cultura nacional
- Este diálogo inexiste no Brasil, pois só sobrou o diálogo midiático, predominantemente
ideológico e partidário.
1:30
- Formação da consciência. Nascemos com um Eu potencial. Este EU nasce das tentativas
de marcar seu território.
- O eu se forma na tenativa de exteorizar mas se constitui daquilo em que voce f
alhou em exteriorizar.
- é diferente da imagem (aquilo que vc que aparecer) . O importante é os fatos
- Vivemos na ditadura do Imagem
- A auto imagem é deslizante e variável. O que vale é os acontecimentos.
- O que foi feito pode ser esquecido, mas não desfeito.
- Existe também uma história dos pensamenteos, mas isto deve ser feito depois da his
tória dos fatos.
- Modelo - e os gurus?
1:49
- Há dilemas que não possuem solução para você, neste caso há que deixar a solução para a REA
ADE. Desistencia de dominar as coisas intelectualmente.
- As obras de arte geram a vontade de imitá-las ou somente admirá-las.
- A arte da lógica se contitui interiramente de pensamentos possíveis não de coisas re
ais. O conceito de real não existe em Lógica. É uma articulação do que vocÊ já sabe.
- Esta noção te mantém sempre aberto
Lous lavelle e Schelling
===============================================================
AULA 2
00:00
Começar pelo estudo da Educação. Utilizar uma "História da Educação"
Levantar os momento culminantes da educação, como: Grécia Antiga; Sec.XII e XIII na Eu
ropa; Romantismo Alemão Sec XVII e XIV; Viena no sec. XX.
Outros métodos: Vedanta, na Índia e Letrados chineses, na China.
03:40
Não se envolver em discussões quando se tem uma motivação emocional.
Quando se houve uma opinião contrária, deveríamos perguntar: "como essa pessoa percebe
as coisas". Aí será necessário fazer um exercício stanislavisquiano com o outro.
!Stanislav: "A construção do personagem" "A preparação do ator".
Técnica da memória afetica: buscar na sua memória situações análogas.Exteriorização similar (
ruturalmente semelhantes) a emoção do personagem.
Experiência do psicologo William Sargant com soldados que haviam participado da Gu
erra da Coréia.
14:00
Entender o conteúdo explícito mas também as percepções que estão por trás. Muitos autores, po
uma ausência de conteúdo e vocabulário, não expressam o que percebeu mas o sim um disc
urso confuso.
Leibniz: "Eu concordo com tudo que leio"
Diferir o momento da compreensão e do julgamento. Não devemos nos recusar a nos envo
lver com idéias adversas ou repugnantes.
As informações biográficas e históricas ajudam.
19:00
Muitas vezes no trajeto que vai da percepção, passando pela motivação até a expressão.
A expressão é a habilidade fundamental da Educação. Fazer da maneira mais exata e person
alizada possível.
Termos própios e genéricos (termo próprio do vocabulário).
Aristóteles: "todo conhecimento começa pelos sentidos". É preciso mapear o caminho da
percepção sensível ao conceito abstrato. Base do conhcecimento: percepção e imagens, ou se
ja, o Mundo da Arte.
Saber a diferença entre um conceito científico - classe de objeto - e uma figura de
linguagem - a impressão que você teve diante de um objeto.
Acaba que o sujeito fica sabendo o conceito geral e articulação entre os conceitos,
mas sem nenhuma relação com o objeto estudado em si.

34:00 jjjj

Você também pode gostar