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DOCUMENTO 1

BIBLIOGRAFIA COMENTADA (I)

Carlos Nougué

1) A Poética de Aristóteles: obra-chave para os estudos da Estética, e


fundamento principal deste curso e de meu livro Das Artes de Belo: Essência e
Fim (por publicar).
2) As passagens de Aristóteles, de Santo Tomás de Aquino e do Pe. Álvaro
Calderón transcritas em nosso DOCUMENTO 2, bem como as obras mesmas em
que se encontram – além de incontáveis outras passagens de Santo Tomás de
Aquino sobre o belo, sobre as artes, sobre a música, etc.:
• Collationes in Symbolum Apostolorum
• Compendium theologiae
• Expositio et Lectura super Epistolas Pauli Apostoli
• Expositio libri posteriorum
• Expositio super Iob ad litteram
• Expositio super Isaiam ad litteram
• Lectura super Ioannem
• Lectura super Matthaeum
• Postilla super Psalmos
• Quaestione disputatae de potentia
•Quaestiones disputatae de veritate
• Scriptum super libros Sententiarum
• Sententia libri De anima
• Sententia libri De sensu et sensato
• Sententia libri ethicorum
• Sententia libri politicorum
• Sententia super librum De caelo et mundo
• Sententia super Metaphysicam
• Sententia super Physicam
• Summa contra Gentiles
• Summa Theologiae
• Super Boetium De Trinitate

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• Super librum Dionysii De divinis nominibus
3) O livro VIII da Política de Aristóteles.
4) O Tratado de Música de Boécio.
5) Feeling and Form: A Theory of Art (1953), de Susanne Langer (tradução
ao português: Sentimento e Forma). – Langer era uma neokantiana, discípula
de, entre outros, Ernst Cassirer. O livro aqui referido contém muitos erros; mas
também contém muitos acertos. Nestes, Langer aproxima-se de Aristóteles e
oferece valiosas contribuições para o estabelecimento de uma sólida doutrina
estética.
6) Introdução às Artes do Belo e Forms and Substances in the Arts, ambos
de Étienne Gilson: igualmente muito importantes; mas, por outro lado, nos
antípodas do que sustento.
7) Art et Scolastique, de Jacques Maritain: menos importante que as obras
de Gilson, mas, por outro lado, um pouco menos oposta ao que sustento.
8) Études d’esthétique medieval (deux tomes), de Edgar de Bruyne. –
Imprescindível, ainda que nem sempre se possa concordar com suas conclusões.
9) Arte e Beleza na Estética Medieval e Il problema estetico in Tommaso
d’Aquino, ambos de Umberto Eco: muito importantes, mas sempre com
reservas.
10) Uma Nova História da Música, de Otto Maria Carpeaux. – Conquanto
não seja destituída de méritos teóricos, a obra de Carpeaux peca por
historicismo e por certa neutralidade insustentável no âmbito da verdadeira
ciência estética. Mas este livro é utilíssimo por seu mesmo caráter histórico.
11) A Mente Musical: A Psicologia Cognitiva da Música, de J. Sloboda: com
reservas.
12) Estética da Música, Música y estética en la época medieval e La estética
musical desde la Antiguedad hasta el siglo XX, todos de E. Fubini:
importantíssimos, embora nem sempre se possa coincidir com suas conclusões.
13) Teoria da Música, de Bohumil Med (4.ª ed., revista e ampliada). –
Imprescindível tanto por seu caráter didático como por sua precisão técnica.
Registre-se apenas que, quanto à definição de belo, à de arte, à de música, etc., e
especialmente quanto a certa neutralidade com respeito à “música” atonal,
bitonal ou politonal, não se pode estar de todo de acordo com o dito aí.
14) Harmonia, de Arnold Schoenberg. – O fundador do dodecafonismo e
pois do atonalismo propriamente dito exibe todavia nesta obra uma imensa
ciência musical – o que não deixa de assombrar. Registre-se apenas que já aqui

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Schoenberg mostra seu pendor pelo cromatismo radical de Wagner, uma como
antessala para seu mesmo dodecafonismo. Insista-se, porém: Harmonia é obra
fundamental.
15) Les plus belles melodies grégoriennes commentées par Dom Gajard:
exponencial.
16) Os documentos de São Pio X a Pio XII sobre a música litúrgica.
17) Os seguintes artigos que publiquei na página A Boa Música:
• A Música no Brasil do Descobrimento ao Fim do Império;
• Um “Carmen Figuratum” da Cruz e um “X” de Bach;
• DE RÉQUIENS (I)
• APÊNDICE AO ARTIGO “DE RÉQUIENS (I)”;
• O Livro VIII da “Política” de Aristóteles;
• O “De musica libri sex” de Santo Agostinho;
• Bruckner: música maior e católica em meio ao romantismo;
• Que tem da música de Bruckner a música de Egon Wellesz?;
• O que é o Sistema Temperado;
• A música majestosa de Franz Schmidt;
• Tradução ao português do Livro I de “De Institutione Musica”, de Boécio;
• Instrumentos aptos y prohibidos para la liturgia;
• “O Livro dos Sete Selos”, a obra-prima de Franz Schmidt;
• O canto litúrgico segundo Santo Tomás de Aquino;
• Reflexões sobre a “Nona Sinfonia” de Bruckner;
• A obra organística de Charles-Marie Widor;
• Bruckner no Teatro Municipal do Rio de Janeiro;
• Vídeo de Eugen Jochum regendo o primeiro movimento da “Nona
Sinfonia” de Bruckner;
• Site de partituras de compositores brasileiros de todas as épocas;
• A “Oitava Sinfonia” de Bruckner (e um vídeo com Karajan e a Filarmônica
de Viena interpretando-a);
• Acerca de la música y las campanas;
• O “Stabat Mater” de Dvořák, o ápice da música religiosa não litúrgica;
• Um acabamento da inacabada “Nona Sinfonia” de Bruckner;
• Problèmes Musicaux d’Aristote;
• Anton Bruckner : Quintette à 2 altos en Fa majeur;
• Duas pequenas obras-mestras de Agustín Barrios Mangoré (1885- 1944);
• O melhor do Romantismo (I): os pontos altos de Schubert;

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• “Sinfonia n. 8 – A Grande”, de Schubert (com a BRSO sob a regência de
Maazel);
• Quando Bach encontra seu intérprete por antonomásia;
• Ainda sobre os princípios do blog A Boa Música;
• “Glenn Gould foi o maior pianista deste século [XX]” (Karajan);
• O “Requiem em Ré menor” de Anton Bruckner;
• Como penetrar o “De Institutione Musica” de Boécio;
• “Bruckner era ‘demasiado’ católico para os moldes do Romantismo
musical”;
• Por que e em que sentido dizemos que Dvořák é superior a Bruckner na
música religiosa;
• Uma pérola: J. S. Bach, Concerto for 4 Pianos and Orchestra, BWV 1065;
• A Arte do Piano Elevada à Perfeição - Glenn Gould: Bach Goldberg
Variations 1981;
• ROCK AND ROLL, MÚSICA SATÁNICA;
• Excertos instrumentais da ópera “Notre Dame”, de Franz Schmidt, com
Sawallisch e a Wiener Philharmoniker;
• Resposta a Marco Eduardo;
• ARVO PÄRT
• Frases deste artista maior que é Arvo Pärt (I)
• Arvo Pärt cria música dedicada aos videntes de Fátima
• “Prélude, Choral et Fugue”, de César Franck;
• Os Piano Trios de Haydn com o Beaux Arts Trio;
• “Bach: The Organ Works”, por Helmut Walcha;
• A Sinfonia (I);
• A Sinfonia (II);
• Symphony No.3 in F-major, Op.40 (1907), de Erkki Melartin, um dos
maiores sinfonistas;
• Música japonesa com grandes instrumentistas;
• Richard Wetz - Requiem (1920);
• "Christus" - Oratorium - o grande legado de Liszt [maestro: Antal Doráti];
• Bruckner, Symphony No 7 E major (Eugen Jochum, Concertgebouw);
• Bach - Richter, Conciertos de Brandenburgo 1-6, BWV 1046-1051;
• Mozart/Süssmayr - Requiem - Karajan;
• Bruckner por Celibidache – a música em ordem à eternidade;

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• Johann Sebastian Bach, Chaconne aus BWV 1004 (bearbeitet für
Violoncello);
• A arte sinfônica de Anton Bruckner: o cume da música instrumental;
• A “Oitava Sinfonia” de Bruckner – outro monumento musical;
• As sinfonias de Gustav Mahler;
• Outras anotações acerca da obra sinfônica de Mahler;
• Gustav Mahler - Symphony No. 5 - Lorin Maazel;
• As sinfonias de Richard Wetz e as de Franz Schmidt;
• A Sinfonia de Hans Rott e as seis de Erkki Melartin;
• Lully: Te Deum, for double chorus & orchestra | Les Arts Florissants;
• Grigory Sokolov plays Jean-Philippe Rameau, Suite D-major from Pièces
de...;
• Did Bach Hate Pianos?;
• The Death of Chopin – A morte católica de Chopin;
• Jorge Bolet plays Franck Prélude, aria et finale;
• Gunter Wand & Orquestra Filarmônica de Berlim: Anton Bruckner,
Sinfonia n. 9;
• Bruckner Symphony No 5 (Celibidache, MPO): As trombetas da fé /
Bruckner por Celibidache;
• Análise das sinfonias de Bruckner - I: As primícias (1);
• Análise das sinfonias de Bruckner – II: As primícias (2);
• A obra-mestra de Gustav Mahler: “Symphonia n. 2 – Resurreição" (Claudio
Abbado, Lucerne Festival Orchestra);
• A obra malograda de Dmitri Shostakovich;
• "Alexandre Nevsky", oratório de Prokofiev (regência: Claudio Abbado).

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