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.
. social passo a passo.
os diferentes” rnétodes de-
:..Tóprcos PRiNCIPAIS investigação social e súa inter-
. " 3.1 As fontes da verdade ' —retaçao.-
' 3.2 Pensamento científico e não científico: o senso crítico e o senso comum 'o papel do funcionalismo como
. ' 3.3 Características do conhecimento científico corrente de pensamento;“
3.4 O método científico de investigação qtie a neutralidade & uma ilusão
', 3.5 A sociologia como ciência em pesquise social. '
que' a objetividade em pesquisa
social deve estar sempre
presente. ' -
3.l As fontes da verdade
Ao longo da história da humanidade, os seres humanos buscaram orientação
de diversos modos como fonte de verdade para explicação dos fatos ou da reali-
dade. Há muitas fontes de verdade possiveis nas quais os indivíduos se baseiam
para compreender os fenômenos que os rodeiam e que são anteriores ao método
científico. Entre estas, podemos citar (Horton e Hunt, t980): a intuição, a autori—
dade, a tradição,,o bom—senso e, finalmente, a ciência (veja Figura 3.3),
A intuição
Podemos definir intuição como a capacidade de perceber, discernir ou pres—
sentir uma explicação, independentemente de qualquer raciocínio ou análise. A
intuição pode ser responsável pela elaboração de hipóteses que posteriormente
poderão ser comprovadas ou não. Como fonte de conhecimentos, no entanto, a
intuição não é satisfatória, principalmente pela sua dificuldade de ser testada.
A autoridade
Há autoridades de diferentes tipos. A autoridade sagrada repousa sobre a fé de
que uma certa tradição ou documento ,“ a Bíblia, o Alcorão, os Vedas «ww e de
origem divina. Ou pode ser a autoridade que é atribuída a determinados grupos ou
instituições W— padres, pastores, curandeiros, igrejas —— por estarem constantemente
recebendo orientações divinas.
A autoridade pode vir da percepção humana. Pode ser autoridade alguém que
acumulou conhecimento confiável em determinada área. Muitas vezes, as autom
dades extrapolam seu campo de conhecimento específico e procuram opinar sobre
diversos assuntos. Um médico, por exemplo, pode vir a opinar sobre problemas
de administração. Um técnico de futebol, sobrepolítica etc.
A tradição
É uma das fontes da verdade que transmitem mais tranquilidade, pois nela está
acumulada, pretensamente, a sabedoria das pessoas mais velhas, dos conhecimen—
tos que deram certo no passado. O antigo é reconhecido como o correto na expli—
cação dos fatos, simplesmente porque explicava e atendia às necessidades das
pessoas no passado.
: *: intuição].-
" i Bó'mºséínso'.
- Ciência;-
44 introdução à sociologia
O born-senso
São verdades aceitas sem nenhuma abordagem crítica, baseadas no senso
comum, e que o bom senso generaliza, difundindo—se com certa facilidade. O bom
senso estabelece relações entre fatos sem que se busque identificar as causas reais
que os provocaram. O bom—senso muitas vezes se identifica com a tradição.
A ciência
Há aproximadamente 300 anos que o método científico tornou-se o modo mais
importante de se'obterem respostas sobre o mundo natural. A ciência passou a ser
fonte de conhecimento sobre o mundo social em períodos mais recentes, e, no en—
tanto, mesmo sendo utilizada por um breve período, a humanidade aprendeu mais
a respeito do mundo do que tinha sido aprendido nos 10 mil anos anteriores.
“ Analise e _, ..?
.; ;. . Conciusao
discussao,“
.; »
——> » coma» = »
dºs ' resgªtados“
' resultados & ;
46 Introdução à sociologia
O primeiro passo de uma investigação científica e decidir qual o “tipo de pro—
blema a ser investigado'. Todo socióiogo tem sua area particuiar, ou mais de uma,
de interesse na sociologia. Podemos incluir, entre outros fenômenos: o esporte, o
crime, a família, a saúde, a estratificação social, o turismo, a demografia, a urba-
nização, a administração, o direito etc. Dependendo do interesse partiCtilar do
profissional, um assunto ou tópico poderá ser escolhido. Se há um interesse na
sociologia da religião, por exemplo, pode—se decidir realizar um estudo sobre a
ascensão das igrejas evangélicas na periferia da cidade de São Pauio. Se o interesse
é a sociologia da administração, pode-se realizar um estudo da cultura organiza-
cional existente em uma determinada empresa.
Definido o problema, deve-se fazer uma revisão da iiteratura, um levanta-
mento bibiiográfico. Antes que o pesquisador inicie sua pesquisa, um certo tempo
deve ser gasto com a leitura de outros trabalhos sobre o mesmo assunto. Revistas
cientificas, livros, dissertações de mestrado, trabalhos de conclusão de curso, além
de jornais e revistas semanais e diários são importantes para a correta identifica—
ção dos objetivos da pesquisa, bem como para se certificar de que sua realização
se constituirá numa real contribuição ao conhecimento científico como um
todo.
Um segundo passo é a ªformuiação de questões'. É aqui que se estabeiece a
“hipótese ou conjunto de hipóteses', que são proposições que se fazem antecipa»
damente sem nenhum fundamento e que se deverão provar verdadeiras ou falsas
por meio da pesquisa.
No terceiro passo da investigação cientifica, o sociólogo 'seieciona um tipo
de pesquisa“ que será utilizado: bibliográfica, descritiva ou experimentei. O tipo de
pesquisa a ser adotado, de um modo geral, está diretamente relacionado com o tipo
de questão que foi formulada. Os métodos ou as técnicas de pesquisa serão abor-
dados mais adiante.
O quarto passo é o 'levantamento dos dados, a serem analisados. Organiza-los
de maneira que possam ser utilizados facilmente na etapa seguinte da pesquisa.
Chega-se ao quinto passo, que e a 'anáiise dos dados' obtidos e que foram
ordenados na etapa anterior.
O último passo na investigação científica é a ”apresentação dos resuitados
obtidos'.
Os tipos de pesquiso
Embora existam diferentes classificações de tipo de pesquisa, podemos reunh
-Ias, de modo geral, em três grandes grupos: a pesquisa bibêiográfica, a descritiva
e a experimental (Traldi e Dias, 1998, p. 41) (veja Figura 3.3).
a) A pesquisa bibliográfica busca explicar um problema com base em contribun
ções teóricas publicadas em documentos (livros, revistas, jornais etc.), e não
por intermédio de relatos de pessoas ou experimentos. Pode ser realizada de
forma independente ou estar inserida (ievantamento bibliográfico) nos demais
tipos de pesquisa.
b) A pesquisa descritiva tem como objetivo descrever as características de deter-
minado fenômeno ou população, correlacionar fatos ou fenômenos (variáveis)
sem, no entanto, manipula-los. impiica observação, registro e analise do objeto
que está sendo estudado, podendo ser classificada quanto às características do
estudo em: exploratória, descritiva, pesquisa de opinião, pesquisa de motiva»
ção, estudo de caso e pesquisa documental.
c) Pesquisa experimental e aquela em que o pesquisador manipula uma ou mais
variáveis, ou seja, ele interfere na realidade estudada manipulando as variáveis
para observar e analisar o que acontece. Seu objetivo é estudar as causas que
determinam o fenômeno e o modo como são produzidas.
Embora haja muitos métodos possíveis de serem empregados na investigação
social, podemos considerar alguns como os mais importantes. São eles: histórico;
comparativo; estudo de caso ou monográfico; e estatístico ou matemático. Antes
de aborda—los, deve ficar bem claro que, ao analisa—los separadamente, estamos
fazendoao apenas didaticamente, pois na realidade sempre buscamos emprega-los
conjuntamente. O que ocorre muitas vezes é que em determinada pesquisa há um
predomínio de um ou outro método (veja Figura 3.4).
;ÁÇBªbɪóarãfísê.
fapoiszaé»peseisa
' ' (grandes grupos)“
'..Experimelntalff.
48 Introcfução a sociologia
eira 3-4 Métodos de pesquisa social
Histórico" .-
//iX
* Magda; de' pes.:
' ªqiuis'a— social?;
.ÍCºmPáratii/O
. i-[ªstãªã'stiêº ªóúaz- .
' "matemático - "
O método l'iisióríco
Este método parte do princípio de que os atuais modos de vida social, as ins-
tituições e os costumes têm origem no passado, e é importante pesquisar suas raí—
zes para compreender sua natureza e função atuais.
O método comparativo
Seu objetivo é procurar comparar vários tipos de grupos, comunidades, insti-
tuições ou fenômenos sociais, a fim de identificar semelhanças ou diferenças nos
procedimentos. Do mesmo modo que no método anterior, pode—se obter genera—
lizações que poderão ser utilizadas no estudo de outros casos semeihantes. '
Á preferencra masculina por mulheres de cintura fina não _é uma caracteristica universal ditada pela evoluçao biologica
mas sim um traço da cultura “ocidental _ ' _ . : :
' _ Dois cientistas decidiram testar essa hipotese estudando uma tribo Isolada não afetada pelos meios de comunicação, que
___ difundem os valores da cultura ocidental. '
, , Douglas W. Yu, do imperial College em Silwood Park, de Ascot, Reino unido, e Glenn _H Shepard ir.“, da Universidade da
_ _ california em Berkeley, Estados Unidos, foram achar essa tribo em uma reserva indígena no sudoeste do Peru. E relataram os
_ _ resultados na edição de 26 de novembro de 1999, da revista Científica Nature ' , »
, ?ratase da aldeia Yornybato, dos»índios matsigenkagonde cerca de 306 deles têm raros contatos com visitantes (pesquisa—
º dores e funcionários do gOVemo); , » " ' '
_ Yu e Shepard mostraram a homens da tribo — de lá a 66 anos — seis figuras de me her — magras corn peso normal e
' obesas —— com dois tipos de cintura »— fina e larga —-_, que eles chamam de relação cintura para quadril“ baixa e eita
, Foram feitas três perguntas: ”Qual mulher eramais atraente?” ”Qual aparentava melhor saúde ou teria algum_distúrbio?”
e”Qual_ o índio escolheria para casar?” ' ' » : »» »
como experimento—controle para checar os dados obtidos, as mesmas figuras foram usadas entre homensamericanos e de
outras tribos peruanas corn maior contato com & artur; ocrdental _ . '» . »» »
_ Os índios mais isolados preferiram aquela mulher acima do peso e com c:tintura larga, em todos os critérios—— saude, atra—
' tiVidade e preferência para casar» - » - .. » -
50 introdução à sociologia
Os americanos preferiram a mulher com peso normal e de cintura fina. As mulheres de cintura fina sempre tiveram notas ,
maiores dentro de suas classes de peso (abaixo normal ou acima).
”Entre as outras tribos — matsígenkas vivendo fora da reserva e outros corn misturas étnicas—, quanto maior o grau de—
“contato, mais as preferêndas se assemelharam as dos americanos
. Curiosamente um grupo matsigenka vivendo fora da reserva, em Shipetiari prefere mulheres obesas e acha que as de
ntura larga têm melhor saúde. Mas, apesar de consideradas mais sadias, os índios 5a estão achando as de cintura fina mais
raentes 'e desegaveis como esposas, sinal de que a ocidentalização' já está fazendo efeito. — —
Yu e Shepard afirmam que é preciso fazer com urgência estudos semelhantes em Outras tribos isoladas para detectar esse
. variaçao cultural — antes que a ocrdentalizaçao cbegue ' ' ' '
Fonte: BONALUME NETO, Ricardo. ”Ideal de cultura fina e cultural, diz estudo” Folha de S.,Paulo 26 nov. 1999, p. 1 i9, fornecido pela
'Foihapress.
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52 introdução à socioiogia
A objetividade dowtroholho científico
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' [ :Clenllslªf, Objeto de estudo,-;;, - .. lªlªlª-lºcªs. :
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54 Introdução a sociologia
dade rea? para o sociólogo, pois, ao mesmo tempo em que estuda determinado fato
social, na realidade faz parte desse fato social, é observador e ao mesmo tempo
participante do fato observado. Levat a neutralidade às últimas consequências é
ignorar esta sua condição humana e, portanto, render-se a forças sociais e políticas
que poderão fazer uso de sua pesquisa em detrimento de outros seres humanos.
Florestan Fernandes (1976, p. 129) se expressou com muita clareza sobre o
significado da neutralidade para o cientista social:
”A suposta neutralidade ética constitui uma capitulação às forças irracionais,
que combatem a ciência e a tecnologia científica e as submetem ao seu
irracionalismo. O primeiro ato de autonomia intelectual do sociólogo
desenha—se nesse plano de autoafirmação como e enquanto cientista: a ciência
o compromete eticamente tanto com os seus critérios de verdade (e de
verificação da verdade), quanto com as transformações do mundo que possam
resultar das aplicações de suas descobertas. ”
Dois intelectuais brasileiros m— Caio Prado Jr. e Florestan Fernandes W identi-
ficaram a dupla condição do cientista social, como ser humano e como cientista,
o que implica duplo compromisso, com a humanidade e com a ética científica.
Essa dupla condição, embora apareça em outras ciências, e muito mais presente
nas ciências humanas, pois o objeto de estudo é o social, o homem e suas intera—
ções, o que pressupõe inclusão do próprio pesquisador como objeto de análise,
como parte integrante do objeto que está estudando. Para obter resultados cienti—
ficamente válidos, o cientista social não pode ignorar essa condição e ao mesmo
tempo não pode permitir que seu julgamento de valor, seus hábitos e seus costumes
interfiram nas suas conclusões, impedindo-o de obter dados aceitáveis do objeto
de pesquisa.
Quando foi perguntado ao cientista social e antropólogo Clifford Geertz ”até
que ponto a sociedade a que se pertence e aquela na qual se faz o trabalho de
campo influem no trabalho dos antropólogos?”, sua resposta indicou, claramente,
a necessidade de busca da objetividade. Afirmou que:
”Não há dúvida quanto a isso, todos nós somos, como se diz hoje, ”observa-
dores situados'. A única coisa que se pode fazer a respeito é ter a maior consciên-
cia possivel desse fato e pensar nisso, não assumir que o modo como vemos as
coisas é o modo como as coisas simplesmente são, mas entender. Sim, obviamente,
um antropólogo norte-americano ou um brasileiro ou um francês verão ascoisas
de uma maneira algo diferente, e uma das razões é o contexto cultural do qual eles
vêm, do qual extraem suas percepções e seus princípios. Não há nada de errado
nisso, é inevitável, o erro ocorre quando as pessoas não se conscientizam disso e
simplesmente assumem que qualquer sensação que têm não precisa ser confrontada
com a realidade. Claro, não há nada semelhante a um observador totalmente neu—
tro e abstrato. Isso não é tão fatal quanto pode soar, só significa que é preciso
pensar sobre de onde as pessoas vêm, onde elas estão trabalhando etc.”2
Não podemos esquecer que um dos cuidados que o cientista social deve ter
para que proceda com a maior objetividade possível na análise de dados-sociais é
a utilização metódica de técnicas de pesquisa social, que são os instrumentos
metodológicos de que dispõe para a abordagem dos fatos sociais.
PERGUNTAS
Quais são as fontes da verdade e suas características?
Url:-Lom—
56 introdução à socioiogia
e café. Originalmente em Angola, a umbigada faz parte de rituais de casamento e fertilidade;
Nos municípios de Tietê, Piracicaba e Capivari estão os últimos grupos de batuqrreíros, seªªª
xagenários que se reúnem umas poucas vezes por ano para tocar, cantar e dançar. _
A canção da umbigada chama-se moda. Com refrões e versos muitas vezes mprovrsados,
as modas comentam os acontecimentos das comunidades. Não há instrumentos melódicos.
ou barmõnícos. '
Os musrcos tocam otambu, umtambor escavado em em tronco, inteirico () quinjengue
outro tambor, mais agudo, que “comenta a marcação do tempo do tambu e fica nele poiado,
as matracas paus batidos no corpo do tambu, na ektr'emidade oposta aquela em que; é preso
o couro; e os guaiás, chocalhos de metal em forma de dois cenes unidos pelas bases. Q tecido '
rítmico é espesso, denso, de alto grau de sofisticação _ ' v Ú,
Por que o batuque está em vias de acabar, porque se perde uma tradiçao importantenaº;
vida das comunidades? - - .- - , v , ',
Um indicador do que houve pode ser encontrado em um texto socrologrco publicadof
por Antonio Candido, em 1947 (veja texto a seguir). A origem do texto ici um conVite da ,
Prefeitura de Tietê ao professor Roger Bastide para assistiir a um batuque de umbigada. Ahead;
Candido foi junto, acompanhado de alunos de sociologia e fiÍOSofia daUSP:(UniverSÍda'deª,
de São Paulo). A caravana chefiada por Bastide assistiu à festaevoltou para .SãoVPauloírf
Antonio Candido ficou mais um pouco: ”A fim de observar as reaçoes despertadas pela festa
na população local”. ' - - - - - — 's — 't ,
Falou com centenas de pessoas. Percebeu que a festa havia provocado uma crise“. Afesta, i
o batuque, era consentida —-—— mas só quando realizada no mato,- na roça, não dentro da ci?
dade, e ainda mais patrocinada pela Prefeitura Havia, na opinião dos moradores principal _—
mente os de classe média, coisa melhor ”além dessa negrada” para ser mostrada aos profes-f
sores da capital. - "
Em depoimento posterior, Antonio Cândido esclareceu que a classe média é integrada
pelo que já foi da alta e está em decadência ou do que veio de baixo e aécende; Em nenhum
dos dois casos, essa camada da população queria ser confundida com aqueles festeiros “negros. »_
A impressão do turista seria de que aquilo representava a cidade. Precrsava acabar-f '. . _Íf__
.
De fato, no início dos anos 50, a policia determintm que o batuque de umbigada era ;
imoral e não podia mais ser realizado Os participantes foram fotografados treinados algunsª
presos. .. . - . ',
Há hoje grupos jovens que tentam fazer renascer o batuque de umbigada ?entam puxar;
da memória dos velhos os cantos, as danças —— são duas filas, urna defronte para outra,Que
se mexem ao ritmo da música, fazem floreios, aproxãmam se e tocam as barrigas ' '
Notas
? Informações extraídas de artigo da Folha de S.Paulo, ”Festa é herança de folclore francês", 17 jun.1994, p. A—i .
2 Entrevista de Clifford Geertz, antropólogo norte-americano, publicada em: AIEtLO, Victor, TSU, “A mitologia de um antropóiogo”. Folha de
SPaulo, 18 fev. 200%, Caderno Mais!, 9. 7,
58 Introdução à sociolog Ea