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Termofluidomecânica I
Termofluidomecânica I
São Paulo
2005
Termofluidomecânica I
Ficha Catalográfica
SENAI. SP. Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves”. Termofluidomecânica I. São Paulo: 2005. 141p.
TEMPERATURA
PRESSÃO
CDU: 536.7
E-mail senai108@sp.senai.br
Home page http:// www.sp.senai.br
TFM I - Termofluidomecânica
Sumário
I – Unidades de Medida 05
- Introdução 05
- Algarismos Significativos 06
- Operações com Algarismos Significativos 09
- Origem do sistema métrico 12
- Comprimento 12
- Unidades de Medida de Comprimento 15
- Dimensões Praticas 17
- Conversão de Unidades 17
- Massa 18
- Medidas da Massa 18
- Unidades de Massa 21
- Força e Peso 22
- Medidas de uma força 25
- Peso 26
- Variações do Peso 27
- Unidades de Força e Peso 29
- Relação entre Unidades de Força 30
- Densidade ou Massa Especifica 30
- Peso Específico 32
- Exercícios Resolvidos 33
- Exercícios de Fixação 35
II – Temperatura 47
- Equilíbrio Térmico 47
- Temperatura 47
- Síntese Temperatura 48
- Temperatura e o Universo 48
- Lei Zero da Termodinâmica 49
- Medida da Temperatura – Termômetro 50
- Termômetro de líquido em vidro 52
- Termômetro clínico 53
- Termômetro de gás 54
- Termômetro bi metálico 54
- Escala de temperatura 56
- Constantes termométricas 57
- Escala Kelvin 58
- Escala Celsius 59
- Escala Fahrenheit 59
- Histórico sobre o termômetro Fahrenheit 60
- Escala Rankine 61
- Escala Réaumur 62
- Relações entre escalas 62
- Relação entre as escalas Celsius e Kelvin 63
- Relação entre as escalas Fahrenheit e Rankine 64
- Resumo das formulas termométricas 66
- Exercícios resolvidos 67
- Exercícios propostos 72
III – Pressão 81
Sumário
TFM I - Termofluidomecânica
- Introdução 81
- Densidade 81
- Unidades da Densidade 82
- Pressão 84
- Unidades de Pressão 86
- Pressão Atmosférica 87
- Pressão no interior de um líquido 87
- Experiência de Torricelli 88
- Variação da pressão atmosférica 90
- Equipamentos para medir pressão 91
- Piezômetro 91
- Tubo em U 92
- Manômetros diferenciais 93
- Manômetro inclinado 93
- Barômetro 94
- Manômetro de tubo de Bourdon 94
- Manômetros eletrônicos 96
- Pressão absoluta e manométrica 96
- Vácuo 96
- Unidades de vácuo 97
- Pressão manométrica 97
- Pressão absoluta e efetiva 97
- Medidas de vácuo 98
- Medidas do vácuo em sistema frigorífico 99
- Valores de vácuo para sistemas frigoríficos 100
- Exercícios resolvidos 100
- Exercícios propostos 102
IV – Escoamento 107
- Introdução 107
- Movimento Permanente 107
- Movimento Variado 108
- Vazão 109
- Vazão volumétrica 109
- Unidades da vazão volumétrica 110
- Noções de velocidade média numa seção 111
- Vazão em massa 111
- Relação da vazão em massa e a vazão em volume 111
- Continuidade 112
- Pressão do fluido 113
- Pressão estática 114
- Pressão de velocidade – Pressão dinâmica 115
- Tubo de Pitot 117
- Velocidade 118
- Exercícios resolvidos 120
- Exercícios propostos 123
V – Substâncias Puras 125
- Conceito de substâncias pura 125
- Temperatura de saturação e pressão de saturação 130
- Diagrama T x V de uma substância pura 131
- Liquido subresfriado 131
- Liquido saturado 132
- Mistura Úmida 133
- Vapor saturado seco 134
- Vapor superaquecido 134
- Titulo ou qualidade 135
- Ponto critico 136
- Gases x vapor 137
- Diagrama Pressão – Temperatura (P x T) 140
- Ponto triplo 141
- Equação de estado para gases perfeitos 142
Sumário
TFM I - Termofluidomecânica
Sumário
TFM I - Termofluidomecânica
I - Unidades de medida
Introdução
Algarismos Significativos
Unidades de Medidas 5
TFM I - Termofluidomecânica
Para fazer esta avaliação, você deverá imaginar o intervalo entre 14,3 cm e 14,4 cm
subdividido em 10 partes iguais, e, com isso, a fração de milímetro, que deverá ser
acrescentada a 14,3 cm, poderá ser obtida com razoável aproximação. Na fig. 1.1
podemos avaliar a fração mencionada como sendo 5 décimos de milímetro e o
resultado da medida poderá ser expresso como 14,35 cm. Observe que estamos
seguros em relação aos algarismos 1, 4 e 3, pois eles foram obtidos através de
divisões inteiras da régua, ou seja, eles são algarismos corretos. Entretanto, o
algarismo 5 foi avaliado, isto é, você não tem muita certeza sobre o seu valor e outra
pessoa poderia avaliá-lo como sendo 4 ou 6, por exemplo. Por isto, este algarismo
avaliado é denominado algarismo duvidoso ou algarismo incerto. É claro que não
haveria sentido em tentar descobrir qual o algarismo que deveria ser escrito, na
medida, após o algarismo 5. Para isso, seria necessário imaginar o intervalo de 1 mm
subdividido mentalmente em 100 partes iguais, o que evidentemente é impossível.
Portanto, se o resultado da medida fosse apresentado como sendo 14,357 cm, por
exemplo, poderíamos afirmar que a avaliação do algarismo 7 (segundo algarismo
avaliado), não tem nenhum significado e, assim, ele não deveria figurar no resultado.
• Algarismos significativos
Pelo que vimos, no resultado de uma medida devem figurar somente os algarismos
corretos e o primeiro algarismo avaliado. Esta maneira de proceder é adotada
convencionalmente entre os físicos, os químicos e, em geral, por todas as pessoas que
6 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
Figura 1.2 - Como esta régua, o algarismo 5 passaria a ser um algarismo correto.
• Comentários
1) Se cada divisão de 1 mm da régua da fig. 1.1 fosse, realmente, subdividida em 10
partes iguais, ao efetuarmos a leitura do comprimento da barra (usando um
microscópio, por exemplo), o algarismo 5 passaria a ser um algarismo correto, pois iria
corresponder a uma divisão inteira da régua (fig. 1.2). Neste caso, o algarismo
seguinte seria o primeiro avaliado e passaria a ser, portanto, um algarismo significativo.
Se nesta avaliação fosse encontrado o algarismo 7, por exemplo, o resultado da
medida poderia ser escrito como 14,357 cm, sendo todos estes algarismos
significativos. Por outro lado, se a régua da fig. 1.1 não possuísse as divisões de
milímetros (fig. 1.3), apenas os algarismos 1 e 4 seriam corretos. O algarismo 3 seria o
primeiro algarismo avaliado e o resultado da medida seria expresso por 14,3 cm, com
apenas três algarismos significativos. Vemos, então, que o número de algarismos
significativos, que se obtém no resultado da medida de uma dada grandeza,
dependerá do aparelho usado na medida.
Unidades de Medidas 7
TFM I - Termofluidomecânica
Figura 1.3 - Usando esta régua, o resultado da medida do comprimento deverá ser
apresentado com apenas três algarismos.
3) A partir deste momento, você pode compreender que duas medidas expressas, por
exemplo, como 42 cm e 42,0 cm, não representam exatamente a mesma coisa. Na
primeira, o algarismo 2 foi avaliado e não se tem certeza sobre o seu valor. Na
segunda, o algarismo 2 é correto, sendo o zero o algarismo duvidoso. Do mesmo
modo, resultados como 7,65 kg e 7,67 kg, por exemplo, não são fundamentalmente
diferentes, pois diferem apenas no algarismo duvidoso.
8 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
• Adição e subtração
Suponha que se deseje adicionar as seguintes parcelas
2.807,5
0,0648
83,645
525,35
Para que o resultado da adição contenha apenas algarismos significativos, você
deverá, inicialmente, observar qual (ou quais) das parcelas possui o menor número de
casas decimais. Em nosso exemplo, essa parcela é 2.807,5, que possui apenas uma
casa decimal. Esta parcela será mantida como está. As demais parcelas deverão ser
modificadas, de modo a ficar com o mesmo número de casas decimais que a primeira
escolhida, abandonando-se nelas tantos algarismos quantos forem necessários.
Assim, na parcela 0,0648 devemos abandonar os algarismos 6, 4 e 8. Ao
abandonarmos algarismos em um número, o último algarismo mantido deverá ser
acrescido de uma unidade se o primeiro algarismo abandonado for superior a 5 (regra
de arredondamento). Então, a parcela citada (0,0648) deverá ser escrita como 0,1.
Na parcela 83,645 devemos abandonar os algarismos 4 e 5. Quando o primeiro
algarismo abandonado for inferior a 5, o último algarismo mantido permanecerá
invariável; logo, a parcela 83,645 fica reduzida a 83,6.
Finalmente, na parcela 525,35 devemos abandonar o algarismo 5. Quando o primeiro
algarismo abandonado for exatamente igual a 5, será indiferente acrescentar ou não
uma unidade ao último algarismo mantido. De qualquer maneira, as respostas
diferirão, em geral, apenas no último algarismo e isto não tem importância, pois ele é
um algarismo incerto. Podemos, então, escrever a parcela 525,35 indiferentemente
como 525,3 ou 525,4.
Unidades de Medidas 9
TFM I - Termofluidomecânica
• Multiplicação e divisão
Suponha que desejemos, por exemplo, multiplicar 3,67 por 2,3. Realizando
normalmente a operação, encontramos:
Entretanto, procedendo desta maneira, aparecem, no produto, algarismos que não são
significativos. Para evitar isto, devemos observar a seguinte regra: verificar qual o fator
que possui o menor número de algarismos significativos e, no resultado, manter
apenas um número de algarismos igual ao deste fator.
Assim, no exemplo anterior, como o fator que possui o menor número de algarismos
significativos é 2,3, devemos manter, no resultado, apenas dois algarismos, isto é, o
resultado deve ser escrito da seguinte maneira:
• Comentários
1) As regras citadas para se operar com algarismos significativos não devem ser
consideradas como absolutamente rigorosas. Elas se destinam, apenas, a evitar que
você perca tempo, trabalhando inutilmente com um grande número de algarismos que
não têm significado algum. Assim, não sendo estas regras muito rígidas, na
multiplicação analisada acima seria perfeitamente razoável manter um algarismo a
mais no resultado. São, pois, igualmente aceitáveis os resultados 3,67 X 2,3 = 8,4 ou
3,67 X 2,3 = 8,44.
10 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
3) Quando realizamos uma mudança de unidades, devemos tomar cuidado para não
escrever zeros que não são significativos. Por exemplo, suponha que queiramos
expressar, em gramas, uma medida de 7,3 kg. Observe que esta medida possui dois
algarismos significativos, sendo duvidoso o algarismo 3. Se escrevêssemos 7,3 kg =
7.309 gramas estaríamos dando a idéia errônea de que 3 é um algarismo correto,
sendo o último zero acrescentado o algarismo duvidoso. Para evitar este erro de
interpretação, lançamos mão da notação de potência de 10 e escrevemos 7,3kg = 7,3
X l03 gramas.
Desta maneira, a mudança de unidades foi feita e continuamos a indicar que o 3 é o
algarismo duvidoso.
b⋅h
A=
2
Unidades de Medidas 11
TFM I - Termofluidomecânica
“Sempre afirmo que se você puder medir aquilo de que estiver falando e conseguir
expressá-lo em números, você conhece alguma coisa sobre o assunto: mas quando
você não pode expressá-lo em números, seu conhecimento é pobre e insatisfatório...”
Como sabemos, para efetuar medidas é necessário escolher uma unidade para cada
grandeza. O estabelecimento de unidades, reconhecidas internacionalmente, é
também imprescindível no comércio e no intercâmbio entre os países.
Comprimento
12 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
Podemos destacar ainda outra inconveniência das unidades antigas: seus múltiplos e
submúltiplos não eram decimais, o que dificultava enormemente a realização das
operações matemáticas com as medidas. Até recentemente, os estrangeiros, na
Inglaterra, encontravam grande dificuldade em operar com a moeda inglesa porque o
sistema monetário britânico não era decimal (1 libra valia 12 shillings e 1 shilling valia
20 pence).
Figura 1. 5 - O metro foi definido, originalmente, como sendo 107 da distância entre o
pólo e o equador terrestre.
14 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
Figura 1. 6 - Cópia da barra de platina iridiada que constitui o metro-padrão que está
guardada na repartição internacional de pesos e medidas em Paris.
O sistema métrico, por ter nascido com uma conotação cientifica, teve muitas de suas
unidades utilizadas como referências para a criação do Sistema Internacional de
Unidades (SI) inclusive as utilizadas para padrão de comprimento, mas o sistema
Unidades de Medidas 15
TFM I - Termofluidomecânica
métrico era dividido em três categorias diferentes, de acordo com o tipo de unidade
que era utilizado, estas unidades dentro do sistema métrico eram divididos em:
A Inglaterra, por fazer parte da comunidade européia, por força de lei, já utiliza o
sistema Internacional de medidas (SI), como padrão em seu território, contudo os
Estados Unidos e outras antigas colônias britânicas relutam em efetivamente
popularizar o seu uso em seus territórios, apesar de terem concordado, em um
congresso internacional, que a partir de 1995 só o SI (Sistema Internacional) seria
adotado como seu sistema de medidas.
16 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
Dimensões práticas
Unidades de Medidas 17
TFM I - Termofluidomecânica
Massa
A massa é o conceito que a Ciência usa para dizer quanto um corpo é mais ou menos
inerte que outro, um corpo apresenta sempre o mesmo valor para a sua massa, não
importa sua situação ou local onde possa estar, encontramos sempre a mesma
resistência ao puxarmos um corpo sobre uma superfície bem lisa, como no espaço
interestrelar.
Experimentalmente, podemos verificar uma outra propriedade importante da massa de
um corpo: ela é uma constante característica do corpo. De fato, podemos verificar que
a massa não varia quando o corpo é transportado de um local para outro, o quando
sua temperatura é alterada ou, ainda, quando o corpo muda de um estado (sólido,
líquido ou gasoso) para outro.
ρ
F ρ
A massa de um corpo é uma grandeza escalar, definida pela relação m = ρ Onde F é
a
ρ
o módulo da força que atua no corpo e a é o valor da aceleração da massa que a
força produz nele produz. Assim, pelo conceito da inércia, se a massa de um corpo é
pequena, ele terá alterações apreciáveis em seu movimento.
Medida da Massa
18 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
Figura 1.7 – Cópia de Bureau de platina iriada que constrói a “ Massa Padrão “ que
está guardada na Internacional de Pesos e Medidas em Paris.
Fizeram-se muitas cópias deste Kilograma padrão e as distribuíram aos países que
adoraram o sistema metálico de massa, cada país por sua vez, tem muitas cópias da
cópia e as distribui para vários Estados, Universidades , institutos de Pesos e Medidas,
etc.
Uma balança de braços iguais ( figura 1.8) é o equipamento que se utiliza para obter a
medida de massa de outros corpos, quando, por exemplo, gostaríamos de determinar
a massa de um determinado corpo m.
Fisicamente podemos representar o fenômeno de comparar massas em uma balança
ρ
F
pela equação m = ρ , que define a massa de um corpo, vemos que, era medir o valor
a
ρ
de m, devemos puxar o corpo com uma força F conhecida e medir o valor da
ρ
F
aceleração que ele adquire. O quociente ρ nos fornecerá o valor de m.
a
Unidades de Medidas 19
TFM I - Termofluidomecânica
Figura 1.8 – Quando a balança está equilibrada concluímos que P = P ‘e então , m = m’.
Portanto, a massa do corpo é dada pelo valor das massas conhecidas que equilibram
a balança. Este processo da balança só poderá ser usado em locais onde os corpos
têm peso. Em uma região do espaço onde um corpo estiver isolado, afastado da
influência de qualquer corpo celeste, isto é, em uma região onde fosse constatada
ausência de gravidade não será possível medir a massa do corpo por meio de uma
balança, pois este corpo não teria peso. Entretanto, a massa do corpo poderá ser
ρ
F
medida através da relação m = ρ , que é válida em qualquer situação (fig. 1.9).
a
20 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
ρ
F
Figura 1.9 - A Expressão m = ρ , nos permite determinar a massa de um corpo,
a
qualquer que seja o local onde ele se encontre.
Unidades de Massa
SM
CGS MKS MTS
Nome grama kilograma tonelada
Símbolo gr Kg tn
As medidas que servem para medir massa, adotada, pelo Sistema Internacional (SI),
na maioria dos países, é o kilograma, cujo símbolo é (kg) e seus submúltiplos são:
Unidades de Medidas 21
TFM I - Termofluidomecânica
A Inglaterra como no caso do metro, por fazer parte da comunidade européia, já utiliza
o sistema Internacional de Medidas (SI), como padrão em seu território, contudo os
Estados Unidos e outras antigas colônias britânicas relutam em efetivamente
popularizar o seu uso em seus territórios, utilizando ainda o antigo sistema imperial
inglês para a massa, ou seja, a libra (Ib); o Brasil continua, a receber, deste país,
equipamentos com tecnologia especificada nesta unidade.
SI SM SB
CGS MKS
Nome Kilograma grama Kilograma Libra
Símbolo Kg gr Kg Ib
Força e peso
• Conceito de força
Quando exercemos um esforço muscular para puxar ou empurrar um objeto, estamos
lhe comunicando uma força (fig.1.12); uma locomotiva exerce força para arrastar os
vagões (fig. 1.10); um jato d’água exerce força para acionar uma turbina (fig.1.11) etc.
Assim, todos nós temos, intuitivamente, a idéia do que seja força.
22 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
Figura 1.11 - O jato d’água exerce uma força nas pás da turbina.
Analisando os exemplos que acabamos de citar, podemos concluir que, para que o
efeito de uma força fique bem definido, será necessário especificar seu módulo, sua
direção e seu sentido. Em outras palavras, a força é uma grandeza vetorial e poderá,
portanto, ser representada por um vetor, como foi feito nas figuras (1.10, 1.11 e 1.12).
Unidades de Medidas 23
TFM I - Termofluidomecânica
Figura 1.12 - Quando uma pessoa puxa ou empurra um objeto, ela está exercendo
uma força sobre ele.
Naturalmente, o peso é uma grandeza vetorial e poder ser representado por um vetor.
ρ
Na fig. 1.13 mostrando o vetor P , que representa o peso do corpo. Observe que tem a
direção vertical e seu sentido é dirigido para baixo.
A força de atração da Terra sobre um objeto, assim como as forças elétricas e
magnéticas (força de um ímã sobre um prego, por exemplo) são exercidas sem que
haja necessidade de contato entre os corpos (ação à distância). São diferentes das
24 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
forças citadas no início desta seção, as quais só podem atuar se existir um contato
entre os corpos.
Figura 1.8 - Por meio da deformação de uma mola podemos medir o peso de um
corpo, ou o valor de uma força qualquer.
Unidades de Medidas 25
TFM I - Termofluidomecânica
Pendurando pesos de 1kgf, 2kgf, 3kgf etc., na extremidade de uma mola, podemos
calibrá-la para medir pesos ou qualquer outra força. Uma mola calibrada desta maneira
é denominada um dinamômetro. As balanças de molas, como certas balanças de
drogarias, são, na realidade, dinamômetros. Então, quando você sobe em uma dessas
balanças, você está medindo o seu peso. Se a balança indica, por exemplo, “60
quilos”, isto significa que o seu peso é de 60 kgf, isto é, você é atraído pela Terra com
uma força de 60 kgf.
Outra unidade muito usada na medida d força é de 1 Newton = 1 N. Sua definição será
dada posteriormente. Por enquanto basta saber que:
1 kgf = 9,8 N
Peso
O peso de um corpo foi definido como sendo a força com que a Terra atrai o corpo.
Como O peso é uma força, é evidente que se trata de uma grandeza vetorial.
Se um corpo de massa m for abandonado de
ρ uma certa altura sobre a superfície da
P ρ
Terra, ele cairá devido à ação de seu peso . Sendo P a única força que atua nele, o
g
corpo adquirirá a aceleração da gravidade g. Podemos então dizer que o peso de um
corpo é uma força que imprime a este corpo uma aceleração g (fig. 1.16).
26 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
ρ ρ
Assim, pela 2º lei de Newton, temos P = m.g
Ao usarmos esta equação, devemos ter em mente que estamos tratando com a própria
2º lei de Newton e, assim, conforme já dissemos, se expressarmos m em kg e g em
m/s2, obteremos o valor de ** expresso em Newton.
Variações do peso
ρ ρ
Na equação P = m.g , como sabemos, o valor de m é constante. Entretanto, verifica-se
que a aceleração da gravidade sofre variações quando nos deslocamos de um lugar
para outro sobre a superfície da Terra. Nas proximidades dos pólos da Terra, por
exemplo, o valor de g é maior do que nas proximidades do equador (ver a tabela
ρ
abaixo). Concluímos, então, que o valor do peso, P , de um corpo também sofre
ρ
variações, em virtude das variações observadas em g . O peso de uma pessoa será
maior nos pólos do que no equador, isto é, uma pessoa situada nos pólos é atraída
pela Terra com uma força maior do que se ela estivesse situada no equador (fig.1.17).
Unidades de Medidas 27
TFM I - Termofluidomecânica
28 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
0º 9,780
20º 9,786
40º 9,802
60º 9,819
80º 9,831
90º 9,832
No sistema de medida para as unidades de força e peso podem ser divididos em três
etapas, o sistema atual, denominado de sistema internacional (SI), e os antigos
sistemas tais como o métrico (SM) e o sistema britânico (SB)
SI SM SB
CGS MKS
Nome Newton dina Kilograma Força Libra força
Símbolo N d Kgf ou kg* Lbf ou Ib*
Relação kg.m/s2 gr. cm/s2 kg. m/s2 /gc Lb .ft/ss /gc
gc = constante que relaciona as unidades de força, massa,comprimento e tempo.
a) Newton e Dina
Da definição apresentada para o Newton temos:
1N = 1kg.1m / s 2
b) Quilograma-força e Newton
Da definição apresentada para o Quilogramaforça (kgf ou kg*),
30 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
grama 3 Kg
1 = 10
cm 3 m3
Assim, a densidade do alumínio, como vimos, é igual a 2,7 gramas/cm3 ou 2,7 X 103
kg/m3 (um bloco de alumínio, de 1 m3 de volume, tem uma massa de 2,7 toneladas).
Na tabela abaixo, apresentamos as massas específicas de várias substâncias.
Observe, nesta tabela, que os gases têm densidade muito pequena; a densidade da
água do mar (1,03 gramas/cm3) é maior do que a da água “doce” (1,00 grama/cm3) por
causa dos sais nela dissolvidos; o mercúrio, entre os líquidos, é o que tem maior
densidade (13,6 gramas/cm3); o ouro e a platina são as substâncias que apresentam
densidades mais elevadas.
Unidades de Medidas 31
TFM I - Termofluidomecânica
Ouro 19.3
Platina 21,4
Peso específico
ν)
Volume específico (ν
Volume específico é definido como unidade de volume por unidade de massa de uma
substância.
Portanto, se a massa especifica ou densidade é definida como unidade de massa por
unidade de volume. o volume específico é o inverso da massa especifica.
Os símbolos utilizados para volume específico e densidade são, respectivamente, v e
ñ. Assim, temos que:
1
v= ou v⋅ ρ =1
ρ
32 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
Exercícios resolvidos
1-) Um corpo, de massa m = 2,0kg, move-se com aceleração a = 6,0 m/s2. Qual é o
valor da resultante, R, das forças que atuam no corpo?
O valor de R será dado pela 2º lei de Newton, R = ma. Como o valor de m está
expresso em kg e o valor de a em m/s2, sabemos que o valor de R será dado em
Newton. Portanto,
2-) Se uma força resultante R = 10 kgf atua em um corpo, produzindo nele uma
aceleração de 2,0 m/s2, qual é a massa do corpo?
3-) Um astronauta, com sua vestimenta própria para descer na lua foi pesado, na terra,
encontrando-se um peso de 980 N para o conjunto astronauta e vestimenta.Qual é a
massa do conjunto?
Em qualquer lugar da superfície da terra, pode-se considerar g =9.8 m/s2. Então, como
P = m . g temos:
P 980
m= = = 100Kg
g 9,8
Observe que, sendo P dado cm Newton e g em m/s2, obteremos m em kg .
Unidades de Medidas 33
TFM I - Termofluidomecânica
Conforme vimos, a massa de um corpo não esvazia se este corpo for transportado de
um local para outro. Portanto, o astronauta e sua vestimenta continuariam a ter, na
Lua, a mesma massa m = 100 kg.
Qual seria, na Lua, o peso do conjunto? (A aceleração da gravidade na Lua é 1,6
m/s2.)
O peso do conjunto será dado por P = m . g, onde m = 100 kg e g = 1.6 m/s2. Então
P = m.g = 100.1,6 = 160 N
Observe que o astronauta e sua vestimenta se tornam bem mais leves quando
situados na Lua.
4-) Um tambor, cheio de gasolina, tem a área da base A = 0,75 m2 e a altura h = 2,0 m.
Qual é a massa de gasolina contida no tambor?
m
Já sabemos que a densidade é dada por ρ = . Desta relação, obtemos m = p.V. O
v
volume do tambor será
Portanto:
F 1,05.10 4
P= = = 1,4.10 4 N / m 2
A 0,75
Exercícios de fixação
34 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
3. Uma pessoa sabe que o resultado de uma medida deve ser expresso com
algarismos significativos apenas. Se esta pessoa lhe disser que a velocidade de um
carro era 123 km/h:
a) Quais os algarismos que ela leu no velocímetro (algarismos corretos)?
b) Qual o algarismo que ela avaliou (algarismo duvidoso)?
Unidades de Medidas 35
TFM I - Termofluidomecânica
9 .Cite pelo menos duas unidades usadas com freqüência em sua vida diária, para
medir as seguintes grandezas:
a) Comprimento
b) Área
c) Volume
d) Tempo
12.a) Tendo em vista do metro (veja a fig. 1.5). Determine o comprimento da linha do
Equador. Dê sua resposta em metros e em quilômetros.
b)No painel de um automóvel esta indicado que ele já rodou “120.000Km. Quantas
voltas em torno da terra, ao longo do Equador esse automóvel poderia ter efetuado?
13. Explique como os números muito grandes ou muito pequenos podem ser escritos
de maneira compacta. Dê exemplos.
36 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
10 5 ⋅ 10 2 ⋅ 10 6
(10 )4 2
16. a) Supondo que o próton tenha a forma de um cubo, cuja aresta é l0-13 cm, calcule
o seu volume.
b) Considerando que a massa do próton é 10-24 gramas, determine a sua densidade (a
densidade de um corpo é obtida dividindo-se a sua massa pelo seu volume).
Unidades de Medidas 37
TFM I - Termofluidomecânica
20. Em cada uma das figuras deste problema são apresentadas situações nas quais a
pessoa está cometendo uma falha. Procure identificar quais são essas falhas.(fig1.20)
21. Em cada uma das figuras deste problema existem erros nas interpretações das
leituras dos aparelhos mostrados. Procure identificá-los.
Figura
1.21 -
Identifiq
ue os
erros
38 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
22. a) Meça o tempo necessário para o coração efetuar 100 batidas. Use um
cronômetro ou um relógio com ponteiros de segundos e expresse o resultado com o
número adequado de algarismos significativos.
b) A partir do valor obtido em a), determine o intervalo de tempo entre duas batidas
consecutivas (observe os algarismos significativos).
24. Efetue as operações indicadas a seguir de tal modo que o resultado contenha
apenas algarismos significativos
a) 8,20.l08 + 5,4. l04
b) 3,72.l0-4 – 2,65.l0-2
a) Se o raio da Terra é cerca de 107 m, qual deve ser o raio da esfera que vai
representá-la no modelo?
b)Considerando-se que a distância da Terra ao Sol é 1011 m, a que distância da bola de
futebol o estudante deverá colocar a esfera que representa a Terra?
28. O ano-luz é uma unidade de comprimento usada para medir distâncias de objetos
muito afastados de nós (como as estrelas, por exemplo).
a) Faça uma pesquisa para descobrir qual o valor de 1 ano-luz e expresse este valor
em 1Km, usando a notação de potência de l0.
b) Procure saber qual é, em anos luz, a distância até a estrela mais próxima da Terra.
Expresse esta distância em 1 Km.
29. A escala de uma balança está dividida de kg em 1kg.
a) Com quantos algarismos significativos você obteria o seu peso nesta balança?
b) Qual seria sua resposta para a questão anterior se você pesasse mais de 100
quilos?
c) Se você colocar, nesta balança, um pacote de manteiga (cerca de 200 gramas),
como você expressaria a leitura da balança?
31. Determinação da idade das rochas mais antigas da Terra, por processos radiativos,
indica uma idade de cerca de 5 x 109 anos e por observações astronômicas a idade do
Universo é avaliada em 5 x 109 anos. Comparando esses resultados com os obtidos
pelo método do sódio no oceano, é certo concluir:
a) A determinação da idade da Terra e da idade do oceano estão necessariamente
erradas.
b) A Terra é certamente mais velha que o oceano.
c) A determinação da idade do oceano está errada.
d) A determinação, pelo método radiativo da idade da Terra está errada.
e) As conclusões acima não poderiam ser tiradas apenas por comparação dos dados
fornecidos
40 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
10 3 ⋅ (10 2 ) ⋅ 10 −6
3
10 −5
a) 1011 c) 10 e)10-3
b) 108 d) 10-2
33. Dadas às potências: 8 x 102, 6 x l0-5’, 102, 5 x 104, e 2 x 10-2, é correto concluir que:
a) 8 . 102 > 5 . 104 > 102 > 6 . 10-5 > 2 . 10-2
b) 5 . 104 > 8 . 102 > 102 > 2 . 10-2 > 6 . 10-5
c) 5 . 104 > 8 . 102 > 6 10-5 > 2 . 10-2 > 102
d) 8 . 102 > 6 . 10-5 > 5 . 104 > 2 . 10-2 > 102
e) 6 . l0-5 > 5 . 104 > 8 . 10-2 > 2 . 10-2 > 102
35. Se adicionarmos 1,74 x 105 cm3 de água com 2,3 x 103 cm3 deste mesmo líquido, o
volume total obtido será melhor expresso por (lembre-se dos algarismos significativos):
a) 1,97 . 105 cm3 d) 1,76 . 105 cm3
b) 1,97 . l03 cm3 e) 1,76 . 103 cm3
e) 1,97 . 108 cm3
36. A distância média do Sol à Terra é de 1,496 x 108 quilômetros e a da Terra à Lua de
3.84 x 105 km. Quando estes três astros estão alinhados, ficando a Terra entre os
outros dois, a distância do Sol à Lua será:
a) 5,336 . l08km d) 5,34 . l08km
b) 5,336 . 103 km e) 5,34 . l05 km
c) 1,500 . l08km
37. Desejamos expressar 2,34m2 em cm2, sem deixar dúvidas quanto aos algarismos
significativos.
Assinale a opção adequada:
a) 2,34m2 = 234cm2
b) 2,34m’ = 2,340cm
Unidades de Medidas 41
TFM I - Termofluidomecânica
38. A medida de 4,7 kg foi obtida para a massa de um corpo. Uma maneira correta de
expressar essa medida, em gramas, considerando os algarismos significativos, é:
a) 4,700g d) 47,0 . 102g
b) 0,047g e) 4,7 . 10-3 g
c) 4,7 . 103 g
39. A freqüência v , do fóton emitido por um átomo ao sofrer uma transição, na qual
sua energia muda de E2 para E1 é dada pela fórmula:
E 2 − E1
v=
h
Para E2 = 1,4 . l04 e V
E1 = 0
H = 4.14 x l0-15 e V . s
O valor de v, que pode ser calculado com o número correto de algarismos
significativos, e:
a) 3,4 . l018S-1
b) 0,34 . l011S-1
e) 3,382 . 1018S-1
d) 0,3382 . l019S-1
e) 0,338 . l0-11 S-1
onde:
M = 5.98 . l024kg
G = 6,67 . 10-11 Nm2/kg2
Rt = 6,34 . 106m
O valor de g que pode ser calculado com os dados fornecidos, com o número correto
de algarismos significativos, é:
a) 1,00 . l0m/s2
b) 0,01 . 103m/s2
42 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
e) 1 . 10m/s2
d) 0,1 . 102m/s2
e) 0,001 . 104m/s2
As questões 46 e 47 referem-se ao enunciado seguinte.
41. Baseando-se nos dados acima se pode concluir que a idade do oceano é da ordem
de:
a) 1017 anos
b) 101,73 anos
c)10209 anos
d) 108 anos
e) 1030 anos
43. Duas forças, F1 e F2, atuam sobre um pequeno corpo, F1 é vertical para baixo e vale
F1 = 8,0N, enquanto que F2 é horizontal, para a direita e vale F2= 6,0N.
a) Usando uma escala de 1cm : 2 N, faça uma figura mostrando os vetores que
representam F1 e F2.
b) Nesta figura, desenhe a resultante de F1 e F2 e, usando uma régua, determine o
módulo desta resultante.
44. a) Você sabe que seu peso é uma força vertical, dirigida para baixo. Qual é o corpo
que exerce esta força sobre você?
b) Na linguagem diária, urna pessoa lhe diz que pesa 100quilos. De acordo com o que
aprendemos neste capitulo, você deve entender que esta pessoa pesa quantos kgf?
Quantos N?
Unidades de Medidas 43
TFM I - Termofluidomecânica
46. Você empurra um disco de gelo - seco (como o da fig. 5-9) sobre uma superfície
horizontal, colocando-o em movimento. No instante em que o disco atinge a velocidade
de 2,0 m/s, você pára de empurrá-lo. A partir deste instante, o que deveria acontecer
com o disco de acordo com Aristóteles? E segundo Galileu?
47. a) Se um corpo está se movendo, que tipo de movimento ele tende a ter, em
virtude de sua inércia?
b) O que deve ser feito para que a velocidade de um corpo aumente, diminua ou mude
de direção?
48. Um corpo, preso a um barbante. está em movimento circular sobre uma mesa lisa.
Quando ele passa pela posição mostrada na figura deste exercício, o barbante se
rompe.
a) Desenhe, na figura, a trajetória que o corpo passa a descrever sobre a mesa.
b) Qual a propriedade do corpo que faz com que ele siga esta trajetória?
Figura 1.22– Corpo preso a um barbante em um movimento circular em uma mesa lisa.
49. A resultante das forças que atuam em um corpo, cuja massa é m = 4,0 Kg, vale R
= 20N. Qual é o valor da aceleração que este corpo possui?
44 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
50. Um bloco, sob a ação de uma força resultante R = 2,0kgf, adquire uma aceleração
a = 400 cm/s2.
a) Para se calcular, em kg, a massa do bloco, em que unidades devem estar expressas
os valores de R e a?
b) Calcule a massa do bloco em kg.
53. Um carrinho, bem vedado, contém blocos de gelo. Aplicando-se no carrinho uma
força de 15N, verifica-se que ele adquire uma aceleração de 0,50m/s2. Se o gelo
derreter, transformando-se totalmente em água, qual a força que deve ser aplicada no
carrinho para que ele adquira a mesma aceleração de 0,50 m/s2? Por quê?
54. Um avião partiu de Macapá, situada sobre o equador, dirigindo-se para um posto
de pesquisa na Antártida. Ao chegar ao seu destino:
a) O peso do avião aumentou, diminuiu ou não se alterou?
b) E a massa do avião?
Unidades de Medidas 45
TFM I - Termofluidomecânica
55.Você sabe que quando um corpo está em queda livre, próximo à superfície da
Terra, ele possui uma aceleração g = 9,8m/s2. Qual é a força que está comunicando,
ao corpo, esta aceleração?
46 Unidades de Medidas
TFM I - Termofluidomecânica
II - Temperatura
Equilíbrio térmico
Usando o nosso tato, podemos perceber, entre dois corpos, qual é o mais quente e
qual é o mais frio, isto é, sabemos reconhecer qual dos dois tem temperatura mais
elevada. Em outras palavras, a temperatura de um corpo é uma propriedade que está
relacionada como fato de o corpo estar “mais quente” ou ‘mais frio”. Suponha que
tivéssemos dois corpos, com temperaturas diferentes, um em contato com o outro e
isolados de influências externas. Você poderia verificar que o corpo mais quente está
esfriando, enquanto o mais frio está aquecendo. Depois de um certo tempo, você
perceberia, usando o seu tato, que os corpos atingiram uma mesma temperatura. A
partir deste momento, as temperaturas dos corpos não sofrerão alterações, isto é, eles
atingiram uma situação final, denominada estado de equilíbrio térmico. Portanto: dois
(ou mais) corpos, colocados em contato e isolados de influências externas, tendem
para um estado final, denominado estado de equilíbrio térmico, que é caracterizado por
uma uniformidade na temperatura dos corpos. Veremos uma definição mais detalhada
no item Lei Zero da Termodinâmica.
Temperatura
Temperatura 47
TFM I - Termofluidomecânica
Temperatura está relacionada com o grau de agitação das moléculas que constituem
um corpo. As partículas de um corpo movem-se rapidamente. Para corpos no estado
sólido elas estão dispostas no espaço, formando o que se denomina um “reticulado
cristalino” Com o aumento da temperatura esse movimento vibratório aumenta de
velocidade e amplitude, correspondendo a maior energia posta em jogo. É possível,
assim, admitir que a temperatura é “uma medida da energia média da agitação térmica
das partículas que compõe o corpo. Este modelo explica também a interação dos
corpos e sua tendência para o equilíbrio térmico. De fato, um corpo a maior
temperatura ( moléculas chocando-se mais violentamente) colocado nas vizinhanças
de um outro a temperatura mais baixa, tende a transmitir a este último parte de sua
energia, contribuindo para um aumento de agitação térmica de um corpo ao outro.
Síntese – Temperatura
Temperatura e o universo
48 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
torno de 290 kelvin ou 290 K, acima deste zero absoluto. A Fig. 2.2 mostra a faixa
(bastante larga) de temperaturas que podem ser determinadas.
Quando o universo começou, há cerca de 10-20 bilhões de anos, a temperatura era da
ordem de 1039 K (de acordo com o modelo padrão da cosmologia). À medida que o
universo se expandia, foi esfriando até chegar hoje a uma temperatura média de 3 K.
Sentimos um pouco mais de calor porque vivemos perto de uma estrela. Sem o Sol, no
entanto, também estaríamos a essa temperatura (ou seja, não existiríamos).
Em todo o mundo existem pesquisadores tentando descobrir como atingir
temperaturas o mais próximo possível do zero absoluto. Mas parece que o zero
absoluto tem comportamento similar à velocidade da luz , no sentido em que ambos
são valores limites dos quais os corpos materiais podem se aproximar indefinidamente,
mas nunca atingir. Até 1992, os valores mais próximos obtidos em laboratórios foram:
• Maior velocidade de um elétron 0,9999999994c
• Temperatura mais baixa 0,000000002 K
Você poderia dizer, em cada um dos casos mencionados, que já nos aproximamos o
suficiente. No entanto, cada vez que chegamos mais perto desses limites, novos
fenômenos vão aparecendo. Sendo assim, cada casa decimal adicional, seja na
velocidade ou na temperatura, deve ser perseguida, mesmo lutando contra
dificuldades experimentais cada vez maiores (e contra despesas maiores também).
Como a temperatura pode variar entre limites muito amplos, o simples fato de
existirmos parece ser o maior dos milagres. Se a temperatura da Terra fosse só um
pouco mais baixa, todos morreríamos de frio, por outro lado, se fosse um pouco mais
alta, os átomos do nosso corpo se moveriam tão intensamente que as moléculas se
romperiam e a vida não seria possível. No que se refere à temperatura, estamos entre
o fogo e o gelo, no mais estreito dos nichos ecológicos.
Temperatura 49
TFM I - Termofluidomecânica
Imaginemos agora dois corpos, A e B, que não estão em contato térmico, e um terceiro
corpo, C, que será o nosso termômetro. Queremos determinar se os corpos A e B
estão, ou não, em equilíbrio térmico um com o outro. Coloca-se o termômetro (corpo
C) em contato térmico com A até se atingir o equilíbrio térmico fig. 2.2. Nestes pontos,
a leitura do termômetro permanece constante. Põe-se, então, o termômetro em contato
térmico com B, registrando-se sua leitura depois de o equilíbrio térmico ter sido
atingido. Se as mesmas, então A e B, forem as mesmas, então A e B se encontram em
equilíbrio térmico um com o outro. Podemos resumir estes resultados por meio da
conhecida lei zero (ante primeira) da termodinâmica (a lei do equilíbrio).
A comparação das temperaturas dos corpos através de nosso tato nos fornece apenas
uma idéia qualitativa dessas temperaturas. Para que a temperatura possa ser
considerada uma grandeza física, é necessário que saibamos medi-la, de modo que
50 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
De modo geral, sendo x uma grandeza conveniente que define uma das propriedades
do corpo (no caso anterior x = L), a cada valor de x faz-se corresponder um
determinado valor t de temperatura. A grandeza x é denominada grandeza
termométrica. A correspondência entre os valores da grandeza x e da temperatura t
constitui a função termométrica. Ao corpo em observação dá-se o nome de
termômetro. A barra da fig. 2.3, na qual a cada valor do comprimento L (grandeza
termométrica) corresponde um valor da temperatura t, pode ser usada como
termômetro. Desta forma a medida da temperatura é feita com termômetros. Existem
vários tipos de termômetros, cada um deles utilizando a variação da temperatura.
Assim, temos termômetros que são construídos baseando-se nas variações que a
temperatura provoca no comprimento de uma haste metálica, no volume de um gás, na
resistência elétrica de um material, na cor de um sólido muito aquecido etc. Entretanto,
para se adquirir o conceito quantitativo de temperatura, não é necessário analisar esta
grande variedade de aparelhos vamos desenvolver o nosso estudo baseando-nos
apenas nos tipos mais comuns de termômetros.
Temperatura 51
TFM I - Termofluidomecânica
Figura 2.4 - Termômetro de líquido em vidro onde pode ser visto a altura da coluna de
líquido L.
52 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
Termômetro clínico
Temperatura 53
TFM I - Termofluidomecânica
Termômetro de gás
Termômetro bimetálico
É possível afrouxar uma tampa metálica muito apertada de uma jarra de vidro,
colocando-a sob um jato de água quente. A tampa de metal se expande mais do que o
vidro da jarra com o aumento da temperatura. Tal expansão térmica nem sempre é
desejável. Todos já vimos às juntas de dilatação (intervalos entre as placas de
concreto) nas pontes. Os canos nas refinarias também possuem laços de expansão,
de modo a não se deformarem com o aumento da temperatura. Os materiais que o
dentista usa para preencher cavidades dos dentes devem ter as mesmas propriedades
de expansão térmica que a do dente. Em geral, na construção de aviões, os rebites e
outras peças de conexão são projetados para ser resfriados, em gelo seco, antes de
colocados no lugar, para melhor se ajustarem ao se expandir.
54 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
Figura 2.7 - Uma lâmina bimetálica, feita de lâmina de aço e de latão, colocadas à
temperatura T. A lâmina se encurva quando a temperatura sobe acima desse valor.
Abaixo dessa temperatura, a lâmina se encurva em sentido oposto. Este efeito é usado
na maioria dos termostatos, abrindo ou fechando um contato elétrico quando a
temperatura varia.
Temperatura 55
TFM I - Termofluidomecânica
Figura 2.8 - Um termômetro que utiliza uma lâmina bimetálica. Esta é enrolada em
forma de hélice e aperta ou afrouxa o enrolamento quando a temperatura varia.
Escala de temperatura
Para que a temperatura fique completamente definida é necessário indicar como se faz
a sua determinação, ou seja, como se associa um número à temperatura de um
conjunto de regras e obedece basicamente às seguintes condições.
a) às temperaturas de sistemas em equilíbrio térmico associa-se o mesmo número;
b) às temperaturas de sistemas que não se encontram em equilíbrio térmico,
associam-se números diferentes.
Um conjunto de regras que satisfaz às condições acima constituí uma escala de
temperaturas.
A fixação de uma escala de temperaturas começa com a escolha do termômetro, isto
é, de um sistema dotado de uma propriedade que varie regularmente com a
temperatura. Tal propriedade é chamada propriedade termométrica. A cada valor da
propriedade termométrica corresponderá um único valor da temperatura, isto é, a
temperatura é uma função unívoca da propriedade termométrica.
Simbolicamente escrevemos t = f(x), sendo que t indica a temperatura e X o valor da
propriedade termométrica.
Escolhido o termômetro e, consequentemente, a propriedade termométrica, o passo
seguinte consiste em explicar a função t = f(x), estabelecendo uma equação
termométrica.
56 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
Constantes termométricas
O conjunto dos valores numéricos que pode assumir a temperatura t constitui uma
escala termométrica, a qual é estabelecida ao se graduar um termômetro. Para a
graduação de um termômetro comum, procede-se da seguinte maneira:
• Primeiro Ponto Fixo (Ponto do Gelo) — fusão do gelo sob pressão normal (uma
atmosfera): tg
• Segundo Ponto Fixo (Ponto de Vapor) — ebulição da água sob pressão normal
(uma atmosfera): tv
2º. O termômetro é colocado em presença dos sistemas que definem os pontos fixos
fig. 2.9. A cada um vai corresponder uma altura da coluna líquida. A cada altura atribui-
se um valor numérico arbitrário de temperatura. geralmente fazendo o menor
corresponder ao ponto do gelo (tG) e o outro ao ponto do vapor (tv).
Temperatura 57
TFM I - Termofluidomecânica
Escala Kelvin
Medir uma temperatura usando um termômetro de gás, com uma precisão razoável, é
uma tarefa tediosa que pode exigir meses de trabalho meticuloso. Na prática, os
termômetros de um gás é usado somente para estabelecer certos pontos fixos
“primários”. Estes pontos são, então, usados para calibrar outros termômetros
secundários mais convenientes, por exemplo, os que usam líquidos. Os termômetros
de uso domiciliar são deste tipo: um líquido, em geral mercúrio, é confinado num bulbo
de vidro numa extremidade de um tubo fino. Quando o líquido é aquecido, se expande
dentro do tubo. A altura que ele atinge corresponde à temperatura, que é lida numa
escala impressa no tubo.
Para uso prático, como na calibração de termômetros científicos ou industriais, foi
adotada a Escala Internacional de Temperatura que consiste em um conjunto de
instrumentos para se obter na prática a melhor aproximação possível para a escala
Kelvin. Adotamos um conjunto de pontos fixos primários e especificamos um conjunto
de instrumentos para serem usados na interpolação entre estas temperaturas de ponto
fixo, e para extrapolar acima da temperatura máxima ou abaixo da mínima.
58 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
Tg = 373,15
Tv = 273,15
Escala Celsius
Tg=0
X − XG
Tv= 100 t C = 100
Xv − XG
A escala Fahrenheit, usada nos Estados Unidos, tem um intervalo de um grau menor
que o da escala Celsius e também do ponto zero de temperatura deslocado. Você
pode, com facilidade, verificar as diferenças examinando um termômetro domiciliar. A
relação
p=32
X − XG
q = 212 t F − 32 = 180
Xv − XG
onde TF é a temperatura Fahrenheit. A conversão entre as duas escalas pode ser feita
facilmente, conforme desenvolvido a equação acima.
Temperatura 59
TFM I - Termofluidomecânica
Fig
ura
2.1
5
Ev
olu
ção
da
60 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
Com o passar dos anos percebeu-se que Fahrenheit havia cometido um erro ao
calcular a temperatura do ponto de Ebulição da água como 212 0F, já que este valor
havia sido calculado a partir dos pontos do congelamento da água para 32 0F e para o
corpo humano o valor de 96 0F. Para não alterar este valor de 212 0F, que já estava
muito sedimentado para a maioria das pessoas, foi corrigido a temperatura do corpo
humano na escala Fahrenheit, conforme figura 2.15 D de 96 0F para 98,6 0F.
Escala Rankine
Outra escala de uso comum em Engenharia e na vida diária nos EUA e na Inglaterra. A
temperatura Rankine, TR (abrevia-se 0R), é proporcional à temperatura Kelvin, de
acordo com a relação:
TR = 9/5TK. Tg = 672
Tv = 492
Um grau de valor é usado na escala Fahrenheit, TF (abrevia-se 0F), mas com o ponto
zero deslocado, obedecendo à relação:
TF= TR - 459,67 ºR.
O desenvolvimento destas equações não será visto posteriormente, sendo que este
valor não será utilizado em nosso curso.
Escala Réaumur
É uma escala de temperatura pouco usada nos dias de hoje, contudo como ainda é
descrita em algumas relações termodinâmicas lembramos que ela tem para
temperatura de ponto de gelo “0” e como ponto de vapor “80”.
Tq= 672
X − XG
Tv= 492 t R = 80
Xv − XG
Temperatura 61
TFM I - Termofluidomecânica
X − XG t
= C na escala Celsius
X v − X G 100
X − XG t − 32
= F na escala Fahrenheit
Xv − XG 180
Concluímos que:
Nessas condições resulta:
t A − p t F − 32 t R tc
= = =
q−p 180 80 100
62 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
t A − p tc − 0 t R − 0 t F − 32
= = =
q − p 100 − 0 80 − 0 212 − 32
tA −p tc t t − 32
= = R = F
q − p 100 80 180
Observe ainda que os intervalos unitários dessas escalas coincidem. Essa relação
poderia ser obtida por via gráfica como fizemos anteriormente para as escalas A, C, R
e F.
Temperatura 63
TFM I - Termofluidomecânica
tc − 0 T − 273,15 tc T − 273,15
= ⇒ = ⇒ T − 273,15 = t C ⇒ T = t C + 273,15
100 − 0 373,15 − 273,15 100 100
Por analogia, Rankine estabeleceu uma escala cujos graus correspondem a intervalos
de temperatura iguais aos da escala Fahrenheit. Trata-se da escala Rankine, definida
pela relação
tR= tF + 460
t R − 492 t − 32 t − 492 t R − 32
= F ⇒ R = ⇒ t R − 492 = t F − 32 ⇒ t R = t F + 460
672 − 492 212 − 32 180 180
64 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
tc t F − 32
Simplificando =
5 9
5
Isolando tC e tF tc = ( t F − 32) t F = 1,8t C + 32
9
Observação importante
Você está habituado aos nomes “grau Celsius”, “grau Fahrenheit”, etc.; nestes nomes,
a palavra “grau” indica um intervalo de temperatura. Na escala Kelvin, as coisas se
passam de maneira diferente. A palavra “Kelvin” designa um intervalo de temperatura
de modo que não se deve dizer “grau Kelvin”, mas simplesmente “Kelvin”. Da mesma
forma, não devemos escrever, por exemplo, 3000K, e sim, 300K.
Temperatura 65
TFM I - Termofluidomecânica
tc t t − 32 tc t R t F − 32
= R = F = =
100 80 180 5 4 9
Exercícios resolvidos
Solução:
tC t − 32
Aplicamos a relação = F
100 180
50 t F − 32 50 × 180
= ⇒ t F − 32 = ⇒ t F = 90 + 32 = 122º F
100 180 100
66 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
Solução:
tC t − 32
Aplicamos novamente a relação = F
100 180
Fazendo tC = tF = t, obtemos:
t t F − 32
= ⇒ 180 t = 100t − 3200 ⇒ 80t = −3200 ∴ t = −40º C = −40º F
100 180
Solução:
A) Comparando a escala Celsius (C) e a escala (E) criada pelo exercício, temos:
a t −0 t − (− 20) t t + 20 t t + 20
= C = E ⇒ C = E ⇒ C = E ⇒ 4t C = t E + 20 ⇒ t E = 4 t C − 20
b 100 − 0 380 − (− 20) 100 400 100 400
Solução:
A indicação absoluta é 273 unidades maior que a indicação Celsius: T= t + 273.
Assim:
t=350C T=35+273 T=308K
0
t=42 C T=42+273 1=315K
Temperatura 67
TFM I - Termofluidomecânica
Solução:
Respostas: A) t= 5h - 2 B)400C
5. No gelo fundente, a altura da coluna de mercúrio de um termômetro assinala 10 mm,
para altura da coluna de mercúrio será 50 mm enquanto a temperatura assumirá o
valor 84º A. Na presença de um sistema, a altura da coluna de mercúrio apresenta o
valor 26 mm. Determine a temperatura de sistema na escala A.
68 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
t A − 4 26 − 10 t A − 4 16
= = = ⇒ t A - 4 = 32 ⇒ t A = 32 + 4 = 36º
84 − 4 50 − 10 80 40
Solução:
Observe que você poderia ter escrito a relação sem considerar o gráfico. Da primeira
igualdade resulta:
2500 t R t F − 32 t
= = ⇒ 25 = R ⇒ t R = 25 × 80 = 2000º
100 80 180 80
t F − 32
25 = ⇒ t F − 32 = 25 × 180 ⇒ t F = 4532
180
Temperatura 69
TFM I - Termofluidomecânica
7. Uma escala arbitrária A adota os valores -20 e 380 para os pontos do gelo e do
vapor. Estabelecer a expressão de conversão da escala A para a escala Celsius. Qual
a temperatura na escala A que corresponde a 50ºC?
Solução:
380 − (− 20) 100 400 100
= ⇒ = ⇒ 4t C = t A + 20 ⇒ t A = 4t C − 20
t A − (− 20) tC t A + 20 t C
Solução: tF - tC = 100
tC t − 32
= F
100 180
5tC + 340 = 9tC
4tC = 340
tC = 85º
70 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
Solução:
t C − 80 70 1400
= ⇒ t C − 80 =
100 − 80 100 100
tC = 80 + 14 = 94ºC
tC = 940C
30 = 10 x 12 + b
b = 30 -120
b = -90
Portanto: tx = 12V - 90
Temperatura 71
TFM I - Termofluidomecânica
Solução:
ÄABC ~ ÄADE
AB BC t −p x − xG
= ⇒ A =
AD DE q − p xV − xG
Exercícios propostos
1. Diga, com suas palavras, o que você entende por “estado de equilíbrio térmico”.
2. Cite alguns tipos de termômetros que foram apresentados neste capítulo. Para cada
um deles, indique qual a grandeza cuja variação está sendo usada na medida da
temperatura.
4.a) O que você entende por “zero absoluto”? Qual o valor desta temperatura na
escala Celsius?
b) Como é definida a escala absoluta de temperatura (escala Kelvin)?
e) Qual a expressão matemática que relaciona a temperatura Kelvin T de um corpo
com sua temperatura Celsius, tc?
72 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
Temperatura 73
TFM I - Termofluidomecânica
74 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
a) 30
b) 40
c)50
d) 60
e) 70
Temperatura 75
TFM I - Termofluidomecânica
48 Temperatura
TFM I - Termofluidomecânica
23. (UERJ) Uma temperatura na escala Fahrenheit é indicada por um número duplo
daquele em que é representada na escala Celsius. Esta temperatura é
a) 160ºC d) 130ºC
b) 148ºC e) 120ºC
c) 140ºC
25. (F.O.UFRJ) Um termômetro é graduado numa escala X tal que 00X corresponde a
-10ºC e 1000X a 40ºC. Na escala X, a temperatura corresponde a 0ºC será:
a) 100X d) 330X
b) 200X e) 400X
c) 250X
26. A antiga escala Réaumur adotava 00R e 800R para os pontos fixos atuais. A 1220F,
essa escala fez corresponder:
a) 34,60R d) 470R
b) 3460R e) 400R
c) 670R
77
TFM I - Termofluidomecânica
a) zero
b) -5
c) 10
d)-10
e) nenhuma das anteriores
78
TFM I - Termofluidomecânica
79
TFM I - Termofluidomecânica
80
TFM I - Termofluidomecânica
III - Pressão
Introdução
Densidade
Considere dois cubos de mesmo volume fig. 3.1, porém de materiais diferentes, um de
madeira, outro de alumínio. Podemos medir suas massas com uma balança de braços
iguais. Concluiremos que a massa do bloco de alumínio é bem maior que a massa do
bloco de madeira ainda que tenham o mesmo volume, o bloco de alumínio tem
concentração maior de massa que o bloco de madeira. Essa concentração de massa
caracteriza a noção de densidade.
Figura 3.1 - O bloco de alumínio tem concentração maior de massa que o bloco de
madeira, no mesmo volume. A densidade do alumínio é maior que a densidade da
madeira.
Pressão 81
TFM I - Termofluidomecânica
Unidades de densidade
Observamos que a unidade de medida de densidade deve ser a relação entre uma
unidade de massa é uma unidade de volume. Portanto, no SI, a unidade de ρ será 1
kg/ m3. Na prática é muito comum o uso de outra unidade: 1g/cm3.
1g/cm3 = 103 kg/m3
82 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
Assim, a densidade do alumínio, como vimos, é igual a 2,7g/ cm3 ou 2,7 103 kg/m3 (um
bloco de alumínio, de 1 m3de volume, tem uma massa de 2,7 toneladas).
Na tabela abaixo, apresentamos as densidades (ou massa específica) de várias
substâncias. Observe, nesta tabela, que os gases têm densidade muito pequena: a
densidade da água do mar (1,03g/cm3) é maior do que a da água ‘doce’ (1,00g/cm3)
por causa dos sais nela dissolvidos: o mercúrio, entre os líquidos, é o que tem maior
densidade (13,6g/ cm3); o ouro e platina são as substâncias que apresentam
densidades mais elevadas.
Pressão 83
TFM I - Termofluidomecânica
Pressão
ρ
Consideremos um objeto, cujo peso vamos designar por F , apoiado sobre uma
superfície plana, como mostra a fig. 3.3. Seja A área na qual o objeto se apóia.
Observe que a compressão que o objeto exerce sobre a superfície, devida ao seu peso
ρ
está distribuída em toda a área A e a força F , que produz a compressão, é
perpendicular à superfície. Define-se, então, a pressão de uma força, perpendicular a
uma superfície, e distribuída sobre a área A, da seguinte maneira: Pressão P, da
ρ
força F , sobre a área A, é a relação entre o módulo F da força e o valor da área
F
A, isto é, P=
A
Onde:
ρ
P = pressão em unidades de F por unidade de A
F = força total em qualquer unidade de força
A = área total em qualquer unidade de área
ρ ρ
Figura 3.3 - A pressão de uma força F sobre uma área A dada por P = F /A.
84 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
ρ
Por exemplo, se na Fig. 3.2 o peso do objeto for F = 50 Kgf, distribuído em uma área
A = 25cm2, a pressão sobre a superfície será:
Obs.: Deve-se observar que o valor da pressão depende não só do valor da força
exercida, mas também da área A, na qual esta força está distribuída. Uma vez fixado o
ρ
valor da A, a pressão será, evidentemente, proporcional ao valor de F . Por outro lado,
uma mesma força poderá produzir pressões diferentes, dependendo da área sobre a
qual ela atuar. Assim, se a área A for muito pequena, poderemos obter grandes
pressões, mesmo com pequenas forças. Por este motivo, os objetos de corte (faca,
tesoura, enxada etc.) devem ser bem afiados e os objetos de perfuração (prego, broca,
fuso etc.) devem ser bem pontiagudos. Desta maneira, a área na qual atua a força
exercida por estes objetos será muito pequena, acarretando uma grande pressão, o
que torna mais fácil obter o efeito desejado.
Em outros casos, quando desejamos obter pequenas pressões, devemos fazer com
que a força se distribua sobre grandes áreas. Para caminhar na areia, fíg. 3.3, um
homem com sapato comum e a mulher com salto alto, sendo que ambos têm o mesmo
peso, a área do sapato do homem é aproximadamente 6 vezes maior que a área do
sapato da mulher, a mulher afunda mais na areia, pois a mesma exerce a mesma força
numa área menor, resultando uma maior pressão que o homem.
A= 180cm2 A= 30cm2
Figura 3.3 - Apesar de possuírem o mesmo peso, a mulher afunda mais na areia, pois
seu sapato tem uma área menor o que exerce maior pressão.
Pressão 85
TFM I - Termofluidomecânica
Unidades de pressão
86 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
Pressão atmosférica
líquido e que o outro ponto esteja a uma profundidade h, vemos que a pressão no
primeiro ponto será a pressão atmosférica Pa e, então, a pressão no segundo ponto
pode ser obtida pela relação:
P = Pa + ρ . g . h
Pressão 87
TFM I - Termofluidomecânica
Onde:
Pa = pressão na superfície do líquido, pode ser a pressão atmosférica.
ρ = densidade do líquido
Fluido: Nome genérico dos líquidos e gases que tem a propriedade comum de poder
tomar qualquer forma sobre efeito de forças muito pequenas.
Experiência de Torricelli
O físico italiano Torricelli (biografia no final deste capítulo) para descobrir o valor da
atmosfera acima descrito realizou a seguinte experiência, tomou um tubo de vidro, com
cerca de 1 m de comprimento, fechado em uma de suas extremidades, enchendo-o
completamente com mercúrio (fig. 3.5). Tampando a extremidade em um recipiente
contendo também mercúrio. Ao destampar o tubo, Torricelli verificou que a coluna
líquida descia, até estacionar a uma altura de cerca de 76 cm acima do nível do
mercúrio no recipiente fig. 3.5. Conclui-se, então, que a pressão atmosférica, Pa,
atuando na superfície do líquido no recipiente, contendo também mercúrio, conseguia
equilibrar a coluna de mercúrio. Observe que, acima do mercúrio, no tubo, temos
vácuo pois, se fosse feito um orifício no tubo, nesta região, de modo a permitir a
entrada de ar, a coluna desceria até se nivelar com o mercúrio do recipiente.
88 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
Como a altura da coluna líquida no tubo era de 76 cm, Torricelli chegou à conclusão de
que o valor da pressão atmosférica, Pa, equivale à pressão exercida por uma coluna
de mercúrio de 76 cm de altura, isto é,
Pa =76 cm Hg = 760 mm Hg
Pressão 89
TFM I - Termofluidomecânica
Onde:
P = Pressão no local (Kgf/cm2, N/m2, cm Hg)
Patm = Pressão atmosférica ao nível do mar (1 ,0336 Kgf/cm2, 101.325 N/m2,76cmHg)
ALT = Altura do local (m).
90 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
Como exemplo a cidade de São Paulo encontra-se a 750 m de altura a partir do nível
do mar então:
• Piezômetros
O dispositivo mais simples para medir pressões é o tubo piezométrico ou
simplesmente, piezômetro. Consiste na inserção de um tubo transparente na
canalização ou recipiente onde se quer medir a pressão. O líquido subirá no tubo
piezométrico a uma altura h, correspondente à pressão interna fig. 3.6.
Pressão 91
TFM I - Termofluidomecânica
• Tubo em U
Um outro dispositivo é o tubo em U, aplicado, vantajosamente, para medir pressões
muito pequenas ou demasiadamente grandes para os piezômetros fig.3.7.
92 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
PB = PC
PB = PA +• ’ h
PC = PD + • Z
PA + • ’h = PD + • Z
PD = PA + •’h - • Z
ρ = densidade do líquido em D
ρ `= densidade do mercúrio ou do líquido indicador.
• Manômetros diferenciais
Para a determinação da diferença de pressão, empregam-se manômetros diferenciais
fig. 3.8.
Pc = PA + h1 ρ 1 + h3 ρ 3 = PD = PE + h2 ρ 2 = PE - PA = h1 ρ 1 + h2 ρ 2
• Manômetro inclinado
Para medir pressões pequenas, pode-se empregar o manômetro inclinado ou
manômetro de tubo inclinado fig. 3.9, no qual obtém uma escala ampliada de leitura,
aumentando a pressão do mesmo.
Pressão 93
TFM I - Termofluidomecânica
• Barômetro
O barômetro é um aparelho que nos permite medir a pressão atmosférica. Existem
barômetros de vários tipos, sendo um dos mais usados o barômetro empregado por
Torricelli fig. 3.10. Os barômetros são utilizados para diversas finalidades como, por
exemplo, prever tempestades (o valor da pressão atmosférica é afetado pelas
alterações, na atmosfera, que antecedem uma tempestade). O barômetro pode ser
usado, também, como altímetro, isto é, para determinar a altura de um lugar através da
medida da pressão atmosférica.
A palavra barômetro traz à mente a imagem de um instrumento para previsão das
condições meteorológicas. Na época de sua invenção, porém, foi considerado como
uma descoberta de excepcional importância, autêntica conquista da ciência e da
filosofia.
94 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
Os manômetros de tubo de bourdon são muito sólidos e podem medir pressões acima
e abaixo da pressão atmosférica. Aqueles projetados para medir pressões acima da
atmosférica são conhecidos como manômetros de “pressão” (fig. 3.11a) sendo
geralmente calibrados em libras por polegada quadrada enquanto que aqueles
projetados para ler pressões abaixo da pressão atmosférica são chamados de
“vacuômetros’ sendo usualmente calibrados em polegadas de mercúrio (fig. 3.11b). Em
alguns casos manômetros, conhecidos como manômetros “compostos” são projetados
para medir ambas as pressões, acima e abaixo da pressão atmosférica (fig. 3.11c).
Tais manômetros são calibrados para medir em libras por polegada quadrada acima da
atmosfera e abaixo desta, em polegadas de mercúrio.
Figura 3.11 - Manômetros tipo de tubo de Bourbon. (a) Manômetro de pressão. (b)
Vacuômetro (c) Manômetro composto.
Pressão 95
TFM I - Termofluidomecânica
Manômetros eletrônicos
Obs. : No sistema inglês (SB) como já foi visto a pressão mais utilizada é a Lbf/in2
que é conhecida como psi. Quando utilizada a definição de pressão absoluta, Lbf/in2
absoluta, é conhecida como psía. o “a” no final da palavra vem de absolute que
significa absoluto em inglês. Se a pressão em referência for pressão manométrica,
Lbf/in2 manométrica, a mesma é conhecida por psig, o “g” no final da palavra vem de
gauge que significa manômetro em inglês.
Abaixo esta apresentada mais algumas definições de pressão efetiva e absoluta
relacionadas com o vácuo.
Vácuo
Nos referimos a vácuo sempre que a pressão for menor do que a atmosférica, por
exemplo, imaginemos um recipiente em um local que a pressão atmosférica é igual a
1,01325bar, se retirarmos pressão deste recipiente que tenha esse valor de pressão, e
esta pressão caia para 0,95bar, que é menor que a pressão atmosférica do local,
diremos que este recipiente está em vácuo.
96 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
O Vácuo também pode ser classificado como a ausência de matéria, com tudo não
existe o vácuo absoluto a onde nenhuma matéria está presente.
Unidades do Vácuo
Para falarmos da unidade do vácuo devemos antes estudarmos o que vem a ser
pressão absoluta e pressão manométrica ou efetiva.
Pressão Manométrica
Exemplo:
Um manômetro utilizado para a leitura da pressão de evaporação de um sistema
frigorífico de um condicionador de ar, que utiliza R-22, esta registrando uma pressão
de P = 4,47 bar (64,83 Lbf/in2), qual a pressão absoluta deste sistema sabendo-se que
a pressão atmosférica local é de 0,927 bar (13,445 Lbf/in2)
Solução:
P absoluta = P manométrica + P atmosférica local
P absoluta = 4,47 bar + 0,927 bar
P absoluta = 5,397 bar
Pressão 97
TFM I - Termofluidomecânica
Medidas do Vácuo
O vácuo pode ser medido tanto como Pressão Absoluta como Pressão Manométrica,
para melhor explicarmos, vamos imaginar uma linha que representa a pressão
atmosférica, quando ela for lida no manômetro seu valor será igual a zero, conforme
pode ser observado do lado esquerdo da figura 3.12, quando ela for a pressão
absoluta pode ser lida do lado direito da mesma figura em diferentes escalas de
pressão.
Podemos fazer também uma linha que representa o vácuo absoluto, repare que o lado
direito da figura 3.12, onde esta a Pressão Absoluta, este valor se inicia com o valor de
zero (zero absoluto), no lado esquerdo da figura onde esta representado a Pressão
Manométrica, seu valor de escala é negativo pois,
Desta forma todos os valores da escala da pressão manométrica para vácuo serão
negativos, ou seja : -760mmHg, -1,01325bar, -14,704lbs/in² - 29,92 in Hg.
98 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
Exemplo:
Conforme a figura acima, se o manômetro indicar uma pressão de 14,22 psig, a
pressão absoluta será de 28,2904(psia), ou seja:
P absoluta = P manométrica + P atmosférica local
P absoluta = 14,22 Lbf/in2 + 14,704 Lbf/in2
P absoluta = 78,275 Lbf/in2
Exemplo:
Conforme a figura 3.12, se o manômetro indicar uma pressão de vácuo de –700
mmHg, a pressão absoluta será de 60 mmHg, ou seja:
Como nos sistemas frigoríficos se necessita de valores muito pequenos para operar o
sistema durante a desidratação utiliza-se as escalas sempre como “pressão absoluta”
sendo os vácuometros eletrônicos calibrados para trabalhar nesta condição, as
unidades conforme veremos na figura 3.13 são; mmHg, Torr e µ (mícron).
Pressão 99
TFM I - Termofluidomecânica
Como pratica recomendada por fabricantes, não existe norma para valores de vácuo,
as pressões para desidratação em sistemas frigoríficos são:
Exercícios resolvidos
100 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
p=0,70g/cm3=0,70 . l03Kg/m3
Teremos, então, para a massa da gasolina m =pV = 0,70. 103. 1,5 ou m= 1,05. 103Kg.
2. Calcular a pressão num dia que a altura da coluna barométrica é de 76,0 cm.
SOLUÇÃO.
Então:
Observe que, neste exemplo, a pressão atmosférica colabora para pressão no fundo
com um valor maior do que a pressão exercida apenas pela água.
Pressão 101
TFM I - Termofluidomecânica
Exercícios propostos
1. Um tanque de 0,85 m por 1,8 m na base está cheio até uma profundidade de 68 cm
com salmoura de cloreto de sódio. Se o peso total de salmoura é de 1238 Kg,
determinar (a) a densidade, (b) o volume específico, e (c) o peso específico da solução
de salmoura.
2. Um tanque de 1,5 m por 0,7 m está cheio até uma profundidade de 0,8 m com uma
solução de glicol etileno a 60% e com um peso especifico de 1,1 Qual (a) a densidade,
(b) o peso total, e (c) o volume específico da solução de glícol?
10. Considere uma moça de peso igual a 60 Kgf em pé sobre o assoalho de uma sala?
102 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
a) Estando descalça, a área total de apoio de seus pés sobre o chão e de 150cm2 .
Qual a pressão que a moça está exercendo no assoalho?
b) Se ela estivesse usando “sapatos para neve”, sua área total de apoio seria de 600
cm2 . Neste caso, qual seria a pressão sobre o assoalho?
11. Suponha que a moça do exercício anterior estivesse usando sapato de salto muito
fino. Considere a área da base de cada salto igual a 1 cm2 e que a metade do peso da
moça se distribui sobre os saltos.
a) Qual a pressão exercida, no assoalho, pelos saltos?
b) Compare a resposta de (a) com os resultados do exercício anteriores e explique
porque os saltos finos costumam causar estragos em assoalhos de madeira.
12. A área total de apoio dos alicerces de um edifício é de 200 m2. Um engenheiro lhe
informa que o solo, sob os alicerces, está suportando uma pressão de 40Kgf/cm2
a) Expresse, em cm2, a área de apoio dos alicerces.
b) Calcule o peso do edifício.
13. a) Sabe-se que a pressão atmosférica em Marte é cerca de 10 vezes menor do que
o valor da pressão atmosférica na Terra. Qual seria a altura da coluna de Hg, na
experiência de Torricelli, se ela fosse realizada naquele planeta?
b) E qual seria a altura da coluna de Hg se a experiência fosse realizada na Lua?
Explique.
16. Uma pessoa, realizando a experiência de Torricelli, em sua cidade, usando água
em vez de Hg, verificou que a altura da coluna líquida era de 8m. Considerando que a
Pressão 103
TFM I - Termofluidomecânica
18. Um manômetro, semelhante aquele estudado no exemplo desta secção foi usado
para medir a pressão do ar no interior dos dispositivos mostrados na figura deste
exercício. Sabendo-se que a pressão atmosférica no local onde foram feitas as
medidas era de 70 cmHg, qual é o valor da pressão do ar:
a) No pneu da figura I?
b) No pneu (furado) da figura lI?
e) Na câmara de rarefação da figura III?
19. O ponto mais fundo de uma piscina cheia de água à l0m de profundidade.
Sabendo-se que esta piscina está localizada ao nível do mar, diga qual é, em atm, o
valor da pressão:
a) Na superfície da água da piscina.
b) No ponto mais fundo da piscina (lembre-se que uma coluna de água de 10m de
altura exerce uma pressão de, praticamente, 1 atm).
104 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
20. Uma grande piscina e um pequeno tanque, um ao lado do outro, contem água a
uma mesma profundidade.
a) A pressão no fundo da piscina é maior, menor ou igual a pressão no fundo do
tanque?
b) A força, exercida pela água, no fundo da piscina é maior, menor ou igual à força total
no fundo do tanque?
22. Para responder às questões seguintes, basta lembrar-se que a pressão de 1 atm.
corresponde a pressão de uma coluna de Hg de 76cm de altura.
a) Um recipiente aberto, contendo Hg, encontra-se em um local onde a pressão
atmosférica vale 76 cmHg. A que profundidade, neste recipiente, a pressão seria de 2
atm.?
b) Responda a questão anterior, supondo que o recipiente estivesse no alto do Monte
Everest (Pa=30cmHg).
Pressão 105
TFM I - Termofluidomecânica
106 Pressão
TFM I - Termofluidomecânica
IV - Escoamento
Introdução
Neste capítulo iremos estudar, as noções fundamentais que se aplicam aos fluidos em
movimento. Lembrando que o conceito de fluido pode ser aplicado a líquido, gases e
vapor, em nosso curso de refrigeração e ar condicionado os principais fluidos são os
refrigerantes frigoríficos, água e ar. Analisaremos o “movimento permanente” e
“movimento variado”.
Movimento permanente
Escoamento 107
TFM I - Termofluidomecânica
Apesar de cada medidor de velocidade instalada indicar uma velocidade diferente para
cada ponto do fluído os medidores indicam, ao longo do tempo, sempre o mesmo
valor. Devido a esta permanência de valores nos medidores com o passar do tempo
afirma-se que o movimento do fluido é permanente.
Definição: Movimento Permanente é aquele que apresenta, como característica, a
manutenção das propriedades do fluido, em cada ponto, com o passar do tempo, sem
que estas propriedades sejam alteradas.
Movimento variado
A grande maioria dos casos práticos de aplicação da mecânica dos fluidos são
movimentos permanentes ou aproximadamente permanentes. Para nosso caso
particular, vamos considerar daqui para frente que o regime é permanente.
Ex: Uma bomba hidráulica que induz, movimento a um fluido, desde o instante em que
foi ligada até o instante imediatamente anterior á manutenção de sua rotina normal,
trabalha em regime variado. Ele só se torna permanente, quando a bomba atinge a
rotação normal de trabalho.
(*) No nosso curso vamos considerar o estudo do fluido para regime permanente.
Vazão
Escoamento 109
TFM I - Termofluidomecânica
.
Unidades da vazão volumétrica ( Q )
Um fluido escoa num tubo em regime permanente (figura 4.4), vamos considerar as
partículas do fluido do lado esquerdo, pintadas de cor diferente das do lado direito.
Com o passar do tempo as partículas do lado esquerdo vão escoando pela seção de
área A e ocupando um certo volume do lado direito.
. VOLUME V
Q= =
TEMPO t
Mas o volume que atravessou a seção será V= área da seção (A)x comprimento (L),
portanto V=A . L
. A⋅L L ESPAÇO
Q= mas = = VELOCIDADE
T T TEMPO
.
Q = v⋅A
conclui – se V que a vazão em volume pode ser obtida multiplicando-se a velocidade
das partículas (V ) pela área de passagem delas.
110 Escoamento
TFM I - Termofluidomecânica
As partículas não têm todas a mesma velocidade, devido à aderência junto às paredes
sólidas terão velocidade nulas, este fenômeno é conhecido como “princípio da
aderência”. Porém no eixo do tubo terão a máxima velocidade justamente por estarem
no ponto mais afastado das paredes, observe a figura 4.5.
Definição: Velocidade média numa seção é uma velocidade constante, fictícia, que
multiplicada pela área de seção reproduz a mesma vazão produzida pela velocidade
real das partículas.
•
Vazão em Massa ( m )
A vazão em massa de um fluido que atravessa uma seção é definida pelo quociente
entre a massa de fluido que atravessa a seção e o tempo estabelecido.
•
m
m=
t
onde: m é a massa do fluido e t é o tempo estabelecido
m
ρ= ∴ m = ρ.V
V
Escoamento 111
TFM I - Termofluidomecânica
• m ρ.V • • •
m= = mas m = ρ⋅Q mas como Q = v⋅A
t t
•
m = ρ⋅v⋅A
Continuidade
Figura 4.6 -
Fluido
escoando
por um tubo
em regime
permanente.
Em certo volume deste tubo, estará contida uma certa massa do fluído num certo
instante. Como já vimos, se o regime for permanente, não haverá variação das
propriedades de fluido em cada ponto do trecho do tubo.
Entretanto não se acumula massa neste volume considerado, pois em caso de
acumular-se massa, a massa específica iria variar e não teríamos mais fluido
escoando em regime permanente.
112 Escoamento
TFM I - Termofluidomecânica
Pela figura 4.6 podemos concluir que qualquer quantidade de massa de fluido entrando
por (1) deverá sair em (2) para manter as propriedades entre (1) e (2).
Considerando a massa de fluido percorrendo o tubo, mas por unidade de tempo,
concluiremos que a vazão em massa na seção (1) = vazão em massa na seção (2).
• •
Desta forma pode-se determinar que m1 = m 2 = vazão em massa constante em
qualquer seção do tubo.
ρ1 ⋅ v1 ⋅ A 1 = ρ 2 ⋅ v 2 ⋅ A 2 = cte
•
m = ρ ⋅ v ⋅ A = cte
Pressão do fluido
A pressão total exercida por qualquer fluido é a soma das pressões estática e de
velocidade do fluído, isto é,
p T = PS + PV
Onde: Pt = Pressão Total
PS = Pressão estática
PV = Pressão de velocidade
Escoamento 113
TFM I - Termofluidomecânica
Figura
4.7 -
Manômet
ro
"inclinado
de coluna
de
água"utili
zado para
medir a pressão em instalações de ar condicionado e ventilação.
Esta pressão estática pode ser medida mediante um manômetro conectado à parede
do duto, como indicado na figura 4.9, se fosse um recipiente de alta pressão
deveremos utilizar um manômetro de tubo Bourdon.
114 Escoamento
TFM I - Termofluidomecânica
Na figura, 4.9 um elemento flutuante pode ser observado na corrente de ar. Se circular
ar pelo duto, este elemento flutuante movimentar-se-á conforme o sentido da corrente
de ar, sendo a sua inclinação, respeito na vertical maior, quanto maior a intensidade da
corrente.
Se este elemento fosse colocado paralelo “a corrente”, não seria afastado pelo fluxo de
ar, dado que a pressão em ambas as faces seria a mesma, pois que atuaria sobre elas
somente a pressão estática.
Em forma similar, se colocado o tubo de um manômetro com sua abertura
perpendicular ao movimento do ar, indicaria somente a pressão estática, na mesma
forma que se o ar não se movimentar.
circulação, deve-se, devido à inércia ou peso do ar, exercer sobre o mesmo uma certa
força ou pressão, denominada de pressão dinâmica ou pressão de velocidade.
Quanto maior a velocidade, maior a pressão exercida pelo ar sobre o elemento
oscilante da figura 4.10, maior a deflexão deste respeito da vertical e
conseqüentemente maior a pressão indicada pelo manômetro.
Esta pressão agora é maior que a pressão estática porque o tubo indica não somente
esta última, como também a pressão devida à velocidade, desta forma o manômetro
da figura abaixo está lendo a pressão total.
Figu
ra
4.10
-
Man
ôme
tro
incli
nad
o de
colu
na
de
água medindo a pressão total no interior de um duto de ar.
Em testes reais pode ser executado um sistema como mostrado na figura 4.11 o qual
indica diretamente a pressão dinâmica, devido à conexão dos tubos de medida de
pressão estática e total às extremidades de um manômetro.
116 Escoamento
TFM I - Termofluidomecânica
Figura
4.11 -
Monta
gem
do
manô
metro
inclina
do de
uma
colun
a de
água para medir a pressão dinâmica.
Tubo de Pitot
Escoamento 117
TFM I - Termofluidomecânica
Desta forma, o tubo Pitot também pode ser usado para medir a pressão total, ou
apenas a pressão estática. Se for para medir apenas a pressão estática o tubo da
pressão total de Pitot é desligado e o tubo da pressão estática é ligado ao recipiente do
manômetro. O principio é exatamente o mesmo do que o ilustrado pela Figura acima
por outro lado, se desejar apenas uma medição da pressão total, o tubo da pressão
estática é desligado do manômetro. Ligado desta maneira, a pressão total será
indicada no manômetro.
Velocidade
ht = hs + hv
118 Escoamento
TFM I - Termofluidomecânica
v2
hV =
2g
ou seja, V = 2⋅g ⋅ hV
Sabemos da aula sobre pressão que a pressão de uma coluna de líquido é igual:
PV
PV = h V ⋅ ρ ⋅ g hV =
ρ⋅g
V = hV ⋅ 2⋅g
Pv
V = 2⋅g⋅
ρ⋅g
Onde:
hv = coluna da velocidade em (m)
V= velocidade no interior do tubo (m/s)
ρ = massa específica do fluido a ser medido (Kg/m3)
PV = Pressão dinâmica (Pa)
g = aceleração da gravidade (9,8 m/s2)
Exercícios resolvidos
Escoamento 119
TFM I - Termofluidomecânica
m3 450 m3
Q = 450 = = 0,125
h 3600 seg
m
Q = S⋅ V V = 1,05
seg
φ2
S=π
4
φ2 0,125 × 4
0,125 = π ⋅ 1,05 ⇒ φ = = 0,39m
4 π × 1,05
No mercado encontram-s e canos com Ö 400 mm (16”). A nova velocidade s erá
Q 0,125 × 4 m
V= = = 0,995
S π × 0,4 2
seg
φ2 π × (0,06)
2
S=π = = 0,002827m 2
4 4
Q 0,0075 m
V= = = 2,65
S 0,002827 seg
120 Escoamento
TFM I - Termofluidomecânica
Solução:
Considerando uma densidade de água de 1000 kg/m3 e aplicando a Equação,
P s= (25 m) (1000 kg/m3) (9,807 m/s2) = 245 175 N/m2 (Pa) ou 2,45 bar
6. Calcule a altura em metros, de uma coluna de água que é sustentada por uma
pressão de 6500 N/m2.
Solução:
6500
hS = = 0,663m
1000 × 9,807
Escoamento 121
TFM I - Termofluidomecânica
6. A água que flui num tubo tem uma velocidade de 1,8 m/s. Calcule:
(a) a altura da velocidade
(b) a pressão da velocidade
Solução:
v2 1,82
hV = = = 0,165m
2 × g 2 × 9,807
(b) Aplicando a Equação
v 2 × ρ 1,82 × 1000 N
pV = = = 1620 2
2 2 m
ou
N
p V = h V × g × ρ = 0,165 × 9,807 × 1000 = 1618
m2
Exercícios propostos
3. Calcular a vazão em m3/h num cano de 2” de diâmetro onde escoa água com a
velocidade de 3 m/seg.
4. Uma caixa de água de 3000L deverá ser cheia em 12 min. Calcular a vazão
necessária.
5. Uma indústria necessita de 2000 L/h de água. Que diâmetro deverá ter o cano de
alimentação da caixa sabendo-se que a bomba permite urna velocidade de 1,5 m/seg
do 1íquido.
6. Determine a pressão estática (ps) em pascais, exercida por uma coluna de água
com altura de 60 m.
122 Escoamento
TFM I - Termofluidomecânica
7. Calcule a altura em metros de uma coluna de fluído tendo uma pressão de base de
75000 Pa e uma densidade de 1200 kg/m3.
8. O fluxo de água num tubo tem a velocidade de 2,5 m/s. Calcule (a) a altura da
velocidade em metros de água, e (b) a pressão da velocidade em pascal.
9. Uma bomba tendo uma eficiência de 58% fornece 0,015 m3/s de um fluido tendo
uma densidade de 1250 kg/m3 contra urna altura de bombeamento de 30m. Calcule os
requisitos de potência da bomba em watts.
Escoamento 123
TFM I Termofluidomecânica
V - Substâncias Puras
Definimos substância pura como aquela que tem composição química invariável e
homogênea. A substância pura pode existir em mais de uma fase.
Em Termodinâmica nos referimos à fase de uma substância pura como sendo sólida,
líquida ou vapor e haverá uma visível separação entre estas. A exata condição em que se
encontra a substância pura será definida pelo seu Estado Termodinâmico e este, por sua
vez, será descrito por pelo menos duas propriedades termodinâmicas independentes.
Devemos observar que, em muitos problemas envolvendo o ar atmosférico, este pode ser
tratado como uma substância pura desde que haja uma fase presente, apesar de
sabermos que é uma mistura de gases (02 , C02 , N2 , etc.). Isto será explicado no final
desta unidade.
É importante ressaltar neste ponto que o desenvolvimento teórico que será efetuado terá
como base o fato de estar se tratando de substâncias puras tal como foi definido acima.
Imagine um cilindro, de diâmetro Dc, conforme Figura 5.1, dentro do qual esta colocado
uma determinada massa de água, mH2O,esse cilindro possui um embolo, de área
AE= π . Dc2/4, que desliza por ele sem causar atrito, e nenhuma quantidade de água ou ar
possa passar através do espaço entre a parede do cilindro e o embolo.
→
Em cima do embolo é colocada uma massa, mp, esta massa, causa um peso P P , sobre o
embolo de área, AE. como vimos anteriormente pressão é a relação, de uma Força ou um
Peso sobre uma área, sendo assim, a água dentro do cilindro esta sujeita a uma pressão,
PC, causada pela massa mp.
→
PP
PC =
AE
Devemos entender que a pressão que a massa de água, mH2O, está submetida em função
exclusiva da massa, MP, e da área do embolo, AE, em quanto estas permaneceram
constantes a pressão, PC, não se altera.
Vamos imaginar uma experiência utilizando o cilindro acima no processo de aquecer e
vaporizar a água a varias pressões.
• Início da experiência
Vamos imaginar também que esta relação de massa, mP, e da área do embolo, AE,
produzam uma pressão, Pc = 1,014 bar.
Esta água dentro do cilindro está inicialmente, por exemplo, a temperatura de T1 = 25ºC,
podemos representar este estado da água dentro de um diagrama P x V (Pressão x
Volume) ou de um diagrama T x V (Pressão x Volume),conforme representado pelo ponto
de número (1) na Figura 5.2. Repare que o volume V1, representa o volume ocupado pela
massa de água.
Vamos fornecer uma quantidade de calor para esta água, isto pode ser feito por intermédio
de uma resistência elétrica ou uma chama de bico de Bunsen, e a temperatura da água se
eleva de T1 = 25ºC para T2 = 100ºC, o embolo desliza dentro do cilindro, causando um
aumento do volume de V1 para V2, como está representado no diagramas P x V e T x V,
pelo ponto de numero (2) neste momento nota-se o aparecimento da primeira gota de
vapor na superfície da água, o que significa que a água está começando a mudar de
líquido para vapor. A pressão , P2, permaneceu constante pois o embolo desliza sem atrito
pelo cilindro e a massa, mP, permanece constante.
Continuamos a fornecer calor para o conjunto, cilindro e água, e notamos que a
quantidade de vapor está aumentando. Devido a água estar mudando de estado, de
líquido para vapor, a temperatura permanece constante, T3 = 100ºC, com um aumento de
volume de V2 para V3, como anteriormente vamos representar este novo estado pelo ponto
numero (3) nos diagramas P x V e T x V . T.
Calor continua sendo fornecido para o conjunto representado pelo ponto de número (4), o
volume aumentou de V3 para V4, a temperatura ainda é T4 = 100ºC pois ainda existe uma
única gota de líquido no sistema que esta mudando de estado para vapor.
Como o calor continua a ser fornecido para o conjunto água cilindro, a última gota de
líquido se transformou em vapor, a partir deste ponto o calor fornecido será utilizado para
aumentar a temperatura deste vapor, de T4 = 100ºC para por exemplo T5 = 120ºC, e o
volume do conjunto aumentou de V4 para V5, este novo estado é representado pelo ponto
de número (5) nos diagramas P x V e T x V.
Repare que durante todo o processo de (1) para (5) a pressão, Pc = 1,014bar, permaneceu
sempre constante pois a mesma, como foi dito anteriormente é mantida pela ação da
massa mP, e da área do embolo, AE, temperatura só permaneceu constante durante a
mudança de estado da água do estado líquido para o valor.
• 2ª Parte da experiência
Vamos recomeçar nossa experiência e aumentaremos a massa, mP, de modo que este
novo valor em relação com a área do embolo, AE, produzam uma nova pressão, de valor
Pc = 1,985 bar, a água dentro do cilindro está novamente com temperatura de T2.1 = 25ºC,
representado dentro do diagrama P x V e do diagrama T x V, pelo ponto de número (2.1)
na Figura 5.3. repare que o volume V2.1, representa o volume ocupado pela massa de
água.
Como no caso anterior fornecemos uma quantidade de calor para esta água, o embolo
desliza dentro do cilindro, causando um aumento de volume de V2.1 para V2.2, como está
representado nos diagramas P x V e T x V, pelo ponto de número (2.2) neste momento
nota-se o aparecimento da primeira gota de vapor na superfície da água, a temperatura da
água se eleva de T2.1 = 25ºC para T2.2 = 120ºC, o que significa que a água está
começando a mudar de estado líquido para vapor.
Continuamos a fornecer calor para o conjunto, cilindro água, e notamos que a quantidade
de vapor esta aumentando. Devido a água estar mudando de estado, de líquido para
vapor, a temperatura permanece constante, T2.3 = 120ºC, com um aumento de volume de
V2.2 para V2.3, como anteriormente vamos representar este novo estado no ponto de
numero (2.3)nos diagramas P x V e T x V.
Calor continua sendo fornecido para o conjunto, como está representado pelo ponto de
número (2.4), o volume aumentou de V2.3 para V2.4, a temperatura ainda é de T2.4 = 120ºC,
pois ainda existe uma única gota de líquido no sistema que está mudando de estado para
vapor.
Como o calor continua a ser fornecido para o conjunto água e cilindro, a última gota de
líquido se transformou em vapor, à partir deste ponto todo calor fornecido será utilizado
para aumentar a temperatura, de T2.4 = 120ºC para por exemplo T2.5 = 130ºC, e o volume
do conjunto aumentou de T2.4 para T2.5, este novo estado é representado pelo ponto de
número (2.5) nos diagramas P x V e T x V.
Repare que durante todo o processo de (2.1) para (2.5) a pressão, PC = 1,985 bar ,
permaneceu sempre constante pois a mesma, como foi dito anteriormente é mantida pela
ação da massa mP, e pelo deslizamento sem atrito do embolo no cilindro, a temperatura só
permaneceu constante durante a mudança de estado da água do estado liquido para o
vapor.
• Continuação da experiência.
Vamos recomeçar nossa experiência e aumentaremos novamente a massa mP de modo
que este novo valor em relação com a área do embolo, AE, produzam uma nova pressão,
vamos imaginar que faremos isto por uma grande quantidade de vezes, vamos representar
dentro do diagrama p x v e no diagrama T x V, na figura 5.4, todos os pontos em que
aparecem a primeira gota de vapor nos sistemas, (2, 2.2, 3.2, 4.2, 5.2 e 6) e pelos pontos
que aparecem a última gota de líquido (4, 2.4, 3.4, 4.4, 5.4 e 6). Se unirmos todos esses
pontos eles nos representarão duas curvas, a primeira que representa o aparecimento da
primeira gota de líquido (chamaremos esta de curva do “Liquido Saturado”) e a segunda
que representa a última gota de líquido (chamaremos esta de curva do “Vapor Saturado”).
O estudante deve ter sempre em mente que, quando há mudança de fase a pressão
constante, a temperatura não irá variar até que toda a substância de uma fase tenha
passado para a fase seguinte no processo de transferência de calor (retirado ou
adicionado).
Obviamente, tudo que foi explicado para a vaporização da água pode ser ampliado para a
solidificação da água à pressão constante, ou seja, quando o primeiro cristal de gelo
aparece na água, a temperatura permanece constante até que toda a água se transforme
em sólido (gelo), só a partir daí se o calor continuar a ser retirado, a temperatura do gelo
irá se abaixar.
O raciocínio que foi utilizado para a vaporização da água pode ser utilizado para o
caminho inverso ou seja, a condensação do vapor de água e a fusão do gelo.
No apêndice desta apostila são encontrados dados sobre os valores de pressão, volume e
temperatura para a água.
• A tabela abaixo mostra um exemplo dessas tabelas onde constam alguns valores de
propriedades termodinâmicas do refrigerante R – 134a saturado. No apêndice desta
apostila também são encontrados dados sobre este fluido refrigerante normalmente
nos processos de refrigeração e aquecimento.
Líquido subresfriado
Quando a substância se encontra nessa condição, ou seja, numa temperatura menor que
a temperatura de saturação numa dada pressão, dizemos que é um líquido subresfriado.
Podemos também nos referir a essa condição como sendo um líquido comprimido, sendo
que esse termo enfatiza o fato de que a substância está à uma pressão maior do que a
pressão de saturação correspondente à essa temperatura. No caso da água à 50°C a
pressão de saturação correspondente a essa temperatura é de 0,1235 bar. Portanto, à
1,104 bar e 50°C a água é um líquido comprimido, ou líquido subresfriado.
Líquido saturado
Observando na figura 5.7 que a situação, que representa o aparecimento da primeira gota
de vapor, que está indicado na linha que designamos de curva do “Liquido Saturado”,
mostra exatamente, quando estivermos fornecendo calor para a massa de água a pressão
constante de 1,014 bar, que sua temperatura de saturação é de 100ºC.
Mistura Úmida
Quando continuamos a fornecer calor para o líquido que começou a vaporizar, temos uma
solução com água e vapor ao mesmo tempo, apesar desta solução estar no estado de
saturação ela é comumente conhecida como “Mistura Úmida” e pode ser observado na
figura 5.8, observe que neste exemplo a pressão permanece constante no valor de 1,014
bar, devido ao deslizamento sem atrito do pistão no cilindro e da massa mantida sobre o
mesmo, a temperatura também permanece em 100ºC, devido a água estar mudando de
estado, no caso de líquido para vapor. A quantidade de vapor em relação a massa total de
água pode ser determinada, como veremos mais adiante quando tratarmos do assunto
Título.
Observamos na figura 5.9 que a situação, que representa a existência da última gota de
líquido, e que está indicada na linha que designamos de curva do “Vapor saturado” ou seja
mostra exatamente o término da mudança de fase da substância (no caso, água) durante
o processo de vaporização à pressão constante, sendo que a temperatura ainda é 100ºC,
a pressão de saturação de 1,014 bar é muito comum designar-se esse ponto como Vapor
Saturado Seco, enfatizando a situação de que não há a fase líquida presente na
temperatura e pressão de saturação, só vapor.
Vapor superaquecido
Considere novamente a figura 5.10 na qual podemos observar que uma transferência de
calor adicional para o vapor de água provoca um aumento de sua temperatura. Isso ocorre
porque toda a massa liquida foi vaporizada e, a partir desse ponto, pressão e temperatura
não são mais propriedades que se relacionam de forma dependente uma da outra. A essa
condição chamamos vapor superaquecido. É interessante lembrar que todas as
substâncias puras podem existir em cada uma das diversas fases: sólida, líquida ou
gasosa. As substâncias que conhecemos como gases à pressão ambiente (tais como o ar
e seus componentes) são apenas substâncias altamente superaquecidas, pois as
temperaturas de saturação à pressão atmosférica são extremamente baixas. Voltaremos a
esse assunto mais adiante.
Quando o vapor de água está saturado a 100ºC, a uma pressão de 1,014 bar, e
continuamos fornecendo calor para esta massa de vapor, a mesma terá sua temperatura
aumentada para, por exemplo, 150ºC, esse aumento da temperatura na massa de vapor
que estava inicialmente saturada, receberá o nome como mencionado acima, de Vapor
superaquecido.
Título ou Qualidade
Quando uma substância existe parte líquida e parte vapor, ou seja, existe “Mistura Úmida”
na temperatura e pressão de saturação, definimos o titulo do sistema como a relação entre
a massa total (líquido + vapor) desse sistema.
Assim, considerando podemos dizer que no ponto que representa o “Líquido Saturado”, o
título é 0 ou 0%, pois a totalidade da massa ainda continua no estado líquido. No ponto
que representa o estado de “Vapor Saturado” podemos afirmar que o título é 1 ou 100%,
pois a totalidade da água já se transformou em vapor.
Portanto, ao afirmarmos que o título de um dado sistema é 0%, isso significa que há nesse
0% de massa de vapor saturado, ou seja, o sistema contém apenas líquido saturado. Ao
afirmarmos que o título do sistema é 0,4 ou 40%, como por exemplo, o que está
representado na figura 5.11, dizemos que 40% da massa do sistema é vapor saturado e,
portanto, 60% é líquido saturado. E, finalmente, título igual a 100% significa que o estado é
vapor saturado seco - só há vapor saturado no sistema.
O título é uma propriedade termodinâmica e pode ser considerado como uma propriedade
intensiva, ou seja, que não depende da massa do sistema, pois é um valor que
associamos à um sistema como um todo.
Como propriedade termodinâmica, o título quando conhecido juntamente com outra
propriedade independente, determina o estado termodinâmico da substância em estudo,
como veremos nos exemplos e exercícios.
Ponto crítico
Observa-se na figura 5.12 que à pressão de 220,9 bar e à temperatura de 374,15°C não
ocorre a mudança de fase como vimos quando a pressão era menor. Nesse ponto que
chamamos de ponto crítico, os estados vapor saturado e líquido saturado coincidem. A
temperatura, pressão e volume específico no ponto crítico recebem a denominação
“Temperatura Crítica”, “Pressão Crítica” e “Volume Crítico”, respectivamente.
Sempre que a pressão e a temperatura forem maiores que a Pressão Crítica e a
temperatura Crítica, este produto deixa de ter fase líquida e vapor, pois não há mais
mudança de estado, conforme foi visto acima, e neste caso o fluido em questão, recebe o
nome de “Gás”, como será explicado mais adiante.
Cada substância pura tem valores particulares de propriedades no estado crítico. A tabela
abaixo mostra alguns exemplos de pontos críticos de algumas substâncias.
Gases x Vapores
Embora os termos "gás" e "vapor" sejam muitas vezes usados de forma indistinta quando
nos referirmos à uma substância pura no estado gasoso, é conveniente definirmos aqui
corretamente o uso desses termos.
Uma importante diferença entre o estado de vapor e gás pode ser observada da seguinte
maneira, imaginemos na Figura 5.10 de vapor superaquecido, onde temos este valor a
uma pressão de 1,014 bar com uma temperatura de 150 ºC, se neste momento
aumentarmos a pressão sobre este vapor superaquecido para 6,178 bar, imediatamente
este vapor passa do estado de vapor superaquecido para líquido subresfriado a
temperatura de 150 ºC, tal fato ocorre pois ao aumentarmos a pressão para 6,178 bar,
temperatura de saturação também foi alterada. Podemos observar, na tabela
“Propriedades da Água Saturada” no final da apostila, que quando a pressão é de 6,178
bar a sua temperatura de saturação (quando aparece a primeira gota de vapor) é de 160
ºC, neste caso como a temperatura está abaixo deste vapor, 150 ºC, o líquido está no
estado de Líquido Subresfriado.
Quando estamos acima do ponto crítico, no estado de Gás, não adianta mais
aumentarmos a pressão para mudarmos de estado, para transformamos o Gás em Líquido
ou Vapor, conforme pode ser observado nas figuras 5.13, 5.14, e 5.15 para alguns gases
conhecidos.
Nota-se pelas figuras acima que não é possível obter-se oxigênio líquido em temperaturas
maiores que –118,6°C apenas aumentando sua pressão. Idem para o nitrogênio em
temperaturas maiores que –146,9 °C.
Se observarmos o diagrama temperatura – volume e pressão – volume da água, figura
5.16, notamos que, à medida que a temperatura aumenta, as linhas de temperatura
constante se aproximam da parte mais estreita da região de saturação.
Considere então uma temperatura maior que a temperatura crítica (374,15°C), por
exemplo, 400°C e a pressão é de 1,14 bar, podemos então afirmar, com base na figura
5.16 que, para qualquer aumento de pressão efetuado com a temperatura constante de
400°C a água não atingirá a região de saturação líquido- vapor e, portanto, não haverá
liquefação. Concluímos que a substância permanecerá na fase gasosa no processo
descrito acima.
Chamamos então gás o estado da substância cuja temperatura se encontra acima da
temperatura critica e, assim sendo, não poderá ser liqüefeita apenas pelo aumento de
Figura 5.17 – Diagrama pressão temperatura para uma substância que se expande na
solidificação.
Ponto triplo
Sabemos pelo que foi dito até agora que uma substância pura qualquer pode existir em
várias fases e que duas delas podem coexistir em equilíbrio num mesmo sistema desde
que o sistema esteja nas condições de temperatura e pressão de saturação, seja como
líquido e vapor, como liquido e sólido (neste caso também dizemos liquido e sólido e sólido
saturados) ou como sólido e vapor (liquido e sólido saturados).
Existe uma situação particular para cada substância em que as três fases podem coexistir
em equilíbrio. A essa situação, ou seja, a esse estado chamamos Ponto triplo.
Esse ponto em que as três fases da substância pura, sólido, líquido e vapor, estão
presentes constituindo um mesmo sistema é único para cada substância. A tabela acima
mostra os valores de temperatura e pressão do ponto triplo para algumas substâncias. As
figuras 5.17 e 5.18 mostram a posição do ponto triplo nos diagramas pressão -
temperatura.
Pode ser usada para representar o comportamento de gases à baixa pressão com relativa
precisão. Na equação acima, P é a pressão do gás, V é o volume ocupado por esse gás,
m é a massa do gás, T é a temperatura e R é uma constante particular do gás em estudo.
Na equação acima a constante R é definida como:
R = R' / m
Onde R' é a constante universal dos gases e m é o peso molecular do gás particular. Os
valores de R' nos sistemas de unidades mais freqüentes são:
R' = 1545 ft.lbf/lbmol R (Sist. Britânico)
R' = 847.7 kgfm/ kgmol k (Sist. Métrico)
R' = 1.987 cal/gmol k (S.I.)
Na tabela abaixo são fornecidos os valores de R para algumas substâncias.
A equação de estudo (PV = mRT) deve ser usada observando-se a sua validade, ou seja,
é necessário que o gás se comporte aproximadamente como um gás perfeito.
Dizemos que um gás pode ser considerado como um gás perfeito quando as forças de
atração moleculares são suficientemente pequenas para serem desprezadas. Isso ocorre
quando as distâncias intermoleculares são relativamente grandes.
Seria uma dúvida do estudante neste ponto saber em que condições, em termos das
propriedades termodinâmicas usadas na prática, os gases se encaixariam na condição de
gás perfeito. Para isso podemos estabelecer como padrão as seguintes condições para
considerarmos satisfatória a hipótese de gás perfeito ou ideal:
v = vL + x . (vv - vL)
Algumas tabelas fornecem o valor v1v, que é a diferença entre o volume específico do
vapor saturado e o liquido saturado (vv - v1).
Para definirmos em que estado se encontra uma substância pura precisamos especificar
pelo menos duas propriedades independentes.
Para entender o conceito de propriedade independente observe na figura 5.19, que se
especificarmos, por exemplo, para um vapor superaquecido a uma temperatura t=150°C e
a pressão, P=1,014bar, verifica-se que o estado está claramente determinado. Não há
outro estado nas mesmas condições de temperatura e pressão, dizemos que por haver um
único ponto onde o vapor é superaquecido, conforme nosso exemplo,indicado pela seta da
figura, com pressão de 1,014 bar e uma temperatura de 150 ºC, esta é uma propriedade
independente.
Observe agora a figura 5.20, onde a pressão de 1,014 bar e temperatura de 100ºC foram
assinalados dois estados distintos de um sistema, representados pelos estado 1 e estado
2, na região de saturação. O estado 1 tem x = O.2, e pressão de 1,014 bar, à temperatura
de 100ºC, e o estado 2 tem x = O, 7, a mesma temperatura e a mesma pressão que o
estado 1,dizemos que para o líquido e vapor saturado, pressão e temperatura. Não são
independente pois temos estados diferentes mas com mesma pressão e temperatura.
O ar, conforme foi dito no início deste capitulo, pode ser considerado uma substância pura
desde que haja apenas uma fase presente. Isso é verdade porque o estado do ar pode ser
determinado pela especificação de duas propriedades independentes, desde que
permaneça na fase gasosa.
VI – TABELAS
10 0.01228 1.0004 106.379 42.00 2389.2 42.01 2477.7 2519.8 0.1510 8.9008 10
11 0.01312 1.0004 99.857 46.20 2390.5 46.20 2475.4 2521.6 0.1658 8.8765 11
12 0.01402 1.0005 93.784 50.41 2391.9 50.41 2473.0 2523.4 0.1806 8.8524 12
13 0.01497 1.0007 88.124 54.60 2393.3 54.60 2470.7 2525.3 0.1953 8.8285 13
14 0.01598 1.0008 82.848 58.79 2394.7 58.80 2468.3 2527.1 0.2099 8.8048 14
15 0.01705 1.0009 77.926 62.99 2396.1 62.99 2465.9 2528.9 0.2245 8.7814 15
16 0.01818 1.0011 73.333 67.18 2397.4 67.19 2463.6 2530.8 0.2390 8.7582 16
17 0.01938 1.0012 69.044 71.38 2398.8 71.38 2461.2 2532.6 0.2535 8.7351 17
18 0.02064 1.0014 65.038 75.57 2400.2 75.58 2458.8 2534.4 0.2679 8.7123 18
19 0.02198 1.0016 61.293 79.76 2401.6 79.77 2456.5 2536.2 0.2823 8.6897 19
20 0.02339 1.0018 57.791 83.95 2402.9 83.96 2454.1 22538.1 0.2966 8.6672 20
21 0.02487 1.0020 54.514 88.14 2404.3 88.14 2451.8 2539.9 0.3109 8.6450 21
22 0.02645 1.0022 51.447 92.32 2405.7 92.33 2449.4 2541.7 0.3251 8.6229 22
23 0.02810 1.0024 48.574 96.51 2407.0 96.52 2447.0 2543.5 0.3393 8.6011 23
24 0.02985 1.0027 45.883 100.70 2408.4 100.70 2444.7 2545.4 0.3534 8.5794 24
25 0.03169 1.0029 43.360 104.88 2409.8 104.89 2442.3 2547.2 0.3674 8.5580 25
26 0.03363 1.0032 40.994 109.06 2411.1 109.07 2439.9 2549.0 0.3814 8.5367 26
27 0.03567 1.0035 38.774 113.25 2412.5 113.25 2437.6 2550.8 0.3954 8.5156 27
28 0.03782 1.0037 36.690 117.42 2413.9 117.43 2435.2 2552.6 0.4093 8.4946 28
29 0.04008 1.0040 34.733 121.60 2415.2 121.61 2432.8 2554.5 0.4231 8.4739 29
30 0.04246 1.0043 32.894 125.78 2416.6 125.79 2430.5 2556.3 0.4369 8.4533 30
31 0.04496 1.0046 31.165 129.96 2418.0 129.97 2428.1 2558.1 0.4507 8.4329 31
32 0.04759 1.0050 29.540 134.14 2419.3 134.15 2425.7 2559.9 0.4644 8.4127 32
33 0.05034 1.0053 28.011 138.32 2420.7 138.33 2423.4 2561.7 0.4781 8.3927 33
34 0.05324 1.0056 26.571 142.50 2422.0 142.50 2421.0 2563.5 0.4917 8.3728 34
35 0.05628 1.0060 25.216 146.67 2423.4 146.68 2418.6 2565.3 0.5053 8.3531 35
36 0.05947 1.0063 23.940 150.85 2424.7 150.86 2416.22 2567.1 0.5188 8.3336 36
38 0.06632 1.0071 21.602 159.20 2427.4 159.21 2411.5 2570.7 0.5458 8.2950 38
40 0.07384 1.0078 19.523 167.56 2430.1 167.57 2406.7 2574.3 0.5725 8.2570 40
45 0.09593 1.0099 15.258 188.44 2436.8 188.45 2394.8 2583.2 0.6387 8.1648 45
75 .3858 1.0259 4.131 313.90 2475.9 313.93 2321.4 2635.3 1.0155 7.6824 75
80 .4739 1.0291 3.407 334.86 2482.2 334.91 2308.8 2643.7 1.0753 7.6122 80
85 .5783 1.0325 2.828 355.84 2488.4 355.90 2296.0 2651.9 1.1343 7.5445 85
90 .7014 1.0360 2.361 376.85 2494.5 376.92 2283.2 2660.1 1.1925 7.4791 90
95 .8455 1.0397 1.982 397.88 2500.6 397.96 2270.2 2668.1 1.2500 7.4159 95
100 1.014 1.0435 1.673 418.94 2506.5 419.04 2257.0 2676.1 1.3069 7.3549 100
110 1.433 1.0516 1.210 461.14 2518.1 461.30 2230.2 2691.5 1.4185 7.2387 110
120 1.985 1.0603 .8919 503.50 2529.3 503.71 2202.6 2706.3 1.5276 7.1296 120
130 2.701 1.0697 0.6685 546.02 2539.9 546.31 2174.2 2720.5 1.6344 7.0269 130
140 3.613 1.0797 0.5089 588.74 2550.0 589.13 2144.7 2733.9 1.7391 6.9299 140
150 4.758 1.0905 0.3928 631.68 2559.5 632.20 2114.3 2746.5 1.8418 6.8379 150
160 6.178 1.1020 0.3071 674.86 2568.4 675.55 2082.6 2758.1 1.9427 6.7502 160
170 7.917 1.1143 0.2428 718.33 2576.5 719.21 2049.5 2768.7 2.0419 6.6663 170
180 10.02 1.1274 0.1941 762.09 2583.7 763.22 2015.0 2778.2 2.1396 6.5857 180
190 12.54 1.1414 0.1565 806.19 2590.0 807.62 1978.8 2786.4 2.2359 6.5079 190
200 15.54 1.1565 0.1274 850.65 2595.3 852.45 1940.7 2793.2 2.3309 6.4323 200
210 19.06 1.1726 0.1044 895.53 2599.5 897.76 1900.7 2798.5 2.4248 6.3585 210
220 23.18 1.1900 0.08619 940.87 2602.4 943.62 1858.5 2802.1 2.5178 6.2861 220
230 27.95 1.2088 0.07158 986.74 2603.9 990.12 1813.8 2804.0 2.6099 6.2146 230
240 33.44 1.2291 0.05976 1033.2 2604.0 1037.3 1766.5 2803.8 2.7015 6.1437 240
250 39.73 1.2512 0.05013 1080.4 2602.4 1085.4 1716.2 2801.5 2.7927 6.0730 250
260 46.88 1.2755 0.04221 1128.4 2599.0 1134.4 1662.5 2796.6 2.8838 6.0019 260
270 54.99 1.3023 0.03564 1177.4 2593.7 1184.5 1605.2 2789.7 2.9751 5.9301 270
280 64.12 1.3321 0.03017 1227.5 2586.1 1236.0 1543.6 2779.6 3.0668 5.8571 280
290 74.36 1.3656 0.02557 1278.9 2576.0 1289.1 1477.1 2766.2 3.1594 5.7821 290
300 85.81 1.4036 0.02167 1332.0 2563.0 1344.0 1404.9 2749.0 3.2534 5.7045 300
320 112.7 1.4988 0.01549 1444.6 2525.5 1461.5 1238.6 2700.1 3.4480 5.5362 320
340 145.9 1.6379 0.01080 1570.3 2464.6 1594.2 1027.9 2622.0 3.6594 5.3357 340
360 186.5 1.8925 0.006945 1725.2 2351.5 1760.5 720.5 2481.0 3.9147 5.0526 360
374.14 220.9 3.155 0.003155 2029.6 2029.6 2099.3 0 2099.3 4.4298 4.4298 374.14
0.30 69.10 1.0223 5.229 289.20 2468.4 289.23 2336.1 2625.3 0.9439 7.7686 0.30
0.40 75.87 1.0265 3.993 317.53 2477.0 317.58 2319.2 2636.8 1.0259 7.6700 0.40
0.50 81.33 1.0300 3.240 340.44 2483.9 340.49 2305.4 2645.9 1.0910 7.5939 0.50
0.60 85.94 1.0331 2.732 359.79 2489.6 359.86 2293.6 2653.5 1.1453 7.5320 0.60
0.70 89.95 1.0360 2.365 376.63 2494.5 376.70 2283.3 2660.0 1.1919 7.4797 0.70
0.80 93.50 1.0380 2.087 391.58 2498.8 391.66 2274.1 2665.8 1.2329 7.4346 0.80
0.90 96.71 1.0410 1.869 405.06 2502.6 405.15 2265.7 2670.9 1.2695 7.3949 0.90
1.00 99.63 1.0432 1.694 417.36 2506.1 417.46 2258.0 2675.5 1.3026 7.3594 1.00
1.50 111.4 1.0528 1.159 466.94 2519.7 467.11 2226.5 2693.6 1.4336 7.2233 1.50
2.00 120.2 1.0605 0.8857 504.49 2529.5 504.70 2201.9 2706.7 1.5301 7.1271 2.00
2.50 127.4 1.0672 0.7187 535.10 2537.2 535.37 2181.5 2716.9 1.6072 7.0527 2.50
3.00 133.6 1.0732 0.6058 561.15 2543.6 561.47 2163.8 2725.3 1.6718 6.9919 3.00
3.50 138.9 1.0786 0.5243 583.95 2546.9 584.33 2148.1 2732.4 1.7275 6.9405 3.50
4.00 143.6 1.0836 0.4625 604.31 2553.6 604.74 2133.8 2738.6 1.7766 6.8959 4.00
4.50 147.9 1.0882 0.4140 622.25 2557.6 623.25 2120.7 2743.9 1.8207 6.8565 4.50
5.00 151.9 1.0926 0.3749 693.8 2561.2 640.23 2108.5 2748.7 1.8607 6.8212 5.00
6.00 158.9 1.1006 0.3157 669.90 2567.4 670.56 2086.3 2756.8 1.9312 6.7600 6.00
7.00 165.0 1.1080 0.2729 696.44 2572.5 697.22 2066.3 2763.5 1.9922 6.7080 7.00
8.00 170.4 1.1148 0.2404 720.22 2576.8 721.11 2048.0 2769.1 2.0462 6.6628 8.00
9.00 175.4 1.1212 0.2150 741.83 2580.5 742.83 2031.1 2773.9 2.0946 6.6226 9.00
10.0 179.9 1.273 0.1944 761.68 2583.6 762.81 2015.3 2778.1 2.1387 6.5863 10.0
15.0 198.3 1.1539 0.1318 843.6 2594.5 844.84 1947.3 2792.2 2.3150 6.4448 15.0
20.0 212.4 1.1767 0.09963 906.44 2600.3 908.79 1890.7 2799.5 2.4474 6.3409 20.0
25.0 224.0 1.1973 0.07998 959.11 2603.1 962.11 1841.0 2803.1 2.5547 6.2575 25.0
30.0 233.9 1.2165 0.06668 1004.8 2604.1 1008.4 1795.7 2804.2 2.6457 6.1869 30.0
35.0 242.6 1.2347 0.05707 1045.4 2603.7 1049.8 1753.7 2803.4 2.7253 6.1253 35.0
40.0 250.4 1.2522 0.04978 1082.3 2602.3 1087.3 1714.1 2801.4 2.7964 6.0701 40.0
45.0 257.5 1.2692 0.04406 1116.2 2600.1 1121.9 1676.4 2798.3 2.8610 6.0199 45.0
50.0 264.0 1.2859 0.03944 1147.8 2597.1 1154.2 1640.1 2794.3 2.9202 5.9734 50.0
60.0 275.6 1.3187 0.03244 1205.4 2589.7 1213.4 1571.0 2784.3 3.0267 5.8892 60.0
120. 324.8 1.5267 0.01426 1473.0 2513.7 1491.3 1193.6 2684.9 3.4962 5.4924 120.
130. 330.9 1.5671 0.01278 1511.1 2496.1 1531.5 1130.7 2662.2 3.5606 5.4323 130.
140. 336.8 1.6107 0.01149 1548.6 2476.8 1571.1 1066.5 2637.6 3.6232 5.3717 140.
150. 342.2 1.6581 0.01034 1585.6 2455.5 1610.5 1000.0 2610.5 3.6848 5.3098 150.
160. 347.4 1.7107 0.009306 1622.7 2431.7 1650.1 990.6 2580.6 3.7461 5.2455 160.
170. 352.4 1.7702 0.008364 1660.2 2405.0 1690.3 856.9 2547.2 3.8079 5.1777 170.
180. 357.1 1.8397 0.007489 1698.9 2374.3 1732.0 777.1 2509.1 3.8715 5.1044 180.
190. 361.5 1.9243 0.006657 1739.9 2338.1 1776.5 688.0 2464.5 3.9388 5.0228 190.
200. 365.8 2.036 0.005834 1785.6 2293.0 1826.3 583.4 2409.7 4.0139 4.9269 200.
220.9 374.1 3.155 0.003155 2029.6 2029.6 2099.3 0 2099.3 4.4298 4.4298 220.9
As grandezas expressas em determinadas unidades podem ser convertidas em outros equivalentes, respeitando a homogeneidade
entre elas com o uso das tabelas seguintes, como segue:
mm 10-6 10-5 10-4 10-3 10-2 10-1 1 1,09x10-3 3,28x10-3 0,4x10 Milímetro
-4 -3 -2
yd 9x10 9x10 9x10 0,9144 9,144 91,44 914,4 1 3 36 Jarda
ft 3x10-4 3x10-3 3x10-2 0,3048 3,048 30,48 304,8 0,333 1 12 Pé
in 2,54x105 2,54x10-4 2,54x10-3 2,54x10-2 0,254 2,54 25,4 0,278 9,3x10-2 1 Polegada
6.24 Pressão
2 2
Pa atm Bar ba kgf/m at lf/ft psi torr In hg Observações
-6 -5 -2 - -3 -4 -3 -4
Pa 9,869x10 10 10 10,2x10 10,2x10 20,9x10 1,45x10 7,5x10 2,95x10 Pascal
6
1
3
atm 101325, 1 1,011325 1,01325x10 10,332x10 1,033 2116 14,6959 760 29,92 Atmosfera
6
0 normal
5 -1 6 3
bar 10 9,869x10 1 10 10,197x10 1,02 2088,5 14,5 750 29,53 Bar
-1 -7 -6 -3 - -6 -6 -4 -6
ba 10 9,869x10 10 1 10,2x10 10,2x10 2088,5x10 14,5x10 7,5x10 29,5x10 Bário
7
2 -5 -5 -4 -2 -4 -4 -4
kgf/m 9,80665 9,6784x10 9,8x10 98,0 1 10 20,5x10 14,2x10 735x10 28,9x10 -----------------
-1 -1 5 4
at 98066,5 9,6784x10 9,8x10 98,0x10 10 1 2048 14,2 735,56 28,958 Atmosfera
Técnica
2 -5 -4 -4 -4 - -3
lbf/ft 47,88 47,264x10 4,79x10 478,8 4,88 4,9x10 1 69,4x10 35,9x10 14x10 -----------------
4
-2 -3 3 -4
psi 6894,8 6,80x10 68,95x10 68,948x10 703 703x10 144 1 51,7 2,04 Libra por
2
pol
-4 -5 - -3 -3
torr 133,3 13,16x10 133,3x10 1333 13,595 13,6x10 2,78 19,3x10 1 39,4x10 Torricelli
4
-2 -3 -4 -2
in Hg 3386,5 3,34x10 33,9x10 33865 345,3 345x10 70,73 49x10 25,4 1 Polegada de
mercúrio
3 -1 -2 -2 -4 -4 -4
kJ 10 1 98,7x10 238,85 23,9x10 101,97 94,8x10 737,5 2,78x10 3,78x10 3,7x10 Quilojoule
-3 -3 -3 -6 -6 -6
atm.l 101,325 101,3x10 1 24,2 24,2x10 10,33 96x10 74,73 28x10 38,3x10 38x10 ------------
-3 -2 -3 -3 -4 -6 -6 -6
cal 4,1868 4,19x10 4,13x10 1 10 426,9x10 39,7x10 3,09 1,16x10 1,6x10 1,56x10 Caloria
3 3 3 -3 -3 -3
kcal 4,1868x10 4,1868 41,32 10 1 426,9 3,97 3,09x10 1,16x10 1,6x10 1,56x10 Quilo-
caloria
-3 -3 -3 -4 -6 -6 -6
kgf.m 9,80665 9,8x10 96,8x10 2,34 2,3x10 1 93x10 7,2 2,7x10 3,7x10 3,65x10 -------------
-3 -4 -4 -4
Btu 1055 1055x10 10,413 252 0,252 107,59 1 778,165 2,93x10 4x10 3,9x10 Unidades
térmicas
britânicas
-3 -2 -4 -3 -4 -7 -7 -7
lbf.ft 1,356 1,36x10 1,3x10 0,324 3,2x10 138,3x10 12,9x10 1 3,8x10 5x10 5x10 ------------
6 3 6
kW-h 3,6x10 3,6x10 35529 859845 859,85 367098 3412 2,655x10 1 1,36 1,34 ------------
6 3 5 6
C.V-h 2,648x10 2,648x10 26132 632415 632,4 2,7x10 2510 1,953x10 0,7355 1 0,9868 ------------
6 3 5 6
H.P-h 2,683x10 2,683x10 26480 640847 640,85 2,756x10 2543 1,979x10 0,7455 1,013 1 ------------
6.26 Potência
j kj C.V H.P kJ/h kJ/min kcal/h kcal/min kcal/s
W= KW=
s s
j
W =
s 1 10
-3
1,36x10
-3
1,34x10
-3
3,6 0,06 0,8598 1,43x10
-2
2,39x10
-4
kj
Kw =
s 10
3
1 1,36 1,34 3,6x10
3
60 859,8 14,33 0,239
C.V 735,5 0,736 1 0,9868 2647,8 44,13 632,41 10,54 0,1757
H.P 745,3 0,745 1,013 1 2683 44,72 640,3 10,68 0,178
-4 -4 -4 -2 -3 -5
kJ/h 0,278 2,73x10 3,78x10 3,73x10 1 1,7x10 0,239 3,98x10 6,64x10
-2 -2 -2 -3
kJ/min 16,67 1,67x10 2,27x10 2,24x10 60 1 14,33 0,239 3,98x10
-3 -3 -3 -2 -2 -4
kcal/h 1,163 1,163x10 1,58x10 1,56x10 4,187 6,97x10 1 1,167x10 2,78x10
-2 -2 -2 -2
kcal/min 69,78 6,9x10 9,49x10 9,36x10 251,2 4,187 60 1 1,67x10
kcal/s 4186,8 4,186 5,69 5,618 15072 251,2 3600 60 1
-3 -6 -6 -6 -3 -4 -3 -5 -7
kgf.m/h 2,7x10 2,7x10 3,7x10 3,65x10 9,80665x10 1,63x10 2,34x10 3,9x10 6,5x10
Ki 3,671x10
-5
6118 101,97 3412 56,8 0,948 2,655x10
6
4,425x10
4
737,5
Kw =
s
5 6 4
C.V 2,7x10 4500 75 2509,6 41,83 0,697 1,953x10 3,255x10 542,5
5 6 4
H.p 2,736x10 4560 76 2543 42,38 0,706 1,98x10 2,398x10 549,7
-2 -2 -4
kJ/h 101,97 1,16995 2,833x10 0,9478 1,58x10 2,63x10 737,53 12,29 0,205
-2 4
kJ/min 6118,3 101,97 1,695 56,87 0,9478 1,58x10 4,425x10 737,5 12,29
-2 -3
kcal/h 426,93 7,116 0,1186 3,968 6,61x10 1,102x10 3088 51,5 0,858
4 -2 5
kcal/min 2,562x10 426,9 7,12 238,1 3,968 6,61x10 1,352x10 3088 51,5
6 4 4 7 5
kcal/s 1,537x10 2,562x10 426,9 1,428x10 238,09 3,968 1,112x10 1,852x10 3088
-2 -4 -3 -4 -6 -3
kgf.m/h 1 1,67x10 2,78x10 9,3x10 1,5x10 2,58x10 7,23 0,12 2x10
dina ⋅ s q
P= ⋅ p
cm6 cm ⋅ s
W
W
1 = 10 2
cm ⋅ °C m ⋅ °C 1 85,985 0,23885 693,5 57,79 4,815
Kcal
1
m.h.°C 0,01163 1 2,7778.10-3 8,064 0,6719 0,05599
Cal
1
cm ⋅ s.°C 4,1868 360 1 2903 241,9 20,16
Btu ⋅ in
1
ft 2 ⋅ h ⋅ n 1,442.10-3 0,1240 3,445.10-4 1 0,08333 6,944.10-3
Btu
1
ft ⋅ h ⋅ ° F 1,731.10-2 1,488 4,134.10-3 12 1 0,08333
Btu
1
in ⋅ h ⋅ °F 0,2077 17,858 4,964.10-2 144 12 1
W
1
m ⋅ h ⋅ °C
2
10-4 1 0,85985 2,3885x10-5 0,1761
Kcal
1 2
m ⋅ h ⋅ °C 1,163x10-4 1,163 1 2,77778x10-5 0,2048
Cal
1 2
cm ⋅s ⋅ °C 4,1868 4,1868x104 3,16x104 1 7,373
Btu
ft 2 ⋅ h ⋅ ° F 5,681.10-4 5,681 4,886 1,356x10-4 1
6.34 Massa
kg g u.t .m lb Oz Slug Observações
kg 1 103 0,102 2,205 35,28 6,85x10-2 Kilograma
g 10-3 1 1,02x10-4 2,2x10-3 35,3x10-3 6,85x10-5 Grama
u .t .m 9,80665 9806,65 1 21,62 346 0,67 Unidade técnica de massa
-2 -2
lb 0,4535 453,5 4,62x10 1 16 3,1x10 Libra-massa
Oz 2,83x10-2 28,3 2,9x10-3 6,25x10-2 1 1,9x10-3 Onça
Slug 14,59 14589 1,49 32,17 514,7 1 --------------------------
6.35 Velocidade
km/h m/s nó ft/s Observações
km/h 1 0,28 0,54 0,91 Quilômetro / hora
m/s 3,6 1 1,94 3,28 Metro / Segundo
nó 1,852 0,51 1 1,59 Milha-marítima/hora
ft/s 1,1 0,3048 0,59 1 Pé / segundo
6.39 Força
dina N kgf pdl lbf Obsevações
-5 -5 -5 -6
dina 1 10 0,102x10 7,23x10 2,3x10 Dina
5
N 10 1 0,102 7,23 0,225 Newton
kgf 980665 9,80665 1 70,95 2,205 Quilograma/força
-2 -2
pdl 13823 0,138 1,41x10 1 3,1x10 Poundal
5
lbf 4,45x10 4,45 0,453 32,17 1 Libra-força
VII - Referências
ALVARENGA, Beatriz; MÁXIMO, Antonio. Curso de física. São Paulo: Harbra, 1992.
CONTROLE DE REVISÕES
Referências 173