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CURSO DE
CONFEITARIA
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
CONFEITARIA
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO À CONFEITARIA
1.1 O HISTÓRICO DA CONFEITARIA E A PROFISSÃO DE CONFEITEIRO (A)
1.2 O VOCABULÁRIO DA CONFEITARIA
1.3 NOÇÕES SOBRE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
1.3.1 Composição dos alimentos
1.3.2 Boas práticas de Fabricação (BPF)
1.4 CONCEITOS DE HIGIENE PESSOAL, HIGIENE DAS INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS
1.5 ARMAZENAMENTO E MANIPULAÇÃO DOS ALIMENTOS
1.6 PESOS E MEDIDAS: EQUIVALÊNCIA EM COLHERES, XÍCARAS, LITROS E
QUILOS
MÓDULO II
2 EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS EM CONFEITARIA
2.1 UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS À PRODUÇÃO DE BOLOS
ARTÍSTICOS
2.2 UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS À MANIPULAÇÃO DE
CHOCOLATE: TRUFAS, BOMBONS E DOCES FINOS
2.3 UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS À PRODUÇÃO DE TORTAS
MÓDULO III
3 PRÁTICAS NA CONFEITARIA
3.1 INGREDIENTES BÁSICOS DA CONFEITARIA E SEUS PROPÓSITOS
3.2 O BINÔMIO TEMPO E TEMPERATURA DOS ALIMENTOS
3.3 DIFERENTES TIPOS DE MASSAS (MODO DE PREPARO)
3.3.1 Massas aeradas
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3.3.1.1 Pães de ló (receitas)
3.3.1.2 Biscoitos especiais
3.3.2 Massas fermentadas
3.3.2.1 Roscas e sonhos
3.3.3 Massas cozidas
3.3.3.1 Bombas, carolinas e profiteroles
3.3.4 Massas cremosas
3.3.4.1 Fatores determinantes da qualidade de um bolo
3.3.4.2 Bolos simples
3.3.4.2.1 Massas simples e com sabores
3.3.4.3 Bolos especiais
3.3.4.3.1 Nega maluca
3.3.4.3.2 Toalha felpuda
3.3.4.3.3 Bolo de banana
3.3.4.3.4 Bolo de fubá cremoso
3.3.4.3.5 Bolo de milho cremoso
3.3.4.4 Bolos artísticos
3.3.4.5 Os defeitos do bolo
3.4 SOBREMESAS
3.4.1 Rocamboles
3.4.2 Donuts
3.4.3 Pudins
3.4.4 Geleias e Gelatinas
3.4.5 Tortas
MÓDULO IV
4 FESTAS E CONFEITARIA
4.1 DOCES BRASILEIROS BÁSICOS PARA FESTAS
4.2 DOCES FINOS PARA FESTAS
4.3 TRUFAS E BOMBONS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO À CONFEITARIA
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Criatividade
O (a) confeiteiro (a) precisa ser criativo (a) e ter familiaridade com trabalhos
manuais para atender aos pedidos mais inusitados dos clientes;
Persistência
O (a) confeiteiro (a) precisa ser persistente, não desistir jamais diante das
inúmeras dificuldades que possam surgir.
Lealdade e honestidade
O (a) confeiteiro (a) deve ser leal e honesto (a) com o trabalho dos outros
profissionais. Cópias jamais devem ser reproduzidas! Cada trabalho deve ser único
e exclusivo. Cada profissional deve ter o seu diferencial, é esse item o responsável
pelo sucesso.
Organização
Limite
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Com o sucesso, a demanda tende a aumentar e o profissional precisa saber
a hora de falar “não”, de recusar um pedido. É preciso manter um padrão
diferenciado de qualidade.
Visão mercadológica
Higiene
Como todos os ramos que trabalham com alimentos, o (a) confeiteiro (a)
deve ter um cuidado extremo com a sua própria higiene, a higiene dos seus
auxiliares, a higiene dos equipamentos e utensílios e, acima de tudo, a higiene do
local de trabalho.
Motivação
A motivação é a alma do negócio. Gostar do que faz torna todo trabalho uma
aventura. E é dessa forma que deve ser encarada a profissão confeiteiro (a): uma
constante aventura!
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A qualidade das matérias-primas é essencial no trabalho de um (a)
confeiteiro (a). Sempre levar em conta a qualidade em detrimento do preço.
Inovação
Perfeccionismo
Coragem
Delicadeza
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São os detalhes que fazem toda a diferença! Portanto, é essencial
delicadeza em cada etapa do processo de produção. O acabamento deve ser
sempre impecável!
Dedicação
Cada produto deve ser feito como se fosse o primeiro. É preciso dedicar
tempo para cada etapa. Portanto, nada de pressa! Só aceite encomendas se tiver
certeza que conseguirá manter o seu padrão de qualidade e acabamento.
Dinamismo
Otimismo
Ser capaz de ver o lado bom de todas as coisas e acreditar sempre que o
melhor está por vir é garantia de sucesso na certa.
Proação
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O salário de um (a) confeiteiro (a) depende do número de encomendas
mensais. Por isso, uma boa pesquisa de mercado e a implantação de um plano de
negócios antes de abrir o seu negócio é essencial para a garantia do seu sucesso.
É preciso conhecer os concorrentes a fundo, o tipo de produto que eles
oferecem aos seus clientes, para que você possa buscar em cima disso o seu
diferencial. O que seus clientes terão de vantagem se escolherem você? Conhecer
os fornecedores também é de extrema importância. Por exemplo, caso um dia
precise aumentar a demanda, saberá onde encontrar e em que tempo exato teria a
matéria-prima em mãos! E, por último, conhecer o seu cliente. Saber qual o perfil do
cliente é essencial ao sucesso do negócio. Saber quanto eles estariam dispostos a
pagar, ou seja, a faixa de preço de aceitação do produto no mercado. Com isso,
você saberá quanto e onde investir sem levar prejuízos no futuro.
Diante do exposto, acredita-se que essa profissão possa crescer cada dia
mais, pela crescente busca por produtos cada vez mais exclusivos e, acima de tudo,
pelo aumento da preferência por produtos artesanais.
Aromatizar
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Untar
Balancear
Amassar
Amornar
Braisage
Cozimento lento.
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Cobrir
Colocar a cobertura.
Confeitar
Dourar
Dar o ponto
Desidratar
Retirar a água.
Derreter
Diluir o alimento.
Desenformar
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Retirar da forma.
Enformar
Colocar na forma.
Homogeneizar
Misturar completamente.
Uma alimentação balanceada sempre foi essencial para uma vida saudável.
Conhecer a composição dos alimentos torna-se imprescindível para atingir tal meta.
É necessário saber a dose diária indicada de cada alimento para que a saúde possa
ser mantida.
Os alimentos são compostos por:
Sais minerais;
Lipídeos;
Proteínas;
Carboidratos;
Vitaminas.
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Todos esses constituintes dos alimentos são exigidos para a manutenção da
saúde humana, porém sempre deve ser considerado o equilíbrio, ou seja, devem-se
dosar sempre as suas quantidades diárias.
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QUADRO 1. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
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Para a higienização das instalações, devemos seguir o que fala o quadro 2.
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TABELA 1. FREQUÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
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FONTE: Manual Higiênico Sanitário para produção de refeições (2004).
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Toda mercadoria deve ser recebida na sua temperatura ideal de
conservação, caso contrário, deverá ser devolvida ao fornecedor;
Avaliar todas as propriedades das mercadorias como: cor,
aspecto, aroma e textura.
Toda mercadoria que chega deve ser registrada em planilha específica de
controle de matérias-primas para posterior fiscalização.
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A despensa deve ser constituída de prateleiras feitas de material resistente,
liso e impermeável, afastadas 50 cm das paredes e 25 cm do chão, para que haja a
ventilação necessária.
Cada prateleira deve conter apenas matérias-primas pertencentes ao
mesmo gênero. Nunca se deve armazenar material de limpeza juntamente com
alimentos.
Toda matéria-prima que chega à despensa deve ser colocada atrás dos
artigos já estocados, levando sempre em consideração dois princípios básicos: o
princípio do PEPS (Primeiro que entra é o primeiro que sai) e o princípio PVPS
(primeiro que vence é o primeiro que sai).
Toda sobra deve ser retirada de sua embalagem original e colocada em
potes hermeticamente fechados sob refrigeração. Nesse caso, na embalagem deve
ser escrito uma identificação, lembrando sempre de utilizá-la em um prazo máximo
de 48 horas.
Para o armazenamento sob refrigeração, deve-se ter sempre em mente a
necessidade de termômetros que garantam o controle da temperatura. Todas as
matérias-primas que necessitam de armazenamento via refrigeração devem ser
retiradas de suas embalagens originais e colocadas em caixas de inox ou polietileno,
devidamente identificadas. Deve-se ter sempre o cuidado de deixar espaços entre
os produtos para facilitar a circulação de ar frio e garantir a refrigeração homogênea.
Já para matérias-primas que necessitam de congelamento, esse pode ser realizado
nas próprias embalagens. Esses devem ser retirados com antecedência para serem
utilizados. Jamais devemos recongelar qualquer alimento. Portanto, congelem
sempre as porções exatas que serão utilizadas, para evitar o desperdício.
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1.8 PESOS E MEDIDAS: EQUIVALÊNCIA EM COLHERES, XÍCARAS, LITROS E
QUILOS
Farinha de trigo
Açúcar
Assim como a farinha, o açúcar também deve ser sempre peneirado antes
de ser medido. As equivalências do açúcar são:
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Maisena
Manteiga
Leite
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Água
FIM DO MÓDULO I
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