O documento discute o papel do psicólogo na Atenção Básica no Brasil. O psicólogo atua como parte de uma equipe multidisciplinar chamada NASF-AB para apoiar equipes de saúde da família. Durante sua residência, o autor atendeu duas equipes de uma unidade básica de saúde e explorou formas de cuidado em saúde mental além do atendimento clínico individual, considerando as demandas e realidades sociais e psíquicas da comunidade.
Descrição original:
Título original
O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
O documento discute o papel do psicólogo na Atenção Básica no Brasil. O psicólogo atua como parte de uma equipe multidisciplinar chamada NASF-AB para apoiar equipes de saúde da família. Durante sua residência, o autor atendeu duas equipes de uma unidade básica de saúde e explorou formas de cuidado em saúde mental além do atendimento clínico individual, considerando as demandas e realidades sociais e psíquicas da comunidade.
O documento discute o papel do psicólogo na Atenção Básica no Brasil. O psicólogo atua como parte de uma equipe multidisciplinar chamada NASF-AB para apoiar equipes de saúde da família. Durante sua residência, o autor atendeu duas equipes de uma unidade básica de saúde e explorou formas de cuidado em saúde mental além do atendimento clínico individual, considerando as demandas e realidades sociais e psíquicas da comunidade.
O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) foi instituído com o
objetivo de apoiar as equipes de saúde da família. É composto por uma equipe
multidisciplinar que trabalha em conjunto com as equipes mínimas das Unidades Básicas de Saúde para consolidação do cuidado integral. O psicólogo atua na Atenção Básica (AB) a partir do NASF e uma equipe desse núcleo, a depender da modalidade, pode dar suporte a até 10 equipes de saúde. Em minha atuação na AB, como psicólogo residente em saúde da família, atuei apenas em uma UBS e estive dedicado as duas equipes deste serviço. Esta atuação impôs o desafio de construir outros modos de cuidado em saúde mental que ultrapassem o modelo ambulatorial e o atendimento clínico individual que, embora seja uma importante ferramenta, não é a principal prática no território. Foi preciso explorar uma clínica ampliada que partisse das demandas de saúde da população daquela comunidade e desenvolver uma clínica que funcionasse articulada com os outros profissionais e serviços sem negligenciar as singularidades de cada um e de sua realidade psíquica. A direção ética que conduziu minha prática foi a aposta radical no sujeito que se constitui no laço social e que por isso traz em suas queixas mais do que uma solicitação de cura, uma demanda articulada com sua realidade social e psíquica.