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TCC A Contribuiçâo Do Lùdico Na Educaçâo Infantil 0 A 6 Anos
TCC A Contribuiçâo Do Lùdico Na Educaçâo Infantil 0 A 6 Anos
¹
BELINO, Diocléia Aparecida de Oliveira
RU 440918
²
Lopez, Fernando Luiz
RESUMO
Este artigo tem por tema “a contribuição do lúdico para o desenvolvimento na
educação infantil”, pois o brincar é um instrumento que supera dificuldades de
interação e de aprendizagem cognitiva, emocional, social e motora da criança. O
artigo busca apresentar sobre a história, a origem, a influência portuguesa, africana
e indígena nos jogos infantis. É citado também o referencial teórico destacando a
importância do brinquedo no desenvolvimento infantil. A definição de jogo e a
brincadeira no processo ensino aprendizagem e sua contribuição na socialização,
bem como os jogos tradicionais dentro do contexto lúdico. O enfoque dessa
pesquisa visa a ressaltar a importância do lúdico no desenvolvimento na educação
infantil. A ludicidade auxilia no trabalho do professor de maneira atraente,
proporcionando às crianças uma melhor compreensão das áreas do conhecimento
em questão. O problema que gerou essa pesquisa foi que as atividades lúdicas no
processo de desenvolvimento da aprendizagem devem ser entendidas como
estratégias cognitivas no processo de ensino aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
Todas essas histórias são histórias contadas de pais para filhos até chegarem
nos dias de hoje.
(Almeida 2013, P.19) “diz que Platão afirmava que os primeiros anos de vida
da criança deveriam ser ocupados com jogos educativos, independente do sexo,
sempre observados e conduzidos por um adulto”. Platão afirmava que a prática de
jogos se igualava com a importância da cultura intelectual e formação do caráter e
da personalidade, sendo assim, investida contra o espirito competitivo dos mesmos.
A partir do século XVI, os humanistas perceberam o valor dos jogos e os
colégios dos jesuítas foram os primeiros a colocá-los em prática.
Pesquisador da vida social e familiar, afirma em relação aos jogos:
Para (Kishimoto, 1993), “as crianças negras aceitaram depressa o lúdico que
o ambiente lhe permitia. Utilizava no brincar o que era mais próximo fundindo-se as
culturas”.
Muitos dos brinquedos confeccionados pelas crianças africanas eram feitos
com materiais naturais e imitavam atividades do mundo adulto e que constam em
nossos acervos até hoje. Apesar das crianças africanas terem sido dominados pelos
meninos de engenho, a sua influência parece manifestar-se muito nos jogos infantis.
A influência indígena nos jogos infantis. Os índios contribuíram bastante para
o folclore brasileiro. Embora conte pouca contribuição no trabalho devido a serem
eles povos nômades, foram os índios que deixaram fortes elementos como dança
imitando animais demoníacos.
As mães indígenas faziam para seus filhos brinquedos de barro cozido,
principalmente figura humana e demais animais. Porém na cultura brasileira, as
bonecas de barro da tradição indígena não são tão aceitas prevalecendo a boneca
de origem africana.
Brinquedos como bodoque, fundam ou estilingue, alçapão, brincadeiras junto
á natureza, em rios, subir em árvores, são tradição indígena que permanecem na
infância brasileira.
Sabe-se que os filhos dos índios brincavam logo cedo com arco e flecha,
tacapes, lanças, e estas brincadeiras não eram passatempo, mas sim, a preparação
para a vida adulta. Para kishimoto:
Quando a criança olha por olhar, manipula por manipular, balança as mãos
e os braços ela se entrega a ação centradas nelas próprias, ou seja,
executa jogos que não possuem como finalidade os exercícios motores
(.PIAGET, 1990, p.119).
uma parte do jogo. Em outras ocasiões a boneca serve para a criança reviver sua
própria existência, o que é ``uma construção simbólica com múltiplas funções``,
(PIAGET, 1990, p. 140). Todo o jogo simbólico é uma coisa ou outra, depende da
ocasião em que ele se encontra.
Os jogos de exercícios ou funcionais são simples, não precisam de técnica,
colocam em ações um conjunto de variadas condutas, mas sem modificar as
respostas, respectivas estruturadas, tal como se apresentam no estado de
adaptação atual, são exercícios que não precisam de regras, nem da interação ou
intervenção de símbolos. É o primeiro jogo que aparece na criança, pois, caracteriza
as fases do desenvolvimento pré-verbal, onde inicia o jogo simbólico. No jogo de
exercício As crianças fazem perguntas pelo prazer de perguntar, não tem interesse
na resposta, nem pelo problema.
Quanto à categoria dos jogos e exercícios Piaget diz “que podemos dividir os
jogos de exercícios em duas categorias: a de exercício sensório-motores e o da que
envolve o pensamento”. ( PIAGET, 1990, p. 150)
Os jogos de exercícios motores podem ser classificados em: jogo de simples
exercícios que são os que produzem uma conduta adaptada a um fim, retira-a do
contexto e repete pelo prazer. São experiências para ver. Ex: balançar a cabeça
ritmicamente, passar objetos uma mão para outra.
Jogos de combinação sem finalidade, onde a criança inventa, constroem
novas combinações que são lúdicas desde o principio, mas essa combinação não
apresenta uma finalidade, é apenas a ampliação do exercício. É nessa fase que a
criança destrói objetos, pois ela manifesta curiosidade, é uma experiência inteligente
ex: encher e esvaziar um balde de areia ou manipular massinha e nomear os objetos
que ela produziu sem querer.
Jogos de combinação com finalidade, nos quais a criança inventa pelo prazer
de inventar, de construir. Exercita maneiras de agir pelo prazer de se tornar
consciente de seus poderes. Isso só tem importância á medida que a criança realiza,
quando possui um significado para ela. Ex: a criança transforma objetos em
símbolos, uma caixa de sapatos é o carro é o avião, e o utiliza para desempenhar
papéis (Mãe, pai, professor).
Para que aja uma contribuição eficaz dentro da educação infantil é preciso
que educadores e professores repensem o conteúdo e a sua prática pedagógica,
substituindo a rigidez, e reconstruir o conhecimento através dos recursos
importantes como ver a ludicidade como parte passiva da vida das crianças.
Diante do embasamento teórico utilizado coloca-se o seguinte pensamento,
que o lúdico é uma ferramenta imprescindível para o educado, pois através dele o
professor pode fazer a criança vivenciar papéis sociais, culturais e entender a
necessidade de regras e alterá-las quando necessário e utiliza-lo como estratégia de
conhecimento do mundo.
3 METODOLOGIA
Assim como foi colocado à problemática dentro desse trabalho, optou-se por
coletar os dados por meio de pesquisas em obras de autores conhecidos e
respeitados como, Almeida, Piaget, Vygotsky, Kishimoto, e Lakatos.
A pesquisa é totalmente bibliográfica e trata-se de uma pesquisa qualitativa
de contribuições históricas, influências, importâncias, e classificações. O propósito
foi de compreender os conhecimentos apontados pelos autores das obras com o
tema escolhido livremente pela importância da contribuição indagada pelos autores
dentro da Educação Infantil.
Afirma em seu Método histórico LAKATOS Dentro do contexto Histórico de
como se originou o brinquedo, de onde veio, qual sua História:
CONSIDERAÇÔES FINAIS
REFERÊNCIAS:
VIGOTSKI, L.S. A formação social da mente. 6. Ed. São Paulo: Martins Fontes.
1998.
AVALIAÇÃO
ITEM CRITÉRIOS A SEREM AVALIADOS NOTA
ATRIBUÍDA
Os procedimentos adotados devem ser coerentes com o problema de pesquisa. (0,5) 0,5
METODOLOGIA
Contempla os objetivos específicos nos procedimentos. (0,5) 0,5
Deve haver compatibilidade entre o objetivo de estudo, o tipo de pesquisa e o enfoque
0,5
teórico-metodológico. (0,5)
Apresenta uma retrospectiva dos principais elementos da pesquisa, desde a
problematização (apresentação do problema) até a escolha dos procedimentos 0,5
CONSIDERAÇÕES FINAIS metodológicos. (1,0)
Apresenta discussão sobre os resultados, demonstrando que os objetivos da pesquisa
foram alcançados. (0,5)
0,5
Apresenta todas as obras ou fontes de pesquisa (artigo, livro, página da internet etc.)
REFERÊNCIAS 0,5
citadas no texto. (1,0)
DOMÍNIO DA NORMA CULTA O texto deve seguir uma linha de raciocínio lógico com boa argumentação, coerência,
0,5
DA LÍNGUA ESCRITA clareza, coesão e deve seguir as regras de gramática e ortografia. (0,5)