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Curso de Educação e Formação de Adultos

EFA – Nível Secundário, Percurso A/B


2018/2019

Área de Competência-Chave: Cultura, Língua e Comunicação


Unidade de Formação: Cultura, comunicação e média - 5
Formadora:
Formando/a: 08/10/18

Proposta de Trabalho nº 2
28/09/2018

Novas dinâmicas de família, de trabalho e de interação social


(…) Estamos hoje a viver um período revolucionário, mas a revolução não é
papel importante nas mudanças revolucionárias que estão hoje a acontecer, é
importante reconhecer que as mudanças também são económicas, sociais,
culturais, políticas, religiosas, institucionais e até mesmo filosóficas ou, mais
precisamente, epistemológicas.
Na verdade, a amplitude e a profundidade das mudanças que estão a
acontecer são tão grandes que podemos dizer que apenas duas outras vezes,
na história da humanidade, mudanças semelhantes ocorreram.
A primeira vez foi quando a raça humana passou de uma civilização
tipicamente nómada para uma civilização basicamente agrícola, sedentária.
Isto deu-se há cerca de 10 mil anos.
A segunda vez foi quando a raça humana passou de uma civilização
predominantemente agrícola para uma civilização basicamente industrial. O
início dessa mudança deu-se há cerca de 300 anos, nos Estados Unidos e na
Europa, mas muitas regiões do mundo ainda não atingiram esse estágio.
A terceira revolução está a acontecer agora. Começou por volta de 1955
nos Estados Unidos e em alguns outros países que estavam no auge do seu
desenvolvimento industrial.
Em TheThirdWane chamei a essas três revoluções “ondas”.
Embora essa terceira onda tenha sido chamada por vários nomes
(Sociedade Pós – Industrial, Sociedade da Informação, etc.), a melhor maneira
de entendê-la é contrastando-a com a segunda onda, a era da civilização
industrial.
Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que o que distingue uma onda da
outra é, fundamentalmente, um sistema diferente de criar riqueza. A alteração
da forma de produção de riqueza é acompanhada, porém, de profundas
mudanças sociais, culturais, políticas, filosóficas, institucionais, etc.
Na primeira onda, a forma de criar riqueza era cultivando a terra. Os meios
de produçãode riqueza eram, portanto, a terra, alguns implementos agrícolas (a
tecnologia incipiente da época), os “insumos” básicos (sementes), e o trabalho
do ser humano (e de animais), que fornecia toda a energia que era necessária
para o processo produtivo. Do ser humano esperava-se apenas que tivesse um
mínimo de conhecimento sobre quando e como plantar e colher e a força física
para trabalhar. (…)

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Na segunda onda, a forma de criar riqueza passou a ser a manufatura
industrial e o comércio de bens. Os meios de produção de riqueza alteraram-
se. A terra deixou de ser tão importante, mas, por outro lado, prédios (fábricas),
equipamentos, energia, matéria – prima, o trabalho do ser humano, e,
naturalmente, o capital (dada a necessidade de grandes investimentos iniciais)
passaram a assumir um papel essencial enquanto meios de produção. Do ser
humano passou a esperar-se que pudesse entender ordens e instruções, que
fosse disciplinado e que, na maioria dos casos, tivesse força física para
trabalhar. (…)
Na terceira onda, a principal inovação está no facto de que o conhecimento
passou a ser, não um meio adicional de produção de riquezas, mas, sim, o
meio dominante. Na medida em que ele se faz presente, é possível reduzir a
participação de todos os outros meios no processo de produção. O
conhecimento, na verdade, tornou-se o substituto último de todos os outros
meios de produção.
Em segundo lugar, e em decorrência do que acabou de ser dito, é preciso
ressaltar que, na civilização da terceira onda, as coisas mais importantes numa
empresa ou numa organização intangíveis. Na segunda onda media-se a
importância ou o valor de uma empresa ou organização pelo número de
prédios, equipamentos e funcionários que ela possuía, ou pela quantidade da
sua produção ou do seu inventário – tudo muito tangível, facilmente
mensurável. Na terceira onda, a importância e o valor de uma empresa ou
organização é o conhecimento que ela possui – e esse conhecimento existe
dentro da cabeça das pessoas que lá trabalham, sendo, portanto, intangível e
difícil de quantificar.
A civilização da terceira onda tem sido chamada de sociedade da
informação. Poucos se perguntam porque é que a informação se tornou tão
importante na terceira onda. A razão está no facto de que os sistemas sociais,
isto é, a sociedade, se desmassificou, e, consequentemente, se complexificou,
a tal ponto que, hoje é impossível geri-la se informação e sem tecnologia da
informação (computadores e telecomunicações). (…)
Eduardo Chaves, Resumo da Palestra de AlvinToffler no Congresso Nacional de Informática da SUCESU em 24 de
agosto de 1993

Atividades:

1. AlvinToffler diz que a sociedade evolui, muda. Indique e explique as


diferentes ondas de mudança descritas no texto.

A primeira vez foi quando a raça humana passou de uma civilização


tipicamente nómada para uma civilização basicamente agrícola,
sedentária, que significa, que a sua forma de sustento era
cultivando terras
A segunda vez foi quando a raça humana passou de uma
civilização predominantemente agrícola para uma civilização
basicamente industrial, que se rodeava mais na construção de
infra-estruturas e o comércio de bens.
A terceira revolução está a acontecer agora.Esta terceira revolução
esta baseada com a tecnologia, significa que sem a tecnologia é
praticamente impossível gerir a informação.

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2. Trace o seu trajeto pessoal, relacionando-o com a família e com o
trabalho, tendo em conta uma das de mudança descritas por Toffler.

Eu de acordo com as mudanças descritas por Toffler, relaciono-me


com a terceira onda pois é a era do conhecimento passou a ser,
não um meio adicional de produção de riquezas, mas, sim, o meio
dominante.

3. Actualmente vivemos num contexto de diversidade sociocultural. De que


forma aplica princípios de tolerância e igualdade, considerando o
conceito de “acção social”?
Analisa diferentes formas de incorporação de indivíduos em posição de
exclusão social por terem características específicas: idosos,
toxicodependentes indivíduos portadores de deficiência?

Ainda hoje existe muitos preconceitos com as pessoas devido a


varias culturas e a falta de conhecimento ainda agrava a quantidade
de preconceitos, os idosos são desvalorizados e tratados como
inválidos, centros de dia com condições precárias.
Toxicodependentes tal como os idosos não são valorizados e
tratados como inválidos, derivado ao seu aspecto ou ate nem que
seja o cabelo comprido.

4. Enuncie as novas dinâmicas de família, de trabalho e de redes de


interação social. Dê exemplos.

As novas dinâmicas de famílias são, famílias monoparentais,


recompostas, homossexuais e união de facto. Em relação ao
trabalho são o trabalho temporário, trabalho independente,
teletrabalho e trabalho ao domicilio.
E as redes de interacção social são internet ,facebook, mp3…

Bom Trabalho!
A formadora,
Susana Girão

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