Você está na página 1de 7

XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

Geotecnia e Desenvolvimento Urbano


COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

Interferência da Injeção de Calda de Cimento em Provas de Carga


Estática de Estacas Hélice-Contínua: Estudos de Casos
Mateus Porto Fleury
Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil, engcivilmateusfleury@gmail.com

Daniel Carmo Dias


Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Goiânia, Brasil, engdanieldias@gmail.com

Maurício Martines Sales


Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil, sales.mauricio@gmail.com

Douglas Magalhães Albuquerque Bittencourt


Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Goiânia, Brasil,
prof.douglas.pucgo@gmail.com

RESUMO: A utilização de reforço de solo com técnicas baseadas na melhoria do solo já está
consolidada no Brasil com a adoção dos procedimentos de jet grouting e consolidação profunda
radial (CPR) para reforço de aterros. Contudo nos grandes centros urbanos, vê-se a necessidade da
adoção de técnicas de melhoramento de solo para reforço das fundações das edificações. Nesse
sentido, esse artigo objetiva analisar a influência da injeção de calda de cimento no solo
circunvizinho à estaca, a partir do estudo de seu efeito no comportamente carga-recalque de estacas
hélice-contíua monitoradas. Para isso, dois casos de obra em que se realizaram provas de carga
estática (PCE) antes e após o reforço do solo com injeção de calda de cimento foram analisados. Os
resultados mostraram que, em um dos casos, ocorreu incremento no fator de segurança da obra,
enquanto, no outro, foi observado ganho de rigidez inicial da fundação. Esses resultados mostraram
que a utilização da injeção de calda de cimento é eficaz como reforço de fundação e que a
profundidade de injeção pode influenciar o comportamento carga-recalque.

PALAVRAS-CHAVE: Injeção, Estaca hélice-contínua, Prova de carga estática, Carga-recalque.

1 INTRODUÇÃO mais sim uma necessidade para garantir o bom


desempenho e a segurança do empreendimento.
A engenharia geotécnica está sujeita a situações As estratégias mais comuns de reforço
em que o solo ou a “interação” solo-estrutura surgiram por meio da incorporação de
não se comportam conforme as estimativas de elementos no solo, ou seja, adaptação de
projeto. Quando esse fato ocorre em projetos de elementos que são aplicados como fundação,
fundação, deve-se atentar não somente aos por exemplo: estacas raiz, ômega, pré-
fatores de segurança (FS) relativos ao estado fabricadas, metálicas ou mesmo
limite último (ELU), mas sim às deformações cravação/execução de estacas inclinadas.
excessivas da fundação, ou seja, as análises Contudo, há a possibilidade da adoção de
também devem ser realizadas no estado limite técnicas baseadas no melhoramento de solo por
de serviço (ELS). Neste contexto, o reforço da meio da injeção de calda/pasta de cimento.
fundação não pode ser visto como uma opção, No Brasil dois procedimentos distintos são
XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

relatados pela literatura: colunas de jet grouting de 40 pavimentos, com solo constituído de areia
(GUATTERI et al., 2010, GUATTERI et al., siltosa (Figura 1). A solução de fundação
2010; KOSHIMA et al., 2016; NOGUEIRA, adotada consistiu na execução de radier sobre
2010; RODRIGUES, 2009) e consolidação estacas hélice-contínua com diâmetros de 50 cm
profunda radial – CPR – (CHAVÃO, 2015; com profundidade variável no bloco principal
CHAVÃO; SIEIRA; LIMA, 2016; MACEDO; da torre (envolve 13 pilares); e 50 cm e 60 cm
RODRIGUES, 2014; MELLO, 2013; para os demais pilares da torre. A profundidade
MONTEIRO; ALVES; ARAIUM, 2014; variou entre 11 e 17 m.
RODRIGUES, 2014; SANDOVAL, 2016). Já o Caso B refere-se a um empreendimento
No âmbito internacional, observa-se que, de 31 pavimentos, assente em solo silto-
além destes dois procedimentos (CRISTÓVÃO arenoso (Figura 1). Neste caso, também foi
et al., 2014; LUNARDI, 1997; MELLO, 2013; adotada fundação em radier sobre estacas hélice
RODRIGUES, 2009; SCHPUN et al., 2014; contínua, porém com diâmetro de 90 cm e
SPANGNOLI, 2013), há relatos da melhoria do profundidade de 22 m no bloco principal
solo pelos processos de compactação do graute (envolve 15 pilares); e 60 cm e 70 cm nos
– compaction grouting – (CHIN; DISLA; demais pilares da torre (com profundidade entre
COTE, 2013; TAKANO et al., 2013; 18 m e 19 m).
NAUDTS; IMPE, 2000; NICHOLS; Ambos os projetos foram concebidos
GOODINGS, 2000) e, segundo Welsh (1998), considerando uma tensão máxima no concreto
infiltração de graute (permeation grouting), abaixo de 6,0 MPa. Com intuito de verificar se
graute por fraturas do solo (soil-fracture o comportamento carga-recalque das estacas
grouting) e pasta de graute (slurry grouting). estava de acordo com as considerações adotadas
O desconhecimento dos processos e/ou da
eficácia das técnicas de reforço baseadas no
melhoramento de solo faz com que outras
soluções – em alguns casos, onerosas – sejam
aplicadas mesmo quando a utilização de calda
de cimento é válida – independente do
procedimento. Nessa ótica, a adoção de injeção
de calda de cimento pode ser vista como uma
alternativa de reforço nos grandes centros
urbanos. Deste modo, esse artigo objetiva
analisar a influência da injeção de calda de
cimento em diferentes produndidades no solo
circunvizinho à estaca, estudando o seu efeito
no comportamente carga-recalque de estacas
hélice-contíua monitorada.

2 METODOLOGIA

Neste estudo, duas obras em que foram


realizadas provas de carga estática (PCE) em
estacas hélice-contínua monitorada, antes e após
a injeção de calda de cimento, foram analisadas:
Goiânia-GO (Caso B).
O Caso A consiste em um empreendimento Figura 1. Sondagem de simples reconhecimento (SPT)
realizadas nos casos A (SP-01) e B (SP-02).
XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

em projeto, foram realizadas provas de carga ensaios de prova de carga –, atendendo ao


em ambas os casos acima relatados, seguindo as critério do estado limite último (ELU). Contudo
recomendações da NBR 12131 (ABNT, 2006). a utilização da rigidez inicial da curva carga-
No Caso A, a prova de carga (PCA) foi recalque na estimativa de recalques resultou em
realizada próximo ao bloco principal em uma valores excessivos de deformação, de modo que
estaca de 50 cm de diâmetro com profundidade a fundação não atenderia ao estado limite de
de 15,0 m. Já no caso B, a prova de carga (PCB) serviço (ELS).
foi realizada em uma estaca de um pilar Já no caso B, foi observado que o fator de
periférico (PA49) com 60 cm de diâmetro e segurança obtido (FS = 1,58) ficou bem abaixo
profundidade de 10 m. abaixo do preconizado para esse tipo de
Os resultados das provas de carga (Figuras fundação (FS = 2,001).
2a e 2b) revelaram a necessidade da realização Frente a estes cenários, o projetista de ambas
do reforço da fundação em ambos os casos as fundações optou pela realização do reforço
analisados, porém devido a diferentes da fundação com injeção de calda de cimento.
comportamentos das estacas. No Caso A as injeções foram realizadas em
No Caso A, verifica-se que a carga máxima todos os elementos de fundação da torre do
atingida na prova de carga (2550 kN) mostrou- empreendimento com profundidade igual às
se superior a duas vezes a carga de projeto profundidades das estacas (variando entre 15 m
(1080 kN) – procedimento comum adotado em e 17 m). Essa solução buscou elevar a
capacidade de carga das estacas por meio do
Carga (kN) aumento dos valores de atrito lateral e
0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 resistência de ponta das estacas. Já no caso B
0
optou-se pelo reforço somente em alguns blocos
10
da fundação da torre principal – pois estes
estavam com tensão máxima no concreto
Recalque (mm)

20 próxima a 6,0 MPa – com injeção de calda de


cimento até a profundidade de 7 m, com intuito
30 de elevar a capacidade de carga pelo incremento
nos valores de atrito lateral.
40 Em ambos os casos a injeção procedeu nas
seguintes etapas: i) locação dos pontos de
50 injeção na metade o espaçamento entre as
(a)
Carga (kN) estacas, ii) perfuração do solo até a
0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 profundidade estabelecida em projeto com
0 diâmetro de 100 mm, iii) preenchimento da
perfuração com calda de cimento, iv) colocação
10 de um tubo manchetado (com manchetes
Recalque (mm)

espaçadas a 1 m) de PVC (diâmetro de 32 mm;


20
Figura 3), e v) injeção de nata de cimento.
Após a injeção da calda de cimento e sua
30
cura, foram realizados novamente ensaios de
40 prova de carga a fim de verificar a influência do
reforço no comportamento carga-recalque das
50
(b) 1 A utilização de fator de segurança igual a 1,60 somente
é válida quando as provas de cargas são executadas antes
Figura 2. Prova de carga realizada no a) Caso A e b) Caso (a priori) da realização da obra segundo a NBR 6122
B. (ABNT, 2010)
XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

As curvas carga-recalque obtidas a partir dos


ensaios de prova de carga estática antes (PCA e
PCB) e após a injeção (PCA-I e PCB-I) dos dois
casos de obra analisados estão apresentados na
Figura 6.
No Caso A observa-se que a carga última
atingida na PCA-I foi a mesma que na PCA, ou
seja, ambas acima de duas vezes a carga
máxima de projeto da estaca, atendendo aos
Figura 3. Tubo de PVC manchetado inserido no solo. critérios do ELU. Vale resaltar que essa carga
última atingida no ensaio não refere-se à carga
estacas ensaiadas. No Caso A, foi executada última (ruptura) da estaca, mais sim a carga de
uma nova estaca (também com diâmetro de 500 parada do ensaio – tendo em vista que o
mm de profundidade de 10 m e localizada objetivo do ensaio consistiu em avaliar o
próximo ao bloco principal da torre), enquanto comportamento das estacas anteriormente
no Caso B a segunda prova de carga (após o executadas até um FS superior a 2,00.
reforço) foi realizada na mesma estaca ensaiada Ao analisar a rigidez da fundação (ainda
sem a prova de carga (diâmetro de 600 mm e pertencente ao Caso A) é possível observar uma
profundidade de 10 m). melhoria significativa após a realização das
A configuração final das estacas, dos pontos injeções. Em média ocorreu um acréscimo
de injeção e das estacas em que foram superior a 250% da rigidez da estaca reforçada
realizados os ensaios de prova de carga estão em relação à estaca não reforçada. Esse
apresentadas na Figura 4 e Figura 5 para o Caso resultado revela que o reforço da fundação
A e Caso B, respectivamente.

Figura 4. Planta de locação das estacas referentes ao Caso A.


XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

Figura 5. Planta de locação das estacas referentes ao Caso 5.

Carga (kN) contribuiu para a diminuição das deformações


0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 veriticas (recalques) da estaca. Como a rigidez
0
inicial da curva é governada, principalmente,
10 devido ao atrito lateral, o ganho de rigidez está
Recalque (mm)

associado à melhoria da resistência ao


20
cisalhamento do solo que contribui para o
30 aumento da capacidade de carga da estaca por
atrito lateral.
40
Quanto ao Caso B verificou-se: i) pequena
50 para alteração na rigidez inicial da curva carga-
recalque após a realização do reforço (injeções)
PCA PCA-I
(a) e ii) acréscimo de 157% da resistência última da
Carga (kN) estaca. Esse resultado não conferiu diminuição
0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 dos recalques da estaca, contudo contribuiu para
0 atender ao ELU, atribuindo um fator de
10
segurança (FS) igual a 2,49 (antes: FS = 1,58).
Apesar da pequena alteração visulizada na
Recalque (mm)

20 rigidez após a injeção no caso B, verifica-se que


30
o reforço contribuiu para que a estaca
permanecesse com a “mesma” rigidez até uma
40 carga de 1180 kN. Esse comportamento
também está associado a melhoria da
50
capacidade de carga da estaca por atrito lateral,
PCB PCB-I conforme visualizado no Caso A, e permite
(b)
avalair que há alterações, favoráveis a
Figura 6. Provas de carga realizadas antes e após os segurança, na rigidez inicial nos casos
reforços para o a) Caso A e b) Caso B. analisados. Ademais, observou-se que até a
XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

carga de 1000 kN, a rigidez (após a injeção), atrito lateral.


para ambos os casos analisados, apresenta
valores semelhantes. Os resultados apresentados
revelam que a injeção de calda de cimento pode AGRADECIMENTOS
ser vista como um procedimento eficiente para
o refoço de estacas hélice-contínua monitorada Os autores agradecem ao Conselho Nacional de
nos grandes centros urbanos, sendo que, as Desenvolvimento Científico e Tecnológico
melhorias no comportamento carga-recalque (CNPq) pela bolsa de mestrado concedida ao
das estacas estão associadas, principalmente, ao primeiro autor e aos incentivos à pesquisa
acréscimento da capacidade de carga por atrito oferecidos pela Coordenação de
lateral das estacas. Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Quanto à capacidade de carga pela (CAPES). Os autores ainda prestam
resistência de ponta, verifica-se a necessidade agradecimentos a ENGESOL Engenharia de
de maiores investigações tendo em vista que, no Solos Ltda. pela disponibilização dos dados
caso em que a injeção ocorreu até a apresentados neste estudo.
profundidade final da estaca, a prova de carga
não foi realizada até a carga última da estaca.
REFERÊNCIAS

4 CONCLUSÕES Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)


(2006) NBR 12131: Estacas – Prova de Carga estática
– Método de Ensaio. Rio de Janeiro.
Este estudo consistiu na análise de casos de Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
obra em que foram realizados reforços em (2010) NBR 6122: Projeto e execução de fundação.
estacas hélice-contínua monitorada com injeção Rio de Janeiro.
de calda de cimento em diferentes Chavão, A.O. (2015) Avaliação da eficiência da técnica
profundidades. A partir da análise das curvas de consolidação profunda radial CPR grouting no
tratamento de solos compressíveis. Dissertação de
carga-recalque obtidas a partir de provas de Mestrado - Curso de Engenharia Civil, Faculdade de
carga estática realizadas antes e após os Engenharia, Universidade do estado do Rio de Janeiro
reforços/injeções, conclui-se que: (UERJ), Rio de Janeiro, 129 p.
 A injeção de calda de cimento confere Chavão, A.O. Sieira, A.C.C.F. Lima, A.P. (2016)
Avaliação da eficácia da técnica de consolidação
melhor comportamento carga-recalque
profunda radial CPR grouting no tratamento de solos
das estacas após a realização do reforço compressíveis. Anais do XVIII Congresso Brasileiro
nos dois casos de obra analisados; de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica –
 A injeção pode contribuir para o COBRAMSEG, 2016, Belo Horizonte. 6 p.
aumento da capacidade de carga última Chin, K.H. Disla, H.P. Cote, B. (2013)Desing and
construction of compaction grouting for foudation soil
da estaca, o que permite atender ao fator improvements. Proceedings of the Seventh
de segurnaça no estado limite último International Conference on Case Histories in
preconizado pela normativa brasileira; Geotechnical Engineering, Chicago. 9p.
 A rigidez inicial da estaca pode Cristóvão, A. Nogueira, A. Hutchinson, R. Brito, D.
Tomásio, R. Pinto, A. (2014) Jet grouting columns
apresentar um acrécimo em seu valor ou
operating as reaction platform for building uplift and
sua manutenção até cargas mais soil induced liquefactionmitigation. Anais do XVII
elevadas em relação à rigidez das Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e
estacas não reforçadas; Engenharia Geotécnica – COBRAMSEG, 2014,
 O ganho de rigidez das estacas está Goiânia. 16p.
Guatteri, G. Koshima, A. Garces, J.E. Cley, A. Borchardt,
associado ao aumento de resistência ao N. Andres, C.D.K. Pieroni, M.R. (2010) Desafios na
cisalhamento do solo conferindo a execução das cortinas de jet grouting na AHE Estreito
estaca maior capacidade de carga por – Perfuração de até 60 m e tratamento em aluviões
XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

com espessura máximo de 40 m. Anais do XV Manaus-AM. Anais do XVIII Congresso Brasileiro de


Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica –
Engenharia Geotécnica – COBRAMSEG, 2010, COBRAMSEG, 2016, Belo Horizonte. 8 p.
Gramado. 12 p. Sandoval, C.L.Z. (2016) Avaliação da técnica da
Guatteri, G. Koshima, A. Lopes J. Pieroni M. (2010) consolidação profunda radial aplicada em solo mole
Importantes aplicações do jet grouting na linha 4 do na margem do rio Itajaí-Açu/SC – Estudo de caso
metrô de São Paulo. Anais do XV Congresso Baseado em ensaios geotécnicos. Dissertação de
Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Mestrado – Curso de Engenharia Civil, Departamento
Geotécnica – COBRAMSEG, 2010, Gramado. 9 p. de Construção Civil, Universidade Federal do Paraná
Koshima, A. Rocha, E.A.C. Garces, J.E. Pieroni, M.R. (UFPR), Paraná, 165 p.
Viana, P.F.F. Karez, M.B. (2016) Tampão de fundo Schpun, B. Koshima, A. Moraes Filho, A.D. Lopes, J.R.,
de jet grouting como estrutura de estabilização e pré- Costa, R. Nakahara, S. (2014) Tampão de fundo e
contenção de fundo em escavações profundas – ancoragem de barras em colunas de jet grouting em
Alguns casos em Belo Horizonte-MG. Anais do XVIII camada arenosa com pedregulhos em PIT industrial.
Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Anais do XVII Congresso Brasileiro de Mecânica dos
Engenharia Geotécnica – COBRAMSEG, 2016, Belo Solos e Engenharia Geotécnica – COBRAMSEG,
Horizonte. 8 p. 2014, Goiânia. 9p.
Lunardi, P. (1997) Ground improvement by means of jet Spangnoli, G. (2013) A review of the energy balance
grouting., Ground Improvement, 1, p. 65-85. equations of the jet grouting, International Journal of
Macedo, E.O. Rodrigues, J. (2014) Estudo de caso: Geotechnical Engineering, 7(4), p. 438 – 442.
Comportamento de recalque pós-tratamento Takano, D. Morikawa, Y. Nishimura, S. Takehana, K.
geotécnico CPR, na lagoa Rodrigo de Freitas. Anais (2013) Experimental Study on compaction grouting
do XVII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos method for liquefiable soil using centrifuge and X-ray
e Engenharia Geotécnica – COBRAMSEG, 2014, tomography. Proceedings of the 18th International
Goiânia. 6p. Conference on Soil Mechanics and Geotechnical
Mello, M.A. (2013) A consolidação profunda radial Engineering, Paris. 4p.
aplicada em solo compressível na lagoa Rodrigo de Welsh, J.P. (1998) State of the art of grouting in North
Freitas/RJ. Dissertação de Mestrado – Engenharia de America, Ground Improvement, 2, p. 11-15.
Transportes, Instituto Militar de Engenharia (IME),
Rio de Janeiro, 210 p.
Monteiro, D.A. Alves, L.F. Araium. N.E.B. (2014)
Análise do desempenho de aterros rodoviários
construídos sobre solos moles tratados com a técnica
de consolidação profunda radial (CPR). Anais do
XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e
Engenharia Geotécnica – COBRAMSEG, 2016, Belo
Horizonte. 8 p.
Naudts, A. Impe, R.V. (2000) An alternate compaction
grouting technique. Proceedings of New Peaks in
Geotechnics – GeoDenver 2007, Denver. 17p.
Nichols, S.C. Goodings, D.J. (2000) Physical model
testing of compaction grouting in cohesionless soil,
Journal of geotechnical and geoenvironmental
engineering, p. 848 – 852.
Nogueira, E.G. (2010) Estudo de algumas soluções de
tratamento de solos moles para construção de aterros
no trecho sul do rodoanel – SP. Dissertação de
Mestrado – Curso de Engenharia, Escola Politécnica
da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 166
p.
Rodrigues, D.F.N. (2009) Jet grouting – Controlo de
qualidade em terrenos do mioceno de Lisboa.
Dissertação de Mestrado – Faculdade de Ciência e
Tecnologia, Departamento de Ciência da Terra,
Universidade Nova de Lisboa, 131 p.
Rodrigues, J. (2014) Solução geotécnica para tratamento
do solo de fundação na crítica zona portuária de

Você também pode gostar