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PROCEDIMENTO OPERACIONAL

POP CTNEF - 009


PADRÃO

TÍTULO: CURATIVO DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA (FAV) / PRÓTESE

I - CONTROLE HISTÓRICO

Nº HISTÓRICO
REVISÃO DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
PÁGINAS ALTERAÇÃO
Fada Marina de
Oliveira Roberta Afonso
01 08/04/2016 05 Revisão Iranice Santos
Vaz/Mariana Silva
Regina P. Pereira
Roberta Afonso
02 27/07/2017 05 Revisão Lays Mendes Faria Iranice Santos
Silva

03 08/07/2019 05 Revisão Mirna Pena Mello Rafael Lourenço Iranice Santos

1. Introdução
O curativo da FAV ou prótese deve ser realizado após a retirada das agulhas, quando
obtida a completa hemostasia.

2. Objetivo
 Padronizar as ações da assistência de enfermagem na realização do curativo da FAV
ou prótese e definir a correta sequência dos passos;
 Evitar sangramento e formação de hematoma após a retirada das agulhas.

3. Campos de aplicação
 Centro de Tratamento Nefrológico/HGIP/IPSEMG.

4. Referências normativas
 RDC nº 11, de 13 de março de 2014.

5. Responsabilidade/ competência
 Compete ao profissional de enfermagem a realização do curativo;
 Compete ao enfermeiro supervisionar a realização do procedimento.

6. Definições
 Fístula arteriovenosa: é uma ligação entre uma veia e uma artéria, realizada por meio
de uma pequena cirurgia.
 Prótese: é uma ligação entre uma veia e uma artéria através de um tubo de PTFE
(politetrafluoretileno) por meio de uma pequena cirurgia;
ASSINATURA E CARIMBO 1
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
POP CTNEF - 009
PADRÃO

TÍTULO: CURATIVO DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA (FAV) / PRÓTESE

I - CONTROLE HISTÓRICO

Nº HISTÓRICO
REVISÃO DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
PÁGINAS ALTERAÇÃO
Fada Marina de
Oliveira Roberta Afonso
01 08/04/2016 05 Revisão Iranice Santos
Vaz/Mariana Silva
Regina P. Pereira
Roberta Afonso
02 27/07/2017 05 Revisão Lays Mendes Faria Iranice Santos
Silva

03 08/07/2019 05 Revisão Mirna Pena Mello Rafael Lourenço Iranice Santos

 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; hemostasia.

7. Conteúdo do padrão
7.1 Recursos necessários
 Pacote de gaze estéril;
 Fita adesiva ou hipoalérgica;
 EPI (luva procedimento, máscara cirúrgica e óculos de proteção).

7.2 Principais passos


 Reunir todo o material necessário;
 Apresentar-se ao beneficiário e informá-lo o procedimento a ser realizado;
 Conferir a identificação do beneficiário e/ou confirmar com o acompanhante, conforme
PRS NUSP - 001;
 Usar EPI conforme NR 32: luva de procedimento, máscara cirúrgica, óculos de
proteção, gorro;
 Friccionar álcool gel nas mãos por 30 segundos e calçar as luvas de procedimento;
 Dobrar a gaze ao meio e enrolá-la; retirar as agulhas e colocar a gaze sobre o orifício
da punção;
 Desprezar as agulhas na caixa de perfuro - cortante;
 Fazer compressão (ou pedir ao beneficiário para fazê-la), até cessar o sangramento;
 Trocar a gaze e fixá-la com fita adesiva ou hipoalergênica (três tiras);
 Retirar EPI;
 Recolher todo o material;

ASSINATURA E CARIMBO 2
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
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Fada Marina de
Oliveira Roberta Afonso
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Vaz/Mariana Silva
Regina P. Pereira
Roberta Afonso
02 27/07/2017 05 Revisão Lays Mendes Faria Iranice Santos
Silva

03 08/07/2019 05 Revisão Mirna Pena Mello Rafael Lourenço Iranice Santos

 Higienizar as mãos conforme PRS CCIH – 005;


 Registrar o procedimento no prontuário do paciente.

7.3 Cuidados especiais


 Aguardar a completa hemostasia após a retirada das agulhas;
 Nunca fazer o curativo circular ou excessivamente compressivo;
 Trocar o curativo caso ocorra sangramento.
 O curativo de fístula arteriovenoso pode ser removido após 02 horas o término do
tratamento.

8. Siglas
 CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;
 CTNEF: Centro de Tratamento Nefrológico;
 EPI: Equipamento de Proteção Individual;
 FAV: Fístula Arteriovenosa;
 HGIP: Hospital Governador Israel Pinheiro;
 IPSEMG: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais;
 POP: Procedimento Operacional Padrão;
 PRS: Procedimento Sistêmico;
 RDC: Resolução da Diretoria Colegiada;
 NUSP: Núcleo de Segurança do Paciente;
 PTFE: Politetrafluoretileno.

ASSINATURA E CARIMBO 3
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Fada Marina de
Oliveira Roberta Afonso
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Vaz/Mariana Silva
Regina P. Pereira
Roberta Afonso
02 27/07/2017 05 Revisão Lays Mendes Faria Iranice Santos
Silva

03 08/07/2019 05 Revisão Mirna Pena Mello Rafael Lourenço Iranice Santos

9. Indicadores
 Taxa de eventos infecciosos associados à FAV por 1000 sessões de hemodiálise sem
prótese.
 Taxa de eventos adversos infecciosos associados à prótese por 1000 sessões de
hemodiálise com prótese.

10. Gerenciamento de riscos


Falhas
Categoria de potenciais Ações frente ao
Evento Ações de prevenção
risco geradoras de evento
riscos
Ocupacional Uso inadequado Exposição a Orientação quanto ao Providenciar EPI
de EPI riscos para a uso adequado de EPI se estiver em falta.
saúde
Reforçar a
orientação quanto
ao uso adequado
de EPI

Assistencial Garrotear a FAV Trombose da Nunca fazer o curativo Comunicar,


FAV circular ou imediatamente,
excessivamente qualquer alteração
compressivo no funcionamento
do acesso à
enfermeira e ao
médico

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11. Referências
 BARROS, E. ET al. Nefrologia Rotinas, Diagnóstico e Tratamento. 3º edição. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
 Guideline for prevention of intravascular Device Related infections. CDC 2002 COUTO,
R. C. Epidemiologia Prevenção e Tratamento. 4º edição 2009.

12. Anexos
 Não se aplica.

ASSINATURA E CARIMBO 5

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