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TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 01)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizado por pacientes com menos de 18 anos de idade.
Folhas:
Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes, Os extratos devem conter um mínimo de 2mL/kg de óleo essencial e os preparados podem ser
meteorismo e cólicas gastrointestinais) feitos à partir de 1 a 1,5g de droga sendo que a posologia é uma vez ao dia e deve ser ingerido
-Óleo essencial (até 1,5% sendo α-
30 minutos antes da refeição.
Absinto / Artemísia tujona, (Z)-epoxiocimeno, trans-
Agente colerético e colagogo (estimulante da secreção biliar – útil na Não deve ser utilizado por pacientes com histórico de litíase biliar e/ou problemas hepáticos
sabinilacetato e chrisantenilacetato
digestão de alimentos gordurosos) (mesmo de origem medicamentosa).
(Artemisia absinthium L.) -Lactonas sesquiterpênicas (até
Pode interferir com medicamentos de ação GABAérgica (alguns anticonvulsivantes!).
0,4% sendo Absintina, Anabsintina,
Estimulante do apetite (os compostos amargos estimulam a salivação e Não deve ser usado por grávidas (a tujona é abortiva) e lactantes.
Artabsina e Matricina)
secreções gástricas) A ingestão de óleo essencial não deve exceder 6mg de tujona por dia (o composto possui
-Flavonóides (Quercetina, Rutina)
efeitos tóxicos no SNC – pode provocar convulsões!).
Não deve ser utilizadas em pacientes com menos de 12 anos de idade
Folhas:
Os extrataos não devem conter menos que 0,8% de ácido clorogênico.
Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes, Não deve ser administrada em pacientes com histórico de litíase biliar.
-Ácidos fenólicos (até 2% sendo
Alcachofra meteorismo e cólicas gastrointestinais) Exige cuidado em pacientes com patologias hepáticas prévias (a despeito de ter efeito
ácido cafeico, ácido clorogênico,
hepatoprotetor).
Cynarina)
(Cynara scolymus L. / Agente colerético e colagogo (estimulante da secreção biliar – útil na Não deve ser usada por mais de 2 semanas contínuas.
-Flavonóides glicosilados (até 2%
digestão de alimentos gordurosos) Possui discreto efeito diurético (atenção com pacientes hipertensos e que usam fármacos
sendo Cynarosídeo, Scolimosídeo)
C. cardunculus L.) diuréticos).
-Lactonas sesquiterpênicas (até
Adjuvante no controle de hiperlipidemias pequenas e moderadas Pode provocar diarréia (atenção especial em pacientes com esteatorréia)
0,4% sendo Cynaropicrina,
A dose diária não deve exceder 1800mg a 2700mg de extrato (mole e seco, respectivamente),
Groshemina, Cinarotriol)
sendo recomendado 200mg de extrato em 3 a 4 doses/dia.
Raiz
Não deve ser administrado em pacientes menores de 18 anos de idade.
-Saponinas triterpênicas (até 20% Os extratos não devem conter menos que 4% de Ácido 18-β-Glicirrizínico
sendo Glicirrizina, ácido Não deve ser utilizado por mais de 4 semanas contínuas no alívio de dispepsia e não mais que
glicirrizínico, ácido gliciretínico) Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes, 1 semana no alívio de tosses secretivas.
Alcaçuz -Triterpenos (ácido liquirítico, meteorismo e cólicas gastrointestinais) Não é recomendado para pacientes hipertensos, cardiopatas, usuários de diuréticos, com
Glicirretol, Glaboride, Isoglaboride, disfunções renais ou hepáticas.
(Glycyrrizha glabra L. ou ácido liquorícito) Alívio em inflamações gastrointestinais (gastrites e úlceras) Não deve ser utilizado concomitantemente com diuréticos (pode provocar hipocalemia),
-Flavonóides (Liquiritina, laxantes e corticoides.
G.inflata Bat. ou Liquiritigenina, Ramnoliquiritina, Agente expectorante em tosses secretivas (incluindo bronquite) Não deve ser utilizado em tosses alérgicas (não secretivas!).
Licuraside, Glabrolide, O uso prolongado pode provocar retenção hídrica, encefalopatia hipertensiva, arritmias e
G.uralensis Fisch) Licoflavonol, Glabridina, Galbreno, Adendo: É também utilizado como agente edulcorante na Europa, hipertensão.
Glabrona, Glizarina, reconhecido no Codex Alimentarius. Não se deve ingerir mais que 160mg de extrato/dia, as doses devem ser administradas após as
Hispaglabridina) refeições (a posologia média é de 2 a 4 vezes ao dia do extrato fracionado nestas) para uso
-Cumarinas (Glabrocoumarona, digestivo.
Glicirina, Umbeliferona, O uso como expectorante demanda de 200 a 800mg de ácido glicirrízico nos extratos.
Glabrocumarina, Licocumarinas)
Folhas:
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade (o uso interno) e 18 anos
de idade (uso externo).
-Óleo essencial (cineol, α-pineno,
Não deve ser usado por mais de 2 semanas contínuas (uso interno) e 4 semanas contínuas
α-terpineol, camferol, borneol, Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes,
Alecrim (uso externo).
camfeno, myrceno, limoneno, β- meteorismo e cólicas gastrointestinais)
Formulações de linimentos e outras formas farmacêuticas de uso externo não devem ser
pineno)
(Rosmarinus officinalis L.) aplicadas em áreas danificadas (risco de ardência e alergia).
-Diterpenos (Rosmariquinona, Uso externo no alívio de dores reumáticas e circulatórias
O uso interno deve ser feito com 2 gotas do óleo essencial diluído uma vez ao dia.
Carnosol, ácido Carnósico)
No caso de uso externo são feitas 2 a 3 aplicações diárias, sendo formulações de 6 a 10% de
-Flavonóides (Hesperidina,
extrato na aplicação ou 10 a 27mg diluídos em água em banhos terapêuticos.
Diosmina)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 02)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Bulbos secos ou frescos
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade.
-Tiosulfinatos (até 0,36% no óleo A ESCOP delimita que 1mg de Aliina corresponde a 0,45mg de Alicina.
essencial sendo Aliina, Ajoenos, Não deve ser usado concomitantemente com antirretrovirais (saquinavir e ritonavir) pois
vinilditiinas – a Alicina e outros Adjuvante no tratamento de arteriosclerose (dependente de idade) reduz os níveis plasmáticos.
Alho derivados só ocorrem após o corte Exige atenção com usuários de fármacos anticoagulantes (efeito potencializado!).
dos bulbos!) Pode gerar flatulência, rinite, conjuntivite alérgica, sudorese intensa, tontura e sensação de
(Allium sativum L.) -Flavonóides (Apigenina, Adendo: O uso para alívio de sintomas catarrais relacionados com queimação estomacal.
Quercetina, Nobiletina, Allixina, gripes e resfriados é ainda considerado tradicional. Pode afetar a espermatogênese no uso a longo prazo – mais de 70 dias de uso contínuo
Bergamotina, Miricetina, (também afeta os níveis de testosterona).
Tangeretina, Rutina) A dose diária não deve exceder 1380mg de extrato (a posologia média é de 4 tomadas
-Saponinas (Erubosídeos, diárias).
Sativosídeos, β-Chlorogeninas)
Cascas
Ameixeira Africana Não deve ser utilizada por pacientes com menos de 18 anos de idade
-Fitosteróis (até 0,05% sendo
Deve ser evitado o uso em caso de infecções urinárias, hematúria, câncer prostático, retenção
Doconasol, β-sistosterol)
(Prunus africana (Hook f.) Tratamento de alívio do trato urinário em caso de HPB (ação anti- hídrica ou obstrução urinária não diagnosticada
-Alcalóides (Tetracosanol)
Kalkm. / inflamatória e antiandrogênica) Pode ocasionar diarréia
-Triterpenos (até 14% sendo ácido
A dose diária não deve exceder 100mg de extrato (pode ser fracionado em 2x/dia), sendo que
Ursólico, Friedelina, ácido
Pygeum africanum (Hook f.)) o tratamento pode durar até 8 semanas contínuas
Epimaslínico e ácido Malínico)
-Ésteres fenólicos (ácido Atrárico)
Folhas, raízes, rizomas e sementes: Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes,
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 18 anos de idade
meteorismo e cólicas gastrointestinais)
Angélica Pode provocar fotosensibilização devido aos compostos cumarínicos
-Óleo essencial (β-phellandreno, α-
Exige cautela com pacientes que fazem uso de anticoagulantes orais (efeito potencializado
phellandreno, α-pineno) Estimulante do apetite (os compostos amargos estimulam a salivação e
(Angelica archangelica L. / pelas furanocumarinas!)
-Furanocumarinas (Angelicina, secreções gástricas)
Pode interferir com o ciclo menstrual das mulheres
Arcangelicina, Bergapteno)
A. officinalis Haffm) Potencial abortivo (promove contração dos músculos uterinos!)
-Ácidos fenólicos (ácido cafeico, Adendo: O uso como expectorante ainda não é oficializado em
Não se deve exceder o uso de 12gr de extrato seco por dia (dividido em 3 vezes/dia)
ácido clorogênico) muitas farmacopeias, sendo ainda considerado tradicional!
Raízes:
Não deve ser utilizado em pacientes pediátricos
ATENÇÃO: TODOS OS USOS DESTA PLANTA ATÉ O
-Óleo essencial (Ligustilida, Os extratos devem conter no mínimo 0,050% de Ácido trans-Ferúlico.
MOMENTO SÃO BASEADOS EM SISTEMAS TRADICIONAIS!
Angelicida, butillideneftalida, Não deve ser administrada em quadros de diarréia (piora o quadro clínico!)
Angélica Chinesa
anidrido diihidroftálico, β-cadineno, Pacientes que utilizam fármacos anticoagulantes podem ter o efeito potencializado com os
“Dong Quai” Tratamento de amenorreia, dismenorreia e outros distúrbios menstruais
carvacrol, cresóis, safrol, isosafrol) extratos desta planta (cuidado!)
-Piranocumarinas (Angelol G, O grande teor de compostos cumarínicos pode gerar fotosensibilização
(Angelica sinensis Oliv.) Tratamento sintomático de artralgia e dor abdominal
Angelicona, Umbeliferona) Produz estimulação de músculos lisos (pode provocar aborto!)
-Furanocumarinas (Bergapteno, As doses ainda não são padronizadas, mas o levantamento bibliográfico da OMS delimita que
Tratamento de constipação, anemia e problemas hepáticos
Imperatorina, Psoraleno, a dose diária de extrato é de 4,5 a 9g (extrato bruto)r
Oxipeucedanina)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 03)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade.
Flores:
Os extratos não podem conter menos que 0,4% de lactonas sesquiterpênicas sendo expressos
ATENÇÃO: TODOS OS USOS DESTA PLANTA ATÉ O
pelo Tiglato de Dihidrohelenalina.
Arnica -Lactonas sesquiterpênicas MOMENTO SÃO BASEADOS EM SISTEMAS TRADICIONAIS!
O uso é apenas externo, não deve ser ingerida (os alcaloides são hepatotóxicos).
(Diihidrohelenalina, helenalina)
Não deve ser aplicada em ferimentos inflamados ou purulentos.
(Arnica montana L.) -Alcalóides (Tussilagina, Tratamento tópico de lacerações, hematomas, entorses e dores
Pode ser utilizada em variadas formas farmacêuticas tópicas por um período de até 10 dias (a
Isotussilagina) musculares localizadas
posologia varia de 2 a 4 aplicações diárias).
-Óleo essencial
Pode provocar dermatite de contato e coceira em casos de alergia.
Não deve ser utilizado por pacientes com menos de 12 anos de idade.
A droga deve conter entre 18 e 28% de derivados antracênicos glicosilados expressos como
Barbaloína.
Babosa Tratamento à curto prazo de constipação
O efeito laxativo pode ser afetado pelo uso concomitante de antimicrobianos.
Gel das Folhas (laxante de contato)
Não deve ser utilizada por mais de 1 semana (o uso frequente gera incontinência
(Aloe barbadensis Mill e
intestinal).
demais espécies e híbridos do -Antraquinonas glicosiladas: Adendo: É também utilizada para tratar dermatite seborreica e
Exige cautela em pacientes cardíacos, hipertensos que utilizam diuréticos e desidratados.
gênero reconhecidos pelas barbaloína (Aloína) A e B micoses, embora de uso tradicional. É inclusa em formulações
Não deve ser utilizada em pacientes com doenças inflamatórias intestinais, hemorroidas,
farmacopeias) capilares pelo seu potencial emoliente.
obstrução intestinal não diagnosticada, atonia, estenose, colite e diverticulite.
A dose diária não pode ter mais que 30mg de alóina (sendo em 3 dias da semana) pois o
efeito passa a ser purgativo ou drástico!
Órgãos florais
ATENÇÃO: TODOS OS USOS DESTA PLANTA ATÉ O
-Flavonóides (até 1,5% sendo Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 ano de idade.
MOMENTO SÃO BASEADOS EM SISTEMAS TRADICIONAIS!
Quercetina, Quempferol, Pode provocar dermatite de contato.
Bastão Dourado Europeu Astragalina, Rutosídeo) Pode provocar azia ou diarréia.
Diurético de ação moderada
-Saponinas triterpênicas (até 2% Não deve ser utilizada por grávidas e lactantes.
(Solidago virgaurea L.) sendo Leiocarposídeo, Não se deve ingerir mais de 450mg de extrato por dia, sendo a posologia média de 3 doses
Tratamento de dores urinárias (ação anti-inflamatória e analgésica)
Virgaureosídeo, derivados oleanos) diárias.
-Ácidos fenólicos (até 0,4% sendo O uso não deve exceder 4 semanas contínuas.
Atividade antimicrobiana urinária
ácido clorogênico, ácido cafeico,
ácido ferúlico, ácido vanílico)
Óleo Essencial
ATENÇÃO: TODOS OS USOS DESTA PLANTA ATÉ O
Importante frisar que as preparações de uso nasal devem ser isentas de hidrocarbonetos
MOMENTO SÃO BASEADOS EM SISTEMAS TRADICIONAIS!
-Óleo essencial (até 50% de (podem provocar irritação local!).
Bergamota
Limoneno, até 15% de Linalol, As preparações de uso tópico devem ser isentas de Bergapteno (pode provocar
Ação antisséptica bucal e nasal
ate´35% de Acetato de linalil, até fotosensibilização!).
(Citrus bergamia Risso et
18,5% de γ-Terpineno, até 10% de As formas farmacêuticas devem incorporar o óleo diluído (em média 1:75) e nunca
Poiteau) Adjuvante na congestão nasal
β-Pineno) concentrado.
-Psoralenos (Bergapteno, Não deve ser aplicado em ferimentos abertos e/ou purulentos.
Ação calmante em aromaterapia
Bergamotina, metoxipsoraleno)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 04)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Diurético de ação moderada
Folhas Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade.
Os extratos não podem conter menos que 1,5% de flavonoides expressos como Hiperosídeo.
Bétula Adjuvante no alívio de dores reumáticas
-Ácidos fenólicos (ácido cafeico, Não usar por mais de 4 semanas contínuas.
ácido clorogênico) É preciso haver ingesta maior de água para compensar o efeito diurético (risco de
(Betula pendula Roth, Adjuvante na urolitíase e na gota
-Flavonóides glicosilados (até 3,5% hiponatremia).
sendo Hiperosídeo, Quercetina, Exige cautela em pacientes com cardiopatias (ICC) e hipertensão.
B. pubescens Ehrh e seus Adjuvante em inflamações e infecções do trato urinário
Kempferol, Myricetina) Exige cautela em pacientes alérgicos prévios (especialmente com rinites, urticárias).
híbridos reconhecidos nas
-Flavonóides (até 3% sendo Pode provocar náuseas, vômito e diarréia.
farmacopeias) Adendo: Também é usada em formulações dentifrícias, além de
Avicularina, Quercitrina) O extrato deve ser administrado várias vezes ao dia (de 2 a 4 doses) e ter um mínimo de
capilares contra queda de cabelo e para combater a caspa. Nestes
-Proantocianidinas e seus polímeros 50mg expressos em flavonoides.
casos o uso é tradicional!
Folhas
Não deve ser utilizado por pacientes com menos de 18 anos de idade.
-Óleo essencial (até 4% sendo Os extratos não podem conter menos que 0,1% de alcaloides totais expressos como Boldina.
Ascaridol, Cineol, p-Cimeno) Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes, Não deve ser administrado em pacientes com histórico de litíase biliar e comprometimento
Boldo do Chile -Alcalóides Isoquinolínicos (até meteorismo e cólicas gastrointestinais) hepático (hepatites).
0,7% sendo Boldina, Isoboldina, O óleo essencial não deve ser ingerido pois o seu componente majoritário, o ascaridol, é
(Peumus boldus Molina) Isocoridina, Laurolitsina, Agente colerético e colagogo (estimulante da secreção biliar – útil na tóxico (pode causar convulsões).
Laurotetanina, Reticulina) digestão de alimentação gordurosa) A ação na musculatura lisa também pode promover aborto.
-Flavonóides glicosilados Não se deve exceder 800mg de extrato/dia (a posologia recomendada é de duas vezes ao dia)
(Quercetina, Isoramnetina, e nem usar além de 4 semanas contínuas.
Quempferol)
Flores
Tratamento sintomático de inflamações leves epidérmicas (como Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 6 anos de idade (uso externo) e 12 anos de
queimaduras de 1º grau, queimaduras solares, etc) idade (uso oral).
-Saponinas triterpênicas (ácido
Os extratos não podem conter menos que 0,4% de flavonoides expressos como Hiperosídeo.
oleanólico - Calendulosídeo, ácido
Calêndula / Maravilha Adjuvante na cicatrização em pequenos ferimentos Mesmo sendo de uso externo não é recomendada para uso em grávidas.
glucorônico)
O uso não deve durar mais que 1 semana.
-Derivados triterpênicos (Taraxeno,
(Calendula officinalis L.) Adjuvante na cicatrização bucal e na garganta (via enxaguatório) Nos preparados com extrato bruto não deve exceder 2 gramas (aplicações de 2 a 4 vezes/dia).
α e β Amirinas, Lupeol,
No caso de extratos provenientes de etanol o teor pode ser de 40 a 90%, em extratos
Taraxasterol, Faradiols, Arnidiol)
Adendo: O uso para alívio em azia, amenorréia e úlceras é provenientes de óleos vegetais ou de petrolato o teor deve ser de 2 a 20%, sendo as aplicações
-Flavonóides (Quercetina,
considerado tradicional (ainda sem respaldo in vitro e clínico). de 2 a 4 vezes/dia.
Isoramnetina, Hiperosídeo
Folhas não fermentadas
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
-Metilxantinas (2 a 4% de Cafeína, Não é recomendada para pacientes com gastrites e úlceras, incluindo duodenais.
Teofilina, Teobromina) Exige cautela com pacientes cardíacos, hipertensos e com disfunções tireoidianas
-Flavonóides (até 25% sendo Tratamento de fadiga física e mental (especialmente hipertireoidismo).
Quercetina, Quempferol, Não deve ser administrada próximo ou antes da hora de dormir (a cafeína pode interferir com
Camélia / Chá Verde
Miricetina, Epicatequinas, Adendo: O uso como adjuvante na perda de peso ainda é o ritmo circadiano).
Epigalocatequinas, Apigenina, inconclusivo, outros efeitos cardioprotetores e antioxidantes são Pode potencializar os eventos adversos de fármacos estimulantes (especialmente os
(Camelia sinensis (L.) Kuntze)
Luteolina) dependentes da dose e do perfil metabólico de cada indivíduo, não simpaticomiméticos) e antagonizar fármacos sedativos e hipnóticos.
-Ácidos fenólicos (ácido Gálico, garantindo eficácia plena nos levantamentos até o momento. Doses superiores a 300mg de cafeína podem provocar irritabilidade, tremores, agitação e
ácido Clorogênico, Teogalina) perda de sono, além de vômitos e espasmos digestivos.
-Saponinas terpênicas (Barringenol, Não deve ser utilizado por mais de uma semana, sendo que o extrato bruto não deve exceder
Barringtoneol) 390mg/dia (posologia divida em 3 a 5 vezes ao dia).
-Proantocianidinas
Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)
TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 05)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 6 meses para fins cutâneos, não deve ser
Flores
Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes, utilizada em pacientes com menos de 12 anos para uso oral.
meteorismo e cólicas gastrointestinais) Os extratos não devem conter menos que 0,30% de óleo essencial e 0,25% de flavonoides
-Óleo essencial (até 1,9% sendo
Camomila expressos como Apigenina-7-glicosilada.
Camazulenos como o α-Bisabolol,
Tratamento sintomático de resfriados Não é recomendada para pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e com
β-Farneseno)
(Matricaria recutita L. / disfunções circulatórias.
-Lactonas sesquiterpênicas (até
Alívio em inflamações bucais, estomacais (incluindo úlceras de origem Não deve ser aplicada em ferimentos expostos (especialmente em grandes áreas), muito
0,2% sendo Matricina, Matricarina)
Chamomilla recutita (L.) não bacteriana), intestinais, anais e vaginais menos em ferimentos purulentos.
-Flavonóides (até 6% sendo
Rauschert) O uso interno deve contar com extrato bruto de 0,5 a 4gr dissolvidos em água ou tisana,
Apigenina, Luteolina)
Tratamento sintomático de irritações e inflamações leves epidérmicas administrados de 2 a 4 vezes por dia. No uso externo é preciso usar de 3 a 10gr de extrato
-Cumarinas (até 0,08% sendo
(como queimaduras de 1º grau, queimaduras solares, etc) bruto na forma farmacêutica tópica, sendo aplicada até 4 vezes ao dia. Há citações que o
Herniarina, Umbeliferona)
extrato deve ser de 5 a 8% na forma farmacêutica tópica.
Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes,
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
meteorismo e cólicas gastrointestinais)
Cascas As cascas não devem conter menos que 4% de óleo essencial.
Canela / Canela do Ceilão O uso crônico afeta a motilidade dos espermatozoides.
Adjunto no tratamento de diarreias ocasionais (que não sejam de causa
-Óleo essencial (mais de 4% sendo Pode causar dermatite de contato devido ao alto teor de Cinamaldeído.
viral, bacteriana ou parasitária)
(Cinamomum verum J.S.Presl / Cinamaldeído até 75%, Eugenol, β- O óleo essencial não deve ser usado puro e sim diluído.
Cariofileno, Linalol e Cineol) Preparações de uso tópico não podem conter menos que 8% de óleo essencial pois podem
Adendo: O uso com fins antimicrobianos, especialmente
C.zeylanicum Nees) -Diterpenos pentacíclicos causar irritação e queimaduras (em contato prolongado, especialmente em crianças e jovens)
antimicótico, ainda é considerado tradicional (limitado a leveduras
(Cinnzeilanol, Cinnzeilanina) O uso interno deve ter no máximo 1gr de extrato ou 1 a 4mL de extrato/tintura, sendo a
e dermatófitos). Seu uso como vasodilatador e traqueodilatador
posologia em torno de 3 vezes/dia. Não se deve exceder 2 semanas contínuas de uso.
também se enquadram como tradicional (devido ao Cinamaldeído)
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade (alguns países aceitam à
Frutos ATENÇÃO: USO APENAS EXTERNO
partir dos 12 anos).
Cápsicum / Pimenta de Caiena
Os extratos não devem conter menos que 0,4% de capsaicinoides expressos como Capsaicina.
-Fenólicos (mais que 1% de Tratamento sintomático de dores musculares e lombalgias
As formas farmacêuticas tópicas devem conter de 4,8 a 75mg de capsaicinoides, podendo ser
(Capsicum anuum L. var. Capsaicinoides sendo 77% de
cremes, linimentos e emplastros. A posologia é de 1 aplicação local a cada 12h por até 3
minimum (Miller) Heiser e Capsaicina, até 30% de Adendo: Embora de uso tópico, cerca de 35% de Capsaicina são
semanas. Caso seja necessário continuar é preciso pausar por 2 semanas e então recomeçar.
Dihidrocapsaicina, até absorvidos e podem gerar efeitos sistêmicos. Além disso interferem
Não deve ser utilizado em pele escarificada, ferida ou com eczema, também não deve ser
variedades de C.frutescens L.) 8%Nordihidrocapsaicina, temporariamente na gametogênese e não deve ser utilizada na
aplicado próximo de olhos, nariz e boca. Caso ocorram bolhas locais o tratamento deve ser
Homodihidrocapsaicinas I e II) gravidez ou lactação.
interrompido.
Frutos secos
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Os extratos não podem conter menos que 1,5% de Silimarina expressa como Silibinina.
-Flavonolignanas (até 3% sendo Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, meteorismo e cólicas
Cardo Mariano O uso não deve exceder 2 semanas contínuas.
Silibina, Isosilibina A e B, gastrointestinais)
O teor de Silimarina (considerado o ativo principal) deve estar entre 60mg e 140mg nos
Silicristina, Silidianina
(Slyibum marianum (L.) extratos padronizados.
-Flavonóides (Apigenina, Adjuvante na melhoria da função hepática e na proteção contra danos
Gaerth) Pode provocar diarréia, dores abdominais, xerostomia, náuseas e vômito.
Crisoericol, Eriodictol, Taxifolina, hepáticos como a esteatose (especialmente por xenobióticos)
A ingestão de alimentos gordurosos melhora a absorção da Silimarina.
Quercetina, Diidroquempferol,
A posologia média é de 3 doses diárias, sendo antes das refeições principais.
Quempferol

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 06)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Cascas
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade
Os extratos devem conter um mínimo de 3% de taninos expressos pelo Pirogalol.
-Taninos hidrolisáveis (Gradinina, Tratamento de diarreias leves e moderadas
O uso para fins antidiarreicos não deve exceder 3 dias, o uso como anti inflamatório e
Carvalho Castalagina, Pedmolagina,
cicatrizante não deve exceder 1 semana
Pedunculagina Vescalina, Tratamento sintomático de inflamações epidérmicas e de mucosas,
Não deve ser usado em casos de xerostomia (os taninos na composição já provocam este
(Quercus robur L., Vescalagina, Acutissimina Ae B, incluindo hemorroidas
efeito – adstringência)
Eugenigrandina A, Guajavina B,
Não deve ser ingerido com alimentos (provoca formação de complexos com sais minerais e
Q.petrea (Matt.) Liebl e Stenofilanina C, Mogolicanina) Adendo: O complexo de taninos apresenta efeito antimicrobiano
algumas vitaminas, comprometendo sua absorção) e nem com medicamentos (especialmente
-Taninos condensados (antibacteriano, antifúngico, antiprotozoárico e antiviral) e
fármacos alcalinos – opióides, anfetaminas)
Q.pubescens Willd) (Epicatequina, Catequina, antiparasitário documentado, mas ainda não é reconhecido
Não deve ser administrado mais que 140mg de extrato seco, dividido até 4vezes/dia em caso
Epigaloatequina) oficialmente.
de diarréia. Preparações tópicas usam de 5 a 20gr de extrato bruto, suspensos em água ou em
-Triterpenos (Friedelina,
formas farmacêuticas de uso tópico
Friedelinol, 3-Friedelinol)
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade
Não deve ser utilizada em pacientes com: doenças inflamatórias intestinais, hemorroidas,
obstrução intestinal não diagnosticada, atonia, estenose, colite e diverticulite
O uso concomitante de antimicrobianos interfere com a ação laxativa
Exige cautela com pacientes cardíacos (especialmente ICC, arritmia), hipertensos e que
Cascas fazem tratamento crônico com corticóides
Cáscara Sagrada Pode provocar desidratação (potencializada no uso de diuréticos) e alterar a absorção de
Tratamento à curto prazo de constipação
-Antraquinonas glicosiladas nutrientes hidrofílicos
(laxante de contato)
(Rhamnus purshianus D.C.) (Cascarosídeos A, B, C, D, E e F – Pode provocar albuminúria e hematúria, com alteração colorífica da urina (afeta exames
sendo o A o majoritário) colorimétricos)
As formas farmacêuticas não devem possuir mais que 30mg de Cascarosídeo A (embora a
Cáscara Sagrada seja considerada a mais branda dos fitoterápicos laxativos)
Deve ser administrada à noite antes de dormir, com tratamento não excedendo 1 semana (2 a
3 doses na semana) ou 2 semanas sob acompanhamento médico. O uso frequente pode gerar
incontinência intestinal
Não deve ser administrado em pacientes com menos de 18 anos de idade (uso interno) e com
Sementes
menos de 12 anos (uso externo)
Os extratos das sementes não podem conter menos que 3% de saponinas triterpênicas
-Saponinas triterpênicas (até 10% Tratamento crônico de insuficiência venosa (veias varicosas, sensação
expressas como Escina. Para as cascas não pode haver menos que 7% de cumarinas.
sendo Escina, Protoescina, de cansaço nas pernas, tensão e câimbras)
Pode provocar disfunções gástricas, dor de cabeça e tontura
Barringtogenol C)
Castanha da Índia Não deve ser aplicada em dermatites ou ferimentos abertos
-Flavonóides (até 0,3% sendo Tratamento sintomático de hematomas e edemas
Os extratos das sementes não podem ter menos que 3% de saponinas (expressos pela Escina)
Quercetina, Quempferol)
(Aesculus hippocastanum L.) O tratamento de insuficiência venosa demanda um mínimo de 4 semanas (a posologia média
Adendo: O uso das cascas para tratamento sintomático de coceiras
é de 2 doses/dia) sob supervisão médica
Cascas e inflamações retais (incluindo hemorroidas) é considerado
O uso externo demanda 1 a 3 aplicações das formas farmacêuticas tópicas. Resultados não
tradicional
alterados em 5 dias demandam reavaliação médica
-Cumarinas (Esculina, Fraxetina,
O uso interno das cascas não deve exceder 1625mg de extrato, sendo a posologia dividida em
Escopolina)
3 a 6vezes/dia

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 07)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Planta inteira ATENÇÃO: TODOS OS USOS DESTA PLANTA ATÉ O
MOMENTO SÃO BASEADOS EM SISTEMAS TRADICIONAIS Esta planta não consta mais em muitas farmacopeias de referência.
-Esteróides (β-Sitosterol, O óleo essencial não deve ser ingerido devido à presença de Tujona (hepatotóxica), que pode
Catinga de Mulata / Tanaceto Campesterol, Stigmasterol, Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes, estar presente mesmo em infusões.
Taraxasterol) meteorismo e cólicas gastrointestinais) A planta pode causar dermatite de contato.
(Tanacetum vulgare L. -Lactonas sesquiterpênicas Não deve ser utilizada por pacientes com histórico de litíase biliar ou comprometimento
(Arbusculina A, Tanacetina, Agente colerético e colagogo (estimulante da secreção biliar – útil na hepático.
Chrysanthemum vulgare (L.) Germancreno D, Crispolide, digestão de alimentação gordurosa) Pode afetar o ciclo menstrual das mulheres.
Benth) Tanaceóis A e B) O uso externo pode promover fotosensibilização!
-Óleo essencial (β-Tujona e Tratamento antihelmínico e como escabicida O uso interno interfere com a glicemia sorológica (cuidado especial com pacientes diabéticos
Canferol são majoritários e – risco de hipoglicemia!).
delimitam os quimiotipos) Tratamento de prurido anal
Não deve ser utilizada por pacientes com menos de 12 anos de idade.
Os extratos não devem conter menos que 0,3% de flavonoides expressos como
Planta inteira
Isoquercitrosídeo).
Cavalinha / Equisentum
Exige cautela em pacientes cardíacos, hipertensos e que façam uso de diuréticos (risco de
-Flavonóides (Quercetina, Diurético de ação moderada
hiponatremia!).
(Equisentum arvense L. / Quempferol, Apigenina, Luteolina –
Não deve ser utilizado em ferimentos purulentos.
considerada quimiotipo dos Adjuvante na ação anti-inflamatória do trato urinário
Os extratos não podem ter menos que 0,3% de flavonoides totais.
Allosites arvense Brongn / cultivares asiáticos e norte
O uso interno é recomendado para 2 a 4 semanas contínuas, sendo a média de 3 doses diárias.
americanos) Adjuvante na cicatrização de ferimentos
A variação de extrato ingerido é de 500 a 1110mg (as doses dividem o quantitativo total)
Equisentum boreale Börner) -Alcalóides (Nicotina, 3-
No caso de uso externo podem ser usado 10g de planta seca em 1L de água para decocção ou
Metóxipiridina)
40mL de extrato em 500mL de água aplicado nos ferimentos. Se não houver cicatrização em
1 semana é preciso fazer reavaliação médica.
Centáurea Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes,
Planta inteira meteorismo e cólicas gastrointestinais)
(Centaurium erythraea Rafn, Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 18 anos de idade.
-Iridóides glicosilados (do tipo Estimulante do apetite (os compostos amargos estimulam a salivação e Não é recomendada para pacientes com litíase biliar.
C.majus (H.et L.) Zeltner secoiridóides: Swertiamarina, as secreções gástricas) Não deve ser utilizada por pacientes com histórico de úlcera péptica.
Gentiopicrina, Swerosídeo, Náuseas e vômitos podem ocorrer no uso devido ao amargor.
C.suffruticosum (Griseb) Ronn Centaurosídeo, Secologanina, Adendo: O uso como anti inflamatório e mesmo como antiséptico O uso não deve exceder 2 semanas contínuas.
Dihidrocornina e Gentioflavosídeo) das vias urinárias é considerado ainda tradicional. A espécie C. Pode ser utilizado de 0,2 a 4gr de extrato bruto em formulação de uso interno (incluindo
C.umbellatum Gilibert e -Iridóides alcaloídicos (Gentianina, cyanus L. contém um alto teor de antocianinas e por isso é utilizada tisanas) sendo a posologia média de 3 vezes ao dia.
Gentianidina) em formulações cosméticas para escurecer cabelos grisalhos ou
C.minus Gars) amarelados.
Tratamento sintomático de inflamações leves epidérmicas (como
Planta inteira
queimaduras de 1º grau, queimaduras solares, etc) Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade-0
Centelha Asiática Pode causar dermatite de contato
-Ácidos triterpênicos (Ácido
Adjuvante na cicatrização em pequenos ferimentos (estimula a síntese Os extratos devem conter pelo menos 40% de Asiaticosídeo e 60% de Ácido Asiático e Ácido
Asiático, Ácido Betulínico, Ácido
(Centella asiatica (L.) Urban / de colágeno do tipo I) Madecássico
Madasiático, Ácido Madecássico)
O uso externo não deve exceder 4 semanas e também não deve ser realizado em ferimentos
-Saponinas triterpênicas (até 8%
Hydrocotyle asiática L.) Adjuvante em insuficiência venosa (veias varicosas, sensação de purulentos. A aplicação deve ser feita até 2 vezes ao dia.
sendo Asiaticosídeo A e B,
cansaço nas pernas, tensão e câimbras) O uso interno demanda 2 a 8 semanas, com administrações 3 vezes ao dia antes das refeições
Braminosídeo, Brahmosídeo)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 08)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizada por pacientes com menos de 18 anos de idade (não há relevância no
Tratamento sintomático do climatério (incluindo fogachos, sudorese uso para homens, crianças e adolescentes)
Rizoma intensa, irritabilidade, distúrbios do sono) O tratamento não deve exceder 6 meses sem supervisão médica
Cimifuga Não deve ser utilizado por pacientes com comprometimento hepático
-Triterpenos (Acteol, Acteína, Adendo: O uso para tratamento de síndrome pré menstrual e Não deve ser utilizado concomitantemente com hormônios estrogênicos
(Cimifuga racemosa (L.) Nutt) Cimigenol, Cimicifugosídeo) dismenorreia é considerado tradicional. Os usos para tosses, Exige cautela por pacientes com histórico de câncer de mama ou tumors dependente de
-Isoflavona (Formonetina) dispepsia, mialgia, artrite e tinidus é considerado sem respaldo in hormônios estrogênicos
vitro e clínico. Pode provocar urticária, edema, dispepsia e diarréia
A dose diária não deve exceder 6,5mg de extrato (dose única ou fracionada)
Sementes Não deve ser utilizado por pacientes menores de 18 anos de idade.
Cola / “Noz de Cola” Os extratos não podem conter menos que 1,5% de cafeína
-Metilxantinas (até 2,5% de Cafeína Tratamento sintomático de fadiga e cansaço Deve ser utilizado de 1 a 3g de extrato em decocção numa posologia de até 3 doses diárias
(Cola nitida (Vent.) Schott et e traços de Teobromina e Teofilina) por 1 semana. Caso não haja melhoria dos sintomas deve haver reavaliação médica.
Endl. E variedades de -Taninos condensados (até 10% na Adendo: Os extratos da Noz de Cola são também utilizados como Não deve ser administrada perto da hora de dormir uma vez que interfere no ritmo circadiano.
droga, compreendendo Colatina, aditivos seguros (agentes flavorizantes) reconhecidos no Codex Não é recomendada para pacientes com distúrbios gástricos (úlceras pépticas, azia, gastrite),
C.acuminata (P.Beauv.) Colatéina, Colanina) Alimentarius e pelo FDA. cardiopatas, hipertensos ou com disfunções na Tireóide.
Schott et Endl.) -Fenólicos (Ácido Tânico, Ácido Pode antagonizar efeitos de fármacos hipnóticos e sedativos, ao passo que potencializa
Quínico, Ácido Clorogênico) fármacos serotoninérgicos (cuidado!) e exige cautela com usuários de fármacos IMAO.
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade
Sementes O uso da colchicina pode afetar o metabolismo celular de linhagens de altamente reprodutivas
Tratamento preventivo e alívio de crises de Gota
como as células gaméticas, hepatócitos e enterócitos.
Cólchico / Crocus
-Alcalóides Tropolônicos Não pode ser utilizado na gravidez devido aos efeitos teratogênicos
Adendo: Os usos com finalidade antiinflamatória não relacionada
(Colchicina, Colchicerina, Exige cautela no uso concomitante com ciclosporinas, gemfibrozila, antibióticos macrolídeos
(Colchichum autumnale L.) com a Gota, bem como para fins hepáticos são tradicionais (sem
Colchamina, Colchicosídeo, Pode provocar diarreia, esteatorréia e problemas de absorção de nutrientes (reversível com a
respaldo clínico ainda)
Cornigerina) cessação de uso)
A dose diária não deve exceder 2mg de colchicina
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 18 anos de idade
Raiz Não deve ser aplicado em mucosas, tampouco perto dos olhos
Não deve ser aplicado em tecidos lesionados externamente
ATENÇÃO: USO APENAS EXTERNO!
Confrei / Consólida -Alcalóides pirrolizidínicos (até Seu uso não deve exceder 10 dias (caso não haja resolução é preciso fazer uma reavaliação
0,4% sendo Simphitina, médica)
Tratamento sintomático de dores musculares e articulares leves (torções
(Symphytum officinale L.) Licopsamina, Mioscorpina, Os extratos não devem possuir mais que 100µg de alcaloides nas formas farmacêuticas
contusões, luxações) incluindo dores reumáticas
Lasiocarpina, Heliosupina, tópicas.
Viridiflorina, Equiumina) O seu tempo de uso não deve exceder 4 a 6 semanas em 1 ano. A posologia recomendada é
de duas aplicações diárias nos locais afetados
Tratamento sintomático de pequenas inflamações na boca e na Não é recomendado o uso em pacientes com menos de 18 anos de idade
Cravo da Índia
Botões florais garganta, além de alívio de hipersensibilidade dentária Recomendado o uso apenas em formulações tópicas (dentifrícios), incluindo enxaguatórios
bucais
(Syzygium aromaticum L. /
-Óleo essencial (até 17% sendo que Tratamento sintomático em pequenas inflamações cutâneas Não se deve utilizar o óleo essencial puro: diluir sempre
Eugenia caryophyllus Spreng /
o Eugenol representa quase 88%, α Pode provocar dermatite de contato e insensibilizar temporariamente o local aplicado
E.caryophyllata Thumb /
e β Cariofilenos) Adendo: O uso para tratar asma, dispepsia, febres e náuseas é Pode ser utilizado 3 a 5 gr de droga em infusão sendo 3 vezes ao dia. Formulações etanólicas
E.aromatica L.)
considerado tradicional (sem respaldo in vivo ou clínico ainda) e tinturas utilizam de 3 a 25mL

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 09)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Rizoma Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade
Tratamento sintomático de dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas Os extratos não devem conter menos que 3% de derivados dicinamoilmetanos expressos
-Fenólicos Curcuminoides (até 5% decorrentes, meteorismo e cólicas gastrointestinais) como Curcumina.
sendo que a Curcumina pode chegar O uso não deve exceder 2 semanas contínuas sem supervisão médica
Cúrcuma / Açafrão da Terra
a 90%, Monodesmetoxicurcumina, Agente colerético e colagogo (estimulante da secreção biliar – útil na Não é recomendado em pacientes com litíase biliar, distúrbios hepáticos e obstrução biliar
Bidesmetoxicurcumina) digestão de alimentação gordurosa) Pode causar xerostomia, irritação estomacal e diarréia
(Curcuma longa L.)
-Óleo essencial (até 5,8% sendo α- A dosagem deve ser de 200mg de extrato, sendo a posologia dividida em 2 doses/dia. O FDA
Felandreno, Sabineno, Cineol, Adendo: Os curcuminóides são utilizados como corantes naturais classifica a curcumina como GRAS (Generally Recognised Safe) e delimita um consumo
Borneol, Zingibereno, α e β em matrizes lipofílicas, reconhecido pelo Codex Alimentarius. máximo de 1000mg/dia
Turmerona) A espécie C.zedoaria é considerada um adulterante que pode ocorrer nos extratos.
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Rizoma
Os extratos não podem conter menos que 1% de derivados dicinamoilmetanos expressos
como Curcumina. Importante destacar que a presença da Bidesmetoxicurcumina é o
-Fenólicos Curcuminoides (até 2%
Tratamento sintomático de dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas marcador desta espécie.
sendo Curcumina,
Cúrcuma de Java decorrentes, meteorismo e cólicas gastrointestinais) Se os sintomas não apresentarem melhor em 2 semanas deve ser feita uma reavaliação
Monodemetoxicurcumina e
médica.
Bidesmetoxicurcumina)
(Curcuma xanthorriza Roxb.) Agente colerético e colagogo (estimulante da secreção biliar – útil na Não deve ser utilizada em pacientes com litíase biliar ou histórico de obstrução hepática,
-Óleo essencial (até 12% sendo β-
digestão de alimentação gordurosa) tampouco por pacientes com disfunções hepáticas (hepatite medicamentosa, esteatose).
Curcumeno, ar-Curcumeno,
Pode provocar xerostomia e irritação gástrica (cautela em pacientes com azia, gastrite e
Xantorizol com até 45% da
úlceras!)
composição e cânfora)
Podem ser utilizados de 8 a 100mg de extratos administrados de 2 a 3 vezes ao dia.
Não devem ser utilizadas em pacientes com menos de 18 anos de idade.
O uso demanda monitoramento contínuo devido à estreita margem de segurança dos
Folhas e sementes
Digitalis / Dedaleira compostos ativos. A dose oral não deve exceder 0,75mg/dia no início do tratamento, embora
a dose de manutenção tenha faixa de 0,125 a 0,5mg por dia.
-Saponinas esteroidais (glicosídeos Tratamento de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) quando os
(Digitalis lanata Ehrh e Para efeitos mais imediatos a escolha é sobre a Digoxina enquanto para manutenção a
cardiotônicos – Digoxina, agentes usuais dos protocolos não são efetivos
Digitoxina é preferível (maior meia vida).
Digitoxina, β-Acetildigoxina e
Digitalis purpurea L.) A concentração plasmática é facilmente alterável pelo uso de fármacos diuréticos, laxativos
Metildigoxina)
(interferem inclusive na absorção!), com alta taxa de ligação plasmática (deslocam os
digitálicos).
Folhas Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade
O tratamento não deve exceder 2 semanas contínuas de uso (necessário reavaliação médica se
-Flavonóides glicosilados Diurético de ação moderada (adjuvante em reumatismo, litíase renal, não houver melhoras)
(Luteolina, Isoramnetina, edemas e retenção de líquido) Não deve ser utilizado concomitantemente com outros diuréticos (efeito potencializado e
Dente de Leão
Quercetina, Apigenina) risco de hiponatremia e hipocalemia!)
-Ácidos fenólicos (Ácido Adjuvante na ação anti-inflamatória do trato urinário Exige cautela no uso em pacientes com cardiopatias, hipertensos, com disfunções renais
(Taraxacum officinale Weber
Clorogênico, Ácido Cichórico, (incluindo clearence comprometido por patologias e/ou polifarmacoterapia) e hepáticas
ex Wigg)
Ácido Monocafeiltartárico, Ácido Adendo: Esta planta possui um alto teor de potássio (4,5%), o que (especialmente litíase biliar) além de pacientes com úlcera péptica e diabéticos
Parahidróxifenilacético, Ácido pode complementar seu conhecido efeito diurético. Não deve ser usado em caso de: disúria, hematúria e infecções urinárias diagnosticadas
Hidroxicinâmico, Ácido A dose não deve exceder 10g de extrato seco (ou 4 a 10mL de extrato líquido) em água,
Taraxínico) sendo a posologia de 2 a 3 doses diárias

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 10)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 6 anos de idade
Tratamento de congestão nasal por rinites, sinusites e resfriados (alivia
Planta inteira Não deve ser utilizada por pacientes com: cardiopatias, hipertensos, diabéticos, com
a coriza e a sensação de inchaço nasal)
disfunções da tireóide, com glaucoma ou com HPB
Efedra
-Alcalóides (40 a 90% de Efedrina, Não deve ser utilizada concomitantemente com IMAO (risco de hipertensão fatal!) ou com
Tratamento de asma brônquica (ação broncodilatadora)
Pseudoefedrina, Norefedrina, fármacos contra migraina à base de Ergot (risco de hipertensão!)
(Ephedra sinica Stapf)
Norpseudoefedrina, Metilefedrina e Os extratos não podem conter menos que 0,7% de alcaloides, sendo calculados como teor de
Adendo: Os usos em urticária, narcolepsia, miastemia gravis e
Metilpseudoefedrina Efedrina. O uso interno não deve ser mais que 1 vez ao dia
hipotensão postural são considerados tradicionais ainda.
Seu uso pode provocar insônia, palpitações, tontura, retenção urinária e taquicardia reflexa
Raiz
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade
Se os sintomas não apresentarem mudança em 10 dias de uso (a ESCOP delimita que até 8
-Alcamidas (até 0,5% sendo
semanas são aceitáveis) é necessária reavaliação pelo profissional de saúde
Isobutilamidas, 2-Metilbutilamidas) ATENÇÃO: O USO DESTA PLANTA ATÉ O MOMENTO É
Não deve ser utilizada em doenças sistêmicas, patologias de natureza autoimune e outras
Equinácea Angustifólia -Ácidos cafeicos e derivados (até BASEADO EM SISTEMA TRADICIONAL
infecções bacterianas ou virais (AIDS por exemplo) fora do escopo.
1,4% sendo Equinacosídeo, Ácido
É contra indicada em pacientes com histórico de doenças autoimunes (Tireoidite, Lúpus,
(Equinacea angustifolia DC) Clorogênico, Ácido Cichórico, Adjunto no tratamento de resfriados e gripes
Atrite Reumatóide, Esclerose, etc)
Cinarina) (imunoestimulante)
Pode produzir reações alérgicas como dermatite atópica e anafilaxia
-Alcalóides Pirrolizidínicos
O uso diário não deve exceder 500mg de extrato (os extratos desta planta não podem conter
(ate´0,006% sendo Tussilagina, e
menos que 0,5% de Equinacosídeo), com posologia dividida até 3 vezes/dia
Isotussilagina)
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade
Se os sintomas não apresentarem mudança em 10 dias de uso é necessária reavaliação pelo
Raiz profissional de saúde
ATENÇÃO: O USO DESTA PLANTA ATÉ O MOMENTO É
Não deve ser utilizada em doenças sistêmicas, patologias de natureza autoimune e outras
Equinácea Pálida BASEADO EM SISTEMA TRADICIONAL
-Ácidos cafeicos e derivados (até infecções bacterianas ou virais (AIDS por exemplo) fora do escopo.
1% sendo Equinacosídeo, Ácido É contra indicada em pacientes com histórico de doenças autoimunes (Tireoidite, Lúpus,
(Equinacea pallida Nutt.) Adjunto no tratamento de resfriados e gripes
Clorogênico, Ácido Cichórico, Atrite Reumatóide, Esclerose, etc)
(imunoestimulante)
Cinarina, Ácido Caftárico) Pode produzir reações alérgicas como dermatite atópica e anafilaxia
O uso diário do extrato não deve exceder 96mg (os extratos desta planta não podem conter
menos que 0,2% de Equinacosídeo), podendo a posologia ser dividida em 2 a 3 doses diárias
Raiz
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade
Se os sintomas não apresentarem mudança em 10 dias de uso é necessária reavaliação pelo
-Alcamidas (até 0,7% sendo
ATENÇÃO: O USO DESTA PLANTA ATÉ O MOMENTO É profissional de saúde. No caso de tratamento de acne uma reavaliação é necessária após 2
Isobutilamidas)
BASEADO EM SISTEMA TRADICIONAL semanas de uso.
Equinácea Púrpura -Ácidos cafeicos (até 2,8% sendo
Não deve ser utilizada em doenças sistêmicas, patologias de natureza autoimune e outras
Ácido Cichórico, Ácido Caftárico,
Adjunto no tratamento de resfriados e gripes infecções bacterianas ou virais (AIDS por exemplo) fora do escopo.
(Equinacea purpurea (L.) Equinacosídeo, Verbascosídeo,
(imunoestimulante) É contra indicada em pacientes com histórico de doenças autoimunes (Tireoidite, Lúpus,
Moench) Cafeoilequinacosídeo, Ácido
Atrite Reumatóide, Esclerose, etc)
Clorogênico e Ácido
Tratamento adjunto de acne moderada Pode produzir reações alérgicas como dermatite atópica e anafilaxia
Isoclorogênico)
O uso diário do extrato não deve exceder 360mg (os extratos não devem conter menos que
-Alcalóides Pirrolizidínicos
0,5% de Ácido Caftárico e Ácido Cichórico) com uma posologia de até 9 vezes ao dia
(Tussilagina e Isotussilagina)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 11)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Planta inteira Tratamento sintomático de dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas
decorrentes, meteorismo e cólicas gastrointestinais)
-Alcalóides Benzilisoquinolínicos Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade
(Quelidonina, Queleritrina, Agente colerético e colagogo (estimulante da secreção biliar – útil na Os extratos não podem conter menos que 0,2 a 0,6% de alcaloides totais, sendo expressos
Erva-Andorinha / Celidônio Sanguinarina, Isoquelidonina) digestão de alimentação gordurosa) pela Quelidonina
-Alcalóides Protoberberínicos Não deve ser utilizado em pacientes com doenças hepáticas (hepatite – mesmo por causa de
(Chelidonium majus L.) (Berberina, Coptisina, Tratamento anti-inflamatório tópico xenobióticos, esteatose) e litíase biliar
Dihidrocoptisina, Stilopina) O tratamento não deve exceder 4 semanas contínuas, sendo que a posologia é de 3 vezes ao
-Ácidos orgânicos (Ácido Adendo: Os usos contra migraina, síndrome do intestino irritável, dia
Quelidônico, Ácido Gentísico, soluços, tosses e verrugas ainda é considerado tradicional (carece
Ácido Ferúlico, Ácido p-Cumárico) de comprovação clínica)
ATENÇÃO: O USO DESTA PLANTA ATÉ O MOMENTO É
Folhas BASEADO EM SISTEMA TRADICIONAL

-Óleo essencial (60% de Citral - α e Ação anti-inflamatória tópica (dores musculares e articulares leves) e
β, Nerol, Geraniol, Citronellal, antipruriginosa (útil em eczemas, dermatites, picadas de insetos)
Erva Cidreira / Capim Santo Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade
Terpinoleno)
O óleo essencial deve ter um teor de 1 a 4% nas formas farmacêuticas de uso tópico e nunca
-Triterpenos (Cimbopogona, Ação carminativa e espasmolítica no tubo digestivo (promove alívio
(Cymbopogon citratus (DC. Ex deve ser utilizado concentrado (provoca dermatite de contato!)
Cimbopoganol) em gases, cólicas, meteorismo)
Nees) Stapf / Para inalação é preciso diluir o óleo essencial em água levemente aquecida (máximo de 6
-Flavonóides (Luteolina,
gotas em 500mL) e aspirar
Isoorientina, Quercetina, Ação sintomática em tosses secretivas, na congestão nasal e em
Andropogon citratus DC Ex Não deve ser utilizado em ferimentos purulentos de infecções
Quempferol e Apigenina) cefaleias leves
Nees) O uso interno popularmente é feito na forma de infusos e decoctos
-Ácidos fenólicos (Ácido Cafeico,
Ácido Clorogênico) Ação calmante por inalação em aromaterapia
-Fenólicos (Elimicina, Catecóis,
Hidroquinona) Adendo: Os usos como ansiolíticos e anti-hipertensivo não possuem
um respaldo clínico ainda.
Não deve ser utilizado por pacientes com menos de 18 anos de idade
Espinheiro Albar
Os extratos devem conter em torno de 0,8 a 6% de flavonoides expressos como Hiperosídeo
Folhas e Flores
(variações dependem do tipo de extrato – alcóolico, hidroalcóolico)
(Crataegus monogyna Jacq
Tratamento adjunto para ansiedade, palpitações e taquicardia de origem A dose de extrato bruto por dia não deve exceder 6gr, divididos em uma posologia de até 4
(Lindm), C.laevigata (Poir) -Flavonóides (Hiperosídeo,
nervosa vezes ao dia
DC., C.oxyacanthoides Thuill, Vitexina, Isovitexina, Quercetina)
O tempo de tratamento recomendado é de 6 semanas, podendo variar de acordo com o
C.oxyacantha auct., -Triterpenos ácidos (Ácido
Tratamento adjunto contra o stress mental e auxiliar no sono critério médico (uso a longo prazo é reconhecido)
C.pentagyna Waldst et Kit. ex Cratególico, Ácido Urólico e Ácido
Pode causar náuseas, sensação de fadiga e sudorese
Willd, C. nigra Waldst et Kit. Oleânico)
Pode potencializar efeitos de outros fármacos hipnóticos, ansiolíticos, cardíacos e diuréticos
e C.azarolus L.)
(os dados são teóricos pois não há evidências clínicas)
Folhas
Tratamento sintomático de tosses associadas ao resfriado e à gripe
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade
Eucalipto -Óleo essencial (55 a 90% de Não é recomendado o uso em caso de dispneia, febre ou ocorrência de catarro purulento
Adendo: O Eucalipto também é utilizado como repelente natural e
Cineol/Eucaliptol, Cymeno, α- O teor de óleo essencial para uso farmacêutico deve ser de no mínimo 2% (V/m) e não deve
aromatizante de produtos domissanitários. Seu uso como febrífugo,
(Eucalyptus globulus Labill.) Terpineol, α e β Pineno) ser utilizado concentrado diretamente (risco de alergia!).
anti-inflamatório tópico e descongestionante nasal ainda é
-Flavonóides (Rutina, Hiperosídeo, Recomendado não usar mais de 3g de extrato por dia, numa posologia de 3 doses ao dia.
considerado tradicional.
Quercitrina)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 12)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade
Os extratos devem possuir de 10 a 30mg de antraquinonas expressas como Glucofrangulina A
Deve ser administrado à noite e o tratamento não deve exceder 1 semana (2 semanas sob
Cascas supervisão médica) sendo usada até 3 dias seguidos.
Frângula O uso frequente pode causar incontinência intestinal.
Tratamento à curto prazo de constipação intestinal
-Antraquinonas (Glucofrangulina A Não deve ser utilizada com outros agentes laxativos ao mesmo tempo e nem com corticoides.
(laxante de contato)
(Rhamnus frangula L.) e B, Frangulina A, B e C, além de Exige cautela em pacientes com atonia, estenose, inflamações intestinais (síndrome do
emodina D-glicose) intestino irritável), cardiopatias, hipertensão ou que utilizam diuréticos (especialmente os
agentes não poupadores de potássio)
Pode interferir com a absorção de fármacos e ter o efeito comprometido no uso concomitante
de antimicrobianos
Folhas

-Ácidos fenólicos (até 3,2% sendo


Ácido Clorogênico, Ácido Ferúlico, Diurético de ação moderada e anti-inflamatório de vias urinárias
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Ácido Cafeico, Ácido p-Cumárico,
O tratamento não deve exceder 4 semanas contínuas para o uso em dores musculares e 2
Freixo Ácido Protocatético, Ácido Tratamento sintomático de dores musculares
semanas contínuas para ação diurética ou urinária
Sináptico, Ácido Siríngico)
A ação diurética só é efetiva com ingesta de água! O uso desmesurado ou em concomitância
(Fraxinus Excelsior L. -Flavonóides (até 1,4% sendo Adendo: O uso para febre, reumatismo, gota, edema, constipação,
com outros agentes diuréticos ocasiona desidratação e problemas cardíacos!
Quercetina, Quempferol, Rutina, problemas estomacais, como vermífugo e antisséptico de vias
Não deve ser utilizado em caso de disúria e hematúria
e -Secoiridóides (Excelsiosídeo, urinárias ainda são considerados tradicionais (sem pleno respaldo
No uso externo não deve ser aplicado em ferimentos expostos
Oleuropeína, Ligstrosídeo, clínico). Importante salientar que os extratos destas plantas
Os extratos não podem ter menos que 2,5% de derivados hidroxicinâmicos expressos como
Fraxinus angustifólia Vahl) Fraxicarbosídeo A, B e C, possuem alto teor de manitol em sua composição (até 28%), que é
Ácido Clorogênico. São utilizados de 10 a 30g de extrato bruto em decocção administrados
Oleonutila, Ligstrobutila, relevado como agente laxativo e diurético além dos princípios
até 3 vezes ao dia.
Angustifoliosídeo A, B e C) ativos já bem descritos.
-Cumarinas (até 0,05% sendo
Esculina, Fraxina, Esculetina,
Fraxetina, Escopoletina)
Planta inteira
Tratamento sintomático de dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas
-Alcalóides (até 1%) sendo: Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
decorrentes, meteorismo e cólicas gastrointestinais)
Protopínicos (umarina e Criptopina) O tratamento não deve exceder 2 semanas contínuas, caso não haja melhoria dos sinais é
Protoberberínicos (Aurotensina, preciso nova anamnese.
Agente colerético e colagogo (estimulante da secreção biliar – útil na
Fumária Stilopina, n-Metilsinactina) Não é recomendada para pacientes com obstrução biliar, litíase biliar, esteatose hepática e
digestão de alimentação gordurosa)
Spirobenzilisoquinolínicos quadros de hepatite (mesmo medicamentosa).
(Fumaria officinalis L.) (Fumaritina, Fumaricina, Seus extratos não podem contes menos que 0,4% de alcaloides expressos como Fumarina.
Adendo: Embora não haja dados clínicos conclusivos, seu uso como
Fumarilina) As preparações devem ser ingeridas pelo menos 30 minutos antes das refeições.
espasmolítico e diurético é suportado como tradicional e
Benzofenantridínicos Em torno de 200 a 2000mg de extrato bruto devem ser usados na forma de tisanas ou outros
considerado seguro (dados de mais de 30 anos reconhecidos na
(Sanguinarina, Coridamina) formas farmacêuticas orais, numa posologia de 3 a 4 vezes ao dia.
farmacopeia inglesa e alemã)
Indenobenzazepínicos
(Fumatrididina, Fumatrina)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 13)
Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Tratamento sintomático de dores articulares leves (como osteoartrite)
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
O uso para dores articulares não deve exceder 4 semanas, enquanto que o uso digestivo não
Garra do Diabo Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes,
deve ser maior que 2 semanas.
Raiz meteorismo e cólicas gastrointestinais)
Não é recomendado em pacientes com litíase biliar, úlceras pépticas ou doenças inflamatórias
(Harpagophytum procumbens
intestinais.
DC -Iridóides glicosilados (ate´3% Estimulante do apetite (os compostos amargos estimulam a salivação e
Pode provocar vômito, náusea, diarréia, dor de cabeça e vertigem.
sendo Harpagosídeo – principal as secreções gástricas)
Os extratos não podem apresentar menos que 1,2% de iridóides expressos como
e amargante, Harpagide, Procumbide)
Harpagosídeo. Para perda de apetite e problemas digestivos são utilizados de 0,5 a 1,5g de
-Fenólicos glicosilados Adendo: Entre os adulterantes usados, que também apresentam
extrato bruto suspenso em tisana administrados 3 vezes ao dia. No caso de dores articulares
Harpagophytum zeyheri (Verbascosídeo, Isoacteosídeo) amargor, estão plantas do gênero Elephantorrhiza sp e
são utilizados de 2 a 9g de extrato em tisana até 4 vezes ao dia.
Decne) Acanthosicyos sp (que não possuem o Harpagosídeo). Os efeitos
Não deve ser utilizado concomitantemente com fármacos anti-hipertensivos (efeito
hipotensivos e anticonvulsivantes da Garra do Diabo ainda
potencializado teoricamente!)
carecem de estudos mais profundados e de respaldo clínico.
Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes,
Raiz
meteorismo e cólicas gastrointestinais)
Estimulante do apetite (os compostos amargos estimulam a salivação e
-Iridóides glicosilados -
as secreções gástricas) Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade
Secoiridóides (até 8% sendo
Seu uso não deve exceder 2 semanas contínuas
Genciana Gentiamarina/Gentiopicrina em
Adendo: O teor de compostos amargos aumenta na primavera e em Não é recomendado o seu uso em pacientes com úlceras pépticas
maior teor, Amarogentina – em
plantas cultivadas em altitudes acima do nível do mar (estrato Pode produzir cefaleias
(Gentiana lutea L.) menor teor, mas é a que possui
alpino). A Genciana também é utilizada como antiinflamatório A posologia deve ser de 1 a 4 vezes ao dia, preferencialmente 1 hora antes das refeições.
maior amargor conhecido!)
tópico e agente cicatrizante, ambos considerados apenas Pode ser utilizado de 1 a 2g de extrato bruto em tisanas.
-Xantonas (até 1% sendo Gentisina,
tradicionais. Outros usos documentados como antimicrobiano,
Isogentisina, Metilgentisina,
antioxidante, imunoestimulante e hepatoprotetor ainda são
Gentiseína, Gentiosídeo)
laboratoriais e sem respaldo clínico
Rizoma
Agente antiemético (especialmente no caso de cinetose, pós operatório,
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 6 anos de idade no caso de êmese, e com
-Óleo essencial (até 4% sendo α- náuseas da gravidez)
menos de 18 anos de idade para fins digestivos.
Zingibereno, β-Sesquifelandreno, β-
Os extratos não devem possuir menos que 0,8% de Gingeróis e 1,8% de óleo essencial.
Bisaboleno, α-Farneseno, Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes,
Gengibre Para ser efetivo deve ser administrado de 30 a 60 minutos antes de viajar. Neste caso uma
Zingiberol, Canfeno, Cineol, meteorismo e cólicas gastrointestinais)
dose de 1 a 2 g de extrato bruto (ou 75mg de extrato padronizado).
Geraniol, Curcumeno, Citral,
(Zingiber officinalis Roscoe) Em dispepsia deve ser utilizado extrato padronizado em torno de 180mg até 3 vezes ao dia.
Terpineol, Borneol) Adendo: As ações antineoplásicas, cardiovasculares,
Embora seja um anti emético eficaz, seu uso na gravidez é considerado não recomendado
-Fenólicos (até 7,5% de compostos hipolipemiantes e hipoglicemiantes já estão sendo comprovadas in
(por dados insuficientes de segurança).
pungentes chamados de Gingeróis e vitro e in vivo, mas ainda não tem seus mecanismos elucidados e
Pode provocar eructos e irritação gástrica em alguns pacientes.
Shogaóis – 6-Gingerol é o nem respaldo clínico.
majoritário)
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade (não há relevância no
uso para faixas etárias tenras).
Folhas O tratamento exige pelo menos 3 semanas de uso (caso de cognição e demência), caso não
haja melhoria ou haja piora é preciso reavaliação médica. No caso de efeitos circulatórios o
-Lactonas terpênicas (Ginkgolídeos Tratamento de melhoria cognitiva decorrente de envelhecimento e em tratamento é de 2 semanas, caso não haja mudança também é preciso nova anamnese.
Gingko A, B, C e J, Bilobalídeo) demência senil moderada Exige cautela no uso concomitante com agentes anticoagulantes orais ou em pacientes com
-Flavonóides (até 3,3% sendo problemas cicatrizantes (diabéticos por exemplo) pois o efeito anticoagulante é
(Gingko biloba L.) Isoramnetina, Quempferol, Tratamento sintomático dos efeitos da circulação periférica deficitária potencializado.
Quercetina, Miricetina) (sensação de “peso nas pernas” e extremidades frias) Pode reduzir o limiar convulsivo (atenção em pacientes que usam anticonvulsivantes!)
-Fenólicos (Ácido Gingkgólico, Os extratos não podem conter menos que 2,4mg de lactonas terpênicas e 9,6mg de
Cardanóis) flavonoides. A dose diária não deve exceder 750mg de extrato bruto, com dose média de
240mg (a posologia média é de 3 vezes ao dia).
Pode provocar náuseas, diarréia, tontura, cefaleias e vômito.

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 14)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Raiz
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
-Saponinas Triterpênicas (até 3% Tratamento sintomático de astenia, fraqueza e fadiga física
O tratamento é de 3 meses, mas é recomendado um acompanhamento médico em 2 semanas
sendo Tipo Propanaxadiol e
para avaliação.
Propanaxtriol, Tipo Oleanano, Tipo Adendo: Estudos mostram que as Panaxanas exercem efeitos
Ginseng / Ginseng Coreano Os extratos não podem conter menos que 0,4% de Ginsenosídeos Rg1 e Rb1 (o chamado
Dammarano – chamados de imunomoduladores e antitumorais ao passo que os poliacetilenos
G115 é um extrato com 4% de Ginsenosídeos sendo: Rb1, Rb2, Rc, Rd, Re, Rf, Rg1 e Rg2. É o
Ginsenosídeos Ra, Rb, Rc, Rd, Re, possuem propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas,
(Panax ginseng C.A.Meyer) mais é usado nos ensaios in vitro e in vivo).
Rf, Rg) neuroprotetoras e citotóxicas. Os usos para disfunção eréctil, efeito
São usados de 200 a 2000mg de extrato em posologias de 2 a 8 vezes ao dia, sendo
-Poliacetilenos cardíaco, hipolipidêmico, hipoglicêmico e em distúrbios cognitivos
recomendado iniciar com doses baixas nos primeiros 5 dias.
(Panaxyol/Falcarinol, Panaxydiol, ainda são inconclusivos e não tem respaldo clínico.
Pode provocar urticária, insônia, desconforto gástrico, náusea, diarréia e vômitos.
Panaxytriol)
-Polissacarídeos (Panaxanas)
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Folhas O uso para dores articulares não deve exceder 4 semanas, caso contrário deve haver
reavaliação médica. Para fins urinários se não houver remissão dos sintomas em 2 semanas é
-Flavonóides (Quempferol, necessária nova anamnese.
Quecetina, Miricetina, Isoramnetina Os extratos não podem conter menos que 1% de flavonoides expressos como
Groselha Negra Tratamento sintomático de dores articulares leves
e Sakuranetina) Isoquercitrosídeo, contudo a farmacopeia francesa e a ESCOP preconizam 1,5% de
-Derivados do Ácido flavonoides expressos como Rutina.
(Ribes nigrum L.) Diurético de ação moderada e anti-inflamatório das vias urinárias
Hidroxicinâmico (Ácido Exige cautela em pacientes cardíacos, hipertensos e que utilizam outros agentes diuréticos.
Clorogênico, Ácido Isoclorogênico, Não deve ser utilizado em quadros de poliúria, hematúria e disúria.
Ácido Neoclorogênico, Ácido Pode provocar hiponatremia e perda de sais minerais
Gentisínico, Ácido Ferúlico) A dose diária não deve exceder 1700mg de extrato bruto com uma posologia média de 3 a 5
doses ao dia (o teor de extrato deve ser divido e é preciso ingerir muita água)
Agente expectorante e broncodilatador em gripes, resfriados,
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 2 anos de idade.
Folhas bronquites alérgicas e quadros respiratórios que demandam tosse
Os extratos secos não podem conter menos que 0,5% de cumarinas (1,2-Benzopirona), sendo
secretiva
o xarope a forma farmacêutica preconizada inicialmente. Outras formas como a tintura e o
-Cumarinas (1,2-Benzopirona)
Guaco extrato fluido também são aceitas.
-Diterpenos (Ácido Caurenóico, Adendo: Existe a espécie M.laevigata Schultz, que também é
A posologia recomendada é de 3 doses diárias (2,5mL para crianças até 12 anos e 5mL para
Ácido Grandiflórico, Ácido chamada de Guaco e utilizada para os mesmos fins. Contudo,
(Mikania glomerata Spreng) maiores e adultos), doses maiores provocam diarreias e vômitos.
Cinamoilgrandiflórico, Caurenol) possui floração em época diferente e teor de cumarinas é maior
Pode interagir com AINEs e com anticoagulantes orais (cuidado!).
-Esteróis (β-Sitosterol, Friedelina, (2,6% contra 0,5% da M.glomerata). Há discussões se podem ser
Não deve ser utilizado em pacientes com disfunções hepáticas (esteatose, hepatite) e quadros
Estigmasterol) utilizadas oficialmente da mesma forma ou se serão
respiratórios crônicos não elucidados.
taxonomicamente unidas.
Não é recomendado o uso em pacientes com menos de 18 anos de idade (extratos puros)
Sementes O tratamento não deve exceder 1 semana a não ser que haja necessidade sob o
Guaraná Tratamento sintomático de fadiga e sensação de fraqueza acompanhamento médico.
-Metilxantinas (Cafeína até 5,8%, Não deve ser utilizado em pacientes com: histórico de gastrite, úlceras duodenais,
(Paulinia cupana Kunth ex Teobromina e Teofilina) Adendo: Em outros países é reconhecido como uso tradicional na cardiopatias (incluindo arritmias), hipertensão e hipertireoidismo.
H.B.K. var. sorbilis (Mart.) -Taninos (até 16% sendo astenia, como adjuvante em dietas e em estados covalescentes (não Pode interagir com fármacos IMAO, pode potencializar fármacos simpatomiméticos e
Ducke) especialmente Proantocianidinas, relacionados com infecções), psicoestimulantes, além de interferir com fármacos hipnóticos e sedativos.
Catequinas e Epicatequinas) Os extratos não podem conter menos que 3,5% de metilxantinas expressos como cafeína. A
posologia é de 450mg de extrato bruto até 5 vezes ao dia (evitar horários próximos ao sono)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 15)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 6 anos de idade. Para uso retal não se
recomenda em pacientes com menos de 18 anos de idade. O uso oral só é recomendado para
Folhas e Cascas Tratamento sintomático de pequenas inflamações cutâneas e de
pacientes com mais de 12 anos de idade.
mucosas (especialmente a cavidade oral), incluindo coceiras, picadas
Se não houver melhoria dos sintomas de 1 a 2 semanas será preciso uma reavaliação médica.
Hamamélis -Taninos (até 10% sendo o de insetos e queimações hemorroidais
Os extratos das folhas não podem conter menos que 3% de taninos enquanto que as cascas
Hamamelitanino em maior
não devem possuir menos que 4% de taninos. Em ambas as drogas os taninos são expressos
(Hamamelis virginiana L. / concentração nas cascas, Agente emoliente para pele seca
pelo Pirogalol.
monogaloilhamamelose,
Não deve ser utilizada em ferimentos purulentos e hemorrágicos (especialmente os
H.macrophylla Pursh / Catequinas, Galocatequinas, Adendo: Seu uso como hemostático (no passado foi muito comum
hemorroidais).
Epicatequinas) em mulheres virgens quando menstruavam ou apresentavam
Pode provocar dermatite de contato (atenção com pacientes normalmente muito
H.androgyna Walt) -Flavonóides (Quempferol, dismenorreia e lhe valeu a alcunha “virginiana”) é considerado
alérgicos!)
Quercetina, Quercitrina e tradicional ainda. O uso das cascas contra diarreias é comum em
As formas farmacêuticas tópicas podem ser administradas de 1 a 3 vezes ao dia a partir de 5 a
Isoquercitrina) algumas farmacopeias embora considerado tradicional também.
10g de droga ou 1g de extratos. No uso interno as infusões devem partir de 2 a 3g de folhas
ou cascas.
Folhas

-Saponinas Triterpênicas (até 6% de Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 2 anos de idade
Hederacosídeos A, B, C, D, E, F, G, Tratamentos não responsivos em 1 semana demandam reavaliação médica
Agente expectorante para quadros clínicos que demandam tosse
H e I sendo o C o mais abundante, Os extratos da Hera não podem conter menos que 3% saponinas triterpênicas expressas pelo
produtiva (gripes, resfriados, bronquite)
α-Hederina, Hederagenina) Hederacosídeo C.
Hera
-Flavonóides (Quercetina, A dose diária de extrato não deve exceder 150mg para crianças até 5 anos, 210mg para
Adendo: Há muitos estudos in vitro e in vivo que demonstram
Quempferol, Isoquercitrina, crianças até 11 anos e 420mg para as demais faixas etárias. A posologia varia de 1 a 3 vezes
(Hedera helix L.) potencial aintiinflamatório, antimicrobiano, hepatoprotetor,
Astragalina) ao dia.
citotóxico, hipoglicemiante e mesmo anti adesivo dos extratos, mas
-Poliacetilenos (Falcarinona, Não deve ser utilizada em casos de dispneia, febre ou tosse purulenta.
que carecem de respaldo clínico.
Falcariol) Exige cautela em pacientes com gastrite e úlcera péptica.
-Fitosteróis (Stigmasterol, Pode provocar vômitos, náusea, urticária, rash cutâneo e diarréia.
Sitosterol, Campesterol, α-
Spinasterol)
Rizoma Não é recomendado em pacientes com menos de 18 anos de idade
Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes,
Os extratos não devem conter menos que 2% de Hisdrastina e 2,5% de Berberina. Deve ser
meteorismo e cólicas gastrointestinais) incluindo gastrite
-Alcalóides Isoquinolínicos (maior utilizado de 0,5 a 1g de extrato até 3 vezes ao dia
Hidraste
teor em Hidrastina seguido de Pode provocar irritação intestinal, diarréia aquosa, êmese e salivação.
Adendo: Seus usos em dismenorreia, cistite, colagogo, laxativo e
Berberina, Canadina, Exige cautela no uso em pacientes cardiopatas, hipertensos, diabéticos ou que tenham quadro
(Hydrastis canadenses L.) tônico são considerados tradicionais e sem respaldo clínico ainda.
Hidroberberina, Canadalina, (ou histórico) de glaucoma.
O alcaloide Berberina é conhecido em outras plantas medicinais
Coripalmina, Hidrastidina e Atua de forma inibitória no citocromo P450 (CYP3A4), de forma que interfere com fármacos
para uso em cólicas menstruais, ainda que de forma tradicional.
Jatrorrizina) que demandam este sistema enzimático.
Planta inteira
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
-Diantronas (até 0,4% sendo Os extratos não devem conter menos que 0,08% de diantronas expressas como Hipericina.
Hipericina, Pseudohipericina, A dose diária não deve exceder 1800mg de extrato, sendo dividas numa posologia de 3 vezes
Tratamento de curto prazo e para depressão moderada
Protohipericina, ao dia (alguns protocolos preconizam doses pequenas de 250 a 300mg inicialmente).
Hipérico / Erva de São João Pseudoprotohipericina, O tratamento demanda pelo menos 4 semanas sob acompanhamento médico, exigindo
Adendo: Ainda é utilizada para alívio de distúrbios
Ciclopseudohipericina) reavaliação no caso de não alterações e/ou recaídas.
gastrointestinais (dispepsia, azia, gases, meteorismo), alívio no
(Hypericum perforatum L.) -Derivados do Florogluciol (até 4% Não deve ser utilizada concomitantemente com ciclosporinas, antirretrovirais,
esgotamento mental e adjuvante na cicatrização dérmica (além de
sendo Hiperforina, Adiperforina, anticoagulantes orais e antidepressivos (risco de síndrome serotoninérgica!)
anti-inflamatório tópico), baseando no sistema tradicional.
Furanohiperforina) Pode reduzir as concentrações plasmáticas de fexofenadina, amitriptilina, benzodiazepínicos,
-Flavonóides (até 4% sendo sinvastatina, digoxina e finasterida.
Hiperosídeo, Rutina, Quercitrina e Interfere com contraceptivos orais (necessário o uso de métodos de barreira!)
Isoquercitrina)
Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)
TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 16)
Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 6 meses de idade.
Ipeca O extrato não deve conter menos que 2% de alcaloides expressos pela Emetina.
Agente emético de ação rápida (útil em envenenamentos em que não
A dose de xarope (forma farmacêutica normalmente preconizada) é de 5 a 15mL para
Raiz tenha havido esvaziamento gástrico)
(Cephaelis ipecacuanha crianças e 15 a 30mL para adultos, podendo ser repetidas a cada 30 minutos de acordo com o
(Brot.) A.Rich. acompanhamento médico.
-Alcalóides Isoquinolíniocos (até Adendo: O uso como vermífugo e antidiarreico é apenas
Doses maiores podem provocar vômitos hemorrágicos, diarréia e caso não ocorra a êmese há
70% de Emetina, até 40% de tradicional e sem respaldo in vitro e in vivo. A ação na musculatura
e efeitos sistêmicos cardíacos (pode causar infarto!).
Cefaelina, Psicotrina, Ipecosídeo) lisa faz da Ipeca um conhecido abortivo que demanda atenção aos
Não deve ser utilizada em pacientes com risco de broncoaspiração (especialmente
profissionais de saúde!
C.acuminata (Benth.) Karst.) inconscientes ou que tenham quadro clínico de convulsão).
Não deve ser utilizada na êmese quando houver ingestão de ácidos ou álcalis (cuidado!)
ATENÇÃO: USO APENAS EXTERNO!
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Tratamento de glaucoma de ângulo aberto
Folhas O extrato não deve conter menos que 0,4% de alcaloides expressos como Pilocarpina.
Jaborandi
A ação miótica da pilocarpina é antagonizada pela atropina (não devem ser usadas
Adendo: Existem outras espécies no gênero (P.pennatifolius
-Alcalóides Imidazólicos concomitantemente).
(Pilocarpus microphyllus Stapf Lemaire, P.spicatus St Hilaire, P.alatus C.J.Joseph, P.giganteus
(Pilocarpina, Isopilocarpina, Não deve ser utilizado concomitantemente com outros agentes antiglaucomatosos.
ex Wardlew) Engler, P.grandiflorus Engler, P.jaborandi Holmes) que também
Pilosina e Isopilosina) O uso interno pode acarretar em vômitos, diarréia e efeitos cardíacos danosos (por isso seu
recebem a designação de Jaborandi e agregam usos tradicionais
uso mesmo na forma de colírio deve relevar se o paciente possui histórico cardíaco!).
para estomatites, como diurético, xerostomia, cólicas. Contudo,
todas ainda sem respaldo clínico e por isso não são oficializadas.
Tratamento aromaterápico para induzir relaxamento em estados de
Lavanda Rácemos ansiedade e agitação
Não há dados precisos de faixa etária de uso mas o uso pediátrico requer orientação médica
prévia.
(Lavandula angustifolia Mill. -Óleo essencial (até 46% de Acetato Tratamento tópico auxiliar em problemas circulatórios
Pode causar dermatite de contato em formulações concentradas ou não diluídas
de Linalil, até 45% de Linalool,
adequadamente.
ou Terpine-4-ol, Acetato de Adendo: O uso da Lavanda para tratamento sintomático de insônia
O uso interno do óleo pode ter efeito abortivo (induz contrações uterinas)
Lavendulil, 1,8-Cineol, 3-Octanona, e transtornos digestivos de cunho psicossomático é considerado
Uso inalatório ou tópico requer diluição de 0,06 a 0,2mL do óleo essencial.
L.intermedia Loisel) Canferol) tradicional. Para fins coleréticos, diuréticos e emenagogos ainda
não há respaldo científico e clínico.
Raiz
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Seu uso deve ser acompanhado entre 2 a 4 semanas, não havendo resolução dos sintomas é
-Ftalidas (Butilidenaftalida,
preciso uma reavaliação clínica.
Lingustilida, Senkiunolida A, B, C,
Levístico Deve ser utilizado de 2 a 6g de extrato em preparações de tisana, numa posologia de até 2
D, E, F, G, H, I e J)
Diurético de ação moderada e anti-inflamatório das vias urinárias vezes ao dia. É importante manter a ingesta de água para assegurar a diurese e minimizar
-Cumarinas (Bergapteno,
(Levisticum officinale Koch) desidratação.
Angelicina, Umbeliferona)
Não deve ser utilizado em quadros clínicos com disúria e hematúria, tampouco em suspeita
-Poliacetilenos (Falcarindiol, Z-
de infecção urinária.
Falcarinol, Farneseno, Felandreno,
Exige cautela no uso por pacientes cardíacos, hipertensos ou que façam uso de diuréticos.
Elemeneno)
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade.
Deve ser administrada numa relação de 1 a 3g de sementes com 15 a 30mL de água durante
as refeições, sendo a posologia de 3 vezes ao dia (o total de sementes não deve exceder 15g
Tratamento a curto prazo de constipação intestinal (agente ao dia). Podem ser ingeridas com suco ou leite também.
Sementes
Linhaça / Linho incrementador de bolo fecal) Não deve ser utilizada em caso de inflamações intestinais (síndrome do intestino irritável),
obstrução intestinal, megacólon, sangramentos intestinais e retais, além de patologias do
-Mucilagens (até 6%)
(Linum unisatissimum L.) Adendo: O efeito laxativo só é observado em um prazo de 12 a 24 esôfago (como a hérnia de hiato)
-Fibras alimentares (até 7%)
horas depois da ingesta. O uso prolongado (acima de 1 semana) em mulheres pode ter efeitos estrogênicos (atenção
em pacientes com histórico de tumores dependentes de hormônios como o câncer de
mama e miomas).
Pode causasr meteorismo e flatulência, piorando com pouca ingesta de líquidos.

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 17)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
ATENÇÃO: O USO DESTA PLANTA ATÉ O MOMENTO É
BASEADO EM SISTEMA TRADICIONAL
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 18 anos de idade
Agente espasmolítico em cólicas gastrointestinais e menstruais além de Os extratos não devem conter menos que 0,25% de alcaloides expressos como Lobelina.
ser usada também em asma e bronquite crônica As doses de Lobelina podem gerar efeitos estimulantes e depressivos em diferentes sistemas
Partes aéreas da planta
fisiológicos e de forma tênue – baixas doses são estimulantes do SNC e doses maiores
Lobélia
Adjunto na terapia anti tabagística deprimem o SNC podendo comprometer a respiração. Pode ainda provocar taquicardia e
-Alcalóides piperidínicos (Lobelina
vasodilatação (por isso não é recomendada para cardíacos e hipertensos!).
(Lobelia inflata L.) é o majoritário, Lobelanina,
Agente expectorante (quando se necessita de tosse secretiva) Pode provocar aumento de secreções digestivas e por isso não é recomendada em pacientes
Isolobelanina, Lobelanidina)
com azia, gastrite, úlcera ou inflamações intestinais (como a síndrome do cólon irritável).
Adendo: A Lobelina possui similaridade farmacológica com a Os preparados utilizam de 50 a 200mg de extrato seco em preparados líquidos, sempre em
nicotina, por isso tradicionalmente é usada como adjunto na baixas doses (máximo de 1mL) devido à margem estreita de segurança.
terapia anti tabagística (a planta chamada de Tabaco indiano é a
espécie L.nicotianaefolia erroneamente tratada como igual)
Estróbilos Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade
Alívio de sintomas medianos do stress mental
O uso deve contemplar de 200 a 1000mg de extrato bruto em tisana divididos numa posologia
-Derivados do florogluciol (até 12% de até 3 vezes ao dia. Nos mais novos uma dose de 200mg é ideal enquanto nos adultos é o
Tratamento auxiliar para dormir
sendo majoritário a Humulona e dobro. Para auxílio no sono é ideal administrar de 30 a 60 minutos antes de dormir.
depois a Lupulona) Se o tratamento não demonstrar resultados em 2 semanas é preciso ser reavaliado pelo
Lúpulo Adendo: O Lúpulo possui compostos flavonoídicos com efeitos
-Óleo essencial (Mirceno, β- médico.
estrogênicos (como a 8-Prenilnaringenina) que vem sendo
Cariofileno, Humuleno, Farneseno) O uso afeta a concentração e por isso os pacientes não devem dirigir veículos ou realizar
(Humulus lupulus estudados, especialmente pelo fato que na alemanha é usando em
-Flavonóides (Quercetina, tarefas que exigem precisão e atenção.
banhos de assento por mulheres na menopausa (alivia fogachos e
Quempferol, Xantohumol, Não deve ser utilizado em pacientes com diagnóstico de depressão, tampouco que façam uso
problemas ginecológicos ligados à baixa hormonal). Os resultados
Isoxantohumol, de outros agentes hipnóticos.
ainda são inconclusivos e por isso este tipo de uso é considerado
Desmetilxantohumol, O Lúpulo pode provocar oscilações na glicemia em pacientes sadios e diabéticos (os dados
tradicional.
Dehidroxicicloxantohumol) ainda são inconclusivos, mas demandam atenção!)
ATENÇÃO: O USO DESTA PLANTA ATÉ O MOMENTO É
Cascas BASEADO EM SISTEMA TRADICIONAL
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade.
-Óleo essencial (até 17% de β- Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes,
Magnólia O tratamento deve utilizar de 3 a 9g de droga em decocção, dividindo as doses antes de cada
Eudesmol e até 14% de Cadinol, meteorismo e cólicas gastrointestinais) incluindo gastrite
refeição.
1,4-Cineol, p-Cimeno e Geraniol)
(Magnolia officinalis Não deve ser utilizado em quadros com tosse purulenta (pode mascarar quadros infecciosos)
-Lignanas (até 16% de Magnolol e Tratamento ansiolítico, antiemético e antitussígeno
Rehder and Wilson) Seu uso como ansiolítico só foi elucidado in vivo e ainda carece de mais dados de segurança
até 9% de Honokiol)
em humanos. Não se recomenda como 1ª escolha fitoterápica.
-Alcalóides Isoquinolínicos Adendo: O uso da Magnólia para rinites alérgicas, perda de
(Magnocurarina) apetite, congestão nasal, dores de cabeça e como estimulante
uterino não tem ainda respaldo clínico.

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 18)
Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Flores

-Mucilagens (até 22% de


polissacarídeos do Ácido
Glucorônico, Ácido Galacturônico)
-Antocianinas (até 7% de
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade
Malvidinas, Petunidina)
Malva O uso tópico orofaríngeo não deve exceder 1 semana sem melhoras, caso contrário deve
-Flavonóides (Lueolina,
Agente antisséptico bucal e faríngeo haver reavaliação clínica. No uso digestivo se não houver melhorias em 2 semanas tmbém
Quempferol, Miricetina, Apigenina,
(Malva sylvestris L. será preciso fazer reavaliação médica.
Genisteína, Quercetina)
Estimulante salivar em casos de tosse seca Deve ser utilizado de 1 a 2g de droga em infusão ou decoctos para cada bochecho e gargarejo
e até 3 vezes ao dia (perfazendo um total de até 6g de droga usada). Para uso digestivo pode ser
Folhas
Tratamento sintomático de desconfortos gastrointestinais feito um infuso ou decocto com 1,8g de droga, sendo uma dose antes de cada refeição.
Malva neglecta Wallr.) Não deve ser utilizada em casos de dispneia, ocorrência de febre e ferimentos purulentos na
-Mucilagens (até 8% de
cavidade oral.
polissacarídeos do tipo
Ramnogalacturonana)
-Polifenólicos (derivados do Ácido
4-Hidroxibenzóico, do Ácido
Hidroxicinâmico, Ácido Ferúlico,
Ácido Clorogênico e Tirosol)
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Óleo das sementes Tratamento de curto prazo na constipação intestinal O tratamento não deve exceder 1 semana de uso e a dose não deve exceder 15mL/dia de
(agente laxativo ou purgativo por contato) preparação líquida sob o risco de ocorrer efeito purgativo (ou mesmo emético). Alguns
Mamona -Triglicerídeos (majoritário é o preparados mais diluídos oferecem uma dose de até 30mL.
Ácido Ricinoléico com até 90%) Adendo: O efeito laxativo ocorre de 1 a 3 horas após a ingestão. O Não deve ser utilizada em pacientes com de atonia, estenose, apendicite, inflamações
(Ricinus communis L.) -Ácidos graxos (Ácido Linoléico, óleo é chamado de Óleo de Rícino ou Castor Oil e tem aplicações na intestinais (síndrome do cólon irritável) e que utilizam diuréticos (risco de desidratação!).
Ácido Oleico, Ácido Palmítico, indústria de cosméticos (agente emoliente) e como lubrificante de O uso frequente pode causar incontinência intestinal.
Ácido Esteárico) motores. Não deve ser utilizado concomitantemente com anti-histamínicos pois o efeito laxativo é
comprometido.
Alívio de sintomas medianos do stress mental (inclui ansiedade reativa) Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade.
Tratamento não responsivos em pelos menos 2 semanas deve ser reavaliado pelo médico.
Flores e Frutos
Tratamento auxiliar para dormir Os extratos não podem conter menos que 1,5% a 2% de flavonoides expressos como
Maracujá Vitexina.
-Flavonóides (Apigenina, Luteolina,
Adendo: Preparações que apresentem alcaloides β-Carbolínicos Não deve ser utilizada concomitantemente com benzodiazepínicos (potencializa efeitos!)
Vitexina, Isovitexina, Isoorientina,
(Passiflora incarnata L.) (derivados do Indol: Harmano, Harmol e Harmalol) denotam uso Uma vez que pode provocar sonolência, não é recomendado aos pacientes realizar tarefas de
Schaftosídeo, Isoschaftosídeo,
de outras partes da planta que não são preconizadas e podem precisão e atenção (como dirigir veículos)
Vicenina -2 e Swertisina)
provocar alucinações! Há estudos elucidando ação espasmolíticas, A posologia para utiliza de 0,5 a 2g de extrato em formulações sólidas ou líquidas
mas que ainda não tem respaldo clínico. (preferencial) sendo de 1 a 4 vezes ao dia.
Não é recomendado em pacientes com menos de 18 anos de idade
Folhas
Tratamento sintomático de fadiga e cansaço O teor de cafeína é (no mínimo) de 0,6% em folhas verdes e 0,4% em folhas tostadas.
Deve ser utilizado de 2 a 5g de extrato foliar (média de 1g para cada infusão ou decocto) em
-Metilxantinas (até 2,7% de
Diurético de ação moderada preparações de tisanas. A posologia é de até 3 vezes ao dia, evitando doses próximas à hora
Cafeína, até 2,7% de Teofilina e
Mate / Erva-Mate de dormir.
traços ou ausência de Teobromina)
Adendo: Há farmacopeias como a BP e a PF que reconhecem o uso O tratamento não deve exceder 1 semana para estados de fadiga e 2 semanas para fins
-Fenólicos (até 20% de Ácido
(Ilex paraguariensis_St. do Mate como tratamento adjunto para dores de cabeça, perda de diuréticos. Caso não haja melhoria dos sintomas deve haver reavaliação médica.
Dicafeoilquínico e suas variantes,
Hilaire) peso, depressão e dores reumáticas. Os usos como antioxidante, Não é recomendado para uso em pacientes com: úlceras gástricas e duodenais, cardiopatias,
até 2,8% de Ácido Clorogênico)
antidiabético, antilipidêmico, colerético e colagogo ainda não hipertensão, hipertireoidismo e condições obstrutivas uretrais (incluindo HPB).
-Saponinas (até 10% de derivados
apresentam respaldo clínico, embora estudos in vitro e in vivo Não deve ser utilizado em casos de poliúria, disúria e hematúria.
do Ácido Ursólico e Ácido
demonstrem potencial para alguns destes usos. Pode interagir com IMAO, potencializar efeitos de fármacos serotoninérgicos (como
Oleanólico)
antidepressivos) e antagonizar efeitos de fármacos sedativos.

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 19)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Planta inteira
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
-Sesquiterpenos do tipo a- Os extratos não podem conter menos que 0,20% de Parthenolídeo (o maior teor existe nas
Tratamento preventivo de crises de migrainas
Metilenobutirolactonas (até 1% de folhas), sendo que a dose deste composto não deve exceder 4mg ao dia. A posologia
Parthenolídeo, Germancreno D, β- recomendada é de 100mg de extrato por dia.
Matricária / Tanacetum Adendo: Ainda é utilizada em casos de distúrbios menstruais,
Farneseno) O tratamento deve ser acompanhado por 2 meses, caso não haja controle das crises é preciso
vertigem, dificuldades no parto (inclusive no pós parto para evitar
-Óleo essencial (até 70% de uma reavaliação médica.
(Tanacetum parthenium (L.) hemorragia), dores estomacais e em picadas de insetos. Todos estes
Canferol e acetato de trans- Pode provocar distúrbios gastrointestinais (azia, gastrite).
Schulz Bip.) usos não tem respaldo clínico e são considerados ainda
Chrisantenila, p-Cimeno, Linalool, É uma planta com propriedades abortivas (atenção!)
tradicionais. Estudos in vitro e in vivo demonstram potencial
Canfeno) Pode potencializar efeitos de anticoagulantes orais (risco teórico)
aplicação futura como analgésico, anti-inflamatório e anti tumoral.
-Flavonóides (Quercetagetina, A interrupção abrupta no tratamento pode acarretar cefaleia rebote, insônia, fadiga, dor nas
derivados da Apigenina, Luteolina, articulações e nervosismo.
Tanetina)
Melaleuca
Tratamento tópico em picadas de insetos Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade.
As preparações do óleo essencial para uso tópico devem estar na concentração de 0,5 a 10%,
(Melaleuca alternifolia Folhas
Tratamento de furúnculos e acne moderada contudo o óleo pode ser aplicado diretamente (com o uso de um cotonete) no caso de
(Maiden and Betch) Cheel,
micoses. A posologia é de 1 a 3 aplicações diárias enquanto que formas farmacêuticas para
-Óleo essencial (até 2% de teor na
Tratamento de irritações e coceiras causadas por “pé de atleta” gargarejo podem ser utilizadas várias vezes de acordo com a orientação profissional.
M.linariifolia Smith, folhas sendo Terpine-4-ol com
O tratamento não deve exceder 1 semana para picadas de insetos, 1 mês para acne e micoses
43%, γ-Terpineno com 20,6%, α-
Tratamento sintomático de inflamações orais e 5 dias para inflamações bucais. A não resolução deve ser reavaliada pelo médico que
M.dissitiflora F.Mueller Terpineno com 9,76%, Terpinoleno,
acompanha cada caso.
1,8-Cineol, α-Terpineol, p-Cimeno,
Adendo: O óleo ainda é utilizado como repelente natural devido ao Não deve ser utilizada de forma inalatória e nem internamente, tampouco aplicada perto de
e espécies do gênero α-Pineno, Limoneno)
aroma agradável e também é encontrado em formulações olhos e ouvidos (possui ototoxicidade).
reconhecidas nas
cosméticas (esmaltes) para evitar micoses em unhas. Pode provocar dermatite de contato, eritema e edema.
farmacopéias)
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade.
Folhas O tratamento não deve exceder 2 semanas contínuas, caso não haja melhoria dos sintomas
Alívio de sintomas medianos do stress mental (inclui ansiedade reativa) deve haver reavaliação médica.
-Óleo essencial (até 8% nas folhas Os extratos não devem conter menos que 1% de Ácido Rosmarínico, sendo que são utilizados
Melissa
sendo principalmente Citral, Neral e Tratamento auxiliar para dormir de 1,5 a 4,5g de extrato nas formas farmacêuticas de uso interno numa posologia de 1 a 3
Citronelal, além de β-Cariofileno e vezes ao dia.
(Melissa officinalis L.)
Germancreno D que somam 10%) Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes, O efeito ansiolítico pode comprometer atividades que requeiram atenção e precisão (evitar
-Derivados fenilpropanóicos (até meteorismo e cólicas gastrointestinais) dirigir veículos enquanto usar esta planta!)
6% de Ácido Rosmarínico) Não é recomendada para pacientes fazendo tratamento tireóideo (os extratos aquosos tem
ação inibitória do TSH)
Folhas Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 2 anos de idade.
Caso os sintomas não melhorem em 2 semanas é necessária uma reavaliação com o
-Óleo essencial (até 4% sendo até profissional médico.
55% de Mentol, até 32% de Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes, Não deve ser utilizada em pacientes com histórico de refluxo, tampouco por aqueles que
Menta
Mentona, até 14% de Cineol, até meteorismo e cólicas gastrointestinais) incluindo gastrite apresentam litíase biliar ou patologias que provoquem obstrução biliar.
10% de Isomentona e Acetato de Os compostos Mentofurano e Pulegona são potencialmente tóxicos e não devem possuir teor
(Mentha X piperita L.)
Mentil, até 9% de Mentofurano, até Agente colerético e colagogo (útil na digestão de alimentos gordurosos) superior a 200mg/kg e 20mg/kg.
4% de Pulegona e Limoneno) Em preparados de infusos e decoctos são utilizados de 3 a 5g (para crianças até 12 anos) ou
-Flavonóides (Luteolina, Rutina, de4,5 a 9g (adolescentes e adultos) de extratos. A posologia é dividda em 3 doses, sendo uma
Hesperidina, Eriocitrina) para cada refeição principal.

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 20)
Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Folhas
Os extratos devem conter um mínimo de 10% de taninos sendo pelo menos 2% expressos
como Pirogalol.
-Taninos (até 10% sendo
ATENÇÃO: USO APENAS EXTERNO! O tratamento deve utilizar de 4 a 6 g de droga preparada em tisanas e aplicada nos locais duas
principalmente elagitaninos –
a quatro vezes ao dia. Se não houver remissão dos sintomas em 1 semana deve ser feita nova
Nogueira Pirogalol)
Tratamento sintomático de inflamações cutâneas anamnese.
-Naftoquinonas (até 0,6% sendo
Não deve ser utilizada em ferimentos expostos ou que apresentem purulência.
(Juglans regia L.) Juglona e seus derivados
Tratamento antitranspirante de mãos e pés O uso interno não é recomendado uma vez que os estudos in vivo denotam toxicidade, além
glicosilados)
disso, estudos in vitro também denotam citotoxicidade por indução de apoptose. Embora os
-Flavonóides (até 3,4% sendo
decoctos possuam baixas concentrações de Juglona para representar algum dano na ingestão,
Quercetina, Hiperosídeo,
oficialmente não é recomendado seu uso interno.
Quercitrina e Quempferol)
Pode provocar dermatite de contato.
Folhas
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
-SecoIridóides (até 9% de
Agente diurético em casos de retenção hídrica O extrato das folhas não pode conter menos que 5% de Oleuropeína, sendo que o preparo
Oliveira Oleuropeína, Ligstrosídeo,
pode utilizar de 5 a 10g de folhas em decocção e numa posologia de 2 vezes ao dia (de manhã
Oleurosídeo)
Adendo: Estudos in vitro e in vivo demonstram que os extratos de e pela tarde). Preparados de extratos podem conter de 630 a 1375mg, sendo a dose de 275mg
(Olea europea L. / -Flavonóides (Luteolina,
folhas da Oliveira possuem ação hipoglicemiante (em altas doses), até 3 vezes ao dia.
Quempferol, Chrisoeriol,
antimicrobiana, relaxante muscular (em músculos lisos) e anti Embora o tratamento proposto seja de 2 a 4 semanas, é recomendado que haja reavaliação
O.officinarum Crantz / Apigenina, Olivina)
inflamatória. Tais pesquisas poderão, em um futuro próximo, médica se não houver melhoras em 1 semana de uso.
-Fenólicos (Ácido Cumárico, Ácido
oficializar novos usos desta planta quando os dados clínicos forem Não deve ser utilizada em concomitância com outros agentes diuréticos (risco de
O.pallida Salisb) Vanílico, Ácido Cafeico, Ácido
corroborados. hiponatremia).
Ferúlico)
Exige cautela em pacientes com cardiopatias (ICC) ou sobrecarga renal.
-Cumarinas (Aesculetina,
Scopoletina, Aesculina)
Folhas

-Diterpenos Isopimaranos e Diurético de ação moderada e anti-inflamatório das vias urinárias Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Staminanos (até 0,2% sendo Os extratos não podem conter menos que 0,2% de flavonoides expressos pela Sinensetina.
Orthosifóis A a Y, Neoortosifol A e Adendo: Entre os usos tradicionais que chamaram atenção para a O tratamento deve ser acompanhado desde o começo para averiguar a melhora dos sintomas.
Ortosifon / Chá de Java
B, Staminol A e B, Norstaminol A, pesquisa desta planta está o efeito anti-hipertensivo (associado à É necessária uma boa ingesta de água para favorecer a diurese e promover o efeito dos
B e C, Staminolactona A e B) diurese promovida, na qual o alto teor de potássio – 3%, pode preparados desta planta.
(Orthosiphon stamineus Benth)
-Flavonóides (até 0,19% sendo contribuir), gota, reumatismo e cálculos renais. Todos estes usos Pode ser utilizado de 6 a 12g para preparados de infusos ou de 200 a 400mg de extrato, numa
Sinensetina, Isosinensetina, ainda não possuem um respaldo clínico visto que apresentam posologia de 2 a 4 vezes ao dia.
Eupatorina) divergências de resultados ou dados insuficientes para embasar um Não deve ser utilizado em caso de disúria ou hematúria, nem em quadros de edema aonde há
-Fenólicos (até 0,5% de Ácido uso oficial. comprometimento cardíaco e/ou renal.
Rosmarínico, Ácido
DicafeoilTártrico)
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Os extratos não devem conter menos que 1,6% de Paeoniflorina, sendo que os preparados na
Peônia / “Baishao”
forma de decoctos utilizam de 6 a 15g de droga em posologia única (no caso de tinturas é
ATENÇÃO: O USO DESTA PLANTA ATÉ O MOMENTO É
recomendado o uso de 5 a 10 gotas em água)
(Paeonia lactiflora Pallas / Raiz BASEADO EM SISTEMA TRADICIONAL
A Peônia é conhecida por ter ação abortiva (atenção!)
Os dados de segurança são escassos uma vez que poucas farmacopeias enquadram esta plana
P.albiflora Pallas / -Monoterpenos glicosilados Tratamento analgésico, espasmolítico e anti inflamatório em
com segurança (especialmente a Farmacopéia Chinesa e Japonesa). Contudo, o levantamento
(Paeoniflorina, Albiflorina, amenorreias, dismenorreias, cólicas abdominais.
da European Medicines Agency reporta que entre as reações adversas há: tontura,
P.edulis Salisb / Oxipaeoniflorina)
gastroenterite, hematúria, náusea, salivação excessiva e dores estomacais.
Tratamento de cefaleias, vertigem e espasmos musculares
Pode interagir com fármacos anticonvulsivantes (Ácido Valpróico, Fenitoína) no uso
P.officinalis Thunb)
concomitante.
O uso de antibióticos compromete o efeito da Peônia.

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 21)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Raiz

-Saponinas Triterpênicas (até 12%


sendo Primulasaponina, Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 4 anos de idade (no caso de usar as flores
Primulagenina A, Anagalligenina, , não se recomenda para menores de 12 anos).
Priverogenina B, Acetato de Agente expectorante para quadros clínicos que demandam tosse Caso os sintomas não denotem melhora em 1 semana será preciso uma reavaliação médica.
Priverogenina B-22, produtiva (gripes, resfriados) Não é recomendada em pacientes com histórico de gastrite e/ou úlcera péptica.
Prímula / Primavera
Primacrosaponina) Em caso de dispneia e catarro purulento o médico deverá ser consultado antes do uso.
-Fenólicos glicosilados (Primverina Adendo: A Prímula também possui registros que descrevem sua Doses exageradas podem provocar vômitos, náuseas e diarréia.
(Primula veris L. e/ou
e Primulaverina) aplicação para migrainas, cefaleias e como diurético, embora No uso de preparados das flores podem ocorrer reações alérgicas devido à presença de
nenhum deles seja reconhecido oficialmente. Na Europa são Primina, um alérgeno catalogado desta planta (atenção!).
P.elatior (L.) Hill)
Flores comuns os preparados com esta planta em combinação com o Os preparados podem conter de 1,36% (tinturas), a 7,5% (extrato líquido) e 25% (extrato
Tomilho para potencializar o efeito expectorante. seco) de saponinas. Da raiz utiliza-se de 01, a 0,5g em decoctos ou infusos para serem
-Saponinas Triterpênicas (até 2%) administrados de 3 a 4 vezes ao dia. Para o uso das flores basta 1g de droga (ou 1 a 3mL de
-Flavonóides (até 3% sendo extrato líquido) em infusos ou decoctos administrados até 3 vezes ao dia.
Apigenina, Rutosídeo,
Quercetagenina, Quempferol,
Isoramnetina)
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 6 anos de idade.
Não é recomendado em casos de sangramento intestinal e/ou retal, obstrução do íleo,
patologias esofágicas (hérnia de hiato), megacólon, diabetes e patologias da tireóide em fase
de ajuste medicamentoso.
Psillium / Tanchagem O efeito laxativo ocorre de 12 a 24 horas após a ingestão, com pico de ação em 2 a 3 dias.
Semente Tratamento a curto prazo de constipação intestinal Demanda boa hidratação para ser efetivo (relação de 5g/10mL) e que seja feito durante as
(Plantago afra L., (agente incrementador de bolo fecal) refeições.
-Mucilagens (até 12% de A ingesta insuficiente de água pode acarretar engasgos, vômitos e mesmo obstrução intestinal
P.indica L. e polissacarídeos derivados da Agente emoliente no caso de fezes secas (útil em fissuras anais e (cuidado!).
arabinose) hemorroidas) O uso concomitante de medicamentos deve ser feito de 30 a 60 minutos antes ou depois de
P.ovata Forssk) ingerir as sementes caso contrário altera a cinética absortiva.
Pode provocar flatulências, cólicas derivada dos gases e causar alergia.
A dose usual é de 5 a 15g (crianças até 12 anos) ou de 10 a 30g (de 13anos aos adultos) de
sementes ou preparações farmacêuticas, sempre antes de cada refeição principal. Doses
maiores que 40g são prescritas apenas para casos de diarréia.
Raiz e Rizoma

-Alcalóides feniletanóides
(Salidrosídeo/Rodiolosídeo,
Rosarina, Rosavina)
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
-Óleo essencial (α-Pineno,
Se não houver resolução dos sintomas em 2 semanas deve ser feita reavaliação médica.
Rodiola Geraniol, Limoneno, β-Felandreno,
Tratamento sintomático de fadiga e cansaço incluindo decorrente de A posologia é de uma dose de 144 a 400mg de extrato bruto por dia.
Linalool)
stress físico e mental Como outros estimulantes para casos de fadiga e cansaço, não deve ser usado
(Rhodiola rosea L.) -Glicosídeos Cianogênicos
concomitantemente com outros estimulantes.
(Rodiocianosídeo A, Lotaustralina)
Exige cautela em pacientes com cardiopatias e hipertensão.
-Flavonóides (Rodionidina,
Rodiolgina, Rodalidina, Rodionina,
Rodiolgidina, Rodalina, Rodiosina,
Tricina)
-Flavolignana (Rodiolina)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 22)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade.
A dose diária não deve exceder 30mg de e nem exceder 1 semana de uso (pode ser utilizado
por 2 semanas sob acompanhamento médico).
Raiz É contra indicado em pacientes com estenose, atonia, doenças inflamatórias intestinais (Colite
Ruibarbo
Ulcerativa, Doença de Chron, Síndrome do Intestino Irritável), obstrução intestinal não
-Antraquinonas glicosiladas (até Tratamento a curto prazo de constipação intestinal diagnosticada e em estados de desidratação (mesmo com uso de diuréticos).
(Rheum palmatum L. e
12% sendo Rheína, Aloeemodina, (laxante de contato) Exige cautela no uso por cardiopatas, hipertensos e que façam tratamento com corticoides.
Crisophanol, Emodina, e O uso concomitante de antibióticos pode comprometer o efeito laxativo do Ruibarbo.
R.officinale Baillon)
Senosídeos A, B, C, D, E e F). Pode causar dores abdominais e espasmos (cólicas).
O uso frequente pode acarretar incontinência intestinal e provocar alteração da urina (afeta
exames colorimétricos!)
O efeito laxativo ocorre de 8 a 12 horas após a ingesta dos extratos.
Frutos

-Antocianinas (até 65% sendo


derivados cianidínicos como o
Sambubiosídeo e a Crisanthemina)
Não deve ser administrado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
ATENÇÃO: O USO DESTA PLANTA ATÉ O MOMENTO É
Os extratos de flores não podem conter menos que 0,8% de flavonoides expressos como
Sabugueiro Flores BASEADO EM SISTEMA TRADICIONAL
Isoquercetina.
A posologia é de 3 vezes ao dia de preparados de infusos com 3 a 5g de flores secas.
(Sambucus nigra L.) -Flavonóides (até 3% sendo Diurético de ação moderada, diaforético, anti-inflamatório tópico e
A presença de glicosídeos cianogênicos denota que os frutos não estão maduros e o preparado
Isoquercetina, Quercetina, Rutina, mucolítico
é tóxico (não deve ser ingerido!)
Astragalina, Quempferol e
Hiperosídeo)
-Triterpenos (até 1% sendo α e β
Amirinas, Ácido Ursólico e Ácido
Oleanólico)
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Salgueiro Os extratos não devem conter menos que 5% de derivados salicílicos expressos como
Salicina. São utilizados de 260mg a 1572mg divididos de 3 a 8 doses por dia, dependendo do
Cascas
(Salix purpurea L., quadro clínico em questão. É recomendado a administração após as refeições para minimizar
Tratamento a curto prazo de dores lombares desconforto gástrico.
-Salicilatos e derivados (até 10%
S.daphnoides Vill, Se o tratamento não obtiver melhoras em 3 dias para cefaleias, febres e dores articulares, deve
sendo Salicina, Salicortina,
Tratamento de dores articulares moderadas haver reavaliação médica. O tratamento para dores lombares deve ser acompanhado por até 4
Tremulacina e Salireposídeo)
S.fragilis L. semanas.
-Taninos condensados (até 20%
Tratamento de cefaleias e agente antipirético Exige cautela em pacientes com histórico de alergia a salicilatos.
sendo majoritariamente
e outras espécies que são Não deve ser utilizado em pacientes com histórico de úlcera péptica, sobrecarga hepática e
procianidinas)
reconhecidas nas renal, mesmo ambas de etiologia farmacológica.
farmacopéias) Não deve ser utilizado concomitantemente com outros AINEs uma vez que o efeito
anticoagulante é potencializado (risco de hemorragias!)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 23)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
O uso como agente digestivo e cutâneo não deve exceder 2 semanas de uso. No caso de uso
oral não deve exceder 1 semana de uso. Para alívio de sudorese excessiva e fogachos o
Folhas
tratamento requer 6 meses de uso sob supervisão clínica.
Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes,
Para fins digestivos e antitranspirante os preparados podem ser feitos com 1 a 2g de droga (ou
-Óleo essencial (até 3% sendo α- meteorismo e cólicas gastrointestinais) incluindo gastrite
350mg de extrato seco, 0,5mL de extrato fluido ou 2 a 3mL de tintura) em infusão numa
Tujona, β-Tujona, Cânfora, 1,8-
posologia de até 3 vezes ao dia. No caso de usar como agente antitranspirante é preciso
Cineol) Tratamento anti inflamatório de mucosas (boca e garganta) e cutâneo
Sálvia administrar 1 hora antes de dormir. Em gargarejos pode-se usar 2,5g de droga ou 0,5mL de
-Ácidos fenólicos (até 3,5% sendo
extrato fluido, ambos em água por até e vezes ao dia. Já o uso cutâneo a infusão de 2,5g de
Ácido Rosmarínico, Ácido Agente antitranspirante incluindo fogachos menopáusicos
(Salvia officinalis L.) droga deve ser aplicada (após esfriar) de 2 a 4 vezes aos dia.
Melítrico, Ácido Sagerínico e
A presença de Tujona no óleo essencial faz da Sálvia uma planta reconhecidamente abortiva.
outros derivados) Adendo: O óleo essencial possui compostos reconhecidamente
Outro aspecto importante é que apresenta toxicidade e demanda cuidado na dosagem para uso
-Flavonóides (até 1,1% sendo antimicrobianos, que justificam o uso da Sálvia em casos de
interno.
Hispidulina, Cirsimaritina, tonsilites, estomatites e faringites.
O uso cutâneo não deve ser realizado em ferimentos purulentos.
Salvigenina, Luteolina)
Não deve ser utilizado por pacientes que fazem tratamento com anticonvulsivantes (o óleo
essencial pode reduzir o limiar convulsivo pois apresenta ação GABAérgica).
Pode provocar dermatite de contato, por isso não deve ser utilizado em aromaterapia.
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 12 anos de idade.
Os extratos de folhas não devem conter menos que 3,5% e o dos frutos não devem conter
Folhas
menos que 2,5% de antraquinonas expressas pelo Senosídeo B.
A posologia diária não deve exceder 30mg de Senosídeos B, sendo 1 vez ao dia antes de
Sene -Antraquinonas glicosiladas (até
dormir e o tratamento não deve ser mais que 1 semana (3 doses na semana são adequadas).
3,5% sendo Senosídeos A, B, C e
Não é recomendada para pacientes com estenose, atonia, doenças inflamatórias intestinais
(Senna alexandrina Mill. D)
Tratamento a curto prazo de constipação intestinal (como a colite ulcerativa), obstrução intestinal não diagnosticada, além de estados de
(laxante de contato) desidratação (mesmo que provocados pelo uso de diuréticos).
Cassia senna L. ou Frutos
O uso frequente pode acarretar em incontinência intestinal.
Exige cautela em pacientes com cardiopatias, hipertensão e que façam tratamento a longo
C.angustifolia Vahl) -Antraquinonas glicosiladas (até
prazo com corticoides.
2,5% sendo Senosídeos A, B, C e
O uso concomitante de antimicrobianos afeta a ação laxativa do Sene.
D)
Pode provocar alteração pigmentar da urina e afetar exames colorimétricos.
O efeito laxativo ocorre de 8 a 12 hora após a administração.
Planta inteira
Siderite
-Diterpenos (Isolinearol, Siderol,
(Sideritis scardica Griseb Sideroxol, Epoxisiderol, Eubol) Agente expectorante para quadros clínicos que demandam tosse Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 18 anos de idade.
-Flavonóides (Verbascosídeo, produtiva (gripes, resfriados) O uso como expectorante não deve exceder 1 semana, caso contrário é necessária reavaliação
S.clandestina (Bory&Chaub.) Leucoscewptosídeo, Martynosídeo, médica. No uso digestivo se não houver melhoras em 2 semanas deve se proceder o mesmo.
Hayek Lavandulifoliosídeo, Hipoletina, Alívio na dispepsia (digestão lenta, gases, náuseas decorrentes, Pode-se utilizar de 2 a 4g de droga em infusão por até 3 vezes ao dia, não excedendo um total
S.raeseri Boiss.&Heldr e Isoscutulareína, Apigenina, meteorismo e cólicas gastrointestinais) de 12g de droga ingerida ao dia.
Luteolina, Chriseriol)
S.syriaca L.) -Esteróis (Campesterol,
Stigmasterol e β-Sitosterol)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 24)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade.
Os extratos não podem conter menos que 26% de isoflavonas (a European Medicines Agency
cita que a Genisteína/Genistina seja a expressão destas).
Semente e derivados
Para uso interno a dose varia de 750 a 2700mg de extrato administrado de 2 a 3 vezes. Caso
(óleo, lecitinas)
não haja melhoras no quadro clínico em 2 semanas será preciso uma reavaliação.
Tratamento sintomático de fadiga e fraqueza
No caso de tratamento de climatério a dose necessária é de 17,5 a 35mg de isoflavona duas
Soja -Isoflavonas (até 40% sendo
vezes ao dia. Exige acompanhamento médico para avaliar o prognóstico, especialmente pelo
Genistina, Daidzeína, Glicitina, Agente emoliente em casos de eczema
fato de que não se deve usar continuamente além de 4 meses (necessita de um intervalo).
(Glycine max (L.) Merr.) Genisteína, Daidzina, Gliciteína)
Pode provocar distúrbios gastrointestinais como cólicas e diarréia. Outros eventos adversos
-Lipideos (até 20% sendo 76% Tratamento sintomático de climatério (incluindo fogachos)
incluem dermatite e urticária como decorrentes de alergia.
composto por Fosfatidilcolina –
O uso tópico não deve ser realizado em ferimentos expostos, purulentos ou com problemas
Lecitina)
circulatórios. Deve ser aplicado de 2 a 3 vezes e mantido por pelo menos 20 minutos para
assegurar a emoliência.
É necessário evitar contato do óleo com os olhos (risco de ceratite!)
Folhas
Agente demulcente para tratamento sintomático de irritações Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 3 anos de idade para uso oral, sendo que o
orofaríngeas (incluindo tosse seca) uso orofaríngeo não deve ser feito com menores de 18 anos.
-Iridóides glicosilados (até 3%
Tanchagem Menor Seu uso não deve exceder 1 semanas, caso os sintomas não melhorem é necessária uma
sendo Aucubina, Catalpol,
Adendo: As plantas mais jovens contém maior teor de iridóides reavaliação clínica.
Asperulosídeo, Globularina)
(Plantago lanceolata L.) (cerca de 9%) sendo o Catapol majoritário. No amadurecimento o Não deve ser utilizada em caso de dispneia ou em ocorrência de inflamações purulentas
-Mucilagens (até 6,5% sendo
teor de Aucubina supera o do Catapol, sendo que oxida fornecendo As preparações podem ser feitas à partir de 2g de droga ou de extratos, sendo um mínimo de
arabinogalactana, Glucomanana e
uma pigmentação castanha em material mal processado. 233mg, em bochechos ou gargarejos até 3 vezes ao dia
Rhamnogalacturona)
Flores
Tília Tratamento sintomático de resfriados e gripes
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 4 anos de idade.
-Mucilagens (até 3% de
(Tilia cordata Miller, Tratamento sintomático de stress mental O uso não deve exceder 1 semana contínua, caso não haja melhoria dos sintomas é preciso
polissacarídeos derivados de
fazer reavaliação médica.
arabinose, galactose e rahmnose)
T.platyphyllos Scop., Adendo: A Tília possui conhecido usos no sistema tradicional como Não é recomendada em caso de dispneia, tosse purulenta ou febres recorrentes.
-Flavonóides (Quempferol,
agente expectorante, diaforético, diurético, espasmolítico e sedativo Em plantas com maior teor de taninos (mais de 2%), o teor de mucilagens é menor e os
Quercetina, Miricetina, Tilirosídeo)
T. x vulgaris Heyne e ainda comum em países europeus (Hungria, Lituânia, República preparados na forma de infusos tendem a ser mais aromáticos e adstringentes.
-Óleo essencial (até 0,1% sendo
Tcheca, Alemanha). Na Europa também é utilizada como agente A posologia é de 2 a 4 doses diárias de infusão feita com 1g de flores.
Citral, Citronelal, Citronelol,
seus híbridos) flavorizante de alimentos.
Eugenol, Limoneno, Nerol)
Planta inteira
Não deve ser utilizado em pacientes com menos de 4 anos de idade.
-Óleo essencial (até 2,5% sendo O óleo essencial não deve ser inferior a 1,2% na droga, tendo um mínimo de 40% de Timol +
Tomilho
Timol, Carvacrol, p-Cimeno, γ- Carvacrol.
Terpineno, Linalool, β-Mirceno, Agente expectorante para quadros clínicos que demandam tosse Não deve ser utilizado em casos de tosse purulenta ou em pacientes com dispneia.
(Thymus vulgaris L. e
Terpine-4-ol) produtiva (gripes, resfriados) Em caso de ingestão podem ocorrer desconfortos gástricos.
-Flavonóides (Apigenina, Luteolina, Os preparados podem ser feitos à partir de 1 a 4g de droga até 4 vezes ao dia, de 100 a 960mg
T.zygis L.)
Cirsilineol, Eriodictiol, Thimonina) de extrato bruto até 3 vezes ao dia e no caso de tinturas são utilizadas 40 gotas para cada dose
-Ácidos fenólicos (Ácido (até 4 vezes ao dia também).
Rosmarínico, Ácido Cafeico)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 25)
Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Cascas

-Alcalóides oxindólicos:
Tratamento sintomático de dores musculares e articulares, incluindo
Pentacíclicos
artrite reumatoide e osteoartrite Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 18 anos de idade.
(Isopteropodina/Uncarina E,
Os extratos devem conter no mínimo 0,3% de alcaloides oxindólicos pentacíclicos expressos
Uncarina B, C e D, Mitrafilina e
Adendo: Existem poucos dados oficiais desta planta que também como Isopteropodina, contudo o teor de alcaloides oxindólicos tetracíclicos deve ser inferior
Unha de Gato Isomitrafilina)
são citados para a espécie U.guianensis (Aubl.) Gmel, inclusive os à 0,02%.
Tetracíclicos (Rinchofilina,
dados de uso como imunomodulador, contraceptivo e emenagogo O tempo de tratamento descrito em artigos indica não exceder mais de 10 dias, sendo que a
(Uncaria tomentosa (Willd ex Isorinchofilina, Rotundifolina,
ainda não tem respaldo clínico. Seu uso interno e externo demanda posologia é de 1 a 3 vezes ao dia de formas farmacêuticas com 100 a 500mg de extrato.
Schultz) DC.) Isorotundifolina, Corinoxeína,
cautela pois os dados ainda são conflitantes. Existe ainda a espécie A sugestiva ação imunomoduladora demanda cuidado, especialmente em pacientes com
Isocorinoxeína)
U.gambir, vulgarmente chamada de “Catechu” que é utilizado histórico de doenças auto imunes.
-Alcalóides Indólicos:
como adstringente mas de forma tradicional e carece também de Entre os eventos adversos reportados estão sintomas diarreicos.
Pentacíclicos (Akummigina,
evidências clínicas.
Tetrahidroalstonina, Isojimalicina)
Tetracíclicos (Hirsutina, Hirsuteína,
Dihidrocorianteína, Corianteina)
Folhas

-Flavonóides (até 2% sendo


Quercetina, Quempferol, Não é recomendada para pacientes com menos de 12 anos de idade.
Tratamento sintomático de dores articulares menores
Isoramnetina) O tratamento não deve excder 4 semanas contínuas em ambos os focos terapêuticos. Caso não
-Saponinas Esteroidais (β- haja resolução dos sintomas ou piora é preciso fazer uma reavaliação clínica.
Diurético de ação moderada e anti-inflamatório das vias urinárias
Sitosterol) Não deve ser utilizada em pacientes com cardiopatias (especialmente ICC), desidratação ou
-Cumarinas (Scopoletina) disfunções renais. Também não deve ser empregada em casos de disúria e hematúria,
Urtiga Adendo: A espécie U.urens L. também é reconhecida para os
-Silicatos parcialmente solúveis (até tampouco em quadros de HPB em estágio III ou em câncer prostático.
mesmos fins, bem como os híbridos das duas espécies. Os usos em
4%) Pode provocar desconfortos gástricos (náusea, vômitos e diarréia) e reações alérgicas
(Urtica dioica L.) artrite e como anti-inflamatório não urinário ainda carecem de
Raiz epidérmicas.
evidências clínicas, com poucos dados in vivo. Da mesma forma
Os preparados de infusos são feitos com 2 a 4g de droga administrados de 3 a 6 vezes por dia.
suas aplicações como vermífugo, agente hemostático pós parto,
-Saponinas Esteroidais (β- Os extratos usados variam de 450 a 750mg de 2 a 3 vezes ao dia. Em todos os casos é
antihemorroidal, gota e tosses é considerado ainda tradicional e
Sitosterol, Daucosterol) necessária uma ingesta de água substancial para ajudar no efeito diurético e evitar
carece de respaldo experimental e clínico.
-Triterpenos ácidos (Ácido desidratação.
Oleanóico, Ácido Ursólico)
-Cumarinas (Scopoletina)
-Derivados furânicos (Neoolivil)
Folhas
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 18 anos de idade. Seu uso em quadros
-Derivados Hidroquinônicos
urinários masculinos demanda supervisão prévia.
(Arbutina até 16%, Metilarbutina
O tratamento não deve exceder 1 semana contínua, caso não haja mudança de sintomas em 4
até 4%)
dias de uso deve haver nova anamnese.
-Taninos (até 20% sendo
Os extratos não podem conter menos que 7% de derivados hidroquinônicos expressos como
Uva ursina galotaninos, elagitaninos como a Tratamento sintomático de vias urinárias (incluindo inflamações,
Arbutina anidra.
Corilagina, derivados sensação de ardência, cistite, uretrite, infecções menores com ou sem
A Uva ursina provoca alteração na cor da urina, podendo interferir com exames
(Arctostaphylos uva-ursi (L.) antocianidínicos como a Cianidina e poliúria – especialmente em mulheres com histórico de infecção
colorimétricos (atenção!)
Spreng) a Delfinidina) urinária de repetição)
Não deve ser utilizada em casos de disúria e hematúria.
-Ácidos Fenólicos (até 0,25% sendo
Pode provocar náuseas e vômitos.
Ácido Gálico, Ácido p-Cumárico e
Não é recomendado a ingestão de 840mg de derivados hidroquinônicos (correspondendo a
Ácido Siríngico)
dose máxima de 1750mg de extrato). Nos preparados de infusos pode ser utilizado de 1,5 a
-Flavonóides (até 1,5% sendo
4g de folhas, sendo administrados de 2 a 4 vezes ao dia.
Quercitrina, Isoquercitrina,
Miricetina, Quempferol)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS (PARTE 26)

Drogas e
Planta Foco Terapêutico Oficial Observações importantes
Princípios ativos
Raiz
Não é recomendada em pacientes com menos de 12 anos de idade.
Uma vez que a ação possui eficácia gradual, o tratamento demanda de 2 a 4 semanas para
-Óleo essencial (até 2% sendo
alcançar o pico. Se não houver mudança ou ocorrer piora em 2 semanas, deve ser feita uma
Acetato de Borneol, Acetato de
reavaliação médica.
Mirtenila, Isovalerianato de
Os preparados devem ser administrados pelo menos de 30 a 60 minutos antes de dormir,
Mirtenila, Canfeno, Mirtenol,
podendo ser usados à tarde para alívio precedente ao sono.
Borneol, Valerianol, Valeranona,
A droga não pode conter menos que 0,4% de óleo essencial e 0,17% de sesquiterpenos ácidos
Valerenal, Tamarisceno,
Valeriana expressos como Ácido Valerênico. As doses de extratos são de 144 a 600mg, com posologia
Pacifigorgianos) Tratamento sintomático de stress mental e auxiliar em distúrbios do
de até 3 vezes ao dia. No uso de drogas são preconizadas de 0,3 a 3g de infusos (10 a 20mL
-Sesquiterpenos ácidos (Ácido sono (agente sedativo mediano)
(Valeriana officinalis L.) se for utilizado extratos líquidos).
Valerênico,
Pode ser utilizada como agente inalatório em aromaterapia e também em banhos, mas não
ÁcidoAcetoxivalerênico, Ácido 3,4-
deve ser aplicada em tecidos lesionados, mal cicatrizados ou com disfunções circulatórias.
Epoxivalerênico)
Seu uso nestes casos pode desencadear alergias (dermatite tópica).
-Valepotriatos (até 2% sendo
O uso da Valeria compromete a atenção e por isso os pacientes não devem realizar tarefas
Valtrato, Isovaltrato e derivados
que exijam precisão, muito menos dirigir veículos.
glicosilados, além de produtos de
Pode provocar eventos gastrointestinais como náuseas, vômitos e cólicas.
degradação como Baldrinal,
Doses acima de 20g podem ocasionar fadiga, tremores e midríase.
Homobaldrinal e Ácido Valérico)
Não é recomendada em pacientes com menos de 18 anos de idade.
O tratamento é de longo prazo, exigindo pelo menos 12 semanas. Os resultados iniciais são
Tratamento de insuficiência venosa crônica e sintomas correlatos
observados em 2 ou 3 semanas e caso não haja mudanças clínicas positivas deve haver
Folhas (sensação de pernas “cansadas”, “sensação de peso”, varizes, câimbras)
reavaliação médica (especialmente nas primeiras semanas e caso haja piora).
Videira Em quadros clínicos de tromboflebite, hemorragia retal, cardiopatias ou patologias renais
-Flavonóides (Quercetina, Tratamento de hemorroidas
exigem criteriosa avaliação médica antes.
Isoquercetina, Antocianinas)
(Vittis vinífera L.) Os preparados tópicos podem provocar reações cutâneas (eritema, urticária) e os de uso
-Derivados Estilbenos (Resveratrol Adendo: Uma série de ensaios in vitro e in vivo demonstram que os
interno podem ocorrer náuseas e/ou cefaleias.
e derivados) extratos de Videira também possuem ação espasmolítica e anti
Podem ser feitos infusos à partir de 5 a 10g de drogas (administrados 2 vezes ao dia) ou
edematosa.
usados 270 a 720mg de extratos (administrados de 3 a 5 vezes ao dia). As formas
farmacêuticas tópicas normalmente utilizam cerca de 282mg de extrato mole.
Partes Florais ATENÇÃO: O USO DESTA PLANTA ATÉ O MOMENTO É Não há dados oficiais que delimitem faixa etária de segurança, mas não se recomenda o uso
BASEADO EM SISTEMA TRADICIONAL em crianças e adolescentes.
-Flavonóides (Hibiscitrina, O efeito diurético marcante elucida que deve ser utilizada com cautela por cardiopatas e
Vinagreira / Hibiscus
Hibiscentina, Gossipetina, Antihipertensivo, hepatoprotetor, febrífugo, diurético e colagogo hipertensos.
Sabdaretina e antocianinas sendo Sua ação colagoga não a torna recomendável para pacientes com litíase biliar ou obstruções
(Hibiscus sabdariffa L.)
Delfinidinas, Cianidinas) Adendo: Embora esta planta ainda não esteja nas farmacopeias de biliares também.
-Ácidos Orgânicos (Ácido Cítrico, referência, goza de boa reputação como alimento nutritivo e base Dados da BP indica que as partes florais devem ter um mínimo de 13,5% de ácidos orgânicos
Ácido Tartárico, Ácido Málico) de bebidas funcionais como chás (chamados de “Zobos”). expressos como ácido cítrico (o que explica o sabor acre dos chás desta planta)
Partes Florais
Não deve ser utilizada em pacientes com menos de 12 anos de idade.
Viola -Flavonóides (até 2,1% sendo
Tratamento sintomático de seborreia moderada O tratamento recomendado não deve exceder 4 semanas contínuas, não havendo remissão dos
Violanthina, Rutina,
sintomas é preciso fazer reavaliação clínica.
(Viola tricolor L. ou Violaquercitrina, Luteolina,
Adendo: Há descrições de uso desta planta com finalidades Não deve ser utilizada em áreas com ferimentos e nem em casos de purulência.
Vitexina, Orientina, Scoparina,
antitussígenas, como diurético e diaforético. Todas ainda são Os extratos não podem conter menos que 1,5% de flavonoides expressos como Violanthina.
(V.arvensis Murray (Gaud) ou Saponarina, Violarvensina)
consideradas de sistema tradicional e carecem de respaldo clínico As formas farmacêuticas tópicas são feitas à partir de 5 a 20g de drogas, aplicadas de 2 a 3
-Mucilagens (até 10% sendo
(embora apresentem dados in vivo). vezes nas áreas seborreicas. Para diluição em água na forma de infusão podem ser utilizadas
(V.vulgaris Koch (Orbony)) polissacarídeos de glicose,
de 5 a 10g, sendo aplicadas como banhos.
galactose, arabinose, ramnose e
ácido urônico)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


FONTES

Angelica archangelica L. – A Phytochemical and Pharmacological Review, Asian Journal Research Chemical, Vol 10(6), p852-856 (2017)
Assessment report on Aesculus hippocastanum L., semen, European Medicines Agency (2009)
Assessment report on Allium sativum L., bulbus, European Medicines Agency (2016)
Assessment report on Aloe barbadensis Mill. and on Aloe (various species, mainly Aloe ferox Mill. and its hybrids), folii succus siccatus, European Medicines Agency
(2016)
Assessment report on Angelica sinensis (Oliv.) Diels, radix, European Medicines Agency (2013)
Assessment report on Arctostaphylos uva-ursi (L.) Spreng., folium, European Medicines Agency (2018)
Assessment report on Arnica montana L., flos, European Medicines Agency (2014)
Assessment report on Artemisia absinthium L., herba, European Medicines Agency (2017)
Assessment report on Betula pendula Roth and/or Betula pubescens Ehrh. As well as hybrids of both species, folium, European Medicines Agency (2014)
Assessment report on Calendula officinalis L., flos, European Medicines Agency (2018)
Assessment report on Camellia sinensis (L.) Kuntze, non fermentatum folium, European Medicines Agency (2013)
Assessment report on Capsicum annum L. var. minimum (Miller) Heiser and small fruited varieties of Capsicum frutescens L., fructus, European Medicines Agency
(2015)
Assessment report on Cassia senna L., folium and Cassia angustifolia Vahl., folium, European Medicines Agency (2007)
Assessment report on Cassia senna L., fructus and Cassia angustifolia Vahl., fructus, European Medicines Agency (2007)
Assessment report on Centaurium erythraea Rafn.s.l., herba, European Medicines Agency (2015)
Assessment report on Centella asiatica (L.) Urban, herba, European Medicines Agency (2010)
Assessment report on Cinnamomum verum J.S.Presl, cortex and cortices aetheroleum, European Medicines Agency (2011)
Assessment report on Citrus bergamia Risso et Poiteau aetheroleum, European Medicines Agency (2012)
Assessment report on Chelidonium majus L. herba, European Medicines Agency (2011)
Assessment report on Cola nitida (Vent.) Schott et Endl. And its varieties and Cola acuminate (P.Beauv.) Schott et Endl, semen, European Medicines Agency (2011)
Assessment report on Crataegus spp., folium cum flore, European Medicines Agency (2016)
Assessment report on Curcuma longa L., rhizome, European Medicines Agency (2018)
Assessment report on Curcuma xanthorrhiza Roxb. (C.xanthorrhiza D.Dietrich), rhizome, European Medicines Agency (2014)
Assessment report on Cynara cardunculus L. (syn. Cynara scolymus L.), folium, European Medicines Agency (2018)
Assessment report on Echinacea angustifolia DC., radix, European Medicines Agency (2012)
Assessment report on Echinacea pallida (Nutt.) Nutt., radix, European Medicines Agency (2018)
Assessment report on Echinacea purpurea (L.) Moench, radix, European Medicines Agency (2017)
Assessment report on Equisetum arvense L., herba, European Medicines Agency (2016)
Assessment report on Eucalyptus globulus Labill., folium, European Medicines Agency (2013)
Assessment report on Fraxinus excelsior L. or Fraxinus angustifolia Vahl., folium, European Medicines Agency (2012)
Assessment report on Fumaria officinalis L., herba, European Medicines Agency (2011)
Assessment report on Gentiana lutea L., Radix, European Medicines Agency (2009)
Assessment report on Gingko biloba L., folium, European Medicines Agency (2014)
Assessment report on Glycine max (L.) Merr., semen, European Medicines Agency (2018)
Assessment report on Glycyrrhiza glabra L. and/or Glycyrrhiza inflate Bat. And/or Glycyrrhiza uralensis Fisch., radix, European Medicines Agency (2013)
Assessment report on Hamamelis virginiana L., cortex, Hamamelis virginiana L., folium, European Medicines Agency (2009)
Assessment report on Harpagophytum procumbens DC. and/or Harpagophytum zeyheri Decne., radix, European Medicines Agency (2016)
Assessment report on Hedera helix L., folium, European Medicines Agency (2017)
Assessment report on Humulus lupulus L., flos, European Medicines Agency (2014)
Assessment report on Hypericum perforatum L., herba, European Medicines Agency (2009)
Assessment report on Ilex paraguariensis St. Hilaire, folium, European Medicines Agency (2010)
Assessment report on Juglans regia L., folium, European Medicines Agency (2013)
Assessment report on Levisticum officinale Koch, radix, European Medicines Agency (2012)
Assessment report on Linum usitatissimum L., semen, European Medicines Agency (2016)
Assessment report on Malva sylvestris L. and/or Malva neglecta Wallr., folium and Malva sylvestris L., flos, European Medicines Agency (2018)
Assessment report on Matricharia recutita L., flos and Matricaria recutita L., aetheroleum, European Medicines Agency (2015)
Assessment report on Melaleuca alternifolia (Maiden and Betch), M.linariifolia Smith, M.dissitiflora F. Mueller and/or other species of Melaleuca, aetheroleum,
European Medicines Agency (2014)
Assessment report on Melissa officinalis L., folium, European Medicines Agency (2013)
Assessment report on Mentha x piperita L., folium, European Medicines Agency (2008)
Assessment report on Olea europaea L., folium, European Medicines Agency (2017)
Assessment report on Orthosiphon stamineus Benth, folium, European Medicines Agency (2010)
Assessment report on Paeonia lactiflora Pallas, radix, European Medicines Agency (2017)
Assessment report on Panax ginseng C.A.Meyer, radix, European Medicines Agency (2014)
Assessment report on Passiflora incarnate L., herba, European Medicines Agency (2014)
Assessment report on Paullinia cupana Kunth ex H.B.K. var. sorbilis (Mart.) Ducke, semen, European Medicines Agency (2013)
Assessment report on Peumus boldus Molina, folium, European Medicines Agency (2016)
Assessment report on Plantago afra L. et Plantago indica, semen, European Medicines Agency (2013)
Assessment report on Plantago lanceolate L., folium, European Medicines Agency (2011)
Assessment report on Primula veris L. and/or Primula elatior (L.) Hill, flos, European Medicines Agency (2012)
Assessment report on Primula veris L. and/or Primula elatior (L.) Hill, radix, European Medicines Agency (2012)
Assessment report on Prunus Africana (Hook f.) Kalkm., cortex, European Medicines Agency (2016)
Assessment report on Quercus robur L., Quercus petraea (Matt.) Liebl, Quercus pubescens Willd., cortex, European Medicines Agency (2010)
Assessment report on Ribes nigrum L., folium, European Medicines Agency (2017)
Assessment report on Ricinus communis L., oleum, European Medicines Agency (2015)
Assessment report on Ricinus communis L., oleum, European Medicines Agency (2016)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


Assessment report on Rhamnus frangula L., cortex, European Medicines Agency (2007)
Assessment report on Rhamnus purshianus D.C.; Rhamni purshianae, cortex; Cascara and herbal preparations thereof with well-stablished use and traditional use,
European Medicines Agency (2008)
Assessment report on Rhodiola rosea L., rhizome et radix, European Medicines Agency (2012)
Assessment report on Rhuibarb (Rhei radix), European Medicines Agency (2008)
Assessment report on Rosmarinus officinalis L., aetheroleum and Rosmarinus officinalis L., folium, European Medicines Agency (2010)
Assessment report on Salix [various species including S.purpurea L., S.daphnoides Vill., S.fragilis L.], cortex, European Medicines Agency (2017)
Assessment report on Salvia officinalis L., folium and Salvia officinalis L.,aetheroleum, European Medicines Agency (2016)
Assessment report on Sambucus nigra L., fructus, European Medicines Agency (2014)
Assessment report on Sideritis scardica Grisieb.; Sideritis clandestina (Bory & Chaub.) Hayek; Sideritis raeseri Boiss & Heldr.; Sideritis syriaca L., herba, European
Medicines Agency (2016)
Assessment report on Silybum marianum (L.) Gaertn, fructus, European Medicines Agency (2018)
Assessment report on Solidago virgaurea L., herba, European Medicines Agency (2008)
Assessment report on Symphytum officinale L., radix, European Medicines Agency (2015)
Assessment report on Tanacetum parthenium (L.) Schulz Bip., herba, European Medicines Agency (2010)
Assessment report on Taraxacum officinale Weber ex Wigg., folium, European Medicines Agency (2009)
Assessment report on Tilia cordata Miller, Tilia plathyphyllos Scop., Tilia x vulgaris Heyne or their mixtures, flos, European Medicines Agency (2011)
Assessment report on Thymus vulgaris L., Thymus zygis L., herba, European Medicines Agency (2013)
Assessment report on Uncaria tomentosa (Willd. Ex Schult.) DC., cortex, European Medicines Agency (2015)
Assessment report on Urtica dioica L., Urtica urens L., folium, European Medicines Agency (2010)
Assessment report on Valeriana officinalis L., radix and Valeriana officinalis L., aertheroleum, European Medicines Agency (2016)
Assessment report on Viola tricolor L. and/or subspecies Viola arvensis Murray (Gaud) and Viola vulgaris Koch (Oborny), herba cum flore, European Medicines
Agency (2010)
Assessment report on Vitis vinifera L., folium, European Medicines Agency (2017)
Assessment report on Zingiber officinale Roscoe, rhizome, European Medicines Agency (2012)
Cat´s Claw – Clinical Overview, The ABC Clinical Guide to Herbs, p23-38 (2003)
European Union Herbal Monograph on Aesculus hippocastanum L., semen, European Medicines Agency (2009)
European Union Herbal Monograph on Allium sativum L., bulbus, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Aloe barbadensis Mill. and on Aloe (various species, mainly Aloe ferox Mill. and its hybrids), folii succus siccatus, European
Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Angelica sinensis (Oliv.) Diels, radix, European Medicines Agency (2013)
European Union Herbal Monograph on Arctostaphylos uva-ursi (L.) Spreng., folium, European Medicines Agency (2018)
European Union Herbal Monograph on Arnica montana L., flos, European Medicines Agency (2014)
European Union Herbal Monograph on Artemisia absinthium L., herba, European Medicines Agency (2017)
European Union Herbal Monograph on Betula pendula Roth and/or Betula pubescens Ehrh. As well as hybrids of both species, folium, European Medicines Agency
(2014)
European Union Herbal Monograph on Calendula officinalis L., flos, European Medicines Agency (2018)
European Union Herbal Monograph on Camellia sinensis (L.) Kuntze, non fermentatum folium, European Medicines Agency (2013)
European Union Herbal Monograph on Capsicum annum L. var. minimum (Miller) Heiser and small fruited varieties of Capsicum frutescens L., fructus, European
Medicines Agency (2015)
European Union Herbal Monograph on Cassia senna L., folium and Cassia angustifolia Vahl., folium, European Medicines Agency (2007)
European Union Herbal Monograph on Cassia senna L., fructus and Cassia angustifolia Vahl., fructus, European Medicines Agency (2007)
European Union Herbal Monograph on Centaurium erythraea Rafn.s.l., herba, European Medicines Agency (2015)
European Union Herbal Monograph on Centella asiatica (L.) Urban, herba, European Medicines Agency (2010)
European Union Herbal Monograph on Cinnamomum verum J.S.Presl, cortex and cortices aetheroleum, European Medicines Agency (2011)
European Union Herbal Monograph on Citrus bergamia Risso et Poiteau aetheroleum, European Medicines Agency (2012)
European Union Herbal Monograph on Chelidonium majus L. herba, European Medicines Agency (2011)
European Union Herbal Monograph on Cola nitida (Vent.) Schott et Endl. And its varieties and Cola acuminate (P.Beauv.) Schott et Endl, semen, European Medicines
Agency (2011)
European Union Herbal Monograph on Crataegus spp., folium cum flore, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Curcuma longa L., rhizome, European Medicines Agency (2018)
European Union Herbal Monograph on Curcuma xanthorrhiza Roxb. (C.xanthorrhiza D.Dietrich), rhizome, European Medicines Agency (2014)
European Union Herbal Monograph on Cynara cardunculus L. (syn. Cynara scolymus L.), folium, European Medicines Agency (2018)
European Union Herbal Monograph on Echinacea angustifolia DC., radix, European Medicines Agency (2012)
European Union Herbal Monograph on Echinacea pallida (Nutt.) Nutt., radix, European Medicines Agency (2018)
European Union Herbal Monograph on Echinacea purpurea (L.) Moench, radix, European Medicines Agency (2017)
European Union Herbal Monograph on Equisetum arvense L., herba, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Eucalyptus globulus Labill., folium, European Medicines Agency (2013)
European Union Herbal Monograph on Fraxinus excelsior L. or Fraxinus angustifolia Vahl., folium, European Medicines Agency (2012)
European Union Herbal Monograph on Fumaria officinalis L., herba, European Medicines Agency (2011)
European Union Herbal Monograph on Gentiana lutea L., Radix, European Medicines Agency (2009)
European Union Herbal Monograph on Gingko biloba L., folium, European Medicines Agency (2014)
European Union Herbal Monograph on Glycine max (L.) Merr.,lecithinum, European Medicines Agency (2017)
European Union Herbal Monograph on Glycine max (L.) Merr, oleum, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Glycine max (L.) Merr, oleum raffinatum, European Medicines Agency (2017)
European Union Herbal Monograph on Glycine max (L.) Merr., semen, European Medicines Agency (2018)
European Union Herbal Monograph on Glycyrrhiza glabra L. and/or Glycyrrhiza inflate Bat. And/or Glycyrrhiza uralensis Fisch., radix, European Medicines Agency
(2013)
European Union Herbal Monograph on Hamamelis virginiana L., cortex, Hamamelis virginiana L., folium, European Medicines Agency (2009)
European Union Herbal Monograph on Harpagophytum procumbens DC. and/or Harpagophytum zeyheri Decne., radix, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Hedera helix L., folium, European Medicines Agency (2017)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)


European Union Herbal Monograph on Humulus lupulus L., flos, European Medicines Agency (2014)
European Union Herbal Monograph on Hypericum perforatum L., herba, European Medicines Agency (2009)
European Union Herbal Monograph on Ilex paraguariensis St. Hilaire, folium, European Medicines Agency (2010)
European Union Herbal Monograph on Juglans regia L., folium, European Medicines Agency (2013)
European Union Herbal Monograph on Levisticum officinale Koch, radix, European Medicines Agency (2012)
European Union Herbal Monograph on Linum usitatissimum L., semen, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Malva sylvestris L. and/or Malva neglecta Wallr., folium and Malva sylvestris L., flos, European Medicines Agency (2018)
European Union Herbal Monograph on Matricharia recutita L., flos and Matricaria recutita L., aetheroleum, European Medicines Agency (2015)
European Union Herbal Monograph on Melaleuca alternifolia (Maiden and Betch), M.linariifolia Smith, M.dissitiflora F. Mueller and/or other species of Melaleuca,
aetheroleum, European Medicines Agency (2014)
European Union Herbal Monograph on Melissa officinalis L., folium, European Medicines Agency (2013)
European Union Herbal Monograph on Mentha x piperita L., folium, European Medicines Agency (2008)
European Union Herbal Monograph on Olea europaea L., folium, European Medicines Agency (2017)
European Union Herbal Monograph on Orthosiphon stamineus Benth, folium, European Medicines Agency (2010)
European Union Herbal Monograph on Paeonia lactiflora Pallas, radix, European Medicines Agency (2017)
European Union Herbal Monograph on Panax ginseng C.A.Meyer, radix, European Medicines Agency (2014)
European Union Herbal Monograph on Passiflora incarnate L., herba, European Medicines Agency (2014)
European Union Herbal Monograph on Paullinia cupana Kunth ex H.B.K. var. sorbilis (Mart.) Ducke, semen, European Medicines Agency (2013)
European Union Herbal Monograph on Peumus boldus Molina, folium, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Plantago afra L. et Plantago indica, semen, European Medicines Agency (2013)
European Union Herbal Monograph on Plantago lanceolate L., folium, European Medicines Agency (2011)
European Union Herbal Monograph on Primula veris L. and/or Primula elatior (L.) Hill, flos, European Medicines Agency (2012)
European Union Herbal Monograph on Primula veris L. and/or Primula elatior (L.) Hill, radix, European Medicines Agency (2012)
European Union Herbal Monograph on Prunus Africana (Hook f.) Kalkm., cortex, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Quercus robur L., Quercus petraea (Matt.) Liebl, Quercus pubescens Willd., cortex, European Medicines Agency (2010)
European Union Herbal Monograph on Ribes nigrum L., folium, European Medicines Agency (2017)
European Union Herbal Monograph on Ricinus communis L., oleum, European Medicines Agency (2015)
European Union Herbal Monograph on Ricinus communis L., oleum, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Rhamnus frangula L., cortex, European Medicines Agency (2007)
European Union Herbal Monograph on Rhamnus purshianus D.C.; Rhamni purshianae, cortex; Cascara and herbal preparations thereof with well-stablished use and
traditional use, European Medicines Agency (2008)
European Union Herbal Monograph on Rhodiola rosea L., rhizome et radix, European Medicines Agency (2012)
European Union Herbal Monograph on Rhuibarb (Rhei radix), European Medicines Agency (2008)
European Union Herbal Monograph on Rosmarinus officinalis L., aetheroleum and Rosmarinus officinalis L., folium, European Medicines Agency (2010)
European Union Herbal Monograph on Salix [various species including S.purpurea L., S.daphnoides Vill., S.fragilis L.], cortex, European Medicines Agency (2017)
European Union Herbal Monograph on Salvia officinalis L., folium and Salvia officinalis L.,aetheroleum, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Sambucus nigra L., fructus, European Medicines Agency (2014)
European Union Herbal Monograph on Sideritis scardica Grisieb.; Sideritis clandestina (Bory & Chaub.) Hayek; Sideritis raeseri Boiss & Heldr.; Sideritis syriaca L.,
herba, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Silybum marianum (L.) Gaertn, fructus, European Medicines Agency (2018)
European Union Herbal Monograph on Solidago virgaurea L., herba, European Medicines Agency (2008)
European Union Herbal Monograph on Symphytum officinale L., radix, European Medicines Agency (2015)
European Union Herbal Monograph on Tanacetum parthenium (L.) Schulz Bip., herba, European Medicines Agency (2010)
European Union Herbal Monograph on Taraxacum officinale Weber ex Wigg., folium, European Medicines Agency (2009)
European Union Herbal Monograph on Tilia cordata Miller, Tilia plathyphyllos Scop., Tilia x vulgaris Heyne or their mixtures, flos, European Medicines Agency
(2011)
European Union Herbal Monograph on Thymus vulgaris L., Thymus zygis L., herba, European Medicines Agency (2013)
European Union Herbal Monograph on Uncaria tomentosa (Willd. Ex Schult.) DC., cortex, European Medicines Agency (2015)
European Union Herbal Monograph on Assessment report on Urtica dioica L., Urtica urens L., folium, European Medicines Agency (2010)
European Union Herbal Monograph on Valeriana officinalis L., radix and Valeriana officinalis L., aertheroleum, European Medicines Agency (2016)
European Union Herbal Monograph on Zingiber officinale Roscoe, rhizome, European Medicines Agency (2010)
European Union Herbal Monograph on Vitis vinifera L., folium, European Medicines Agency (2017)
European Union Herbal Monograph on Viola tricolor L. and/or subspecies Viola arvensis Murray (Gaud) and Viola vulgaris Koch (Oborny), herba cum flore,
European Medicines Agency (2012)
Genus Mikania: chemical composition and phytotherapeutical activity, Brazilian Journal of Pharmacognosy, Vol. 22(6), p1384-1403 (2012)
Hibiscus sabdariffa L: safety and efficacy during pregnancy and lactation, Nursing & Care Open Access Journal, vol. 1(4), p69-73 (2016)
Hibiscus sabdariffa Linn. – An overview, Natural Product Radiance, Vol. 8(1), p77-83 (2009)
IARC Monographs, Digoxin, World Health Organization, volume 108, p381-419 (2016)
IARC Monographs Aloe vera, World Health Organization, volume 108, p37-71 (2016)
Monografia da espécie Mikania glomerata (Guaco), Ministério da Saúde e Anvisa (2014)
Scientific basis for therapeutic use of Cymbopogon citratus, Stapf (Lemon Grass), Journal of Advanced Pharmaceutical Technology & Research, vol. 2(1), p3-8 (2011)
Scientific evidence for Mikania laevigata and Mikania glomerata as a pharmacological tool, Journal of Pharmacy and Pharmacology, vol. 62, p-809-820 (2010)
Trease and Evans Pharmacognosy, William C. Evans, 16 th Edition (2009)
WHO monographs on selected medicinal plants, World Health Organization, volume 1 (1999)
WHO monographs on selected medicinal plants, World Health Organization, volume 2 (2000)
WHO monographs on selected medicinal plants, World Health Organization, volume 3 (2001)
WHO monographs on selected medicinal plants, World Health Organization, volume 4 (2005)
WHO monographs on selected medicinal plants commonly used in the Newly Independent States (NIS), World Health Organization, volume 5 (2010)

Organizador: MSc Augusto Aragão de Barros (CRF-RJ 13511)

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