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Problemas éticos da inteligência artificial (IA)

A Inteligência artificial (IA) é a inteligência similar à humana exibida por sistemas de


software.

A primeira idealização de inteligência artificial relatada, é realizada por Aristóteles, que


ambicionava substituir a mão de obra escrava por objetos automáticos. O estudo da
inteligência artificial começou nos anos 50 pelos cientistas Hebert Simon, Allen Newell, tendo
sido estes os pioneiros da criação do primeiro laboratório de inteligência artificial na
universidade de Carnegie Mellon.

Ao longo dos tempos, até aos dias de hoje, a inteligência artificial tem sofrido várias
melhorias tendo-se tornado algo mais frequente, com o qual mantemos contacto diário. São
alguns exemplos do nosso dia a dia, nos quais utilizamos a inteligência artificial, uma simples
compra online, pagamentos, pesquisas, redes sociais, entre outros. A IA também já está a ser
utilizada para ajudar a tomar decisões em áreas sensíveis como a educação, emprego, saúde,
ou sistema financeiro. 

Porém, a par com as grandes vantagens e facilidades associadas ao uso da IA, também
existem alguns aspetos negativos ligados a este tema, onde se incluem os problemas éticos. E
se, por um lado, ao nível da capacidade de armazenamento e processamento a IA supera a
Inteligência Humana, por outro lado, ao nível da capacidade de tomada de decisão e
resolução de problemas, ainda fica muito aquém

Nos últimos anos, por exemplo, têm vindo a público notícias de sistemas inteligentes
que cometem muito mais erros sistemáticos contra certos grupos da população, ou seja, que
discriminam através do gênero, etnia, nacionalidade, educação, idade ou religião. Mas a culpa
dessa discriminação será inteiramente dos sistemas de IA? A verdade é que não. Somos nós,
seres humanos, que através das nossas pesquisas estabelecemos padrões e interesses, que
vão passar a ser causa dessa descriminação. Mas este aspeto não se aplica apenas à questão
da discriminação. Um simples e comum exemplo do nosso dia a dia, é o de pesquisarmos um
certo produto na internet em alguns sites. É normal que os sistemas inteligentes utilizem esses
padrões de pesquisa colocando, por exemplo, nas redes sociais anúncios publicitários relativos
a esse mesmo produto ou a produtos semelhantes.

Uma máquina não é ainda capaz de distinguir o que é moralmente correto ou


incorreto numa determinada situação. As habilidades intuitivas, baseadas na experiência e
inerentes ao cérebro humano, não são ainda replicáveis. Ao contrário dos seres humanos,
os sistemas inteligentes não padecem de inteligência emocional, originalidade, intuição e
pensamento crítico.

Um outro problema associado à inteligência artificial, mais propriamente, às redes


sociais como o Instagram, Facebook, e Twitter, é a proteção dos dados dos utilizadores que
muitas vezes não são devidamente informados de como estes algoritmos funcionam, por
quem são usados, para que fim são usados, ou ainda como garantem a nossa
confidencialidade.

Por fim, ligado a este tema, está o problema do desemprego. Há medida que os
avanços são feitos nos sistemas de software, são perdidos grande números de postos de
emprego por todo o mundo, principalmente no caso de trabalhos repetitivos, facilmente
automatizáveis.

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