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CASO PRÁTICO I - O Contador Gerencial e as disposições legais

Personagens:

 1.Natália Castro, controller do Banco Próspero S.A.


 2.Arthur Beloti, esposo de Natália, e gerente da Usina de Açúcar e Álcool Zuza.
 3.Celedônio Cruz, presidente do Banco Próspero S.A.
 4.Alípio Duarte, empresário do setor canavieiro, dono da Usina.
 5.Gustavo Duarte, sobrinho de Alípio, funcionário do Banco Central.

Natália Castro é controller e foi contratada pelo Banco Próspero S.A., situado na região
oeste de Pernambuco, por um ano.

Natália foi contratada para elaborar um sistema competente de controle gerencial que
habilite a empresa a tomar melhores decisões operacionais. Natália encontra-se empolgada
com o novo emprego.

Natália trabalhava anteriormente em uma grande empresa de auditoria, em São Paulo,


como contadora, onde além de trabalhar em excesso, não tinha grande autonomia nas
decisões da empresa, Apesar de ganhar melhor salário na firma de auditoria, Natália possui
agora mais autonomia e autoridade. Seu horário de trabalho, agora, é mais flexível: ela
trabalha nos horários que melhor lhe convêm, podendo dar mais assistência a seu marido e
filhos.

O Banco Próspero S.A. possui 5.000 correntistas, a maior parte deles entre
aposentados e pequenos agricultores que operam com o crédito rural. Todo ano, antes do
plantio, aqueles pequenos fazendeiros tomam empréstimos subsidiados do banco para custear
as despesas da safra.

Há cinco anos, a região vem atravessando um período de seca contínua que


impossibilita o pagamento dos empréstimos anteriormente contraídos pelos agricultores. Em
decorrência do alto índice de inadimplência, o Banco Próspero S.A. vem amargando sucessivos
prejuízos.

Examinando o portifólio de empréstimos, Natália verifica que somente uma família de


agricultores, os Duarte, tradicionais plantadores de cana-de-açúcar, são responsáveis por 33%
do total das dívidas que compõem a carteira de crédito rural do Banco. Natália comunica,
então, a Celidônio Cruz, que tinha constatado excessiva concentração de recursos do Banco
em somente uma operação de empréstimos. Ela relembra Cruz que, segundo a Circular nº
999X, do Banco Central, a carteira de empréstimos de cada instituição (seja ela de crédito
rural, ou industrial) poderia comprometer somente 35% de seus recursos com um único
tomador, segundo os conceitos de risco e limite de endividamento daquela instituição.

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