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O Semáforo
Objetivo: Identificar temas de maior interesse em sexualidade.
Duração: 20 minutos.
Material: Sala ampla e confortável, papel sulfite, pincéis atômicos, 03 círculos de papel
cartão nas cores vermelha, amarela e verde.
Desenvolvimento:
Material: Sala ampla e confortável, folhas de papel, pincéis atômicos e saco de plástico.
Desenvolvimento:
Sentimentos mobilizados.
Facilidades e dificuldades em ouvir sobre os temas escolhidos por outros.
Duração: 50 minutos.
Material: Sala ampla e confortável, folhas de papel sulfite, lápis, toca-fitas e música lenta.
Desenvolvimento:
1. Pedir a todos os participantes que andem pela sala (descalços) ao som da música,
seguindo as instruções do facilitador:
2. Pedir a todos que parem onde estão, fechem os olhos, pensem na parte do seu corpo que
acham mais bonita e atrativa e guardem mentalmente essa imagem consigo.
1. Solicitar a cada participante a se sentar, a pegar sua folha de papel sulfite e a procurar
esquematizar no papel a imagem captada pelo seu cérebro. Não colocar o nome.
2. Quando todos terminarem, pedir que façam as folhas circularem, com o esquema para
baixo.
3. Pedir-lhes que parem de passar quando as folhas atingirem a metade do círculo, e que
desvirem-nas.
4. Cada participante, com uma folha nas mãos, comentará ou mostrará o que a pessoa
conseguiu passar de sua imagem mental.
5. Quando todos terminarem a tarefa, pedir que façam circular todos os esquemas, para
serem vistos.
Duração: 1 hora
Material: Sala ampla e confortável, cartolinas, folhas de papel, canetas coloridas, revistas,
jornais atuais e cola.
Desenvolvimento:
Atividade Individual
1. Facilitador pede aos adolescentes para pensarem em algo que tenham visto,
ouvido, falado ou sentido, sobre sexualidade.
2. Solicita aos participantes que guardem esses pensamentos para si. Não é
necessário escrevê-los.
1. Após a elaboração do painel, pede a cada grupo que eleja um representante para
falar do processo de discussão e montagem do painel.
2. Cada representante de grupo coloca seu painel na parede da sala e explica para o
grande grupo o seu significado.
3. Após as apresentações dos representantes, abre o debate para todos os
participantes.
4. O facilitador pode fazer uma síntese dos tópicos apresentados e incentivar a
reflexão sobre as manifestações da sexualidade em diferentes culturas.
Resultado esperado: Debate das concepções do grupo sobre sexualidade e suas diferentes
maneiras de expressão.
Jogo da Auto-estima
Objetivo: Explicar aos jovens o que é auto-estima e o que influi nela.
Duração: 20 a 30 minutos.
Desenvolvimento:
Atividades Opcionais:
1. Peça aos jovens que façam uma lista sobre como reagiriam a situações que
afetassem sua auto-estima, como poderiam se defender do efeito que essas
situações pudessem causar.
2. Peça aos jovens que elaborem uma lista, durante um dia, sobre coisas ou fatos
que melhoraram sua auto-estima, e que apresentem suas listas em pequenos
grupos.
Adolescer
Objetivo: Possibilitar aos jovens uma reflexão sobre como percebem o processo da
adolescência.
Duração: 1 hora
Material: Sala ampla, aparelho de som, papel sulfite, lápis de cor ou cêra e hidrocor.
Desenvolvimento:
Duração: 1 hora.
Material: Sala ampla, folhas de papel, pincéis atômicos para cada participante.
Desenvolvimento:
Com o grupo todo reunido, o facilitador solicitará a realização das seguintes tarefas:
1. Falar da infância:
o Imagine uma criança, seu nome, idade, o que ele gosta de fazer e de
brincar.
o Representem o que imaginaram através de um objeto.
Resultados esperados:
Oportunidade de reconhecer mudanças físicas e identificar pessoas com quem dividir essa
etapa da vida.
Possibilidade de avanço no tema com a montagem de uma história, a partir da lista por eles
elaborada. Montam a história, criam personagens e enredos. Encenam ou relatam para o
grupo e juntos discutem as cenas.
Observação:
Podem surgir situações como o primeiro beijo, o primeiro não, a primeira transa e outras. O
facilitador não deve sugerir, ele deve esperar trabalhar com o material que surge do grupo,
inclusive com o silêncio e as inibições que possam eventualmente aparecer, tentando
apontar seu significado.
Jogo das Aparências
Objetivo: Demonstrar como estereótipos e interpretações subjetivas interferem na
comunicação e percepções sobre outra pessoa.
Duração: 30 minutos.
Material: Sala ampla e confortável, balões, pedaços de papel, canetas e música alegre e
movimentada.
Desenvolvimento:
Resultado esperado:
Reflexão sobre o modo das pessoas se relacionarem consigo mesmas e com os outros e
sobre os estereótipos conhecidos pela comunidade.
Eu era assim fiquei assim
Objetivos: Construir coletivamente o conceito de adolescência e evidenciar o
conhecimento já existente no grupo sobre o tema em pauta.
Duração: 40 minutos.
Material: Folhas grandes de papel pardo, canetas pilot de 4 cores, caixas de gizão de cera,
fitas crepe, tubos de cola branca, tesouras, revistas velhas, sucatas em geral.
Desenvolvimento:
1. Dividir o grupo em dois subgrupos. Cada subgrupo, após discutir o tema a ser
desenvolvido, fará dois grandes cartazes coletivos sobre as características de uma criança e
de umo adolescente brasileiro. Um subgrupo abordará o sexo masculino e o outro, o sexo
feminino.
Duração: 20 minutos.
Material: Cartelas de cartolina amarela, branca e verde, fita crepe e canetas pilot.
Desenvolvimento:
Duração: 20 a 35 minutos.
Observação: Antes de apresentar esta atividade, escreva em cada folha de papel um dos
seguintes termos:
Desenvolvimento:
Duração: 20 minutos.
Material: Aparelho de som CD e fita com músicas que lembram as fases da vida.
Desenvolvimento:
Duração: 1 hora.
Material: 08 folhas de papel pardo, caneta hidrocor, fita adesiva, texto Confúcio.
Desenvolvimento:
1. 1. Colocar uma folha na extensão da folha de papel pardo, com uma linha no
meio separando por fases da vida:
o CRIANÇA;
o ADOLESCENTE ;
o ADULTO;
o IDOSO;
Leitura do texto:
Material: Sala ampla, folhas grandes (2 metros) de papel pardo e pincéis atômicos.
Desenvolvimento:
Resultados esperados:
Duração: 50 minutos.
Material: Cópia do Caça-Palavras para todos, cópia dos textos Perguntas e Respostas sobre
a Masturbação e Você sabia que... para todos.
Desenvolvimento:
1. O facilitador solicita que façam o Caça-Palavras
Caçando palavras
DSROPROCAETZEAEFEZWPSQAXEFWCRYY
POILPPMLKPJGOPPEMOSEMOFLHMBPVRA
RMADOLESCENTEPDPAEPNSPEIOEUOAIE
AHORMONUPDPDWPKLAOLILFJEFFERPAO
ZVAGINAPTABCDEFGHIJSENCONTROSPE
EPHISIAUXESSOINOMROHPMIPGEPOEIO
RKPLPOOORPRAZEROZAPEPAPAEIOUPAI
PRMASTURBAÇAOPRQPAOASETJPBHSEQR
3. Junto com eles, identifica o mito sobre masturbação no texto e levanta outros.
Isso acontece porque muitos de nós receberam uma educação sexual repressora que vê o
sexo como uma coisa feia e suja. Mas não existe motivo nenhum para se sentir culpado: a
masturbação é um ato natural e não traz nenhum tipo de problema, nem físico nem
psicológico.
P: Eu me masturbo todo dia. Será que quando eu tiver relações sexuais o meu/minha
namorado vai perceber isso?
Não, nem o menino nem a menina têm como saber se o outro se masturba ou não.
A palavra masturbação vem do latim mano stuprare que significa sujar com as
mãos, carregando assim um forte significado negativo? Por este motivo,
alguns/as sexólogos querem mudar o nome masturbação para auto-erotização.
A masturbação pode ser a primeira maneira de uma pessoa experimentar prazer
sexual?
A masturbação é muito comum entre homens e mulheres de todas as idades?
A freqüência da masturbação varia de pessoa para pessoa e não existe nenhum
padrão do que é uma quantidade normal ou anormal?
Objetos que possam machucar o próprio corpo ou o corpo do outro não devem
ser usados na masturbação?
A masturbação, seja sozinho ou com umo parceiro, é uma das maneiras de sentir
prazer sexual sem arriscar uma gravidez ou uma doença sexualmente
transmissível, inclusive a aids?
Por quê tanta diferença?
Objetivo: Discutir como os participantes percebem os papéis sexuais entre homens e
mulheres na sociedade.
Duração: 40 minutos.
Material: Sala ampla, folhas de papel sulfite, canetas e cartolinas ou papel manilha.
Desenvolvimento:
o 02 grupos mistos.
Após a discussão, deverão preparar uma lista com as referidas vantagens e desvantagens de
ser homem ou mulher.
Observação:
Duração: 30 minutos.
Material: Uma caixa, frases com comportamentos, papel pardo, hidrocor e aparelho de som.
Desenvolvimento:
Duração: 50 minutos.
Desenvolvimento:
Parte I
Atividades opcionais:
A discussão deve iniciar o conteúdo da mensagem e o que podemos fazer para mudar as
imagens estereotipadas ou irreais pelos meios de comunicação.
2. Outra alternativa para esta atividade é solicitar que cada participante traga três dos seus
anúncios preferidos. Peça que cada um apresente os anúncios ao grupo e que responda às
seguintes perguntas:
Com.1
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Com.2
______________________________________________________________________
Com.3
______________________________________________________________________
Com.4
______________________________________________________________________
Com.5
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PARTE II:
Nome do Programa:
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1.
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2.
_________________________________________________________________________
_
3.
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4.
_________________________________________________________________________
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5.
_________________________________________________________________________
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PARTE III:
Assista a uma novela sobre casais e relações. Que mensagens sobre amor e sexo são
veiculadas?
Nome do Programa:
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Mensagens de amor e sexo:
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Estou Satisfeito como Sou
Objetivo: Conscientizar os participantes do grupo sobre seus sentimentos em relação ao
sexo a que pertencem.
Duração: 30 a 40 minutos.
Desenvolvimento:
Atividades opcionais: Outra atividade que pode ajudar o grupo a entender qual o papel
"atual" do homem e da mulher é "O Marciano". Consiste em se tentar explicar a um
"marciano" as diferenças entre homens e mulheres. O coordenador do grupo é um
"marciano" recém-chegado ao nosso planeta que quer saber quais são as diferenças entre
homens e mulheres, uma vez que em Marte, tais diferenças não existem. O marciano pede
ao grupo que mencione todos os tipos de diferenças: físicas, psicológicas, sentimentos,
pensamentos e de expressão das emoções. Depois, quer saber quais as que não se alteram
com o tempo, o lugar, a cultura. Só devem restar as diferenças físico-sexuais. Como tema de
discussão, pede-se ao grupo que reflita como, a partir de diferenças físicas, o processo de
socialização nos leva a comportamentos diferentes para homens e mulheres (Esta atividade
foi adaptada de Peru-Mulher, Lima, Peru).
Relações Masculinas e Femininas
Objetivo: Analisar a maneira pela qual o fato de ser homem ou mulher afeta as reações
das pessoas e suas relações.
Duração: 30 a 40 minutos.
Desenvolvimento:
o Como você acha que seus pais teriam reagido quando eram jovens?
Peça a voluntários que expliquem por que teriam aquelas reações e como
acreditam que as pessoas reagiriam 20 anos atrás.
O que mudou?
O que provocou essas mudanças?
De que forma os papéis sexuais afetaram as relações entre homens e mulheres?
Você considera essas mudanças positivas ou negativas?
Atividades opcionais: Peça aos jovens que conversem com seus pais a respeito das reações
a essas situações 20 anos atrás e perguntem a eles que reações teriam. Discuta na sessão
seguinte.
1. Miguel vai convidar Laura para sair com ele pela primeira vez. Ele gostaria de
jantar fora e depois ir ao cinema. Miguel acha que Laura deveria dividir a conta
com ele. O que deve fazer? O que ela deve fazer?
2. Rosa está interessada em Roberto há alguns meses. Ela acha que ele também
está interessado nela, mas que é muito tímido para convidá-la para sair. Rosa
pensa em falar com ele e convidá-lo para sair com ela, mas tem medo de
assustá-lo. O que acontecerá se ela o convidar?
3. Marina e José estão casados há dois anos. Os dois sempre trabalharam fora.
Agora Marina está grávida, mas quer voltar a trabalhar o mais rápido possível,
após o parto. Seu marido quer que ela fique em casa até que a criança entre na
escola. O que ela deve fazer?
4. Samuel quer comprar uma boneca para seu irmão de 3 anos. Ele já viu
algumas muito bonitas na loja. Mas, quando comenta isso com seu amigo João,
este responde: "Meninos não brincam com bonecas". O que Samuel deve fazer?
5. Margarida está doente e Carlos lava a roupa e cozinha, porque eles não têm
dinheiro para pagar uma empregada. Carlos começa a perceber que seus amigos
zombam dele e dizem que essas tarefas são para as mulheres. O que Carlos pode
fazer para que seus amigos deixem de aborrecê-lo, sem magoá-los nem brigar
com eles?
6. Maria e Pedro vivem no campo e estão casados há pouco tempo. Pedro vai à
capital para trabalhar durante dois meses. Enquanto ele está fora, a casa tem de
ser reparada e pintada devido aos estragos provocados pelas chuvas. Como Pedro
está ausente, Maria tem de fazer o serviço. Quando Pedro volta, seus amigos o
recriminam por não cuidar de sua mulher. O que ele deve fazer? Maria agiu
corretamente?
Árvore dos Valores
Objetivo: Fazer com que o grupo perceba como se dá a construção e a reprodução dos
papéis de gênero.
Duração: 50 minutos.
Material: Folhas de sulfite/papel ofício divididas em três partes, canetas hidrográficas, fita
crepe ou gomada e cartaz com desenho de uma árvore com raiz aparente, tronco e galhos,
com aproximadamente 2 m de altura.
Desenvolvimento:
Duração: 30 minutos.
Desenvolvimento:
Duração: 50 minutos.
Desenvolvimento:
O que a família, a escola e a sociedade ensinam aos meninos e meninas sobre ser homem e
ser mulher?
Duração: 1 hora.
Material: Sala ampla e confortável, cartolinas, folhas de papel, canetas coloridas, revistas,
jornais atuais e cola.
Desenvolvimento:
Atividade em grupo:
1. O facilitador divide os adolescentes em 2 grupos.
2. Um dos grupos monta uma mochila contendo objetos que os homens costumam
usar ou levam para viagem, para a escola, etc...
3. Outro grupo monta uma mochila contendo os objetos das mulheres.
Variações:
1. Observar as mochilas;
2. Dar um adjetivo/qualidade para o homem e para a mulher de acordo com o que
tem na mochila. Exemplo: ele/ela é faceira...
3. Fazer uma troca de objetos de uma mochila para a outra (um a um) e ir
nomeando o personagem. Exemplo: agora ele/ela ficará _______ a cada
mudança que ocorre.
4. Pode-se acrescentar novos objetos.
5. Retirar de cada mochila o que mais caracteriza ser essa mochila de mulher ou de
homem.
6. Ao final da atividade, o facilitador propõe uma síntese que aborde as
semelhanças e diferenças que observarem durante o jogo.
Resultado esperado:
Pensar nas questões de gênero: o que é esperado do homem e o que é esperado da mulher
na sociedade.
Estereótipos
Objetivo: Conversar sobre os estereótipos que dificultam a expressão dos adolescentes;
conhecer como um "modelo pronto" interfere nos sentimentos e na vivência da
sexualidade de homens e mulheres.
Duração: 50 minutos.
Desenvolvimento:
1. O facilitador pede ao grupo para lembrar frases que se ouve desde criança (em
casa, na escola, na tv) que têm a ver com sexualidade.
2. Todas as frases são escritas em tiras grandes de papel.
3. O grupo faz um meio-círculo. Um garoto e uma garota ficam de pé, de frente
para o grupo.
4. os adolescentes lêem as tiras de papel e colocam, uma a uma, sobre as partes do
corpo onde se relacionam essas mensagens. Por exemplo: "Homem que é
homem não chora". Onde colocar? Na frente do coração do garoto?
5. O grupo observa onde ficam as frases e discute semelhanças e diferenças que há
na educação dos meninos e das meninas, as conseqüências deste modelo e
possíveis mudanças.
Resultados esperados:
Duração: 30 a 45 minutos.
Material: Tiras de papel com frases escritas (ver as frases na Folha de Recursos do
Coordenador) e quadro-negro ou folhas grandes de papel.
Desenvolvimento:
1. Diga aos jovens que vocês vão participar de um jogo que os ajudará a saber a
verdade sobre os mitos relacionados com a sexualidade. Esclareça que, embora
sexo e sexualidade estejam presente em todas as áreas de nossa sociedade
(televisão, livros, revistas e filmes), raramente a informação correta é fornecida.
Explique que os mitos, boatos e superstições freqüentemente são aceitos como
realidade.
2. Divida o grupo em duas equipes e peça que fiquem em lados opostos da sala.
Cada subgrupo deverá escolher um nome para si.
3. Apresente as tiras com as frases viradas para baixo. Peça a um voluntário de
uma das equipes que escolha um dos papéis e leia o que está escrito em voz alta.
Os membros da equipe podem falar entre si durante algum tempo para
determinar se a frase é um mito ou uma realidade. O voluntário que fez a leitura
deve anunciar a decisão final do grupo.
4. Em seguida, diga se a resposta está correta e marque um ponto sob o nome da
equipe num cartaz.
5. Continue com os demais voluntários das equipes, até que todas as frases tenham
sido discutidas.
6. Marque um tempo para a discussão de cada frase. Aproveite esse tempo para dar
informações adicionais, caso necessário.
7. Comente os pontos de discussão.
Atividades opcionais: Peça aos adolescentes que discutam os mitos sexuais com seus pais.
Além disso, que verifiquem os mitos em que seus pais acreditavam quando eram jovens.
Marque cinco minutos para discutir os mitos dos pais na sessão seguinte.
Realidade 2 - Uma vez que uma menina tenha tido sua primeira menstruação,
poderá ficar grávida. Quando uma menina começa a ter os períodos menstruais,
significa que seus órgãos reprodutores começaram a funcionar e que, por isso,
pode ficar grávida. Entretanto, isso não quer dizer que esteja pronta para ter um
filho, nem que seu corpo esteja maduro para tê-lo.
Mito 4 - Não é saudável para a menina lavar a cabeça ou nadar durante o seu
período menstrual. Não há razão nenhuma para que uma mulher restrinja suas
atividades durante a menstruação. Atividade física diminui cólicas menstruais.
Mito 6 - Umo adolescente precisa da autorização dos pais para solicitar métodos
anticoncepcionais num serviço de planejamento familiar. Os serviços de
planejamento familiar geralmente asseguram o sigilo de seus atendimentos
(Observação ao coordenador: verifique se isso ocorre em sua comunidade).
Mito 8 - Uma moça não pode engravidar se teve poucas relações sexuais. Uma
mulher pode ficar grávida sempre que mantém relações sexuais, inclusive na
primeira vez.
Realidade 9 - Uma moça pode ficar grávida se tiver relações sexuais durante a
menstruação. É possível que uma moça fique grávida durante seu período
menstrual. Se os ciclos menstruais são curtos e o período menstrual longo, a
ovulação pode ocorrer no final da menstruação.
Mito 12 - Uma vez que se tenha curado da gonorréia, não se volta a contraí-la.
Uma pessoa pode adquirir gonorréia tantas vezes quanto tenha relações sexuais
com um parceiro infectado. Por isso, é importante que qualquer pessoa que tenha
sido tratada de gonorréia (ou de qualquer outra doença sexualmente
transmissível) certifique-se de que seu parceiro sexual também seja tratado.
Mito 16 - Uma moça pode saber sempre exatamente qual é o seu período fértil, a
fim de evitar a gravidez. Ninguém pode estar absolutamente segura de quando
ovula. Embora os métodos não naturais (Billings, tabela, temperatura) possam
funcionar com alguns casais, são muito seguros, e implicam em muitas regras
rígidas sobre quando o casal pode ter relações sexuais. Esses métodos podem ser
de difícil utilização pelos jovens.
Mito 21 - Uma vez que o homem esteja excitado e tenha uma ereção, deve
continuar até o fim, porque pode ser perigoso interromper o processo. Não é
perigoso não ejacular, depois do homem ter tido uma ereção. Às vezes, o rapaz
pode se sentir mal caso se mantenha excitado durante um longo período. Isso
passará se ele conseguir relaxar.
Realidade 23 - Uma moça pode ficar grávida na primeira vez em que mantém
relações sexuais. Uma moça pode ficar grávida na primeira vez ou em qualquer
das vezes em que tenha relações sexuais, a menos que utilize um método
anticonceptivo eficaz.
Duração: 50 minutos.
Material: Sala ampla, 5 cartolinas, 5 pincéis atômicos, fita crepe e adereços para a cabeça.
Desenvolvimento:
Duração: 1 hora.
Desenvolvimento:
Duração: 30 minutos.
Desenvolvimento:
Ex:
Beijos X
Frases carinhosas X X
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Eu recebo
de_________________________________________________________________
Beijos_____________________________________________________________________
_
Abraços
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Frases carinhosas
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Brincad. de mau gosto
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Maltrato
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Consolo
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Compreensão
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Aborrecimento
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Gritos
______________________________________________________________________
Ajuda
______________________________________________________________________
Conversa
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Atenção
____________________________________________________________________
Gestos de carinho
____________________________________________________________
Carícias
____________________________________________________________________
Conquistas
_________________________________________________________________
Pedido de opinião
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Informação
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Ficar é... Namorar é....
Objetivo: Refletir sobre a importância da afetividade e do encontro humano nos
relacionamentos amorosos e identificar as diferenças da maneira de se relacionar dos
meninos e das meninas, e como estas diferenças influenciam em seus comportamentos
amorosos.
Duração: 40 minutos.
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Material: Cartolinas, revistas velhas, tesouras, cola branca, gizão de cera e hidrocor,
canetas pilot e papel chamex.
Desenvolvimento:
1. Dividir o grupo em 2 subgrupos. Solicitar que um deles discuta o que é ficar e o que é
namorar. Estes subgrupos apresentarão os seus trabalhos com diferentes formas de
comunicação. O 1º fará uma colagem, o 2º fará uma pequena dramatização.
Duração: 60 minutos.
Desenvolvimento:
Roteiros
Grupo I
Jade e Daniel estão tendo relação sexuais há três meses e até agora não usaram
nenhum método contraceptivo. Eles têm medo de ir a uma farmácia ou a um
posto de saúde porque acham que todo mundo vai ficar sABEndo que eles estão
transando.
Representação
Grupo II
Lena e Felipe estão transando há seis meses. O método que estão usando é a
tabelinha, só que, mesmo marcando tudo direitinho na sua agenda e sendo super
regulada, Lena está muito insegura.
Ela acha que Felipe poderia usar a camisinha, já que é fácil de comprar e assim
ela não vai dar bandeira em casa. Acontece que Felipe é terminantemente contra.
Representação
Grupo III
Quando Fernando disse que não dava porque estava preocupado com a prova,
Dorothy ficou muito brava dizendo que ele não era homem.
Representação
Duração: 40 minutos.
Material: Sala ampla e confortável que permita a formação de grupos, folhas de papel
sulfite, folhas com situações descritas.
Desenvolvimento:
EXEMPLOS DE SITUAÇÕES
Situação 1
"Quando conheci meu vizinho, éramos só amigos. Com o passar do tempo acabamos saindo
juntos e, hoje, apesar de já ter se mudado, ele vem todos os dias na minha casa. Como está
estudando, não quer se prender a ninguém. Só quer transar, mas não somos namorados.
Será que se eu transar, ele fica comigo?" (Revista Meu Amor, nº 39)
Situação 2
"Tive uma criação muito repressora. Meus pais não me deixam namorar nem sair com meus
amigos. Agora, estou apaixonada por um garoto que me curte um monte, só que ele usa
drogas e eu quero ajudá-lo a sair dessa."
Situação 3
Alex, 16 anos, namora Marina de 17, há quase um ano. Ela está terminando o 2º grau e está
em dúvida se vai para a Universidade ou se começa a trabalhar. Seus pais não são ricos e às
vezes até enfrentam dificuldades. Há uma semana, Marina lhe contou que acha que está
grávida. Agora Alex tem que tomar uma decisão em sua vida.
Situação 4
"Tenho 15 anos, estudo e estou gostando de um cara mais velho. Minhas amigas dão a
maior força para ficarmos juntos. Ele também está a fim. Tenho medo de me envolver e
depois não dar certo. O que devo fazer? " (Revista Querida, Ano VI nº 100)
Duração: 1 hora.
Desenvolvimento:
Duração: 50 minutos.
Material: Sala ampla e sem cadeiras fixas, papel e lápis para todos, quadro-negro ou parede
lisa e giz.
Desenvolvimento:
3. Em seguida, pede que cada participante escreva numa folha de papel, sem se
identificar, as respostas a esses três ítens.
Duração: 50 minutos.
Material: Papel pardo, pincéis atômicos de várias cores, fita adesiva e etiquetas circulares
coloridas (verde, amarela, vermelha).
Desenvolvimento:
o Métodos comportamentais.
o Métodos hormonais.
o Dispositivos intra-uterinos.
o Métodos cirúrgicos.
Duração: 30 a 40 minutos.
Desenvolvimento:
Atividades opcionais: Peça que os adolescentes entrevistem seus próprios pais, assim com
pais de filhos pequenos. Como os filhos mudam a vida das pessoas? Em seguida, reúna o grupo
para que compartilhem suas conclusões.
Duração: 50 minutos.
Material para cada grupo: Cópia do estudo de caso "A estória de Camila"; lápis ou canetas;
folhas em branco para as respostas.
Desenvolvimento:
arte 1
A estória de Camila
Camila tem 15 anos e é a filha mais velha, numa família de três irmãos. A sua mãe é
secretária em uma grande empresa e trabalha o dia inteiro; à noite, mesmo quando está
atarefada, sempre encontra um tempinho para conversar com os filhos e ver se vai tudo bem
com eles. O pai também trabalha o dia todo.
Quando terminou a 8ª série, Camila foi com a família de sua melhor amiga passar as férias
em Salvador. Era a primeira vez que ela viajava sem a sua própria família e por isso sua mãe
lhe fez mil recomendações, mesmo confiando no bom senso da filha e acreditando que havia
lhe dado todo tipo de informação possível sobre sexualidade.
O sol, a praia, o calor, tudo era maravilhoso e Camila sentia que estava vivendo o melhor
período da sua vida. Teve certeza disso quando conheceu Tiago. Um mineiro de Itajubá, 18
anos, olhos cor de mel.
O namoro corria solto, gostoso, até que um dia Tiago convidou Camila a ir na casa em que
ele estava hospedado porque todo mundo tinha ido a Itaparica e eles poderiam ficar toda a
tarde juntos, sozinhos e tranqüilos.
Camila pensou um pouco e resolveu aceitar. Afinal, estava apaixonada e se sentia preparada
para iniciar sua vida sexual.
Parte 2
A estória de Camila
Quando chegou na casa de Tiago, Camila teve certeza que a transa ia rolar. O ambiente
cheirava a caju maduro, Tiago estava super romântico. Foram para um canto da sala e
começaram a se beijar e a se abraçar.
Um dado momento Camila disse que era virgem, que não tomava pílula e que tinha medo de
engravidar. Tiago acalmou-a dizendo que ninguém engravida na primeira vez que transa,
que ele tinha certeza.
Camila, então, lhe disse que sua mãe sempre lhe dizia que se cuidasse e que todo mundo
deveria usar camisinha por causa da aids. Tiago ficou nervoso: "Transar com camisinha é o
mesmo que chupar bala com papel" - disse ele. "Além do mais eu não sou homossexual,
nem tomo drogas. Não ponho camisinha de jeito nenhum".
Parte 3
A estória de Camila
As férias acabaram e Camila voltou para casa. Ficava horas pensando naquela tarde,
lembrando detalhe por detalhe e escrevendo longas cartas para Tiago. Tiago, por sua vez,
também ia lhe escrevendo cartas e mais cartas.
Depois de um mês e meio, Camila percebeu que alguma coisa estava acontecendo, tinha
enjôos constantes e sua menstruação estava atrasada.
A mãe de Camila notou que sua filha estava muito agoniada. Nem parecia aquela Camila que
tinha voltado tão radiante e apaixonada das férias. È noite, quando voltou do trabalho, foi
até o quarto da menina e perguntou-lhe o que estava acontecendo.
Quando Camila contou, sua mãe começou a chorar e a lhe dizer que ela tinha lhe dito mil
vezes que se prevenisse e que ela tinha que ter tomado esses cuidados.
No dia seguinte foram ao médico e veio a confirmação. Camila estava realmente grávida.
Observações:
Duração: 1 hora.
Material: Sala ampla e confortável, folhas grandes de papel pardo, folhas de papel, canetas
coloridas e cola.
Desenvolvimento:
Resultados esperados:
Desenvolvimento:
A quem cabe a decisão final sobre ter ou não ter esse filho?
A legislação em vigor, em relação ao aborto e à violência sexual.
Resultado esperado: