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LP - 6º Ano - 2 - NL
LP - 6º Ano - 2 - NL
Observem com atenção os textos do material e as atividades do livro didático que tem o foco nos
substantivos.
Qualquer dúvida, acessem ao aplicativo “Fale com um professor” e enviem suas perguntas lá.
Prof. Iverson
****Os alunos totalmente remotos devem efetuar as duas partes das atividades
Saudações, crianças! Essa semana vamos retomar os SUBSTANTIVOS.
Leia:
Era uma vez uma coisa onde as coisas não tinham nome. E tudo o que se dizia
era uma coisa só. Quando se ia à coisa em que se compram coisas, veja só
que coisa:
— Qual coisa?
— Tem tanta coisa que a gente usa, que coisa você quer?
— Aquela!
— Aquela coisa, que tá junto daquela outra coisa, entre aquela coisa e aquela outra coisa!!!
— É... pode...
— Quanto custa?
— R$ 2,45.
— Obrigada!
— Ô senhora!
— Quem? Eu?
— A tá, eu?
— Não! Ela!
— Eu?
— Eu?!
— Eu?
— Não, a senhora!
Um dia, resolveram dar nomes às coisas e cada coisa passou a ter sua identidade, não só as
coisas, mas também as pessoas, animais, seres em geral. E a coisa onde as coisas não tinham nome
passou a se chamar lugar e aquela coisa onde se compravam coisas ficou conhecida como mercado
e as senhoras que tomavam chá passaram a se chamar Maria, Joana, Fátima, Sara...
O que eu ainda não descobri é o nome daquela coisa que serve para usar a coisa! Você sabe
o que é? Então me diz, porque eu não aguento mais essa curiosidade!!!
Disponível em https://educartrsforma.blogspot.com.br/2011/03/tabalhando-gramatica-de-forma-
reflexiva.html
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de
barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para
cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, telefone, agenda, copo com lápis,
caneta, blocos de notas, espátula, pastas, caixa de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros,
papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios,
cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete,
cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de
filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa,
toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo. xícara. Maço de cigarros, caixa de
fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel,
cigarro, fósforo, telefone interno, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves,
lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule,
talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro,
papéis, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel
e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e
caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros.
Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo. Poltrona, livro.
Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça,
cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.
- O texto, todo construído com substantivos, apresenta bastante coerência e possibilita diferentes
abordagens.
- Pode-se selecionar as duas primeiras frases e pedir que os alunos acrescentem artigos e adjetivos,
por exemplo;
- Pode-se selecionar alguma (s) frase (s) e pedir que sejam acrescentados verbos e advérbios;
- Pode-se, ainda, apresentar alguns contextos para que os alunos escrevam uma sequência de
substantivos que remetam a uma sequência lógica de acontecimentos. Exemplos: Uma pescaria, um
passeio ao zoológico, nascimento, namoro, primeiro emprego, etc.
Exercícios no caderno
2. À primeira vista, “Circuito fechado” parece se limitar a uma simples enumeração de palavras. Em
uma leitura mais atenta, entretanto, percebe-se que elas estão relacionadas pelo sentido e que
formam uma história. Qual é o enredo desse conto?
3. Apesar de não haver uma apresentação direta do personagem, o que é possível inferir sobre ele?
A partir de que elementos?
4. O texto que você leu é constituído principalmente por palavras pertencentes a uma mesma classe
gramatical. Qual é essa classe? Qual sua definição?
5. Em alguns momentos, o autor se vale de adjetivos ou locuções adjetivas para caracterizar ou
qualificar substantivos. Qual o primeiro adjetivo e qual a primeira locução adjetiva apresentados e que
substantivo é por eles caracterizado?
7. Reescreva as primeiras quatro frases do texto utilizando o foco narrativo na primeira pessoa do
singular (eu) e acrescentando verbos que indiquem as ações realizadas pelo personagem.
8. Reescreva a frase seguinte (5ª frase) acrescentando verbos e advérbios utilizando o foco narrativo
na 3ª pessoa do singular (ele).
9. Reescreva a última frase caracterizando os substantivos com adjetivos ou locuções adjetivas, sem
prejudicar a compreensão do texto. Não acrescente nenhuma outra classe de palavra.
Circuito
[Do lat. Circuitu]
Substantivo masculino
1. Contorno, periferia, circunferência.
2. Linha que limita qualquer área fechada; perímetro.
3. O que circunda; cinto, cerco, cerca: (…)
4. Giro, volta: (…)
5. V. circuito de palavras (…)
Disponível em:
https://pvscampos.wordpress.com/2012/05/10/exercicios-sobre-pratica-de-leitura-e-coesao/
https://edinanarede.webnode.com.br/products/textos-para-trabalhar-nomes-e-substantivos/
No Youtube ouça a música Passaredo – de Chico Buarque de Hollanda para ambientar a próxima
atividade: https://www.youtube.com/watch?v=06vEncGv_Ik
3 - Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz (Otávio Roth)
Passarinho na janela,
pijama de flanela,
brigadeiro na panela.
Gato andando no telhado,
cheirinho de mato molhado,
disco antigo sem chiado.
Pão quentinho de manhã,
drops de hortelã,
grito do Tarzan.
Tirar a sorte no osso,
jogar pedrinha no poço,
um cachecol no pescoço.
Papagaio que conversa,
pisar em tapete persa,
eu te amo e vice-versa.
Vaga-lume aceso na mão,
dias quentes de verão,
descer pelo corrimão.
Almoço de domingo,
revoada de flamingo,
herói que fuma cachimbo.
Anãozinho de jardim,
lacinho de cetim,
terminar o livro assim.
- Sugestão: Antes da leitura do poema, o professor pode pedir a cada aluno diga algo simples que o
deixa feliz. Se for o primeiro dia de aula, o aluno poderá antes se apresentar.
- Em seguida, o professor poderá analisar alguns aspectos do poema. Nos três primeiros versos, por
exemplo, percebe-se que o autor construiu o poema em torno de substantivos. Há algumas locuções
adjetivas (de flanela, de panela, de mato molhado, sem chiado, de hortelã, do Tarzan) e adverbiais
(na janela, de manhã) que caracterizam ou localizam os substantivos que, segundo o poema, deixam
o eu-lírico feliz. Isso se mantém ao longo de todo o poema, e em alguns versos, o autor apresenta
ações simples que também lhe trariam felicidade, utilizando-se de verbos no infinitivo e objetos diretos
(Tirar a sorte no osso, jogar pedrinha no poço, pisar em tapete persa, etc.)
- Vale observar que em cada verso há três elementos principais e que a rima se dá dentro de cada
verso (rimas internas). Outro detalhe relevante é que cada elemento do verso é independente, ou seja,
são três elementos distintos, não há uma ligação ou continuidade entre eles.
- Por fim, pode-se pedir que os alunos criem - individualmente ou em dupla - um verso com uma
coisinha simples que traz felicidade. Devem estar atentos para manter a estrutura do poema original.
Depois, o professor pode escrever os versos criados no quadro, para que o grupo analise, altere,
aperfeiçoe, até que possam considerar o poema finalizado. Então, pode-se confeccionar um cartaz ou
até mesmo publicar o texto coletivo em um blog ou rede social.
2 - Cornita (Crônica)
- Pai, o que é cornita?
- Como é que se escreve?
- Ce, o, erre, ene, i, te, a.
O pai pensou um pouco. Não podia dizer que não sabia. O garoto há muito descobrira que o pai não
era o homem mais forte do mundo. Precisava mostrar que, pelo menos, não era dos mais burros.
Perguntou como é que a palavra estava usada.
- Aqui diz, “a cornita da igreja...” - respondeu o garoto.
- Ah, esse tipo de cornita. É um ornamento, na forma de corno, que fica do lado do altar.
- Pra que que serve?
- Pra, ahn, nada. É um símbolo.
- Ah.
- Pai, usei “cornita” numa redação e a professora disse que a palavra não existe.
- O quê? Mas que professora é essa?
- Ela diz que nunca ouviu falar.
- Pois diga para ela que “cornita”, embora não faça mais parte da arquitetura canônica, era muito
usada nas igrejas medievais.
-Tá.
- Pai, a professora continua dizendo que “cornita” não existe. E diz que também não se diz
“arquitetura canônica”.
- Preciso ter uma conversa com essa professora. Essa educação de hoje...
- Não quero discutir com a senhora. Mas também não quero ver meu filho duvidando do próprio pai.
Para começar, minha senhora, aqui está o livro que meu filho estava lendo. E aqui está a palavra.
“Cornita”.
- Deixe eu ver. Obviamente, era para ser “cornija”. É um erro de imprensa.
- O quê?
- Um erro de revisão. “Cornija”. Ornamentação muito usada na arquitetura antiga. “Cornita” não
existe.
- Pai, vamos pra casa...
- Um momentinho. Um momentinho! Claro que eu sei o que é “cornija”. Mas existem as duas
palavras. “Cornija” e “cornita”. Duas coisas completamente diferentes.
- Então me mostre “cornita” no dicionário.
- Ora, no dicionário. E a senhora ainda confia nos nossos dicionários?
- Pai, vamos embora...
- O que é isto, pai?
- Um pequeno tratado que fiz para a sua professora, aquela mula, ler. Dezessete páginas. Pouca
coisa. Nele, traço desde a origem etimológica da palavra “cornita”, no sânscrito, até a sua simbologia
no ritual da Igreja antes do concílio de Trento, incluindo o número de vezes em que o termo aparece
na obra de Vouchard de Mesquieu sobre a arquitetura canônica. E sublinhei “arquitetura canônica”,
para a mula aprender a jamais desmentir um pai.
- Certo, pai.
- Pai....
- O que é?
- A professora leu o seu tratado.
- E então?
- Mandou pedir desculpas. Diz que o senhor é um homem muito etudito.
- Erudito.
- Erudito. Mandou pedir desculpas. A burra era ela.
- Está bem, meu filho. Pelo menos agora ela sabe com quem está tratando.
Valera a pena. Valera até as noites perdidas inventando os dados do tratado. Sabia que acabaria
convencendo a mulher com um ataque maciço de erudição, mesmo falsa. Vouchard de Mesquieu.
Aquele fora o golpe de mestre. Vouchard de Mesquieu. Perdera uma hora só para encontrar o nome
certo. Mas estava redimido.
Debate em sala
Atividade do livro didático
No caderno, insira a data (Joinville, XX de fevereiro de 2021)
identifique com o título do conteúdo (Substantivos), título do texto, se
houver e página do livro didático.