INSTRUÇÃO DE TRABALHO

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ESCAVAÇÃO E REATERRO IT-E-CIV-001 REV.
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REVISÕES1
Rev Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data
00 Emissão Original JCSR - JBVC - 09/04/2002
Alteração no item 5.3;
01 JCSR - JBVC - 06/10/2004
Incluído o item 5.4.
02 Alteração nos itens 3 e 5.1.1. JCSR MGM JBVC - 15/10/2007
03 Alterações nos itens 3, 4 e 6. JCSR ABS JBVC - 22/11/2010
Adequação de formatação e codificação para
04 GMS ABS CDM MVF 16/12/2015
rastreamento do documento
Documento avaliado e aprovado quanto à adequação
05 GMS ABS CDM MVF 16/11/2017
e suficiência.
Avaliação e adequação a norma ISO 45001 e
06 VHS ABS CDM MVF 06/02/2019
alteração da logo.
Alteração da logo MIP Engenharia SA para MIP
07 MNG ABS CDM MVF 08/04/2020
Engenharia.

MVF – MARCOS VIEIRA FEBRONIO – DIRETOR DE OPERAÇÕES

CDM - CESAR DIAS MENDES – GERENTE DE OBRAS
ABS – ALEX BATISTA DA SILVA – COORDENADOR DE QSMS

1
O presente documento e toda informação a ele pertinente é de propriedade da MIP ENGENHARIA ou lhe é disponível sob condição
expressa de não divulgação e de uso restrito. Ao mesmo deve ser mantida a confidencialidade e não poderá ser utilizado sem prévio
consentimento, por escrito, da MIP ENGENHARIA, devendo ser devolvido quando solicitado.
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MNG – MIGUEL NATANAEL DAS CHAGAS GERMANO – ASSISTENDE DE SGI

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO......................................................................................................................3

2. ÁREA DE APLICAÇÃO..................................................................................................3

3. REFERÊNCIAS...............................................................................................................3

4. DEFINIÇÕES...................................................................................................................3

5. PROCEDIMENTO...........................................................................................................3

5.1. Escavação.......................................................................................................................3

5.1.1. Execução..................................................................................................................4

5.1.2. Escoramento.............................................................................................................4

5.2. Reaterro...........................................................................................................................5

5.3. Carga e Transporte.........................................................................................................5

5.4. Tratamento de Resíduos.................................................................................................6

6. RECOMENDAÇÕES DE SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde......................6

7. APÊNDICES....................................................................................................................8

8. REGISTROS...................................................................................................................8
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1. OBJETIVO

Definir os critérios básicos gerais para os serviços de escavação e reaterro.

2. ÁREA DE APLICAÇÃO

 Setor de Execução Civil.

3. REFERÊNCIAS

PR-SGI-017 – Ação Corretiva e Ação Preventiva.

IT-E-SMS-017 – Tratamento de Resíduos
Lei 8.213, de Julho de 1991do Ministério da Previdência e Assistência Social. Portaria
3.214, 08/06/78 e sua norma regulamentadora NR 18.

4. DEFINIÇÕES

APRI: Análise Preliminar de Risco e Impacto

DDSMS: Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde

SMS: Segurança, Meio Ambiente e Saúde

FISPQ: Ficha de Segurança de Produto Químico

EPI: Equipamento de Proteção Individual

5. PROCEDIMENTO

Sempre que possível, os serviços de escavação / reaterro serão mecanizados.

A execução dos serviços de escavação / reaterro só será feita de maneira manual onde não
for possível a mecanizada ou se os serviços ou condições exigirem.

6..Escavação

Primeiro deve-se fazer o isolamento da área a ser construída com tapumes ou com faixas.
Devem-se executar também os gabaritos para marcação dos eixos.
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7. Execução

As áreas escavadas devem ser executadas em obediência às dimensões, cotas, inclinações

e posicionamento constantes nos desenhos de corte e aterro. Quando não forem fornecidos
desenhos de corte e aterro elabora-se um plano de escavação, acrescentando-se no
máximo 1,00 m nas suas dimensões larguras e comprimentos, podendo suas profundidades
serem modificadas em função do material encontrado na superfície de apoio.

A inclinação do talude da cava deverá ser feita conforme requerido pelas características do
solo.

Os materiais escavados devem ser depositados ao lado da área escavada, a uma distância
que não comprometa a estabilidade das mesmas, e de forma a evitar o desmoronamento de
materiais soltos, mantendo o fundo livre de resíduos.

O esgotamento se fará necessário quando houver acumulo de água na escavação

proveniente de chuvas, e deverá ser efetuado por meio de moto-bomba ou bomba manual.

Quando a escavação se processar sob o lençol freático, deve ser prevista a utilização de
bombeamento contínuo ou outro processo de acordo com o especificado pelo cliente e ou
pelo projeto.

As áreas escavadas deverão ser sempre isoladas e sinalizadas.

A variação nas cotas em relação ao estabelecido no projeto serão de no máximo –3 cm / + 4

cm com relação a três pontos alinhados e definidores da plataforma.

8. Escoramento

Nas áreas escavadas onde revelar baixa resistência ao cisalhamento e/ou estiver situado
sob o lençol freático, podendo em consequência provocar instabilidade de suas paredes,
deverá ser prevista a execução de escoramentos contínuos em madeira.

No caso do solo apresentar razoável resistência ao cisalhamento, mas que ainda não
elimine o perigo de desbarrancamento localizado deverá ser prevista a execução de
escoramentos descontínuos.

Estes escoramentos poderão se processar em todas as paredes da área escavada na altura

necessária a garantir a estabilidade da mesma.

Quando o solo apresentar baixa resistência ao cisalhamento, os escoramentos (contínuos)

devem ser executados simultaneamente com a abertura da área escavada.
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9..Reaterro

Após a execução e cura das fundações e ou montagem de tubulações / eletrodutos, cabos,

etc., na área escavada, deverão iniciar-se os serviços de reaterro que deverão ser
executados utilizando-se materiais da própria escavação, desde que apresentem boas
condições de suporte, isento de torrões, pedras e matéria orgânica, ou material proveniente
de empréstimo selecionado.

Antes de iniciar o reaterro, inspecionar a área a ser aterrada que deve estar isenta de
materiais estranhos como pedaços de ferro, madeiras, sujeiras em geral e água. É
importante também verificar antes de começar o reaterro se todas as correções como falhas
em concreto, alinhamento de tubos, etc., caso tenham ocorrido, foram sanadas.

O reaterro quando executado com soquetes (compactação manual) deve ser executado em
camadas de 15 cm. No caso de compactação mecânica a camada pode chegar a 20 cm,
utilizando equipamentos leves como sapo, mesa vibradora, etc., e 30 cm no caso de
compactação mecânica utilizando equipamentos pesados vibratórios como pé de carneiro,
etc.

O reaterro será executado manualmente (com soquetes) quando não houver maior
exigência quanto ao grau de compactação. No caso de se exigir reaterro com mais de 95%
do proctor normal, o serviço deverá ser executado com apiloamento mecânico através de
compactadores adequadamente dimensionados.

Cuidados devem ser tomados na execução de aterros contra paredes, contra ou sobre
tubulações, sobre cabos elétricos, etc., no sentido de garantir a sua integridade por ocasião
do lançamento e compactação do material.

Nota 1: Quando da utilização de equipamento pneumático para compactação (sapo), recomenda-se que seja
executado por profissional treinado ou qualificado para tal.

O grau de compactação desejável deverá ser no mínimo igual ao do terreno natural, quando
não especificado no projeto.

Inspeções e testes serão realizados de acordo com as exigências e especificações do

cliente.

10. Carga e Transporte

Durante a utilização dos equipamentos de movimentação e carga, devem ser utilizadas

bacias de contenção de óleo, como meio preventivo, para evitar que o óleo das máquinas
contaminem o solo e água.
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Caso ocorra contaminação do solo e/ou água por vazamento de óleo, deve ser gerado um
RACP – Relatório de Ação Corretiva e Preventiva, conforme sistemática descrita no
documento PR-SGI-017 – Ação Corretiva e Preventiva.

11. Tratamento de Resíduos

Os resíduos gerados devem ser destinados conforme planilha de Classificação, Manipulação

e Destinação Final de Resíduos – IT-E-SMS-017/a.

12. RECOMENDAÇÕES DE SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde

MEIO AMBIENTE

 Destine todo resíduo gerado nos coletores seletivos e/ou em baias específicas. Caso
tenha alguma dúvida quanto à destinação de um determinado tipo de resíduo, consulte os
documentos disponíveis, seu superior imediato ou um profissional de SMS;

 Em hipótese alguma misture resíduos perigosos (ex. contaminados com óleo) com outro
tipo resíduo, pois sua mistura o torna perigoso também;

 Nunca manipule Produtos Químicos sem antes conhecer seus riscos e as medidas de
controle ambiental indicadas na FISPQ;

 Quando imprescindível fracionar um Produto Químico em outro recipiente não original, é

necessário que a embalagem utilizada seja identificada com o nome apropriado do
produto;

 Procure conhecer todas as emergências ambientais relacionados com suas atividades,

assim como as medidas a serem adotados na sua ocorrência;

 Cumpra todos os controles operacionais ambientais estabelecidos para sua atividade,

eles são de suma importância para evitar impactos ambientais.

SAÚDE NO TRABALHO

 Cuide bem de sua saúde. Caso esteja com algum problema procure atendimento médico;

 Procure dormir de 6 a 8 horas diárias; a falta de descanso pode prejudicar seu

desempenho;

 Não utilize bebida alcoólica em grande quantidade e em horário prolongado;

 Evite o uso acentuado de cigarros;

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 Não utilizar drogas. Elas pioram o desempenho e prejudica sua saúde e a segurança na
realização das atividades do dia-a-dia;

 Procure não realizar atividades em um período prolongado de jejum. Alimente-se bem no

café da manhã;

Nota 2: Situações especiais de trabalho (como, trabalho em altura, espaço confinado, eletricidade, manuseio
de produtos químico e operação de máquinas e veículos) serão avaliadas e seguirão o planejamento da
Medicina do Trabalho.

SEGURANÇA NO TRABALHO

 Utilizar todos os EPI´s básicos e específicos durante a atividade;

 Comunique antecipadamente a sua permanência no local, principalmente em locais onde

existam riscos de atividades paralelas;

 Isolar e sinalizar toda a área envolvida;

 Comunicar ao SESMT qualquer ocorrência de incidente e/ou acidente;

 Não improvisar acessos;

 Para trabalhos em altura verificar antecipadamente a condição de acesso;

 A partir de 1,80 metros de altura é obrigatório o uso do cinto de segurança com dois
talabartes;

 Em atividades que envolvam espaço confinado, os envolvidos deverão estar habilitados

em treinamento específico para adentrar em espaço confinado;

 As atividades em espaço confinado devem ser realizadas de acordo com a IT-E-SMS-003

– Atividades em Espaço Confinado;

 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas

preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante Análise
Preliminar de Risco e Impacto, que deverá ser reavaliada diariamente, conforme
estabelecido na IT-E-SMS-008;

 As vestimentas de trabalho dos eletricistas devem ser adequadas às atividades, devendo

contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas;

 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas
proximidades;
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 Os trabalhadores envolvidos em serviços com exposição à energia elétrica precisam estar

com os treinamentos previstos na NR 10 rigorosamente em dia;

 Nas obras Vale além do atendimento a NR 10, os trabalhos com eletricidade devem ser
executados atendendo as RAC’s 04 - Bloqueio e Sinalização e 11 – Trabalho com
Eletricidade;

 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar

situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;

 Toda a equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a

supervisão e condução dos trabalhos. Sendo que as atividades somente poderão ser
realizadas no mínimo em dupla;

 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de Ordens de Serviço

específicas.

13. APÊNDICES

Não aplicável.

14. REGISTROS

Não aplicável.