Você está na página 1de 8

DEZ 1991 NBR 6441

Furos, chavetas, rasgos para chavetas


e lingüetas de arraste, utilizados em
ferramentas com furo cilíndrico e
cônico de conicidade 1:30
Padronização
Origem: Projeto – PB-639/1989
CB-04– Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:002.02 – Comissão de Estudo de Ferramentas de Usinagem
NBR 6441 – Metal – cutting tools, bores, keyways and driving features for tools
with straight bore and with 1 in 30 taper bore – Standardization
Descriptors: Metal – cutting tools. Bore. Keyway. Straight bore
Esta Norma foi baseada no DIN-138
Esta Norma substitui a PB-639/79
Esta Norma é uma transcrição da PB-639:1991, sem alteração de conteúdo
técnico
Palavras-chave: Ferramenta de usinagem. Furo. Chaveta. 8 páginas
© ABNT 1991
Todos os direitos reservados Rasgo

1 Objetivo

1.1 Esta Norma padroniza as dimensões, tolerâncias e demais condições referentes aos furos, chavetas, rasgos para
chavetas e lingüetas de arraste, utilizadas em ferramentas com furo cilíndrico e cônico de conicidade 1:30.
Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - 33.592.510/0005-88

1.2 Esta Norma é aplicada em furos, chavetas, rasgos para chavetas e lingüetas de arraste para uso em fresas,
alargadores, brocas calibradoras sem haste com furo cônico, mandris, porta-ferramentas e similares.

2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 6158 – Sistema de tolerâncias e ajustes – Procedimento

NBR 6375 – Chavetas paralelas retangulares ou quadradas – Características dimensionais – Padronização

NBR 6409 – Tolerâncias de forma e tolerâncias de posição – Procedimento

3 Condições gerais
3.1 Os furos com diâmetros de 3 mm até 6 mm são executados sem rasgo. O momento de torção é transmitido somente
pela força de atrito.

3.2 A execução do rasgo com a base plana ou côncava fica a critério do fabricante.

4 Condições específicas
4.1 Diâmetro para furos cilíndricos e cônicos

Conforme a Tabela 1.

Tabela 1 – Diâmetro dos furos cilíndricos e diâmetros dos furos cônicos, com cone 1:30

Unid.: mm

Furos cilíndricos 3 (3,5)(A) 4 5 6 8 10 13 16 -


22 27 32 40 50 60 70 80 100 -
Furos cônicos - - - - - 8 10 13 16 19
22 27 32 40 50 60 70 80 100 -
(A)
Evitar, sempre que possível.
Impresso por: valer.educacao
2 NBR 6441:1991

4.2 Arraste em furo cilíndrico, especialmente em fresas

4.2.1 Arraste por rasgo longitudinal e chavetas

Conforme a Figura 1 e Tabelas 2 e 3.

FIGURA 1 – Rasgos e chavetas

Tabela 2 – Dimensões e afastamentos para rasgos longitudinais e chavetas

Unid.: mm

b1 t1 t2 r1 r2 f1
Furo
Classes de h1
d Afast. Afast. Afast. Afast. Afast.
tolerância H11
H7 adm. adm. adm. adm. adm.
(ver a Figura 1)
8 2 - 6,7 8,9
0,4 - 0,1
10 3 - 8,2 11,5
- 0,1 + 0,1 0,2 - 0,1 0,2 + 0,1
13 3 - 11,2 14,6
0,6 - 0,2
Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - 33.592.510/0005-88

16 4 - 13,2 17,7
22 6 - 17,6 24,1
1
27 7 - 22 29,8
0,4 - 0,3 0,4
32 8 7 27 34,8
1,2
40 10 8 34,5 43,5
50 12 8 44,5 - 0,2 53,6 + 0,2 - 0,2 + 0,2
1,6
60 14 9 54 64,2
0,5 0,5
70 16 10 63,5 75 - 0,5
2
80 18 11 73 85,5
100(A) 25 14 91 107 0,6 2,5 0,6
(A)
O rasgo de 24 x 14, para o diâmetro 100, foi modificado conforme as ISO 240 e ISO 773, para 25 x14.

Nota: Os furos com diâmetro de 3 mm até 6 mm são executados sem rasgo longitudinal e transversal. O momento de torção
é transmitido somente pela força de atrito.

Impresso por: valer.educacao


NBR 6441:1991 3

Tabela 3 – Valores de b1 para classe de tolerância P11

b1 2 3 4 6 7 8 10 12 14 16 18 25

Afastamento nominal de
-9 + 12 - 15 - 18 - 22
P11 em m
- 69 - 87 - 105 - 128 - 152

4.2.2 Arraste por rasgo transversal e lingüeta

Conforme a Figura 2 e a Tabela 4.

Figura 2 – Rasgo transversal e lingüeta

Tabela 4 – Dimensões e afastamentos, para rasgo transversal e lingüeta

Furo r3 f2 m em m
b2 b3 h2 t3
d Afast. Afast. Tolerância
h11 H11 h11 H12 de
H7 adm. adm. simetria
Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - 33.592.510/0005-88

8 5 5,4 3,5 4 0,6 0,4


10 6 6,4 4 4,5 0,8 - 0,2 + 0,1
0,5
13 8 8,4 4,5 5
1
16 8 8,4 5 5,6
0,6
22 10 10,4 5,6 6,3 - 0,3
1,2 + 0,2 100
27 12 12,4 6,3 7
0,8
32 14 14,4 7 8 1,6 - 0,4
40 16 16,4 8 9
50 18 18,4 9 10 2 1
60 20 20,5 10 112 + 0,3
- 0,5
70 22 22,5 11,2 12,5
2,5 1,2
80 24 24,5 12,5 14 125
100 24 24,5 14 16 3 1,6 + 0,5
4.2.3 Arraste por força de atrito em mandris de expansão

Para arraste sobre mandris de expansão, as ferramentas com furo cilíndrico são executadas sem os rebaixos indicados
na Figura 2. Os diâmetros do furo cilíndrico devem ser iguais aos indicados nas Tabelas 2 e 3, porém com a classe
de tolerância H6, desde que na encomenda não esteja especificada outra classe

Impresso por: valer.educacao


4 NBR 6441:1991

4.3 Arraste e fixação em furos cônicos com cone 1:30, especialmente para alargador e rebaixador, sem haste com furo
cônico

Conforme a Figura 3 e a Tabela 5.

Nota: A execução do rasgo com a base plana ou côncava fica a critério do fabricante.

Figura 3 – Fixação em furos cônicos e arraste

4.3.1 Dimensões e afastamentos, para arraste e fixação em furos cônicos, com cone 1:30

Conforme a Tabela 5 e as Figuras 4, 5 e 6.

4.3.2 Tolerância para o diâmetro d do cone, no mandril e no furo

A tolerância do diâmetro do cone (cone 1:30) é determinada pela dimensão a localizada na direção do eixo. Na condição de
diâmetro máximo admissível do mandril e diâmetro mínimo admissível no furo cônico da ferramenta, a face frontal da ferramenta
pode ser afastada do plano de referencia no máximo pela dimensão a, a fim de que a interferência entre o rasgo transversal e a
lingüeta de arraste não fique muito reduzida. Deve-se garantir, na condição de diâmetro mínimo admissível do mandril e diâmetro
máximo admissível no furo cônico da ferramenta, que o assento da ferramenta sobre o cone seja pleno. Por este motivo na
última condição deve existir entre a face frontal da ferramenta e o plano de referência uma distância de segurança de 0,1 a.
A dimensão restante 0,9 a é dividida de modo que 0,5 a possa ser aproveitado para a tolerância do furo e 0,4 a, para a tolerância
do mandril. Disso resultam as dimensões de controle a1 para o mandril e a a2 para o furo.
Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - 33.592.510/0005-88

Onde:

a1 = indica a medida que uma bucha com diâmetro nominal padrão pode distar do plano de referencia no mandril a ser
controlado.

a2 = indica a medida que um calibrador tampão com diâmetro nominal pode penetrar no furo da ferramenta a ser
controlada.

Nota: As dimensões para diâmetros d do cone, para o mandril e para o furo, estão fixadas na Tabela 6.

Impresso por: valer.educacao


NBR 6441:1991 5

Tabela 5 – Dimensões e afastamentos, para arraste e fixação em furos cônicos, com cone 1:30

r4 (A) r5 r6 f3 a m em m
d b4 b5 h3 t4 Tolerância
Afast. Afast. Afast. Afast. dim.
h11 H11 h11 H12 de
Adm. Adm Adm Adm máx. simetria
8 3 3,3 3,5 4 0,4 -0,1 0,6 -0,2 3 -0,3 0,6 +0,2
10 4 4,3 4,6 5,6 -0,4 1 75
0,6 -0,2 0,8 -0,2 4 0,8
13 4 4,3 4,6 5,6 1,2
16 5 5,4 5,6 6,6 1 5 -0,5
1 -0,3 1 +0,3
19 6 6,4 6,7 8,2 1,2 6 -0,6
22 7 7,4 7,7 9,2 -0,3 1,6 7,5 1,6
1,2 -0,4 1,2
27 8 8,4 8,8 10,3 2 10 -1
32 10 10,4 9,8 11,8 2,5 12 100
1,6 -0,4 1,6 +0,4 2
40 12 12,4 11 13
3 16 -2
50 14 14,4 12 14,5
60 16 16,4 13 15,5 2 -0,5 20 2 2,5
70 18 18,4 14 16,5 -0,5 +0,5
3,5 25
80 20 20,5 15 18 2 -3
2,5 3 125
100 24 24,5 16 19 2,5 32
(A)
A aplicação de r4 depende da construção.
Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - 33.592.510/0005-88

Figura 4 – Ferramenta com furo mínimo admissível; mandril com diâmetro máximo admissível

Impresso por: valer.educacao


6 NBR 6441:1991

Figura 5 – Ferramenta com furo máximo admissível; mandril com diâmetro máximo admissível
Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - 33.592.510/0005-88

Figura 6 – Ferramenta com furo máximo admissível; mandril com diâmetro mínimo admissível

Impresso por: valer.educacao


NBR 6441:1991 7

Tabela 6 – Dimensões para diâmetros d do cone, no mandril e no furo

Dimensão de medição
para mandril para furo
a1 a2
d Máximo Mínimo Máximo Mínimo
8
1 0,6 0,5 0
10
13
1,2 0,72 0,6 0
16
19
22 1,6 0,96 0,8 0
27
32
2 1,2 1 0
40
50
60
2,5 1,5 1,25 0
70
80
3 1,8 1,5 0
100

4.4 Furos

Conforme as Figuras 7 e 8 e a Tabela 7.


Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - 33.592.510/0005-88

a) Arraste por rasgo longitudinal e chaveta b) Arraste por rasgo transversal e c) Arraste por atrito em mandris de
para 1 ≤ 16 mm sem alívio de arraste para lingüeta de arraste expansão
1 > 16 mm com alívio

Figura 7 – Furos cilíndricos

Impresso por: valer.educacao


8 NBR 6441:1991

a) Comprimento da ferramenta igual ou menor que b) Comprimento do furo da ferramenta maior que o
o comprimento do mandril comprimento do mandril. Determina-se o comprimento
e a posição do alívio pelo comprimento I.

Figura 8 – Furos cônicos

Tabela 7 – Dimensões do chanfro

Unid.: mm

r7 (A) r4 (A)
d
 
13 0,6 0,6
16
22 1 1
27
32
40 1,6 1,6
Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - 33.592.510/0005-88

50
60
2,5 2,5
70
80
90 3 3
100
(A)
Para ferramentas com cones muito curtos, as dimensões indicadas devem ser reduzidas para assegurar-se um
comprimento de apoio suficiente no furo.

Detalhe A

Execução com arredondamento ou chanfro, a critério do fabricante

___________________

Impresso por: valer.educacao

Você também pode gostar