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Maciel
Renato
ELASTÔMEROS
Designam-se por elastômeros um tipo de polímeros que é essencialmente caracterizado pela
sua elevada extensibilidade.
Estes materiais são caracterizados por terem um módulo de elasticidade baixo (1 MPa) e
contrairem quando aquecidos.
Este comportamento em particular é diferente do apresentado pelos sólidos comuns (dilatam
quando aquecidos).
Materiais elastoméricos têm estrutura amorfa quando livres;
Tensão é aplicada, as cadeias alinham-se na direção da força, desenrolando a estrutura do
polímero;
O polímero volta ao seu estado anterior enrolando-se novamente, quando a tensão cessa.
ELASTÔMEROS
TIPOS DE ELASTÔMEROS:
•Borracha natural;
•Borracha rígida;
•Poliuretano;
•Borracha de silicone;
•Borracha macia;
BORRACHA NATURAL
Extraído da Hevea brasiliensis
Na composição:
média 35% de hidrocarbonetos;
2-metil-1,3-butadieno (C5H8)
Comercialmente conhecido como
isopreno, o monômero da borracha.
- elevado amortecimento;
- muito baixa permeabilidade ao gás e ao ar;
- boas propriedades de isolamento eléctrico;
- boa resistência ao ozono e à intempérie;
- muito boa resistência ao vapor e ao calor seco;
- boa resistência a óleos e gorduras de origem animal e vegetal;
- boa flexibilidade a baixas temperaturas;
- elasticidade limitada à temperatura normal;
- boa resistência à compressão;
- boas propriedades de vedação;
BORRACHA NATURAL - PROPRIEDADES
Propriedades físicas
Propriedades químicas
TIPOS DE RECICLAGEM:
•BORRACHAS MOÍDAS E MICRONIZADAS PARA USO EM CAMPOS DE ESPORTE DE
GRAMADO SINTÉTICO;
•RECAUCHUTAGEM DE PNEUS;
•ASFALTO ECOLÓGICO E JATEAMENTO DE METAIS;
•REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS USADOS COMO ADIÇÃO EM PASTA DE
CIMENTO;
•CALÇADAS DE BORRACHA RECICLADA – EUA;
• VULCANIZAÇÃO
A borracha de silicone tem uma cadeia polimérica que contém átomos de silício e
de oxigénio, sendo as valências livres do átomo de silício neutralizadas pelos
radicais orgânicos R.
ausência de resistência;
• Aerofólio automotivo;
• Molduras decorativas;
• Gabinetes de computador
• Painéis de caixa-eletrônico;
• Peças decorativas;
• Imitação de madeira;
• Peças técnicas e automotivas;
• Cabos de pincéis;
• Blocos para esculpir;
• Blocos para fabricação de protótipos;
• Peças técnicas em geral (Ex: porta-lâmpada; painéis de uma cadeira de
dentista).
POLIURETANO - APLICAÇÕES
Peles integrais
• Volante de carro;
• Apóia-braço de cadeira de escritório;
• Apóia-cabeça de banheira de hidromassagem.
Sprays elastoméricos
• Revestimento de capota de pick-up;
• Revestimento de tanques;
• Revestimento de lajes;
• Proteção de pisos;
• Impermeabilizantes.
POLIURETANO - RECICLAGEM
Reutilização do PU:
As sobras da produção de solados de PU podem ser granuladas e
reutilizadas em processos de injeção, na produção de solados não
celulares.
Os rejeitos granulados podem ser moldados por compressão em
temperaturas elevadas para a produção de novos artigos. Nos
processos de fabricação de espumas flexíveis em bloco, as espumas
resultantes de perdas podem ser retalhadas e vendidas para
enchimento de travesseiros e almofadas; ou misturadas com um
adesivo, que normalmente é um prepolímero de poliol polieter triol e
TDI, e a seguir prensadas para a obtenção de blocos de espuma
regenerada, que retornam ao processo para serem cortados e
reutilizados, ou usados como base de carpetes.
Rejeitos de espuma rígida podem ser granulados para absorção de
óleo derramado, ou aglutinados com MDI para formar placas para
pisos de ginásios esportivos ou na construção de navios.
POLIURETANO - RECICLAGEM
• Reciclagem química:
Na reciclagem química, polímeros contendo grupos carbonila podem ser
decompostos, resultando em novos reagentes. Resíduos de PET (poli
tereftalato de etileno glicol), empregado na fabricação de fibras poliéster
ou garrafas de refrigerantes, na forma de grânulos moídos podem ser
submetidos à reação de trans-esterificação (Figura 1) conduzida em
temperatura de 216°C por cerca de 6 horas, com dióis de baixo peso
molecular resultando em polióis poliésteres aromáticos utilizados na
fabricação de espuma rígida de PU.
para
Gama de
diversos
variação
materiais.
grupos de
densidade
0.1
1
10
100
Espumas
poliméricas
[ton/m^3]
DENSIDADE
Madeiras
Elastómeros
Polímeros
estruturais
Compósitos de
fibras
Cerâmicos
porosos
PROPRIEDADES DE ELASTÔMEROS
Cerâmicos
avançados
Ligas metálicas
PROPRIEDADES DE ELASTÔMEROS
100000
RESISTÊNCIA
Gama de 10000
[MPa]
variação de 1000
resistência 100
para 10
diversos 1
grupos de 0.1
avançados
Madeiras
Cerâmicos
Cerâmicos
poliméricas
estruturais
materiais.
Compósitos de
Polímeros
Elastómeros
Ligas metálicas
Espumas
porosos
fibras
para
Gama de
diversos
variação
materiais.
grupos de
de rigidez
0,01
0,1
1
10
100
1000
10000
Espumas
poliméricas
[GPa]
RIGIDEZ
Madeiras
Elastómeros
Polímeros
estruturais
Compósitos de
fibras
Cerâmicos
PROPRIEDADES DE ELASTÔMEROS
porosos
Cerâmicos
avançados
Ligas metálicas
CARACTERÍSTICAS DE ELASTÔMEROS
10000
Gama de CUSTO
RELATIVO
(POR UNIDADE
variação do 1000
DE VOLUME)
[ton/m^3]
por unidade
10
de volume
para diversos 1
grupos de
0,1
materiais.
Compósitos de
poliméricas
Madeiras
Elastómeros
estruturais
Cerâmicos
Cerâmicos
avançados
Ligas metálicas
Polímeros
Espumas
porosos
fibras
VANTAGENS E DESVANTAGENS
VANTAGENS:
• Baixo custo, peso reduzido, grande resistência, facilidade de
moldagem e produção de diferentes peças.
• O plástico tem substituído os metais, a madeira e os vidros, na
vida prática.
DESVANTAGENS:
• Descarte no meio ambiente e durabilidade, dificuldade de
degradação.
• Quando expostos à certos líquidos podem ser atacados ou
dissolvidos.
• A exposição à radiação e ao calor pode promover a quebra de
ligações e com isso a deterioração de suas propriedades físicas.