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NUTRACEUTICOS E

NUTRIÇÃO
ENTERAL E PARENTERAL
Terapêutica
Thaís Franco Figueiredo
NUTRACÊUTICOS

Compostos Complemento
Alimentos Nutracêuticos
Bioativos /Tratamento
Nutracêuticos
• Parte de um alimento
• Benefícios à saúde
• PREVENÇÃO E
TRATAMENTO de
doenças

Alimentos Funcionais
• Alimentos normais da dieta
• Regular funções corporais
• REDUÇÃO DE RISCO contra
doenças
Proteínas

Ácidos
Minerais
Graxos

NUTRACÊUTICOS

Fibras
Vitaminas
Dietéticas

Antioxidantes
o envelhecimento celular
Membrana celular Alfa tocoferol

 Estimulação da resposta
Proteção das Captura radicais
imune
lipoproteínas de peroxila
 Ação anticancerígena

Interrompe
 Prevenção de
cadeia de
peroxidação  Cardiopatias
lipídica
 Dermatopatias
 catarata
Oxidação Conservação
Industria de Qualidade
Vitamina C Alimentos
dos ácidos e
das rações
graxos manutenção

 Removedor radicais superóxidos hidroxila


Via
Glicose Metabólica  Preserva os níveis de Vitamina E e o Betacaroteno
Glucuronato

Hidroxilação – Ácido
prolina/lisina ascórbico

Tecido
Colágeno
Conjuntivo
Provitamina caroteno betacaroteno vitamina A
Ácido
Metionina e
cistina beta-amino-sulfúrico
Aminoácido
livre Taurina
Saturados

Ácidos
Graxos
Poli-
Insaturados
insaturados

• linoleico;
Essenciais • araquidônico (ômega 6) • Resposta imune
• ácido alfa linolênico (ômega 3)
• Regulação hormonal
• Formação de membranas
Enzimas • delta-6-dessaturase • Crescimento/Desenvolvimento
necessárias • delta-5-dessaturase estrutural dos neurônios
 Ca, P, Mg, Fe, K, Zn
 Suporte esquelético
 Transmissão de
impulsos nervosos
 Contração muscular
 Manutenção
MINERAIS eletrolítica
 Transporte de
hormônios e proteína
ZEÓLITAS E EXTRATO DE YUCCA  Aluminossilicatos hidratados

 Planta desértica de porte médio


 Escore corporal  24-48h sem consumo voluntario
 Protocolo de procedimentos  Balanço energético negativo
 determinar a condição nutricional do  Enteral/Parenteral
paciente;
 Identificação precoce (casos graves)
 estimar a proporção e relação entre as
fontes de energia do alimento (proteínas,  Falhas no manejo nutricional
gorduras e carboidratos);
 Desnutrição hospitalar
 estimar as necessidades energéticos do
paciente;  Difusão de responsabilidade

 selecionar a dieta e a via de administração  Soluções IV salinas/glicosadas


(oral, esofágica, gástrica, intestinal ou  Quantificação de alimento
parenteral);
 Jejum
 condução do programa nutricional;
 Pós cirúrgico
 avaliar as respostas e realizar ajustes
necessários;  Falha de comunicação (clin/nutric)
 planejar a transição para a dieta e
alimentação de manutenção.

ALIMENTAÇÃO EM ANIMAIS
HOSPITALIZADOS
O que acontece com o animal internado?

Estresse, trauma, Aum. Glucagon,


Redç taxa
sepse, Hipermetabolismo catecolaminas,
metabólica
queimaduras... cortisol...

Degradação de Antagonizam
Gliconeogênese Hiperglicemia
proteína tecidual insulina

Aum. Oxidação de Aum. Consumo O2 Emagrecimento


gorduras e gasto energético progressivo
Como saber se o paciente precisa de
apoio nutricional?
 Ingestão via oral reduzida por 3 a 5 dias;
 Ingestão interrompida durante 3 dias;
 Evidências que sugiram perda aguda de peso maior que 5% (em ausência de
perda de líquidos);
 Exame físico que indique sinais de depleção muscular ou perda de peso
maior que 8 a 10%.

• Nutrição enteral (sondas) • Nutrição Parenteral (IV)


• Nasoesofágica • Total
• Esofágica • Parcial
• Gástrica
• Duodenal
NUTRIÇÃO ENTERAL
 Fornecimento de nutrientes através de sondas
 No Interior do trato gastrointestinal
 Mais simples que a parenteral,
 Mais rápida,
 Fácil execução,
 Menos gastos,
 Mais segura,
 Sempre a 1ª escolha
 Complicações:
 Ordem mecânica
 Gastrointestinal
 Metabólica
 Séptica
NASOESOFÁGICO
 Colocação do tubo de alimentação
 A, após a aplicação de anestésico local tópico, o tubo é inserido nas
narinas ventrais.
 B, Em cães, o tubo é avançado com o plano empurrado dorsalmente
para ajudar na passagem do tubo.
 C, Posição do tubo nasoesofágico em um gato.

 COMPLICÃÇÕES
 São poucas - Epistaxe, dacriocistite, rinite, espirros e remoção
prematura do tubo
 Vomitos e diarréia – mudar a dieta
 Pneumonia por aspiração
 Refluxo – quando chega ao estômago
Faringostomia
 1 - Palpação para colocação de tubo de faringostomia. O círculo indica o local
apropriado para a colocação do tubo

1  Localização do tubo de FARINGOSTOMIA:


 vistas rostral (A) e lateral (B) .
 O tubo sai caudodorsalmente para limitar a interferência com o movimento
epiglótico e a obstrução laríngea.

 COMPLICAÇÕES
 Dissecação romba evita danos
 Obstrução da laringe e bloqueio das vias aéreas
 Refluxo gastroesofágico
 Vomitos
 Regusgitação
 Infecção local
 Deslocamento do tubo
ESOFAGOSTOMIA
- cirúrgica

 Colocação cirúrgica de um tubo de esofagostomia.


 A, Incisão na pele feita sobre uma pinça.
 B, A pinça agarra o tubo de alimentação pré-medido.
 C, o tubo de alimentação é colocado na boca.
 D, a ponta do tubo de alimentação é redirecionada para o esôfago.
 E, O tubo de alimentação é passado até o nível da marca pré-medida.
ESOFAGOSTOMIA
- tubular percutânea
 A, Tubo-guia rígido colocado no
midesôfago.
 B, cateter passado pela pele e dentro do
tubo.
 C, Pinça colocada no hub do cateter e
avançada para o tubo guia.
 D, a pinça puxa um grande tubo de
alimentação através da pele.
 E, A ponta de um grande tubo de
alimentação é suturada à ponta do tubo
de esofagostomia.
 F, O grande tubo de alimentação puxa o
tubo de esofagostomia para a boca. Um
estilete é colocado no tubo de
esofagostomia.
 G, O tubo de esofagostomia é retirado até
que possa ser redirecionado distalmente.
 H, A ponta do tubo de esofagostomia é
avançada até o esôfago distal.
ESOFAGOSTOMIA
- percutânea com aplicador

 A, o aplicador The Eld é


colocado no esôfago e o trocarte
é avançado através de uma
pequena incisão na pele.
 B, O tubo de alimentação é
suturado ao orifício do trocater
de Eld.
 C, depois que o tubo de
alimentação é puxado para a
cavidade oral, um estilete ajuda
a redirecionar o tubo de
alimentação para o esôfago.
 A, O tubo é inserido através de uma incisão na
parede gástrica e a sutura em bolsa é apertada ao
Gastrostomia redor do tubo.

- cirúrgica  B, A fáscia abdominal é suturada à parede


seromuscular do estômago em um padrão
interrompido ou contínuo, com suturas colocadas
próximo ao cateter.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

 Pacientes críticos  INDICAÇÃO:


 Incapacidade de se alimentar  Obstrução gastrointestinal
 NP Total  Hipomotilidade gastro-entérica
 100% dos nutrientes essenciais  Má absorção
 Cateter central  Diarreias profusas
 Soluções hiperosmolares  Vômitos severos
(inconvenientes mínimos)
 Hepatite
 NP Parcial
 Complemento da ingestão oral
 Pós-operatório (alguns, do TGI)

 Necessidades diárias  Coma


 Baixa osmolaridade  Pancreatite
 Curto prazo  Peritonite
 Inconsciência
 Quando não é possível utilizar sondas
Necessidade Energética Repouso
70 x (peso corporal) 0,75 = A Kcal/dia Princípios Gerais
Necessidade Hídrica (fluido)
70 x peso corporal = “B” mL
de Administração
Dextrose 50% (30% dia)
Dextrose
A/3 = “C” Kcal / dia
• 5-100%
1,7 kcal/ml
C/1,7 = “D” mL 50% ao dia Aminoácidos
Lipídios 20% (20% dia) • 3,5-15%
A/5 = “E” Kcal/dia
2 Kcal/ml Lipídios
“E”/2 = “F”mL • 10-30%
Proteínas - Cães (3g/100kcal) – Gatos (4g/100kcal)
Eletrólitos
A/2 = “F” Kcal
“G” = (“F”x3) /100 = gramas Vitamínicos-minerais
100ml sol AA 10% = 10g AA
. “G”x 10 = “H”mL da solução de AA 10%
Vit B (1ml/100kcal)
“I”mL de CB = A/100

Volume total da Solução


“J” = B – (D+F+H)
No frasco de solução de fluido selecionado,
Preparo da desprezar o volume que não será infundido

Solução baseado no cálculo efetuado anteriormente (“J”;


2) adicionar aminoácidos, arginina e eletrólitos;
 Forma asséptica
 Preparo em fluxo laminar Dextrose
 Capela
 Centro cirúrgico
 Luvas estéreis Emulsão lipídica
 Avental
 Toda solução após aberta, deve ser
refrigerado. (sintéticos) Vitaminas

MONITORAMENTO
COMPLICAÇÕES  Cateter
• Sinais vitais(6 ou 12hs)  Obstrução
• Pesagem e Glicemia (72h)
• [elitrolitos] (2 ou 3, 1os dias)  Transtornos metabólicos  Infecção
• Uréia sérica (12hs)  Distúrbios mecânicos  Trombose da veia central
• Hemograma e perfil  Septicemia  Embolia pulmonar
bioquimico (1x/dia /3dias)
 Flebite  sepse
Conclusão
OBRIGADA!!!
BIBLIOGRAFIA
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support in dogs and cats. Journal of American Veterinary Medical Association.
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