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Direito Comercial
Universidade Pùngué
Chimoio
2021
Agnelo dos Santos Agostinho
André Mateus Conde
Assunção Horácio Joaquim
Carla Jaqueline Carlitos
Catarina Rosário Joaquim
Eunice Lucas Felipe
Fernanda Manuel Sebastião
Hortência Miguel Macaringue
João Francisco Chacunda
José Manuel Tomás Ginja
Direito Comercial
Universidade Pùngué
Chimoio
2021
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
Objectivos ................................................................................................................................... 4
Onerosidade ................................................................................................................................ 6
Individualismo ............................................................................................................................ 7
Firma......................................................................................................................................... 10
Conclusão ................................................................................................................................. 14
Introdução
O Direito comercial pode ser conceituado como: "o conjunto das actividades que, em
determinado país e em dada conjuntura histórica, se aplica o direito comercial desse país, e
muitas dessas actividades não se podem, justamente, definir como comerciais". Por este
motivo é que devem ser estudadas as condições para o exercício da actividade comercial e as
condições para estrangeiros, visando atingir o equilíbrio social, quando existe conflito de
interesses nas relações que envolvam o comércio ou o comerciante. O Estado se vale do
instrumento Direito Comercial, que compreende leis, princípios, doutrina e jurisprudência.
Assim, é possível avaliar cada problema e suas implicações, sabendo se o efeito da aplicação
de uma disposição legal é justo, injusto, actual ou ultrapassado, permitindo solucionar o
problema específico e dar tratamento adequado para manter o equilíbrio social.
Para que seja atingido tal objectivo é preciso esclarecer o que é empresa e sociedade
comercial, empresário comercial e comerciante, suas espécies e como se qualificam, para
então abordarmos o exercício da actividade comercial, que abrange as condições para
comerciar, a matrícula, os direitos dos comerciantes, os autorizados para o comércio (capazes,
incapazes, impedidos e proibidos), bem como a quem se estendem as proibições, e que
consequências acarreta sua violação. Por fim, o tema 'Condições para o exercício de
actividades comerciais para estrangeiros', as possibilidades para os residentes no País e no
exterior.
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Objectivos
Objectivo geral
Objectivo específicos
Caracterizar os princípios do direito comercial
Descrever as características do direito comercial
Identificar escrituração mercantil
Metodologias
Método Bibliográfico
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Direito comercial
Direito comercial é um ramo do direito privado que pode ser entendido como o conjunto de
normas disciplinadoras da actividade negocial do empresário, e de qualquer pessoa
física ou jurídica, destinada a fins de natureza económica, desde que habitual e dirigida à
produção de bens ou serviços conducentes a resultados patrimoniais ou lucrativos, e que a
exerça com a racionalidade própria de "empresa", sendo um ramo especial de direito privado.
Em Portugal, veja-se direito comercial português. Rege os actos tidos como comerciais
(Ascarelli, 1997).
Entendida, porém, como forma de expressão do Direito Positivo, somente a lei e o costume
podem ser classificados como fontes formais do Direito. De idêntico modo, os princípios
gerais do Direito e a Doutrina hão de escapar à classificação de fontes do Direito. Os
primeiros porque, sendo resultantes do processo de generalização da analogia jurídica, não
traduzem normas novas, mas existentes, se bem que subentendidas. E a doutrina porque, por
mais autorizado que seja o ensinamento dos doutores, não cria norma jurídica (FRANCO,
1993).
b) Secundárias, subsidiárias, indirectas ou mediatas, que são as leis civis e os usos e costumes.
Por legislação comercial se entende não apenas o Código Comercial. Mas também as leis
extravagantes que o modificaram ou o acresceram, consoante enumeração já em boa parte
feita no capítulo sobre a história do Direito Comercial brasileiro.
As leis civis. As leis civis, como vimos, incluem - se entre as fontes secundárias do Direito
Comercial, por isso que, sendo omissa a lei comercial, o intérprete deve em primeiro lugar
recorrer à legislação civil que, como norma subsidiária, passa a disciplinar a matéria do
comércio. (FRANCO, 1993).
Onerosidade
A característica deste princípio é o lucro, remuneração do trabalho e do capital, portanto, não
há voluntariado. Só há possibilidade de uso do direito comercial quando existe troca entre as
partes, a fim de que atinjam seus interesses económicos ou patrimoniais. Assim sendo, a
onerosidade é a responsável pela análise de custos referentes às operações comerciais ou
financeiras (BORGES, 1991).
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Individualismo
Como a própria palavra explica, o individualismo, no direito empresarial, também diz
respeito apenas ao interesse de um indivíduo. Sendo assim, o lucro pessoal é um dos valores
que dá sentido à característica existente. No entanto, isso não significa, em nenhum
momento, que ser individual é ser focar apenas no bem próprio. Pelo contrário, é nas reacções
entre os indivíduos e empresas que nasce a sociedade democrática de direito. E, no meio
dessa relação, é por meio de leis que é possível disciplinar a relações e cuidar do objectivo
principal: o lucro (Ascarelli, 1997).
Informalismo ou simplicidade
Como o objectivo é o lucro e como há intenção de contribuir para o desenvolvimento
económico, nesta área há menos formalismo e maior flexibilidade nos negócios. Desta forma
evita-se sempre a informalidade e excesso de burocracia que atrapalhem o movimento
comercial em algum nível.
Elasticidade e dinamismo
A elasticidade, no direito empresarial, diz respeito a mudanças constantes nos contratos e nas
relações comerciais como um todo, criando assim um panorama de extrema elasticidade onde
podem existir mais de uma forma de resolver, de maneira satisfatória, o mesmo problema.
Isso quer dizer que o operador do direito pode e deve ser flexível o bastante para atender
novos requisitos, atrelados aos costumes empresariais (BULGARELLI,1993).
Eles vão desde a ética e moral, até práticas que levam à ordem, e os cuidados com o bem
comum. Vejamos alguns deles:
Livre Iniciativa
O empreendedor tem liberdade de explorar qualquer nicho que deseja, desde que de forma
lícita. Isso não significa que ele poderá fazer tudo da forma que desejar. Em alguns momentos
o estado deve intervir como agente regulador para manter o controle e o bem comum a todos.
Liberdade de concorrência
Uma livre iniciativa não isenta o empreendedor de, também, ter a livre concorrência. Pelo
contrário, justamente pela liberdade de empreender, qualquer empresário pode investir
quando desejar. Dessa forma, o mercado acaba tornando-se competitivo. Neste caso o estado
não vai regular directamente, em detrimento da liberdade de investimento. No entanto, em
alguns casos, é possível que leis sejam criadas para que tornar o negócio mais justo para todos
(BORGES, 1991).
Sociedade e responsabilidade
Neste item, em caso de dívidas, apenas os bens activos da empresa devem ser liquidados. Isso
quer dizer que os sócios só podem responder por dívidas de forma subsidiária. No próximo
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Acto de comércio
Um acto de comércio é uma aquisição a título oneroso (isto é, que deve ser paga) de um bem
móvel ou de um direito sobre o mesmo, que se realiza com vista a lucrar com a respectiva
alienação. Este lucro pode ser obtido a partir do mesmo estado em que tenha sido adquirido o
bem móvel ou depois de o ter provido de outra forma tendo assim aumentado ou reduzido o
seu valor. Convém destacar que um bem móvel é aquele que pode ser transportado sem
modificar a respectiva estrutura. Trata-se do conceito oposto a imóvel, ou seja, as casas, os
edifícios e os terrenos. (FRANCO, 1993).
Cumprindo estas condições, é possível distinguir claramente os comerciantes uns dos outros,
bem como os seus estabelecimentos e os seus produtos, é possível dar a conhecer em qualquer
momento a sua situação financeira do comerciante e das suas transacções, é possível dar
publicidade a certos actos importantes que podem influir na vida mercantil dos comerciantes
(FRANCO, 1993).
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Firma
É o nome comercial por que todo o comerciante (individual ou em sociedade) é designado no
exercício do seu comércio e com o qual assina os documentos àquele respeitantes; designação
oficial do comerciante, estabelecimento que se dedica a uma actividade com fins lucrativos;
empresa.
Escrituração mercantil
Forma de escrituração (Artigo 48, C.C)
1. A escrituração mercantil é efectuada pelo empresário ou por qualquer pessoa por ele
devidamente autorizada.
02. Se o empresário comercial não efectuar directamente a sua escrituração, presumir-se-á que
concedeu a autorização prevista no número anterior ao terceiro que a fizer.
arrumados, excepto sendo a falta dos livros devida a caso de força maior, e ficando sempre
salvam a possibilidade de prova em contrário dos assentos exibidos pelos meios de prova
admissíveis em direito.
Conclusão
Referência Bibliográfica
BORGES, Eunápio. Curso de direito comercial terrestre. 5.ed. Rio de Janeiro, Forense,
1991.
FRANCO, Vera Helena de Mello. Lições de direito comercial: teoria geral de direito
comercial. São Paulo, Maltese, 1993.