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de Desenho
5
1 3
4
2
Mesa de desenho
com régua paralela
Transferidor 180º
60º
90º 30º
Esquadro 30/60º
Ângulos
Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas que tenham a mesma
origem.
Na figura abaixo, a origem comum das duas semi-retas é o vértice do ângulo (O).
As semi-retas são os lados do ângulo (A e B).
0
B
90º
45º 60º
30º
Pode-se obter graficamente outros ângulos, de imediato, com o uso dos esquadros,
pois é possível somar, subtrair e dividir ângulos.
Veja outros ângulos que se pode traçar com o auxílio dos esquadros.
150º 135º
120º
15º
75º
75º
15º
15º
105º 90º
105º
03
Escala em graus
80 100 1
700 100 90 80 10
11 70 12
6020 060 13
1
50 50 0
0
13
1 4 40
40
0
0
14
1530
1500
3
0
16200
20
160
170 180
10
170
10
180
0
Linha vertical
80 100 1
700 100 90 80 10
11 70 12
6020 6
0
0 13
1
50 50 0
0
13
1 4 40
40
0
0
14
1530
30
150
0
16200
20
160
170 180
10
170
10
700
80
100 90
100 1
80 10
A
11 70 12
6020 60
0
13
1
50 50 0
0
13
14 40
40
0
0
14
1530
1500
3
0
16200
20
160
170 180
10
170
B
10
180
0
Coloque a linha-base sobre o lado OB, fazendo a linha vertical encontrar o vértice O.
05
Verifique, na escala graduada do transferidor, o grau que coincide com o outro lado
do ângulo. No exemplo, verificamos que o lado OA do ângulo coincide com 45º da
escala, que vai da direita para a esquerda do transferidor.
700
80
100 90
100 1
80 10
A
11 70 12
6020 60
0
13
1
50 50 0
0
13
1 4 40
14 0
4
0
0
1530
1500
3
0
16200 10 0
20
160
170 180
10
170
180
B
0
O
Então, o ângulo AOB mede 45º.
P
10
170
160
20
M
180
150
17100 0
30
140
40
1620
0
13
50
0
1530
12
0
60
0
1
40 0 7010
14 50 1
60 130 90 8000
80 70
100 110 120
Neste caso, o lado PN coincidiu com 115º na escala que vai da direita para
a esquerda.
06
80 100 1
700 100 90 80 10
11 70 12
6020 60
0
13
1
50 50 0
X
0
13
1 4 40
14 0
4
0
0
15
1500
3
30
0
16200
20
160
170 180
10
170
10
180
0
0
O
Como o tamanho dos lados não altera a medida do ângulo, se forem prolongados os
seus lados, a medida do ângulo continuará a mesma. Por isso, quando não é possível
medir um ângulo com o transferidor, prolonga-se seus lados até alcançarem a escala
graduada do tranferidor. Veja o exemplo:
80 100 1
700 100 90 80 10
11 70 12
6020 60
0
13
1
50 50 0
X
0
13
14 40
40
0
0
14
1530
1500
3
0
16200
20
160
170 180
10
170
Z
10
180
0
Se você encontrou 70º, sua resposta está correta. Isto porque o prolongamento dos
lados do ângulo não alterou a sua medida.
07
Exercícios
A A A
ângulo 60º ângulo 30º ângulo 45º
A A
ângulo 75º ângulo 120º
ângulo 105º
ângulo 135º
ângulo 82º
08
L
M
O
B
L
09
R S T
Z
Y
10
Ex.:
b) Linhas para arestas e contornos não visíveis: são largas ou estreitas e tracejadas.
Ex.:
c) Linhas de cota: são estreitas, traço contínuo e limitadas por setas nas extremidades.
25
Ex.:
20
13
50
linhas de cotas
Ex.:
20
13
e) Linhas de corte: são formadas por traço e ponto, estreitas, porém largas nas
extremidades e na mudança de direção.
A
. . .
.
.
.
.
. . . . . . . . . . . . . .
.
.
. . .
.
Corte AA A
12
f) Linhas de centro ou eixo de simetria: são estreitas e formadas por traços e pontos.
Ex.:
g) Linhas de ruptura curta: são estreitas, traço contínuo e sinuoso. Usadas para
indicar rupturas e cortes parciais à mão livre.
Ex.:
Ex.:
HACHURA GERAL
13
Nos desenhos de conjunto, peças adjacentes devem figurar com hachuras diferindo
pela direção ou pelo espaçamento.
1.12 Exercícios
Linha de cota:
Linha de extensão:
Linha de corte:
Linha de centro:
Folha Técnica
AO 841 x 1189 10 25
A1 594 x 841 10 25
A2 420 x 594 7 25
A3 297 x 420 7 25
A4 210 x 297 7 25
Fonte: NBR 10068
A6
A5
A4
A3
A2
A1
A0
15
A folha técnica, também conhecida como folha de engenharia, deve ter na parte
inferior uma legenda com os dados da empresa e os dados técnicos do produto,
como: escala, data, nome da empresa, desenhista, unidade de medida, referência
do produto, lista de peças, relação de materiais, descrição de modificações, etc.
Esta legenda pode ser adaptada conforme a necessidade da empresa, visto que não
existe uma regra geral para seu uso.
Legenda
Folha A4
7
25 7
Legenda
7
Folha A3
16
Exemplo de legenda:
Produto Referência
420
297
Legenda
Projeções
Esta representação das vistas é feita através das projeções ortogonais. Os princípios
das projeções ortogonais são aplicados através de quatro sistemas: primeiro,
segundo, terceiro e quarto diedros. As normas de desenho técnico (NBR 10067)
fixaram a utilização das projeções ortogonais somente pelos 1º e 3º diedros.
O uso de um ou outro sistema dependerá das normas adotadas por cada país. No
Brasil, é mais utilizado o 1º diedro, porém nas indústrias oriundas dos Estados
Unidos, da Inglaterra e do Japão poderão aparecer desenhos representados no 3º
diedro. Na maioria dos países europeus é mais difundido o uso do 1º diedro.
a) Vista principal
A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como vista frontal ou
principal. Geralmente representa a peça na sua posição de utilização.
b) Outras vistas
Quando outras vistas forem necessárias, incluisve cortes e/ou seções, elas devem
ser selecionadas conforme os seguintes critérios:
a) usar o menor número de vistas;
b) evitar repetição de detalhes;
c) evitar linhas tracejadas desnecessárias.
e) Vista auxiliar
São projeções parciais, representadas em planos auxiliares para evitar deformações
e facilitar a interpretação.
f) Detalhes ampliados
Quando a escala utilizada não permite demonstrar detalhe ou cotagem de uma parte
da peça, este é circundado com linha estreita contínua, conforme a NBR 8403, e
designado com letra maiúscula, conforme a NBR 8402. O detalhe correspondente é
desenhado em escala ampliada e identificada.
NOTAS
NOTA:
No 1º diedro é mais difundido o uso da vista lateral esquerda (que fica
à direita).
Veja nos desenhos abaixo como fica a representação em 1º DIEDRO, a partir dos
planos de projeção.
1 3 6
4
Perspectiva
(3 dimensões)
Vistas
(2 dimensões - 1º diedro)
inferior
superior
I
REGRA
DO 1º DIEDRO D F E P
S
22
Veja nos desenhos abaixo como fica a representação em 3º DIEDRO, a partir dos
planos de projeção.
1 3 6
4
Perspectiva
(3 dimensões)
Vistas
(2 dimensões - 3º diedro)
superior
inferior
S
REGRA
DO 3º DIEDRO P E F D
I
24
A vista auxiliar é empregada para obter a forma real de partes que estão fora das
posições horizontal e vertical.
NOTA:
Observe que as vistas auxiliares são parciais. Elas mostram apenas
detalhes que seriam representados deformados.
25
Esp. 8
19
9 7
10
Obs.: A anotação “Esp. 8” refere-se
43 à espessura da peça.
25
20
13
50 linhas auxiliares
Linhas auxiliares
São estreitas, traço contínuo, não devem tocar o contorno da peça e prolongam-se
um pouco além da última linha de cota que abrangem.
Linhas de cota
São estreitas, traço contínuo e auxiliada por setas nas extremidades.
Cota
É o valor numérico, ou seja, o dimensional da peça.
26
Regras de Cotagem
19
2 cm
011,5
37
2 mm
NÃO NÃO SIM
NÃO SIM
NÃO SIM
27
12
12
30 30
30
NÃO NÃO NÃO
12
30
SIM
- em intervalo aberto pela interrupção da linha de cota.
12 12
30
30
NÃO SIM
NOTA:
No mesmo desenho deve-se empregar apenas uma das duas maneiras.
As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da direita para a
esquerda e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.
27 26 10
10
15
22
4
6
23
esp. 4
80
Os limites da linha de cota são feitos por meio de setas ou traços oblíquos. Somente
uma das formas deve ser usada no desenho.
28
Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar a forma do
elemento cotado. Deve-se evitar a repetição de cotas e, também, na medida do
possível, evitar que as linhas de extensão cortem as linhas do desenho.
36 36
20 20
3 3
11
11
5 5 5
08
08
23
23
36 23 23
NÃO SIM
As cotas podem ser colocadas dentro ou fora dos elementos que representam,
atendendo aos melhores requisitos de clareza e facilidade de execução.
10 10
6
20
16
6
6 23
esp. 3
35
Evitar cotar elementos invisíveis. A cotagem deverá ser feita onde o elemento
aparecer visível.
5
5
25
25
5
NÃO SIM
29
Exercícios
25
30 0
2
15
20
60
13
10
7
35
21
5
7
20
17
10
15 60
25 5
31
Cotagem de Detalhes
As linhas de cota de raios de arcos levam setas apenas na extremidade que toca o
arco.
7
7
20
14
8
28 28
15
º 30º 12
0º
0 10
27
A cotagem de círculos é feita pela indicação do valor de seu diâmetro por meio dos
recursos apresentados nas figuras a seguir, que são adotados conforme o espaço
disponível no desenho.
8 8
20 20 30
26
4 furos de 0 4
espaçados igualmente
Para cotar os espaços reduzidos, colocam-se as cotas como nas figuras abaixo.
2 2,5
3
2
32
0 indicativo de diâmetro
indicativo de quadrado
R indicativo de raio
0 16
0 32
20
0 32
0 20
30
R
NOTA
Quando na vista cotada for evidente que se trata de diâmetro ou
quadrado, os respectivos símbolos podem ser dispensados.
7
85
10
5
25
8
33
Exercícios
Esp. 4
Esp. 2
Esp. 10
34
Escala
desenho peça
ESC 1 : 1
ESC 2 : 1
ESC 1 : 2
NOTAS
3,5
30
ESC 1:1
700
40
232
290
ESC 1:7,5
08
7 10
ESC 2:1
NOTA
Observe que as medidas angulares não sofrem redução. Seja qual for a
escala empregada, o ângulo será representado com o mesmo grau.
36
Exercícios
Escala 2:1
Escala________
E
A________
C B________
D
C________
D________
E________
200 B
125 D C
Escala________
A________
B________
A C________
E
D________
E________
B
37
Cortes
PLANO DE CORTE
CORTE AA
A A
LINHA DE CORTE
C C
A A
Corte total
O corte total é utilizado para cortar imaginariamente a peça em toda a sua extensão.
Pode ser obtido por um plano de corte único ou em desvio para atingir os detalhes
que se precisa mostrar.
A A
VISTA SUPERIOR
CORTE AA
39
Corte parcial
O corte parcial é utilizado para mostrar apenas uma parte interna do objeto ou peça,
possibilitando esclarecer pequenos detalhes internos sem necessidade de recorrer
ao corte total ou ao meio corte. A parte cortada é limitada por uma linha de ruptura e
pelo contorno do desenho da peça.
Na vista de frente do móvel abaixo desenhado aparecem dois cortes parciais que
mostram os detalhes de construção das gavetas e caixa.
40
det. A
30
30
detalhe A
esc. 2:1
41
Exercício
Desenhe o detalhe de construção assinalado no corte parcial do desenho abaixo. Use escala
natural 1:1.
346
173
42
Ø3x12
152
64
Ø6x12 Ø6x12
4 4
45
33
30 286 30 det. A
Meio corte
Quando uma peça é simétrica, não há necessidade de empregar o corte total para
mostrar seus detalhes internos. Pode-se utilizar o meio corte, mostrando a metade
da peça em corte com seus detalhes internos, e a outra metade em vista externa,
conforme o exemplo abaixo.
CORTE AA
43
Rupturas
NOTA
Rupturas caracterizam vistas interrompidas, que não devem ser
confundidas com cortes parciais.
300 300
barras - chapas eixos - barras redondas
1000 1000
madeira tubos
90 70
peças trapezoidais peças cônicas
44
Iso quer dizer "mesma" e métrica quer dizer "medida". A perspectiva isométrica
mantém as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto
representado.
A perspectiva isométrica é das mais simples e eficientes. Parte de três eixos a 120º
(isométricos) sobre os quais são marcadas as medidas da peça. As arestas paralelas
da peça são traçadas na perspectiva isométrica por linhas também paralelas.
120º
30º 0º 30º
12
12
0º
1 2 3 4
5 6
45
30º
30º 30º 30º
D
A C
J I
A C
B
Régua paralela
B
1. Trace o tamanho da circunferência desejada, 2. Com o auxílio do esquadro com ângulo de 60º
usando a perspectiva isométrica (30º), localizando os trace duas linha a partir do ponto D, localizando os
pontos A, B, C e D. pontos I e J.
D D
G H G H
A C A E F C
J I J I
B B
G H G H
A E F C A E F C
J I J I
B B
Exercícios
L
L L
L
O cubo abaixo possui tamanho de 30 mm. A vista frontal permanece com seu
tamanho real, porém observa-se como fica a profundidade de acordo com o grau
escolhido:
1. 30º = 20 mm
2. 45º = 15 mm
3. 60º = 10 mm
60
4 5°
3 0°
NOTA:
Este tipo de perspectiva é empregado com vantagem quando a peça
apresenta superfícies curvas.
(1) (2)
50
Exercícios
INCLINAÇÃO 30º
INCLINAÇÃO 45º
INCLINAÇÃO 60º