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Um dos principais dramas que afetam a vida de quem trabalha com caminhões na
estrada é o excesso de carga no bruto. Às vezes por necessidade, às vezes por descuido,
o carreteiro acaba transportando mais peso do que o veículo foi proetado para levar ! e
acaba comprometendo toda a parte mec"nica, desde a suspens#o até o po$ertrain.
%or&ando
%or&ando a rodagem em condi&ões acima do limite, regiões de atrito acabam se
deteriorando mais rapidamente e pe&as como o diferencial acabam tendo sua vida 'til
extremamente reduzida.
( diferencial transmite a for&a gerada pelo trem de for&a para movimentar as rodas de
tra&#o, permitindo que rodem em velocidades diferentes. )m veículos pesados, quando o
conunto de transmiss#o é sobrecarrega
s obrecarregado
do pela necessidade de for&a para carregar
cargas pesadas, as engrenagens do diferencial acabam se desgastando bem mais
r*pido, podendo causar até a quebra.
1ara esta
eritor, reportagem,
modelo foi aplicado
+ 6789, feita a desmontagem dede
em caminhões umv*rias
eixo diferencial traseiro
marcas, como da
:ol;s$agen,
%ord, <veco, <nternational e :olvo. ( componente trabalha em um conunto de dois eixos,
completado pelo eixo 4 7=>89. ( conunto possui capacidade de carga vertical de ?>
toneladas e capacidade de carga de tra&#o de 8? toneladas.
@pesar de as especifica&ões do conunto serem as mesmas em cada aplica&#o, o
analista técnico da eritor observa que cada veículo possui características diferentes
um do outro. 1or isso, a fabricante da pe&a n#o fixa períodos para as manuten&ões
preventivas, * que variam de aplica&#o para aplica&#o. Aogo, para saber o tempo
correto das opera&ões de troca de Bleo e de pe&as, devem ser consultados os manuais
da montadora de cada veículo. ( tipo de Bleo para troca, no entanto, n#o varia. 2@
eritor indica o uso do Bleo de especifica&#o @1<-A7 97C>D=
97C>D= no diferencial, e que todo
o lubrificante sea substituído a cada interven&#o no eixo5, explica
explica o técnico.
1
1a
2% Fa sequIncia, solte os dois semieixos, come&ando
come&ando pelas porcas de fixa&#o, que s#o
presas, cada uma, untamente com uma arruela cJnica e uma arruela de press#o.
:erifique
:erifique na desmontagem se esses componente
componentes
s est#o em bom estado. Easo
apresentem sinais de fadiga, substituaKos.
&% F#o é necess*rio remover todo o semieixo para trabalhar no diferencial. 1uxe cada
semieixo cerca
cerca de >7 cm para fora e * ser* suficiente para sacar o diferencial da
carca&a. Use um recipiente para o escoamento do Bleo contido na regi#o do semieixo.
6% Fa opera&#o feita para a reportagem, foi utilizado uma ponte rolante para remover o
diferencial do eixo e coloc*Klo no carrinho. Fo caso da extra&#o da pe&a no veículo, deve
ser preparado um aparato adequado para transportar o diferencial para a bancada.
8% 4odas as pe&as que determinam folgas e cal&os devem ser tomadas como referIncia,
mesmo que venha a ser feita a troca de componentes. 1or isso, n#o misture cal&os de
um eixo com o outro para que eles possam servir
ser vir como referIncia na hora da montagem.
$$% 4ermine de virar o diferencial, deixando a coroa para cima, para executar o restante
do procedimento. @ntes
@ntes de desmontar os mancais, fa&a uma marca&#o em um dos
mancais para evitar que se confunda a fura&#o ou mesmo que se troque os mancais de
lado. Negundo o técnico, esta é uma dica que vale para qualquer desmontagem de
diferencial. @o desparafusar o mancal, caso ele n#o se desprenda naturalmente, dI uma
leve pancada com um martelo de neoprene para que ele se solte da caixa. +$$a%
11
11a
$2% )m seguida, remova o anelKcastelo Gou anel de austeH e as capas dos rolamentos. Ne
a capa de rolamento estiver em condi&ões de ser reaprov
reaproveitada,
eitada, é muito importante que
sea conservado o mesmo lado onde ela est*, preservando assim o assentamento do
conunto. 1ara
1ara isso, fa&a uma marca&#o na capa. +$2a%
12
12a
$&% Eom as pe&as retiradas, remova o conunto de caixa de satélites.
Caixa de satlites principal e dierencial entre-eixos
$% ( técnico orienta para que todas as pe&as da caixa de satélites e do diferencial entreK
eixos seam marcadas para preservar suas posi&ões originais. Eomo a reclama&#o do
cliente foi de ruído, é mais possível que ela sea causada por alguma das pe&as que
compõem o conunto de caixa de satélites ou o interKaxle. 1ortanto,
1ortanto, analise
cuidadosamente cada engrenagem e montagem para identificar a raiz do problema.
2
2a
&%
@s n#o
sea, arruelas das engrenagens
h* problema planet
planet*rias
se por acaso *rias
elas n#oinvertidas.
forem tIm lado específico
uanto às de montagem,
arruelas das ou
satélites, como elas tIm o formato das costas da engrenagem, n#o h* como montar
errado. F#o é necess*rio tirar as engrenagens satélites da cruzeta, a n#o ser que sea
necess*rio substituíKlas.
6a
.xaminação das engrenagens
$% 1ara verificar se realmente procede a reclama&#o de ruído vindo do diferencial,
primeiramente analise as marcas de contato entre coroa e pinh#o, que devem estar no
meio dos dentes da coroa. Ne o contato estiver fundo, ou sea, prBximo à base do dente,
provavelmente essa é a causa do ruído. ( contato raso, prBximo ao topo do dente,
também é sintoma
que temos hoe s#ode
dainstala&#o errada)sse
coroa e pinh#o. e deve serpode
ruído reparado.
se dar2(s
porruídos mais
contato comuns
irregular, por
malKacabamento
malKacabament o dos dentes ou por lapida&#o incorreta5, afirma )manoel.
&% ( mec"nico deve sempre orientar seu cliente que todo o conunto diferencial3eixo
deve trabalhar dentro de sua capacidade, dentro do seu limite, fazendo as manuten&ões
corretas e no período correto. Easo estea tudo em ordem, limpe as pe&as com algum
tipo de solvente n#o agressivo ao metal e siga para a montagem.
Montagem do dierencial
$% @ntes de reposicionar as arruelas e engrenagens lubrifique as pe&as com o mesmo
Bleo de funcionamento do eixo, @1<-A7 97C>D=. @ montagem do diferencial segue o
processo inverso da desmontagem, respeitando as marca&ões de posi&#o feitas
previamente.
2% @plique trava química nos parafusos da caixa de satélites. Easo haa resquícios de
trava química da aplica&#o anterior, remova com uma escova de a&o. ( aperto desses
parafusos deve ser feito em cruz. ( torque específico é de ?== a D== Fm.
&% uando for recolocar a caixa de satélites na caixa do diferencial, tome cuidado para
que os rolamentos n#o batam nas bases dos mancais e sofram quaisquer danos. F#o se
esque&a também de lubrific*Klos corretamente com o mesmo Bleo de funcionamento do
eixo, @1<-A7 97C>D=.
6% Eom a folga
f olga do conunto coroa
coroa e pinh#o dentro do especificado, trave os anéisKcastelo
através do parafuso allen, que tem torque de DQ Fm. Fa sequIncia, fa&a o aperto final
dos parafusos dos mancais. ( torque deve ser de 87= Fm e deve ser feito em 2R5 entre
os parafusos.
9a
$*% ( parafuso de encosto da coroa serve para suportar picos de carga. 1ara regul*Klo
na montagem, gireKo com a ferramenta especial até encostar na coroa, depois solteKo, de
S a > volta. Nua porca de fixa&#o tem torque de ?67 Fm.