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4,5 pontos

1A III – PROVA 06.09.2007

HISTÓRIA DEÁ SANTOS

QUESTÃO 01 (0,2)

REMO, ESSA
MAMAMATA ESTÁ BOA!

Conhecendo a história de Roma Antiga, sua origem, os problemas sociais e a estrutura de


dominação política local, podemos entender a ilustração acima como sendo

(a) a representação lendária da origem de Roma que reproduz o conflito travado entre
os diversos grupos sociais pelo poder.
( b ) a demonstração do domínio exercido pelo grupo que se apoderou do estado
romano, utilizando a ligação com os supostos fundadores da cidade para justificar
sua hegemonia política.
(c) a confirmação da história lendária que explica a origem de Roma, única versão
existente para justificar a evolução política da cidade e por isso aceita pela
historiografia oficial.
( d ) a fundação de Roma segundo a versão lendária que relata o conflito de vários
povos em torno do controle político da cidade, vencido pelos etruscos que se
apossaram do estado romano no período monárquico.
(e) a estrutura de poder montada na cidade de Roma Antiga que alimentava as
diferenças sociais utilizando argumentos religiosos.
Assinatura: 2

QUESTÃO 02 (0,2)

Nesse período o Senado era um conselho formado por cidadãos idosos, responsáveis pela
chefia das grandes famílias. A principal função do Senado era fiscalizar as leis. Os etruscos
dominaram o cenário político na cidade, causando descontentamento entre os chefes das
famílias dos outros povos habitantes da península.

O fragmento acima refere-se

(a) à monarquia romana, período marcado pela administração dos reis e pelo processo
de expansão territorial da cidade.
( b ) ao império, fase em que o Senado perdeu a importância política devido aos
conflitos internos, assumindo um papel meramente fiscalizador.
(c) à república romana, caracterizada pelo domínio político das famílias mais
tradicionais e pela ascensão dos membros do Senado ao poder.
( d ) à primeira fase político-administrativa da história romana, marcada pela presença
de um rei no exercício do poder executivo e a limitação dos poderes do Senado.
(e) à crise da república que possibilitou a diminuição do poder do Senado e a
transferência de poder para os militares.

QUESTÃO 03 (0,2)
Assinatura: 3

O fenômeno ilustrado no mapa do início da questão foi facilitado

(a) pela fragilidade dos povos vizinhos de Roma que não ofereciam resistência às
ofensivas das legiões do exército romano.
( b ) pela presença de estrangeiros no exército, o que facilitou o reconhecimento das
regiões conquistadas.
(c) pelo fortalecimento político do Senado no período republicano que incitava as
conquistas territoriais como forma de promover sua riqueza material.
( d ) pela política do pão e circo que necessitava de áreas dominadas para alimentar a
plebe e sustentar a ostentação dos patrícios.
(e) pelo fim da monarquia que possibilitou a ascensão dos militares ao poder e o
fortalecimento das legiões romanas.

A charge abaixo servirá de referência para a resolução das questões 4 e 5.

ROMA É SÓ DOS
PATRÍCIOS!

A PLEBE UNIDA
JAMAIS SERÁ
VENCIDA!

QUESTÃO 04 (0,3)

O acirramento dos conflitos entre os personagens da ilustração acima foi possível em


função

(a) do surgimento da República que afastou a plebe das decisões políticas causando
indignação nos grupos populares.
( b ) do aumento patrimonial romano que distanciou os grupos sociais, aumentou a
exclusão e alimentou a luta de classe.
(c) da chegada de escravos em Roma que possibilitou o surgimento das diferenças
sociais aumentando a revolta da plebe.
( d ) das conquistas territoriais que possibilitou o aumento da plebe nos grandes
latifúndios, aumentando sua exploração e provocando as revoltas.
(e) da corrupção que marcava a atuação do Senado no período republicano e
aumentava a revolta da plebe.
Assinatura: 4

QUESTÃO 05 (0,3)

Como conseqüência dos conflitos ilustrados no início da questão 04, tivemos

(a) a criação da Assembléia Curiata que possibilitava a participação de militares pobres


nas decisões políticas.
( b ) a criação do Triunvirato que dividiu o território romano em províncias
administradas por membros do exército, facilitando o controle dos movimentos
sociais por parte do Estado.
(c) a suspensão da escravidão por dívida e a criação da política do pão e circo.
( d ) o fim das diferenças sociais na República romana possibilitada pela distribuição de
terras proposta pelos irmãos Caio e Tibério Graco.
(e) a construção de uma legislação inédita na história, que garantia direitos políticos e
civis à plebe que não amenizou os problemas da República, transferidos para a
fase imperial.

QUESTÃO 06 (0,3)

As riquezas chegadas a Roma, provenientes das províncias saqueadas, fizeram com que a
competição por posição e posse deteriorasse a República. A plebe, empobrecida, sem terras e
sem trabalho, pressionava o Estado. O Senado se degenera numa oligarquia interesseira, que
resistia à reforma social e lutava por preservar seus poderes e privilégios. Como afirma o
historiador Perry Anderson: “A República conquistara para Roma o seu Império: as suas próprias
vitórias a tornaram retrógrada”.

O texto acima refere-se a uma fase da história romana situada

(a) durante as conquistas territoriais que possibilitaram um atraso nas relações sociais
em Roma e a insatisfação dos militares.
( b ) na transição da Monarquia para a República que evidenciou o ápice da crise
institucional do Senado.
(c) na crise da República, período em que a corrupção e a insatisfação social
comprometeram a administração romana, provocando a divisão e a ocupação dos
principais cargos políticos por parte dos militares.
( d ) no período do Triunvirato, caracterizado pela insatisfação popular associada à
ligação de Júlio César e Cleópatra, que desestabilizou o Senado romano e ameaçou
as conquistas militares.
(e) no período imperial, quando os chefes do poder executivo não conseguiam
controlar os conflitos do Senado e a crise social apelando para a política do pão e
circo.
Assinatura: 5

QUESTÃO 07 (0,3)

VAMOS A FESTA: PREPAREM OS


LEÕES, OS CRISTÃOS E OS
GLADIADORES.

OBA! VIVA
VOU TIRAR A BARRIGA DA
CEZAR.
MISÉRIA!

A situação ilustrada no quadrinho acima significou na história política de Roma:

(a) As torturas impostas pelos judeus aos cristãos nas províncias romanas.
( b ) Uma estratégia utilizada pelo exército romano para alienar a população das
províncias através da diversão, tentando eliminar os focos revolucionários.
(c) A tentativa de coibir a ação evangelizadora do Cristianismo que crescia como
doutrina religiosa na cidade de Roma durante o Império.
( d ) Um mecanismo de controle social utilizado pelos imperadores para minimizar os
problemas sociais em Roma e popularizar a sua gestão.
(e) Uma imitação das práticas militares dos gregos que torturavam seus inimigos como
forma de coibir a reação dos conquistados.
Assinatura: 6

QUESTÃO 08 (0,3)

A importância de Otávio Augusto, em Roma antiga, concentra-se principalmente no seu


esforço para

(a) solucionar a crise agrícola decorrente da falta de pequenas propriedades.


( b ) vencer a guerra contra os bárbaros trazendo paz para as fronteiras.
(c) perseguir os cristãos na tentativa de manter o poder político sustentado na
divinização do mesmo.
( d ) favorecer a expansão do cristianismo, conciliando seus princípios com a filosofia
romana.
(e) estruturar o império com um governo centralizado, apoiado em instituições
romanas.

QUESTÃO 09 (0,4)

“ Em Roma, os cristãos foram perseguidos pelo imperador Nero, que os transformou em


bodes expiatórios para o grande incêndio que consumiu a cidade em 64. Depois disso, a
perseguição se estendeu às províncias, os governadores davam aos cristãos tratamento de
criminosos.”

(FOX, Robin Lane. Bíblia; verdade e ficção. São Paulo, Cia das Letras, 1993)

A perseguição aos cristãos durante o império romano, descrita no texto acima, pode ser
justificada da seguinte maneira:

( 01 ) Parceiros econômicos dos judeus, os romanos pretendiam descaracterizar a religião


cristã como forma de eliminar seu poder econômico nos limites do império.
( 02 ) O poder do imperador, sustentado em argumentos religiosos, era rejeitado pelos
seguidores de Cristo que passaram a ser alvo da fúria imperial.
( 04 ) A ostentação econômica dos grupos abastardos de Roma era negada pelos
ensinamentos do Cristianismo, defensores da igualdade entre os homens.
( 08 ) Havia um contraste entre a crença dos cristãos, sua doutrina e o modelo de
hierarquia social existente em Roma.
( 16 ) A conversão da sociedade romana ao Cristianismo enfraqueceu o poder do
imperador e impossibilitou as conquistas, desarticulando a estrutura política do
império.
( 32 ) Pregando claramente contra a Guerra, o Cristianismo inviabilizava a expansão
romana e recriminava o culto ao imperador.
Assinatura: 7

QUESTÃO 1 0 (0,4)

Conhecendo o contexto histórico da crucificação de Jesus Cristo durante o domínio


romano em Jerusalém, as alternativas que respondem a indagação acima são:

( 01 ) A estrutura de poder existente na região em questão que não possibilitava a


aceitação de um discurso político contrário ao vigente.
( 02 ) A classe dominante local que foi contrariada pelas pregações de Cristo aceitas
entre os grupos menos favorecidos.
( 04 ) As províncias romanas beneficiadas pelos tributos pagos nas regiões dominadas,
claramente defendidas pelo Cristianismo.
( 08 ) Os generais romanos beneficiados pelas conquistas territoriais condenadas pelas
pregações cristãs.
( 16 ) O imperador Augusto que se omitiu do papel de juiz da questão, deixando o
julgamento a cargo do povo da província, majoritariamente anti-cristão.
( 32 ) O exército romano orientado para sufocar o movimento de contestação ao poder
do Imperador romano, considerado um Deus vivo.
Assinatura: 8

QUESTÃO 1 1 (0,4)

Em 467 d. C., o Império Romano do Ocidente chegava à ruína, final de uma crise que
envolvia elementos religiosos, econômicos, militares e políticos, foi dominado pelos bárbaros...

Do ponto de vista econômico, o fato citado no fragmento acima provocou

( 01 ) o desenvolvimento comercial nas antigas províncias dominadas pelas legiões


romanas após a desocupação.
( 02 ) o processo de ruralização da economia decorrente da ocupação dos latifúndios por
parte da população desabrigada.
( 04 ) a efetivação do sistema de colonato baseado no arrendamento dos latifúndios.
( 08 ) o fim da escravidão por conquista.
( 16 ) o fim do poder centralizado dos imperadores romanos em função da desagregação
militar.
( 32 ) a aceitação do Cristianismo como religião oficial nos domínios territoriais romanos
no Ocidente.

QUESTÃO 1 2 (0,4)

“ Arrastam tanto sofrimento e dor,


Suportam tão grandes tormentos,
A neve, a chuva e a ventania
Quando trabalham a terra com as mãos,

Com desconforto e muita fome


Levam bem difícil vida,
Pobre sofredora e mendicante

Tem grande canseira e dor


Pagam primícias, corvéias (...)
E cem coisas costumeiras.”

Conhecendo a estrutura da economia feudal e analisando o poema acima, podemos


considerar equivocadas as seguintes proposições em relação à vida dos trabalhares desse
sistema.

( 01 ) A Igreja era a única instituição que oferecia proteção aos camponeses em função
do apelo popular dos seus cultos.
( 02 ) A estrutura produtiva do sistema feudal condicionava o trabalhador à condição de
escravo, submetido a uma legislação que o transformava em mercadoria.
( 04 ) O sistema de tributação sobrecarregava o camponês e o prendia a terra sob o
sistema de servidão.
Assinatura: 9

( 08 ) Considerado como vassalo, cabia ao servo as tarefas produtivas e a obediência ao


seu Senhor, que devia protegê-lo e cobrar os devidos impostos.
( 16 ) A economia de subsistência tirava do camponês a possibilidade de ascender
socialmente e exercer poder político.
( 32 ) A corvéia possibilitava ao senhor desfrutar do trabalho camponês sem
remuneração nos dias não destinados à produção agrícola.

QUESTÃO 1 3 (0,4)

EU COMBATO!

EU REZO!

O TRABALHO
SOBRA PRA MIM?

Analisando a charge acima e a estratificação da sociedade feudal, é correto afirmar que:

( 01 ) Os privilégios concedidos aos grupos sociais da Europa, durante a Idade Média,


eram determinados pela Igreja Católica.
( 02 ) O modelo social do feudalismo se aproxima do romano pela manutenção de uma
categoria privilegiada sustentada pelos dividendos oriundos do comércio.
( 04 ) O imobilismo social caracterizou a sociedade feudal que conservou a tradição de
conservação dos estamentos como grupos sociais fechados.
( 08 ) Sustentados no poder espiritual e político, os membros da Igreja Católica
representavam o estamento mais poderoso da Idade Média.
( 16 ) Os cavaleiros representavam o braço armado do sistema feudal, tendo como
função básica a defesa das cidades.
( 32 ) Desprovidos de privilégios econômicos e militares, os servos constituíam a maioria
da população dos feudos e representavam para a Idade Média o que os plebeus
eram em Roma Antiga.
Assinatura: 10

QUESTÃO 1 4 (0,4)

NOVA REPÚBLICA - 1985 ATÉ OS DIAS ATUAIS

Analisando o período da História do Brasil exposto acima, podemos considerar erradas as


seguintes proposições.

( 01 ) No governo do primeiro presidente da Nova República foi elaborada a Constituição


que garantiu o direito de voto a jovens com 16 anos.
( 02 ) A elaboração do Plano Collor antecedeu a do Plano Cruzado; ambos não deram
certo por estabelecer um congelamento de preços não obedecido pelos
empresários.
( 04 ) O governo de Itamar Franco introduziu o Brasil no modelo econômico chamado
neoliberalismo, iniciando o processo de privatização das empresas estatais.
( 08 ) A chamada era FHC começou em 1994 e possibilitou a chegada dos liberais ao
poder.
( 16 ) O atual presidente do Brasil perdeu três eleições consecutivas, sendo a primeira
para Collor, a segunda e a terceira para FHC.
( 32 ) Efetivado no governo de FHC, o MERCOSUL possibilitou o crescimento das
exportações brasileiras no continente e reforçou a integração econômica entre o
Nafta e os países do extremo Sul.

TB/2007
Assinatura: 11

Valor total desta Prova Nota


4,5 pontos

1A III – PROVA 06.09.2007

HISTÓRIA DEÁ SANTOS

FOLHA DE RESPOSTAS

01. (0,2) a b c d e

02. (0,2) a b c d e

03. (0,2) a b c d e

04. (0,3) a b c d e

05. (0,3) a b c d e

06. (0,3) a b c d e

07. (0,3) a b c d e

08. (0,3) a b c d e

09. (0,4) 01 02 04 08 16 32

10. (0,4) 01 02 04 08 16 32

11. (0,4) 01 02 04 08 16 32

12. (0,4) 01 02 04 08 16 32

13. (0,4) 01 02 04 08 16 32

14. (0,4) 01 02 04 08 16 32

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