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Tribunal de Contas

Funções: controlar a cobrança e a utilização dos fundos da UE e ajudar a melhorar a gestão


financeira da UE

Presidente: Klaus-Heiner Lehne

Membros: 1 de cada país da UE


Instituído em 1977
Sede: Luxemburgo

Enquanto órgão independente de controlo externo da UE, o Tribunal de Contas Europeu


defende os interesses dos contribuintes europeus. Ainda que não disponha de poder
jurisdicional próprio, cabe ao TCE contribuir para a melhoria da gestão do orçamento de UE por
parte da Comissão Europeia e dar conta da situação financeira da União.

O que faz o TCE?


Audita as receitas e despesas da UE, para verificar se os fundos são corretamente cobrados e
gastos, se são investidos com eficácia para produzir valor acrescentado e se as operações
foram devidamente contabilizadas.

Para ser eficaz, o Tribunal de Contas tem de ser independente em relação às instituições e aos
organismos que controla, devendo, por conseguinte, poder decidir sobre:
● o que controla;
● como controla;
● como e quando apresenta as suas conclusões.

O trabalho de auditoria do TCE incide essencialmente na Comissão Europeia, a principal


instituição responsável pela execução do orçamento da UE. Mas o Tribunal também trabalha
em estreita colaboração com as autoridades nacionais, uma vez que a maior parte (cerca de 80
%) dos fundos da UE é gerida em conjunto por estas e pela Comissão.

Composição:
Os membros do Tribunal de Contas são nomeados pelo Conselho, após consulta do
Parlamento, por um período de 6 anos renovável. Os membros elegem de entre si o Presidente
por um período de três anos renovável.

Como funciona o TCE?


O TCE leva a cabo 3 tipos de auditorias:

● auditorias financeiras - verifica se as contas são um retrato fiel da situação financeira,


dos resultados e da situação líquida para o exercício em causa;
● auditorias de conformidade - verifica se as operações financeiras respeitam as regras
em vigor;
● auditorias de desempenho - verifica se os fundos da UE cumprem os objetivos a que
se destinam com um mínimo de recursos possível e com a máxima rentabilidade.

O Tribunal está dividido em grupos de auditoria designados «câmaras». Cabe-lhes preparar


relatórios e pareceres que são, em seguida, adotados pelos membros do Tribunal, tornando-se
assim oficiais.

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