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Inspeção em Serviço de
Trocadores de Calor
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 23 CONTEC - Subcomissão Autora.
Inspeção de Sistemas e As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Equipamentos em Operação Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.
Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 4
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 5
7 Reparos ............................................................................................................................................. 10
8 Testes ................................................................................................................................................ 10
2
-PÚBLICO-
B.2.2.1 Remover amostras de, pelo menos, 3 regiões de cada tubo sacado: 2 nas
extremidades e 1 no centro, com comprimento de aproximadamente 400 mm cada............... 14
Tabela
3
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e as práticas recomendadas para a inspeção em serviço
de trocadores de calor não sujeitos à chama.
1.2 Esta Norma se aplica a trocadores de calor e condensadores de superfície não se aplicando a
trocador de placas e “air coolers”.
2 Referências Normativas
4
-PÚBLICO-
3 Termos e Definições
3.1
trocadores de calor
equipamento tipo casco e tubo destinado a trocar calor entre 2 fluidos sem que estes se misturem
3.2
periodicidade de inspeção
maior intervalo permitido entre 2 inspeções sucessivas, em conformidade com o histórico das
condições físicas do equipamento, a legislação vigente no país e a condição potencial de risco
3.3
plano de inspeção
documento que contém os procedimentos necessários à inspeção do equipamento
3.4
plugueamento de tubos
tamponamento de tubos pela inserção de plugues cônicos em suas extremidades, ficando os tubos
sem função
3.5
espessura mínima dos tubos
menor espessura que os tubos devem ter para suportar a campanha prevista considerando a taxa de
corrosão estimada
3.6
inspeção em serviço
inspeção realizada no equipamento em atividade, podendo ser externa ou geral.
3.7
inspeção externa
inspeção de todos os componentes que podem ser verificados com o trocador de calor em operação
3.8
inspeção geral
inspeções interna e externa de todos os componentes que podem ser verificados com o trocador de
calor fora de operação
3.9
mandrilagem dos tubos
operação de expansão mecânica dos tubos na região dos espelhos a fim de promover a vedação
entre o lado do casco e o lado dos tubos
3.10
profissional habilitado
conforme definido na Norma Regulamentadora no 13 (NR-13).
5
-PÚBLICO-
3.11
SNQC-END
sistema Nacional de Qualificação e Certificação em Ensaios Não-Destrutivos, regidos pelas ABENDI
NA-001 e ABENDI DC-001
4 Condições Gerais
4.2.1 Recomenda-se verificar os seguintes itens a fim de que possa ser elaborada a programação de
inspeção: [Prática Recomendada]
4.3.1 Verificar se foi emitida a permissão de trabalho conforme a PETROBRAS N-2162. Em caso de
não-conformidades, comunicar ao órgão de Segurança Industrial.
6
-PÚBLICO-
4.3.3 Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários para execução dos serviços
de inspeção.
5 Condições Específicas
NOTA Recomenda-se, para equipamentos que operem a uma temperatura inferior a 140 ºC, ou em
serviços de operação cíclica, realizar uma inspeção específica para avaliação da corrosão
sob o isolamento. [Prática Recomendada]
5.1.4 Casco
Antes da parada do equipamento para inspeção interna pode ser realizada inspeção preliminar
externa e emitir recomendação prévia. A inspeção externa preliminar deve ser efetuada conforme o
roteiro descrito em 5.1, podendo ser acrescida de radiografia digital nas conexões de pequeno
diâmetro.
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-PÚBLICO-
a) empenos;
b) mandrilamento excessivo;
c) corrosão;
d) erosão na região das chicanas e junto ao espelho;
e) corrosão galvânica próxima ao espelho;
f) erosão de tubos próximo às conexões de entrada e saída de produto do casco;
g desgaste por atrito com as chicanas;
h) existência de trincas;
i) perda de mandrilagem.
5.2.4 Chicanas
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-PÚBLICO-
Todos os ensaios não-destrutivos devem ser executados por profissionais qualificados pelo
SNQC-END ou equivalente.
6.1.1 A medição de espessura deve ser efetuada conforme as prescrições da ABNT NBR 15824.
6.1.2 A medição de espessura deve ser efetuada durante a execução da inspeção de segurança,
podendo ser efetuada na inspeção externa ou geral.
6.1.3 Todo trocador de calor deve ser medido nos pontos de Controle do Registro de Medição. A
localização dos pontos deve ficar a critério do profissional habilitado. Se uma perda excessiva de
espessura for detectada (taxa de corrosão elevada ou trocador de calor com espessura próxima da
espessura mínima), novos pontos devem ser acrescentados a pesquisa.
Recomenda-se efetuar o ensaio por Partículas Magnéticas (PM) por amostragens nas juntas
soldadas do casco e conexões de equipamentos com histórico de ocorrências ou que operem em
condições com potencial de indução de defeitos. O ensaio por PM deve ser efetuado conforme a
PETROBRAS N-1598. [Prática Recomendada]
NOTA 1 Caso sejam encontradas indicações relevantes, a critério do profissional habilitado, realizar
ensaio por Ultrassom (US) conforme descrito em 6.3.
NOTA 2 Caso não seja possível efetuar o ensaio por PM deve ser realizado o ensaio por Líquido
Penetrante (LP) conforme prescrições da PETROBRAS N-1596.
6.3.1 Recomenda-se efetuar o ensaio por Ultrassom (US), por amostragem, no casco e conexões de
trocadores de calor, sujeitos a danos pelo hidrogênio, que operam com H2S úmido, ou meios que
gerem Corrosão Sob Tensão (CST). [Prática Recomendada]
6.3.2 O ensaio por Ultrassom (US) deve ser efetuado conforme a ABNT NBR 15824.
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-PÚBLICO-
O profissional habilitado, considerando o mecanismo de dano, pode solicitar outros ensaios, tais
como: [Prática Recomendada]
7 Reparos
7.1 Todos os reparos devem ser realizados conforme recomendações de inspeção específicas,
devendo obedecer ao código de projeto do equipamento ou Práticas Recomendadas ou a critério do
profissional habilitado podem ser utilizadas tecnologias de cálculo ou procedimentos alternativos mais
avançados em substituição aos previstos pelo código de projeto.
7.2 Na execução de reparos deve ser atendido o requisito contido na Norma Regulamentadora no 13
(NR-13).
8 Testes
8.1.1 Caso o permutador seja aberto o teste hidrostático pode ser efetuado, a realização do teste e a
pressão a ser utilizada deve ser definida por profissional habilitado. O teste deve seguir os requisitos
da PETROBRAS N-2688 e os requisitos complementares para teste de Trocador de Calor conforme a
PETROBRAS N-269.
8.1.2 A pressão de teste deve ser definida pelo profissional habilitado considerando o estado do
equipamento quanto à corrosão.
8.1.3 Os seguintes itens devem ser verificados durante a execução do teste hidrostático:
a) a pressão de teste:
— a velocidade máxima de pressurização deve ser igual a:
Pteste
(em kgf cm2/min);
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b) se a iluminação é adequada;
c) se a mangueira de pressurização está desconectada;
d) se a válvula a montante do manômetro está aberta;
e) se foi completamente eliminado o ar do trocador;
f) se o “vent” foi aberto para a operação de despressurização e drenagem.
8.1.4 Durante a execução do teste hidrostático, podem vir a ser constatados vazamentos pelos tubos ou
mandrilagem. A critério do profissional habilitado os tubos com vazamentos podem ser remandrilados,
substituídos ou plugueados. Os tubos plugueados devem ser furados ou degolados, de modo a evitar
pressurização dos tubos. A quantidade máxima dos tubos plugueados deve atender o 9.8.
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-PÚBLICO-
Adicionalmente ao teste hidrostático, pode ser utilizado teste para avaliação de estanqueidade de
acordo com as prescrições da PETROBRAS N-1593.
9 Critérios de Aceitação
A espessura mínima dos tubos deve ser estabelecida levando em consideração as condições
operacionais e de teste hidrostático (pressão interna e externa).
9.1.1 Tubos
Pode-se adotar uma espessura mínima de segurança conforme Tabela 1. [Prática Recomendada]
NOTA A espessura mínima (t) deve ser calculada de acordo com o código de projeto do
equipamento. A critério do profissional habilitado podem ser utilizadas técnicas alternativas
de cálculo.
Quando necessário calcular a espessura mínima conforme norma de projeto do trocador de calor ou
a critério do profissional habilitado baseado em critérios consolidados.
9.3 Recalque
9.4 Pintura
11
-PÚBLICO-
A vida remanescente do equipamento deve ser calculada de acordo com o código de projeto ou
utilizando critérios alternativos definidos pelo profissional habilitado.
O teste hidrostático é considerado aceitável quando decorrido o período mínimo de 30 min, não se
observar indícios de vazamentos e queda de pressão nos manômetros de teste.
Como parâmetro inicial pode ser adotado um valor máximo de 10 % de tubos plugueados
por passe, entretanto recomenda-se que a quantidade máxima de tubos plugueados seja
determinada considerando os seguintes aspectos:
a) condições operacionais;
b) eficiência de troca térmica;
c) campanha futura.
10 Registro de Resultados
10.1 Todos os itens inspecionados, defeitos encontrados, reparos e testes efetuados devem ter sua
localização e identificação registrados de forma precisa em Relatório de Inspeção conforme requisitos
mínimos contidos na Norma Regulamentadora no 13 (NR-13).
10.2 Deve ser emitido um Registro de Segurança como estabelecido na Norma Regulamentadora
no 13 (NR-13).
12
-PÚBLICO-
a) lanterna;
b) martelo (aço ou bronze) de 300 g;
c) pano, lixas-ferros, escova manual e espátula;
d) marcador industrial;
e) medidor de espessura de película de tinta;
f) estiletes;
g) medidor de espessura de campo;
h) medidor de espessura por US;
i) conjunto de LP;
j) conjunto de PM;
k) trena de 2 m;
l) prancheta com formulários, esquemas das chapas e juntas soldadas e cadernetas de
campo;
m) sacos plásticos para amostragem;
n) aparelho ultra-sônico;
o) “kit” de réplica metalográfica.
13
-PÚBLICO-
Podem ser seguidos os critérios para estabelecer a vida residual do feixe e para remoção e
preparação de tubos para inspeção. [Prática Recomendada]
B.1.2.1 Medir a espessura por amostragem de tubos através de ensaios não-destrutivos, ou por
medição direta em tubos removidos (conforme B.2).
B.2.1.1 Escolher tubos para remoção procurando obter uma visão geral da deterioração do feixe.
B.2.1.2 Estabelecer a quantidade de tubos a serem removidos de acordo com a criticidade e/ou
histórico do feixe.
B.2.1.4 Definir a posição dos tubos a serem removidos de acordo com o histórico anterior, evidências
de deterioração externa, próximo a tubos já plugueados ou locais com a temperatura mais elevada.
B.2.1.5 Registrar os locais de remoção no mapa do espelho arbitrando uma numeração para cada
tubo.
B.2.2.1 Remover amostras de, pelo menos, 3 regiões de cada tubo sacado: 2 nas extremidades e
1 no centro, com comprimento de aproximadamente 400 mm cada.
14
-PÚBLICO-
b) número do tubo;
c) lado do espelho fixo ou lado do espelho flutuante ou centro.
B.2.2.3 Serrar as amostras removidas ao meio longitudinalmente para inspeção interna do tubo,
identificando a numeração do trocador e o número arbitrado para o tubo.
B.2.2.4 Efetuar limpeza com jateamento abrasivo grau Sa 2 1/2 conforme norma TEMA.
15
N-2511 REV. D 08 / 2013
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.3 Removido
8.1.4 Revisado
10.2 Removido
Anexo C Removido
IR 1/1