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Estudo Dirigido- Introdução ao Direito

Nome: Ana Flávia Máximo Chaves

Reforma Administrativa

A Reforma Administrativa, proveniente de uma reforma constitucional, foi


proposta como principal solução para o equilíbrio das contas públicas, para o alcance do
ajuste fiscal, através da exoneração de servidores por excesso de quadros, definição
clara de teto remuneratório para os servidores. O Ministro da Economia afirma que
Reforma Administrativa tem como foco a qualidade dos serviços públicos e preserva
direitos adquiridos.De acordo com o ministro, a palavra-chave da reforma é a qualidade
nos serviços públicos. Para isso defendeu a necessidade de avaliações.

Os principais pontos da proposta são: a possibilidade de o presidente da


República criar ou extinguir órgãos públicos por decreto; a concentração de poderes na
União para gestão de pessoas, edição de políticas remuneratórias e de benefícios; a
delegação a particulares de atividades exercidas pelo poder público; e a ampliação da
possibilidade de contratação de trabalhadores sem estabilidade.

Os principais pontos da proposta detalhadamente da reforma administrativa do governo


que valerá apenas para os novos servidores são:

- Tipos de contratação:O regime jurídico único dará lugar a cinco tipos de vínculos. São
eles:

Cargo típico de Estado: Concursados com estabilidade após três anos de estágio
probatório e vínculo de experiência;

Cargo por prazo indeterminado: Concursados sem estabilidade. A duração do contrato


depende das "necessidades do Estado";

Vínculo de prazo determinado: Substitui os atuais contratos temporários. A seleção


pode ser simplificada;

Cargos de liderança e assessoramento: Substituem os atuais cargos de confiança

- Estágio probatório: Dá lugar ao vínculo de experiência, que deve ser de no mínimo


dois anos nos cargos típicos de Estado e de um ano nos contratos por prazo
indeterminado.Será considerado mais uma etapa do concurso público. Só os "mais
aptos" serão empossados após o vínculo de experiência

- Acúmulo de cargos: Servidores por prazo indeterminado poderão exercer outra


atividade profissional, desde que não haja compatibilidade de horário e conflito de
interesses. Ocupantes de cargos típicos de Estado só poderão exercer outras atividades
em casos de docência ou profissão de saúde
- Desligamento do servidor: Um projeto de Lei vai regulamentar o desligamento por
baixo desempenho. As medidas poderão ser aplicadas aos atuais servidores. O governo
também quer flexibilizar o desligamento via sentença judicial.

- Vantagens e benefícios: O governo quer acabar com os seguintes "penduricalhos":


licença-prêmio, aumentos retroativos, férias superiores a 30 dias por ano, adicional por
tempo de serviço, aposentadoria compulsória como punição, parcelas indenizatórias
sem previsão legal, adicional ou indenização por substituição não efetiva, redução de
jornada sem redução de remuneração, salvo por saúde, progressão ou promoção baseada
exclusivamente em tempo de serviço, incorporação ao salário de valores referentes ao
exercício de cargos e funções.

- Plano de cargos e carreiras: O governo promete estabelecer diretrizes gerais sobre


remuneração e benefícios, organização da força de trabalho e progressão para acabar
com a complexidade atual.

- Autonomia administrativa: O presidente da República poderá, se não houver aumento


de despesa, extinguir órgãos; extinguir e transformar cargos, funções e gratificações;
reorganizar autarquias, fundações e atribuições de cargos do Poder Executivo

- Meritocracia: Os órgãos públicos terão novos instrumentos de gestão, visando


Contratos de Desempenho. Exemplos: contratação de temporários com recurso próprio;
procedimentos específicos para a contratação de bens e serviços; gestão das receitas e
patrimônio próprios; avaliação periódica das metas de desempenho; prestação de contas
do contrato.

- Governança do Estado: O poder Executivo poderá cooperar com órgãos ou entidades


públicas e privadas para prestar serviços, compartilhar recursos humanos e capacidade
instalada.

O projeto ideal apresentado, tem como intuito reduzir a desigualdade e aumentar


a produtividade da economia brasileira. Ela teria de vigorar para os servidores atuais,
porque muita gente boa no serviço público é capaz de fazer muito mais, mas não o faz
porque a estrutura não se modernizou.

A reforma não se trata apenas de revisar salários, mas tornar o setor público mais
eficiente, acabando com a progressão automática e instituindo avaliações de
desempenho para identificar os servidores mais eficientes.

Mexendo na estrutura pública, diminuímos a desigualdade social, prestigiamos os bons


funcionários públicos, aumentamos a produtividade da economia brasileira e, ao mesmo
tempo, temos um setor público com um custo adequado à estrutura econômica do País.

A reforma administrativa aguarda o despacho do Presidente da Câmara dos deputados e


segue para aprovação do Presidente.

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