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Elementos essenciais ao conceito de

administração gerencial

Daniela Mello Coelho

A reforma do aparelho do Estado, tam-


bém denominada reforma administrativa,
insere-se no conjunto de propostas e medi-
das elaboradas pelo atual Governo no sen-
tido de alcançar a modernização e a adap-
tação do Estado brasileiro às novas deman-
das do mercado e às crescentes relações en-
tre os Estados.
A idéia que norteia essa nova concepção
de administração pública relaciona-se com
os conceitos de eficiência, flexibilização,
controle finalístico, contrato de gestão, qua-
lidade e cidadão-cliente e, para melhor com-
preendê-la, imprescindível se demonstra a
evolução da atuação da administração pú-
blica, no cenário nacional, ao longo dos
anos.
O Poder Público brasileiro, no curso de
sua história, esteve sempre vinculado ao tra-
tamento abusivo e descompromissado com
a res publica. Pode-se afirmar que foi somen-
te na década de 30 deste século, com a cria-
ção do DASP (Departamento Administrati-
vo do Serviço Público), que se verificou o
primeiro passo no sentido de implantar um
serviço público organizado, prevendo-se a re-
alização de concurso público e fixando-se cri-
térios para a aquisição de bens e serviços 1.
A partir de então, novas regras foram
sendo elaboradas visando à melhor estru-
Daniela Mello Coelho é Mestranda em turação do aparelho do Estado, ainda ca-
Direito Administrativo - Faculdade de Direito racterizado pela centralização do poder e
da UFMG e Assessora Jurídica da Procuradoria pela tomada de decisões administrativas em
Geral do Município de Belo Horizonte. nível federal. Nesse contexto, a administra-
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ção pública, ainda que adstrita a certas re- acolhidas pelas três esferas de poder, entes
gras e normas regulamentadoras de sua atu- dotados de autonomia política e adminis-
ação, como o Código de Contabilidade Pú- trativa, de modo bastante semelhante, con-
blica, e submetida a critérios burocráticos, ferindo-se à União a atribuição de fixar nor-
não se encontrava totalmente afastada das mas gerais em algumas matérias relaciona-
práticas de cunho patrimonialista. das à atividade administrativa, em especial
A grande reforma da administração pú- sobre licitações e contratos.
blica brasileira ocorreu com a promulgação A Constituição Federal de 1988 veio re-
do Decreto – lei 200 de 25 de fevereiro de forçar e reafirmar as práticas burocráticas,
1967, que dispôs sobre a organização da estabelecendo normas aplicáveis aos insti-
Administração Federal. A fixação dos prin- tutos das licitações e contratações públicas,
cípios fundamentais das atividades admi- ao ingresso em cargo ou emprego público
nistrativas passa a conferir os parâmetros ao regime jurídico cívico dos servidores ci-
referentes à estrutura e ao funcionamento vis, à responsabilidade civil, penal e admi-
da administração pública, que, regida pe- nistrativa dos agentes públicos e às entida-
los princípios do planejamento, coordena- des da administração pública indireta (que
ção, descentralização, delegação de compe- praticamente se submetem às mesmas regras
tência e controle, assume uma feição essen- rígidas adotadas no núcleo estratégico do
cialmente pragmática e vinculada aos estri- Estado).
tos preceitos normativos. Não obstante a ênfase conferida à des-
A caracterização da administração como centralização administrativa a partir do DL
entidade burocrática insere-se no contexto 200/67, o que se verifica é uma verdadeira
de total submissão ao texto legal e à excessi- submissão das entidades descentralizadas
va fixação de regras para o alcance do obje- às normas aplicáveis à administração dire-
tivo pretendido, o que, muitas vezes, acaba ta, o que acarreta perda de autonomia, apa-
por enfatizar os meios em detrimento de um rente submissão dos aspectos técnicos e ci-
resultado mais eficiente e rápido. A buro- entíficos em função das exigências políti-
cracia, no entanto, deve ser entendida como cas, dificuldades das empresas estatais atu-
a ênfase nos meios cientificamente elabora- arem em condições isonômicas nas relações
dos, isto é, o destaque conferido aos instru- de mercado com as empresas privadas, em
mentos dispostos e aplicáveis para o alcan- face da observância de normas rígidas de
ce do resultado, a partir de critérios e regras licitação e contratação de bens e serviços.
previamente fixados e cientificamente desen- Verifica-se que a descentralização foi toman-
volvidos. do rumos incompatíveis com as atuais exi-
A observância dos meios garante a satis- gências do mercado e com a posição do Po-
fação do interesse que se pretende tutelar, der Público, que pretende afastar-se da con-
uma vez que a conduta do administrador dição de prestador de serviços para conso-
ou do servidor responsável vincula-se aos lidar-se na posição de fiscalizador e contro-
ditames normativos e submete-se a um per- lador dos serviços oferecidos pelas entida-
manente controle. Vê-se, portanto, que a ad- des privadas.
ministração pública formal baseia-se em Acrescenta-se a essa realidade a busca
princípios racional-burocráticos, caracteri- de um serviço de melhor qualidade e que
zados pela ênfase no formalismo, pela ex- garanta ao usuário meios de participação e
tinção dos privilégios decorrentes da inge- de fiscalização na sua prestação, em face do
rência patrimonialista, pelas idéias de car- distanciamento existente entre o poder pú-
reira, hierarquia funcional e impessoalidade. blico prestador de serviços e seus destinatári-
As medidas adotadas no Brasil para a os, que ficam à margem das decisões que atin-
consolidação do modelo burocrático foram gem diretamente seus direitos e obrigações.

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Nesse cenário, a reforma administrativa tratégico (Legislativo, Judiciário, Presidên-
emerge-se como instrumento inafastável cia, Cúpula dos Ministérios e Ministério
para a concretização dos ideais traçados Público), cria-se o Programa Nacional de
pelo atual Governo brasileiro, que busca tor- Publicização, com o objetivo de transferir
nar-se mais competitivo e menos oneroso, para o setor público não-estatal os serviços
desvinculando-se de certas atividades, até não-exclusivos do Estado, elaborando, para
então por ele exercidas, com a diminuição tanto, a Lei das Organizações Sociais, enti-
de seus gastos, a partir, entre outras medi- dades dotadas de personalidade jurídica de
das, do enxugamento da máquina estatal direito privado que, ao celebrarem contrato
com critérios de demissão de servidores, de de gestão com o Poder Público, passam a
fixação de suas regras de remuneração, de gerir recursos públicos para a execução dos
publicização de serviços públicos não-esta- serviços que lhes forem transferidos.
tais e de privatização de empresas estatais. Para a implantação de grande parte des-
A administração gerencial caracteriza- sas medidas, o Poder Público disciplinará
se pela existência de formas modernas de as atividades e a responsabilidade de sua
gestão pública, modificando os critérios de execução por meio de contrato de gestão, que
aplicação do controle dos serviços públicos, poderá ser firmado entre o Poder Público e
as relações estabelecidas entre o Poder Pú- os administradores das entidades da admi-
blico e seus servidores e alterando, também, nistração indireta, ou entre aquele e os ór-
a própria atuação da administração, que gãos da administração direta. O contrato de
passa a enfatizar a eficiência, a qualidade e gestão apresenta-se como instrumento ina-
a efetiva concretização do regime democrá- fastável do modelo de administração geren-
tico, mediante a participação mais intensa cial, em face da possibilidade de prever me-
dos cidadãos. canismos afirmadores da eficiência, da des-
Para se alcançar os objetivos traçados burocratização e da responsabilidade por
por esse modelo de administração, algumas resultados.
medidas são de imprescindível adoção, e As medidas não se limitam ao âmbito da
devem ser observadas na estrutura da pró- organização administrativa, em si conside-
pria administração, em relação ao tratamen- rada, mas se estendem em relação aos cida-
to jurídico conferido aos servidores públi- dãos, que assumem uma posição de maior
cos e aos procedimentos administrativos uti- destaque e passam a ser vistos como clien-
lizados na gestão dos interesses públicos. tes, podendo fiscalizar e exigir a qualidade
Nesse sentido, vale destacar que a idéia do serviço oferecido, prevendo a Emenda
de eficiência refere-se às atividades típicas Constitucional 19, na nova redação dada
desenvolvidas pelos órgãos da administra- ao § 3º do art.37, CF/882, a existência de
ção direta, bem como às atividades realiza- uma lei que disciplinará as formas de parti-
das pelas entidades da administração indi- cipação do usuário na administração pú-
reta. A reforma administrativa, visando ao blica direta e indireta.
alcance desse objetivo, reforça a autonomia Os aspectos da administração gerencial
e a atuação dessas entidades ao instituir as assemelham-se às técnicas utilizadas pelas
agências executivas e ao conferir maiores empresas privadas, em especial, o caráter
poderes às empresas estatais, no tocante à competitivo e a contenção de gastos.
regulamentação de normas sobre licitação e Em artigo publicado3 na Revista do Mi-
contratos, à sujeição ao regime jurídico das nistério da Administração Federal e Reforma
empresas privadas, entre outros. do Estado, o doutorando Flávio da Cunha
Na esteira dessa concepção de concen- Rezende faz uma análise das experiências
trar na estrutura do Poder Público tão-so- da reforma no campo da gestão do setor
mente as atividades referentes ao núcleo es- público e destaca o novo movimento teóri-

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co-conceitual, conhecido como new public volvidos nas empresas privadas. Entretan-
management (nova gestão pública), em que to, o manegement public não se confunde do-
“o princípio basilar da new public ma- ravante com o manegement privado. O con-
nagement é o de que as organizações texto, o objetivo, as demandas não são com-
públicas podem ser gerenciadas aten- paráveis. Da mesma forma, as relações e os
dendo aos imperativos da performan- métodos não podem ser. O manegement pu-
ce, combinando eficiência, efetividade blic constitui uma disciplina autônoma que
e qualidade no atendimento às de- combina as exigências públicas que se tra-
mandas por serviços públicos, desde duzem pelas regras de organizações de fun-
que arranjos institucionais adequa- cionamento particulares, globalmente liga-
dos possibilitem tal combinação” 4. das à noção de serviço público, e uma preo-
A noção de manegement public é bem re- cupação de eficiência e eficácia que conduz
cente. O termo manegement é um termo de os responsáveis a terem de transportar os
origem anglo-saxônica, que designa, em li- exemplos vindos das empresas privadas,
nhas gerais, a maneira de conduzir uma sem no entanto, negar o caráter de inovação
entidade levando em consideração o mer- à gestão pública7.
cado e as técnicas de negociação, objetivan- A idéia principal desenvolvida por esse
do uma tendência global direcionada a um novo movimento é tentar conferir certa pro-
tipo de reforma administrativa 5. ximidade entre as organizações do setor
O gerencialismo é uma técnica de ins- público com as organizações do setor pri-
trumentalização e operacionalização das vado, a partir de uma estruturação progres-
políticas públicas previamente desenvolvi- siva com base na performance e nos resulta-
das e aceitas pela organização. É, portanto, dos. Para o alcance desse objetivo é neces-
meio de implementação. Nesse sentido, não sário proceder-se à transformação do padrão
se distingue da burocracia, que, também, não de incentivos, isto é, do conjunto das regras
apresenta o elemento político como caracte- internas que organizam o funcionamento de
rizador de seu conceito, ao contrário, enfati- cada instituição, revisando-se as normas in-
za o aspecto procedimental interno das or- ternas relativas à licitação, aos contratos e
ganizações públicas. O que os distingue são ao regime jurídico dos servidores. A adoção
os métodos adotados para o alcance dos fins de tais regras permitirá às instituições mai-
pretendidos, entre eles a adoção de critérios or autonomia organizacional e a especiali-
mais flexíveis ou rígidos e a ênfase nos mei- zação, acarretando melhor utilização dos
os ou nos resultados. recursos e a agilidade no atendimento das
O conjunto de estruturas públicas na demandas em relação a recursos humanos,
vida econômica e social é largamente difun- bens e serviços.
dido. Utilizando formas jurídicas variáveis, Verifica-se que a reforma administrativa
em particular as formas advindas do direi- brasileira foi elaborada com adoção parcial
to privado, essa evolução tem progressiva- dos princípios da new public management,
mente conduzido a uma diluição da dife- pois visa à melhoria da performance pública,
rença entre o “público” e o “privado”. To- eliminando os excessos de padronização e
dos esses elementos, sumariamente resumi- a lentidão dos meios.
dos, explicam as novas exigências da ges- O que se almeja é uma administração efi-
tão pública, que se encarna no conceito de ciente e voltada para o controle dos resulta-
manegement public6. dos, em oposição a algumas regras da ad-
Pode-se afirmar que o desenvolvimento ministração burocrática, que adota o con-
do manegement public é acompanhado da in- trole dos procedimentos e prima pela exis-
trodução de técnicas na gestão pública, a tência de normas que estabeleçam padrões
partir de procedimentos e métodos desen- hierárquicos rígidos e excesso de regras de

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rigor técnico, que impedem o alcance de re- trativos e a informações sobre atos de governo, ob-
sultados eficientes e ágeis. Não se pode afir- servado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
III - a disciplina da representação contra o exer-
mar que a administração pública gerencial cício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou
pretende negar todos princípios da admi- função na administração pública”.
nistração burocrática, pois se apresentam 3
A nova gestão pública, performance e reinven-
inseparáveis de sua concepção a impessoa- ção das instituições: um desafio para a reforma do
lidade, o profissionalismo, a legalidade e a Estado. Revista do Ministério da Administração e Re-
forma do Estado. [s.l.:s.n.], n. 4, nov.1998.
moralidade. No entanto, a administração 4
Ibidem, p. 28.
gerencial fornece formas flexíveis de gestão, 5
Os ordenamentos ingleses e americanos foram
confere autonomia ao administrador na exe- os pioneiros na implantação das reformas do mo-
cução de suas tarefas relacionadas aos as- delo administrativo. Na Grã-Bretanha, especifica-
pectos materiais, financeiros e humanos e mente no governo Thacher, o país vivenciou o de-
senvolvimento das regras do novo modelo, entre-
utiliza-se de um controle a posteriori, deslo- tanto, o managerialism foi realmente definido e es-
cando-se a ênfase dos meios para os fins. truturado nos Estados Unidos no século XIX. Em
A justificativa para a reforma do apare- outros países, como a Nova Zelândia, a experiência
lho do Estado não tem como único fator a ocorreu durante o período de 1984 a 1994, sendo
crise do Estado burocrático, mas, também, a assumida por governos distintos. Já na França, ber-
ço do Direito Administrativo pátrio, foi a partir
crescente escassez de recursos financeiros, dos anos 80 que o tema da reforma do Estado ga-
as modernas regras de economia de merca- nhou destaque, com o surgimento de novas idéias
do, caracterizadas pelo modelo de globali- prevendo a modificação da estrutura organizacio-
zação, e o afastamento das decisões públi- nal e o funcionamento do aparelho estatal. A circu-
cas do cidadão, o que impede a legitimida- lar de 26 de julho de 1995 positivou o tema e intro-
duziu os princípios que regem a modernização da
de do Estado Democrático de Direito, uma administração francesa.
vez que o poder deixa de ser a expressão da 6
Nesse sentido tem-se as lições de Jean-Fran-
vontade popular e passa a representar o in- çois Auby. In: Manegement public: introduction gé-
teresse de poucos. néral. Paris : Ed. Sirey, 1996. p. 9.
7
No tocante a esse aspecto, ressalta-se que pes-
quisas realizadas nos Estados Unidos em relação
às atividades gerenciais desenvolvidas nos setores
Notas público e privado afirmam, baseadas em suporte
empírico, que as funções básicas dos administra-
1
Nesse sentido é a opinião do advogado e mem- dores públicos e privados são praticamente idênti-
bro do Conselho de Reforma do Estado João Piquet cas, sendo que os dirigentes das organizações pú-
Carneiro, para quem o Brasil teve, na verdade, duas blicas encontram-se submetidos a uma série de li-
grandes reformas administrativas: “a de 1937, que mitações não existentes na atividade comercial e
criou o DASP (...), e a de 1967, que foi a reforma industrial. Assim entende-se que os papéis desem-
modernizante, no sentido de afastar do modelo cen- penhados pelos burocratas do setor público não
tralizador para um modelo descentralizador, fun- são muito diferentes daqueles exercidos por seus
dado na delegação de competência e na autonomia correlatos do setor privado. Nesse sentido são as
dos órgãos periféricos da administração”. In: Os opiniões dos autores GRAHAM Jr., Cole Blease,
ciclos de avanço e retrocesso no Estado brasileiro: HAYS, Steven W. In: Para administrar a organização
reforma gerencial. Revista do Ministério da Adminis- pública. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, 1994.
tração Federal e Reforma do Estado. [s.l.:s.n.], n. 4,
novembro,1998.
2
Art. 37, § 3º: “A lei disciplinará as formas de
participação do usuário na administração pública Bibliografia
direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos ser- AUBY, Jean-François. Manegement public: introduc-
viços públicos em geral, asseguradas a manuten- tion général. Paris : Ed. Sirey, 1996.
ção de serviços de atendimento ao usuário e a ava- BURSZTUN, Marcel. Introdução à crítica da razão
liação periódica, externa e interna, da qualidade desestatizante. Revista do Serviço Público .
dos serviços; [s.l.:s.n.], ano 49, n. 1, jan-mar. 1998.
II - o acesso dos usuários a registros adminis- CARNEIRO, João Piquet. Os ciclos de avanço e retro-

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cesso no Estado brasileiro: reforma gerencial. Re- drade. 2. ed. Rio de Janeiro : Editora Funda-
vista do Ministério da Administração Federal e ção Getúlio Vargas, 1998.
Reforma do Estado. [s.l.:s.n.], n. 4, novem- REZENDE, Flávio da Cunha. A nova gestão públi-
bro,1998. ca, performance e reinvenção das instituições:
ENTERRÍA, Eduardo García de, FRANÁNDEZ, um desafio para a reforma do Estado. Revista
Tomás-Ramón. Curso de derecho administrati- do Ministério da Administração e Reforma do Es-
vo. v.1., 7. ed. Madrid : Editorial Civitas, 1995. tado. [s.l.:s.n.], n. 4, novembro 1998.
GRAHAM Jr., Cole Blease, HAYS, Steven W. Para RIVERO, Jean. Direito Administrativo. Tradução
administrar a organização pública. Rio de Janeiro por Rogério Ehrhardt Soares. Coimbra : Al-
: Jorge Zahar Editor, 1994. medina, 1981.
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser, SPINK, Peter Kevin TÁCITO, Caio. Perspectiva do direito administra-
(org.). Reforma do Estado e administração tivo no próximo milênio. Revista Jurídica Ad-
pública gerencial. Tradução por Carolina An- ministração Municipal. [s.l.:s.n.], ano 3, n. 6, s.d.

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