Você está na página 1de 5

FACULDADE SALESIANA DOM BOSCO LESTE

BACHARELADO EM FILOSOFIA

ARTHUR E O SENTIDO DA VIDA


O SENTIDO DA VIDA NA PERSPECTIVA DE ARTHUR SCHOPENHAUER

LEONARDO MORAIS DA SILVA

Manaus, 30 de novembro de 2019


INTRODUÇÃO
Muitas pessoas em sua vida indagam-se sobre qual o verdadeiro sentido da vida. Umas
acreditando em filosofias, outras em credos religiosos e umas até criam sua concepção sobre o
assunto. Todas em busca de uma razão de ser e um rumo para seguir.
No contexto contemporâneo, há uma diversidade de pensamentos que traduzem um
significado de vida que para Schopenhauer são antagônicos. O filósofo alemão Arthur
Schopenhauer é conhecido por suas ideias pessimistas, em que relaciona a “vontade” como a
raiz do mundo e da conduta humana, em outras palavras, para ele “Viver é sofrer”. À vista
disso, por que não analisar a resposta que Arthur nos propõe e que mais se aproxima do
verdadeiro ideal de vida, compreendida atualmente pelo pessimismo Schopenhauariano?

PROBLEMA DE PESQUISA
Qual o sentido da vida? Como consequência deste questionamento, indaguei-me sobre o que
era o sentido da vida para mim, passando um bom tempo nas bibliotecas para achar tal
resposta e enfim encontrei algo na filosofia de Schopenhauer. Para Arthur, tal resposta
encontramos em cada um de maneira diversa e subjetiva, mas que podemos resumir em um
sentido que compreende todos os outros como meros componentes que traduzem a essência
do ser. A filosofia de Schopenhauer é uma grande lição sobre a vida, especialmente com a
observação sobre as ilusões que nos cercam, como acreditar que viemos ao mundo para ser
feliz, para ter o reconhecimento dos outros ou para acumular riqueza. Qual seria então esse
significado de vida que Schopenhauer nos propõe? Essa resposta pode mesmo nos traduzir a
essência do ser quanto vivente? O pensamento Schopenhauariano pode definir de maneira real
o significado da vida? O que era o sentido da vida para Arthur?

JUSTIFICATIVA

Analisar a filosofia de Arthur nos possibilita ter uma quebra de paradigmas que viabiliza
compreender muito do que ele nos propõe com seu pensamento realista-pessimista
contribuindo academicamente a uma nova visão do filósofo sem o preconceito colocado pelo
título de “Pessimista”. Isso nos garante obter uma visão mais fidedigna do pensamento do
autor em relação às perspectivas do pensador, sobretudo a esta temática que foi apontada e
que expor-se-á a interpretar o pensamento do autor sobre o objeto de pesquisa.
REFERENCIAL TEÓRICO

Para Arthur, o sentido geral da vida é traduzido pela Vontade, ou seja, ela compreende a gama
de fatores que o homem encara como vias que o levam a conceber o sentido de sua existência.
Um exemplo tirado da própria vida de Schopenhauer, definia o sentido da vida como o
sofrimento, em outras palavras citadas anteriormente, “Viver é sofrer”. Mas, apesar de todo
seu profundo realismo-pessimista, a filosofia de Schopenhauer aponta algumas alternativas,
que resumem a sua concepção fundamental: a vontade de viver, esse impulso que nos leva a
apreciar, sentir prazer, se apaixonar, desejar, realizar… essa força que nos mantém vivos, mas
que paradoxalmente temos que conter, colocar limites ou até mesmo ignorar. Vendo o
exemplo de vida de Arthur, percebemos que o sentido da vida é delimitado pelo o que o
indivíduo tem em si mesmo e todos possuem um sentido e um porquê que é definido pela
Vontade.

OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Analisar e compreender essa temática do filósofo propondo uma acepção do conteúdo a ser
estudado de maneira exploratória.

Objetivos Específicos:
Na execução desta pesquisa bibliográfica Teórico-Exploratória, identificarei com o método
Hermenêutico-Fenomenológico as ideias propostas descrevendo o resultado da pesquisa e
explicando a temática abordada .
REVISÃO TEÓRICA
 Schopenhauer: a vida, a dor e o prazer, BRÍGIDO, Edimar, Gazeta do povo, São
Paulo, 2017.
“Sobre a alternância entre a dor, proveniente da necessidade e do desejo de obter algo e do
tédio, decorrente da satisfação que resulta da necessidade suprida. Nesta engrenagem o
homem está condenado a ser infeliz, pois a vontade se renova a cada dia. Disso resulta a
constatação schopenhauriana de que toda a vida é sofrimento e dor.”

 Arthur Schopenhauer e o Sentido da Vida, SOUZA, Galileu Galilei M., UERN,


Rio Grande do Norte, 2017.

“Sobre a crítica schopenhaueriana, que procurará sempre contestar uma sua «nada original
inspiração» a partir da filosofia indiana e budista, a sua documentada desconformidade entre
filosofia e estilo de vida, e o seu pessimismo e sobretudo a sua interpretação (ou má
interpretação) — desta vez original e própria — da filosofia kantiana.”

METODOLOGIA
(Como a pesquisa será realizada?). Mostrar como será desenvolvida a pesquisa para atingir os
objetivos propostos. Deve descrever sucintamente o tipo de pesquisa a ser abordada
(bibliográfica, documental, exploratória, de campo, estudo de caso, etc.). Delimitar o tempo e
o espaço que serão empregados na pesquisa, bem como a fonte dos dados que serão coletados
e os instrumentos escolhidos para a coleta (entrevistas, formulários, questionários, legislação,
banco de dados, etc.).

2
CRONOGRAMA
De acordo com o conteúdo a ser trabalhado, defini etapas a serem trabalhadas para chegara à
conclusão desta pesquisa que terá a duração de 1 ano.

ETAPAS PERÍODOS
Ler os textos referenciais teóricos do autor Jan./2020 a Mar./2020
Selecionar questões relevantes para a pesquisa Abr./2020 a Mai./2020
de campo
Pesquisa em campo no ancionato, entrevistas e Jun./2020 a Ago./2020
estudo de caso.
Analise dos dados coletados através das Set./2020 a Out./2020
entrevistas e estudo de caso
Redação do texto Out./2020 a Dez./2020
Revisão e redação final Dez./2020
Apresentação do conteúdo Dez./2020

REFERÊNCIAS
SCHOPENHAUER, Arthur. Aforismos para a sabedoria de vida, TRAD. de ARGENTIÈRE,
Romulo. São Paulo, Edipro, 2012.
SCHOPENHAUER, Arthur. As dores do mundo: O amor- A morte – A arte – A moral, A
religião – A política – O homem e a sociedade, TRAD. de OLIVEIRA, José Souza de. São
Paulo, Edipro, 2014.

Você também pode gostar