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TC DE LINGUAGEM CORPORAL – EDUCAÇÃO FÍSICA

Professor: Bruno Maia

ALUNO(A): Nº
TURMA: TURNO: DATA: / /
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Educação para a saúde mediante
programas de educação física escolar

A educação para a saúde deverá ser alcançada


mediante interação de ações que possam envolver
o próprio homem mediante suas atitudes frente às
exigências ambientais representadas pelos hábitos
alimentares, estado de estresse, opções de lazer,
atividade física, agressões climáticas etc. Dessa
forma, parece evidente que o estado de ser saudá-
vel não é algo estático. Pelo contrário, torna-se ne-
cessário adquiri-lo e construí-lo de forma individu-
alizada constantemente ao longo de toda a vida,
apontando para o fato de que saúde é educável e,
portanto, deve ser tratada não apenas com base
em referenciais de natureza biológica e higienista,
mas sobretudo em um contexto didático-pedagó-
gico.
GUEDES, D. P. Motriz, n. 1, 1999. 13.

A educação para a saúde pressupõe a adoção de


comportamentos com base na interação de fatores
relacionados à

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Disponível em: http://www.wordinfo.info. Acesso em: 27 abr. 2010.

O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa


da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à
da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estu- evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pe-
dos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no dra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um
cenário atual as doenças que viriam na velhice já são problema físico habitual, ilustrado na imagem, que propi-
parte da rotina deles. “Os adolescentes já estão sofrendo cia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma vez
com hipertensão e diabete”, exemplifica Claudia. que
DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em: http://saude.abril.com.br. A a vida sem o computador tornou-se quase inviável,
Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado). mas se tem diminuído problemas de visão cansada.
B a utilização demasiada do computador tem proporci-
Sobre a relação entre os hábitos da população ado- onado o surgimento de cientistas que apresentam le-
lescente e as suas condições de saúde, as informa- são por esforço repetitivo.
ções apresentadas no texto indicam que C o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje
A a falta de atividade física somada a uma alimen- opera várias ações antes feitas pelas pessoas, tor-
tação nutricionalmente desequilibrada consti- nando-as sedentárias ou obesas.
tuem fatores relacionados ao aparecimento de D o uso contínuo do computador de forma inadequada
doenças crônicas entre os adolescentes. tem ocasionado má postura corporal.
B a diminuição do consumo de alimentos fontes de
carboidratos combinada com um maior consumo de 20.
alimentos ricos em proteínas contribuíram para o
aumento da obesidade entre os adolescentes.
C a maior participação dos alimentos industrializa-
dos e gordurosos na dieta da população adoles-
cente tem tornado escasso o consumo de sais e
açúcares, o que prejudica o equilíbrio metabólico.
D a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes
entre os adolescentes advém das condições de
alimentação, enquanto que na população adulta
os fatores hereditários são preponderantes.

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21. Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e mo-


delado pelos exercícios físicos da moda. Novos espaços e
práticas esportivas e de ginástica passaram a convocar
as pessoas a modelarem seus corpos. Multiplicaram-se as
academias de ginástica, as salas de musculação e o nú-
mero de pessoas correndo pelas ruas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Caderno do professor educação física. São Paulo, 2008.

Diante do exposto, é possível perceber que houve um au-


mento da procura por
A mecanismos que permitem combinar alimentação
e exercício físico, que permitem a aquisição e ma-
nutenção de níveis adequados de saúde, sem a
preocupação com padrões de beleza instituídos
socialmente.
B programa saudáveis de emagrecimento, que evi-
tam os prejuízos causados na regulação metabó-
lica, função imunológica, integridade óssea e ma-
nutenção da capacidade funcional ao longo do en-
velhecimento.

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C exercícios de relaxamento, reeducação postural e damente teatral da gestualidade cênica, dada pela jus-
alongamentos, que permitem um melhor funcio- taposição, colagem de ações isoladas seguindo um es-
namento do organismo como um todo, bem como tímulo musical.
uma dieta alimentar e hábitos saudáveis com base SILVA, S. M. O surrealismo e a dança. GUINSBURG, J.; LEIRNER (Org.). O surrealismo.
São Paulo: Perspectiva, 2008 (adaptado).
em produtos naturais.
D dietas que preconizam a ingestão excessiva ou As manifestações corporais na história das artes da cena
restrita de um ou mais macronutrientes (carboi- muitas vezes demonstram as condições cotidianas de
dratos, gorduras ou proteínas), bem como exercí- um determinado grupo social, como se pode observar na
cios que permitem um aumento de massa muscu- descrição acima do balé Parade, o qual reflete
lar e/ou modelar o corpo. A a falta de diversidade cultural na sua proposta es-
tética.
22. B a alienação dos artistas em relação às tensões da
Segunda Guerra Mundial.
C uma disputa cênica entre as linguagens das artes
visuais, do figurino e da música.
D as inovações tecnológicas nas partes cênicas, mu-
sicais, coreográficas e de figurino.

24. A dança é importante para o índio preparar o corpo e a


garganta e significa energia para o corpo, que fica ro-
busto. Na aldeia, para preparo físico, dançamos desde
cinco horas da manhã até seis horas da tarde, passa-se
o dia inteiro dançando quando os padrinhos planejam a
dança dos adolescentes. O padrinho é como um profes-
sor, um preparador físico dos adolescentes. Por exemplo,
o padrinho sonha com um determinado canto e planeja
para todos entoarem. Todos os tipos de dança vêm dos
primeiros xavantes: Wamarĩdzadadzeiwawẽ, Butséwawẽ,
Tseretomodzatsewawẽ, que foram descobrindo através
da sabedoria como iria ser a cultura Xavante. Até hoje
existe essa cultura, essa celebração. Quando o adoles-
cente fura a orelha é obrigatório ele dançar toda a noite,
tem de acordar meia-noite para dançar e cantar, é obri-
gatório, eles vão chamando um ao outro com um grito
especial.
WÉRÉ' É TSI'RÓBÓ, E. A dança e o canto-celebração da existência xavante.
VIS-Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB.
V. 5, n. 2, dez. 2006.

A partir das informações sobre a dança Xavante, conclui-


se que o valor da diversidade artística e da tradição cul-
tural apresentados originam-se da
A excelente forma física apresentada pelo povo Xa-
vante.
B multiculturalidade presente na sua manifestação cê-
nica.
C inexistência de um planejamento da estética da
dança, caracterizada pelo ineditismo.
D preservação de uma identidade entre a gestualidade
ancestral e a novidade dos cantos a serem entoados.

25.

23. No programa do balé Parade, apresentado em 18 de


maio de 1917, foi empregada publicamente, pela pri-
meira vez, a palavra sur-realisme. Pablo Picasso dese-
nhou o cenário e a indumentária, cujo efeito foi tão sur-
preendente que se sobrepôs à coreografia. A música de
Erik Satie era uma mistura de jazz, música popular e
sons reais tais como tiros de pistola, combinados com
as imagens do balé de Charlie Chaplin, caubóis e vilões,
mágica chinesa e Ragtime. Os tempos não eram propí-
cios para receber a nova mensagem cênica demasiado
provocativa devido ao repicar da máquina de escrever,
aos zumbidos de sirene e dínamo e aos rumores de ae-
roplano previstos por Cocteau para a partitura de Satie.
Já a ação coreográfica confirmava a tendência marca-

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26. 28. O brinquedo (material) e a brincadeira (ação de brincar)


resistem a gerações e, em muitos casos, mesclam-se
numa ação em que o próprio brinquedo remete à brinca-
deira e às necessidades lúdicas em diferentes sociedades
e etnias. Como a brincadeira exige ação, encontre brin-
quedos ou brincadeiras no quadro abaixo e marque o que
for correto.

A A palavra disposta na “fileira a” representa um brin-


quedo que, ao ser utilizado na brincadeira, deve ficar
o maior tempo possível no ar, com a utilização dos
pés para esse fim.
B Na “fileira b”, a palavra refere-se a um brinquedo que
reflete a situação de dominação do branco sobre o
negro, pois consiste em imitar o gesto de bater com
chicote nas costas do escravo.
C O brinquedo nominado na “fileira a” e o brinquedo no-
minado na “fileira e” integram a cultura infantil branca.
D A palavra que aparece na “fileira c” refere-se a um
brinquedo que, por ser perigoso e exigir manuseio
cuidadoso, passa a integrar as brincadeiras infantis
somente a partir de determinada idade
B
29. Sobre jogo, brincadeira, brinquedo e ludicidade, marque o
que for correto.
A As brincadeiras populares, transmitidas ao longo das
gerações, são formas lúdicas de expressão de dife-
rentes culturas, caracterizadas, em grande parte, pela
presença do canto, do gesto, da roda, do ritmo, da
competição, da vertigem, da sorte e/ou da mímica.
27. B Para a criança em desenvolvimento, o brincar vai ser
sempre o mesmo, pois o conteúdo da brincadeira in-
depende da percepção que ela tem da necessidade
de agir em relação ao que lhe é acessível, do mundo
dos objetos humanos e do mundo do adulto.

C O jogo possibilita ao deficiente mental aprender de


acordo com seu ritmo e suas capacidades, além de
em detrimento da integração com o mundo por meio
de relações e de vivências.
D A brincadeira não pode ser considerada uma ativi-
dade produtiva, visto que o motivo da ação é o resul-
tado a ser obtido.

30. Sarmento (2002) afirma em seus estudos que, para a cri-


ança, não há diferença entre brincar e fazer coisas sérias,
pois o brincar é “muito do que as crianças fazem de mais
sério”.
SARMENTO, M. J. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2a modernidade.
Braga, Portugal. Universidade do Minho. Centro de Estudos da Criança, 2002,
p. 1-22. Disponível em:
www.cedei.unir.br/submenu.../761_1.1_as_culturas_na_infancia. pdf.
Acesso em: 6 maio 16.

Com base nessa ideia, marque o que for correto em rela-


ção ao ato de brincar e à brincadeira.
A A cultura lúdica da criança, sobretudo a desenvolvida
por meio de brincadeiras, tem sido intensificada nos
dias atuais pela ampla convivência dos pais com seus
filhos e pela crescente valorização dessa cultura nos
espaços institucionais que essa criança frequenta, es-
pecialmente durante o recreio.

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B Assim como a criança realiza práticas repetitivas ao an- 33. Assinale o que for correto em relação ao brincar e à trans-
dar, falar e segurar algo, ela também realiza práticas sim- missão cultural da brincadeira.
bólicas, sendo a brincadeira uma das formas que ela tem A Espaços públicos, como ruas, praças e bosques, são
para realizar a ação de simbolizar. territórios do brincar.
C O ato de brincar pode ser revelador de inúmeras situ- B A brincadeira necessariamente é algo instintivo, uma
ações, inclusive da existência de desigualdades soci- atividade que orienta a nossa percepção de mundo.
ais entre as crianças. C Empinar pipa é uma das brincadeiras infantis facil-
D Embora as brincadeiras sejam diferentes, o ingresso no mente realizadas, pois exige o manejo de habilidades
mundo do simbólico faz com que a qualidade dessa ex- específicas.
periência seja vivida da mesma forma pelas crianças, D A brincadeira é uma forma de reprodução do pas-
haja vista a existência de uma linguagem própria que es- sado, em que os modos de brincar são rememorados,
trutura o ato de brincar. transmitidos e repetidos de modo tradicional, sem
considerar as inovações.
31. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) garante o
ensino da arte, representado por várias linguagens, dentre
elas, a dança, componente curricular obrigatório da Edu-
cação Básica, e conteúdo disciplinar da Educação Física.
Sobre o assunto, assinale o que for correto.
A No espaço escolar, o ensino da dança deve buscar o
desenvolvimento não só das capacidades motoras das
crianças e dos adolescentes, mas também de suas ca-
pacidades imaginativas e criativas.
B Na dança, o corpo está voltado para a construção e a
interpretação artística, para a possibilidade de ver, de
sentir, de agir e de apreciar o mundo de forma esté-
tica. Assim, ela permite ao aluno interagir apenas cor-
poralmente com o mundo, de forma crítica e consci-
ente.
C A dança é um dos conteúdos da Educação Física
mais explorado nas escolas, remetendo, na maioria
das vezes, a simples composições coreográficas com
fins em si mesmo.
D A dança não se caracteriza como área de conheci-
mento autônoma, visto que não tem conteúdo próprio
e possui um universo multifacetado e plural de sabe-
res.

32. Distintas oportunidades formativas em dança podem ser


oferecidas aos indivíduos nos campos da Educação Fí-
sica e da arte em geral como forma de valorizar a liber-
dade corporal e o domínio do corpo. Para tanto, é neces-
sário que essas oportunidades formativas sejam proble-
matizadas, o que inclui questões de gênero relacionadas
a formas específicas do dançar, a exemplo do balé. His-
toricamente, discursos como “menino não chora”, “meni-
nas são fracas”, “menino veste azul, menina veste rosa”
direcionam para a leitura do balé como “coisa de menina”.
Considerando que esses preconceitos limitam o pleno
exercício da dança, assinale o que for correto.
A O fato de o balé surgir como prática estritamente fe-
minina, ligada à delicadeza do corpo das mulheres,
fez com que essa manifestação não fosse associada
ao gênero masculino.
B Associar a dança ao gênero feminino inviabiliza mu-
danças de comportamento em relação ao corpo mas-
culino na dança, haja vista que as posições hierárqui- GABARITO
cas e binárias acerca do gênero são rigidamente es- 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
tabelecidas. A D D B C D B D D C
C Muitos homens se preocupam em manter seus gestos 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
de acordo com padrões de gênero determinados so- B D D A B B A A D C
cialmente e, com isso, vivenciam o potencial forma- 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
tivo da dança, inclusive para problematizar a constru- D D D D B B A D A B
ção histórica desses papéis. 31 32 33
D Trabalhar com dança na escola é oferecer oportuni- A D A
dades para que a sexualidade e o gênero não sejam
vistos de forma estereotipada ou preconceituosa.

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