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Experimento 3: Crioscopia

Discentes: Larissa Franco Silva


Maycon Júlio dos Santos
Mirian Ribeiro Ferreira

1 INTRODUÇÃO

Uma substância pura é caracterizada por apresentar uma composícão química


constante e homogênea. Ela pode ser encontrada em mais de uma fase, no entanto a sua
composisão química é a mesma independetemente da fase em que a substância se
encontra (RODRIGUES). Estas substâncias apresentam pontos de fussão e ebulição
contantes a uma determinada pressão, além de apresentarem um valor de desidade bem
definido, em uma determinada temperatura e pressão (MANUAL DA QUÍMICA).

Já a mistura é sistema constituído de duas ou mais substâncias puras, sendo elas


simples ou compostas. As misturas não apresentam valores de densidade bem definidos,
uma vez que o valor é alterado a medida em que as proporções dos seus constituintes, e
também não possuem pontos de fusão e ebulição fixos, mas sim intervalos de temperatura
nos quais começa e termina a mudança de estado físico (RODRIGUES). Os tipos de
misturas encontram-se relacionados com os materiais envolvidos e apresentam um
disperso, substância que é dissolvida, e o disperssante, substância que promove a
distribuição do analito (BASTOS, 2015; MANUAL DA QUÍMICA).

A depender das interações que ocorrem entre o analito (disperso) e pelo


dispersante é possível originar diferentes tipos de misturas, e esse fator é determinate
quando o assunto é a classificação das misturas. As misturas podem ser classificadas
como: líquido-gás, sólido-sólido, sólido-gás, gás-gás, sólido-líquido, líquido-líquido(
BASTOS, 2015).

As misturas homogêneas são aquelas em que não é possível distingui se há ou não


mais de uma substância (formação de penas uma fase), alguns exemplos são as misturas
eutética, em que todos os componentes se encontram no estado sólido, e a mistura
azeotrópica, em que todos os componentes se encontram no estado líquido
(RODRIGUES).

As misturas heterogêneas são aquelas em que é possível vizualizar duas ou mais


fases a olho nu ou com o auxílio de um microscópio, alguns exemplos de soluções
homogêneas são as suspensões, os constituintes podem ser vizualizados a olho nu
(mistuta heterogênea grosseira), e as soluções coloidais, que são caracterizadas por conter
dispersos que apresentam um tamanho entre 10 e 1000 A e só podem ser vizualizados
mediante a utilização de um ultramicroscópio ( BASTOS, 2015).

As propriedades coligativas das soluções dependem única e exclusivamente do


número de partículas (moléculas ou íons) dos dispersos dissolvidos numa dada massa do
dispersante (SANTOS, 2012). Elas referem-se a quatro propriedades físicas
características de soluções diluídas, são elas: abaixamento crioscópico, pressão osmótica,
elevação do ponto de ebulição e abaixamento da pressão de vapor; sendo que todas essas
propriedades têm em comum o fato do potencial químico do solvente no estado líquido
ser diminuído na presença de um soluto (solução no estado líquido), de tal forma que o
equilíbrio com a fase vapor (para solutos não-voláteis) ou com a fase sólida seja
estabelecido em temperaturas diferentes, a uma dada pressão, ou a pressões diferentes a
uma dada temperatura (LIMA, 2014).

2 OBJETIVO

Entender as propriedades crioscópicas dos solutos, determinar a massa molar de um


soluto desconhecido e encontrar o abaixamento crioscópico de uma dada solução.

3 MATERIAIS

Banho d'água
Tubo de ensaio
Termômetro
Agitador

REAGENTES

Solventes:
Água
Benzeno
Dissulfeto de carbono
Tetracloreto de carbono
Clorofórmio

Solutos:
Cloreto de Sódio
Cloreto de cálcio
Cloreto de alumínio
Uréia
Glicose

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Retire o tubo de ensaio do banho-maria;


2. Selecione um solvente;
3. Escolha uma quantidade, previamente, conhecida do solvente;
4. Insira o termômetro no tubo de ensaio;
5. Insira o tubo de ensaio no banho-maria;
6. Anote a temperatura do solvente;
7. Desligue o banho-maria e retire o tubo de ensaio;
8. Escolha o soluto e anote o valor da sua massa;
9. Insira o tubo de ensaio no banho-maria;
10. Anote a temperatura da solução;

5 REFERÊNCIAS
BASTOS, A. R; AFONSO, J. C. Separação Sólido-Líquido: Centrífugas e Papéis de
Filtro. Química Nova, vol. 38,2015, p. 749-756.
LIMA, L. S. Propriedades Coligativas. Revista de Ciência Elementar, Vol. 2, 2011, p.
1-2.
MANUAL DA QUÍMICA. Misturas e Substâncias Puras. Disponível em:
<https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/misturas-substancias-puras.htm>
Acesso em: 10. Ago. 201.
RODRIGUES, M. H. O. Propriedades de uma Substância Pura. Universidade de São
Carlos, Núcleo de Engenharia Térmica e Fluídos, p. 1-16.
SANTOS, A. R. et al. Determinação da Massa por Crioscopia: Terc-Butanol, um
Solvente Extremamente Adequado. Química Nova, Vol. 25, 2002, p. 844-848.

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