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APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 3
CONCEITO .................................................................................................................. 4
POVO SURDO ............................................................................................................. 4
COMUNIDADE SURDA ............................................................................................. 4
QUEM SÃO OS SURDOS? ......................................................................................... 5
DEFICIENTE AUDITIVO ........................................................................................... 5
SURDO - MUDO ......................................................................................................... 5
OS SINAIS DE PERDA AUDITIVA ......................................................................... 5
BEBÊ ........................................................................................................................... 5
CRIANÇA .................................................................................................................... 5
ADULTO E IDOSO ..................................................................................................... 6
PERDA AUDITIVA ..................................................................................................... 6
AUDIOMETRIA .......................................................................................................... 6
APARELHO AUDITIVO ........................................................................................... 7
O QUE É UM APARELHO AUDITIVO? ................................................................... 7
DESCRIÇÃO GERAL .................................................................................................. 8
COMO FUNCIONA O APARELHO AUDITIVO? ..................................................... 9
TECNOLOGIA DAS SOLUÇÕES AUDITIVAS ...................................................... 10
DESENVOLVIMENTO DO APARELHO AUDITIVO.............................................. 11
MOLDE ...................................................................................................................... 11
TUBO ......................................................................................................................... 12
APARELHO BRASILEIRO ....................................................................................... 12
IMPLANTE COCLEAR .......................................................................................... 13
FUNCIONAMENTO DO IMPLANTE COCLEAR .................................................... 13
MODELOS DE IMPLANTE COCLEAR .................................................................. 14
SELEÇÃO DE CANDIDATOS AO USO DO I.C....................................................... 15
CUIDADOS APÓS O IMPLANTE COCLEAR .......................................................... 16
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS ......................................................... 19
IDADE ANTIGA........................................................................................................ 20
IDADE MÉDIA .......................................................................................................... 21
IDADE CONTEMPORÂNEA .................................................................................... 23
O CONFLITO DO CONGRESSO DE MILÃO 1880 .................................................. 26
LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ..................................................... 31
LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002 ................................................................ 31
FATORES VISUAIS .................................................................................................. 32
FATORES GESTUAIS ............................................................................................... 32
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PORTUGUÊS E LIBRAS.................................... 33
INTÉRPRETE E SUA IMPORTÂNCIA ................................................................. 33
PARA FACILITAR A COMUNICAÇÃO COM A PESSOA SURDA ............................ 34
CULTURA DOS SURDOS ...................................................................................... 35
PARÂMETROS ........................................................................................................ 36
EXEMPLO DOS PARÂMETROS .............................................................................. 38
SIGNWRITING ........................................................................................................ 39
ALFABETO EM SIGNWRITING .............................................................................. 39
NÚMEROS EM SIGNWRITING ............................................................................... 40
1
ESTUDO DA LIBRAS .............................................................................................. 41
2
APRESENTAÇÃO
3
CONCEITO
O povo surdo é grupo de sujeitos surdos que tem costumes, história, tradições em
comuns, ou seja, constrói sua concepção de mundo através da visão.
A comunidade surda, não é só de surdos, tem sujeitos ouvintes junto, que são família,
intérpretes, professores, amigos e outros que participam e compartilham os mesmos
interesses em comuns em um determinado localização que podem ser as associação de
surdos, federações de surdos, igrejas e outros.
4
Quem são os Surdos?
São aquelas pessoas que utilizam a comunicação como principal meio de conhecer o
mundo em substituição à audição e à fala.
A maioria das pessoas surdas, no contato com outros surdos, desenvolve a Língua de
Sinais.
Existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua
oral (falada).
Deficiência Auditiva
Termo técnico usado na área de saúde e, algumas vezes, em textos legais. Refere-se a
uma perda sensorial auditiva. Não designa o grupo cultural dos surdos.
Surdo-Mudo
Bebê
Criança
5
Adulto e idoso
Perda Auditiva
É na maioria das vezes tratada com sucesso usando-se aparelhos auditivos, e pode
resultar de:
É o exame que avalia a audição das pessoas. Quando detecta qualquer anormalidade
auditiva permite medir o seu grau e tipo de alteração. Este exame é feito com o paciente
dentro de uma cabina acústica, visando isolá-lo do ruído ambiental e utiliza
equipamento chamado audiômetro.
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GRAUS DE PERDA AUDITIVA
APARELHO AUDITIVO
Um aparelho auditivo tem como finalidade ajudar as pessoas com uma perda auditiva a
perceber os sons. Atualmente, graças ao desenvolvimento da tecnologia digital e a um
design bastante avançado, é hoje possível encontrar aparelhos auditivos tão pequenos
que podem ser colocados no fundo do canal auditivo – sem prejuízo da reprodução
sonora, a qual é tão clara e cristalina, como a dos melhores reprodutores sonoros
modernos. Os aparelhos auditivos melhoram a compreensão da fala em várias situações
e dão suporte às muitas funções do sistema auditivo humano como localização sonora,
compreensão, etc.
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DESCRIÇÃO GERAL
Mini-Rite
Extremamente atrativo pelo seu tamanho imperceptível.
RITE
Ligeiramente maior que o mini, mas ainda quase
perceptível.
BTE
Um dos mais tradicionais.
ITE
Opção de intra-auricular.
CIC
Indicado para perdas suaves.
Analógico
* Nos aparelhos analógicos, o som é processado como um sinal elétrico por um
microfone. Seria como fazer uma fotocópia: o som é registrado e você terá uma visão
9
global. Mas o processo real é como recopiar uma fotocópia - que só pode ser feito até
certo ponto, porque ela provoca uma deterioração da impressão original.
Digital
* Em um aparelho auditivo digital o sinal acústico é transformado em dígitos (0, 1),
processado, e depois reconvertido em um sinal analógico sonoro para o usuário. Um
sinal digital pode ser repetido indefinidamente, sem afetar a qualidade geral. É como
fazer cópias de uma imagem digitalizada: cada exemplar é uma duplicação perfeita do
original.
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MOLDE
É importante que o molde esteja colocado corretamente e seja feito de forma a assentar
da maneira mais conveniente no ouvido do usuário, em parte para evitar dores e
incômodos quando o molde estiver em uso, e em parte para obter a melhor função do
aparelho auditivo. Uma forma apropriada do molde contribui para eliminar o
fenômeno da realimentação acústica (assobios) e um canal de ventilação aberto pode
reduzir a sensação de ter o ouvido “entupido” ou se estar a falar “dentro de uma pipa”.
Um molde que não assenta bem ou que aperta porque está mal colocado, pode levar a
uma má utilização do aparelho. Se o usuário não for capaz de colocar o molde
corretamente, necessita de ajuda.
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O Molde deve ser trocado anualmente em caso de adultos e de seis em seis meses em
caso de crianças.
TUBO
APARELHO BRASILEIRO
12
IMPLANTE COCLEAR
13
Componente Interno:
Componente Externo:
14
Nucleus® 24 Contour ESprint 3G Sprint Nucleus®
15
Candidatos que poderão apresentar um melhor benefício com o uso do implante
coclear:
Adultos:
Crianças:
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Sistema de Vigilância (lojas, supermercados e grandes magazines)
Voos Aéreos
Eletricidade Estática
Ultrassom
Raios-X
As doses de radiação utilizada na radiologia médica não oferecem riscos aos usuários de
Implante Coclear. No entanto, durante o procedimento, o componente externo do
dispositivo deve permanecer desligado.
Luz Ultravioleta
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A utilização de bisturi elétrico ou eletrocautério em cirurgias está proibida em usuários
de Implante Coclear. Para maiores informações, é aconselhável que o cirurgião entre em
contato com a equipe de Implante Coclear.
Ressonância Magnética
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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS
As narrativas das experiências de vida de sujeitos surdos mostram que não existem só as
versões de professores ouvintes, abades, médicos, políticos e outros. Nas comunidades
surdas, a associação dos surdos é um dos lugares mais propícios para dar „voz‟ a essas
novas fontes!
Este cronograma é extração de várias partes de muitas publicações sobre a história dos
surdos, isto não quer dizer que toda a história é verictica ou não, para isto há uma
grande necessidade de uma pesquisa mais profunda para comprovar cada fato histórico
registrado, assim como afirma Berthier:
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(1579-1629), autor do livro "Arte para enseñar a
hablar a los mudos", creditar a si a descoberta de
como ensinar o surdo a falar. Segundo Berthier, tal
crédito poderia ser reivindicado por seu rival
Ramirez de Carrion, que era surdo congênito e teve
sucesso, no julgamento dos críticos de seu tempo,
em um experimento com Emmanuel Philibert, o
príncipe surdo de Carignan. “Seu livro, publicado
nove anos depois do de Bonet, recebeu o título
Maravillas de naturaleza, em que se contienen dos
mil secretos de cosas naturales, 1629”.
(BERTHIER, 1984, p. 170)”.
IDADE ANTIGA
Bíblia: Um surdo e mudo foi curado por Jesus Cristo. (Marcos, 7: 31-37);
Na China e Roma não perdoavam os surdos porque achava que eram pessoas
castigadas ou enfeitiçadas, os surdos eram lançados pelo mar. Só se salvavam aqueles
que do rio conseguiam sobreviver e também faziam os surdos de escravos.
Na Grécia, os surdos eram considerados inválidos e muito incômodos para a sociedade,
por isto eram condenados à morte.
Para Egito e Pérsia, os surdos eram considerados como criaturas privilegiadas, enviados
dos deuses, porque acreditavam que eles comunicavam em segredo com os deuses.
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IDADE MÉDIA
Não davam tratamento digno aos surdos, colocava-os em imensa fogueira. Os surdos
eram sujeitos estranhos e objetos de curiosidades da sociedade.
Aos surdos eram proibido receberem a comunhão porque eram incapazes de confessar
seus pecados, também haviam decretos bíblicos contra o casamento de duas pessoas
surdas só sendo permitido aqueles que recebiam favor do Papa.
Também existiam leis que proibiam os surdos de receberem heranças, de votar e enfim,
de todos os direitos como cidadãos.
530
1500
1644
John Bulwer (1614-1684) publicou “Chirologia e Natural Language of the Hand”, onde
preconiza a utilização de alfabeto manual, língua de sinais e leitura labial, idéia
defendida pelo George Dalgarno anos mais tarde.
John Bulwer acreditava que a língua de sinais era universal e seus elementos
constituídos icônicos.
1648
John Bulwer publicou “Philocopus”, onde afirmava que a língua de sinais era capaz de
expressar os mesmos conceitos que a língua oral
1700
1741
1755
1760
Thomas Braidwood abre a primeira escola para surdos na Inglaterra, ele ensinava aos
surdos os significados das palavras e sua pronúncia, valorizando a leitura orofacial.
23
IDADE CONTEMPORÂNEA
1789
Abade Charles Michel de L’Epée morre. Na ocasião de sua morte, ele já tinha fundado
21 escolas para surdos na França e na Europa.
Jean marc Itard, Estados Unidos, afirmava que o surdo podia ser treinado para ouvir
palavras.A partir daí, surgem novos estudos sobre o treinamento auditivo e a leitura
labial. O método oral passa a ser mais divulgado e aceito.
1821- 1885
1835
1846
1851
16% dos professores de escolas públicas americanas para surdos são surdos;
24
1855
Eduardo Huet, professor surdo com experiência de mestrado e cursos em Paris, chega
ao Brasil sob beneplácido do imperador D.Pedro II, com a intenção de abrir uma escola
para pessoas surdas.
1857
Foi fundada a primeira escola para surdos no Rio de Janeiro – Brasil, o “Imperial
Instituto dos Surdos-Mudos”,hoje, “Instituto Nacional de Educação de Surdos”– INES,
criada pela Lei nº 939 (ou 839?) no dia 26 de setembro. Foi nesta escola que surgiu, da
mistura da língua de sinais francesa com os sistemas já usados pelos surdos de várias
regiões do Brasil, a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).
Dezembro do mesmo ano, o Eduardo Huet apresentou ao grupo de pessoas na presença
do imperador D.Pedro II os resultados de seu trabalho causando boa impressão.
1864
1868
Após a inspeção governamental, o INES foi considerado um asilo de surdos, então o dr.
Manoel Magalhães foi demitido e o sr. Tobias Leite assumiu a direção.
Entre os anos 1870 e 1890, o Alexander Grahan Bell publicou vários artigos criticando
casamentos entre pessoas surdas, a cultura surda e as escolas residenciais para surdos,
alegando que são os fatores o isolamento dos surdos com a sociedade. Ele era contra a
língua de sinais argumentando que a mesma não propiciava o desenvolvimento
intelectual dos surdos.
1870
1875
Um ex-aluno do INES, Flausino José da Gama, aos 18 anos, publicou “Iconografia dos
Signaes dos Surdos-Mudos”, o primeiro dicionário de língua de sinais no Brasil.
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11 de setembro de 1880 votação
Língua de sinais X Oralismo
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Vejam as seguintes oito definições que foram declaradas e votadas durante o
Congresso, que mudou drasticamente toda a história de surdos.
Definição 1
Definição 2
Definição 3
Definição 4
Considerando-se que o ensino ao surdo oralizado pelo Método Oral Puro deve se
assemelhar tanto quanto possível ao ensino daqueles que ouvem e falam. Declara:
a) Que o meio mais natural e mais eficaz através do qual o surdo oralizado pode adquirir
o conhecimento da língua é o método “intuitivo”, o qual consiste em expressar-se
primeiramente pela fala, e em seguida através da escrita, os objetos e os fatos que são
colocados diante dos olhos dos alunos.
c) Que os livros, escritos com palavras e em formas linguísticas familiares aos alunos,
estejam sempre acessíveis.
Aprovado em 11/09/1880.
Definição 5
Definição 6
a) Que os surdos-mudos ensinados pelo método oral puro não se esquecem, após ter
deixado a escola, os conhecimentos que lá adquiriram, mas os desenvolvem
continuamente através das conversações e da leitura, quando estas são facilitadas.
c) Que a fala e a leitura labial, muito longe de terem sido abandonadas, são
desenvolvidas através de prática.
Aprovado em 11/09/1880..
Definição 7
Definição 8
Considerando-se que a aplicação do método oral puro nas instituições onde ele ainda
não esta em pleno funcionamento, deve ser - para evitar um fracasso do contrário
inevitável - prudente, gradual, progressiva.
Recomenda:
Que os alunos com ingresso recente nas escolas devem formar um grupo em si, onde o
ensino poderia ser ministrado através da fala.
Que estes alunos devem absolutamente ser separados de outros alunos que tiveram
defasagem no ensino através da fala, e cuja educação será finalizada através de sinais.
Que um novo grupo oralizado seja estabelecido todos os anos, e que todos os alunos
antigos que foram ensinados por sinais terminem sua educação.
Aprovado em 11/09/1880.
Obviamente vocês já perceberam que a causa do oralismo puro já era vitoriosa, por
causa do número de presentes de sujeitos ouvintistas; assim demonstrou-se que o triunfo
do oralismo puro já estava determinado antes mesmo de o congresso iniciar.
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O que aconteceu depois?
Após o congresso, a maioria dos países adotou rapidamente o método oral nas escolas
para surdos, proibindo oficialmente a língua de sinais, decaiu muito o número de surdos
envolvidos na educação de surdos. Em 1960, nos Estados Unidos, eram somente 12%
os professores surdos como o resto do mundo.
Em conseqüência disto, a qualidade da educação dos surdos diminuiu e as crianças
surdas saíam das escolas com qualificações inferiores e habilidades sociais limitadas.
Ali começou uma longa e sofrida batalha do povo surdo para defender o seu direito
lingüístico cultural, as associações dos surdos se uniram mais, os povos surdos que
lutam para evitar a extinção das suas línguas de sinais.
Entre 1902-1912
1933
1974
Valerie Sutton cria o Sign Writing (Escrita de Sinais). A Dinamarca foi primeira
nação de registras um sistema de escrita de Língua de Sinais.
1987
1991
1994
1997
Closed Caption (acesso à exibição de legenda na televisão) foi iniciado pela primeira
vez no Brasil, na emissora Rede Globo, o Jornal Nacional, em mês de setembro.
2006
2011
2012
Ensino especial e escolas bilíngues para surdos são incluídos em metas do Plano
Nacional de Educação.
Durante as manifestações do aniversário de 10 anos da Lei de Libras, os surdos
voltaram à Câmara Federal no dia 29 de maio. Nesse dia, o Deputado Vanhoni
apresentou a proposta elaborada com a participação da Feneis para a Estratégia 4.6, que
determina a universalização para alunos surdos de 0 (zero) a 17 (desessete) anos da
educação bilíngue, com Libras como primeira língua e Português escrito como segunda
língua, em escolas bilíngues, classes bilíngues e classes “comuns” da chamada rede
regular de ensino, conforme o art. 22 do Decreto 5626/2005 e os artigos 24 e 30 da
Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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FATORES VISUAIS:
Atenção Visual:
Este é um fator fundamental para o aprendizado da Língua de Sinais: Enfoque: mãos,
braços, expressão facial, olhos, cabeça.
Discriminação Visual:
Memória Visual:
FATORES GESTUAIS:
Expressão Corporal
Expressão Facial
O aluno precisa ter uma grande percepção para que faça o sinal no espaço correto.
Exemplo: CÈU, SOL, TRABALHAR, LARANJA, etc.
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DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PORTUGUÊS E LIBRAS
O intérprete é a pessoa que interpreta de uma Língua (língua fonte) para outra (língua
alvo) o que foi dito. O intérprete de Língua de Sinais é pessoa que interpreta de
uma dada língua de sinais para outra língua, ou desta outra língua para uma
determinada língua de sinais. É o profissional que domina a língua de sinais e a língua
falada do país e que é qualificado para dese mpenhar a função de intérprete.
Isso significa ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de
tradução e interpretação. O profissional intérprete também deve ter formação específica
na área de sua atuação (por exemplo, a área da educação).
Tenha calma se você não entender o que uma pessoa surda está querendo dizer,
se necessário peça a ela para repetir ou escrever;
Ao abordar uma pessoa surda toque delicadamente seu ombro para ter a sua
atenção, ou coloque-se dentro do campo visual do surdo e sinalize para chama-
lo, não adianta chamar ou gritar, se ela estiver de costas;
Fale sempre de frente, pausadamente e, sempre que possível, dê pistas visuais
sobre a mensagem (gestos, apontamentos, etc.).
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CULTURA DOS SURDOS
PARÂMETROS
Exemplo:
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Praia,
Empregada,
Ouvir,
Avisar,
Acostumar.
Exemplo:
Domingo,
Amigo.
Sem movimento:
Triste,
Parar.
Exemplo:
Montanha, Baixo.
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SIGNWRITING
Embora não tenha sido o primeiro sistema de escrita para línguas gestuais, a
Signwriting foi a primeira que conseguiu representar adequadamente as expressões
faciais e as nuances de postura do gestuante, ou a incluir informações como, por
exemplo, se a frase é longa ou curta. É o único sistema que é usado em base regular, por
exemplo, para publicar informações universitárias em ASL (American Sign Language).
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Na década de 1980, Sutton apresentou um trabalho, no Simpósio Nacional em Pesquisa
e Ensino da Língua de Sinais, intitulado Uma "Forma de analisar a ASL e qualquer
outra língua gestual sem passar pela tradução da língua alada". Depois disso,
SignWriting começou desenvolver-se cada vez mais. De um sistema escrito à
mão,passou a um sistema possível de ser escrito no computador.
Através do computador, a SignWriting começou a tornar-se muito mais popular nos
Estados Unidos. O sistema evoluiu ao longo dos anos, não mais tendo a forma como foi
criado, em 1974.
ALFABETO EM SIGNWRITING
NÚMEROS EM SIGNWRITING
39
40
Estudo
da
Libras
41
ALFABETO MANUAL
NUMERAÇÕES
42
NÚMEROS PARA SE REFERIR À QUANTIDADE
43
SAUDAÇÕES E DESPEDIDAS
NOME SINAL
BOM DIA
BOA TARDE
44
BOA NOITE
OI TUDO BEM
HOJE AGORA
45
ONTEM ANTEONTEM
CALENDÁRIO / SEMANA
46
QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO
CALENDÁRIO / MÊS
M-A-R-Ç-O
(SOLETRAR)
JANEIRO FEVEREIRO
M-A-I-O
(SOLETRAR)
ABRIL
JUNHO JULHO
47
AGOSTO SETEMBRO
COR
48
LARANJA ROXO VINHO
DESCRIÇÃO FÍSICA
ALEGRE TRISTE
MAGR@ FEI@
49
BONIT@
FAMÍLIA
PAI
PADRASTO
MÃE
50
MADRASTA
51
SOGR@ CUNHAD@ NORA
SEPARAD@
DIVORCIAD@
52
PRIM@ BEBÊ
JOVEM ADULTO
MEIOS DE TRANSPORTES
53
LOTAÇÃO CARRO CAMINHÃO
TAXI MOTO
BARCO ÔNIBUS
METRÔ
54
CIDADES DE BRASÍLIA
ÁGUAS CLARAS
GUARÁ I
55
GUARÁ II
W3 NORTE
56
W3 + S – U – L (SOLETRAR)
RIACHO FUNDO I
57
PLANO PILOTO RECANTO DAS EMAS
LAGO + S – U – L (SOLETRAR)
58
ALIMENTOS
ALFACE
ABACATE AÇÚCAR
ABACAXI ARROZ
59
BANANA BATATA
CARNE BOVINA
CAJU FRANGO
LARANJA FARINHA
60
FEIJÃO PORCO
CEBOLA
LIMÃO ÓLEO
61
CHOCOLATE MANGA
MACARRÃO
PERA QUEIJO
MANDIOCA
62
MELÃO
OVOS
PÃO
PEIXE
63
MORANGO
SAL BISCOITO
UVA
CENOURA
64
MELANCIA
PIZZA
SALGADINHO
BEBIDAS
BEBIDAS
65
CAFÉ ÁGUA
CERVEJA COCO
PINGA
REFRIGERANTE VINHO
66
CHÁ
BEBIDA ENERGETICA
SUCO
ANIMAIS
MACACO LEÃO
67
MORCEGO ELEFANTE COBRA/ SERPENTE
CACHORRO GATO
68
RATO GIRAFA
GALINHA
PEIXE
69
VERBO I
70
ARREPENDER BRINCAR APRENDER
71
FALAR ATRAPALHAR
ESPERAR COMPRAR
FAZER CHEGAR
ENSINAR
72
ESCOLHER
LER MUDAR
EXPLICAR
73
VERBO II
VERBO II
ABRIR ACONSELHAR
APRESENTAR AMAR
BEBER ANDAR
74
CAIR CANTAR
CHAMAR CASTIGAR
CONCORDAR COPIAR
CUIDAR DANÇAR
75
DESPREZAR ENTENDER
ESQUECER ESTUDAR
OU
FALTAR MOSTRAR
76
IR
MANDAR
OBEDECER
PENSAR PAGAR
77
NASCER RESPONDER
PERDOAR RECEBER
PRECISAR SABER
SAIR
78
VENDER PROCURAR
VIAJAR SORRIR
VISITAR TREINAR
VOLTAR VIVER
79
USAR QUERER SENTIR
TER PREOCUPAR
80
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Anais do VII Encontro Nacional da ANPOLL. Vol 2 - Lingüística. Goiânia. pp. 713-
723
BERENEZ, N. (1993). Deixis ad referencial Practice: A View from Two Sign Language
Negação em uma Língua de Sinais Brasileira. Revista Delta, Vol. 10, no 2: 309-327,
PUC/SP, São Paulo
Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ,
Departamento de Linguística e Filologia, 1995.
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