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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Adrian Aristeu Taliati Barreto – RA 2011275


Maria Olívia Martins – RA 2011357
Michele AparecidaVasconcelos –RA 2011799
Rodrigo Ewald Balko – RA 2011236
Vânia Donisete Domeni Urtado de Oliveira – RA 2012686

Bullying não, a paz é a solução: desenvolvendo a empatia como forma de


prevenção ao bullying.

Vídeo do Projeto Integrador

< https://www.youtube.com/watch?v=m7ivQd-MxHY&feature=youtu.be>

Assis- SP
2020
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Bullying não, a paz é a solução: desenvolvendo a empatia como forma de


prevenção ao bullying.

Relatório Técnico - Científico apresentado na


disciplina de Projeto Integrador para o curso de
Licenciatura da Universidade Virtual do Estado de São
Paulo (UNIVESP).

Assis - SP
2020
BARRETO, Adrian Aristeu Taliati; MARTINS, Maria Olívia; VASCONCELOS, Michele
Aparecida; BALKO, Rodrigo Ewals; OLIVEIRA, Vânia Doniste Domeni Urtado de; Bullying
não, a paz 00f. Relatório Técnico-Científico. Licenciatura – Universidade Virtual do Estado
de São Paulo. Tutor: Lígia Maria Barrios Camapanhão. Polo Assis, 2020.

RESUMO

Este relatório final de projeto integrador do curso de licenciatura da Universidade Virtual do


Estado de São Paulo (Univesp) apresenta um plano de ensino complementar às disciplinas de
língua portuguesa e artes, destinado a alunos de quartos e quintos do ensino fundamental de
escola pública, que traz conceitos sobre o bullying. O objetivo geral do trabalho é a construção
de um plano de aula visando a prevenção do bullying em um determinado contexto escolar por
meio da empatia, valorização do próximo respeito as diferenças e prática da cidadania. Este
relatório tem uma fundamentação teórica que serviu como base para construção do plano de
ensino. Na metodologia, empregou-se pesquisa bibliográfica; entrevistas também fizeram parte
da construção do projeto. A proposta de plano de ensino elaborada pelo grupo e discute como o
prevenir o bullying. Acredita-se que o objetivo tenha sido cumprido, ainda que as fases de campo
do projeto tenham sido suprimidas em função da pandemia de covid-19.

PALAVRAS-CHAVE: Bullying; Empatia; Prevenção; Respeito.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 1
2. DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 2
2.1 PROBLEMA E OBJETIVOS .................................................................................................. 2
2.2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 3
2. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................... 3
2.4. APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR .............................. 7
2.5. METODOLOGIA .............................................................................................................. 8
3. RESULTADOS ................................................................................................................. 9
3.1. SOLUÇÃO INICIAL ......................................................................................................... 12
3.2. SOLUÇÃO FINAL ........................................................................................................... 12
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 14
REFERÊNCIAS................................................................................................................... 15
APÊNDICE ......................................................................................................................... 16
APÊNDICE A – .................................................................................................................... 16
APÊNDICE B –................................................................. 1ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
APÊNDICE C –..................................................................................................................... 21
APÊNDICE D – .................................................................................................................... 24
APÊNDICE E – ..................................................................................................................... 26
APÊNDICE F – ..................................................................................................................... 30
APÊNDICE G – .................................................................................................................... 44
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1. INTRODUÇÃO
O Bullying, infelizmente, tem se tornado comum no cotidiano escolar e apesar de
estarmos em um momento de distanciamento social, devido a pandemia, esse tema não pode
parar de ser discutido. Todos os integrantes do grupo trabalham ou trabalharam em
instituições de ensino e a partir de conversas sobre o âmbito escolar, notamos que alguns de
nós já haviam presenciado atos de agressões físicas e verbais entre os alunos. Isso nos causou
anseio em como sanar os efeitos do bullying, assim como preveni-lo. Por isso a problemática
escolhida por nós, no presente projeto integrador I para licenciatura é o bullying, suas
consequências e como preveni-lo.
Segundo a Lei nº 13.185 de 6 de novembro de 2015 (BRASIL, 2015), que estabeleceu
o Programa de Combate à Instituição Sistemática (Bullying), Bullying é todo ato de
intimidação sistemática com condutas de violência, seja ela física ou psicológica, de forma
intencional, com constante repetição e sempre ocorridos por motivos torpes. Tais agressões
são cometidas em grupo ou individualmente pretendendo agredir ou intimidar a vítima,
causando-lhe dor física e/ou emocional.
Para um melhor entendimento do assunto fizemos um breve histórico da origem do
bullying e o seu caminho até os dias atuais. Essas agressões só foram consideradas um grave
problema devido ao pesquisador Dan Olweus, da Universidade de Berger, situada na
Holanda, na década de 1970. Ele foi o primeiro a perceber tal fenômeno e começar a estudá-
lo, posteriormente desenvolveu critérios para a detecção do problema de uma forma mais
específica, utilizando como ponto principal um questionário com os maiores envolvidos: os
alunos (FANTE, 2005).
Dados publicados em 2019 pela Unesco em “Violência escolar e bullying: relatório
sobre a situação mundial”, indicam que o bullying ocorre em todo o mundo afetando uma
significável parte de crianças e adolescentes, com a estimativa de que 246 milhões destes
tenham sofrido com o bullying, variando de acordo com cada país(UNESCO,2019).
No Brasil, o portal do MEC indica através de uma pesquisa realizada pelo Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes – o PISA, que um em cada dez estudantes acabam
se tornando vítimas do bullying (PISA, 2015), algo deveras preocupante, tanto que a Lei
nº13.277 instituiu o dia 7 de abril como “ Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência
na Escola” (BRASIL, 2016). Cada estado, de forma autônoma, tem seus projetos de
prevenção, como o Rio Grande do Sul que criou a Lei nº 13.474 de 28 de junho de 2010 (RIO
GRANDE DO SUL, 2010).
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Contudo o bullying não é somente um problema dos bancos escolares, os transtornos


psicológicos que ele traz à sua vítima podem acarretar em tragédias para a nossa sociedade,
como o caso ocorrido em 2011 na Escola Municipal Tasso da Silveira, situada em Realengo,
no Rio de Janeiro, onde o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira adentrou a instituição
portando dois revólveres e assassinou doze estudantes, suicidando-se em seguida, sob a
justificativa de ser uma vingança pelo bullying que havia sofrido quando era estudante na
mesma escola. Outro acontecimento trágico atrelado ao bullying foi o conhecido “Massacre
de Suzano”, ocorrido recentemente em 2019, na Escola Estadual Raul Brasil, localizada
cidade de Suzano, estado de São Paulo, onde os dois ex-alunos Guilherme Taucci Monteiro
e Luiz Henrique de Castro mataram duas funcionárias e cinco estudantes, após os atos de
violência, Guilherme matou seu comparsa Luís e em seguida cometeu suicídio.
Considerando a realidade escolar dos lócus da nossa pesquisa e os fatos expostos, optamos
por estudar e trabalhar sobre a prevenção do bullying.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Problema e objetivos


Já foi dito anteriormente que o bullying é um termo anglicano utilizado para indicar
uma situação de violência física e emocional que traz inúmeros malefícios para a vítima. Ao
analisarmos profundamente a temática, através de um extenso levantamento bibliográfico,
ficamos preocupados com os danos físicos, sociais e psicológicos que o bullying pode causar
naqueles que são vítimas de suas ações. Tristemente é no âmbito escolar que ele se propaga
de uma maneira mais ampla e isso desencadeou o seguinte questionamento: “Como podemos
combater o bullying na escola? Qual a melhor maneira de fazer uma prevenção que seja
efetivamente eficaz e faça real sentido para os alunos? ”. Sendo assim o presente trabalho
tem como objetivo geral é a construção de um plano de aula visando a prevenção do bullying
em um determinado contexto escolar por meio da empatia, valorização do próximo respeito
as diferenças e prática da cidadania.
Portanto para conseguir atingir o objetivo geral proposto, elencamos os objetivos específicos
a seguir:
 Conhecer a realidade da comunidade escolar e conhecer as características da prática
do bullying dentro da mesma;
 Determinar ações eficazes para a prevenção do bullying;
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 Construir um plano que abarque essas ações em forma de ações pedagógicas;


 Reformular o plano de aula em forma a incorporar feedback da comunidade escolar

2.2. Justificativa
Para alguns alunos a realidade nas escolas é bem difícil e cruel devido ao bullying
sofrido, nesse sentido, nosso projeto foi pensado sob a justificativa de encontrar métodos e
meios para intervir nessa violência, que causa mal, tanto para sua vítima, quanto para seu
agressor. Além da violência física, o bullying, também traz consequências psicológicas
graves, prejudicando a vítima socialmente e no seu rendimento escolar (ABRAMOVAY,
2002). Sendo assim, sabendo que é na escola que são proporcionados momentos de reflexão,
é importante incentivar os alunos a tomar consciência de que suas ações e consequências
podem gerar um mal-estar no outro. Um dos intuitos da escola é formar cidadãos que
futuramente possam ter uma vida social pacífica, por isso o âmbito escolar é o propício para
abordagem de temática como tolerância e respeito ao diferente, visando a formação de seres
humanos com senso crítico, questionadores da realidade ao qual estão inseridos.
A justificativa é buscar desenvolver na escola um ambiente mais humanizado, com
de atitudes e relacionamentos que visam a cultura, fomentando relacionamentos saudáveis
formando indivíduos éticos, com capacidade de conviver em sociedade.

2. 3. Fundamentação teórica
Para elaboração do nosso projeto, pesquisamos várias referências bibliográficas para
que tivéssemos um entendimento maior sobre a temática e assim pudéssemos ter um melhor
embasamento teórico para a produção de nossa metodologia. Desta forma, visamos entender
nosso tema a partir das leis e posteriormente estudar textos teóricos.
Algumas leis brasileiras visam proteger o bem-estar e a integridade física e moral das
crianças e adolescentes. Tanto a Constituição Federativa do Brasil no artigo 227 (BRASIL,
1988) e o artigo 18º do ECA - Estatuto da Criança e do adolescente (BRASIL,1990),
ressaltam que é dever de todos (família, sociedade e do Estado) atentar-se para dignidade da
criança e dos adolescentes, assegurando-lhes ficar a salvo de negligências, discriminação,
violência, crueldade, tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório, constrangedor
e opressão. Sendo assim a escola é um local que deve prezar pelos bem-estar dos discentes.
Entretanto os atos do bullying escolar ferem esses direitos, por isso o Estado brasileiro
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sancionou a Lei nº 13.185 que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática –


Bullying (BRASIL, 2015) e a Lei nº 13.277 que estabelece o dia 7 de abril como o Dia
Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola (BRASIL, 2016). O estado do Rio
Grande do Sul, também possui uma lei que visa combater o bullying e entre outras ações,
capacitar os docentes para agir a essa situação que é a Lei nº 13.474, (RIO GRANDE DO
SUL, 2010).
No primeiro momento das pesquisas duas autoras guiaram nossos estudos para o
entendimento de um tema tão controverso e extenso, elas foram as principais norteadoras da
elucidação de nossas ideias iniciais. Apesar dos títulos de suas obras trazerem duas palavras
com significados tão opostos (violência e paz), a leitura de ambas nos aclarou para um único
caminho, a prevenção do bullying.
Miriam Abramovay, em seu livro “Programa de Prevenção à violência nas escolas”
nos dá uma definição do vocábulo violência dentro da instituição escolar (ABRAMOVAY,
2002). Segundo a autora embora a palavra violência tenha sido atrelada ao significado de
brutalidade, ela relaciona-se com outras microviolências em dimensões socioculturais, que
muitas vezes passam despercebidas, ou por vezes são consideradas normais, como agressões
verbais e xingamentos. Brigas corriqueiras são violências, mas não se encaixam na definição
de bullying,
Já na obra “ Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para paz”
de Cleo Fante, bullying é definido como um desejo consciente de causar tensão em outra
pessoa, maltratando ela através de um comportamento agressivo e repetitivo (FANTE, 2005).
Assim como o trabalho e pesquisa de Dan Olweus, a autora buscou analisar esse fenômeno
a partir de questionários onde pôde descobrir que a maior parte dos agressores sofriam
violência dentro de suas próprias casas. A partir desses estudos e por acreditar que faltava
um modelo de educação humanista que orientasse para a boa convivência social e pacífica,
o programa “Educação para a paz”, foi criado própria Fante e foi baseado em sua experiência
no magistério e suas extensas pesquisas, buscando em valores de tolerância e solidariedade,
através da conscientização e prevenção.
As obras de Fante (2005) e Abramovay (2002) foram inspiradoras, entretanto
sentimos necessidade fazer um novo levantamento bibliográfico para um maior
aprofundamento do tema e nos deparamos com alguns autores que relacionavam o conceito
de violência simbólica, do filósofo francês Pierre Bordieur, ao tema bullying.
No artigo “The wall: aspectos da violência simbólica na educação” de Cínthia Morelli
Rosa (ROSA, 2011) a autora fala sobre um tipo de violência camuflada e velada que ocorre
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a partir de atitudes repressivas e autoritárias, que visam legitimar as forças dominantes


através de ações que agridem de forma dissimulada e camuflada. É no âmbito escolar que
acontecem vários episódios desse tipo violência, como apelidos oriundos das características
físicas da vítima e o cyberbullying (ROSA, 2011)
Em seu artigo “Violência simbólica no contexto escolar: discriminação, inclusão e o
direito à educação” Tiradentes (2015) ressalta que a violência simbólica na forma de
bullying, por preconceito de gênero ou racial, está atrelada à falha da instituição escolar em
lidar com a diversidade. Para justificar sua afirmação cita o caso de uma criança negra de 12
anos, em São Bernardo do Campo, que sofria bullying constantemente devido à cor de sua
pele. A menina procurou a gestão escolar para relatar o ocorrido, entretanto, ao invés de apoio
por denunciar seus agressores, a garota foi obrigada a pedir desculpas a eles e a escola
orientou sua mãe a transferi-la, pois seus colegas não se “adaptaram” a ela. O caso só foi
solucionado devido a intervenção do Conselho Tutelar.
Cézar Neura e Luiz Augusto Passos em “Violência simbólica nos rituais
legitimadores dos processos escolares – Fenômeno bullying no ambiente escolar” (NEURA,
PASSOS, 2008), afirmam que os motivos que levam ao bullying são diversos e que muitas
vezes se relacionam com as experiências de cada aluno com o poder para intimidar o outro,
oriundo da família e/ou comunidade na qual ele está inserido. Eles citam a importância da
escola como balizadora e conscientizadora, capaz de fazer o aluno discernir se está sofrendo
uma violência simbólica e fazê-lo agir em seu favor, tornando-o um ator social, crítico e
participante na sociedade.
Tais leituras foram importantíssimas para firmar nossa tese de que a ação da escola é
ponto central para prevenção do bullying, todavia nos faltava um direcionamento para montar
um plano de aula com uma metodologia que fosse deveras efetiva. Ao lermos a dissertação
de mestrado de Lívia Cristina Cortez Lula de Medeiros, intitulada “ Literatura e educação: o
bullying nos contos de fadas, uma discussão possível” (MEDEIROS, 2012), observamos que
é viável utilizar vários meios portadores de cultura para orientar e prevenir o bullying. Em
sua tese, Medeiros mostra como os contos de fadas podem ajudar na reflexão do fenômeno
bullying, pois é através da leitura da criança que existe a possibilidade de identificação com
o personagem e compartilhamento de sentimentos com o mesmo. Acontece uma espécie de
interação imaginária, uma ligação entre os fatos ocorridos na história e a vida da criança. Um
exemplo dado pela autora é a história “ O patinho feio”, que por nascer diferente dos demais
patinhos da ninhada, foi rejeitado e agredido por ser considerado feio, ele é rejeitado por
causa da sua forma física. Antes de descobrir que é um cisne, o animalzinho tem medo das
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agressões dos outros animais, mesmo sem ter feito nada para ser agredido, assim como
acontece com as reais vítimas do bullying.
O trabalho de Flávia Camila Estércio da Silva “Identificação do bullying nas histórias
em quadrinhos em Língua Inglesa: conscientização no meio escolar” (SILVA, 2014) propõe
um trabalho direcionado à análise do bullying e de ofensas através do gênero textual história
em quadrinhos, proporcionando que os alunos explorem seus conhecimentos prévios,
seguidos de análise de histórias da Turma da Mônica de Maurício de Souza. Sua ideia
principal é utilizar o portador “tirinhas” como recurso didático para entendimento do conceito
de bullying e suas consequências, com o intuito de diminuir atos de violência dentro das
escolas.
Gessica Fernanda Daniel e Joadir Antônio Foresti escreveram o artigo “ Bullying no
Seriado Todo Mundo Odeia o Chris” (DANIEL, FORETI, 2013), investigaram o seriado
norte –americano “Todo mundo odeia o Chris”, que retrata o cotidiano de um jovem negro
residente no Brooklin e estudante do Colégio Corleone. Na série, Chris é o único estudante
negro e acaba sofrendo um preconceito velado da professora e agressões físicas,
principalmente pelo aluno Caruso. O artigo objetiva o combate a intimidação, já que apesar
de Chris ser agredido constantemente, essa violência pode não ser considerada bullying
devido à forma positiva que ele reage a essa situação, em uma postura defensiva.
Influenciados por essas leituras, procuramos outros produtos culturais onde
pudéssemos observar a temática do bullying, com objetivo de colaborar na elaboração do
plano de aula. Nesses produtos pode-se observar como o bullying é abordado, quais as
consequências associadas e como os sujeitos envolvidos lidam com o fenômeno. Em 1982,
a película “ The wall”, dirigida por Alan Parker e roteirizada por Roger Waters, baseada no
LP homônimo da banda Pink Floyd, retrata a história do roqueiro Pink e mostra como vários
acontecimentos traumáticos de sua vida influenciaram em seus problemas psicológicos. Na
canção “Another brick in the wall - part II” o jovem Pink está na classe escrevendo um
poema, quando seu professor vê a cena, toma o papel das mãos do adolescente e lê os escritos
em tom de deboche para toda a sala de aula ouvir, em seguida refere-se ao poema como um
“lixo absoluto” e bate nas mãos de Pink com uma régua. O bullying psicológico que o
professor faz com o jovem é um dos fatores que no futuro lhe desencadearam traumas
psicológicos graves. Metaforicamente a ação do bullying foi mais um “tijolo no muro”
(another brickin the wall, em inglês) na sanidade de Pink.
Ainda no universo musical o bullying aparece na canção “Jeremy” da banda Peal Jam,
que fala sobre um garoto que sofria bullying na escola e seus pais não lhe davam atenção, e
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ele acaba cometendo suicídio dentro de sua sala de aula. A canção foi baseada no suicídio de
Jeremy Wade Delle, que em 1991 chegou atrasado na escola e após pegar autorização, entrou
na sala com um revólver na mão e se matou.
No ano de 2006 a empresa Rockstar desenvolveu o jogo “ Bully”, ambientado na
escola fictícia de “Bullworth Academy”, onde o jogador controla o personagem principal,
Jimmy Hopkins, um jovem rebelde e agressivo que comete e pratica Bullying na escola. O
jogo ganhou polêmica por ser violento e conter humilhação tanto física quanto moral, além
de estereotipar os alunos de diversos grupos sociais: os “nerds” são considerados feios,
atletas não são inteligentes, garotas são interesseiras e os mais abastados destacam-se por sua
futilidade. Em “Bully”, quem controla Jimmy pode frequentemente cometer bullying,
prendendo colegas em seus armários, jogando-os em latas de lixo ou xingando-os. Por essas
razões o jogo foi proibido no Brasil em 2008, sob a justificativa de ser prejudicial à formação
de criança e adolescentes devido ao seu conteúdo.
No anime “Naruto” de Masashi Kishimoto, o personagem principal sofreu bullying
quando criança, pois ele carregava dentro de si a Kurama (uma raposa de nove caudas que
causou muitas mortes na Aldeia da Folha). Mas apesar de ser constantemente zombado e
maltratado, ele era determinado em ser aceito, lidando com paciência e superando as
adversidades.
Em “Harry Potter e a Câmara Secreta”, Hermione era zombada por Draco Malfoy,
que a chamava de sangue-ruim (um bruxo/a que não tem sangue puro) e em “ Harry Potter e
as relíquias da morte” descobrimos através de memórias que o professor Severo Snape na
sua juventude sofria bullying, vindo principalmente de James Potter, pai de Harry Potter.

2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador

Dentre as disciplinas ofertadas na grade curricular do curso de licenciaturas,


utilizamos algumas ofertadas como contribuição a fundamentação teórica do presente
projeto, empregamos diversos conteúdos vistos durante os dois primeiros semestres curso de
Licenciatura, sendo fundamentais para o desenvolvimento deste projeto. As disciplinas
utilizadas foram: Didática, Escola e Cultura, Ética, Cidadania e Sociedade, Produção de texto
e Projetos e Métodos para a Produção de Conhecimento.
- Didática: utilizamos a disciplina de didática para nos orientar na elaboração de
estratégias pedagógicas, estudo do processo de ensino-aprendizagem, como planejar
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abordagem do conteúdo de maneira eficiente e colocando o discente como ponto central no


processo de ensino-aprendizagem.
- Escola e Cultura: nos auxiliou no estudo da pesquisa etnográfica, mais precisamente
na orientação da pesquisa quantitativa. Também orientou no uso da cultura e da linguagem
para elaboração de estratégias levando em consideração o aluno e o conhecimento/ cultura
que ele traz consigo para elaborar estratégias de acordo com certo perfil de aluno submetido
ao ensino.
- Ética, Cidadania e Sociedade: nos orientou nos conceitos de ética, moral e como
utilizar o ato moral na tomada de decisões consideradas difíceis, assuntos importantíssimos
de serem discutidos na temática do bullying.
- Produção de texto e Comunicação: orientou no melhor uso da nossa língua, assim
como no processo de leitura e da escrita.
- Projetos e Métodos para a Produção de Conhecimento: nos orientou no
conhecimento da linguagem científica para escrita do relatório, assim como as normas da
ABNT.

2.5. Metodologia
Iniciamos o nosso projeto com uma reunião para decidir qual tema deveríamos
pesquisar, realizamos o chamado “Brainstorming” (tempestade de ideias) e após algumas
sugestões percebemos que todos os integrantes do grupo trabalham ou trabalharam em
instituições de ensino e notamos que alguns de nós já haviam presenciado atos de agressões
físicas e verbais entre os alunos. Isso nos causou anseio em como sanar os efeitos desse tipo
de violência, desta forma definimos o bullying como problema a ser solucionado no projeto
integrador.
O Design Thinking, metodologia adaptada e sugerida pela Univesp, foi utilizado nas
etapas do projeto integrador. Iniciamos o projeto pela primeira etapa que é a imersão que é a
imersão, primeiramente pensamos no local que seria a base de nossas pesquisas e dentre as
várias escolas situadas em nossa região, decidimos desenvolver o projeto na Escola
Municipal Olga Breve Alves, situada no município de Cândido Mota, no interior de São
Paulo. Sendo a empatia o principal ponto para início do trabalho, queríamos saber a
incidência de bullying naquela instituição e suas reais necessidades relacionadas ao nosso
tema. Fizemos uma pesquisa de campo para consultar a opinião da comunidade escolar por
meio de formulários de aplicados de forma remota. Nossa pesquisa foi desenvolvida no foco
qualitativo, ou seja, em todo o processo priorizamos a opinião dos entrevistados, ouvimos
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pais, responsáveis, gestão escolar, docentes e principalmente aqueles que são o coração e a
razão de existir da escola: os alunos.
Cada integrante ficou responsável pela elaboração de um questionário específico, que
foram compartilhados com a facilitadora e com os demais participantes e após o aval de todos
foram inseridos no Google formulários cujo links foram enviados pela integrante Maria
Olívia via Whatsapp para a gestão, docentes das escolas, pais, responsáveis e alunos dos
quartos e quintos anos do ensino fundamental.
Após as análises das respostas dos questionários, seguimos para a próxima etapa
do Design Thinking, a ideação. Com todas as informações coletadas, realizamos um
Brainstorming para definirmos da problemática do trabalho. Fizemos o modelo de proposta
individual e percebemos que o problema maior não era o bullying, mas a preocupação com
a prevenção do mesmo, compreendemos a complexidade e abrangência do tema, duas
aulas é tempo ínfimo para tudo que gostaríamos de fazer, por isso optamos por focar em
atividades de interação e prevenção. Iniciamos a fase de prototipação, onde fizemos um
plano que contempla duas aulas de cinquenta minutos onde o principal objetivo é abordar
o bullying através de atividades que contribuam para a conscientização do mesmo e suas
consequências, além de orientar os alunos a ter empatia com o próximo.

Tendo finalizado o plano de aula inicial, enviamos o protótipo para as docentes da


escola via formulário e colhemos um feedback sobre a viabilidade. As sugestões sugeridas
pelas professoras foram incorporadas no plano de aula final. O protótipo final, que não foi
colocado em teste, mas é esperado que ele seja eficaz para a prevenção do bullying.

3. RESULTADOS

Recebemos feedback em todos os formulários, alguns com maior, outros com


menor participação, mas todos contendo sinceras opiniões que nos ajudaram a estruturar
nosso projeto e encontrar o problema da pesquisa. Entramos na etapa da definição, onde
reunimos todas as informações adquirida para fazermos um mapa da empatia e entender a
real necessidade da comunidade escolar, fizemos o levantamento de dados através de uma
detalhada análise em cada um dos questionários.
Começamos observando as respostas dadas pela gestão escolar (Apêndice A), que é composta
pela diretora Silvana Manfio e pelos coordenadores pedagógicos Mariana Peixoto e Caio
Thomé. Conforme eles responderam nos questionários podemos concluir que todos da equipe
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gestora já presenciaram atos de bullying na escola e intervieram por meio de diálogo com os
envolvidos. Também é unânime a opinião de que as “agressões” acontecem devido à falta de
orientação familiar. A equipe gestora ainda acredita que a Escola Olga Breve Alves está
preparada para intervenções relacionadas ao bullying, pois já mediaram situações
envolvendo tal tema, além daquela instituição ser um espaço de diversidade étnica, social,
racial, onde todos os alunos são importantes e tem o direito de serem aceitos da forma que
são. Apesar da afirmação de que os docentes são qualificados, os entrevistados acreditam que
de certa maneira a atitude de um professor pode influenciar no bullying em sala de aula. Eles
acreditam que comunidade e escola podem caminhar juntas no combate ao bullying, tanto
pela observação e diálogo com pais e alunos, quanto por meio de projetos e pesquisas
voltados para teatros e músicas mostrando a diversidade étnica e racial, além da orientação
por meio de palestras para os pais e comunidade em geral.
No questionário dos pais e responsáveis (Apêndice B), eles em sua totalidade sabem
o que é o bullying e acreditam que o mesmo é prejudicial e uma falta de respeito. Grande
parte dos responsáveis disseram que conversam sobre o bullying com seus filhos e
responderam de forma unânime que os filhos não cometeram esse ato de desrespeito com os
colegas, porém alguns já viram seus filhos sofrendo bullying praticados por colegas na
escola. Para evitar o bullying eles sugeriram desde conversas rigorosas com as crianças,
chamando os pais dos envolvidos na diretoria e havendo punição para aquele que cometeu o
bullying, observação dos alunos, pois segundo foi relatado, as vezes a criança aponta o
bullying para o docente, mas o mesmo não interfere na situação. Muitos pais acreditam que
conversas e palestras frequentes sobre o tema seriam uma solução.
Em nossas análises do questionário dos professores (Apêndice C) notamos que a
maioria já presenciou bullying no ambiente escolar nas mais variadas situações: uso de
apelidos maldosos, ataques a orientação sexual, humilhações por razões sociais e raciais,
gordofobia, por dificuldade de aprendizagem ou por algum tipo de síndrome. Os docentes
afirmaram que se percebessem que um aluno estivesse infligindo ou mesmo recebendo
bullying, fariam a intervenção pela mediação e conversa, explicando a importância da
empatia (se colocar no lugar do outro). Porém caso tal conversa não desse certo, levariam
o caso para a gestão escolar. E também um docente afirmou que procuraria conversar com
as partes e investigar o motivo pelo qual o aluno tem este tipo de comportamento, pois na
maioria das vezes aquele que agride geralmente é aquele que mais necessita de ajuda.
Os professores afirmam que o bullying ocorre por diversos motivos:
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 Alguns acreditam que o bullying ocorre devido a imersão em uma sociedade cruel e
intolerante que não respeitam aquilo que é diferente delas;
 O sentimento de superioridade do agressor em detrimento daquele que é agredido, a
agressão o faz se sentir superior;
 Por causa de uma simples brincadeira que se inicia até de forma inocente, mas com
o passar do tempo vai ficando mais séria;
 Ocorre por medo do diferente e intolerância a diferença;
 Falta de saber lidar com várias questões da vida;
 Seja um reflexo daquilo que esses alunos vivem, muitas vezes o que faz falta é o
carinho e a gentileza que eles não têm, pois as crianças reproduzem na escola a
atitude dos pais, portanto quem primeiramente deveriam ser conscientizados são
os pais, para que eduquem seus filhos de forma mais humanizada e tolerante

Agora a opinião daqueles que são o cerne de nosso projeto, as crianças. Nesse
questionário (Apêndice D), perguntamos se já haviam sofrido bullying e metade dos alunos
respondeu que sim, sendo a grande parte na escola, mas também em ambiente familiar. A
maioria que sofreu bullying não contou para os familiares, poucos alunos assumiram já ter
praticado bullying, tanto no espaço escolar, quanto fora dele.
Segundo nossas análises qualitativas, apesar de não ter grande incidência de bullying na
instituição escolar, pais, equipe gestora e docentes concordam que é preciso trabalhar a
prevenção e conscientização e que a influência familiar pode determinar as ações dos filhos.
Uma afirmação interessante foi com relação a procurar conversar com as partes e
investigar o motivo pelo qual o aluno tem este tipo de comportamento, pois na maioria das
vezes aquele que agride geralmente é aquele que mais necessita de ajuda, pois para
solucionar o problema, é interessante ver o lado daquele que agride também, afinal não
estaria ele externando sua revolta devido a fatores familiares, situação social, fatores
psicológicos? Apesar de pais afirmarem que seus filhos não sofreram bullying, muitos
alunos que sofreram e não contaram a seus responsáveis aos responsáveis.
A partir das informações adquiridas fizemos um plano de aula e enviamos junto de um
formulário (Apêndice E) para as docentes da escola, que gostaram das ideias, mas sugeriram
algumas modificações para que a aula não ficasse entediante e repetitiva. Assim elaboramos
um novo plano com as sugestões dadas pelas professoras
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3.1. Solução inicial


Na solução inicial (Apêndice F ), em um primeiro momento, optamos por uma roda
de conversa para saber o que os alunos conhecem sobre o tema, em seguida propusemos a
leitura do livro “ Bullying na escola - bater é malvadeza”, de Cristina Klein (KLEIN, 2015)
e uma breve discussão sobre a história. A atividade seguinte envolvia uma análise de
quadrinhos da “Turma d Mônica” e forma a incentivar os alunos a perceberem que as atitudes
dos meninos com a Mônica, apesar de ser uma “ brincadeira”, é considerado bullying.
Finalizando a primeira aula, optamos pela confecção de cartazes sobre o tema. Para a segunda
aula planejamos novamente uma roda de conversa, para apresentar os cartazes
confeccionados, seguido da exibição de um vídeo curto (2:59) chamado “Provocações sem
limites” e abrir discussão sobre o que foi visto. Depois, propusemos explicar sobre a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, sua importância e que os alunos não devem
temer caso alguém esteja ameaçando. Finalmente seria pedido aos alunos para fazer desenhos
e frases sobre o que foi abordado nas aulas.

3.2. Solução Final


Nosso protótipo final (Apêndice G) foi reformulado com base no feedback das
docentes da escola. Todas professoras acreditam que é importante fazer o levantamento
prévio do conhecimento dos alunos sobre o bullying. Como em nossas pesquisas notamos
que o bullying é um tema corriqueiro em produtos culturais, resolvemos acrescentar imagens
e vídeos das séries “Todo mundo odeia o Chris”, “Naruto” e do filme “Harry Potter”, para
que os alunos observem as cenas e como os personagens se sentem diante do bullying sofrido.
Nossa segunda atividade compreendia a leitura de um livro, porém na devolutiva, uma
docente afirmou que pessoas que praticam bullying, talvez não se interessassem pela leitura
de livro. Acreditando que essa atividade não será tão eficaz, decidimos excluí-la. Colocando
no lugar a reprodução do vídeo “Provocações sem limites”. A última atividade proposta para
a aula 1era fazer cartazes sobre o bullying, mas preferimos trocar por uma dinâmica que tem
como objetivo sensibilizar as crianças do mal que o bullying pode trazer, o material
necessário são somente duas maçãs. Primeiramente, deve-se pegar duas maçãs aparentemente
iguais, contudo antes de entrar na classe, deve-se bater uma delas de forma delicada no chão
sem as crianças verem. Ao entrar na sala, mostrar as duas frutas e pedir para os discentes
apresentarem as semelhanças entre elas. Em seguida pegar a maçã que foi batida no chão e
começar a falar que não gosta dela, incentivando as crianças a repetirem os xingamentos
13

(embora não vejam nenhuma diferença entre as duas frutas). Posteriormente pegar a outra
maçã e começar a falar bem dela, incentivando as crianças a fazerem o mesmo, no final,
mostrar novamente as duas maçãs e perguntar sobre as semelhanças entre elas,
provavelmente os alunos continuarão achando as mesmas. Então, cortá-las ao meio,
provavelmente a primeira maçã que foi maltratada e xingada estará machucada e molenga
por dentro. A maçã que foi elogiada estará clarinha e fresca. A partir dessa dinâmica,
estimular que os alunos digam o que entenderam da atividade. No final explicar que o que
vimos no interior das maçãs, os machucados, os pedacinhos partidos, é como cada um de nós
se sente quando alguém nos maltrata com suas ações ou palavras.
Na segunda aula do plano inicial, a atividade proposta era compartilhar os cartazes
feito sobre o bullying. Contudo decidimos fazer a dinâmica “ Anjo da guarda”, que consiste
em um jogo de duplas, onde um irá guiar o outro pelo espaço destinado para o jogo. Aquele
está na frente deverá estar de olhos fechados e o que está atrás deverá segurar o colega pelo
ombro e deverá avisá-lo sobre quando virar para os lados ou desviar de outros colegas. Depois
inverter os papéis e perguntar como se sentiram com a atividade. Decidimos manter a análise
das tirinhas da Turma da Mônica, pois histórias em quadrinhos são um gênero textual fácil e
por ser conhecido. Eliminamos as atividades de leitura da Declaração Universal dos Direitos
Humanos e da confecção de desenhos e frases e propusemos a produção de minicartilhas ou
folders informativos, para que no final, os alunos, sejam agentes da prevenção do bullying.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa procurou contribuir no âmbito pedagógico e social, porém nosso
trabalho científico não finda aqui, pois é sempre preciso informar-se sobre o bullying e suas
consequências. Espera-se que este relatório de projeto integrador sirva de estímulo para que
a prevenção do bullying seja constante na comunidade escolar. Este trabalho foi pautado na
construção de um plano de ensino complementar às disciplinas de português e artes, com o
intuito de estimular a reflexão, solidariedade, respeito e criatividade. Assim como
mencionado logo na introdução deste relatório, uma das intenções do grupo era, por meio do
plano de ensino proposto estimular a empatia nos alunos, para que os mesmos se tornem
cidadãos. A pesquisa bibliográfica foi realizada com o intuito de tornar-se base para o
trabalho, dessa forma, grupo procurou explicar, no trecho destinado à fundamentação teórica,
em que autores e autoras o trabalho se pautou para a escrita do plano de aula. Foram
justificadas a necessidade de pesquisar esse tema tão extenso, através da argumentação
apresentada e a aplicação dos métodos, cumprimos o objetivo geral de incluir e fomentar, por
14

meio de um plano de ensino para os quartos e quintos anos do ensino fundamental de escolas
públicas, com conteúdos relacionados à prevenção do bullying. O presente relatório
elaborado pelo grupo traz saberes diversos, sobre o assunto, entretanto devido a pandemia
que assola o país no fatídico momento, não pudemos aplicar o plano, todavia acreditamos
que nosso objetivo específico de determinar ações eficazes contra o bullying seja
contemplado em nosso trabalho.
15

REFERÊNCIAS
ABRAMOVAY, M; RUA, M.G. Violências nas Escolas. Brasília: UNESCO, Banco
Mundial, UNAIDS, USAID, Fundação Ford, CONSED, UNDIME, 2002

BRASIL, Constituição da República Federativa. 5 de outubro de 1988. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm. Acesso
realizado no dia 5 de out de 2020 as 23 h.

BRASIL, Estatuto da Criança e do adolescente. 13 de julho de 1990. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm. Acesso realizado no dia 5 de out de
2020 .
SILVA, Flávia Camila Estercio. Identificação do bullying nas histórias em quadrinhos
em língua inglesa: conscientização no meio escolar. 2014. 89 f. Trabalho de Conclusão de
Curso (Especialização) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2014.

FANTE, C. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a
paz. São Paulo: Verus, 2005.

MEDEIROS, Lívia Cristina Cortez Lula de. Literatura e educação: o bullying nos contos
de fada, uma discussão possível. 0212. 159 f. Dissertação (Mestrado em Educação) -
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 0212.

NEURA, Cézar. PASSOS, Luiz Augusto. Violência simbólica nos rituais legitimadores
dos processos escolares – Fenômeno bullying no ambiente escolar. Disponível em:
<http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/255_754.pdf> Acesso em:
21/10/2020.

ROSA, C. M. The Wall: aspectos da violência simbólica na educação. Travessias


(Unioeste.Online), v.10, p. 440-451,2011.

TIRADENTES, Adrielly Rocha; Violência Simbólica no Contexto Escolar:


Discriminação, Inclusão e o Direito à Educação. Revista Eletrônica do Curso de Direito –
Puc Minas Serro – n.12 – Agosto/Dez. 2015.
16

APÊNDICES

Apêndice A - Questionário sobre o Bullying – Equipe gestora

Número de participantes: 3
1) Você, representante da equipe gestora, já presenciou algum ato de
Bullying na sua escola? Se sim, qual foi a sua intervenção?
Respostas:
1- Sim, conversei com os envolvidos.
2- Sim, estabeleci um diálogo.
3- Sim, orientei sobre o respeito ao próximo.

2) Na sua opinião, qual a razão dos alunos cometerem bullying?


Respostas:
1- Falta de orientação sobre esse mal.
2- Falta de orientação familiar
3- Falta de educação familiar.

3) Você acredita que as atitudes do professor influenciam na ocorrência


de Bullying na sala de aula?
17

4) Você acredita que sua escola está preparada para intervir em ações
relacionadas ao bullying? Justifique.
Respostas:
1- Sim, como já mediei várias situações envolvendo o assunto.
2- Sim, professores qualificados.
3- Sim, pois a escola é espaça de diversidade étnica, social e racial e todos são
importantes e tem o direito de serem aceitos.

5) Na sua opinião, como a comunidade e a escola podem trabalhar em


conjunto para a prevenção do bullying?
Respostas:
1- Sempre observando atentamente e ser aberto ao diálogo com todos.
2- Através de orientações, palestras com os pais e comunidade.
3- Projetos, trabalhos e pesquisas, teatros e músicas voltados para a
diversidade étnica racial.

6) Na sua opinião, como gestão e corpo docente podem de forma


colaborativa prevenir o Bullying no âmbito escolar?
Respostas:
1- Sim, um profissional que dialoga sempre e orienta preventivamente as
crianças consegue evitar muitas situações desse tipo.
2- Sempre orientando, explicando o certo e o errado.
3- Com uma bandeira de escola inclusiva.
18

Apêndice B - Questionário sobre o Bullying – Pais e responsáveis

Número de participantes: 15
1) Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais,
verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos
contra um ou mais colegas. Você, pai ou responsável, já tinha ouvido
falar sobre o Bullying? Se sim, qual a sua opinião sobre ele?

2) Você costuma conversar com seu filho sobre como foi o dia dele? Se
sim, acredita que ele falaria se sofresse bullying na escola?

3) Seu filho já sofreu bullying na escola?


19

4) Seu filho já praticou bullying na escola?

5) Você já viu seu o filho praticando bullying em algum lugar específico


(em casa, na escola, em reuniões familiares) ? Se sim, contra quem ele
praticou bullying (contra professores, colegas da escola, funcionários,
amigos do convívio, desconhecidos, etc).
Respostas:
1- Não.
2- Não.
3- Não.
4- Nunca praticou.
5- Nunca vi, mas não gostaria de ver minha filha praticando Bullying.
6- Não.
7- Não, eu explico pra ela. O que ela não quer ser chamada não pode fazer com
os outros colegas.
8- Não, porque sempre converso com ele que isso não se faz com ninguém.
9- Não! Ele sabe que não.
10- Não.

6) Você já viu seu filho sofrendo bullying em algum lugar específico (em
casa, na escola, em reuniões familiares) e quem foi o praticante
(professor, colegas da escola, funcionários, amigos do convívio,
desconhecidos, etc.
Respostas:
1- Não.
2- Não.
3- Não.
4- Nunca vi.
5- Não.
6- Sim, por coleguinhas na escola.
7- Na escola colegas da sala.
20

8- Não.
9- Não.
10- Não.

7) Quais ações você acha que a escola deveria tomar para evitar o
bullying?
Respostas:
1- Conversando mais sobre o assunto e punindo quem continua praticando.
2- Muita conversa e regras rigorosas.
3- Conversar bastante com os alunos.
4- Conversa sempre com os alunos Cada vez mais sobre o bullying.
5- Não sei, é difícil.
6- Observar as crianças.
7- Conversar constantemente com os alunos sobre os danos d bullying.
8- Todas crianças devem ser tratadas iguais.....as vezes uma criança
reclama que um coleguinha fez ou falou alguma coisa e o professor não
acredita.e nem procura ver ou saber a verdade.
9- Tendo uma aula sobre respeitar o próximo.
10- Ter mais palestras como o projeto Proerd ,sobre o bullying para que
com as crianças tenha uma grande participação e conscientização
como deve tratar o próximo.
11- Ensinar as pessoas o respeito mútuo.
12- Falar sobre bullying e que não devemos fazer aquilo que não queríamos
para nós mesmos.
13- Levar a criança até a diretoria e chamar seus pais e falar o que houve.
14- Conversas educativas.
21

Apêndice C- Questionário sobre o Bullying – docentes

Número de participantes: 10

1) Você já presenciou bullying no ambiente escolar?

2) Se sim, descreva uma cena de forma resumida em que você tenha


participado como observador ou que você tenha interferido na
situação:
Respostas:
1- Apelidos maldosos.
2- Opção sexual.
3- Humilhação por razões raciais e sociais, onde um grupo ridiculariza
alunos ditos diferentes.
4- Chamar o outro de gordo.
5- Durante meus vários anos em sala de aula, já presenciei e interferi em
muitas situações de bullying, como bullying com crianças e
adolescentes acima do peso, homossexuais, alunos de classe social
inferior aos demais da sala, alunos com dificuldade de aprendizagem,
alunos com determinadas síndromes, entre outros.
6- Ofensas sobre cor da pele, peso, cabelo...
7- Um aluno perseguindo outro.
8- Não presenciei.

3) Supondo um caso hipotético em que você perceba que um aluno


esteja infligindo ou mesmo recebendo bullying, qual seria sua
reação diante desta cena?
22

Respostas:
1- Mediar! Intervir com uma conversa.
2- Intervir imediatamente explicando o quão mal estão fazendo,
orientando sobre a prática desse crime é advertindo dos perigos.
3- Mostrar que não é uma atitude saudável para quem está sofrendo.
4- Sempre procurei conscientizar os envolvidos por meio do diálogo, mas
quando a situação era muito grave, levava o problema para os
gestores da escola.
5- O diálogo;
6- Procuraria conversar com as partes e investigar o motivo pelo qual o
aluno tem este tipo de comportamento, pois na maioria das vezes
aquele que agride geralmente é aquele que mais necessita de ajuda.
7- Atuaria de imediato para controlar o comportamanto. Incentivando a
solidariedade generosidade o respeito às diferenças. Trabalhando
também a empatia em sala de aula.

4) Como professor, qual é sua opinião do porquê o bullying ocorre? E


como seria a maneira que você julga correta na forma de prevenir,
para que não haja ou mesmo diminua sua frequência em um
ambiente escolar?
Respostas:
1- Ocorre por causa de uma cultura maldosa onde é engraçado
ridicularizar o próximo. Uma maneira de prevenção seria conversar
com a turma sobre a situação e mostrar o quanto é prejudicial atitudes
como essa.
2- O bullying ocorre por medo do diferente e a forma de evitá-lo é o
conhecimento e o respeito às diferenças.
3- Na maioria das vezes ocorre como uma brincadeira que acaba ficando
mais séria, tudo pela falta de esclarecimento é orientação a respeito
da gravidade real do problema.
23

4- O bullying ocorre pq muitas pessoas entendem algumas ações como


simples brincadeira. Para diminuir a ocorrência do bullying é preciso
um trabalho educativo.
5- Vejo que vivemos em uma sociedade muito cruel e intolerante com
relação às diferenças, assim as crianças reproduzem na escola a
atitude dos pais, portanto quem primeiramente deveriam ser
conscientizados são os pais, para que eduquem seus filhos de forma
mais humanizada e tolerante.
6- O bullying ocorre para denegrir o outro por curtição para se aparecer,
uma maneira de prevenir é mostrar aos alunos o quão desagradável é
bullying quando a situação é com você, atravésdo diálogo e de filmes
é uma boa alternativa.
7- Acredito que o bullying ocorra devido a falta de saber lidar com várias
questões da vida e que seja também reflexo daquilo que esses alunos
vivem. A prevenção é complicada, pois temos os nossos limites, mas
ajudaria dialogar e mostrar interesse em ajudar. Muitas vezes o que
faz falta é o carinho e a gentileza que eles não têm.
8- O bullyng pode ocorrer por diferenças fisicas, sociais, intelectuais onde
o agressor se sente superior e mais popular que a vítima. Para previnir
temos que estar atentos às brincadeiras e comentários criando um
clima favorável ao aprendizado e interação entre crianças.
24

Apêndice D - Questionário sobre o Bullying – discentes

Número de participantes: 17
1) Bullying é a situação que se caracteriza por agressões intencionais,
verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva por um ou mais alunos
contra um ou mais colegas. Você já sofreu Bullying?

2) Se a resposta anterior foi SIM, em qual local foi praticado? Pode


marcar mais de uma opção.

3) Se já sofreu Bullying, contou para a sua família?


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4) Você já praticou Bullying contra alguém alguma vez?

5) Se já praticou Bullying, fez em qual local?


26

Apêndice E
Aula 1-Atividade 1 - Nessa atividade propomos fazer uma roda de conversa com os
alunos e levantar as informações que sabem sobre o bullying e ouvir o que todos
pensam. Qual sua opinião sobre esse tipo de atividade? Acredita que a roda de conversa
é importante?

Sim
Atividade muito válida, super importante esse tipo de discussão em uma roda de conversa,
que deve ser vista como algo fundamental na educação.
Sim, muito importante.
Sim. É uma forma de analisarmos o comportamento e fala dos alunos.
Sim, é importante porque é ums situacao de diálogo e intercambio de ideias.
Sim, muito, pois o diálogo conscientiza.
Sim, é o compartilhamento dos saberes
Muito importante.
Sim, muito importante fazer o resgate do conhecimento prévio.
Acredito ser muito importante partir daquilo que os alunos sabem levantando seus
conhecimentos prévios, isto dá um norte para o início de trabalho pautado nas ideias da
turma e de suas dúvidas e desta maneira enxergá-los mais de perto e sem achismos.

Atividade 2 - Propomos a leitura de um livro como tema Bullying e em seguida solicitar


a opinião dos alunos sobre o que foi contato. Qual sua opinião sobre esse tipo de
atividade.
Depende de como essa leitura será proposta. Acho que seria mais interessante uma leitura
compartilhada em sala, que pode ocorrer por capítulos.
É importante a participação dos alunos!
Se os alunos fizerem a leitura será um debate com maior embasamento.
Faz com que eles possam rever situações que ocorrem dentro da escola
Acredito que as pessoas que praticam o bullying não iriam se interessar pelo livro, uma vez
qiw seria apenas uma proposta de leitura.
Ótima pois a leitura aumenta o conhecimento sibre o assunto.
Acredito que esta atividade auxilia o aluno na reflexão sobre tema proposto, bem como
propicia a formação de opinião crítica.
Levar os alunos a refletir sobre as ações tomadas e como deveriam ser.
Importante
Muito importante discutir e levantar as polêmicas.
É uma atividade bem interessante, porque hoje em dia as crianças precisam de orientação
constantemente.
Se a escolha for bem feita do livro ele só irá acrescentar. É necessário ter embasamentos
teóricos, opiniões e conhecer outras experiências. Sempre com a mediação e intervenção
do professor.

Atividade 3 - Propomos uma análise em tirinhas da " Turma da Mônica" e conversa


sobre as mesmas. Qual sua opinião sobre esse tipo de atividade.
Amo trabalhar com tirinhas e HQs.
27

Ajuda os alunos a refletirem sobre o tema.


A leitura precisa ser adequada a idade série para que possa haver compreensão sobre o
assunto.
Analisar o que está subtendido no texto
Seria uma forma mais fácil de falar sobre o assunto, pois é um gênero mais fácil e rápida
de leitura
Muito legal! A tirinha e uma forma divertida para trabalhar com as crianças.
Muito proveitosa, pois a análise de texto escrito, independente do gênero, tam bém propicia
a reflexão e argumentação coerente.
Levarmos os alunos a compreender as diferentes formas de comunicação, quando é uma
brincadeira saudável e quando extrapola.
Entra na realidade das crianças
Boa, as crianças adoram.
Ótimo
O uso do H.Q. é uma boa escolha como atividade em vários temas. Tem uma linguagem
próxima e de fácil compreensão, sendo bastante atrativa para abordar diferentes assuntos.

Atividade 4 - A partir do levantamento feito com as crianças, confeccionar cartazes com


pontos levantados a partir da roda de conversa que foram considerados importantes.
O que achou dessa atividade?
Super aprovada a atividade. Pode-se sugerir entrevistas com demais alunos e membros da
escola para levantar dados sobre o tema.
Muito bom
Durante um projeto é muito legal os registros ficarem expostos em sala.
Desenvolver a autonomia e participação no coletivo
Forma deles expressarem sua opinião
Excelente, pois cada um pode colocar seu ponto de vista.
Ótima, pois esta é uma forma de socializar as opiniões dos alunos.
Ótima para fixar conteúdo trabalhado, para rever e não esquecer .
Expõem suas opiniões, excelente
A prática é a melhor maneira de ficar o conhecimento.
Com essas atividades as crianças aprendam e tenham mais interesse.
É boa também, pois oferece momentos de parceria, onde o trabalho exige cooperação e
proximidade essenciais ao bom convívio. Fora que é um produto que outros podem
acessar.

Aula 2 Atividade 1 - Aqui propomos fazer uma roda de conversa com os alunos para
lerem os cartazes produzidos e reforçar as informações sobre o Bullying. Qual sua
opinião sobre essa atividade.
Aprovada
Ótimo
É sempre bom reforçar o tema com leituras de produções dos alunos.
Boa
Bom,
Interessante porque lendo o que o outro escreveu estimula a compreensão do assunto.
28

Esta é também uma maneira de socialização das conclusões as quais as crianças


chegaram.
Levantamento de aprendizagem excelente.
Compartilhar ideias, muito bom leva a
Importante.
Excelente.
Além de realizarem leituras para eles próprios poderia ampliar a atividade e levá-la para
outras turmas. Multiplicando as ideias e atingindo mais alunos.

Atividade 2 - Assistir o vídeo “Provocações sem limites” e em seguida abrir discussão


para saber opinião das crianças sobre o filme. O que você acha dessa atividade.
Acho que essa atividade poderia ser usada como gatilho durante o levantamento dos
conhecimentos prévios.
Bom
Crianças gostam e aprendem muito com filmes. Acho a atividade válida.
Boa
Não conheço o video. Prefiro não opinar
Ótima atividade para refletir sibre a importância de manter um dialogo com os alunos.sim
Assistir ao vídeo e abrir para discussão propicia às crianças exteriorizar os seus
sentimentos e pensamentos.
Excelente pois podemos conscientizar sobre as atitudes a ser tomadas.
Leva as crianças q sentirem o que acontece na realidade
É um ótimo filme para ilustrar as práticas horríveis de Bullying.
Perfeito.
Não conheço o vídeo, mas se for pertinente para o trabalho, é sim mais uma ferramenta
que deve ser usada.

Atividade 3 - Conversar sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos (ou


direitos das crianças e dos adolescentes) e explicar sua importância. Você acha esse tipo
de atividade relevante?
Super relevante, poderia fazer parceria com alguém da vara da infância e da adolescência
e com psicólogos.
Extremamente relevante se discutir a questão dos direitos humanos com os alunos.
De maneira lúdica e gradual sim.
Sim pois faz com que conheçam seus direitos
Depende da idade e deverá ser muito bem explicado. Hoje em dia as crianças e
adolescentes estão se baseando apenas não direitos.
Sim.
Muito. Essa atividade desperta a conscientização sobre os direitos dos cidadãos.
Sim, é imprescindível a informação sobre os direitos e deveres.
Muito relevante
Sim
Sim, é necessário eles saberem os direitos ,mas tbm os deveres.
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Sim mostrar que existem leis e que estas oferecem direitos, são importantes para ficar
claro que toda ação tem uma consequência e que todos para viverem em sociedade
precisam conhecê-las e respeitá-las.

Atividade 4 - Propor que façam desenhos e frases sobre o assunto abordado nas aulas.
Na sua opinião, essa atividade é relevante?
Sim
Sim, pois podem informar mais alunos da escola.
Sim. Muitas pessoas se expressam através dos desenhos.
Sim.
Acredito que toda atividade de resgate da aprendizagem é importante para que o profe ssor
possa analisar o que foi realmente interiorizado pelos alunos.
Sim, poderemos analisar o que de fato aprenderam.
Bastante
Nao
É uma atividade muito boa, pois assim sempre ficam na memória.
Sim, bem interpretadas oferecem mecanismos importantes de observações daquilo que
nem sempre é exteriorizado pelos alunos.

Qual opinião sobre nosso plano de aula? O que podemos melhorar? Tem alguma
sugestão de atividade?
As sugestões foram dadas ao longo das respostas. Gostei bastante do plano! Parabéns!
O Plano de aula é bom.
Depoimentos e estudos de casos, ajudariam algumas crianças a dizerem de suas próprias
experiências.
Muito bom
O tema é bom, porém a aula se baseia em leituras e desenhos. Podemos abordar o
assunto em dinâmicas, teatro, músicas que as vezes se tornam mais interessantes.
Adorei! O tema deve sim ser abordado sempre. É nosso dever como educadores ficarmos
atentos e orientarmos nossos alunos a praticarem o bem.
Este plano está muito bom, porém acredito que poderia ser acrescentada alguma ação
social efetiva para que os alunos pudessem sentir-se realmente agentes de transformação
social no ambiente em que vivem.
Excelente plano de aula, ser trabalhado todos os anos, como conteúdo fixo.
Plano de aula bem elaborado
Um bom plano.
Está excelente , a sugestão e que sempre é bom reforçar a questão do bullying ,pois cada
vez está mais difícil o respeito .
O plano é ótimo, apenas sugiro que além de atividades sejam criados vínculos. Qualquer
ser humano precisa de atenção e de um pouquinho de tempo e da disposição do outro. São
ações muitas vezes invisíveis aos olhos, mas perceptíveis ao coração.
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