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Faculdade de Comunicação - FaC

Comunicação e Sociedade
Professor: Marcos Urupá
Aluna: Karen Liz de Carvalho Nogueira
Matrícula: 140147799

- Fichamento texto MARX, WEBER E O SURGIMENTO DO CAPITALISMO:


Entre o materialismo histórico e as afinidades eletivas.

Os atores fazem uma análise do capitalismo e do materialismo histórico


dialético e o grande entendimento deles foi fazer essa análise partindo da
sociedade. Desse modo, concluindo que os problemas da sociedade estão no
materialismo das pessoas, ou seja, do apego às coisas materiais.
Diante disso, segundo Marx, para compreender essa sociedade capitalista é
necessário dialogar com as relações econômicas de circulação de mercadorias. De
acordo com a história, esse método acontece quando a mercadoria se transforma
em dinheiro, e consequentemente o dinheiro em mercadoria, ou seja, uma troca de
mercadorias.
Então, quando se fala em dinheiro, a mercadoria se transforma no valor do
dinheiro (preço das coisas). Assim, o dinheiro se torna algo necessário e um sinal
de poder para as pessoas, ao ponto delas guardarem dinheiro para o consumo.
Por conseguinte, ainda de acordo com Marx o grande ponto e a grande
questão era encontrar de onde vem o mais-valor (parte do trabalho não paga ao
trabalhador). Isso porque onde existe igualdade, não existe lucro, assim que é
preciso haver desigualdade para alguém ganhar e ter algum benefício.
Com isso, o trabalhador que não possui nada, ou seja, nenhuma mercadoria
para a troca, possui sua força de trabalho, que é fonte de valor, já que produz
mercadorias. Assim, ele a vende para receber.
No entanto, esse trabalhador trabalha e demora muito mais além da hora
para produzir a mercadoria, e os donos do meio de produção ganham em cima
desse trabalho. Desse modo, surge a mais valia, em que há um lucro do empresário
em cima desse trabalhador, já que há um valor simbólico, em que o trabalhador
recebe um salário fixo, não de acordo com o tanto que ele produziu.
Essa é a estrutura do capitalismo, onde existe um "chefe" que explora o
trabalhador para produzir a mercadoria e obter vantagem e um ganho maior através
do trabalho dele. Por conta dessa desigualdade, surge a luta de classes, que existe
até hoje, porém de forma individual, não coletiva.
Conforme Weber, o capitalismo enquanto sistema econômico não
corresponde a ganância e ambição, mas sim ao lucro individual. Nisso, até as
religiões têm a ver com o capitalismo, já que o trabalho é visto por elas como algo
divino, ético, uma vocação. Ele possui o intuito de explicar o capitalismo moderno a
partir dos fatores espirituais, não materiais como Marx. Porém, apesar de possuírem
pensamentos opostos, ambos são possíveis.

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