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FACULDADE ESPECIALIZADA NA ÁREA DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL | FASURGS

CRÍTICA SOBRE O FILME SICKO – S.O.S SAÚDE

PROFESSORA LOUISE PIETROBON

ACADÊMICA PAOLA STÉFANI GIONGO

O filme é dirigido e produzido por Michael Moore, cineasta, que tem por objetivo
mostrar como o sistema de saúde dos Estados Unidos da América é deplorável. Por meio de e-
mails, o cineasta mostra o “jeito americano de se viver”, que passa a ser não desejável com
tamanha irresponsabilidade acerca dos convênios no âmbito de planos de saúde, oferecidos
por empresas privadas.

Nos Estados Unidos, quando o assunto é saúde, fica evidente que o acesso só é
possível – e quando possível, caso você tenha condições de pagar valores absurdos para
manter o plano de saúde e, apesar disso, correr o risco do seu pedido ser negado. Aliás,
geralmente ele é negado. O sistema de saúde estadunidense faz da saúde um comércio sujo,
visando somente lucratividade para as empresas e para o próprio governo, tratando seus
pacientes como marionetes.

Somado a isso, o filme deixa evidente pontos positivos e pontos negativos dos
sistemas de saúde em países como Canadá, Cuba, França e Reino Unido. No que tange a
Canadá e Reino Unido, estes países possuem um sistema público de saúde pago pelo governo.
Na França há médicos em hospitais tanto públicos quanto privados e os gastos são pagos pelo
governo. Quanto a Cuba, parte do valor arrecado pelo PIB é investido na saúde dentro do
sistema de saúde público e, em casos de pacientes estrangeiros o valor cobrado é de baixo
custo.

Sendo assim, pode-se perceber por meio do documentário, de Moore, que o sistema
de saúde estadunidense é corrupto e lastimável. Quando comparado ao Brasil, o SUS é muito
mais “avançado” pois trabalha em pauta com os princípios constitucionais de universalidade,
equidade e integralidade. Entretanto, em relação aos demais países citados no documentário o
SUS deixa a desejar, visto que não há investimento com completa eficácia no âmbito da saúde.

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