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O documentário “SICKO- SÓS Saúde” relata nos seus 4 primeiros episódios

sobre a lamentável forma de gerenciamento da saúde estadunidense. O curta


mostra alguns casos de pacientes que não têm plano de saúde e, devido a isso,
são obrigados a irem aos hospitais, gerando uma despesa hospitalar
exorbitante- a qual alguns levam anos para quitar-, como também mostra casos
de pacientes com plano de saúde que mesmo assim têm que arcar com diversas
despesas hospitalares não cobertas pelo plano. Ainda no documentário, há a
revelação de convênios médicos que possuem um estereótipo do cliente ideal:
saudável e com um bom estilo de vida, ou seja, tais empresas não aceitam ter
como clientes as pessoas que podem vir a ter problemas de saúde futuramente,
pois elas seriam uma “despesa” para a empresa, mesmo que as mesmas
paguem por tal serviço. Diante disso, conclui- se que, nos Estados Unidos, a
saúde não é tratada como prioridade, deixando milhares de pessoas- que têm e
que não tem plano de saúde- doentes por não poderem arcar com as altíssimas
despesas médicas. Diferentemente do cenário retratado em ” SICKO”, a série
brasileira “ Unidade Básica “ mostra a relação médico- paciente adotada no
Brasil, principalmente nas UBS’s, na qual o médico mostra que ele não é apenas
o profissional cuidador do paciente, mas também pode ser um amigo. Nessa
série, o médico Paulo tenta dar a sua paciente o tratamento mais humanizado
possível, mostrando que, além de profissional, ele pode ser um amigo. A paciente
em questão recebe todo o tratamento para diabetes- exames, consultas e
remédios- de forma gratuita pelo SUS- Sistema Único de Saúde, que é o sistema
brasileiro de assistência médica- da mais simples à mais complexa-
disponibilizado a todos os brasileiros de forma gratuita. Comparando os dois
curta metragem, é necessário notar que o sistema de saúde do Brasil deve ter
todo o reconhecimento necessário, pois ele está presente na vida de todos o
brasileiros, disponibilizando - desde a saúde até a vigilância sanitária- uma vida
digna aos cidadãos, que são tratados com excelência por um sistema tão único
e que deve ser valorizado, principalmente, por incluir na assistência médica
aqueles que não podem pagar por tais serviços e que poderiam acabar até
morrendo por não ter dinheiro para comprar as medicações. Graças ao SUS, a
saúde brasileira é tão inclusiva, sendo uma conquista que garante a equidade
social, a dignidade da vida e a promoção de saúde- a partir de campanhas de
vacinação, ações sociais e assistência médica hospitalar, por exemplo. Nos
Estados Unidos, como mostrado no documentário, a atitude desumana não parte
apenas por o sistema de saúde ser privado, mas também é importante relatar a
corrupção dos convênios médicos que só pensam no lucro e não na saúde dos
seus clientes, ao selecionarem o estereótipo “saudável” como o único aceitável.
Além disso, as despesas médicos nos EUA é algo distante de uma realidade de
pessoas de baixa renda, as quais acabam por vender até seus bens materiais
para terem saúde. Ainda é possível ver que pessoas idosas trabalham em
empresas para poderem ter um plano básico de saúde- no qual, todos os
detalhes são escolhidos pela própria companhia. Desse modo, deve haver a
valorização do SUS, pois, mesmo com seus problemas, consegue dar dignidade
e equidade a toda população brasileira.

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