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1. OBJETIVO
Promover medidas preventivas, higiene e limpeza dos brinquedos, para que estes não sirvam como veiculo de
transmissão de microrganismos entre um paciente e outro. .
2. INTRODUÇÃO
A brinquedoteca hospitalar é um direito legalmente assegurado às crianças por meio da Lei 11.104/05, artigo. 1º.
Foi comprovado que este ambiente proporcionava, por meio de atividades lúdicas e dos brinquedos, um efeito
terapêutico que auxiliava, a superação de dificuldades, conflitos emocionais, intelectuais e sociais da criança,
principalmente tratando-se de uma situação especial como a da internação hospitalar.
3. ABRANGÊNCIA
4. EXIGÊNCIA(S) E JUSTIFICATIVA(S)
Fazer cumprir a Lei 11.104 de 21 de março de 2005, artigo 1º, que determina que os hospitais que oferecem
atendimento pediátrico devem contar obrigatoriamente com brinquedotecas nas suas dependências. Orientar o
uso da brinquedoteca de forma segura, visando prevenir a propagação de infecções neste ambiente hospitalar.
5. ABREVIAÇÕES
7. DEFINIÇÕES
O material que o brinquedo é confeccionado deve ser avaliado, sendo evitados brinquedos com orifícios, e/ou
costuras. O material deve ser lavável e atóxico (exemplo: plásticos, borracha, acrílico). Caso tenha objetos de
madeira, deverão se recobertos, pintados com tinta esmaltada atóxica e lavável. Brinquedos de pano e pelúcia, e
materiais porosos são PROIBIDOS. Estes materiais podem absorver água e secreções, passando a servir de
reservatório para microrganismos. Os livros e revistas devem ser plastificados, porém, deve-se dar preferência ao
uso individual, com oferta ao paciente no momento da alta.
Pacientes em precauções específicas (contato, gotícula e/ou aerossóis) são PROIBIDOS de frequentar a
Brinquedoteca. As atividades deverão ser realizadas dentro do quarto e todos os brinquedos utilizados pelo
paciente devem passar por limpeza e desinfecção antes de serem disponibilizados para outros pacientes.
Idealmente disponibilizar brinquedo individual para este paciente e com oferta na alta hospitalar.
Os funcionários de Higiene e limpeza são os responsáveis pela limpeza concorrente e terminal. Os voluntários
ficarão responsáveis pela limpeza dos brinquedos, sendo que, quando quebrados e de difícil higienização, deverá
ser acionado a terapeuta ocupacional para substituição. Limpeza da televisão de DVD, deverá ser realizada pela
GUIMA.
8. DOCUMENTOS RELACIONADOS
9. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
10. PROCEDIMENTO
11. FLUXOGRAMA
Não se aplica.
12. OBSERVAÇÃO
Caso sejam colocados desenhos, artes e bexigas em paredes, estes devem ser retirados e descartados após a
atividade dentro da brinquedoteca.
Paredes pisos e tetos devem ter superfícies lisas, sem emendas e reentrâncias, com materiais impermeáveis e sem
porosidade para facilitar a limpeza (RDC 50).
A limpeza concorrente e terminal da brinquedoteca está contemplada no cronograma da GUIMA, e esta deve ser
acionada sempre que necessário para a higienização do ambiente.
Brinquedos e materiais não laváveis devem ser de uso individual e não devem voltar à brinquedoteca, sendo
descartados após o uso. A criança que possuir seu próprio brinquedo não deve compartilhá-lo na brinquedoteca e
deve usá-lo apenas no leito.
Todos os profissionais frequentadores desta área devem promover a educação das crianças e seus familiares sobre
a higienização das mãos. Pacientes e seus acompanhantes devem ser orientados quanto a higienização das mãos
antes de entrarem na brinquedoteca.
13. REFERÊNCIAS
PROTOCOLO
Hospital e Pronto Socorro Central
14. ANEXOS
Não se aplica
15. HISTÓRICO
Não se aplica
BRINQUEDOTECA HOSPITALAR
MODERNIZAÇÃO SETORIAL E ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DA SCIH
ENFERMARIA PEDIÁTRICA
BRINQUEDOTECA HOSPITALAR
Diagnóstico dos insumos existentes com manutenção apenas dos preconizados segundo literatura ;
Risco de Possibilidade
transmissão Material de limpeza e
cruzada desinfecção
(Gessner;Gruchouske,2011,p.185)
ENFERMARIA PEDIÁTRICA
BRINQUEDOTECA HOSPITALAR
1. BRASIL. Lei n. 11.104, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas
unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n 55,
seção1, p.1, 22 de março de 2005.
2. DE PAULA,N.M.; COSTA.E. Brinquedoteca Hospitalar e a Importância da Higienização dos Brinquedos, p. 51-65, 2014.
Disponível em: revista.uemg.br/index.php/SCIAS/article/view/589.
3. VILLELA, F.C.B ; MARCOS,S.C. Brinquedoteca Hospitalar: da obrigatoriedade legal ao desrespeito à lei – A lei federal n°
11.104/2005 como caso emblemático envolvendo limites nas medidas de humanização hospitalar,2009. Disponível em:
intertemas.toledoprudente.edu.br/index.php/ETIC/article/viewFile/2222/2366
ANEXO I: