legendary Games studio
LABIRINTOS & MINOTAUROS
O JOGO DE INTERPRETAÇÃO DE PAPÉIS DE AVENTURA HEROICA NA ERA
MITOLÓGICA
LIVRO DOIS: GUIA DO MESTRE DE LABIRINTO
Créditos
Conceito Original: Paul Elliott
Desenho de Jogo Original: Olivier Legrand
Material Extra: Paul Elliott, Erik Sieurin, Luigi
Castellani, Guy Hoyle, John Marron, Reid
“Reidzilla” San Filippo e Carl David Quaif.
Supervisor de Edição Revisada: Olivier
Legrand.
Revisor de 2008: Matthew Rees
Arte da Capa: © Luigi Castellani (d’après
Ingres)
Arte do Interior: Diferentes Mãos.
Mapa colorido da Edição 2012: Emmanuel
Roudier
Algumas ilustrações © copyright Clipart.com
Material de todos os textos © Legendary Games
Studio.
Traduzido por: Pedro Rodrigues Camelo.
Uma Saudação Minotauriana do Coração
para toda a legião L&M de Hoplitas,
especialmente Luigi Castellani, Hoplite Nomad,
Guy Hoyle, John Marron, Carlos de la Cruz, Lyzi
Shadow, Carl David Quaif, Jeff Rients,
Emmanuel “Croquefer” Roudier, Reid "Reidzilla"
San Filippo, Erik Sieurin, Matt Staggs, Garry
“Doc” Weinberger, Joseph C. Wolf e, é claro,
Paul Elliott. Agradecimentos especiais
adicionais a Sergio Mascarenhas, extraordinário
especialista de jogo (e um cara bem legal).
Dedicatória de L&M Original: Este jogo é
dedicado a Ray Harryhausen. Os autores
também querem agradecer a Gary Gygax &
Dave Arneson, Ken St-André, Greg Stafford &
Steve Perrin, Ian Livingstone & Steve Jackson,
Dave Morris & Oliver Johnson… e todos os
outros exploradores das lendas, sem os quais
esse jogo nunca teria existido. Que estranha e
maravilhosa odisseia tem sido!
Dedicatória da Edição Revisada: Este novo
livro é dedicado a todos os jogadores no planeta
que tem contribuído à toda experiência de L&M
seja pelo talento, inspiração, dedicação, apoio
ou conselho crítico. As regras originais de L&M
foram escritas por um jogador Francês de um
conceito original criado por um jogador
Britânico. Desde então, o jogo foi enriquecido
por contribuições criativas de jogadores
Estadunidenses, Italianos, Suecos e Espanhóis
e inflamou o interesse das pessoas de todo o
mundo, de Portugal à Alemanha, Polônia, Israel,
Canadá, Grécia, Brasil... fazendo da odisseia de
Labirintos & Minotauros uma experiência
verdadeiramente única e internacional.
Jogadores de todos os países uni-vos!!!
LABIRINTOS & MINOTAUROS
Segunda Edição Revisada
Livro I: Manual dos Jogadores
Inclui regras integrais de criação de
personagens (com 12 classes!), combate e
magia.
Livro II: Guia do Mestre de Labirinto
Inclui capítulos sobre conhecimento mítico,
criaturas e como mestrar, antecedentes sobre
o mundo de Mythika, um catálogo de itens
míticos e ambientação!
Livro IV: Compêndio das Criaturas
Incrível coleção de mais de 150 povos, feras,
monstros, espíritos e outras criaturas, incluindo
variantes especiais e subespécies.
Livro V: Companheiro de L&M
Toneladas de novas opções para o L&M
revisado, incluindo habilidades secundárias,
combate Homérico, influenciando PNJ’s, bigas
e mais!
 Prólogo da Segunda Edição
Então aqui estamos, em 1987… quinze anos
(Sagrado Zeus, 15 anos!!!) se passaram desde
que o jogo de interpretação de papéis Labirintos
& Minotauros foi publicado pela primeira vez por
Sumário
uma pequena empresa chamada Legendary
Games Studio. I: CONHECIMENTO MÍTICO
Desde aqueles dias antigos (e quase míticos), Deuses & Deusas 1
jogo de interpretação de papéis se tornaram um Um Mundo de Aventura 4
grande hobby bem como uma parte estabelecida
da cultura pop moderna, ao lado de quadrinhos, Geografia (Mythika) 5
novelas de fantasia e filmes de ficção científica. O Mundo de Mythika 6
Outro Mapa do Mundo de Mythika 7
Lá em 1972, quando Paul Elliott e eu estávamos
trabalhando no jogo L&M original, muitas pessoas Linguagens de Mythika 8
continuavam nos dizendo o quão boba nossa Cosmogonia (Mythika) 9
ideia era e como nosso jogo nunca deveria ser
publicado porque ninguém se interessaria em História Mítica 10
algum tipo de “jogo de guerra de aventura” não
realístico... Porém nosso pequeno jogo estranho II: CRIATURAS
finalmente foi publicado e prendeu a imaginação
de milhares de pessoas ao redor do planeta. Criaturas em Termos de Jogo 13
Então, durante os primeiros anos da odisseia de Criaturas & Combate 14
L&M, os mesmos oráculos continuavam nos Habilidades Especiais 15
dizendo que jogos de interpretação de papéis era
apenas uma fase e que nunca sobreviveria aos
Vencendo Criaturas 22
anos oitenta. Errados de novo. A comunidade de Personagens Não-Jogadores 23
interpretação de papéis prosperou e aqui
estamos, 15 anos após, com uma nova,
totalmente revisada versão das regras de L&M.
III: AO MESTRE DE JOGO
Essa segunda edição de Labirintos & Minotauros
Criando Aventuras Épicas 24
tem a forma de quarto livros básicos: O Manual Cidades-Estado 26
dos Jogadores, O Guia do Mestre de Labirinto Ilhas Misteriosas 29
(que você está atualmente lendo), O Compêndio
das Criaturas e O Companheiro de Labirintos Templos 31
& Minotauros. Tramas de Aventura 32

IV: ÍTENS MÍTICOS

Mas porquê uma nova versão você pergunta? E o
quê “revisada” significa de qualquer modo?

Primeiro, uma palavra para todos os veteranos: Identificando Itens Míticos 34

ainda é o mesmo jogo! Nobres e sacerdotes, Anéis & Amuletos 34
centauros e feiticeiros, ciclopes e quimeras e, é
claro, labirintos e minotauros, eles estão todos Armamentos Mágicos 35
aqui! O sistema de jogo é o mesmo também – Artefatos Únicos 38
exceto que nós reestruturamos, clarificamos e
bem, revisamos algumas coisas aqui e ali, sem
Cajados & Varinhas 39
alterar o jogo, mas faze-lo melhor. Itens Diversos 40
Poções & Consumíveis 43
Esta nova edição também incorpora material
revidado originalmente publicado nas primeiras Veículos Mágicos 45
edições de suplementos, do venerável Men & Vestuário & Acessórios 46
Monsters e Myth & Magic até o mais recente
Unveiled Addenda e Herkatoteratos… junto
com novas coisas nunca antes publicadas, V: AMBIENTAÇÃO
incluindo material de antecedentes do mundo de
Mythika! Argos, a Azul 50
Heraklia, a Vermelha 53
Nós também esperamos que essa nova edição
traga uma nova geração inteira de jogadores Thena, a Dourada 58
heroicos ao mundo mítico de Labirintos &
Minotauros… A aventura espera!

Que a Odisseia comece… novamente!

Olivier Legrand
 I: CONHECIMENTO MÍTICO
Deuses & Deusas
Quem são os Deuses?
Os deuses governam o Universo do topo do
Monte Olimpo. Existiam originalmente doze
Olimpianos, alimentando-se de ambrósia e
néctar servidos à eles por Ganimedes, o
possuidor do copo.
Cada deus possui seu próprio palácio e estão
engajados em eternas intrigas com os outros
Olimpianos por poder e influência. Muitas vezes
esta augusta assembleia existiu em disputas: na
mitologia Grega, a Guerra de Tróia é um
exemplo perfeito de tais batalhas.
Em dado momento cada deus patrocinou seus
heróis favoritos em buscas gloriosas e feudos
de sangue amargos, mas neste momento suas
influências são alcançadas através de seus
sacerdotes.
Religião e Adoração
Cada deus tem muitos templos espalhados pelo
mundo civilizado. Estes templos são apenas
parcialmente afiliados. Em muitos casos cada
templo é dedicado a um aspecto diferente do
deus.
Adoração normalmente situa-se em um altar
fora dos degraus da frente de um templo, mas
ainda dentro do recinto sagrado. Ovelhas e
bodes são sacrificados e queimados como
oferendas aos deuses, então comidos como
refeição sagrada. Vinho também pode ser
oferecido como libação.
Cada culto também possui cerimônias
específicas, que podem abranger de
celebrações solenes a rituais simbólicos ou
festivais mais de orgia.
Deidades Principais
Afrodite
A ardente deusa do amor, beleza e sexo,
casada (nos mitos) com Hefestos.
Ela é inconstante e passional, propensa a iniciar
conexões e romances. Jovens amantes oram a
ela, assim como as cortesãs e, estranhamente,
marinheiros.
Símbolo: Uma concha marinha.
Adoradores Típicos: Cortesãs, nobres,
marinheiros, algumas ninfas.
Apolo
Um deus multitalento da luz solar, músicos,
adivinhos e médicos. Este corajoso e potente
deus é também protetor dos pastores, mas é a
sua associação com o Sol que é a mais forte.
A habilidade mortal e infalível com o arco de
Apolo é simbólica de raios luminosos, mas seu
símbolo típico é a lira, o instrumento musical dos
Liristas.
Muitos adivinhos e apaziguadores famosos
também alegam que ganharam seus poderes de
Apolo.
Símbolo: O arco e a lira.
Adoradores Típicos: Liristas, alguns nobres,
algumas ninfas, poetas, arqueiros, pastores,
apaziguadores, caçadores e médicos.
1

Ares
Um deus impetuoso da arte de guerra, Ares é
popular com aventureiros. Ares é invocado
também para vingança. Ele não é um deus sutil
de grande estratégia, mas um crente direto em
combate bruto.
Símbolo: Tocha em chamas e a lança.
Adoradores Típicos: Soldados, comandantes,
nobres guerreiros, mercenários.
Ártemis
Ártemis é a irmã virgem de Apolo, e ela é a
deusa da caça e da vida selvagem. Como uma
deusa da fertilidade, Ártemis é invocada por
mães assim como mais tipicamente caçadores.
Ela também possui um aspecto lunar e é bem
conhecida como uma grande e mortal arqueira.
Símbolo: Uma tocha em chamas ou um fiel cão
de caça.
Adoradores Típicos: Caçadores, mulheres,
dríades.
Atena
A virgem filha de Zeus, Atena irrompeu,
completamente armada e protegida com
armadura, da cabeça de seu pai. Após seu
nascimento ela distribuiu conselho a Zeus.
Atena cuida de artistas, artesãos, estudiosos e
outros agentes ou protetores da civilização, o
que inclui doutores, atores, poetas, estudantes,
soldados, nobres, etc. Como uma deusa-
guerreira, ela luta pela ordem, paz e causas
justas.
Símbolo: A coruja é seu símbolo principal, mas
ela é famosa também pelo aegis, um escudo
com um brasão com a aterrorizante face da
Medusa.
Adoradores Típicos: Nobres, soldados,
artesãos, estudiosos, defensores.
Deméter
Esta gentil deusa preside sobre a agricultura,
fertilidade e a terra. O culto à Deméter é
comumente acompanhado por orgias selvagens.
Seus templos, chamados megara, são
geralmente encontrados em/ou perto de
florestas ou bosques. Sua filha Perséfone passa
seis meses do ano com Hades, simbolizando as
mudanças de estações e o eterno ciclo da vida
e morte.
Símbolo: O feixe de chifres.
Adoradores Típicos: Fazendeiros, gente do
campo, elementalistas da terra, algumas ninfas.
Hefestos
O deus do fogo, ferreiros e artífices em geral,
Hefestos é um corpulento deus imperfeito. Ele é
também associado a ciclopes e vulcões. Na
mitologia, ele fabricou muitos aparelhos
fantásticos, alguns deles estão escondidos pelo
mundo em labirintos e em ilhas remotas. Para
seu grande infortúnio, a esposa de Hefestos é a
adúltera Afrodite.
Símbolo: Martelo e pinças.
Adoradores Típicos: Ferreiros, armoreiros,
trabalhadores de bronze, elementalistas do
fogo.
Hera
A esposa mandona de Zeus, Hera é associada
com o céu e com a Lua. Deusa das mulheres e
do parto e casamento, ela é raramente invocada
por aventureiros. Hera puniu muitas das
amantes de Zeus, e pôde-se dizer que teria
também encarnado a inveja.
Símbolo: O pavão é seu animal de culto, seu
outro símbolo é a romã.
Adoradores Típicos: Governantas, camareiros,
buscadores de vingança, defensores.
Majestosa Hera, esposa de Zeus
2
Hermes, deus dos viajantes, mercadores & ladrões Zeus, rei do Olimpo

Hermes
O mensageiro alado dos deuses, Hermes é
também o deus dos ladrões, viajantes e
mercadores. Hermes também guia os espíritos
dos mortos para o submundo, e as pedras de
marcação das ruas são dedicadas a ele. Os
grandes cultos a Hermes são feitos pelas
confrarias de mercadores a quem eles devem
sua boa sorte. Apostadores também oram a ele.
Símbolo: Herméticos, pilares fálicos nas
esquinas das ruas, cruzamentos e portões,
sandálias aladas, caduceus (cajados alados
entrelaçados com serpentes).
Adoradores Típicos: Comerciantes, ladrões,
viajantes, assim como alguns feiticeiros.
Héstia
A deusa do lar e do coração. A família e a
comunidade são associadas com seu culto
gentil. Padeiros também sacrificam a ela.
Zeus
Zeus é o supremo governante dos deuses
Olimpianos – rei dos deuses e deus dos reis.
Ele é um poderoso deus da soberania, domínio,
governo e vitória em arte de guerra. Ele também
é associado a tempestades, chuva, temporais e
com trovões e relâmpagos.
Zeus toma conta dos casos do mundo mortal e
é o juiz supremo das rixas divinas. Seu reino
são os Paraísos: A Terra pertence a seu irmão
Poseidon e o Submundo é governado pelo seu
outro irmão Hades.
Símbolo: A águia e o raio junto com trovão.
Adoradores Típicos: Nobres, líderes, soldados,
algumas ninfas, elementalistas do ar.

Símbolo: Fogo, Proteção.

Adoradores Típicos: Donas-de-casa,

magistrados, oficiais municipais, camareiros.

Poseidon
Irmão de Zeus, Poseidon é o deus dos oceanos
e mares, assim como dos terremotos e cavalos.
Um deus cruel e sem remorsos, o poderoso
Poseidon demonstra sua ira com tempestades
espetaculares, inundações e terremotos.
Marinheiros o temem.

Símbolo: O tridente (e o cavalo).

Adoradores Típicos: Marinheiros, Nereidas,

alguns nobres, elementalistas da água.
Nunca subestime o poder do decoro divino

3

Outras Deidades
Asclépio
O filho de Apolo, o deus da medicina e dos
doutores. Asclépio uma vez teve problemas com
Hades porque ele estava impedindo o novo
influxo de mortos de chegar ao Submundo como
deveriam.
Símbolo: Caduceus, o cajado alado com uma
cobra enrolada ao redor dele, cobras.
Adoradores: Médicos.
Dionísio
Um deus do vinho, prazer e folia,
frequentemente invocado nos bares, banquetes
e orgias. Associado com vinho e cultivo, ele
representa tanto os prazeres do vinho quanto
seu lado sombrio de paixões loucas e abuso.
Seu método favorito de punir malfeitores é pela
loucura. Seu culto realiza estupendas orgias nas
quais mulheres respeitáveis dançam
selvagemente no campo ao som de músicas
desagradáveis.
Símbolo: O thyrsus, um cajado de pinho cônico
sagrado.
Adoradores: Atores, dramaturgos, anfitriões,
bêbados, poetas loucos.
Hades
O horrível e sombrio deus do Submundo que
governa com sua esposa Perséfone. Hades é
uma encarnação da Morte e não possui templos
e nem cultos organizados.
Símbolo: Árvore cipreste, narciso.
Adoradores: Bruxas.
Deidades Menores
As Musas: Nove filhas de Zeus, deusas da
música, das artes, ciência, dança, teatro e
história. Apolo comanda as Musas.
As Grandes Fúrias: Demônias servindo aos
deuses. Filhas de Gaia, estas megeras
monstruosas com faces caninas e asas negras
caçam ofensores e os enlouquecem com o
terror. As três Fúrias não são vingativas, mas
imparciais.
Morpheus & Hypnos: Dois deuses antigos do
sono, frequentemente confundidos um com o
outro. Hypnos governa o sono em geral, e
Morpheus é o deus dos sonhos.
Um Mundo de Aventura
Aventuras de Labirintos & Minotauros podem
ser feitas na Grécia Mítica ou em mundos
imaginários com um sabor do Mediterrâneo
antigo. A próxima sessão detalha este
sedimento: o mundo de Mythika.
Mythika é um mundo imaginário remanescente
da Europa mediterrânea antiga. É centrado por
volta do Mar do Meio e margeado por um país
civilizado chamado a Terra das Três Cidades,
ela mesma remanescente da Grécia Mítica.
Mythika é um lugar de maravilhas e perigos,
heróis e monstros, buscas e odisseias.
As próximas páginas apresentam uma breve
olhada do mundo de Mythika, dividida nas
seguintes seções:
Geografia (incluindo um mapa do mundo)
Linguagens (incluindo não-humanas)
Cosmogonia (como Mythika veio a existir)
História Mítica (as três eras do mundo)
História Recente (principais eventos no último
século)
Mestres de Labirinto devem notar que várias
regiões e locações de Mythika foram cobertas
em detalhes nos diversos módulos publicados
pela Legendary Games Studio para L&M ao
longo dos anos, assim como nas páginas da
revista Griffin.
O Espírito de Mythika
Embora compartilhe muitas similaridades com (e ter
sido inspirado pelo) mundo da mitologia Grega,
Mythika não é a Grécia antiga – ou mesmo Grécia
mitológica. É um mundo imaginário, que deve pelo
menos tanto a filmes de aventura ou novelas de
fantasia moderna quanto deve à mitologia clássica
dos poemas de Homero.
Leitores eruditos provavelmente irão encontrar
muitas discrepâncias grandes entre a mitologia
Grega ‘real’ e a mitologia imaginária de Myhtika...
porém tais discrepâncias foram uma parte enorme do
espírito de L&M desde o nascimento do jogo!
O objetivo principal do jogo é oferecer diversão e
aventura aos jogadores, não aprisiona-los em uma
rede de referências eruditas. Dito isso, a mitologia
Grega é uma fonte de inspiração para o jogo mas
não é o foco nem o tema.
Mantendo esse espírito, Mestres de Labirinto devem
se sentir livres para usar seus próprios
conhecimentos dos mitos clássicos e história antiga
como fonte de inspiração, não como uma fonte de
restrição. Mestres de Labirinto e jogadores devem
simplesmente esquecer acerca da ortodoxia ou
exatidão histórica: apesar de suas armadilhas
pseudo-Helenísticas, Mythika é um mundo de
fantasia, com todas as alegorias do gênero. É mais
(ou menos) conectada com a Grécia antiga que a Era
Hiboreana de R.E. Howard com a Europa antiga – e
como o mundo de Conan, Mythika existe apenas
para dois propósitos: aventura e imaginação.
4

Geografia (Mythika)
A Terra das Três Cidades
Como seu nome implica, esta região costeira
rica e civilizada é dividida em três
independentes (e rivais) Cidades-estado:
Thena, Heraklia e Argos.
Cada uma dessas Cidades-Estado é um poder
político independente com sua própria cultura,
economia e forças armadas. No passado, a forte
rivalidade das Três Cidades causou diversas
guerras, mas elas estão em paz há mais de 100
anos agora, graças aos esforços dos monarcas
Thenienses (veja História).
Com a exceção dos Bárbaros, Centauros e
Amazonas, a maioria dos aventureiros de
Labirintos & Minotauros virá da Terra das Três
Cidades.
O Mar do Meio
Este mar interior possui três ilhas principais:
Seriphos, próximo à costa da Terra das Três
Cidades e lar de Minea, a quarta principal
cidade-Estado da área, Proteus, uma ilha
antiga frequentemente identificada como o
berço perdido da civilização do Mar do Meio,
agora uma terra de ruínas assombradas por
monstros (e, alguns dizem tesouros esquecidos
e maravilhas) e a ilha oriental de Tritonis, última
remanescente do uma vez poderoso império
marinho de mesmo nome, lar dos decadentes e
perigosos Príncipes Marinhos de Acharnia.
O Norte Selvagem
Ao norte da Terra das Três Cidades, após as
Montanhas Helicon infestadas de monstros,
situa-se a terra congelada de Hyperborea, casa
das aterradoras tribos bárbaras revestidas de
pele, adoradoras do Sol.
A oeste de Hyperborea situa-se a terra de
Sybaris, uma antiga colônia costeira do Império
perdido de Atlantis, agora um reino confinado
governado por Feiticeiros meio-humanos, cheio
de maravilhas e perigos antigos.
Ao leste de Hyperborea, após o Mar
Congelado, situa-se o meio-lendário “rainhado”
de Amazonia, a terra natal das famosas
destemidas mulheres-guerreiras, com seu clima
temperado surpreendente.
O Oeste Desconhecido
O Mar Umbriano ocidental é margeado pelo
antigo reino militar de Umbria, que controla o
acesso ao Grande Oceano.
Suas águas tempestuosas e perigosas são
habitadas por numerosas serpentes marinhas,
horrores marinhos e outros monstros marinhos
que ninguém além dos mais corajosos
aventureiros ousam desafiar... em algum lugar
no Grande Oceano situa-se a fabulosa ilha de
Atlantis, uma vez o mais poderoso império
marinho do mundo, lar da raça pré-humana de
profundos sábios e feiticeiros, agora apenas
lembrada em lendas meio perdidas... Quem
sabe quais maravilhas e perigos aguardam
nessas águas inexploradas?
O Leste Perigoso
O leste de Mythika é dividido pelas grandes
Montanhas Thanatari, lar de muitas bestas
estranhas e perigosas, como Grifos e
Mantícoras, e de tribos de homens selvagens
canibais e trogloditas.
Ao norte das montanhas situa-se a terra de
Sicania, lar dos Centauros, e o misterioso vale
de Arcádia, descrita por contos antigos como
um lugar idílico... ou como a verdadeira entrada
do Submundo. Muitos aventureiros corajosos
deixaram suas terras para descobrir o
verdadeiro segredo de Arcádia… mas nenhum
deles jamais voltou para contar o conto – ainda.
Ao sul das Montanhas Thanatari situa-se a
fabulosa Terra do Sol, com suas areias em
chamas, ruínas no deserto e cidades
douradas...
O Sul Misterioso
A costa ao sul do Mar do Meio é dominada pela
nação de Midia e sua capital Solus, um centro
de negociação com uma população cosmopolita
de comerciantes, marinheiros e ladrões.
A leste de Midia situa-se a terra selvagem de
Charybdis com suas selvas verdejantes, bestas
estranhas e tribos de guerreiros de pele cor de
ébano.
Ao sul de Midia situa-se o poderoso Reino do
Deserto, com suas grandes pirâmides de pedra
(também cheia de tesouros fabulosos), dinastias
místicas de reis de sangue divino e deuses com
cabeça de feras...
Rumores também falam do sombrio Império
Stygian em algum lugar no longínquo sul,
governado por Necromantes e suas legiões de
esqueletos animados.
5
O Mundo de Mythika
6
Outro mapa do Mundo de Mythika
7
 Linguagens de Mythika
A seção seguinte lista todas as principais
linguagens de Mythika, incluindo as principais
línguas não-humanas.
Linguagens rotuladas (n) não possuem forma
escrita.
Linguagens rotuladas (e) possuem forma escrita
e utilizam o mesmo alfabeto como o Minóico, o
que significa que personagens que sabem falar
uma das línguas saberá também lê-la e
escrevê-la se eles já possuem alfabetização
Minóica.
Linguagens rotuladas (ad) utilizam um alfabeto
diferente: aprender a ler e escrever estas
línguas conta como uma língua extra (além da
sua forma falada). Consequentemente, aprender
a falar, ler e escrever Atlante ou Alto Kemi conta
como duas línguas.
Línguas Humanas
Boreano: A linguagem de Bárbaros
Hyperboreanos e Amazonas (n).
Caribdiano: A linguagem das tribos selvagens
das selvas de Charybdis (n).
Alto Khemi: A aristocrática linguagem da
nobreza e clero do Reino do Deserto (ad).
Baixo Khemi: A linguagem nativa do povo
comum do Reino do Deserto (n).
Midiano: A língua da Terra do Sul (e).
Minóico: A língua comum da Terra das Três
Cidades e da Ilha de Seriphos, utilizada por
todas as nações civilizadas ao redor do Mar do
Meio.
Tritoniano: A linguagem do uma vez poderoso
império de Tritonis (ad).
Umbriano: A linguagem do antigo reino da
Umbria. (e)
Stygian: A antiga linguagem do Império
Stygian… assim como a “língua nativa” do
Submundo (ad).
Linguagens Não-humanas
Aeriano: A linguagem nativa dos Icarianos,
Homens-Gaviões e outros Povos alados (n).
Atlante: A antiga linguagem da Atlantis (ad).
Gaiano: A linguagem nativa das ninfas,
Centauros e outros Povos ligados à vida e à
natureza (n).
Meriano: A língua comum das Sereias, Tritões
e outros Povos marinhos falantes (n).
Subterrâneo: A linguagem nativa dos Derros,
Obsidianos e outros Povos do subterrâneo (ad).
Personagens & Linguagens
Iniciando Linguagens
Pelo bem da simplicidade, admite-se que todas
as personagens (sim, até mesmo Bárbaros e
Centauros) são perfeitamente fluentes em
Minóico.
Admite-se também que todas as personagens
de jogadores são letradas com a exceção de
Bárbaros, Amazonas, Ninfas e Centauros, que
são iletrados, mas que falam uma linguagem
nativa além do Minóico: Boreano (para
Bárbaros e Amazonas) ou Gaiano (para
Centauros e Ninfas exceto Nereidas, que falam
Meriano).
Nobres e todos os magos automaticamente
sabem duas linguagens extras na criação de
personagens.
Aprendendo Novas Linguagens
Personagens que queiram aprender novas
linguagens durante o tempo de jogo podem
ficar familiarizados com o básico de qualquer
linguagem falada em 1d6+4 semanas de
estudo ou prática. Este tempo é reduzido pelos
bônus de Raciocínio (se tiver) ou aumentar
para personagens com modificadores
negativos de Raciocínio.
Tornar-se fluente demora 1d6+4 meses,
modificado como acima pelo modificador de
Raciocínio.
Aprendendo a falar como um nativo sem traços
de sotaque realmente demora 1d6+4 anos,
novamente modificado pelo modificador de
Raciocínio da personagem.
Uma nova rolagem deve ser feita para cada
linguagem e cada novo grau de fluência.
Lendo & Escrevendo
Aprender a ler e escrever uma linguagem
demora 1d6+4 anos, modificado pelo
modificador de Raciocínio assim como
aprender uma nova linguagem (veja acima),
enquanto ter que aprender um novo alfabeto
demora um número de semanas equivalente.
Um Elementalista e uma Sacerdotisa conversando
em Minóico
8
 Poderoso Zeus, Ciclopes, Gigantes e várias Monstruosidades em uma espetacular cena de batalha da
Guerra dos Titãs
Cosmogonia (Mythika)
O Nascimento do Mundo
No início havia apenas Caos. Então veio Gaia, a
Terra, e Uranos, o Céu. Sua união produziu
doze poderosas crianças, os Titãs, assim como
alguns disformes, marcados com a mancha do
Caos fundamental, dentre os quais os Ciclopes
foram os primeiros.
Aqueles monstros grotescos ofenderam a visão
de Uranos, então ele decidiu levá-los abaixo da
superfície da terra, dentro dos mais recessos do
útero de Gaia. Isto causou a ira de Gaia e a
irremediável separação das duas entidades:
deste momento de raiva, terra e céu foram para
sempre separados.
Gaia começou a tramar contra Uranos, tentando
semear as sementes da rebelião entre suas
crianças... mas até os mais poderosos Titãs
tiveram medo de Uranos. Apenas o mais jovem,
Cronos, decidiu agir contra seu pai. Usando
uma foice dourada mágica dada a ele por Gaia,
Cronos atacou Uranos, castrando-o e ferindo-o
mortalmente. O sangue de Uranos caiu na terra,
onde gerou outra geração de seres fantásticos,
incluindo os primeiros Gigantes, as primeiras
Ninfas e as Grandes Fúrias.
O Reinado de Cronos
Após a morte de Uranos, Cronos tornou-se o
governante supremo do universo ao qual ele
impôs sua Lei – que é chamada de Tempo.
Cronos então aprisionou os Ciclopes e outros
seres caóticos no sombrio reino subterrâneo de
Tártaros. Ele então se casou com sua própria
irmã Rhea, mas comeu suas próprias crianças
no momento em que elas nasciam, temendo
que eles um dia tentassem destruí-lo, assim
como ele derrotou e assassinou seu próprio pai.
Pouco depois de dar à luz ao seu sexto filho,
Rhea foi esconder e confiar seu bebê recém-
nascido às Ninfas. Ela então retornou para seu
marido-irmão Cronos e enganou-o a comer um
simulacro de rocha mágica ao invés de seu
filho…
Esta criança foi Zeus. Alimentado pelas Ninfas,
ele logo cresceu um jovem, poderoso e esperto
imortal. Sua mãe Rhea visitou-o em segredo e
juntos decidiram que era tempo de derrotar
Cronos.
Juntos, eles enganaram o Devorador a beber
uma cerveja mágica especialmente preparada,
que o deixou tão doente que ele regurgitou as
cinco crianças que ele já havia comido. Sendo
de natureza divina, eles haviam sobrevivido
dentro da barriga gigante de Cronos. Aqueles
cinco deuses eram Poseidon, Hades, Deméter,
Hera e Héstia. No momento que eles foram
libertos, eles decidiram se juntar ao seu irmão
mais novo Zeus em seu conflito cósmico contra
seu pai Cronos, o Devorador…
A Guerra dos Titãs
Consequentemente iniciou-se a Guerra dos
Titãs (também chamada de Titanomacia). Com
a ajuda dos outros Titãs, Cronos pôs-se a
esmagar seus filhos rebeldes.
No começo, a Guerra parecia virar-se
claramente para o lado da vantagem dos Titãs...
mas Zeus tinha um plano. Ele viajou para as
cavernas do Tártaros onde Cronos havia
aprisionado os Ciclopes e os outros Caos
gerados e os libertou em troca da ajuda deles
na Guerra.
Auxiliado pelos seus novos aliados e armado
com o poder do relâmpago, Zeus retornou à
batalha e rapidamente conquistou os Titãs.
Após sua vitória, Zeus exilou a maioria dos Titãs
perdedores no Tártaros ou no mais sombrio
recesso do vazio cósmico.
Assim começou o reinado de Zeus, bem como a
Primeira Era da História, também conhecida
como a Era Mítica...
9
 História Mítica
Desde a derrota dos Titãs nas mãos de Zeus e
seus aliados, o mundo de Mythika conheceu
três grandes eras: a Era Mítica, a Era da Magia
e a Era dos Heróis, também conhecidas
respectivamente como Primeira, Segunda e
Terceira Era.
A sessão seguinte apresenta uma visão geral
das três Eras de Mythika e uma apresentação
detalhada dos mais importantes eventos (até
agora) da Era dos Heróis, a era atual de
Mythika.
A Era Mítica
A Primeira Era do mundo foi um tempo de
grandes maravilhas e curiosidades. Também
conhecida como a Era Divina, ela
(provavelmente) durou vários milênios e foi
dominada pela consolidação da posição de
supremacia das deidades Olímpicas.
A Era Mítica viu o nascimento de muitos
Olimpianos da segunda geração (como Apolo,
Hermes, Atena e Ártemis) e de outras entidades
semidivinas, como as várias progênies
monstruosas de Poseidon.
Uns poucos outros imortais de origem mais
obscura (como Dionísio e os misteriosos deuses
do Sono e Sonho) também viraram deuses pelo
seu próprio direito (e os monarcas de seus
próprios reinos).
Foi durante a Era Mítica que muitos dos
famosos eventos envolvendo os conflitos e
intrigas dos Olimpianos aconteceram.
Os deuses governantes tiveram que lidar com
várias tentativas de desafio ou até de deposição
de suas autoridades divinas, como na vez em
que um grupo de Gigantes rebeldes quase
conseguiu derrubar o Monte Olimpo (antes de
serem reduzidos a cinzas gigantes pelos raios
elétricos irados de Zeus). O desafio mais grave
à liderança Olímpica veio de Prometeu, um
imortal idealista de linhagem Titânica que se
aliou a Zeus durante a Guerra dos Titãs...
Por alguma razão obscura (que ainda é
discutida por filósofos e místicos), Prometeu
roubou o Segredo da Magia dos deuses e deu
aos homens. Isto naturalmente causou a fúria
de Zeus e dos outros deuses, que
imediatamente puniram Prometeu pela sua tola
arrogância acorrentando-o no topo de um
penhasco na montanha a ter seu sempre-
regenerado fígado comido por pássaros pela
eternidade...
Mas mesmo os poderosos Olimpianos não
puderam reverter o tempo e desfazer o que
Prometeu fez: o Segredo da Magia estava agora
acessível aos mortais e a Era Mítica acabava.
A Era da Magia
Antes da transgressão de Prometeu, os únicos
humanos que podiam exercer magia eram
Sacerdotes (que retiravam seus poderes
diretamente da deidade que serviam) e uns
poucos outros recebedores de inspiração divina,
como os Oráculos e Liristas. Ao revelar o
Segredo da Magia aos mortais, Prometeu criou
os primeiros Feiticeiros e Elementalistas –
humanos que podiam trabalhar magia pela força
de sua própria vontade.
Estes primeiros Feiticeiros e Elementalistas, que
eram pelo menos tão poderosos quanto os mais
poderosos magos de atualmente,
autoproclamavam-se de Autarcas. Eles
rapidamente tornaram-se os governantes
supremos do mundo mortal, criando seus
próprios reinos em que governavam como
tiranos semi-imortais.
Durante três séculos, estes Autarcas
governavam a maioria das terras costeiras do
Mar do Meio, subjugando outras nações pelo
poder de seus exércitos e poder de suas
magias. Os únicos povos humanos que
permaneceram sem serem conquistados pelos
Autarcas foram as determinadas Amazonas e os
destemidos Bárbaros Hyperboreanos. Dentre as
raças não-humanas, Centauros também lutaram
ferozmente contra a hegemonia dos Autarcas.
Tão grande foi a arrogância dos Autarcas que
eles eventualmente decidiram que era a hora
deles de conquistar o maior poder do universo:
o próprio Monte Olimpo. Em um momento de
soberba excessiva anormal, os Autarcas
declararam guerra aos Deuses.
Esta decisão foi a perdição dos Autarcas. Tendo
decidido que a piada fora longe demais, Zeus e
os outros Olimpianos destruíram o poder dos
Autarcas, rebaixando suas poderosas torres de
magia negra por meio de terremotos,
tempestades, inundações e outras
manifestações de suas fúrias divinas.
O que os Autarcas levaram três séculos para
construir, os Deuses destruíram em apenas três
dias – três dias que são conhecidos agora como
os Dias de Fúria. O reinado dos Autarcas estava
agora acabado – e também a Era da Magia.
Durante a Era Mítica, os Deuses Olimpianos
frequentemente interagiam diretamente com
mortais
10

Dois Nobres heroicos se preparando para a Era
dos Heróis
A Era dos Heróis
Os Olimpianos reuniram-se e decidiram que era
hora de forjar uma nova era: um era onde
mortais seriam conduzidos e inspirados por
governantes justos, sacerdotes sábios, poetas
eloquentes e bravos heróis, ao invés de
permanecerem na despótica dominação de
magos arrogantes.
Aqueles raros Feiticeiros e Elementalistas que
permaneceram fiéis aos Deuses foram
poupados da fúria divina de Zeus e tiveram até
permissão de passarem seus conhecimentos
contanto que eles ensinassem a seus discípulos
a perseguir Sabedoria ao invés de Poder.
Por fim, os Deuses decidiram estender uma
porção de seus favores divinos às quarto raças
que se recusaram a ajoelharem-se diante dos
Autarcas: Amazonas, Bárbaros Hyperboreanos,
Ninfas e Centauros.
Juntamente com os ancestrais da civilização
Minóica, os Deuses permitiram a estes povos
um papel principal no nascimento e
consolidação da Terceira Era de Mythika: a Era
dos Heróis.
História Recente
O cenário sugerido para a maioria das
campanhas de Labirintos & Minotauros
realizados no mundo de Mythika é nos primeiros
anos do quarto século da Era dos Heróis, em
torno de 300 a 330 anos após os Dias de Fúria.
O quarto século da Era dos Heróis é um tempo
de grandes surpresas e altas aventuras, assim
como um tempo de conflitos. Não menos do que
três grandes guerras foram travadas durante o
último século, uma delas ainda está
acontecendo e uma quarta parece estar a
caminho...
Este é também um tempo de incerteza, onde a
Terra das Três Cidades e sua civilização está
ameaçada por novos perigos e velhos inimigos.
A Guerra Umbriana
A primeira guerra que foi travada durante o
último século foi a Guerra Umbriana, que
ocorreu há uns 100 anos e durou 7 anos.
Foi o resultado de uma tentativa do reino militar
de Umbria para conquistar a Terra das Três
Cidades e a Ilha de Seriphos.
Antigamente divididos e cautelosos uns com os
outros, estes quatro Estados eventualmente
conseguiram fazer a união das forças militares
como a Coalizão Minóica, graças aos esforços
políticos determinados da nobreza Theniense.
Os exércitos de Umbria foram derrotados pela
poderosa combinação da Coalizão durante uma
série de batalhas épicas na terra e no mar.
No encalço da vitória contra Umbria, os Nobres
Thenienses tentaram persuadir os governantes
de Heraklia, Argos e Seriphos a consolidar a
aliança militar da Coalizão Minóica em uma
permanente federação política das Cidades-
Estado aliadas...
Mas os esforços diplomáticos dos Nobres
Thenienses foram enfraquecidos por velhas
rivalidades comerciais e culturais, o que logo
escalou em uma guerra totalmente amadurecida
entre Argos e Heraklia...
A Guerra das Duas Cidades
Esta guerra (normalmente chamada de Guerra
Argoseana em Heraklia e a Guerra Herakliana
em Argos) foi um conflito sangrento e exaustivo.
Ela começou quase 20 anos após a vitória
contra Umbria, arrastou-se por mais de 20 anos
e levou as duas Cidades-estado militares de
Argos e Heraklia à beira de um colapso
econômico.
Ela terminou eventualmente pela corajosa
intervenção dos exércitos Thenienses.
Mais uma vez agindo como unificadores e
mantedores da paz, os Nobres Thenienses
conseguiram forçar os pares Argoseanos e
Heraklianos a concordar um tratado de paz, o
qual eles têm desde então vigilantemente feito
cumprir.
Por mais de 60 anos, a Paz Theniense tem
mantido a rivalidade Argoseana-Herakliana
estritamente limitada aos campos cultural e
econômico, pelo bem maior de todos da Terra
das Três Cidades.
Mas estas seis décadas de paz também
capacitaram Heraklia e Argos a reconstruir seus
exércitos e alguns nobres fomentadores de
guerra de ambos os lados parecem estar se
aquecendo impacientemente uma vez mais…
11
Centauros x Amazonas
Há 20 anos, outra guerra bem diferente eclodiu
na vizinhança do Mar do Meio: uma guerra entre
o orgulhoso “rainhado” da Amazonia e os
impetuosos Centauros de Sicania, que
aparentemente tentaram invadir a região leste
do território das Amazonas.
estão aparentemente tentando retomar contatos
diplomáticos com a Terra do Sol e, de acordo
com alguns rumores, com o amaldiçoado
Império Stygian do sul longínquo.
Podem estes eventos ser um prelúdio de uma
grande guerra entre Leste e Oeste?

A guerra ainda continua, com mais batedores

Centauros de Sicania aventuram-se a entrar as
fronteiras de Amazonia.

O erudito Centauro sábio Quiron tem

recentemente enviado muitos de seus antigos
pupilos à Terra das Três Cidades, na esperança
de persuadir os governantes nobres de em
ajudá-lo nos seus esforços em manter a paz.

Como se a situação não estivesse má o

bastante, uma aliança de Bárbaros navegantes
de Hyperborea começou a atacar Amazonia
pelo oeste, esperando se aproveitar da guerra
Os arqueiros Centauros de Sicania usam flechas
contra os Centauros para invadir, pilhar e muito compridas
saquear o “rainhado” sagrado.

Flanqueada pelos dois lados por adversários

igualmente ferozes, a Rainha de Amazonia
finalmente decidiu enviar suas próprias
emissárias à Terra das Três Cidades, na
esperança de recrutar a ajuda de bravos
aventureiros (preferencialmente as femininas)
contra seus inimigos.

A Situação Sybaris
A Oeste, o império marinho caído de Atlantis
parece ter despertado de séculos de
deterioração e decadência e está
aparentemente tentando restabelecer controle
sobre sua antiga colônia de Sybaris.

Como a guerra está fervendo entre os príncipes

de Sybaris e seus antigos senhores. Os
governantes da Terra das Três Cidades e
Seriphos ainda estão inseguros sobre o que
devem fazer: ou intervir e ajudar Sybaris a
rechaçar as forças Atlantes, correndo o risco de
uma guerra totalmente madura com a Atlantis
(sobre a qual tão pouco se sabe atualmente) ou
recuar e observar... correndo o risco de uma
vitória Atlante, com as consequências
potencialmente desastrosas para todas as
nações do Mar do Meio.

Ascensão de Tritonis Três aventureiros Thenienses reunidos para

Outra ameaça crescente para as nações discutir as últimas notícias. (“Ah não! Não me diga
civilizadas do Mar do Meio é a Ilha ocidental de que aqueles fomentadores de guerra idiotas de
Tritonis. Argos e Heraklia estão nisto de novo!”)

Uma vez o centro de um poderoso império

marinho, este reino, como a Atlantis a oeste,
esteve inativo por passados quatro ou cinco
séculos...

Mas agora os Príncipes Marinhos de Acharnia

começaram a reconstruir uma poderosa frota e
12
 II: CRIATURAS

Criaturas em Termos de Jogo que inflige em combate e sua taxa básica de

Movimento.
Taxionomia Ferocidade
Existem cinco amplas categorias de criaturas: Isto reflete a agressividade natural da criatura,
Povos (raças conscientes e falantes), Feras poder físico ou habilidade de combate treinado:
(animais naturais), Monstros (bestas fabulosas,
seres míticos, etc.), Espíritos (fantasmas, Pacífico 0
entidades de outros mundos, etc.) e Animados
(criaturas animadas artificialmente). Agressivo +1

Características de Jogo Perigoso +2

As regras de L&M utilizam um sistema simples Mortífero +3
para definir as capacidades das criaturas em
termos de jogo. Astúcia
Criaturas são classificadas em quatro Isto representa a prudência inata da criatura e
características gerais: Tamanho, Ferocidade, seus instintos de sobrevivência:
Astúcia e Mística.
Média 0
Como detalhadas abaixo, estas quatro
características básicas são utilizadas para Alerta +1
calcular o modificador de ataque de Combate da
criatura, CDE, Pontos de Vida e outras Esperta +2
contagens.
Hábil +3
As Habilidades Especiais das criaturas
também podem aumentar algumas de suas Mística
contagens, como detalhado abaixo.
Isto reflete na presença, aura ou afinidade inata
Tamanho com as forças do destino e magia da criatura:

As categorias de Tamanho das criaturas podem Normal 0

ser Minúscula, Pequena, Média (tamanho
humano), Grande ou Gigante. Estranho +1

Assim como mostrado na Tabela 6A da próxima Assustador +2

página, o Tamanho das criaturas afeta muitas
das suas capacidades físicas principais, Sobrenatural +3
incluindo seu Total de Pontos de Vida, o dano
13
 Tabela 6A: Criaturas & Tamanho
Tamanho Pontos de Vida Fator de Pontos Bônus de Dano Movimento
Básicos de Vida Tamanho
Minúsculo 1 1 0 1 pt 9m
Pequeno 2 2 0 1d3 14m
Médio 4 4 0 1d6 18m
Grande 12 6 +2 2d6 27m
Gigante 20 10 +4 3d6 36m
Pontos de Vida Básicos & Fator de Pontos de Vida: São utilizados para calcular o Total de Pontos de Vida
das criaturas (ver abaixo).
Bônus de Tamanho: É utilizado para calcular o modificador de Ataque de Combate das criaturas (ver abaixo).
Dano: É o dano de Combate da criatura, quer use armas naturais ou corpo-a-corpo.
Movimento: O número de metros que a criatura pode se movimentar durante a rodada de batalha. Assim como
as personagens, é dobrado se a criatura não estiver fazendo mais nada além disso. Pode ser modificado por
várias habilidades especiais.

Pontos de Combate Criaturas & Combate

A Ferocidade, Astúcia, Mística e Tamanho da
criatura são utilizadas para calcular seus pontos
básicos de combate, os quais também podem
ser modificados por certas Habilidades
Especiais.
Iniciativa = 10 + Ferocidade + Astúcia
Ataque de Combate = (Ferocidade x 2) +
Bônus de Tamanho
Classe de Defesa = 12 + Mística
Total de Pontos de Vida = Pontos de Vida
Básicos + (Ferocidade x Fator de Pontos de
Vida)
Consequentemente, uma criatura de tamanho
Grande, em nível Perigoso de Ferocidade, com
Alerta em Astúcia e uma Mística Estranha deve
ter a seguinte pontuação: Iniciativa 13, Ataque
de Combate +6, Classe de Defesa 13 e Total de
Pontos de Vida 24.
Rolamentos de Salvação
Criaturas possuem três modificadores de
rolamento de salvação, que são calculados
assim:
Detecção = Astúcia x 2
Evasão = Astúcia x 2
Vigor Místico = Mística x 2
Evasão tem o uso igual à Evasão de Perigo das
personagens, exceto pelas rolagens de
Detecção os quais utilizam um modificador
distinto. Ambas as rolagens são baseadas em
(Astúcia x 2), mas podem ser modificadas por
diferentes habilidades especiais.
Criaturas não tem um modificador de Vigor
Físico porque não necessitam de um: uma
criatura pode sempre continuar a lutar até que
sejam reduzidos a zero seus Pontos de Vida, ao
ponto em que é automaticamente morto.
Tamanho Importa
Como mostrado na Tabela 6A, a categoria de
Tamanho da criatura determina muitas das suas
características de combate.
O Tamanho da criatura também determina o
máximo número de oponentes que ela pode
atacar durante uma única rodada. Normalmente,
uma criatura pode somente atacar um oponente
por rodada. Este número é dobrado por cada
categoria de Tamanho a seu favor.
Assim, em uma única rodada de batalha, uma
criatura Grande pode atacar até dois oponentes
de tamanho Médio, enquanto uma Gigante
poderá atacar até quatro!
Isto também se aplica a personagens (que são
todos de tamanho Médio): assim, uma
personagem será apta a atacar até dois
Pequenos ou até quatro seres Minúsculos por
rodada.
Como mostrado na Tabela 6A, a categoria de
Tamanho da criatura também determina o dano
que ela inflige em combate, quer a criatura use
ataques naturais (como garras, presas, etc.) ou
armas de Combate (uma vez que tais armas
são igualadas ao tamanho de seus usuários).
Por último, o Tamanho da criatura pode afetar
sua vulnerabilidade a ataque de Arremesso.
Quanto menor a criatura, mais difícil é para
atingir com uma lança leve, flecha, etc.
Reciprocamente, alvos grandes são mais fáceis
de atingir. Em termos de jogo, isto possui a
forma de um modificador para rolamentos de
ataque de Arremesso.
14
Se o alvo é maior que o atacante, cada
categoria de Tamanho acima do Tamanho do
atacante dá a ele um bônus de ataque de +2.
Isto é revertido se o alvo é menor que o
atacante. Assim, um arqueiro humano terá um
bônus de ataque de +4 quando atirando a um
alvo Gigante, mas sofrerá uma penalidade de -2
quando atirar em um alvo Pequeno.
Criaturas em Combate
Criaturas não podem normalmente usar as
manobras especiais e táticas detalhadas no
capítulo Combate do Manual dos Jogadores a
não ser que elas tenham uma habilidade
especial que as permita (tal qual a habilidade
Carga para a Batalha, descrita abaixo).
Algumas criaturas podem se equipar com
escudos, placas peitorais e elmos, nesse caso
elas recebem os mesmos bônus defensivos
como as personagens.
Como notado anteriormente, todas as criaturas
podem continuar a lutar até que seu Total de
Pontos de Vida seja reduzido a zero… mas
algumas delas podem achar mais seguro fugir
se suas vidas estiverem seriamente ameaçadas.
Povos irão normalmente tentar fugir quando
perderem mais que metade de seus Pontos de
Vida originais, a não ser que eles sejam
encurralados, fanáticos ou desesperados – ou
se eles estiverem lutando sob o comando de um
líder carismático ou criatura intimidante superior.
Feras irão normalmente tentar fugir quando
perderem mais que metade de seus Pontos de
Vida originais, a não ser que elas sejam
encurraladas, enfurecidas, defendendo seus
covis ou seus filhotes, etc. Alguns animais
(como Javalis ou Ursos) sempre irão lutar até a
morte uma vez que sejam feridos.
Monstros irão sempre lutar até a morte.
Animados (que são normalmente seres
Estúpidos) irão sempre lutar até que estejam
mortos ou “fora de serviço”.
Espíritos normalmente comportam-se como
Povos, a não ser especificado diferentemente
na sua descrição.
Habilidades Especiais
Agarrar
Uma criatura pode fazer ataques de luta livre.
Estes ataques usam os modificadores padrão
de Combate da criatura e são resolvidos usando
as regras normais de luta livre.
Ataques de Agarrar sempre são feitos no final
da fase de Combate, assim como nas regras
normais de luta livre.
Vítimas que tentem se livrar devem rolar contra
uma pontuação de Força hipotética que
depende do Tamanho da criatura: 16 para
criaturas de tamanho Médio, 20 para Grandes e
24 para Gigantes.
Criaturas que tenham imobilizado seus
oponentes terão que adiar seus ataques (ou, no
caso de criaturas maiores, um de seus ataques)
em ordem de manter sua vítima imobilizada.
Assim, uma criatura Grande (que normalmente
ataca dois oponentes do tamanho de um
homem por rodada) será capaz de fazer um
ataque enquanto mantiver uma vítima Agarrada
imobilizada.
Criaturas que também possuam a habilidade
especial Dano Esmagador são capazes de
infligir dano físico às suas vítimas imobilizadas.
Espere um minuto! Este é um ataque de Agarrar
normal?
Agilidade Fantástica
Esta habilidade especial adiciona +1 ao
Combate e +2 à Iniciativa, Evasão e Classe de
Defesa. Não pode ser possuída por criaturas
Gigantes.
Alada
A criatura pode voar. Quando usar movimento
completo, a taxa de Movimento da criatura é
quadruplicada, não pode ser atingido por
ataques de Combate e todos os ataques de
Arremesso contra ela são feitos com uma
penalidade de -2. Esta habilidade também
adiciona +2 à Evasão da criatura.
Aquática
A criatura pode nadar sem redução de seu limite
de Movimento. A maioria das criaturas com esta
habilidade especial pode também respirar
embaixo d’água por períodos estendidos de
tempo ou sem limite de tempo. Note que, na
maioria dos casos, criaturas aquáticas não
podem se mover na terra, a não ser que elas
sejam Anfíbias.
15
Armas de Arremesso
Criaturas com esta habilidade são capazes de
usar armas de Arremesso (lanças leves, arcos,
fundas, etc.) com um “Mod” de Arremesso igual
à soma de sua Ferocidade e Astúcia, com um
+2 extra, caso tenha a habilidade Boa Pontaria.
As armas de Arremesso da criatura são
equiparadas ao tamanho do usuário: seu dano é
igual ao dano normal da criatura e seu alcance é
modificado como a seguir: Minúsculo 1/6,
Pequeno 1/2, Grande x1.5, Gigante x3. Para
lanças leves, suponha um alcance básico de 36
metros.
Armadura Natural
Esta versão melhorada de Pele Dura (ver
abaixo) dá +4 à Classe de Defesa.
Assustadora
A visão da criatura causa medo nos corações da
maioria das PNJ’s e criaturas menores.
Personagens de jogadores e PNJ’s com níveis
não são afetadas. Esta habilidade também
adiciona +2 para a Iniciativa e Classe de
Defesa.
Baforada
A criatura pode soprar fogo ou ácido. Isto conta
como um ataque regular e causa o mesmo dano
que os outros ataques da criatura. Isto tem
efeito durante a fase de Arremesso, de acordo à
pontuação de Iniciativa da criatura e possui um
alcance máximo igual a 1/3 do limite de
Movimento básico da criatura.
Este ataque não requer um rolamento de
ataque, fazendo armaduras e escudos bem
inúteis contra isto, mas um alvo pode se
esquivar com um rolamento bem sucedido de
Evasão de Perigos (número alvo 15), evitando
todo o dano.
Uma criatura somente pode fazer tal ataque
uma vez por rodada de batalha (a menos que
tenha cabeças múltiplas com este poder), ao
invés de um de seus ataques de Combate
regular.
Boa Pontaria
Ver Armas de Arremesso acima.
Cabeças Múltiplas
Cada cabeça além da primeira adiciona um
oponente ao número máximo de oponentes que
a criatura pode atacar durante a mesma rodada.
Cada cabeça extra adiciona +1 ao seu “Mod” de
Iniciativa e Detecção.
Assim, uma hidra Gigante de sete cabeças será
capaz de atacar até dez oponentes de tamanho
humano diferentes durante a mesma rodada de
batalha: quatro pelo seu Tamanho Gigante e
mais um para cada cabeça extra. Tal criatura de
sete cabeças pode possuir um bônus de
Iniciativa e Detecção de +6.
A Quimera clássica de três cabeças
Camuflagem
Esta habilidade especial permite à criatura «
mimetizar-se » como um camaleão em seu
ambiente imediato. Todas as criaturas com esta
habilidade podem ter também a habilidade
Furtividade. Quando se escondem em seu
terreno natural, criaturas com esta habilidade
especial adicionam 4 ao número alvo do
rolamento de Detecção do oponente.
Carga Para a Batalha
A criatura pode usar a manobra especial Carga
para a Batalha (ver as regras de combate no
Manual dos Jogadores) com um bônus de
Iniciativa e Ataque de Combate igual a +1 para
criaturas Pequenas, +2 para Médias, +4 para
Grandes e +6 para Gigantes. Criaturas aladas
podem possuir uma habilidade similar chamada
Mergulhar para a Batalha, dando os mesmos
bônus.
Dano Esmagador
Esta habilidade somente pode ser usada por
criaturas que podem Agarrar (ver acima). Isto
pode representar um abraço tipo-urso ou
alguma outra forma de constrição física.
Uma vez que a vítima tenha sido atracada pela
criatura, ela irá automaticamente levar o dano
normal da criatura (i.e. 1d6 se tamanho Médio,
2d6 se Grande, etc.) ao final de cada rodada
durante o qual ele permanece imobilizado, a
menos que ele consiga se libertar, como nas
regras normais de luta livre. Esta habilidade não
pode ser usada contra criaturas com uma
categoria maior de Tamanho.
Um bravo aventureiro lutando com uma criatura
assustadora
16
Dreno de Energia de Vida
Criaturas com esta habilidade especial podem
drenar a energia de vida de suas vítimas com
sua mordida ou toque. Uma criatura com esta
habilidade especial somente pode usá-la uma
vez por rodada, durante a fase de Combate da
rodada, de acordo com a pontuação de sua
Iniciativa.
Ataques de mordida são resolvidos como
ataques normais de Combate. Seu dano é igual
ao dano normal da criatura mais 1d6 pontos
pelo Dreno de Energia de Vida.
Ataques de Toque ocorrem na pontuação
normal de Iniciativa da criatura. Não requerem
rolamento de ataque e podem ser evitados com
um rolamento de Evasão de Perigos contra um
número alvo de 15. Eles causam 1d6 pontos de
dano.
Em todos os casos, o dano de 1d6 do Dreno de
Energia de Vida é adicionado aos Pontos de
Vida correntes da criatura, permitindo-a
recuperar de seus machucados que possa ter
sofrido. Esta forma de regeneração vampiresca
não pode levar o Total de Pontos de Vida da
criatura acima de seu máximo normal.
- É hora do Dreno de Energia de Vida!
Emaranhar
A criatura possui tentáculos ou outros apêndices
que pode usar para emaranhar suas vítimas.
Esta habilidade pode também refletir o poder de
criar teias tipo-aranha.
Um ataque de emaranhar conta como um
ataque normal da criatura e é tratado como um
ataque de Arremesso com um alcance máximo
igual a 1,5m para criaturas Pequenas, 3m para
Médias, 6m para Grandes e 9m para Gigantes.
Este ataque não requer um rolamento de
ataque, então armaduras e escudos são inúteis
contra ele – mas o alvo escolhido pode evitar
ser emaranhado com um rolamento de Evasão
de Perigos bem sucedido contra um número
alvo de 15.
Uma personagem emaranhada não pode se
mover, mas pode continuar a lutar com uma
penalidade de -4 na Iniciativa e Ataque. Isto
também se aplica à todos os outros rolamentos
de Evasão de Perigos que a vítima pode ter que
fazer.
A vítima pode tentar se libertar usando as
mesmas regras de luta livre, rolando contra uma
Força de 12 para criaturas Pequenas, 16 para
Médias, 20 para Grandes e 24 para Gigantes.
Êxtase Vocal
Este poder sobrenatural permite à criatura a
encantar suas vítimas com sua voz extasiante.
Possui uma pontuação potencial igual à soma
dos modificadores de Astúcia e Mística da
criatura. Leva uma rodada de batalha inteira
para usar e pode afetar todos os seres vivos e
conscientes distantes (potência x 6m) da
criatura.
Cada vítima potencial deve ser bem sucedida
em um rolamento de Resistência Mística ou ficar
inaptas a fazer qualquer ação durante a próxima
rodada de batalha. O número alvo para esse
rolamento de salvação é igual a 12 + potência.
Caso a criatura deseje, esse poder pode causar
a uma vítima extasiada de sua escolha a
avançar em sua direção durante a fase de
movimento da rodada de batalha (à metade da
taxa normal de movimento), mesmo que isso
coloque a vítima em perigo direto (cair de um
abismo, entrar no mar, etc.) – mas nesse caso,
é permitido à vítima escolhida um rolamento de
salvação de Resistência Mística de última
chance.
Furtividade
Criaturas com esta habilidade sobressaem-se
em surpreender e esconder. Tais ações não
requerem um rolamento de dados, mas são
contadas como rolamentos de detecção contra
um número alvo de 12 + (Astúcia x 2),
modificada pelo seu Tamanho (Minúsculo +4,
Pequeno +2, Grande -2, Gigante -4) e suas
outras habilidades (Insubstancial +4, Agilidade
Fantástica +2).
Galopar
Apenas quadrúpedes (e criaturas com mais de
quatro pernas) podem possuir esta habilidade
especial. Quando uma criatura com esta
habilidade especial usa a opção movimento
completo, seu movimento não é dobrado (como
nas regras normais), mas quadruplicado.
Alguns seres aquáticos possuem uma
habilidade similar chamada Navegar que
aumenta seu movimento subaquático na mesma
proporção.
17
Insubstancial
A criatura é um ser etéreo, sem corpo físico.
Não pode ser ferido por meios físicos normais,
mas é vulnerável a magia.
Inversamente, seres insubstanciais não podem
afetar seres corpóreos de maneira física e tem
que contar com ataques sobrenaturais para ferir
seus oponentes.
Não possuindo corpo real, estes seres não
podem possuir qualquer habilidade especial
associada com poder de recuperação física, tal
como Vigor Sobrenatural, Pele Dura, Armadura
Natural ou Invulnerabilidade. Seres
insubstanciais simplesmente deixam de existir
quando seu Total de Pontos de Vida chega a
zero.
Invulnerabilidade
Esta é uma forma melhorada e sobrenatural de
Armadura Natural (ver acima) que dá +8 para a
Classe de Defesa.
Irracional
Criaturas com esta habilidade não possuem
consciência ou alma próprias. Isto as faz imunes
aos efeitos de medo, dor e todas as magias da
mente ou baseadas na emoção, que incluem
todos os poderes de Feitiços e Magia poética,
assim como alguns Dons da Natureza.
Em qualquer circunstância, criaturas Irracionais
sempre lutam até que sejam reduzidas a 0
Pontos de Vida. A Astúcia de uma criatura
Irracional não pode ser maior que Alerta.
Pele Dura
Esta habilidade adiciona +2 à Classe de Defesa
da criatura.
Petrificação
O olhar fixo da criatura pode transformar suas
vítimas em rocha.
Para usar este poder assustador, a criatura
deve fazer contato olho a olho com sua vítima
dentro de um alcance máximo igual a 20 vezes
sua Mística em pés (1 pé = 0,3m).
Este ataque especial conta como um dos
ataques regulares da criatura, mas não requer
rolamento de dados. Surte efeito durante a fase
de Arremesso da rodada de batalha, de acordo
com a pontuação de Iniciativa da criatura.
A única maneira de evitar este olhar fixo é fazer
um rolamento bem sucedido de Evasão de
Perigos (com um bônus de +2 se usar um
escudo). Este rolamento de Evasão de Perigos
é feito contra um número alvo de 15.
Se este rolamento falhar, ainda é permitido à
vítima um rolamento de Resistência Mística
contra um número alvo de 20 para evitar ser
transformado em rocha… permanentemente.
Apenas Intervenção Divina pode restabelecer
vida a estas estátuas.
VOCÊ ESTÁ ME ENCARANDO?
Pisotear
Apenas criaturas que são capazes de utilizar
Carga para a Batalha podem possuir esta
habilidade. Não pode ser usada contra
oponentes com um Tamanho maior. Assim,
seres Médios não podem Pisotear vítimas
Grandes ou Gigantes. Não mais que uma vítima
pode ser Pisoteada em uma única rodada.
Após um ataque bem sucedido de Carga, a
criatura pode Pisotear sua vítima. Isto não conta
como um ataque e não requer rolamento. A
vítima sofre um rolamento extra de dano
baseado no Tamanho de criatura (1d6 se Média,
2d6 se Grande, 3d6 se Gigante), a não ser que
ele faça um rolamento de Evasão de Perigos
(número alvo 15).
Uma criatura com esta habilidade pode também
Pisotear aqueles que ficam em seu caminho
enquanto estiver usando movimento completo.
Poderes Psíquicos
A criatura possui poderes mentais similares à
encantos de Feitiçaria (ver Manual dos
Jogadores). Ela pode usar o repertório completo
de poderes de Feitiçaria com um Dom Psíquico
igual à soma de sua Astúcia e Mística.
A Força Mística do ser é igual a (12 + seu Dom
Psíquico) e seus pontos de Poder totais igual a
4 vezes seu bônus de Dom Psíquico.
Assim, uma criatura Hábil (+3) e Assustadora
(+2) com Poderes Psíquicos terá um bônus de
Dom Psíquico de 5, uma Força Mística de 17 e
20 pontos de Poder.
18

Cuidado! Eu tenho a habilidade especial Projéteis
Esmagadores!
Projéteis Esmagadores
Apenas criaturas Gigantes podem possuir esta
habilidade especial. A criatura pode atirar
pedregulhos enormes, árvores arrancadas, etc.
em seus oponentes. Em termos de jogo, esta
forma de habilidade especial, não pode ser
usada com qualquer outra forma de ataque
durante a rodada; não requer rolamento de
ataque, mas pode ser evitado com um
rolamento de Evasão de Perigos contra um
número alvo de 15.
Um Projétil Esmagador possui um alcance
máximo de 18 metros e causa o mesmo dano
que os ataques de Combate da criatura (3d6
pontos de dano para criaturas Gigantes).
Então, herói, aqui está minha charada: o que é
grande, com um par de asas, uma cabeça de
mulher e uma afeição por carne humana? Pista
bônus: isto também possui a habilidade especial
Rápida como um Raio.
Rápida como um Raio
Esta habilidade especial dá um bônus +4 à
Iniciativa e Evasão e aumenta o limite de
Movimento básico da criatura por um terço.
Este aumento de Movimento irá também afetar
outras habilidades baseadas em movimento
(tais como Galopar e Alada), mas não irá mudar
o alcance máximo de habilidades especiais
como Baforada ou Emaranhar.
Rastejar em paredes
A criatura pode andar ou rastejar em paredes
(ou outras superfícies verticais) a sua taxa
normal de Movimento, sem ter que fazer
rolamentos de escalada.
Regeneração
Ao final de cada rodada de batalha, a criatura
automaticamente reganha um número de
Pontos de Vida que varia de acordo com seu
Tamanho: Média = 1, Grande = 2, Gigante = 3.
Este poder não pode trazer os Pontos de Vida
correntes da criatura acima do seu máximo
inicial e cessa de funcionar quando os Pontos
de Vida da criatura são reduzidos a zero.
Criaturas Minúsculas e Pequenas não podem
possuir esta habilidade.
Resistência Mágica
Esta habilidade dá +4 à Resistência Mística.
Sentidos Aguçados
Esta habilidade dá um bônus +4 aos rolamentos
de Detecção.
Sexto Sentido
Esta habilidade dá +4 para Detecção e +2 para
Evasão.
Veneno
A criatura possui um ferrão venenoso feroz ou
par de presas revestido com um veneno que ou
mata a vítima ou causa paralisia (dependendo
da criatura).
Uma criatura com esta habilidade especial
somente pode fazer um ataque venenoso em
uma única rodada de batalha, ao invés de um
de seus ataques de Combate regulares.
Este ataque venenoso é resolvido como um
ataque de Combate regular e requer um
rolamento bem sucedido de Combate.
Se o ataque tem êxito, tira o dano normal e a
vítima deve imediatamente fazer um Rolamento
de Salvação de Vigor Físico contra um número
alvo de 15. Se este rolamento falhar, a vítima é
afetada pelo veneno.
Este veneno pode causar um dos efeitos
seguintes: morte instantânea, morte (em 1d6
rodadas de batalha) ou paralisia (totalmente
incapaz de mover, agir, falar – mas não de usar
magia) pelos próximos 1d6 minutos.
Vigor Sobrenatural
Esta habilidade aumenta o Total dos Pontos de
Vida da criatura por um número igual a seu
Fator de Pontos de Vida. Isto também faz a
criatura completamente imune a todos os
venenos naturais.
Um Grifo Majestoso
19

Construindo Criaturas
O Compêndio das Criaturas (terceiro livro das
regras Revisadas de L&M) darão a você as
características de mais de 100 criaturas - mas
para ilustrar como estas regras funcionam na
prática, vamos construir duas criaturas de
exemplo do nada: o Sátiro do mito Grego e a
terrível Górgona Rastejante!
Criatura n° 1: Sátiro Clássico
Sátiros são os clássicos híbridos homens-bode
dos mitos.
Taxionomia: Sátiros são Povos.
Tamanho: Mesmo que suas alturas tendam a
ser pouco menores que a média humana,
Sátiros são claramente seres de tamanho
Médio.
Ferocidade: Sátiros são criaturas Pacíficas (se
não lascivos).
Astúcia: Sátiros são normalmente bem
Espertos (+2).
Mística: Sua morfologia híbrida assim como sua
conexão com as forças primárias da natureza
dão aos Sátiros uma Mística Estranha (+1).
Habilidades Especiais: Sátiros são
frequentemente notados por sua Agilidade
Fantástica e Vigor Sobrenatural. Estas criaturas
são também Rápidas como Raios (o que
aumenta seu limite de Movimento básico para
24m). Eles são também capazes de Agarrar ou
usar Armas de Arremesso como lanças leves,
fundas ou mesmo arcos.
Estas várias características e habilidades dão
ao nosso amigo chifrudo e cascudo, as
seguintes pontuações:
Iniciativa: A Ferocidade do Sátiro (0), Astúcia
(+2), velocidade Rápida como um Raio (+4) e
Agilidade Fantástica (+2) dão a ele uma
pontuação final de Iniciativa de 18 – o que faz
deles bem rápidos a pé.
Combate: Sua Ferocidade Pacífica (0) e
Agilidade Fantástica dão ao Sátiro um “Mod” de
Combate de +1. Uma vez que nem seus cascos
nem seus chifres realmente qualificam-se como
armas naturais, Sátiros tem que usar armas de
Combate (normalmente lanças) para lutar.
Arremesso: Sátiros podem usar armas de
arremesso, com um “Mod” de Arremesso igual à
soma dos “Mod” de Ferocidade e Astúcia (+2).
Classe de Defesa: Sua Mística Estranha (+1) e
Agilidade Fantástica (+2) dão ao Sátiro uma
Classe de Defesa final de 15. Isto pode ser
aumentada por um escudo ou placa peitoral,
mas Sátiros normalmente não usam tais itens
(uma vez que isto os deixa muito pesados).
Total de Pontos de Vida: Seu Tamanho Médio
(4 Pontos de Vida Básicos, Fator de Pontos de
Vida 4), Ferocidade Pacífica (0) e Vigor
Sobrenatural dão aos Sátiros um total de 8
Pontos de Vida.
Detecção / Evasão: Sua Astúcia Esperta dá ao
Sátiro uma Detecção / Evasão básica de +4.
Sua Evasão é aumentada por sua velocidade
Rápida como um Raio (+4) e Agilidade
Fantástica (+2), por um “Mod” final de +10.
Resistência Mística: Sua Mística Estranha dá
ao Sátiro um “Mod” de Resistência Mística de
+2.
Bem, eu não fui uma classe de personagem nas
regras Revisadas… mas ao menos eu fui a
Criatura de exemplo n° 1.
Criatura n° 2: Górgona Rastejante
Górgonas Rastejantes são similares às
Górgonas regulares, exceto que elas possuem a
parte de baixo do corpo de uma cobra gigante e
frequentemente usam arcos contra seus
inimigos (além de seu olhar fixo petrificante):
você pode ver uma dessas criaturas fingindo-se
de Medusa no filme Fúria de Titãs.
Taxionomia: Górgonas Rastejantes são
Monstros.
Tamanho: Mesmo que sua metade de serpente
a faça bem grande (ou, mais propriamente, bem
longa), seu corpo de cima humanoide
claramente qualifica a Górgona Rastejante
como uma criatura de tamanho Médio. Isto dá a
ela um Fator de Pontos de Vida de 4, um
rolamento de dano de 1d6 e um limite de
Movimento de 20 metros.
Ferocidade: A Górgona Rastejante é Mortífera
(+3).
Astúcia: A Górgona Rastejante é Esperta (+2).
Mística: Seu corpo híbrido, olhar fixo
petrificante e origem sobrenatural fazem da
Górgona Rastejante mais que Estranha:
Sobrenatural provavelmente seria muito, então
nós taxamos sua Mística como Assustadora
(+2).
20
Habilidades Especiais: Assustadora, Agarrar
(com seu rabo tipo-cobra), Invulnerabilidade,
Armas de Arremesso, Petrificação (6m alcance),
Veneno (ferrão, morte em 1d6 rodadas de
batalha), Sexto Sentido, Furtividade e, é claro,
Vigor Sobrenatural.
Suas várias características e habilidades
especiais dão à Górgona Rastejante as
pontuações seguintes:
Iniciativa: A Ferocidade da Górgona Rastejante
(+3), Astúcia (+2) e aparência Assustadora (+2)
dão a ela uma pontuação de Iniciativa total de
17.
Combate: Sua Ferocidade Mortífera (+3) e
Tamanho Médio dão à Górgona Rastejante um
“Mod” final de Combate de +6.
Arremesso: A Górgona Rastejante pode usar
arcos ou lanças leves, com um “Mod” de
Arremesso igual à soma de seus “Mod” de
Ferocidade e Astúcia (+5).
Classe de Defesa: Sua Mística Assustadora dá
à Górgona Rastejante uma Classe de Defesa
básica de 14, a qual é aumentada em +2 pela
sua aparência Assustadora e +8 pela sua
Invulnerabilidade, dando a ela uma Classe de
Defesa final bem espantosa de 24.
Total de Pontos de Vida: A Ferocidade da
Górgona Rastejante (+3), Pontos de Vida
Básicos de 4, Fator de Ponto de Vida de 4 e
Vigor Sobrenatural dão a ela um Total de
Pontos de Vida de 20.
Detecção / Evasão: Sua Astúcia Esperta dá a
ela um “Mod” básico de Detecção / Evasão de
+4, o qual é aumentado para Detecção +8 e
Evasão +6 pela sua habilidade Sexto Sentido.
Resistência Mística: Sua Mística Assustadora
dá a Górgona Rastejante um “Mod” de
Resistência Mística de +4.
Personalizando Criaturas
Uma das maiores vantagens da definição de
criaturas de L&M em temos de jogo é a extrema
flexibilidade e adaptabilidade do sistema, o que
permite ao Mestre de Labirinto criar variantes
estranhas ou versões especiais de criaturas
existentes em questão de minutos.
Isto também o faz muito fácil de ajustar o limite
do poder total de uma criatura de acordo com a
força do grupo, como mostrado pelos exemplos
seguintes.
Exemplo 1: Fazendo Sátiros Melhores
Um Sátiro particularmente tortuoso poderia
possuir uma Astúcia Habilidosa, aumentando
sua Iniciativa para 19, “Mod” de Arremesso para
+3 e Evasão de Perigos para +10. Sátiros
individuais poderiam também ter habilidades
adicionais tais como Boa Pontaria, Sentidos
Aguçados ou Furtividade.
Exemplo 2: Ajustando a Górgona
Rastejante
Existem várias maneiras de fazer esta criatura
mais perigosa. Aumentando sua Astúcia de
Esperta para Habilidosa, por exemplo, traria a
ela sua Iniciativa para 18, “Mod” de Arremesso
para +6 e Evasão / Detecção para +10.
Nossa Górgona Rastejante poderia também
possuir habilidades extra especiais, tais como
Rápida como um Raio (+4 para Iniciativa e
Evasão, Movimento 24m), Resistência Mágica
(aumentando sua Resistência Mística para +8),
Boa Pontaria (aumentando seu “Mod” de
Arremesso para +7), Regeneração (que seria
bem consistente com sua natureza de serpente)
ou mesmo Agilidade Fantástica (+1 para
Combate, +2 para Iniciativa, Classe de Defesa e
Evasão). Se nós realmente quisermos ir ao
extremo, nós poderíamos também dar a ela
Poderes Psíquicos…
Se, por outro lado, nosso objetivo seja fazer a
criatura um pouco menos formidável, nós
poderíamos reduzir sua Astúcia de Esperta para
Alerta (baixando Iniciativa, Combate, Arremesso
e Detecção / Evasão) ou mesmo sua Mística de
Assustadora para Estranha (baixando um pouco
Classe de Defesa e também reduzindo
Resistência Mística).
No fronte de habilidades especiais, poderíamos
baixar sua Invulnerabilidade para Armadura
Natural ou mesmo Pele Dura ou remover sua
habilidade de usar Armas de Arremesso.
Exemplo 3: Fazendo uma Górgona
Voadora
Vamos agora supor que, por alguma misteriosa
razão, queremos inventar uma Górgona
Voadora.
Tal estranha criatura poderia facilmente ser
definida em termos de jogo usando nossa
Górgona Rastejante como sua estrutura básica:
simplesmente removendo Agarrar (nenhuma
parte de baixo serpente), adicionar Alada e voilà
– entra a Górgona Voadora!
21
 Tabela 6B: Habilidades &
Prêmios
Habilidade Especial Glória Sabedoria
Agarrar 5 -
Agilidade Fantástica 10 -
Alada 5 -
Aquática - -
Armas de Arremesso 5 -
Armadura Natural 10 -
Sr. Mestre de Labirinto, quantos pontos de Glória Assustadora 10 10
ISTO vale? Baforada 20 20
Boa Pontaria 5 -
Vencendo Criaturas
Cabeças Múltiplas 10 * 10 *
Vencer criaturas pode trazer pontos de Glória,
Camuflagem 5 -
Sabedoria ou Experiência (ver Avanço de
Personagem). O prêmio de Glória para matar ou Carga para a Batalha 5 -
derrotar uma criatura é calculado com a Dano Esmagador 10 -
seguinte fórmula:
Dreno de Energia de
Prêmio de Glória = Taxa de Ameaça x Fator Vida 10 20
de Tamanho Emaranhar 10 -
A Taxa de Ameaça de uma criatura é calculada Êxtase Vocal 10 20
assim: Furtividade 5 -
TA = (Fer x 10) + (Mal x 5) + (Mís x 5) + HE + Galopar - -
Eq
Insubstancial 20 20
HE significa Habilidades Especiais. É a soma Invulnerabilidade 20 10
dos prêmios específicos de Glória
Irracional 10 10
correspondente às Habilidades Especiais da
criatura (ver Tabela 6B). Pele Dura 5 -
Eq significa Equipamento (se algum): cada Petrificação 40 40
peça de equipamento protetor que adicione +2 à Pisotear 5 -
CDE (escudo, elmo ou Placa Peitoral) também Poderes Psíquicos 20 200
adiciona 5 à TA da criatura. Criaturas que usam
armas de duas mãos (+2 para Ataque de Projéteis
Combate) também adiciona 5 à sua Taxa de Esmagadores 10 -
Ameaça. Rápida como um Raio 10 -
Se a criatura for um Monstro, dobre sua TA Rastejar em Paredes - -
final. Regeneração 10 10
Fator de Tamanho: Minúscula = 1/10, Pequena Resistência Mágica 5 20
= 1/5, Média = 1, Grande = 2, Gigante = 5. Sentidos Aguçados 5 -
Arredonde todas as frações para cima.
Sexto Sentido 10 10
Premiações de Glória devem ser divididas entre Veneno 10 -
os vitoriosos. A premiação de Glória da criatura
também dá seu valor de Experiência para Vigor Sobrenatural 10 10
Caçadores (dobre para Feras).
* por cabeça extra (i.e. uma criatura de três
cabeças valeria +20 Glória e Sabedoria).
Vencer algumas criaturas irá também trazer
pontos de Sabedoria para mágicos.
Diferentemente de Glória, Sabedoria não tem
que ser dividido entre os membros do grupo e
pode ser ganho completamente por qualquer
mágico que ativamente contribuiu para a morte
da criatura.

O Prêmio de Sabedoria para uma criatura é

Sim, nós até mesmo conseguimos encontrar uma
simplesmente igual à soma de suas premiações
ilustração para ISTO!
de Habilidades Especiais (ver Tabela 6B). Esta
premiação de Sabedoria é dobrada para
Espíritos. 22
Personagens Não-Jogadores
Em L&M, Personagens Não-Jogadores (PNJ’s)
são divididas em duas categorias amplas:

PNJ’s Principais incluem os inimigos mais

importantes e aliados das personagens de
jogadores. Tais personagens possuem uma
personalidade completamente definida e as
mesmas características do jogo como
personagens de jogadores, incluindo uma
classe, um nível e pontuações de atributos
individuais.

PNJ’s Menores incluem pessoas normais,

guardas sem rostos, rufiões sem nome assim
como os demais capangas e seguidores. Em
termos de jogo, tais PNJ’s são tratadas como
nível zero e são divididas em duas categorias
amplas: lutadores e não-combatentes.
Duas Personagens Não-Jogadores Menores
Não-combatentes representam a maioria dos Você pode dizer quem é o Lutador e o Não-
civis, camponeses e outras pessoas comuns. combatente?
Eles não atacam e só possuem 4 Pontos de
Vida.

Lutadores representam a maioria dos soldados,

marinheiros, capangas e outros lutadores. Eles
podem atacar e possuem as características de
combate seguintes:

Iniciativa = 11

“Mod” de Combate = +2

“Mod” de Arremesso = +1

CDE = 12 + bônus de equipamento

Total de Pontos de Vida = 8

Lutadores fazem todos os rolamentos de Um guerreiro valente enfrentando nossa Criatura

salvação usando 1d20 sem modificação. Não- do Exemplo n°2
combatentes sempre falham seus rolamentos de
salvação. Estas regras refletem a menor
importância das PNJ’s Menores no grande
mosaico do Destino e faz delas bem mais
vulneráveis ao perigo, magia e durezas que
personagens principais.

- Ei, vocês lá nos barcos! Adivinhem que tipo de

Criaturas Monstruosas habitam esta Ilha
Misteriosa?

Um Grifo Feroz!
23
 III: AO MESTRE DE JOGO
Entreter seus jogadores é uma das responsabilidades primárias do Mestre de Labirinto – então cuidado com
interlúdios líricos muito demorados
Criando Aventuras Épicas
Labirintos & Minotauros é um jogo de
interpretação de papéis de fantasia que retira a
maioria de sua inspiração de contos heroicos da
mitologia Grega bem como de adaptações
modernas desses contos, tal como o filme de
1963, Jasão e os Argonautas.
Uma aventura típica de L&M irá envolver lutas
ousadas contra monstros horríveis, exploração
de cavernas e labirintos bem abaixo da terra, e
é claro, duas ou mais armadilhas ou quebra-
cabeças perversos.
Aventuras básicas de L&M podem ser
agrupadas em três amplos tipos de cenários,
que são detalhados abaixo: Buscas por
Artefatos, Caça a Monstros e Guerras Heroicas.
A maioria dos cenários de L&M irá também
envolver muitas viagens e aventureiros irão
frequentemente explorar ou visitar locações
estranhas ou desconhecidas tais como Ilhas
Misteriosas ou mesmo seções do vasto
Submundo…
Reunindo os Heróis
Mas antes do jogo começar, o Mestre de
Labirinto e os jogadores devem decidir onde,
como e porque os heróis começam suas
aventuras. Aqui estão algumas possibilidades
típicas:
Defender a Cidade: Vocês são os bravos
lordes e heróis guerreiros de uma famosa
cidade (escolha uma). O povo, os sacerdotes e
a família real procuraram por vocês para
defender a cidade de maldições, deuses,
monstros, tiranos e outros perigos.
Os Deuses Mandam!: Vocês foram escolhidos
por um deus (ou o próprio Zeus, rei dos deuses)
para realizar uma série de buscas e desafios.
Vocês não podem recusar. Talvez os heróis
tenham enraivecido o deus no passado ou
cometido um crime. Algumas vezes o deus
seleciona um rei mortal para repassar os
desígnios e ordens do deus. Algumas vezes o
deus aparece aos heróis em pessoa entre
aventuras.
Seguir UM Líder: Vocês são os amigos leais de
um lorde ou rei que foi exilado e agora vaga de
um lado a outro do mundo tentando encontrar
alguma maneira de retomar seu trono. Como
seus aliados mais próximos, vocês realizam
todos os tipos de buscas perigosas e desafios
heroicos para ajudá-lo em sua tarefa
atemorizante.
Buscas por Artefatos
A aventura arquetípica Grega. Encontre o
Velocino de Ouro, as Maçãs de Ouro das
Hespérides, o Pégaso, o Um Olho das Três
Bruxas, o Cinto da Rainha das Amazonas. Os
passos para encontrar estes artefatos podem
ser muitos e variados. A busca irá
frequentemente envolver viagens para distantes
partes do mundo, para locações exóticas, ilhas
misteriosas, montanhas perdidas, e terras
estranhas. Podem existir muitos estágios para
tais buscas épicas: informação para descobrir,
monstros guardiões para derrotar, quebra-
cabeças para resolver, inimigos para combater e
traidores para desmascarar.
24
Frequentemente os heróis saem para recuperar
o artefato, mas deve velejar ou marchar para
encontrar uma pessoa ou oráculo que pode
mandá-los na direção certa. Frequentemente
esta fonte de informação demanda que os
heróis façam uma tarefa antes que os ajude em
seu caminho. Eles devem viajar para uma ilha
ou terra distante e recuperar outro objeto ou
derrotar alguma terrível criatura antes que a
informação seja dada livremente. Buscas dentro
de buscas. Aventuras sobre aventuras. A ideia
começa aqui no mito Grego.
Para que o artefato será usado? É simbólico?
Irá trazer ordem para um estado em ruínas? Irá
ajudar um rei recuperar seu reino? É uma
bênção de cura? Dará poder sobre a morte?
Dará proteção? Ou é uma ajuda numa futura
busca – talvez para matar algum monstro que
requer tal artefato exótico e poderoso (Escudo
espelhado de Perseu, ou o Pégaso de
Belerofonte).
Caça a Monstros
A Caça a Monstros é uma história comum no
mito Grego. O monstro pode ser a Hidra, a
Quimera, a Górgona ou qualquer outra criatura
perigosa adequada: qualquer que seja, precisa
ser morta. Algumas vezes o monstro é apenas
uma versão maior e mais perigosa de um animal
normal (como o Javali Caledoniano) e a caçada
realmente é uma caçada própria mais que uma
incursão perigosa a algum covil subterrâneo.
Existem muitas razões para matar um monstro.
Talvez a criatura infernal esteja aterrorizando
uma área inteira ou talvez esteja guardando
algum tesouro valioso. A morte da própria besta
pode realmente ser o prêmio: talvez alguma
parte de seu corpo seja o próprio tesouro -
pense no venenoso sangue da Hidra, a pele do
Leão de Neméia ou a cabeça da Górgona.
Tudo em um dia de trabalho para um verdadeiro
herói mítico
Caça a Monstros são normalmente curtas e
tarefas simples (como a maioria das de
Hércules foram) uma vez que a locação e a
natureza da besta são frequentemente
conhecimento comum. Caça a Monstros são
melhores misturadas com outros tipos de
aventuras.
Guerras Heroicas
Guerras são comuns no mundo de Labirintos &
Minotauros, e a mais famosa guerra de todas a
Guerra Troiana, aconteceu nessa era. Heróis
podem ficar envolvidos em aventuras belicosas
facilmente.
Eles são as tropas de elite, os líderes,
comandantes e comandados de qualquer
batalha que eles entrem. Durante toda a Ilíada
de Homero, apenas um soldado regular é
mencionado pelo nome (Thersites): todas as
ações importantes, significativas são realizadas
por heróis como as personagens de jogadores.
Onde é a guerra? Por que está acontecendo?
Quem são os participantes? Quem são os
aliados? Existem quaisquer situações cruciais
que podem surgir na luta para mudar o curso?
Como você os para ou os encoraja? Quais são
as fraquezas de cada lado, e podem ser
exploradas ou protegidas?
Heróis podem estar seguindo um líder na
guerra, ou lutando pela sua cidade ou mesmo
seu deus. Gente menor, comuns armados de
lança, podem seguir o líder dos heróis, e
“completá-las” posteriormente.
Ilhas Misteriosas
Um produto principal das viagens Gregas é a
ilha misteriosa. Existem muitas ilhas conhecidas
e inabitadas - algumas delas grandes e
importantes como Rhodes e Creta.
Existem também centenas de ilhas
desconhecidas, locações misteriosas que
podem ter tesouros, pistas, monstros, aliados ou
inimigos. Podem ter segredos, tramas,
armadilhas, bruxas e reis tiranos.
Uma única ilha pode formar o foco da aventura,
como Creta fez na história de Teseu e o
Minotauro, ou pode simplesmente ser um ponto
de parada ou episódio em uma busca longa
(como a Ilha dos Ciclopes foi para Odisseu).
Este capítulo contém um grupo de tabelas
providenciado que permitirá ao Mestre de
Labirinto a criar todo o tipo de ilhas perigosas e
misteriosas com poucos rolamentos de dado.
Jornadas ao Submundo
No mito Grego, o Submundo é o reino de Hades
e é habitado pelas sombras dos vivos, por
fantasmas e espíritos. É um Outro Mundo
Assustador de palácios, campos, florestas, rios
mágicos, monstros estranhos e outras criaturas.
Muitos heróis fizeram a perigosa jornada ao
Submundo (Hércules, Odisseu, Teseu, Orpheu)
e existem entradas para ele espalhadas por
toda a Grécia (se você souber onde procurar).
25
No contexto de um jogo como Labirintos &
Minotauros, podemos postular a existência de
muitos Submundos diferentes, começando em
cavernas e túneis perto da superfície,
conectando com outras e (finalmente) com o
Grande Submundo de Hades, guardado por
Cérbero e Caronte, o barqueiro dos mortos.
- Desculpem-me, esta é à entrada do Submundo?
(perguntou Clebos, o Lirista ignorante).
O Submundo é uma terra dos sonhos ou outro
mundo distintamente à parte do mundo
mundano da existência diária. Este ambiente do
Submundo deveria conter um sentido
onipresente de estranheza, diferença e
furtividade, inexplicável, apreensão – mesmo
horror. Além dos detalhes mundanos dos
monstros e armadilhas e o próprio ambiente
subterrâneo, cada Submundo deve possuir um
excesso de detalhes estranhos e assustadores
para constantemente lembrar aos heróis que
"não estamos mais no Kansas".
Estranhos templos e santuários abandonados,
relíquias da Era de Ouro dos Deuses e
civilizações perdidas, estranhos e inexplicáveis
enigmas que irão assombrar e confundir os
jogadores e causar suas expedições a serem
motivadas não apenas por um desejo por poder
e tesouro (recompensa tangível), mas também
por um desejo por conhecimento
compreensão, para chegar ao fundo do mistério
(recompensa intangível).
Tendo dito que Submundos são outros mundos
estranhos e assustadores, a mais interna lógica
e consistência que seu Submundo tiver, melhor.
Faça-o como um ambiente vivente com ao
menos um toque de senso comum para
investimento de monstros e armadilhas, etc. (i.e.
não coloque monstros que iriam obviamente
matar/comer um ao outro em cavernas
adjacentes, monstros em cavernas, eles não
poderiam possivelmente entrar e sair...).
Lembre-se também de ter certeza que algumas
das cavernas estejam vazias - sem monstros,
sem armadilhas. Isto pode parecer muito, que
os jogadores ficarão entediados indo de
cavernas vazias a cavernas vazias, mas porque
eles não sabem que as cavernas estão vazias
eles irão constantemente estar temendo
emboscadas de monstros, armadilhas
escondidas, ou tesouros escondidos que
possam perder.
Em uma aventura no Submundo, muitos dos
encontros devem ser com “monstros errantes”
em túneis e cavernas vazias como com
encontros “feitos” em seus covis. Fugindo dos
sons de “deslizes” ou “passos” da esquina ou do
outro lado da porta devem tornar-se uma
ocorrência bem comum e deve manter os heróis
em seus dedões e a tensão de alto nível.
Estarão esperando a morte em cada esquina,
esteja realmente lá ou não. É claro que continua
sem dizer que você deve também incluir salas
“aparentemente vazias” que realmente contém
monstros escondidos, armadilhas, e tesouros,
para manter seus jogadores de ficar muito
relaxados e descuidados.
Geradores Aleatórios
As seções seguintes apresentam várias
coleções de tabelas e gráficos que permitem ao
Mestre de Labirinto criar ilhas misteriosas,
templos, Cidades-estado e mesmo tramas de
aventura com apenas poucos rolamentos de
dado.
Cidades-Estado
Aventureiros frequentemente visitam cidades e
vilarejos grandes durante suas viagens. As
tabelas seguintes capacitam ao Mestre de
Labirinto definir as principais características
dessas colônias com poucos rolamentos de
dado, dando a cada cidade seu próprio sabor
distinto e qualidades.
Em termos de jogo, um perfil de cidade é
sumarizado pelos sete elementos seguintes:
1) Tamanho (quão grande é o lugar?)
2) Renome (é famosa pelo quê?)
3) Regime (quem a governa?)
e 4) Paz (quão pacífica - ou belicosa - ela é?)
5) Prosperidade (quão rica ela é?)
6) Felicidade (quão feliz é a população?)
7) Justiça (quão justas são as leis locais?)
1) Tamanho da Cidade
d6 Tamanho da Cidade
1-2 Pequena
3-4 Média
5-6 Grande
2) Renome
Role 1d20 uma vez para uma Cidade Pequena,
duas vezes para uma Média, três vezes para
uma Grande.
d20 Coisa Famosa
1 Um templo especial
2 Um lugar sagrado que não seja um
templo
3 Um oráculo
4 Um feiticeiro ou outro mágico
5 Um nobre famoso
6 Um guerreiro famoso não-nobre
7 Um artesão famoso, sábio ou filósofo
26
 8 Um monumento público/peça de arte
9 Jogos Locais / arena
10 Uma maldição dos deuses
11 Uma bênção dos deuses
12 Uma profecia de perdição para a cidade
13 Uma profecia de um grande futuro para a
cidade
14 Uma assombração
15 Um espírito guardião
16 Assolada por ladrões
17 Assolada por monstros
18 Assolada por ladrões não-violentos
19 Uma especialidade / prato local / vinho
20 Uma minoria não-humana
3) Regime
Role 1d6 (-1 para Cidades Pequenas, +1 para
as Grandes) e consulte a tabela seguinte:
2 ou menos = Democracia
Todos os homens livres de propriedade
concentram-se na Ágora para determinar
políticas ou passar julgamentos.
3-4 = Monarquia
Um Rei hereditário governa a cidade.
5 ou mais = Oligarquia
Um conselho de Casas Nobres governa a
cidade.
Uma vez que as políticas gerais do regime
sejam definidas, role 1d10. Se o resultado for
10, o regime é modificado por condições
especiais, determinadas por um novo rolamento
de d10:
1-2 = Matriarcado
O(s) governante(s) da cidade são mulheres, não
homens, devido a antigas tradições ou decreto
divino.
Democracia: Apenas mulheres livres de
propriedade têm voz no governo do estado.
Monarquia: A governante é sempre uma Rainha.
Oligarquia: As Casas Nobres são lideradas por
mulheres.
3-4 = Magocracia
O(s) governante(s) é/são mágicos de algum
tipo, devido a antigas tradições ou seus próprios
poderes.
Democracia: Apenas pessoas com qualquer tipo
de poder mágico têm voz no governo do estado.
Monarquia: O rei é um mágico de algum tipo.
Oligarquia: As cabeças das casas governantes
são todas habilidosas em magia.
Como você pode ver, uma de nossas mais
notáveis maravilhas da cidade é sua miríade de
tabelas randômicas – cada com seus verbetes
únicos.
5-6 = Teocracia
A cidade é governada pelos templos e
sacerdócios.
Democracia: Todos os templos governam a
cidade juntas por um conselho de seus
sacerdotes e sacerdotisas.
Monarquia: Um(a) único(a) rei ou rainha
divino(a), escolhido(a) pela divindade patrona da
cidade, governa.
Oligarquia: Um conselho de sacerdotes ou
sacerdotisas servindo a divindade patrona da
cidade a governa.
7-8 = Aliança
A cidade é uma colônia ou cliente de outra
cidade mais poderosa.
9 = Governo Bárbaro
Bárbaros de alguma forma conquistaram ou
influenciaram a cidade.
Democracia: Uma casta governante de homens
de tribo bárbaros que uma vez vieram aqui
governar, e ninguém mais possui propriedade.
Monarquia: A família real descende de um lorde
de guerra bárbaro.
Oligarquia: Os nobres do estado são
descendentes de bárbaros.
10 = Governo Não-Humano
Um Povo Não-Humano de alguma forma
conquistou ou influenciou a cidade. Como o
governo Bárbaro, mas mude os Bárbaros por
um grupo de Povo (escolhido pelo Mestre de
Labirinto).
4) Paz
Role 1d6 (-1 para Cidades Pequenas, -1 para
Matriarcados ou Magocracias, +1 para Cidades
grandes, +1 para Governo Bárbaro ou Não-
Humano) e consulte a tabela seguinte:
1 ou menos = Muito Pacífica
27
Nenhuma guerra com seus vizinhos em
memória viva. Todos os rolamentos de
Primeiras Reações são feitos com um bônus de
+4 uma vez que a paz é o meio de vida.
2 = Pacífica
Nenhuma guerra com seus vizinhos por uma
geração.
3-4 = Média
Nenhuma guerra agora, mas houve uma
recentemente.
5 = Belicosa
Em guerra com um de seus vizinhos.
6 ou mais = Muito Belicosa
Em guerra com todos os seus vizinhos.
Rolamentos de Primeira Reação são a -4 desde
que qualquer um pode ser um espião para o
inimigo, mas os efeitos de Reputação são
dobrados uma vez que a população é
impressionada pelas habilidades dos
aventureiros.
5) Prosperidade
Role 2d6 (-1 para Cidades Pequenas, -1 se
Muito Pacíficas ou Muito Belicosas, +1 para
Cidades Grandes, +1 se Pacífica ou Belicosa) e
consulte a tabela seguinte:
2 ou menos = Muito Pobre
Role duas vezes na Tabela de Azar Fiscal.
Dobre todos os preços. Nenhum bem luxuoso
(como joias, obra de arte ou perfumes) será
comprado ou vendido.
3-5 = Pobre
Role uma vez na Tabela de Azar Fiscal.
6-8 = Normal
Role uma vez na Tabela de Azar Fiscal e uma
vez na Tabela de Sorte Fiscal. Resultados
contraditórios cancelam um ao outro.
9-11 = Rica
Role uma vez na Tabela de Sorte Fiscal.
12 = Muito Rica
Role duas vezes na Tabela de Sorte Fiscal.
Cidade Muito Pacífica, Muito Próspera e Muito
Feliz…
Droga! Eu queria ser sortudo assim com meus
próprios rolamentos de dado.
Tabela de Azar Fiscal (1d6)
1 = Comunicações ruins
Todos os bens custam 10% extra, uma vez que
importação e exportação são tão difíceis.
2 = Nenhuma Mina
Todos os bens feitos de metal ou rocha custam
20% extra, uma vez que os materiais devem
ser importados.
3 = Artesões Desaparecidos
Um tipo de artífice ou artesão está
desaparecido, e todos os bens feitos por eles
custam o dobro. Role 1d6 na Tabela de Arte
abaixo para determinar a arte desaparecida e
categoria de bens.
4 = População Pequena
Nenhum mercenário ou servente pode ser
contratado.
5 = Vinhedos Insuficientes
Vinho custa três vezes mais.
6 = Campos Estéreis / Gado Raro
Comida custa duas vezes mais.
Tabela de Sorte Fiscal (1d6)
1 = Boas Comunicações
Todos os bens custam 5% menos, uma vez
que a importação e exportação são bem
facilitadas.
2 = Minas Ricas
Todos os bens feitos de metal ou rocha custam
10% menos.
3 = Mestres Artesões
Um tipo de artesão é especialmente habilidoso
(ou comum) na cidade, e todos os bens feitos
por eles custam 20% menos que o usual. Role
1d6 na Tabela de Arte abaixo para determinar
a arte favorecida e categoria de bens.
4 = População Alta
Mercenários podem ser contratados por 10%
menos que o usual.
5 = Vinhas Viçosas
Vinho custa 50% menos que o usual.
6 = Campos Generosos / Gado Abundante
Comida custa 50% menos que o usual.
Sub-tabela de Arte (1d6)
1 = Armeiro (todas as armas)
2 = Armoreiro (armaduras e escudos)
3 = Carroceiro (carroças, carruagens e bigas)
4 = Barqueiros (barcos)
5 = Treinador de Cavalos (todos os cavalos,
carga, cavalgar ou batalha)
6 = Ferreiro (todos os bens não-armas de
metal)
28
6) Felicidade
Role 2d6 (-2 se Muito Pobre, -1 se Pobre, +1 se
Rica, +2 se Muito Rica; -2 se Muito Belicosa, -1
se Belicosa, +1 se Pacífica, +2 se Muito
Pacífica) e consulte a tabela seguinte:
4 ou menos = Muito Infeliz
A cidade é governada por tirano(s) ou máfias
zangadas. Todos os rolamentos de Primeira
Reação são a -1, mas é fácil contratar
mercenários (+1 para cheques de lealdade)
uma vez que eles desesperadamente querem
sair daqui.
5-6 = Infeliz
Existe agitação e conflito na cidade.
7-8 = Indiferente
Existe conflito entre os governantes, mas a
população está um tanto contente.
9-10 = Feliz
No todo, a população está contente com seu
destino.
11 ou mais = Muito Feliz
A população está muito satisfeita com seu
destino. Todos os rolamentos de Primeira
Reação são a +1, mas será mais difícil para
contratar mercenários (dobre taxas) uma vez
que eles não querem partir.
Eu digo Pyros, é a ÚLTIMA vez que paramos para
descansar em uma cidade Muito Infeliz! Vamos
velejar pra longe deste lugar – rápido.
7) Justiça
Role 2d6 (-2 se Muito Infeliz, -1 se Infeliz, +1 se
Feliz, +2 se Muito Feliz) e interprete o resultado
final na tabela seguinte:
2 ou menos = Sem Justiça
Cortes e oficiais de justiça são ativamente
corruptos. Eles sempre aceitarão um suborno.
3-4 = Justiça Fraca
Cortes e oficiais de justiça são facilmente
subornados ou influenciados. Eles aceitarão
um suborno em um resultado Neutro ou
melhor.
5-9 = Justiça Indiferente
Alguns juízes ou oficiais de justiça podem ser
corruptos, mas a maioria é razoavelmente
honesta. Eles aceitarão um suborno em um
resultado Confiável ou melhor.
10-11 = Justiça Forte
Cortes e oficiais de justiça são muito difíceis de
subornar, influenciar ou ameaçar. Eles
aceitarão um suborno em um resultado
Amigável ou melhor.
12 ou mais = Justiça Inflexível
Cortes e oficiais de justiça são absolutamente
impossíveis de subornar, influenciar ou
ameaçar.
Ilhas Misteriosas
Este conjunto de tabelas pode ser usado pelo
Mestre de Labirinto para gerar ilhas perigosas
(completas com monstros locais, qualidades
especiais, etc.) para usar como ajustes de
aventura quando criar um cenário, mas pode
também ser usado como uma ferramenta de
emergência durante o jogo para apimentar uma
jornada marítima inesperada.
Como é a Costa? (1d6)
<2 Cercada por recifes
3 Cercada por praias suaves e arenosas
4 Cercada por altos penhascos
5/6 Uma variedade de orlas costeiras
existem
É habitada? (1d6)
<3 Sem colônias; inabitada por humanos.
4 Pequenas vilas
5 Cidade com algumas vilas ao redor
6 Cidade poderosa governando um reino
ilhéu
Se povoada, o que está acontecendo?
(2d6)
2 Em guerra com outra ilha próxima
3 Sábio ou mágico é protegido pelos ilhéus
4 Piratas regularmente saqueiam esta ilha
5 Os habitantes vivem em harmonia
6 Ilhéus regularmente atacados por um
monstro cruel
7 Segredo repulsivo. Está um deus envolvido?
8 População peculiar (i.e. sem crianças, sem
adultos, sem homens, sem mulheres, etc.).
Por quê?
9 Sob influência de deus/bruxa/deusa maligno
10 Nunca viram forasteiros!
11 A ilha é a propriedade de um deus menor ou
principal
12 Existem Jogos atléticos ocorrendo
29
 Locais de Interesse (3d6) Monstros (A) Monstros (B)
1 = Cérbero 1 = Javali Gigante
3 Fontes Naturais
2 = Quimera 2 = Touro Gigante
4 Cachoeiras
3 = Cocatrice 3 = Águias Gigantes
5 Estátuas
4 = Dragão 4 = Carneiro Gigante
6 Florestas cheias de ninfas
5 = Gigante 5 = Escorpiões Gigantes
7 Cavernas Grandes
6 = Ciclopes Gigantes 6 = Aranhas Gigantes
8 Minas Antigas
Monstros (C) Monstros (D)
9 Caminho Antigo
1 = Górgona 1 = Minotauro
10 Fortaleza Arruinada
2 = Grifos 2 = Enviado Lunar
11 Torre Secreta
3 = Harpias 3 = Pégaso
12 Templo Remoto
4 = Hidra 4 = Fênix
13 Marcas Territoriais (caveiras, etc.)
5 = Lâmia 5 = Pterodátilos
14 Precipício e ponte de cordas
6 = Mantícora 6 = Pássaro Roca
15 Ilha logo fora da costa
Monstros (E)
16 Montanha Entalhada
1 = Sirens
17 Caverna de Bruxas ou vale estreito e
profundo 2 = Esfinge
18 Dois dos acima 3 = Stirges
Criaturas (1d6) 4 = Horror do Pântano
Aparte de feras comuns e possível população 5 = Tiranossauro
humana, que tipo de criaturas habitam esta 6 = Unicórnio
ilha? Role 1d6 3 vezes na tabela seguinte:
Animados (1d10) Espíritos (1d10)
1-2 Povos 1 = Touro de Bronze 1-2 = Cacodemônio
3-4 Monstro 2 = Colosso de Bronze 3-4 = Empusae
5 Espírito 3 = Guerreiros de Ferro 5-6 = Fantasmas
6 Animado 4 = Minaton 7-8 = Megeras
Então role nas sub tabelas apropriadas. 5 = Múmias 9-10 = Sombras
Povos (1d20): 6 = Esqueleto
1 Homens-macaco 7 = Titã de Rocha
2 Nobres Atlantes 8 = Cão de caça Stygian
3 Povo-abelha 9 = Vinha de Tântalo
4 Centauros 10 = Titã de Madeira
5 Derros
Vamos imaginar que precisamos criar as ilhas
6 Hyenakins gêmeas de Paxos e Skaros. Usando as tabelas
7 Leonidas dadas acima, temos os seguintes resultados:
8 Ciclopes Menores
Paxos possui uma variedade de orlas costeiras,
9 Licantropos e uma cidade e vilas ao redor. É assolada por
10 Mirmidões um monstro e possui uma fortaleza arruinada.
11 Ogros Rolamos na tabela de Criaturas e sabemos que
Paxos é casa de uma Quimera.
12 Sátiros
13 Povo Escorpião Skaros é cercada por inóspitos penhascos altos
14 Homens Serpente e não possui habitantes. Em Skaros existem
minas antigas, que decidimos que eram usadas
15 Lordes de Stygia
pelo deus dos ferreiros, Hefestos. Uma vez que
16 Silvanos tais coisas precisam de proteção, adicionamos
17 Titãs monstros extras, colocando um Colosso de
18 Tragos Bronze fora das minas junto com alguns
Ciclopes Menores (que eram trabalhadores de
19 Trogloditas
ferro e bronze de Hefestos). Também rolamos
20 Homens selvagens um Dragão… um carregamento extra de
Monstros (1d10): diversão para nossos bravos aventureiros!
1-2 Role 1d6 na sub tabela A
3-4 Role 1d6 na sub tabela B
5-6 Role 1d6 na sub tabela C
7-8 Role 1d6 na sub tabela D
9-10 Role 1d6 na sub tabela E 30
 encontrados em templos gerados
randomicamente como uma qualidade especial
(ver abaixo).

Qualidades Especiais
Role 1d6 para ver se o templo possui qualquer
qualidade especial: este será o caso em um
Templos rolamento de 6 para santuários, 5-6 para
templos pequenos, 4-6 para templos padrão e 3-
Este conjunto de tabelas pode ser usado para
6 para templos grandes.
determinar a natureza, importância e
peculiaridades (se alguma) de qualquer templo Se o templo possui uma qualidade especial, role
que as personagens podem encontrar durante o dado novamente e consulte a tabela seguinte:
suas viagens e aventuras. 1 Oráculo Local
Deidade 2 Câmara Secreta
3 Estátuas Guardiãs
Primeiro role 1d6 para determinar se o templo é
4 Favorecido pela Deidade
dedicado a um deus (1-3) ou a uma deusa (4-6),
então use as tabelas dadas no Manual dos 5 Artefato Único
Jogadores (Capítulo II) para determinar a 6 Role duas vezes (ignore este resultado depois
identidade da deidade. disso)
Oráculo Local: O templo é habitado por um
Tamanho Oráculo que fornece previsões e augúrios.
Role 1d6 para determinar o tamanho total do Câmara Secreta: O templo possui uma câmara
templo:
secreta abaixo da terra com um tesouro
1 Santuário acumulado cheio de ouro e joias (role pelo Total
2 – 3 Templo pequeno de Riquezas) e 1d6 itens míticos extra.
4–5 Templo padrão Estátuas Guardiãs: O templo é guardado por
6 Templo grande um número de estátuas animadas. Seu número
Este tamanho afeta todas as outras depende do tamanho do templo: 1 para
características de um templo: sua riqueza santuários, 2 para templos pequenos, 3 para
material, o número de Sacerdotes residentes e o templos padrão e 4 para os grandes. A natureza
número de itens míticos (se algum). dos guardiões é determinada com um rolamento
de 1d6: 1 - 3 = 1 Colossos de Bronze, 4 - 5 =
Tamanho Riqueza Sacerdotes Itens 1d3+3 Guerreiros de Ferro, 6 = 1 Estátua
Total Titânica.
Santuário 1d6 0 0
Favorecido pela Deidade: Sacerdotes que
Pequeno 1d6 x 5 1 1d3-1 realizam ritos religiosos e cerimônias neste
Padrão 1d6 x 10 1d3 1d3 templo reganham 1 ponto de Poder extra por
hora.
Grande 1d6 x 50 1d6 1d3+1
Artefato Único: O templo possui um Artefato
Riqueza Total: Representa o valor total em Único bem guardado associado com sua
moedas de ouro que pode ser saqueado por deidade. Os exatos poderes e propriedades
saquear o templo. Esta riqueza pode ter várias deste item serão determinados pelo Mestre de
formas, de dinheiro real a estátuas, joias, vasos, Labirinto (que pode também escolher ignorar
ornamentos, etc. este resultado e substituir com outro de sua
Sacerdotes: Role 1d6 para determinar o nível escolha).
de cada Sacerdote. Cada Sacerdote residente
irá também possuir um número de acólitos de Saqueando Templos
nível zero igual ao seu nível. Tesouro e itens míticos podem aspirar muita
tentação para alguns aventureiros
Itens Míticos: Role 1d6 para determinar a cobiçadores… mas todas as personagens de
categoria geral de cada item mítico: jogadores devem ser lembradas pelo Mestre de
1 Armamento Mágico Labirinto das consequências de roubar de um
2 Poções & Consumíveis templo.
3 Anéis & Amuletos Saquear um templo é um ato de sacrilégio e
4 Cajados & Varinhas sempre irá atrair a raiva da deidade na forma
de uma perda permanente de 1d6 pontos de
5 Vestuário & Acessórios
Sorte
6 Itens Miscelâneos
Roubar um item mítico de um templo também
Dentro desta categoria geral, o Mestre de atrai um castigo divino similar.
Labirinto terá que selecionar o item que seja o
mais apropriado para a deidade. Note que
Artefatos Únicos somente podem ser 31
 Bem-vindo à Mundialmente Famosa Locação de Aventura Floresta da Perdição.
Tramas de Aventura
Tendo uma sessão de jogo hoje à noite e
desesperadamente emperrou sem uma ideia?
Não precisa se preocupar mais! Com nosso
Gerador Aleatório de Trama fácil de usar, uma
sinopse de aventura pode ser feita com apenas
uns poucos rolamentos de dado, em questão de
minutos!
Formato Básico de Trama
Todas as tramas de aventura geradas por estas
tabelas basicamente seguem a mesma estrutura
de única sentença:
Os aventureiros são chamados pelo (P) para se
aventurarem pela (B) na ordem de (C), mas (D).
P = Patrono de Aventura, B = Locação Principal,
C = Objetivo Principal, D = Complicações.
Simplesmente preencha os brancos rolando 1d6
nas tabelas apropriadas.
Tabela A: Patrono de Aventura
1 Um deus ou deusa
2 O rei ou rainha local
3 Uma pessoa nobre ou família nobre
4 A população de uma vila ou cidade
5 Um homem sábio ou judicioso
6 Uma ninfa
Se Deus / Deusa ou Ninfa for rolado, Mestres de
Labirinto podem usar as tabelas de deidades e ninfas
dadas no primeiro Capítulo do Manual dos Jogadores
para especificar a identidade do Patrono.
Tabela B: Locação Principal
1 Cavernas Profundas
2 Ruínas Agourentas
3 Uma Ilha Misteriosa
4 Uma Floresta Perigosa
5 Montanhas Perigosas
6 Um Pântano Sinistro
Tabela C: Objetivo Principal
1 = Recuperar um Item Mítico perdido ou
roubado dos perigosos habitantes da Locação
Principal.
2 = Derrotar um Monstro Mítico
(preferencialmente Grande ou Gigante) ou
alguma outra ameaça sobrenatural, tais como
um espírito hostil, um feiticeiro poderoso, etc.
Esta entidade é uma ameaça direta para a
segurança ou interesses do Patrono e deve ser
destruído ou banido.
3 = Prevenir um desastre (terremoto,
inundação, fome, guerra, etc.) de ocorrer, tanto
os resultados intencionais das ações de um
vilão quanto uma forma de punição divina, no
caso o objetivo das ações dos aventureiros é
aplacar a deidade envolvida.
4 = Entregar algo ou escoltar alguém para a
segurança. Neste caso, a Locação Principal
não é o destino final, mas um lugar que pode
automaticamente ser atravessado para chegar
ao final da jornada.
5 = Resgatar cativo(s) importante(s). Estes
podem estar mantidos para resgate, tortura,
sacrifício religioso ou outras razões. Seus
captores irão normalmente pertencer à
categoria dos Homens-fera de Povos, mas
existem é claro outras possibilidades.
6 = Derrotar uma horda de criaturas hostis
que são uma ameaça direta à segurança ou
interesses do Patrono, sejam eles Povos,
Monstros menores, Espíritos menores,
Animados ou uma mistura de todos eles.
O quê? Você diz que tudo isso foi realmente
aleatório?
32

Hum, isto é estranho… Eu não me lembro do
Gerador de Trama de Aventura mencionar algo
sobre Ninfas nuas dançando ao redor de árvores…
espere – esta é uma Complicação de Trama?
Tabela D: Complicações de
Trama
1 = Desonestidade. O Patrono não foi
inteiramente honesto com as personagens dos
jogadores e possui objetivos secretos pessoais.
Dependendo da identidade do patrono, isto
pode significar qualquer coisa desde usar os
aventureiros como peões para manipulá-los ou
mesmo os trair.
2 = Duas Partes. Existem duas Locações
Principais diferentes para esta Aventura (role
novamente na Tabela B)
3 = Longínquo. A jornada à Locação Principal
é muito longa e perigosa, com muitos perigos e
encontros na rota.
4 = Motivos Combinados / Conflitantes.
Existem realmente dois Objetivos Principais
diferentes para esta Aventura (role novamente
na Tabela C).
5 = Competição / Obstrução. Os aventureiros
devem ou competir contra um grupo rival de
indivíduos (ou único ser poderoso) que possui
os mesmos objetivos (mas quer pegar toda a
Glória ou Sabedoria para si) ou enfrentar a
interferência inesperada de um terceiro grupo
que não tem nada a ver com a própria
aventura.
6 = Mais Complicações! Esta Aventura é
realmente muito complicada: role novamente
duas vezes nessa tabela, ignorando
rolamentos de 6 subsequentes.
Exempli Gratia
Para os mais céticos entre vocês, aqui está um
curto exemplo de como estas tabelas maravilhosas
podem ser usadas para atiçar ou ajudar a
criatividade do Mestre de Labirinto.
O Mestre de Labirinto faz quatro rolamentos de
1d6: 2, 4, 3 e 2. Estes rolamentos traduzem-se
como: os aventureiros são chamados pelo rei ou
rainha local para se aventurar por uma floresta
perigosa em ordem de prevenir um desastre de
acontecer, mas a aventura irá também levá-los a
outras locações: nós rolamos 2 (ruínas
agourentas). Como pode ser transformada em uma
Trama de Aventura original, razoável e funcional?
Vamos começar com as duas locações. A
combinação floresta-ruína leva a uma interpretação
bastante óbvia: as ruínas são o destino próprio dos
aventureiros, mas os aventureiros terão que cruzar
a floresta para chegar lá. A conjunção de “ruínas” e
“desastre” acende uma luz na mente do Mestre de
Labirinto: este desastre pode ser amarrado a
alguma maldição estranha jogada em uma cidade
antiga, que foi destruída há muito tempo por um
desastre similar ao qual nossos heróis estão
tentando prevenir. O Mestre de Labirinto decide
por uma praga. Então a mesma praga que
exterminou os habitantes da cidade em ruínas do
outro lado da floresta poderia agora ameaçar o
reino onde os aventureiros estão ficando agora…
mas por quê? E como uma jornada às ruínas
poderia evitar a nova praga?
Primeiro, vamos nos concentrar no porquê:
maldições não são ocorrências gratuitas e
aleatórias e sempre tem algum tipo de justificação.
Após uns poucos minutos de deliberação, o Mestre
de Labirinto inventa a seguinte história: os
habitantes da cidade original onde um povo muito
rico e refinado, muito orgulhoso da sua cultura
avançada que eles eventualmente decidiram
abandonar a adoração de suas deidades patronas
Olimpianas (Apolo e Ártemis) aqueles que eles
agora consideram como “abstrações primitivas
grosseiras”. Isto é claro causou as iras divinas das
duas deidades – que decidiram usar a boa e velha
praga porque isto não somente exterminaria a
população inteira, mas também fez deles
extremamente feios durante os últimos dias de
suas vidas – uma punição adequada para tais
mortais vaidosos e arrogantes.
Esta é uma boa história antecessora, mas como
em Mythika poderia uma jornada às ruínas dessa
cidade amaldiçoada capacitar nossos heróis
destemidos salvar outra cidade de uma praga
similar? O Mestre de Labirinto pondera sobre este
padrão repetitivo e inventa a seguinte ideia: os
habitantes da cidade foram ficando vaidosos e
arrogantes como as há muito mortas vítimas da
praga… mas dessa vez, Apolo decidiu ser
misericordioso e dar a eles uma única chance de
aplacar sua ira divina: um grupo escolhido de
heróis terá que viajar até as ruínas da cidade
antiga (que são, é claro, assombrados por vários
espíritos malevolentes, incluindo fantasmas vítimas
de praga, etc.) e trazer de volta a coroa de seu
último rei (como um sinal de sua busca) antes que
sete dias se passem.
É claro, esta coroa é ferozmente guardada por um
exército de fantasmas e outras criaturas caídas
que colonizaram as ruínas. E para fazer as coisas
mais desafiantes (e divertidas de assistir), Ártemis
irá plantar vários encontros e perigos ao longo de
seu caminho pela floresta (este é, apesar de tudo,
seu próprio domínio sagrado). A aventura está
agora tomando forma…
33
 IV: ITENS MÍTICOS
Categorias de Itens
Ao longo do curso de suas carreiras heroicas,
aventureiros podem adquirir itens míticos de
graus variáveis de poder ou como saque ou
como bênçãos divinas. Este capítulo detalha
muitos itens míticos, apresentados em oito
categorias: Anéis & Amuletos, Armamento
Mágico, Artefatos Únicos, Cajados & Varinhas,
Itens Diversos, Poções & Consumíveis, Veículos
Mágicos e Vestuário & Acessórios.
Caso especificado diferentemente, itens míticos
possuem uma Carga efetiva de zero.
Identificando Itens Míticos
A maioria dos itens míticos não é facilmente
identificável pelo que é: isto pode ser bem difícil,
por exemplo, para diferenciar um Elmo de Ares
de um Elmo de Atena uma vez que ambos
parecem com… bem, elmos.
É claro, o Mestre de Labirinto pode
simplesmente informar aos jogadores as
propriedades do item quando é encontrado («
Ok, então isso parece com uma Espada de Ares
– isso adiciona seu bônus de Habilidade aos
rolamentos de dano… »), mas alguns Mestres
de Labirinto podem preferir adicionar um
elemento de mistério e incerteza à descoberta
de itens míticos por usar as regras opcionais
seguintes.
Sempre que uma personagem examina um item
mítico, ela pode reconhecer, supor ou de outra
maneira identificar suas propriedades ao fazer
um rolamento de Conhecimento Mágico.
Este rolamento deve ser feito em segredo pelo
Mestre de Labirinto, usando 1d10.
Se o resultado for 7 ou maior, a personagem
imediatamente identifica a natureza do item,
assim como suas propriedades mágicas.
Um rolamento de 2 a 6 significa incerteza,
enquanto um rolamento de 1 significa que a
personagem faz suposições erradas sobre as
propriedades do item ou o confunde por outro
item com uma aparência similar.
Personagens de uma classe de uso mágico
adicionam seu nível a esse rolamento. Assim,
um Feiticeiro de nível 3, Sacerdote ou outro
membro de uma classe de mágicos irá adicionar
um bônus de +3 a todos os seus rolamentos de
Conhecimento Mágico.
Note que esse bônus de Conhecimento
inteiramente elimina o risco de cometer um erro,
mas deixa espaço para a incerteza. Apenas
mágicos de nível 6 serão aptos a identificar um
item mítico sem risco ou erro.
Feiticeiro de nível 6 – Eu digo, esta é uma Harpa
do Discernimento Poético!
Ladrão de nível 1 – Seu velho estúpido! Isto é um
escudo mágico!
Anéis & Amuletos
Amuleto da Proteção
Este amuleto mágico adiciona +1 à pontuação
da CDE, Evasão de Perigos e Resistência
Mística do usuário.
Amuleto da Saúde
Este amuleto dobra a taxa de cura do usuário.
Amuleto das Nereidas
O portador deste belo amuleto de mármore
marinho pode se comunicar com todos os Povos
e Monstros submarinos. Note que estas
criaturas podem não ter nada de interessante a
dizer.
Amuleto de Afrodite
Este amuleto dá um bônus de +4 para o
Carisma Pessoal com pessoas do sexo oposto.
Amuleto de Ártemis
Este amuleto dá ao usuário “sorte da caçadora”,
na forma de um bônus de +4 à furtividade e
rolamentos de detecção da personagem.
Amuleto do Povo-do-Mar
Este amuleto dá o poder de respirar (e falar)
embaixo d’água por período de tempo ilimitado.
Amuleto dos Sonhos
Este amuleto mágico traz sonhos muito
agradáveis ao seu usuário. Feiticeiros que o
usam recuperam Pontos de Poder duas vezes
mais rápido (i.e. 1d6 por hora de sono).
Anel da Boa Sorte
O usuário desse anel recebe um bônus de +1
ao seu “Mod” de Sorte, que afetará sua
pontuação de CDE, Ataque de Arremesso,
Evasão de Perigos, Resistência Mística e todas
as outras pontuações baseadas em Sorte.
Versões amaldiçoadas (chamadas Anéis da Má
Sorte) existem, com os efeitos opostos.
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Anel da Invisibilidade
Este anel mágico concede o mesmo poder que
um feitiço Manto (ver Feitiçaria no Manual dos
Jogadores) restrito ao seu usuário. Este encanto
é permanente, mas pode ser ligado ou
desligado à vontade pelo usuário.
Anel de Proteus
Este anel mágico é um dos mais apreciados
itens que um Metamorfo (ver Companheiro de
Labirintos & Minotauros) pode possuir, uma vez
que permite a eles reter o poder de falar
enquanto estiver na forma animal ou de
monstro. Não é de uso para outras
personagens.
Anel do Conhecimento Místico
Este anel mágico adiciona +4 ao bônus de
Conhecimento Mágico da personagem (ver
Conhecimento Mágico no começo desse
capítulo para mais detalhes).
Anéis dos Elementos
Existem realmente quatro diferentes tipos de
Anéis Elementais (um para cada elemento).
Apenas Elementalistas podem usar suas
propriedades mágicas, que variam de acordo ao
repertório elemental do mágico.
Se a personagem não domina o elemento do
Anel, usá-lo dá a ela acesso aos três poderes
do elemento (além dos poderes dos dois
elementos escolhidos).
Se o elemento do Anel já é dominado pela
personagem, mas não é seu elemento primário,
usar o Anel permite à personagem se beneficiar
do seu bônus de Afinidade Elementar quando
usar os poderes desse elemento, efetivamente
dando a ela dois elementos primários (seu
elemento primário regular e o elemento do
Anel).
Por último, se o elemento do Anel corresponder
ao elemento primário do mágico, usá-lo dobra o
bônus de Afinidade Elemental da personagem.
Anéis representando elementos opostos (Fogo
e Água, Terra e Ar) são mutuamente exclusivos
e não podem ser usados pela mesma
personagem.
Bracelete de Janus
Um bracelete de cobre, usado no bíceps; é
entalhado com uma cabeça de duas faces. Os
olhos das faces – dois no total - são cravados
com gemas preciosas (uma esmeralda no
esquerdo, uma safira no direito).
Este verdadeiramente maravilhoso Bracelete
reflete o status de Janus como o deus das
entradas. O usuário pode, por tocar o olho de
esmeralda e falar uma palavra de comando,
desaparecer de sua locação presente e
instantaneamente reaparecer até 18m de
distância.
O destino deve ou ser dentro de plena vista ou
em um lugar que o usuário já esteve antes
(dentro do alcance). Ao tocar o olho de safira e
falar a palavra de comando novamente, o
usuário retorna para o ponto exato que ele
deixou originalmente – mas apenas se ele
estiver parado no ponto onde ele se
materializou primeiro, senão o poder falha na
operação.
O poder do Bracelete opera apenas uma vez
por dia em cada direção, e o poder da
esmeralda não pode ser usado novamente a
não ser que o poder da safira tenha sido
empregado (ou ao menos tentado). Se uma das
duas ou ambas das gemas encantadas for(em)
removida(s), o bracelete não funcionará até que
sejam restauradas ao bracelete.
Bracelete do Dioscuri
Um bracelete de cobre, usado no bíceps; é
entalhado com uma cabeça de duas faces, e é
frequentemente confundido pelo Bracelete de
Janus. Os olhos das faces – dois no total - são
cravados com pérolas negras.
O Bracelete reflete a natureza dupla do
Dioscuri, Castor e Polideuce – o anterior foi
mortal; - o último, imortal.
Uma vez por dia, o usuário pode chamar o
Bracelete para brevemente emular o poder de
Polideuce; da próxima vez que a personagem
tiver que fazer um rolamento de Evasão de
Perigos, o rolamento automaticamente terá
êxito.
Cada vez que o Bracelete é usado, existe uma
chance de 5% (cumulativa) que uma das
pérolas desfaçam-se em pó. As pérolas não
podem ser substituídas. Uma vez que ambas
forem destruídas, o Bracelete torna-se para
sempre sem poder.
Armamentos Mágicos
Adaga de Afrodite
Esta adaga mágica somente pode ser usada por
personagens atraentes o suficiente para ganhar
a atenção de Afrodite (i.e. personagens com um
“Mod” de Graça positivo).
Concede um bônus de dano igual ao bônus de
Graça do usuário quando usada contra seres do
gênero oposto.
Você precisa ser extra cuidadoso com esta Adaga
de Afrodite
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Aegis
Este escudo mágico adiciona +4 (melhor que
+2) à Classe de Defesa do possuidor. Isto
também garante um bônus de +2 para Evasão
de Perigos e Resistência Mística. (Car = 2).
Aljava de Ártemis
O usuário dessa aljava mágica nunca fica sem
flechas. Além do mais, todas as flechas tiradas
dessa aljava possuem um bônus de +1 no dano.
(Car = 1).
Arco de Apolo
Este arco mágico pode apenas ser usado por
arqueiros de grande habilidade (i.e.
personagens com um “Mod” de Habilidade
positivo). Cada flecha lançada desse arco
adiciona o bônus de Habilidade do arqueiro ao
rolamento de dano. (Car = 1).
Arco de Ártemis
Este arco pode ser usado sem penalidade
enquanto se movendo e possui duas vezes o
alcance normal (180m). (Car = 1).
Arco de Herakles
Este arco somente pode ser usado por
indivíduos extremamente fortes (i.e.
personagens com uma Força de 13+).
Seu usuário adiciona seu bônus de Força a seu
ataque de Arremesso e rolamentos de dano.
(Car = 1).
Armas de Hefestos
Diz-se que estas armas foram forjadas por
Hefestos e seus assistentes Ciclopes.
Elas somente podem ser usadas pelos mais
poderosos guerreiros (Força de 13+) e dão um
bônus de dano igual ao “Mod” de Força da
personagem. (Car = normal).
Cestus de Pugilismo
Tiras de couro mágicas amarradas em volta de
cada mão. Permite ao usuário infligir (1d3 +
“Mod” de Força) Pontos de Vida de dano regular
usando apenas seus punhos. Tais ataques são
feitos como ataques regulares de pugilismo,
com todas as restrições normais (ver o Manual
dos Jogadores).
Elmos mágicos sempre foram um dos mais
populares itens de aventura – não saia de casa
sem eles!
Elmo de Ares
Este elmo mágico concede vitória e proteção na
batalha, mas somente pode ser usado por
personagens com uma Habilidade de 13+. Em
termos de jogo, seu usuário adiciona seu bônus
de Habilidade aos seus rolamentos de Combate
e à sua CDE (em cima do bônus normal de +2
do elmo). (Car = 1).
Elmo de Atena
Este elmo mágico concede sabedoria e
proteção em batalha, mas somente pode ser
usado por personagens com uma Vontade de
13+. Em termos de jogo, seu usuário adiciona
seu bônus de Vontade à sua pontuação de
Iniciativa e à sua CDE (em cima do bônus
normal de +2 do elmo). (Car = 1).
Elmo de Hermafrodita
Um elmo de Bronze com desenho Thraciano
parece perfeitamente normal em cada teste…
até que seja colocado. Nomeado em
homenagem ao filho de Hermes e Afrodite, cujo
corpo foi misturado com o de uma Ninfa, criando
um ser de ambos os sexos, o Elmo é um item
amaldiçoado; quando colocado na cabeça,
transforma um usuário homem em uma mulher
da mesma espécie, e vice versa.
Uma vez usado, o Elmo perde todo o poder, e
não pode ser usado para reverter o efeito. A
maldição somente pode ser quebrada por
vontade Divina, e irá normalmente requerer uma
longa e difícil busca para merecer a ajuda da
Deidade. (Car = 1).
Um valente Lanceiro exibindo seu armamento
mágico
(incluindo um Elmo de Hermafrodita muito estiloso)
Elmo do Javali
Este elmo bárbaro é moldado na forma da
cabeça de um javali. Tem as mesmas
propriedades de um Elmo de Ares (ver acima),
exceto que o bônus usado é o “Mod” de Força.
(Car = 1).
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Espada Ardilosa
Esta espada somente pode ser usada por
guerreiros especialmente astutos e espertos (i.e.
com uma pontuação de Raciocínio de 13+).
Possui uma destreza de encontrar o ponto mais
fraco na defesa do oponente, permitindo seu
usuário a adicionar seu bônus de Raciocínio aos
seus rolamentos de ataque de Combate. (Car =
1).
Espada de Ares
Esta espada somente pode ser usada pelos
guerreiros mais habilidosos (i.e. guerreiros com
uma Habilidade de 13+). Seu usuário adiciona
seu bônus de Habilidade aos seus rolamentos
de dano. (Car = 1).
Espada do Submundo
Esta espada mágica pode ser usada para ferir
criaturas insubstanciais. (Car = 1).
Flechas Acheronianas
Estas flechas mágicas podem ser usadas para
ferir criaturas insubstanciais.
Flechas da Praga
Criadas por Apolo, normalmente apenas 1 a 3
serão encontradas por vez. Qualquer um
atingido por uma Flecha da Praga que falhe seu
rolamento de Resistência Mística ficará doente e
perderá 1d6 Pontos de Vida por dia até que
morra ou receba cura mágica. Flechas da Praga
desaparecem após o uso.
Flechas de Sagitário
Estas flechas mágicas, feitas pelo lendário
Centauro Quiron, concedem um bônus de +1
para o ataque de Arremesso e rolamentos de
dano do arqueiro.
Funda da Sorte
Quando usada por uma personagem com uma
Sorte de 13+, esta funda adiciona o bônus de
Sorte da personagem aos rolamentos de dano.
Seu alcance também é duas vezes a de uma
funda normal (90 metros ao invés de 45).
Lança da Conquista
Estas lanças foram carregadas por reis antigos
e príncipes e dão um bônus de Combate de +1
– ou +2 quando usada por Nobres. (Car = 2).
Lança da Defesa
Esta lança fornece um bônus de +2 à CDE e
possui um bastão indestrutível. (Car = 2).
Lança da Vigilância
A ponta dessa lança acende no escuro,
fornecendo iluminação em um raio de 6 metros.
(Car = 2).
Lança de Atena
Esta lança somente pode ser usada pelos mais
habilidosos guerreiros (i.e. guerreiros com uma
Habilidade de 13+). Seu usuário adiciona seu
bônus de Habilidade aos seus rolamentos de
dano. (Car = 2).
Lança do Acerto
Esta arma mágica concede +1 no ataque de
Combate, assim como um bônus de +4 para um
ataque, uma vez por dia (Caso você acerte ou
erre). (Car = 2).
Lança do Dragão
As cabeças dessas lanças foram esculpidas dos
dentes de um grande dragão morto muitos
séculos atrás por um Herói lendário.
Lanças do Dragão possuem um bônus de +3
para ataques de Combate, mas não podem ser
usadas contra um dragão ou hidra – i.e. a
própria lança não irá tocar fisicamente as peles
dessas criaturas. Uma vez por dia a cabeça de
uma Lança do Dragão pode irromper em
chamas por 6 rodadas, causando um dado
adicional de dano. (Car = 2).
Lança do Lançamento
Esta arma parece com uma lança normal com
pequenas asas em seu pescoço. Pode ser
lançada uma vez ao dia a três vezes o alcance
normal de uma lança leve, com um modificador
de ataque de +3. (Car = 2).
Lança leve do Destino
Esta lança leve possui duas vezes o alcance
normal, concede +1 para bônus de Arremesso e
dano e sempre retorna à mão do lançador se
ele errar. (Car = 2).
Ouro das Estrelas
Nos dias antigos, este metal azulado
maravilhoso (de origem meteórica?) foi minado
e usado pelos Derros e os Atlantes, que
aparentemente perderam o segredo de sua
elaboração.
Itens forjados por ouro das estrelas são tão
indestrutíveis quanto são leves. Uma espada de
ouro das estrelas nunca irá se quebrar ou
embrutecer e dá um bônus de +1 ao dano.
Uma peça de armadura dá +3 à CDE (ao invés
do +2 normal) e reduz seu valor de Carga
normal em 1 (i.e. 2 para uma placa peitoral e 0
para um elmo).
Placa Peitoral de Apolo
Esta placa peitoral ultraleve pode somente ser
usada por heróis homens extremamente bonitos
(i.e. guerreiros com uma Graça de 13+).
37
Seu usuário adiciona seu bônus de Graça à sua
CDE (além do seu +2 normal) assim como aos
seus rolamentos de Resistência Mística e
Evasão de Perigos. (Car = 1).
Placa Peitoral de Ares
Esta placa peitoral fornece duas vezes a
proteção normal (+4 ao invés de +2 para a
Classe de Defesa) pelo mesmo valor de Carga.
Também concede um bônus de +2 para
Resistência Mística. (Car = 3).
Raio Elétrico
Este é um verdadeiro raio elétrico solidificado
por magia e utilizável como uma lança leve.
Causa 2d6 de dano por acerto e possui efeito
completo contra criaturas insubstanciais.
Seu alcance é metade de uma lança leve
normal (em outras palavras, Força x 1,5m). (Car
= 1).
Rede da Submissão
Criaturas presas por esta rede não irão lutar
para se libertar a menos que façam um
rolamento de Resistência Mística.
Rede de Aracne
Esta rede de seda é espantosamente dura pelo
seu peso (Carga 0). É tão leve e fácil de usar
que adiciona +2 ao rolamento de ataque do
usuário. Por causa da habilidade espantosa da
rede de se agarrar, o alvo sofre uma penalidade
de -4 aos seus rolamentos de Evasão de
Perigos.
Saboreando uma rara safra de Arcádia
Artefatos Únicos
Artefatos Únicos são itens míticos de tremendo
poder, frequentemente feitos ou dados pelos
próprios Deuses, tal como o Velocino de Ouro
ou a Harpa de Orfeu. Como seus nomes
implicam, Artefatos Únicos são itens míticos
únicos.
A maioria (se não todos) deles é de origem
divina (ou ao menos semidivina) e nunca podem
ser encontrados por sorte ou como parte de um
tesouro acumulado. Esses itens apenas podem
ser obtidos como a recompensa final de buscas
verdadeiramente épicas, após muitos perigos e
obstáculos terem sido vencidos – e muitos
pontos de Glória, Sabedoria ou Experiência
tenham sido recebidos.
Aqui estão três exemplos de Artefatos Únicos
do mundo de Mythika:
A Cabeça de Orfeu
Esta é a cabeça separada do semideus Orfeu,
primeiro e maior de todos os Liristas (e um
Oráculo também). Aparenta ser uma cabeça
humana de tamanho normal feita de um metal
indestrutível semelhante ao bronze, mas muito
mais escuro, com olhos vividamente
sobrenaturais…
A Cabeça é capaz de falar: também pode
cantar, contar histórias e fazer profecias. Em
termos de jogo, a Cabeça possui os mesmos
poderes de um Lirista de nível 6 com um bônus
de Voz de Orpheu de +10 e uma Força Mística
de 30.
Pode também usar o Prodígio Divino Visão
Divina ao custo normal de 2 Pontos de Poder
por uso.
Por último, a Cabeça pode adicionar +6 a
qualquer rolamento de Conhecimento Místico
(ver acima), ao custo de 1 Ponto de Poder.
A Cabeça pode guardar até 100 Pontos de
Poder… mas uma vez que ela realmente não
está viva, não pode recuperar seus Pontos de
Poder como mágicos mortais fazem.
A Cabeça de Orfeu pode apenas ser «
recarregada » por qualquer mágico com seus
próprios Pontos de Poder, à taxa de 1d6 pontos
por hora inteira de simbiose mental (durante a
qual a personagem recarregando não pode
fazer mais nada além disso). Quando
encontrada, a Cabeça de Orfeu terá 1d100
Pontos de Poder sobrando.
Além disso, escutar as histórias, poemas e
profecias da Cabeça, pode trazer Sabedoria a
qualquer Lirista, à taxa de 1 Ponto de Sabedoria
por hora inteira devotada e essa atividade…
mas cuidado, porque a Sabedoria da Cabeça é
também corrompida com ecos de loucura e
desespero.
Todas as vezes que um Lirista recebe 100
Pontos de Sabedoria dessa maneira, ele deve
fazer um rolamento de Resistência Mística
contra um número alvo de 20 ou cair em um
estado de profunda melancolia escura.
Um Lirista afetado pela melancolia de Orfeu
será absolutamente incapaz de recuperar
Pontos de Poder ou a receber novos Pontos de
Sabedoria (incluindo da própria Cabeça)
enquanto permanecer nesse estado – que pode
apenas ser curado por Intervenção Divina.
38

A Cabeça de Orfeu, perdida em suas obscuras
meditações
As Peças de Xadrez dos Deuses
Este é um conjunto de 32 peças enormes de
xadrez que foram manufaturadas pelo próprio
Hefestos.
Elas pertencem ao próprio Zeus e foram usadas
pelo Rei dos Deuses em numerosas ocasiões
para jogar jogos do destino contra sua mulher
Hera (ou, mais raramente, contra outro
Olimpiano), que cada movimento no tabuleiro de
xadrez causa um evento correspondente no
mundo material.
Após uma derrota especialmente humilhante,
uma Hera furiosa jogou fora as 32 peças de
xadrez através das janelas de seu palácio
enevoado em um momento de ira divina.
Elas eventualmente aterrissaram em uma
misteriosa ilha perdida, onde elas perderam
seus poderes de afetar o destino, mas retiveram
alguma de sua essência mágica. Enquanto isso,
no Olimpo, Zeus simplesmente ordenou
Hefestos a fazer novas peças de xadrez e
eventualmente esqueceu sobre o incidente
inteiro…
Cada peça do jogo aparenta ser uma bela
estatueta entalhada que parece ser feita de
mármore ou ébano e possui as mesmas
propriedades de uma Estatueta do Touro de
Bronze, exceto que as criaturas ficam animadas
o quanto seus mestres desejarem (ou até que
eles sejam “mortos” – ver abaixo) e que cada
tipo de peça corresponde a um tipo específico
de Animado:
O conjunto inclui 2 x 8 Peões (Guerreiros de
Ferro), 2 x 2 Cavalos (Touros de Bronze), 2 x 2
Torres (Colossos de Bronze), 2 x 2 Bispos
(Minatons), 2 x 1 Rei (Estátua Titânica) e 2 x 1
Rainha (Estátua Titânica). Peões possuem uma
Carga de 1/4, Cavalos, Torres e Bispos
possuem uma Carga de 1 e Reis e Rainhas
possuem uma Carga de 2.
Ver o Compêndio das Criaturas para as
características de jogo desses vários Animados.
Se um mortal vier a possuir o conjunto inteiro,
ele terá um pequeno (e portável!) exército de
Animados ao seu comando. Se um desses
seres for reduzido a zero Pontos de Vida, se
transforma de volta em uma peça de xadrez,
pronto para ser reanimado e comandado pela
próxima pessoa que o pegar e quiser que ele
viva.
O Velocino de Ouro
Este é o item fabuloso que foi uma vez
recuperado pelo grande herói Jasão e seus
Argonautas – antes de ser perdido novamente…
Aparenta com o velocino de ouro de um grande
carneiro, completo com o escalpo e chifres da
fera. Lendas permanecem bem nebulosas sobre
as verdadeiras propriedades desse artefato
único – mas todas concordam com sua
extraordinária magnitude.
Em termos de jogo, uma personagem que
reivindicar o Velocino de Ouro como seu prêmio
irá imediatamente receber 1000 pontos de
Glória ou Sabedoria (dependendo de sua
classe) assim como 1d6 pontos de Sorte (até
um máximo de 20).
Cajados & Varinhas
Caduceus
Este item mítico de maravilhosos poderes de
cura parece com um cajado pequeno ou haste
decorada com duas serpentes entrelaçadas.
Quando usado por um Sacerdote ou
Sacerdotisa de qualquer deidade, dobra o
número de Pontos de Vida restaurados pelo
poder de sua Vitalidade Divina. (Car = 1).
Cajado da Água
Este item somente pode ser usado por um
Elementalista hábil no poder da Água.
Quando o mágico usa qualquer poder da Água
enquanto segurar este cajado, seus custos de
Poder são reduzidos pela metade (i.e. igual à
Magnitude do poder). (Car = 2).
Cajado da Luz
Este cajado pode ser usado para emitir uma
zona de luz brilhante (equivalente à luz do dia),
com um raio de 3 metros.
Esta luz pode ser ascendida e apagada à
vontade pelo usuário do cajado. (Car = 2).
Cajado da Serpente
Este cajado amaldiçoado parece com um
artefato mágico potente, mas se transforma em
uma serpente venenosa mortal assim que é
firmemente segurado na mão. A personagem
segurando o cajado terá que fazer um
rolamento de Evasão de Perigos para evitar ser
mordida no pulso pela serpente. Se o rolamento
falhar, ela irá morrer dentro de 1d6 rodadas.
(Car = 2).
39
Cajado da Terra
Este item somente pode ser usado por um
Elementalista habilidoso com o poder da Terra.
Quando um mágico usa qualquer poder da
Terra enquanto segura esse cajado, seu custo
de poder é reduzido pela metade (i.e. igual à
Magnitude do poder). (Car = 2)
Cajado do Comando
Um Feiticeiro usando este cajado mágico terá
apenas que gastar metade dos pontos de Poder
normais quando utilizar seus poderes de
Obediência e Escravizar. (Car = 2).
Cajado do Poder
Este cajado mágico pode ser usado por
Feiticeiros para armazenar Pontos de Poder
extra.
Ao contrário do Feiticeiro, o cajado não
recupera seus Pontos de Poder uma vez que
tenham sido gastos e terão que ser
“recarregados”. Cada Cajado do Poder
individual pode armazenar até 1d6 + 6 Pontos
de Poder. (Car = 2).
Haste de Relâmpagos
Esta haste mágica lança relâmpagos. Cada raio
causa 2d6 de dano e possui efeitos completos
contra criaturas insubstanciais. Estes ataques
possuem um alcance de 3 metros e requerem
um rolamento de ataque de Arremesso.
Cada haste individual conterá energia de
relâmpagos suficiente para 1d20 raios. (Car =
1).
Varinha de Raios Beta
Esta varinha pode atirar raios de energia verde
que causa dano a todas as criaturas, mas é
especialmente nocivo para Animados.
Possui um alcance de 6 metros, requer um
ataque de Arremesso para acertar e causa 1d6
Pontos de Vida de dano (ou 2d6 caso o alvo
seja um Animado). Cada varinha contém
energia suficiente para 1d10 tiros. (Car = 1).
Varinha do Ar
Este item somente pode ser usado por um
Elementalista hábil no poder do Ar. Quando a
personagem usa seu poder Redemoinho de
Ventos (Magnitude 1), a varinha dobra sua
duração assim como o número máximo de
indivíduos que pode afetar. (Car = 1).
Varinha do Fogo
Este item somente pode ser usado por um
Elementalista hábil no poder do Fogo. Quando a
personagem usa seu poder Dardo de Fogo
(Magnitude 1), a varinha simultaneamente atira
um segundo Dardo no alvo de sua escolha (sem
custo de Poder adicional). (Car = 1).
Itens Diversos
Ânfora da Preservação
Líquidos armazenados nestas jarras fabulosas
não irão estragar. Líquidos venenosos ou
manchados serão purificados se armazenados
dentro dela por 1d6 dias.
Asas de Dédalo
As asas de Dédalo permitem ao usuário voar a
72m por rodada… mas a personagem deve
fazer um rolamento especial de voo a cada dez
minutos de voo ou cair do céu, sofrendo 1d6 de
dano por 3 metros caídos.
Rolamentos de voo são resolvidos exatamente
como rolamentos de natação, usando o “Mod”
de Proeza Atlética da personagem e com um
número alvo igual a sua Carga.
Teste falho das novas Asas de Dédalo
Bola de Barbante de Ariadne
Esta bola de barbante de aparência ordinária
pode ser usada para encontrar a saída de
qualquer labirinto. Após a emissão da palavra
de comando, a bola de barbante, quando jogada
ao chão, rolará ruma à saída mais próxima,
deixando uma trilha de barbante por trás dela.
O barbante não será capaz de passar através
ou sobre obstáculos; ao invés, fará qualquer
retorno se necessário para alcançar a saída.
Apenas se não houver caminho ao redor de um
obstáculo a bola de barbante irá parar de rolar.
Parece não haver qualquer limite para a
quantidade de barbante amarrada ao redor da
bola, mas qualquer barbante cortado da linha
principal é apenas barbante comum. Uma vez
que a saída tenha sido encontrada, repetir a
palavra de comando causará o barbante a se
amarrar novamente ao redor da bola.
Carvalho Prateado
Esta madeira mágica pode ser usada para fazer
barcos virtualmente indestrutíveis.
Um barco com um casco feito de Carvalho
Prateado terá o dobro do valor de Pontos de
Estrutura normais. Carvalho Prateado apenas
cresce no coração das mais antigas florestas,
nas partes remotas do mundo cheias de
maravilhas estranhas e monstros perigosos.
40
Cordas de Orpheu
Quando instaladas em uma harpa de Lirista, lira
ou instrumento similar, essas cordas mágicas
inquebráveis irão realçar as canções do Lirista,
dobrando sua duração efetiva.
Correntes de Prometeu
Não tão cósmico quanto seu nome possa
implicar, estas correntes mágicas de ferro
forjadas pelo próprio Hefestos podem, no
entanto, provar ser extremamente úteis.
Correntes de Prometeu são absolutamente
inquebráveis (exceto pela Intervenção Divina
direta) – e podem ser usadas para acorrentar
absolutamente qualquer coisa, incluindo os
monstros mais gigantes (uma vez que eles
tenham sido subjugados, é claro).
Cristal da Visão
Esta pequena esfera de cristal apenas pode ser
usada por Oráculos de nível 4 ou maior, ao que
melhora seus poderes de Clarividência.
Quando previr através do cristal, o Oráculo pode
manter sua visão por um número de minutos (ao
invés de rodadas de batalha) igual ao seu nível.
Estatueta do Touro de Bronze
Esta pequena estatueta de bronze (Car = 1)
representando um touro pode ser transformada
em um Touro de Bronze vivo (ver Compêndio
das Criaturas) uma vez por dia ao pressionar a
pequena gema localizada entre seus chifres.
O Touro de Bronze permanecerá em existência
por 1d6 rodadas de batalha e obedecerá aos
comandos mentais da personagem que
pressionou a gema. Então retornará a ser uma
estatueta novamente pelas próximas 24 horas.
Flauta do Pastor
Esta pequena flauta de madeira mágica pode
apenas ser usada por personagens com uma
conexão muito forte com as forças da natureza:
Caçadores, Ninfas, Centauros, Sátiros assim
como as Sacerdotisas de Ártemis ou Deméter.
Tocar a flauta não requer habilidade específica
e permite ao usuário duplicar os efeitos de uma
Canção da Calma do Lirista (ver Magia Poética
no Manual dos Jogadores).
O poder da Flauta possui uma Força Mística
efetiva de 20, possui um alcance de 6m e pode
afetar um número máximo de criaturas igual a 4
mais o nível do usuário. Seus efeitos duram
pelo tempo que a personagem tocar a flauta.
Tocando flauta lúdica: Ladrão tentando evitar que
um Lirista solene use sua Harpa do Discernimento
Poético
Flecha da Direção Infernal
Esta flecha mágica apontará o caminho da
entrada mais próxima do Submundo (dentro de
160 quilômetros).
Gaita de Foles do Caos
O som desse instrumento produz os mesmos
efeitos que um feitiço de Confusão (Feitiçaria
Magnitude nível 1) afetando qualquer um que
escute sua música demente (exceto a própria
personagem) em um raio de 6m.
É permitido às vítimas um rolamento de
Salvação de Resistência Mística contra um
número alvo de 20. Criaturas Irracionais são
imunes a esse efeito.
Harpa do Discernimento Poético
Esta lira mágica pode ser usada por Liristas
para guardar pontos de Poder extra.
Diferentemente do próprio Lirista, a harpa não
recupera seus Pontos de Poder uma vez que
eles são gastos e terão que ser “recarregados”.
Uma Harpa do Discernimento Poético pode
guardar até 1d6 + 6 Pontos de Poder. (Car = 2).
Obra Completa de Homero
Esses sete pergaminhos de incomparável
grandeza poética colecionam as odes
completas, canções e épicos versificados do
maior poeta e contador de histórias de Mythika,
o lendário (e há muito morto) Homero.
Qualquer Lirista ao ler estas obras-primas
alcançará alturas inimagináveis de
conhecimento e inspiração na forma de 100
pontos de Sabedoria por pergaminho pelos
primeiros quatro e 200 pontos para cada um dos
pergaminhos V ao VII.
Ler (e apreciar) as Obras Completas leva
aproximadamente uma semana por
pergaminho.
Uma determinada biblioteca, tumba ou sala de
tesouro conterá 1d10 de tais pergaminhos,
numerados em ordem (assim, um rolamento de
4 significa pergaminhos I a IV).
41
Pedras Solares
Essas gemas amarelo alaranjadas do tamanho
de nozes emitem uma zona de luz do dia
brilhante (3m de raio) mesmo em escuridão
completa (embaixo da terra, etc.). Pedras
múltiplas não aumentam a área iluminada.
Pedras Solares podem também ser usadas
como pedras para funda, nesse caso elas se
arrebentam no impacto, causando 2d6 de dano
(mas sendo destruídas no processo).
Cuidado com esse Especial de Pedras Solares!
Rédea da Domesticação
Esta rédea habilita ao seu possuidor a domar (e
cavalgar) um Pégaso ou Grifo.
Passar a rédea ao redor do pescoço da criatura
requer um rolamento especial de ataque de
Combate usando a Iniciativa da criatura (ao
invés de sua CDE) como o número alvo e
infligindo nenhum dano.
Rédea de Poseidon
Este maravilhoso item faz os cavalos
obedecerem às palavras da personagem sem
questionamento (embora ela não permita à
personagem compreender o que eles falem).
Em termos de jogo, um cavaleiro usando este
item recebe um bônus de +4 em todos os
rolamentos de Evasão de Perigos feitos
enquanto estiver cavalgando.
Saco de Ventos
Cada um desses sacos mágicos segura 2d6
pontos de Vento. Cada vez que o saco é aberto
por alguém que conhece suas propriedades, a
personagem terá que decidir se ela deseja
gastar 1, 2 ou 3 pontos de Vento, dependendo
do efeito desejado.
Quando usado de propósito, cada ponto de
Vento gasto duplica o nível de magnitude
equivalente de Elementarismo do Ar: assim,
causar Redemoinho de Ventos custa 1 ponto,
Garras do Vento 2 pontos e Fúria da
Tempestade 3 pontos.
Esses ventos afetam todas as personagens e
criaturas em um raio de 6m e seus efeitos
duram por 1d6 rodadas de batalha. Todos os
rolamentos de Evasão de Perigos devem ser
feitos contra um número alvo de 20. Um único
ponto de Vento pode também ser usado para
propelir uma galera à máxima velocidade por
1d6 dias.
Se o saco for aberto amplamente por uma
pessoa desavisada, perderá 1d3 pontos de
Vento por rodada de batalha até que seja
fechado ou esvaziado.
Sete Pergaminhos de Thessalia
Esses pergaminhos de conhecimento
sobrenatural são uma fonte extraordinária de
conhecimento mágico. Eles são identificados
por seus numerais (I a VII). Qualquer Feiticeiro
lendo-os receberá 100 Pontos de Sabedoria por
pergaminho pelos primeiros quatro e 200 pontos
por cada um dos pergaminhos V a VII.
Uma determinada biblioteca, tumba ou sala de
tesouro conterá 1d10 de tais pergaminhos,
numerados em ordem (assim, um rolamento de
4 significa pergaminhos I a IV) (Car = 1 por cada
pergaminho).
Tabuletas da Obrigação
Essas tabuletas encantadas de persuasão
agem como o encanto de Feitiçaria Escravizar
lançado por um Feiticeiro com uma Força
Mística de 20, mas podem ser usadas por
qualquer um que saiba escrever.
Quem usar descreve a pessoa que quer
escravizar em algum detalhe, e o resultado que
ele quer atingir. Exemplos típicos incluem fazer
alguém se apaixonar com o usuário, causar um
atleta a perder contra o favorito do usuário,
manter o alvo de falar mal do usuário, etc.
O usuário deve enterrar a tabuleta em um
cemitério ou dentro de uma fonte ou
reservatório profundo durante a Lua cheia,
quando fará efeito na próxima madrugada. Se a
tabuleta for encontrada ou destruída dentro de
um ano, os efeitos são dissipar; caso contrário,
eles ficam permanentes.
É permitido à vítima, é claro, um rolamento de
Resistência Mística para resistir a esses efeitos
(número alvo 20).
Tesouros de Autólico
Autólico foi um mestre ladrão de fama lendária.
Dentre seus tesouros mais valiosos estão as
maravilhosas ferramentas com as quais ele
exercia seu ofício:
Máscara de Autólico
Uma vez colocada, essa máscara de madeira
permite ao usuário aparentar com uma pessoa
completamente comum, sem valor de atenção, a
não ser que ele faça algo para atrair atenção
(como atacar uma sentinela, andar na câmara
privada de uma senhorita, etc.). Qualquer um
que conheça as habilidades da máscara pode
tentar um rolamento de detecção (contra um
número alvo de 20) para detectar o usuário.
42
Pigmentos de Autólico
Essa lata de tinta, adequada para colorir 1d6
seres de tamanho médio, pode ser usada para
disfarçar completamente alguém ou alguma
coisa. O líquido muda de cor para combinar a
visão do usuário, permitindo a ele esconder a
identidade de (por exemplo) uma vaca roubada.
Criaturas Grandes requerem duas vezes mais
de tinta e Gigantes quatro vezes mais; do
mesmo modo, reduza a quantidade pela metade
para criaturas Pequenas (50%).
Cajado de Autólico
Uma haste pequena de metal (Car = 1) com
vários pequenos pregos ou botões ao longo de
seu comprimento. Quando pressionada na
combinação apropriada, a haste se desdobra e
estende em várias configurações, tornando-se:
1) Uma vara de escalar até 10m de
comprimento, com pontas salientes para ajudar
na escalada (+4 para rolamentos de escalar), e
um cravo para fincar seguramente no chão;
2) Um ferrão longo de 1,8m, que pode ser
usado como uma lança;
3) Uma vara longa adequada para salto com
vara;
4) Pode ser usado para forçar portas a se
abrirem e proezas de força similares como se
possuísse uma Força de 18, desde que seja
suportado propriamente;
5) Pode ser usado como um pula-pula;
6) Pode ser arremessado como se fosse uma
lança leve, e sempre retorna ao mesmo lugar
que foi arremessado;
Se a combinação adequada não for conhecida,
um efeito pode ser rolado aleatoriamente,
usando 1d6.
Tripé da Adivinhação
Este tripé pode ser apenas usado por Oráculos,
que devem queimar incenso dentro dele para
ativar suas propriedades.
O tripé pode ser usado por Oráculos para
guardar Pontos de Poder extra. Diferentemente
do próprio Oráculo, o tripé não recupera seus
Pontos de Poder uma vez que eles são gastos e
terão que ser “recarregados”. Um Tripé da
Adivinhação pode guardar até 1d6 + 6 Pontos
de Poder.
Poções & Consumíveis
Água de Apolo
Esta água cristalina é um dos únicos remédios
conhecidos aos efeitos da Água de Lethe. Uma
única dose irá também imediatamente acordar
um Lirista que tenha bebido muito Hidromel das
Musas.
Quando encontrada, a Água de Apolo
normalmente vem em um pequeno odre ou
frasco contendo 1d6 doses.
Água de Cocytus
Deve ser mantida em um frasco à prova de
fogo, que pode ser arremessado ou derramado,
causando 1d6 Pontos de Vida de dano a um
único alvo de 1-3 rodadas consecutivas.
Água de Cocytus é geralmente encontrada em
pequenos frascos contendo 1d3 doses.
Água de Lethe
Beber uma única dose dessa água mágica
causará a perda imediata de um nível de classe
(e todos os bônus relativos e benefícios) a não
ser que um rolamento de Resistência Mística
seja feito.
Personagens de nível 1 não podem ter seu nível
reduzido abaixo do atual, mas sofrerão amnésia
completa, esquecendo todos os detalhes sobre
suas vidas pessoais (amigos, família, seus
próprios nomes).
Água de Lethe é geralmente encontrada em
pequenos frascos contendo 1d3 doses.
Água do Styx
Uma dose desse líquido borrifado em qualquer
Espírito maligno (sombra, fantasma, etc.) irá
imediatamente bani-lo para o Submundo a não
ser que a criatura faça um rolamento de
Resistência Mística. Borrifar um Espírito conta
como um ataque de Combate, mas não requer
rolamento de ataque. Água do Estige é
normalmente encontrada em pequenos frascos
de 1d3 doses.
Areia de Hypnos
Cada pitada dessa areia cintilante pode
mergulhar uma pessoa (ou criatura) em um
sono profundo encantado do qual nada pode
acordá-lo pelas próximas 1d6 horas. Para
funcionar, a areia deve ser jogada ou assoprada
no rosto da vítima. A vítima pode fazer um
rolamento de Evasão de Perigos para evitar o
efeito soporífero. Falha significa que ele
imediatamente dorme.
Esta areia é geralmente encontrada na forma de
pequenas sacolas contendo 1d3+3 pitadas.
Criaturas Irracionais são imunes ao seu efeito.
Contêineres de luxo para poções mágicas
43
Cerveja Hyperboreana
Cada copo dessa cerveja espessa, marrom-
dourada restaura 1 Ponto de Vida a quem a
bebe, até seu Total de Pontos de Vida inicial.
Cada vez que uma personagem bebe um copo
de cerveja Hyperboreana, role 1d6. Se o
resultado for 6, ela sofre intoxicação pesada e
imediatamente perde 1d6 Pontos de Vida – e
ficará incapaz de beber mais Cerveja
Hyperboreana por um número de dias igual ao
número de Pontos de Vida perdidos.
Bárbaros são imunes ao seu infeliz efeito
colateral e podem beber quantias ilimitadas
desse líquido (do qual eles são normalmente
bem apreciadores).
Esta cerveja é normalmente encontrada em
barris que contém o equivalente a 24 copos.
Hidromel das Musas
Esta bebida mágica, igual à cerveja, de gosto
igual a mel pode ajudar um Lirista cansado a
refrescar sua inspiração poética – mas também
é extremamente intoxicante.
Cada copo de hidromel restaura 2d6 Pontos de
Poder ao Lirista, sem exceder seu total normal –
mas se os pontos rolados levarem os Pontos de
Poder da personagem acima de seu máximo,
ele imediatamente entrará em colapso e cairá
num sono profundo encantado por um número
de horas iguais ao número de pontos excedidos.
Além disso, cada hora desse sono encantado
induzido pelo hidromel causará a perda de 1d6
Pontos de Poder, como se as Musas retirassem
o que elas deram ao infeliz poeta…
Quando encontrado, o Hidromel das Musas
normalmente vem em pequenos frascos ou
odres contendo o equivalente a 1d6 copos. Se
bebido por uma personagem que não seja um
Lirista, o Hidromel terá os efeitos padrão de
álcool.
Hidromel de Poseidon
Cada dose dessa bebida esverdeada dá a
habilidade de respirar e falar embaixo d’água
pela próxima hora.
Doses múltiplas irão acrescentar a duração de
acordo.
Esta bebida é geralmente encontrada na forma
de pequenas ânforas que contém o equivalente
a 6 doses.
Maçãs Douradas
Estas raras maçãs mágicas somente podem ser
encontradas em árvores mágicas especiais -
que somente crescem em poucas ilhas mágicas.
Cada vez que uma personagem pega uma
maçã dourada de sua árvore e come uma
dessas frutas maravilhosas, ela recebe um dos
seguintes dons. O dom deve ser escolhido pela
própria personagem – mas o mesmo dom pode
apenas ser recebido uma vez na vida.
Força: Recebe 1d3 pontos de Força.
Destreza: Recebe 1d3 pontos de Habilidade.
Argúcia: Recebe 1d3 pontos de Raciocínio.
Sorte: Recebe 1d3 pontos de Sorte.
Força de Vontade: Recebe 1d3 pontos de
Vontade.
Graciosidade: Recebe 1d3 pontos de Graça.
Todos os atributos recebidos são permanentes
e não podem elevar um atributo acima de 18.
Estas frutas perdem seus poderes mágicos uma
vez que caiam de suas árvores. Quando tais
árvores são encontradas, existirão 1d6 árvores,
cada uma contendo 1d6 maçãs comestíveis.
Óleo de Afrodite
Os efeitos dessa doce e perfumada loção
corporal são deixados à critério do Mestre de
Labirinto e terão que ser ajustados de acordo
com a idade dos jogadores ao redor da mesa:
basta dizer que o óleo é um unguento
extremamente potente.
Este óleo é geralmente encontrado na forma de
pequenos frascos que contém o equivalente a 6
aplicações completas.
Oliveira de Atena
Esta árvore produz uma colheita de azeitonas
uma vez ao mês enquanto os sacrifícios
apropriados a Atena forem feitos. Note que
mudas dessa árvore produzem oliveiras
robustas, mas normais.
Poção da Cabeça de Hidra
Quando o usuário bebe esta rara e dispendiosa
poção, cabeças extras surgem de seus ombros.
Uma cabeça extra é crescida por dose
consumida, que dura por uma hora.
Cada cabeça além da primeira adiciona um
oponente ao número máximo de oponentes por
rodada da criatura. Cada cabeça extra também
dá +1 para a pontuação de Iniciativa da
personagem e “Mod” de Detecção, fazendo dela
mais difícil de surpreender.
Um par de ombros humanos não podem
suportar mais que 3 cabeças. Cada dose bebida
além desse limite irá simplesmente infligir 1d6
Pontos de Vida de dano a quem a beber.
Também note que cada cabeça extra dá uma
penalidade de -4 ao Carisma Pessoal (e o faz
impossível de passar despercebido).
44
Quando encontrada, a Poção de Cabeça de
Hidra normalmente vem em uma pequena
garrafa contendo 1d6 doses.
Poção da Celeridade
Cada dose dessa poção adiciona 50% à taxa de
Movimento básico da personagem pelas
próximas 4 horas (18m para humanos).
Enquanto estiver sob a influência da poção,
personagens também recebem +2 para a
Iniciativa e Evasão de Perigos.
Doses múltiplas não possuem efeitos
cumulativos.
Esta poção é geralmente encontrada na forma
de pequenos frascos que contém o equivalente
a 3 doses.
Poção da Cura
Cada dose dessa poção imediatamente restaura
1d6 Pontos de Vida à personagem (até seu
Total de Pontos de Vida original).
Esta poção é geralmente encontrada na forma
de pequenos frascos que contém o equivalente
a 3 doses.
Poção da Força
Cada dose dessa poção adiciona +1 ao “Mod”
de Força da personagem (que afeta seu “Mod”
de Combate e Total de Pontos de Vida, assim
como suas chances de realizar proezas de força
espetaculares) pela próxima hora.
Doses múltiplas podem ser tomadas para
aumentar o efeito.
Esta poção é geralmente encontrada na forma
de pequenos frascos que contém o equivalente
a 3 doses.
Poção da Lembrança
Esta poção é uma das únicas curas conhecidas
para a amnésia induzida pela Água de Lethe
(ver acima).
Quando encontrada, poção da lembrança
normalmente vem em pequenos frascos ou
odres contendo 1d6 doses.
Unguento de Medéia
Cada aplicação dessa loção corporal concede
um bônus de +2 à CDE da personagem e faz
dela totalmente imune a dano de fogo (natural
ou mágico).
Aplicar o unguento requer aproximadamente um
minuto e os efeitos do unguento duram por um
número de horas igual a 4 mais (ou menos) o
“Mod” de Sorte da personagem.
Este maravilhoso unguento é geralmente
encontrado na forma de pequenos frascos que
contém o equivalente a 6 aplicações completas.
Veneno de Afrodite
Uma única dose desse raro veneno mágico
pode ser revestido em uma espada, ponta de
flecha ou ponta de lança. Criaturas macho
(incluindo homens) feridos por esta arma irão
sofrer 2 Pontos de Vidas de dano extra.
O veneno perde seu efeito em 1d6 horas ou
após três feridas (o que vier primeiro). A receita
desse veneno é somente conhecida pelas
herdeiras da linhagem real das Amazonas.
Vinho de Dionísio
Diz-se que um vinho quase negro espesso e
muito violento é feito do vinhedo pessoal do
próprio deus.
Mortais que bebem desse vinho imediatamente
sucumbem à “loucura de Dionísio”. Esses
efeitos duram por uma hora para cada copo
tomado.
Os efeitos exatos da loucura de Dionísio são
deixados à critério do Mestre de Labirinto e terá
que ser ajustado de acordo com a idade dos
jogadores ao redor da mesa.
Ninfas são imunes a esse efeito: para elas, cada
copo inteiro desse vinho restaura 1d6 Pontos de
Poder (até o total original da Ninfa).
O Vinho de Dionísio é normalmente encontrado
na forma de odres ou ânforas que contém o
equivalente a seis copos inteiros.
Veículos Mágicos
Biga de Ares
Esta biga dá um bônus de +2 à CDE para os
membros de sua tripulação e deve ser
danificada três vezes (ao invés de duas) para
ser destruída. Uma versão mais poderosa (a
Biga de Guerra Melhorada) existe que dá +4
para a CDE e é destruída quando danificada
pela quarta vez.
Teste de direção da nova Biga de Ares
45
Biga do Desvio
Esta beleza pode rodar em um centavo, e
transpõe mesmo os mais desordenados campos
de batalha. Em termos de jogo, uma Biga do
Desvio adiciona um bônus de +4 para todos os
rolamentos de Evasão de Perigos feitos pelo
seu condutor.
Biga Mecânica
Também conhecida como Hefestos 500, este
maravilhoso « automóvel » veículo não precisa
de cavalos – e também não precisa de
combustível, uma vez que é animada por magia!
Seu limite de Movimento é o mesmo de uma
biga normal, carregada por cavalos.
Galeras de Guerra Atlantes
Estes poderosos barcos de guerra são
decorados com golfinhos de bronze e estátuas
ameaçadoras de Poseidon. Elas são
alimentadas por um caldeirão de cobre mágico
queimador de madeira que gira 120 remos de
bronze. A tripulação de uma galera Atlante pode
ser um mínimo de três: um timoneiro, um
capitão e um engenheiro. Velas não são
necessárias. Cada galera é equipada com três
grandes catapultas. Essas requerem suas
próprias tripulações. Galeras Atlantes podem
remar contra o vento.
- Você nunca terá o Pote Sagrado do Conselho
Morfético, seu charlatão traiçoeiro vestido com
uvas!
- Ah ha! Eu, Xanthos o Verde, não ligo para sua
coisa sem valor divina, mulher estúpida – a
Concha Acústica da Boa Sorte é minha!
Vestuário & Acessórios
Cinto da Força
Este cinto adiciona +2 ao “Mod” de Força de seu
usuário.
Cinto da Proteção
Este cinto adiciona +2 à CDE do seu usuário.
Cinto de Teiresias
Lendas são confusas sobre este belo cinto
incrustado de joias, que uma vez pertenceu ao
famoso vidente cego Teiresias, mais poderoso
de todos os Oráculos… mas a verdade é
obviamente mais complicada, desde que isto
NÃO é um Artefato Único.
Alguns dizem que este cinto irá dotar qualquer
um que o use com habilidades proféticas
surpreendentes. Outros dizem que o usuário
ficará perplexamente cego, ou ter a habilidade
de falar com cobras ou terá seu gênero mudado
para sempre. A verdade é que o Cinto pode
realizar tudo isto, mas em uma base mais
aleatória. Todas as vezes que uma personagem
o coloca, role 1d6 e aplique o resultado
correspondente:
1 = Visão de Oráculo
A personagem recebe a habilidade de usar a
habilidade Visão Divina (assim como o Prodígio
Divino de mesmo nome, descrito no Manual
dos Jogadores) três vezes por dia (sem custo
de Poder).
2 = Afinidade com Serpentes
A personagem recebe a habilidade de falar
com cobras (incluindo Cobras Gigantes) e
entender sua linguagem secreta e sibilante.
Note que não dá a ela qualquer comando ou
controle sobre elas – ou garante que estas
criaturas terão qualquer coisa interessante a
dizer.
3 = Cegueira
A personagem fica perplexamente cega.
4 = Mudança de Sexo
O gênero da personagem muda.
5 = Cegueira Oracular
Aplique os resultados 1 e 3.
6 = Mudança Oracular e de Sexo
Aplique os resultados 1 e 4.
Esses efeitos duram pelo tempo que o Cinto é
usado… e uma vez que tenha sido colocado,
não pode ser removido exceto por Intervenção
Divina.
Para refletir a natureza incerta e confusa do
Cinto, um rolamento bem sucedido de
Conhecimento Místico apenas revelará uma de
suas propriedades verdadeiras, rolada
aleatoriamente na tabela dada acima.
Louros da Glória
Esta coroa mágica de louros pode somente ser
usada por Nobres, Lanceiros e outros guerreiros
que tenham alcançado o nível 6. Dá à
personagem um bônus de +4 ao Carisma
Pessoal e a faz permanentemente imune à
Feitiçaria, Medo e Petrificação.
Qualquer personagem de nível 5 ou menos que
coloque estes louros fica culpada de soberba e
imediatamente perde seu nível de classe atual,
caindo para o próximo nível abaixo (com a
quantidade mínima de Glória).
Louros da Sabedoria
Esta coroa mágica de louros possui os mesmos
efeitos dos Louros da Glória para personagens
usuários de magia.
46
 Qualquer Siren que veja um desses pentes no
cabelo de sua presa ficará enraivecida, e
atacará fisicamente o usuário; ela suspeita que
o osso do qual o pente é feito vêm de uma Siren
morta para este propósito.
Perneiras da Velocidade
Este par de perneiras de metal aumenta o
Estes são os Louros da Glória. Você É de nível 6,
Movimento em um terço e adiciona +2 à
não é?
Iniciativa, com um valor de carga efetiva de
Manto das Muitas Formas zero.

Este manto mágico pode ser usado por Sandálias de Hermes

Metamorfos para guardar pontos extra de
Este par de sandálias mágicas possui os
Poder.
mesmos efeitos das Perneiras da Velocidade,
com as quais podem ser combinadas para
Diferentemente do próprio Metamorfo, o manto
aumentar a velocidade (adicionar +4 à Iniciativa
não recupera seus Pontos de Poder uma vez
e aumentar o Movimento em dois terços!).
que eles são gastos e terão que ser
“recarregados”. Um Manto das Muitas Formas
pode guardar até 1d6 + 6 Pontos de Poder.
Manto do Esconderijo
Possui os mesmos efeitos de um Anel da
Invisibilidade.
Máscaras de Thespis
Este é um conjunto de duas máscaras similares
àquelas usadas por atores: uma é feliz e a outra Sandálias de Hermes: máxima velocidade &
zangada. máximo estilo!

Uma personagem usando a máscara feliz Tiara da Devoção

desfruta as mesmas imunidades como se
estivesse afetado por uma Canção da Liberdade
(Magia Poética Magnitude 2) e também irá se
beneficiar de um bônus de +2 ao Carisma
Pessoal.
Uma personagem usando a máscara zangada
será absolutamente imune a Magia Poética –
mas sofrerá uma penalidade de -2 ao Carisma
Pessoal.
Estes efeitos aplicam-se enquanto as máscaras
estiverem usadas.
Este ornamento de cabeça adiciona +2 à Aura
Espiritual do Sacerdote.
Túnica da Sorte
Esta vestimenta adiciona +1 ao “Mod” de Sorte
de seu usuário.
Túnica de Nessos
Esta amaldiçoada túnica aparenta ser como
uma bela peça de roupa vermelha. Qualquer
personagem que a veste irá automaticamente
sofrer 1d6 Pontos de Vida de dano por rodada
de batalha até que seja morta ou a túnica seja
retirada. A vítima sofre tanta dor que ela não
pode remover a túnica, a não ser que ela faça
um rolamento de Evasão de Perigos (uma
tentativa ao final de cada rodada).

Máscaras de Thespis: você pode adivinhar qual é

qual?

Pente da Siren
Um pente de cabelo decorativo, feito de osso,
com incrustações de madrepérola. Tem a - Pare logo aí, seu imbecil cabeça-de-lança, ou
imagem de um pássaro com cabeça de mulher. trema ante o poder sobrenatural do meu Cajado de
Poder!
Este item é encantado especialmente para
resistir ao poder da Siren de Êxtase Vocal;
enquanto estiver utilizado no cabelo, concede
ao usuário – e apenas ao usuário - imunidade
completa às canções de encantamento da
Siren. 47
 VII: AMBIENTAÇÃO
ARGOS, HERAKLIA E THENA:
Bastiões Gloriosos da Civilização em um Mundo Perigoso

“(...) esta região costeira rica e civilizada é dividida em três independentes (e rivais) Cidades-estado: Thena,
Heraklia e Argos. Cada uma dessas Cidades-estado é um poder político independente com sua própria cultura,
economia e forças armadas. No passado, a forte rivalidade das Três Cidades causou diversas guerras, mas
elas estão em paz há mais de 100 anos agora, graças aos esforços dos monarcas de Thena...”
Guia do Mestre de Labirinto (p.5)

As Três Cidades Personagens Notáveis

As Três Cidades: Argos, Heraklia e Thena, são
as terras natais de muitos heróis de Labirintos &
Minotauros (bem, ao menos os civilizados).
Porém não tema, leitor gentil! Nós não afligir a
você exposições longas, pseudo-eruditas cheias
de fatos supérfluos, esse artigo apresenta cada
cidade-Estado de forma prática, com sentido,
amiga do jogador, usando o seguinte formato:
Assuntos Atuais
A situação política atual (incluindo, é claro, o
atual monarca); para os propósitos deste artigo,
‘dia-atual’ significa cerca do ano 340 da Era dos
Heróis.
Locais de Interesse
Os locais mais famosos da cidade.
Mito Fundador
Como a cidade veio a nascer.
As celebridades locais.
Sumário Cultural
Uma curta apresentação da identidade cultural
da cidade, incluindo suas deidades patronas.
Antes de detalharmos o perfil específico de cada
cidade, vamos examinar uns poucos fatos
básicos, comuns sobre a cultura e sociedade
das Três Cidades:
Cultura & Religião
As Três Cidades partilham uma língua comum
(Minóico) e herança cultural, que é muito similar
à lendária Grécia como mostrada em filmes
como Jasão e os Argonautas e Fúria de Titãs.
(Como se você não soubesse disso...)
48
Enquanto todas as deidades Olimpianas são
adoradas e honradas nas Três Cidades, cada
cidade-Estado possui dois ou três protetores
divinos, que são especialmente reverenciados
pela população local e nobreza.
tratados com muito mais humanidade que em
qualquer lugar em Mythika. Falando disso, as
únicas pessoas em Mythika que não praticam
escravidão são os Centauros, que para eles
liberdade pessoal é sagrada.

Esses deuses ou deusas normalmente População

ocuparam uma parte importante na história
antiga da cidade, ou mesmo em sua fundação.
Os altos sacerdotes dessas deidades
normalmente exercem grande influência política,
geralmente agindo como os conselheiros do rei.
Nas Três Cidades, templos são locais de poder
espiritual e temporal.
Governo
Cada uma das Três Cidades é um Estado
independente, governada pelo seu próprio rei.
Os Nobres de cada Cidade pertencem a famílias
extensas conhecidas como as Grandes Casas,
que auxiliam o rei no governo, administração e
defesa do Estado. Note que a cidade de Thena
se tornou uma exceção recente a essa longa
tradição política, como detalhada na sua
descrição abaixo.
O sucessor de um rei é normalmente seu filho
mais velho – a menos que o monarca selecione
outro herdeiro ao trono em sua família ou entre
a aristocracia local. Quando um rei morre sem
um herdeiro designado, o sucessor é
normalmente eleito pelos (e escolhido entre)
Nobres locais (que podem, é claro, causar todo
tipo de brigas de poder e brigas familiares).
A cidade-Estado como um todo inclui a própria
Cidade assim como as muitas cidades menores,
vilas, etc. Os habitantes de uma Cidade são
conhecidos como seus cidadãos, uma ampla
denominação que inclui cidadãos comuns assim
como os nobres locais, mas obviamente
excluem escravos, transeuntes, etc.
Cada Cidade é um enorme centro cultural,
político e comercial, com uma população
intramuros de aproximadamente 50,000
cidadãos (contando mulheres, mas excluindo
crianças e escravos). Como um elemento de
comparação, Athenas do quarto século a.C
possuía uma população de cerca de 30.000
cidadãos masculinos.
Durante os séculos, cada uma das Três Cidades
também estabeleceu várias colônias fora de seu
território original. A maioria dessas colônias é
localizada em pequenas ilhas do Mar do Meio;
as mais longínquas podem ser encontradas nas
praias do Norte Charybdiano. Tais
assentamentos são um testemunho do vigor
cultural, econômico e militar das Cidades.

Leis & Costumes

Aviso: antes de ler os próximos dois parágrafos,
por favor, tenha em mente que NÃO há coisa como
Exatidão Política no mundo de Mythika – não,
mesmo os Filósofos não tinham inventado ainda.

Enquanto que cada uma das Três Cidades

possui seus próprios conjuntos de leis, todas as
suas instituições são baseadas nos mesmos
conjuntos de leis ancestrais, conhecidos como A
Lei Minóica.

Sob a Lei Minóica, cidadãos masculinos são

conhecidos como «homens livres»; até o que
concerne à lei, mulheres e crianças não são
considerados «livres» e são colocados sob a
autoridade de seus pais (ou seus herdeiros) ou
marido (para mulheres casadas), a menos que
se tornem Sacerdotisas. Isso, é claro, não se
aplica a mulheres estrangeiras – tais como as
intimidantes Amazonas, que tendem a ver a Lei
Minóica como apenas outro exemplo típico de
falocracia ruidosa. Você não pode viver nas terras civilizadas das Três
Cidades, Minotauro! – Diz o General Periklos, um
Escravidão é perfeitamente legal nas Três nobre de Thena...
Cidades – é um componente aceito e essencial
de seus sistemas sociais, ética cultural e
prosperidade econômica. Com isso dito,
escravos nas Três Cidades (e em Seriphos) são 49
 Argos possui dois grandes amores: comércio (o qual, como mostrado acima, inclui comércio de escravos) e, é
claro, o Mar
Argos, a Azul
Assuntos Atuais
O atual rei de Argos é Argon, o Orgulhoso, um
monarca muito velho (e quase senil) que teve
mais de vinte filhas em sua vida – mas somente
dois filhos: o negligente e romântico Príncipe
Argan e o mais prático em mente Príncipe
Kyros.
O governo do Rei Argon é agora puramente
simbólico; os assuntos do reino estão
firmemente nas mãos de seus vários
conselheiros e ministros. O filho mais velho de
Argon e herdeiro aparente, Príncipe Argan se
tornou um aventureiro há dez anos, ganhando
glória em várias buscas heroicas e aventuras.
Ninguém tem ouvido falar do Príncipe Argan
desde que ele saiu em navegação dois anos
atrás, em outra expedição heroica para as
praias longínquas de Charybdis…
Desde então, o outro filho de Argon, o (muito)
ambicioso Príncipe Kyros tem feito o papel do
herdeiro aparente e tem ganhado apoio político
crescente de alguns dos mais proeminentes
membros da aristocracia Argoseana.
Ainda assim, apesar de sua ausência e sua
óbvia falta de interesse pelo governo, o valoroso
Príncipe Argan ainda possui leais apoiadores
entre os nobres locais e sempre foi
imensamente popular com o povo comum de
Argos…
Dada sua ambição e amor para o poder, Kyros
pode muito bem persuadir seu relutante pai que
Argan está morto, o que poderia logicamente
fazê-lo o legitimo herdeiro da coroa de Argos.
Porém o que poderia acontecer se Argan
retornasse para Argos e encontrasse seu
querido irmão sentado no trono?
Enquanto isso, Argos continua muito ocupada
consigo mesma com suas duas grandes
paixões: comércio e o mar. Sob o longo reinado
de Argon, Argos estabeleceu várias colônias de
além-mar nas praias de Midia e se tornou o
primeiro poder comercial do Mar do Meio. Sob a
proteção conjunta de Hermes e Poseidon, os
mercadores Argoseanos até mesmo
conseguiram comercializar com os Príncipes
Marítimos isolacionistas de Tritonis e se
tornaram uma visão comum na cidade fabulosa
de Kandaria, pórtico cosmopolita para a Terra
do Sol… Enquanto isso, exploradores corajosos
Argoseanos se aventuram no Mar de Typhon e
de grande Oceano Ocidental em busca de
glória, maravilhas e ouro.
Locais de Interesse
A alma da cidade, o Grande Mercado de Argos
é encontrado no canto meridional da cidade,
perto do interior das docas. É aqui que o
negócio reina, e qualquer coisa pode ser
comprada ou encontrada em ao menos três
estandes do mercado.
50
A Casa de Atena, localizada em uma colina
bem acima de Argos, é uma faceta inesperada
da cidade. Apesar da influência de Atena ser
relativamente fraca em Argos, seus sacerdotes
mantém esse templo e universidade aqui na
vanguarda do comércio Minóico para que novas
ideias e descobertas possam ser adicionadas à
sabedoria geral logo que elas se tornem
disponíveis.
O Templo de Asclépio, o mais avançado
“hospital” em toda Minea é localizada no canto
oriental da cidade. Sacerdotes de Asclépio, os
verdadeiros doutores da Era dos Heróis,
atendem aos enfermos e privados dentro dos
muros do templo e abrigam aqueles
desafortunados em belos dormitórios de
mármore localizados pelas dependências
espaçosas e bem vigiadas. Um herói não pode
encontrar melhor esperança de recuperação
que aos cuidados desses curandeiros.
Argos é casa dos Vinhedos de Ione, cujos
vinhos são famosos por toda Mythika. A grande
propriedade de Lady Ione e seus três filhos é
encontrada na colina que domina o centro da
cidade. Riquezas incontáveis situam-se nesses
muros, mas as dependências são guardadas
por um par de Grifos treinados, um fabuloso
presente do Imperador Baraxis da Terra do Sol.
Mito Fundador
Diferente do “Nós primeiro!”, primazia das outras
duas cidades, Argoseanos são felizes na crença
que Argos foi a última das Três Cidades a ser
fundada. A lenda diz que Argos começou no dia
que um filósofo de Thena e um guerreiro de
Heraklia vieram a se encontrar uma manhã no
litoral.
Os dois entraram em uma discussão sobre qual
cidade era superior e discutiram por horas. A
tarde estava entrando, sem final em vista,
quando um mercador chamado Argo passou
pelo par. Pelo que ambos o filósofo e o guerreiro
estavam sedentos e famintos, e cada um quis
comprar vinho e comida do mercador. Vendo
que ele tinha dois inimigos que queriam as
mesmas mercadorias, Argo colocou os dois uns
contra os outros e conseguiu um limpo lucro
enquanto conseguia beliscar os egos de ambos.
Argo usou uma porção desses lucros para
estabelecer um pequeno centro de comércio à
vista dessa “vitória” sobre Thena e Heraklia.
Com a notícia de seu triunfo se espalhando,
mais e mais mercadores que viram um local
neutro para conduzir seus negócios vieram para
Argo para comercializar. Com o tempo, muitos
desses mercadores abriram seus próprios
negócios e logo a cidade cresceu para incluir as
fazendas e campos circunvizinhos.
Todavia o mar sempre foi o foco de Argos, como
cada mercador competente sabe que
mercadorias de terras distantes trazem o maior
retorno de investimentos.
O neto de Argo, Avatos, o Azul, foi o primeiro
Rei de Argos. Ele fez seu objetivo primário
formar uma marinha forte para defender o
comércio marinho que liderou o sucesso da
pequena vila de seu avô. Os barcos de velas
azuis da frota imperial Argoseana primeiramente
apareceram durante seu reinado e continuaram
a singrar as águas até os dias atuais,
abençoados pelo próprio Poseidon.
Personagens Notáveis
Princesa Niobe é a primeira mulher a ser
nomeada a Almirante da Frota Argoseana. Uma
excelente guerreira e marinheira, ela é a
«viúva» do Príncipe Argan. Ao invés de se
aventurar com ele como o normal, ela
permaneceu em Argos quando o príncipe
começou sua aparentemente desafortunada
expedição devido à doença de seu próprio pai,
Lorde Syagros. Quando o Almirante anterior foi
morto em batalha sob circunstâncias um pouco
misteriosas, Niobe foi elevada à posição pela
ordem do Príncipe Kyros, que a deseja seja por
sua beleza e, talvez, como uma maneira de dar
legitimidade a suas próprias ambições.
Heirax, o Cirurgião é um sacerdote desonrado
de Asclépio que agora mantém um «hospital»
privado no distrito dos armazéns da cidade.
Heirax fornece aos indivíduos sombrios que
podem requerer a atenção de um curandeiro
com menos escrúpulos.
Bacchios, o Vinicultor, é o quarto filho de Lady
Ione. Diferentemente de seus três irmãos mais
velhos, ele saiu por contra própria e está
determinado a criar um vinho que é superior
mesmo às melhores vindimas produzidas pelo
selo de sua família (o de 294 sendo considerado
o melhor, devido a uma mistura perfeita de
calor, dias ensolarados e pouca chuva durante a
estação de crescimento). Bacchios pode
frequentemente ser encontrado no Grande
Mercado, procurando barris de madeiras
estrangeiras únicas para usar em processos
experimentais de envelhecimento.
51
 Príncipe Kyros de Argos
Nível 3 Nobre, idade 29, Herdeiro Real a ser
Personalidade: Ambicioso e engenhoso;
pensa que é “destinado à grandeza” (i.e.
tornar-se Rei de Argos). Despreza
aventureiros, autodenominados heróis e outros
“tolos românticos”. Esconde um ódio profundo
pelo seu irmão mais velho Argan, que sempre
o eclipsou aos olhos de seu pai (que, como a
maioria dos Argoseanos, pensa que existe
apenas “rivalidade amistosa fraternal” entre os
dois príncipes).
Atributos: Força 12, Habilidade 15, Sorte 18,
Raciocínio 18, Vontade 16, Graça 13.
Combate: Iniciativa 14, Combate +7*,
Arremesso +8, Classe de Defesa Básica 15,
Total de Pontos de Vida 18*.
Arma de Escolha: Espada.
Rolamentos de Salvação: Proeza Atlética +7*,
Evasão de Perigos +8, Resistência Mística +8,
Vigor Físico +7*.
Carisma Pessoal: +6 (+9 para cidadãos de
Argos).
Talentos Antecedentes: Orador, Estrategista.
Princesa Niobe
Nível 2 Nobre, idade 26, Capitã da Frota
Argoseana e “viúva” do Príncipe Argan
Personalidade: Resoluta e esperta; possui um
profundo amor por Argos, o Mar e Argan;
desgosta bajular pessoas da corte assim como
os negligentes de cabeças-quentes.
Atributos: Força 12, Habilidade 17, Sorte 17,
Raciocínio 16, Vontade 16, Graça 14.
Combate: Iniciativa 18, Combate +6,
Arremesso +8, Classe de Defesa Básica 16*,
Total de Pontos de Vida 16.
Arma de Escolha: Espada.
Rolamentos de Salvação: Proeza Atlética +6,
Evasão de Perigos +9*, Resistência Mística
+8*, Vigor Físico +5.
Carisma Pessoal: +6 (+8 para cidadãos
Argoseanos).
* Inclui o bônus de seu Amuleto da Proteção.
Talentos Antecedentes: Marinheiro,
Estrategista.
Itens Míticos: Espada Ardilosa, Amuleto da
Proteção (um presente de Argan).

Itens Míticos: Cinto da Força (ver abaixo).

Sumário Cultural
* Inclui o bônus de +2 dado pelo Cinto da Força
de Kyros. Ninguém em Argos sabe que a Força É frequentemente dito que cada Argoseano
de Kyros é aumentada por esse item, que ele possui duas amantes: o mar e comércio. Argos
obteve há 9 anos durante sua primeira (e única) é a mais rica das Três Cidades e têm grande
aventura com seu irmão Argan, em uma Ilha
orgulho de suas riquezas materiais. Também
Misteriosa.
possui a melhor marinha do Mar do Meio; cada
nobre ou soldado de Argos é um marinheiro
Kyros recentemente está mais impaciente e
experiente. A cor favorita dos Nobres
começou a mover suas peças sobre o tabuleiro
Argoseanos é azul – a cor do mar e do céu
de políticos de Argos para tomar o trono de seu
aberto; suas deidades patronas favoritas são
pai. Como uma parte de seus planos
Hermes, deus do comércio, e (é claro)
engenhosos (e complexos), Kyros arranjou a
Poseidon, rei do mar.
morte do Almirante anterior, matando dois
pássaros com uma única pedra: isso o livrou de
um dos mais influentes políticos apoiadores de
Argan na nobreza local e permitiu a ele nomear
sua cunhada Niobe como a nova comandante
da Frota, muita surpresa para todos uma vez
que Niobe nunca mostrou muito amor pelo
irmão de Argan. Essa brilhante jogada também
criou confusão e dissentimento entre os
apoiadores leais de Argan. A própria Niobe
começou a pensar que poderia ter julgado mal
Kyros, que pretende usá-la como um peão
político útil em sua proclamação por poder (e
talvez até mesmo casar com ela quando a
morte de Argan se tornar uma certeza).

Uma típica cena nas ruas de Argos, a Azul

52
Heraklia, a Vermelha
Assuntos Atuais
O atual rei de Heraklia é Thalos, o Forte, (ver
as próximas páginas para maiores detalhes
sobre essa personagem).
Como a maioria de seus predecessores, Rei
Thalos sonha em unir a Terra das Três Cidades
em uma única nação, mas essa nação deveria
(é claro) ser Heraklia, com sua própria dinastia
como a única família real. Esses sonhos irão
provavelmente continuar apenas isso, uma vez
que faltam ao Rei Thalos a astúcia política e
paciência diplomática que tal esforço formidável
deve requerer… a menos que Heraklia decida ir
à guerra (mais uma vez) contra Argos, mas isso
deve estilhaçar a Paz Theniense que tem
garantido prosperidade econômica e estátua de bronze de 30 metros de altura de um
estabilidade política na Terra das Três Cidades
por mais de 60 anos - ver p. 11, para mais
detalhes sobre as tensões diplomáticas entre
Argos e Heraklia.
Pelas últimas seis décadas (i.e. desde o fim da
guerra contra Argos e o estabelecimento da Paz
Theniense, ver p. 11), a aristocracia Herakliana
tem sido o teatro de uma luta política constante
entre duas facções rivais, respectivamente
conhecidos como a Espada e o Escudo.
Membros da facção da Espada são
Hegemonistas, que pensam que Heraklia deve
conquistar Argos, Thena e unir toda a Terra das
Três Cidades em uma única monarquia
Herakliana, enquanto que membros da facção
do Escudo pensam que as Três Cidades devem
ficar unidas contra inimigos de fora (tais como a
belicosa Umbria), mas que a Paz Theniense
deve ser substituída por uma coalizão mais
militar. Cada facção é (mais ou menos
oficialmente) apoiada por um dos dois grandes
cultos de Heraklia: o culto de Ares pela Espada
e o culto de Zeus pelo Escudo.
Ambos os lados estão agora virando os olhos
muito curiosos em direção às mudanças
políticas sem precedentes que recentemente
ocorreram em Thena – uma situação que pode
muito bem ser usada pelos nobres mais
belicosos de Heraklia para persuadir seu Rei
para tomar uma ação militar contra a monarquia
atual de Thena “pelo bem maior” das Três
Cidades. Mesmo em tempos de paz, Heraklia
está sempre preparada para a guerra…
Locais de Interessse
O Colosso de Heraklia é uma impressionante
guerreiro Herakliano, completa com elmo, placa
peitoral, escudo, espada e grevas. Ela monta
guarda próxima ao Hexagon (ver abaixo), como
um símbolo sólido da força militar nunca
conquistada de Heraklia. Algumas lendas dizem
que o Colosso é na verdade uma Estátua
Titânica (ver o Compêndio das Criaturas) que se
animará para defender Heraklia caso a cidade
esteja em perigo direto ou sendo capturada por
forças inimigas – algo que, de acordo com todos
os guerreiros Heraklianos, nunca irá acontecer.
O Heraklium é o nome do palácio real, um
prédio maciço, fortificado que parece mais como
uma cidadela que um palácio – porém esta é a
forma que os Reis de Heraklia gostam. De fato,
o Heraklium é a Fortaleza original do Rei
Heraklion (ver Mito Fundador abaixo), ao redor
da qual a própria cidade se estabeleceu.
53
A Casa do Trovão é o nome do templo local de
Zeus, enquanto o igualmente magnífico templo
de Ares é conhecido como a Casa da Guerra.
Ambos os prédios encaram o Heraklium – uma
visão bem impressionante, ao todo.
O Hexagon é o nome de uma larga praça,
vagamente hexagonal margeada pelo
Heraklium, a Casa do Trovão e a Casa da
Guerra. Ela age como a Ágora da cidade e é
cheia com grandes estátuas de reis Heraklianos
e heróis do passado. Hexágonos são
frequentemente usados pelos artistas
Heraklianos e arquitetos como representações
abstratas de força e poder.
Mito Fundador
O mito fundador de Heraklia é bem simples e
reflete a cultura marcial de sua nobreza
orgulhosa. De acordo com esse conto, Heraklia
foi fundada no início da Era dos Heróis – assim
como Thena e Argos, mas (é claro) antes delas
– pelo grande herói guerreiro chamado
Heraklion. Abençoado com força sobre-humana
de corpo e mente, Heraklion foi um campeão de
Ares assim como foi o general de um exército
invencível que teve que vencer muitas vitórias
contra os feiticeiros Autarcas e suas hordas
monstruosas.
Quando Heraklion viu que derrotou e conquistou
todos os seus inimigos e não havia mais
inimigos para lutar, ele decidiu se estabelecer
com seu exército e construir uma grande
fortaleza em honra de Ares… porém Heraklion
provou ser (bem sem surpresa) um governante
bem belicoso, como se aplica a todos os
verdadeiros devotos de Ares, e se encontrou
inapto (ou de má vontade) de manter uma paz
duradoura com seus vizinhos - incluindo as
fracotes cidades de Thena e Argos. Isso
imensamente aborreceu Atena (deusa patrona
de Thena) e Hermes (deus patrono de Argos),
que finalmente pediram pelo arbítrio do próprio
Zeus. Após escutar suas alegações, Zeus
advertiu Ares pela sua constante fomentação de
guerra e ordenou Heraklion e seus seguidores a
tomar um juramento solene.
Sob esse juramento (conhecido em Heraklia
como o Juramento de Zeus), o rei de Heraklia e
seus guerreiros prometeram que eles deveriam
apenas tomar armas para defender suas terras
e que eles deveriam devotar o resto de suas
vidas para construir uma grande cidade ao redor
de sua fortaleza: assim a cidade de Heraklia foi
fundada, sob a tutela conjunta de suas duas
principais deidades patronas: Ares, senhor da
guerra e Zeus, deus do governo. Como todo
garoto Herakliano é ensinado desde a mais
tenra idade, o Juramento de Zeus apenas
vincula Heraklion e seus homens – mas não
seus filhos e outros descendentes, porque Zeus,
em sua divina sabedoria, sabia perfeitamente
que “as artes da guerra e o amor pela batalha
correm no próprio sangue de todos os
Heraklianos”.
Personagens Notáveis
Rei Thalos, o Forte é um mundialmente famoso
rei-guerreiro cuja força em batalha é lendária
como seu temperamento furioso. Ele é também
conhecido pela sua generosidade; Poetas de
Heraklia e membros da corte frequentemente
dizem que seu rei é generoso com a guerra e
furioso como é com presentes e recompensas.
Apesar de estar em seus cinquenta e poucos
anos, Rei Thalos ainda é um dos mais fortes
homens (Força 19) de seu reino. Ele é
normalmente muito hospitaleiro com
aventureiros (especialmente guerreiros) e tem
um grande prazer em escutar um bom conto de
matança de Minotauro ou caça de Mantícoras
enquanto bebe a melhor safra de seus vinhedos
reais.
Príncipe Herion é o filho mais velho do Rei
Thalos e herdeiro aparente. Apesar de ser
fanaticamente leal a seu pai e monarca, Herion
possui um temperamento bem diferente:
enquanto Thalos é um rei orgulhoso, de
temperamento curto e maior que a vida, Herion
é um guerreiro austero e bem digno,
acreditando em disciplina militar acima de todas
as coisas. Diferentemente de seu pai (que têm
de alguma forma sempre conseguido manter
uma forma de balanço político dentro da
aristocracia local), Herion é um apoiador firme
da facção do Escudo. Ele está em seus mais de
trinta anos e já possui vários filhos. Ele também
possui seis irmãos mais novos, todos excelentes
guerreiros; juntos, os filhos de Thalos são
frequentemente conhecidos como os Sete
Magníficos de Heraklia.
Rei Thalos é também o tio de Tharsus de
Heraklia, um dos maiores heróis vivos de
Mythika. Dizem os boatos que é filho do próprio
Zeus, Tharsus é ainda mais forte que seu tio
(Força 21!); ele foi descrito por vários Liristas de
Heraklia como “a epítome da força”, “a
personificação viva da força” ou “o Leão de
Heraklia”. Liristas e Nobres Argoseanos também
frequentemente se referem a ele como “o javali
de Heraklia”, uma alusão irônica a seu
comportamento brutal, maneiras rudes e corpo
cabeludo.
Nobres de Heraklia fomentando guerras
54
 Rei Thalos, o Forte
Nível 5 Nobre, idade 57, Monarca de Heraklia
Personalidade: Orgulhoso, intrépido, generoso
e de temperamento curto; Thalos é um rei-
guerreiro conhecido mundialmente com uma
personalidade maior que a vida, rápido de se
chatear, fácil de entreter. Ama batalhas,
canções e histórias (especialmente aquelas
sobre suas próprias explorações e vitórias ou
aquelas de seus ancestrais).
Atributos: Força 19, Habilidade 17, Sorte 19,
Raciocínio 13, Vontade 19, Graça 10.
Combate: Iniciativa 18, Combate +11,
Arremesso +8, Classe de Defesa Básica 16,
Total de Pontos de Vida 32.
Arma de Escolha: Espada.
Rolamentos de Salvação: Proeza Atlética
+11, Evasão de Perigos +8, Resistência
Mística +9, Vigor Físico +12.
Carisma Pessoal: +8 (+13 para cidadãos de
Heraklia).
Talentos Antecedentes: Estrategista, Lutador
de luta livre.
Itens Míticos: Espada de Hefestos, Lança da
Conquista, Aegis, Placa peitoral & Elmo de
Ares.
Quando completamente vestido para guerra,
usando sua Placa peitoral de Ares, Elmo de
Ares e Aegis, Thalos possui uma CDE de 29,
fazendo-o virtualmente invulnerável.
Esses itens também aumentam sua Evasão de
Perigos para +10, sua Resistência Mística para
+13 e seu ataque de Combate para +14.
Quando usando sua Lança da Conquista, seu
Combate é aumentado em +2, enquanto sua
enorme Espada de Hefestos dá a ele um bônus
+4 ao dano.
Rei Thalos é um inimigo formidável e
frequentemente luta sem qualquer armamento
mágico “por esporte”.
Sumário Cultural
De acordo com Heraklianos, Heraklia é a mais
poderosa das Três Cidades. Ela é certamente a
mais marcial.
A cor favorita dos Nobres Heraklianos é
vermelha, a cor do sangue e força. Suas
deidades patronas favoritas são Zeus e Ares, o
deus da guerra.
Príncipe Herion de Heraklia
Nível 3 Nobre, idade 35, Herdeiro Real de
Heraklia
Personalidade: Austero e resoluto; intrépido
em batalha e rigoroso na paz; Herion leva uma
vida quase ascética, muito austera, devotando
todo o seu tempo aos exercícios marciais e
deveres políticos.
Atributos: Força 15, Habilidade 20, Sorte 18,
Raciocínio 11, Vontade 17, Graça 12.
Combate: Iniciativa 17, Combate +9,
Arremesso +7, Classe de Defesa Básica 15,
Total de Pontos de Vida 22.
Arma de Escolha: Espada.
Rolamentos de Salvação: Proeza Atlética +9,
Evasão de Perigos +7, Resistência Mística +6,
Vigor Físico +8.
Carisma Pessoal: +5 (+8 para cidadãos de
Heraklia).
Talentos Antecedentes: Equestre,
Estrategista.
Itens Míticos: Aegis, Espada de Ares.
Quando usando seu elmo, placa peitoral e
Aegis, Herion possui uma CDE de 23.
Seu Aegis também aumenta sua Evasão de
Perigos para +9 e Resistência Mística para +8.
Sua Espada de Ares permite a ele adicionar
seu bônus de Habilidade (+4) aos seus
rolamentos de dano.
Príncipe Herion de Heraklia é o mais velho de
sete irmãos. Os próximos na linha de sucessão
são seus dois irmãos Alios e Orios, Nobres de
2º nível que frequentemente agem como
tenentes de Herion no campo de batalha. Os
outros quatro irmãos mais novos são todos
Nobres de 1º nível e devem bem incluir uma
personagem de jogador (uma grande maneira
de ter uma conexão com a Casa Real de
Heraklia).
55

Tharsus de Heraklia
Um dos mais poderosos heróis vivos (talvez O
mais poderoso herói vivo) de Mythika, Tharsus
de Heraklia é também conhecido como
“Herakleos”, um apelido que pode diretamente
ser traduzido como “o Leão de Heraklia”.
Muitos acreditam que é o filho do próprio Zeus,
Tharsus nasceu da Princesa Alcidia, filha do Rei
Leos de Heraklia. A solteira, jovem e linda
Alcidia foi engravidada em seu sono pelo Rei
dos Deuses e tornou-se extremamente nervosa
quando ela soube que estava grávida; mais que
qualquer coisa, a princesa temeu a ira de seu
pai, Rei Leos, que no momento estava longe de
Heraklia com o irmão de Alcidia, Príncipe
Thalos, o Forte, fazendo guerra contra uma
horda aliada de Homens-fera nas Montanhas
Helicon.
Como iriam seu pai e irmão reagir quando
retornassem vitoriosos, apenas para descobrir
sua inexplicável gravidez? Cega pela vergonha,
medo e desespero, Alcidia ordenou um servo
confiável levar o bebê para as terras selvagens
e deixá-lo para morrer lá…
Porém a criança recém-nascida, que estava
incrivelmente vigorosa, não morreu (ele até
mesmo estrangulou duas serpentes sozinho!) e
conseguiu sobreviver antes de ser encontrado
por uma Centaurete chamada Tharsa, que,
tendo perdido sua própria criança, decidiu
mantê-lo e criou esse estranho, peludo “filhote
de homem” como seu próprio filho. O garoto foi
chamado de Tharsus e foi rapidamente adotado
pela tribo da Centaurete.
Laços de Família
Enquanto isso, de volta a Heraklia, uma
verdadeira tragédia foi revelada. Louca com
pesar e culpa, Princesa Alcidia tomou sua
própria vida enfiando uma faca em seu peito.
No dia seguinte ao suicídio de Alcidia, o exército
de seu pai voltou, carregando seu líder
moribundo. Rei Leos, que foi traidoamente
acertado por uma flecha envenenada de um
Homem-fera, apenas teve o tempo de ouvir o
conto pesaroso da morte de sua filha antes de
sucumbir à sua ferida. A coroa passou para seu
único filho, Príncipe Thalos.
Poucos dias após sua coroação, o jovem rei foi
visitado por Zeus em pessoa, que contou a ele
que ele era o verdadeiro pai do filho de sua
irmã… e que a criança sobreviveu. Thalos então
tomou um juramento solene de encontrar a
criança de sua irmã, não importando quão longa
essa busca deveria mantê-lo longe de seu trono.
O jovem monarca levou cinco de seus mais
corajosos companheiros com ele e foi na busca
de seu sobrinho perdido; assim começaram sete
longos anos de viagens, aventuras e perigos...
Então, um dia, Rei Thalos e seus homens
finalmente encontraram os Centauros que
tinham adotado o jovem garoto como um dos
seus, ensinando a ele as artes do combate e
arqueirismo.
Carreira Heroica
Uma nova vida agora esperava por ele como um
príncipe real de Heraklia – uma nova vida cheia
de coisas estranhas como palácios, roupas e
banhos… porém sua educação feral o moldou
para sempre e Tharsus sempre permaneceu um
Centauro de coração – como negligente,
orgulhoso, de temperamento curto, turbulento e,
bem, feral como qualquer alto-respeitável
homem-cavalo.
Na idade de 15, o incansável Tharsus deixou
Heraklia para levar uma vida heroica cheia de
aventuras, jornadas perigosas e lutas com
criaturas monstruosas. Durante os anos
seguintes, ele completou várias buscas
(incluindo as famosas Dez Tarefas de Tharsus),
muitas das quais foram dadas a ele por Zeus
para testar sua força.
Tharsus é especialmente reconhecido como um
matador de monstros, tendo matado vários
Monstros de tamanho Grande ou Gigante
durante sua longa carreira de aventura – assim
como uma impressionante quantidade de feras
mágicas, Homens-fera e criaturas de todos os
tipos. O herói herakliano mantém uma profunda
amizade pelos Centauros (na verdade, alguns
Liristas de Thena tem até mesmo insinuado a
seu conhecimento carnal de ao menos duas
Centauretes).
Em mais de uma ocasião, sua amizade com
Centauros (assim como seu curto
temperamento e boca grande) causou a ele a
publicamente expressar seu desprezo bruto por
Theseos de Thena, que tem feito várias
campanhas contra algumas tribos de Centauros
durante os últimos anos… Em retorno, o próprio
Theseos expressou seu próprio desdém pelo
“Javali de Heraklia”. Certamente os dois
grandes heróis irão debater isso em algum dia…
O lendário Heraklion após uma de suas muitas
vitórias
56

Tharsus de Heraklia
Nível 6 Nobre, idade 38, Herói Mítico, sobrinho
do Rei Thalos, “o Leão de Heraklia”
Personalidade: Imensamente orgulhoso e
extremamente intrépido; bruto e rude, Tharsus
comporta-se mais como um Bárbaro mal
educado que um Nobre de sangue real; sua
higiene pessoal poderia também ser
melhorada.
Atributos: Força 21, Habilidade 16, Sorte 20,
Raciocínio 9, Vontade 21, Graça 8.
Combate: Iniciativa 17*, Combate +14*,
Arremesso +7*, Classe de Defesa Básica 17*,
Total de Pontos de Vida 39*.
Arma de Escolha: Porrete.
Rolamentos de Salvação: Proeza Atlética
+14*, Evasão de Perigos +7*, Resistência
Mística +10*, Vigor Físico +17*.
Carisma Pessoal: +9* (+15* para cidadãos de
Heraklia).
* Essas pontuações incluem os bônus
concedidos pela Túnica da Sorte de Tharsus,
que ele nunca tira, assim como pelo seu Cinto
da Força (+2 para Combate, Proeza Atlética,
Vigor Físico e Total de Pontos de Vida).
Talentos Secundários: Marinheiro, Lutador de
luta livre.
Itens Míticos: Grande Porrete, Couro do Leão
da Neméia, Arco de Herakles, Cinto de Força,
Túnica da Sorte.
O Couro do Leão da Neméia de Tharsus (que
ele normalmente usa como um manto /
capacete, Carga 1) permite a ele adicionar seu
“Mod” de Força à sua Classe de Defesa, para
uma CDE de 22. Tharsus nunca usa escudos
ou placas peitorais porque “não tem graça”.
O Grande Porrete de Tharsus parece com um
grande porrete de madeira bruta é mais
conveniente para um ser Grande que para um
homem. Ele é na verdade um item mítico, que
Tharsus ganhou durante uma busca anterior.
Ele é indestrutível e permite a Tharsus
adicionar seu (enorme) “Mod” de Força de +7
(+5 de sua Força natural e +2 de seu Cinto da
Força) aos seus rolamentos de dano quando
ele o usa com uma única mão. Usando seu
Grande Porrete com duas mãos dá a ele um
dado extra de dano, para um rolamento de
dano monstruoso de 2d6+7, mas atacando à
meia Iniciativa (8).
Com isso dito, Tharsus pode também ser muito
perigoso em combate de arremesso, usando
seu Arco de Herakles (quem ele?) com um
“Mod” de Arremesso de +12 e para um
rolamento de dano de 1d6+7.
As Dez Tarefas de Tharsus
Os mais gloriosos episódios da impressionante
carreira de Tharsus são conhecidos
coletivamente como “as Dez Tarefas de
Tharsus”. Mesmo embora Tharsus ainda esteja
vivo e sua carreira pareça longe de acabar,
muitos Liristas Heraklianos já estão celebrando
as Dez Tarefas de seu campeão nacional coom
os feitos mais gloriosos e espetaculares já feitos
durante toda a Era dos Heróis – uma alegação
que é, claro, regularmente refutada por Liritas e
eruditos Thenienses (que gostam de dizer que,
como a carreira de Tharsus, a Era dos Heróis
está longe de acabar – e provavelmente irá
durar mais tempo de qualquer forma).
Aqui está a lista das Dez Tarefas de Tharsus,
conhecida em Heraklia como o Dekathlon. Cada
um desses feitos heroicos foi realizado, por si
só, por Tharsus sozinho.
1) Matar um leão mágico, com reputação de
invencível conhecido como o Leão da Neméia.
2) Matar a apavorante Hidra de nove cabeças
das Montanhas Helicon.
3) Capturar um veado mágico, com reputação
de incapturável conhecido como o Veado
Artemisiano.
4) Matar um javali gigante mágico, com
reputação de não poder ser morto conhecido
como o Javali da Perdição.
5) Capturar um touro mágico, com reputação
de ser indomável conhecido como o Touro da
Morte.
6) Matar um clã Minotauriano de Brutos inteiro.
7) Matar as Quimeras Gêmeas de Traxos.
8) Desarraigar todas as árvores Stichios da
Floresta do Terror (que subsequentemente
ficou conhecida como o Vale da Tranquilidade
ou “a Grande Limpeza”).
9) Matar a Grande Mantícora Real da
Montanha Thanatari (e alguns de seus filhotes).
10) Matar os dois Ciclopes Gigantes de Duas
Cabeças de Magon (para um total de quatro
cabeças).
Alguns satíricos Thenienses não tinham nada
mais a fazer que cunhar paródias baratas,
ofensivas do Dekathlon, que incluem tarefas
altamente ridículas como cortejar a Rainha das
Amazonas, roubar algumas ridículas maçãs de
um jardim, matar animais não-mágicos, honrar
vinte noivas Centauretes em uma única noite,
carregar o mundo inteiro de Mythika em seus
ombros por um dia inteiro ou por si só, limpar os
estábulos reais do seu tio Rei Thalos de
Heraklia.
Segundo alguns rumores, Tharsus estaria
completando a realização de mais duas tarefas
titânicas, sentindo que doze seria um total mais
icônico (e impressionante). Quem sabe quais
feitos poderosos ainda aguardam a lenda viva
Herakliana?
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 O Athenon, o maior templo já construído para Atena, na Akropolis de Thena
sido frustrados antes que se tivessem frutos. Até
Thena, a Dourada agora…
Assuntos Atuais Locais de Interessse
Pelos últimos quinze anos, Thena tem vivido A Akropolis é o nome da colina onde a maioria
uma experiência política sem precedentes, com
dos prédios importantes da cidade está
a iniciativa (e sob a proteção) de seu monarca
localizada, incluindo o palácio e os templos de
atual, Rei Theseos, um herói de estatura
Atena, Apolo e Zeus. Este local majestoso é
lendária… e um governante muito atípico.
uma das grandes maravilhas arquitetônicas das
Três Cidades.
Durante seus primeiros anos de aventura,
Theseos possui uma reputação como um
Os dois mais impressionantes prédios na
guerreiro sem misericórdia e muito ambicioso. Akropolis são o Palácio Real, com suas
Ainda assim, quando ele foi coroado após a
magníficas estátuas, mosaicos e afrescos, e o
morte de seu pai Rei Aegeus, Theseos logo se templo de Atena, chamado de Athenon, o maior
fez conhecido como um governante ousado e
(em cada sentido do termo) templo já dedicado
muito liberal frequentemente favorecendo os
a essa deusa.
interesses do povo comum acima daqueles da
aristocracia local. A Praça dos Poetas é uma Ágora especial
localizada próxima ao templo de Apolo, na
Três anos após sua coroação, Theseos fez o
Akropolis: aqui, Liristas e poetas das Três
impensável: ele abdicou a maioria de suas
Cidades congregam-se para trocar histórias,
obrigações reais (exceto a liderança do exército
recitar suas últimas composições ou mesmo
de Thena) e retirou a maioria da autoridade dos
participar de justas de oratória, competições
Nobres locais, deixando os reinos do poder
musicais e duelos poéticos – perante uma das
político aos cidadãos livres de Thena…
mais atentas e exigentes audiências do mundo
conhecido.
Por quinze anos, a Assembleia do Povo
(fazendeiros, artesãos, mercadores…) têm A Akademia é um lugar único de aprendizado e
decidido as políticas de Thena, assim como o
conhecimento onde homens jovens estudam
uso de uma importante parte do tesouro… e por
literatura, lei, filosofia e outras artes liberais sob
quinze anos, muitos Nobres locais têm tramado
a tutela de alguns dos mais sábios acadêmicos
contra Theseos, para parar de uma vez por
de Mythika. Em outros mundos, isto é a
todas esse «absurdo democrático».
Universidade de Thena – assim como a única
universidade em Mythika. Seus grandes prédios
Até agora, graças à vigilância de Theseos e
brancos estão localizados nos pés da Akropolis,
seus seguidores plebeus - incluindo o exército
ignorados pelos majestosos templos de Atena e
inteiro de Thena, cujos soldados sempre têm
Apolo.
mostrado uma lealdade completa e sólida
perante seu rei – aquelas tramas sempre têm 58
 A Akademia de Thena, provavelmente a maior biblioteca e lugar de aprendizado em toda Mythika
Mito Fundador
De acordo com seus historiadores, a cidade de
Thena foi fundada a mais de três séculos atrás,
no início da Era dos Heróis, pelo grande herói
Letos, que se tornou seu primeiro rei. Naquele
momento, Letos estava em seus mais de
cinquenta anos, com uma vida inteira de feitos
heroicos, buscas e aventuras. Seus maiores
feitos estão registrados pelo seu amigo Cleos,
ele mesmo um Lirista de talento extraordinário,
em seu épico poema a Letíada, um dos mais
famosos trabalhos da literatura Minóica.
De acordo com os mais antigos registros da
cidade, os primeiros cidadãos de Thena eram
refugiados de uma antiga cidade conhecida
como Thuria. A grande cidade de Thuria foi
destruída durante a Era da Magia e cujas ruínas
se tornaram infestadas com Lamiae, Filhos de
Cecrops, Povo Serpente e outras criaturas
ofídicas malignas sob o comando de um
Feiticeiro Serpente muito poderoso conhecido
como Thulsos.
Sob a proteção e comando de Letos, os
sobreviventes de Thuria eventualmente
conseguiram derrotar e exterminar os servos
reptilianos de Thulsos e construíram uma nova
cidade nas ruínas da Velha Thuria.
Letos nomeou a nova cidade Thena em
homenagem a sua deidade patrona, a deusa
Atena, cuja intervenção divina teve uma parte
decisiva na derrota final de Thulsos. Em retorno,
Atena colocou uma bênção especial sob a
cidade, concedendo «sabedoria em paz e
guerra» a todos os seus futuros governantes.
Até agora, todos os reis de Thena viveram à
reputação dessa profecia divina… mas as
reformas políticas corajosas do Rei Theseos
têm dado uma nova, controversa dimensão a
essa velha história: enquanto os adeptos mais
fanáticos de Theseos veem a bênção de Atena
como uma garantia e prova da sabedoria de seu
rei (alguns deles até pensam que a própria
deusa inspirou as decisões de Theseos como
uma maneira de testar a possibilidade de uma
“nova sociedade”, construída na sabedoria e
liberdade), alguns de seus detratores estão
usando a profecia de Atena como uma
ferramenta de propaganda, implicando que o
governo “ignorante” de Theseos irá em breve
atrair a ira divina de Atena sobre a cidade… a
menos que alguém pare essa tolice agora.
Porém vamos voltar ao passado distante
lendário. Durante seu reinado, Rei Letos, o
Justo foi frequentemente aconselhado por
Cleos, o Lirista, que provou ser o mais sábio
conselheiro e ajudou a fazer Apolo uma das três
deidades tutelares de Thena.
Rei Letos morreu na idade venerável de 110
anos, após mais de meio século de paz. Diz-se
que a própria Atena desceu dos céus para
escoltar sua alma não para os Campos Elíseos,
mas para o próprio Olimpo, onde o grande rei
uniu-se à guarda de honra pessoal da deusa.
Seu velho amigo Cleos, o Lirista compôs sua
última canção, a Elegia para Letos, que ele
tocou no funeral do Rei e morreu em paz no dia
seguinte, antes do amanhecer.
Personagens Notáveis
Rei Theseos é o atual governante de Thena –
um grande herói, um guerreiro soberbo… e um
governante um pouco controverso (veja acima
para mais detalhes acerca das reformas
democráticas de Theseos).
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Thena é também a casa de muitas personagens
ilustres, tais como General Periklos, Príncipe Hippolytos
comandante militar e estrategista extraordinário
(bem como o mais leal seguidor de Theseos), o Nível 1 Nobre, idade 16, Herdeiro Real de
venerável filósofo Zenon, cujas teorias Thena
corajosas sobre a verdadeira natureza do Personalidade: Orgulhoso, dinâmico,
Universo têm causado muita agitação dentro da negligente; ansioso para provar seu valor no
Akademia, ou a divinamente inspirada Bilitis, a campo de batalha ou em alguma busca
maior Lirista e poetisa de Mythika, famosa por heroica; deseja que seu pai dê a ele mais
suas elegias melancólicas e poesia erótica. atenção.

Rainha Phaedra, segunda esposa de Theseos,
está em seus trinta e poucos anos. Nascida na
ilha de Seriphos, Phaedra nunca se sentiu em
casa em Thena e raramente aparece em
público; sua maneira distante e altiva a fez
pouco popular com os comuns, que
frequentemente a veem como uma rainha fria e
distante. Phaedra está casada com Theseos há
mais de 10 anos, mas nunca deu à luz uma
criança; de acordo com alguns rumores, a
esterilidade da rainha envenenou seu
casamento com Theseos e agora não há muito
amor entre eles. Aqueles que são mais bem
informados sabem que, anteriormente em seus
dias de aventura, Theseos teve uma paixonite
com a irmã de Phaedra, princesa Ariadne de
Seriphos, porém ninguém fala sobre essas
coisas (ao menos não no palácio real).
Atributos: Força 12, Habilidade 18, Sorte 17,
Raciocínio 14, Vontade 16, Graça 15.
Combate: Iniciativa 17, Combate +6,
Arremesso +7, Classe de Defesa Básica 15,
Total de Pontos de Vida 12.
Arma de Escolha: Arco.
Rolamentos de Salvação: Proeza Atlética +6,
Evasão de Perigos +7, Resistência Mística +6,
Vigor Físico +5.
Carisma Pessoal: +7 (+8 para cidadãos de
Thena).
Talentos Antecedentes: Equestre,
Estrategista.
Itens Míticos: Arco de Ártemis (um presente
de sua mãe Amazona Antiope).

Rei Theseos tem um herdeiro legítimo: seu filho

Príncipe Hippolytos (agora adolescente),
nascido de sua primeira esposa, a princesa
Amazona Antiope, que morreu dando à luz
poucos anos antes de Theseos conhecer
Phaedra (e Ariadne!) em Seriphos.

Aqueles que conheceram Theseos em sua

infância dizem que o jovem príncipe parece
exatamente como ele. Ele também parece ter
herdado a bravura e proeza de seu pai, junto
com o temperamento negligente e belicoso da
mãe Amazona.

Seu relacionamento com sua madrasta é

tempestuoso (para dizer o mínimo,
especialmente desde que a Rainha Phaedra
começou a desenvolver uma (involuntária)
paixonite pelo enteado (que parece tanto com
seu pai quando ele era jovem…), um sentimento
de culpa, vergonhoso que ela tenta esconder
atrás de uma máscara de frio desprezo com
Hippolytos. Uma vez que o próprio Theseos tem
pouco tempo para devotar a seu filho,
Hippolytos passa a maioria de seu tempo fora
de casa, cavalgando e correndo em bigas.
Theseos matando o Minotauro de Minea
Theseos de Thena
O atual rei de Thena, Theseos é um homem
alto, atlético, bonito em seus trinta e poucos
anos, com cabelo loiro encaracolado e uma
barba curta.
O filho do Rei Aegeus de Thena e da princesa
Aethra (filha de Pittheus, senhor de Sphaeros),
há o rumor que Theseos é filho do próprio
Poseidon – algo que sua mãe sempre recusou a
discutir com qualquer pessoa. Até esse dia, a
verdadeira identidade do pai do herói
permanece incerta, até mesmo ao próprio
Theseos.

Bilitis, a maior Lirista de Mythika 60

Durante o curso de suas aventuras, Theseos
derrotou um número impressionante de
inimigos, incluindo hordas de homens-fera,
senhores malignos, gigantes, feiticeiras
sombrias, javalis gigantes, touros mágicos e
muitos outros. Ele também iniciou uma guerra
contra as Amazonas e raptou uma de suas
princesas, a orgulhosa Antiope… com quem ele
rapidamente casou depois. Antiope então
morreu no parto (talvez como resultado de
alguma terrível maldição posta sob ela por ter
abandonado sua herança Amazona), dando ao
herói seu único filho, Hippolytos.
Porém sua mais famosa aventura permanece
sua viajem à Minea na ilha de Seriphos, onde
ele derrotou o enorme minotauro Asterion (que
dizem que também era filho de Poseidon) e
conseguiu sair vivo do gigantesco Labirinto de
Minea. Isso ele pôde realizar somente com a
ajuda de Ariadne (e sua famosa bola de
barbante), princesa de Minea e sacerdotisa de
Deméter, a qual ele posteriormente abandonou
em uma ilha durante sua fuga de Minea (desde
então, supostamente ela se tornou a noiva de
Dionísio, porém isso pode ser apenas outro
rumor). Ele posteriormente casou com a irmã
mais nova de Ariadne, princesa Phaedra de
Minea, agora rainha de Thena.
Recentemente, Rei Theseos, junto com o
poderoso Tharsus de Heraklia, liderou uma
difícil, porém vitoriosa batalha nas montanhas
contra uma selvagem tribo de Centauros. Até
esse dia, ambos Amazonas e Centauros ainda
sentem um rancor severo contra Theseos, de
quem eles tendem a ver como um inimigo de
suas respectivas espécies.
Theseos possui uma fraqueza por mulheres e
apostas e parece ter dificuldades resistindo a
um ou o outro. Nestes dias, o amor por vinhos
fortes parece ter se tornado outro problema seu.
Com todos esses Nobres nos arredores
tramando contra ele e Phaedra parecendo tanto
com sua irmã mais velha, a bela Ariadne, a
quem ele estupidamente e cruelmente
abandonou há tanto tempo atrás, o herói hoje
em dia viciou-se em beber mais e mais
frequentemente (o que pode eventualmente
liderar a muitos problemas, como, digamos,
aceitar a aposta de entrar no Hades para raptar
a própria Perséfone porque "ela é um arraso"...).
Rei Theseos
Nível 5 Nobre, idade 38, Rei de Thena
Personalidade: Destemido e seguro de si (a
ponto de excesso); ama correr riscos e aceita
apostas loucas; ama mulheres bonitas e vinhos
fortes; pode ter um desejo de morte
inconsciente; verdadeiramente heroico e
imensamente popular.
Atributos: Força 19, Habilidade 21, Sorte 20,
Raciocínio 15, Vontade 15, Graça 15.
Combate: Iniciativa 21, Combate +13,
Arremesso +11, Classe de Defesa Básica 16,
Total de Pontos de Vida 32.
Arma de Escolha: Espada.
Rolamentos de Salvação: Proeza Atlética
+13, Evasão de Perigos +11 (+13 com seu
escudo Aegis), Resistência Mística +8 (+10
com seu escudo Aegis), Vigor Físico +11.
Carisma Pessoal: +8 (+13 para cidadãos de
Thena).
Talentos Antecedentes: Estrategista, Lutador
de Luta Livre.
Itens Míticos: Aegis, Espada de Aegeus
(Espada Ardilosa com um cabo ornamentado
como uma serpente), Lança das Pallantides
(Lança de Atena), Coroa das Nereidas
(mesmos poderes do Amuleto de mesmo
nome, usado como uma tiara tipo diadema),
Bola de barbante de Ariadne, Lança da
Conquista, par de Cavalos Mágicos (ver
Compêndio das Criaturas). Theseos também
possui a Maça de Perphestes, uma maça de
bronze enorme não-mágica, (ver Manual dos
Jogadores, p. 18).
Sua placa peitoral, elmo e escudo Aegis dão a
Theseus uma CDE total de 24. Sua Espada de
Aegeus dá a ele um “Mod” total de Combate de
+15, enquanto sua Lança de Atena adiciona +4
a seus rolamentos de dano.
Durante seus anos de treinamento, Thaseos
desenvolveu dois estiloso de combate desarmado
únicos: a Grua, uma técnica paciente, de rápido
ataque nos pontos vitais e a Dançarina, uma técnica
giratória não balanceada de socos e chutes. Elas
funcionam como Pugilismo, com as mesmas
restrições porém com efeitos diferentes: o ataque da
Grua causa 1d6+Mod de Força de Pontos de Vida de
dano de dominação ao invés do normal d3+Mod de
Força, enquanto que o ataque Dançarina funciona
como um Ataque Crítico (Companheiro de L&M).
Como seu inventor, Theseos tem vantagem quando
usa essas técnicas. Elas só podem ser ensinadas por
Lutadores de luta livre com Habilidade, Vontade e
Graça de 13+, sob a tutela de alguém que já as
domine (e é improvável que Theseos compartilhe tais
segredos).
Sumário Cultural
Como convém à uma cidade dedicada à deusa
Atena, Thena é um verdadeiro centro de
civilização, aprendizado e arte. É também uma
cidade-estado muito bem defendida, com um
dos melhores exércitos em toda Mythika. A cor
favorita dos Nobres de Thena é dourada – a cor
da luz e grandeza. Suas deidades patronas
favoritas são Zeus, Atena, e Apolo.
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